Carol lynne selando e montando 02 montando em pêlo

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Montando em PĂŞlo

Carol Lynne


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Disponibilização e Tradução: Rachael Moraes Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Angéllica Formatação: Rachael Moraes Logo/Arte: Suzana Pandora

Resumo:

Carol Lynne


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Ethan Griggs é muito feliz vivendo no Rancho Justice River. O vaqueiro passa seus dias cuidando dos cavalos que tanto ama e aos hóspedes que aprendeu a tolerar. Quando Bridger Collins chega ao rancho o mundo de Griggs vira de cabeça para baixo. Apesar de sua usual política, ‘mãos fora dos hóspedes’, ele imediatamente é cativado pelo jovem. Bridger floresceu com a vida no campo. É filho de um dos homens mais ricos do país, Bridger preferia arrumar uma cerca a estar sentado atrás do escritório contando seu dinheiro. A química sexual que compartilhava com Griggs era somente a cereja no bolo. Com uma larga semana de estadia, chegando a seu fim, Bridger estava forçado a escolher entre a vida que queria com Griggs e a vida que tinha sido planejada para ele desde seu nascimento.


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Revisora Tina: Como não poderia deixar de dar 5 cuecas para os livros da Carol Lynne, além das cenas picantes e quentes que escreve ela tem também o seu lado romântico e nos faz enxergar que quando sonhamos com alguma coisa muito especial, devemos correr atrás. Quando temos ajuda de um Vaqueiro lindo de morrer parecendo um nativo americano e muito sexy o que buscamos fica muito mais fácil de encontrar. Leia o livro e se emocione e se abane muito, pois é muito quente com a história de Ethan Griggs e Bridger Collins.

Revisora Angéllica: Gostei muito deste livro. Dou 3 cuecas pela preciosidade. Falando do inicio de relacionamento: o encontro, a "marra" entre as personagens, o primeiro sexo, há mais além... quando eles conversam fazendo os planos para o futuro. “Qual a sua idade?, ..e se você não me amar...?” Dúvidas e incertas que há em todo relacionamento, mas que o torna gracioso, sob a visão homo da autora. Mas continuo dizendo ser uma série homo-florzinha (rs,rs)


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Capítulo Um Ethan Griggs rosnou sob sua respiração enquanto esperava que o avião chegasse. Os outros oito hóspedes já tinham carregado sua bagagem, mas um dos aviões tinha atrasado e os homens já estavam inquietos. Revisando seu relógio, dirigiu-se a um lado do veículo inclinou e colocou a cabeça pela janela aberta e falou com um dos hospedes. “Agora retorno.” Devido à demora do vôo, Griggs foi forçado a estacionar o veículo, ao invés de somente esperar à frente do aeroporto como normalmente fazia para recolher aos hóspedes, tirou o maço de cigarros do bolso dianteiro de sua camisa e pegou um. Supunha-se que não fumava diante dos hóspedes, mas sentia necessidade extrema. Entrou e se dirigiu à seção de fumantes enquanto inalava, a nicotina e o mentol entravam na sua corrente sangüínea e pareceu acalmá-lo imediatamente. O lugar estava ocupado de gente entrando e saindo do aeroporto, mas Griggs centrou seu olhar em um jovem de doce aspecto com um jeans de cintura baixa e chapéu de vaqueiro. O tipo apalpava um bolso atrás de outro. Evidentemente procurava o isqueiro.


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Griggs se dirigiu para ele, e acendeu o isqueiro frente ao vaqueiro. “Necessita fogo?” O jovem levantou o olhar para Griggs, mostrando um jogo de profundas covinhas. “Obrigado.” Griggs estava surpreso com os intensos olhos cinza cercado por grossos e longos cílios negros. O menino estava para morrer. O único ruim é que era muito jovem. O vaqueiro estendeu a mão. “Sou Bridger.” Griggs ia estreitar a sua, mas deteve-se. “Bridger Collins? “Sim?” Bridger finalmente retirou a mão. “Sou Griggs, do rancho Justice River. Estava-te esperando.” “Sério? Bem. Cheguei num vôo diferente. Quando saí e não encontrei ninguém, chamei o rancho para me assegurar que não me tivessem deixado.” Griggs fez um gesto de dor. Odiava os telefones celulares, mas Deacon sempre deixava um no veículo. “Sinto muito, tinha meu telefone desligado.” Bridger encolheu os ombros e deu outra tragada. Griggs notou a bolsa de bagagem aos pés de Bridger. “É toda sua bagagem?” Bridger exalou e levantou a bolsa. “Isso é tudo. Botas, um par de jeans, camisas meias, roupa interior e meus remédios.” Remédios? “Está doente?” “Não. Sou diabético, mas vivi com isso quase toda minha vida.”


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Griggs atirou o cigarro no recipiente mais próximo e assinalou para o estacionamento. “O veículo esta lá.” Bridger jogou seu cigarro e seguiu a Griggs. “Quanto longe fica o rancho?” “Perto de uma hora. Iremos parar num pequeno lugar para comer.” “Quantos hóspedes há esta semana?” Griggs olhou o jovem e quente vaqueiro. “Com você, nove. Outro trabalhador do rancho irá recolher os outros de um hotel daqui de Billings.” Eles chegaram ao veículo entre gritos de excitação dos passageiros. Sim, os hóspedes eram obviamente desordeiros. Griggs pegou a bolsa de Bridger e a colocou na parte detrás, junto ao resto da bagagem. Ainda não podia acreditar como o pequeno Bridger tinha conseguido colocar tudo numa bolsa de viagem. A maioria dos hóspedes teve que pagar por excesso de bagagem, à empresa aérea. Fechou a porta e subiu ao assento do condutor. “Coloquem o cinto” disse aos passageiros enquanto saía do estacionamento. Ao lado dele, Bridger virou para o resto dos passageiros do veículo. “Sou Bridger Collins. Obrigado por esperarem.” Um a um os homens se apresentaram a si mesmo. Griggs sabia que ao final da semana novos laços se formariam entre os virtualmente estranhos. Sabia de amizades que seguiam por


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anos. Brincam com as pessoas da cidade tocando aos vaqueiros em um rancho em Montana, mas para o segundo dia seus traseiros sabiam que não haveria nenhum jogo nisso. Apesar de que as comodidades do Justice River eram de primeira categoria, seguia sendo um rancho boiadeiro. Os aprendizes de vaqueiros pagam muito dinheiro para experimentar a vida de um rancheiro e isso era exatamente o que eles recebiam. Griggs concentrou no caminho, enquanto saíam de Billings e se dirigiram a Red Lodge. “Que tipo de gado cria no rancho?” Bridger perguntou. “Angus.” Griggs olhou para o bonito jovem. “Entende algo de gado?” “Sim.” Bridger disse subindo os pés no painel. “Meu pai tem alguns.” Griggs apertou as mãos no volante, quando Bridger tirou o chapéu, liberando seus sedosos cachos negros. O menino o sacudiu antes de girar-se para Griggs e mostrar essa sexy covinha de novo. “Maldição, sinto-me melhor. Mamãe me fez prometer mantê-los fora da vista até que estivesse aqui. Suponho que ela pensou que poderia ter alguns problemas no caminho.” Bridger deixou seu bem usado chapéu no chão entre os assentos. Griggs retornou sua atenção ao caminho. Sabia exatamente que tipo de problemas parecia atrair o menino e definitivamente não era o momento para procurar problemas.

*****


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“É este o Roscoe?” Bridger perguntou. “Que diz o letreiro?” Griggs rosnou. Bridger virou os olhos para o irritável vaqueiro. Desde que deixaram Billings ele tinha feito seu melhor esforço para conversar com o garanhão, mas somente tinha obtido uma ou duas palavras em resposta. “Lindo.” Bridger comentou quando o veículo estacionou em frente do restaurante de pedra e madeira. “Eles têm boa comida.” Griggs abriu a porta e saiu. Antes de sair do assento do passageiro, Bridger ajustou seu meio ereto pênis. Resmungando ou não, o alto nativo americano tinha um efeito na sua libido. Seguiu aos outros homens. Não se surpreendeu ver que era o mais jovem do grupo. Não lhe incomodava. Exceto quando ia as aulas, raramente passava tempo com gente de sua idade. O pequeno grupo de hóspedes se reuniu em frente à garçonete que conversava com Griggs aparentemente conhecia bem à mulher. Uma forte risada fez erupção do formoso vaqueiro, surpreendendo a Bridger. Perguntava-se que tão freqüentemente Griggs realmente se permitia perder o controle o suficiente para divertir-se. Guiaram-os a uma larga mesa ao fundo do restaurante. Bridger sentou numa cadeira, notando que Griggs seguia de pé até que todo mundo se sentasse. Somente restavam duas


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cadeiras vazias uma ao lado dele e outra no lado oposto da mesa. Observou os olhos negros do vaqueiro e esperou. Depois de ligeiramente levantar as sobrancelhas, Griggs sentou o mais longe possível de Bridger. O sutil desprezo lhe incomodou, mas Bridger não ia deixar que Griggs o notasse. Virou-se para o homem a sua esquerda. “Pete, verdade?” O magro homem mais velho assentiu. “Pete Allenbrand.” “De onde é?” Bridger perguntou, enquanto via de ladinho a Griggs. “D.C..” Griggs respondeu. “Wow. Isso é sensacional. Trabalha para o governo?” “Não. Sou professor em uma escola. Estive economizando por anos para esta viagem. Sempre sonhei em ser vaqueiro, mas estava preso à cidade…” Pete encolheu os ombros. “De qualquer modo, decidi fazer meu sonho em realidade antes de ser muito velho para desfrutálo.” Bridger passou o cardápio a Pete. “Posso entender seu sonho de ser vaqueiro. É o que sempre quis, mas meu papai tem outros planos para mim.” “Vai à escola?” Bridger quase riu quando Pete o viu por acima de suas lentes. Sim. O tipo definitivamente era um professor. “Sim. Agora estou na universidade, mas odeio cada minuto que passo lá.” “Não é a escola correta?”


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“Não é o meio ambiente correto.” Seu guardanapo caiu do colo. Quando se inclinou para levantar-la, viu pontos vermelhos e brancos dançando em sua vista. Bridger decidiu por um sanduiche quente de carne e fez seu pedido a garçonete. “Desculpe-me.” Bridger disse. Com toda a emoção tinha esquecido sua bolsa de insulina no veículo. Parou ao lado de Griggs. “O veículo está destrancado?” Griggs assentiu. “Aconteceu algo mau?” “Não. Somente esqueci algo.” Nunca tinha se envergonhado de sua enfermidade, mas anunciá-la para uma mesa cheia de estranhos não era cômodo. Saiu do restaurante e abriu o porta-malas do veículo. Felizmente sua bolsa estava em cima da montanha de malas, não teve problemas para encontrar a pequena bolsa de pele. Com o kit de insulina na mão, retornou ao restaurante. “Desculpe-me, senhora poderia me dizer onde esta o banheiro?” “Claro, carinho. No corredor, segunda porta à direita.” “Obrigado.” Entrou no banheiro e colocou o kit na pia enquanto lavava as mãos. Devia saber que tinha passado muito tempo sem comer. Seus níveis deveriam estar baixos, sabia isso, esteve fora do horário por quase duas horas, isso não era saudável. Bridger abriu o kit e tomou a lanceta 1 para medir seu nível de açúcar. Depois de uma rápida espetada no dedo, espremeu uma gota sobre a tira de exame. Quando Bridger estava procurando em sua bolsa sua caneta de insulina, a porta abriu. Deu-lhe as costas ao intruso e preparou a dose necessária. 1

Lanceta – Utilizado no Lancetador (caneta) para medir diabetes.


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“Está bem?” uma profunda voz disse. “Sim.” Bridger estava de pé com a caneta na mão. A injeção da tarde era sempre na coxa direita, duvidava que Griggs pudesse apreciar o espetáculo. Levantou a caneta. “Atraseime com minha dose.” “OH. Eu, uh, vou deixar-te fazê-lo.” Griggs desapareceu e Bridger entrou em um dos cubículos. Abaixou os jeans e se sentou no sanitário, enquanto administrava rapidamente a injeção. Quando chegou à mesa, sua comida já tinha sido servida. Colocou a bolsa de pele em sua cadeira começando a comer consciente do olhar de Griggs. Bridger não estava seguro se o seu sentimento de desconforto era devido ao nível de açúcar ou ao penetrante olhar que parecia estudá-lo. Estaria melhor se concentrando na comida, comeu quase todo o sanduiche e algumas batatas fritas. As pessoas comuns somente ficariam olhando, quando tinha ao redor a um diabético tipo um. Bridger tinha acostumado a isso, virou, determinado a não deixar que a aparente preocupação de Griggs lhe incomodasse. A garçonete trouxe as notas e um a um do grupo ficou de pé, em frente à caixa registradora. Emocionado de chegar ao rancho, esqueceu seu kit. Não foi até que chegou ao veículo e Griggs lhe deu, que se lembrou. “OH merda. Obrigado. Estaria com problemas para o jantar.”


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Griggs olhou a Bridger por um momento, mas antes limpou a garganta e dirigiu-se ao grupo. “O rancho Justice River está só a três quilômetros” A excitação no veículo aumentou quando os homens começaram a rir e falar a respeito de tudo o que fariam. “Teremos oportunidade de montar hoje?” Bridger perguntou. Griggs já estava sob o letreiro do rancho. “Provavelmente a primeira tarde, ficarão acomodando-se em seus quartos, após têm uma reunião no salão restaurante, depois todos saem aos estábulos onde lhes ajudamos a encontrar seu cavalo dependendo de seu nível de habilidade.” “Montei desde que era menino, não devo ter problemas.” Griggs soprou. “Estes não são cavalos de feira, menino. Nós cavalgamos sobre terreno difícil.” O comentário de ‘menino’ machucou a Bridger, mas tratou de que não lhe tirasse seu entusiasmo. Podia dizer que Griggs era o tipo de homem que não aceitava a palavra de ninguém. Isso estava bem para Bridger. Ele conhecia sua habilidade e não precisava lhe provar nada a ninguém. Bom exceto seu pai, mas esse problema era melhor deixá-lo no Texas. Bridger apoiou as mãos no teto do veículo, enquanto circulavam pelo terreno acidentado. A terra e o cascalho saltavam por todos os lados e Griggs conduzia mais rápido do que conveniente. “Maldição. Tem pressa por nos deixar ou o que?” “É um rancho não um subúrbio.”


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Quente ou não, Griggs tinha um grande problema de atitude. Possivelmente o garanhão vaqueiro merecia baixar uma raia ou duas.

***** Griggs deixou o veículo em frente ao estábulo e saltou fora. Dirigiu-se a seu chefe, Deacon. “Precisa manter a esse menino longe de mim ou seu primeiro dia no rancho também será o ultimo.” Deacon, o gerente do rancho e seu amante, Ray, o proprietário do rancho, olharam ao redor. Ray sorriu, evidentemente vendo a Bridger. “É lindo.” “É uma dor em meu traseiro. Todo o caminho até aqui esteve fazendo uma pergunta atrás de outra. Qual foi sua fantasia, ser cavaleiro? Que se tiver experiência com os que falam disso e não sabem uma merda. Esse menino não se cala.” Ray sorriu e golpeou o ombro de Griggs. “Tem seu primeiro hóspede apaixonado. É lindo.” Griggs fez um som de desgosto e voltou ao veículo. Quanto mais longe se mantivera longe dos braços de Bridger seria melhor. Havia algo no jovem que lhe dizia que somente um toque estaria mau. “Esperem, esperem, esperem.” Griggs gritou. “Deixem sua bagagem na caminhonete vou me aproximar da frente de suas cabanas.”


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Os hóspedes assentiram e começaram a subir sua bagagem ao veículo. Griggs virou os olhos. Tinha saído do jogo, sabia que devia lhes dizer aos hóspedes as coisas antes de apressarse a sair do veículo. “Só as deixem, eu me encarrego de retorná-las ao veículo.” disse-lhe ao grupo. “Porque não vão e se apresentam ao pessoal?” Depois de que se foram Griggs começou a lançar as malas ao interior. Ouviu outro carro pelo caminho, quando estava fechando a porta. Apesar de que o resto do grupo de trabalhadores tinha sido testemunha de seu engano, ao menos Cody não foi. Como homem a cargo dos hóspedes, Cody podia lhe dizer toda classe de merda a Griggs por seu erro. Esse não era o grande problema, era que Cody amava incomodar às pessoas. Igual a um cão com um osso, ele não o soltava até ter gritado por você ter se enganado. Cody e o resto dos hóspedes saíram do carro e Griggs saiu do caminho. Griggs foi afortunado de que todo o incidente da bagagem não saísse à tona. “Algum problema?” Cody perguntou. Griggs negou. “Um vôo atrasou, nada sério.” Cody assentiu e guiou aos hóspedes com Ray e Deacon. Griggs apoiou contra o veículo e esperou, aproveitou o tempo para tirar o laço de pele de seus cabelos. Em um movimento muito bem praticado ajeitou seu cabelo com os dedos antes de acomodar o laço de novo. Uma vez que esteve seguro detrás de sua nuca, cruzou os braços em seu peito.


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Continuamente via ao jovem e seu formoso cabelo negro brilhante, com seus ajustados jeans. Griggs sorriu diante dos custosos tênis nos pés do menino. Caso Bridger acostumasse a usá-los, estarão prontos para o lixo, antes do fim de semana. Griggs gemeu ao pensar em passar toda uma semana tratando de evitar a tentação do pequeno lanche. Olhou como o bonito homem se aproximava de Bridger e começava a falar. Estava muito longe para ouvir o que dizia, mas Bridger sorria ao tipo e Griggs sentia que seu estômago lhe revolvia. Maldição! Afastou do veículo e cruzou o caminho para a casa restaurante. “Hey, Libby, Tem um pouco de café?” Libby, a cozinheira do rancho surgiu com a cabeça, da cozinha. “Esse deve estar bom, Fiz há uma hora.” Griggs pegou o recipiente térmico e uma xícara se servindo. Fechou o recipiente térmico antes de caminhar para a porta, após um pequeno gole, voltou a pensar em Bridger. Griggs queria pensar que a atenção para Bridger era pela doença do menino, ao menos era o que se repetia a si mesmo. Griggs tinha crescido ao redor da diabetes, sua irmã menor tinha essa enfermidade. Muitas vezes Rachel se esquecia de checar-se o nível de açúcar, até que foi quase muito tarde. Griggs sacudiu a cabeça. Pela maneira em que Bridger havia descuidado de sua bolsa de pele no restaurante, Griggs imaginava que o menino não era muito diferente.


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Os hóspedes começaram a rodear o veículo. Com outro gole de café, Griggs abriu a porta de malha e voltou a suas obrigações. Sentia-se estranho que todos fossem homens gays. Estava acostumado a tratar com famílias. Apesar de que era agradável não ter que esconder sua sexualidade em frente dos hóspedes, Griggs sabia que isso também era perigoso. Desde que ouviu das novas regras do rancho de ter estritamente hóspedes da comunidade GLBT, Griggs tinha sido advertido de que não se envolvesse com os hóspedes. Sabia que isso não era problema para ele. Nunca foi do tipo uma noite só. Preferia um potencial amante. Com somente uma semana para conhecer-se, sabia que a política “não tocar” seria seu lema. Quando se colocou atrás do volante, Bridger tomou a xícara de café. “Deixe-me levar isso.” Bridger sorriu, com seus dedos roçando os de Griggs que involuntariamente gemeu. Sem tocar. Recordou-se.

Capítulo Dois


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Apesar de compartilhar o quarto, Bridger estava feliz de estar no lugar que Griggs chamou de cabana de verão. Sabia que alguns hóspedes tinham pagado extra por cabanas individuais, mas pensar em passar uma semana sozinho em uma cabana não gostava. Tinha ido ao rancho Justice River para ter uma oportunidade de ser ele mesmo, para variar. Sem ter que preocupar-se com a desaprovação de seu pai, e poder laçar, montar e amaldiçoar a vontade. “Está bem esta para ti?” Bridger perguntou a Steve, enquanto lançava sua bolsa de bagagem em uma das duas camas de solteiro. “Perfeito.” Steve respondeu. Bridger abriu o zíper de sua mala e começou a tirar a pequena quantidade de roupa que tinha levado. Ao fundo estavam suas botas, em uma bolsa de plástico. Tinha pensado em levá-las em sua bolsa de mão, mas mudou de opinião ao notar que ocupava toda a bolsa. As colocou a um lado e levou sua roupa à cômoda. “Esta bem se pego a gaveta inferior” “Obrigado.” Steve, era um conselheiro financeiro provavelmente na metade de seus quarenta. Bridger não tinha considerado seu peso, mas o homem tinha um grande abdômen. “Sabe se temos que nos trocar agora ou depois de jantar?” Steve estava desempacotando sua grande mala, tinha uma grande quantidade de camisas em suas mãos. “Não estou seguro. Sei que disseram que montaríamos algo depois do jantar.”


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“Suponho, que me troco então.” Bridger tirou uns jeans desgastados e os colocou na cama. “Se importa se me trocar aqui?” “Não por nada.” Steve respondeu. “Bem.” Bridger desceu o zíper de seus jeans de cintura muito baixos e os deixou cair ao piso. Tirou os tênis com as pontas dos pés e após o jeans. Quando pegou seus jeans de montar viu seu companheiro de quarto com a boca aberta. Bridger se encolheu de ombros e colocou seus jeans o mais breve possível. “Sinto muito.” Steve limpou a garganta. “Não. Eu que o sinto. Suponho que nunca tinha visto roupa interior como essa, na vida real.” Bridger ria enquanto acomodava seu pênis em seus jeans e subia o zíper. Apesar de que tecnicamente era uma tanga, a roupa interior de Bridger era um pouco mais que uma bolsa para seu pênis com um par de magros cordões sustentando-o. “Não há muito de onde escolher quando os jeans são de cintura baixa ou são esses ou outros que mostram a roupa interior por todos os lados.” Steve retornou com sua mala. Bridger encolheu os ombros levantando seu jeans do chão. Tirou as rugas como pôde colocando na cômoda. Depois de chutar seus tênis debaixo da cama, e pegou as botas. “Estarei no alpendre.”


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Pegou o cigarro e o isqueiro da cômoda antes de sair. Enquanto atravessava a rústica sala, olhou a enorme lareira. Apesar de fazer muito calor para acender a lareira, possivelmente trataria de convencer a seu companheiro de acendê-la na noite, quando a temperatura baixasse. Uma vez no alpendre, tirou as botas de sua bolsa. Com as meias nos pés foi ao final do alpendre e golpeou as velhas botas juntas, saindo mais pó. Sentou em uma das recentes pintadas de verde cadeira Adirondack 2 e se recarregou. Enquanto olhava para as montanhas a distância desfrutava de seu cigarro. Quem sabe desde quando tinha podido desfrutar de um simples cigarro sem esconder-se? Isso era incrivelmente satisfatório. A porta de malha abriu e Rodney, acreditava que assim se chamava, lhe uniu, “Alegrame ver que não sou o único com esse sujo hábito.” Bridger riu e descansou sua cabeça contra o respaldo da cadeira. “Desfruto de qualquer momento para fumar.” “Sim, eu também.” Rodney sentou na cadeira a frente de Bridger e tirou seus cigarros. “Será que poderemos fumar, enquanto montamos?” Bridger negou. “Muito arriscado. Além disso, estou seguro que os restos de cigarros na terra não se veriam bem no rancho. Acredito que Deacon disse que fumar estava restringido a nossos alpendres e detrás da casa restaurante.” 2

Cadeira típica para exteriores.


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“OH, bom. Suponho que terei que me encher na manhã.” “Trouxe chicletes de nicotina. Se quiser alguns. Não é tão bom como o real, mas devem evitar querer lhe arrancar a cabeça de alguém a mordidas à medida que passe o dia” “Obrigado.” Rodney seguiu fumando. “Quem é o bonito menino do outro grupo com quem falava?” Bridger tratou de recordar. Se a descrição de Rodney, era de alguém com largo rabode-cavalo. “Griggs?” Rodney riu. “Não. O outro. O tipo com a camiseta vermelha.” “OH. James. Sim, queria saber se eu jogava.” “E?” Rodney perguntou. “Disse-lhe que eu realmente não vim por sexo ocasional. Mas se está interessado nisso. Parece que ele estava desesperado por um pouco de ação esta semana” Rodney bufou. “Provavelmente é casado.” “Provavelmente.” Depois de um momento, Rodney continuou. “Mesmo assim posso precisar me sentar ao lado dele durante o jantar.” Bridger atirou seu cigarro no recipiente com areia e riu. “Imagino que você vai conectar algo durante a semana.” “Eu acredito? Eu acredito que o folheto o desanimava.”


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Bridger pegou uma das botas e a pôs, entrou fácil em seu pé. “Eles não podem zangarse de que se façam orgias agora que podem. Somos homens adultos. Eles provavelmente dirão que não cuidam disso, que não é assunto deles.” “Você gosta de Griggs, huh?” Bridger encolheu os ombros e colocou a outra bota. “Ele é quente, mas é um tipo de tolo.” “Sim, bom, ele estava te vendo muito bem. Eu diria que pode obter algo se jogar muito bem suas cartas.” Jesus. Ele tinha ido a um rancho ou a um SPA gay? “Somente quero passar um tempo fazendo o que amo.” Rodney começou a rir. “Isso é justo do que estou falando.” Bridger tirou suas calças fora das botas e ficou de pé. “Acredito que vou ao estábulo a ver os cavalos. Está interessado?” “OH, sim. Estou interessado, mas não nos cavalos no momento.” Bridger riu e saiu do alpendre. Conhecia os tipos como Rodney sempre estava interessado no que pudessem obter, mas Bridger não jogava esses jogos. Os sulcos na terra e a erva do caminho guiaram-no ao estábulo, ao menos não tinha chovido recentemente. Ele evitou várias vezes, fossas profundas. O rancho lhe recordava o que deixou na manhã. Apesar de que as construções eram mais velhas e menores que no Collinsford Downs, tinham o mesmo propósito.


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Antes de chegar ao estábulo, viu um pequeno curral onde estava um cavalo sozinho. Ele atravessou a grama virou-se e aproximou da cerca. “Hey, menino.” Bridger começou a mimar ao formoso Mustang3. O cavalo relinchou um momento antes de sacudir a cabeça. “Não vou machucar-te, menino.” Bridger falou com um tom suave de voz. Podia dizer pela conduta do cavalo que não estava acostumado à rédea, mas sempre tinha tido facilidade com os animais. Em um momento o garanhão aceitou o toque de Bridger incluso aproximou seu nariz contra a mão várias vezes. “Quer uma cenoura? Não, parece-me que você gosta de maçãs.” “Afaste dele!” Bridger viu sobre seu ombro a vermelha cara de Griggs caminhando depressa para ele. Retirou a mão. “Sinto muito. Não queria exagerar. Só queria ser amigável.” Griggs pegou a Bridger pelo braço e o separou da cerca. “Bem, esse velho menino não é amistoso. Ele pode arrancar um dedo com uma mordida, se lhe der a oportunidade.” “Nós estávamos bem, apesar do que acredita, conheço um pouco de cavalos.” Griggs bufou. “Que sua mamy e papy lhe pagaram lições de equitação antes de vir?” Como diabos, este idiota me parece tão atrativo? Bridger liberou seu braço do agarre de Griggs e se afastou. Pegou o caminho da esquerda na bifurcação, não estava preparado para ir ao estábulo. 3

Mustang – Cavalo selvagem, garanhão.


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Chutando o cascalho enquanto caminhava, Bridger incluso não se deu conta onde estava até que ouviu uma voz. Levantou a cara e viu-se cara a cara aos dois homens que dirigiam o lugar. “Hey.” “Aconteceu algo?” O menor dos dois perguntou. Bridger encolheu os ombros. “Somente precisava me afastar uns minutos.” foi então que notou a grande casa entre as árvores. “Sinto muito. Não quis, cruzar os limites.” O pequeno homem se cobriu os olhos do sol e viu o vaqueiro muito mais alto. “Esqueci meus óculos de sol. Pode me esperar?” “Espero o tempo que necessite.” Rindo o pequeno homem correu de retorno a casa deixando-o só com o alto tipo, Bridger lhe ofereceu sua mão. “Sinto-o não recordo seu nome. Eu sou Bridger.” “Deacon.” O tipo estreitou sua mão assinalando ao homem que saiu correndo. “O distraído é meu companheiro, Ray.” Bridger sorriu. “Prometo recordá-lo a seguinte vez.” “Porque necessita um tempo para ti mesmo?” Apesar de odiar a maneira em que o homem lhe falou, Bridger não era o tipo que acusava a ninguém. “Sozinho assim. Desfrutando do panorama.” Deacon meteu as mãos nos bolsos e disse. “Não deixe que Griggs te incomode. Pode ser um filho de cadela arisco, mas é malditamente bom em seu trabalho.” “Arisco é subestimá-lo.” murmurou.


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Deacon seguia rindo quando Ray lhes uniu. “Que perdi?” Deacon olhou para Bridger. “Está Griggs mostrando seus encantos a Bridger.” Ray sorriu e juntou as mãos. “Eu sabia!” Os dois homens começaram a rir, confundindo completamente a Bridger. Assumiu que era um tipo de brincadeira interna e manteve a boca fechada. Eles caminharam para a bifurcação do caminho, esta vez dirigindo-se a casa restaurante. “Tem sede?” Ray perguntou. “Poderia beber algo.” “Vou revisar a Black Jack.” Deacon disse, inclinando-se dando um rápido beijo a Ray. “Se a ferida não melhorar, muito provavelmente deverá chamar ao Dr. Morgan.” Ray gritou ao Deacon quando se ia. Deacon levantou a mão em sinal de que ouviu e seguiu caminhando. Ray sacudiu a cabeça. “Homens.” Bridger não falou mais. Seguiu a Ray pelos degraus da casa restaurante. “Café? Chá?” “Eu gostaria de um refresco diet. Para variar?” Bridger adicionou. “No refrigerador, se sirva você mesmo.” Ray serviu uma xícara de café e tomou assento em uma das largas mesas.


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Bridger entrou na cozinha. “Desculpe, senhora. Ray disse que estaria bem se pego um refresco diet.” “Claro. Prateleira inferior. Há também bolachas com pedaços de chocolate sobre o balcão.” “Obrigado.” Bridger pegou um refresco e algumas bolachas antes de retornar ao restaurante. Deu uma a Ray, “disse que eram recém feitas.” Ray pegou a bolacha e acabou em três mordidas. “Libby faz as melhores bolachas, mas não o diga a Mãe.” “Sua mãe trabalha aqui?” Bridger mordiscou a bolacha, tratando de fazer com que durasse. Era algo que fazia desde menino. Sua mãe sempre o estava incomodando. Dizendo que comia como coelho. Ray ficou de pé e foi ao balcão das bolachas. “Martha é o nome real de Mãe, como a maioria dos trabalhadores que trabalham aqui, vivem longe de suas famílias ou simplesmente não têm relação com elas, ela é como mãe para todos.” “Isso é lindo.” Olhou a Ray terminar duas bolachas mais. “Então qual é o problema com o Griggs?” Bridger terminou sua bolacha e olhou para seu refresco. “Não sei. Suponho que como sou mais jovem que ele, pensa que está bem que me trate como a um estúpido.” encolheu-se de


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ombros. “Tive que agüentar seus depreciativos comentários a respeito das minhas habilidades eqüestres.” “Você monta?” Bridger assentiu. “Desde que fui suficiente para me sustentar em uma sela. Meu pai tem seu próprio lugar no sul, justo ao leste de Austin.” “Bom, não deixe que te incomode. É muito protetor com os cavalos. Até que não lhe prove que realmente sabe fazê-lo, não te deixara.” “Deixar-me? Mesmo assim não sei por que me odeia tanto.” Com um sorriso na cara, Ray retornou por outra bolacha. “Sente-se atraído por você. Posso dizê-lo, desde a primeira vez que vi a maneira como te olhava. Griggs se orgulha de estar no controle. Imagino que você mexeu em seu controle e a ele não agradou isso.” “Sério? Essa é a razão pela qual quase me arranca o braço quando me apanhou mimando ao Mustang no caminho?” Ray pareceu impactado. “Engendro de Satã deixou que o mimasse?” “O cavalo se chama Engendro de Satã?” “Não. Seu nome é Harry. Dizem-lhe assim por seu temperamento. Nunca foi domado. Griggs comprou do governo por cento vinte e cinco dólares, depois de que eles o apanharam ao oeste daqui.” “Huh. Bom a mim parece muito lindo.”


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Ray encheu sua xícara de café. “Pode ser interessante apostar em quem primeiro domesticará a Griggs ou a Harry.”

***** Griggs estava sentado em frente ao escritório na esquina do quarto tack 4, quando ouviu uns passos sobre o velho piso de madeira. “Griggs?” Deacon gritou. “Aqui atrás.” Deacon apareceu no marco apoiando-se contra a porta. “Em que trabalha?” Griggs levantou umas folhas. “Tratando de ter uma idéia de que cavalos preparar ao Neil no curral para mais tarde.” Como Deacon continuava parado aí, Griggs sabia que seu chefe tinha algo mais na cabeça. “O que?” “Que aconteceu entre você e Bridger?” “Bridger? Nada! Por quê? Falou algo?” “Não exatamente. Encontramos vagando pelo caminho. via-se como se tivesse perdido a seu melhor amigo.”

4

Quarto Tack – Local para guardar selas, arreios e outros tipos de objetos para montaria.


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Apesar de como incomodou de encontrar o menino, odiava ouvir que havia se zangado. Exatamente se recusava a reconhecer porque havia se incomodado. “Apanhe-o mimando ao Harry e lhe gritei.” Deacon levantou as sobrancelhas. “Sério? Satã deixou que se aproximasse?” Griggs recusou a recordar sua inicial reação, quando viu pela primeira vez a Bridger tão perto do feroz Mustang. Retornou a seu trabalho assustado de que inadvertidamente lhe tivesse mostrado suas emoções a Deacon. “Serei mais amável com ele.” O último que queria, que se incomodasse por causa da não aceitação da atração para Bridger. “Bom. Parece um menino agradável. Possivelmente somente deveria tratar de conhecê-lo.” “Sim. Correto. E justo no momento que me agrade retornará a sua cômoda vida.” Griggs murmurou. “Tem que deixar finalmente que alguém atravesse essa grossa pele tua, Griggs. Tomálo de alguém que sabe. A vida é um inferno mais fácil com alguém ao seu lado.” Griggs apertou o lápis em sua mão e ouviu a Deacon sair. Estava de acordo com o gerente do rancho. Tinha pensado em ter um caso com ele desde muito tempo, possivelmente muito tempo. Um curto tempo de prazer não era o que o queria ter.


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Capítulo Três Bridger sentou na cadeira mais afastada possível de Griggs durante o jantar. Tinha ido à cabana de verão antes para aplicar-se sua dose, surpreendeu-se ao ver a maioria dos hóspedes


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ao redor da sala com seus laptops, murmurando que os escritórios cairiam sem eles. Ainda não entendia como algumas pessoas podiam pagar um par de centenas de dólares por umas férias e ficar trabalhando, cada um com o seu, o reconsiderou. O tipo de antes sentou na cadeira ao lado dele e Bridger quase rosnou. Homens casados paquerando, definitivamente não eram seu estilo. “Trocou de parecer?” James perguntou. “Não. Sinto muito.” Bridger sentiu aliviado quando Rodney tomou assento ao lado do senhor coquete. Passou o resto do jantar tratando de bloquear as insinuações sexuais entre os homens. Concentrou em seu jantar. O filete de frango era do melhor que tinha comido e agradeceu que o purê de batata não fora o de caixa. Depois de terminar com o que pôde, pegou o prato, tirou as sobras na lata de lixo e colocou o prato e os talheres nos recipientes destinados para eles. Bridger apareceu à cozinha. “Fantástico jantar, Libby. Muito obrigado.” “É bem-vindo. Farei pay para depois da cavalgada se está interessado.” Bridger esfregou seu plano abdômen, mas de estômago cheio. “Depende quanto disto consiga descer daqui até então.” Dirigiu-se ao alpendre e acendeu um cigarro. De novo vendo a impressionante vista. Collinsford Downs estava rodeada de verdes colinas, mas nada comparável com a beleza das montanhas que pareciam rodear ao Justice River, quanto mais


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olhava o cenário mais queria mandar ao diabo a sua família e seguir seu sonho. Escutou o ruído da porta detrás dele. Bridger olhou sobre seu ombro, antes de rapidamente retornar a sua posição original. Ouviu o isqueiro de Griggs. Distinguiu o aroma de seu cigarro mentolado e pareceu envolvê-lo em uma nuvem de fumaça cinza. Depois de um momento, Griggs falou. “Se quer mostrar como monta bem, vamos a escolher o seu cavalo.” Bridger estava preso entre dar um chute ou retirar-se à cabana de verão. Porque deveria provar suas habilidades a… Sua boca secou quando Griggs inclinou e deixou seu cigarro ao meio fumar no cubo de areia. OH, merda. A quem tratava de enganar? Queria esse traseiro. Queria envolver suas pernas ao redor desse duro corpo e montar ao homem igual a um jóquei. “Bem?” Griggs perguntou enquanto se dirigia à esquina da casa restaurante para o estábulo. Possivelmente mostrarei ao vaqueiro chefe do que era capaz de fazer, o homem deixaria de tratá-lo como um menino da cidade. Bridger atirou o resto do cigarro no cubo e seguiu a Griggs. Ele chegou ao estábulo uns dez passos detrás de Griggs. Viu o tabuleiro com o nome dos hóspedes e de seus cavalos. Segundo o tabuleiro a Bridger correspondia montar a Jigsaw. “Se o ponto for que me conheça, posso entrar e preparar meu cavalo.”


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“Pode fazê-lo. Somente que não vás arruinar seus elegantes tênis.” Bridger limpou a garganta. Griggs finalmente virou do tabuleiro e o viu. Bridger assinalou para suas velhas botas. Por alguma razão isso machucou a Griggs que não lhe tinha emprestado suficiente atenção em toda à tarde para notar suas velhas botas. “Essas se vêem que passaram pelo esterco dos currais. Estão bem.” Griggs continuou vendo as botas de Bridger um momento antes de lentamente levantar o olhar. Bridger sentiu o olhar como um toque emocional. Quando os olhos de Griggs se centraram na virilha de Bridger, ele sentiu que começava a endurecer. O sorriso na sensual boca de Griggs disse a Bridger que o vaqueiro tinha notado sua situação. “Cavalo branco e negro.” Griggs lançou uma corda a Bridger. “É um pouco teimoso.” Bridger apanhou a corda de nylon vermelha e amarela e assentiu. Deu-se meia volta e entrou nos currais. São muitos cavalos pardos o branco e negro foi fácil de encontrar. “Hey, Jigsaw.” Bridger saudou. Chegou a um lado do cavalo e imediatamente começou a mimar ao formoso animal. Um grande cavalo cinza captou sua atenção e caminhou para ele. “Bom você é uma beleza.” Acariciou a cinza crina do pescoço e a frente. “Esse é o meu.” Griggs disse ao lado de Bridger. “É formoso. Como se chama?” Bridger retirou a mão assustado de que voltasse a lhe gritar.


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“Mick.” Griggs respondeu. Em lugar de ir por ele, Griggs assobiou e o cavalo se dirigiu ao estábulo, Mick seguia ao grande homem como um cachorrinho. Bridger sorriu. Não podia imaginar-se a ninguém, homem ou cavalo ser capaz de resistir à profunda voz e atitude de mando de Griggs. Diabos, ele seguiria esse traseiro se Griggs o deixasse. Tirou o Jigsaw do curral e o amarrou ao poste. Depois de um rápido nó, Bridger se dirigiu ao quarto tack. “Há uma sela especifica que prefira Jigsaw?” Griggs saiu do pequeno quarto levando uma sela negra e uma manta. “Não gosta do peso na sela de montar, usualmente usa a numero seis com a manta negra e vermelha.” Bridger assentiu. Percorreu o lugar dos arreios até que encontrou o grande número seis marcado no piso a frente dele. Como Griggs havia dito, a sela era extremamente leve. Bridger se perguntava como sentiria Jigsaw levando a alguém de sessenta e cinco quilos em seu lombo. Levou a sela, procurou entre as mantas no centro do quarto a negra com vermelha, colocou acima dos arreios e os levou como uma unidade. Griggs estava colocando o cinto de seus arreios quando um excitado Bridger entrou no estábulo. “Pegou?” Griggs perguntou. “Sim.” Bridger não perdeu tempo para selar a Jigsaw. “Freio?” Com suas costas contra Mick, Griggs cruzou os braços. “Numero onze.”


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As vozes faziam erupção da casa restaurante quando os hóspedes saíam ao alpendre e baixavam os degraus. “Quer que te ajude com os outros cavalos?” Bridger perguntou. Griggs não moveu nem um músculo. Continuava estudando a Bridger, mas finalmente assentiu. “Apreciaria isso.” Antes de ajudar ao outro homem, Bridger encontrou o freio correto e terminou com Jigsaw. Passou a seguinte hora trabalhando ao lado de Griggs e os outros vaqueiros, mostrando aos hóspedes como montar seus cavalos. Uma vez que ajudou ao último dos hóspedes a montar, Bridger desamarrou a Jigsaw do poste e tomando as rédeas montou. Sentiu um olhar, virou-se e viu a Griggs, uma vez mais, vendo-o fixamente. Bridger desta vez não lhe deu as costas. Apesar de saber que Griggs nunca o diria em palavras, podia dizer que o homem estava arrependido dos seus desvalorizados comentários. Griggs rompeu o contato visual e dirigiu ao grupo. “Nada muito extremo está noite. Cavalgaremos uns dois quilômetros antes de retornar. Usem o tempo para conhecer seu cavalo atribuído. Se tiver problemas com o cavalo, me avisem e lhes daremos outro na próxima vez.” Bridger ficou atrás, contente de ver a Griggs interagir com os outros hóspedes. Apesar de que o vaqueiro seguia com a arisca atitude para ele. O homem era surpreendente paciente com os inexperientes cavaleiros. “Monta bem. Já o tinha feito antes.” Cody disse montando ao lado de Bridger.


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Bridger riu. “Sim. Monto tão seguido como me permitem isso. Usualmente quando meu pai esta fora da cidade.” Bridger fechou a boca com força. Quase lhe dizia muito a um estranho. Tudo o que esperava era uma semana sendo Bridger Collins em lugar do filho de seu pai. Em lugar de questionar mais à frente, Cody se distraiu lhe gritando a um dos homens a quem seu cavalo não queria cooperar. “Sinto muito.” Cody dirigiu para o homem. A atenção de Bridger retornou ao panorama em particular o pôr-do-sol. Os brilhantes tons vermelhos e laranjas pintavam não só as montanhas mais também toda a paisagem. Assim era como queria passar seu dia. Não preso em um alto edifício em Austin. Quando retornaram ao estábulo, Bridger estava molesto. Não com Griggs. A ira que corria por seu sangue era dirigida por volta de duas pessoas seu pai e a si mesmo. Tirou a sela de Jigsaw e o escovou. Uma vez que terminou, Bridger sabia que devia ajudar aos outros, mas não tinha desejos de fazê-lo. Em seu lugar pegou uma corda e passou através da focinheira de Jigsaw e o levou ao campo, Bridger acariciou uma vez mais ao cavalo negro branco, antes de deixá-lo ir. “Muito bem, menino.” Ficou surpreso quando Jigsaw não saiu correndo pelo campo, em lugar disso o cavalo ficou junto a ele esfregando sua frente contra o ombro de Bridger. Bridger caminhou para perto, com o negro branco detrás dele.


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Na clareira, longe dos outros cavalos, Bridger subiu a cerca e continuou mimando a Jigsaw arranhando detrás das orelhas. “Porque não posso ser o suficiente homem para desafiá-lo?” Bridger perguntou ao animal. Não estava seguro quanto tempo ficou aí sentado antes de ver Mick o cavalo de Griggs trotar. “Todo mundo foi a casa restaurante a comer pay. Se quer alcançar algo será melhor que vá lá.” Griggs disse, fechando a porta do curral. Jigsaw foi atrás do grande cavalo cinza e Bridger desceu da cerca. Viu seu cavalo encontrar-se com o Mick antes de virar para Griggs. “Realmente não estou de humor para pay.” “Obrigado pela ajuda.” Griggs murmurou. Bridger perguntou quanto havia custado ao vaqueiro lhe falar obrigado. Esperou até que os cavalos desapareceram dentro da escuridão antes de virar-se para Griggs. “Não foi problema.” Caminhou detrás de Griggs e dirigiu ao estábulo com a focinheira na mão. Depois de pendurar a focinheira com os outros, tirou a fita de seu cabelo e sacudiu a cabeça. “Escuta. Sinto ter sido duro antes. Aqui chega muita gente dizendo que sabem montar sozinhos, para terminar caindo de traseiro à primeira vez que montam. Posso dizer que como monta, sabe o que faz.” Griggs reconheceu.


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Bridger apoiou contra um dos postes de suporte e cruzou seus braços. “Cresci no rancho de meu pai no Texas.” Griggs inclinou seu chapéu com a ponta do dedo. “Sim? Isso tem sentido. Vê-te como em sua casa no estábulo.” Bridger bufou. “Não deixa de ser tolo para ti. A razão pela que um homem adulto que cresceu em um rancho voluntariamente pague por umas férias como estas.” Griggs caminhou para o Bridger. “Porque está aqui?” Colocando suas mãos em seus quadris, Bridger olhou ao redor do estábulo mal iluminado. “Porque em casa eu tenho que esconder quem sou. Queria uma oportunidade de me sentir livre.” Griggs aproximou mais. “Sua família não sabe que é gay?” Bridger riu. “Isso é o óbvio. Não é assim?” o negou. “Não. Disse-lhes desde que tinha quinze anos.” Griggs aproximou e passou sua mão pelo cabelo de Bridger, deslizando à parte de trás do pescoço. “Então que esconde?” “Meu desejo de trabalhar com gado, montando cavalos…” Bridger encolheu os ombros. “Como diz a canção, eu quero ser vaqueiro.” Griggs pressionou seu corpo contra o corpo de Bridger. “Seu pai tem seu próprio rancho. Isso deveria ser perfeitamente óbvio.”


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Bridger não pôde evitá-lo, apesar do que tinha acontecido antes entre eles, ele ainda queria ao vaqueiro de um metro oitenta e sete centímetros. Parou-se na ponta dos pés e levantou o queixo. “Não mais falar de meu pai. Beije-me.” ele murmurou contra os lábios de Griggs. A pressão da boca do vaqueiro foi suave ao princípio. Bridger sentiu a ponta da língua de Griggs e se abriu imediatamente, chupando a tenra carne no interior. Griggs gemeu e inclinou a cabeça, aprofundando o beijo. O toque suave e a exploração da língua de Griggs foram selvagens a mente de Bridger. Pressionou seu duro pênis contra a forte coxa embalada entre suas pernas, enquanto caía mais e mais no profundo beijo. Bridger queria tudo. Queria ser consumido pelo homem que o beijava. A mão em seu pescoço desapareceu e Griggs logo estava levantando a Bridger do chão. Preso entre o poste em suas costas e o musculoso peito em frente dele, Bridger envolveu suas pernas ao redor de Griggs. Pressionar seu duro pênis contra ele poderia ser suficiente para que gozasse, mas o queria muito mais. Bridger rebolava tudo o que a nova posição lhe permitia, esperando como o inferno que isso acendesse a Griggs tanto como a ele. Griggs foi o primeiro em quebrar o beijo. Viu fixamente aos olhos de Bridger. “Deus me ajude, mas te quero.” Bridger assentiu, muito duro por Griggs que aparentemente não necessitava verbalizar seus desejos. Sentiu as grandes mãos massagear seu traseiro, quando Griggs começou a pressionar-se contra ele. Conseguiu passar uma mão entre eles e embalou o comprido pênis que


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continuava torturando-o. Grosso e comprido, o pênis de Griggs se sentia perfeito em suas mãos. Bridger perguntava se poderia abrir a boca o suficiente para acomodar esse incrível tamanho. “Deixe-me te provar.” Faíscas de fogo saíram dos olhos de Griggs enquanto baixava a Bridger ao chão. Com as mãos trementes Bridger desabotoou o botão superior dos jeans de Griggs antes de facilmente baixar o zíper. Queria agradar a Griggs o suficiente para que rogasse por mais. Depois de abaixar o brim, deslizou seus dedos sob o elástico da roupa interior de Griggs. Com arrepios em sua pele devido ao aumento da emoção. Escasso pêlo púbico raspou sua palma, momentos antes de envolver sua mão ao redor de seu prêmio. Griggs gemeu. “Chupe-me.” Bridger retirou sua mão e caiu de joelhos, baixando a roupa de Griggs. O forte venoso pênis saiu livre, lhe tirando o fôlego. De maneira nenhuma era um virgem, mas por sua limitada experiência questionava sua habilidade para agradar a um homem do tamanho de Griggs. Griggs tomou seu eixo pela base e o esfregou contra a bochecha de Bridger, golpeando a forte ereção contra a carne de Bridger, pintando com pre-sêmen os lábios de Bridger. O gesto quase se sentia como se estivesse marcando a Bridger, marcando-o em algum erótico espetáculo de dominação. Apesar de que nunca tinha desejado ser dominado em um jogo sexual, rapidamente descobriu o muito que o esquentava.


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Bridger viu diretamente aos negros olhos de Griggs enquanto abria a boca e chupava. Sentiu a bulbosa cabeça em sua língua mais quente que o inferno. Enquanto fechava seus lábios sobre a coroa e abria seus próprios jeans. Bridger colocou sua mão sob suas calças e agarrou a base de seu pênis, assustado de mostrar sua inexperiência gozando prematuramente. No primeiro momento que provou o pre-sêmen de Griggs, sabia que sempre seria viciado nele. O líquido sabor cobriu sua língua, enquanto tomava o pênis tão profundo em sua garganta como pôde. Inclusive pensar que evidentemente Griggs estava desfrutando para variar, ele não forçou a Bridger a tomar mais do que o estava tomando. Bridger desejou aprender a tomar a seu amante profundamente em sua garganta, mas a Griggs parecia não lhe incomodar, em seu lugar, Bridger se concentrou em masturbar o pênis de Griggs com ambas as mãos, enquanto chupava e lambia ao redor da grande cabeça e os primeiros centímetros do eixo. Com um profundo gemido, Griggs enterrou seus dedos profundamente entre o cabelo de Bridger e começou a impulsionar-se dentro e fora da sua boca. Liberou a base de seu próprio pênis e baixou para trás de suas bolas a bolsa de sua roupa intima. Pela primeira vez foi indulgente com sua própria ereção, deslizando sua mão acima e abaixo de seu eixo, enquanto continuava dando prazer a Griggs com sua boca. Os sons da mútua luxúria ecoavam no estábulo. Griggs golpeou a mão de Bridger afastando-a de seu pênis em outro ato de dominação. Bridger começou a jogar com as pesadas bolas atrás do eixo de Griggs.


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“Vou gozar, sai e te prepare.” Griggs advertiu. Bridger retirou a cabeça o suficiente para poder saborear e tragar. Com o grito de Griggs, o jorro de semente chegou a suas papilas gustativas. Antes que pudesse apreciar o rico sabor, sua boca estava alagada com jorros de sêmen. Sentiu que algo se transbordava para seu queixo, mas estava muito ocupado tragando para fazer algo. Depois de limpar o pênis, Bridger ficou de pé e pressionou seu exposto pênis contra Griggs. O alto homem gemeu e lambeu o errante sêmen no queixo de Bridger, enquanto manipulava a ereção de Bridger. “Pode gozar para mim?” Nesse momento, Bridger sabia que faria tudo o que esse homem quisesse. Quando o caloso polegar de Griggs se pressionou contra a área sensível sob a cabeça do pênis de Bridger, perdeu cada grama de seu controle, e encheu a mão de Griggs com sua semente, enquanto estava sacudindo-se de desejo. Se Griggs não estivesse sustentando-o, Bridger sabia que cairia. Esse tinha sido um dos mais difíceis dias de sua vida, emocional e sexualmente e não estava preparado para que terminasse. Continuou aconchegado ao peito de Griggs. As palavras que precisava estavam na ponta de sua língua. Perguntava-se que tão freqüentemente o vaqueiro seduzia aos hóspedes no rancho. Seria ele, só um de muitos?


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Bridger esfregou sua bochecha contra a clavícula de Griggs contente de estar com esse homem pelo resto de suas férias. Ouviu a Griggs lamber o sêmen em sua mão. “Acompanho-te de retorno a sua cabana.” Bridger se separou e começou o processo de colocar a roupa. Por alguma razão não podia ver o homem que lhe tinha dado a experiência mais erótica. Estava tratando de acomodar a bolsa de sua roupa interior quando Griggs levantou o queixo. “Obrigado.” Bridger assentiu, mas sua boca seguiu fechada, assustava-lhe dizer algo de que pudesse arrepender-se depois. “É demasiado pronto.” foi à única explicação que Griggs lhe deu. Bridger continuou vestindo-se enquanto tratava de imaginar o que queria dizer com essa declaração. Seria que Griggs dizia que abria possibilidades depois. Quanto tão depois? Griggs colocou sua mão nas costas de Bridger. “Vamos.” Saíam do estábulo quando Griggs apagou as luzes, Bridger ficou surpreso de quão frio estava à noite. A pele ficou arrepiada e aproveitou a oportunidade de aproximar-se de Griggs. “Esta inclusive mais frio pelas manhãs, te assegure de trazer sua jaqueta ou um suéter. Algo que lhe de calor e que depois possa atar em sua cintura quando o dia esquente” Depois de alguns metros, Griggs se deteve e virou a cara de Bridger ao Leste. “Vê a pequena casa com a luz do alpendre acesa?”


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“Sim.” “É a minha.” Bridger viu perfeitamente a cinzelada cara de Griggs. “É um convite?” “Não ainda, mas logo.” Griggs inclinou e beijou a Bridger nos lábios. “Realmente logo.”


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Capítulo Quatro Com uma xícara de café em uma mão e um cigarro na outra, Griggs sentou em seu alpendre e via a Neil e sua pastora australiana, Geórgia, correr depois dos cavalos dirigindo-os aos currais.


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Essa era sua parte favorita do dia. A razão de que o tivesse decidido fazer do rancho seu lar. Era algo majestoso ver os cavalos e cavaleiros trabalharem com o amanhecer de fundo, isso nunca deixava de lhe tirar o fôlego. Ouviu um ruído de botas na terra quando viu pela primeira vez no dia a outra vista que lhe tirava o fôlego. Com seus negros cachos domados em um rabo-de-cavalo, Bridger subia ao alpendre. “Bom dia.” Griggs afastou seu cigarro e palmeou para ele. “Como dormiu?” Bridger bocejou chegando junto a Griggs. “Merda, esse tipo deve roncar em algum quarto a prova de ruídos.” “Seu companheiro de quarto?” Bridger assentiu. “Finalmente me arrastei até o sofá às três da manhã.” Griggs deu a Bridger seu café. “Possivelmente isto te ajudara a despertar.” Bridger lhe deu um gole. “Mmm.” Bridger gemeu com a fresca bebida, recordou a Griggs a noite anterior. Tampouco tinha dormido muito, mas não por causa dos roncos de seu companheiro. Com a mão de seu amante rodeando a quente xícara de cerâmica, Griggs inclinou e o beijou, sua língua reconheceu o sabor do café, cigarros e de Bridger. Sabia que precisava ir ao estábulo a preparar os cavalos, mas não podia apartar seus lábios dos lábios de Bridger. Uma perfeita manhã era inclusive mais perfeita ao lhe adicionar o


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sexy homem a seu lado. Que poderia ser melhor que compartilhar seu acostumado ritual do amanhecer com Bridger cada manhã? Griggs se apartou antes de seguir construindo sonhos que não poderiam chegar a ser. “Se andamos depressa teremos tempo para um pequeno passeio, antes do café da manhã.” informou a Bridger. Bridger tomou outro gole de café antes de devolver a xícara a Griggs. “Isso sonha agradável.” Colocou a xícara na mesa de café, antes que Griggs aconchegasse a Bridger a seus braços. “Sabe que não terminou sua história ontem à noite.” “Sei. Possivelmente cavalgar ajude a soltar a língua.” Griggs roçou os lábios de Bridger com os seus. “Ou possivelmente possa fazer de outra maneira.” Como cada vez que beijava ao jovem, sua paixão ameaçava ultrapassando-o. Afastouse e sacudiu a cabeça. “É um problema.” Bridger sorriu, suas gêmeas covinhas faziam que se visse inclusive até mais sexy. “Eu? Não, somente sou um simples menino do campo.”

*****


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Bridger não podia apartar seus olhos de Griggs, enquanto cavalgavam pelos penhascos. Uma vez mais montava a Jigsaw. Depois da primeira subida, Bridger não podia imaginar-se em outro cavalo. “Já tem a língua o suficientemente solta?” Griggs perguntou, levando a Mick perto de Jigsaw. “Disse que meu pai é proprietário de um rancho, mas não é exatamente o que poderia dizer um rancheiro. É estritamente um homem de negócios, um rico, egoísta, pomposo imbecil, que fiscaliza a etapa final do rancho, em sua opinião é muito bom para envolver-se em real trabalho manual. Permitiu-me montar enquanto crescia, mas agora meu pai está em viagens de negócios e que posso me envolver com os trabalhadores nos outros trabalhos.” “Bom, já não é um menino, lhe diga a seu pai o que desejas.” Bridger bufou. “Não se pode dizer a Theodore Collinsford nada.” “Collinsford? Quer dizer…?” “Sim. Esse Collinsford. Não coloquei meu nome real no formulário de registro. Somente queria ser Bridger Collins, pelo menos uma semana.” Theodore Collinsford era um dos homens mais ricos do país. O rancho que Bridger tinha crescido era o símbolo das empresas Collinsford, mas o coração da companhia era as centenas de celeiros e lojas de suplementos agrícolas pulverizadas pelo país. Parecia que qualquer cidade de tamanho decente tinha uma loja ‘Collinsford Suplementos para Granjas’,


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aonde os clientes podiam encontrar todo tipo de artigos, ferramentas, madeira, alimento e semente. Griggs se aproximou mais, e passou sua mão pelas costas de Bridger. “Seu pai o quer a seu lado na companhia.” “Sim. Estou obrigado a estar lá das nove as cinco durante as férias escolares. Deus como odiava isso.” Eles chegaram ao topo do penhasco e Bridger guiou a Jigsaw tão perto do bordo como era prudente. Olhou para baixo às construções. Essas lhe recordavam os brinquedos com o que jogava quando era menino. “Sinto que cada dia que passo lá naquele maldito edifício de vidro uma parte de minha alma se murcha.” Virou a cabeça e viu a Griggs. “Amo a minha mamãe e se realmente me pressionar, admitiria que amo a meu papai também, mas não posso fazer o que quero sem me afastar deles. Meu pai deixou perfeitamente claro.” Bridger se abraçava a si mesmo. “Só desejo ser uma pessoa mais forte.” Em segundos, Griggs tinha desmontado e baixava a Bridger de Jigsaw e o abraçava. “Ninguém deveria ter que escolher entre sua família e a vida que deseja seguir.” Bridger abraçou a Griggs com toda sua força. Desejava poder ser tão seguro de si mesmo como Griggs o era. “Não é pelo dinheiro. Isso não me preocupa. É…”


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“Shhh.” Griggs o tranqüilizava, enterrando sua cara no cabelo de Bridger. “Eu sei que te inscreveste para toda a experiência de um rancheiro. Porque não nos asseguramos de que a obtenha? Ao menos te dará uma melhor idéia se for o que quer fazer pelo resto de sua vida.” Bridger assentiu, obrigando-se a si mesmo a não chorar. Não havia maneira de que um homem forte como Griggs fora a impressionar-se com um bebê chorão. “Quer dizer que posso sair com Neil em lugar de estar ao redor dos outros hóspedes?” Griggs o apertou mais forte. “Sempre e quando te encontrar comigo ao final do dia.” Bridger o viu e sorriu. “Verei-te em cada oportunidade que tenha.” Griggs passou suas mãos no traseiro de Bridger e apertou suas nádegas. “Esta noite é o grande jantar no Justice River ao lado da cabana de verão. Eu terei que ajudar a assar, mas adoraria que fosse meu acompanhante.” “A que horas é?” “Sete.” “Pode estar seguro que estarei a tempo.” Bridger segurou a cabeça de Griggs e o beijou. Desejava que eles pudessem subir à cama e esquecer-se de tudo exceto de fazer amor todo o dia. Sentiu o duro pênis de Griggs contra ele e gemeu, quebrando o beijo. “Mantém isso acima e te seguirei como mascote o resto da semana.” Griggs passou os dedos para acima e para abaixo do pescoço de Bridger. “Algo me diz que não me incomodaria.”


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***** Depois de um dia inteiro com o gado e arrumando cercas, Bridger estava completamente esgotado, mas se sentia malditamente bem. Quando atendeu a Jigsaw e o liberou aos campos de pastoreio, eram perto das sete. No último de suas energias, Bridger correu para a cabana de verão. Os restos dos hóspedes já estavam vestidos e sentados no alpendre tomando cerveja. “Onde estiveste?” Steve perguntou. “Trabalhando com Neil. Vou me dar uma ducha realmente rápida. Se Griggs perguntar por mim diga que saio em seguida.” “Griggs?” Rodney sorriu. “É um afortunado filho de cadela.” Bridger sorriu e correu dentro da casa. Pegou a roupa interior limpa, jeans e uma camisa vermelha e entrou no quarto de banho. Colocou a roupa limpa na penteadeira e abriu a água do lavabo para começar a raspar-se. Enquanto lavava os dentes, passava o barbeador elétrico por seu rosto e pescoço, matando dois pássaros com um só tiro. Tomou banho rapidamente tendo uma atenção especial ensaboando-se em todos seus cantos. Quando saiu da ducha e se secou, estava duro, como ficaria sua roupa intima e seus jeans de cintura baixa nessa situação.


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Em lugar de levar a camisa dentro da calça, decidiu deixá-la fora para esconder sua óbvia ereção. Esperando ter a oportunidade de afastar-se com Griggs e que ele se encarregasse. Colocou um pouco de sua loção favorita de depois de barbear e pegou sua roupa suja, dizer muito suja era subestimá-lo. Bridger lançou sua roupa à cama, pegou o maço de cigarros e o isqueiro do bolso e uma cerveja do refrigerador. Chegou ao alpendre três minutos depois. “Maldição isso foi rápido.” Rodney comentou. Bridger apoiou contra um dos postes do alpendre e acendeu um cigarro. Era o primeiro desde a comida e tinha esquecido seus chicletes de nicotina. Sentiu sua cabeça começar a cobrir-se com o primeiro golpe de nicotina em seu sistema. A porta de malha se abriu e Deacon e Ray apareceram. “Alguém esta faminto?” Sem terminar seu cigarro, Bridger ficou detrás dos outros quinze hóspedes que entraram na casa. Quando o último deles entrou, Bridger dirigiu ao cubo de areia e se inclinou a atirar o cigarro. “Aí está.” uma profunda voz disse detrás dele. Quando Bridger ficou de pé, pontos invadiram sua visão. Endireitou-se muito devagar tratando de orientar-se. “Hey.” os fortes braços rodearam sua cintura. “Está bem?”


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Bridger piscou várias vezes antes de assentir. “Acredito que é a combinação da falta de cigarro, me agachar e a falta de minha dose.” Os negros olhos de Griggs o olharam fixamente. “Sempre trata sua diabete dessa maneira?” Bridger se sentia pior do que mostrava. “Não, somente que usualmente vivo uma rotina aborrecida, então é difícil esquecê-la.” Passou suas mãos pela camisa vaqueira de Griggs. “Não enche minha cabeça neste momento, não posso pensar em nada mais.” Griggs deixou a Bridger em uma das cadeiras Adirondack. “Sente-se.” Bridger sentia muito tremor para discutir. “Meu kit está acima da cômoda.” Griggs entrou na casa, retornando momentos depois com a bolsa negra de Bridger e uma garrafa de plástico de suco de laranja do refrigerador. Bridger estava começando a suar, apesar do frio da noite. Ia a pegar o kit, mas Griggs sacudiu a cabeça. “Isto primeiro.” Griggs abriu o suco e o pôs nos lábios de Bridger. Tomou a metade da garrafa antes de assentir que era suficiente. “Espera um segundo.” “Agora retorno.” Griggs cruzou o alpendre do lado da cabana de verão. Enquanto Bridger esperava que o suco elevasse seu nível de açúcar, começou a procurar na bolsa, tratando de tomar os suplementos que necessitava. “Eu o faço.” Griggs disse, lhe dando a Bridger uma fatia de queijo americano.


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Bridger estava surpreso, mas sua condição não lhe permitia discutir. Sábia que a causa era a combinação das mudanças em sua atividade diária e a falta de comida a tempo. Como um profissional, Griggs pegou a lanceta e picou o dedo do meio de Bridger. Depois de um apertão caiu uma gota na tira de exame. Bridger revisou o nível de açúcar e ajustou a caneta de acordo com suas necessidades. Ele procurou o zíper das calças e Griggs realizou o trabalho, abaixando as calças de Bridger. “É esta a dose correta?” Bridger assentiu. Estava tão acostumado às injeções que inclusive não a sentiu. Griggs começou a guardar as coisas na bolsa. “Está melhor?” Bridger assentiu de novo, secando o suor de sua frente. Não estava seguro quanto tempo esteve sentado antes de finalmente senti-lo suficientemente coerente para falar. Apesar de sentir-se incrivelmente estúpido, estava curioso. “Como sabe?” “Minha irmã Rachel.” Griggs sacudiu a cabeça. “Tem que ser mais cuidadoso com isto.” “Eu sei. Acredito que meu corpo não estava acostumado ao trabalho que fiz com Neil. Como te disse, minha vida é incrivelmente rotineira em casa. Somente esqueci-me de ajustar a dose, à mudança de nível de minha vida normal.” “Precisa ir ao doutor?” “Não. Somente preciso ficar aqui sentado uns minutos e depois preciso comer algo.” Acariciou o rabo-de-cavalo de Griggs. “Obrigado.”


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Griggs inclinou e descansou sua frente no colo de Bridger. “Assustou-me.” “Eu sei. Sinto muito.” “Não o volte a fazer. De acordo?” Bridger soltou o cabelo de Griggs do laço de pele e passou seus dedos através dele. “Serei um menino bom. Prometo-o.” Griggs virou a cabeça e beijou a coxa interna de Bridger onde evidentemente tinha aplicado a injeção. “Não muito bom, somente o necessário para que esteja vivo para poder fazer todas as coisas más que quero fazer contigo.” “Trato feito.”

***** Depois de ajudar a Bridger a subir seus jeans e subir o zíper, Griggs guiou ao interior da festa. Os convidados já estavam sentados nas largas mesas desfrutando de vinho e aperitivos. Puxou uma cadeira e assegurou que seu amante estivesse cômodo. Colocou uma mão no ombro de Bridger e murmurou ao ouvido. “Há água na mesa ou prefere algo mais?” “A água esta bem.” Bridger disse, tomando a mão de Griggs. Griggs de um copo com água antes de ir à cozinha. Estava amarrando seu cabelo quando viu o resto do pessoal. “Sinto haver ido dessa maneira.” “Bridger está bem?” Ray perguntou.


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“Sim.” Griggs olhou para Neil. “Alguém o fez trabalhar muito duro hoje e o manteve muito longe.” Neil riu. “Eu? Está equivocado. Bridger foi que insistiu em revisar o último campo, não eu.” Griggs ia discutir, mas se deteve. “Sim, isso é bem dele. De agora em diante, se ele sair a trabalhar contigo, te assegure de que se detenha um par de vezes e coma algo. E não seria má idéia que use uma dessas bolsas para arreios que estão no quarto tack e leve seu kit de insulina com ele, com um par de garrafas de água extra.” Neil assentiu. “Não é problema. Foi bom ajudando e maldição, sabe como montar.” Griggs se sentiu inchado de orgulho. Deacon entrou pela porta traseira. “A carne está quase preparada. Podem começar a servir a salada.” Griggs tomou uma bandeja e começou a enchê-la com os pratos de salada. “Leva a jarra de água, Cody.” Com a bandeja na mão empurrou a porta e quase atira a bandeja de comida. Com a cara pálida, Bridger estava negando com a cabeça, enquanto James lhe murmurava ao ouvido. “Que estas fazendo?” James liberou o braço de Bridger e sorriu. “Somente falávamos.” Griggs teve que controlar seu temperamento antes de explorar. “Senta-te. Servimos o jantar.”


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Com um sorriso de auto-suficiência na cara, James tomou o assento na cadeira ao lado de Bridger. “Esse lugar é de Griggs.” Bridger informou ao homem mais velho. “Parece que vai trabalhar de garçom.” James respondeu. Com toda a calma que pôde mostrar, Griggs deixou a bandeja na mesa e ia se aproximando de James. “Griggs. Não.” Bridger ficou de pé e colocou sua mão no peito de Griggs. “Não vale a pena.” Griggs viu sobre o ombro de Bridger ao homem em questão. “Não, mas você sim.” “Eu estou bem. Somente preciso comer algo.” Griggs viu a Bridger. “Siga-me.” Pegou a mão de Bridger e o guiou à cozinha. “Cody, pode servir as saladas? Se eu o fizer um dos hóspedes provavelmente terá que ser levado a emergências a Red Lodge.” Puxou uma das altas cadeiras do balcão de granito negro. “Senta.” Decidindo que isso seria melhor que retornar ao restaurante, Griggs lhe preparou um copo de água com gelo e o pôs na frente de Bridger. “Trarei sua carne.” “Não tinha que fazer isso. Posso dirigir tipos como James.” Griggs inclinou e o beijou. “Segue sentado.” Tomando um prato do balcão, saiu aonde Deacon estava terminando de assar a carne. “Um por favor.”


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Deacon levantou a sobrancelha. “Faminto?” “É para Bridger. Estava tendo muita atenção não requerida de um dos hóspedes. Levei-o a cozinha.” Deacon usou um par de largas pinças, pegando um filete perfeitamente assado e o colocou no prato. “Entendo que você goste de Bridger, mas não esqueça que estamos tratando de fazer negócios.” “Eu sei. Porque acha que o tipo está respirando.” Tomou o prato e entrou na cozinha deixando na frente de Bridger. Ele serviu no prato batata assada e feijões verdes. “Algo mais?” Bridger negou e começou a cortar a carne. “Não quero que tenha problemas por minha causa.” Griggs enterrou seus dedos nos cachos de Bridger e beijou o topo de sua cabeça. “Se concentre em comer e eu terminarei de fazer meu trabalho igual a um bom vaqueiro.” Enquanto ajudava a Deacon, Cody e Ray preparavam os pratos, ele não podia evitar ver a Bridger a cada momento. A cor do homem estava retornando à normalidade, quando comeu algo de sua carne e sua batata. “Preciso comer no restaurante?” Disse a Ray. “Não. Somente leva os pratos e pode retornar.” Ray aproximou. “Ouvi por acaso a James uma ou duas vezes, e não te culpo. Se tivesse fixado no Deacon, estaria de retorno a Billings agora.”


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Griggs sorriu. Somente conhecia a Ray há sete meses, mas já o considerava um bom amigo. “Obrigado.” Ray bateu em suas costas. “De fato se quer te oferecer de voluntário a lavar todos os pratos e panelas, pode me persuadir a te deixar aqui.” “Posso fazer isso.” Griggs viu a água quente e o sabão na pia cheia de pratos. “Sinto arruinar nosso encontro.” Bridger murmurou, lhe dando uma mordida a sua comida. “Não arruinou nada. Quando se sentir bem podemos recolher suas coisas e as levar a minha cabana quando terminar.” Bridger abriu os olhos surpreso. “Minhas coisas?” Griggs fechou a água e secou as mãos. “Precisa dormir e acredito que é óbvio, depois de ontem à noite que não pode compartilhar o quarto com Steve.” Bridger comeu outro pedaço de sua batata. Griggs não podia dizer que acontecia a cabeça de seu amante, mas sabia que Bridger estava pensando algo importante. “James não está na cabana de verão, sabe.” OH. Então Bridger pensava que Griggs o tinha pedido porque estava ciumento não porque queria. “Sei disso. Planejava pedir isso a você, antes que aquilo acontecesse.” “Sério?” “Sim. Quero dizer, é o lógico e é a maneira em que posso manter um olho em ti.”


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Bridger virou os olhos. “Sério, não sou um inválido como pode parecer. Realmente posso cuidar de meu corpo.” “Sério? Que diz a respeito de fumar? Dá-te conta do dano que te faz?” Bridger abaixou seu garfo e tomou sua mão. “Olá, o burro falando de orelhas.” Griggs bufou de frustração. “Número um, eu não sou diabético. Número dois, antes que você chegasse, realmente me tinha sem cuidado se morria um par de anos antes e número três…” Bridger caiu a Griggs com um beijo. “Eu o deixo se você o deixa.” “Toda a semana?” Bridger sacudiu a cabeça e afastou o prato. “Evitara que o esqueça.” Faria. Griggs tragou o nó em sua garganta.

Capítulo Cinco Griggs se esfregou com o cálido corpo em frente a ele. Abriu os olhos e viu o relógio sobre a mesa, antes de retornar sua atenção ao homem nu em seus braços. Os eventos do dia anterior ainda estavam frescos em sua memória. Tinha tratado com o episódio diabético de Bridger, se havia sentido ciumento com um dos hóspedes, mas isso não era o que mais lhe preocupava.


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Para quando eles retornaram a casa, Bridger quase tinha recuperado sua força, despiram e subiram à cama. Griggs tinha dado a Bridger alguns beijos antes de envolvê-lo em seus braços e ordenado que dormisse. Tinha passado a noite inteira com um homem e não tinha feito absolutamente nada. O que mais lhe preocupava é que estava bem com isso. Não é que não queria fazer o amor ao belo jovem, mas se sentia satisfeito simplesmente em sustentá-lo. Essa parte era o que mais temia, pois sabia o que significava. Estava apaixonado por ele. Inclusive a idéia lhe assustava. Tinha estado tratando de convencer-se de que era somente atração física para Bridger. A primeira vez que viu o homem, o queria. Agora sabia que era mais que isso. Tinha tratado de afastar a Bridger porque algo lhe dizia que o jovem tinha a capacidade de meter-se sob sua pele. O polegar de Griggs roçou o mamilo de Bridger, enquanto tratava de imaginar o que fazer. Conhecia a Bridger por volta de dois dias. Estava em uma encruzilhada. Que decisão tomar. Deveria retirar-se e salvar o que ficava de seu coração ou deveria viver cada momento como se fora o último? Bridger rebolou seu traseiro contra a ereção matutina de Griggs. Sentiu seu pênis aninhar-se contra a calidez de Bridger, não ajudava a decidir. Emoções à parte, Bridger ainda era um dos homens mais sexy que tinha conhecido. Passou sua mão pelo peito de Bridger para o ninho de cachos. O pênis de Bridger saltou com o sutil toque.


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“Acordado?” Uma voz sonolenta murmurou. “Sim. Acordo esta hora todos os dias. Não quis despertar, somente que não pude evitá-lo.” Bridger separou suas nádegas, envolvendo o pênis de Griggs. “Sua cama é agradável.” “Parece-me que é um inferno melhor contigo aqui.” Retirou sua mão do corpo de Bridger e procurou às cegas detrás dele. Antes de meter-se na cama a noite anterior tinha deixada camisinhas e lubrificante na mesa. Pegou a ambos e quase deixa cair o abajur. Bridger riu de Griggs. “Pronto?” “Algo como isso.” Griggs virou sobre suas costas e com seu braço livre verteu uma pequena quantidade de lubrificante em seus dedos e voltou à posição original. “Estou me movendo muito rápido?” Bridger empurrou seu traseiro para Griggs. “Toque-me.” Em seus trinta e seis anos, Griggs havia fodido a um bom número de homens, mas o primeiro toque de seu lubrificado dedo contra o apertado buraco do traseiro de Bridger ameaçou a fazê-lo perder o controle. Isso nunca tinha acontecido com outro amante, mas usualmente o lado físico da relação se desenvolvia antes do emocional. Pressionou a gema de um dedo contra o suave bordo, esperando que os músculos se relaxassem. Griggs beijou o nu ombro em frente dele e deslizou a ponta de seu dedo dentro do buraco de Bridger. “Mmm.” Bridger virou a cabeça de lado, fazendo seus lábios acessíveis.


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Griggs não perdeu tempo. Beijou sua boca com a de Bridger, enquanto empurrava seu dedo dentro do cálido corpo de seu amante. Enquanto Bridger chupava sua língua, Griggs continuava estirando o buraco do jovem. “Necessito-te.” Bridger murmurou. Griggs retirou seus dedos e girou até ficar acima. Apoiou seus braços na cama e viu seu amante. Enquanto olhava nos olhos cinza escuro de Bridger sorria. “Sabe que trocam de cor.” “Huh?” “Seus olhos. Vêem-se como o céu tempestuoso de Montana” “Que poético é.” Bridger disse rindo. “Suponho que me sinto poético neste momento.” Inclinou e beijou os suaves beijos que o tinham enfeitiçado. “Eu não quero.” Bridger se deteve. “Você não quer o que?” Passou um momento antes que Bridger respondesse. “Não quero deixar esta cama.” Griggs viu os olhos a Bridger, tratando de imaginar se o que seu amante dizia era verdade. Esperava ouvir algo diferente, mas ia tomar o que lhe desse. “Não quero que o faça, isso é malditamente seguro.” Alcançou o pacote de camisinha e o rasgou abrindo-o. Apesar de que sua luxúria se esfriou ligeiramente, sabia que não ia demorar em esquentar-se de novo e esta vez queria estar


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preparado. Depois de envolver seu pênis, Griggs retornou sua atenção para a boca de Bridger. Ele era realmente o melhor beijo que tivesse conhecido. Como o predisse, a paixão entre eles começou a construir-se, enquanto Bridger chupava sua língua. Sem romper o beijo, Griggs espremeu mais lubrificante em seus dedos. Introduziu um terceiro dedo no buraco de Bridger e aplicou mais lubrificante. Quão último queria era machucar seu novo amante. “Me foda.” Bridger pediu. Griggs retirou seus dedos, aplicou o excesso de lubrificante na camisinha e dirigiu a cabeça do pênis contra a estirada abertura de Bridger. Com um profundo grunhido, Griggs lentamente empurrou seu pênis ao interior. Sentiu as curtas unhas de Bridger raspando suas costas, somente isso aumentou a intensidade da experiência. “OH, merda. OH, merda.” Bridger continuou dizendo, enquanto Griggs começava a foder. Bridger pendurou suas pernas nos ombros de Griggs e começou a mover seu corpo adiante e atrás do eixo de Griggs. O entusiasmo de seu amante era contagioso e logo Griggs estava golpeando o apertado traseiro de Bridger com tudo o que podia. Tinha a pele arrepiada em todo seu corpo, enquanto lutava por deter seu clímax. Sem inclusive tocar o pênis, Bridger gozou, jorrando cálidas sementes entre eles.


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“Porra!” Griggs gritou, enquanto suas bolas se apertavam e enchiam a camisinha com sua semente. Abaixou o corpo de Bridger, enquanto o tremor que continuava chegava a seus ombros. Ele se meteu entre o cabelo de seu amante e encontrou o pescoço de Bridger. Beijou a doce pele, antes de lamber e chupar lhe causando um negro hematoma. Esperava que cada vez que James o visse, recordasse que Bridger já estava marcado, na mente de Griggs, Bridger era definitivamente dele.

***** Com seu prato na mão, Bridger chegou à cadeira que obviamente Griggs tinha reservado para ele. “Hey.” Griggs abaixou seu copo de chá gelado. “Que tal seu dia?” “Bom. Revisamos a cerca, no vale Abigail. Neil decidiu que deveríamos substituir um dos postes da porteira, faremos isso depois da comida.” Bridger não podia acreditar que já era quinta-feira. Supunha-se que retornariam a Billings no sábado a tarde, tinha coisas difíceis em que pensar. Neil tinha mencionado que lhe podia pedir trabalho ao Ray e Deacon. Queria aproveitar a oportunidade, mas havia duas coisas importantes que tinha que tomar em conta. Primeiro e mais importante era sua inicial relação com Griggs. Bridger sabia que se devastaria se descobrisse que Griggs só estava interessado em


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um romance de curto tempo. O outro problema, claro, era falar com seus pais, sabia que isso tinha que tratá-lo em pessoa. “Em que pensa tanto?” Griggs lhe deu um pequeno golpe no ombro a Bridger. Bridger encolheu os ombros e pegou um pão. “Somente pensava em que dia é.” Griggs se deteve de levar o garfo a sua boca. “Quer falar disso?” Bridger negou. “O que quero é um cigarro. Preciso comprar mais chicletes de nicotina quando for à cidade ou vou abrir um maço de cigarro.” “Sabia disso e disse a Jimmy que se não tinha nada que fazer me trouxesse seis pacotes para compensar.” “Acredita que continuará depois de que me vá?” Griggs soltou o garfo e afastou o prato. “Honestamente? Provavelmente não.” “Então porque o faz?” Bridger pôs sua mão na coxa de Griggs. Griggs entrelaçou seus dedos com os de Bridger. “Porque sei quão importante é para ti deixá-lo.” Bridger não sabia o que dizer. Fumar era outra coisa que se recusava a esconder de seus pais desde que tinha idade suficiente para comprar os cigarros. Apesar de que eles lhe arreganhavam e tratavam de lhe ensinar o que exatamente lhe estava fazendo a seu corpo, Bridger continuava ignorando-os. Tinha tido uma pequena conversa a Griggs para fazer que tratasse de deixá-lo.


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Griggs liberou a mão de Bridger. “Precisa comer. Não quero que se repita o da outra noite.” “Diabos, enlouqueceste a Neil, o faz que revise meu sangue a cada duas horas.” “É um homem inteligente.” Bridger levou com seu garfo a outro pedaço de carne. Sabia que jantariam essa noite em Red Lodge mais tarde do que acostumavam jantar. Já tinha decidido levar um pequeno pacote da cozinha, antes de sair com Neil. “Há algum lugar no rancho onde haja boa recepção de sinal?” perguntou a Griggs. “Não confiável. Não me pergunte por que, mas um bom dia estava caminhando pela esquina noroeste do estábulo. Tentei e pude ter um bom sinal. Por quê? Com quem precisa falar?” “Minha mamãe. Suponho que a chamarei de meu telefone, quando estivermos em Red Lodge.” “Ela provavelmente sente saudades.” Bridger assentiu. “Provavelmente. E sua família? Fala com eles?” “Claro. Eles ainda vivem em Seattle. Vou com eles às vezes, mas estive sozinho por um tempo.” “E sua irmã, Rachel?” “Tenho duas irmãs. Rachel e Deanna. Rachel trabalha na publicidade de uma empresa farmacêutica e Deanna está casada e tem quatro meninos.”


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Bridger sorriu. “Tio Griggs.” Griggs negou. “Tio Ethan. Ninguém em casa me chama por meu sobrenome, isso seria estranho.” Ethan. Bridger repetiu o nome em sua cabeça. “Ethan fica bem. Porque começaram a te chamar Griggs?” “Essa realmente não foi minha escolha. Quando eu cheguei aqui havia outro empregado chamado Ethan, decidiram que para evitar confusões me chamariam Griggs. Suponho que ficou.” Bridger terminou sua carne e alguns feijões verdes. “Posso te chamar Ethan?” Bridger sorriu e se inclinou a lhe dar a Ethan um rápido beijo. “Ninguém saberá de quem lhe fala.” “Somente você e eu saberemos.” Bridger beijou a Griggs, deslizando sua língua dentro reconhecendo o sabor da comida. “Saboreia, saboreia melhor desde que deixou de fumar.” Griggs riu. “Sério. Suponho que é um bônus extra.” Pensar em fumar fazia água à boca a Bridger. Maldição, amava fumar. Tratar de deixálo pelo homem que tinha ao seu lado era uma prova do muito que o gostava. Os outros hóspedes começaram a sair pela porta. Griggs mordiscou o lóbulo da orelha de Bridger. “Melhor irmos.” “Tenho uma porta que devo arrumar, devo estar de volta cedo. Vai estar por aqui?”


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“Sim. Já fizemos a cavalgada do dia. Reuniremos-nos para falar sobre a rota de amanhã, mas, além disso, deixaremos que descansem seus machucados traseiros.” Griggs ficou de pé e se inclinou para um último beijo. “Provavelmente estarei no estábulo quando chegar. Se for um bom menino, eu deixarei que te banhe comigo antes de ir à cidade.” Bridger seguiu a Griggs à estação de limpeza para deixar os pratos. Uma vez que eles saíram, ele puxou a Griggs a um lado da casa restaurante e beijou seu amante apropriadamente. “Bridger!” Neil gritou. “Continuaremos isto depois.” Griggs apertou o traseiro de Bridger. “Conto com isso.”

***** Bridger saiu do veículo e esperou pelos outros na banqueta. Não podia acreditar na pitoresca cidade de Red Lodge. A rua principal atravessava pelo centro da cidade igual aos povos dos filmes com lojas e restaurantes. Griggs chegou ao lado dele e girou em direção oposta. “Essa vista é melhor.” “Maldição.” as montanhas cobertas de neve se viam majestosas como guardiãs da cidade. “Esta bem. Todo mundo, em noventa minutos aqui, retornaremos as sete.” Griggs anunciou ao grupo.


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Bridger tirou o telefone de sua jaqueta. Podemos ir a um lugar tranqüilo para revisar meus correios e chamar a casa?” Griggs viu sobre seu ombro a Cody. “Pode ir pelas provisões?” Cody assentiu. “Vou para lá. Agora.” “Obrigado.” Griggs tomou a mão de Bridger e o guiou pela banqueta. “Por aqui há uma cafeteria.” “Starbucks?” Griggs riu. “Vê ao redor. Não há cadeias de lojas, nem de restaurantes em Red Lodge. A cafeteria é propriedade de um agradável matrimônio.” Bridger estava impressionado pela cálida atmosfera da cafeteria. Deteve-se em frente ao balcão e ordenou um simples café negro e um pastel com mel e nozes. “Você tem um lugar favorito?” Griggs tomou o café e guiou a Bridger a um sofá chocolate frente à janela. “Eu gosto de olhar o ir e vir das pessoas.” Bridger deixou seu café e seu pão na mesa e sacou seu telefone celular. Estava surpreso pela quantidade de correios de voz. Esteve tentado apagá-los, mas reconhecendo alguns deles poderiam ser importantes. Levantou o telefone para Griggs. “Molesta se os atender?” “Não para nada.”


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O primeiro que decidiu fazer foi chamar a sua mamãe. Não podia exatamente descrever-se como um menino de mamy, mas ele era próximo a Beth Collinsford, mais que a qualquer de sua família. “Olá?” “Hey, Mama.” “Bridger! Estive chamando, já pensava que te tinha perdido em alguma vereda.” Bridger sorriu. Sua mamãe era a única que sabia onde realmente tinha decidido viajar. Seu pai acreditava que estava no St. Thomas com alguns companheiros da universidade. “Eles não me abandonaram, mamãe. Esta é a primeira oportunidade que tenho de vir à cidade. O telefone celular não tem boa recepção no rancho.” “Está se divertindo?” Bridger tocou a coxa de Griggs. “É o melhor momento de minha vida.” “OH, bom. Tire isso de vaqueiros de seu sistema? Porque sabe o que pensa seu pai a respeito.” “Sei perfeitamente o que meu papai pensa dos vaqueiros. E não, não vou os tirar de meu sistema.” Realmente não queria entrar nessa discussão com sua mamãe por telefone, e especialmente na frente de Griggs, mas precisava plantar a semente. “Desejo poder ficar aqui para sempre, mamãe.” “Bom, nós, ambos sabemos que isso não é possível. Possivelmente possa retornar de novo?”


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Sentiu que Griggs lhe apertava a mão e levantou o olhar. Os escuros olhos do homem de que estava apaixonado estavam fixos nele. Bridger estava tratando de imaginar se era um olhar bom ou um olhar ruim, quando algo que disse sua mamãe captou sua atenção. “Que?” “Seu papai falou para te dizer que tem na linha ao decorador para que redecore o escritório de vice-presidente para ti.” Bridger fechou seus olhos e descansou a cabeça contra o sofá. “Não quero trabalhar no escritório. Podem decorar o escritório da maneira que queiram, mesmo assim não serei feliz aí.” “OH, carinho, já falamos sobre isso antes. Seu pai realmente quer o melhor para ti. Sei que desfruta trabalhando em exteriores, mas isso te passara já veras.” “Preciso ir, estarei em casa para o jantar de domingo, como sempre.” “Amo-te.” “Amo-te também, mamãe.” Bridger pressionou o botão de apagar a chamada e se inclinou na poltrona a revisar suas mensagens. “Está bem?” Bridger negou. “Ela não escuta. Nunca o tem feito.” “Era a sério que quer ficar aqui?” Bridger se endireitou e abriu mais os olhos. “Claro que é.” Encolheu os ombros. “Mas não sei como me afastar deles.” Griggs levantou a mão de Bridger e a levou a sua boca. “Procuraremos uma maneira.”


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Capítulo Seis Griggs estava fazendo os planos para a unidade de mini-bovinos com Neil quando alguém lhe tocou o ombro. Virou e viu cara a cara a James. “Sim?” James viu de Griggs a Neil e de novo a Griggs. “Posso te falar um minuto?” Griggs deu um pequeno golpe no ombro de Neil. “Nós devemos estar preparados ao redor das cinco.” Neil assentiu e se afastou com sua pastora australiana, Geórgia, seguindo-o. “Que posso fazer por você?” “Só vim me desculpar por intrometer-me entre você e Bridger. Só tenho uma semana ao ano para jogar uma cantada ao ar. Suponho que insisti e fui rude.” Griggs pôs suas mãos em seus quadris. Não entendia que tipo de acerto tinha James com sua esposa, mas se deu conta que não estava em posição de julgar. “Acredito que e a Bridger que deve pedir desculpas.”


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“Sim, eu sei. Não queria me aproximar dele, até falar contigo.” Griggs não pôde evitar o sorriso de satisfação em seu rosto. “Bom, já falamos.” “Correto.” James ofereceu a mão a Griggs e a contra gosto a tomou. Olhou o homem afastar-se sacudindo a cabeça. Havia inclusive uma pequena possibilidade de que Bridger ficasse no rancho, Griggs teria que assegurar-se de lhe deixar uma marca que todos os hóspedes reconhecessem que Bridger pertencia a ele. Griggs levantou-se da sela e viu a James falar com seu homem. Notou a distância que Bridger se mantinha do homem casado. Esperava que Bridger não tivesse mais problemas com hóspedes no rancho, mas se tivesse, Griggs queria que o jovem soubesse que sempre estaria à suas costas. “Montem!” ele gritou sobre o ruído da conversação. Bridger estreitou a mão de James e subiu em Jigsaw. Griggs amava absolutamente a maneira em que Bridger se via montado. Inclusive a dura fodida que Griggs lhe tinha dado ao homem na manhã não parecia trocar a maneira em que Bridger se sentava sobre seu cavalo. Bridger sorriu mostrando essas tentadoras covinhas. “Acredito que James possa estar apaixonado.” O bom humor de Griggs se foi em um instante. “De você?” “Diabos, não.” Bridger disse rindo. “De Rodney.”


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Surpreso, Griggs revisou ao grupo até que centrou seu olhar nos dois homens. Sim. Eles certamente tinham olhares de amor um para o outro. “Enquanto se mantenham longe de você, não me importa com quem tenham relações.” Bridger virou os olhos e se aproximou dando-lhe um rápido beijo. “Que romântico.” Griggs encolheu os ombros. “Assim sou, me leve ou deixe-me.” Bridger mordeu o lábio inferior. “Eu gostaria de levá-lo, se te oferecer.” A princípio Griggs pensou no significado como uma insinuação sexual de Bridger, mas a expressão na cara de Bridger lhe dizia que era muito mais que isso. Havia ai muito mais, o homem estava dizendo que estava apaixonado, mas Neil e Cody já dirigiam aos hóspedes junto aos outros trabalhadores as pastagens. Queria dizer algo antes de perder o momento. “Eu definitivamente me ofereço.” Com o mais animado sorriso que jamais lhe tinha visto, Bridger se uniu ao grupo deixando a Griggs com seu próprio estúpido sorriso na cara.

***** Apesar de alguns contratempos no caminho, os hóspedes obtiveram com a ajuda dos trabalhadores do rancho tocar o gado ao seguinte pasto. Griggs tinha assegurado de que Bridger estivesse atribuído ao grupo de hóspedes que trabalhariam com ele.


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Quando as últimas cabeças entraram no pasto, Griggs sabia que o real espetáculo logo começaria. Enquanto rodeavam ao gado, apareceu uma ou outra cabeça coxeando. Depois do degelo da primavera, Griggs não duvidava que o gado apresentasse sinais de infecções nas patas. As lesões ou enfermidades do gado poderiam precisar ser tratadas no campo, era comum em um rancho do tamanho de Justice River. Griggs viu Bridger e assinalou a Neil. “Porque não ajuda ao Neil e demonstra a esta gente como faz um real vaqueiro.” Concordando com entusiasmo, Bridger se dirigiu para o capataz. Griggs levou ao Mick com Deacon. “Tudo está bem.” “Em sua maior parte, tivemos problemas com uns cavaleiros no grupo, mas Ray os ajudou.” Deacon disse. Neil e Bridger falaram por um momento, antes de atender ao primeiro novilho machucado. Apesar de que a ferida era recente, isso poderia lhes custar dinheiro, se não era atendido. Galopando com seus cavalos a toda velocidade, Bridger conseguiu laçar ao novilho, enquanto Neil ficou com a parte mais difícil de prender a pata. Em poucos momentos já estavam de novo montados detrás de outro novilho, Neil levava o pacote de medicamento em seu ombro. Detrás dele, Deacon assobiou. “Neil não estava brincando quando disse que Bridger sabia como o diabo o que fazia.”


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“Não. Demonstrou-me isso no primeiro dia.” Griggs disse com grande orgulho em sua voz. “A contra gosto.” Deacon adicionou. Griggs encolheu os ombros. “Resisti quanto pude.” Ele tinha os olhos postos em Bridger, por isso não se deu conta que Deacon o estava vendo. “Que?” “Realmente você gosta do menino, não é assim?” Griggs sabia que não havia razão para mentir. “Acredito que estou apaixonado por ele.” “Ouch. Que vais fazer?” “Pedir a você e ao Ray que lhe dêem trabalho e pedir a ele que aceite.” “Nós lhe damos trabalho se ele quiser. É bastante bom, deve saber disso. A outra metade desta situação está em suas mãos.” Depois de aplicar a injeção e lhe dar aos novilhos um antibiótico injetado, Neil e Bridger soltavam as cordas. Eles montavam seus cavalos e foram para o seguinte novilho machucado. Griggs viu que vários hóspedes tinham pequenos vídeos câmaras e estavam gravando aos vaqueiros em ação. Recordou de lhes pedir uma cópia. Como seria se Bridger ficava ou se ia com sua família, ver o homem trabalhando tirava o fôlego. “Ele se sente como você?” Deacon perguntou, com seu olho no par de vaqueiros.


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“Não estou seguro, mas acredito que sim. Quero dizer, sei que quer ficar, mas não estou seguro de que vá ficar.” “Qual é o problema? A universidade?” Deacon perguntou. “Sua família.” Griggs sabia que Bridger não queria que a gente soubesse quem realmente era, mas Deacon estava planejando lhe dar a bem-vinda na família Justice River, Griggs pensava que seu chefe merecia saber a verdade. “Seu papai é Theodore Collinsford.” “Maldição.” Deacon ajustou o chapéu em sua cabeça. “Ele é de um dos ranchos familiares maiores, além disso. Qual é o problema?” “Segundo Bridger, Theodore acredita que não tem que fazer trabalho manual e deve estar em um cômodo escritório de um alto edifício que construiu para ele.” Griggs explicou. “Esse idiota se burla em seus narizes de toda a gente que tem feito rico ao filho da cadela?” Deacon sacudiu a cabeça. “Odeio a esse tipo de gente.” “Sim, bom, acredito que Bridger se sente da mesma maneira, mas também ama a sua família. Está preso entre o que quer fazer e o que se supõe deveria fazer.” Com o último dos novilhos atendidos, ouviu os hóspedes começarem a aplaudir. Deacon ia se afastar, mas se deteve ao ver Griggs. “Escuta isto de alguém que sabe o que diz. Diga-lhe como se sente antes que se vá amanhã.” Griggs já tinha pensado isso. Assentiu e esperou a que Bridger lhe unisse. Seus pensamentos retornaram ao que tinha acontecido essa manhã. Depois que despertou foi ao alpendre com o cobertor e um meio dormido Bridger. Sentou-se na cadeira de balanço com


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Bridger em seu colo, e se cobriram com o cobertor. Enquanto olhavam os cavalos subir a colina, enterrava profundamente seu pênis no traseiro de seu amante. Essa foi à melhor manhã de sua vida e queria mais dessas muitas manhas.

***** “Obrigado, Mãe.” Griggs pegou uma grande cesta e lhe deu um beijo à cozinheira na bochecha. O levou sua aromática recompensa através do salão comilão e para o pequeno curral. Como esperava, encontrou a Bridger sentado acima da cerca com a cabeça de Harry em seu colo. “Pensei que te encontraria aqui.” Bridger viu sobre seu ombro e sorriu. “Vim lhe dizer adeus.” “Alguns meses mais e Harry poderá realmente aceitar uma sela sobre ele.” Bridger gemeu. “Sacrilégio. Harry deveria ser montado a pelo ou não ser montado.” Griggs deixou a cesta no chão e se inclinou na cerca ao lado de Bridger. “Acredita que realmente te deixaria fazê-lo?” Bridger continuou mimando ao selvagem Mustang. “Sim.” Bridger viu a cesta aos pés de Griggs. “Cheira a frango.”


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“Porque é isso. Pedi a Mãe que fizesse uma cesta para mim, pensei que você gostaria de ir a um pic-nic.” “Pensei que supunha que comeríamos a última refeição todos juntos?” Griggs passou sua mão por entre as pernas de Bridger e embalou seu pênis. Deu-lhe um firme apertão à tentadora carne. “Possivelmente eu não quero compartilhar nossa última noite com um montão de hóspedes.” Imediatamente, a expressão de Bridger mostrou dor. Inclinou-se para Harry e lhe deu um rápido beijo na frente antes de saltar a seus braços. Griggs levantou seu amante da cerca e o baixou. “Está bem?” “Sim. Mas preciso ir a casa por meu kit.” “Não necessita. Já o tenho.” Griggs levantou a cesta. “Vamos cavalgar?” “Algo assim. Vamos.” Guiou a Bridger pela para a pastagem do norte. “Não há maneira!” Bridger gritou quando viu a Mick amarado a uma pequena carreta. “Era do avô de Ray. Ele falou que podíamos usá-la.” Bridger passou suas mãos pelos vermelhos assentos de pele antes de subir. “As pessoas deviam ser muito pequenas nos velhos dias.” Griggs riu. Apesar de que Bridger era muito pequeno, juntos apenas caberiam no assento. Pegou as rédeas de Mick e saíram. Griggs o guiou através da grama e terra para a colina. “Que te parece um pic-nic ao lado do Rio?”


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“Iria parecer o céu.” Bridger soltou seu cabelo antes de retirar o cordão de pele do cabelo de Griggs. “Desta maneira eu gosto mais. No meio de nenhuma parte, com seu cabelo movendo-se com a brisa da tarde.” “Agora quem é o poético?” “Eu!” Bridger declarou com entusiasmo.

***** Griggs deteve a carroça e saiu dela. Não se incomodou em prender ao Mick, permitiuse confiar em seu cavalo. Baixou a Bridger e o abraçou. Com o sol ficando as suas costas, Griggs via os reflexos laranja na cara de seu amante. “Não vai.” O pomo de Adão de Bridger começou a mover-se várias vezes antes que falasse. “Que aconteceria se eu deixar tudo, e se você se cansar de mim?” “Não o farei, somente me preocupa que te arrependas de deixar todo o dinheiro.” “Não o farei. Além disso, tenho um pouco próprio. Eu falava de me separar de meus pais.” “Realmente pensa que chegassem a isso?” Griggs ainda não entendia como os pais podiam condicionar seu amor. “Espero que não, mas acredito que é um risco que estou disposto a tomar. Esta foi a mais feliz e mais gratifiquem semana de minha vida.”


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“Sabe que os invernos em Montana são rigorosos. Somente te recorda que quando tiver o traseiro congelado e a neve te golpeie na cara o muito que queria ser vaqueiro.” Bridger riu e se esfregou contra Griggs. “Esse, provavelmente será o momento em que recorde o muito que amo ao homem que me espera em casa.” Griggs embalou a cara de Bridger em suas mãos. “Que quer dizer com isso?” Bridger assentiu. “O que disse.” Griggs o beijou, pondo todos seus reprimidos sentimentos em cada varrida de sua língua. Separou-se olhando os olhos a seu futuro. “Amo-te, muito. Não sei como aconteceu. Certamente não estava preparado inclusive para que eu gostasse, somente chegou e meu mundo ficou de ponta cabeça.” Bridger subiu pelo peito de Griggs e envolveu suas pernas ao redor de seu quadril. “Eu te quero do momento em que me ofereceu fogo.” “Eu sei. Foi muito óbvio.” Griggs riu e apertou o traseiro de Bridger. “Presunçoso” Griggs encolheu os ombros. “Nunca tive problemas para encontrar homens com quem foder. Somente sabia desde a primeira noite, que era mais que ter meu pênis em seu traseiro.” Bridger gemeu. “Isso é, de novo, o romantismo está de seu lado.” Depois de outro profundo beijo, Griggs deixou a Bridger sobre seus pés. “Vamos comer antes que o frango se esfrie.”


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***** Bridger riu quando Griggs lambeu o sêmen em seu abdômen com uma perna de frango. “Uhhh, usa-me como molho agora?” “Mmm. Somente para fazer lembranças. A partir de agora cada vez que coma o frango frito pensarei em seu sabor.” Riu tão duro que seu abdômen doeu, Bridger virou. Ele viu sobre a esquina de seu olho. “Nem sequer pense em aproximar essa gordurenta coisa ao meu traseiro.” Griggs deitou ao lado dele e terminou sua perna de frango. “Quer ficar toda a noite?” Bridger retirou um errante cacho de sua cara e estudou a seu amante. Griggs realmente era um homem divertido, disfarçado de um sério e incrivelmente sexy garanhão nativo americano. Bridger tinha forte suspeita de que era por isso que desfrutava da companhia de Griggs tão dentro como fora da cama. “Que idade tem?” Finalmente perguntou. “Trinta e seis. Porque, que idade tem você?” Griggs deixou o osso de frango na cesta e limpou a gordura dos dedos. “Vinte e dois.” Abriu a boca e deixou que Griggs colocasse um por um seus dedos. Uma vez que limpo ao seu amante, Bridger aproximou de Griggs. “Pensa que nós sempre teremos muita diversão juntos?”


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Griggs pareceu pensá-lo um momento. “Para ser honesto? Não. Acredito que haverá vezes especialmente durante o inverno, que sentiremos desejo de matar um ao outro. Felizmente o rancho tem muito lugar onde perambular, enquanto resolvemos nossos problemas. Somente necessito que saiba que não será sempre fácil. Às vezes sou resmungão. Eu não gosto de trocar os lençóis, se posso evitá-lo. Usualmente abro uma caixa de cereal antes que se acabe a outra e realmente quando bebo eu ronco.” Bridger beijou o mamilo de Griggs. “Lençóis limpos estão supervalorizados. Quem necessita caixas de cereal, quando há café da manhã quente na casa restaurante? Eu desmaio quando realmente bebo, e não te ouvirei roncar.” Eles ficaram em silêncio um momento desfrutando do som dos grilos e rãs. Bridger sabia que estavam ignorando o elefante no quarto, mas a tarde tinha sido perfeita e pensar em arruiná-la rompia o coração. “Falarei com meus pais no jantar de domingo.” “Quer que te acompanhe?” Bridger se apoiou em seu cotovelo. “Faria isso?” “Claro que o faria.” O oferecimento o animou. “Obrigado, mas penso que será melhor se os enfrentar sozinho.” “Sabe, possivelmente isso seja parte do problema. Vai com o confronto na mente. São seus pais. Somente diga que vai fazer o que te faz feliz.”


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Doce e ingênuo, Ethan. Não conhece meu pai. Não se preocupa que seja feliz. “Quer que façamos dinheiro.” “Então não deveria preocupar-se o que pensem, você não é um investimento é seu filho.” Bridger não estava seguro de como via seu pai.


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Capítulo Sete Depois de atender a outros hóspedes, Griggs aconchegou a Bridger ao seu lado, longe dos seguranças. Tratou de ignorar o ruído do ir e vir dos passageiros pelo aeroporto. Puxou a seu amante para seu peito e o beijou. “Deixar você ir é provavelmente o mais difícil que tenho feito em minha vida.” Os olhos de Bridger se encheram de lágrimas. “Não chorei na sua frente e não quero começar agora.” “Acha que as coisas seriam mais fáceis para seus pais se tivesse terminado a universidade.” Bridger negou. “Tenho já uma formação. Se decido fazer o mestrado em negócios, posso fazê-la na universidade de Montana, aqui em Billings.” Bridger inclinou a cabeça. “Está tratando de me dizer que trocou de opinião?” Griggs abraçou inclusive mais forte a Bridger contra seu peito apesar dos sujos olhares de algumas pessoas que passavam. “Não, não troquei de opinião. Somente me assusta ser egoísta, quero o melhor para você.” “Então me receba com os braços abertos dentro de uma semana mais ou menos.” Griggs assentiu. “Conta com isso.” Bridger se separou e pegou sua bolsa. “Tenho um favor que te pedir.”


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“O que seja.” “Bom, porque quero trazer a minha tela plana de cinqüenta polegadas comigo quando retornar. Amo-te, doçura, mas preciso dizer que diga adeus a essa coisa de dezenove polegadas que você tem.” Griggs riu. “Pode trazer o que quiser de volta. A maioria das coisas estava na casa quando eu aceitei o trabalho.” “Bem.” Bridger colocou-se de pontas e beijou a Griggs uma vez mais. “Amo-te. Chamarei quando chegar em casa.” “Amo-te, também.” Griggs viu o homem que amava afastar-se. Sentia em seu coração que Bridger retornaria, mas não estava seguro de quanto lhe ia tomar fazê-lo. Griggs esperou até que Bridger passou a segurança e se perdeu de vista para sair do aeroporto. Para quando saiu da porta, procurou seus cigarros na bolsa. “Porra!” Não somente não tinha a Bridger, agora tinha seu vício.

***** O timbre do telefone despertou a Bridger a seguinte manhã. “Olá?” “A que horas vais chegar ao rancho?” Sua mãe perguntou.


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Bridger se estirou e viu o relógio. Ele se surpreendeu ao ver que eram quase às dez e meia. Não se incomodou em dizer a sua mamãe que tinha estado falando durante horas na madrugada com Griggs. “Dê-me ao menos uma hora. Estou na cama ainda.” “Esta bem. Rosa está preparando carne de panela, ela sabe que é seu favorito.” “Dê-lhe obrigado por mim. De que humor está papai?” “O de sempre. Por quê?” “Só perguntava. Melhor entrar na ducha, caso contrario não chegarei a tempo.” “Senti saudades.” Bridger tragou o nó que formou na garganta. “Senti saudades, também, mamãe”

***** Depois de uma rápida ducha, Bridger estava de caminho ao rancho. Sempre tinha amado Collinsford Downs, mas infelizmente a casa onde cresceu não tinha a mesma aparência. Deteve-se nas portas de segurança e esperou que os guardas o deixassem entrar. Definitivamente não sentia saudades disso. Collinsford Downs era uma combinação de um rancho boiadeiro e uma atração para a mídia. A cada momento apareciam histórias sobre o Theodore Collinsford em algumas revistas nacionais, ou fotografias do distinto milionário de cabelo cinza vestido de vaqueiro montando um cavalo puro sangue.


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Bridger estacionou seu carro esportivo azul escuro em uma das garagens. Seus nervos estavam no limite e esperava o jantar, antes que falassem sobre o que esperavam de seu futuro. Entrando na casa, reuniu-se com sua mãe e a abraçou. “O fez.” Bridger beijou a sua mãe em sua juvenil cara. “Claro que o fiz, disse-te que o faria.” olhou ao redor para o escritório de seu pai “Onde está papai?” Liberando-se, a mãe de Bridger o guiou a sala de jantar. “Quer tomar algo antes do jantar?” “Mamãe? Onde está papai?” “Ele está em seu escritório, numa conferência telefônica importante. Disse que tratasse de estar a tempo para o jantar.” Bridger mordeu o interior de sua bochecha para evitar dizer algo que se arrependeria. O jantar de domingo sempre tinha sido a atividade favorita de sua mãe. Felizmente seu pequeno apartamento em Austin estava perto do Collinsford Downs somente tomava quarenta minutos para chegar. Assim que sempre chegava a tempo, não importava o que acontecesse. Infelizmente seu pai, nunca pareceu importar a comida de fim de semana com a família. Bridger aceitou uma taça de vinho branco. Quando viu a expressão de tristeza e resignação na cara de sua mãe, deu-se conta que não podia viver a vida como ela. Beth Collinsford tinha sido uma mulher cheia de ânimo, mas anos de desilusões e jantares sozinha a tinham desiludido.


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Involuntariamente Bridger deixou a taça e abraçou a sua mãe. “Espero que saiba quanto te amo.” Quando se separou os olhos de sua mamãe estavam cheios de lágrimas. “Vai deixarme, não é assim?” “Por favor, não o veja dessa maneira. Não vou deixar-te, somente vou me mudar para Montana.” “Não pode. É tudo para mim.” Bridger sabia que a declaração era verdadeira e que nunca havia falado. “Sinto muito, mamãe, mas não sou seu marido. Supõe-se que os meninos crescem e encontram seu próprio caminho no mundo. Isso é tudo o que te peço.” Beth cobriu sua boca e negou. “Sinto-o bebê. Mas não posso tratar com isso agora.” Ela deixou o quarto sem dizer outra palavra. Bridger ficou sem saber qual seria o seguinte movimento. Levantou a taça de vinho e se dirigiu ao escritório de seu pai. Apoiou contra a parede e olhou para a fortemente polida porta de madeira. Não era permitido entrar nesse quarto, nunca o tinha feito. Enquanto terminava seu vinho deu-se conta que a porta era uma metáfora das coisas que estavam mal com sua família. Com uma profunda respiração, pegou a maçaneta da porta para encontrar que estava trancada a chave. Fechada? Que tipo de marido e pai deixa a sua família fora de sua vida? Bridger deixou a taça na mesa ao lado da porta e saiu da casa da sua infância.


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***** Griggs estava dirigindo ao grupo de hóspedes no caminho para o rancho em sua primeira cavalgada, quando uma grande nuvem de pó captou sua atenção. Viu o grande caminhão e rapidamente informou aos hóspedes que se movessem para um lado do caminho. Ele foi a trote em Mick para o caminhão. Ao aproximar-se viu a Bridger, estava nervoso com a volta, somente tinha passado uma semana desde que viu seu amante, mas Griggs sabia quão difícil, esses oito dias tinham sido para o jovem. Bridger deteve o caminhão e saiu, fazendo gestos como um louco enquanto se aproximava com Mick. Griggs freou a Mick e saltou do lombo. Correu os últimos três metros e levantou a Bridger em seus braços. “Deus. Senti saudades.” Beijou a Bridger antes que o homem tivesse oportunidade de dizer nada. Não havia absolutamente nenhuma delicadeza envolta no assalto à boca de seu amante. Griggs alternava entre colocar sua língua e provar ao homem que tinha sentido saudades tanto e morder e raspar o lábio inferior de Bridger com seus dentes. Quebrou o beijo e olhou fixamente aos atormentados olhos que tinha estado desejando. “Chegou, antes. Acreditei que disse que chegaria amanhã.” Bridger bocejou. “Planejei me deter em algum lado no caminho, mas te necessitava.” “Está seguro de estar bem? Checou seu nível de açúcar no sangue?”


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Bridger sorriu. “Estou bem. Somente cansado.” “Suponho que é melhor que vá à cama.” Griggs sorriu de orelha a orelha. Ainda não podia acreditar que Bridger tivesse quebrado com sua velha vida em tão pouco tempo. Bridger olhou para o caminho. “Novo grupo?” Griggs seguiu a vista de Bridger. Os hóspedes se viam perdidos tratando de manter seus cavalos em linha. “Sim. Cody não se sentia bem e lhe disse que eu me encarregaria deles esta tarde.” “Porque não termina e nos vemos na casa?” Algo na voz do Bridger preocupou a Griggs. “Está seguro de que estas bem? Falou com sua mamãe antes de vir?” “Algo. Ela ainda sente que a abandonei.” Bridger sacudiu a cabeça. “Não sinto desejos de falar disso agora. Somente quero um banho quente e uma cama.” Griggs deu a Bridger um rápido beijo. “Está bem, bebê. Estarei aí dentro de uma hora.” Bridger assentiu e se afastou. “Deixe-me retornar com os hóspedes antes que te mova.” “Claro.” Bridger sorriu e voltou à caminhonete. Olhou pelo espelho retrovisor a Griggs montar. “Por certo sentia saudades, também.” Esse foi o primeiro sorriso que Griggs tinha visto em Bridger numa semana e foi suficiente para esquentar seu coração. “Amo-te.” ele disse.


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“Eu, também.” Bridger respondeu.

***** Bridger estava profundamente adormecido quando sentiu um frio e nu corpo pressionando-se contra ele. “Maldição. Está realmente frio lá fora?” Griggs beijou o pescoço de Bridger. “Não. está incrivelmente quente. Não queria te despertar.” “Sim, o queria.” Griggs riu. “Sim.” Bridger virou de cara a seu amante. Entrelaçou suas pernas nos quadris de Griggs, aproximando-se tanto quanto pode. “Notei que não trocaste os lençóis desde que fui.” Griggs lambeu os lábios de Bridger. “Não podia fazê-lo. Cheirava a nós, eu gostava disso.” “Isso é um pouco… estranho.” Griggs passou sua mão pelas costas de Bridger até seu traseiro. “Prometo-te que se está comigo, todas as noites trocarei os lençóis.” Bridger subiu sua perna pelo torso de Griggs e rebolou até que sentiu os dedos de Griggs em seu já estirado e lubrificado buraco. Griggs abriu mais os olhos. “Está tratando de me dizer algo?”


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“Não, mas meu traseiro sim. Esteve terrivelmente sozinho. Acredito que gostaria um pouco de companhia.” Bridger raspou com seus dentes o lábio inferior de Griggs. “Quando fui semana passada ao médico para a revisão de rotina, e que enviassem ao hospital de Montana meu prontuário médico, pedi que me fizessem o exame ao mesmo tempo.” Griggs sorriu enquanto seus dois dedos entravam e saíam do traseiro de Bridger. “Estas dizendo que quer fazê-lo sem camisinha?” Bridger assentiu. “Você já me mostrou o resultado de seu último exame e como eu decidi não ter outro amante pelos próximos cinqüenta anos, mais ou menos, acredito que gostaria de te sentir sem nada.” “Cinqüenta anos? Planeja escapar quando tiver setenta anos?” Bridger gemeu, quando Griggs substituiu seus dedos pela cabeça de seu pênis nu. “Não decidi ir a nenhum lugar, mas você pode encontrar a um sexy velho de sessenta anos e decidir que você gosta.” Griggs introduziu seu pênis vários centímetros. “Não é possível.” Apesar de haver-se estirado a si mesmo e Griggs tinha jogado com seus dedos, Bridger sentia que o grosso pênis lhe queimava, quando se deslizava em seu interior. Felizmente aceitava a pequena dor, se isso significava fazer-se um, com o homem que amava. Bridger tratou de bloquear a angústia dos últimos dias. Enquanto desfrutava do prazer de ser fodido pelo forte vaqueiro. “Mais profundo.” Griggs enterrou seu pênis até a raiz e deixou a Bridger acima dele. “Melhor?”


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“Parece.” Bridger colocou seus pés ao lado do quadril de Griggs. Olhou a Griggs, mais feliz que nunca. A nova posição empurrou o pênis de Griggs muito mais profundo. “OH, merda.” Bridger moveu o quadril algumas vezes, antes de inclinar-se a beijá-lo. Introduziu sua língua dentro do interior da boca de Griggs, enquanto seu corpo se acomodava à profundidade extra do eixo de seu amante. Nunca havia sentido tão completamente cheio. “Sente-se bem.” “Não pode sentir-se melhor.” Griggs grunhiu com suas mãos no traseiro de Bridger e começou a impulsionar-se dentro e fora. Com seu corpo inclinado, Bridger sentia seu duro pênis roçar contra o abdômen de Griggs. OH, sim, aí correto. Com cada impulso, Griggs golpeava a próstata de Bridger. Bridger agarrava os lençóis em um punho, enquanto lutava por respirar apesar das investidas de prazer. Isso era muito e não era suficiente ao mesmo tempo. Deslizou seu pênis contra o ligeiramente peludo abdômen de Griggs somente para adicionar uma doce tortura. Enquanto Griggs incrementava o prazer, aumentava também os decibéis no quarto. O som de pele contra pele, sempre tinha sido sua melodia favorita, inclusive mais quando adicionava grunhidos e gemidos provenientes de Griggs. Bridger sabia que seria feliz por ouvir essa melodia o resto de sua vida. “Vou gozar.” Bridger advertiu. Griggs grunhiu, enquanto empurrava no buraco de Bridger com seu grosso eixo. O assalto à próstata foi muito para resistir e ele disparou, gritando o nome de seu amante.


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“Ethan!” Bridger gritou. Griggs perdeu o ritmo quando seu peito e queixo se pintaram com os jorros do grosso e branco sêmen de Bridger. Bridger começou a perguntar se inclusive deixaria de gozar. Nunca o havia fodido um amante até o ponto de sentir que se desmaiaria, mas Griggs era bom em levá-lo a isso. Bridger tragava ar num esforço por manter-se coerente, enquanto os últimos jorros deixavam seu corpo. “Bridger!” Griggs gritava ao teto enquanto gozava. Nunca em sua vida Bridger tinha tido sexo sem camisinha, mas isso se sentia incrivelmente correto, quando seu traseiro começou a encher-se com a quente semente de Griggs. Bridger paralisou no peito de Griggs, com o pegajoso fluído grudado a seu peito. Os aromas no pequeno quarto eram quase entristecedores. Sorriu ao dar-se conta que não foi o único em gozar mais que o habitual. Griggs abraçou a Bridger. “Amo-te.” “Amo-te.” Bridger começou a sentir o sêmen escorrer de seu buraco ao redor do flácido pênis de Griggs. “Cócegas.” Griggs pegou a pegajosa nata entre seus dedos e pintou a ambos. Bridger gemeu ser pintado com o sêmen de Griggs era a coisa mais erótica que algum amante lhe tivesse feito. “Nunca serei capaz de descrever como gosto dessa sensação.” Griggs ofegou. “Do que? Foder sem camisinha?” Bridger perguntou.


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“Sim.” Griggs respondeu. Bridger mordeu o lábio inferior, ao dar-se conta de que uma importante parte de sua vida sexual não havia sido discutida. “Você gosta de ser fodido?” “Eu?” Griggs se assombrou. “Não realmente, mas não quero ser egoísta e estar no topo sempre.” Bridger sorriu e sacudiu a cabeça. “Sabia que havia uma razão para que fôssemos perfeitos um para o outro. Eu só fodi a uma pessoa e não gostei do sabor. Possivelmente eu goste que me cuidem? Não sei.” “Bom isso é malditamente bom porque eu gosto de te cuidar.” Bridger descansou sua bochecha contra o peito de Griggs e bocejou. “Acredito que nós necessitamos outro banho, mas estou muito cansado para me levantar.” “Como foi no caminho?” “Não esteve mau, muito solitário. Isso me deu muito tempo para pensar.” “Bem, se não te deu meia volta e retornou a Austin, suponho que é bom sinal, verdade?” Bridger beijou o peito de seu amante. “Essa não era opção. Só desejo que meus pais não me odeiem pela decisão que tomei.” “Eles não lhe odeiam. Eles não podem te entender e provavelmente estejam um pouco zangados, mas te garanto que não lhe odeiam.”


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“É fácil dizê-lo, não viu a maneira em que meu pai me olhou e só uma vez falou comigo.” sacudiu a cabeça. “Honestamente não entendo porque ninguém pode entender minha escolha de vida.” Griggs passou suas mãos pelas costas de Bridger. “Dê-lhes tempo, bebê.” Era o mesmo conselho que se esteve repetindo quase cada hora desde que saiu de Austin. Sabia que poderia ser certo, mas uma grande parte se sentia a deriva e sem âncora. Com seus braços ao redor de Bridger, Griggs virou até que Bridger ficou sobre suas costas. “Fique aqui, vou trazer uma toalha quente para te limpar.” Enquanto Bridger via o lindo traseiro de Griggs foi até o quarto de banho, deu-se conta de que não estava a deriva de tudo. Tinha a um homem que o amava e o trabalho para o que tinha nascido. “Hey, Griggs?” Ouviu-se que fechava a água e Griggs retornou ao quarto. “Sim? bebê” “Pensaste em te tatuar uma âncora em seu bumbum?”

Epilogo Griggs estava na metade do trabalho de ajudar ao encarregado de manutenção a substituir uma janela quebrada na cabana da colina de Jackson, quando observou uma limusine negra chegar à frente da casa restaurante. “De acordo a Jeff e Caleb isso exatamente aconteceu. Caleb é afortunado de não ter saído mais machucado.”


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“Estamos esperando ao presidente?” Tyson riu ao ver a limusine. Griggs sabia exatamente quem estava sentado detrás dos vidros escuros. “Pior. É o papai de Bridger, Theodore.” “Sério? Se Bridger tiver dinheiro para isso, porque está trabalhando como trabalhador contratado aqui?” “Viu a Bridger ultimamente? O homem não deixou de sorrir desde que se mudou aqui há três meses. Ele vive para estar na terra.” Tyson riu de novo. “Posso entender isso. Este lugar é a melhor coisa que me aconteceu.” “Suponho que melhor vou falar com ele, não parece ter intenção de sair do carro.” Quando se aproximou do carro, o vidro da janela abaixou e Griggs viu cara a cara ao homem que tinha causado tanta dor a Bridger. “Senhor Collinsford.” O velho homem ergueu as sobrancelhas prateadas. “Sabe quem sou?” “Claro. Sou Ethan Griggs, o companheiro de Bridger.” “Foi você quem me enviou o pacote.” “Sim, senhor.” Griggs deu vários passos para trás. “Gostaria de sair?” Theodore pareceu estudar a Griggs um momento antes de sair do carro. Griggs não sabia de fato, mas sentia que era a primeira vez em anos que abria a porta por si mesmo. Uma vez que Theodore esteve de pé frente a ele, Griggs lhe ofereceu a mão, ele se surpreendeu quando Theodore a estreitou. “Pensei em vir lhe agradecer por enviar o vídeo.”


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“Pensei que gostaria de ver o trabalho de seu filho.” O vídeo foi feito por um dos hóspedes, tinha saído inclusive melhor do que esperava Griggs. Realmente mostrava a Bridger mostrando suas habilidades montando e laçando. Mais que o que se via fisicamente, era a expressão na cara de Bridger o que tinha enfeitiçado a Griggs. Soube logo que viu que precisava enviar-lhe aos pais de Bridger. Eles mereciam ver seu filho realmente feliz. “Bridger sempre foi tão pequeno. Eu não tinha idéia…” Theodore sacudiu a cabeça. Limpou a garganta e olhou ao redor do rancho. “Está por aqui?” “Sim. Acredito que antes que o leve com ele, preciso saber que o vai deixar. Ele é feliz aqui e não quero que o perturbe de novo.” Theodore entrecerrou os olhos um momento vendo o tamanho de Griggs. Finalmente assentiu. “Bastante justo. Quero lhe dizer que é bem-vindo quando queira. Há algumas outras coisas que preciso falar com ele. Mas somente as falarei com ele se o quiser.” “Ele está trabalhando com um Mustang selvagem chamado Harry.” Griggs assinalou para o pequeno curral de Harry. “Que tão longe está?” Theodore perguntou. “Não longe.” Griggs não pôde evitar sorrir ao pensar no milionário homem de negócios arruinando seus sapatos de centenas de dólares na terra dos caminhos do rancho. Rodeou um grupo de árvores e se deteve. Quando Theodore começou a caminhar, deteve o homem do braço. “Espera.”


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“Que?” Griggs assinalou aos campos. “Esse cavalo nunca foi montado antes. A maioria dos trabalhadores nem sequer se aproximam da cerca sem que Harry fique como louco.” Theodore realmente começou a sorrir. “O menino sempre foi especial com os animais. Acho que você deveria saber pela maneira como ele faz.” Griggs olhou de novo, seu amante cavalgava a pelo, a Harry, pelo campo, seus negros cachos se levantavam com a brisa. Sabia que se podia montar no Engendro de Satã podia fazer qualquer coisa.

***** Griggs paralisou ao lado de Bridger, esfregando seu peito e tratando de normalizar sua respiração. Não importava quantas vezes fizesse o amor a Bridger, isso somente parecia intensificar-se. “Mmm. Isso foi agradável.” Bridger murmurou. “Mais que agradável. Acredito que não posso tirar meu pênis desse apertado traseiro.” Griggs ofegou. Bridger riu e tocou o agora flácido pênis de Griggs. “Não, ainda esta aí.”


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A pesar que Griggs desejava que seu pênis se endurecesse para um segundo round, sabia que isso não ia acontecer, ao menos por outra hora. Virou e se aconchegou com Bridger. “Alegra-me que se arrumaram as coisas com seu pai.” Bridger bufou. “Não posso dizer que se arrumaram. Ao menos tolera minha eleição de carreira. Acredito que ainda espera que troque de parecer e me una a ele no mundo corporativo, mas ambos sabemos que isso não acontecerá.” Griggs lhe deu um suave beijo no pescoço a Bridger. “Eles te amam. Apesar de sua eleição de deixá-los. Estou surpreso de que seu papai alterasse sua anterior posição.” “Sim.” Bridger murmurou. “Não posso acreditar quão duro tratei que me escutasse durante anos, e não foi até que me afastei que finalmente me escutou.” Griggs sabia que Bridger e seu pai tinham um longo caminho pela frente, mas esperava que a felicidade de Bridger ajudasse a provar a sua família que fazia uma boa eleição de carreira. Griggs também sabia que tinha um grande papel em fazer feliz a Bridger. Esse trabalho a Griggs o deixava mais que feliz ao realizá-lo. “Acredito que te ver montar a Harry ajudou a convencer seu pai.” Griggs disse. Bridger virou a cara para Griggs. “Sério? Porque acontece que acredito que sua super proteção ajudou mais. Papai disse que se tinha que deixar a seu filho no mundo, era feliz de que tivesse a alguém como você ao meu lado.”


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Griggs sorriu. Isso foi agradável de ouvir. O esfrego as costas do Bridger com sua mão. E se sentia inclusive melhor. “Amo-te.” “Sempre.” Bridger murmurou enquanto seus olhos se fechavam. Griggs sabia que deveria levantar-se e limpar a seu amante, antes de permitir cair dormido, mas no momento, não podia imaginar soltar a Bridger o suficiente tempo para fazê-lo. Sustentou em seus braços a Bridger, prometendo-se fazer o que fora necessário para ajudar ao homem a ter êxito no que escolhesse fazer.


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