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Roteiro EP2.......................................................................................................................34
from AS ADAPTAÇÕES DOS PROGRAMAS DE ROCK DENTRO DO RÁDIO COM A CHEGADA DOS NOVOS MEIOS DIGITAIS
by Rede Código
O rádio, assim como o cinema, ajudou na formação da identidade e do sentido de cidadania nas sociedades nacionais latino-americanas, criando heróis, retratando a vida cotidiana, instituindo hábitos e gostos comuns, modos de falar e de vestir que diferenciavam os povos. O ouvinte de rádio, por sua vez, é uma categoria social que surgiu a partir do advento e da popularizaçãodeste meio. Uma categoria social em constante mutação, assim como o próprio rádio. (PANIS, 2016, p. 289).
Segundo Panis (2016, p.289) “Desde sua implantação no Brasil, o rádio passou por diversas fases, atuando como pano de fundo para as relações de sociabilidade e de transmissão cultural.” Neste contexto a visão da autora é que os programas de rádio com suas mutações começaram a expandir seus ambientes de debates.
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Para abraçar novos públicos, diversas emissoras de rádio tiveram que expandir o seu alcance e buscar novasplataformas detransmissão, diversas emissoras derádio criaramumsite naInternet paraalocar seusprogramas. Comisso ouvir rádio ficou ainda mais fácil, junto aisso vieram outras novas formas de interação com os espectadores, via redes socias. Alguns programasalémdisso expandiramainda maiseadotaramo formato podcast, quefacilita quando o ouvinteque não consegue ouvir o programa ao vivo, podendo ouvir a mídia em formato mp3 do programa em outro horário maisviável.
De acordo com SILVEIRA:
Buscando cada vez mais estar próximo de seu público, a Rádio Tupi também está na internet, por meio do site, nas redes sociais e nas plataformas digitais como o YouTube. Alémdisso, a emissora aderiuà plataforma depodcast etem aplicativo para celular próprio, mas, não deixou de transmitir programas tradicionais, como, por exemplo, Patrulha da Cidade. (SILVEIRA, 2020, p. 42)
Ainda dentro do ambiente dos Estudos Culturais, o autor afirma que “Não se trata apenas de uma questão de aceitar ou não uma nova forma tecnológica de comunicação, mas, sim, de novas formas de manifestação culturais.” (SILVEIRA, 2020 p. 62). Neste ponto se refere aos novos métodos de fazer rádio não apenas pelo meio de transmissão, mas como meios de interação, comunicação e produção cultural.
SILVEIRA aponta que: padronizando nacionalmente sua programação e inovando de acordo com as tendências de perfil do seu ouvinte. Assim, apresenta um novo conteúdo editorial paraatingir de forma efetiva o público, que, segundo a rede, cresceu em audiência no meio: o “jovem adulto contemporâneo”. A emissora se expandiu no ambiente digital de forma exponencial: está presente emformato hertziano, digital,na web, emaplicativo,nas redes sociais, assimcomo emsite, com informações adicionais. (SILVEIRA, 2020, p. 83)
Depois da chegada dos meios digitais, muito se duvidou se os meios de comunicação mais tradicionais conseguiriam se manter como principais meios de entretenimento, mas todos
eles conseguiram se adaptar aos novos formatos cada um de sua forma e fortalecendo oque já era grande, o rádio por exemplo, deixou de ser ouvido apenas por aparelhos de pilhas ou aparelhos ligados diretamente na tomada, e começou a circular por sites da internet, diversas emissoras derádio já possuemumsitepróprio onde éfeita atransmissão diáriade seu conteúdo. Atualmente é até possível fazer uma sessão de cinema dentro de casa, graças ao cardápio de filmes presentes nos mais diversos meios de Streaming como Netflix, Amazon Prime Vídeo ou HBO Max.
Como afirmaCHAGAS
O advento docomputador e sua linguagem binária permitirama incorporação de todas as mídias comunicativas até então díspares (Rádio, TV, mídia impressa e cinema) dentro de uma mesma plataforma. […] Isso acontece não apenas por favorecer uma compatibilidade técnica entre aparelhos e linguagens, mas principalmente por possibilitarem que um número cada vez mais expressivo de pessoas se encontrem na rede para constituir comunidades de gosto e articular seus próprios circuitos midiáticos. (CHAGAS,2011 p.104)
Ainda dentro da visão do autor sobre comunidades que cresciam em torno de conteúdo musical nas redes sociais (CHAGAS, 2011 p.106) afirma que “A comunidade tornou-se uma plataforma de discussão e resistência ao sistema de distribuição musical liderado pela indústria”. Dando seguimento ao pensamento de que pessoas que gostavam do mesmo tipo de conteúdo espalhadas pelos mais diversos cantos do mundo conseguiriam agora se conectar e interagir.
Deinício, foi preciso realizar umlevantamento bibliográfico buscando autores e matérias que falem sobre a o rádio e suas novas linguagens. Através disso foi preciso estabelecer um produto para objeto de estudo e que fosse capaz de responder à pergunta problema da pesquisa. Após a escolha do objeto de estudo, o programa da Rádio Rock “Do Balacobaco 2.Zé, foi preciso definir uma delimitação do tema, o recorte escolhido foi o mês de setembro de 2021, o programa acabava de se expandir para mais uma plataforma digital chamada TwicthTV, site que inicialmente era majoritariamente usada para transmissão de jogos, começou a ter um publico quetambémconsome outrotime de entretenimento, o programa também pode ser visto com som e imagem pelo site, assim como no site da Rádio Rock, mas essa expansão do programa para outrosambientes, reforçamo argumento defendido deque programasde rádio e o rádio de forma geral conseguem se adaptar aos novos meios de propagação de conteúdo.
O método de pesquisa aplicado para defender o trabalho foi analisar falas dos apresentadores durantes os diversos programas analisados, onde foi possível recolher bastante material para dar seguimento com a pesquisa, entrevistas dos mesmos em sites, programas, e
também analisar reportagens ou livros que abordassem as expansões do rádio nos novos meios digitais.
Para analisar o programa foi necessário acessar o site da Rádio Rock e ir até a aba programas e encontrar o Do Balacobaco na página que exibe todos os programas da rádio, após encontra-lo lá bastou apenas um “click” para ter acesso ao programa em formato podcast. Isso é um bom argumenta para afirmar que esses novos métodos que o rádio encontrou acabam facilitando a vida do ouvinte.
Além da análise do programa, será desenvolvido um podcast com dois episódios, de 15 minutos cada, o primeiro focado em música, e o segundo em futebol. Mais precisamente o primeiro episódio irá tratar do álbum de uma banda brasileira, o tema escolhido será “Um Mergulho no Álbum ‘Lá Vem A Morte’ – Boogarins”; o segundo episódio focado em futebol será sobre o “Estádio do Morumbi: 60 Anos de História”, essa etapa de desenvolvimento do Projeto Experimental seguirá a metodologia da Pesquisa Ação, considerando as informações e impressões reunidas na Análise de Conteúdo do Objeto de estudo selecionado para pesquisa.
4 RESULTADOS
4.1 Analise de Conteúdo
Diversos programas de rádio iniciam sua transmissão comuma música, o Do Balacobaco 2.Zéda Rádio Rock começa comosapresentadoresdando bomdiaao publico ejáparteprimeira música, logo após os apresentadores comentam brevemente as notícias do dia para que o programa não seja mais do mesmo todos os dias. O Programa segue adotando sempre uma forma de interação com o público nos intervalos entre as músicas, seja com informação, curiosidades ou brincadeiras.
O programa conta com diversos quadros semanais, um dos mais populares é o "Amor de Quarta" que vai ao ar todas as quartas feiras, onde a apresentadora, Rafaela Rondelli dá dicas sobre a vida amorosa para os ouvintes que enviam áudios contando como está sua situação de vida naquele momento, apesar de setratar deumassunto sério, muitasvezesaparecem histórias bastante inusitadas e as dicas acabam sendo levadas com bastante humor. O programa tem um leque variado de efeitos sonoros de acordo com cada situação do programa, quando o quadro “Assunto dodia”é chamado, ondeosouvintes interagempor WhatsApp comosapresentadores, sempre toca uma vinheta que é muito fácil de grudar na mente do ouvinte. O mesmo acontece quando o programa anuncia as redes socias, uma musica um pouco maior cantada pelo apresentador Zé Luiz vai ao ar. Elementos esses que não existiam na primeira versão do
programa que foi ao ar de 2002 até 2006, já que na época, apesar de já existirem as redes sociais, elas não tinham o mesmo impacto que tem hoje.
Segundo o apresentador do “Do Balacobaco”, Zé Luiz “O rádio é um veículo que sempre disseram ‘Agora o rádio morreu’, e o que é legal do rádio é que ele é um dos primeiros a se adaptar a uma nova linguagem, por exemplo a internet, acabou facilitando, porque hoje para ter uma emissora que é Rádio Rock São Paulo, para ter uma no Rio de Janeiro, teria que ter uma antena, um transmissor, hoje não, com um aplicativo no celular a pessoa nos escuta6.”
O apresentador também conta que um dos grandes fatores para o sucesso do programa é a questão de ele ser na maioria do tempo improvisado, segundo ele “O sucesso do programa é a longevidade dele (porque ele já teve duas edições), na verdade é o fato dele sempre ser muito de improviso; ele é, gente…99% deimproviso. [...] por isso que eu digo queele(Do balacobaco 2.Zé) é 99% de improviso. Todo o resto, a conversa… Quando a gente fala: “ah, WhatsApp, não pensamos!”, éverdade; nósrealmentenãopensamos.Então agentetemquefazer na hora7.”
Para dar seguimento a pesquisa será necessário desenvolver uma análise datando alguns acontecimentos que aconteceram dentro do programa o e apontar alguns elementos que provam que os avanços tecnológicos facilitaram a comunicação entre o Emissor e o Receptor.
Diversos programas de rádio iniciamsua transmissão comuma música, o Do Balacobaco 2.Zéda Rádio Rock começa comosapresentadoresdando bomdiaao publico ejáparteprimeira música, logo após os apresentadores comentam brevemente as notícias do dia para que o programa não seja mais do mesmo todos os dias. O Programa segue adotando sempre uma forma de interação com o público nos intervalos entre as músicas, seja com informação, curiosidades ou brincadeiras.
O apresentador Zé Luiz, também comentou sobre isso “eu acho que a grande vantagem do veículo rádio é que ele consegue ser mais segmentado, hoje, por exemplo, se você fizer uma TV aberta segmentada, você vai ter problemas… O rádio não, ele consegue. Então no dial de São Paulo, você tem mais de 30 rádios. Entre essas 30 rádios, você tem duas rádios de rock, você temrádios de notícias, você ter umas três ou quatro… aí você tem rádios populares, que é a maioria; aí você tem rádios como a Alpha, que fala para um outro tipo de público, que junto com a Antena 1… entendeu? Então, o rádio ainda tem esse espaço, que acredito eu, cada vez maior para segmentação.”
O programa também conta com diversos quadros semanais, muitos deles contam com a interação do público via WhatsApp, um dos mais populares é o "Amor de Quarta" que vai ao
6 Conteúdo disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=B0A6SAsjt8w) acesso em 13 out. 2021 7 Conteúdo disponível em: (https://musicadomundosite.wordpress.com/2017/12/22/o-glamour-do-radio-entrevistacom-ze-luiz-da-89-a-radio-rock/) acesso em 14 out. 2021
ar todas as quartas feiras, onde a apresentadora, Rafaela Rondelli dá dicas sobre a vida amorosa para osouvintes que enviamáudioscontando como está sua situação de vida naquele momento, apesar de se tratar de um assunto sério, muitas vezes aparecem histórias bastante inusitadas e as dicas acabam sendo levadas com bastante humor.
Em 02/09/2021 no dia do aniversário do cantor, Agnaldo Antunes, o programa o parabenizou e em sua homenagem tocou sua composição “O Pulso”. Outro músico homenageado foi o tecladista da banda Toto, Steven Porcaro, que foi homenageado com a música “África” da banda Norte-Americana. Durante o mesmo programa. o apresentador Zé Luiz afirmou que o programa usa todos os meios para interação com o público, umdeles sendo o celular para o público assistir, mandar mensagens via WhatsApp, e logo em seguida já emendou de forma improvisada com uma propaganda da Americanas, anunciando alguns modelos de celulares.
Percebesse que o programa homenageia os artistas aniversariantes e também levam bastante comédia quando surge algum assunto durante o programa, não é à toa que em 2015 o programa ganhou o Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria Humor8 .
Durante o programa de Pré-feriado, em06/09 foi bastante comentado sobreo ocorrido no Jogo entre Brasil e Argentina valido pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, onde alguns atletas da seleção da Argentina mentiram sobre o período de quarentena obrigatório vindo do Reino Unido. Os apresentadores brincaram com a situação ocorrida no dia anterior e falaramde toda a “treta” entre os fiscais de saúde da ANVISA e os atletas argentinos, ao fundo enquanto relatavam o ocorrido, tocava a música, Eye OfTheTiger, da Banda Survivor, música que ficou muito popular devido ao filme do Rocky Balboa, e que sempre foi bastante utilizada como meme em situações semelhantes de confusão. Durante o início do programa a apresentadora, Rafaela sempre fala sobre o “Dias de hoje”, um pequeno quadro do programa onde ela, fala quais são as datas comemorativas do dia, feriados e aniversário de famosos naquela mesma data. Neste dia em questão, o integrante da Banda Los Hermanos, Rodrigo Amarante, estava completando 45 anos de idade, e foi parabenizado pelo programa e teve a canção da banda “Quem Sabe” tocada. Esse é um bom modo que o programa adotou para conseguir preencher duas coisas de uma vez, ao mesmo tempo que eles conseguem preencher esse pequeno quadro falando das datas, eles conseguem inserir uma musica na grademusical.
Em 14/09/2021 é comemorado o dia internacional da Capivara e os apresentadores brincaram, citando que a data devia ser comemorada como dia do político, fazendo um
trocadilho e “Puxar a Capivara” deles. Piada que acabou levando-os ao quadro “Assunto do Dia” onde os ouvintes podem diariamente contar situações vividas para os apresentadores através de áudios do WhatsApp, no dia em questão iriam “puxar a própria capivara” e contar situações que não queria que ninguém soubesse, a pergunta elaborada para o quadro foi: “Se eu puxasse sua capivara, o que você gostaria que eu não soubesse?”. Durante o decorrer do programa osprópriosapresentadorescontaramhistórias vividas por eles mesmo acima dotema, sempre com tom de humor e falando dos assuntos vividos durante os intervalos das músicas. Isso reforça bastante o comentário feito pelo apresentador, Zé Luiz que o programa sempre é levado no improviso, onde os assuntos vão surgindo no decorrer do programa e ele vai apenas acontecendo de forma natural.
Às sextas feiras o programa tem um quadro chamado “Falando em série”, onde os apresentadoresdãodicaspara o público, doquepodemassistir no final de semana. No programa do dia 17/09/2021 o programa também comentou sobre o Emmy, que é um prêmio concedido pela Academia Internacional das Artes & Ciências Televisivas dosEstados Unidos, quepremia as melhores, séries, minisséries e telefilmes dentro de suas categorias, que aconteceu 2 dias após o programa ir ao ar, em um domingo. Uma séria chamada, Ted Lasso estava concorrendo ao prêmio foi bastante elogiada pelo apresentador Zé Luiz, que apontou diversas qualidades da série. A questão de os apresentadores recomendarem séries para os ouvintes do programa é um bom elemento para o público se sentir “próximo” dos apresentadores.
Nas quartas feias vai ao ar o quadro “Amor de Quarta” onde os ouvintes, mandam áudio pedindo conselhos amorosos para a apresentadora, Rafaela, durante o tempo de duração do quadro, fica uma trilha sonora de fundo de tendencia mais romântica. É comum perceber que algunsassuntosdo programa são tratados comuma trilha de fundo para dar uma imersão dentro do tema, mesmo caso aconteceu no programa que eles comentam a confusão ocorrida no jogo Brasil e Argentina, em 6 de setembro. O Apresentador Yuri Danka fica responsável por toda essa questão da sonoplastia envolvida no programa, ele sempre a encaixa efeitos sonoros durante algumas falas que acontecem dentro do programa. Durante o programa que foi ao ar em 22/09/2021 uma ouvinte pediu um conselho sobre a vida amorosa para a apresentadora, Rafaela Rondelli, a apresentadora deu conselhos num tom de agressividade misturado com humor. Apesar disso o quadro é um dos favoritos do público, segundo os próprios apresentadores, isso sedá por conta, dequeosapresentadoresque estão sendo assistidosali, de alguma forma podem ajudar aquele ouvinte a mudar ou melhorar seu comportamento em determinada situação. Esse quadro do programa recebe bastante mensagens de um público
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
feminino, que atualmente está muito equilibrado9 no rádio em comparação ao público masculino.
Um fato curioso sobre o quadro “Assunto do Dia” que é feito todos os dias dentro do programa, onde osouvintes podemcomentar sobre experiências próprias através de mensagens de áudio via WhatsApp, aconteceu após a classificação do Palmeiras contra o Atlético MG, para a final da Libertadores 2021, o técnico Abel Ferreira fez gestos para as câmeras e na entrevista coletiva afirmou que os gestos eram uma resposta a um “Vizinho chato”. No dia seguinteaisso, em29/09/2021 umouvinte durante o programa sugeriu que o “Assunto doDia” fosse “Treta de vizinhos” (Fig 1). A sugestão foi aceita, e durante um período do programa alguns ouvintes contaram situações que tiveram com vizinhos, via WhatsApp.
Em dias aleatórios da semana o programa sempre conta com a presença de um personagem interpretado pelo apresentador Zé Luiz, chamado, Azevedo, que participa de um jogo com os ouvintes via ligação, onde o ouvinte tem que acertar o nome de algum objeto, animal, nome ou alimento, mas para isso o personagem Azevedo sempre dá uma dica fazendo um trocadilho com alguma frase que forme o nome do objeto, por exemplo quando o objeto para o ouvinte adivinhar era um cabide de roupas, o personagem Azevedo, inventou toda uma situação com um amigo chamado “Bide” onde iria mostrar alguma coisa e ficava repetindo “venha Cá Bide”. O apresentador Zé Luiz comenta que o personagem Azevedo é inspirado no Padre Quevedo, que ficou famoso pelo bordão “Isso non ecziste”, o jeito que o personagem Azevedo fala é muito semelhante a forma que o padre se expressava.
Após analisar alguns episódios do programa fica nítido alguns elementos apontados na pesquisa. O Twitter se tornou uma grande ferramenta de interação entre os apresentadores e os ouvintes, isso facilitou a comunicação entre ambas as partes, conseguiu acrescentar um dinamismo ao programa, como podemos ver na análise do programa do dia 29 de setembro. Antigamente para um ouvinte interagir só era possível através de ligações caso não fosse um programa deauditório. O ouvinte consegueparticipar maisdo programa, omesmo pode se dizer do site da Twitch TV que conta com um chat simultâneo a transmissão, o apresentador pode conversar como ouvinte que está interagindo no chat através de texto semprecisar interromper o andamento do programa, pode acontecer também dele responder ao chat quando estiver tocando uma música.
Outraferramenta queacrescentou bastantetambémna gradedo programa foi oWhatsApp como podemosver, quando o quadro “Assunto doDia” ou o“Amor deQuarta” vãoao ar, a voz
9 Conteúdo disponível em: (https://coletiva.net/noticias/pesquisa-aponta-que-consumo-de-radio-aumentou-e-alcanca80p-dos-brasileiros,403930.jhtml) Acesso em 24 nov. 2021
do ouvinte pode ser ouvida por todos que estão acompanhando o programa, os apresentadores sempre que iniciam com o quadro pedem para que os ouvintes mandem um áudio de 45 segundosedeumlocalquenãotenhatantobarulho, paramelhor compreensão dosqueescutam. Para os ouvintes que não conseguem ouvir o programa no horário que ele é transmitido, também é possível ouvi-lo na integra no formato Podcast que fica disponível na página do programa no site da Rádio Rock, outra maneira de rever o programa é no site da Twitch TV, nesse caso com som e imagem, conforme citado no referencial metodológico. Para isso basta apenas ir no site da Twitch e procurar por “ZeLuizRock” que será capaz de encontrar a página do programa lá. O programa também pode ser assistido em celulares, no aplicativo da Rádio Rock para celulares e no aplicativo da Twitch para celulares, esse por sua vez consegue rodar em segundo plano, que no caso é o ouvinte poder usar o celular normalmente em outros aplicativos e o programa ao vivo continuar com imagem em uma janela pequena na tela do aparelho celular.
Segundo um levantamento de dados feito pela Kantar Ibope Media10 o pico de audiência do rádio se dá entre as 10 horas da manhã e as 10:59 da manhã (Fig 2), horário esse que o “Do Balacobaco” está ao vivo pela Rádio Rock. Outro dado importante levantado é que em 2020, devido ao isolamento social causada pela Pandemia do COVID-19, o rádio teve um pico de audiência maior se comparado aos anos de 2019 e 2021, que ficaram bem próximos nos levantamentos, com 2021 ainda um pouco a frente devido a volta lenta a normalidade.
Outro levantamento feito por eles, mostra que um púbico entre os 20 e 39 anos de idade está se conectando mais ao rádio, isto dando em conta os novos formatos de se transmitir um programa de rádio, através de celulares, sendo onde 66% desse público está conectado, 37% por computadores e 8% por outros equipamentos.
Esse dado bate com uma informação que o apresentador Zé Luiz disse, o apresentador conta que“o público da rádio: na 89 nós falamos na sua grande maioria, com o público de25 a 35 anos – essa é fatia principal, classe A, B e C. Isso a parte técnica. A audiência da 89 nos últimos três anos cresceu muito, Mas o ‘Balaco’, ele fez uma coisa que na época eu achava muito interessante e continua fazendo: se a emissora temuma média de público/dia, o ‘Balaco’ dobra essa média; ele dá o dobro” com isso podemos ter uma noção de que o público citado pelo apresentador é o mesmo abordado na pesquisa da Kantar Ibope média e também é o suficiente para afirmar de vez que o programa é um sucesso e a maior audiência da 89.
10 Conteúdo disponível em: (https://www.kantaribopemedia.com/wp-content/uploads/2021/09/INSIDE-RADIO2021_Kantar-IBOPE-Media.pdf) acesso em 08 nov. 2021
Figura 1
Interação de um ouvinte do programa via Twitter que gerou interação via WhatsApp durante o decorrer do programa.
Figura 2
Levantamento de dados realizados pela KANTAR IBOPE MEDIA sobre horários de picos de audiência do rádio.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois da Análise de Conteúdo conseguir comprovar a Hipótese da pesquisa é possível notar diversos elementos que apontam que sim, o rádio conseguiu se adaptar aos novos canais de comunicação através da internet, as redes sociais são ferramentas que possibilitaram essas inovações no formato da mensagem. A interação dos apresentadores com o público do programa foi facilitada com o passar dos anos, antes a comunicação entre ambas as partes que só era possível através de ligações durante o programa, agora é possível a todo instante, sejam por mensagens de WhatsApp, mensagens na plataforma de transmissão do programa, ou ainda no modelo clássico de ligação que ainda é bastante utilizado.
Pararesponder a pergunta problema, a Análisedo programa etodaa Bibliografiautilizada foram essenciais, e com isso ficou perceptível ver que a forma de apresentar um programa de rádio também foi mudando com o passar do tempo, o Do Balacobaco por exemplo tem uma linguagem mais jovem, dinâmica e simples, a estrutura de linguagem do programa é feita de uma forma informal, o que facilita muito a comunicação entre todos os tipos de ouvintes, isso faz com que o programa seja um sucesso nos dias de hoje, sendo o programa de maior audiência da Rádio Rock, o programa consegue aproveitar todas as novas ferramentas tecnológicas para fazer sucesso.
Para conseguir realizar os objetivos da pesquisa, foi necessário assistir e reassistir aos programas, isso só foi capaz graças aos elementos citados anteriormente, o site da rádio rock e o site da Twitch foram peças fundamentais para a realização da análise, o formato de podcast foi o mais utilizado para dar corpo para o desenvolvimento dotrabalho, já que nele era possível ouvir todo o conteúdo que era dito no programa, já o site da Twitch foi usado na pesquisa para tentar achar algum elemento visual que pudesse dar embasamento na pesquisa. Por exemplo o nomedousuário noTwitter quedeua dica sobreo“Assunto doDia”queestá presentenaFigura 1. Analisando dadoslevantadospela Kantar IbopeMedia também foi possívelver queopúblico que consome rádio via Internet se tornou gigantesco. Dentro de todos elementos utilizados, já dá para ter umaampla noção de como umprograma derádio nosdias de hoje não é maisapenas um "som dentro de uma caixinha", e sim passou a ser uma grande ferramenta capaz de comunicar, de entreter, de fazer companhia, de causar a interação entre diversas pessoas, e muitas outras coisas. É notável ver toda a evolução que o rádio passou para se tornar o que é hoje, e é muito provável que ele vai conseguir continuar se adaptando ao longo dos avanços tecnológicos.
6 REFERÊNCIAS
SILVEIRA, G. In: RADIO expandido. Novas Linguagens do Rádio. Porto Alegre: Sagah, 2020. 236p.
CHAGAS, J. In JANOTTI JR, Jeder Silveira; LIMA, Tatiana Rodrigues; PIRES, Victor de Almeida Nobre (orgs.) –Dez anos a mil: Mídia e Música Popular Massiva em Tempos de Internet. Porto Alegre: Simplíssimo, 2011. 155p. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/322342671_Dez_anos_a_mil_midia_e_musica_popul ar_massiva_em_tempos_de_Internet Acesso em: 02 outubro 2021.
PANIS, M. IN LISBOA, F. Estudos Culturais e Interfaces: Objetos, Metodologias e Desenhosde Investigação. Universidade de Aveiro, ProgramaDoutoralem EstudosCulturais. Santa Maria: UFSM, Programa de Pós-graduação em Comunicação, 2016. 382 p. Disponivel em:<http://w3.ufsm.br/estudosculturais/arquivos/livroscompletos/ESTUDOS%20CULTURAIS%20E%20INTERFACES%202016.pdf Acesso em: 14 setembro 2021.
Tecncoblog. O que é streaming? [Netflix, Spotify, mais oque?]. 2019. Disponível em: https://tecnoblog.net/290028/o-que-e-streaming/ Acesso em: 18 de outubro 2021.
ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Rádio é o veículo mais próximo da população, afirmam palestrantes. 2018. Disponível em: https://www.abert.org.br/web/index.php/notmenu/item/26366-radio-e-o-veiculo-maisproximo-da-populacao-afirmam-palestrantes Acesso em: 26 agosto 2021.
Todo seu. Bastidores e estúdio da Rádio Rock. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=B0A6SAsjt8w Acesso em: 13 outubro 2021.
Música do Mundo. O glamour do rádio: entrevista com Zé Luiz da 89 A Rádio Rock. 2017. Disponível em: https://musicadomundosite.wordpress.com/2017/12/22/oglamour-do-radio-entrevista-com-ze-luiz-da-89-a-radio-rock/ Acesso em: 14 outubro 2021.
Wikipédia. Do Balacobaco 2.Zé da Rádio 89 FM A Rádio Rock. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Do_Balacobaco_2.Z%C3%A9 Acesso em: 20 outubro 2021.
Coletiva.Net. Pesquisa aponta que consumo de rádio aumentou e alcança 80% dos brasileiros. 2021 Disponível em: https://coletiva.net/noticias/pesquisa-aponta-que-consumode-radio-aumentou-e-alcanca-80p-dos-brasileiros,403930.jhtml Acesso em: 24 novembro 2021.
Kantar Ibope Media. Inside Radio 2021. Disponível em: https://www.kantaribopemedia.com/wp-content/uploads/2021/09/INSIDE-RADIO2021_Kantar-IBOPE-Media.pdf Acesso em 01 novembro 2021.
7 APENDICE
TÍTULO (PRODUTO)
7.1 Ouvindo SensaçõesEP1 Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins 7.2 Ouvindo SensaçõesEP2 61 Anos do Estádio de Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi
7.3 FICHA TÉCNICA DO PRODUTO
Ouvindo Sensações EP1
Epísódio de Podcast no formato de mini-documentário como 15 minutos de duração. Otema do episódio é “Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins” 7.4 Ouvindo SensaçõesEP2 Episódio de Podcast no formato de minidocumentário, com 15 minutos de duração. Otema do episódio é: “61 Anos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi”.
7.5 PLANO ESTRATÉGICO
Ouvindo Sensações EP1
7.6 Descrição doProduto Duração do programa: 15 minutosPeriodicidade: quinzenal
7.7 Estratégias paradefinição O tempo de 15 minutos foi pensado para se adequar ao público que não tem o hábito de escutar podcasts e oferecer uma experiência imersiva e profunda durante o tempo que não seja cansativo. A definição de periodicidade foi estabelecida com base nos elaborados processos de edição que um programa documental e imerso exige.
7.8 Públicoa seratingido O público-alvo do primeiro episódio são ouvintes e amantes de música que não costumam escutar podcast. Para isso, foi desenvolvido um programa que mistura podcast documental, música e imersão, com a edição sendo um elemento importante nopodcast. Falar sobre uma banda independente e um álbum peculiar e imersivo também foi pensado para atingir esse público, pensando, até, neste formato de podcast como ferramenta de divulgação de novos trabalhos para artistas independentes.
7.9 Ouvindo SensaçõesEP2
Descrição do Produto
Duração do programa: 15 minutosPeriodicidade: quinzenal
7.10 Estratégias paradefinição O tempo de 15 minutos foi definido para o Episódio I e mantido para o Episódio II, tanto para quemcostuma ouvir Podcasts, quanto para quemnão temo hábito e está disposto a viver uma experiência imersiva e profunda nos sons, nas sensações e nas memórias que a paixão pelo futebol traz, de maneira pouco extensa, para que não seja cansativo. A definição de periodicidade foi estabelecida combase nos elaboradosprocessos deedição queumprograma documental e imerso exige, assim como o Episódio I.
7.11 Públicoa seratingido O público-alvo do segundo episódio são os ouvintes de futebol no rádio, frequentadoresde estádio e amantes do nosso esporte bretão e que, especialmente, não costumam escutar podcasts. Sendo assim, o Ep. II deste programa foi desenvolvido para retratar assensações e emoções que o futebol remete aos torcedores não só auditiva e visualmente, mas com recordações pessoais e sentimentais de cada entrevistado. Trata-se de um programa que mistura podcast documental, futebol e imersão, coma edição sendo um elemento importante nopodcast para retratar as memórias e experiências dos torcedores que já foram ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Falar sobre os 61 anos de históriado maior Estádio particular do Brasiltambémfoipensado eescolhido paraatingir essepúblico e, então,abranger mais e mais torcedores, já que o Morumbi é considerado a “casa de todas as torcidas”, por ter abrigado tantos clubes diferentes, em decisões de vários campeonatos nacionais e internacionais ao longo das últimas décadas.
Ouvindo Sensações EP1
Jônatas:
Podcast. Editor: Recortes de áudio na Edição; Tratamento de áudios; Sonorização do
Repórter: Realização de Entrevistas; Gravação de Apresentações eNarrações do Podcast.
Luis: Produtor: Elaboração de Roteiro; Seleção de Fontes do Podcast;
Revisor RepórterProdutor
7.13 Ouvindo SensaçõesEP2
Douglas:
Repórter: Realização de Entrevistas; Gravação de Apresentações e de Narrações do Podcast;
Produtor: Elaboração de Roteiro; E seleção de fontes do Podcast;Revisor.
Vitor Hugo:
Editor: Recortes de áudio na Edição; Tratamento e organização de áudios e Sonorização do Podcast. Produtor; Elaboração de Roteiro; E seleção de fontes do Podcast;Repórter
Realização de Entrevistas e Narrações do Podcast.
7.14 CronogramaEP1
Fase do estudo
Leitura de referências
Esboço do projeto experimental Confecção de pré-pautas Fechamento de Pautas Realização de Entrevistas Apuração das Pesquisas Parciais Edição do Podcast Revisão do Podcast Apuração das Pesquisas Finais Entrega Final e Apresentação
fev/21 mar/21 abr/21 mai/21 jun/21 jul/21 ago/21 set/21 out/21 nov/21 dez/21
Cronograma EP2
Fase do estudo
Leitura de referências Esboço do Projeto Experimental Confecção de pré-pautas Fechamento de Pautas Realização de Entrevistas Apuração das Pesquisas Parciais Edição do Podcast Revisão do Podcast Apuração das Pesquisas Finais Entrega Final e Apresentação
fev/2 mar/2 abr/2 mai/2 jun/2 jul/2 ago/2 set/2 out/2 nov/2 dez/2
7.15 Orçamento
Item Quantidade Valor Unitário Valor Total
Transporte Alimentação
14 0 Compra de Ingressos 2 R$ 4,40 R$ 61,60 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 23,10 R$ 46,20
Compra de equipamentos 1 R$ 389,90 R$ 389,90
Hospedagem Virtual 0
Gasolina
20L
Total 32
R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 6,00 R$ 120,00
R$ 43,50 R$ 617,70
7.16 Documentação EP1
Formulário dePesquisa paraOuvintesdePodcasts;Formulário dePesquisaparaOuvintes
de Música; Formulário de Pesquisa sobre o Projeto Experimental.
7.17 Transcriçõescompletas
e literais de entrevistas realizadas (em pdf). Pautas e/ou espelhos. LUIS
7.18 Documentação EP2
Fichas de Autorização do uso das vozes dos Entrevistados;
Formulário de Pesquisa para Ouvintes do Programa “Esporte 9”;Formulário de
Pesquisa sobre o Projeto Experimental [?].
7.19 Transcriçõescompletas
e literais de entrevistas realizadas (em pdf). Pautas e/ou espelhos. VITOR
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
EDITORIA: CULTURA / PODCAST TEMA/ASSUNTO: “UM MERGULHO NO ÁLBUM ‘LÁ VEM A MORTE’ - BOOGARINS EDIÇÃO OUVINDO SENSAÇÕES PODCAST
HISTÓRICO:
Após a popularização da internet no Brasil e no mundo, novos tipos de mídias jornalísticas surgiram. Uma delas é podcast, programa de áudio que se baseia no rádio, porém sendo transmitido no espaço infinito da web. Apesar de contar com pelomenos 20milhões de ouvintes no Brasil atualmente, os programas de podcasts mais imersivos ainda não são populares no país. Além disso, podcasts sobre música, elemento importante na edição do programa,seguem,em suamaioria,formatosde“conversasentreamigos”ou“entrevista Um dos trabalhos que mais combinam com um podcast imersivo sobre música é o álbum “Lá Vem a Morte” da banda goiâniaBoogarins. Lançado em 2018, o trabalho explora as sensações que a experiência sonora podecausare experimentações sonoras que fogem do cotidiano.
FONTES:
• Benke Ferraz - guitarrista e produtor da banda Boogarins; • Dinho Almeida - guitarrista e vocalista da banda Boogarins; • Fabrício Nobre - idealizador do festival bananada e uma das pessoas queacompanhou gravação do álbum; • José Luiz – Apresentador do programa “Do balacobaco 2.Zé” • Rafaella Rondelli – Apresentadora do programa “Do Balacobaco 2.Zé” • Yuri Danka – Apresentador do programa “Do Balacobaco 2.Zé” • Bruno Ascari - crítico musical no canal “Som de Peso”.
ALINHAMENTO EDITORIAL - ENFOQUE/ANGULAÇÃO:
Tentar unir um podcast imersivo com música, explorando os elementos da edição, como sonsambientes,ruídoseelementosdebackground,algunsusadosnoálbum“LáVema Morte”.Criaruma narrativa que fale sobre o álbum e sua proposta sonoradiferenciada, a mesmo tem que transmite um programa que usa a edição como agente atuante para mergulhar o ouvinte no tema proposto.
OBSERVAÇÃO:
• Pesquisar sobre aluguel de equipamentos; • Realizar entrevistas online; • Usar o roteiro para a edição imersiva.
PAUTEIRO/REVISOR: Jônatas / Luis REPÓRTER: Jônatas / Luis EDITOR: Jônatas PRODUTOR: Luis
PAUTA EP2 – 61 ANOS DO ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEO, OMORUMBI
PAUTA CAMPUS LIBERDADE/ NOTURNO NOME DO VEÍCULO
EDITORIA: CULTURA PODCAST TEMA/ASSUNTO: “61ANOS DO ESTÁDIOCÍCERO POMPEU DE TOLEDO, O MORUMBI” EDIÇÃO OUVINDO SENSAÇÕES PODCAST –EPISÓD II
HISTÓRICO:
Em 2 de outubro de 1960, foi inaugurado o maior estádio particular do Brasil como jogo entr São Paulo e Sporting de Portugal. Um gigante de concreto, que nasceu em meio ao desert que era o bairro doMorumbi na época de sua construção. Apósmais de seis décadasde existência, diversas torcidas passaram pelo Estádio do Morumbi e possuem riquíssimas histórias para contar. Mais do que a casa são-paulina,este gigante abrigou partidas memoráveis e conquistas de grandes clubes do Brasil e do mundo. Preparamos algumas entrevistascom personagens que tiveram momentos marcantes entro deste templo sagrad do futebol, palco também de grandes shows internacionais e que até já recebeu a visita do PapaJoãoPaulo II, trazendo emoção para milhões de pessoas,sejam elas ou não amantes do esporte.
FONTES:
Alex Müller – Jornalista palmeirense que esteve na conquista do título paulista de 1993, saindo da fila após 17 anos; Celson Alves – Torcedor corintiano que esteve presente na conquista do primeiro título brasileiro do clube, em 1990, após 80 anos de espera; Kássio Souza – FuncionáriodoMorumbiToure torcedorsão-paulino; Flavio de Marchi – Santista, fã do Iron Maiden que foi no Show no Estádio do Morumbi, em 2019, e na Final do Brasileirão 2002; Wendel – Ex-jogador do Palmeiras, que enfrentou o São Paulo diversas vezes no Morumbi, incluindo as Oitavas das Libertadores de 2005 e2005; Paulo César Mendes – Torcedor e colecionador de camisas do Tricolor que mora e Piracicaba-SP e que frequenta o Morumbi desde 1990, já tendo ido a mais de mil jogos.
ALINHAMENTO EDITORIAL - ENFOQUE/ANGULAÇÃO:
Tentar unir um podcast imersivo com cultura esportiva, explorando através da edição os sons ambientes do estádio, trazendo gritos e cânticos de torcida, elementos de background e entrevistas in loco. Criando uma narrativa que conte a história através das pess e dos momentos marcantes que elas viveram no Morumbi, transmitindo ao mesmo temp um programa que usa a edição como recurso lúdico para fazer o ouvinte ter a sensação d estar presente nas histórias contadas sobre o Estádio Cícero Pompeu deToledo.
OBSERVAÇÕES:
• Uso de aplicativos de celular paragravação/reprodução; • Realização de entrevistas online e/ou presenciais; • Usar o roteiro para a edição de áudio. PAUTEIRO/REVISOR: Douglas REPÓRTER: Douglas / Vitor Hugo EDITOR: Vitor Hugo PRODUTOR: Douglas / Vitor Hugo
8 Roteiro EP1
Tema: Um Mergulho no Álbum “Lá Vem a Morte” -BoogarinsEdição Entra Vinheta de
Abertura a 0”
8.1 EdiçãoSobeamúsica‘LáVemaMortePt.1’a34”
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 1’ cai para BG a55”
Jow Talvez sempre tenha sido assim. Mas parece que estamos vivendo em um momento em que você pode se sentir muitoperto de um final infeliz, dentro da situação caótica do mundo atual.
As relações perdem o seu significado. O cinismo não é mais um sentimento. É algo sólido, que dói toda vez que você tenta considerar que seus desejos precisam respeitar a vida de outra pessoa.
Todos os dias, você realmente não quer acordar. A confusão dos sonhos escuros é mais agradável que a forma fraca que você assume dia a dia. Ser atacado de muitas maneiras e direções, que você não conhece a verdadeira razão pela qual você se coloca nesta situação.
Essas músicas são um reflexo da falta de sensibilidade em que vivemos. Talvez seja a hora de ser forte, descartar a hipocrisia e encarar os maus e osbons sentimentosao mesmo tempo… e encontrar uma verdade profunda além da infinita superficialidade de nossos dias”.
Este texto foi publicado pela banda Boogarins no lançamento da versão deluxe do disco Lá Vem a Morte, em 2018, mas que seguemuito atual nos nossos dias.
Edição Entra a música ‘Onda Negra’ em BG a2’07’’
Alexandre Entra Sonora1 - Alexandre Matias a 2’07’’ de: “Começandofalando
sobre os Boogarins...”até: “...antes de falar do Lá Vem aMorte”.
T: 04” Jow Esse é Alexandre Matias, crítico musical e criador do siteTrabalho Sujo.
Alexandre Entra Sonora1 - Alexandre Matias a
2’17’’de: “Acompanho a carreira deles desde...” até: “...especificamente a
músicasertaneja”.T: 38”
8.3 BenkeEntraSonora1-BenkeFerraza2’55’’
de: “O Ynaiã tava morando com o Dinho...”até: “...na casa dos pais do
Dinho”.
T: 04” Jow Aqui é Benke Ferraz, guitarrista e produtor da banda BoogarinsBenke
Entra Sonora1 - Benke Ferraz a 3’04’’
de: “Então eles tocavam muito junto, os dois...”até: “...então ela ressoava
legal”.
de: “Eu lembro...” até: “...e músicas que não tinham sido lançadas ainda”.
T: 27”
8.5 BenkeEntraSonora6-BenkeFerraza4’12’’
de: “A gente tinha...” até: “...não tinha nenhum formato pra ela específica”.T: 59”
Edição Música ‘Onda Negra’ cai para BG a5’19’’
8.7 CléberEntraSonora1-CléberFacchia5’20’’
de: “Eu acho que esse álbum...” até:“...estranheza muito gostosa”.T:
06”
Jow Cléber Facchi, jornalista musical e participante do podcast“Vamos Falar de Música?”
8.8 CléberEntraSonora1-CléberFacchia5’31’’
de: “Eu acho que ele é um disco...” até: “...um jeito muito positivo e torto na mesma medida”.T: 30”
8.9 BenkeEntraSonora2-BenkeFerraza6’01’’
de: “Antes da gente ir para os Estados Unidos...”até: “...uma turnê de 50
shows”.
T: 28”
8.10 Benke EntraSonora4-BenkeFerraza6’26’’
de: “Depois do primeiro show...” até: “...foi da chikungunya né, a doença da época”.T: 23”
8.11 EdiçãoEntraamúsica‘LáVemaMortePt.2’emBGa6’39’’Edição Sobe o volumedamúsica‘LáVemaMortePt.2’a6’50’’EdiçãoMúsica‘LáVemaMortePt.2’ caiparaBGa7’00’’Benke EntraSonora3-BenkeFerraza7'01’’ de: “No meio desse processo da turnê...”até: “...a gente ficar por lá para
gravar”. T: 11”
8.12 Benke EntraSonora5-BenkeFerraza7’01’’
de: “Então foi um começo de turnê...” até: “...ali com as pernas e as costas tudo dolorido”.T:21”
BenkeFerraza7’40’’ de: “Teve sim essa maré de azar...”até: “...então também tava...”.
T: 29”
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a8’11’’
8.15 Benke EntraSonora7-BenkeFerraza8’11’’
de: “Rolava essa saudade das pessoas...”até:“...mórbido assim mesmo, eu
diria”.
T: 7”
Alexandre Matiasa8’28’’ de: “Tinha uma expectativa muito grande...” até: “...por ser um disco muito
pós-produzido”.T: 29”
8.17 CléberEntraSonora3-CléberFacchia8’58’’
de: “Eu fui ouvir esse disco com a...”até: “...desconfortáveis ou não”.
T: 17”
8.18 CléberEntraSonora5-CléberFacchia9’16’’
de: “Eu acho que o disco cumpre...” até: “...durante toda a execução das faixas”.T:13”
8.19 CléberEntraSonora4-CléberFacchia9’30’’
de: “Então essa sensação de imprevisibilidade...”
até: “...na obra do Boogarins”.T: 06”
8.20 Benke EntraSonora13-BenkeFerraza9’37’’
de: “Acho que a gente já tinha soltado Elogio...”até: “...criticada nesse
sentido”.
T: 07”
BenkeFerraza9’47’’ de: “A gente tava muito nesse fluxo...” até: “...o número de views no Youtube que rolou”.T: 16”
8.22 Benke EntraSonora14-BenkeFerraza10’03’’
de: “E o Manual...” até: “...um som pra bater de verdade mesmo”. T: 44”
Fernando Entra Sonora2 - Fernando Cespedes a 10’48’’ de: “Existem muitas
formas de escutar música...”até: “...de consumir a música”.
T: 07” Jow Fernando Cespedes, doutor em comunicação pela ECA-USP,professor, pesquisador e criador do podcas “Ser Sonoro”.
Fernando Entra Sonora2 - Fernando Cespedes a 11’03’’ de: “Existem músicas
que são mais ligadas...” até:“...ambiente sonoro que a gente está
imerso”.T: 24”
de: “A música tem várias funções...” até: “...essa válvula de escape para emoções que a gente tem”.T:37”
de: “Um disco à primeira vista estranho...” até: “...o disco não chegou a ser mal visto pelos fãs”.T: 13”
de: “Os Boogarins, uma outra característica deles...” até: “...tornassem
abertos para o novo”.
T: 33”
8.26 EdiçãoEntra a música ‘Corredor Polonês’ a 12’50’’ Edição Entra amúsica
‘PoluçãoNoturna’a13’08’’EdiçãoMúsica‘PoluçãoNoturna’caiparaBGa 13’19’’Alexandre EntraSonora3-AlexandreMatiasa12’17’’ de: “Os Boogarins ele tem isso...”
até: “...e curtir essa falta de vergonha”.T:
1’41”
Edição Música ‘Polução Noturna’ cai para o volume 0 a15’08’’
9 Roteiro EP2
Tema: 61 Anos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, oMorumbi
Edição Entra Vinheta de Abertura a 0”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo - Apresentação 0’50”
Vitor Hugo Ouvindo sensações episódio 2 –61anos do estádio Cicero Pompeu deToledo, o Morumbi
Apresentação1’02”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo contando a história do
estádio e sobe BG da música ‘Sunset Strut - Dan Lebowitz’ 1’03”
Douglas Gomes A inauguração foi em 2 de outubro de 1960. Faz tempo em! 61 anos completados recentemente. Vitor Hugo Pra falar umpouco desse palco do futebol brasileiro, preparamos um conteúdo especial comdiferentesolharespara essa grandehistória. Eu Vitor Hugo. Douglas Gomes E eu Douglas Gomes. Vitor Hugo Vamos trazer essa sensação para vocês. Ele não se chama Morumbi, o nome dele é Cicero Pompeu de Toledo. Douglas Gomes Em homenagem ao presidente do São Paulo Futebol Clube na época e um dos principais responsáveis pela construção do estádio. Vitor Hugo Assim o tricolor paulista necessitava de uma nova casa para acolher o seu torcedor.
Douglas Gomes Em 1952 o São Paulo adquiriu o terreno, ele era um brejo e ficava no
meio do nada. Esse terreno foi doado por uma construtora chamada Aricanduva, que pertencia ao ex-governador de São Paulo, Ademar Pereira de Barros.
Vitor Hugo Os dirigentes demoraram muito tempo para conseguir regularizar a situação para o início das obras, porque também havia pouco dinheiro. Atrasou a obra e sua conclusão, tanto que na sua inauguração só tinha metade das arquibancadas que tem hoje. Douglas Gomes O primeiro jogo do estádio foi o amistoso entre São Paulo e Sporting de Portugal. O tricolor ganhou de 1 a 0 com gol do atacante Arnaldo Polfo Garcia, mais conhecido como peixinho e queminventou a jogada emque o jogador se atira de cabeça contra a bola mergulhando. Vitor GomesE, antes mesmo da inauguração totaldasarquibancadasocorrida 25 de janeiro de 1970. O Santos de Pelé foi quem comemorou o primeiro título no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Paulistão de 1969, ao empatar sem gols com o tricolor em 21 de junho daquele mesmo ano. Douglas Gomes Já a primeira taça levantada pelo São Paulo em sua nova casa, só aconteceu em 1971, numa vitória por 1 a 0 contra o Palmeiras no dia 27 de junho. Foi o Bi-Campeonato Paulista tricolor, que também tinha ganho o Paulistão de 70, mas com o jogo do título sendo em Campinas e num campeonato por pontos corridos. Entretanto a primeira final direta só aconteceu em 1975 no Campeonato Paulista, quando o São Paulo “bateu” a portuguesa nos pênaltis, após uma vitória para cada lado.
9.3 EdiçãoCai sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo contando a história doestádio e cai
BGdamúsica‘SunsetStrut-DanLebowitz’3’43”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Coral da Igreja
católica Shalom – áudio original gravado por Douglas Gomes’ 3’44”
Vitor Hugo Fato curioso que transcende futebol, foi à visita do então Papa João Paulo II, dia 3 de julho de 1980 com mais de 140 mil pessoas presentes. O estádio hoje, além de Morumbi, também é conhecido como sacrossanto.
9.4 EdiçãoCai sonora de Vitor Hugo ecai BG da música ‘Coralda Igreja católicaShalom–áudiooriginalgravadoporDouglasGomes’4’05”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 4’06”
Douglas Gomes O primeiro olhar que vamos trazer é do jornalista Alex Muller, palmeirense fanático, que nos conta como foi sua primeira vez no estádio do Morumbi.
Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 4’16”
Alex Muller de: “Primeira Lembrança que eu tenho do Morumbi...” até: “...Campeonato Brasileiro daquela época”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 5’28”
Douglas Gomes Alex, como torcedor, qual foi o jogo mais marcante para você no estádio do Morumbi?
Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 5’34”
Alex Muller de: “No dia 12 de junho de 93...” até: “...foi 12 de junho de 93” 9.8 EdiçãoCai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations –Unicorn heads’ 6’35”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 6’36”
Douglas Gomes E qual a sua maior lembrança no Morumbi como jornalista?
Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 6’40”
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Alex Muller de: “Como jornalista eu tenho vários momentos...” até: “...como torcedor e como profissional”
Unicorn heads’9’22”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 9’23”
Vitor Hugo O Morumbi não é somente o estádio do São Paulo é a casa de todas as torcidas. Um outro exemplo é o corintiano Celson Alves, que frequenta o estádio desde os anos70 e já acompanhou várias partidas decisivas de seu time.
Unicorn heads’9’36”
Edição Entra sonora de Celson Alves e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 9’37”
Celson Alves de: “O maior jogo da minha vida...” até: “...matava o São Paulo toda hora”
9.12 EdiçãoCaisonora de Celson Alves e caiBG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’10’30”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 10’31”
Vitor Hugo O jornalista Flavio Demarchi, torcedor do Santos, nos contou como foi o jogo mais marcante dele no estádio do Morumbi.
Unicorn heads’10’39”
Edição Entra sonora de Flavio Demarchi e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 10’40”
Celson Alves de: “Uma história legal pra mim...” até: “...é uma das primeiras memórias que eu tenho” 9.14 EdiçãoCai sonora de Flavio Demarchi e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’11’01”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 11’02”
Vitor Hugo Além de jornalista, você é tecladista da banda do Iron Maiden aqui no Brasil. Qual o show mais marcante que você já foi no Morumbi?
Unicorn heads’11’09” Edição Entra sonora de Flavio Demarchi e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 11’10”
Celson Alves de: “Cara, história marcante...” até: “...vou levar para o resto da vida” 9.16 EdiçãoCai sonora de Flavio Demarchi e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’12’02”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 12’03”
Douglas Gomes O ex-volante palmeirense Wendel, fala das vezes que enfrentou o São Paulo no Morumbi e como era difícil jogar lá. Especialmente, nas oitavas da libertadores de 2005 e 2006.
Unicorn heads’12’13”
Edição Entra sonora do volante Wendel e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 12’14”
Celson Alves de: “Eu só venci o São Paulo atuando...” até: “...então tá na minha memória”
Unicorn heads’12’51”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 12’52”
Douglas Gomes Fomos até o estádio e entrevistamos o funcionário do Morumbi Tour, Kássio Souza, que conta como é a sensação dos jogos sem torcida.
Unicorn heads’12’58”
Edição Entra sonora do Kássio Souza e sobe BG da música ‘Modern Situations 9.20 –Unicornheads’12’59”
Celson Alves de: “O time do São Paulo era muito...”
até: “...a torcida que faz o espetáculo” 9.21 EdiçãoCaisonoradeKássioSouzaecaiBGda música ‘ModernSituations –
Unicorn heads’13’27”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 13’28”
Douglas Gomes No retorno das torcidas aos estádios, entrevistamos Paulo Mendes, colecionador de camisas que vai ao Morumbi a mais de 30 anos. Você tem mais ou menos ideia de quantos jogos já veio no Morumbi de 90 pra cá?
Unicorn heads’13’41”
Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations 9.23 –Unicornheads’esonsdefundodoestádio13’42”
Celson Alves de: “Em torno de mil jogos...” até: “...que seja o expressinho na época” 9.24 EdiçãoCai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicornheads’esonsdefundodoestádio13’52”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’53”
Douglas Gomes Esse é seu jogo de retorno ao Morumbi depois da pandemia. Como qual quefoi a emoção que você sentiu ao retornar ao estádio?
Unicornheads’esonsdefundodoestádio14’01”
Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘ModernSituations 9.26 –Unicornheads’esonsdefundodoestádio14’02”
Celson Alves de: “Ah, hoje foi uma coisa muito...” até: “...escorreu uma lágrima até” 9.27 EdiçãoCai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicornheads’esonsdefundodoestádio14’19”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’20”
Douglas Gomes De todos esses jogos que você já veio no Morumbi. Cite a história mais emocionante de um jogo?
Unicornheads’esonsdefundodoestádio14’24”
Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations 9.29 –Unicornheads’esonsdefundodoestádio14’25”
Celson Alves de: “Um dos jogos mais marcantes...” até: “...que estava dentro do gramado” 9.30 EdiçãoCai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicornheads’esonsdefundodoestádio14’45”
Edição Entra BG ‘som de ruído sonoro’14’46”
9.31 EdiçãoCaiBG‘som deruídosonoro’14’47”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo e sobe BG do canto egrito
da Torcida do São Paulo, no jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi14’48”
Douglas Gomes Com pouco mais de seis décadas de existência, o Cícero Pompeu de Toledo recebeu inúmeros clubes nacionais e internacionais com vários deles dando volta olímpica por lá. E se o jogo só acaba quando o juiz apita, essa rica história ainda terá prorrogação.
Vitor Hugo Esperamos que com a volta do público aos estádios possamos ver muito em breve novas disputas emocionantes e inesquecíveis. Tremei Morumbi. Até o próximo jogo!
Edição Sobe BG alto do apito e do canto e grito da Torcida do São Paulo, no
jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 15’21”
9.33 DIÁRIODECAMPO – LUISHENRIQUE OLIVEIRADE SOUSA
AGOSTO
Semana 1
Fechamento de pautas
Finalização de Esboço do Roteiro (EP1)
Semana 2
Seleção de Fontes para o Episódio 1
Semana 3
Elaboração de Perguntas para Entrevistas (EP1)
Semana 4
Realização de Contato com Fontes (EP1)
SETEMBRO
Semana 1
Realização de Entrevista – Fernando Cespedes (EP1)
Semana 2
Decupagem da Entrevista com Fernando Cespedes (EP1)
Semana 3
Realização de Entrevista – Cleber Facchi (EP1)
Semana 4
Decupagem das Entrevistas com Cleber Facchi e Alexandre Matias (EP1)
OUTUBRO
Semana 1
Decupagem da Entrevista com Benke Ferraz
Semana 2
Decupagem da Entrevista com Benke Ferraz
Semana 3
Organização com os Documentos de Autorização do uso de voz
Semana 4
Decupagens dos Fãs da Banda, Kauã e Duda
NOVEMBRO
Semana 1, 2 e 3
Finalização do Apêndice
Semana 4
Entrega Final
9.34 ANEXOS
Anexos: lista de documentos não elaborados pelo aluno, que serve como fundamentação, comprovação e ilustração, ou seja, que tenha relevância para o trabalho(fotocópias, imagens, transcrições). Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos (em pdf).
9.35 OUVINDO SENSAÇÕESEP1
Autorizações de Uso de Imagem/Voz
9.36 DECUPAGENS
Folha de Decupagem Data 09/09/2021
EditoriaRádio Tema
Podcast Imersivo:Analisedo álbum“LávemaMorte”da banda Boogarins Assunto
Entrevista com Alexandre Matias, Crítico musical
Tempoin /ouConteúdo
00:53 – Eu queria que você falasse como foi na época que saiu o “Lá vem a 01:40 morte” porque eu lembro que foi uma parada bem... Eu conheci eles Jônatas por causa desse álbum, eu lembro que todo mundo tá falando "aí um Marques álbum surpresa” e enfim eles não estavam planejando lançar e lançaram. E aí eu queria saber de você como foi para você na época que saiu, e você ouviu e quando foi também como você já faz parte de crítico musical e trabalha com jornalismo também, como foi a recepção do meio, o pessoal gostava porque é um álbum controverso até certo ponto, e aí como foi para você na época que saiu, essa surpresa aí quando o você ouviu e para o público também, o'que que você percebeu. 01:43 - Então, começando a falar dos Boogarins antes de falar do “Lá vem a 12:00 morte”especificamente, eu acompanho a carreira deles desde que eles Alexandre começaram em Goiânia, antes de ter lançado o primeiro disco, já tinha Matias expectativa, com umas músicas (??? tempo 1:58). Na época o Boogarins era só Benke e o Dinho, depois o Rafa entra e começa se consolidar, mas já tinha gravações, tinha uma expectativa sobre uma banda nova que está partindo em Goiânia, vale lembrar que Goiânia não era uma cidade não era uma referência de música independente, era muito mais voltada para música sertaneja, até hoje a música sertaneja é muito forte lá, mas já estavam uns 10 anos que… principalmente por conta de dois festivais, o Goiânia Noise Fest e Bananada, aos poucos as pessoas começaram a descobrir a cidade como uma passagem para bandas independentes, por causa dos festivais, acabaram puxando isso, mas isso fez com que novas casas aparecessem por lá, aí bandas de outros estados passavam em Goiânia, que não era um ponto tradicional de bandas passarem, muita coisa passa por Brasília, Belo Horizonte, no máximo Londrina, mas Goiania era muito raro, porque não tinham bandas independentes, porque não tinha espaço suficiente para isso, na medida que esses dois festivais começaram a mexer com a cena local, e aí também selos, fitas demos, selos CDR, depois selos de CD’s de verdade, a loja de discos, aí começaram a surgir bandas, novos artistas e uma cena muito um baseado em rock, bandas de uma linguagem usada e ao mesmo tempo essa coisa por um lado mais “escrachada”, meio anárquica do Punk Rock, por outro pesado, com essa coisa mais mais densa do (??? tempo 04:09) do metal, enfim, era uma uma cidade
que eles mesmo se referiam à Goiânia, como Goiânia Rock City em referência a Detroit Rock City, a cidade do Kiss, então tinha essa reputaçã que foi construída nos primeiros anos da século, quando os Boogarins aparecem, eles aparecem nesse cenário, pois se eles aparecessem 10 ano antes, talvez eles não fossem nem reconhecidos, mas já tinha expectativa em relação a bandas novas de Goiânia, artistas como MQN, Mechanics... são artistas que começaram a ter uma vida além da cidade, fizeram um showzinho outros festivais e mostraram que a cena Goiânia tava vivendo uma transformação considerado, o Boogarins para mim é o ápice disso, é momento ali que tem uma consolidação artística, de uma nova geração, aí você pode ir para outros artistas de Goiânia na mesma época, com nom mais evidente aí fazer um contraponto com o Boogarins é a banda da Bruna, tem um som parecido mas, tem uma de levar a sério profissionalmente, buscar fazer um som que não é exatamente o'que est todo mundo fazendo, é misturarreferências, acho que dois artistas. Tem vários outros crescendo nos últimos 10 anos, mas eles são bons exemplo como a cena goiana conseguiu se impor, conseguiu mostrar que poderia contribuir para música brasileira como todo. Eles tiveram a sorte de sere percebidos logo no começo por uma loja disco (??? 6:10) uma loja de disc em Nova York, que nem existe mais, que estava lançando um selo e que ajudaram eles a lançar o primeiro disco, então éessa repercussão internacional, que bem ajudou a banda ser mais conhecida que fez com q ela fosse uma das primeiras bandas contratadas pelos (??? 6:41), especificamente pela divisão do, Carlos Eduardo Miranda, e escolheu vári artistas para seu selo dentro do Skol Music, que um desses foi o Boogarin que o lançou segundo discomanual, no Skol Music. Tinha uma expectativ muito grande sobre o terceiro disco do Boogarins, as pessoas estavam ali esperando, já tava tocando músicas novas no shows e no começo de 201 eles já tinham turnê marcado para os Estados Unidos embora o disco ain não tivessepronto e eles resolveram segurar o disco que estava pronto, e eles resolveram segurar o disco que estava pronto e pegar os outros trechos de músicas que eles estavam trabalhando,elançamo“Lávema morte”que um é um disco que foi muito controverso na época que foi lançado especificamente por ser um disco muito pós produzido, contrário dos outros discos, que você tinha uma sensação que a banda estava tocando o tempo todo, esse é um disco muito importado, ele trabalha muito comruído, trabalha muito com a nãolinearidade que nos discos anteriores era mais comum, um disco em primeira vista estranho, embor essa estranheza tenha sido pela crítica musical, o disco não chegou a ser malvisto pelos fãs,
os Boogarins tem uma outra característica deles com uma série de banda nos últimos dez anos, de desenvolver um trabalho junto com seus fãs, e é mais comunitário, de você ter um contato mais próximo,poder conversar com eles, como um amigo como uma turma, mais doque simplesmente como consumidor, e essa via de mão dupla entre artista e fã, fez comque os fãs do Boogarins se tornem abertos para onovo.
Quando o ‘Lá vem a morte” apareceu houve um estranhamento efético, no sentido de “pô vocês faziam um som diferente”, embora a composição do Benke quanto do Dinho sejam do mesmo lugar, e você consegue perceber muito com as canções, elas tem a ver com as canções dos lojistas anteriores, mas no que diz respeito à como disco foi gravado, produzido, tem essa coisa de trabalhar com elementos (???09:26) uma coisa de trabalhar o ruído como uma sonoridade específica, e misturar com o som que já estabelecido como sendo um som tradicional do Boogarins. O que é interessante, eu escutei pela primeira vez, eu não tive esse estranhamento no sentido de achar ruim, eu que eu vi que era uma banda buscando outros horizontes, que é essencialmente o que gente fala quando falamos de pandemia, eles estavam indo para o lado psicodélico, mais escancarado, não era simplesmente “vamo lá com tonalidades dos anos 60, anos 70” de algumas bandas psicodélicas, mas procurar novas formas de se expressar e de ampliar o espectro musical, além da canção tradicional, quando eu vi eu falei “nossa, ousado” e principalmente se tratando do terceiro disco de uma banda, não é necessariamente o disco que a banca começa experimentar, ou a banda normalmente… o artista normalmente ele já começa experimentando e ter essa característica de ser um artista experimental, ou ele vai experimentar um momento mais adiante na carreira dele, eu acho que o Boogarins fez esse salto muito rápido, foi ótimo para eles, porque eles assumiram a experimentação e o erro também no ao vivo, até não sobrou dúvidas que era o disco que era o disco que eles lançariam em 2017. Esses dois discos são gravados em Austin no Texas, eles iam muito aos Estados Unidos, tinha uma casa lá que eles faziam muitos ensaios, e esses dois discos, o terceiro e o quarto, tem uma sonoridade parecida quando você escuta o disco de sobre que eles lançaram agora durante a pandemia, tem uma série de faixas que não foram incluídas nesses dois últimos discos, então você consegue perceber como é um novo momento para a história da banda, eles viraram a página dos dois primeiros discos e foram para outro lugar, e provavelmente estão indo para um outro lugar, a partir desse quinto disco que está sendo gravado. 12:20 – Eu queria saber de você o que vem na sua cabeça, o que veio ou você 12:54 teve alguma experiência diferente ouvindo esse álbum? até alguma Jônatas viagem, alguma coisa nessa questão de imersão, eu ouvi e me deu uma Marques sensação de alguma coisa ou se cada música você tem uma sensação diferente, se é aquele álbum que você chega no final, e você se sente emocionalmente em um estado, não sei se isso aconteceu com você, e se não aconteceu você acha que ele é um álbum que pode causar isso nas pessoas? Em questão no público geral, o que você acha? 12:58 - Isso vai muito do ouvinte, cada ouvinte está propenso escutar o que tem 15:17 mais haver com o que está acontecendo com ele, do que propriamente o Alexandre que o artista tá falando, eu costumo falar sempre que a obra não Matias termina no artista, a obra termina no público, quando o público vê um quadro, um filme, o significado que o espectador faz daquela obra na cabeça dele é a continuação desse momento, eu não tive nenhuma experiência extra oral, extra podelica, com essa disco, e são raros os
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discos que me levam para esse lugar, acho que o elemento ao vivo é muito mais interessante nesse sentido, você consegue realmente entrar, mas a audição do “lá vem a morte” é muito aquela coisa que eu lembro “os caras vão fazer um disco inteiro assim”, não é só a primeira música, não são só as duas primeiras músicas, é um disco inteiro indo para um lugar que não é para ficar uma zona de conforto, eles poderiam lançar o manual 2, tranquilamente, mas resolveram lançar o manual 2, só que ao invés de lançar o disco como ele poderia ser, eles resolveram mixar o disco, é como se fosse um disco de remix de músicas que não tinham sido lançadas, num remix muito diferente do (??? 14:26) que a gente entende, no sentido que não é um remix super trabalhado, é um remix uma característica da produção do Benke, de ter uma coisa quase artesanal, caseira, nos recortes, nos tipos de sons que são (???14:44) e como ele coloca determinadas sonoridades, e muita gente podia falar que está errado, esse som está ruim, está abafado, distante, mas é exatamente isso que ele quer. Acho que o disco pode causar isso nas pessoas, acho que não é (??? 15:07) de um disco especificamente, mas uma predisposição da pessoa de entrar nessa onda independente daquil que vai causar. 15:19 – Essa questão da música e como ela mexe com as emoções, cada pessoa 16:13 vai receber, mas se você acha que tem como o artista criar isso de algum Jônatas forma, e no seu super conhecimento de música e tudo que você já ouviu Marques que você já conheceu, se existem elementos que precisam ter uma músic que faça uma pessoa ter uma viagem específica, porque eu lembro que tinha uma época que falavam que asmúsicas do“lávemamorte” mtinha frequências depressivas, eu não sei o quanto isso é verdade, existe um caminho para fazer isso? o'que que você pensa disso?que essa questão d fazer música para as pessoas sentir tal emoção nessecaso.
16:19 A frequência sonora pode causar interações na consciência da pessoa, aí 18:00 desde frequências que não são (sentidas??? 16:39) pelo ouvido humano, Alexandre até o próprio som extremo, escutar um som muito alto, um exemplo bem Matias fácil: você vai assistir o show muito alto você sai zonzo, você sai com ouvido zunindo, então isso mostra como o som puro e simplesmente impacta nas pessoas. Existem exemplos de música terapia, uma série de questões que utilizam frequências sonoras, a gentecai em uma área que é de uma ciência alternativa existe gente que acredita, tem gente que não, mas o fato é que frequências sonoras impactam nas pessoas, é os modos mais tradicionais possíveis, que é ouvir uma canção e aquela canção melhorar o seu dia, porque fala alguma coisa que você gosta, mas indo para esse lado da percepção da alteração da realidade eu acho que você precisa de outras substâncias para isso, acho que só a música não faz isso sozinha. 18:01 - Qual sua música favorita do álbum e por quê? 18:08 Jônatas Marques 18:18 - É um disco que eu gosto bastante, mas acho que “Foi mal” aí eu não sei 19:21 porque, não consigo cravar isso, é uma música que bate bem, eu gosto Alexandre muito de “Onda Negra”, "Polução Noturna” as 3 Lá vem a morte são
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Matias muito boas, “Elogio a instituição do Cinismo”, são músicas excelentes, várias canções incríveis, mas gosto de “Foi mal”. A versão foi a (???19:15) também é boa, mas eu acho que ela não está na versão oficial.
19:33 Eu gosto muito do jeito que você fala sobre música, como você explica 19:55 essa parte mais poética, eu queria que você falasse sobre Boogarins de Jônatas uma forma bem poética, meio que quase como se fosse uma música Marques definido o Boogarins no geral não só o álbum “lá vem a morte”, mas definir o Boogarins como você definiria eles? 19:59 - Eu acho que é uma coisa muito característica da psicodelia trabalhar 22:18 com a infância, a maioria das bandas que trabalham com a psicodelia Alexandre com a ideia da psicodelia tem muito essa coisa da infância, que por um Matias lado pode ser algo traumático outro lado pode ser uma coisa nostálgica, uma tentativa de criar uma é época idílica na sua cabeça, que deveria ter sido assim, só que como as memórias são muito antigas você não lembra. O Boogarins tem isso, ele tem um contato com a infância musical, eu gosto muito de como eles fazem isso, usando referências sonoras antigas, você escuta (????20:48). Tem várias referências ali sejam elas conscientes ou inconscientes, mostram que o Boogarins pertence a um caminho psicodélico, os caras escutaram um monte de discos legais e não ficaram só na psicodelia tradicional, foram mais experimental, é para além da canção, acho que esses dois últimos discos deles o “lá vem a morte” e o “Sombrou Dúvida" eles vão muito esse lado, “como é que a gente consegue desconstruir a canção, sair desse formato mais fechado” mas o tempo todo é um elemento lúdico, com essa coisa (???21:39), com a inocência, como se não soubesse o que não pode ser feito, o jeito que o Dinho canta também tem a ver com isso, não só como ele canta as letras, mas também como ele improvisa vocais no palco, a gente pode achar bobagem, “o cara tá falando aí tá só enrolando aí gritando no meio da música” mas é como se fosse uma criança brincando, eu vejo muito o Boogarins indo para esse lado de não ter vergonha de experimentar e curtir essa falta de vergonha.
Repórter: Jônatas Marques
Folha de Decupagem Data 23/09/2021
Editoria Rádio
Tempoin /ouConteúdo
Tema
Podcast Imersivo: Analisedo álbum “Lá vem a Entrevista com Benke, Guitarrista do Boogarins
Morte” da bandaBoogarins Assunto
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00:22 - A parada de como foi na época da gravação do “Lá vem a morte”, 01:00 porque eu já vi algumas entrevistas, algumas coisas que tava rolando, Jônatas tipo uma maré de azar, por isso o nome também do álbum, não sei, o Marques quanto isso também é verdade mesmo, e aí teve a ideia do EP, que era um EP, aí virou um álbum, aí foi gravado nos Estados Unidos, e se tiver alguma curiosidade, pode falar como que foi na época, o que vocês estavam pensando, porque surgiu o disco essas coisas. 01:04 - Para falar sobre essa época por vários ângulos, principal assim que eu 16:56 acho que era meio estético, O Ynaiã estava morando com o Dinho, na Benke casa dos pais do Dinho, então eles tocavam muito juntos, e gravavam muito também as tocadas deles com o celular, então tinha dia eles tocando 40 minutos, uma hora, coisa que eu acho que até foi parar no Zapzão, os processos iniciais de Te quero longe, Foi mal, Corredor, todos foram assim num lance meio Dinho e Ynaiã, com Dinho puxando os riffs, bolando as vozes, bateria, kitzinho bem enxuto, às vezes nem o kit inteiro, uma coisa mais colocando um pedal de bumbo em uma mala vazia dele, onde ele inflama de plástico e soava legal, e aí com lance da gravação do celular, de estar pegando todo ambiente ali no quintal, tudo mais, os timbres iam ficando interessantes, e a gente meio que tipo... eu particularmente curtindo muito aquela pegada assim, dos timbres a gente começou a fazer algumas demos, tentando usar celular, mas nunca ficava organizado o suficiente, e quando a gente saiu para os Estados Unidos, ali para a primeira turnê, do Ynaiã nos EUA, que era a turnê do manual, quando a gente chegou nos Estados Unidos, antes da gente ir na verdades, o Dino tinha sido diagnosticado com um cisto na garganta, coisa que a gente já sabia que tava meio mal, fazia um tempo que ele já tava cuspindo sangue no show, saia bem esgotado, não conseguia cantar às vezes algumas notas, então ele fez exame bem perto da data da gente ir para o Estados Unidos, a gente tava no Rio, e aí o diagnóstico era de que tinha que ficar de repouso e fazer a cirurgia, só que a gente estava embarcando para uma turnê de 50 shows. Ia começar pra gente abrindo pro Andrew Bird, várias casas de shows bem clássicas dos Estados Unidos, nas casas grandes, e fim da turnê, a gente abria pro Dungen, que é a banda sueca lá, que é referência, e que também tinham… era uma coisa que a gente tinha esperado bastante para rolar, então era uma turnê que era para ser massa para gente, com dois lugares legais, umas 10 datas com Dungen no final da turnê, tinha o Rock in Rio Lisboa no final depois. E no meio do processo da turnê que foi o Gordon nosso empresário, teve realmente essa ideia, de a gente parar por Austin, que era a cidade do Will, sócio dele, e a gente fica por lá para gravar, um jeito meio “Old School” de gravadora, “não vai para casa lá, tá tudo certo, a gente tem essa casa alugada, vocês podem ficar lá, está tudo mobiliado, ta esperando vocês”, então era um cenário de sonho né, no começo do processo eu ficava pensando “Vou ficar parado um mês e meio gravando, vai ser massa” Depois do primeiro show que a gente fez com Andrew Bird que foi em Nashville, eu senti uma dor nas costas quando a gente estava desmontando as coisas, guardando na Van amplificador essas coisas, normal as vezes pegar as coisas mal jeito, montando e desmontando tudo rápido né, tanto para ir embora ou então tirar as coisas do palco rápido, ai fiquei
com jeito nas costas, mas aí eu acordei no dia seguinte, bem mal, sem conseguir andar direito, e aí comecei ter febre, e aí pegou o lance na noss cabeça que foi da chikungunya, que era a doença da época, 2016,só que isso tinha acabado de chegar nos Estados Unidos, pelo menos 2 meses pe frente só de turnê, depois teria essa viagem para Portugal para fazer o Ro in Rio, depois voltaria para gravação, e lá também tinha toda essa coisa, a galera não tava recebendo gente com chikungunya, então colocava de quarentena, então ficou um clima meio que, eu não podia ser atendido p questão de ser deportado ou ter que ficar de quarentena e a turnê acaba tanto também pelos curtos médicos,eu também não tinha seguro da viagem, então foi um começo de turnê bem estressante, que a gente via esse momento da gente parar em Austincomo um momento para descansar, de não ter que fazer shows, o Dinho poder descansar a garganta, eu poder não ficar me submetendo pegar horas de Van, com as pernas, as costas tudo dolorido, tocar obrigatoriamente, mas a coisa foi s acostumando, os shows foram tomando esse lugar mais instrumental, eu cantava algumasmúsicas, comecei a cantar Falsa folha, comecei cantar lucifernandis também nesses show, já tinha covers que eu cantava, então show ficou uma coisade tocar 4 ou 5 músicas, como era show de abertura os shows não passavam muito de 40 a 50 minutos, então a gente conseguiaesticar bem as músicas, e nem pensando assim muito como qu seria esse disco, é que a gente ia gravar lá na frente, a gente tinha essas d demos de iPhoneque a gente escutava bastante, que eram, Te quero long Foi mal, Corredor, mas não tinha muito processo de pensar o quequer fazer, a coisa que tinha uma meta, um objetivo, e nesse processo todo, levando diretoparaoquevirou o“lávemamorte”,lávemamorteera uma Diss que a gente tocava desde 2015, quando o Ynaiã entrou na band o Dinho já tinha esse acorde, as melodias, a letra, E a gente tocava às vez nesses lances de show, que a gente começava a fazer uns improvisos, toc umas músicas que ainda não eram música e ficava ali fazendo looping da coisas ali crescendo camadas e solando, indo para outros lados e tudo ma Então já tinha esse tema do "Lá vema morte" mas a gente não tinha um formato, uma parada específica, e que no decorrer do processo ali na cas também com o que eu tava fazendo, desenvolvendo por conta própria, mexendo nas coisas do computador e usando esses áudios gravados do celular, para tentar estruturar às vezes algumas idéias, algumas coisas ma toscas que eu estava fazendo por conta própria, as estéticas acabaram se casando, tanto aquele som de bateria meio distorcido que o Ynaiã já esta tirando ali gravando com oDinho em casa, como também às vezes somde guitarra desplugada que eu gravava com o celular, ou então com os áudio de violão do Dinho, ele tocando ali quando a gente tava paradão em algu canto, gravava para ter essa ideia pra escutar, mas eu ainda não tinha na desse processo de picotar as coisas, de montar desenvolvido, eu ainda usava muito uma dol de gravação padrão, se fosse tendo que ligar todos canais aqui, e gravar tudo e vou fazendo. Tanto que acho que na época d manual ali, eu apanhei muito na hora de mixar, de tentar fazer as coisas saírem ali fita para ter um som mais moderno, que onde o Gordonauxilio bastante o processo de produção
e de mixagem e que acabou entrando muito nesse nosso mundo, então teve sim essa maré de azar que criou toda áurea de quando a gente paro em Austin de fato uma coisa meio de (??? 11:04) da gente estar lá, totalmente largado e curtindo ficar assim, passando vários dias às vezes sem gravar nada só, bem de boa fumando, jogando carta e conversando, não tinha nem wi-fi na casa, então a gente ficava meio isolado, só que ao mesmo tempo também já tava dando uns 2 3 meses que a gente estava fora de casa, então também estava para além dessa recuperação, do Din poder ficar sem obrigatoriamente cantar, eu podendo ficar deitadode verdade, não ter que ficar sentado na Van, podendo me alongar, cuidar melhor da saúde, rolava essa saudade, das pessoas de casa, um clima me mórbido eu diria, para as coisas, e aí acho que a coisa toda de picotar, us os áudios de celular tudo assim meio que... Junto com isso também... Jun com os equipamentos que agente tinha ali, que era coisa de ponta, que f tudo alugado, pela galerado (??? 12:16) Para gente poder se gravar, na casa, consegui também emular estéticas que também remetiam essa cois de uma gravação ambiente né, a gente tinhaali compressores para amplificador, microfone que a gente ficava ligando tudo ali mesmo, e o Dinho tinha mais experiência com essas coisas porque já tinha trabalhado em estúdio de fato, então ele ia ligar as coisas, testar, ler os manuais e quando a gente achava um som legal a gente deixava a coisa gravando po horas e botava microfone fora da casa para pegar som dos passarinhos, som dos grilos, era uma casa bem afastada da cidade de Austin, bem matagal, tinha um espaço pra poder tocar bateria, poder fazer as coisas sem incomodar ninguém, também poder explorar os sons de vários jeitos como estava nesse modo ninguém fiscalizando agente, ninguém cobrand não tinha horário, a gente trabalhava bastanteàs vezes, mas também vári vezes ficava largado e aí eu ia mergulhar nesse processo de edição, achando sentido para as coisas, e desse jeito que foi surgindo versões de invenção por exemplo, nessa coisa mais Beach, onde a gente pegou a bateria (???13:40) e acelerou, aí pegou umviolão do Fefel de nylon e fez virar o Baixo jogou na oitava para baixo,mas era a música que o Dinho já tocava no violão e a gente tentava tirarela com banda, mas de um jeito q ficava muito barulhento, tanto que o Carne Doce quando escutou essa versão do Dinho adorou a música, mudou a letra e conseguiram formatar uma versão que até saiu antes, quando a gente estava na casa, láem Aust a gente escutou a primeiramaster do princesa. e assim o Dinho eu lembro não ter gostado da letra nova, meio esquisita essa letra, mas a melodia é mesma, volta e meia tem a galera que fica surpresa vendo as semelhança e tentando achar quem que inspirou quem, mas foiisso, tem muita coisa que envolveu, agente publicou alguns textos ali no site da gente, e minha irmã fez uma das poucas pessoas que foi visitar, foi uma das primeiras pessoas que foi lá nos EUA, ficar uns dias lá em Austin lá comigo e acabou vivenciando, mas passando esse tempo com agente lá em Austin e ela escreve, e ela fez um texto assim até bem imersivo do processo todo, ma uma coisa que a gente não tinha muito uma visão, para mim ia ser um terceiro disco que... A lista toda de música assim que do que erapra ser esse terceiro disco, misturava muito as músicas que foram parar
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no Sombrou Dúvida, e depois no ano seguinte a gente voltou para Austin, e o Gordon e o Will gostaram do que tinha saído mas tinha ficado muito essa coisa eletrônico, suja e eles queriam uma coisa mais banda e aí foi quando a gente voltou para Austin, para gravar no Space, no estúdio mesmo, que aí foi de onde surgiu as gravações que mostraram que a gente, tinha que fazer um disco mais (Hi Five??? 16:22), mais de banda tocada e que muita coisa iria ficar de fora desse disco, então a gente resolveu criar um EP surpresa para soltar, para ser nosso primeiro lançamento pela OAR, saindo ali do contrato com a Other Music, que lançou os dois primeiros discos, então era meio que o "Lá vem a morte" só pra ser um esquenta, uma coisa que estávamos soltando para galera de surpresa. 17:17 - Eu lembro até de uma parada que rolou, eu acho que não rolou de 17:40 verdade, que foi a questão das frequências, tipo frequências que causam Jônatas depressão, uma parada assim, meio nada ver, era só reflexo do que Marques vocês estavam vivendo naquele momento, né?
17:45 - Sim, tem interesse nesse tipo de coisa, comecei o curso superior que eu 27:27 comecei fazer antes do Boogarins começar a deslanchar e eu ter que Benke parar de fazer faculdade era musicoterapia, eu entro na musicoterapia por causa que eu já tinha estudado música no ensino médio, ali no conservatório no IF, e não queria fazer uma faculdade de música, e fui nessa da musicoterapia, achando que pra ir para esse lado meu de produtor, de estar gravando eu iria conseguir ter um entendimento melhor das frequências, inserir esse tipo de parada nas músicas, e aí acabou que musicoterapia era uma onda totalmente diferente disso, não tinha nada ver com esse aspecto técnico de frequência, e nunca mais me mergulhei nessas coisas, mas não teve nada realmente planejado nesse sentido foi tudo mesmo só o clima, essa coisa... Que é a coisa da gravação de celular deixar a gente tão ficcionado, ficar afeiçoado por aquelas gravações de celular, estar curtindo o timbre da batera, achar que o som da rádio ali, com aquela compressão do iPhone é interessante, tentar tirar isso com compressores de verdade, e não ter o pudor de fazer isso também, de pegar os equipamentos que a gente tinha que era legais e ficar buscando um som específico e quando achar também às vezes botar isso de forma mais extrema, então isso tudo nos dava um caráter meio bucólico, nostálgico, aquela coisa de uma memória afetiva mesmo, mais do que a perfeição da coisa é você escutar pensando assim "caramba esse take aqui do violão no iPhone ficou foda, essa bateria no iPhone ficou foda" aí quando você levar isso para um ambiente de estudo que caso era a casa, todo um setup de estúdio mesmo, a gente dava uma exagerada nisso, colocava um microfone para pegar a bateria, mas de um jeito que estava captando som da natureza fora, ou então os quartos da casa, tinham closets, então a gente botava os microfones dentro do closet, então tem muitos elementos que parecem mixagem, mas é só seleção de canal mesmo, e aí esse aspecto de colagem, é muito mais um lance de fazer esses cortes abruptos entre os canais, entre os microfones, e aí no fluxo do Ynaiã também, a gente começar a elaborar, entender os sons que timbre que estava saindo legal, eu estava com um kit muito massa que é o da
Rogers dele, e que tinha um timbre bem gordo, bem clássico, mas não er uma bateria de bater forte, e também a gente tava numa casa sem tratamento então, ele tinha que tocar com uma pegada controlada, mas gente dando ganho nas coisas conseguia fazer aquele som ficar saturado, conseguia às vezes clipando o som nos prés, o som ficava de um jeito que gente não conseguiria fazer muita coisa na mixagem depois, mas já estav com a cara legal, que é o caso de Foi Mal por exemplo, Foi malnão tem u som de caixa clássica mesmo, para genteconseguir mixar, é uma "massaroca" meio distorcida, um som de bumbo gordo que também... E especificamente foi meio que tocada ao vivão, take básico de baixo, de bateria, a guitarra do Dinho que é aquela (??? 22:08)aquilo ali, foi levantado ao vivo, então por mais queseja um disco picotado, eletrônico, blá blá blá, tem muito núcleo, essas coisas, tem muita coisa ali também q a gente conseguiu adaptar essa estética meionostálgica, de uma memória meio afetiva de você escutar,e eu acho que nós conseguimos pensar isso legal, essa coisa meio delicada, mas ao mesmo tempo, suja, que faz achar que aquilo tem um certo clima próprio, uma personalidade específica, iss tudo funcionou muito bem, eadicionou muito para as canções, acho que o Dinho não tivesse com agarganta ruim, a gente poderia ter feito muito mais takes de voz, teria tido muito mais uma voz mais na cara, talvez, a gente estava muito nessa vibe, foi mal é uma música que a voz é muito muito misturada com a coisa toda ali, enfim, João 3 filhos foi uma música que começamos a gravar lá, mas que a gente não terminou, e elanunca estevenem em Lá vem a morte e nem em Sombrou Dúvida, 1 porque quando a gente mandou para Ava mandar a voz para gente ele quis grav no disco dela, e 2 porque o Dinho não conseguia alcançar os agudos, aí ficava num clima meio que a gente tentava, não rolava, ele estava puto p não estar conseguindo, era aquele desgaste, então era muita energia específica, onde as coisas que rolavam de primeira, e que também se encaixavam nessa estética eram as coisas que a gente estava empurrand para frente, e nisso várias paradas ficaram para serem feitas depois, que onde também por exemplo: A voz de invenção e de onda Negra, foram gravadas por celular também, foi umacoisa que meio que, a gente já tinh voltado dos EUA, eu estava aqui em Recife, o Dinho estava em Goiânia, lá vem a morte também a voz foi gravada também no celular, foi tudo ness fluxo, dele não estar nas condições de gravar voz na época, e aí a gente também não ter nenhum setup legal, para gente ficar, eu acho que não tínhamos placa de som naépoca, não tínhamos os microfones ali na mão para fazer os takes, e a ideia era mais gravar com o celular que eu coloca no projeto para escutar a voz, a música com voz, aí lógico começava a entrar nos loops de fritar, de achar os sons de mixagem, e quando via já estava com o som que estava curtindo, invenção a gente chegou a ir para estúdio depois, quando estava gravando, quando fomos gravar essa segunda sessão, que foi no estúdio, e o Gordon fez a gente gravar a voz, f a gente gravar coro com todo mundo cantando, e no final das contas ele desistiu, deixou a voz do iPhone, porque era o que tinha se encaixado co a vibe da música, mas fora isso era tudo música da casa, e aí estava fican tipo "Te quero longe" e "Corredor Polonês" para entrar
27:30 –27:34 Jônatas Marques 27:37: 27:51 Benke no meio desse disco, que era um disco gravado no estúdio, que eram as músicas mais cristalinas, bem gravadas ali da casa, e acabou que esse flux de achar os sentidos ali na ordem das músicas e tudo mais, as LVtudo voaram, não era muito low fire pro gosto da galera do selo, sombrou dúvida que no caso era aquele improve que tem no (???26:58)eu acho, também era muito doideira para a galera, eles achavam que o povo não i entender, espera fala de novo não estava ainda com o som que tem na versão do... Ou talvez estava o mesmo som, a gente só tinhadesapegado quando botou no (???27:19) mas, essa LV3 nunca nem saiuna verdade, n sei se vai sair.
Isso já está na ordem que seria o Album?
Sim, era o álbum, que para mim funcionaria muito melhor, eu acho q invenção teria sido uma música muito mais bem aproveitada dentro do vem a morte"
28:03 –28:56 Jônatas Marques
28:59 37:01 Benke É muito doida essa diferença, outra questão que tem aqui, do pós gravaç de ser um disco muito diferente do manual, eu lembro que depois de ouv fiquei "Meu Deus, que isso? Não estou reconhecendo boogarins", mas eu gostei muito de cara, e eu lembro que tiveram críticas, teve a galera "especializada" que não gostou, e teve fãs que gostaram, vocês depois de verem o resultado ficaram pensando que nãodevia ter feito, oufeito diferente? Rolou essa parada? Na hora que saiu não, porque a gente tava muito nesse fluxo... É um disc surpresa, a gente não fazia assessoria de imprensa no Brasil, entãoficado muito satisfeito com o barulho que tinha rolado em volta, o número de views no YouTube, a gente só soltou Full album alí, e já tínhamos soltado elogio como um single e ela já tinha sido um single meio criticado nesse sentido, eu particularmente na minha cabeça mais megalomaníaco sinto coisas, principalmente na época, eu achava que elogio era música muito pop, e ela é, no resultado final que saiu misturando, os takes iniciais do Dinho, depois juntando eu gravando (???30:08) do Fefel, primeira música que o Fefel gravou foi elogio, e aí editando as coisas, botando efeito nas vozes, depois o Gordon quis mixar de um jeito mais Hi five, levando pro Mich Kuster, foi o primeiroteste nosso lá também, mixando com alguém fora, e aí virou uma coisa meio que não estava em nenhum lugar, nem ta na sujeira low file, mas que batia também, não tinha uma clareza Hi Five, tinha muito elemento ali, muita doideira, então, eu acho que elogio 30:47 de fato é uma música que não tem muita definição, não passa bem o impacto que ela era para ter, nem quanto uma canção voz e violão nem quanto uma experiência eletrônica nossa, e quando saiu o disco acho que gente estava... Posso falar por mim na verdade, acho que como eu ficava muito tocando as coisas para frente minha visão,minha vontade das coisa acabava também sendo empurrada pelos meninos, acho que na época ninguém sentia que o manual tinha sido um disco bem
sucedido, é aquela coisa, a gente balançou, saímos em turnês e as turnês não foram muito melhores do que a do primeiro disco, devo dizer que at um pouco pior na Europa, que é aquela coisa, primeiro disco é a banda aparecendo, tinha todo um (???31:45) sobre a nova banda do Brasil, gravando não sei o que bababa, tinha uma coisa mais forte, e o manual para gente na época esteticamente não tinha sido um grande Extra, de sonoridade mesmo, e aí de recepção do público não era o que agente tin noção, coisas tipo indicação a Grammy, enfim, toda essa coisa da galera criticar o "Lá vem a morte" porque era muito diferente domanual, só veio depois também, e aí também streaming essas coisas,não eram muito, tão definitivos como é hoje em dia, então sabe,o manual quando saiu, saiu n SoundCloud, então era muito sob imprensa mesmo,era sobre como os shows estavam indo, e então não estávamos realmente, naquele lugar de estamos rompendo com a sonoridade pela qual a gente é conhecido, a gente estava realmente seguindo um lugar debuscar roupagens mais tratáveis para música, o som para bater de verdade mesmo, o som para pegar esse tipo de composição do Dinho, que tem um grande apelo e ten levar para umaoutra potência, e aí de repente era um disco mais experimental nosso, eu não esperava isso de fato, achava que era uma coisa que estava conversando com Flying Lotus, Kanye West, coisas assim mas que na verdade eram... o tipo de coisa que estava conversando com essa galera eram coisas experimentais, a parte experimental do trabalho também, e aí Claro que isso ainda tem um tipo de sucesso também né, de ter conseguido atingir seu objetivo, foi mal para mim é esse caso, é uma música que você não consegue entender a letra de primeira, mas bate muito bem na garganta da 34:12 galera, o riff, sonoridade do beat ali, por mais que seja low file, seja meio experimental tanto na sonoridade quanto na forma, não é uma canção q tem parte A e B, uma ponte e bababa, ela só tem o gancho, asessão instrumental no meio depois o gancho de novo e vai embora, e ainda sim a música da gente que mais tem play, falando desse lado mais objetivo, então demonstrou uma força também, que a gente só consegue analisar fato depois que vai ver essa resposta na galera, vendo que a música toda vez que começa o ataque do bumbo a galera pirava, era uma música boa começar o show, são várias mudanças que vão acontecendo simultaneamente, tanto do show como também da gente,das expectativ tudo mais, eu acho que aí, quando a gente foi para o Sombrou Dúvida, a gente/Eu estava com essa mentalidade mais de "Ah não tem que ter esse (???35:29) Ficou muito eletrônico, ficou experimental demais, tem que te uma coisa mais banda também, o Gordon cobrava muito isso "cadê as guitarras?", Forma de canção também, acho que no lá vem a morte é o disco que menos tem isso, de pensar tudo muito nupe, e as coisas cresce descem, corredor polonêsé o gancho repetido várias vezes, foi mal é mei que o gancho da sucessãoinstrumental no meio e o lá vem a morte é o looping das coisas, onda Negra e elogio tem esse verso e refrão, mas também... O Gordon ficava perguntando "Cadê a ponte? Cadê a coisa?" Que aí era onde a gente acabou também achando que invenção ficava,
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
sombrou dúvida, porque era esse formato canção que tinha um verso, um refrão e aí tinha o outro uma parte C também para mostrar que o Boogarins estava mais maduro de composição, mas aí a sonoridade dela também não ajuda muito nesse sentido, ela acho que é uma música que vai se favorecer de uma versão mais acústica no futuro, quando formos lançar nosso "Greatest Hits”. 37:03 – Vocês pensam em fazer outro disco assim? Lógico que não tem como 38:31 fazer, mas reunir algumas coisas, principalmente hoje, eu acho que Jônatas vocês têm mais experiência com produção, fazer um disco totalmente Marques eletrônico, se vocês pensam nisso ou não, conhecendo vocês, acho que vocês vão fazendo o que vocês vão fazer agora, mas vocês já pensaram nisso? Ter outro disco muito diferente que não precisa ser igual lá vem a morte, mas muito diferente de vocês de novo.
38:38 - É complicado ter esse tipo de meta, qualquer tipo de meta com a banda, 46:10 o acho que o Dinho tem medo de colocar limites ou estabelecer metas Benke nas coisas, e de repente secar a fonte da criatividade porque tá tudo em cima, em volta daquilo, então o que fazemos é mais o contrário, naturalmente, que é pegar o que está rolando e fazer isso, fazer com que um conceito futuro se encaixe nisso também, no que está rolando ali, atualmente, a gente está trabalhando numas coisas mais tocadas mesmo, a gente se encontrou algumas vezes nesse fluxo de faz uma live ou outra, e aí fica ali gravando coisas meio que como foi o processo pré manual, de fazer prés, de ensaiar, lógico que agora temos mais experiência e menos tempo juntos, então a gente não fica também, realmente tocando as coisas, errando até que elas estejam bem feitas, ao mesmo tempo essa coisa do eletrônico eu vejo rolando, a gente vai fazendo tudo na hora, e aí a coisa vai rolando, não consigo pensar... Se eu falasse "Não galera, eu quero fazer um disco todo eletrônico" a galera ia falar "Beleza". Então se alguém da banda falar que quer, a gente ia entrar nessa e ia fazer. Acho que a atual perspectiva nossa é meio que tentar fazer arranjos, tentar compor as paradas tocando como banda, e flertar com alguns produtores de fora, para poder ver aquilo que a gente criou junto como banda mesmo, e ver o que que esse produtor que a gente escolheu tem para tirar disso também, e nesse sentido pode ser de vários jeitos, pode ser um produtor que é bom de gravar a galera ao vivo, pode ser um produtor massa de produzir coisas eletrônicas, uma coisa mais pop, aí não tem muito limite, a gente é bem eclético no que diz respeito a música criada de um jeito intenso no geral, num jeito verdadeiro, eu vejo rolando, vendo as coisas indo para vários sentidos, no primeiro momento acho que vai ser uma coisa mais tocado, quando você fala em um disco parecido, como o lá vem a morte pegou essa deixa de disco conceitual, eu vejo que isso possa rolar em outros níveis entendeu, fugindo um pouco da questão estética de gravação, acho que essa coisa do conceitual tem rondado minha cabeça sim também, de querer instigar isso na galera, mas às vezes no lugar mais objetivo em relação a letras, por exemplo que nunca foi uma preocupação nossa, de amarrar as coisas com o tema, de se preocupar de qualquer forma com o que está sendo escrito, acho que esse tipo de conceito me interessa bastante hoje em dia, e não especificamente só da
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letra, mas num discurso em volta da obra inteira, tem muita coisa para gente pegar no ar e transformar, pescar essas ideias, e transformar em um coisa material, um jeito que acho que a gente conseguiu fazer isso sonoramente com (???42:57) e de um jeito mais aleatório em relação às imagens literárias que a gente estava propondo, acho que o Fefel e o Dinho escrevem muito bem, eu consigo escrever as coisas muito bem de ligar a melodia com letra, apesar de eu não ser muito bom para desenvolver as coisas, para dar mais um gás, ficar só naquele gancho e melodia, mas até o Ynaiã tem escrito coisas, tem tocado violão, então eu vejo muitas possibilidades pela frente, a gente só tem que passar mais tempo juntos, acho que esse também é um outro ponto desse disco, um ponto logístico, quando você pensa em fazer outro disco desse jeito, para mim se a gente parasse para ficar dois meses numa casa, seria como estar fazendo um disco desse jeito, então tem vários jeitos da gente analisar isso, uma vez que estamos dentro desse processo, vários nuances, vários detalhes que quando você faz essa pergunta para mim, eu posso falar só que quero fazer um disco desse jeito, que a gente ficando imerso, gravando as coisas, quero fazer um disco desse jeito, só baseado em looping e picotando as coisas, o que eu acho que não vai rolar tão cedo, criar um tema, um nome para o disco e a gente fazer as faixas se encaixarem nesse tema, acho que tem muito espaço, temos que ver só, o que a gente vai conseguir encaixar nas vontades de todo mundo, fazer o selo também apoiar e bancar também essa ideia, no momento eu acho que a grande ideia é fazer essa coisa de fazer um disco mais ao vivo, mais tocado, e que tenha a visão de alguém de fora mesmo, que não seja ninguém da banda, nem o Gordon, para produzir mesmo, ou só mixar, depende do corpo de músicas que a gente chegar, a gente já tem umas 10 demos, depois que a gente gravou tocando ao vivo, junto assim que dá para ser lapidado de formas do mesmo jeito, acho que só trabalhar com um cara que saiba tirar um som massa, o que a gente faz ao vivo ali já daria uma boa liga, acho que a gente também consegue se arranjar, se produzir também enquanto banda de um jeito bem maduro, sem precisar ficar picotando, só se esforçar um pouco e fazer os takes direito. 46:20 - Você tem uma favorita do álbum? Qual e por que? 46:32 Jônatas Marques 46:33 - Tem várias favoritas, mas eu posso falar da menos favorita que é 51:34 Elogio, eu acho que nesse fluxo dela ter sido um single antes, uma Benke experiência com outro (???46:40) mixando, para mim ela é única que foge da estética do disco, apesar de que liricamente e quanto composição acho ela foda, mas eu sinto muito o termo de som, acho que as lá vem a morte, acho que o som de bateria nela faz a música rolar, lá vem a morte parte 2 é meio que os esquemas das LVCO, a primeira parte toda é eu sampleando coisas de iPhone, o Dinho tocando umas guitarras nas passagens de som, e a coisa virou aquela baladinha meio (???47:31) Quando a gente transformou numa coisa ao vivo, virou um batidão doideira, mas ela não tem mug, só iPhone mesmo, só coisa de iPhone, e no final eu colei um pedacinho do que a gente faz de lá
vem a morte tocado mesmo. Corredor polonês tem esse som de bateramu massa, a linha de baixo do Fefel casa muito bem também, onda Ne também, acho que são todas fodas, eu gosto de todas, tirando só48:20 elogio que quando entra eu fico meio "não bate direito" porque pra meio ela é uma música... A minha referência para ela quando a gente estava fazendo era "Eu me remexo muito" do Madagascar, mas aí o Dinho não curte essa pegada, essas coisas muito batidão, a gente não tinha feito na tão eletrônico, queria mais os samples mais originais do jeito que ele tinh feito com o Bonifácio, mais sujo, aí quando entrou a mão do Gordon mixando, acho que ficou uma coisa muito eteria, que acho que como experiência estética para quem curte doideira é massa, e na época eu designei, ficou massa é isso aí mesmo, não tem como chegar num lugar muito melhor, mas escolhendo uma faixa eu escolheria o lá bem a morte parte 1, é uma introdução muito foda, faz a passagem para Foi Mal, que essa faixa mais forte do disco de um jeito muito bom, também sinto... Eu uma intro pra sombrou dúvida que vem no fluxo das coisas que acabou caindo fora, ficou só aschances, abrindo direto o disco, no fluxo a gente queria que fosse um disco mais canção, e hoje emdia eu me arrependo d não ter uma introzinha, para dar uma inserção nagalera, fazer a galera te uma imersão quando começava o disco, ter umafaixa curtinha, apresentandoum resumo da ópera, eu acho que lá vem a morte parte 1 tem isso, as colagens, que não são colagens, essa ligada e desligada de canais, e também entra umas coisas de colagens de pegar a bateria de um momento específico da música e colocar ali de um jeito direto, logo no começo, as cordas que entram também, que foram gravadas com iPhone que dá essa coisa que muita gente nem sabe que é corda que tá rolando também, o som do Dinho cantando lá vem a morte no meio da rua, então rola uns barulhos de carro, o som bem agudo de moto passando, sem fal o áudio do Space também, ele mandando a dedicatória, por si só é uma coisa muito marcante, só que nada muito planejado, não foi nada feito p música, um áudio mesmo que o bichomandou pra gente, falando de outr assunto, e que casou muito bem. Repórter: Jônatas Marques
Folha de Decupagem Data 23/09/2021
Editoria Rádio Tema Assunto
Podcast Imersivo: Analisedo álbum “Lá vem a
Entrevista com Cleber Facc Jornalista musical Morte” da bandaBoogarins e fã da Banda.
Tempoin /ouConteúdo
00:35 - O que vem na sua cabeça ou o que você sente quando você escuta o 00:44 “Lá vem a morte” do Boogarins de uma forma mais geral, um Luis sentimento que esse álbum te trás? Oliveira 00:47 - Eu acho que esse álbum me traz uma estranheza muito gostosa, eu acho 01:26 que ele é um disco... O boogarins vem de uma estrutura extremamente Cleber psicodélica e totalmente cadenciada, leve, com umas vozes estranhas, Facchi mas quando eles chegam no “lá vem a morte” eu acho que ele faz um estranhamento ainda maior, ele é um disco totalmente torto, desconfortável em alguns aspectos, mas extremamente melódico em outros, então eu acho que é um trabalho que te bagunça a cabeça de um jeito muito positivo e torto na mesma medida. 01:30 No seu texto do Musical Instantânea, você escreveu “cada fragmento 01:42 presente no disco, transporte indivíduo para um cenário" no que se Luis refere assim quando você fala isso? Oliveira 01:44 - Eu acho que cada faixa tem sentimentos muito contrastantes e muitas 02:38 vezes dentro de cada uma delas então, são músicas que falam sobre Cleber morte, sobre tédio, sobre relacionamento, sobre uma pilha de LSD, e Facchi cada fragmento do disco, cada movimento da guitarra, do uso do sintetizador do Benke, cálculo da bateria, tudo ali vai te levando para esses cenários, desses lugares mágicos, essas paisagens fantásticas que a gente vai construir na mente da gente, então eu acho que o disco tem esse mérito, de fazer essas pequenas viagens, que são quase transcendentais em alguns momentos e outros estão existencialistas, então essa fragmentação constante do disco, vai tornando a experiência de ouvir ele em uma satisfatória. Ele é um disco muito labiríntico. 02:40 Você já teve algum tipo de sensação estranha ouvindo o álbum? ou 02:56 conhece alguém que tenha tido experiência que tenha te contado? Luis Algumas fora normal por causa da imersão das letras, os tons dos Oliveira instrumentos, esse tipo de coisa? 02:58 - Particularmente não, ele é gostoso, é um disco que te faz dar uma 03:29 viagem boa e desconfortável na mesma proporção, então, não tem Cleber nenhum amigo que tenha viajado tão loucamente assim. Eu acho que a Facchi Boogarins de maneira geral, ainda que seja uma banda de rock psicodélico, ela sempre mantém um pezinho bem firme no chão, que não escapa totalmente da realidade, mas consegue te estimular mentalmente e sentimentalmente de um jeito muito interessante.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
03:34 – Essa questão da música como ela mexe com as emoções, você acredita 03:50 que cada pessoa recebe essa mensagem de um jeito mesmo se tratando Luis Oliveira da mesma letra da música? porque cada pessoa pode ter um momentoda vida, sabe? 03:52 - E não só isso, eu acho que as pessoas têm vivências diferentes, então, 04:55 eu que acompanho a banda desde o surgimento dela, em 2013, e depois Cleber eles lançam segundo álbum que dá uma amadurecida, e nesse quebra Facchi completamente expectativa do que estava sendo apresentado, então eu acho que eu tinha... eu tava... eu fui ouvir esse disco com uma interpretação muito particular, e quando eu chego dentro dele a banda me leva uma direção completamente diferente, eu acho que a beleza da arte é isso, é causar essas sensações, sejam elas confortáveis, desconfortáveis, ou não, eu acho que para cada pessoa vai ter uma interpretação diferente, acho que tem gente que vai ouvir esse disco e falar que é uma merda, porque às vezes está totalmente dissociada da realidade dela, outros vão achar que é fantástico então, vai depender da sua construção do seu histórico de quanto você gosta de Rock psicodélico, de música brasileira, de todo esse universo de referênciasque banda incorpora dentro do disco. 05:00 - Qual sua música favorita do álbum? o que você sente ouvindo ela? 05:13 Você sente alguma coisa diferente? Luis Oliveira
05:34 - Eu acho que eu gosto bastante dessa combinação de “Foi mal e “Onda 06:28 Negra” essa sequência em que os vocais parecem que estão meio Cleber complementares, parece uma música fragmentada em dois atos, então Facchi eu gosto bastante, mas acho que a própria faixa de abertura “lá vem a morte” ela é o tipo de música que te aponta uma direção criativa que a banda está tomando dentro desse álbum, um pouco dessa lisergia suja, que eles buscam explorar ao longo do trabalho, e esta sensação de incerteza que o disco traz o tempo inteiro, então essa sequência de abertura eu acho que ela é muito fantástica por isso, porque ela te aponta uma direção e pouco a pouco ela vai mudando essa direção dentro do disco, então essa sensação de imprevisibilidade que eu vou encontrar dentro trabalho é o que mais me fascina na obra doBoogarins.
06:29 Você comentou que escuta a banda desde o surgimento em 2013, 06:45 quando você soube que o “Lá vem a Morte” estava chegando você Luis Oliveira criou algum tipo de expectativa? E quando você ouviu ele a primeiravez você teve algum tipo de choque? tipo: “Esse álbum é diferente!” 06:47 - Sim, principalmente porque eu não favorito da banda é o Manual, que é 07:39 o disco anterior, de 2015, que eu acho que é um algo muito mais Cleber melódico, ele é quase mais voltado ao Dream Pop, menos ao rock Facchi psicodélico, e quando a gente chega no “Lá vem a morte” ele é um disco totalmente sujo, tem muito de sintetizador, tem muito de efeito, tem muita distorção. A imagem de capa que é do Gabriel Rolim, amigão meu, ela sintetiza muito do que vem por aí, que são essas texturas, esse som meio granulado, meio sujo, e eu acho que o disco cumpre muito bem essa função de preservar traços da identidade
musical da Boogarins, mas conduziu o espectador para um cenário completamente novo e imprevisível durante toda execução das faixas. Repórter: Luis Henrique Oliveira de Sousa
Folha de Decupagem Data 09/09/2021
EditoriaRádio Tema
Podcast Imersivo:Analisedo álbum“LávemaMorte”da banda Boogarins
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Assunto
Entrevista com oDoutorem Comunicação, Fernando Cespedes
00:13 –00:19 Luis Oliveira Qual importância de um podcast imersivo sobre música para acompreens mais aprofundada do que se escuta?
00:20 - Eu acho que a possibilidade do podcast de combinar a palavra com sons 01:34 ajuda bastante na compreensão, porque são dois universos Fernando complementares, enquanto eu estou falando aqui vocês estão entenden Cespedes tudo que eu estou falando baseado nas palavras, uma coisahá uma compreensão mais objetiva, mais direta, por isso que consegue complementar com sons, a gente acessa esse outro universo mais subjetivo, mais sensível e consegue cercar digamos assim esse objeto que gente tá tentando descrever, que pode ser no caso de vocês um álbum e faz bastante sentido que seja assim, consegue cercar de todos os lados, então a ideia é complementar essa coisa objetiva, direta, prática da fala, com esse lado mais subjetivo, mais da experiência estética mesmo de escutar os sons 01:39 - Analisar uma música ou um álbum musical com mais aprofundamento 01:55 melhora nossa percepção sobre a arte num contexto geral? Luis Oliveira
02:00 - Com certeza, ainda mais que a gente tá falando de música, é muito difícil 03:05 analisar e discutir temas se a gente não tiver sabendo do que a gente est Fernando falando, até um tempo atrás era muito difícil colocar esse componente d Cespedes escuta do som nos trabalhos, a gente se contentava comtexto escrito, hoj em dia com podcast por todas as evoluções tecnológicas está muito fácil incluir esse elemento da escuta, e se a gente está falando de música não tem outra forma, vira adivinhação sabe, se eu estou lendo uma resenha d um disco e eu não conheço as músicas, nunca escutei, eu não sei do que pesquisador, do que o crítico tá falando, então a escuta é fundamental pa o processo de analisar uma obra artística.
03:09 – A música funciona bem como uma válvula de escape para as pessoas 03:14 esquecerem os problemas?
Luis Oliveira 03:15 - 04- Também, a música tem várias funções, ao longo da história muitos 18 povos, muitas sociedades, muitas culturas usaram a música para vários Fernando fins, desde facilitar o trabalho, até contar histórias, até fazer guerra, Cespedes fazer sexo, criar comunhão, e uma delas também essa válvula de escape para tensões, para a raiva, para coisas deprimidas que a gente não consegue acessar facilmente, A música cria essa ponte entre universo mais prático, mais direto, mais objetivo e esse universo mais sensível mais subjetivo, que é aonde estão represadas essas emoções que a músicas acessa, então ela funciona bastante como essa válvula deescape para as tensões que a gente tem. 04:21 – Você acredita que a maioria das pessoas ouvem uma música, mas não 04:29 buscam entender sua letra? Luis Oliveira
04:31 - Difícil dizer, mas eu acho que existem muitas formas de escutar 06:09 música, de perceber a música, de consumir a música, existem músicas Fernando que são mais ligadas às letras e que as letras são tão mais importantes Cespedes que as melodias, que as harmonias, que os ritmos. E tem outros usos musicais que tem o impacto subjetivo do som, é escutar, é dançar, é interagir com aquele ambiente sonoro que estamos imersos. Então eu acho que varia muito do gênero musical, do contexto, dos usos que estamos fazendo. A gente pode pegar a mesma música e ter uma recepção mais focada na letra, no discurso, na mensagem e em outro contexto aquela música vai ser simplesmente um veículo para coisas mais subjetivas, não vamos ficar tão preocupados com o que a pessoa está falando. Isso está muito presente nas músicas de outros idiomas, se a música fosse só para gente entender, a gente escutaria música só do nosso idioma, então como ouvimos músicas de outros idiomas, e a música tem um efeito na gente, isso mostra que não é só a letra, existem duas coisas. 06:14 - Podcasts imersivos sobre os mais diversos temas podem ser utilizados 06-19 como uma nova ferramenta de ensino? Luis Oliveira
06:20 - Sem dúvidas, porque a gente está no fundo contando história, a 07:40 educação é um campo que ainda está muito atrasado em relação às Fernando novas tecnologias, não só nos métodos, mas também nos conteúdos, Cespedes demora muito tempo para gente atualizar coisas que precisam estar na grade escolar, coisas que não deveriam mais estar numa grade escolar, e isso passa também pelos métodos, a gente continua fazendo uma prova num pedaço de papel, quando a gente poderia fazer um trabalho sonoro, fazer uma entrevista, gravar, analisar uma música, e isto não é apenas para uma faculdade de comunicação ou audiovisual, isso poderia estar em todos os campos, nas ciências, nas artes, em todas as áreas a gente poderia trazer som, mas para dentro da produção de conhecimento.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
07:44 – Você acha o podcast um formato acessível hoje? já que ele pode ser 07:52 ouvido em qualquer momento do dia Luis Oliveira
07:55 - Sim, Podcast tem crescido muito justamente por isso, pelo fato dele ser 08:54 acessível, na grande maioria das vezes gratuito, está no celular, e a Fernando gente pode fazer uma escuta na hora que a gente quiser, era sobre isso Cespedes que eu falava sobre os modos de escuta, a gente pode escutar um Podcast correndo na esteira, andando de bicicleta, cozinhando, varrendo o chão, lavando louça ou simplesmente parado escutando o podcast. Essa multiplicidade, essa variedade de opções faz com que cada pessoa molde aquele produto no seu dia a dia, então a gente não precisa se moldar ao conteúdo e o conteúdo se molda a gente, isso faz com que o podcast seja muito versátil.
08:58 – Você acha que pessoas que vão atrás de podcast de música são pessoas 09:05 Luis Oliveira que já estão ingressadas nesse meio musical?
09:07 - Eu diria que sim, primeiro porque as pessoas que curtem música já têm 10:08 uma escuta “educada” digamos assim, a se divertir escutando, aprender Fernando Cespedes escutando, a interagir com as pessoas através da escuta, então já é um primeiro passo. Então quando falamos de um podcast sobre música, como é o caso do Ser Sonoro, é aliar essas duas coisas, é aliar essa escuta que as pessoas já tem desenvolvida com o assunto que é puramente sonoro, então não vejo outra forma tão rica e completa de escutar e aprender sobre música, aprender sobre sons e conhecer bandas a história da música, que não seja o podcast hoje em dia. 10:11 – Porque você acredita que o podcast virou esse fenômeno todo? 10:23 Luis Oliveira surgindo os mais diversos temas e modelos.
10:27 - Acho que está muito dentro dessa questão da acessibilidade que a gente 12:32 falou, o fato dele ser gratuito, dele estar a um click de distância, eu Fernando acho que pelo fato de você poder… talvez a pandemia tenha isolado um Cespedes pouco a gente e a gente sente um pouco falta dessa interação, duma mesa de bar, uma roda de conversa, alguma coisa assim, e o podcast é uma forma da gente simular isso, quando você está lá escutando, muitas vezes é só você e a pessoa que está lá apresentando, a voz do podcast, então isso recria a ideia da conversa, da amizade, de ouvir histórias que ficaram um pouco afastadas com a pandemia, então acho que foi uma união muito boa essa parte tecnológica e técnica do podcast de ser super acessível, de ter esse tipo de consumo on demand com essa questão da escuta, questão da contação da história, de que a voz é um veículo de proximidade, quando a gente escuta, isso eu falo bastante no ser sonoros, a gente passou milhares de anos escutando vozes que estavam sempre perto da gente, esse negócio de ouvir uma voz que foi gravado em outra década ou em outro continente é super recente na história, porque toda vez que a gente ouve uma voz nós temos uma
proximidade, mesmo que a gente esteja num Zoom, num áudio de WhatsApp ou um Podcast, recria esse ambiente de estar sentado próxim de uma pessoa ouvindo uma história que é uma coisa que a gente está sentindo bastante falta ultimamente, acho que o podcast trazum pouco disso de volta. Repórter: Luis Henrique Oliveira de Sousa
OUVINDO SENSAÇÕES EP2
9.37 AutorizaçõesdeUsodeImagem/Voz
Folha de Decupagem Data 07/09/2021
EditoriaRádio Tema
61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morum Assunto
Entrevista com o jornalista esportivo AlexMuller
Tempoin /ouConteúdo
00:00 –00:04 DouglasGome Como foi a sua primeira vez no estádio do Morumbi?
00:05 01:30 Alex Muller No estádio do Morumbi foi um jogo do Palmeiras, naquela época era a década de 90. O Morumbi era usado por todos os clubes, né. Era quase u campo neutron. Não me lembro seu meu pai falava que tava em reforma enfim. Até porque eu tinha nove anos de idade nessa nessa época, de oit anos, eu iria fazer nove no fim do ano. Eu tinha oito anosde idade quando dia 26 de fevereiro de 1983 a estreia do volante Batista, foi revelado pelo Internacional de Porto Alegre e, depois jogou no Grêmio e passou pelo Palmeiras, jogou três meses no Palmeiras e foium grande volante, jogoun Seleção Brasileira naquela época. era tido aí como o sucessor do Falcão, assim né, saiu do Inter também. Um artista, jogava muita bola, eu fui no jogo, então com 18 anos de idade foi a primeira lembrança que eu tenho assim de pisar no Morumbi. Fui ver um jogo no Morumbi e foi na estreia de Batista, nesse dia 26 de fevereirode83quandooPalmeirasganhoude“barriga”por4a0pelo Campeonato Brasileiro daquela época.
01:31 01:35 DouglasGome Alex, qual foi o jogo mais marcante para você no Morumbi?
01:36 02:21 Fernando Cespedes Em 12 de junho de 93, quando o Palmeiras foi campeão em cima do Corinthians 4 a 0. O Palmeiras saiu da fila, né. Quase 17 anos sem ganhar o campeonato e eu não era jornalista ainda,n Não tinha entrado na faculdade, tava no ensino médio do colégio. Então, foi a primeira vez que eu vi o Palmeiras campeão. E aí assim, foi a minha maior noção como torcedor. Sem dúvida nenhuma me lembro quando eu cheguei em casa para minha mãe: - Que agora eu posso morrer feliz, pois vi o que eu queria na minhavida. Assim, mal sabia eu que ia ter tantas outras alegrias na vida e isso é mais importante, né. Aí você constrói uma família, se casa e seus filhos.Então, isso aí, claro, que transcende. Mas, falando da parte do torcedor de futeb como torcedor sem dúvida a maior alegria foi 12 de junho de93.
02:22 –02:28
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
DouglasGomeE qual a sua maior lembrança no Morumbi como jornalista?
02:29 – Como jornalista eu tenho vários momentos no Morumbi, vários porque e 03:50 cobri grandes clássicos, grandes jogos, grandes finais. Estive presente no Douglas Morumbi em todas as finais a partir de 97/98, até quando encerrei minha Gomes carreira de repórter de Campo, que foi 2015. Então, passei por tudo, né. Mas aquele jogo que o Alex fez aquele golaço, chapelando Rogério Ceni, na copa rio-são Paulo de 2002. No Palmeiras e São Paulo, naquele jogo e era repórter de Campo da Rádio Bandeirantes, estava atrás desse lado que o Alex fez o gol. Quem estava narrando o jogo era José Silvério e a narração do Silvério ganhou o prêmio, melhor placa porque ele tava inspirado naquele dia e quando ele se inspira, para mim, aquele gol, enfim. Foi narrado de forma brilhante aquele golaço do Alex, só que eu tava na transmissão do José Silvério, que é o pai do gol, que é um dos maiores da história, né. Então, e aí tem o Silvério narrando gol no youtube para quem quiser ouvir, no finalzinho da narração do gol ele me chama para dar um detalhe do gol. No youtube não pega o meu detalhe, porque ela já tinha falado lá, era só o Silvério. Ele fala “um gol para encantar o mais frio torcedor Alex Muller”. Ele me chama aí eu falo e no youTube acaba cortando. Então, pela importância que esse gol ganhou, depois dele ter acontecido pela beleza dele. Isso me marcou muito com o jornalista. Silvério me chamar para um gol, que foi o gol de placa, que marcou época. No fim, Alex tem mais de 400 gols na carreira e ele fala que esse gol foi muito marcante. Momentos como torcedor e como profissional no Morumbi e não é somente o isso. Repórter: Douglas Gomes
Folha de Decupagem Data 26/09/2021
EditoriaRádio Tema
61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morum Assunto Entrevista com o torcedor corintianoCelson Alves
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00:00 –00:12 DouglasGome O morumbi não é somente o estádio do São Paulo, é a casa detodas as torcidas, um outro exemplo é o corintiano Celson Alves. Que frequenta o estádio desde os anos 70 e já acompanhou várias partidas decisivas do se time? Qual foi seu jogo mais marcante lá?
00:13 01:30 Alex Muller O maior jogo da minha vida, da minha história, foi exatamente em1990. Eu sai da minha casa através de medicamentos, pois eu tive umproblema mais pra ver o Corinthians eu faço qualquer esforço Foi uma vitória, eu fu arrastado. Conseguir assistir o jogo todinho até ser Campeão e, na volta, já voltei no braços do meu amigo que era farmacêutico e me colocou no carro eme levou diretamente para o hospital. Mas, graças a Deus que a faixa do Corinthians no meu peito, essa foi uma das melhores que já aconteceu na minha vida. Fora 82/83 que Sócrates, Zenon, Biro Biro e Casa Grande matavam o São Paulo toda hora.
Repórter: Douglas Gomes
Folha de Decupagem Data 25/10/2021
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morum Assunto Entrevista com o jornalista esportivo e tecladista Flavio Demarchi
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00:00 – O jornalista Flávio Demarchi torcedor do Santos nos contou como foi ojo 00:10 mais marcante dele no estádio do Morumbi? VitorHugo
00:11 - Uma história legal para mim, que me lembra muito, foi a final do Brasileir 00:50 de 2002, né. O Santos saiu da fila nesse jogo, foi no Morumbi contra o Flavio DemarcCorinthians. Foi quando o Santos saiu da fila. Então,em relação a jogo, é uma das primeiras memórias que eu tenho de alegria. na lista Você é tecladista da banda cover do Iron Maiden aqui no Brasilqu o show mais marcante que você já foi no Morumbi Estádio do Morumbi
00:51 - Flavio, você é tecladista da banda cover do Iron Maiden aqui no Brasil.Qu 01:01 o show mais marcante que você já foi no Morumbi? VitorHugo
01:02 - Cara, história marcante dentro de shows do estádio, não esqueço nenhu 01:40 banda que eu vi lá, todas as bandas que eu vi foram marcantes, mas o Flavio Demarcprimeiro show do Iron Maiden em 2011, o vocal até em uma das horas lá olhou para a minha cara e era meu aniversário. No dia do meu aniversário, então eu nunca vou esquecer esse dia.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Eu nunca vou esquecer essa experiência de ter a minha banda preferida tocando no dia do meu aniversário, uma coisa que é para levar o resto da vida.
Repórter: Vitor Hugo
Folha de Decupagem Data 10/10/2021
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morum Assunto Entrevisto com ex-jogador do Palmeiras Wendel
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00:00 – Wendel, foram difíceis às vezes que enfrentou o São Paulo noMorumbi e 00:10 como jogar lá, especialmente, nas oitavas da libertadores de 2005 e2006 VitorHugo
00:11 - Eu só venci o São Paulo atuando por outros clubes, clássico láconseguimo 00:45 no máximo empate. KássioSouza E o jogo que mais me marcou, foi o meu segundo jogo mesmo como profissional do Palmeiras. Porque era o segundo jogo das oitavas de final da libertadores, era oinício ali do meu trabalho. Meu começo jogando com a camisa do palmeiras. Me lembro até hoje dos lances. São Paulo tinha um time muito forte, foi minha segunda partida. Então, está na minha memória ainda.
Repórter: Douglas Gomes
Folha de Decupagem Data 19/09/2021
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morum Assunto Entrevista como Funcionário do Morumbi Tour Kássio Souza
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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
00:00 – Fomos até o estádio e entrevistamos o funcionário do Morumbi 00:12 Tour, Kássio Souza, que conta como é a sensação dos jogos Douglas sem torcida? Gomes 00:13 - O time do sp era muito forte no morumbi e se vocÊ pegar os números 00:50 do são Paulo para cá, pode ver que cairam muito. Acredito, que Kássio justamente, pela falta de torcida no estádio. Então, o jogo ficou um Souza pouco mais igual, não tem aquele fator mandante, do predominante no jogo. A torcida é a festa do jogo, mas é claro que a torcida fazendo festa ali nas quatro linhas é um fator principal também. A torcida é quem hoje faz o espetáculo.
Repórter: Douglas Gomes
Folha de Decupagem Data 31/10/2021
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morum Assunto
Entrevista com o colecionador de camisasPa Mendes
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00:00 – No retorno das torcidas aos estádios, entrevistamos Paulo Mendes, 00:15 colecionador de camisas que vai ao Morumbi a maisde 30 anos. DouglasGomeVocê tem mais ou menos ideia de quantos jogos já veio noMorumbi de 9 para cá? 00:16 - Em torno de mil jogos, entre o time principal e o time juvenil, que seriao 00:28 expressinho da época. Paulo Mendes
00:29 – Esse é seu jogo de retorno ao Morumbi depois da pandemia. Como qualq 00:40 foi a emoção que você sentiu ao retornar ao estádio? DouglasGome
00:41 - Ah, hoje foi uma coisa muito emociante, retornar ao Morumbi depoisde 00:59 mais de um ano e meio na esperança de retornar. Eu estava até achando Paulo Mendesque não iria retornar esse ano ainda, só o ano que vem. Quando eu retornei ao Morumbi, que eu entrei aqui dentro, chega me escorreu uma lágrima de tanta emoção.
01:00 – De todos esses jogos que você já veio no Morumbi. Cite a história mais 01:10 emocionante de um jogo? Douglas Gomes
01:11 - Um dos jogos mais marcantes que eu estive aqui no Morumbi, foi a 01:40 final de 1982, São Paulo versus News Old Boys. O São Paulo teve uma Paulo decisão por penalti e o goleiro Zetti defendeu a cobrança de penalti do Mendes Gamboa, que decretou o primeiro título da Libertadores do tricolor com a invasão da torcida ao gramado. "Eu era uma deles que estava no gramado". Repórter: Douglas Gomes