1 minute read
Figura 33. Cronograma anual do grupo
from Flor do Ártico
by Rede Código
representatividades lésbicas, bissexuais, transsexuais e de qualquer outra forma de diversidade sexual e de gênero. Fernandes descreve a importância da representatividade na atualidade:
“Durante muito tempo, os LGBTQ+ não podiam frequentar espaços como bares e restaurantes, além de não serem aceitos em vagas de emprego, apenas por preconceito, situações essas que acontecem até hoje. [...] Nesse contexto, a representatividade é essencial para combater a LGBTfobia e inserir cada vez mais os LGBTQ+ na sociedade, seja por meio de cargos de liderança em empresas ou a presença de artistas nas mídias sociais. Ser representado é sentir-se capaz e acolhido no ambiente de trabalho, sabendo que suas diferenças são respeitadas e valorizadas; é mostrar para as crianças e jovens LGBTQ+ que ser diferente é normal, e que elas não estarão sozinhas na luta contra o preconceito. “ (FERNANDES, s.d.)
Advertisement
Como além de retratar uma realidade não hetero normativa, que já é uma realidade que não tem tanto destaque, também iremos abordar um tema de relacionamentos abusivos no meio de uma comunidade que já sofre violência, isto porque não vem de um âmbito de gênero ou sexualidade, mas sim de ser um ser humana, Karoline Correa cita Natália Bonini:
“Não se pode afirmar que [abuso] é uma característica exclusiva das relações entre homens e mulheres[...] Os abusos estão muito relacionados com os padrões adoecidos de relacionamentos de uma sociedade. Atualmente, o padrão vigente ainda é o da heteronormatividade. Esta norma baseia-se em oposições em dois pólos distantes e separados, por exemplo, a masculinidade e a feminilidade. ” (CORREA, 2019 apud BONINI, 2019.)
Por conta da falta de representatividade, algumas questões ficam de foram tanto da comunidade quanto do grande público, uma delas é o abuso que podem ocorrer em relacionamentos entre pessoas queer (com sua majoritade de pessoas do mesmo sexo) assim como temos grandes relatos de relacionamentos cis-héteros, onde o homem, geralmente é o agressor problema da questão. E queremos retratar brevemente isto no filme, mas lembrando que não será o foco principal da narrativa.