2 minute read
APRESENTAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
______________________________________________________________________ Para complementar o projeto foram realizadas entrevistas com alguns atletas de futebol, trazendo relatos dos sonhos, frustações e de como é a carreira de um jogador.
Advertisement
APRESENTAÇÃO
O objeto de estudo foi o programa "Esporte Espetacular", que aborda vários assuntos em torno do mundo esportivo e, seria um ótimo canal para a pesquisa do tema.Ao estudar o conteúdo entre março de 2020 a agosto de 2021, foi percebido que o tema é pouco abordado, apenas em julho de 2021, foi observado uma matéria sobre um atleta da equipe do time 4 de Julho – PI, que além de atleta trabalha na linha de frente em um hospital para completar sua renda. É importante para a sociedade e para o jornalismo a visibilidade deste assunto que é pouco abordado pela mídia, já que ele, ao longo do seu processo seletivo, acaba sofrendo com a separação de seus familiares, de seus amigos e com a incerteza quanto à continuidade na carreira esportiva. São notórias as histórias de ex-jogadores que não atingiram sua independência financeira como relata o ex-jogador de futebol Wendell Lira em entrevista ao canal ESPN:
A parte ruim do futebol é que é desonesto, técnico cheio de esquema. Eu trabalhava três meses ganhando R$ 2 mil e ficava cinco desempregado. Depois do Puskás, eu fui mandado embora do Vila Nova por telefone. O presidente decidiu que eu não podia treinar, nem entrar no clube. O futebol é isso... O que passa na TV, a parte bonita do Neymar, do carrão, é apenas 4%. 96% não tem condições de dar uma vida digna para esposa e filhos. Eu passei perrengues muito f... por causa do futebol. Morei de favor com meu sogro, passei dificuldade, porque o futebol é muito injusto. É f@#$%, irmão. Mas somos apaixonados. Todo moleque quer ser jogador. É gostoso, sensação única, mas 96% não tem condições de ter nada.(LIRA, Wendell. 2021)
Em pesquisa divulgada pela plataforma CupomValido, que reuniu dados da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), existem cerca de 360 mil jogadores registrados. Destes, 25% têm o esporte como principal fonte de renda. A maior parte da categoria (55%) recebe remuneração mensal de R$ 1.100, o piso salarial brasileiro. Outros 33% ganham até R$ 5 mil e apenas 12% têm salário acima desse valor.
Como afirma o advogado e representante do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado de Minas Gerais (Safemg), Vitor de Castro em entrevista a revista Edição do Brasil:
