Cd - Refúgio na cabana 2 - O Despertar de Grey

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Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Marcia Revisora Final: Rachael Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan

Greyson Cole precisa sair de Raleigh. Para onde quer que se vire, ele vê pessoas se apaixonando, se casando e formando famílias. Isso já é suficiente para fazer um homem crescido querer arrancar seu próprio cabelo. E para um cínico como Grey, mais um funcionário ficar noivo sinaliza a necessidade de um período de férias há muito vencidas. Grey tem uma cabana nas montanhas que nunca sequer usou, e imagina que este é exatamente o ingresso para sair desse pesadelo de casais felizes se formando. Grey não esperava ser saudado por um homem belicoso e seminu no minuto em que abre a porta da cabana. Sirus Wilder conhece a irmã gêmea de Grey há anos, e ela lhe deu permissão para ficar na cabana enquanto sua residência do outro lado do lago está em obras. Sirus nunca tinha encontrado Greyson Cole antes, mas fica grato quando o homem lhe permite partilhar a cabana por alguns dias. Há espaço suficiente para que cada um pudesse se manter sozinho. Sirus teve seu coração partido e não está interessado em uma conexão, para não falar algo mais.

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Mesmo assim, Grey é, mãos para baixo, um dos homens mais sexys que Sirus já viu. Pena que ele é um idiota arrogante e seus olhos sejam tão malditamente frios. De vez em quando, porém, Sirus pensa vê uma pitada de paixão feroz no homem controlado dormindo a um quarto de distância. Para Grey, um olhar no quase belo Sirus coloca seu pacto de celibato em sério perigo. Um problema: Grey não acredita no amor, tem até menos paciência com relacionamentos, e se recusa a se meter em outra parceria romântica confusa que só pode se dar mal. Duas semanas. Dois homens duros. Ambos correndo como o inferno do amor. Cuidado. Algo tem que acontecer.

Revisoras Comentam...

Marcia: Pois é, meninas, estamos de volta a essa cabana maravilhosa onde parece que foi colocada a mão divina do amor, e dessa vez vão conhecer a história de Grey, um cara durão que não acredita no amor e está focado apenas em seu trabalho, e Sirus, um cara machucado por uma relação mal sucedida que decidiu não arriscar mais seu coração. Dois homens sem esperanças ou expectativas de um futuro amoroso. Mas, novamente, essa cabana maravilhosa, mexe seus pauzinhos e os faz ver que apesar de todos os pesares o amor está no ar, e que até mesmo eles têm um belo futuro pela frente. Mais uma vez, como sempre, a Cameron nos faz suar, e sofrer, e nos apaixonar... Vocês vão amar... Boa leitura.

Rachael: Uauuu que livro! Se vocês gostaram do primeiro vão se apaixonar por esse. O Sirus é um homem de relacionamentos e deixa isso bem claro para o Grey no primeiro encontro. Não é um homem de transas de uma noite. O Grey, é um homem fechado, sua vida se resume a família e ao trabalho, não acredita em amor e relacionamentos, e quer o Sirus por duas semanas, que é o tempo que ele ficará na cabana. Os dois cedem ao desejo, mas o que acontecerá com os sentimentos? Descubram e se apaixonem por esse casal!!! E vamos esperar pelo Noah!!!

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Prólogo Sua gêmea era uma mulher morta. Grey endureceu na visão diante dele e fez seu amaldiçoado melhor para não salivar. Não. É. Meu. Tipo. Ainda que o homem estivesse seminu, cheio de músculos magníficos, e de pé na arcada que levava aos quartos da cabana de Grey. A tatuagem de um mustang criada no peitoral esquerdo do homem entregava quem o tinha mandado aqui. Só sua irmã Kelsie pensaria que esse tipo de aparência rude do cara era para Grey. Bem, sua irmã, e talvez o seu melhor amigo John também. Em momentos como este Grey amaldiçoava a semana alguns verões atrás, em que sua irmã e seu melhor amigo, finalmente se ligaram e admitiram um ao outro que estavam apaixonados. E pensar que Grey tinha fornecido à cabana, que tinha permitido que isso acontecesse. Esta cabana. Kelsie estava muito, muito morta. Grey nunca deveria ter dito a ela que pretendia ir para cabana. Do outro lado da sala, o estranho agarrou a toalha na cintura e começou a ir em direção à Grey. “Quem diabos você é?” O cara rosnou. O cabelo escuro e molhado estava grudado na testa, e sua carne brilhava com umidade. O calor de seu corpo se misturou com o ar gelado pairando através da porta aberta atrás de Grey, criando um vislumbre de vapor em torno da pele do homem. “Consiga o inferno fora desta cabana agora.” Isso tirou Grey de sua paralisia ali de pé, indo de igual para igual com um homem brutamontes que tinha que ser pelo menos de seis-pés-por-quatro. “Desculpe-me,” Grey teria batido no peito do cara para tirá-lo de seu espaço pessoal, mas imaginou que o gigante do homem nem sequer se moveria sob o empurrão, “mas esta é a minha maldita cabana, e você é o 4


invasor de minha propriedade. Então, vá pegar suas roupas do chão, ou onde quer que no inferno estejam, e dê o fora daqui antes que eu chame as autoridades.” “Oh.” Sua cabeça se inclinou, o cara deu um passo atrás, e grande parte da rigidez deixou sua postura. “Você é Grey? O irmão de Kelsie?” Grey respirou fundo e resistiu ao desejo de ranger os dentes. Claro que o cara conhecia sua irmã. “Sim.” Tudo em seu exterior se assentou e acalmou. “Eu sou.” “Sem ofensas,” o homem coçou o restolho em sua rígida — e fodidamente sexy — mandíbula, “mas posso ver alguma identificação?” Um, dois, três, quatro, cinco, calma, calma, calma… Fique calmo. “Sim.” Grey tirou a carteira do bolso traseiro. “Claro.” Pegou sua licença de motorista da Carolina do Norte, e a entregou ao grande homem. “Aqui está. Um Greyson Cole. Veja a foto? Este sou eu. Quer que eu lhe dê um número de telefone assim poderemos ligar para minha irmã e confirmar? Ou pode se dignar a me dizer que diabos você está fazendo em minha cabana, agora que sabe que é minha?” “Sirus Wilder.” O homem esticou a mão, o material do apêndice ainda maior e áspero. “Tenho uma cabana do outro lado do lago. Tive um vazamento na tubulação do banheiro há três dias.” Sirus fez careta. “O azulejo da parede do chuveiro vai ter que ser quebrado para poder consertar, e o piso do banheiro vai ter que ser substituído. Há apenas um cara que confio para fazê-lo, e ele não pode tirar tempo suficiente por mais alguns dias. De qualquer maneira, com as válvulas da casa desligadas, não tenho qualquer água. Liguei para Kelsie, e ela me mandou a chave de sua cabana. Ela me disse que eu poderia ficar aqui para poder usar o banheiro e o chuveiro até que o meu seja consertado.” Ok, então não era exatamente uma instalação, afinal. Grey ignorou a sensação de deflação que suspirou através dele quando aceitou que este homem não jogava em sua equipe. Não importava. Os músculos impressionantes e definidos e a cabeça com cabelos escuros e espessos, não obstante, tudo sobre Sirus Wilder gritava que ele não era seu tipo. Ainda que — Jesus Cristo — ele tivesse o peito mais insano de largo, com uma linha de pêlos que se arrastava abaixo do seu apertado-como-o-inferno estômago, onde desaparecia sob a toalha. Toalha de Grey. Merda. 5


Grey mudou sua postura para cobrir a contração de seu pênis. Credo, ele tinha estado celibatário por muito tempo. Não. É. Meu. Tipo. Sirus limpou a garganta, surpreendendo Grey em rasgar o olhar fora do peito espesso do homem, e dos mamilos acobreados de quarto-porte. “Desculpe.” Grey cobriu rápido, “Só estava me perguntando se você vai me devolver minha licença.” Ele estendeu a mão. “Certo.” Barras vermelhas cortaram as pronunciadas maçãs do rosto do cara. “Desculpeme.” Sirus lhe entregou a identificação e recuou. “Deixe-me ir colocar minhas roupas e estarei fora de seu caminho.” Grey compassou o comprimento da cabana enquanto esperava Sirus retornar. Totalmente vestido dessa vez. Por favor, Deus. Após o desastre de seu último relacionamento, Grey lembrou-se que havia renunciado aos homens para sempre. E desde que as mulheres não colocavam seu carburador em marcha, ele tinha ficado muito familiarizado com a mão esquerda nos últimos três anos. A maldição, porém, é que sentia falta de deslizar no rabo apertado de um homem e fodê-lo até que não conseguia mais se mover. “Ok, desculpe novamente pela confusão.” Sirus surgiu completamente vestido, com uma bolsa preta jogada sobre o ombro — um ombro muito largo, coberto com flanela azul da meia-noite agora. Merda. Grey não era de caras que vestia jeans desbotados, botas de trabalho e flanela. “Sua irmã não deveria estar sabendo que você usaria a cabana,” Sirus acrescentou. “Eu não apostaria nisso,” Grey murmurou baixinho. Sirus olhou para cima, a ardósia em seus olhos se aprofundando a fumaça. “O quê?” Engolindo a espessura súbita na garganta, Grey esfregou o peito, alisando a jaqueta de couro preto que cobria seu terno e gravata. “Nada. Só murmurando para mim mesmo.” “Se você diz.” Sirus jogou a mochila no sofá e se moveu para pegar o casaco de um gancho ao lado da porta da frente. Quando ele encolheu os ombros em um casaco cor-de-camelo Shearling, forrado de camurça, Grey quase gozou em sua calça. O cara era tão malditamente 6


grande. Grey não era para os grandes. Pelo menos, não maior que ele mesmo. Não tinha interesse em alguém o dominando, na cama ou fora dela. Virando seu olhar para baixo, o único jeito de parar de olhá-lo, Grey saiu da linha para porta da frente, observando discretamente enquanto Sirus fazia seu caminho através do piso. “Então,” Sirus parou no limiar, “obrigada pelo uso de sua cabana por alguns dias, mesmo que você não soubesse sobre isso. Sua irmã o elogia muito, então, foi bom finalmente conhecê-lo. Se você precisar de qualquer coisa enquanto estiver aqui, estou do outro lado da água. Tenha um bom dia.” Não, não, não faça isto. Ele é um menino grande e pode cuidar de si mesmo. “Você precisaria ficar aqui mais algumas noites?” Grey cerrou os punhos em seus lados, mesmo enquanto fazia a oferta. Maldito do homem por mencionar Kelsie. “Você deve saber agora que aqui há dois quartos. Não preciso dos dois. Há espaço suficiente para compartilhar por pouco tempo.” “Eu não quero incomodá-lo.” “Você disse que não tem água.” Grey fez as palavras soarem como uma maldição. Um flash de tomar banho em um charco acima do solo balançou um pequeno estremecimento através dele; Primeiras memórias de infância, que preferia não lembrar. “Realmente não é um problema.” Anos de negociações com pessoas que podiam lhe comprar e vender dez vezes mais trouxe seu olhar do chão para um homem que ele queria fora de sua cabana mais do que quase qualquer coisa no mundo. Olhos de ardósia escura se conectaram com os seus, e Grey engoliu o desejo imediato de retirar a oferta. “Qualquer amigo de Kelsie é bem-vindo aqui. Você pode usar o segundo quarto até que sua cabana seja reparada.” “Obrigada.” Sirus recuou de volta, e o coração de Grey afundou. “Aprecio sua generosidade.” “Sem problema.” Grande problema. Por que este homem não poderia ser uma daquelas pessoas que protestavam contra uma generosidade até que a outra pessoa desistisse? Ele não

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deveria dizer sim. “Vá em frente e acomode-se de volta,” Grey ofereceu de qualquer maneira, “e vamos ficar ao redor um do outro por alguns dias até que possa voltar para casa.” “Ok.” Sirus atravessou o piso, seu corpo algo de uma incrível graça fluida para um homem tão grande. Fez uma pausa, direto onde tinha começado, e Grey se deslizou de volta para aqueles poucos minutos do cara em uma toalha e nada mais. Porra, Grey tinha ficado muito tempo sem ver um homem nu em pessoa. Tinha que ser isso. Não gostava de homens musculosos. Preferia aqueles elegantemente esculpidos e aerodinâmicos, talvez alguns centímetros menor que seus próprios 1,85m de altura. Que diabos ele tinha pensado, convidando uma pessoa que nem sequer conhecia, em sua casa? Era mais do que estúpido, era completamente arriscado. Grey deu um passo atrás, e depois outro, até que bateu contra a porta. Queria dizer a Sirus para sair, mas não conseguia. Não agora. Jesus, Grey não sabia o que diabos ele deveria fazer. Viva com isso. Isto tinha desastre escrito por toda parte. Merda.

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Capítulo Um Sirus Wilder de pé dentro da cabana, silenciosamente se amaldiçoava e se xingava de dez tipos diferentes de tolo por concordar em ficar depois de dar uma olhada em Greyson Cole. Kelsie nunca tinha lhe dito que seu irmão era tão danado de lindo. 1,83m de um corpo atordoante e perfeitamente musculoso, cabelos castanhos espessos, pele beijada pelo sol, e os olhos castanhos com manchas de âmbar mais penetrantes que Sirus já viu. Claro, por que Kelsie mencionaria a quase perfeição física de seu irmão? Não era como se Grey apreciasse se curvar para um pau duro, ter sonhos molhados com ter a boca cheia de um pênis grosso, ou ter fantasias de gozar como um gêiser por todo o corpo de outro homem. Sirus imaginou-se nu, e Grey se movendo para ele, afundando-se de joelhos e… Não. Não novamente. Sirus não estava no mercado de relacionamentos, e não fazia sexo casual. Não que isso importasse. Abotoado, elegante, e aparados em todos os sentidos, nada sobre o irmão de Kelsie falava de sexo animal quente e atrevido — Gay ou hetero. Este cara, provavelmente, colocava uma toalha grossa dobrada sob sua mulher na cama para que os lençóis não ficassem sujos. Inferno, na mente de Sirus, uma das melhores coisas sobre perder o controle era ver todo o estrago feito no rescaldo. Cair nessa mancha molhada, saber que ele tinha tirado essa reação de seu parceiro, era pura felicidade para Sirus. Pelo menos, costumava ser. Não mais. Nada mais de cobiçar caras heteros. Nada mais de convencer-se que luxúria era amor. Uma dor forte torceu o peito de Sirus, mas ele rapidamente se repreendeu por deixar sua mente vagar para Paul, seu parceiro anterior, e se atirou de volta ao presente. A primeira coisa que se registrou em seu cérebro foi Greyson Cole saindo. “Oh, ei,” Sirus largou a bolsa no chão, “precisa de alguma ajuda para trazer qualquer coisa para dentro?”

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“O quê?” Grey fez uma pausa, erguendo rapidamente a cabeça de onde estava fora da porta. Ele olhou para Sirus, mal fez contato visual, e depois desviou o olhar, fazendo Sirus se perguntar se a palavra ‘assassino’ estava gravada em sua testa. “Ajuda?” Sirus solicitou. “Precisa de alguma ajuda para trazer suas coisas do carro?” “Oh, não, tudo bem. Eu me viro.” Grey abotoou o casaco de couro, uma vestimenta que não faria nem um bocado maldito de bem para mantê-lo aquecido no alto dessas montanhas nesta época do ano. “Obrigado pela oferta, no entanto. Umm, sim, você faz suas coisas e eu farei as minhas.” Grey apontou na direção geral dos degraus que levavam ao caminho de terra. “Volto logo.” Sirus assistiu de uma dúzia de metros longe enquanto Grey se endireitava, fazendo uma virada muito precisa, e descendo os degraus no mesmo ritmo. Se Sirus não soubesse melhor, ele diria que o janota tinha um cabo de vassoura enfiado todo o caminho em sua bunda, direto para sua espinha. Bem, inferno. Ele já podia dizer que Greyson Cole seria tonelada de diversão. Maravilhoso.

***** Grey ficou escondido em seu quarto o tanto que pôde. Tomou seu tempo para desembalar as malas, não vendo qualquer ponto em viver fora de uma mala e de uma bolsa quando planejava ficar aqui por duas semanas, pelo menos. A verdade era; Grey estava malditamente tentado a morar na cabana da montanha. Uma epidemia de romance tinha estourado em toda Raleigh, indo todo o caminho de volta para quando ele havia tomado à decisão de se tornar celibatário. Havia alcançado um ponto de ruptura com a felicidade de outras pessoas quando Kelsie e John lhe disseram que esperavam o primeiro filho, previsto para junho. Não era que Grey não estivesse feliz por eles; Deus sabia que 10


tinham levado muito tempo para ficar juntos, e foram claramente feitos um pro outro. Mas o pensamento de saber que logo seria “Tio Grey” o teve anunciando que precisava de um tempo longe dos negócios e que planejava sair da cidade. Ver a dor nos olhos castanhos de sua irmã, um espelho dos seus próprios, quase o teve cedendo. Mais tarde naquele dia um de seus funcionários invadiu os escritórios e anunciou seu noivado. Grey fez uma rápida ligação para sua irmã, lhe disse que ficaria em contato por telefone, e foi para casa fazer as malas. Isso tinha sido ontem. Dia dos namorados, por Cristo. O quão adorável esta cabana tinha parecido na mente de Grey, ontem. Hoje, tinha um sexy-como-o-inferno de um estranho compartilhando seu único lugar de solidão, e dormindo com apenas uma parede entre eles. Foda-se. Grey se perguntou se Sirus dormia nu. Ele simplesmente sabia que o homem irradiaria calor como um forno e se sentiria incrível para se enroscar contra uma noite fria. Apostava que Sirus colheria o parceiro e o cobriria com seu corpo grande, provavelmente, acordaria aninhado contra os cabelos finos da nuca dessa pessoa também. Oh, não, não, não. Grey não gostava desse tipo de merda. Era grande em um filme ou um livro, mas na realidade, uma pessoa precisava de seu próprio espaço para respirar livremente. Tinha aparecido em sua vida real, muitas vezes, porém, outros homens ridiculamente tentados a despir sua alma no primeiro encontro, e se tornaram pegajosos e carentes pelo terceiro. Grey estremecia só de pensar nisso. Ele não conseguia se imaginar nunca revelando seus segredos mais pessoais e seus medos, ainda que as outras pessoas tivessem dado tudo de si mesmo como doces de Halloween. Ele não entendia isso nem um pedaço maldito. E já estava cansado de encontros ou namorado tentando fazê-lo se sentir culpado ou a manipulá-lo a cortar uma veia para poder vê-lo sangrar. Grey jamais ia derramar suas entranhas para um parceiro. Se for isso o que era preciso para sair em mais de um encontro com uma pessoa hoje em dia, Grey seguiu em frente e decidiu que não precisava mais fazer isso. Estar só por uma

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noite, realmente não combinava com ele também, de forma que deixou tudo de lado e começou a puxar o bandido caolho sozinho. Havia coisas piores no mundo. Uma batida suave soou na porta. “Grey?” A voz rica de Sirus atravessou a madeira. “Você está com fome? Fiz o jantar. Há mais do que o suficiente para dois.” Falando de coisas piores… Grey não conseguia tirar a visão quase selvagem do rosto plano de Sirus fora de sua mente, mais atraente do que aqueles olhos de ardósia profunda. O cara era construído com músculos de aço, mas seus olhos lhe disseram que ele não passava todo tempo pensando em seu corpo e o trabalhando em uma academia. Inteligência. Esta era mil vezes mais perigosa do que a perfeição do físico de Sirus Wilder. Merda. Merda. Merda. Grey se afundou e fechou os olhos. “Estarei aí.” Esfregou a fadiga do rosto. “Obrigado.” “Sem problema.” Sapatos pesados rangeram a madeira do piso de taco, dizendo a Grey que Sirus tinha ido embora. Tomando um momento para lembrar-se de que nenhuma transação de negócios — ou homem — o tinha vencido ainda, respirou fundo, deu-se um discurso para ser forte, e se juntou a seu companheiro de cabana temporário para uma refeição.

***** Sirus brincava com as últimas mordidas de seu frango e legumes cozidos no vapor. Silêncio espesso pairava pesado no ar, e do outro lado da pequena mesa, Grey fazia um monte de olhar para seu prato agora vazio. Ninguém jamais tinha chamado Sirus de boca-motor, mas ele normalmente podia manter uma conversa decente, até com alguém que realmente não conhecia. Este homem, no entanto, o fazia se sentir com a língua-presa. Ele fodidamente não estava entendendo. Não se dando mais tempo para pensar, deixou escapar, “Posso te fazer uma perguntar idiota?”

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O foco de Grey se arrebatou de seu prato, encontrando o olhar de Sirus. “Claro.” Seus lábios diluíram e sua mandíbula apertou. “Embora agora me sinta como um tolo se não puder respondê-la.” Grey não deu um sorriso quando fez o comentário, mas Sirus fez. “Imagino que você raramente — ou nunca — tenha que se preocupar em parecer tolo.” “Gosto de estar preparado,” Grey respondeu. “Este é só um bom negócio.” Sirus apostaria dinheiro que Greyson Cole tinha feito esse o seu lema em todos os aspectos de sua vida. Mesmo sentado aqui no jantar, de férias, seu jeans e camisa abotoada pareciam feitas sob medida para ele. Merda. Elas provavelmente foram. Tomando um gole de seu chá, Grey falou por trás da beirada do copo. “O que você quer me perguntar?” Sirus tentou esconder o sorriso. “Na verdade, minha pergunta é sobre seus negócios.” A rigidez de Grey não se soltou nem um pouco. “Então, diferente de meu parceiro, não há ninguém mais qualificado para responder do que eu. Faça.” Então, sem brincadeira ou conversa fiada. Cheque. “Bem, eu já encontrei John em um par de ocasiões agora, e ele mencionou que vocês possuem uma empresa capitalista de risco.” Com o rosto aquecido, Sirus adicionou, “Só estava me perguntando o que isso significa exatamente. O que você e John fazem?” Ele rapidamente levantou a mão. “A versão reduzida já fará muito bem.” “Reduzida?” O tom de Grey fez soar como se Sirus o tivesse insultado. “Ok. Bem, digamos que você tem uma grande ideia, ou mesmo apenas uma ideia realmente boa, mas talvez radical. Você precisa de ajuda para passá-la pela primeira fase, e lançá-la em algo grande.” “Você precisa de capital, talvez mais do que um banco lhe daria com base em apenas ter um grande conceito. Você vem até nós, faz um lance, e se acharmos que você tem uma boa cabeça em cima dos ombros, e que tudo que precisa para tornar seu sonho um sucesso, é o dinheiro, então, com os investidores que eu e John buscamos, nós conseguimos o dinheiro para 13


você e o ajudamos nas etapas para criar um negócio rentável. Temos sido muito bem sucedidos em ler as pessoas e saber que risco tomar. Quando os lucros começam a aparecer, recolhemos algumas dessas recompensas, assim como os investidores. Eventualmente, a maioria dos donos do negócio compra nossa porcentagem e continua a ser muito bem sucedido sozinho, mas alguns ficam conosco, sendo porque sentem que precisam do apoio que oferecemos, ou sabem que querem continuar crescendo e vão precisar de mais dinheiro para arriscar. É isso que faço.” Grey finalmente sorriu, e isso foi irônico… e totalmente sexy. “A versão reduzida.” Sirus teve a graça de corar. “Desculpe por isso.” “Está tudo bem.” Grey se recostou em sua cadeira e esticou as pernas, cruzando-as nos tornozelos. “O que você faz?” “Eu dirijo um caminhão.” Sirus resistiu ao desejo visceral de se desculpar por sua existência operária. “Longe de tão fascinante quanto o que você e John fazem, mas eu gosto. Consegui ver muito do país através da direção, e tenho meu próprio equipamento, assim faço meus próprios horários. Não há ninguém a quem eu tenha que reportar, e por isso eu posso ir e vir como me agradar e viver com muito ou pouco dinheiro, como me convir. Na verdade, encontrei minha cabana ao conhecer alguém, em uma de minhas rotas. Vinha por estas montanhas e em mais um par de cidades, aí quebrei, e tive que passar algumas noites com os moradores. Conheci a mulher que possuía todas as quatro cabanas antes que ela as colocasse no mercado. Estávamos conversando sobre o que fazíamos entre alguns hambúrgueres e batatas fritas. Quando ela me disse que tinha um punhado de cabanas nos quatro cantos de um lago, eu disse, ‘Se você quiser vender uma, me liga’. Ela riu e me disse que as estava deixando prontas para venda. Trouxe-me para dar uma olhada no dia seguinte, e comprei a que está de frente a esta. Vi a água e estas montanhas e sabia que voltaria para casa.” “De onde você é originalmente?” “Cresci em DC. A maior parte da minha família ainda mora lá.” Grey se estabeleceu e cruzou os braços sobre o peito. “Família grande?”

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“Grande o suficiente.” Sirus sorriu, mas ao mesmo tempo, seu peito apertou com velhas feridas. Melhor não pensar sobre isso. Você não pode mudá-las. O sorriso em seus lábios endureceu, mas ele o forçou a permanecer lá. “Mamãe e papai, quatro irmãos, e uma irmã.” “Onde você foi para a faculdade?” “Não fui.” Tentando lutar contra isso, Sirus não pôde pisar sobre a reação instintiva de justificar sua falta de educação estruturada. “Fiz relativamente bem o segundo grau, mas sempre me senti confinado, como se não conseguisse respirar. Faculdade não parecia bem para mim, então não fui.” “Suponho que já que é o único aqui, que você não é casado, e não tem uma esposa encalhada em sua cabana sem água.” Sirus torceu a cabeça para o lado e estudou Grey um pouco mais atentamente. “Não. Não sou casado.” “Já foi?” Grey perguntou, mal deixando uma pausa entre uma resposta e sua próxima pergunta. “É divorciado?” “Nunca fui casado.” “Que tal comprometido?” “Nem mesmo comprometido.” Sirus cruzou os braços sobre o peito e perfurou o homem com um olhar firme. “Gostaria de saber minha filiação política a seguir? Talvez quanto que paguei por minha cabana? Ou talvez, se ou não eu reivindico uma religião em particular?” Grey se sentou reto em frente à Sirus e nem sequer vacilou na secura de seu tom, muito menos mostrou alguma reação em seu rosto quando Sirus continuou. “Quantas perguntas você consegue responder antes que eu comece a fazer outra a você?” Grey levantou uma sobrancelha, mas diferente disso não respondeu. De repente precisava se mover, sentindo como se o homem pudesse ver através de suas roupas direto em sua alma, Sirus agarrou seu prato e se levantou. Moveu-se para a pia, mas fez uma pausa antes de ligar a água. Olhou por cima do ombro para a mesa onde Grey ainda estava sentado. “Está tentando descobrir se vou tosquiá-lo na calada da noite enquanto você dorme? O que exatamente você está querendo saber sobre mim com todas essas perguntas, Grey?” 15


A cara de pau de Greyson Cole permaneceu firme no lugar. “Só tentando fazer conversa.” “Agora, por que eu não acredito nisso?” Grey se levantou e se moveu para a pia para lavar seu prato também. Tão de perto, o cara de alguma maneira exalava uma fria dominação — enquanto ao mesmo tempo, tornava difícil para Sirus encontrar a respiração. “Você não tem que acreditar.” A voz de Grey cheirava a comando silencioso. “Não te devo nada.” Rangendo os dentes, Sirus respondeu. “Idem.” O ar no cômodo foi carregado com eletricidade, criando uma tensão que Sirus podia sentir como um toque em sua carne. Ainda de pé, ali tão perto, Grey de alguma forma conseguiu deixar a água correr, lavou o prato e o colocou na máquina de lavar, sem nunca desistir de sua posição. “Então estamos entendidos,” ele finalmente disse. “Bom.” Com isso, ele saiu, deixando Sirus de pé na cozinha sozinho, atordoado, e confuso.

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Capítulo Dois Horas mais tarde Grey rolava na cama, amaldiçoando sua incapacidade de dormir. Ele sabia que caralho o estava mantendo acordado também: Seu comportamento com Sirus após o jantar. Porra. Não sabia que diabo tinha dado nele. Sirus estava apenas tentando ter uma conversa perfeitamente agradável, e Grey teve que transformá-la em interrogatório. Poderia muito bem ter colocado uma luz brilhante no homem e lido seus direitos. Se alguma vez tivesse agido assim com um de seus investidores ou clientes, estaria fora milhões de dólares ou um empreendimento lucrativo em potencial. Sirus não é um negócio, idiota. Grey rosnou no escuro quando seu pênis se agitou no moletom, lembrando-o o quão pouco Sirus tinha a ver com sua vida de volta para casa. Nunca se deixava sequer pensar em seus clientes e investidores como tendo qualquer tipo de vida além dos negócios, e muito menos vê-los como seres sexuais. Gostava de ter um negócio bem sucedido e um telhado sobre sua cabeça, que esse dito negócio fornecia, e pretendia manter sua vida próspera por um longo tempo. A maneira mais rápida de matar esse sucesso seria atravessar a linha e golpear clientes, empregados, ou investidores. Sirus não é nenhuma dessas coisas, idiota. Não, Sirus não tinha nada a ver com os negócios de Grey, então não entendia o que no inferno tinha dado nele para começar a atormentar o homem tão duro na cozinha. Estava claro que o cara só queria conversar e ter uma noite agradável. Não entanto, enquanto sentado em frente à Sirus na cozinha, os sinos profundos de alerta vibraram alto em seu interior. Por instinto, tinha virado a conversa para questionamento. Nunca dê a eles nada real de você primeiro. Grey vivia com essa filosofia na maior parte de sua vida, tinha sido assim em sua adolescência, antes de colocar a frase em seu pensamento, algo que, eventualmente, arraigara em seu ser. Havia alcançado grande sucesso no segundo grau, faculdade, e nos negócios, permanecendo fiel a essas palavras. 17


Sirus não queria conhecer sua alma, seu idiota. Ele fez uma pergunta em uma conversa do jantar, foi você quem foi ao fundo do poço. Uma razão, e apenas uma razão agitou a mente de Grey para explicar — embora não justificasse — seu comportamento. Três anos sem um encontro. O fato era; Não sabia mais como conversar com as pessoas quando não se relacionava ao trabalho. Diferente de sua irmã e John, todos em sua vida tinham vínculos com seu trabalho. Inferno, até John tinha, aliás. Grey podia ligar o trabalho com trocas de ideia por instinto. Até esta noite, não tinha percebido quão enferrujadas suas habilidades sociais se tornaram. Bufou no pensamento. Talvez compartilhar uma cabana com Sirus por alguns dias, não seria tão ruim. Poderia praticar conversa banal e sem sentido, e afiar suas habilidades. Costumava ser malditamente bom para conversar tolices. Tinha que ser. Se não tivesse um monte de porcarias prontas para quando saísse em seus encontros, poderia derramar suas entranhas como qualquer outra pessoa no mundo fazia. Grey não derramava suas entranhas. No alto desse lembrete, ele brutalmente se puniu, pois Sirus não tinha pedido qualquer informação verdadeiramente pessoal. O homem teve zero interesse em sua vida além de um muito obrigado por lhe dar o uso de um quarto e, portanto Gray não tinha nenhuma razão real para se sentir tão culpado por seu comportamento. No entanto, ainda assim, não conseguia dormir. Debatia-se que sua insônia deveria estar relacionada a algo completamente diferente. Talvez estivesse preocupado por estar longe dos negócios. Tinha comprado esta cabana há cinco anos, mas a verdade era que nunca a tinha usado. Sua irmã tinha ficado aqui mais do que ele. Ao comprar o lugar, tinha grandes planos de tirar regularmente longos finais de semana para relaxar, mas quando se tratava disso, ele sempre tinha negócios urgentes que tinham prioridade sobre as férias. Não estava acostumado a ficar afastado do trabalho, mas hoje tinha rapidamente, sem qualquer planejamento, se tirado fora de sua rotina. Isso tinha que ser a razão de não conseguir dormir. Talvez se apenas verificasse seu e-mail e lesse algumas propostas, pudesse se certificar de que tudo em Raleigh estava bem sem ele. Talvez, então, ele pudesse deixar-se relaxar o suficiente para conseguir algum descanso tão necessário.

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Rastejando fora da cama, Grey inalou nitidamente quando seus pés descalços encontraram o piso de taco, atraindo um calafrio. Não costumava dormir em mais do que um par de moletons, mas poderia ter que reconsiderar isso enquanto estivesse aqui nas montanhas. Moveu-se pelo corredor em silêncio, não querendo perturbar seu companheiro de cabana. O cara tinha um furor para ele, e enquanto seu instinto foi para inchar ainda maior e intimidá-lo com sua presença e inteligência, o fato era que Sirus Wilder poderia reorganizar o rosto e os órgãos internos de uma pessoa com alguns socos rápidos. Grey não era um homem estúpido, e não tinha descontado essa ideia nem por um segundo. Exceto quando você agiu como um idiota durante o jantar, incitando a ira do homem sem pensar duas vezes. Grey rosnou, comandando a voz babaca em sua cabeça para calar a boca infernal e ir dormir. Estava no processo de amaldiçoar-se por fazer barulho e, possivelmente, incomodar Sirus quando o rangido de um colchão de molas chamou sua atenção para a porta do quarto do mesmo homem — e para o fato de que estava apenas parcialmente fechada. O som de chiado veio novamente, e dessa vez seguido por um baixo e surdo gemido que o atravessou com mais potência do que o uísque mais caro do mercado. Seu pênis se agitou em uma tenda em seu moletom, forçando-o a abafar um gemido seu próprio enquanto se movia em direção ao quarto de Sirus. Logo antes de alcançar a porta, Grey encostou contra a parede do corredor, angulou o ombro no gesso, e deslizou um olhar de soslaio para dentro. Jesus Santo Cristo. O homem estava nu, e porra, era impressionante. Sem toalha dessa vez, Sirus estava enrolado em cima da colcha em uma flagrante nudez gloriosa. Grey engoliu em seco na imagem que o homem criava. Os ângulos contundentes de seu rosto pareciam mais duros, com sombras mais profundas preenchendo os lugares mais ásperos. Uma linha fina e leve destacava uma boca sensual, entreaberta com uma quase muda respiração rápida. Um feixe largo de luar destacava os ombros e peito musculoso, o corte definido do estômago, as pernas longas e levemente peludas. O tom verde-oliva profundo de sua pele reluzia com quase um tom de bronze na luz natural da lua. Além disso, Grey continuava lançando seu foco de volta uma e outra vez, 19


enquanto tentava processar mentalmente cada pedaço de Sirus Wilder, sua grande mão… Acariciava seu ainda maior e completamente-ereto, pênis. Jesus Santo Cristo. O homem realmente era enorme por toda parte. Grey não podia sequer arriscar um palpite sobre o cinturão e comprimento, mas porra, o pau de Sirus certamente combinava com seu corpo, não havia nenhuma dúvida sobre isso. Sua boca regou enquanto olhava, extasiado, como a cabeça brilhante do pau de Sirus entrava e saía de vista com cada puxão da mão do homem. Porra, Grey amava a boca cheia com um pau. Ele provavelmente ansiava dar uma chupada, tanto quanto ansiava por recebê-las. Sentia falta do calor suave do pau de outro homem empurrando através de seus lábios, de conseguir a primeira pitada salgada de présemem em sua língua, ou o deslizamento lento se construindo de seu parceiro empurrando o comprimento para dentro, enchendo sua boca com cada centímetro de seu pau. Jesus, Gray teria que relaxar a garganta e trabalhar duro para tomar Sirus inteiro, mas seu queixo caiu aberto um pouquinho bem onde estava, e imaginou o prazer em aprender a tomá-lo. Sirus de repente começou a bombear seu pênis mais rápido através do punho apertado de sua mão, e seu corpo se contorceu todo na cama, do jeito que uma pessoa só deixava acontecer quando sabia que estava sozinha. Profundos ruídos necessários e luxuriantes escapavam daquela fodida boca adorável, vibrando em uma frequência através do ar que o atingiu como uma onda afiada e palpável. Incapaz de se afastar ou mesmo virar a cabeça, Grey empurrou a frente de seu moletom e livrou sua ereção, tomando-a firmemente na mão. A sensação primorosa correu através dele enquanto acariciava seu pênis no tempo com os movimentos de Sirus. Manteve-se em um aperto dolorosamente forte, imaginando que Sirus teria uma mão áspera e daria um puxão castigado a um pênis — tal como parecia dar a si mesmo agora. Hipnotizado, Grey assistiu Sirus deslizar a mão por cima de seu corpo e enfiar dois dedos na boca, molhando-os, e então os esfregar de um lado para o outro sobre os grandes mamilos, beliscando a carne mais escura até que ambas as pontas se destacavam em pontos, fazendo Grey querer beliscá-los para ver se ele gritaria de prazer. Seu pênis saltou em sua mão e 20


suas bolas puxaram pesadas com porra, implorando por um toque áspero. Quase gemeu com a necessidade, e só então, Sirus arrastou em seu comprimento e continuou indo, chegando entre as pernas. Brincou com suas bolas, alternando entre rodar e puxar seu saco — exatamente como precisava também. Rapidamente seguiu o exemplo, tomando seu peso com um bom puxão; Mudando de trás para frente entre seu membro e suas bolas até que não foi suficiente e ele usou as duas mãos, mordendo o lábio e lutando para combater a necessidade de lançamento. “Mmm… Sim…” A voz profunda de Sirus se arrastou pela noite. Embora ele tivesse os olhos fechados e parecesse estar a mil quilômetros de distância em fantasia, era como se tivesse aproveitado a deixa da necessidade silenciosa de Grey. Ele segurou com as duas mãos os testículos e pênis, espalhou as pernas largas, cavou os calcanhares nos lençóis, e empurrou os quadris a sério com cada movimento. Grey achava nunca ter visto tal beleza pura masculina como viu em Sirus Wilder nesse momento, com a boca aberta e a pele esticada tensa sobre as maçãs cortantes do rosto, transpiração brilhando sobre cada centímetro de seu corpo, lançava cada linha definida de músculo duro em uma perfeição pura e sombreada. O corpo inteiro de Grey zumbiu com a sensação e ele jurou por Deus que se sentia como se milhares de línguas lambessem toda sua carne, enviando suas terminações nervosas em um frenesi. Com o olhar bloqueado em Sirus, apunhalou sua ereção mais e mais rápida, indiferente que não tivesse lubrificação o suficiente e doesse um pouco. Doía por toda parte com a necessidade de gozar e não conseguia parar. Grey começou a empurrar os quadris em contraponto com as punhaladas de Sirus, imaginando que tinha seu pênis enterrado bem no fundo de seu cu, e que cada vez que ele descia, Grey empurrava para cima, tomando o canal macio do homem até o cabo. Tinha sido há tanto tempo desde que tinha tomado outro homem, de qualquer forma, quase choramingou no inferno imaginado do apertado buraco aquecido de Sirus sufocando seu pênis com calor abafado. As estocadas de seu quadril ficaram irregulares e fora de ritmo e ele começou a vazar pré-semem mais do que suficiente para lubrificar seu comprimento para o trabalho. Suas bolas espremeram e puxaram ultra apertadas ao corpo, tão rápido que nem sentiu o golpe final do jogo antes que o alcançasse e o empurrasse direto ao orgasmo. 21


“Ohhh, fooooda...” Ele cerrou os dentes enquanto empurrava e lançava, pulverizando porra com o mais quente choque de prazer, não parando até cuspir uma meia-dúzia de linhas leitosas sobre o umbral da porta e no chão. Um grito rouco e masculino arrancou os olhos de Grey abertos e direto para a imagem dos quadris de Sirus se empurrando no ar, atirando uma carga no peito e pescoço… Os olhos arregalados, olhando direto para Grey enquanto o fazia. Com desejo, e não repulsa, em seu olhar. Oh, merda. Sirus era gay. E, além disso, Grey pôde ver nos olhos do homem: Sirus agora sabia que Grey também era. Não, não, não. Ele não precisava desse tipo de complicação agora. Grey puxou cada disciplina que já tinha ensinado a si mesmo em ação, e não desviou o olhar de Sirus. Ao invés, encarou o outro homem sem vacilar ou piscar, educando suas feições para a indiferença, enfiou o pênis de volta em seu moletom, e foi embora. Nunca os deixe vê-lo suar.

***** Grey rolou na cama e esticou os braços e pernas, gemendo quando um feixe de luz solar bateu direto em seu rosto, cegando-o o suficiente para fazê-lo estalar os olhos fechados em protesto. “Ohhh, Cristo Todo-poderoso.” Cavou as palmas na testa, tentando reprimir a dor surda que já se formava ali. “Ótima maneira de começar umas férias.” Olhou no relógio digital na mesa de cabeceira, injuriando na hora tão cedo. Sete horas da manhã; Ele tinha conseguido duas horas inteiras de sono. Grande. Sabia que era um milagre que tivesse conseguido essa pequena quantia e não se incomodou em enterrar a cabeça no travesseiro para mais. “Levantese, levante-se, levante-se.” Com o corpo protestando a cada movimento, empurrou-se para a posição sentada e forçou-se a se levantar. Um de seus maiores segredos era o quanto detestava 22


levantar de manhã. Para os propósitos da escola, faculdade, e trabalho, tinha se treinado a fazêlo, mas aos trinta e três anos, ainda tinha que se dar um estímulo de fala todas as manhãs, a fim de conseguir se mover. Agarrou as roupas, mas seus pés se arrastavam especialmente pesados hoje, sabendo que não teria como adiar enfrentar Sirus para sempre. Puta merda, Grey ainda não conseguia acreditar no que tinha deixado acontecer. Nunca deveria ter invadido a privacidade de Sirus em primeiro lugar, mas, além disso, deveria ter exibido algum controle pessoal. Não era nenhum maldito menino de dez anos puxando o pau pela primeira vez; Sabia como ignorar e se afastar da excitação e estimulação sexual, e vinha fazendo isso há anos. Nunca tinha mentido para si mesmo sobre ser gay, mas isso não significava que saltava em cada homem que mostrava interesse por ele. Porra, ele acabara recentemente de recusar discretamente um convite de um inferno de um advogado sexy que trabalhava para um de seus investidores. Grey sabia malditamente bem como se afastar de coisas que ele queria. Só não sabia por que não tinha conseguido se afastar da porta de Sirus ontem à noite. “Não importa o porquê, porra.” Grey trancou a porta do banheiro e se olhou no espelho, o tom áspero. Falar em voz alta sempre o forçava a processar o significado por trás de suas palavras de outra forma, ajudando-o a bater no ponto. “Basta certificar-se malditamente bem de que não aconteça de novo.” A imagem do corpo belo de Sirus, e a intensidade rígida de seu rosto se materializaram como um espectro na frente de seus olhos, fazendo-o ansiar por corpos suados, entrelaçados e quentes, e beijos de boca aberta. Num arranque, a imagem se tornou mais gráfica e Grey viu-se enrolado naquela colcha com Sirus, só que dessa vez, sentia quase mais do que se via, virar, espalhar-se aberto, e implorar a Sirus pela foda de sua vida. Grey se virou, com o coração disparado e as pernas tremendo como as de um potro recém-nascido. O que diabos havia de errado com ele? Grey nunca foi parte inferior. Nunca.

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Capítulo Três “Oh, sim, sim…” Grey cavou o lado de seu rosto no colchão e enfiou a bunda para cima com cada empurrão áspero para baixo do pênis de Sirus. “Foda-me, homem, foda-me duro!” Em resposta, Sirus agarrou seus quadris e dirigiu seu comprimento enorme para casa, rasgando-o aberto e expondo sua fraqueza em todos os sentidos. “Ahh!” Grey sacudiu de repente assustado em tomá-lo — e quase cortou o dedo fora, quando saiu de sua fantasia e se encontrou de pé na cozinha tentando fatiar um tomate. Amaldiçoando realmente dessa vez, Grey jogou a faca na pia e enfiou o dedo na boca, o sanduíche esquecido. Olhou para o relógio enquanto ia para o banheiro procurar algum antisséptico e gaze, surpreso ao ver que era quase seis horas. Tinha começado a fazer o sanduíche quase uma hora atrás, mas como o dia todo hoje, seus pensamentos continuavam se voltando para Sirus, puxando-o em um devaneio que parecia um inferno de um lote inteiro como um pesadelo. Eu não dou uma merda. Inferno, ele nem sequer lhes deu mais. Saindo do chuveiro esta manhã, Grey tinha se intimado psicologicamente a olhar Sirus e enfrentar o que tinha acontecido mais cedo, se recusando a esconder-se do homem só porque viram um ao outro se masturbando. Só que, ao sair do banheiro, com um discurso todo preparado, Sirus estava longe de ser encontrado. Imaginou qualquer uma de uma dúzia de possibilidades do por que o outro homem estaria fora, e não ter que suar ao adiar a conversa desconfortável. Agora, quase uma dúzia de horas depois, sem nenhum sinal dele, Grey se perguntava se seu ato de voyeur teria corrido com o cara da cabana para sempre. Com a bandagem assegurada no dedo indicador, Grey se arrancou para o quarto de Sirus, e abriu caminho para dentro, puxando as gavetas da cômoda e as portas do armário abertas, em busca de roupas, só para encontrar espaço vazio após espaço vazio, onde pelo menos um suéter ou um par de jeans deveriam estar. “Foda-se.” Grey girou em um círculo, enterrando as mãos no cabelo. “Eu corri com ele.” 24


Ótimo. O homem preferia viver em uma cabana sem água corrente do que arriscar que Grey o espionasse novamente. Perfeito. Simplesmente perfeito. Sua irmã ia matá-lo. Grey se virou para o espelho e inclinou, apoiando as mãos sobre a cômoda. “Não, ela não vai,” ele falou com seu reflexo, “porque você está indo até a cabana de Sirus e vai consertar essa bagunça que você fez.” Ele notou a selvageria em seus olhos e a desordem de seu cabelo, e rapidamente se endireitou, forçando-se a respirar normalmente. “Obtenha o controle da situação, Greyson.” Penteou o cabelo em ordem com os dedos. “Não seja um bichano. Faça isso agora, antes que se descontrole.” Tomando mais algumas respirações para acalmar o caos que muitas vezes tinha tentado afiar seu caminho em seu mundo, Grey fechou o armário e todas as gavetas que tinha aberto, pegou o casaco do gancho na porta, e foi em busca de seu companheiro de quarto fugitivo.

***** Grey desligou o motor da lancha logo antes de alcançar a doca de Sirus. Pelo menos, ele esperava que fosse a doca dele. Sirus tinha dito ‘a cabana do outro lado do lago’ ontem à noite durante o interrogatório de Grey no jantar, e esperava que o cara não tivesse realmente falado em termos mais gerais que pudesse incluir as cabanas do leste e oeste da água. Amarrou o barco e içou-se sobre a doca, enfiou as mãos nos bolsos do jeans, e marchou até o declive de terra para uma cabana que parecia um pouco menor que a sua. Quando foi se aproximando, os sons debulhados do Guns-n-Roses com Welcome to the Jungle atingiram seus ouvidos, lhe extraindo uma risada. Sim, estava no lugar certo. Sirus Wilder simplesmente parecia ser um cara do tipo de música rock da velha escola. Subindo os degraus de dois em dois, Grey deu um golpe forte na porta e inclinou seu peso atrás nos calcanhares para esperar. A música não parou e ninguém respondeu, então, depois de um minuto, Grey bateu de novo, e depois mais uma vez, sem nenhuma resposta. Tentou a maçaneta, não muito surpreso por encontrá-la destrancada. 25


“Olá?” Ele gritou, dando apenas alguns passos para dentro. “Sirus? É Grey.” Nada além da música continuou a saudá-lo. G-n-R partiu para a próxima faixa no CD, ou possivelmente uma fita, ou disco. Duvidava que fosse um iPod configurado. Sirus o tinha atingido como um retrocesso em muitas maneiras, embora não soubesse bem por que tinha colocado esse rótulo no homem. “Sirus?” Não obtendo qualquer resposta, Grey foi em frente e fechou a porta atrás dele antes que o ar mais frio se varresse para dentro. Uma sala se sentava à sua esquerda, feita em um caloroso verde-musgo e profundo azul da meia-noite, com toques de couro marrom. Uma lareira de tijolos dominava a parede lateral. Seguiu a parede que dividia a entrada para sua direita até alcançar uma abertura, parando para dar uma espiada no que sabia seria a cozinha. As madeiras escuras de alguma forma fazia a área parecer aconchegantes ao invés de úmida ou cavernosa, e um tapete tecido multicolorido se sentava sob uma mesa com duas cadeiras, iluminando o espaço pequeno. Grey se virou. “Sirus? Você está aqui?” Fez uma última tentativa para tornar sua presença conhecida, não deixando nada ao acaso quando atravessou a sala para uma abertura na parte traseira da cabana. Entrou em um pequeno corredor com duas portas, a primeira do banheiro, e o quarto de Sirus na segunda. Passando os olhos o mais rápido que pôde, de propósito não notou nada além de um cobertor xadrez tartan e uma pilha de travesseiros cobertos em tecido branco como a neve antes de chicotear a cabeça para trás e ir direto para a porta da frente. Não precisava ter uma visão completa de onde Sirus Wilder deitava seu corpo impressionante para dormir todas as noites. A música continuava a estrondar, então Grey desceu os degraus e circulou a cabana, seguindo a parede até chegar à parte de trás. Um galpão grande e aberto apareceu a alguns vinte e cinco metros de distância. Luz brilhava através das portas duplas abertas e, quando Grey chegou perto o suficiente para espiar dentro, ele mudou de ideia sobre seu companheiro de quarto temporário novamente. Uma dúzia de luzes mecânicas se pendurava de vários pontos no teto, lançando a área inteira em iluminação amarela quente. Perfeitamente alinhado em um piso de tábuas, e 26


igualmente bem construídas paredes e telhado, havia intensificado este galpão há uma dúzia de níveis do descuidado para um espaço de trabalho sério. Além de uma serra circular e ferramentas elétricas, outras maquinarias também enchiam uma pequena porção da área. Grey processou que pedaços enormes de madeira, pedra e chapas de metal foram enfileiradas à parede dos fundos. Deu a tudo isso um olhar superficial, então o moveu e olhou na área na extremidade da parede da direita e quase engasgou. Puta merda. Três maravilhosas peças de escultura tomavam a lateral-direita do espaço de trabalho. Cada escultura combinava ideias abstratas com o que era claramente a forma humana criada em obras de impressionante beleza. Havia outras peças mais literais também, algumas em tamanho real, outras menores. Várias telas e placas de madeira esculpidas se debruçavam aqui e ali, assumindo a parte de trás do grande espaço. Puta merda. Sirus não estava construindo prateleiras nesta oficina. O homem era um artista. E nesse momento — Grey mudou seu foco novamente e respirou através da visão em pé diante dele — esse artista trabalhava em uma mesa no centro do salão, de costas para as portas abertas, e nenhuma camisa à vista. Puta merda, de novo. Grey enrolou as mãos em seus lados, coçando para deslizar os dedos sobre as cordas espessas de músculos que afilavam até um par de jeans confortáveis que encerravam um rabo apertado em longas e musculosas pernas. O cabelo escuro se agarrava ao pescoço de Sirus, molhado com o suor que escorria em regatos atraentes por suas costas, onde amorteciam no cós da calça. Sem cinto, a cintura havia descido, fazendo o pau de Grey contrair quando se imaginou arrancando-as, curvando Sirus sobre a mesa de trabalho, e arando a bunda firme do homem até que ele gritasse com a necessidade de gozar. Movendo-se no espaço de trabalho, Grey viu uma gota de suor começando direto no topo da coluna de Sirus. Concentrou-se nela com o objetivo de lapidá-la com a língua antes que desaparecesse dentro do jeans. Então, desde que já estaria de joelhos, poderia simplesmente 27


tomar um gostinho do que aquelas bochechas do rabo apertado mantinha escondido; Depois, viraria Sirus, bateria o rosto na virilha do cara e aspiraria profundamente o cheiro almiscarado de homem que não sentia ultrapassar suas narinas por tanto tempo. Grey podia praticamente sentir o gosto do suor salgado banhando sua língua. Crash! Com a mente totalmente presa em lamber Sirus todo, Grey tropeçou em um fio atravessando todo o espaço e tomou uma queda livre direto para o chão, só pensando rápido o suficiente para jogar as mãos e apoiar sua queda. Suas palmas receberam o impacto, e então ele caiu sobre uma camada de serragem e raspas de madeira, batendo o queixo direto no chão com um baque de crânio-chacoalhando. Merda. “Merda.” Sirus se virou e caiu para o chão ao lado de Grey. “Você assustou o inferno fora de mim.” Colocou as mãos em seus ombros, deslizou-as ao longo de seus braços, e então tocou em suas costas, sentindo-o todo, enviando um choque de pura consciência através de Grey, que mesmo duas camadas de roupa e uma humilhante queda idiota não conseguiam mascarar. “Você está bem?” Calor queimou um caminho rápido de seu pescoço para o rosto. “Nada que desaparecer em um buraco para sempre não iria curar,” ele murmurou baixinho. Sirus esticou o corpo superior e estendeu a mão para a estante debaixo da mesa de trabalho, apertou um botão em um pequeno toca-fitas que parou o rock. Silêncio súbito e absoluto tomou conta do espaço, deixando Grey consciente do quão alto à música estava. Agora, ele desejava a batida de volta em seus tímpanos em um flash. Sirus deslizou de volta para seu lado. “O que você disse?” Colocou as mãos sob suas axilas e o arrastou de pé, como se Grey de quase dois metros, com uma armação de noventa e cinco a cem quilos não fosse nada. Sirus começou a espanar seu casaco. “Sinto muito.” Desceu por seus ombros e braços, e então ele virou suas mãos, as palmas para cima. “Gosto da música alta enquanto trabalho e não ouvi o que você disse. Oh, aqui,” Tomou seu cotovelo e o guiou para uma pia fixada no canto frontal do salão, “suas palmas estão um pouco raladas. Deve lavá28


las, apenas por segurança.” Sirus ligou a água e alcançou sob a banheira enorme, voltando com uma barra espessa e branca de sabão. “Obrigado.” Grey tomou o sabão oferecido e tentou controlar o formigamento que o atravessou quando os dedos calejados de Sirus pastaram os seus. “Uh, sim, eu não disse nada de importante antes.” Rasgou sua atenção dele e a colocou em lavar as mãos, tomando cuidado para manter o dedo embrulhado seco. “Só estava me amaldiçoando por tropeçar.” “Desculpe por isso.” Sirus alcançou à sua esquerda, enganchou uma camisa em seus dedos e a puxou para seu lado. Desembaraçou o material preto desbotado e colocou a camisa, mas a deixou pendurada aberta. Cruzou os braços e se recostou na mesa perto da pia, a imagem masculina fria e confiante que Grey normalmente sempre mantinha. “Tudo bem.” Raspou os nervos de Grey que Sirus afetasse calma tão facilmente, enquanto parecia que ele não conseguir encontrá-la em si mesmo quando estava perto desse homem. Claramente inconsciente do tumulto que acontecendo dentro de Grey, Sirus sorriu e levantou uma sobrancelha. “Trabalho aqui sozinho, e estou no ponto onde sei instintivamente onde tudo está, de forma que não tropeço ou bato em nada. Não sabia que você estava lá ou teria te avisado sobre o fio de extensão.” Grey levantou uma sobrancelha de volta. “Acho que vou sobreviver.” Desligou a água, secou as mãos em uma toalha puída pendurada em um gancho acima da pia, e então estendeu as palmas em direção a Sirus. “Vê? Não estão nem arranhadas. Só um pouco vermelhas.” Sirus riu, e o som retumbou das profundezas de seu corpo. “Fico feliz em ouvir isso.” Deu a Grey um meio sorriso que de alguma forma transformou a dureza devastadora de seu rosto. “Odiaria ter que explicar a sua irmã que te causei alguma lesão em suas primeiras férias em anos.” Grey estalou os olhos fora do sorriso de Sirus, e estreitou seu olhar. “Que diabos quer dizer com isso?” Sua voz caiu para território baixo e cortante quando sua mente começou a

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girar. “Você sabia que eu estava vindo para cá? Kelsie me armou isso?” Grey olhou para a pia, e então se empurrou direto em seu espaço, batendo o peito nos braços cruzados de Sirus. Nuvens de tempestade se prepararam nos olhos de Sirus, mas Grey não conseguia se importar e não ousou recuar. Inclinou-se nele até que teve o homem maior se curvando para trás sobre a mesa atrás dele. “Você tem a porra da água. Acabei de lavar minhas mãos. Você, obviamente, não precisava ficar em minha casa ontem à noite. Que diabo está acontecendo aqui?” As nuvens entraram em erupção e Sirus se moveu rápido, agarrou seus braços e os girou ao redor, de forma que agora era a coluna de Grey que escavava a bancada dessa vez. “O diabos que está acontecendo aqui,” A oitava baixa e intimidante de Sirus rivalizava com a sua, “é que você acabou de me chamar de mentiroso.” Ele agarrou a bancada em cada lado dos quadris de Grey, prendendo-o no lugar. “Tem certeza que quer fazer isso, amigo?” Raios de calor carregou o ar ao redor deles, fazendo a oficina parecer uma sauna no meio da neve. Cada centímetro da pele de Grey zumbia com vitalidade, algo que não sentia dentro dele a uma eternidade. Não ousou deixar seu corpo tremer e bater-se em retirada. Olhou Sirus nos olhos, e não vacilou. “Dê uma boa olhada em mim, Wilder,” Grey respirava tão forte que seus peitos se tocavam com cada entrada de ar, “e decide se você vê algo perto de um homem que pode ser intimidado vivendo dentro de mim.” “Talvez você não esteja intimidado comigo…” Sirus quebrou o contato visual e baixou a cabeça, examinando-o, assim como o tinha desafiado a fazer. Pareceu interminável, e Grey teve que trabalhar como o diabo para controlar o calafrio que queria atravessá-lo, enquanto se perguntava se este homem o acharia carente. Sirus finalmente colocou sua atenção total de volta em seu rosto, e carvão profundo rodava nas profundezas de seus olhos cinzentos. “… Mas você quer malditamente algo bem masculino e vivo dentro de você.” Confiança fresca emanada dos muitos poros de Sirus, e nem sequer parecia que seu coração batia mais rápido. “Acho que estabelecemos isso por volta das cinco horas da manhã de hoje.” Grey nunca jogou em uma posição de defesa. Esta era uma estratégia perdedora. Emoções há tempos não utilizadas espiralavam quase fora de controle, porém, e ele atacou antes 30


de pensar, antes de avaliar, antes de prever a resposta que conseguiria de seu oponente. “E talvez você queira isso do mesmo tanto,” ele zombou, “que é o porquê você enfiou o rabo entre as pernas e correu para casa.” Fogo quente branco queimou nos olhos de Sirus, e Grey soube que tinha interpretado mal seu oponente. Um erro fatal.

Capítulo Quatro

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Sirus viu a arrogância circundando Greyson Cole como uma capa de corpo inteiro e quis dar um soco no bastardo. “Você fodido terno presunçoso,” ele disse, com a voz em um sussurro suave, mas mortal. Fumegava por dentro e não tinha ideia de como conseguia manter uma aparência tão quieta e calma. “Você instala sua irmã com seu melhor amigo por uma semana em sua cabana, e acha que ela vai dar a volta e fazer o mesmo com você?” Consciência queimou nos olhos de Grey, e Sirus se atribuiu um ponto para o time da casa. “É isso aí, Kelsie é minha amiga, e ela me contou como ela e John finalmente acabaram juntos. E embora ela possa querer retribuir o favor um dia, o que diabos te faz pensar até por um segundo que eu concordaria em fazê-lo? Eu nem sequer tinha visto seu rosto antes de ontem à tarde. Talvez você saia por aí fodendo tudo que tem um cuzinho apertado e gosta de pau, mas isso não é comigo.” Sirus desceu o olhar e se demorou nas linhas finas do corpo de Grey que nenhuma quantidade de roupas de inverno podia esconder, e amaldiçoou baixinho no desperdício de uma coisa tão perfeita estar ligada a um tão grande idiota. “Eu realmente gosto de conhecer a pessoa com quem estou me enganchando, e gosto de pensar que eles não,” seu foco voltou e se trancou direto nos olhos de Grey, “acredito que sou um mentiroso quando estamos fazendo isso.” Grey empurrou em Sirus, e, de repente, eles estavam de igual para igual, circulando e empurrando um ao outro no espaço. Os olhos castanhos de Grey escureceram para quase verdes, e um sorriso arrogante torceu seus lábios rígidos. “Você tá se achando, Wilder, se pensa que eu alguma vez me curvaria para você.” Sirus bufou direto no rosto de Grey. “Você acha que me sinto insultado com essa declaração, Cole? Tudo que tenho que fazer é olhar para você para saber que nunca se espalharia aberto para ninguém.” Deus, Sirus lutou o impulso de empurrar Grey no chão e penetrar sua bunda, só para provar o quanto o homem adoraria um foda entre eles. Seu pênis se agitou para fazer exatamente isso, mas ele o ignorou a resposta puramente física que isso era. “Não finja que sua recusa tem algo a ver comigo.” 32


“Não estou fingindo porra nenhuma.” Grey rosnou e empurrado, como se Sirus tivesse acabado de acusá-lo de assassinato. “Você é o único que tem água,” ele voltou atrás, abriu o spray, e acenou com o braço através da bacia, em um largo gesto sarcástico, “quando me disse ontem que não tinha.” “Em minha casa,” Sirus falou cada palavra muito deliberadamente, “e ainda não tenho.” Empurrou seu braço para o lado e desligou a água. Um bastardo rico como Grey poderia não se importar, mas Sirus não desperdiçaria dinheiro só para provar um ponto. Cerrando as mãos em punhos apertados, arreganhou os dentes de volta para Grey. “Você quer ir dar uma cagada ou tomar um banho no meu banheiro para descobrir?” Agarrou seu braço e o arrastou para fora de sua área de trabalho em direção à cabana. “A água que corre no barracão não tem nada a ver com os tubos na cabana, então sim, eu posso ter água lá e ainda não tê-la em minha casa.” Grey lutou contra seu aperto áspero, mas Sirus não conseguia parar de andar ou fazer sua mão soltar os músculos rígidos e tonificados que estavam tensos sob seus dedos cavados. “Qual o próximo ataque seu do qual devo me defender, huh?” Sirus atirou as palavras por cima do ombro. “Eu saber que não tinha tirado umas férias há muito tempo? Adivinha o quê, idiota? Já te disse que sua irmã e eu somos amigos. Ela te ama tanto que só fala sobre você, e é por isso que sei. Não há nenhuma vasta conspiração para me levar para sua cabana e nem sua cama, então recupere o inferno sobre si mesmo. Você quer ficar sozinho, então fique sozinho. Ninguém dá uma merda pra isso.” Grey arrancou o braço fora de seu aperto com uma explosão assombrosa de força, rosnando enquanto o fazia. Girou em torno de Sirus e o emperrou na parede da cabana com uma palma achatada contra seu peito. Seus dedos se enroscaram e cavaram em seu peitoral, e o rosto pareceu se tornar uma criação de linhas e ângulos rígidos, com uma frieza de musgo em seus olhos e lábios que diluíram a pouco mais que um risco. “Você não sabe nada sobre minha vida, ou por que estou sozinho.” Grey vacilou quando disse essas palavras; Sirus viu. Observou enquanto o homem escapava de dizer e se reagrupava. “Mas não se atreva a dizer que ninguém dá uma merda para mim. Kelsie se importa. John se importa. Eu tenho pessoas.” Seu peito arfava, e sua voz falhou. “Eu faço.” 33


Sirus olhou para o homem à sua frente, em uma concha dura puxando em todos os quatro cantos, lutando para conter quaisquer emoções voláteis que vivia dentro dele. Seu peito apertou e ele se afundou contra a parede à suas costas, cada tensão amarrada apertada se derretendo fora dele. “Ok,” disse suavemente, incerto de falar alto na presença de Grey agora. “Acredito em você. Peço desculpas. Você implicou que eu era um mentiroso e me deixou puto. Eu retaliei. Pode me chamar de um monte de nomes ruins, e alguns até serão verdade, mas não sou um mentiroso, e não vou simplesmente ficar calado quando alguém implicar que sou.” Grey soltou seu domínio em Sirus e enfiou as mãos nos bolsos. “E talvez isso pareça apenas coincidências demais, então, juntei as peças e tirei conclusões que não eram justas.” Baforadas de nuvens rodavam na frente de seu rosto, provando o quão quente o homem estava por dentro, quando comparado com o ar frio de fora. “Mas você tem que entender que vim para minha cabana para ficar longe de tudo e de todos, e encontrei um homem seminu em minha sala. E em menos de vinte e quatro horas, descubro que ele também é gay. Eu não diria que isso não passaria pela cabeça de minha irmã, achar muito inteligente armar para mim da mesma forma que ajudei John a fazer com ela. Se você realmente a conhece, assim como diz que sim, então você sabe que é verdade.” Sirus pensou na tatuada, de cabelos rosa e bola de fogo Kelsie, e riu. “Sim, suponho que você poderia pensar isso.” Oscilando para trás nos saltos das botas de solado grosso, o olhar de Grey se moveu para direita, do outro lado do lago. “Junte isso com o fato de que você tinha ido esta manhã quando acordei, e não retornou nem uma vez durante todo o dia, e eu não sabia o que pensar. Então vim aqui para me desculpar por espioná-lo, só para encontrá-lo tendo água corrente, e comecei a questionar se —” “Espere.” Sirus estendeu a mão e tocou o antebraço de Grey, chamando a atenção do homem de volta para eles. “Espionar-me?” Franziu a testa. “Do que você está falando? Eu provavelmente perdi a noção do tempo, mas eu realmente não tenho água. Eu estava — estou — voltando.”

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Grey apontou na direção de sua cabana, confusão mapeando seu rosto. “Mas não há nada seu deixado em minha casa.” “Sim, eu sei.” Sirus mordeu a bochecha, determinado a não rir. Ele de alguma forma não acreditava que Greyson Cole tivesse um senso de humor muito grande sobre si mesmo, ou que gostaria de admitir que houvesse saltado para conclusões tão erradas — tão rápido. Parecia bem mais ponderado do que isso. “Estive em sua casa por três dias já. Trouxe minhas coisas sujas para casa e as troquei por outras limpas. Meu aparelho de barbear ainda está lá.” “Acho que não o vi.” Mudando sua posição novamente, Grey tirou as mãos dos bolsos, cruzou os braços contra o peito, e olhou Sirus direto nos olhos. “Olha, imaginei quando você me viu observando você se masturbar, e depois sumiu durante todo o dia, que eu o tinha assustado e corrido com você. Vim aqui com a intenção de me desculpar, mas então você tão casualmente sabia que eu não tirava férias há muito tempo, e tinha água no galpão, e meu plano foi à merda. Então, peço desculpas por isso também, além de puxar meu pau para fora enquanto assistia você se masturbar. Isso foi o que realmente vim aqui para dizer. Quando o ouvi esta manhã e vi que sua porta não estava totalmente fechada, eu deveria ter simplesmente ido embora.” Sirus não estava tão certo de que desejava o mesmo. Tinha gozado dez vezes mais duro esta manhã quando percebeu que tinha uma audiência. Que Grey era sua platéia. “Perguntei-me se você admitiria que tivesse gozado me observando, ou agiria como se nunca tivesse acontecido.” “Ei,” Grey baixou os braços e se moveu para Sirus novamente, “eu sei que sou um idiota, às vezes, mas não sou um mentiroso. Vim aqui querendo fazer meu comportamento correto, e lhe dizer que pode usar o quarto extra pelo tempo que precisar. Qualquer coisa, além disto, e não estou interessado. Você pode ter um corpo louco pra caralho,” Grey inclinou-se e inalou, mas abruptamente recuou, “mas não estou no mercado de parceiros. Nem agora. Nem nunca. Só quero deixar isso bem claro.” Sirus conjurou a dor esmagadora que o consumiu no fim de seu relacionamento com Paul, e pensou sobre a evidência permanente tatuada em seu peito, que ele ainda trazia como resultado de sua cegueira. O tesão que ameaçava surgir justo nesse instante, desapareceu. 35


“Então estamos na mesma página.” Porra, por que ele não poderia ser um desses tipos de cara de apenas-uma-noite? “Isso torna tudo muito mais fácil.” “Excelente.” Grey apertou os lábios e assentiu. “Então te verei de volta na cabana daqui há pouco.” Ele olhou para o céu enquanto começou a andar de costas em direção ao lago. “Está ficando escuro rapidamente. Parece que está vindo chuva também. Você não pode querer esperar muito mais tempo.” Um calafrio atravessou Sirus, e ele de repente percebeu que estava do lado de fora em uma camisa de flanela desabotoada. “Não vou.” Embrulhou as duas metades do material ao redor de seu meio. “Veja você daqui a pouco.” “Ok.” Grey parou e se voltou. Mais da metade em sombras, Sirus só conseguia ver um olho e bochecha afiada, e a extremidade traseira da linha de sua mandíbula. “Mais uma coisa,” ele acrescentou. O que agora? “Vá em frente.” Sua mandíbula apertou de modo visível, e quando falou, sua voz estava cheia de areia. “Você é um artista incrivelmente talentoso, e eu compraria seu trabalho para minha casa em qualquer dia da semana.” Grey olhou para baixo e deu de ombros. “Apenas querer dizer isso. Noite.” Sirus ficou grudado no lugar, observando enquanto Grey subia de volta em seu barco e acelerava através da água. Um tremor sacudiu através dele novamente. Dessa vez, Sirus sabia que não tinha nada a ver com o frio.

***** Chuva explodia em uma folha de trovão contra a frente da cabana, carimbando uma batida implacável nas janelas e madeira. A energia tinha acabado há muito tempo. Um fogo ardente rugia na lareira, mas Sirus não conseguia sossegar. Ele sabia o porquê também. Greyson Cole. 36


O homem estava sentado no sofá com seu laptop na mão, uma bateria externa lhe permitia continuar trabalhando sem pausa. O fogo e uma meia-dúzia de lampiões a querosene lançava toda a sala em um brilho suave, fundindo Grey em um brilho suave, e Sirus não conseguia oprimir seu pênis nem para salvar sua vida. Estava perto da janela, forçando-se a observar a tempestade apresentar seu show, e tentando ignorar a silhueta de Grey que ele podia ver pelo canto do olho. Foda-se, porém, o cara era muito malditamente sexy, e Sirus não tinha estado com um homem a mais de dois anos. Tinha feito um monte de puxar em seu pau durante esse tempo, e tinha um punhado de brinquedos para quando ansiava sentir algo dentro dele. Jogar com si mesmo tinha satisfeito sua necessidade física de liberação, mas não parava seu desejar por companhia… Ou algo mais. Tinha aprendido a lidar com essa ausência, e até mesmo entendia que tinha seu lugar. Ele também sabia que tinha uma tendência a escolher homens que não se levantavam e ficavam com ele ao ar livre. Depois de sua última separação, tinha jurado que nunca mais procuraria alguém que não saía e se igualava com ele. E Sirus tinha a maldita sensação de que isso incluía Greyson Cole. Sirus era adulto, e sabia como controlar suas necessidades e desejos físicos. Por mais atraente que Grey era, podia facilmente compartilhar uma cabana com ele e não ficar demasiado tentado. Isso é, até que Grey tinha que ir e mostrar esse deslize de vulnerabilidade hoje mais cedo e bagunçar com sua cabeça. Como Sirus poderia ter o mais absoluto desprezo por alguém tão claramente sozinho que quase o tinha atacado em sua necessidade de provar que tinha pessoas que se importavam com ele? E, além disso, parar a si mesmo e elogiar sua arte, quando ele tão claramente queria conseguir o inferno fora dele do outro lado do lago, escavando seu caminho sob a pele de Sirus e não o deixando ir. Sua atenção se desviou para a forma de Grey novamente. Trancou seu olhar sobre a armação sólida do homem, observando-o enquanto ele se concentrava tão intensamente em qualquer projeto que tinha aberto em seu laptop. Tinha os pés chutados sobre a mesa de café, as pernas esticadas, cobertas com jeans escuro, os pés descalços. O homem parecia sexy enquanto trabalhava. Sirus esfregou um de seus próprios pés descalços contra o outro, os dedos se 37


enrolando na curiosa intimidade de ambos, juntos, sem sapatos e meias. Fazendo-o pensar que tinha todo o direito de ir até Grey, tirar o laptop de suas mãos, e mergulhá-lo em um beijo profundo e perturbador. Sentaria em seu colo, o escarranchando, se inclinaria para perto e esfregaria a bunda contra seu pau. Sirus provocaria o cume duro de carne até que rasgariam o jeans um do outro fora, e com um grito, Sirus se empalaria em seu pênis. Mordeu abaixo um gemido, quase podendo sentir a reivindicação direito ali onde estava. Pare com isso, porra! Estalando fora de sua fantasia, seu coração bateu com medo quando procurou pela conscientização em Grey. Ele continuava, desavisado, digitando em seu teclado, e Sirus escorregou de novo, imediatamente imaginando o dano que esses dedos poderiam fazer em seu cu. Foda-se. Seu canal apertou, implorando por atenção, por um enchimento completo. Seu olhar se derivou para a forma de Grey novamente, e ele deu um passo à frente, mesmo sabendo que esse cara era tão, tão errado para ele. Uma imagem de Paul piscou diante de seus olhos então, e o parou morto em seu caminho. O cabelo loiro e olhos azuis de Sandy pareciam olhar direto em sua alma, sufocando-o, forçando-o a reviver a última vez que tinha tomado uma chance com alguém que no fundo sabia que não era adequado para ele. Ainda assim, mesmo tendo estado lá e experimentado a separação brutal novamente, seu corpo doía por um homem e ele deu outro passo para mais perto de Grey. Não! Esse grito de negação despertou Sirus, ressoando em sua cabeça. Ele se virou, apressando-se para a porta. Tenho que sair desse lugar. Agora. Sirus abriu a porta e uma rajada de vento e chuva encharcou sua frente antes de dar um passo fora. Forjou-se na exibição fria da natureza, deixando a lavagem gelada sobre ele esfriar seu interior. Seguiu até o meio dos degraus, quase rumo à liberdade, quando um aperto cruel se trancou em seu braço e o empurrou para a grade da escada. Sirus olhou para a ira no rosto de Grey. 38


“O que diabos você pensa que está fazendo?” Grey parecia ter gritado, mas mal se registrou como tal acima do barulho ensurdecedor da chuva. “Nessa maldita tempestade.” Olhando a noite escura, Sirus saudou a torrente de chuva batendo em seu rosto. Pela primeira vez no que parecia uma eternidade, ele se sentia vivo, e forçou-se a acreditar que era por causa dos elementos agressivos e não na retenção contundente desse homem. “Venha!” Grey apertou Sirus novamente e tentou arrastá-lo para subir os degraus. “Vamos para dentro!” Sirus puxou de volta, cavando os pés na madeira. “Não, é só chuva. Não vai me machucar.” Ele não podia, não devia voltar para a cabana com Grey. “Você vai ficar doente como um cão.” Chuva emplastrava o cabelo na cabeça de Grey como um capuz e se despejava por seu rosto. “Claro que pode te machucar.” Seus lábios puxaram com linhas duras, e em tudo que Sirus conseguia pensar era beijá-lo até ofegar e empurrar a língua no calor de sua boca. Sufocando um gemido, Sirus empurrou Grey e desceu os degraus. E disse por cima dos ombros, sem ousar olhar para trás, “Se eu ficar doente, eu vou lidar com isso.” Seus pés esmagaram a lama que a estrada de terra tinha se tornado. Nenhuma barreira fria, com uma ereção dolorosa queimando em seu jeans. “Você vai para dentro. Eu quero ficar aqui.” Grey gritou uma maldição e se chocou com Sirus por trás, trancando os braços ao redor de seu peito e antebraços. “Você não vai correr por aí na chuva e no escuro! Pare com essa porra, caralho!” Os músculos de Grey se contorciam descontroladamente contra as costas e braços de Sirus enquanto lutava para tirá-lo do chão, surpreendendo-o com sua força. Sirus tinha a altura extra e maior volume, porém, e rasgou Grey fora de seu corpo, girando sobre ele, suas emoções chegando muito perto da superfície para esconder totalmente. Sirus deitou os olhos no conjunto duro de seu rosto, e na maneira como seu corpo levantava com a respiração difícil. Sua camisa encharcada se agarrava ao peito, expondo o peitoral rígido e mamilos apertados e apontando com o frio. Olhou para cima e seus olhares se enfrentaram, empurrando o calor tão intenso de Sirus com isso. Um ruído áspero escapou de 39


Grey então, e foi aí que Sirus olhou para baixo. Uma protuberância espessa se empurrava contra as calças de Grey, lhe dando distância. Grey olhou de volta para o pênis de Sirus, e o percebeu para fora também. “Eu não quero isso,” Sirus disse, com a voz despojada. “Nem eu.” Grey soou como se estivesse em agonia. Praguejando, eles voaram um para o outro em um beijo furioso.

Capítulo Cinco Grey beijou Sirus com força brutal, e ele o acolheu com um grito interno de prazer. Sua boca foi arrombada com uma pinça áspera da mão de Grey em seu queixo, que penetrou para uma reunião frenética de línguas. Sirus choramingou, e seu pênis se esticou para se libertar, ansioso por algo que ele sabia que não poderia ter. 40


A bunda de Greyson. Sirus gemeu quando seu pau se empurrou contra o jeans, batendo dolorosamente na corrida de sangue. Grey deslizou a mão por suas costas e agarrou sua bunda, segurando-o para moer seu pau contra o bojo de Sirus. “Quero seu pau,” Grey murmurou contra sua boca, mordendo seu lábio inferior enquanto dizia isso. “Quero vê-lo; Quero prová-lo; Quero-o em minha boca.” Oh, inferno santo. Sirus sacudiu e ficou fraco dos joelhos. Ele tinha um homem em sua frente entusiasmado com boquete. Em dá-lo. Poucas coisas na vida eram melhores que isso. Agarrou a outra mão de Grey e a forçou entre seus corpos, enterrando-a por seu estômago até colocar a palma em seu pau por cima do jeans. Grey imediatamente agarrou seu comprimento em um aperto apertado, balançando-o entre suas garras em seu pau e sua bunda, fazendo-o vibrar com o prazer disso. Inclinando-se, Grey raspou a boca através da de Sirus, o toque puxando seu lábio inferior. “Tire a camisa.” Ele apertou o comprimento de Sirus, extraindo um silvo. “Agora.” Desacostumado a receber ordens — em qualquer coisa — Sirus queimou com uma réplica. Ao mesmo tempo, seu pau ficou ainda mais duro do que jamais experimentara, e ele tinha um homem disposto a se afundar nele e cuidar disso, dois fatores que o tiveram bombeando os quadris no aperto de Grey e rasgando nas plaquetas de sua camisa em uníssono, arrancando os botões de forma a cumprir. “A sua também,” Sirus disse. Assim que sua própria camisa bateu no chão lamacento, Sirus arrancou a camisa de Grey fora do cós antes que o homem pudesse dizer uma palavra. Empurrou o tecido até seu pescoço, revelando um atordoante e ajustado peito. Parou por um momento, se saciando na exibição das linhas masculinas diante dele. “Porra, eu poderia estudálo por dias.” Grey o soltou e encolheu os ombros fora da camisa ele mesmo, enquanto Sirus deslizava as mãos por todo seu peito e estômago, sentindo cada recuo e entalhe, e já começando a visualizar suas mãos esculpindo pedaços de granito fora de um bloco até que algo parecido com 41


o torso de Greyson Cole permanecesse. Esfregou a ponta de seus polegares sobre os pequenos mamilos marrons, imediatamente trazendo os pontos a cumes torcidos. Em resposta, Grey respirou rápido, e sua barriga tremeu. Sirus se deleitou em sua reação visível, e escovou os dedos sobre a pele levantada novamente. “Jesus.” A voz de Grey era áspera, enquanto observava Sirus brincar com ele. “Você está me deixando tão fodidamente duro.” Entusiasmado, Sirus torceu os mamilos despertados e puxou, atormentando a carne sensibilizada. Grey gemeu, empurrando-se no toque enquanto agarrava seu cinto. Arrancando o couro fora do laço, ele se inclinou e fundiu a boca na sua novamente, invadindo-a com um beijo voraz e profundo. Sirus empurrou a língua em sua boca e assumiu o acasalamento de línguas, imitando cada punhalada que queria dar na bunda de Grey com seu pênis. Ao mesmo tempo, enfiou a mão abaixo e a emaranhou com seus dedos, ansioso para descer as calças e livrar seu pau. Sua ereção pulsava com sangue, quente para sentir uma boca nele novamente. O zíper voou finalmente desfeito, e Sirus estremeceu quando o jeans confortável e molhado puxou os cabelos em suas coxas enquanto descia por suas pernas, atormentando seu corpo de outro jeito. Sua ereção pulou pesada, a chuva fria caindo sobre eles não era páreo para o calor que percorria seu corpo. Teria ficado feliz em deixar a calça ao redor dos tornozelos, mas Grey caiu de joelhos e a levou o resto do trajeto, deixando-o nu, embebido na chuva torrencial — e duro como uma rocha. Grey olhou para cima, e Sirus de alguma maneira encontrou os olhos do homem através da tempestade. Conectaram-se visualmente e começaram a respirar em conjunto, como se já tivessem se tornado um. Sirus tremeu, e não tinha nada a ver com o frio. O rosto de Grey estava tão perto de sua ereção que o calor de cada fôlego que ele exalava lavava sobre seu pau duro em uma onda, provocando mais calafrios através de seu corpo. Fome brilhou na mudança dos olhos castanhos de Grey, e Sirus nunca quis tanto ser a refeição de outra pessoa. “Alimente-me com seu pau.” Grey colocou as mãos em seus quadris, agarrando-os, e abriu a boca. 42


Mãe Santíssima. Suas pernas enfraqueceram, e ele não soube como conseguiu segurar de gozar direto naquele lugar. Com as mãos trêmulas, embrulhou uma em torno da base de seu pênis, enterrou a outra no cabelo molhado de Grey, e guiou seu pau através de seus lábios. Grey imediatamente se fechou ao redor de Sirus e chupou a cabecinha espessa, provocando a fenda já em vazamento, o enviando em chamas. “Oh, Deus, sim.” Empurrou mais do comprimento em sua boca, e cada terminação nervosa começou a cantarolar de alegria em seu lar temporário. Calor molhado de sucção envolveu seu pênis com graus estabilizados, e Grey aceitou centímetro por centímetro até que metade de seu pau tinha assumido sua boca e a ponta tocava sua garganta. “Porra, homem,” Sirus apertou a base de seu pênis enquanto olhava Grey o soprando, “você é tão bom.” Grey olhou para cima, hipnotizando-o com seus olhos intrigantes. Por mais que Sirus quisesse fechar os seus e sucumbir à sensação pura, não conseguia desviar o olhar da imagem que Grey fazia. O homem tinha os lábios esticados insuportavelmente largos ao seu redor, e chupava seu pênis em um movimento lento e sexy de um lado para o outro, como se tivesse todo o tempo do mundo. Sirus não podia vê-la, mas Deus, ele podia sentir a magia da língua de Grey contra sua pele supersensibilizada. Rodopiava a língua em torno de seu comprimento embutido e fazia coisas incríveis, em cada pedacinho de carne esticada ele a sacudia ou lambia. O homem maldito estava fodendo Sirus tão completamente que ele não conseguia ficar quieto; Começou a bombear os quadris no rosto de Grey, fodendo sua boca com golpes rasos, mas rápidos, precisando de um movimento rápido para combinar com as terminações nervosas estalando para uma vida louca sobre cada centímetro de seu corpo. Manteve o punho preso apertado em torno da raiz de seu pênis, batendo a mão na boca de Grey com cada estocada, sempre atento para não dar demais e fazê-lo sufocar. Sabia que era grande, mas não dominaria um parceiro pelo mundo. Grey fazia ruídos guturais e murmúrios de apreciação, subindo e descendo com movimentos de torção e um grosseiro puxão de sucção, fazendo a bunda de Sirus pulsar com entusiasmo tanto quanto seu pau, implorando por igual atenção. Porra, sim. Sirus rangeu os dentes só de pensar em Grey enfiando alguns dedos em seu cu e o fudendo duro. 43


Logo em seguida, Grey deslizou as mãos ao redor de seus quadris e agarrou sua bunda em um aperto para contundir, dividindo suas bochechas escancaradas. E enquanto arrastava com uma sucção insana ao longo do comprimento de seu pau, deslizou a ponta de um dedo sobre seu buraco exposto, enviando seu broto em uma vibração frenética de necessidade. Normalmente, capaz de resistir a um inferno inteiro de muito mais preliminares do que isso, Sirus cavou os dedos no couro cabeludo de Grey e recuou bem na hora, rugindo acima do trovão da tempestade enquanto o orgasmo o batia com força total. “Ohhh, oh Deus…” Ele empurrou seu pênis com uma bombada dolorosa de seu punho e descarregou sua semente, atirando-a no pescoço, ombros e peito de Grey. Quase maníaco, de uma forma que nunca havia experimentado antes, Sirus empurrou Grey de costas e caiu de joelhos, escarranchando o estômago do homem. Linhas de prazer ainda disparavam através de seu corpo, e seu pênis se manteve mais da metade duro. “Oh, foda-se. Eu ainda estou lá e posso gozar novamente. Dê-me mais, dê-me mais.” Agarrou a mão de Grey e empurrou dois dedos em sua boca, não esperando que ele concordasse. E os lavou com bastante saliva, com seu pênis já ficando mais duro de novo com apenas aquele pequeno movimento. Seu reto latejou, sabendo o que viria a seguir. Dando mais uma boa lambida em torno do tecido dos dedos surpreendentemente ásperos de Grey, Sirus ergueu-se de joelhos e empurrou a mão entre suas pernas, apontando-a direto para suas pregas. “Ajude-me...” Meneou a bunda, grunhindo na pressão maravilhosa empurrando contra seu buraco fechado. “Porra, quero você dentro de mim.” Dedos de repente agarraram seu queixo, e Sirus caiu seu foco para o homem abaixo dele. Seus olhares se bloquearam, e Grey disse, “Respire para mim,” e assumi a sondagem em sua entrada. Ele empurrou para cima, Sirus desceu, e, com um flash de dor, seu buraco desistiu da luta e deixou os dedos entrarem. Seu cu queimou com a invasão, mas imediatamente apertou o cerco contra os dedos e os arrastou mais fundo em seu canal. “Mmm, sim.” Apoiou as mãos no peito de Grey e se empurrou abaixo, forçando mais dos dedos longos do outro homem dentro de seu corpo. “Fodame, foda-me.” Cerrando os dentes contra o puro e autêntico deleite em seu reto e com o que os 44


dedos embutidos de Grey criavam em conjunto, Sirus rolou os quadris em cada espetada que sua passagem tomava e chegava para mais. Seu pau cresceu em excitação plena mais uma vez e suas bolas formigaram e puxaram apertadas contra seu corpo, já a ponto de romper novamente. “Tome-o, Wilder, tome tudo.” A voz de Grey era áspera e forte enquanto mergulhava e tesourava os dedos com grande entusiasmo no canal estremecido de Sirus, estirando-o com agressão quase selvagem. “Sinta cada centímetro maldito de mim jogando com seu rabo.” “Uh-huh… Porra.” Sirus puxou o lábio inferior entre os dentes e mordeu, tirando sangue enquanto tentava protelar o lançamento. Não conseguia evitar ofegar e se contorcer, porém, e seus joelhos escorregaram mais separados na lama, empurrando sua bunda ainda mais e prendendo a mão de Grey contra o estômago. Não se importava e não conseguia parar de se balançar em seus dedos. Suas coxas tremiam e seus braços pareciam mais fracos que os de um filhote, e simplesmente quando achava que não poderia aguentar mais nenhuma sensação, Grey entortou os dedos enterrados e acariciou em seu ponto doce, o empurrando direto sobre a borda. Clamando quando o segundo lançamento o acertou, mais forte e mais afiado do que o primeiro, Sirus afundou os dedos pelo menos meia polegada nos músculos do peito de Grey, buscando uma pequena cavidade na qual se agarrar. Seu corpo inteiro convulsionou, seu buraco se fechou em torno dos dedos, e ele jurou que sentiu porra escorrendo através de seu intestino e barriga antes de finalmente sair e disparar um fluxo de sêmen quente no antebraço e peito de Grey. Grey prendeu o olhar sobre ele, e era assustador em sua intensidade. O homem parecia aflito, e Sirus recuou, deixando os dedos deslizarem livres de seu ânus, enquanto posicionava a bunda sobre a virilha do outro homem. O jeans de Grey atuava como pouca ou nenhuma barreira quando Sirus moeu as nádegas em seu bojo, dividindo seu vinco e seu cu encontrando o cume e balançando em um frenesi sobre seu pênis. “Ainda estou aberto… Ah, sim…” Sirus gemeu e rebolou quando Grey esfaqueou-se em seu buraco solto. “Foda-me e me deixe senti-lo gozar.” Grey rosnou e agarrou a cintura de Sirus, segurando-o abaixo enquanto empurrava para cima várias vezes, tomando-o com agressividade, como se não houvesse nenhuma roupa entre 45


eles. Sirus montou a forma de seu pênis com varreduras de pistão-rápido ao longo de sua fenda, sabendo que nunca tinha feito nada parecido em sua vida. Sentia-se como um adolescente no banco traseiro de um carro fazendo algo rápido e sem sutileza, porque era proibido e ele não queria ser pego. “Ohh… Ohh…” Grey ficou tenso sob Sirus, e então rapidamente enrijeceu, com seu corpo arqueando em um arco. “Gozando…” Sua boca caiu aberta, os olhos se fecharam, e seus dedos machucaram um aperto castigado na cintura de Sirus. “Porra, caralho…” Seu corpo inteiro estremeceu, e o calor de ejaculação aqueceu a bunda de Sirus através da roupa íntima e calça de Grey quando ele sucumbiu ao lançamento. Eventualmente, a tensão se aliviou do corpo de Grey e ele baixou de volta para o chão. Abriu os olhos, e a chuva tinha abrandado então, passando de um aguaceiro há uma leve névoa, como se a Mãe Natureza tivesse se inspirado na severidade do acoplamento de Sirus e Grey. Sirus não conseguia se mover enquanto absorvia o que havia acontecido, o calor do momento ainda tão intenso que não conseguia abandonar, mesmo quando admitiu que tivesse acabado de fazer algo tão incrivelmente íntimo com um homem que não conhecia tão bem assim. Com alguém que a menos de vinte e quatro horas atrás, não estava nem certo se gostava. Porra. Esfregando o rosto, Sirus exalou lentamente e tentou descobrir o que diabos ele deveria fazer a seguir.

***** Foda com A. Grey tinha um homem nu sentado em cima dele, tinha acabado de gozar em suas calças como um pré-adolescente descobrindo seu pênis, e, pela primeira vez em sua vida adulta, não tinha qualquer ideia do que dizer, como se comportar, ou ter um plano de ataque no lugar. 46


Não é grande coisa, Greyson, as pessoas têm pequenos momentos como este o tempo todo. Puxa sua merda junta e aja como um adulto. Grey passada sem tocar sua garganta, e Sirus sacudiu em cima dele, dando Grey sua atenção cheia. Olhos de ardósia perfuraram através dele, e mais uma vez o fez perder o fôlego. Roubando a coerência de seus pensamentos também. “Ah, se você pudesse,” O foco de Grey caiu para seu estômago e aterrissou direto no pênis de Sirus, “Sabe…” Foda-se, sua bunda pulsou enquanto olhava aquele pênis, e imaginava Sirus o virando e enchendo seu buraco. Não, você não se abre assim para ninguém. Rasgou o olhar fora do pau de Sirus e respirou fundo, reunindo-se novamente. Quando se sentiu de volta no controle, olhou para Sirus e falou em um tom até legal. “Se não se importar de levantar, podemos voltar para dentro, onde está seco e quente.” “Oh!” Sirus disparou fora de seu colo, e Grey tentou não notar a sensação imediata de perda. Pegando as roupas enlameadas do chão, Sirus olhou para elas, sacudiu a cabeça, e foi em frente deixando-as penduradas em seu lado. “Desculpe.” “Sem problema.” Sem o peso de Sirus, a frieza úmida da lama sob suas costas se afundou com um frio penetrante. Levantou-se, sacudiu a chuva e terra lamacenta agarrada em suas costas o melhor que pôde. “É tarde. Vamos apenas entrar agora.” Deu um passo firme em direção à varanda. “Espere!” Sirus agarrou seu pulso em um aperto de algema, Grey fechou os olhos e seu coração caiu para o estômago. “Sim?” Grey disse a palavra com comando, mas em sua cabeça, era pouco mais que um sussurro fraco. Ele não sentia nenhuma estabilidade sob seus pés, e a sensação de incerteza o levou de volta à sua infância, onde, certamente, não precisava estar agora. Nunca, realmente. Por favor, não posso lidar com drama ou emoções exaustivas agora. Forçou-se a se virar e enfrentar Sirus com uma tranquilidade que desmentia a corrida em seu coração. “O que foi?” Sirus mudou seu peso, e torceu as roupas molhadas em suas mãos grandes. “O que fizemos,” sua atenção caiu por um segundo para o chão onde ambos tinham estado, “preciso 47


que saiba que não faço esse tipo de coisa regularmente, ou casualmente.” Sirus deu um passo à frente, seu rosto sério e selvagem. “O que não significa que estou declarando amor ou qualquer coisa aqui, mas preciso que você me diga algo que não diria a alguém que não seja íntimo. Dême algo pessoal, para que eu não me sinta como se acabei de fazer o que fiz com um quase estranho.” Grey olhou o rosto e comportamento de Sirus, procurando por ao menos um mais leve sinal de decepção. Não encontrou nenhum. “Só uma coisa?” Assentindo, Sirus agarrou as roupas para sua barriga. “Sim.” Ele não desviou o olhar, e não vacilou. “E você me dará algo em troca?” Grey pressionou, precisando de algo mais. Sirus assentiu nitidamente. “Concordo.” Oh, porra, não faça isso. “Não compartilho uma cama com ninguém há três anos, e fodidamente odeio dormir sozinho.” Grey correu através da confissão que ele não conseguia acreditar que tinha saído de sua boca. “Agora você.” “Já faz dois anos para mim,” Sirus confessou, derramando as palavras numa queda tão rápida quanto Grey tinha feito. “E odeio isso tanto quanto você. Normalmente não faço isso, e não tenho quaisquer expectativas,” ele puxou Grey para ele com um puxão gentil, “mas com o que você acabou de dizer, e o que eu fiz você precisa saber, não quero dormir naquele quarto de hóspedes esta noite.” O calor do corpo de Sirus brilhava fora dele em ondas tangíveis, fazendo Grey perceber o quão frio ele estava por dentro. O quão frio sua cama estava também. Sem expectativas. Grey não conseguia parar de pensar sobre isso, e não conseguia tirar os olhos fora da obra magnífica do homem de pé diante dele, alguém que sua irmã conhecia, e mais importante, confiava. Contra todas as regras que já tinha definido para si mesmo, e cada promessa que tinha feito para si mesmo há três anos, Grey disse, “Então, não faça.” Seu sangue correu tão rápido que ele se sentiu um pouco tonto. Mas disse o resto de qualquer maneira. “Compartilhe o quarto principal comigo.”

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Capítulo Seis O pedido de Grey pairou pesado no ar, de pé entre ele e o homem diante dele como um fantasma na noite escura. Descrença atordoante nem sequer chegava perto de descrever a expressão no rosto de Sirus, e frissons extremos de desconforto rastejaram direto sob sua pele, anexando-se à sua dúvida, um ato de necessidade egoísta. De repente, incrivelmente desconfortável, Grey deu de ombros com indiferença. “Foi só uma sugestão. Faça como quiser.” Endureceu a dica de vulnerabilidade que tinha vazado e educou-se para não demostrar que se importava. “Estou indo para dentro.” “Você falou sério?” A voz tranquila de Sirus atravessou a pequena quantidade de espaço entre eles, acariciando a lasca de debilidade necessitada antes que Grey pudesse cauterizá-la completamente. Sirus o olhou com aquele olhar tempestuoso que se arrastou direto

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em sua necessidade a muito-enterrada, de ser algo mais do que um ato de solo. “Você realmente quer que eu compartilhe sua cama?” Ele adicionou. Grey abriu a boca e, “Não posso me lembrar de quando já quis algo mais,” quase saiu. Pânico rodou em seu peito, sufocando-o, e ao invés, ele friamente disse, “Olha, já é tarde, e estamos exaustos. Não sei sobre você, mas estou a cerca de trinta segundos de congelar minhas bolas aqui fora. Planejo entrar, tomar um banho quente, e ir para a cama. Podemos ir juntos, ou podemos ir sozinhos. Depende de você.” Grey olhou direto para Sirus e não demostrou sequer um calafrio. “De qualquer maneira, não vou ficar de pé aqui fora e discutir isso ainda mais.” Sirus penetrou Grey com um olhar breve e intenso, deixando a sensação de que o tocava de cima a baixo. Então se inclinou, pegou a camisa de Grey, e a empurrou contra seu peito. Grey a agarrou antes que caísse, e quando o fez, Sirus deslizou a mão por seu estômago, passando por seu pênis, e segurou suas bolas através da calça. Seu rosto a poucos centímetros do dele, e Grey ficou preso, capturado, e incapaz de respirar. “Não pode tê-las caindo,” Sirus respondeu, e relampejou um sorriso rápido e mau. Apertou suas bolas e lhes deu uma palmadinha apaziguadora. Então, puta merda, ele piscou. “Vamos colocá-lo em um banho quente.” A mão se arrastou por sua coxa e ao redor de seu quadril enquanto ele seguia para os degraus, deixando seu corpo rugindo com vida renovada. “Vem?” Ele gritou, e continuou subindo, a visão de sua apertada, e oh-tão-atraente bunda nua, seduzindo Grey a cada passo que dava. O Senhor sabia, Grey reconheceu, ele deveria ir direto para seu carro e dirigir montanha abaixo. Suas pernas não obedeceram. Contra sua vontade, ele o seguiu.

***** “Oh, porra, essa foi uma boa ideia.” Grey gemeu, e seu corpo picou com agulhadas quando sua pele gelada entrou em contato com o vapor de água quente. Afundou-se totalmente no banho e se recostou contra o peito de Sirus. O homem de pernas longas e levemente peludas, o envolveu em ambos os lados, e seu pênis bateu direto no vinco de sua bunda. A água quente 50


se sentia tão malditamente boa, porém, que Grey não respondeu sexualmente. Aparte de querer se aquecer, ele tinha passado toda a caminhada de fora até o banheiro lembrando-se de que em sua vida empresarial ele lidava com bilionários em uma base regular — e o fez sem nunca suar a camisa. Tinha argumentado que se ele podia fazer isso, então certamente podia lidar com uma simples atração sexual por um homem de boa aparência. Ele sabia quais armadilhas evitar, sabia o quanto compartilhar, e, o mais importante, sabia que dentro de duas semanas, iria embora descansado, reenergizado, e pronto para voltar ao trabalho. Claro, o sucesso dependia de Grey ser completamente aberto sobre sua posição e sentimentos, e Sirus concordar com o breve romance. Com essa realização, Grey tardiamente percebeu que ele provavelmente deveria ter planejado algo mais neutro para esse tipo de discussão do que uma maldita lanterna romântica e um banho à luz de velas. Porra. Foi então que, Sirus deslizou as mãos por seus braços e as enrolou em torno de seus ombros. Sua cabeça baixou e ele falou direto no ouvido de Grey. “Seu corpo foi de confortável e relaxado para mais apertado do que as cordas de uma guitarra em menos de cinco segundos.” Sirus amassou os dedos em seus músculos e começou a lhe dar uma massagem. “Não estou esperando por uma proposta de casamento só porque eu normalmente não aceito boquetes e convites para compartilhar um banho e a cama de homens que mal conheço. É incomum para mim, mas você não precisa se preocupar que eu vá pensar que somos um casal ou algo assim.” “Não foi isso.” Grey se mexeu, a mente correndo em busca de cobertura. Odiou que Sirus tivesse percebido a tensão em seu corpo, e pior, que ele tão facilmente tivesse identificado por que aconteceu. As pessoas não liam Greyson Cole. Parceiros de negócios e ex-namorados igualmente lhes disseram que seu rosto em branco era ilegível. “Eu estava pensando sobre lá fora.” Jesus, Grey ainda podia sentir a espessura e calor do pênis de Sirus assumindo sua boca. Seu pau se contraiu um pouco quando se lembrou da bunda firme e escaldante do homem, 51


cerrando em torno de seus dedos enterrados fundo. “Você recuou antes de gozar. Há algo que preciso saber sobre você?” “Estou limpo,” Sirus disse. Deslizou as mãos pelo peito de Grey e povoou seus corpos superiores um no outro em uma posição mais confortavelmente. “Você não sabia, no entanto, e eu não queria presumir algo que você poderia não querer.” Grey fechou os olhos, tremendo enquanto imaginava os quentes jatos da semente de Sirus revestindo sua língua e garganta. Cristo, o quanto tinha sentido falta de boquetes. “Eu queria.” Alcançou e brincou com os dedos de Sirus onde descansavam em seu peito. “Mas obrigada por estar lúcido o suficiente no momento para pensar por nós dois. Normalmente sei mais sobre meus parceiros sexuais, e fomos testados juntos para que cada soubesse que o outro estava limpo.” Mesmo assim, Grey sempre usava um preservativo quando fazia sexo, mas ele não trouxe quaisquer preservativos com ele nesta viagem. Já não precisava de nenhum em um tempo muito longo. “Esta é uma circunstância única, e acho que precisamos discutir nossas histórias e expectativas um pouco para que possamos decidir a melhor forma de prosseguir.” Sirus esfregou os lábios contra a têmpora de Grey e o apertou com as pernas. “Você é muito preciso em tudo que diz. Isso é atraente.” Resmungando, Grey sentiu o rosto aquecer. “Ser esperto e bem refletido não é atraente. É…” Ele olhou ao redor do banheiro suavemente iluminado, procurando a palavra certa. “É…” “Inteligente?” Sirus ajudou, rindo. Desconforto aqueceu as bochechas de Grey já quentes como uma chama. “Ok, tudo bem.” Ele não permitia que as pessoas rissem dele quando estava tentando ser sério. Apoiando a mão na borda da banheira, ele se levantou. “Talvez você ache que sua saúde é uma piada, mas eu não.” Sirus serpenteou os braços em volta de seus joelhos e o segurou firmemente no lugar. “Volte para cá.” Olhou para Grey enquanto o puxava, e como um homem sem sua própria vontade, ele se abaixou de joelhos entre as coxas de Sirus. Sirus tocou seu rosto, o segurando,

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mas depois enrolou as mãos em punhos e as deixou cair na água do banho. Seus olhos de ardósia se endureceram para granito, e o coração de Grey tropeçou e disparou. “O quê?” O vapor e a luz das velas no quarto almofadou a voz de Grey, suavizando a ansiedade que torcia em seu intestino. “Há algo errado, afinal?” “Não. Estou limpo,” Sirus disse, lavando alívio sobre Grey em uma torrente de inundação. Cristo, ele não podia acreditar no quanto já se importava que nada de ruim jamais acontecesse com este homem. “Levo minha segurança e saúde pessoal muito a sério,” Sirus continuou, claramente sem saber do tumulto que acontecia dentro de Grey. “Tão a sério quanto estou certo que você faz. Embora sempre tivesse usado proteção com o último homem com quem eu estive — todos os homens com quem eu estive, e que foram quatro — tenho nos últimos dois anos sido testado inúmeras vezes para cada maldita coisa da lista, desde que meu último relacionamento acabou em parte porque o homem era casado.” O queixo de Grey caiu direto na água.

***** Merda, merda, merda. Sirus olhou o choque óbvio de Grey — possivelmente horror — e se perguntou o que diabos o tinha feito compartilhar essas informações sobre Paul. A coisa mais estúpida no mundo que um cara pode fazer é falar sobre seu ex-amante para seu atual. Claro, Grey não era realmente seu amante, pelo menos, não no sentido relação. Nem no sentido literal ainda também, ele pensou com humor seco. Agora, talvez Grey nunca se tornasse um amante. Porra, Sirus tinha ferrado com tudo muito bem, e muito rápido também. Este seria um novo recorde para ele. “Esqueça o que eu disse.” Sirus esfregou a mão no peito, sabendo que a tatuagem maldita ainda estava lá. Kelsie o tinha aconselhado a pensar bem antes de fazê-la, mas tinha acreditado tão profundamente em Paul que não lhe deu ouvidos. “Não vamos fazer nada por tempo suficiente para que precisemos saber detalhes sobre o passado um do outro. Você queria saber se estou seguro, e meu ponto era apenas lhe assegurar que estou. Muitas vezes mais.” 53


Grey se deslocou, o movimento desajeitado no espaço disponível, e então ele levou os joelhos ‘até o peito, os braços se embrulhando ao redor deles. “Você sabia que o cara era casado?” Ele perguntou, parecendo cauteloso. “Não te conheço muito bem, mas só pergunto por que com o pouco vi, você não me parece do tipo de homem que se engaja nesse tipo de comportamento.” Arrepios subiram por Sirus e um estrondo vibrou em sua garganta. “Que tipo de comportamento é esse?” “O tipo onde pessoas inocentes se machucam,” Grey respondeu, com a voz tranquila de um jeito que nada dentro de Sirus era. “Tipo a esposa do homem.” O pensamento generoso de Grey apertou o peito de Sirus. “Você está certo,” ele admitiu. Deus, ele não queria que este homem pensasse que ele tolerava adultério. “Eu não sabia que Paul era casado quando nos conhecemos, mas quando descobri eu já estava tão profundamente envolvido que não conseguia me fazer ir embora. Paul me prometeu que o casamento não tinha sido íntimo por muito tempo, e me disse que estava em processo de separação, e por fim, se divorciando. Ele morava no Texas, e eu não estava lá o tempo todo para averiguá-lo, então, aceitei sua palavra.” Sirus riu, com o som atado de cinismo — dirigido justamente para si mesmo. “Inferno, a quem estou enganando? Eu queria acreditar nele e me agarrei à chance de fazê-lo. Então um dia quando a gente se enganchou eu acreditei nele um pouco menos, e depois um pouco menos da próxima vez, até que fui todo espreitador sobre ele e o vi com sua esposa.” A sensação de querer vomitar na visão que tinha testemunhado naquele dia ainda azedava seu estômago. “Ela estava bastante grávida.” “Merda.” Grey olhava, extasiado, como se Sirus tivesse lhe contado uma história do bicho-papão perto de uma fogueira de acampamento. “Tem certeza de que era ela?” Sirus fez uma careta. “Vi a foto dela na carteira dele uma vez. Era ela. Ele, obviamente, nunca tinha parado de ter sexo com ela. Quando percebi, as comportas se abriram, e imaginei que ele provavelmente não era mais fiel a mim do que era para ela. Ele tinha me prometido que não havia outros homens, e que simplesmente não tinha encontrado uma maneira de romper 54


com sua esposa e contar a sua família sobre nós, mas até então eu não podia mais acreditar em qualquer coisa que ele tinha dito e parti. Isso foi há dois anos. Na verdade, foi logo depois que vi sua irmã e lhe assegurei que Paul valia a pena e que íamos ficar juntos para sempre.” Sirus fechou os olhos por um momento e respirou, lutando contra a ira e raiva que queriam ressurgir. Lembrou a si mesmo brutalmente que não tinha perdido nada; Paul nunca tinha sido o homem que fingiu ser enquanto estava com ele. Tudo que tinha perdido tinha sido uma mentira; Uma fantasia do que ele queria que Paul fosse. Afastando a dureza que sempre quis mostrar-se, ultimamente, Sirus abriu os olhos e olhou para Grey mais uma vez. “De qualquer forma, é por isso que você deve acreditar quando digo que não estou interessado em uma relação agora. Já tinha um tempo desde que tive sexo, porém, e não vou mentir, sinto falta pra caramba.” Suas sobrancelhas subiram, e Grey riu. “Acredite em mim, eu conheço o sentimento.” A risada fácil de Grey surpreendeu Sirus em um sorriso rápido. Não, não, não. Não comece a gostar dele; Não é o que ele quer. Não é o que você quer. “Então,” Sirus rapidamente virou o jogo, “E você? Olho por olho aqui. Você disse que não esteve com ninguém há muito tempo também. Por que as coisas acabaram com seu ex?” “Certamente nada tão dramático quanto o que aconteceu com você.” A voz de Grey soou natural, e ele não vacilou ou desviou sua atenção de Sirus. Ao mesmo tempo, ele raspou uma unha através de uma barra de sabão na beirada da banheira. Por alguma razão, que Sirus não podia explicar, o pequeno movimento cancelou a facilidade entre os dois. “Ele só queria algo que eu não podia lhe dar.” “E qual foi?” As manchas de âmbar nos olhos de Grey se aplainaram para uma maçante nota avelã. “Ele queria que eu o amasse, e eu não podia.” Grey deu de ombros. “Simples assim.” Um calafrio atravessou Sirus, e o banheiro de repente parecia tão gelado quanto o tempo lá fora.

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“Ainda está certo de querer dormir comigo?” Grey perguntou, com a mesma voz de quando tinha perguntado Sirus se queria mais chá ontem à noite no jantar. “Não será diferente com você.” Não podia amá-lo. Não que ele não o fizesse ou não o quisesse, mas por que ele não podia. Aquelas palavras de Grey se assentaram pesadas no intestino de Sirus, a finalidade delas tão certa. Um frisson de medo deslizou em seu coração na frieza inicial da proposta. Ao mesmo tempo, depois de ser enganado por Paul tão completamente, e por tanto tempo, Sirus respeitava que Grey não fingisse, a fim de conseguir o que queria. Olhou para Grey, em olhos que não ousavam cuidar, e a única resposta que queria dar escapou de seus lábios. “Estou certo.” Sirus alcançou, enrolando o braço em seu pescoço, e o arrastou para um ponto de encontro entre seus corpos. “Agora segure a respiração,” escovou os lábios dolorosamente devagar através de Grey, excitado com a pequena captura de ar que sentiu no outro homem, “porque vou lavar seu cabelo.” Com isto, abriu a torneira e enviou chuva quente se despejando sobre eles.

***** Sirus vasculhou as novas peças de roupas em sua mochila, procurando algo que pudesse usar como pijama. A energia ainda não tinha voltado, mas a luz do luar fluindo pela janela lhe permitia procurar sem qualquer problema. Tinha um homem muito sexy esperando por ele no outro quarto, mas não achava que ele ficaria com sono se dormisse nu como normalmente fazia. Era uma coisa dizer que queriam compartilhar a cama, ou fazer o que fizeram lá fora, ou dizer que queriam fazer sexo; outra bem diferente era seguir o cara até seu quarto e atacá-lo. Especialmente desde que Sirus sabia que não poderia tomá-lo do jeito que seu corpo tão desesperadamente queria fazer. Depois do banho, precisou de alguns minutos para si mesmo para recuperar o fôlego e armar-se no fato de que ele não ia foder Grey, por isso tinha usado a desculpa esfarrapada de que estava frio esta noite e que precisava de um moletom para 56


usar para dormir. Encontrando um par preto, Sirus deslizou dentro deles rápido, amaldiçoando um pouco em seu ajuste aquecido. Foda-se, ele quase nunca a usava. Era só porque não tinha sobrado muitas limpas que ele as tinha jogado na mochila em primeiro lugar. Encontrou uma camiseta azul marinho e a colocou, então fez uma pausa para se olhar no espelho e pentear o cabelo úmido com os dedos. Feito isso, se apressou para porta, excitação nervosa o atravessando por inteiro. Ele só conseguiu diminuir seu passo rápido no corredor e tentou acalmar seu nervosismo antes de entrar no quarto de Grey com relativa frieza — e encontrou o objeto de suas últimas fantasias enterrado sob as cobertas já dormindo. Deus, ele é tão fodidamente bonito. O quarto, banhado com a luz da lua, destacava o rosto austero de Grey, não suavizando as maçãs de seu rosto ou mandíbula nem um pouco, mesmo durante o sono. O cabelo castanho caía perfeitamente em sua testa, como se ele o tivesse arranjado ardilosamente com produtos de estilo antes de ir para cama. Sirus sabia melhor. Grey era apenas aquele maldito perfeito, fisicamente de qualquer maneira. Por dentro, imaginava que o homem deveria ter algumas cicatrizes. Umas que ele não queria que ninguém visse. Não podia amá-lo. Sua declaração ecoou na cabeça de Sirus novamente, sóbrio enquanto fazia seu caminho para cama e rastejava sob as cobertas. Rolou para o lado e estudou o homem inteligente, determinado, e não achou que ele fosse incapaz de fazer qualquer coisa que verdadeiramente quisesse fazer. “Talvez não tanto não podia, e sim não iria,” Sirus sussurrou. Um estrondo vibrou através de Grey, como se ele desafiasse a opinião de Sirus. “Não se preocupe, cara durão.” Sirus alisou a mão sobre o cabelo úmido de Grey e apertou um beijo gentil em sua testa. “Não preciso que você me ame, então vai ficar tudo bem.” Grey rolou e se aconchegou no lado direito de Sirus então, estabelecendo-se como se seu corpo fosse especialmente feito para se encaixar nos cantos e recantos de Sirus. Com Sirus ali segurando Grey em seus braços, ele se perguntou se estava mentindo para Grey, ou para si mesmo. 57


Capítulo Sete Raios de luz jogaram sobre o rosto de Grey, tocando seus olhos fechados e o tirando do sono. Vou ter que começar a fechar a cortina maldita dessa janela. Ele rolou e esticou os braços e pernas, amaldiçoando quando suas juntas bateram na cabeceira da cama e atiraram agulhadas pelos braços. Esfregando o rosto e coçando o restolho, Grey se empurrou para cima da cama e bateu no rosto. “Acorda, acorda, acorda.” A letargia familiar deixava seus braços e pernas pesadas, mas já estava acostumado a isso; Piscou o sono de seus olhos e forçou-se a enfrentar o dia de frente. “Hora de acordar.” “Você tem um pequeno ritual para acordar.” A voz estalou os olhos de Grey totalmente abertos e colocou sua atenção na porta. Sirus estava lá todo alto e grande, vestido com jeans, botas, e outra de suas camisas de flanela, dessa vez de cor carvão acinzentada que combinava perfeitamente com seus olhos. “Isso é bom,” ele adicionou, e levou uma caneca fumegante à 58


boca. Fez um ruído vibrante de prazer enquanto engolia, e o pênis de Grey respondeu como se o som tivesse zumbido direto em sua carne. Porra. Grey não precisava de uma bebida quente para aquecê-lo. Só tinha acordado uma vez durante a noite, mas droga, ainda podia sentir o calor do corpo de Sirus o cercando enquanto o homem dormia profundamente, o peito largo subindo e descendo a cada respiração silenciosa que tomava. Um homem que não roncava. Cristo, como se Sirus precisasse de mais qualquer coisa para se vender além de sua incrível arte e corpo insano. Talvez esta coisa de partilhar a cama não fosse uma ideia tão boa. O sexo, sim, mas a mesma cama, antes e após talvez precisasse de reavaliação. Eles iriam aprender muitos pequenos detalhes íntimos um sobre o outro ao compartilhar uma cama, provavelmente coisas que nenhum deles gostaria que outra pessoa soubesse. Tal como Sirus o pegar se despertando com uma conversa de incentivo, como tinha acabado de acontecer. Nunca quis que ninguém soubesse que falava com si mesmo em voz alta. Educava a si mesmo. Punia a si mesmo. Em seguida, vapor fez cócegas em seu nariz e o cheiro decadente de café rico lhe deu água na boca. Sacudiu a cabeça e puxou-se de volta para o momento, e encontrou Sirus sentado na beirada da cama, sua xícara de café acenando debaixo do nariz de Grey. Sirus sorriu e seus olhos brilharam tão intensamente quanto o sol da manhã entrando pela vidraça. “Imaginei que poderia despertá-lo de volta.” Tomou outro gole do café, e então colocou a caneca na mesa de cabeceira. “Você viajou por um instante.” “Você deveria ter me acordado.” Grey olhou ansiosamente para a caneca de café, mas então notou o rádio relógio digital por trás dela. Era literalmente o amanhecer. “Vejo que a energia está de volta. Porra, você acordou cedo.” “Tenho muito para fazer hoje.” Sirus empurrou-se de pé e fez o seu caminho de volta para porta, mas fez uma pausa antes de virar o corredor. “E eu teria te acordado, mas você está de férias, então eu não tinha certeza se você ia gostar disso. Só vim para verificar se você estava

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ativo antes de sair. Quando vi que estava, pensei em compartilhar o café.” Ele apontou na caneca emitindo fumaça. “Esta é para você.” “Obrigada. Tenha um bom dia.” Grey pegou a caneca e discretamente a girou, mantendo a cabeça baixa enquanto a levava à boca exatamente onde a de Sirus tinha estado. Jurou que seus lábios formigaram com a colocação, e café quente com pitada de canela explodiu em suas papilas gustativas e rolou por sua garganta, deixando um caminho quente de calor amargo em sua esteira. “Merda.” Sirus expulsou alguns outros palavrões pelo ar enquanto atravessava o quarto em três passos e erguia a caneca longe de suas mãos. “Você acha que não vi o que você fez?” Grey abriu a boca para protestar, mas Sirus se abateu sobre ele e esmagou seus lábios juntos. Gemendo, cedeu e abriu, aceitando a punhalada imediata de sua língua. Sirus deslizou um joelho na cama e tunelou a mão em seu cabelo. Empurrou Grey de costas e então inclinou sua boca, devorando-o em um rápido, comer, beijar, e misturar sua xícara de café compartilhada de uma maneira diferente. Ele mordeu seus lábios, deixando-os ainda mais sensíveis do que já estavam, mas depois recuou, e o fogo de mercúrio em seu olhar queimou forte. “Você me deixa quente sem sequer fazer uma coisa maldita,” Sirus disse, com a voz cheia de cascalho. “Porra.” Ele mergulhou e raspou seus lábios novamente, agarrando e falando contra a boca de Grey. “Tenho que ir.” A respiração de menta e café de Sirus se espalhou quente sobre seu rosto, e seu olhar o procurou, embora Grey não pudesse imaginar o que ele pensava encontrar. Ele machucou mais um beijo duro em sua boca, amaldiçoou e mordeu novamente, mas dessa vez se afastou e andou para trás até a porta, deixando Grey uma poça. “Deus, eu quero rastejar de volta na cama com você, mas não posso.” Ele apoiou a mão no batente da porta. “Noah vai ficar se perguntando onde diabos eu estou.” Qualquer sonolência ou estômago nervoso restando em Grey desapareceu em um tiro. “Noah?” Quem diabos é Noah? Grey manteve a voz cuidadosamente modulada. “É um amigo?”

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“Um amigo que passa a ser meu encanador,” Sirus respondeu, e Grey apenas mal se conteve de se afundar contra a cabeceira de alívio. Conseguiu manter a raiva de si mesmo por reagir tão fortemente escondida também. “Ele vai começar a fazer os reparos hoje. Quero estar lá apenas no caso de haver quaisquer problemas. Também quero voltar para a peça que eu estava trabalhando ontem quando você me parou. Além disso, Ginny vai subir para dar uma olhada em meus projetos concluídos para ver se há alguma que ela acha que pode vender.” Grey se endireitou, dessa vez não se importando em se esconder. “Não sabia que você tinha um negociante de arte.” Uma bolha estranha de orgulho que ele não conseguiu controlar explodiu em seu peito. “Você deveria ter me dado seu cartão.” Um encantador como tudo mais saiu de um meio sorriso e transformou o rosto de Sirus em algo impressionantemente belo. Ele riu, e o som encorpado completou o quadro. “Ginny vai amar ouvir a si mesma ser chamada de uma negociante de arte.” Ele sacudiu a cabeça, seu riso claro. “Ela dirige uma loja artesanato em Clarkson. E exibe uma dúzia ou assim das coisas dos habitantes ao redor, em uma seção de sua loja. Ela geralmente leva algumas peças minhas de cada vez, e eu faço um dinheirinho bom de vez em quando.” O foco de Sirus se moveu para o relógio na mesa de cabeceira, e ele ficou reto. “Ok, eu realmente tenho que ir. Estarei de volta a tempo para o jantar. Tchau.” Acenou, e não esperou que Grey respondesse antes de desaparecer pelo corredor. Pegando seu café novamente, Grey sorriu contra a beirada enquanto tomava outro gole, mal notando que estava morno. Recostou-se na cabeceira e olhou pela janela, ouvindo quando Sirus fechou a porta da frente, e em seguida, ligou seu caminhão. Assistiu ao lindo dia começar a se revelar, mas, em sua mente, viu três ou quatro peças chaves de arte que tinham capturado tanto o seu interesse, enquanto no estúdio de Sirus. “Porra, eu deveria ter tirado algumas fotos com meu celular.” Café na mão, Grey se levantou, não mais cansado nem de leve, e foi à procura de seu telefone para fazer uma chamada.

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***** “Agora como eu ia saber que você ia para a cabana esta semana, e muito menos que Sirus teria problemas em sua casa?” Kelsie resmungou pelo telefone. “Você nem sequer vai para o lugar maldito. Juro, Grey, você se tornou um homem muito suspeito.” Grey praticamente podia ver sua irmã gêmea olhando para ele através do telefone. “Talvez tenha algo a ver com suas próprias ações culpadas do passado?” “Certo, certo, certo,” Grey cedeu. “Foi só uma surpresa ver um estranho em minha cabana quando cheguei aqui, isso é tudo. Além disso,” Grey embrulhou uma mão no pescoço e começou a compassar o comprimento da cabana, o telefone no ouvido, “não é como se você não tivesse conseguido algo ótimo como resultado de minhas maquinações, por isso não venha me dando nenhum lembrete conveniente sobre seu marido agora.” Ele pensou na gravidez de Kelsie e esqueceu qualquer outra coisa que não fosse preocupação fraternal. “Como está passando ultimamente? Ainda tendo enjôos ou algo assim?” “Eu me sinto fantástica, na verdade,” Kelsie respondeu com uma risada. “Você poderia ligar para seu melhor amigo e lhe dizer para se aliviar das preocupações, porém. Ele está ficando um pouco fora de controle.” Sim, Grey podia imaginar John saltando em atenção e querendo chamar 911 no menor espirro de Kelsie. “Receio não poder ajudar com isso. John te ama e nada vai mudar isso. Você pode lidar com ele. Deus sabe que você sempre fez.” “Sim, não estou entregando as chaves da The Sweetest Tattoo para outra pessoa, ainda que temporariamente, até o momento do parto, posso te dizer isso.” The Sweetest Tattoo era a loja de tatuagem de sua irmã. “Ei,” A voz de Kelsie se animou, “falando de tatuagens, como meu amigo com o mustang sexy no peito está indo? Ele já tem uma previsão para os reparos em sua cabana?” “Não tenho certeza. Ele mencionou que seu encanador está começando o trabalho hoje.” Grey falou cuidadosamente e tentou como o inferno não olhar para a porta da frente — pela 62


quinta vez desde que ligou para sua irmã. Foda-se, porém, Sirus ia voltar logo, e Grey doía como o inferno para terminar o que tinham começado ontem à noite. “Acho que ele vai ter uma estimativa sobre o tempo hoje.” “E como você está indo com a partilha?” Kelsie perguntou, fazendo Grey soar como um menino de dez anos que não gostava de dividir seu brinquedo do Star Wars. “Você não está exatamente acostumado a se esbarrar com outra pessoa cada vez que da uma volta.” “Estou administrando, mana.” Porra, se Sirus ao menos abrisse a porta da frente eles poderiam começar a se esbarrar um no outro um inferno inteiro de muito mais do que tinham até agora. Thump, thump, thump. Merda, isso era Sirus subindo os degraus da varanda? As mãos de Grey começaram a suar só de pensar que poderia ser seu parceiro de cama temporário. Jesus, o que diabo havia de errado com ele? “Ouça,” a porta da frente foi aberta, e Grey imediatamente baixou a voz para um sussurro, “só liguei para checar e ver como você estava. Diga oi a John por mim, e falarei com você logo. Tchau.” “Diga oi a Sirus por mim!” Sua irmã gritou antes de Grey terminar a chamada. Sirus entrou, e um celular estava preso à orelha também. Acenou quando viu Grey, mas continuou sua conversa ao telefone. “Não estou fingindo nada para ela,” ele disse, elevando a voz. “Não preciso. Ela não vai reconhecer isso mesmo, então o que importa?” Sirus parou de falar, mas concordou, como se a outra pessoa pudesse vê-lo. “Ok, ok, certo.” Ele soava como uma mistura de exasperado e levemente irritado. “Fui avisado. Mas só para você saber, não é como se você tivesse que fazê-lo. Não tenho gay pornô sentado pra todo lado, ou imagens penduradas de homens nus enfeitando minhas paredes. Você poderia vir para uma visita e descobrir por si mesmo.” Usando uma mão, Sirus encolheu os ombros fora de um braço do casaco pesado, mudou o telefone para a outra orelha, e saiu do outro, pegando-o pelo colarinho e o pendurando no encosto do sofá antes de bater no chão. “Sim, eu sei que você é. Amo você também, idiota. Tchau.” Sirus fechou o telefone e o jogou na mesa de café, um estrondo trabalhando em sua garganta enquanto mergulhava as mãos pelo cabelo, deixando túneis em seu rastro. 63


O homem parecia um pouco selvagem, e Grey avançou sem pensar, coçando para acalmar os cabelos metafóricos de pé. “Tudo bem?” Sacudindo a cabeça, Sirus olhou para Grey, tomou uma respiração visível, e sua polêmica pareceu se povoar. “Sim, estou bem.” Soltou outra respiração lenta e juntou as mãos atrás do pescoço. “Este era um de meus irmãos; Nic. Ele estava me informando de que minha mãe estará me agraciando com sua presença a qualquer momento dos próximos dias. Ela estará trabalhando nas proximidades e quer me verificar, ver se eu estou namorando alguém.” “Oh.” Bem, inferno, isso era inconveniente. “Uma mulher.” Sirus fez careta, o rosto endurecendo quando compartilhou isso. O ar saiu direto de Grey. “Oh.” “Não, não esse tipo de ‘oh'.” Sirus praticamente rosnou a palavra. “Minha mãe sabe que sou gay. Não estou fingindo nada. Toda a minha família mais próxima sabe, e alguns dos mais afastados sabem também. Minha mãe apenas age como se eu nunca tivesse lhe dito isso e continua ignorando o assunto, ocasionalmente tentando me convencer a voltar para casa de visita, a fim de me aprontar alguma. Juro que ela acha que se eu der uma olhada na mulher certa, eu vou me endireitar.” “Não estava te julgando,” Grey explicou rapidamente. “Você é livre para fazer ou não o que diabos você quiser. Jamais minto para ninguém quem sou, mas isso não significa que digo a todo mundo que conheço que sou gay também. Meus negócios são meus negócios, e eu costumo manter meu trabalho separado de minha vida pessoal. Isso é só bom senso em tudo.” Prata faiscou nos olhos de Sirus, e seus lábios engataram em uma extremidade. “Três anos de celibato deve ter feito isso muito mais fácil de você alcançar.” “Certo.” Grey rapidamente desviou a conversa para ele e a colocou de volta nos trilhos. “Você parece confortável demais com você mesmo, que teria me chocado ouvir que sua família não sabe.” “Eles sabem. E quando minha mãe me visitar, serei claro com ela. Novamente. Meu irmão disse que ela está chegando por aí, e vai parar durante a noite para visitar um velho amigo que mora nos arredores de Charlotte antes de vir até aqui. Ouça,” Sirus flexionou os 64


braços sobre a cabeça, e então puxou as beiradas da camisa e camiseta do cós da calça, gemendo naquela alegria de final-do-dia, enquanto o fazia, “eu simplesmente pensei que poderíamos mudar de assunto para algo completamente diferente.” Abriu os botões da camisa e coçou o peito por cima da camiseta branca. “Como isso soa para você?” “Tudo bem para mim.” Conhecer sobre as respectivas famílias não fazia parte de sua barganha de qualquer maneira. Não importava que ele se coçasse para fazer mais perguntas sobre os pais e irmãos de Sirus. Ignorou o fato de que estava estranhamente fascinado para descobrir de onde este homem veio, e onde ele se encaixava nesse outro mundo. Grey não compartilharia as mesmas informações em troca, então não seria justo perguntar. “Bom.” Sirus circulou a mesa de café enquanto tirava o relógio, parando perto da lareira para colocá-lo na cobertura. Esfregou o pulso, e o pênis de Grey começou a empurrar contra o jeans. “Você teve sorte com Noah?” Grey perguntou, olhando, incapaz de parar. Estudou cada centímetro de incrivelmente em forma de Sirus, e teve dificuldade de engolir através da secura repentina na garganta. Ele parecia um pouco áspero de seu dia, mas sem exagero. “Teve muito trabalho feito em sua cabana hoje?” “Uma quantia boa.” Sirus falou, e o corpo inteiro de Grey podia sentir os arranhões daquelas mãos fortes e calejadas raspando em sua pele. De pé a meia dúzia de pés longe, Sirus arrecadou em seu olhar o comprimento de seu corpo, e a prata em seus olhos se aprofundou à massa. “Ele disse que o fará em mais um dia ou dois no máximo, e então eu poderei voltar.” Dois dias. Porra, porra, porra. Grey tinha um sentimento de que precisaria de pelo menos uma dúzia para conseguir este homem fora de seu sistema. Claro, isso dependia dele conseguir Sirus Wilder dentro de seu sistema primeiro. Quarenta e oito horas relampejaram em sua cabeça, os números se abaixando como um tique-taque do relógio em uma bomba. Grey rosnou, com o som vindo de dentro. Cristo, eles estavam perdendo tempo. Ele precisava pra caralho estar dentro de Sirus, e tinha uma distância muito grande entre eles agora para que pudesse alcançar seu objetivo.

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Algo cru e primitivo assumiu dentro dele, e ele plantou a bota bem no centro da mesa de café, tomando a rota mais reta para seu alvo. “Grey?” Sirus olhou para cima e, enquanto se assomava mais alto na mesa por um instante, sua atenção se trancou no pomo de Adão de Sirus subindo e descendo quando ele tragou. Jesus, seu pau estremeceu quando imaginou-se chupando aquela saliência atraente por horas. Grey desceu da mesa para o espaço de Sirus, deixando apenas uma lasca de ar existente entre eles. “Fiz a comida.” Inclinando-se, manteve o olhar rebitado para Sirus, imaginando capturar seu lábio inferior entre os dentes, e arrastá-lo antes de deixá-lo ir. “Quer comer?” Estendeu a mão e acariciou o comprimento já esticado do pênis de Sirus. Sirus se empurrou em seu toque, e um ruído engraçado sufocou em sua garganta. “Eu poderia esperar.” Com os olhos entreabertos, sua boca se abriu, e cada respiração rápida e curta, alimentou o desejo de Grey e fez mais sangue pulsar direto para sua ereção. Apanhando Sirus, Grey circulou os braços em volta do homem e ajudou a amortecer sua descida para o chão. “Preciso fodê-lo.” Grey moeu seu cume contra ele através das roupas, e inclinou-se para roubar outro beijo agressivo. “Agora.” Cavou entre seus corpos e começou a abrir o cinto de Sirus. “Eu trouxe lubrificante de casa.” Sirus se ergueu e ajudou a manter suas bocas fundidas juntas com beijos rápidos. “Está no bolso do casaco. Ahh,” ele silvou quando Grey abriu suas pernas e se empurrou contra suas bolas, “isso é tão bom.” Sirus puxou de volta, a névoa em seus olhos limpando quando olhou para Grey. “Não tenho nenhum preservativo. E você?” Isso empurrou Grey a uma parada. “Não.” Todo ele zumbia e não queria nada mais do que estar dentro do rabo apertado de Sirus. Tinha o zíper a meio caminho aberto, mas seus dedos se assentavam congelados no lugar. “Não quero parar o que começamos.” Colocou calmamente para fora, mas seu sangue corria loucamente por dentro. Não se moveu, porém, e olhou direto nos olhos de Sirus enquanto dizia, “Mas podemos parar as coisas agora. Depende de você.”

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Capítulo Oito Sexo sem preservativo. Sexo com Grey sem preservativo. Oh, porra. Sirus olhou em seus olhos, os chips de âmbar dentro quase assumindo o castanho, e seu peito bateu mais rápido a cada segundo que olhava. Sua pele parecia apertada e quente, e sua bunda pulsava junto com sua batida do coração, o corpo lhe implorando para dizer sim. Sirus alcançou e escovou os dedos no rosto de Grey, atordoado quando o homem estremeceu em resposta. Inferno, ele quer isso tanto quanto eu. “Você confia em minha palavra?” Deslizou a mão para seu peito e abriu o primeiro botão de sua camisa. “Eu deveria ter pensado em ir comprar —” Grey colocou a mão em sua boca. “Não fui comprar nenhum também.” Sirus empurrou a camisa aberta e raspou os dedos por seu peito liso e barriga dura, fazendo o homem silvar, só parando quando bateu no cós de sua calça.

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Grey fechou os olhos, sua boca caindo aberta quando se balançou no V de suas pernas. “Cristo, não quero parar e ir fazer isso agora também.” Abriu os olhos e colocou seu foco, quente e cheio de querer, em Sirus. “Quero estar dentro de você, e quero isso nu.” Oh, dupla foda. Era uma maldita boa coisa que Sirus já estivesse deitado. “Eu também.” Sirus agarrou seu rosto, o mantendo perto. “Eu também,” sussurrou novamente. Seus olhares se seguraram por um instante, seus corpos num limbo enquanto raios de calor queimavam entre eles. Então, num piscar de olhos, os dois foram um no outro com selvageria; As línguas duelando e os dentes tinindo juntos, lambendo e mordendo por todo o rosto e até no cabelo e couro cabeludo, línguas se empurraram em ouvidos enquanto seguravam a cabeça um do outro em um aperto contundente por mais. O completo abandono de Grey, e até sua violência, golpeou o sangue de Sirus como a droga mais potente. Isto não era nada do que ele esperava desse homem cuidadoso e preciso. A paixão intensa foi direito para cabeça de Sirus… e seu pênis. Forçou a mandíbula de Grey ainda mais separada e varreu a língua dentro, precisando entrar bem fundo e saborear tanto quanto podia. Deslizou-a por seus dentes e no céu da boca, e empurrou os quadris para cima nele ao mesmo tempo, moendo seus pênis juntos através dos jeans. Com os dedos cavados em seu rosto, Grey o bateu abaixo com seu peso e empurrou ambos no chão, dominando-o com sua posição. Empurrou a virilha em Sirus, colocando pressão primorosa em suas bolas e ereção. Sirus ofegou quando suas bolas cresceram e apertaram, rapidamente sinalizando o fim — provando o quão quente tinha estado o dia todo enquanto pensava sobre Greyson Cole. Jeter, Rodriguez, Longoria… Em sua mente, Sirus rapidamente começou a listar os nomes do time de 2008 da AL All Star. Assim como ele fez, Grey se inclinou e puxou seus quadris para cima enquanto esfaqueava abaixo. Afundou a língua toda a distância em sua boca, lambendo vorazmente, e empurrou Sirus sobre a borda com dois movimentos de liga secundária. Sirus gemeu em sua boca, o som abafado enquanto o orgasmo o alcançava. Com o pênis ainda enfiado em sua calça, seu corpo inferior estremeceu. A liberação sacudiu através dele tão profundamente como se tivesse seu comprimento enterrado até as bolas bem no fundo do cu 68


apertado de Grey. Ejaculação aqueceu seu ventre e rastejou para fora do cós. Sabia que tinha vazado através do jeans e que Grey o sentia também. Deus, o que estava acontecendo com ele? Não tinha nenhum controle perto deste homem. “Sinto muito por isso.” “Não sinta.” Grey soltou seus quadris e enfiou a mão entre seus corpos, tocando os dedos sobre seu pênis gasto e seu jeans úmido. Olhou para cima e encontrou seus olhos, e um sorriso insolente agraciou seus lábios tingidos de beijos. “Sei que vai estar duro novamente em um minuto.” Terminou de descer o zíper e enfiou a mão dentro da calça e cueca, acariciando seu comprimento pegajoso, fazendo Sirus choramingar com necessidade renovada. “Vi quando você fez isso ontem à noite.” Grey ordenhou se pênis e, com certeza, o formigamento em sua espinha começou tudo de novo, e ele começou a endurecer na mão de Grey novamente. Deslocando-se de joelhos, Grey desceu a frente da cueca de Sirus e soltou seu pau se espessando rapidamente. Seu pênis empinou em direção a seu estômago, a ponta quase chegando ao umbigo. “Maldição,” Grey assobiou quando o tirou fora, “isto é incrível.” Sirus mordeu o lábio, se recusando a admitir que esta fosse a primeira vez que seu corpo reagia de tal maneira com tão pouca provocação ou controle. Sabia que Grey não queria ouvir nada que pudesse insinuar algo especial entre eles, e Sirus tinha um hábito ruim de querer ver mais em seus companheiros sexuais do que estava realmente lá de qualquer maneira. Este a curto-prazo de “conhecidos com benefícios” que estava tendo com Grey era a oportunidade perfeita de provar que podia ter um caso sem transformar a relação em algo mais. Mesmo assim, pulsava com necessidade de tudo e tinha que saciar um pouco dessa luxúria agora. Empurrou a camisa e segurou seus próprios mamilos entre o polegar e indicador, torcendo os pontos doloridos de carne e puxando naquela linha invisível entre seu peito, barriga e pênis. “Sim, gosto de ver isso.” A voz de Grey era espessa e cheia de calor. Ele desistiu do agonizante e maravilhoso estrangulamento no pênis de Sirus e comeu uma linha de beijos por cima de seu estômago, fazendo tremer a carne com cada toque leve. “Tire-a o resto do caminho para que eu possa ver mais.” Empurrou as mãos sob a camiseta e a puxou sobre sua cabeça, levando a camisa de flanela desabotoada junto. 69


Parado de joelhos novamente, Grey tirou a própria camisa, nunca tirando os olhos de Sirus enquanto o fazia. “Jesus.” Trabalhou no botão e zíper de seu jeans, empurrando-a abaixo dos quadris, e deixando seu pênis rígido livre. Olhou Sirus de cima a baixo, os olhos escurecendo de desejo a cada centímetro que ele estudava abertamente. “Não acredito que eu poderia jamais ficar entediado olhando para você.” Calor cauterizou sua carne, deixando-o em chamas com apenas aquele olhar. Tomara sempre muito cuidado com si mesmo e era bom ver nos olhos de alguém que o apreciava. O fôlego de Sirus rapidamente ficou irregular, tornando cada respiração profunda uma tarefa quase dolorosa. O desejo por conexão o oprimiu e ele se ergueu, serpenteando o braço no pescoço de Grey e puxando o homem para ele até que suas testas se tocaram. Tão peto assim, seus peitos se encontravam com cada respiração profunda que tomavam, raspando os mamilos sensibilizados sobre carne firme. “Não me importo de olhar para você também,” Sirus afirmou com voz baixa. Seus olhares se confrontaram, desafiando, e Sirus dizimou a distância escassa entre eles, entregando a Grey um beijo quente e de boca aberta. Gemendo quando Grey se afundou em uma surra de línguas, Sirus deslizou os braços à sua volta e atraiu o outro homem para cima dele, amando quando seu peso o pressionou no tapete. Tocou cada parte de suas costas, as palmas abrangendo cordas quentes e sólidas de músculos, que flexionavam e rolavam sob suas mãos. Querendo mais, Sirus deslizou as mãos para baixo e apertou sua bunda, esfregando seus pênis juntos entre seus estômagos. Amassou as nádegas com cada balanço de seus quadris, e seus dedos se deslizaram para o vinco de Grey. Grey de repente sacudiu e rasgou sua boca longe, ofegante, os olhos com redemoinhos de âmbar e verde. “Roupas,” ele disse, a única palavra um latido áspero. “Quero que o resto de suas roupas desapareça.” Ele fortemente se empurrou, apoiou-se em um braço, e arrastou seu próprio jeans pelas pernas. “As minhas também. Quero a nudez que não tivemos lá fora a noite passada.” Com sua mente ainda em uma névoa de luxúria, Sirus chutou os sapatos e meias, e então se balançou fora das calças. O tempo todo assistindo Grey enquanto sua mente tentava 70


pegar o máximo da retirada do homem. Sacudiu a cabeça, tentando levar um pouco do sangue de seu pênis de volta para as outras partes cruciais de seu corpo — principalmente o cérebro. Abriu a boca para perguntar o que tinha levado o flash de sombras em seus olhos, e deixou-a estalar fechada novamente quando Grey mergulhou e lambeu direto na parte inferior de seu pênis, atirando-o de volta no prazer drogado. Perguntas esquecidas, ele arqueou as costas fora do chão, seu pau rapidamente vazando pré-semem como novo em folha mais uma vez. Grey rodou a ponta da língua em torno da cabeça, provocando-o com sacudidas. Então, achatou a língua e deu uma lambida ao reverso na ereção, arrastando Sirus em uma névoa sensual onde nada além do sexo importava. Sirus olhou o comprimento abaixo de seu torso, mas mal podia ver claramente através da necessidade nublando seu olhar. Grey enterrou o rosto na palha de cabelos púbicos escuros, e um ruído maravilhoso zumbiu contra suas bolas, a excitação tornando-as pesadas com sementes novamente. “Amo o jeito que você cheira,” Grey murmurou, com a boca direto em seus testículos. “É puro sexo e homem.” Puxou uma das bolas em sua boca e amamentou-se como um bebê na teta da mãe. E Sirus podia jurar que sentiu sua resposta até a ponta dos dedões dos pés. Empurrando suas coxas abertas mais largas, Grey trabalhou seu saco todo em sua boca e o rolou em torno de um calor molhado divino, só para soltá-lo e lamber em seu períneo sensível, empurrando o ponto doce de Sirus para fora de seu corpo. “Ohh, Deus, sim.” Sirus gemeu e arqueou os quadris no rosto de Grey, implorando por mais. Grey tomou seus golpes com um murmúrio silencioso e empurrou suas pernas ainda mais distantes, dividindo sua fenda. Cavou os dedos nas costas de suas coxas, achatando a carne e revelando seu buraco. “Porra, Wilder,” suas narinas chamejaram, e seus dedos flexionaram em torno das pernas de Sirus, “você parece bom o suficiente para se comido por inteiro.” Com isso, arrastou seu corpo inferior fora do tapete e enfiou o rosto em seu vinco, a língua indo direto para o cu de Sirus.

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Sirus empurrou, e seus músculos se agarraram enquanto ele lutava para aceitar o prazer que Grey lhe dava. “Oh, oh, oh Deus…” Rangendo os dentes, mal podia respirar com as primeiras voltas e lambidas íntimas. Grey mordiscava e sondava seu broto, e a pele rica de nervos ondulava com prazer. Parecia perfeito e certo, e ao mesmo tempo, terrivelmente errado estar fazendo isso tão rápido… E Sirus nunca queria que acabasse. Enganchou os braços em volta de seus joelhos e segurou-se aberto para mais das atormentadoras ministrações. Grey adicionou a pressão do polegar na mistura, e Sirus mordeu o interior da bochecha, tirando sangue enquanto lutava para protelar um segundo orgasmo. Deus, ele não tinha um cara o arando em uma meia dúzia de anos, e era tão malditamente bom que ele não sabia quanto mais podia tomar. Esticando o pescoço, Sirus assistiu Grey trabalhar sua entrada com um foco total e completo, como se nada mais no mundo existisse ou importasse. A ponta áspera de seu polegar escovou sobre o esfíncter novamente, fazendo-o sua passagem interna contrair e seu pênis pulsar, empurrando para fora mais pré-semem. Grey empurrou no músculo tenso, seduzindo-o a se abrir com estalidos alternados da língua e a pressão do polegar. “Vamos, mel,” as palavras sussurradas de Grey acariciaram sua carne mais íntima, junto com seu polegar e boca, “dê isso para mim.” Como se ele tivesse uma mente própria e pudesse ouvir a fala doce, o cu de Sirus relaxou então, e o polegar deslizou dentro, imediatamente se empurrando todo e tomando seu rabo. Grey não lhe deu tempo de se ajustar. Assim que o trabalhou um pouco aberto, se retirou e deslizou dois dedos para dentro, massageando seu canal apertado com um profundo movimento de saca-rolha dentro e fora, estirando seu anel flamejante com cada turno. Sua barriga apertou e seu pau se contraiu enquanto olhava incapaz de rasgar seu olhar longe, enquanto os dedos de Grey desapareciam em seu reto novamente e novamente. Ele pastava sua próstata a cada golpe, porém empurrou um terceiro dedo e ampliou sua passagem, mesmo com mais esse agonizante prazer doloroso, Sirus morria com a necessidade de algo mais longo, mais duro, mais grosso penetrando seu buraco até o cabo. Suas paredes estremeceram ao redor da invasão, agarrando com um aperto forte. 72


“Jesus.” Grey olhou para cima e encontrou seus olhos enquanto aliviava os dedos até onde ele podia levá-los, e então, lentamente, os puxou de volta, dirigindo seu traseiro insano por mais. “Você tem um cuzinho incrivelmente responsivo.” Sirus queria Grey tão malditamente ruim agora que seu corpo doía por isso. “Fode ele então. Leve-me, Grey, por favor.” Sirus ouviu o apelo pela conexão em sua voz, e odiou. Ele rosnou, cobrindo o deslize de fraqueza com uma crueza nua que não tinha qualquer sinal de intimidade. “Fode meu rabo. Duro.” Empurrou, emperrando seu anel esticado na mão de Grey. Não podia deixar que isso fosse nada além de sexo. Gritou essas palavras em sua mente, acima da luxúria e paixão, e não calou a voz até que a mensagem endureceu seu coração. “Faça-o,” comandou com voz áspera. “Dê-me seu fodido pau bem fundo, agora.” Exigiu, e não recuou.

***** Jesus. Fodido. Cristo. Grey nunca esteve tão duro em sua vida. Seu pau se esticou contra sua barriga em reação ao tom de Sirus, manchando uma linha de pré-semem em sua pele. Tinha os dedos enterrados em sua bunda até a segunda junta, com seu canal ardente cerrando apertado, e estremecendo em torno da penetração. A visão inchou suas bolas, deixando-as pesadas e doloridas, e ele sabia que sua resposta seria mil vezes mais inimaginável quando seu pau se encaixasse na casa sufocante do buraco de Sirus. Não, não pense assim. Pânico constringiu seu peito em uma faixa dolorosa. O corpo de Sirus não é sua casa. Por instinto, Grey retirou os dedos do cu de Sirus e bateu em seu quadril, ganhando total atenção do homem. “Vire-se.” Sua voz estava cheia de areia, mas isso, ele não conseguia esconder ou controle. Forçou-se a estudar a forma impressionante do homem como algo puramente de perfeição física, e tentou não pensar no cara que fez belas obras de arte, beijava como ele gostava do ato, a fim de respirar, e que não roncava. Olhou para o corpo masculino e venceu apertado sobre o homem que acidentalmente tinha conhecido. Olhou abaixo e brincou 73


com o dedo em sua entrada aberta novamente, focado mais uma vez apenas no sexo. “Em suas mãos e joelhos.” Aliviou o dedo fora de seu canal tão rápido quanto o tinha cutucado, e então alcançou o encosto do sofá e agarrou a bainha do casaco de Sirus, puxando-o para a extremidade do assento. “Quero uma bela visão de meu pau tomando seu rabo doce.” Sua mão tremia enquanto sentia em torno dos bolsos em busca do lubrificante, mas se recusava a fugir dos olhos intensamente aquecidos para carvão. Enquanto esperava que o homem se virasse, Grey o olhou inabalável, desafiando o fogo ardente em seu olhar. Sirus se ergueu para os cotovelos, mas não fez qualquer esforço para mudar de posição. Na verdade, ele parecia completamente desafiador, e o pulso de Grey disparou. Nunca os deixe vê-lo superado; Nunca os deixe vê-lo suar. Lembrando-se de suas palavras para viver, Grey pegou o frasco de lubrificante e o virou direto entre as coxas espalhadas de Sirus. De joelhos, olhou em seus olhos e não piscou. “Você quer que eu te vire e te prenda, e te fôda desse jeito?” Grey espremeu um bocado de lubrificante, soltou o frasco, e enfiou o dedo médio em seu cu novamente, forçando o túnel apertado e úmido até que atingiu a zona de matança que procurava. Segurou o dedo direto em sua próstata, negando ao homem a pressão que ele sabia seu corpo tão desesperadamente precisava. Com cada minúscula bombada de movimento que dava em seu buraco, Sirus ofegava, e seu pau lançava um fluxo constante de pré-semem. “Sim, você quer.” Cristo, como o pau de Grey chorava em antecipação para encher a bunda de Sirus. Ele brincou em seu canal com o dedo só um pouco mais. “Mas é a foda que o tem vazando tão malditamente duro, ou é o pensamento da força?” Sirus bateu o dedo de Grey fora de seu buraco e se empinou sobre essas palavras. Rapidamente se colocou de joelhos, colocando suas frentes em pleno contato uma com a outra. Olhou bem em seus olhos, enquanto alcançava e acariciava todo o comprimento do pênis rígido de Grey. “Não tente me superar,” Sirus mordeu o lábio inferior de Grey e puxou, deixando-o preso entre os dentes até que soltou, “a menos que esteja pronto para ser a pessoa que acaba por baixo, com meu pau enterrado em seu buraco.” Plantou um beijo duro em Grey, contundindo

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em vigor, mas então, abruptamente, recuou, e se virou, esfregando a bunda direto em sua ereção. “Lembre-se disso.” Grey não tinha certeza se as palavras de Sirus eram uma ameaça, um desafio, ou uma promessa. Agora, com seu pau deslizando entre as pregas de Sirus, montando sua fenda e enviando cada terminação nervosa de seu pau em um frenesi, Grey não conseguia pensar claro o suficiente para se importar. Embrulhou a mão em sua garganta, puxou a cabeça do homem para trás e tomou sua boca em um beijo duro, empurrado, profundo e agressivo o suficiente para fazer Sirus empurrar e ser complacente. Um gemido quase silencioso escapou do homem, implorando sem palavras por mais. Sabendo que estava no comando totalmente mais uma vez, Grey alcançou entre seus corpos, posicionou a cabeça de seu pênis no anel de Sirus, e dirigiu seu comprimento para casa. “Ahh… porra, porra.” Com a primeira penetração, Sirus caiu para suas mãos e empurrou seu peso para trás no pau de Grey, forçando sua ereção a entrar mais fundo. “Fodame, Grey.” Sirus começou a se ajudar bombeando os quadris para trás e deslizando seu canal ao longo do pênis embutido. “Foda-me.” O erro da palavra casa se deslizou no consciente de Grey pela segunda vez em tão poucos minutos, o importunando para corrigir seu processo de pensamento. Mas dessa vez, Jesus Cristo, dessa vez, ele tinha seu pau desembainhado hospedado dentro do cu apertado e quente do outro homem, e seu cérebro não conseguia processar nada como mais importante ou relevante do que isso. Olhou abaixo e assistiu-se empurrar seu pau no buraco esticado, invadindo o corpo do homem, sem nada entre eles. Sirus gemia quando Grey enchia seu canal, o som vindo do fundo dele, e Grey era puxado completamente na correnteza do sexo com este homem. Caiu em cima de Sirus e fundiu seus corpos juntos de outro jeito, cobrindo-o como um animal no cio enquanto se retirava e esfaqueava seu comprimento através do reto apertado, emperrando sua cabecinha em uma segunda barreira interior que não se moveria. Cutucou, e Sirus grunhiu, seus joelhos escorregando um pouco mais distantes, empurrando ambos alguns

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centímetros mais abaixo. Empurrou de novo, mas ainda não conseguiu o que queria, e pelo que doía com cada fibra de seu ser. Uma penetração completa no buraco de Sirus. Grey lambeu o pescoço de Sirus e lambeu seu ombro. “Dê-me o resto,” disse, com a voz áspera e dura. Sondou a língua em seu ouvido, enquanto tirava e afundava seu pau de volta em seu cu, tomando tanto quanto Sirus lhe dava. “Quero tudo.” Sirus respirou fortemente sob Grey, e suor escorreu de seu corpo, fazendo-os lisos como focas em jogo. “Tome-o.” Ele empurrou de volta em cada bombada do pênis de Grey, aparentemente tão desesperado por mais quanto ele. “Quero isso.” Suas pernas caíram mais abertas e ele deslizou para os cotovelos, a testa cavando no chão. “Faça-me seu.” Quando Sirus deu essa permissão crua, Grey perdeu o pouco controle que restava. Desceu e o empurrou toda a distância até o chão, desmoronando os braços e pernas do homem enquanto batia os quadris em sua bunda e enfiava seu pênis com força motriz, quebrando o segundo anel de músculos e o invadindo até o cabo. Sirus clamou com a mais profunda das fodidas, mas a passagem aquecida do homem se sentia tão malditamente boa em torno de Grey que ele não conseguia parar de tomar sua bunda com golpes rápidos e completos. Plantou as mãos em cada lado de seus ombros e puxou quase todo o caminho fora, só para empurrar de volta dentro daquele calor apertado sufocante, até que a base de seu pênis beijava o anel esticado. Grey se segurou acima com os braços esticados e um corpo superior rígido, mas tudo abaixo de sua cintura se movia em um frenético movimento de bombeamento, suas bolas o estapeando com cada batida, o som se misturando com sua própria respiração pesada e os gemidos baixos e ofegos para respirar de Sirus. Grey sacudiu a cabeça, trabalhando como o diabo para limpar a droga, causando estragos de prazer maravilhoso em seu corpo, a fim de pensar sobre o homem tomando o os golpes castigados de seu ardor. “Tudo bem?” Sua boca caiu aberta enquanto engasgava e tentava obrigar seu corpo a não se mover. “Você… Oh, foda-se, tão apertado… tá ok?” Sirus esticou a mão para trás e raspou os dedos através de suas nádegas, agarrando para adquirir. “Não pare.” Sua voz estava enferrujada e ofegante. “Oh Deus, me sinto tão 76


fodidamente completo com você.” Ele bateu a bunda para cima em seu pau, proporcionando um atrito delicioso que teve Grey rosnando de prazer e batendo de novo. “É isso aí, é isso…” Sirus olhou de volta para Grey e seu olhar ardósia com luxúria. “Fode e me deixe sentir você gozando.” O rosto de Sirus, sua voz, e Deus de Jesus, aqueles olhos expressivos dele bateram Grey contra uma parede de tijolos. Ele soltou seu ponto de apoio e caiu, enterrando a mão no cabelo de Sirus e torcendo sua cabeça em um ângulo antinatural, necessitando de sua boca. Grey mordeu e conseguiu sua língua dentro. Sirus sussurrou, “Eu quero que você,” escovou o sentimento sobre os lábios de Grey, acalmando Grey no lugar, seus corpos trancados em um quebra-cabeça íntimo, “... dê isso para mim,” Sirus continuou, com a voz em um sussurro e um comando ao mesmo tempo. Ele recuou um fio de cabelo e seus olhares se bloquearam, mais uma vez escorregando para algo mais complicado do que sexo. “Agora.” Grey não conseguia desviar o olhar, e não conseguia controlar seu corpo. Com seu pau enfiado nos confins apertados do cu flamejante de Sirus, suas bolas se juntaram e sua espinha correu com aquele formigamento familiar. Sem tempo para fugir, Grey fechou os olhos enquanto dirigia seu pau profundamente, o orgasmo o colhendo. Empurrou e se derramou dentro do corpo de Sirus, estremecendo com cada gota de semente que ele dava. Simplesmente quando Grey pensou que poderia se sentir muito despido para olhar para Sirus novamente, o outro homem estremeceu e seu reto se contraiu em espasmos apertados em volta de seu pau ainda embutido e incrivelmente sensível. Grey abriu os olhos, e encontrou o rosto de esticado e tenso, seus olhos meio-fechados, os dentes cerrados, e sabia sem dúvidas que o homem tinha acabado de ejacular e manchado o tapete com porra. Porra, Sirus é algo para se olhar quando goza. Ele não sabia como aconteceu, mas Grey encontrou-se ficando mais quente que o inferno para começar tudo de novo. O tremor de ambos eventualmente diminuiu. Sirus abriu os olhos, o brilho neles esmurrou Grey direto no coração.

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“Puta merda,” A voz de Sirus segurava um sorriso, “somos bons nisso.” Ele rolou, desalojando Grey de seu corpo enquanto se virava de costas e colocava uma mão sob a cabeça como travesseiro. Arremessando-se para cima rapidamente, beliscou os lábios de Grey com um beijo rápido, e então em seu rosto. “Essa foda merecia um prêmio.” Cada palavra que dizia colocava leveza no ar, varrendo a intensidade do sexo que tinham acabado de fazer na sala. “Deveríamos procurar isso on-line ou algo assim. Um campeonato de foda. O que você acha?” O estômago de Grey escolheu aquele momento para roncar de uma forma nada sexy. “Acho que quero comer.” Ele riu, e poderia ter abraçado Sirus por tão naturalmente ter infundindo a leveza necessária ao momento. Se eu abraçasse as pessoas, é claro, Grey emendou silenciosamente. “Fiz algo mais cedo. Seria bom se o esquentarmos. Está com fome?” Sirus gemeu, mas puxou-se para posição sentada. “Eu provavelmente poderia ir assim até a cozinha e comer alguma coisa.” Ele realmente foi para suas mãos e joelhos e começou a engatinhar. O olhar de Grey caiu direto para a bunda do homem, vermelha e crua, seu foco se trancando no sêmen já começando a vazar de dentro. Parando a meio caminho do destino, Sirus olhou por cima do ombro e forçou a atenção de Grey para seu rosto. “Você vem?” Ele perguntou, com seu tom tão profundo, sedutor e sexy quanto todo o resto. “É sua comida, afinal.” Gemendo quando seu pau tentou engrossar, Grey olhou para Sirus de cima a baixo, e sabia que o homem tinha entendido exatamente o que havia implicado. O filho da puta quer isso tanto quanto eu. “Inferno sim, é minha comida,” Grey ameaçou. Levantou-se e deu dois passos rápidos em direção à sua meta, vendo os olhos de Sirus se arregalarem em resposta. “E estou indo te foder direto sobre a mesa se você não começar a correr.” Sirus gritou e se levantou, permitindo a perseguição, mas sem se esforçar muito. Grey o pegou e lutou com ele para cima da mesa da cozinha resistente, fazendo uma comida malditamente boa de Sirus Wilder, antes de até mesmo tocar em um bocado da refeição.

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Capítulo Nove Grey empurrou Sirus na parte de trás do sofá e mergulhou seu pau no cu apertado e abrasador do homem, batendo o comprimento até o cabo. Sirus clamou na penetração completa a princípio, apoiando as mãos no sofá enquanto empurrava seu traseiro para Grey, exigindo ainda mais sem palavras. Jesus, ele tem o corpo mais delicioso e mais apertado que já vi. O fodi. Deslizando as mãos de cima a baixo das costas perfeitamente musculosas, Grey ficou olhando seu pau desaparecer na entrada de Sirus uma e outra vez, e caiu para um lugar de desejo puro e físico. “Tome-o. Oh, foda-se…” Ele tirou todo o caminho, deixado Sirus escancarado por um momento, e então, encheu seu buraco implorando novamente. “Tome meu pau.” “Dê ele para mim.” Sirus apertou os músculos retais em um vício ao redor do pênis invasor, dirigindo Grey insano de prazer. “Dê ele para mim duro.” Sirus empinou e grunhiu quando Grey perfurou seu canal com estocadas vigorosas e cheias, lhe dando tudo que ele disse que queria. “Oh, sim, caralho… É… Assim... Mesmo.” A agressão animalesca que Grey normalmente mantida guardada bem no fundo emergiu, e ele montou Sirus como um garanhão em uma égua. Mordeu seu ombro espesso 79


enquanto cobria o homem completamente e começava uma série de bombadas de pistão-rápido com seu eixo no corpo de Sirus, encoxando ele na mais rudimentar das formas. Sirus gemeu e empurrou de volta no acasalamento. Olhou por cima do ombro, e seus olhos brilhavam com luz prata nas profundezas de carvão. “Tão bom — ahh!” Gritou roucamente quando Grey dirigiu particularmente fundo e moeu os pentelhos em seu anel esticado. Incapaz de se ajudar, Grey forçou sua entrada de alguma forma ainda mais profunda, necessitando de cada centímetro maldito que pudesse roubar. Da mesma forma rápida, Sirus levou as mãos para trás e agarrou seus quadris, puxando-os juntos. Pressionou a testa no sofá, e escondeu o rosto mais uma vez. “Tão... Bom.” Fôlego breve guiou suas palavras. “Foda-me; Foda-me. Não pare.” “Não.” Suor escorria pelo corpo nu de Grey, e sua pele parecia esticada e em chamas. “Não posso.” Embrulhou os braços no tronco de Sirus e cavou em seu peito com a ponta cega dos dedos. Segurando apertado, e sem gentileza, Grey bateu Sirus adiante, dobrando o corpo superior do outro homem por cima do encosto do sofá com a força de sua foda. Sirus se soltou de Grey e plantou as mãos nas almofadas do sofá, fazendo-se fixo mais uma vez. “Empurre meu pau.” Sirus tentou alcançar uma mão e fazer ele mesmo. Fez contato com um silvo. “Dói… Tão duro.” Grey bateu os dedos de Sirus longe e embrulhou a ereção ardente firmemente na mão, dando ao comprimento espesso um puxão áspero. Sirus gemeu e empurrou na ordenha de seu pau. Ao mesmo tempo, sua passagem aquecida ondulou ao redor do pênis de Grey e apertou, matando-o com prazer imensurável. “Oh merda…” As bolas de Grey rapidamente quase se absorveram em seu corpo, fazendo-o grunhir e ranger os dentes enquanto lutava para adiar o lançamento. Empurrou freneticamente e puxou no pau aveludado e duro de Sirus, tentando levar o cara ao orgasmo mais rápido do que o formigamento já enrolando em sua própria barriga e correndo por sua espinha. “Gozando… Muito rápido.” Grey ondulou a ponta do dedo em torno da cabeça espessa do pau de Sirus e provocou a fenda larga, esfregando suavemente por todo o capuz. Sirus

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estremeceu, e seu buraco contraiu em um aperto sufocante ao redor do pênis embutido, atormentando Grey em desistir da batalha. “Ahhh!” Grey espetou seu pênis nas profundezas do corpo de Sirus, erguendo-o até a ponta dos pés quando o orgasmo o colheu. Sêmen disparou através dele e correu até seu pau; Seu eixo pulsou dentro do reto de Sirus, batendo no tempo com cada cuspe de esperma quente que ele despejava em seu cu. Grey enterrou os dedos em seu peito rígido, manteve um punho cerrado ao redor de seu membro, e enfiou o rosto em seu cabelo úmido, mal segurando a sanidade através do passeio ferozmente agradável. Calor úmido esvaziou de Grey, enchendo o buraco de Sirus. Através do nebuloso borrão do sexo cheio de gozo, Grey arrastou a mão pelo comprimento da ereção de Sirus e beliscou a ponta. Duro. Sirus gemeu, o estrondo baixo vibrando por todo seu corpo, quase como um animal em sofrimento. Direto em cima disso, seu pau saltou no aperto aquecido de Grey, inchou, e então o som de uma cachoeira alta de ejaculação batendo no chão encheu os ouvidos de Grey. Sirus pareceu gozar eternamente, quase imóvel e silencioso enquanto fazia. Grey ficou parado e quieto por um momento, deslizando em um lugar de facilidade que nunca tinha experimentado em sua vida. Tudo sobre a subida e descida constante do corpo embaixo dele — que seu próprio corpo naturalmente encontrava e imitava — o arrastava em seu feitiço, intoxicando-o com o toque, cheiro e sabor de Sirus, embalando-o para nunca querer deixar este homem fora de seus braços. Jamais. Grey estremeceu, sentindo como se a água gelada do lago se empoçasse sobre sua carne aquecida. Não, huh-uh, nada de para sempre. Absolutamente não. Eu não faço em longo prazo. Eu nem sequer conheço este homem. Não realmente. Com seu coração disparando por uma razão completamente diferente da foda, Grey soltou Sirus e retirou seu pênis, abafando um gemido na última lasca de prazer. Sirus se endireitou, e Grey estapeou sua bunda, forçando humor em sua voz. “Isso vai te ensinar a bater-me em uma corrida a pé.” Eles começaram esta manhã indo para uma 81


caminhada perfeitamente inocente. Durante o curso da conversa, e brincadeiras, os espíritos competitivos vieram à superfície, resultando em Grey desafiando Sirus para uma corrida de volta para a cabana. Sirus tinha aceitado a provocação, ansiosamente. Sacudindo-se de volta para o momento, Grey capotou Sirus do encosto do sofá para cima das almofadas e pulou em cima dele, sentando em seu estômago. “Se isso acontecer novamente, eu não vou poder esperar que estejamos dentro da cabana antes de retaliar. Eu poderia acabar por te foder lá fora mesmo nos degraus da varanda.” Com os olhos centelhando, Sirus esfregou as coxas de Grey enquanto relampejava um sorriso travesso. “Mmm, me lembre de ligar para meus irmãos e agradecê-los por enfiar a competição abaixo em minha garganta quando eu era criança. Se é assim que você vai me punir,” As mãos de Sirus chegaram mais perto do pênis encolhido de Grey, “vou continuar te batendo satisfeito. Permita-me apresentar-lhe luta.” Em um flash, Sirus embrulhou as mãos sob suas pernas e o virou para o outro lado do sofá. Grey caiu de costas, com Sirus em cima dele, prendendo seus braços esticados no sofá. Rangendo os dentes e empurrando contra a prisão de Sirus com toda sua força, Grey murmurou, “não vai ganhar duas vezes, Wilder.” Ele imediatamente envolveu as pernas em torno de Sirus e, com cada músculo nele fazendo trabalho extra, forçou-o fora dele e em seu lado. Sirus empurrou de volta com força igual, as mãos ainda algemadas em seus antebraços, e as pernas lutando para agarrar Grey. Eles se enroscaram para frente e para trás com as pernas, rolando de um lado para o outro como se cada um ganhasse e perdesse a mão superior. As mãos de Sirus escorregavam com cada movimento que fazia, e, eventualmente, as palmas dos homens se tocavam e os dedos se entrelaçavam, mas o impulso de força não permitia a Grey confundi-lo com segurar as mãos. O rosto de Sirus puxava tenso, os olhos brilhavam com determinação, e os músculos flexionavam com cada turno, cada linha destacada por um brilho de suor.

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Grey lutava como um cão protegendo seu único osso, mas seu pau gasto queria como o inferno se mexer, então ele lambeu os lábios. “Cristo, homem,” trancou a perna em torno do joelho de Sirus, pressionando seus pênis juntos na batalha, “você é sexy pra caralho.” “Oh menino.” Uma explosão de riso escapou de Sirus, e ele jogou a cabeça contra o descanso de braço. “Meus irmãos nunca me disseram isso enquanto lutávamos.” Quando riu, o aperto de Sirus relaxou, e Grey se moveu rápido. Empurrou-o de costas, segurou-o prisioneiro pelas mãos, e envolveu as pernas do outro homem em uma alça apertada. Grey olhou abaixo, seu coração balançou na respiração profunda de Sirus e na leveza do brilho em seus olhos. “Peguei você,” Grey disse, com seu tom ridiculamente irregular. Sirus olhou para ele, aberto em todos os sentidos, e Grey quase não pôde respirar. “Sim. você ganhou.” A voz suave, e seus olhos ainda mais. “O que vai fazer sobre isso?” Com seu olhar preso, Grey inclinou a cabeça, precisando de um pedaço da confiança e paz daquele homem. Quero você tão malditamente, que não sei como parar. Grey parou a meros centímetros da boca de Sirus, apavorado pela virada descontrolada de seus pensamentos. Ao invés de ir para seus lábios, Grey comeu um beijo rápido em seu rosto e recuou. “Que tal eu te dar um alívio de alguns minutos enquanto recupero o fôlego.” Largou as mãos de Sirus, soltou suas pernas, e empurrou-se para se recostar no outro descanso de braço, a adrenalina fazendo seus movimentos rígidos e espasmódicos. “Você e seus irmãos devem ter jogado duro quando crianças. Se você não tivesse rido, eu teria sido derrotado mais uma vez.” Sua testa enrugou, estudando Grey por um momento dolorosamente longo, Sirus, eventualmente, se deslocou e sentou-se também. “Eu não ganhava sempre com meus irmãos,” um sorriso rápido voltou a seu rosto, “mas aprendi a pelo menos ser respeitável em uma briga.” “Você disse que tem quatro irmãos, certo?” Grey estremeceu assim que a pergunta deixou seus lábios, odiando esse desejo tangível de saber mais sobre este homem encantador. “Sim,” Sirus respondeu. “Nic — o que ligou para me avisar sobre a visita de minha mãe — é a mais velho. Eu sou o mais novo, dos irmãos de qualquer maneira. Depois de Nic há Richard, Matthew, Thomas, então eu, e finalmente Diana.” Grey podia plenamente imaginar Sirus cercado por um bando de irmãos e familiares. 83


Algo sobre ele gritava um laço de família apertado. “Quantos anos você tem?” “Trinta e um.” Sirus olhou Grey de cima a baixo; Seu foco e interesse esfregando o instinto de Grey a se proteger da sondagem daquele olhar. “E você?” “Trinta e três.” Coçando a mão pelo cabelo, Grey esquadrinhou suas informações internas sobre Sirus, em busca de algo banal — e seguro. Seu peito queimou e ele quis se levantar e se mover; Qualquer coisa para redirecionar estas perguntas inocentes fora dele. Inocente sempre leva a íntimo. Grey finalmente encontrou algo, e a tensão constringindo seu meio relaxou. “Estive querendo te perguntar sobre seu equipamento. Você disse que é motorista de caminhão, mas não vi o veículo em sua cabana.” “Quando não estou dirigindo, o estaciono em uma garagem na cidade.” A resposta de Sirus saiu tão facilmente quanto Grey achava difícil compartilhar. “O proprietário e eu fixamos uma pequena taxa de aluguel pelo espaço. Desde que eu defino meu próprio horário, e não preciso de um monte de dinheiro para viver uma vida que é confortável para mim, fico às vezes até um mês sem dirigir, se o humor me atinge.” Outro olhar persistente de Sirus teve Grey se contorcendo, dessa vez lutando com a sensação de estar sendo acariciado por grandes mãos calejadas. “Atingiu-me um par de semanas atrás. Parece ter sido um bom momento até agora.” Grey ajustou seu pau, e limpou a garganta. Fique quieto. “Deve ser bom poder se atribuir tais espaços de tempo para trabalhar em sua segunda carreira.” Sirus inclinou a cabeça. “O quê?” “Sua arte?” “Oh,” Sirus relaxou de volta no descanso de braço, sacudindo a cabeça, “Isso não é uma carreira. É algo que faço por prazer. Dar o material para Ginny é apenas por diversão. Consigo uma grana por fora revelando uma nova arte ou intermédio, e vendo se posso conseguir. Não tenho qualquer interesse em transformá-lo em um trabalho.” Modesto também. Claro que Sirus não seria apenas sexy, forte, e sabia como tomar uma fodida como nenhum homem que Grey já conhecera. Ele tinha que ser humilde sobre seus talentos também. “Você provavelmente poderia transformar sua arte em uma carreira.” 84


Dando de ombros, Sirus disse, “Se eu fosse tão propenso a praticá-la, mas não sou. Que tal você?” Cutucou o quadril de Grey com o pé descalço. “Como você e John decidiram que se emparelhar com pessoas com dinheiro para começar um negócio era o que queriam fazer na vida?” “John tinha acesso a um círculo de pessoas com grandes quantidades de renda disponível.” Grey respirou mais fácil; Conhecia seu trabalho do avesso e estava acostumado a discutir o assunto com as pessoas. “John me convenceu de que eu era um falador bom o suficiente para conseguir quase qualquer pessoa a participar de qualquer coisa, inclusive com dinheiro. Nós dois sempre fomos bons com números; Gostamos deles. Gostamos da ideia de fazermos parte da descoberta de um negócio inovador também. Quando estávamos no segundo grau, fizemos um curso juntos, que desafiava os alunos a jogar no mercado de ações com o dinheiro de monopólio, e percebemos que com a quantia adequada de pesquisa tínhamos tido uma capacidade muito boa de prever o que faríamos bem. Pareceu funcionar bem quando trabalhamos juntos em uma ação, onde pudemos falar dos prós e contras um com o outro. Por outro lado, não tivemos tanto sucesso quando tentamos fazê-lo por conta própria.” Ele riu. “Nós realmente gostamos quando fizemos bem e vencemos todas as outras equipes, não só em nossa classe, mas na escola inteira. Isso foi inebriante, e viciante.” Grey parou de repente, atacado. Que diabos foi isso? Contar às pessoas sobre o jogo de ações seu e de John na escola não era o padrão de “sobre nós” em sua linha de companhia. Sempre, quando lhe perguntaram, discutiram seus cursos de negócios na faculdade, suas credenciais, suas miríades de sucessos, não que tinham jogado no mercado de ações na escola e pegaram uma febre por ganhar dinheiro, ainda que no momento o dinheiro não fosse real. Sirus estalou os dedos, o som quebrando pela sala silenciosa. “Grey, você está bem?” Grey sacudiu-se e forçou uma expressão plácida no rosto. “Sim, tudo bem. Desculpe.” Volte para as informações normais sobre a empresa, Greyson. “De qualquer forma, indo para faculdade, e fazendo muitos cursos de negócios, vimos como é malditamente difícil começar e ter sucesso com um novo negócio neste país. Imaginamos que com os pontos fortes que cada um trazia individualmente, junto com o quão bem nós trabalhamos como uma equipe, que 85


poderíamos preencher um nicho no mercado e nos sair muito bem por nós mesmos, ao mesmo tempo. E isso foi o que fizemos.” “Deve ter sido legal entrar em algo onde você tinha total confiança em seu parceiro,” Sirus disse com doçura em sua voz. “John é mais que um amigo e um parceiro de negócios; Ele é como um irmão para você, certo?” Uma imagem de John sentado à mesa de jantar de sua avó praticamente todas as noites a partir do momento em que ele, John, e Kelsie se conheceram quando tinham dez anos de idade relampejou por sua mente. “Você pode dizer isso. Ele estava ao redor o suficiente para que o considerássemos da família.” “Mas, na realidade é só você e Kelsie.” Olhos de ardósia olharam para Grey, desconfortavelmente diretos. “Você não tem nenhum outro irmão, certo?” “Não.” Os cabelos na nuca de Grey se arrepiaram, e a sensação inquietante rapidamente correu por seus braços, deixando-o gelado. “Escuta, preciso de água depois de nossa maratona e foda.” Deslizou as pernas fora do sofá e se levantou, fazendo apenas um contato visual passageiro. “Você quer algo?” “Claro,” Sirus murmurou. “Obrigado.” Grey circulou o sofá e agarrou as calças. Tenho que me afastar por um minuto e respirar. “Já volto.”

***** Porra. Sirus ficou de pé e observou discretamente Grey desaparecer na cozinha, as costas do homem estavam duras e retas. Disse a si mesmo para não olhar, não desenvolver um apego além do ato de foda, mas não conseguia mudar seu foco das linhas rígidas que governavam sua postura, ou parar a dor de saber mais. Um nó cresceu em sua barriga, enchendo-o com fracasso. Tinha lhe dado um pouco de informações sobre sua família, sem sequer pensar duas vezes antes 86


de fazê-lo quando o homem havia perguntado. Só que, quando manobrou e tentou obter algo em troca, Grey se fechou até mais apertado que uma ostra. O homem não é capaz de compartilhar. Ele já tinha insinuado isso; Acredite nele. Ainda, algo em seu intestino, enquanto observava Grey tão de perto, lhe dizia que ele tinha estado na iminência de revelar informações pessoais. Talvez já tivesse. Isso explicaria por que ele foi de deitado de costas para encaracolado como uma serpente impressionante em quase um piscar de olhos. A guarda do homem estava escorregando um pouco… E isso claramente o incomodava. Sirus não conseguia evitar querer saber mais sobre Grey; Ou descobrir como mantê-lo falando cada vez que esses instintos o chutavam e lhe dizia para fechar a boca. Sirus o tinha visto se fechar a apenas um momento atrás, e não tinha sido a primeira vez que isso acontecia desde que começaram a compartilhar esta cabana. Algo em seus olhos falava de segredos e solidão, e isso puxava em seu coração. Este homem o fazia querer trabalhar em conseguir fazê-lo se abrir, a lhe mostrar que poderia haver confiança e companheirismo com alguém que não fosse John e Kelsie; Talvez algo tão profundo e permanente quanto o que John e Kelsie compartilhavam juntos. Pare isso. Você está fazendo de novo. Está tentando criar um relacionamento e sentimentos onde não existem. Grey só quer fodê-lo por duas semanas. Ele não poderia ter sido mais claro sobre isso. Estritamente foda, foi o que ele disse. A cabeça de Sirus lhe dizia para aceitar esses termos, e se não podia, então que ele precisava ir embora agora. Talvez ele até pudesse aceitar essas palavras se não tivesse sentido o desespero no modo de Grey fazer amor, ou não tivesse testemunhado os intensos olhares passageiros e toques que falavam de desejo por uma conexão mais profunda. Sirus jurava que tinha visto indícios de um homem que vivia dentro de Grey que queria falar sobre todos os tipos de coisas, não apenas do tempo, trabalho e esportes. Pequenos pedaços desse homem escapavam de vez em quando, sabia disso. Seu intestino sabia disso. Sua cabeça sabia disso. E seu coração sabia disso também.

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Ele só não sabia o que diabos ele deveria fazer, ou até se era possível, para convencer Grey a se abrir completamente. Ou se ele conseguiria chegar nesta pequena parte do mundo de Grey para tentar fazê-lo. Pare com isso, Sirus; Pare com isso agora. Você não pode forçar alguém a uma mudança que ele não está pronto para fazer sozinho. Olhe o que esperou de Paul, e a realidade que bateu em seu rosto. Seu coração começou a bater como um filho da puta, e as mãos ficaram entorpecidos. O perigo consistia em empurrar um homem regrado como Grey fora de sua zona de conforto. O potencial de destruição e aflição total também. Sirus queria saber mais sobre Grey, mas não podia ignorar o risco para seu próprio bem estar também. Ele tinha se deixado aberto ao desgosto antes, e só não sabia se poderia se recuperar de outro homem pisando em sua alma novamente. Seus dedos formigaram com o retorno de sensação, e sua pulsação povoou também. Tão rápido, ele saltou quando calor acariciou seu pênis, ativando o eixo com nova vida. Piscando, Sirus voltou à realidade e olhou abaixo. Seu olhar colidindo com o de Grey. “Está pronto para a segunda rodada?” Grey se ajoelhou entre suas pernas abertas, a mão embrulhando seu pênis firmemente. Sirus perifericamente registrou o copo de água sobre a mesa de café. Grey acariciou seu eixo com um arraste completo, e seu comprimento cresceu a quase cheio para saudá-lo. “Você parece que será pedra-dura com uma boa chupada,” Grey disse. Rodopiou a língua em torno da borda sensibilizada e pressionou um beijo casto na ponta do nervo igualmente rico, com os olhos erguidos para seu rosto o tempo todo. “Quero meu maxilar doendo quando você gozar novamente.” Aqueles olhos castanhos de Grey, cravejados com manchas de ouro, seguraram Sirus trancado em um aperto sexy, prendendo-o em uma mistura assustadora de necessidade, querer, e puro desejo. Incapaz de recuar, não importando o risco insensato, Sirus empurrou a cabeça de Grey para seu pau e forçou a boca quente do homem em seu comprimento, sucumbindo ao laço físico entre eles que nenhum dos dois podia negar. 88


Capítulo Dez “Vamos, filho, vai ser divertido.” O pai de Grey estava ao lado da piscina acima do solo em seu quintal, a água da chuva recolhida dentro fria e cheia de galhos de árvore e folhas mortas. As roupas de Jeremiah Cole se penduravam livremente de seu corpo alto e magro, e seu cabelo demasiado longo roçava seus ombros com mechas grossas e escuras. “Ajude sua irmã, e espirre ao redor para se limpar. Aqui.” Jeremiah jogou uma bola de praia multicolorida sobre a largura da água, forçando Grey a saltar para pegá-la. “Faça isso em um jogo, e você terá terminado antes que perceba.” Kelsie permaneceu ao lado de Grey, uma brisa rápida do outono erguendo seu cabelo longo e o soprando em seu rosto. Sua irmã já tinha começado a tremer, o nariz corrido com o início de outro resfriado, e ela nem sequer tinha tirado as roupas ainda. Grey podia ver o tom purpura assumindo os lábios de Kelsie, e notou a maneira como ela agarrava seu cachorro de pelúcia, com medo de entrar na água fria. Grey olhou para irmã, e então a água novamente, e um nó familiar de ódio que não conseguia controlar bateu em seu estômago, e cresceu em uma bola que parecia maior do que a inflada de praia que ele segurava. “Continue então, crianças.” Jeremiah sorriu para seus filhos enquanto atravessava o a grama seca e excessivamente alta para a porta dos fundos de sua casa. “A mamãe vai trazer algumas toalhas em poucos minutos.”

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“Papai!” Grey gritou, com sua voz marcante e mais penetrante do que qualquer garoto de nove anos deveria ter. Seu pai se virou, e seus olhares se encontraram através de vinte pés de distância. O coração de Grey correu novamente, dessa vez carregada com uma pontinha de medo, sabendo que seu pai era um homem, e, portanto muito maior que ele. “Por favor,” Grey pediu, com a dor saindo em seu tom. “Kelsie…” Ele segurou a mão de sua irmã na dele, absorvendo o frio em seus dedos. “Ela não está se sentindo muito bem. Vamos para um motel tomar um banho quente e dormir com um aquecedor ligado.” Eles não tinham água ou eletricidade em sua pequena casa agora. Raramente tiveram. “Só pela noite.” Por só um segundo, o olhar de Jeremiah se estreitou, e uma lasca real de incerteza gelou seu caminho através da espinha de Grey, mais fria que a água que ele sabia esperava por ele em sua banheira improvisada. “Não me diga como cuidar de minha família, menino,” seu pai sussurrou, apontando o dedo em sua direção. “Agora leve sua irmã lá dentro e consigam-se limpos. Não quero ouvir mais nada sobre isso.” Em um piscar de olhos, Jeremiah voltou com seu sorriso auto. “Agora se divirtam! Sua mãe e eu sairemos daqui a pouco para checá-los.” Jeremiah desapareceu dentro da casa. Enquanto Grey ficou lá, olhando para a porta desocupada, suas entranhas cresceram incrivelmente quentes. Sua pele parecia que ia explodir em chamas, e ele desejou com todas as fibras de seu ser poder atirar uma bola de fogo nesta casa horrível onde eles nunca tinham água ou eletricidade, onde eles nunca podiam ter a visita de amigos, e onde eles nem sequer comiam todos os dias. Grey desejou que a casa queimasse até o chão, ou que uma escavadeira entrasse e a derrubasse, ou que o Deus do qual sua mãe sempre falava atingisse um raio gigante de luz direto sobre ela, ou enviasse um furacão para bater nela e… Kelsie entrou em um ataque de tosse e o puxou fora de seus pensamentos destrutivos. Sua irmã estava pálida e mais magra do que ele sabia que ela deveria ser, e ele sabia do que havia aprendido sobre nutrição na escola que o pouco que ela comia deixava o seu sistema imunológico fraco. Grey tentava lhe dar um pouco de sua comida quando podia, mas as porções eram repartidas pelo tamanho da pessoa em sua casa, então ele não conseguia muito mais do que ela a 90


maior parte do tempo. O modo como viviam, de um modo que às vezes parecia pior do que animais, não era certo. Grey sequer tinha que ir à escola para saber disso. Outra rajada rápida de ar varreu o lote aberto do quintal, e Kelsie tremeu e tossiu novamente. Onde calor já havia enchido o sangue de Grey, gelo rapidamente substituiu a queimadura. Grey sabia que era inteligente. Cada professor que ele já teve lhe disse isso. Ele ia para a biblioteca da escola sempre que podia e estava sempre lendo toneladas de livros. Seu professor, Sr. Meacham, disse que ele era tão bom em seu trabalho porque ele era um pensador e bom em resolver os quebra-cabeças. “Grey,” Kelsie sussurrou, os olhos castanhos largos, “Eu não quero entrar na piscina.” Ela apertou seu cachorro contra o peito. “Estou com muito frio.” Olhando em volta, fazendo um balanço do que tinha disponível, Grey correu pelo quintal e roubou uma de suas camisetas e uma colcha rota da linha de lavagem. “Aqui, tome isso.” Ele os empurrou para Kelsie, e então correu para o pátio em uma pilha de lixo e pegou um grande recipiente de plástico. Estava descorado, mas não mais sujo do que o próprio charco. Arrastando-o para o lado de sua irmã, ele agarrou um balde menor, e começou a encher a balde de plástico com a água de chuva do charco. Quando o encheu até o meio, ele tirou a colcha das mãos de Kelsie. “Ok,” moveu-se para trás dela, “use minha camiseta como esponja. E apenas se limpe com a água do balde menor. Vou segurar isto,” com dois cantos da colcha em suas mãos, ele levantou os braços tão altos e largos quanto pôde, criando uma parede de tecido, “E você pode ter privacidade.” Não que eles tivessem vizinhos por perto, mas ainda assim, já tinham nove anos agora. “Espero que não fique tão frio.” “'Kay.” A voz alta de Kelsie alcançou Grey através do tecido. “Acho que será melhor agora. Obrigado, Grey.” “Sem problema.” Ele sabia que seus braços se cansariam em pouco tempo. “Só se apresse.”

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Hoje, Grey entraria na piscina e tomaria um banho na água de chuva coletada. Não tinha escolha. Esta noite, ele e Kelsie iam congelar sob suas cobertas quando o sol se pusesse. Grey não podia fazer nada sobre esse assunto também. Mas logo, as coisas iam mudar. Grey era inteligente. Ele sabia que Kelsie só ficaria mais doente quando chegasse o inverno. Entre suas alergias e resfriados, ela quase nunca parava de assuar o nariz. Enquanto estava lá segurando a colcha, escutando o tagarelar dos dentes de sua irmã enquanto se limpava, Grey pensava no quão inteligente seus professores sempre lhe disseram que era. Logo em seguida, no quintal, Grey chegou à conclusão do quanto ele tinha que ser inteligente. Tinha que ser inteligente o suficiente para superar sua mãe e seu pai, e ainda se manter e a sua irmã. Tinha que conseguir Kelsie — muito mais do que ele próprio — fora desta casa, para sempre. Grey ficou lá no frio e começou a pensar…

***** Na cama, Grey sacudiu e balançou a cabeça, lutando com o sonho, mesmo quando ainda estava dormindo. Uma pequena parte de seu cérebro tentava forçar a lógica e consciência em sua mente e corpo adormecidos, lhe dizendo para se tranquilizar e que o passado não podia mais machucá-lo. Grey se estabeleceu, forçando a memória de infância fora da cabeça. No entanto, a noite continuou, e ele deslizou de volta no tempo de novo…

***** Grey fechou os olhos e enterrou o rosto no travesseiro de seu namorado, o tempo todo cantando mentalmente para si mesmo, você é gay, você quer isso; Só faça; é parte do que você faz quando está com um cara. Respirou fundo, e logicamente se lembrou de que tinha aceitado bem o dedo de Joe, e até tinha ficado um pouco duro com isso. Um pênis não seria tão diferente. 92


Então por que seu coração batia tão rápido? Por que seu peito apertava tão forte que ele achava que poderia vomitar ou desmaiar? Por que ele queria sair dessa cama e jurar que nunca mais se abrir para outro homem novamente? “Encontrei.” A voz de Joe atravessou seus pensamentos frenéticos, e pareceu que só um segundo depois a cama abaixou sob seu peso. “Eu sabia que tinha uma caixa no banheiro.” Joe rastejou entre suas pernas, e o cabelo em suas pernas rasparam contra a parte interna de suas coxas, empurrando a incerteza de Grey cerca de mil entalhes. O som de rasgar ricocheteou em seus ouvidos como em estéreo, e ele soube que Joe tinha aberto a embalagem do preservativo e embainhado seu pênis em uma camada de látex. Alguns segundos depois, o peso dele cobriu Grey e algo pressionou em sua entrada, e, oh merda, Joe empurrava mais lubrificante em seu buraco. Grey estremeceu no puxar do anel. Joe bateu em suas nádegas com a outra mão e murmurou, “Porra, você tem um belo rabo, Cole.” Ele retirou o dedo e algo maior o substituiu, e imediatamente aplicou pressão. “Mal posso esperar para fodê-lo.” Antes que o próximo frisson de segundos pensamentos pudesse ondular todo o caminho na coluna de Grey, Joe tomou seus quadris em um forte aperto, arrastando-o quase fora de seus joelhos, e esfaqueou o pênis toda a distância em seu cu com uma punhalada atolada, engolfando Grey em dor ígnea e roubando o fôlego de seu corpo. Mal conseguia engolir através do desconforto quente ofuscante da primeira punção de Joe em seu canal, mas mordeu o lábio para limpar e deixou Joe ir nele, permitindo-lhe ter seu comprimento dentro e fora de seu buraco virgem com golpes cada vez mais ásperos. Grey se agachou na cama em suas mãos e joelhos, tomando isso em sua bunda de uma maneira que sempre imaginou que ia adorar, e forçou-se a não gritar e mostrar fraqueza na frente deste outro menino. Daria uma desculpa em uma semana ou assim e se separariam, mas ninguém jamais saberia que era porque Grey tinha descoberto que não poderia fazer isso de novo. Nunca rolaria e daria a alguém o poder de lhe causar dor, nem mesmo temporariamente, nem mesmo para foder. Especialmente não para foder. 93


Oh, Cristo. Grey sufocou quando Joe puxou toda a distância fora, enviando sua bunda em uma série de estranhos espasmos e a cerrar. Então, forçou sua passagem toda a distância aberta quando empurrou seu pau novamente. Essa foda tá doendo tanto. Grey não ousou pedir a Joe para parar, mas porra — ele chupou o sangue de seu lábio cortado— ele sabia que seria melhor se Joe apenas abrandasse um pouco e deixasse seu corpo se ajustar…

***** …“Vire-se, bebê,” uma voz profunda — não a de Joe — se esgueirou na cabeça de Grey, “vou te dar exatamente o que você quer.” Sirus. Oh, sim, Sirus faria isso melhor. Espere. Grey sacudiu, meio dentro e meio fora de seu sonho, confusão o deixando em pânico. Eu não conhecia Sirus na faculdade. Joe não se transformou em outro homem enquanto estava naquela cama. Eu o deixei terminar, e então fui embora como se nada estivesse errado. Eu nunca o deixei me ver suar. Ele nunca soube por que terminei nosso relacionamento. “Ele não importa mais.” A voz de Sirus sussurrou em seu ouvido — em sua mente — mais uma vez. “Eu sei como cuidar de você.” Ele pressionou uma linha de beijos por sua espinha, terminando com a boca em sua orelha. “Agora role,” ele se ergueu e lhe deu espaço para se mover, “e vou te mostrar o quanto você vai ansiar me ter em sua bunda.” Grey tremia enquanto se virava, com a mente e corpo pairando em algum lugar entre necessidade extasiada e medo miserável. Instalou-se confortavelmente em suas costas, respirando profundamente antes de olhar para cima… direto nos olhos de Sirus. Então Sirus se ajoelhou entre suas coxas, o rosto duro de alguma forma belo, e o sorriso de alguma forma suave e sexy exatamente ao mesmo tempo. Grey olhou abaixo no comprimento do corpo de Sirus, deixando sua atenção vagar até que caiu em seu pênis. Grosso e longo, o membro se esticava reto e rígido de seu trecho de cabelo escuro, e apontava direto para seu cu. 94


Grey expunha seu cu rosado… porque de repente ele tinha seus cotovelos sob os joelhos e as pernas espalhadas altas e largas em ambos os lados do peito, dando-se a Sirus. Seu buraco cerrou visivelmente e seu canal contraiu num espasmo forte. “Oh, sim.” Sirus fez um ruído de clique de apreciação, seus olhos bloqueados na entrada de Grey. “Olhe seu doce corpo me implorando para te encher.” Grey não sabia como aconteceu, mas a ereção de Sirus de alguma forma cresceu ainda mais, não parando até que a cabeça coberta de porra tocou em seu anel. Não! Grey abriu a boca e tentou dizer que não queria e que ele nunca implorava, mas as palavras não saíam de sua garganta. Ao invés, com a voz crua, olhou nos olhos de Sirus e ordenou, “Foda-me, Sirus. Foda-me bo —” Sirus não o deixou terminar a palavra final passando por seus lábios. Jogou a cabeça para trás e rugiu, espetando seu pau enorme no cu de Grey, rasgando-o aberto com dor doce…

***** Grey convulsionou no início, sofrendo a sensação vertiginosa de cair quando se empurrou fora do sono. Seus olhos se abriram no final do sonho poderosamente real, seu fôlego entrecortado enquanto lutava para apagá-lo de sua mente. Piscou repetidamente, descuidado da luz brilhante que listrava através da janela e feria seus olhos, querendo apenas que os restos do estranho sonho — pesadelo — saíssem de sua cabeça. Por que ele sonharia com o charco que ele e Kelsie se banhavam quando crianças? Pouco depois disso, Grey tinha pesquisado sobre a família de sua mãe no computador da biblioteca local e encontrado o número do telefone de uma avó que ele mal podia se lembrar de ver mais de quatro ou cinco vezes em sua jovem vida. Grey ligou para ela, e lhe disse sobre o que estava acontecendo naquela casa, sobre o quão doente Kelsie ficava o tempo todo, e sua afastada avó tinha vindo e os levado para seu apartamento imediatamente, onde viveram com ela daquele dia em diante. Tinha assustado a merda fora dele para fazê-lo, mas Grey tinha tomado o 95


controle de sua vida e a da sua irmã fora das mãos de seus pais e fez as circunstâncias um milhão de vezes melhor. Grey tinha solucionado a situação com Joe quase da mesma maneira. Sabia que era gay. Não podia parar de ser gay; Era atraído e queria os homens. Esse encontro com Joe, no entanto, havia lhe ensinado uma lição valiosa. Ele nunca seria submisso, não importa o quão secundário fosse à parte, com um parceiro. Supôs que qualquer relacionamento que até mesmo pensasse em começar depois disso, ele teria que definir as regras e parâmetros do que faria ou não. Depois de Joe, Grey tinha procurado as partes inferiores de seus parceiros e mais uma vez encontrado sucesso em tomar o controle de sua vida. Pelo menos até que os rapazes começavam a querer partilhar suas famílias e histórias. Como resultado, Grey também tinha encontrado sucesso com o fim dessas parcerias, até que, finalmente, tinha tirado uma sabática licença de namoro totalmente. Então, por que agora, menos de uma semana de conhecer este novo homem, sua mente continuava torcendo o papel que Sirus ia desempenhar neste encontro de férias? Grey não queria esse entrelaço de saber informações pessoais sobre Sirus, então não conseguia entender por que diabos ele continuava fazendo perguntas sobre seu trabalho e família. E por que, por que, por que diabos ele continuava sonhando com Sirus Wilder o fodendo? Grey não fazia parte inferior. Não. Fazia. Grey sabia o quanto ser o fim receptor de uma foda doía. Até onde estava preocupado, ele poderia muito bem ser amarrado com correntes, algemas, ou cordas antes de deixar alguém tão grande quanto Sirus segurá-lo e invadir seu corpo. Grey franziu o cenho e começo a suar, mas porra, seu pau tinha endurecido excitado em seu moletom também. Sua bunda cerrou, como se agarrando a uma invasão de Sirus. Amaldiçoou, puto consigo mesmo por permitir esse tipo de confusão em seus pensamentos e sonhos. “Você ganhou?” Sirus murmurou, fazendo Grey saltar novamente. Merda. O coração de Grey bateu forte e rápido o suficiente para fazê-lo suar um pouco mais. Ainda não me acostumei a ter outra pessoa compartilhando minha cama. Grey olhou por 96


cima do ombro, encontrando o escrutínio de Sirus mais do que estava pronto para lidar, e se virou para olhar a parede novamente. “O que disse?” Perguntou, com a voz ainda grossa de sono e a intensidade de seu sonho. Sirus se deslocou para mais perto de Grey e deslizou o braço ao redor de sua cintura. Descansou a cabeça logo atrás dele, e seu fôlego se espalhou sedutoramente em sua nuca. “Perguntei se você ganhou,” Sirus disse novamente. “Parecia que você estava tendo uma boa luta em seu sono, então me perguntei se você venceu quem estava lutando em seu sonho.” Seu coração começou a martelar ainda mais forte. Sabia que Sirus podia senti-lo através da mão que ele tinha em seu estômago, mas não conseguia fazê-lo abrandar. “Não uma luta.” A conversa anterior sobre Grey estar deitado amarrado em nós e não o deixar sair fabricou uma história. “Só um… Sonho estranho. Confuso. Perturbador.” “Quer falar sobre isso?” Sirus esfregou os dedos em um padrão calmante em seu abdômen, e pressionou um beijo casto atrás de sua orelha. “Você pode, sabe.” “Não, obrigado.” Grey estremeceu só de pensar em compartilhar algo tão pessoal com outra pessoa, muito menos este homem, com quem continuava sonhando, em formas que nunca havia sonhado com outro ser humano antes. Enfiou-se sob as cobertas e esperou que Sirus acreditasse que fosse só frio. “Prefiro esquecê-lo completamente e começar o dia com uma nota mais agradável.” “Bem,” Sirus fez cócegas em seu estômago e mordiscou sua nuca, “se você tirar seu olhar mortal da parede e olhar pela janela, a bela vista de lá deve fazê-lo sorrir. Veja,” ele pegou a cabeça de Grey e a angulou para lá, “está nevando.” Pela janela, branco cobria o chão e revestia a montanha coberta de árvores até onde os olhos podiam ver, tornando a terra uma cena de filme. “Oh, uau.” A admiração silenciosa na voz de Grey foi quase um sussurro. Aqui, onde não havia carros ou pedestres para pisotear a neve, o sol brilhava sobre uma camada de puro branco, criando tais clarões de luz que doía olhar para ela. “Lindo, não?” Sirus disse suavemente. Grey cobriu a mão de Sirus em seu estômago, e se recostou em seu peito largo. 97


“Sim.” Tudo que tinha borbulhado dentro dele acalmou, e ele jurava que sentia como se ele e Sirus fossem às duas únicas pessoas no mundo. Olhou pela janela na pureza da natureza e deixou-se desfrutar do momento. “É incrível. É uma fotografia viva.” Sirus pressionou sua barriga e o deitou de costas, onde ele então rastejou em cima e povoou a parte inferior do corpo entre suas pernas. Com os braços escalonando sua cabeça, Sirus olhou em seus olhos, o calor o iluminando de dentro roubando direto no coração fechado de Grey. “É quase de tirar o fôlego quanto você,” Sirus disse. Mergulhou abaixo quando fez essa declaração e capturou a boca de Grey em um beijo lento e fácil. Jesus. Grey gemeu no primeiro toque dos lábios, e seu corpo inteiro relaxou, acolhendo o peso maravilhoso de Sirus. Seus dedos arranharam as costas nuas. A pele do homem era tão malditamente quente e os ombros tão fodidamente largos que Grey queria tocar e saborear até que pudesse recriar cada centímetro quadrado de músculos em sua memória sozinho. Mantevese indo até que teve os dedos emaranhados em seus cabelos, segurando-o com um toque que sabia tinha que fazer arder. Torceu as mãos nas mechas espessas e puxou, atraindo um empurrão e um beliscão de Sirus quando ele recuou alguns centímetros, quebrando o beijo. Com a boca aberta e respirando fortemente, Sirus estudou Grey com perguntas nos olhos. Calor encheu seu rosto, mas não calçou seu bocado de ardor. “Desculpe.” Ergueu-se e arremessou a língua, deixando a ponta pastar sobre a pele de Sirus. “Você me faz sentir um pouco agressivo às vezes.” Mergulhou a língua fora e deslizou-a em Sirus novamente, recuou, e então conectou uma terceira vez. Forçando os dedos a obedecer, Grey os destrancou de seu cabelo. “Vou aliviar u —” Sirus pressionou a mão na boca de Grey. “Não faça.” Com a voz rouca, ele olhou para Grey, perfurando até sua alma. “Jamais se retenha comigo.” Sirus rasgou a mão longe e empurrou a língua dentro de sua boca, beijando-o com a mesma aspereza que encharcava sua voz. Sua boca se sentia crua e saqueada, e com cada impulso, varredura, ou mordida, seu pênis crescia mais duro e se empurrava contra seu moletom, apunhalando a parede inabalável de músculos que cobria a barriga de Sirus. Suas bolas doíam pesadas com semente, precisando de 98


lançamento. Sacudiu a virilha de um lado para outro sobre o estômago de Sirus, procurando por qualquer tipo de atrito que o ajudasse a gozar. Sirus alcançou e agarrou seu saco por cima do moletom, puxando-o com força o suficiente para fazê-lo estremecer com uma punhalada rápida de dor. “Espere.” Sirus mordeu seu queixo enquanto se afastava um pouco de sua boca. “Não goze ainda.” Emitiu a ordem enquanto lambia o caminho abaixo da coluna de sua garganta, chupando o entalhe de seu pomo de Adão no esteira. “Vou soltá-lo agora.” A pressão aquecida em suas bolas desapareceu, e Grey mordeu o lábio, lutando com tudo nele para forçar de volta seu orgasmo. “Mas não se atreva a gozar até que eu tenha minha boca em seu pau.” Oh, inferno santo. Grey piscou rapidamente e mentalmente começou a conta de cada centavo de dinheiro que ele e John haviam investido até agora este ano. Visualizou colunas de números em sua cabeça, trabalhando como o diabo com si mesmo para se concentrar em somas e dados enquanto Sirus lentamente se movia para baixo em seu corpo, saboreando cada centímetro de pele que sua boca cruzava. O homem deixou suas mãos más se moverem adiante e penetrar em seu moletom, cavando os dedos em seus quadris enquanto puxava o tecido e libertava seu pau esticado e pegajoso. A cabeça vazava uma linha constante de pré-semem, e alcançou seu estômago, tão inchado e sensível que Grey pensou que poderia estourar uma mangueira de incêndio valorosa de sementes no peito de Sirus a qualquer momento. Sirus tomou seu tempo maldito, porém, rolando a língua em torno de seus mamilos já duros e apontando, transformando-os em tais brotos apertados que Grey pensou que poderia arranhálos fora de seu próprio corpo apenas para obter algum alívio. Grey se contorceu todo na cama, incapaz de ficar quieto. Sirus se moveu mais abaixo, mas não rápido o suficiente para atender à suas necessidades. Com cada fôlego quente que ele exalava contra sua carne, Grey sacudia como se o sentisse afundar em seus poros e invadir seu sangue. Quando Sirus alcançou seu umbigo e afundou a língua no pequeno mergulho, Grey era águia-espalhada na cama, curvando os quadris e pronto para gritar. “Meu pau, homem.” Sua voz foi apenas um arranhão de som. “Cuide do meu pau.” Ele alcançou e embrulhou as mãos na cabeceira da cama para não empurrar a cabeça de Sirus até 99


seu pau esticado. “Chupe-me.” Grey nunca iria implorar, mas também nunca tinha estado mais perto de um pedido imediato pelo que ele precisava do que fez agora. “Agora.” Sirus olhou para cima, seus olhos claros como a lua. “Pensei que nunca pediria.” Ele engolfou o pau de Grey em um único golpe rápido, cercando o comprimento com sucção de calor úmido, puxando-o até que tomou a ponta em sua garganta. Então, Sirus tragou, e dominou o pau de Grey com um movimento simples. Grey jogou a cabeça para trás, gritando roucamente, “Ahh… Porra… Porra!” Empinou descontroladamente e empurrou a cabecinha mais fundo na garganta de Sirus quando a liberação o subjugou e ele gozou. Sem tempo para senti-lo em sua barriga ou núcleo, Grey apenas soltou e vomitou, com seu pau inchando e empurrando a cada jato de semente que descarregava na garganta de Sirus. Seus olhos praticamente cruzaram quando sentiu a ondulação da garganta dele em sua ponta, sabendo que cada vez que a sentia era por que Sirus engolia cada gota de seu esperma. Ainda respirando fortemente, Grey assistiu através dos olhos em fenda quando Sirus se ergueu, rasgou seu moletom o resto do caminho por suas pernas, e então arrancou os seus próprios, tirando seu pau furioso fora do esconderijo. O rolo de consciência e compreensão bateu em Grey no mesmo instante em que Sirus disse, “Deus, bebê, estou tão duro.” Ele lambeu os dedos com uma mão e acariciou sua ereção com a outra. “Preciso fodê-lo agora.” E espalhou as coxas de Grey com a posição das suas próprias, deslizando os dedos escorregadios através de suas pregas, provocando direto em seu buraco. Grey inalou agudamente e agarrou os dedos de Sirus, fixando um estrangulamento ao redor deles justo quando empurraram em seu esfíncter. Tão perto. O coração de Grey se assentou direto em sua garganta. “Não, você não pode.” Sirus estalou o olhar para cima, a mão ainda segurando seu pau, e agonia mapeando seu rosto. Onde a apenas segundos atrás Grey se sentia maravilhoso, seu estômago agora se agitava com náuseas. Um desejo torcido de soltar os dedos de Sirus e gritar “Sim, fôda-me,” martelou como um segundo batimento cardíaco em seu núcleo, mas anos de responder ao seu código 100


pessoal saiu o comentário em automático. “Eu já te disse, não me curvo para ninguém, e eu quis dizer isso.” Nuvens de tempestade rodaram nos olhos raivosos de Sirus, escurecendo a cor tão profundamente que um calafrio escorreu pela espinha de Grey. Necessidade pura e inalterada se assentou visivelmente no rosto marcante de Sirus e, por um momento, Grey temeu que Sirus o dominasse e tomasse o que queria tão claramente. “Deixe-me chupar vo —” Grey começou. O frio no olhar de Sirus calando sua oferta mais eficazmente do que o grito mais alto jamais poderia. Sirus tropeçou fora da cama e se afastou de Grey, quase chegando aos pés da cama, onde parou e apoiou a mão contra o estribo. Meio curvado, Sirus se masturbou sem um som, a tensão em suas costas e pernas falando volumes acima do mais íntimo dos gemidos. Grey sabia que não deveria olhar, mas tanto quanto ele sabia que tinha causado isso, e que Sirus não gostaria que ele testemunhasse este ato pessoal, Grey não conseguia se virar para o mundo. Uma dúzia de puxões rápidos do punho de Sirus de cima a baixo em seu pênis depois, e o mais ínfimo influxo de ar audível alcançou seus ouvidos. Em seguida, o esguicho de sêmen batendo no chão soou como uma lavadora de alta pressão atingindo o tapume quando ele sucumbiu ao orgasmo. Um minuto longo que pareceu uma eternidade pairou pesado no ar entre eles, mas, eventualmente, Sirus se virou e agarrou seu moletom no final da cama. Ergueu a cabeça e olhou em seus olhos, e Grey soube que estava sentado na presença de um homem melhor. “Odeio como o inferno que você tenha visto isso,” Sirus disse, com a voz dura e distante. “Se eu pudesse ter chegado ao menos até o corredor, eu teria.” “Eu sei.” Vergonha cobriu Grey, embora tivesse sido honesto com Sirus sobre sua posição em relação ao sexo desde o início. “Sinto muito se você teve a impressão de que eu iria mudar de ideia sobre deixá-lo me foder. Eu não vou. Eu não me curvo. Nem para você, nem para ninguém.” Sirus se deslizou nas calças e ajustou seu pênis. “Você tem medo,” ele disse, não desviando o olhar nem por um segundo. “Literalmente e figurativamente.” 101


“Por quê?” Grey bufou, cobrindo o fato de que os cabelos de sua nuca subiram ao alerta máximo. “Porque não quero ninguém me fodendo? Isso me faz sentir medo?” Ele empilhou as mãos atrás da cabeça e olhou direto de volta. “Não é possível você acreditar que eu apenas não quero isso? Alguns homens não o fazem, e você sabe.” “Alguns homens, sim.” Sirus não recuou ou saltou uma batida. “Mas não você. Eu podia sentir isso em cada linha do seu corpo esta manhã, Greyson. Você me quer dentro de você. Talvez você esteja com medo de como vai se sentir ou se vai doer.” Olhando Grey de cima a baixo, Sirus levantou uma sobrancelha e disse, “Aposto que você está com medo de abrir mão do controle de seu corpo e colocar seu prazer nas mãos de outra pessoa.” Grey revirou os olhos. “Não me coloque em um romance de novela clichê, Wilder.” “Se as páginas se ajustam…” Sirus deu de ombros e se virou, mas há dois passos para sair, ele voltou e se debruçou direto em seu espaço. “Você sabe o quê? Eu não sou um de seus pequenos namorados de volta para casa. Eu não dou uma merda para seu trabalho, ou seu dinheiro, ou o que tenho certeza deve ser um inferno de um apartamento. Eu não quero nada de você, então eu não tenho nada investido em calar minha boca e rolar de costas cada vez que você quiser entrar em meu buraco ao invés de protestar e dizer que eu quero fodê-lo também. Acho que você já sabe disso, e acho que assusta a merda fora de você que você já me trata de forma diferente do que um de seus regulares, fáceis, e definitivamente esquecíveis.” Sirus se debruçou ainda mais perto e apoiou a mão na cabeceira da cama, ao lado de seu rosto. “Eu quero estar dentro de você,” ele disse, fazendo os cabelos de sua nuca se levantar até o fim. “Quero trabalhar como o inferno para te dar prazer antes de tomá-lo, se for isso o necessário. Não vou dizer que não quero mais que você me fode de novo, porque o fato é que gosto de sentir seu peso sobre mim, e seu pau dentro de mim. Gosto tanto que quero fazer o mesmo por você, e não vou fingir que não quero apenas para mantê-lo feliz por duas semanas enquanto você está no período das férias de sua vida. Não preciso do pau de qualquer homem tanto assim. Nem mesmo o seu.”

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Grey ficou sentado imóvel, incapaz de se mover, mesmo que apenas para respirar. Após alguns tique-taques, Sirus amaldiçoou e se afastou da cama. “Tenho que ir. Preciso de um pouco de ar.” Ele acenou com a mão sem olhar para trás. “Talvez eu te veja mais tarde.” A porta bateu segundos depois, e Grey soube que Sirus tinha deixado a cabana, provavelmente sem pegar mais do que o casaco que estava pendurado na porta da frente. Grey se sentou no meio de sua grande cama, sentindo-se vazio por dentro. Sentindo-se malditamente indigno de até mesmo ter um caso com um homem como Sirus. Pensando, pensando, pensando, mas não vendo nenhuma solução para resolver este enigma, Grey bateu o punho na cabeceira, e depois de novo, e de novo, até que suas juntas doíam como um filho da puta. Ele merecia.

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Capítulo Onze Horas mais tarde, Sirus cortou outra linha de carvão através da página do papel de embalagem, trabalhando na liberação do caldeirão de emoções ainda fervendo dentro dele. Greyson Cole. O bastardo maldito não ia mesmo desistir de sua influência sobre Sirus tempo o suficiente para deixá-lo se concentrar em sua escultura. Não é culpa de Grey que você não consegue se concentrar seu bichano, é sua. Você é o único que não consegue parar de pensar nas duras palavras que trocaram esta manhã. Sirus rosnou e varreu outra linha que atravessava todo o papel, puto com si mesmo até mais do que estava com Grey. Ele não tinha que gostar disso nem um pedaço maldito, mas Grey tinha sido honesto sobre o que esperava dessa aventura de férias. Sirus achava que o homem estava mentido para si mesmo sobre o porquê ele não queria deixar um parceiro fodê-lo, mas ao mesmo tempo, Grey nunca havia fingido que estava aberto para receber o pau de outro homem em sua bunda. Foi ele que não pôde controlar seu maldito desejo e tinha empurrado um tema que ele não tinha nenhum direito de pressionar. Você sabe por que fez isso também. Você não quer apenas foder Grey; Você quer conhecê-lo de uma maneira mais profunda. Você está começando a se apaixonar por ele, assim como você sempre faz. “Não.” Sirus lançou o pedaço de carvão na mesa e ficou de pé, batendo o tamborete longe em sua pressa de levantar. Foi até seu projeto atual e colocou as mãos na placa de pedra parcialmente esculpida, desejando que a visão para essa peça retornasse para sua cabeça e mãos. 104


Uma imagem de Grey de pé seminu na chuva encheu sua mente, e o material frio sob suas palmas começou a se aquecer com vida. “Não.” Retirou as mãos e olhou ao redor, procurando algo para bater. “Não é você.” “Receio que seja eu,” uma voz familiar invadiu o galpão. “Mas tenho boas notícias.” Sirus sacudiu a cabeça, pego em um turbilhão de hostilidade… e luxúria. “Noah.” Seu encanador. Franzindo os lábios, Sirus esfregou a mão no rosto, limpando a dureza que sabia deveria estar lá, e forçou um sorriso. “Oi. Ah, desculpe sobre isso; Eu não estava falando com você. Apenas pensando, tentando imaginar algo.” Noah deu alguns passos para dentro do galpão, com as mãos enfiadas nos bolsos. “Posso ver.” Ele parou na mesa de trabalho e olhou abaixo, mas imediatamente desviou o olhar e o arremessou ao redor da área. “Não sabia que você fazia esboços. Pensei que você fazia… Sei lá,” ele deu de ombros, “esculpia, eu acho que é assim que chama isso.” Movendo-se para mais perto, Sirus franziu o cenho quando viu o desconforto óbvio de Noah. Seu foco pegou a borda de seu desenho, e ele entendeu, fechou os olhos na imagem que suas mãos haviam formado com o carvão. Merda. Tinha desenhado uma imagem de Grey na cama. Sequer tinha percebido o que sua mão estava colocando no papel. A imagem do rosto de Grey, para sempre congelada no papel, um lugar difícil de sair, olhando para Sirus e Noah. Com os músculos tensos e salientes, na imagem, outro homem tinha a mão enrolada no pênis ereto de Grey. A mão de Sirus. Pois bem. Sirus não tinha negado sua homossexualidade para ninguém na cidade que tinha ousado questioná-lo sobre isso, mas ele também não tinha qualquer interesse em deixar ninguém incomodado com o que ele desejava. Como tinha dito a seu irmão, ele não tinha fotos de homens nus espalhadas ao redor para ninguém e todos que o visitavam ver. Pelo menos, não até agora. Sirus puxou um pano sobre o esboço. “Peço desculpas se isso fez você se sentir desconfortável,” disse, seguindo o olhar de Noah, até que parou e encontrou o seu. “Não que eu tenha desenhado isso, mas apenas por que não me dei conta dele até que estava em minha mesa.” 105


“Não, está tudo bem.” Noah acenou com a mão em um gesto negligente, sua atenção caindo brevemente de volta no papel coberto. “Apenas me surpreendeu por um minuto, isso é tudo. Não é o tipo de material que você costuma dar a Ginny para vender.” Isso teve Sirus se erguendo mais reto. “Você viu meu material?” Huh. Ele não teria exatamente esperado tais informações de um cara duro como Noah Maitland. “Janice gosta de entrar na loja de Ginny,” Noah explicou, mencionando sua esposa. “Às vezes você tem que matar uma ou duas horas em um desses lugares de artesanato quando a esposa quer comprar algumas coisas, sabe?” O homem pareceu momentaneamente aflito, como se revivesse uma de suas viagens à loja de Ginny. “Um cara tende a vagar fora da seção de scrapbook1 de vez em quando. Vi um bom número de suas peças ao longo dos últimos, o que, seis anos?” Sirus assentiu. “Mais ou menos.” “Eu acho que elas são muito boas.” Noah tentou um sorriso. “Sua arte... Quero dizer. Seja qual for.” Um vermelho sem graça rastejou pelo pescoço de Noah e em sua testa. “Você entende o que estou dizendo.” “Eu faço. Obrigada.” Sirus baixou a cabeça. “Isso é muito gentil de sua parte.” Seu peito inchou e ele começou a se sentir animado e humano novamente. “Deixe-me saber se você alguma vez vir algo que você acha que pode querer, e é seu, e de graça.” “Oh, não, eu não poderia fazer isso.” Noah recuou e ergueu as mãos, sacudindo a cabeça. “É sua arte.” Ele passou as mãos pelo cabelo loiro, como se sua tentativa de empurrar o comprimento curto fora da testa fizesse alguma diferença. “Tem muito valor para apenas doar.” “Criar estas peças não é meu trabalho, é meu passatempo, e fico feliz em poder compartilhá-las com os amigos. Dirijo meu caminhão para ganhar a vida. Faço isso,” Sirus girou em um círculo, deixando cada centímetro da excitação que este espaço de trabalho lhe trazia pegar fogo em seu coração novamente, “Porque me traz paz e prazer. Você e Janice podem vir à hora que quiser e escolher qualquer coisa. Ou, se você quiser, posso criar algo especial para vocês dois.” 1

Decoração em álbuns de fotografias.

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“Não, você não pode.” Noah acalmou, e seu rosto se tornou uma máscara. “Janice e eu não estamos vivendo mais juntos.” Seus olhos castanhos entorpecidos para lama. “Estamos separamos e providenciando o divórcio.” “Oh, eu não sabia.” Simpatia enchia a voz de Sirus, e seu peito doeu pelo final de um longo casamento. Não conhecia Noah ou Janice muito bem, mas ele imaginava que deveriam ter tido uns vinte anos de casamento. Tinham dois filhos adolescentes. “Sinto muito.” “Obrigado.” Parecia que doía em Noah engolir enquanto falava. “Não é fácil, mas é o melhor.” Sombras mais escuras cruzou seu olhar antes que ele as cobrisse completamente. Abruptamente, ele cruzou os braços contra o peito. “Tenho ficado em um motel, e estava pensando em morder a bala e alugar um lugar, mas acabei de ouvir no outro dia que o McClusky está vendendo sua casa e mudando para o Novo México para estar mais perto dos netos.” Noah mencionou o casal de aposentados que possuíam a cabana do lado leste do lago. “É um grande passo, mas estou pensando em comprá-la.” “Odeio como o inferno a razão por que está acontecendo,” Sirus respondeu, “mas adoraria tê-lo como vizinho. Estou tendencioso e amo esta terra. Se você está procurando um lugar onde possa parar e respirar por um tempo, não consigo pensar em lugar melhor do que esta montanha.” A atenção de Noah se moveu para a porta aberta do abrigo, olhando, como se pudesse ver através da cabana de Sirus para além do lago. “Sim, foi isso que pensei também.” Sua voz derivou, e então ele pareceu cair em si, lentamente alterando de solto para duro mais uma vez. Sirus se aproximou de Noah e tocou seu braço. “Você está bem?” Noah puxou e sacudiu a cabeça. “Desculpe. Estou bem.” Seu foco limpou e ele se tornou todo negócio novamente. “Desculpe-me por descarregar em você. Eu realmente só vim aqui para lhe dizer que já pode voltar para sua casa. Terminei de instalar o encanamento novo, tudo que estava danificado foi substituído e está tão bom quanto novo, e liguei sua água também. Você pode voltar,” a atenção de Noah caiu para o esboço coberto de Grey novamente, “uh… A hora que quiser.”

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Merda. Merda. Merda. Noah sabia que Sirus tinha ficado na cabana de Grey durante os reparos. O homem deve ter visto Grey na cidade em algum momento, já que ele claramente reconheceu o desenho como uma pessoa real e não algum modelo de arte fortuita. Porra, Sirus não podia prever como Grey reagiria por alguém ver um esboço dele nu, sem falar o que a imagem implicava. Sirus trocou de uma perna para a outra, de repente descontroladamente desconfortável com o que diria a seguir. “Ouça.” Noah ergueu a mão enquanto se movia para a porta aberta. “Não se preocupe com isso. Estou prestes a passar por um divórcio. Acredite-me quando digo que não tenho nenhum interesse em me envolver nos negócios privados de outras pessoas com fofocas na cidade.” Seu rosto assumiu uma qualidade assombrada que pesou o ar ao redor deles em um manto de solidão. Sirus reconheceu as marcas; Parecia quase o mesmo de quando ele se afastou de Paul depois de perceber que seu ex-amante nunca seria o homem que Sirus precisava que fosse. “Obrigado por sua discrição.” Sirus se recostou no umbral da porta e olhou para Noah, um homem obviamente lutando com sua vida. As olheiras e sulcos mais profundos nas linhas de seu rosto fez muito mais sentido para ele agora do que quando as notou alguns dias atrás. “estou aqui se precisar de mim,” ofereceu. “Sei que não somos os melhores amigos ou qualquer coisa, mas falo sério sobre isso.” Uma dica de necessidade nua se deslizou no olhar de Noah. “Eu posso simplesmente pensar nisso qualquer dia.” Ele piscou, e o flash de vulnerabilidade se foi. “Mandarei uma conta pelo trabalho.” Não esperou que Sirus respondesse antes de ir embora. Dizendo ao sair, “Tenha uma boa noite.” “Adeus.” Sirus ficou na porta até que Noah foi embora, seu coração pesado com a conversa estranha. Enquanto estava ali, não pronto ainda para enfrentar a imagem que tinha desenhado de Grey, percebeu que tinha acabado de ter uma conversa mais aberta e reveladora com seu encanador do que jamais teria com Greyson Cole. Um homem que ele havia deixado fodê-lo. Várias vezes. Algo não estava certo sobre isso.

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***** Grey brincava com sua xícara de café sentado em uma mesa no restaurante local enquanto esperava sua refeição de um hambúrguer e batatas fritas para viagem. Tirou o celular do bolso e puxou a seleção de fotos novamente, parando na que discretamente tinha tirado na Ginny’s Crafty Delights ainda há pouco. Ginny tinha duas peças de Sirus em consignação; Uma em madeira de freixo, que se assemelhava vagamente a um torso masculino em uma posição virada em grande alcance, e uma peça de forma livre feita a partir de faixas tecidas de metal. Não podia acreditar nas etiquetas de preços irrisórios sendo pedidos pela arte de Sirus, e teria comprado ambas se seu intestino não lhe dissesse que isso pareceria danado de suspeito. Cristo. Grey não tinha visto nem ouvido sobre ele o dia todo, e não tinha nenhuma expectativa de que o homem voltaria para cabana esta noite. O trabalho de encanamento em sua casa já tinha ido um dia além do previsto, então não havia nenhuma maneira de esperar que mais um dia de atrasos forçasse Sirus de volta para sua cabana por mais uma noite. Não. Grey percebeu que tinha tido a cifra de bunda tanto quanto ele pôde obter nestas férias, e podia muito bem estar satisfeito de até mesmo ter conseguido isso. Nada mais de beijar, foder… Ou dormir com Sirus Wilder. O doce, sexy, e forte Sirus Wilder. Tudo porque Grey não ia se curvar para dar sua própria bunda. Porra. Seu pau pressionou contra o jeans quando pensou em estar nu na cama com Sirus. Seu comprimento se empurrou contra o zíper onde se sentava, protestando contra a perspectiva de celibato renovado. Seu peito apertou fortemente também, como tinha feito o dia todo quando o nome de Sirus estalava em sua cabeça. O pior de tudo, porém, era que sua bunda latejava uma dor constante e ininterrupta quando a visão rápida de Sirus o penetrando e enchendo seu canal com ternura primorosa e lenta, enchia sua cabeça. Grey ofegou quando seu batimento cardíaco aumentou e sua ereção cresceu, chocando-o com a intensidade de sua resposta física em um local público.

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Estava sentado em uma cabine onde a mesa escondia sua virilha; Graças a Deus. Ao mesmo tempo, esquadrinhou os clientes do restaurante, e ele rezou como o inferno que levasse pelo menos mais alguns minutos para completar seu pedido. Não poderia se levantar agora. Com sua atenção passando sutilmente por quase todos os clientes do restaurante — nenhum dos quais lhe dava nem um pingo de maldita atenção — Grey começou a dar um suspiro de alívio. Então seu olhar se chocou com um castanho que olhava direto para ele, sem piscar ou recuar quando Grey o pegou no ato. Que porra era essa? De uma cabine longe, o homem loiro continuou a olhar fixamente, e o magnata dos negócios feral dentro de Grey se agitou para vida, colocando um imediato bloqueio em seu tesão. Grey regularmente cagava os restos de milionários e bilionários que pensavam que poderiam intimidá-lo; Ele certo como o inferno não dobraria o rabo e correria em uma pequena cidade local — não importava que o homem parecia que poderia batê-lo inconsciente com um soco. Sua ereção não mais um problema, Grey enfiou o celular de volta no bolso, pegou sua xícara de café, e se moveu para a mesa do outro homem. “Importa-se se eu me juntar a você?” Perguntou, mas não esperou obter uma resposta antes de sentar. Colocou a xícara na mesa e envolveu as mãos em torno dela, deixando o calor do líquido no interior se infiltrar em suas palmas. Não que precisasse. Tendia a ficar danado de quente sob o colarinho quando outro cão alfa tentava segurá-lo e urinar em sua pele. Grey sentia como se este homem sentado à sua frente tivesse tentado fazer exatamente isso com seu olhar frio e inabalável. Grey se povoou na almofada do assento da cabine, e arreganhou os dentes. Duvidava que o cara o confundisse com um sorriso. “Você tem algum problema comigo, amigo?” “Não no momento,” o homem respondeu. A voz profunda arranhava como uma lixa, e não parecia que ele sequer se contraiu sob a maneira fria de Grey. “Só te examinando, porém, e tentando descobrir se terei antes de você sair desta montanha.”

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Respeito relutante pelas bolas deste homem teve Grey retraindo suas presas. “Isso parece improvável,” estudou o rosto asperamente belo do homem, em busca de familiaridade, “já que eu não sei quem diabos você é.” “Noah Maitland.” Noah não alcançou através da mesa para um aperto de mão. Noah Maitland. Noah. Maitland. Noah. Noah. Oh. Este é Noah. “Noah Maitland.” Grey manteve um sentido de facilidade na forma como se sentava, mas não pôde deixar de pensar em sua resposta imediata quando Sirus havia mencionado o nome do homem no outro dia. Aqui mesmo, sua pele ficou tão quente sob a superfície quanto tinha então. Respirou, e manteve a evidência de sua reação na baía. “Você seria o encanador de Sirus.” “Eu sei como fazer uma ou duas outras coisas, e trabalho para algumas outras pessoas também.” Noah se sentava em frente à Grey com autoridade calma, e Grey sabia — apenas da experiência de lidar com empresários todos os dias por mais de dez anos — que Noah seria um sucesso financeiro em seus negócios. Este homem não era pobre, e nem cadela de ninguém. “Mas, sim,” Noah adicionou, “mais recentemente, fiz um trabalho na cabana de Sirus.” O instinto de Grey o acertou no intestino em outro nível — um pessoal — e ciúmes cresceu em seu ventre. Olhou para a mão de Noah e notou uma aliança em seu dedo. Mesmo com isso, Grey se perguntou se Sirus sabia que Noah Maitland era gay. E se não, mas se o descobrisse, teria interesse neste homem que fez os reparos em sua casa? Você não pode tê-lo se assentou direto na garganta de Grey, sufocando-o com sua ferocidade. Nem agora. Nem nunca. Um zumbido nublou a audição de Grey, e Noah Maitland — com seu jeito muito sexy e robusto de homem vibrou — borrando na frente de seus olhos, sua visão agora coberta por uma película de vermelho. Não. Controle-se, homem. Você não se atreva a deixar este sujeito vê-lo perder a calma. Você é uma pessoa possessiva; A raiva é uma reação natural ao ver alguém esmagado pelo homem que você está fodendo. Você não gosta de compartilhar. Nada. Mas não significa que você se importa.

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Grey amordaçou o monólogo que laçava em sua cabeça, trancando seu cachorro interno em outro quarto interior, e afetou uma sobrancelha levemente arqueada de interesse. “O que exatamente você acha que sabe que o tem tão preocupado, Maitland?” “Eu não sei de nada,” Noah respondeu. “Só vi algo que me permitiu chegar a uma conclusão por conta própria.” “Isso não é muito para vir a fazer um julgamento apressado sobre um homem.” “Não, sentado aqui observando você,” Noah fatiou pânico através de Grey com seu olhar interminável e avaliador. “acho que imaginei a situação exatamente certa.” Em seguida, um apito ensurdecedor atravessou o restaurante. Todos se viraram em direção à janela de repasse atrás do balcão, e a dona Ruthie Costa apontou para Grey com sua espátula. “Seu pedido está pronto, mel,” ela disse, perdendo o interesse de todos os outros clientes com essas palavras. “Bom e quente. Estará com ele em um segundo.” “Obrigado.” Grey baixou a cabeça e foi para se deslizar fora da cabine, mas uma mão forte em volta de seu pulso o segurou à mesa. Sua atenção caiu para os dedos agarrando seu braço em um torno contundente. Piscou, e trouxe seu foco para o rosto de Noah. “Você vai tirar sua mão de cima de mim.” Seu tom mais frio escorrendo como as calotas polares. “Agora.” Noah soltou seu pulso. “Peço desculpas,” ele disse, mas, novamente, olhou Grey nos olhos sem se acovardar. “Deixe-me te dizer uma coisa antes de ir.” A cor nos olhos de Noah suavizou, mesmo quando sua mão se enrolou em um punho na mesa. “Sirus é um bom homem. Amável. Generoso. Muitas pessoas nesta área se importam com ele e não querem vê-lo machucado novamente.” Novamente? Estas pessoas sabiam sobre a relação de Sirus com Paul? Ou houve outra pessoa? Jesus. O desejo de conhecimento sobre Sirus agarrou-se à natureza inquisitiva da personalidade de Grey, em sua necessidade de saber cada pequeno detalhe sobre qualquer situação em que ele estivesse envolvido. Ao mesmo tempo, porra, ele não poderia perguntar sem se tornar um inferno de um hipócrita. Não havia nenhuma forma maldita dele trocar informações iguais sobre si mesmo com Sirus, só para obter algumas respostas.

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“Se você for um bom homem,” Noah continuou, puxando Grey fora de seus pensamentos privados, “E acha que há mesmo a possibilidade de lhe causar dor, talvez precise pensar em ir embora agora.” Grey lutou contra uma onda natural de violência, e mal resistiu de arrastar este pretendente de pé e empurrá-lo contra a parede. “E lhe dar espaço para entrar em cena?” Grey sibilou, mantendo a voz baixa, em um respeito que não estava certo se este homem merecia. Noah vacilou, e suas pupilas chamejaram. “Eu não disse isso.” “Não,” Grey se abaixou e tirou um pouco do rancor de seu tom, “mas você está pensando nisso.” “Só não o machuque.” O olhar de Noah tocou sobre cada outro protetor no restaurante, depois voltou para Grey. “Confie em mim quando digo que há mais do que eu que se importa.” Uma garçonete jovem passou pela mesa então, um saco marrom em suas mãos. “Tenho sua comida, Sr. Cole.” Ela sorriu para os dois homens timidamente. “Estarei esperando no caixa quando estiver pronto.” “Já estarei lá,” Grey respondeu. “Pense sobre o que eu disse.” Noah falou mais uma vez, sua voz e rosto ainda calmamente ameaçador. O cão dentro de Grey escapou e, em apenas um piscar de olhos, se transformou em um lobo. “Vou pensar sobre seus fodidos motivos também,” ele disse, com a voz cortante. Piscou, e tudo caiu de volta para frio novamente. “Você tenha uma boa noite.” Grey se afastou e pagou sua comida, sorrindo e fazendo um bate-papo amigável com o servidor e o casal que também se aproximou para pagar suas contas. Por dentro, porém, Grey via os rosnados dos dentes de uma besta de cabelos castanhos cortando em pedaços um lobo de cabelos dourados. O vencedor teria um prêmio. Sirus Wilder.

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***** Na calada da noite, congelando de frio, Grey bateu na porta de Sirus, uma pequena luz na varanda era a única coisa iluminando onde ele estava. Tinha ido para casa depois de seu confronto no restaurante, mas não teve apetite para o hambúrguer e batatas-fritas. Tinha tentado limpar a conversa com Noah de sua mente, mas continuava a ouvir as palavras “não o machuque novamente” em sua mente. Mais do que isso, não conseguia esquecer o cuidado absoluto naquela advertência maldita, como também uma preocupação muito real de que ele tinha o poder de machucar Sirus. Tinha passado a maior parte da noite dizendo a si mesmo que Sirus ir para casa em sua própria cabana era o melhor. Tudo através de seu banho, e através da masturbação enquanto nesse banho — com Sirus em sua mente — Grey havia reiterado de que as coisas estavam melhores assim. Ele não queria complicações em sua vida, e passar ainda mais tempo ao redor de Sirus, indubitavelmente, se tornaria mais complicado cada dia que se adicionava a seu breve caso. Grey até tinha se rastejado para cama e virado e revirado por pelo menos duas horas, cercado pelo cheiro do mesmo homem em questão incorporado nos lençóis e edredom, torturando-o em como fodidamente grande a cama estava sem o mesmo e ainda maior homem para compartilhála. Então, tinha rolado e se virado em direção à janela, e sua atenção se agarrou a uma camiseta azul-marinho. Camisa de Sirus. Grey encontrou-se fora da cama, à camiseta na mão, e ao volante de seu carro antes que até mesmo processasse que tinha empurrado as cobertas e se levantado. Não sabia por que estava aqui agora, ou o que queria dizer, ou o que deveria fazer, ou se deveria mencionar sua conversa com Noah. A porta se abriu, roubando qualquer tentativa que Grey tinha de jogar junto um plano tardio. Sirus ficou parado na entrada, uma luz suave atrás dele o lançando em quase sombras. Usava apenas um par de cuecas brancas. 114


“Já é tarde.” Sirus parecia desalinhado e áspero, mas não parecia mais sonolento do que Grey. “O que você quer?” “Tínhamos um acordo.” A voz de Grey era nua e crua, mais do que ele queria mostrar. “Compartilharmos uma cama enquanto estamos aqui juntos. Isso foi o que dissemos.” Grey serpenteou a mão no pescoço de Sirus e puxou sua cabeça. Olhou direito em seus olhos, nudez interna rodando e mostrando através dele. “Não quebre nosso acordo.” Cristo, como queria este homem. “Por favor,” adicionou, e esmagou a boca na dele em um beijo bruto e de boca aberta.

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Capítulo Doze Oh Deus, ele é tão absurdamente bonito. Sirus mal pôde selar abaixo esse pensamento destrutivo sobre Greyson Cole, uma fração de segundo antes do homem agarrá-lo e tomar sua boca com um beijo profundo e descontroladamente agressivo. Querendo resistir, sabendo para sua própria proteção que deveria, Sirus derreteu no, por favor, de Grey e afundou-se direto em sua armação ardente, deixando que o calor de seu corpo o protegesse da rajada de vento frio. Sabia que nunca ia conseguir segredos e confissões de um homem como Grey, mas o fato dele dizer essa palavra de forma tão gutural, havia quebrado todos os protestos que sabia deveria fazer. Parar suas mãos e empurrá-las para longe e bater uma tampa em cada razão válida que ele tinha mentalmente listado do porque nunca deveria dormir com Grey novamente. Esse maldito, por favor, havia atingido bem no fundo de Sirus e se agarrado a uma necessidade louca de saber mais, e o tinha se lançando no beijo, gemendo enquanto Grey comia em sua boca. Eventualmente, Grey quebrou o beijo e subiu para o ar. “Convide-me para entrar,” seus olhos estavam cheios de fragmentos de âmbar ardente, “ou eu juro que vou fodê-lo aqui mesmo nessa maldita varanda.” Ele angulou a cabeça de Sirus e roubou outro beijo, emaranhando línguas entre ofegos de ar. “Jesus,” Grey lambeu os lábios de Sirus, “parece uma eternidade desde que estive em sua bunda. Diga-me que posso tê-lo.” Não faça. Não enfraqueça lhe dê todo o poder. “Eu —” Com os olhos reluzindo de excitação, ele sussurrou grosseiramente, “Eu te quero tão fodidamente tanto.” Agarrou sua mão e a empurrou abaixo sobre seu pênis, moendo-a contra o cume duro de carne. “Sinta-o… Ahh sim,” ele silvou quando Sirus apertou seu pau, “e deixe-me entrar.” 116


Oh, Deus, eu não deveria. Eu não deveria… Sirus olhou para Grey, atento a cada centímetro de seu rosto por um rápido segundo, e jurou que via um desejo agonizado vivendo em cada linha dura. Soltou sua ereção e tocou os dedos sobre o ângulo implacável de sua mandíbula; O homem sacudiu e estremeceu, e Sirus teve sua resposta. “Sim.” Ignorando todos os sinais de alerta e de bom senso, Sirus arrastou Grey acima do limite de sua casa, fechando a porta atrás deles. Abriu sua jaqueta e rasgou os botões de sua camisa, arrastando-o em direção ao sofá, certo de que sua necessidade pura estava aberta e visível para Grey testemunhar. “Oh, Deus, sim,” Disse novamente, e o puxou para ele, fundindo suas frentes juntas da boca até os pênis. “Obrigado.” Necessidade crua afiava a voz de Grey enquanto suas palmas se arrastavam pelo abdômen de Sirus com escovadas atormentadoras de contato. “Obrigado.” Ele raspou a boca através da sua, provocando a costura com arremessos de lambidas com a ponta da língua. Cada escovada leve de seus lábios acompanhava alguns passos em direção à sala, e com os braços entrelaçados e as pernas se cruzando uma sobre a outra, poderia parecer como se fosse uma dança lenta para quem visse o par. Sirus empurrou o casaco e camisa de Grey fora e os deixou flutuar para o chão, se gloriando no banquete do corpo ajustado revelado para seus olhos. Deslizou as mãos à sua volta e enfiou os dedos dentro do cós da calça, arrastando-o para perto. Os peitos subiam e desciam em quedas irregulares com cada respiração compartilhada que tomavam, e seus pênis mais tensos quando o beijo ficou mais profundo e se tornou mais desesperado, provando para cada homem que este era um tango destinado apenas para os olhos deles dois. Mantiveram-se movendo até que deram com o braço de uma cadeira almofadada, nesse ponto Grey alcançou entre seus corpos e empurrou a mão na frente da cueca de Sirus. “Porra,” embrulhou os dedos em torno do comprimento duro e lhe deu um puxão forte, “você se sente tão bom.” Enfiou a língua em sua boca enquanto puxava em seu pau novamente, e Sirus empurrou os quadris no toque divino e áspero. Seu pênis vazou pré-semem sobre a palma de Grey, e seu buraco vibrou com o que sabia estava por vir. 117


“Sim, é isso.” Grey brincou na fenda com a ponta cega da unha, serpenteando um arrepio de prazer através do corpo de Sirus. “Mostre-me mais dessa excitação.” Apertou uma linha de beijos através de seu rosto até sua orelha, sacudindo a língua sobre sua carne a cada passo do caminho. “Adoro quando você treme.” Ele manipulou a ponta do dedo sobre cabeça supersensibilizada de seu pau novamente. “Ohh, merda…” Sirus gemeu e vazou mais pré-semem, seu pau inchando insuportavelmente sob a pressão do toque concentrado de Grey. “Maldição.” Empurrou a cueca o resto do caminho fora para poder assisti-lo afagar seu pau dolorido. “Você já sabe exatamente do que eu gosto.” Observou enquanto Grey adicionava a outra mão na mistura, enrolando os dedos em um punho apertado ao redor de seu pênis e arrastando de cima a baixo do comprimento com golpes rápidos. Ele também continuou a atormentar a cabeça e abertura de seu pau com um toque de expert. “Oh, Deus,” Sirus chupou um grande gole de ar, de alguma forma ficando ainda mais duro enquanto observava, “isso é bom pra caralho.” Cada centímetro de seu corpo pulsado de desejo. “Eu gosto assim duro.” Grey amaldiçoou e puxou Sirus contra ele com uma pressão sobre a ereção do homem. “Jesus, você vai direto para minha cabeça.” Inclinou-se e lhe entregou outro beijo selvagem, contundindo os lábios de Sirus. “Preciso de outro gosto de seu pau, mas quero tanto te foder que não acho que posso te chupar sem gozar.” Girou ao seu redor e esfregou a virilha contra sua bunda. Empurrou os dedos escorregadios em seu vinco e os pressionou em seu buraco trêmulo. “Curve-se e apoie as mãos na cadeira.” Sirus estremeceu quando uma súbita consciência o apunhalou direto no peito. “Não.” Cada vez que eles fizeram sexo, Grey o virou longe dele. Antes que pudesse pensar duas vezes, Sirus o agarrou e o empurrou na cadeira em uma posição sentada. “Se eu sou o único a tomar, então dessa vez,” deslizou as pernas de cada lado de Grey e escarranchou seu colo, “eu quero montá-lo.”

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As pupilas de Grey chamejaram, e ele abriu a boca. Sirus rapidamente se inclinou e cobriu seus lábios com os dele, com medo de ouvir o homem recusar. Agarrou seu rosto e pressionou seu maxilar aberto com a força do seu próprio, alternando entre lamber, morder, e saquear sua boca com um banquete de beijos, desesperado para deixá-lo tão quente que o homem não se importaria em que posição estaria, contanto que ele pudesse obter seu pau no rabo de Sirus. Beijou Grey com cada grama de frustração e desejo reprimido que tinha sofrido durante todo o dia, empurrando o inferno de necessidade fora de seu corpo e em Grey. Depois de um momento onde parecia que eles batalhavam, o corpo de Grey que se amarrava apertados finalmente se afundou na cadeira macia, e ele deslizou os braços na cintura de Sirus, segurando-o perto. Escorregou a língua ao longo do comprimento de Sirus, e então assumiu o interior de sua boca com uma íntima sondagem que Sirus jurou que podia sentir as punhaladas profundas direto em seu ânus. Precisando de mais, Sirus flexionou as nádegas sobre a virilha de Grey em um movimento de foda, deslizando a bunda nua ao longo de seu pau duro coberto pelo jeans, do mesmo jeito que tinha feito naquela noite da chuva. Pensar na primeira noite que tinham se reunido alimentava seus desejos mais vis e mais crus, uns que em sua mente tinha Grey curvado sobre a cadeira, com sua bunda aberta e desejosa, implorando a Sirus para enchê-lo até a borda, tanto quanto o inverso. Sirus sabia que não podia empurrar as pernas de Grey separadas e penetrar em seu canal, mas tinha ido muito longe ao momento, e estava tão malditamente quente por este homem, que aceitava qualquer tipo de conexão que pudesse obter. Cavou as mãos entre seus estômagos e trabalhou as calças de Grey abertas, abaixando-as só o suficiente para libertar seu pau. “Consiga o lubrificante e me fode.” Sua voz foi arenosa com o comando, mas ele nunca havia sentido que precisava acasalar com alguém mais certo do que neste momento. “Há um enfiado do lado da almofada.” Enfiou a mão embaixo de um lado da cadeira enquanto Grey fez no outro. “Se apresse.”

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Os dedos de Sirus pareciam artríticos e desajeitados; Ele sabia que Grey podia ver e sentir a necessidade nua vibrando todo o caminho através de seu corpo, mas não conseguia controlar ou esconder suas emoções. “Ou eu posso gozar antes de você chegar lá.” Os olhos castanhos de Grey dispararam com faíscas de ouro polido, e ele desencadeou uma sequência de palavras deprimentes, seus movimentos tão agitados quanto os de Sirus. “Jesus Cristo, pelo menos me deixe estar dentro.” Ele ajeitou os braços e cavou as mãos nas beiradas da cadeira. “Onde está o maldito lubrificante… espera,” puxou a mão, com um frasco pequeno agarrado nela, “achei.” “Rápido, rápido.” A passagem de Sirus ondulou e seu broto pulsou. “Só lambuze seu pau.” Ele se colocou de joelhos e apoiou a mão no ombro de Grey, os músculos encaixados dentro esculpidos e firmes. Grey olhou para cima, os olhos brilhantes enquanto trabalhava a substância espessa e clara sobre seu comprimento rígido. “Você tem certeza?” Ele segurou seu pênis em torno da base, cada centímetro esticado agora brilhante com lubrificante. Sirus agarrou as próprias bochechas de sua bunda e puxou-se aberto, então se abaixou sobre a ponta grossa. A cabeça do pênis mal tinha pastado seu anel, e ele sentiu o contato leve tocar cada molécula em seu corpo. Inclinou seu peso em Grey, mantendo seus olhos conectados, e se abaixou sobre seu pênis. “Tenho certeza,” afirmou, e cerrou os dentes juntos, balançando, prensando, queimando o músculo aquecido protegendo seu canal. Não parou de trabalhar seu buraco sobre a ereção até que, com um ofego de prazer, sua entrada se abriu, e Grey aliviou a cabeça de seu pênis para dentro. “Ohhhh Deus… Deus... Grey.” Com os dedos cavados profundamente nos ombros de Grey, Sirus fez um som de asfixia quando o prazer do acasalamento o engolfou inteiro. Sua mandíbula caiu aberta quando Grey o segurou no lugar e, lentamente, oh-tão-lentamente, forçou o resto do comprimento de pedra-dura em sua bunda. Seu canal incendiou com a tomada, seu anel gritou no puxão… e ele nunca tinha estado tão duro em toda sua vida.

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Grey gemeu, e o ruído retumbou em algum lugar em seu meio. “Porra,” ele olhou nos olhos de Sirus, “você é tão fodidamente quente e apertado.” Apertou os braços em volta da cintura de Sirus, e o puxou nivelado à sua frente, criando um atrito entre seus corpos que tiveram ambos os homens gemendo de prazer. Cada músculo em Sirus estava sendo contraído e apreendido, mas ao mesmo tempo gritava na restrição. “Segure-se dentro de mim.” Ele recuou e empurrou uma das mãos de Grey abaixo onde seu pau invadia o corpo de Sirus, enlaçando os dedos por uns segundos antes de afastar. “Quero que você fique dentro de mim quando eu começar a me mover.” Grey cerrou a mandíbula enquanto concordava, e o peito de Sirus constringiu com o poder temporário. Este homem podia não ser capaz de admitir que houvesse muito mais do que uma atração sexual entre eles, mas não podia negar o quão feroz e consumida tinha sido aquela química quando se uniram. Segurando Grey prisioneiro com seu próprio olhar, Sirus encontrou uma alça com uma mão em seu peito e a outra na dobra de seu cotovelo. Estável agora, ele balançou sua parte inferior em um curso longo sobre seu pau, deslizando acima do comprimento do homem até que estava quase toda a distância fora, e então inverteu o movimento e empalou-se um centímetro rígido de cada vez, enchendo seu canal com a dureza ardente novamente. Foi tão malditamente bom que Sirus o fez uma segunda vez, pasmo que pudesse sentir cada ondulação de sua calha travando sobre o pau de Grey e tentando segurá-lo lá dentro, só para fechar e ter que esticar para acomodar quando ele trocava adiante e empurrava a ereção de volta para dentro dele novamente. Sirus encontrou um ritmo constante e sombriamente maravilhoso, um que tinha seu reto enviando tentáculos estremecidos de consciência por suas costas e abaixo em suas pernas, e tiveram sua habilidade de pensar ou respirar diminuída com cada passeio lento de sua passagem abaixo sobre o pênis de Grey. Observando-o à medida que se reuniam, viu a queimadura faiscando em suas íris cor de avelã se transformarem em âmbar quase puro, e Sirus soube que estava perdido. Não. Não vou me deixar apaixonar pelo homem errado novamente. Fechando os olhos para repelir a ondulação de emoção tentando cercá-lo, Sirus aumentou o ritmo e bateu-se para cima e 121


para baixo na ereção de Grey, estremecendo, mas amando a aspereza consumindo seu ânus sensibilizado, ávido por sensações que fossem puramente físicas e nada mais. Chicoteando os quadris para trás e para os lados, Sirus grunhiu no alargamento quase doloroso de seu canal tenro, mas não conseguia parar. Afundou os dedos na carne dura e quente de Grey e segurou firme enquanto fodia-se em seu pau, precisando da força e velocidade do sexo louco para tirar sua mente e coração longe da convicção equivocada de que ele e Grey estavam fazendo amor. “Ahh, Jesus Cristo,” Grey lanceou seu pau para cima duro, fazendo Sirus abrir os olhos e clamar de agonia doce, “você está me matando.” O olhar de Sirus colidiu e foi pego pelo de Grey e, tanto quanto ele queria, não conseguia desviar o olhar. “Foda-me,” sussurrou, com a voz um ruído áspero que ele mal reconheceu como sua. “Foda-me duro.” Bombeou os quadris de uma forma fora de controle, esperando sufocar a consciência de um novo amor lutando para se libertar. “Por favor.” Grey rosnou e apertou sua bunda, segurando-os juntos enquanto subia fora da cadeira e o bateu abaixo sobre a mesa de café, enviando livros e uma caneca de café direto para o chão. Grey desceu em cima de Sirus e apunhalou seu pênis bem no fundo, empurrando seu caminho dentro dele até que não podia tomar um único centímetro mais. Enfiou às mãos em seus cabelos e torceu, segurando-se com um aperto pungente enquanto bombeava os quadris no traseiro de Sirus, batendo as bolas em sua fenda e serrando seu pau dentro e fora de seu reto inflamado. “Você quer que lhe dê mais áspero que isso?” Grey articulou as palavras duramente enquanto espetava seu pau no buraco de Sirus novamente, começando um movimento que rolava o corpo inferior de Sirus fora da mesa a cada estocada certa. Os olhos de Grey seguravam mais do que uma dica de selvageria animal, e parecia feral o suficiente para morder. “Diga-me.” Puxou o cabelo de Sirus e mordeu seu lábio inferior. “Agora.” “Sim.” Sirus bombeou e tencionou contra Grey, lutando para encontrar uma maneira de chegar dentro do próprio corpo do homem. Trancou os tornozelos altos em suas costas, e agarrou a beirada da mesa para não deslizar fora da superfície de suor liso. “Foda-me mais duro.” 122


Grey fundiu Sirus em um estado confuso de prazer e dor. Os dedos deslizaram fora de seus cabelos e agarrou-se a seu rosto, empurrando seu queixo aberto. “Você me quer fodendo-o tão duro que ainda vai me sentir dentro de você a cada minuto do dia de amanhã?” Seu foco caiu para a boca de Sirus enquanto ele lambia na abertura. Cutucou com a língua, e apertou bruscamente em sua mandíbula. “Não é?” Sirus não conseguia fechar os olhos ou desviar o olhar mais, e parou até de tentar. “Sim.” Ele se lançou para cima e capturou a boca de Grey, necessitando de cada pedaço de conexão que pudesse roubar para quando Grey fosse para casa. Sirus esfregou a língua sobre ele, gritando silenciosamente por dentro quando ele gemeu e o beijou de volta com crueza igual. Mordeu seu lábio inferior, puxando a pele inchada quando Grey deu outro mergulho duro em sua bunda. “Oh, Deus…” Sua boca caiu aberta com o atrito incrível que se esfregou contra seu ponto doce. “Foda-me duro… Sim… Sim.” O rosto de Grey mudou, a pele sobre suas bochechas se esticou, e seus lábios torceram em um rosnado. “Você quer que eu te marque tão profundamente que minha porra nunca encontrará a saída de seu rabo apertado?” Foi em Sirus com uma facada afiada de seu eixo, sacudindo a mesa robusta segurando-os com a energia de sua poderosa foda. “É isso que quer?” Sirus soltou a mesa e envolveu as mãos em volta do pescoço de Grey, puxando seu rosto até que suas testas se tocaram. “Por favor, goza.” Raspou os lábios através dos dele, incapaz de esconder o que mais precisava. As emoções avassaladoras tendo tal controle sobre ele que seu pedido mal segurava som. “Preciso senti-lo gozando.” Examinando os olhos de Sirus, a boca de Grey caiu aberta. “Eu… Eu…” Seus olhos se fecharam, todo seu corpo estremeceu em uma onda contínua, e um segundo depois um líquido quente jorrou no fundo de sua bunda quando Grey sucumbiu ao orgasmo. Seus músculos se apreenderam em resposta, e sua bunda contraiu em torno do eixo, puxando os olhos de Grey abertos novamente e direto sobre ele. Sirus olhou para Grey, preso, completamente incapaz de mascarar o que mostrava em seu rosto. “Grey,” ele sussurrou densamente. Sentiu só um segundo de redemoinhos de formigamento através de sua barriga e a corrida em seu pênis antes de disparar uma carga de 123


porra entre seu estômago e o de Grey, sua voz rouca com um gemido quando ela saiu e manchou seus torsos com linhas grossas de sementes. Grey se empurrou por cima dele, e calor renovado assumiu sua calha o ordenhando, cobrindo seu interior com uma nova onda de semente. Seu pênis se contraiu novamente entre o sanduíche de seus estômagos, mas diferente de um pequeno cuspe de sêmen, ele não tinha mais nada para dar. Os braços de Grey cederam e ele caiu em cima de Sirus, seu peso uma coisa arrojada que o esmagou na mesa de café. Os músculos de suas coxas protestaram com a alça apertada em sua volta, e ele deixou cair às pernas para ao lado do comprimento de Grey. Por longos momentos, apenas os sons de suas respirações pesadas encheram a sala, e Sirus deixou-se deslizar na fantasia de que sentiria esse peso incrível de macho pressionando nele para o resto de seus dias. Sabia que nunca poderia ser; Sabia que nunca poderia sustentar um relacionamento de longa distância com alguém novamente, muito menos tentar construir algo real com um homem que não podia dar nem mesmo o menor pedaço de si mesmo a um companheiro. Mesmo assim, ainda se sentia tão fodidamente agradável conversar com alguém em uma boa refeição e dividir a cama e o calor do corpo quando a temperatura baixava para tão frio quanto estava agora que Sirus não conseguia parar os trechos de sonhos querendo preencher seus pensamentos e coração. “Você pintou isso?” Grey murmurou em seu ombro, onde ele tinha a cabeça apoiada e o rosto virado para lareira. “A imagem acima do manto, eu quero dizer.” Sua voz soava sonolenta e um pouco inarticulada. “Sim.” Sirus não teve que olhar. Conhecia a pintura a óleo do casal de idosos em cadeiras de balanço na varanda de sua casa muito bem. “Não sei quem são. Eu dirigia por meio de uma pequena cidade do Arkansas um dia e os vi sentando tranquilamente, o velho meio adormecido. Parei, voltei e fiz a imagem, e depois fui embora. Quando os vi apenas sabia que queria tentar pintá-los, e este é o resultado.” “É fascinante,” Grey disse. “Dá vontade de comprar uma cadeira de balanço e sentar com eles por um tempo.”

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Sirus sorriu contra os cabelos de Grey. “Pelo que sei eles brigam como cão e gato e amaldiçoam um ao outro o dia todo, mas por alguma razão pareciam que se amavam e tinham a capacidade de superar.” Escovou os dedos de cima a baixo das costas de Grey, memorizando as cordas e rasgos de músculos quentes que encontrou lá. “A imagem deles me deu inveja de algo duradouro, e eu quis capturá-la e ter algo para me lembrar de como pode ser.” Sua mão parou na curva das nádegas, e ele exalou devagar, lutando com seu instinto para se esconder tão bem quanto Grey fazia. “Para ter algo a que aspirar para mim um dia,” admitiu, seu o tom suave. O padrão de respiração que tocava contra seu ombro diminuiu, e o corpo em cima dele se encheu de tensão. “Você está bem?” Grey perguntou abruptamente, sua voz ainda baixa. “Fui realmente duro com você.” Sirus começou a respirar e a esfregar as palmas sobre suas costas novamente. “Estou bem.” Sua bunda ainda estava recheada com o pau de Grey, e ele Sirus amava a sensação. “Eu pedi por isso.” “Eu sei. Mas também sei que te foder tão duro quanto fiz pode criar muita dor para a pessoa no fim receptor.” Grey ainda não virou a cabeça do rosto de Sirus; Ao invés, desenhou pequenos círculos em seu quadril com a ponta de dois dedos. Querendo, ansiando algo íntimo e pessoal tão mal, Sirus se preparou para outra rejeição. “Você quer dizer como sabe disso?” Grey se deslocou e piscou rapidamente, Sirus pôde sentir as escovadas dos cílios do homem contra seu ombro. “Sim,” Grey finalmente disse, e bem depois do que pareceu uma eternidade de silêncio. “Eu quero.” Sirus fechou os olhos, e respirou. Finalmente. “Diga-me.”

Capítulo Treze 125


Você não quer dizer a Sirus sobre Joe, seu idiota! Por que você disse isso? Grey estava deitado em cima de Sirus, seu pau ainda enfiado toda a distância no cu do homem, e amaldiçoou qualquer tendência masoquista que o levara a dizer que ia derramar suas entranhas sobre uma parte de sua vida privada. Tinha que ser um momento de fraqueza, de sentir uma sensação temporária de proximidade com este homem como resultado do ato sexual incrivelmente íntimo que tinham acabado de compartilhar. Normalmente não perdia o controle e se tornava tão vocal e agressivo, como tinha feito a pouco, e tinha experimentado uma obrigação momentânea de compartilhar uma parte de si mesmo que se equiparia a vulnerabilidade que Sirus tinha lhe dado durante o sexo. Mas isso não significa que ele tinha que dizer a Sirus sobre Joe! Estúpido. Estúpido. Estúpido. Isto é o que Grey conseguia por aparecer em sua porta no meio da noite, empurrando algo que deveria ter deixado acabar quando Sirus saiu ontem de manhã. “Eu entendo se você mudou de ideia.” Sirus quebrou o silêncio tenso. O estrondo de suas palavras vibraram através Grey o fazendo tremer. “Se você puder se mover,” Sirus se deslocou e empurrou contra sua cintura, “podemos nos lavar e dormir um pouco.” “Oh, desculpe.” A sensação de um apunhalar perfurou direto no peito de Grey. Ele saiu Sirus, rangendo os dentes quando seu pau se deslizou fora do buraco do homem. Incapaz de olhar em seus olhos depois de exibir tal covardia suprema, enfiou seu pênis de volta em sua cueca e ajustou tudo de volta até a cintura, puxando apenas o zíper em seu jeans. Merda. “Você quer que eu vá embora?” A mesa rangeu e ossos estalaram e, um segundo depois, a queda de pés no piso de madeira alcançou seus ouvidos. “Fique, vá, faça como quiser,” Sirus respondeu, com seu tom curto e duro. “Tudo que sei é que vou me limpar e ir para a cama. Não tenho nenhum controle sobre o que você faz.”

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A coluna de Grey enrijeceu e seu olhar subiu do chão rapidamente. “Que diabos isso quer dizer?” Não houve resposta, no entanto, Sirus já tinha ido. Grey rasgou toda a sala, sua memória de onde era o banheiro ainda muito claro. “Arrogante filho da pu…” Estrondo! Grey guinchou em uma parada de meio-passo, direto fora da porta do banheiro, sua voz falhou quando viu Sirus socar o punho na parede do banheiro. Engasgou no poder atrás da mão enrolada voando no gesso branco. Com o som minúsculo disso, Sirus girou em direção à porta e deu de cara com Grey. Seus olhos queimavam com luar de mercúrio. Enquanto ficou diante do homem, incapaz de negar sua nudez gloriosa, Grey também nunca se acreditou tão perto de alguém capaz de fazer verdadeira violência. “Maldição,” Sirus rosnou, “por que você sempre me vê quando não quero você faça?” Seus lábios, há pouco tempo tão beijáveis, achataram em uma linha fina e dura. “Pensei com certeza que você ia se virar para o outro lado e correr.” Com um clarão de olhos estreitados de Sirus, o sangue de Grey correu através de seu corpo e teve seu coração batendo mais forte do que quando tinha fodido o homem poucos minutos atrás. “Se era isso que você queria, então era isso que você deveria ter me dito!” Ele empurrou a porta totalmente aberta e invadiu, ficando direto no rosto de Sirus. Jesus, ele podia senti-lo tentando controlar sua respiração e sua raiva, mas Grey não deu uma merda para seu humor agora. “Você me convidou para entrar! Você me disse que eu poderia ficar! Dormirmos juntos foi parte de nosso acordo!” Sirus recuou e enfiou os dedos pelo cabelo, seu rosto uma máscara de incredulidade. “Oh sim, nosso acordo. Nosso fodido acordo.” Ele bufou e jogou as mãos para o ar. “Literalmente, agora que penso nisso.” Afastando-se, ele tunelou as mãos pelo cabelo novamente, onde então acabaram entrelaçadas na nuca. As linhas de músculos que se formavam para criar a parte de trás de seu corpo eram magníficas, e ele tinha uma das bundas mais apertadas que Grey já vira, mas neste exato momento, Grey prendeu a respiração e só se importou com o que Sirus poderia dizer ou fazer a seguir.

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Parecia que ele olhou para parede acima da banheira por eras, e com cada momento de silêncio, Grey desinflou um pouco, certo de que Sirus não iria agraciá-lo com outra palavra. Exatamente quando Grey deu um passo atrás para sair calmamente, Sirus se virou e encontrou seu olhar. O turbilhão profundo de emoção aberta e corajosa brilhava por dentro, eviscerando Grey de cima a baixo, e o pregando direto no chão do banheiro. “Sabe.” Sirus começou baixinho, “Eu honestamente pensei que poderia lidar com esse trato com você. Realmente pensei que poderia ter duas semanas surpreendentes que valia a pena, sexo sem culpa, e não dar o rabo de um rato sobre quem você é como pessoa. Outras pessoas fazem isso, e você é tão malditamente belo que você tem que saber que eu o quis como o inferno a partir do momento em que te vi. Tudo isso me fez pensar que eu poderia participar desse tipo de acordo. Mas eu descobri que não posso.” “Mas—” Sirus levantou a mão e o calou completamente. “Preciso saber mais do que o nome, profissão, e o comprimento do pênis do homem que estou deixando-me foder. Não preciso de segredos obscuros ou traumas de infância, ou até mesmo a promessa de que isso vai durar mais do que o tempo dessas férias.” Um sorriso apertado apareceu brevemente na boca de Sirus. “Preciso conhecer, porém, o homem tão esperto quanto você é, — e posso ver em seus olhos que você é malditamente astuto e inteligente — preciso saber como você pôde confiar em mim, um virtual estranho, e em minha palavra quando lhe disse que estou limpo e que é seguro para nós ter sexo desprotegido. E, no entanto, com esse mesmo cérebro afiado e esse mesmo processo de pensamento, você está completamente certo de que não é seguro me dizer até mesmo uma pequena coisa sobre sua vida, além de sua irmã ou seu trabalho.” Sirus deu um pequeno passo à frente, e seu olhar suavizou. “Não entendo como uma pessoa tão inteligente quanto você pode torcer isso em sua cabeça e fazer com que faça sentido. Eu realmente não sei.” Dando um passo atrás automático, Grey esbarrou na lateral da porta. Os pêlos em seus braços e na nuca em pé, e ele fodidamente odiou não ter a camisa para cobrir isso. “Você confiou em mim com minha saúde também.” Sua voz se manteve estável, e ele não piscou ou vacilou, 128


mesmo com sua frequência cardíaca acelerada fora de controle. “Então, o que isso diz sobre você?” Sirus mordeu fora uma maldição baixa e bateu a mão contra a beirada da pia. “Isso não é sobre mim, e você é malditamente inteligente o suficiente para saber disso, portanto, não banque o ignorante comigo. Se você não quer me responder, bom, mas não insulte minha inteligência fingindo não entender o que estou tentando dizer. Com licença,” ele empurrou contra o peito de Grey, “já tive jogos mentais o suficiente por uma noite.” Grey sacudiu a mão para fora e a prendeu contra o batente da porta, bloqueando a saída de Sirus. Suas narinas chamejavam e sua boca estava seca, mas Grey podia ver em cada músculo firmemente amarrado no corpo de Sirus que o homem não ouviria mais uma palavra de besteira. “Minha irmã e meu trabalho são minha vida,” Grey admitiu, com a voz áspera. A adrenalina tinha tomado conta de seu corpo e deixado seus membros dormentes. Sentia-se mais nu do que Sirus realmente estava, mas as palavras que ele nunca tinha falado com outra alma se assentavam em uma bola apertada na garganta, empurrando para se libertar. “Exceto John, e você já sabe que ele é meu sócio e melhor amigo. Minha avó foi a única outra pessoa de real importância em minha vida. Ela faleceu há pouco tempo, então agora é só Kelsie e John. Não há mais nada pra você saber.” “Não acredito nisso.” Sirus permaneceu de pé tão perto dele que Grey podia ver quase cada pequena linha e imperfeição no rosto bonito do homem. E seus olhos, Cristo, seus olhos tinham tanta força e bondade que Grey não queria nunca ter que desviar o olhar. “Acho que você apenas está tão acostumado a se fechar, e ficou tão fora do hábito de falar com as pessoas sobre qualquer outra coisa diferente de trabalho, que não sabe como ou por onde começar.” O peito de Grey subia e descia em ondas grandes e visíveis, e ele achava difícil de engolir. “Você pode estar certo sobre isso.” Foda-se, Grey quase engasgou ao fazer essa única pequena confissão.

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Olhando Grey de cima a baixo, Sirus finalmente recuou um passo e se recostou contra a beirada da pia, permitindo a Grey exalar, ainda que instavelmente. “Então,” Sirus começou enquanto enrolava as mãos na borda da pia, “se você não se curva para ninguém, me diga como sabe que sexo agressivo pode ser doloroso para o fim receptor.” Uma vez mais, Sirus ergueu a mão e cortou Grey antes que ele pudesse fazer um protesto. “Não tenho nenhum interesse em compartilhar suas histórias ou segredos, assim como acho que você nunca compartilharia a minha. Só quero que você seja capaz de me dizer algo, e essa parte de sua vida realmente se refere ao que fizemos esta noite, e o que estamos fazendo com esta aventura, é por isso que quero saber.” Oh, Jesus Cristo, não. “Seu nome era Joe,” Grey deixou escapar, antes que a voz em sua cabeça o lembrasse de calar a boca. “Ele foi um namorado da faculdade, e foi o primeiro cara que namorei por tempo o bastante para me sentir forte o suficiente a ponto de querer ir em frente e realmente tem relações sexuais com ele. Pensei que eu queria isso; Cristo, eu estava preparado para amar isso, mas acabou por ser a coisa mais dolorosa, invasiva, e violadora que já experimentei em minha vida.” Seu reto automaticamente se contraiu bem ali onde estava; Grey podia sentir o fogo daquele dia ainda queimando em seu canal. “Doeu tão malditamente ruim que, juro por Deus, pensei que teria que ir ao pronto-socorro depois e me certificar de que nada foi danificado. A ideia de ir a um hospital era ainda mais humilhante do que o ato em si.” Grey fez careta, lembrando os dias em que tinha faltado às aulas, enquanto ficou fechado no apartamento que dividia com John, rezando como o inferno para que seu traseiro se sentisse normal novamente para que ninguém — nem mesmo um completo estranho um hospital — tivesse que saber o que tinha acontecido com Joe. Nesse exato momento, enquanto compartilhava, ele não conseguia tirar seu olhar fora do chão. “A coisa é;” ele continuou, “Joe nem era tão grande. Talvez até um pouco menor que a média. Se eu não consegui aguentar isso com ele, eu sabia que não conseguiria tomá-lo com qualquer outro homem.” Grey não pôde evitar erguer seu foco brevemente para o pênis longo e grosso de Sirus. “Decidi dali em diante que eu deveria estar no topo.” Ele deu de ombros, e finalmente olhou para cima, enfrentando Sirus novamente. “Tenho feito isso desde então.” 130


Sirus continuou recostado contra a pia, e com os braços cruzados contra o peito, parecendo tão livre como se estivessem falando sobre o que ter para o jantar. “O que Joe disse quando quis fodê-lo novamente e você disse não?” “Ele nunca teve a chance. Parei de vê-lo logo depois disso.” Uma sobrancelha arqueou a meio caminho da testa de Sirus. “Sério?” “Eu não podia continuar a vê-lo,” Grey explicou, com a voz cheia de razão. “Ele era definitivamente um topo, e estava muito bem definido que eu sempre seria o final receptor do sexo. Quando percebi que eu não podia, tornou-se óbvio que teríamos que terminar.” “Ou, você poderia ter dito a ele, e poderia ter tentado trabalhar algo mais.” “Não, eu não poderia lhe dizer.” Como Sirus poderia pensar que Grey alguma vez confessaria tal coisa? “Ele nem sequer soube mesmo enquanto me fodia que parecia como se ele estivesse me despedaçando por dentro. Eu jamais lhe disse que terminei por causa do sexo.” “E ele nunca veio atrás de você?” Sirus perguntou incrédulo. “Ele nunca chamou ou bateu em sua porta pedindo uma explicação ou uma segunda chance, ou quis saber sobre sua abrupta mudança de coração?” “Não.” Grey sacudiu a cabeça. “Joe apenas aceitou minha palavra e seguiu em frente.” Sirus olhou para Grey, deixando seu olhar se deslizar por todo seu corpo, sussurrando um tremor aquecido através dele antes de fazer contato visual novamente. “Então você ficou melhor sem ele,” Ele finalmente disse, com a voz marcante. “Qualquer cara com quem eu me importasse o suficiente para fazer sexo com ele, eu teria rasgado abaixo sua porta e perseguido seu rabo até que tivesse uma explicação que fizesse sentido para mim do porque ele estava terminando. Especialmente sabendo que foi sua primeira vez.” “Joe não sabia que era minha primeira vez com qualquer homem.” A pele de Grey rastejou com a ideia de dar a outra pessoa o tipo de impulso de ego e o poder que uma confissão como esta teria gerado. “Ele só sabia que era minha primeira vez com ele. Como diabos eu iria contar a alguém que ele era quem eu tinha escolhido para me foder pela primeira vez. Não, eu não fiz isso.”

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Suspirando, Sirus disse, “Ele deveria saber ser gentil assim mesmo, mas caramba, homem, você deveria ter dito a ele.” “Não.” Falar sobre se desnudar diante de alguém. Grey estremeceu. “Absolutamente não.” O escrutínio de Sirus neste momento comeu em Grey quase tão forte quanto ele imaginava que teria se Joe soubesse sobre sua virgindade todos esses anos atrás. Esfregou o pescoço e rasgou seu olhar dele. “Podemos não ficar aqui olhando um para outro desse jeito? Faça algo.” Foi até a frente, pegou uma toalha da pia, e a empurrou no peito de Sirus. “Aqui, lave-se. Foi isso que você veio fazer aqui.” Sirus se virou e abriu a torneira, mas olhou para cima e encontrou Grey atrás dele no reflexo do espelho. Sirus se sentia como se mais de mil palavras estivessem picando dentro dele, estourando para sair. Eventualmente, disse apenas, “Se você vai passar a noite, tire suas roupas e se limpe também. Deixe tudo no chão. Vou jogá-las na lavagem de manhã.” Tal alívio inundou Grey que suas pernas quase cederam debaixo dele. “Ok.” Tirou os sapatos, meias, calça e cuecas de forma rápida, e quando o fez, Sirus já tinha um pano úmido com sabão esperando por ele. Os homens se lavaram em silêncio, e enquanto o faziam, Grey não conseguia tirar sua atenção fora da bunda de Sirus, enquanto o homem limpava sua fenda e buraco. Não pôde deixar de perceber como o membro de Sirus se contraiu quando o tecido molhado brincou sobre suas pregas. Seu próprio rabo estremeceu em resposta, e um flash de si mesmo curvado sobre a pia com Sirus forçando seu cu e o enchendo com pau duro assumiu sua mente e visão, e teve seu pênis enrijecendo também. Não. Sua reação veio do tema da conversa; Isso é tudo. Ele não queria um homem o fodendo. Todavia, ele se virou e terminou de se limpar de forma rápida, e não ousou olhar para a bunda de Sirus novamente. “Já estou bom.” Jogou sua toalha na pia, e então se abaixou para pegar suas roupas, tomando seu tempo para colocá-las sobre a toalha. “Vou deixá-las aqui. Para não precisar tropeçar nelas se tiver que se levantar para urinar.” Uma risada distinta alcançou seus ouvidos. “Certo,” Sirus disse, com diversão atando sua voz. “Certamente, deve tirá-las do chão. Vamos,” ele se voltou para trás e deslizou sua mão na de Grey, lhe dando um puxão, “vamos para a cama.” 132


Jesus, Grey gostou do som disso. Ele fez uma pausa enquanto Sirus apagava a luz do banheiro, mas, em seguida, agarrou sua mão em um aperto apertado, deixando o homem maior o levar pelo corredor escuro. Quando alcançaram o quarto, um toque leve de luz da lua, refletindo a neve fora, os guiou até a cama. As cobertas já estavam amarrotadas, toda a prova que Grey precisava de que o tinha tirado da cama, se não realmente o acordado. A visão de algo tão dolorosamente pessoal como lençóis amarrotados — que, certamente, cheiravam quente e a bosque, exatamente como Sirus — o teve tropeçando direto em suas costas. “Desculpe,” ele murmurou na omoplata de Sirus. Sirus deu um aperto em sua mão. “Sem problema. Você rasteja primeiro, porém,” soltou sua mão e picou sua bunda com uma pequena bofetada, “e escorregue até o outro lado. Preciso dormir perto da cabeceira com meu despertador.” Antes que Grey mal chegasse ao meio da cama, Sirus rastejou por atrás e atirou as cobertas sobre ambos. Ele colou a frente em suas costas, deslizado o braço ao redor de sua cintura, e enfiou os dedos em seu torso. Suspirando, Sirus os aconchegou ainda mais apertados juntos. Seu comprimento pastado ao longo do vinco de Grey, chutando seu coração direto de volta à alta velocidade. “Deus, você se sente tão bem.” A voz de Sirus soou logo atrás de sua orelha. “Assim está bom?” Ele cavou a mão entre eles e ajustou seu pênis de forma que se esfregasse contra o baixo de suas costas ao invés da fenda de sua bunda. “Só para dormir. Nada mais.” Grey exalou e lembrou-se que Sirus não era o tipo de homem para tomar algo que sabia que seu parceiro não queria dar. “Está perfeito.” Relaxou e deixou seu peso inteiro se afundar na frente de Sirus. Porra, o homem era um inferno. “Nunca me senti mais quente.” “Bom.” Sirus comeu um beijo na parte de trás de sua orelha. “Durma bem.” Longos minutos de silêncio se estenderam entre eles, mas Grey sabia que Sirus ainda não tinha adormecido. Seu padrão de respiração não tinha mudado nem um pouco desde o momento em que havia subido na cama, e ele continuava a esfregar o polegar e induzindo pequenos calafrios com os círculos sobre o dorso de sua mão.

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Depois de contar duzentas ovelhas em sua cabeça — que saltaram por cima da cerca de volta — Grey mastigou metade do lábio antes de não poder mais suportar o silêncio de Sirus. “O que o está impedindo de dormir?” Jesus, o que diabo havia de errado com ele esta noite? Ele não podia simplesmente calar a boca e deixar as coisas assim. “O que está parado aí na ponta de sua língua coçando para sair? Eu sei que tem algo.” Sirus riu, e murmurou baixinho, “Talvez você esteja começando a me conhecer.” Grey tentou se virar. “O quê?” Empurrando em sua cabeça, Sirus o forçou a se deitar de volta. “Nada. Eu estava pensando um pouco mais em como você é inteligente, e como eu acho que você deve ser um tipo lógico e linear de pensador,” Sirus respondeu, o tempo todo continuando a esfregar o dorso de sua mão. “Por isso, logicamente, você deve saber que estar no outro lado do sexo pode parecer surpreendente, maravilhoso, e algo que muitas pessoas anseiam. Ambos, homens e mulheres, gays e heteros. Você tem estado comigo, e vê quanto prazer eu sinto do que você faz comigo, e o quanto amo tê-lo dentro de mim. Imagino que deve ter visto reações similares e gritos de prazer dos outros homens a quem fodeu em sua vida. Logicamente, você tem que saber que pode ser o mesmo para você. Que você pode alcançar grandes alturas de prazer sexual, ao deixar alguém capaz e experiente ir dentro de seu corpo.” Gotas de suor apareceram na testa de Grey e, no escuro, ele tentou ajustar os olhos para a porta… Em direção à fuga. “Não estou querendo te provar agora, ou encurralá-lo em nada,” Sirus continuou, nunca, nunca parando a intoxicante escovada suave do polegar sobre sua pele. “Não estou nem dizendo que deve alguma vez colocar-se aberto e confiar em mim. Só estou dizendo que se você tirar a emoção do seu pensamento — como costuma fazer com tantas coisas — que verá que o que estou dizendo é verdade. Tudo que quero é que você pense sobre isso e o considere. Só deixe a ideia se assentar em você por um tempo e vê se não se sente diferente do que sentia quando tomou essa decisão há tantos anos atrás. Você pode fazer isso?” Sirus lhe deu um 134


pequeno aperto. “Você vai? Espere, sabe o quê? Não me dê uma resposta. Não disse isso para obter uma resposta; Apenas queria que você conhecesse meus pensamentos. Não vou mais incomodá-lo.” Aninhou o rosto em seu pescoço, e apertou um beijo em sua nuca. “Boa noite.” “Sim, noite,” murmurou. Sirus se acomodou atrás dele, mas Grey não conseguia tirar os olhos de uma paisagem tridimensional esculpida em madeira pendurada na parede em frente a ele. Estudou atentamente a peça, certo de que era um trabalho de Sirus. Sua mente um amontoado de confusão lhe dizendo para conseguir o inferno fora desta cabana agora, e seu corpo não o deixando ir. Não conseguia separar sua carne do calor e da parede sólida que era Sirus. Algo lutando para ficar livre dentro dele não o deixava partir. Grey olhou nas complexidades da escultura na parede de Sirus… e ficou.

***** Sirus assistiu Grey abotoar sua camisa recém-lavada e sua boca regou com querer. Tinham se dado um par de sensacionais boquetes ao acordar, e então masturbado um ao outro depois no chuveiro, mas ver este homem extremamente privado escovar os dentes, cabelos, e se vestir, confortavelmente, aqui em sua cabana, o atingiam como o momento mais íntimo que já partilhara com Greyson Cole desde que se conheceram. Com ninguém, na verdade. Nunca. “O que está errado?” Grey perguntado, puxando Sirus fora de seu estado sonhador. “Por que está me olhando assim?” Ele colocou a mão no queixo e limpou. “Tenho pasta de dentes no rosto?” “Não, você parece bem.” Seu rosto aqueceu, mas ele segurou o olhar de Grey. “Você parece realmente bonito esta manhã. Você fica sexy em azul.” “Oh.” Faixas gêmeas de vermelho rastejaram sobre as bochechas de Grey. “Obrigado.” Ele bateu levemente as mãos na frente da camisa e escovou os dedos sobre o jeans, endireitando tudo, só assim. “É melhor eu ir e deixá-lo começar sua arte.” Apontando o corredor, Grey saiu do

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banheiro e foi para a sala. “Além disso,” ele agarrou o casaco do braço do sofá, “abandonei meus e-mails quase o dia todo ontem, então eu realmente preciso verificá-los hoje.” Sirus sacudiu a cabeça e sorriu. “Você sabe que supostamente está de férias, certo? Isso geralmente significa que pode fugir um pouco e relaxar.” Ele abriu a porta de qualquer maneira e seguiu Grey para varanda. O ainda frio calmo da manhã rapidamente enraizou em seus ossos. Sem um casaco ou sapatos, se aproximou de Grey em busca de um pouco de calor. Inclinou-se e roubou um beijo, deixando os lábios se demorar no calor de sua respiração abanando seu rosto e boca. “Mesmo figurões tipo você tem permissão de tirar um par de semanas de folga no ano.” Grey o abraçou e arrastou para perto, inclinando a cabeça para trás enquanto ligava as mãos no baixo de suas costas. Alegria cintilava em seus olhos, e isso bateu direto no coração de Sirus. “Você acha que sou um figurão, huh?” Grey perguntou, com a voz cheia de uma leve provocação. Levantando uma sobrancelha, Sirus deslizou as mãos em volta de sua cintura e alisou até acariciar sua bunda. “Oh, eu sei que você é.” Enfiou os dedos nos bolsos traseiros de seu jeans. “Mmm, isso parece bom.” Grey esfregou seu pau na coxa de Sirus. “Você gosta de dormir com um figurão?” Sirus sorriu contra seus lábios. “Oh sim,” sussurrou, a voz ofegante, “você sabe que sim.” Seus olhos deslizaram fechados, precisando se dominar, e capturou a boca de Grey com um beijo adesivo. As mãos de Grey se enrolaram em punhos contra suas costas, cavando nos músculos. Sirus choramingou, amando a sensação. Esfregou-se contra Grey como um gato se coçando em um poste e inclinou a boca através da dele, acolhendo um beijo mais profundo. Gemendo, Grey aceitou o convite e afundou a língua em sua boca, deixando-o com os joelhos fracos em seu calor de menta. Toda a sensação de que estava congelando de frio lá fora se evaporou de seu corpo e mente, então cavou as mãos entre eles, trabalhando para abrir o casaco de Grey. Porra, eu preciso da carne dura e quente. Grey colocou as mãos na batalha, e entre 136


eles o casaco estava a meio caminho dos braços quando o ranger distinto de neve penetrou no cérebro de Sirus. “Espere um segundo.” Levou um longo momento para Sirus limpar a cabeça o suficiente para descobrir o ruído, e pela confusão nos olhos de Grey o mesmo acontecia com ele. No momento em que “soa como pneus de neve” clicou na cabeça de Sirus, bem como colocar junto que isso significava que ele tinha uma visita, uma mulher elegantemente vestida, com os cabelos escuros estilizados em um prumo, já estava de pé nos degraus. “Mãe,” Sirus disse, ainda nos braços de Grey, “você está aqui.”

Capítulo Quatorze 137


Uau, então esta é a mãe de Sirus. Grey fechou a boca rapidamente, chocado ao se encontrar de pé a dez passos distantes da mulher que tinha composto metade do DNA do homem que ele estava fodendo. As mãos de Sirus se deslizaram de sua cintura, e Grey deixou cair as suas também. Mesmo com o espaço de outro corpo agora entre eles, Grey podia sentir a tensão no homem de pé ao seu lado. Sirus estava claramente tão surpreso em ver sua mãe quanto ele. “Mãe, como você está?” Sirus se recuperou rapidamente e desceu os degraus, dando à mulher um abraço. “É muito bom te ver.” A mulher elegante e impecavelmente vestida deu a Sirus o que pareceu a Grey um genuíno e caloroso abraço apertado de volta. “É muito bom ver você também, querido.” Ela se afastou do abraço e olhou para ele, e luz brilhou em seus olhos escuros. “Mas você não deveria soar tão surpreso em me ver. Eu sei que Nic lhe disse que eu estava vindo para uma visita.” “Sim, ele fez.” Sirus segurou a mão de sua mãe e a guiou pela escada, deslizando-lhe um olhar de soslaio enquanto o fazia. “Mas eu esperava ouvir notícias suas em um dia ou mais antes de você chegar, para eu poder arrumar o quarto e buscar algumas coisas para sua estadia.” “Não é preciso.” Ela estendeu a mão e tocou seu rosto. “Estou aqui só por algumas horas para visitar meu filho bonito, então tenho que continuar minha viagem até Asheville. Estarei trabalhando lá por duas semanas. Começo amanhã de manhã.” “Bem, então, estou feliz que tenha feito um desvio para me ver,” Sirus disse. “Não importa o quão breve a visita seja.” Grey assistiu o intercâmbio entre mãe e filho, surpreso com o conforto um do outro depois de ouvir Sirus descreve a atitude de sua mãe sobre sua homossexualidade, bem como sua tensão inicial com sua chegada. “Grey,” Sirus se deslocou para inclui-lo em seu círculo, “gostaria de te apresentar minha mãe, a Sra. Nia Wilder.” Ele sorriu na direção de sua mãe. “Ela é uma intérprete e fala seis idiomas. Mãe, por favor, conheça um amigo meu, Greyson Cole.” Sirus alcançou e esfregou sua mão, deixando com isso bem claro que eles eram mais do que conhecidos casuais. “Ele possui a

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cabana do outro lado do lago, e temos passado algum tempo juntos, enquanto ele está de férias. Ele é um investidor e é dono de uma empresa muito bem sucedida.” “Coproprietário,” Grey disse, estendendo a mão em boas-vindas. “Tenho um parceiro que divide as responsabilidades igualmente. De qualquer maneira,” ele sorriu para Nia, “é um prazer conhecê-la, Sra. Wilder. Você tem um grande filho.” “Sim, obrigado.” Nia Wilder só ofereceu a ponta dos dedos para Grey segurar e uma onda de desconforto bateu em seu rosto. “Estou ciente.” Brrr. Muito frio. Muito mesmo para primeiras impressões. Assim que Grey soltou os dedos de Nia, ela arrastou sua posição e afiou Grey fora do pequeno grupo. “Querido,” Nia fez uma pausa e ajustou a gola da camisa de flanela de Sirus, “Não tenho muito tempo de sobra esta manhã, e tenho um punhado de assuntos de família que gostaria de discutir com você antes de partir.” Bem, inferno. Grey não tinha que ser rejeitado duas vezes. “Mãe,” censura apertou o tom de Sirus, “você não pode fingir que uma pessoa que está em pé bem atrás que você não existe. Especialmente quando acabei de lhe dizer que ele é um amigo meu.” Grey alcançou e entrelaçou os dedos nos de Sirus, ganhando a atenção do homem. Os olhos de Sirus estavam cheios de desculpas, mas Grey apenas sacudiu a cabeça. “Não se preocupe com isso.” Trouxe a mão de Sirus até os lábios e pressionou um beijo nela, sabendo muito bem que metade do que fez foi para forçar Nia Wilder a ver seu filho por quem ele era. A outra metade Grey só fez porque gostava como o inferno de tocar este homem. “Somos todos responsáveis por nós mesmos, e eu tenho cuidado de mim mesmo há muito tempo.” Arremessou sua atenção para Nia, interessado ao notar que ela não foi tão deselegante quanto a virar a cabeça longe de seu filho de mãos dadas com outro homem, mas ela manteve seu foco justamente à direita do ombro de Sirus, bem fora do alcance visual de onde Grey permanecia. Sentindo-se perverso e teimoso, puxou Sirus para baixo dos degraus, movendo-se muito ligeiramente até que os dois ficaram bem na linha de visão de Nia. Então, olhou nos olhos de 139


Sirus e esqueceu tudo sobre a mulher na varanda lhe dando indiferença. “Você acha que pode ir até minha casa mais tarde? Eu poderia até tentar cozinhar algo para o jantar. Isso soa como um plano para você?” “Oh, ok, com certeza,” Sirus respondeu. O sorriso mais doce maldito ergueu a ponta de seus lábios. “Por volta das sete? Tenho uma peça que eu gostaria de passar algum tempo com ela mais tarde, e então irei depois de me limpar.” “Vejo você então.” Grey se inclinou, a centímetros da boca de Sirus, mas abruptamente se deteu, permanecendo tão perto que compartilhavam o mesmo espaço quadrado de ar. “Isto está certo?” Sirus esfregou o polegar sobre seu lábio inferior, prendendo-o daquele jeito que sempre o batia como sexy pra caralho. “Absolutamente, si—” Grey se inclinou e pressionou um beijo tenro em sua boca, capturando o resto de suas palavras. Os lábios de Sirus suavizaram e o beijou de volta, e tiros de prazer o atravessaram de cima a baixo. Grey mergulhou a ponta da língua fora apenas uma vez, escovando-a contra seus lábios, e então se afastou, relutantemente, soltando sua mão, bem como sua boca. Dessa vez, Grey tomou um segundo para esfregar seu polegar nos lábios de Sirus. Mal suprimindo o maldito desejo mais idiota de piscar. “Eu te vejo mais tarde.” Sirus parecia um pouco atordoado. “Sim, ok.” Acenou enquanto Grey ia para o carro. “Tchau.” “Tchau.” Grey deu a Sirus um último olhar persistente, quase gemendo em como fodidamente sexy o homem era, e não importava o muito ou pouco que ele usava. Abriu a porta, mas ergueu seu foco para varanda, encontrando uma mulher muito estóica ainda de pé lá. “Foi bom conhecê-la, Sra. Wilder.” Ergueu a mão e sorriu como se não desse uma merda que ela o esnobasse sem ter a menor ideia de quem ele era. “Espero que você tenha uma visita adorável com seu filho. Faça uma boa viagem para Asheville. Adeus.” Nia Wilder simplesmente levantou a mão e estudou as unhas. Grey sacudiu a cabeça, sorriu mais uma vez para Sirus, e então foi embora.

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***** Sirus ficou arraigado na neve, seus pés congelando como o inferno, mas não se moveu ou sequer respirou até que o carro de Grey desaparecesse de sua vista. Então fechou os olhos e contou até dez, depois vinte. Depois disso, mordeu o lábio, sabendo que se abrisse a boca diria algo muito feio para sua mãe que nunca poderia voltar atrás. Agora, ele acreditava com cada fibra de seu ser que ela merecia tudo que lhe dissesse, mas ele não colocaria seu pai e seus irmãos através de uma briga Mãe/Filho. Mataria seu pai se Sirus nunca falasse com sua mãe novamente. Mas inferno, como ele queria correr para Grey e deixar sua mãe de pé ali na varanda neste exato segundo. “Convide-me para entrar, querido,” sua mãe gritou para ele, quebrando-o fora de sua luta para não lhe dizer para onde ir. “Vamos acabar morrendo de frio aqui fora esta manhã.” Convide-me para entrar. Sirus riu zombeteiramente. Ele certamente tinha gostado de ouvir isso muito mais vindo de Grey do que de sua mãe. Tomando uma respiração profunda e calmante, Sirus esfregou as mãos e subiu os degraus da varanda de dois em dois. “Você está certa, Mãe. Vamos entrar.” Passou por ela e segurou a porta aberta, varrendo a mão num gesto de boas-vindas. “É hora de termos outra conversa.” Nia passou o limite e foi para cozinha, a lembrança de sua visita anterior claramente intacta. “Espero que isto seja café fresco que está cheirando,” ela o olhou de volta enquanto ele fechava a porta. “Depois de levantar cedo para começar a dirigir, eu certamente poderia tomar outra xícara.” Sirus se moveu para cozinha, mas parou na entrada e inclinou o ombro contra o umbral. “É fresco.” Ele a encontrou já se servindo de uma xícara. “Grey o fez há pouco. Ele levantou antes de mim esta manhã e preparou.” Sirus mal segurou a vontade desagradável que o fez

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querer dizer que Grey então tinha voltado para a cama e lhe dado um inferno de um boquete em seu pau duro esta manhã para despertá-lo. “Ele o faz melhor do que eu você não acha?” Nia segurou a xícara com ambas às mãos e passeou em torno do pequeno espaço. “Você fez um belo trabalho atualizando esta cozinha, querido.” Ela se moveu na frente dele e fez uma pausa para apertar sua mão. “Ainda parece muito acolhedor e rústico, mas tem todos os toques que uma cozinha moderna deve ter.” “Grey gostou também,” Sirus adicionou. “Ele mencionou sobre isso esta manhã entre os cereais e torradas. Fico feliz que vocês dois aprovaram meu gosto.” “Mmm… Venha, sente-se comigo.” Nia deslizou a mão na dobra de seu braço e o puxou para a mesa. Ela sentou-se em uma cadeira, e Sirus puxou outra para ele. “Não queria esquecer nada, então fiz uma lista das coisas de família que preciso compartilhar com você.” Com sua xícara de café agora sobre a mesa, Nia pegou uma agenda da bolsa e foleou um punhado de páginas soltas. “Oh, espero não ter me esquecido de tirá-la de minha pasta. Não posso acreditar que fiz isso. Eu sabia que não pretendia tirar minha mala do porta-malas até chegar ao hotel em Asheville. Aqui está!” Ela segurou a folha final em triunfo. “Eu sabia que a tinha.” “Eu não tinha dúvidas.” Sirus olhou a lista de nomes e se perguntou se o seu alguma vez apareceu nela quando ela ia visitar outras famílias e amigos. Duvidoso, soou claro em sua cabeça. Ainda que tivesse, ela nunca diria nada tipo, “Sirus está namorando um homem maravilhoso, e tenho grandes esperanças de que vai se transformar em algo permanente.” Uma pontada de dor, familiar esfaqueou seu peito; Uma dor que havia brotado desde a primeira vez que disse a sua mãe que era gay e que ela havia agido como se ele nunca tivesse dito; Uma dor que cada vez que ela se comportava da mesma forma insensível crescia um pouco a agulha irritante em um espinho que o perfurava afiado o suficiente para sangrar. “Primeiro —” Nia começou. “Primeiro;” Sirus a interrompeu, quando o que tinha acontecido na varanda reentrou em sua mente, “por que não começamos com o fato de que você simplesmente ignorou 142


completamente outro ser humano. Um homem a quem eu por acaso gosto muito, por sinal. Vamos falar sobre o fato de que nas duas vezes em que mencionei seu nome desde que ele partiu você seguiu em frente e fingiu que nunca ouviu nada.” “Oh, sim, veja,” Nia tocou o dedo no nome do topo da lista, “Estou quase explodindo para compartilhar algumas notícias maravilhosas com você.” Sua mãe deu um enorme sorriso, seu comentário sobre Grey aparentemente de Teflon, pois deslizou direto acima dela. “Christina,” Nia mencionou um de seus muitos primos, “vai ter um bebê. Depois de todo este tempo tentando. Dá pra acreditar? Ela acabou de me ligar sobre isso ontem. Sua Tia Mina está fora de si que finalmente vai ser avó.” Sirus se afundou, fechou os olhos, e suspirou. Esta mulher. Sua mãe. Uma investigadora treinada da CIA nunca ia quebrar sua determinação obstinada. Que diabos ele ia fazer? “Bom ouvir isso,” Sirus disse, quase em piloto automático. “Vou ligar para Christina e Tia Mina mais tarde para dar os parabéns.” “As duas vão gostar muito, querido.” Nia tomou um gole do café, mas de repente a baixou e agarrou seu antebraço. “Tudo bem, isso é importante. Você precisa ligar para sua irmã e mantê-la na linha até que ela lhe diga sobre ter sido selecionada para tocar com a sinfonia. Ela está guardando tudo a sete chaves, e não quer que ninguém faça um rebuliço ou que até mesmo faça disso uma ocasião especial para visitá-la, mas ela tem um solo durante seu primeiro concerto no Dia das Mães. E teve que bater fora um punhado de violoncelistas bem qualificados para conseguir o convite.” Esfregando os olhos com as palmas, Sirus mentalmente adicionou outro nome para sua lista de telefonemas. “Vou ligar para Diana também.” Pelo menos sua irmã sempre lhe perguntava sobre sua vida amorosa e ficava feliz quando ele tinha alguém especial nela. Diana ia gostar de Grey. Sirus sorriu para si mesmo enquanto fantasiava sobre os dois se conhecerem. Grey ia gostar da despretensiosa Diana também. Sirus empurrou a inclinação romântica de seus pensamentos, e severamente lembrou a si mesmo que não tinha nenhum futuro com Grey. Seu coração apertou, mas forçou-se a puxar-

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se de volta para a conversa com sua mãe. “Vou estar lá para o concerto. Diana merece o convite e o solo, e estarei na frente do palco para aplaudi-la.” “Eu sabia que você iria. Todos nós iremos.” Nia franziu a testa, e pequenas linhas de sulcos se formaram entre suas sobrancelhas. “Mas deixe-a lhe contar, antes de você mencionar qualquer coisa, certo? Deveria ser suas boas notícias para compartilhar, mas eu sabia que ela nunca diria sem você saber como cutucá-la em direção ao assunto.” “Certo. Claro.” Sirus assentiu e tentou não rir. Ele e seus irmãos sempre souberam quando sua mãe derramava as notícias importantes, às vezes privadas, para os outros membros da família. Todos se acostumaram a receber “só por isso” chamadas repentinas. “Você nunca me disse nada. Entendido.” Sua mãe lhe lançou um sorriso vencedor. “Obrigado, querido. Oh, isso não está na lista,” ela se inclinou e apertou sua mão, “mas devo lhe dizer que acabei de conhecer a mais bela e notável jovem em um escritório de advocacia onde estava fazendo alguns trabalhos de interpretação. Foi no Kline e Sheuster. Você se lembra de anos atrás quando trabalhei para eles quase sem parar por dois anos, enquanto um de seus clientes transacionou um acordo com uma cadeia de hotéis europeus? Não, claro que você não lembra, era muito jovem para lembrar. Enfim…” Sua mãe continuou, mas Sirus endireitou-se, sua proverbial “Mãe Intrometida” atraindo antenas de alerta máximo. Não em sua lista, minha bunda. Ela simplesmente aconteceu de conhecer uma bela jovem recentemente? Agora, finalmente, Sirus entendia a verdadeira razão do pequeno desvio de sua mãe até sua cabana. Uma mulher. Maldição. “…Eu te digo,” sua mãe delirou, “esta menina é tão inteligente e amável quanto é atraente, mas ao mesmo tempo ela trabalha lado a lado com os meninos grandes e não é influenciável pra ninguém. Chegamos a falar sobre nossas famílias, e quando mencionei que tinha um filho que é um artista talentoso e bonito —”

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“Caminhoneiro, Mãe.” Sirus rangeu os dentes. Maldição dupla. “Eu dirijo um caminhão. Você tem que parar de dizer às pessoas que você tem um filho que é um artista. Dá a impressão de que eu ganho a vida desse comércio, quando você sabe que eu não faço.” “Você provavelmente poderia se você se tornasse agressivo com ele. Só tem que querer isso mal o suficiente para persegui-lo. Agora, onde eu estava? Oh sim, esta mulher incrível. Seu nome é Marisa, e eu adoraria que a conhecesse quando você fosse para casa para o concerto de Diana.” Pare. Pare. Pare. Sirus bateu na mesa com a palma aberta e se levantou, chutando a cadeira que cambaleou até a parede. “Não posso acreditar em você, mãe.” Plantou as duas mãos na mesa e zerou o foco direto em seu rosto. “Se eu a conhecesse… O quê? O que você acha que aconteceria? Que eu cairia loucamente apaixonado por ela e seu filho gay se transformaria em hetero, e então tudo ficaria certo em seu mundo?” Nia não recuou diante da explosão de emoção de Sirus, ou até mesmo piscou. “Primeiro, não fale comigo nesse tom,” ela disse. “Eu sou sua mãe, e você vai me mostrar respeito. Segundo, Marisa é uma mulher bonita, educada e doce. E mais, ela tem um grande interesse pelas artes. Você ficará completamente encantado com ela, eu sei.” Enrolando as mãos em punhos, Sirus desviou o olhar, incapaz de tolerar a bombardeio implacável de sua mãe para alterar sua sexualidade. Seu olhar pousou em suas caixas de cereais, todas elas agora se alinhavam contra o fundo preto de acordo com o tamanho, como pequenos soldados. Elas não tinham estado assim ontem. Grey. De repente, as imagens do homem que tinha passado a noite em sua cama o inundou, enchendo-o até a borda. Sirus voltou sua atenção para sua mãe, mas era como se ele pudesse sentir outra pessoa na cozinha, reforçando sua voz. “Basta,” disse, com a voz firme. “Você precisa parar com isso. Agora.” “Parar o quê?” “Não ouse —” Sirus mordeu o lábio e se segurou para não gritar. Ajeitou a cadeira e sentou, com o coração mais pesado do que já se lembrava de senti-lo. Dolorido. O comportamento de sua mãe o machucava. Fisicamente. 145


Estendeu as mãos sobre a mesa e a olhou, prendendo seu olhar. “Você sabe do que estou falando,” disse calmamente. “Você realmente vai continuar fazendo isso? Eternamente?” “Fazendo o quê?” Ela perguntou. Um bebê recém-nascido teria parecido mais culpado do que sua mãe. Respire, só respire. “Ok, se é assim que você quer jogar, nós podemos.” Sirus continuou a olhá-la incisivamente. “Você vai continuar tentando me consertar com as mulheres, esperando que um dia uma delas e transforme em hetero? Você vai continuar a se recusar a responder a tudo que eu digo sobre um homem, e de fato fingir que eu nunca te disse que eu era gay? Só posso supor que você está esperando que, se você não reconhecer o que digo, aí então você também pode dizer a si mesma que minha homossexualidade não existe realmente. Eu sou apenas seu filho caçula hetero que nunca teve uma namorada. Certo? É isso o que você diz a seus amigos quando eles perguntam?” “Cuidado com suas observações espertinhas, Sirus Allen Wilder.” Nia se deslizou na voz usada com Sirus, seus irmãos e irmã quando costumavam se comportar mal em público quando crianças. “Não importa sua idade, eu sempre serei sua mãe. Lembre-se de seu tom.” Retrocedendo em sua cadeira, Sirus jogou as mãos para cima e revirou os olhos. “Oh, isso é simplesmente perfeito, vindo de você, depois da apresentação que deu na varanda há pouco.” Calor branco encheu o corpo de Sirus, lavando completamente o frio. “Você realmente espera se sentar aí com uma cara séria e me palestrar sobre respeito depois da forma como tratou Grey hoje? Vamos simplesmente ignorar por um momento que você foi incrivelmente rude com ele, sem mencionar o terrível desrespeito comigo no processo. Vamos focar apenas em como você teria me batido de lado a lado da cabeça se eu tivesse me comportado da forma como você fez com Grey. Só porque você se recusa a reconhecer que eu sou mesmo gay, e espera que um dia eu vá deixar de lado essa ‘fase’, você acha que é certo você dizer ou se comportar como quiser, e que isso não importa.” Sua garganta apertou nas consequências das palavras que disse, mas Sirus não conseguia mais contê-las nem um segundo a mais. “Adivinha o quê, Mãe? Não é certo. Você não pode continuar fazendo isso.”

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“Querido,” razão encheu a voz de sua mãe, “você é meu filho, e eu quero que você seja feliz.” Argh! Sirus quis arrancar os cabelos. “Isso não é uma resposta.” “Eu só…” Sua mãe olhou o relógio e depois para sua folha de notas. “Não tenho muito tempo antes de ter que partir, e tenho mais uma dúzia de coisas que quero compartilhar com você antes de ir. Você realmente vai querer ouvir sobre Lorraine e Bobby. Eles —” Sirus arrancou a lista de fofoca da mão de sua mãe e a sacudiu de ponta cabeça. “Entenda-me agora, Mãe.” Ele olhou sua mãe nos olhos, com seu coração quebrado, mas piscou e conseguiu manter a trava fora de sua voz. “Você pode continuar a falar o que quiser, e eu vou te ouvir, porque amo minha família e quero ouvir sobre as coisas mais recentes em suas vidas. Mas um dia, e pode chegar mais cedo do que você pensa;” Deus, por favor, abra seus braços para mim agora, “vou encontrar alguém que será tão importante para mim quanto papai é para você, e vou criar uma família com ele. Quando esse dia acontecer, você de um jeito ou de outro vai ter que aceitar que sou gay, ou vamos nos afastar e nos tornar alienados. Não vou ter as atualizações da família por você; Mas vou consegui-las de papai. Não vou para o dia de Ação de graças, Natal, ou páscoa, e quando eu entrar em DC, vou ver todos individualmente e ficar em um hotel, ao invés de com você e papai.” Ele fez uma pausa. Então continuou. “Não quero cortá-la da minha vida, e está me matando só considerar isso, mas você já teve mais de dez anos para se acostumar com o fato de ter um filho gay. Ou faz isto, ou não faz. Isso é com você. Mas não vamos continuar como estamos. Hoje, realmente, eu percebi que as coisas têm que mudar. Logo.” Sirus olhou para sua mãe, seu coração correndo um milhão de quilômetros por segundo na magnitude do que tinha acabado de fazer. Não voltarei atrás agora. Não importava. Já tinha um longo tempo de atraso. Tentou sorrir, mas com a tensão que corria através dele não chegou a se formar. “Eu só precisava que você soubesse disso.” Nia não disse nada por um bom tempo. Ela piscou rapidamente, e suas mãos tremeram contra a mesa. “Ahh, tudo bem, onde eu estava?” Ela virou a lista, e perfurou um buraco no intestino de Sirus. “Oh, sim, Lorraine e Bobby…” 147


Com a mão no estômago, tentando controlar o sangramento, Sirus vacilou, mas escutou sua mãe compartilhar suas notícias.

***** “Você está fodendo com ele, não está,” John disse. Grey podia ouvir o sorriso na voz de seu parceiro através do telefone. “Eu apostaria nossa empresa que você está.” “Você não pode fazer nada com nossos negócios sem minha assinatura, então você sabe que não pode fazer essa aposta.” Grey compassou o comprimento de sua cabana, o celular na orelha, incapaz de ficar sentado ou se concentrar no trabalho. Continuava vendo Sirus, e não conseguia afastar um sentimento persistente de que deveria estar com o homem agora. Olhou para o relógio. Cinco horas. Ainda duas horas de merda até que Sirus chegasse. Porra. Este dia tinha sido interminável. “De qualquer maneira, só liguei para dizer oi e ver se tudo está indo bem. Diga oi a Kelsie para mim; Falo com você depois.” Um latido de riso ecoou no ouvido de Grey. “Oh, agora você está sendo evasivo,” John disse, ainda rindo. “Você está mais do que fodendo Sirus. Você gosta dele. Você está dormindo com um cara que você realmente gosta, e que é seu igual em quase tudo, posso acrescentar. As maravilhas nunca cessarão?” Grey mordeu abaixo a negação que teria feito dele um mentiroso. “De onde diabos você tirou tudo isso?” Disse ao invés. Jesus. Grey enxugou a testa. Quando no inferno ficou tão quente aqui? “Tudo que eu disse foi ‘seu encanamento foi feito, e Sirus voltou para sua cabana’.” “Eu te conheço eternamente, homem,” John respondeu, com a voz decepcionada. “Você acha que não posso lê-lo, mesmo por telefone? Deixe-me responder, te perguntando isso: Como você sabia que eu estava apaixonado por Kelsie?”

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Revirando os olhos, Grey sorriu na memória das tentativas de John de esconder sua necessidade de ver e passar algum tempo com a irmã de seu melhor amigo. “Fácil. Tudo dizia isso de longe.” “Certo.” A voz de John suavizou. “Perguntou e respondeu.” O compasso de Grey pelo piso parou. Oh Cristo. Eu não amo Sirus. Eu não faço. Eu não posso. Eu só… O quero com cada fibra do meu ser. Preocupo-me com ele também. Agora, uma torção em seu intestino que ele tinha ignorado o dia todo o tinha agarrando o casaco e se dirigindo para a porta. “Grey?” A voz de John o surpreendeu de volta à realidade. Ele já tinha esquecido tudo que não fosse Sirus. “Você ainda está aí?” “Desculpe.” Grey descia os degraus e tentava colocar o casaco ao mesmo tempo. “Escuta, tenho que ir. Falarei com você depois.” “Dirija com segurança,” John respondeu. “E diga a Sirus que mandei um oi. Até mais.” Já no carro, Grey jogou o celular no assento de passageiro e ligou o motor para vida.

***** Sabendo aonde ir dessa vez, Grey seguiu o silêncio para a oficina de Sirus, seu coração já doendo por não ouvir o barulho alto do rock da década de oitenta. Em uma de suas conversas desde a tarde em que Grey o tinha encontrado trabalhando ouvindo Guns-N-Roses, Sirus tinha admitido ouvir todos os tipos de música dos anos oitenta enquanto criava suas esculturas e outros trabalhos artísticos. A falta de uma canção tocou volumes mais altos do que Welcome to the Jungle tinha feito naquele primeiro dia. As portas do galpão estavam escancaradas, e, como esperado, o encontrou trabalhando no interior. Mais uma vez, ele estava de costas, mas dessa vez ainda estava completamente vestido. Tinha um grande pedaço de pedra na mesa diante dele, e segurava um cinzel de escultura em pedra na mão, mas não o movia. Ao invés, ele olhava para o lado, claramente há mil quilômetros de distância. 149


Grey bateu as juntas contra o batente da porta. “Sirus?” Sirus pulou e se virou, com os olhos focando quando encontrou Grey. “Oh, oi.” O cinzel caiu de sua mão, tinindo pela mesa. “Que horas são?” Sirus empurrou a manga, não tinha um relógio, então olhou para o relógio na parede. “É cedo. Eu não deveria encontrá-lo às sete?” Com o peito constringindo no transtorno que viu diante dele, Grey lentamente se moveu para dentro do estúdio, em direção a Sirus. “Pensei que talvez você pudesse precisar de um pouco de companhia.” Fez uns passos mais tentativos para mais perto de seu objetivo. “Eu não estava certo… Você sabe… Depois da visita de sua mãe.” Sirus estremeceu, como se esbofeteado, e Grey estava sobre ele em um tiro. Envolveu Sirus apertado em seus braços, e plantou o queixo no ombro do homem. “Sinto muito.” Grey não precisava de mais do que aquela pequena reação para saber que algo ruim tinha acontecido depois que ele partiu. Abraçou-o ainda mais apertado, e pressionou os lábios no alto de sua bochecha. “Sinto muito que não tenha ido bem.” Tremendo, Sirus murmurou em seu cabelo, “Não quero falar sobre isso.” Roçou os lábios através de seus cabelos, sobre sua têmpora e abaixo em seu rosto, terminando em um beijo desesperado em sua boca. “Não quero pensar sobre isso.” Ele inclinou a cabeça de Grey para trás e fez amor com seus lábios. “Não quero saber sobre isso; Não agora.” Ele mordeu, e sua voz falhou, rasgando direto por meio de Grey. “Não posso.” “Ok. Shh, Tudo bem.” Grey acariciou os músculos tensos se juntando em suas costas. “Não vim aqui para isso de qualquer maneira.” Começou a arrastar Sirus para a porta. “Não a menos que você queira falar.” “Eu não.” Os olhos de Sirus estavam secos, mas ele não conseguia esconder a dor e a vulnerabilidade que vivia neles. “Tudo menos isso.” Grey tinha doído por algo deste homem, a partir de praticamente o momento em que colocaram os olhos um no outro. Em seus sonhos e quando acordado; O tempo todo. Seu corpo ainda ansiava por isso hoje. “Leve-me para a cama, Sirus.” Sua voz arranhou como o inferno, mas ele finalmente disse em voz alta. “Quero que você me foda.” 150


CapĂ­tulo Quinze Oh Cristo, eu fiz isso. Grey zumbiu por dentro e sentiu-se meio instĂĄvel. Eu realmente pedi a Sirus para me foder.

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Sirus tropeçou em uma parada e agarrou o pescoço de Grey, forçando seu rosto para cima. O olhar de pequeno-menino-perdido tinha desaparecido de seus olhos, e choque largo e claro tinha tomado seu lugar. “O que você disse?” “Você me ouviu.” Grey deslizou os dedos em seu antebraço e cobriu a mão de Sirus enrolada em sua nuca. Apertou-a e chegou mais perto até que seus corpos se tocavam. “Você me pediu isso alguns dias atrás, mas eu não quis saber. Você estava certo, porém. Eu quero sentir alguém dentro de mim novamente.” Ele tremeu ao declarar estas palavras. “E eu quero que seja você.” “Ohhh, Deus…” Sirus estourou uma respiração instável e seus dedos cerraram reflexivamente ao redor do pescoço de Grey. “Nunca achei que jamais ouviria você me dizer isso.” Um frisson de pânico atravessou Grey, e as palavras mal começaram a disparar de sua boca. “Deixe-me te chupar primeiro.” Alcançando entre eles, trabalhou o botão e zíper do jeans de Sirus, seus nervos comandando o show. “Saboreando você em minha boca me faz fantasiar sobre tê-lo em minha bunda.” Esfregou a mão através de seu pau já se espessando, e sua boca regou para mais. Gemendo, Sirus arrancou o casaco e rasgou aberta a camisa, revelando uma linha de carne escura e dura que parava na faixa branca da cueca. “Poderíamos… Ahh, sim, mais duro.” Cobriu a mão de Grey e moeu ambas em sua ereção. “Bem assim.” Soltou seu pescoço e apoiou a mão no batente da porta. “Você quer…” Ele parou, sibilando quando Grey puxou seu comprimento fora do topo da cueca e brincou com a ponta. Sacudindo a cabeça, Sirus ergueu a atenção para seu rosto, e rangeu os dentes. “Espere um minuto.” Ele acalmou sua mão, os olhos amolecidos. “Você quer ir para a cabana antes?” “De jeito nenhum.” Grey não podia tolerar abrandar ou parar agora. Vibrava de necessidade e não queria arriscar moer sua excitação a uma parada. “Eu quis ter seu pau em minha boca na primeira vez que te vi trabalhando aqui sem camisa.” Descascou o casaco e camisa dos ombros de Sirus, revelando músculos mais belos do que deveria ser legal. “Claro,

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nesse tempo,” ele mergulhou e lambeu um mamilo, sacudindo a ponta, “Em minha mente, eu comecei a lamber suas costas e trabalhei meu caminho até sua bunda.” Com essa confissão, Grey abriu a boca e mordeu no músculo de seu peitoral, afundando os dentes fortes o suficiente para picar. “Oh, sim…” Sirus silvou e tropeçou de volta na parede, arrastando Grey com ele. Forçou o rosto de Grey mais duro em seu peito. “Faça isso de novo.” Espetou os dedos em seus cabelos e cavou no couro cabeludo enquanto arqueava as costas na parede. “Deixe sua marca em mim.” Encorajado, o pau de Grey queimou em seu jeans. Abateu-se sobre o peito de Sirus novamente, o ato de morder despertando o inferno fora dele. Nunca tinha usado o ato de morder como preliminar antes, mas com Sirus, queria deixar sinais visíveis de agressão por todo corpo incrível do homem. Indo para seu mamilo, Grey se agarrou e chupou, puxando a carne ligeiramente levantada em sua boca e lambendo-a toda. O gosto afiado e salgado de suor cobriu sua língua, esporeando-o a uma varredura maior sobre o peito de Sirus, e através do outro mamilo, onde o atacou com uma sucção incrível. Sirus segurava sua cabeça firmemente e fazia pequenos ruídos guturais de encorajamento, persuadindo-o a morder, e chupar, e acariciar, tudo isso enquanto ritmicamente esfaqueava a ereção em seu estômago e deixava marcas de pré-semem em sua camisa. Grey olhou para Sirus através de pálpebras semicerradas, enquanto beijava seu caminho pelo estômago plano e sólido do homem. “Segure um pouco de excitação para quando eu chegar lá.” Sacudiu a língua em seu umbigo, provocando a pequena reentrância o suficiente para fazer tremer seu estômago. Com os olhos cheios de tiros de prata, Sirus respirou fortemente e olhou meio embriagado. “Faça-o rápido.” Agarrou seu pau e segurou o comprimento esticado em oferecimento. “Não sei quanto tempo mais posso adiar meu gozo.” Abaixando-se de joelhos, toda a boca de Grey vibrou no pênis enorme e densamente venoso sobressaindo em direção a seu rosto. A longa fenda segurava uma gota perolada de 153


semente, e ele jurou que todo aquele belo comprimento pulsava com uma batida de coração visível. Jurou que batia Greyson, Grey-son, Grey-son no tempo com a batida de seu próprio coração. Enquanto olhava, hipnotizado com o querer, a gota de pré-semem cresceu e começou a deslizar pela abertura. Arremessou a língua e a pegou, provocando a salinidade do homem sobre suas papilas gustativas enquanto a ponta de sua língua pastava a fenda. Um tremor atravessou Sirus, e ele empurrou a cabeça de seu pênis na costura dos lábios de Grey. “Por favor,” Soltou a pressão em seus cabelos e cruzou os braços acima da cabeça contra a parede, parecendo quase eroticamente angelical, “faça-me gozar em sua boca.” Desejo e fogo inegável queimaram dentro de Grey, sua necessidade pelo pau deste homem — Bem além da necessidade do pau de qualquer outro homem — o engolfou em chamas, consumindo-o por inteiro. Rosnou e abriu sobre a ereção se empurrando, enchendo quase o comprimento todo em sua boca com um impulso largo, com sua garganta já naturalmente relaxando para tomar o tamanho extra. O pau quente e latejante assumiu todo o espaço de sua boca; O cheiro masculino almiscarado invadiu suas narinas e entrou em sua corrente sanguínea, e os ruídos ásperos e necessários de Sirus manteve Grey subindo e descendo na espessura ardente do homem, voraz para cada gosto que pudesse conseguir. Enfiou as mãos entre suas coxas e massageou suas bolas pesadas e cheias de semente, alternando entre rolar e puxar o saco levemente peludo. Sirus gemeu acima, suas pálpebras se fechando enquanto Grey atormentava seu membro e testículos sensibilizados. Contorceu-se quando Grey o chupou profundamente; E moveu o traseiro tão freneticamente que certamente raspava a bunda nua com cada passada das nádegas contra o reboco da parede áspera. Sirus foi incapaz de permanecer quieto ou mudo ao desejo alimentado por Grey de deixar tudo solto com este homem e gritar “Que venham,” em face às consequências sentimentais desastrosas. Grey soltou suas bolas e agarrou seus quadris com ambas as mãos, afundando os dedos na carne de aço forte o suficiente para criar hematomas. O pensamento de deixar ainda mais evidências de sua presença em Sirus atraindo um rosnado de propriedade através dele, e a necessidade tangível e audível vibrou ao longo do pênis enterrado no fundo de sua boca. 154


“Oh sim… Sim.” Sirus empinou os quadris em seu rosto, o poder atrás de suas punhaladas quase forte o suficiente para desalojar sua alça. “Tão… Ahhh,” ele bateu os punhos na parede acima de sua cabeça, “porra, perto.” Grey crescia cada vez mais duro com cada resposta aberta e visível de Sirus. Seu pênis e cu pulsavam com a necessidade de gozar, mas ignorou o desejo de tocar a si mesmo, pensando apenas no homem diante dele. Afundou em seu comprimento novamente. E quando o fez, deslizou o plano de sua língua ao longo da parte inferior do pênis e forçou a parte de cima contra o céu da boca. Pré-semem vazou e pingou perto de sua garganta, lhe dando tortuosamente toques maravilhosos do dilúvio preso nas bolas de Sirus. Obteve-o na parte de trás de sua boca e então seguiu em frente, empurrando a cabeça de cogumelo abaixo em sua garganta… Então um pouco mais. Quando não podia tomar mais, ele tragou. Uma vez, duas… Sirus rugiu na terceira tragada, seu corpo inteiro travou. Uma fração de segundo depois, ele recuou e segurou seu pênis, bombeando seu pau lambuzado de saliva com o punho enquanto esporeava uma carga de sementes em toda sua língua. Grey segurou seus quadris e manteve a boca aberta para tomar toda a porra do homem, avidamente aceitando cada linha espessa de ejaculação amarga que Sirus lhe dava, e lambendo-o como um cachorro que conseguia seu primeiro gole de água em uma semana. Eventualmente, a última gota caiu. Depois que a tragou, ele meneou a ponta da língua na fenda, certificando-se de que não havia mais nada para beber. Sirus estremeceu, mas tinha sido chupado seco e nem outro chuvisco de sêmen vazou de sua ereção minguando. Certo, Cole. Faça isso agora, antes de se acovardar. Grey olhou o pênis de Sirus, ainda bem acima da média, mesmo sem um furioso tesão. Tragando em silêncio, ficou de pé e recuou enquanto olhava para Sirus — sexy pra caralho — e então desviou o olhar. “Então, onde você me quer?” Dando com a mesa de trabalho no centro, Grey equilibrou e içou-se para cima. “Aqui?” Empurrou-se através da superfície para o centro e agarrou o cinto. Sirus se colocou de volta em sua cueca e jeans, e atravessou o cômodo em dois passos rápidos. Embrulhou a mão em torno do tornozelo de Grey e o arrastou de volta para a beirada 155


da mesa. “Não vou fodê-lo em minha mesa de trabalho, bebê.” Sirus relampejou um de seus sorrisos rápidos, e Grey não soube se seu coração acelerou por aquilo ou pelo carinho. Antes que pudesse decidir, Sirus o ergueu direto da mesa, segurando-o cara a cara. “Pelo menos, não na primeira vez.” Pressionou um beijo ridiculamente doce em sua testa que quase o fez chorar como um bebê. “Agora coloque as pernas ao meu redor.” Sirus embrulhou um braço em torno de suas costas e deslizou o outro até segurar sua bunda enquanto começava a andar. “Segure-se firme. Vou te levar para a cama.”

***** Com seu coração bombeando rápido o suficiente para fazer seu corpo inteiro tremer, Grey olhou abaixo, onde Sirus se ajoelhava aos pés da cama. Já nu, como o dia que Deus o colocou no mundo, ele deslizou seu jeans e cueca e os deixou cair ao chão, deixando Grey completamente nu. E deslizou o olhar por seu corpo, os olhos arregalados, como se nunca o tivesse visto antes; Grey estremeceu na exposição, sentindo-se quase como se fosse a primeira vez que ele via seu corpo nu. Sirus levantou uma sobrancelha. “Frio?” Deslocando, ele rastejou até Grey e se estabeleceu em cima dele, meneando no espaço entre suas pernas espalhadas. “Você precisa de um cobertor quente e vivo para mantê-lo aquecido?” “Não mais.” Grey o puxou, beijando-o de novo e de novo, rápido e forte enquanto envolvia sua cintura com as pernas. Agarrou o lubrificante que Sirus tinha jogado na cama e tentou empurrá-lo na mão de seu amante. “Agora me fode.” Sua voz soou um pouco crua e alta para seus próprios ouvidos. “Por favor.” Segurando sua mão, Sirus quebrou o beijo, recuou, e examinou seus olhos. “Querido,” intensidade e suavidade de alguma forma fundiam as profundezas de ardósia do olhar de Sirus, e varreu seu caminho direto na alma de Grey, “se você pensa que vou começar e terminar isso empurrando meu pau em sua bunda, então você não me conhece muito bem ainda.” 156


Eu quero trabalhar como o inferno para lhe dar prazer antes de tomá-lo. As palavras de Sirus da outra manhã piscaram na mente de Grey, e ele sentiu como se alguém tivesse jogado água gelada em seu corpo ardente. “Está tudo bem. Você pode foder-me agora.” Grey rolou sob Sirus e empurrou a bunda contra o pênis do homem. O comprimento se agitou contra seu vinco, e seu canal contraiu apertado o suficiente para transformar carvão em diamantes. Ao mesmo tempo, um lugar bem no fundo gritou para que Sirus o forçasse aberto e o enchesse até a borda. “Prometo que quero você dentro de mim.” “Sim.” Sirus riu e beliscou o lóbulo de sua orelha. “Você realmente sente como se estivesse todo relaxado e pronto.” Enfiou a língua em seu ouvido e o fodeu, mas, ocasionalmente, recuava e circulava a concha, parando de vez em quando para soprar a pele molhada seca. Grey tremeu com o tormento fresco, e Sirus sussurrou em seu ouvido, “Você vai está tremendo assim e implorando por mais quando eu foder seu rabo. Não vou empurrar meu pau em seu buraco um segundo antes de saber que está chorando por isso tanto quanto eu.” Grey se afundou um pouco mais no colchão quando a tensão atando seu núcleo relaxou um pouco. “Acho que você me deixou um pouco mais perto.” “Bom.” Sirus se abaixou e mordiscou seu ombro. “Vamos ver quanta diversão eu posso ter com você antes de eu chegar lá.” Grey sentiu seus lábios puxar em um sorriso contra sua nuca, e teve que morder a bochecha para não sorrir também. Seu reto ainda pulsava involuntariamente com cada escovada do pau de Sirus contra suas nádegas, mas seu próprio pênis respondia a todas as pinceladas da boca ou dedos sobre suas costas também, como se lutando para provar que seu corpo queria isso tanto quanto o temia. Cabia a sua mente anular o medo e deixar seu desejo por Sirus vencer a batalha. Sirus parou de plantar beijos cerca de um terço do caminho abaixo de sua coluna. “Você está se apertando em mim novamente, bebê.” Ele pressionou as palmas abaixo em seus lados e cutucou em sua cintura e quadris, fazendo-o rir e se contorcer contra a sensação de cócegas.

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“Pronto.” Sirus empurrou a mão sob seu corpo e acariciou seu pênis crescendo rapidamente. “Pare de pensar tanto e apenas me deixe ajudá-lo a se divertir.” Ele prendeu a cabeça do pau de Grey contra o colchão e criou um casulo aquecido entre a cama e sua mão. “Não é um pedido fácil a um homem como eu. Ohhh, porra, porra…” Sirus brincou com a ponta de seu pênis, e um pequeno ruído trinado escapou de Grey enquanto um calafrio de prazer percorria sua espinha. Fora de controle, ele circulou os quadris e começou a foder a pequena caverna que a mão de Sirus tinha criado, e meio que se deslizou de volta na adolescência quando pela primeira vez tinha ficado curioso sobre as muitas coisas que poderia fazer com seu pênis para gozar. “Sim, assim mesmo. Não pare.” Sirus ergueu-se e mergulhou a língua em sua espinha, deixando uma trilha molhada de carne estremecida em seu rastro. Amassou seu quadril com uma mão, e a outra permaneceu presa sob seu corpo, um lugar provisório para Grey bombear seu pênis. Transpiração começou a aparecer em uma fina película sobre a carne de Grey, mas nem o calor saindo de seu corpo ao se misturar com o frio no ar não tinha o poder de arrefecer sua excitação crescendo rapidamente. Sirus murmurava palavras incoerentes de apreciação em sua pele. A cada ruído que fazia, ele dava uma varredura maior com a língua através de algum ponto de suas costas, lambendo cada gota de suor salgado que se formava em sua pele. Grey amou que Sirus parecia querer cada bocado de oferta que seu corpo tinha para dar, não importava o quão insignificante era. O entusiasmo despudorado empurrou sua excitação para níveis cada vez mais elevados, e logo ele se ergueu até os joelhos e empurrou seu rabo no ar, desalojando Sirus de suas costas e a mão dele de seu pau. De repente mãos grandes e fortes estapearam suas nádegas, e então agarraram as bochechas de sua bunda, dividindo sua fenda aberta. “Oh Deus.” Reverência enchia a voz de Sirus. O som de cuspir alcançou os ouvidos de Grey um segundo antes que um líquido molhado revestisse seu cu. “Esta é uma coisa de pura beleza.”

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Sirus assobiou, Grey fechou os olhos, preparando-se para a dor. Ao invés, o mais suave sussurro saliente de umidade balançou sobre seu anel, sacudindo direto através dele em uma onda rolante de prazer. Oh Cristo. Era a língua de Sirus lambendo seu rabo. Grey choramingou, e seu pau de alguma forma pulsou mais e ficou ainda mais duro. Dolorosamente mais. “Mmm…” O gemido de Sirus vibrou contra seu cu, e a sensação ondulou por sua passagem, fazendo seu canal tremer em vez de apertar em terror miserável. Sirus rapidamente lavou o plano da língua de seu períneo toda a distância de sua fenda e atrás, saboreando-o em todos os lugares. A imagem mental, junto com o belo tormento da boca e língua de Sirus por toda parte e ao redor e quase em seu buraco, enviou Grey em parafuso e o teve agarrando seu pênis. Masturbou-se, sentindo-se totalmente fora de controle, mas impotente para rasgar a mão de seu pau ou rastejar longe deste homem, e de volta a um lugar seguro. Seu pênis queimou da manipulação áspera que lhe dava, mas sentia-se quase como uma marionete cujas cordas estavam à mercê de alguém que não era ele. À mercê de Sirus. Ao comando da língua de Sirus. À vontade dos dedos contundentes de Sirus, que o seguravam escancarado para que seus lábios e língua talentosa pudessem chupar e comer deliciosamente em suas pregas, relaxando sua entrada tão malditamente bem, que Grey jurava que Sirus poderia enfiar um punho dentro dele sem que ele sequer vacilasse. Grey bateu em seu pênis implacavelmente, a dureza dentro gritando por liberação. “Agora,” Grey disse. A boca aberta contra o travesseiro enquanto lutava para respirar através de tantos prazeres requintados atacando seu corpo amarrado apertado de uma só vez. “Oh foda-se, Sirus,” Grey empurrado a bunda na cara do homem, “dê-me agora.” Sirus subiu acima de Grey num flash e cavou a mão em seu cabelo, puxando sua cabeça para trás até que seus olhares se confrontaram. Sirus puxou ambos de joelhos, picando o inferno 159


fora de seu couro cabeludo. Dobrou-se de joelhos entre suas coxas espalhadas. Então, esmagou a boca contra ele e forçou seu caminho para dentro. Quando ele beijou o fôlego fora de Grey, ele articulou em sua boca, “Agora.” Um chiado de pressão fez cócegas sobre o buraco de Grey, e então, um flash quente de queimadura. Com uma punhalada perfurando seu anel provocado, o dedo de Sirus deslizou dentro de seu buraco. Grey mordeu o lábio de Sirus quando sua entrada e canal se fecharam em torno de seu dedo, relampejando pânico e desconforto em seu reto. Sirus terminou de empurrar o dedo toda à distância para dentro, mas não se moveu. “Beije-me, Greyson.” Esfregou a boca sobre Grey, e o toque acobreado de sangue alcançou sua língua. “Beije-me como se você não se importasse com nada mais do que conseguir que eu o beije de volta.” Com seu torso meio virado, Grey enganchou o braço no pescoço de Sirus e segurou seus rostos desfocados perto. “Eu sempre quero mais de você,” confessou. Então fechou os olhos e esmagou sua boca na dele, com medo de saber qualquer coisa a mais do que estava acontecendo nesse exato momento. Sirus encontrou a força de seu beijo e lhe deu igual crueza, a batalha de tomar e dar cursando tangível através de ambos. “Deus,” Sirus murmurou, fazendo Grey o sentir, “como você chega a mim.” Abriu a boca e se tornou quase violento, e ao mesmo tempo aliviou o dedo fora de seu buraco, segurando no anel, e então o empurrou todo o caminho de volta para dentro. Um choque de profunda alegria física disparou de cima a baixo da coluna de Grey e correu até seus dedões dos pés, forçando seus olhos abertos e a mão em volta de seu pênis. Através da névoa de proximidade, assistiu os olhos de Sirus se aprofundar para carvão quando ele saiu e penetrou seu buraco de novo, criando um estremecimento de prazer em sua passagem. Seu pau permaneceu rígido através de cada segundo nesta cama com Sirus. Com o terceiro deslizamento do dedo em sua bunda, Grey arrastou a mão de cima a baixo de seu comprimento junto com o outro homem empurrando dentro e fora de seu canal, a pequena dor agora se misturando e se tornando parte do prazer. 160


Exatamente quando uma pitada de arrogância bateu em Grey, e o fez pensar que ele poderia fazer isso para sempre, um flash de confiança limpou a névoa nos olhos de Sirus, e ele sussurrou sedutoramente, “Agora vou fazê-lo gozar.” E forçou outro dedo em seu buraco. Grey ofegou, mas antes que pudesse processar completamente a espessura adicional, Sirus entortou os dedos, esfregado bem em cima de seu ponto doce… E como um interruptor o enviou direto para o céu. “Ahh… Ahh…” Grey se empurrou na concentração feroz de prazer. O rolo em sua barriga se comprimiu firmemente e então liberou, disparando orgasmo ao longo de cada centímetro de seu corpo. Os dois dedos de Sirus pareciam manter-se pressionando um botão dentro dele que exigia total submissão de seu próprio ser, e ele não tinha a capacidade ou desejo de combatê-los. Chicoteou a mão em seu pênis, gritando roucamente enquanto vomitava sua semente por toda a cama, dando a Sirus a prova física de sua liberação. Ao mesmo tempo, uma sensação tipo fliperama zingava de um lado para outro e de cima para baixo sobre cada centímetro de seu interior, deixando marca após marca de prazer físico em seu rastro. Uma convulsão rasgando seu corpo a cada vez, deixando-o apavorado, saciado, então exausto, um logo após o outro. Eventualmente, Sirus aliviou o tormento em sua bunda e suavemente retirou os dedos, puxando mais um calafrio na sensação de vazio em seu ânus. As pernas de Grey tremeram e ele deixou-se cair de cara na cama. Sua respiração ainda estava irregular, mas ele forçou-se a rolar e encontrar Sirus nas primeiras sombras do entardecer. Um meio sorriso torceu sua boca inchada de beijos. “Não tocaram em sua próstata, desde que você esqueceu o quão louco se sente, não é?” Ele rastejou sobre Grey e escarranchou seu estômago, sua ereção saliente e inconfundível, com grande querer. “Estou adivinhando o que acabou de acontecer,” seu foco se deslizou brevemente para o sêmen umedecendo o lençol, “você não vai esquecer novamente por um bom tempo.” Sua atenção caiu para o pau esticado de Sirus, e ele tragou. Então, seu buraco pulsou com ânsia de mais, e Grey deu um suspiro silencioso de alívio. “Dê-me um minuto para me

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recuperar, e você pode me mostrar de novo imediatamente.” Alcançando, começou da raiz e deslizou o dedo através do comprimento longo do pênis de Sirus. Sirus cobriu seu dedo, parando-o a meio-curso. Grey olhou para cima, e como se Sirus estivesse esperando por ele, disse, “Você tomou um dedo maravilhosamente, brevemente lidou com dois, e Deus,” seus olhos escureceram e sua voz engrossou, “Adorei ver e senti-lo me espremendo por dentro. Mas você não está completamente pronto para meu pau.” Por alguns segundos, o coração de Grey parou de bater. “O quê?” “Primeiro;” Sirus apoiou uma mão em seu peito e se inclinou sobre ele, agarrando a mesa de cabeceira, “vamos jogar um pouco mais. Com este.” Sua mão saiu da gaveta do criadomudo com um plug anal preto. Um grande.

Capítulo Dezesseis Um plug anal? Grey tremeu por dentro, enquanto olhava para a coisa na mão de Sirus. Não era tanto o tamanho, embora Cristo, a largura da metade inferior era suficiente para fazer suar seu lábio 162


superior. Era o próprio objeto em si. Jogar com brinquedos sexuais lhe parecia tão extremamente pessoal, e como algo que uma pessoa deveria fazer sozinho. A forma como um pedaço de plástico, silicone, metal… Qualquer um se mostrava recheado dentro de um corpo, e a forma como uma pessoa se movia e reagia às sensações que um brinquedo criava — porque estavam acostumadas a estarem sozinhas quando os usava — enviou o coração de Grey correndo em velocidade tripla e deixou sua boca seca. Sirus rastejou fora dele e alcançou na gaveta novamente. Por uma fração de segundo a mente de Grey correu com o pensamento em pânico, Sirus tirou uma pilha e a deslizou na base do plug anal. A adição de vibração. Em sua bunda. Com Sirus o assistindo tomá-lo. Oh, Cristo. Grey soltou um longo e lento suspiro, contado silenciosamente até dez em Inglês, espanhol e Japonês, e lembrou-se de que ele poderia passar por isso — por Sirus. “Ok.” Enganchou os braços sob os joelhos e espalhou-se aberto, oferecendo a Sirus seu cu avermelhado. “Dê-me isso.” Os olhos de Sirus cintilaram com os vários tons da lua. Então ele olhou a posição das pernas de Grey e eles relampejaram com o início de uma tempestade. “Vou lhe dar.” Sirus tirou seus braços de sob os joelhos e baixou suas pernas de volta na cama. Subindo em cima de Grey, o plug ainda na mão, Sirus forçou suas pernas para baixo, prendendo-as dentro das dele, e apertou. “Você vai tomá-lo quando estiver pronto e nem um segundo antes. O mesmo com meu pau.” Ele esfregou o comprimento contra o V firmemente fechado de suas coxas, deixando raias de ejaculação precoce em sua pele. “Lembre-se, não até que você esteja gritando por isso, bebê.” Mergulhando abaixo, Sirus escovou um beijo em seus lábios, provocando-os com a língua enquanto olhava para cima e encontrava seu olhar novamente. “E você vai.” Ele piscou. “Gritar por isso, quero dizer.” Erguendo-se em um braço, Sirus desenhou uma linha com a ponta do plug anal sobre sua testa, bochechas, e nariz, parando em sua boca. “Nunca usei este em ou com outra pessoa 163


antes; Só em mim mesmo.” A ponta arredondada dançou lentamente de um lado para o outro sobre a costura dos lábios de Grey. “Chupe-o.” O foco de Sirus caiu para sua boca. Quando o fez, suas pupilas chamejaram, e sua ereção inchou com calor ardente contra sua coxa. “Tome-o e o deixe todo gostoso e molhado para mim.” A excitação óbvia de Sirus remexeu as brasas frescas dentro de Grey, acendendo o fogo oculto ainda vivo sob sua pele. Abriu a boca e aceitou a primeira polegada do plug, querendo para si o que despertaria Sirus mais. O sabor artificial, mas não desagradável do silicone cobriu sua língua quando ele empurrou mais do brinquedo através de seus lábios, e uma pitada leve de material artificial encheu seu nariz também. Sirus manteve alimentando o brinquedo para ele, e Grey lutou um pouco para ajustar a parte mais larga em sua boca, percebendo que o plug não era tão grande quanto pensara quando tinha sido tirado da gaveta. Finalmente seus lábios se fecharam em torno da parte menor perto da base; O plug inteiro enchia sua boca, fazendo sua mandíbula esticar um pouco, mas sem machucar. “Puta merda.” Sirus caiu para os cotovelos e moeu-se contra a perna de Grey, cavando o comprimento rígido entre suas coxas fechadas. Grunhindo, ele puxou o brinquedo de sua boca até o meio, e lambeu um círculo ao redor de onde o brinquedo emergia de seus lábios, juntandose ao ato básico e cru. Empurrou o brinquedo de volta e sussurrado, “Você parece tão gostoso.” O mercúrio em seus olhos queimava como as mais quentes chamas de um fogo enquanto ele brincava com o plug, empurrando-o dentro e fora de sua boca. “Você pode me fazer gozar quando eu ver esta coisa em seu rabo.” Jesus, Grey não queria nada mais do que fazer Sirus gozar. Aceitou o brinquedo fodendo sua boca com entusiasmo maior, lambendo-o todo e se emaranhando com a língua de Sirus quando o homem a mergulhava e se juntava à unção do plug anal. Ele queria que Sirus perdesse sua merda por todo lado; Queria que o homem vomitasse seu orgasmo repetidamente, cobrindo-o com sêmen até que nenhuma parte de sua pele ficasse intacta. Contorceu-se sob ele e coçou seus dedos cegos nas costas de seu amante, agarrando sua bunda e esfregando seus pênis juntos, implorando sem palavras que seus corpos se tornassem um.

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Abruptamente, Sirus rasgou o plug de sua boca dolorida e lábios inchados, mordendo Grey quando seus olhos se encontraram. Sirus não disse uma palavra, mas suas pupilas largas e sua respiração irregular era toda a explicação que Grey precisava. Oh, sim. Grey tinha este homem tão perto da borda quanto ele. Sirus enterrou o rosto em seu pescoço e o esfregou pelo caminho até seu peito. Suas bochechas, fronte, lábios, nariz, e até o topo de sua cabeça tocou por cada parte da carne aquecida de Grey, enquanto ele trabalhava o caminho até seu pênis, o plug anal ainda na mão. Alcançando sua meta, Sirus finalmente empurrou as pernas de Grey separadas e enfiou o rosto em seu saco. Um ruído maravilhoso retumbou através dele enquanto inalava. “Deus, você cheira como um bom sexo em um dia quente de primavera. Quero você lá fora um dia.” Sirus olhou para cima quando soltou o plug e pegou o lubrificante, abrindo a tampa. “Duro e profundo. Direto contra uma árvore.” Grey queria lhe prometer que poderia tê-lo sempre e onde ele quisesse, mas em seguida, Sirus esfregou o lubrificante frio sobre seu buraco sensibilizado, roubando qualquer pensamento que não se concentrasse em sua bunda. Com um formigamento no corpo inteiro, Grey olhou fascinado, com olhos semicerrados, quando Sirus apontou seu aro, milagrosamente relaxando o pequeno músculo, e então empurrou o dedo para dentro. Merda. Grey ardeu com querer por toda parte, e sua entrada floresceu como uma maldita flor, permitindo que o dedo inteiro de Sirus se deslizasse fundo, passando a segunda junta. Choramingando, abriu mais as pernas e ergueu os quadris, forçando a fricção sobre suas paredes anais, embora, Cristo, a sensação suave não fosse suficiente para atender a necessidade apertada por mais tomando lugar em sua bunda. Ele não podia acreditar no quanto queria — doía — pelo pênis de Sirus. “Olhe como você está ficando duro pra caralho,” Sirus disse, com o olhar totalmente no pau esticado de Grey. Ele manteve o pequeno bombeamento do dedo em sua passagem, mas se inclinou sobre seu pau e lambeu o vazamento da ponta, provocando Grey ainda mais. “Eu sabia que você

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ficaria.” Amamentou a cabeça do pênis, girando a língua ao redor dela como se fosse um Tootsie Pop2. Ao mesmo tempo, o fodia com o dedo em velocidade cada vez maior, algo que enviava o canal de Grey em uma enxurrada de respostas estremecidas, cada tremor alcançando mais e mais as extremidades de seu corpo. “Mais.” Grey gemeu e ergueu uma perna alta e larga, ofegando enquanto procurava por tanto acesso visual e tátil quanto pudesse conseguir. Empurrou a outra mão entre as pernas e agarrou as bolas, puxando-as para adicionar à dor e prazer. Olhou para Sirus, sabendo muito bem que cada desejo cru brilhava em seus olhos. “Dê-me mais.” Num instante, Sirus retirou o dedo e o substituiu com a ponta do plug, deslizando-o facilmente em sua abertura. Grey o assistiu empurrar a parte superior do objeto preto em seu cu, cada incremento alargando seu buraco com biqueiras onduladas de tormento incrível, e enchendo seu ânus do outro lado. Com mais da metade do plug enterrado em seu reto, enchendo-o tão fodidamente bom, a tentativa de Sirus de empurrar o resto do brinquedo em seu túnel apertado o teve ofegando e agarrando as roupas de cama com a mão, a dor de repente bloqueando seus músculos tensos. Sirus olhou para cima, os olhos de fuligem se fechando em Grey. “Deus, você o está tomando de forma tão malditamente bela.” Separou dois dedos e os esfregou sobre o anel esticado, de alguma forma aliviando a tensão e o flash de medo que temporariamente havia assaltado Grey. “Continue aguentando, bebê.” Ele abaixou-se e lambeu uma linha através do comprimento de seu pênis ainda duro, fazendo-o saltar e gotejar pré-semem sobre a barriga. “Deixe-me colocar tudo.” Abriu a boca sobre o pênis e tomou mais da metade em sua boca, chupando-o tão malditamente forte que Grey empinou e clamou. E então, ele empurrou o resto do plug em seu ânus. “Ahhh!” O ser inteiro de Grey subiu em chamas. “Bom… Oh porra,” ele de alguma forma puxou a perna ainda mais alta e mais larga, “tão bom.” Sirus ficou quieto com cada torção

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Marca de pirulito.

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de seu corpo, e Grey simultaneamente lutou e se agarrou ao prazer alucinante que Sirus lhe oferecia com este ato tão íntimo. Grey gemeu longo e baixo quando Sirus arrastou a boca de cima a baixo de seu pênis e puxou o brinquedo fora de seu buraco, só para forçá-lo de volta para dentro em um impulso rápido, girando suas terminações nervosas confusas em um frenesi. Ele retirou o brinquedo de novo, deixando seu buraco aberto e ávido por algo para preenchê-lo. O brinquedo não o tomou novamente, então Grey olhou para Sirus através dos olhos desfocados pela luxúria e encontrou o homem olhando para ele, prata perfurando o borrão claro como o dia. Sirus girou a língua em torno de sua ereção furiosa, o fazendo suar, mas depois deixou o comprimento deslizar de sua boca. “Peça-me.” Ele mordiscou a cabeça sensibilizada de seu pau. “Diga-me que você o quer dentro de você novamente.” Grey não sabia quanto mais de prazer seu corpo poderia suportar. “Por favor.” Seu corpo zumbia como se seus nervos fossem uma série de fios vivos expostos. “Por favor. Dê-me mais.” Sirus sorriu contra seu pênis, e aliviou o plug de volta em seu buraco com lentidão atroz, girando-o de forma que acariciava suas paredes enquanto enchia seu cu novamente. Então empurrou a base, ligou o projétil, e vibrações consumiram sua passagem em ondas esmagadoras. “Mnnm… Ohh… Ohh, Deus.” Grey estremeceu, deslocando seu corpo superior para o lado, enquanto ele lutava contra o prazer extremo que o plug afirmava em sua bunda, vibrações fortes cursavam através de seu canal e em seu corpo. Sirus foi implacável, porém, e continuou a ará-lo com o plug, deslizando o brinquedo vibrante dentro e fora de seu cu estremecido, deixando-o gemendo e se contorcendo por mais. Como se Grey já não estivesse perto o suficiente para gritar e querer arranhar os dedos por uma parede e despedaçá-la, Sirus desceu em seu pau e o chupou como se nunca fosse ter a chance de fazê-lo novamente. Meio de lado, enganchando o cotovelo sob a perna e a puxando para o peito, Grey arqueou as costas e tentou atolar sua bunda no plug a cada estocada profunda da mão capaz de Sirus. “Não pare,” ordenou imprudentemente, “Por favor, não pare.” Mal capaz de erguer a 167


cabeça para poder ver, Grey de alguma forma conseguiu agarrar o cabelo de Sirus e segurar o rosto do homem em sua virilha, frenético para não perder o boquete mais entusiástico que já tinha tomado em sua vida. Prazer puro o cercou em um forno de proporções sufocantes, um que ele não conseguia escapar. Cada contração de músculo e cada pequena sugada de fôlego que tomava o trazia em contato mais profundo com o brinquedo em seu reto ou a boca totalmente embrulhada em seu pau esticado. Suor escorria de seu corpo, caindo de sua testa e ardendo seus olhos, mas ele só o piscava longe, nunca tirando sua atenção da visão da sexualidade crua que Sirus entregava a seu corpo. Sirus alcançou, desalojando os dedos de seu couro cabeludo, e prendendo a palma firmemente sobre a cama. Grey enrolou a mão em um punho e agarrou o cobertor fortemente quando Sirus se moveu de seu pênis para as bolas e encheu a boca com o saco pesado, puxandoo forte em sua garganta. Sua boca caiu aberta na sucção incrível, e ele fechou os olhos, lutando contra as linhas de alegria ziguezagueando de seu pênis, bolas, e bunda, para sua barriga e através da espinha. “Demais…” Grey ofegou, lutando pelo fôlego. “Ohh, foda-se, é demais.” Sirus o ignorou e envolveu a mão em seu pau, dando-lhe um puxão forte enquanto chupava suas bolas e torcia o plug em seu rabo, e Grey não pôde mais adiar o inevitável. “Ahhh… Ahhh!” Grey convulsionou em ondas afiadas e abruptas, gritando o nome de Sirus alto o suficiente para danificar suas cordas vocais, sem mencionar que cada vizinho ao redor do lago poderia ouvi-lo. O orgasmo rasgou através dele e disparou por seu pênis enquanto ele gozava. Sirus arrancou o plug de seu buraco só segundos depois que Grey expeliu, deixando seu canal e buraco à procura de algo para segurar. Ele soltou seu saco preso na boca e escorregou para seu estômago, lambendo sua semente com grandes varreduras, limpando cada pequeno bocado de colocação. Enquanto comia a ejaculação de Grey, Sirus alcançou entre as bochechas e esfregou os dedos sobre sua entrada pulsante, povoando o músculo confuso de volta no lugar. Fechando-o. 168


Sem fodê-lo. Grey piscou, submergindo no vazio em sua bunda… E coração. “O quê?” Sua perna caiu na cama com um baque, mas ele mal sentiu a picadura do retorno da circulação. Encontrou o olhar de Sirus, e sua cabeça recuou enquanto ele elegantemente rastejava até seu peito. “Por que —” Sirus cobriu sua boca, mantendo-o quieto até que se deitou entre suas pernas. “Você precisava saber que poderia amar isso.” Tirou a mão e roçou um beijo leve sobre seus lábios. “Para isso.” Com o olhar segurando o seu, Sirus tomou um segundo para alcançar entre eles. Ajustou a cabeça de seu pau no cu de Grey, e empurrou apenas a ponta em seu interior. Grey ofegou, e Sirus rangeu os dentes. Sacudiu a cabeça, soltou seu pênis, e prendeu a mão de Grey sobre a cama. “Segure-se.” Ele enroscou seus dedos juntos em cada lado de sua cabeça, olhou direto em seus olhos, e afundou seu pênis profundamente no buraco de Grey. “Ohhh.” Grey empinou, e um áspero gemido emergiu através do aperto em sua garganta, fazendo-o soar como um animal ferido. “Jesus… Jesus.” Ele nunca tinha se sentido mais pleno ou tomado pelo corpo de outra pessoa, ou mais conectado a qualquer um. Seu queixo caiu aberto, as emoções o sufocando em mudez direto onde estava, ali, preso por outro homem sobre ele, dentro dele, alcançando o que parecia ser o mais secreto de sua alma. O pênis de Sirus se assentou por todo caminho dentro de seu corpo, e não se moveu, mas Grey jurava que podia sentir a batida constante do coração de Sirus pulsando através de seu pau; A força vital do homem o alfinetando prisioneiro direto sobre a cama. O mais apavorante de tudo, Grey não queria escapar desse aperto. Agarrou as mãos de Sirus, sabendo que nenhum dedo ou plug anal poderia tê-lo preparado para esse tipo de intimidade. Sirus se mexeu em cima dele, e de alguma forma hospedou seu pênis um pouco mais fundo dentro de sua bunda. Grey sacudiu, e Sirus também. O desejo nublando seus olhos quando caiu a testa sobre a sua. “Diga-me que você está bem,” ele sussurrou asperamente. O canal de Grey agarrou seu eixo em uma série rápida de espasmos, e Sirus silvou por entre os dentes cerrados. 169


“Porra, eu sinto muito.” Sirus recuou e o penetrou novamente, empurrando toda a distância em sua passagem ondulando. “Você é tão malditamente quente e apertado, que tenho que me mover.” Cauterizou os lábios nos de Grey, bloqueando-os em um beijo adesivo, e começou a mover os quadris, fodendo Grey… Exatamente do jeito que Grey tinha fantasiado na maioria de seus sonhos febris. Desapegando-se de todas as vozes gritando em sua cabeça, Grey cortou a boca sobre a de Sirus e o beijou de volta com tudo nele, gemendo quando suas línguas se emaranharam em uma dança rápida. Nunca tinha experimentado um momento mais puro e verdadeiro em sua vida do que este, onde a adrenalina o inundava tão completamente que todas as barreiras dentro dele se lavaram, deixando-o aberto e cru. “Está tudo bem.” Grey rasgou as mãos fora de sob as de Sirus é tunelou-as através dos cabelos do homem, segurando seu rosto tão perto que suas testas, narizes e lábios se tocavam. “Foda-me, Sirus.” Bombeou os quadris para cima para atender o deslizamento de seu pau grosso e longo, gemendo a cada reivindicação de sua bunda. “Não me deixe desviar o olhar.” Sirus agarrou seu rosto em um aperto contundente, os dedos escavando nas maçãs do rosto e mandíbula. “Não vou.” Olhou para seu rosto, e articulou gutural, “Você é tão bonito.” Seus olhos empalideceram, e ele o focou com tal intensidade que Grey estremeceu. “Você…” Uma faixa sufocante apertou o peito de Grey, subjugando-o com emoção inexplorada. Inseguro do que fazer, arremessou a língua contra a ponta da de Sirus de novo e de novo, as bocas abertas uma contra a outra enquanto lutavam para respirar. Grey prendeu as coxas apertadas nos quadris de Sirus enquanto seu corpo inferior se esticava e contorcia freneticamente em uma foda febril. Sirus pegou o ritmo, espetando seu pau com golpes relâmpagos dentro e fora de seu canal abusado e tenro. Dessa vez Grey saldava a doce dor de outro homem o tomando, e até mesmo deslocava suas pernas e as trancava na cintura dura do homem, importando-se apenas em se apegar a Sirus e empurrar os quadris para cima para mais de seu pau incrível. Sirus alterou o ângulo e serrou direto sobre sua próstata, atraindo um grito afiado de Grey e enviando seu reto em uma série estridente de contrações. Por uma fração de segundo, ele 170


cerrou os dentes e ficou rígido como uma tábua. “Oh merda.” Grunhindo, ele empurrou e empurrou seu pênis ainda mais fundo dentro, pregando Grey direto do núcleo para a cama. “Você tem um cuzinho incrível.” Ele roubou uma série de beijos duros e agressivos, então assumiu sua boca inchada e sensível. Falando nela, sua voz foi abafada e soprosa. “Diga-me que vou poder tê-lo novamente.” Enfiou a língua na boca de Grey e lambeu. “Eu te quero de novo.” Grey segurou o rosto de Sirus em um aperto mais delicado, seu coração explodindo pelo desespero de seu beijo. “Sim.” Beijou-o de volta, compartilhando um só fôlego. “Sim.” Não sabia como tinha acontecido, mas seu pau se encheu com sangue e enfureceu em uma ereção entre seus estômagos, doendo mais uma vez. Quebrando o beijo, seus olhares se encontraram no borrão da proximidade, trancando no lugar. “Sempre que você quiser.” Grey escovou os dedos sobre as linhas duras do rosto de Sirus. “Sim.” Todo o rosto de Sirus mudou; Seus olhos escureceram, sua pele puxou tensa, despindose para um lugar de necessidade aberta. “Grey.” Sirus mordeu o lábio e bombeou os quadris, criando uma fricção escura e maravilhosa de novo. “Grey,” ele repetiu, e ergueu suas mãos juntas, separando seus torsos. Olhou brevemente em seus corpos fundidos. Grey o fez também, e ambos tremeram. Como se não conseguisse quebrar a linha invisível entre eles, Sirus trouxe seu foco de volta para seus olhos e disse seu nome novamente. O canto se tornou quase uma choradeira, Seu rosto uma torção de desejo. “Grey.” Ele penetrou sua bunda mais uma vez e congelou, suando, a boca aberta. Cada invocação de seu nome apertando o rolo dentro de Grey, esticando seus nervos ao extremo. Esfregou o polegar sobre a boca entreaberta do homem. “Sirus.” Sirus não precisou de nada mais. Um sussurro de seu nome e ele dirigiu seu pênis fundo até as bolas no cu flamejante de Grey, gritando seu nome mais uma vez, a voz nua e crua. Seu corpo inteiro estremeceu, e seus músculos estalaram em beleza gritante. Seu eixo inchou dentro de Grey, empurrando um prazer insuportável contra suas paredes anais, fazendo-o clamar quando Sirus gozou, descarregando porra quente nos confins de sua bunda.

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Líquido escaldante marcou o interior de Grey. Jato após jato de sementes o cobriu com cada explosão dos quadris de Sirus, pintando uma imagem mental de estar sendo marcado de um jeito que ele nunca poderia lavar ou remover. De um jeito que eu jamais quero remover. A verdade o esmurrou no intestino, e então o alcançou e rasgou direto em suas bolas, pênis… E coração. Sufocou com palavras que não sabia como dizer, e subiu até Sirus ao invés, capturando sua boca em um beijo tomado e violento, logo então seu corpo colheu seu legado e ele gozou. Gessou a boca para Sirus com uma aspereza implacável e cavou os dedos profundamente nos músculos rígidos cobrindo os ombros do homem, segurando com tudo nele enquanto seu pênis pulsava e bombeava sementes entre eles, disparando um jato de ejaculação em seus estômagos que não se sentia como nada do que ele já tivesse derramado antes. Sentia-se como amor. Não. Não. Não.

Capítulo Dezessete Oh, Cristo. Jesus Cristo. Fodido Jesus Cristo. Eu estou apaixonado por Sirus. Grey piscou, lutando contra o pânico enquanto Sirus caía em cima dele na sequência do sexo, seu corpo ficando totalmente relaxado. Como pude deixar isso acontecer? Apertando os olhos fechados, Grey respirou fundo e se disse caladamente, convencendo-se de que estava misturando paixão, 172


respeito e simpatia com a vulnerabilidade de permitir que Sirus o fodesse. Sua cabeça estava confundindo seus sentimentos, nomeando-o como amor, quando na verdade ele nem sequer sabia como diabos se sentia esse tipo de amor. Absolutamente nenhuma ideia. Abriu os olhos e olhou para o teto, respirando mais fácil agora. Não havia como ele pudesse estar tão certo de que estava apaixonado por Sirus. Ele nem mesmo tinha certeza de que era capaz dessa emoção; Sempre soubera disso. Exceto que você quer segurar Sirus para sempre, e nunca deixar sua cama. A voz maldita dentro dele criou seu afiado julgamento novamente, zombando pelo mentiroso que havia se tornado. Sirus deslizou as palmas pelos lados de seu corpo e enterrou o rosto na curva de seu pescoço. “Seu coração está batendo tão rápido,” ele disse, com voz abafada. Abruptamente, ele parou e olhou para Grey, uma ruga estragando sua testa. “Você está bem?” “Sim… Desculpe…” Colocou as mãos em seu peito, cobrindo metade da tatuagem do mustang. Seus dedos coçando para se mover por toda parte e tocar mais. Já. Bem rápido. Nova. Grey queria criar outra memória com Sirus, e depois outra, empilhando uma atrás da outra. Queria ter tantos malditos momentos juntos que Sirus só pensaria em Grey quando estivessem separados, mesmo quando se olhasse no espelho e visse a marca permanente de outro homem tatuada em seu peito. Vá em frente, Greyson, a voz cínica zombou novamente, fazendo Grey ranger os dentes, tente e se diga que isso não é amor. “Grey?” Sirus lhe deu uma sacudida firme, empurrando-o longe da voz inimiga. “Tem certeza que está tudo bem?” “Estou bem. É apenas...” Grey abriu a boca para sombrear a cor exata de seus loucos pensamentos, mas aquela coisa maldita de verdade que compartilhavam lavou a mentira que queria derramar. “Estava pensando sobre tudo que aconteceu agora.” Tecnicamente, isso era verdade. Ergueu a cabeça e escovou um beijo suave e demorado nos lábios rígidos de Sirus, persuadindo-os a se abrir para um deslizamento de suas línguas. Baixando de volta para o

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travesseiro, Grey enrolou a mão em volta de seu pescoço, esfregando enquanto acrescentava, “Você foi incrível.” Sirus se aninhou no toque, mas também o estudou com um escrutínio penetrante por um momento desconfortavelmente longo. Só quando Grey não achava que pudesse tolerar mais, apavorado que estivesse revelando algo indizível, Sirus disse, “Venha tomar um banho comigo.” Ele se abaixou e puxou suavemente o pênis de seu buraco, atraindo um calafrio através de ambos quando cortou a conexão. Esfregou sua entrada até que se fechou, e então saltou de joelhos. “Vamos.” Ele pegou sua mão e o puxou para fora da cama. “Vou lavá-lo, e depois vou aconchegá-lo debaixo das cobertas para descansar um pouco.” Grey hesitou, parando enquanto sua atenção se desviava para janela, e então no despertador do criado-mudo. “Mas mal escureceu ainda. Não é nem sete horas.” Rindo, Sirus se inclinou e pressionou um beijo rápido em seu rosto. “Você é tão malditamente atraente com as palavras.” Ele pegou ambas as mãos de Grey e, com um puxão, fez com que ele se movesse. “Não se preocupe, vou guardar seu segredo. Ninguém jamais saberá que você fechou os olhos e tirou um cochilo antes de ser realmente a hora de dormir.” “Mas…” Sirus parou na porta do banheiro. A alegria em seus olhos suaves, e a mudança rápida em seu comportamento trouxe Grey a um impasse. Moveu-se e segurou o rosto de Sirus, seu peito apertando com a necessidade de confortá-lo, embora não soubesse o que estava errado. Com sua respiração engatando audivelmente, Sirus virou a cabeça e beijou seu pulso. “Vamos apenas parar e apreciar este momento, agora.” Seus olhos eram lagos de prata líquida, e Grey queria cair direto dentro deles. “Não vamos nos preocupar com mais nada além desta noite.” Crueza, a necessidade de um sim, arranhava sua voz. “Ok?” Apenas esta noite, Greyson. Deixe ir; Não se preocupe ou pense demais no momento, deixe que isso seja apenas sobre o tempo gasto com Sirus. O coração de Grey bateu como um filho da puta, o risco potencial de dano permanente agitou suas entranhas. Ele assentiu de qualquer maneira, incapaz de se afastar deste homem. “Ok.” Tomou a mão de Sirus e o levou para o banheiro. 174


***** Sirus tirou as botas e os últimos de suas roupas e deslizou de volta no calor da cama, aninhando-se atrás de um Grey cochilando. “Puta merda!” Grey ganiu e saltou sobre cerca de um pé fora do colchão, girando para enfrentá-lo enquanto fazia. “Sua pele está congelada.” “Maldição.” Sirus estendeu a mão para tocá-lo, mas rapidamente puxou de volta antes de fazer contato novamente. “Desculpe por isso. Eu nem sequer pensei que ainda estaria frio quando me arrastei atrás de você.” Grey bateu em seu rosto daquela maneira atraente dele, estudando Sirus enquanto piscava plenamente acordado. “Sim, bem, eu não vou fazer disso um caso federal nem nada.” Empurrando-se contra a cabeceira da cama, agarrou as mãos de Sirus entre as suas e colocou a boca nelas, soprando um ar quente maravilhoso sobre seus dedos formigando. “Onde você foi? Eu nem sequer percebi que tinha se levantado.” Sirus estremeceu quando as pontas lentamente se aqueceram sob seus cuidados. Rolando o ombro e cabeça, ele encontrou seu olhar. “Acordei por volta das nove e meia e lembrei que não tinha fechado ou trancado a porta do galpão quando viemos para cá. Não estava tão preocupado com as pessoas, mas não queria um animal entrando lá e despedaçando o lugar.” Grey estremeceu, parecendo realmente aflito. “Está tudo bem? Não deveria tê-lo atacado como fiz lá.” Soltou as mãos de Sirus e enfiou os dedos pelo cabelo, fazendo uma bagunça ainda maior e mais sexy da coisa castanha. “Vou substituir tudo que tiver sido danificado, por animal ou o clima. Pelo menos as coisas que posso. Obviamente, seu trabalho é insubstituível. Merda.” “Ei.” Sirus rastejou em cima de Grey, escarranchou seu colo, e puxou o homem para baixo por seus lados antes que ele pudesse fazer uma careta. “Eu gostei por ter me atacado lá.” Esfregou o dorso de suas mãos com a ponta dos polegares, criando pequenos projetos rodando

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sobre sua pele quente. “Foi um maldito bom ataque frontal.” Arqueou uma sobrancelha. “Aceito um desses tipos de interrupções em qualquer dia da semana.” Um traço de sorriso enrolou as bordas dos lábios de Grey, e linhas gêmeas de rosa atravessaram suas bochechas. “O que veio depois não foi nada mal também.” “Não foi, hem?” Sirus se sentou sobre suas coxas e saboreou apenas estar com ele. “Você não estava esperando o plug anal, estava?” O rosa em suas bochechas queimou para um vermelho completo e rastejou até seu pescoço. “Não posso dizer que estava, não.” O coração de Sirus torceu no desconforto óbvio de Grey. “Você nunca tinha usado um plug, ou dildo, ou qualquer outro tipo de brinquedo com um parceiro antes?” Ele realmente não precisou que Grey respondesse a isso. “E é evidente que ninguém tinha usado um em você.” Grey coçou o peito e quebrou o contato visual, colocando seu foco na parede. Enquanto Sirus assistia uma luta interna jogar-se para fora no rosto acentuadamente angulado de Grey, um frisson de incerteza o congelou. Sua garganta cresceu apertada, e ele pigarreou antes de falar. “Peço desculpas se cruzei a linha e fiz algo que o fez sentir desconfortável.” O foco de Grey saltou de volta para ele, definindo-se direto nele. “Não, por favor, não senti isso. Amei o que você fez comigo.” Tocou a face de Sirus, e a dureza se deslizou de seu rosto. “É só que,” Grey soltou uma maldição baixa, “eu sempre vi esse tipo de coisa como algo muito pessoal, e não queria parecer um idiota na sua frente. Tenho a maldita certeza de que o fiz.” “Oh, bebê.” Sirus se inclinou, o beijou, e se derreteu em uma maldita poça de desejo por todo o homem. “Você me deixou mais duro e mais quente do que já estive, com cada única resposta que me deu. Você nunca poderia parecer tolo aos meus olhos. Se você quiser,” Sirus ficou reto e escovou os dedos pelos cabelos de Grey, domesticando-os um pouco, “da próxima vez, pode usar qualquer coisa ou brinquedo que você quiser em mim, e ver eu me perder também. Dessa forma, estaremos quites. Ok?”

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Grey abriu a boca, mas seu estômago roncou alto primeiro, batendo fora o que ele pretendia dizer. Sirus bateu o dedo contra seu abdômen, rindo. “Esse ruído é familiar. Ok, então eu posso tomar a dica. Você quer que eu o alimente primeiro.” Ele relutantemente rastejou fora do colo de Grey, e mais uma vez o arrastou de pé, puxando-o até que ficaram rentes um ao outro. “Sanduíches funcionarão?” Sirus alcançou entre eles e deslizou a mão através do comprimento do pênis longo de Grey, tirando uma reação imediata dele. “Ou você precisa de algo mais substancial a fim de recuperar a energia para a segunda rodada?” Com os olhos castanhos aquecidos para o verde salpicado de âmbar, Grey serpenteou a mão em volta do pescoço de Sirus e o puxou, roubando um beijo quente de boca aberta. Empurrou a língua através de seus lábios, e varreu profundamente enquanto agarrava seus quadris e afundava os dedos em sua carne com força primorosa, enfraquecendo seus joelhos. Beijou Sirus completamente o suficiente para transformá-lo em uma poça, e então recuou. “Isso deve me segurar.” Relampejou um sorriso de lobo. “Por enquanto.” Bateu no flanco de Sirus e saiu do quarto, sua bunda o convite mais atraente que já tinha sido oferecido a Sirus na vida. Já fora de vista, no final do corredor, a voz de Grey chegou a Sirus. “Você vem?” “É muito provável que vou,” Sirus murmurou para si mesmo. Não havia como calar seu pau em torno de Greyson Cole. “Mais de uma vez.” Sacudindo a cabeça, Sirus o seguiu, e totalmente obcecado.

***** “Você deve ter os olhos de seu pai,” Grey disse, tirando Sirus de seu silêncio. Ambos se recostavam contra o balcão da cozinha, comendo sanduíches de peru, batatas fritas, e compartilhando uma cerveja. Nus. Comendo. E completamente confortáveis com surtos ocasionais de conversa ou silêncio sociável.

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“Os olhos de sua mãe são escuros,” Grey adicionou quando Sirus olhou para ele, “de forma que deixa seu pai. Que deve ser da mesma cor intrigante de ardósia como os seus.” Dor aguda perfurou o peito de Sirus, levando-o de volta a conversa com sua mãe hoje. A dor o fez sentir o dobro do peso e incrivelmente sozinho. A comida virou para gosto de papelão em sua boca, matando seu apetite. Abaixou o sanduíche meio comido e tomou um gole rápido da cerveja, limpando o bloqueio na garganta. “Sinto muito.” Grey bateu o punho no balcão e murmurou um palavrão. “Foi muito estúpido de minha parte.” Remorso enchia seus olhos. “Depois dessa manhã… Eu não deveria ter mencionado seus pais.” “Não, está tudo bem.” Sirus se virou e encostou o quadril contra o balcão, de frente para Grey. “É meio bom que você tenha notado. Sim. Eu tenho os olhos do meu papai e a construção, e a coloração da minha mãe.” O olhar de Grey viajou até o comprimento de seu corpo nu, concluindo em seu rosto. “É uma boa combinação.” A pele de Sirus aqueceu de cima a baixo, e ele não conseguia tirar os olhos de Grey. “Obrigado.” “É apenas a verdade.” Grey limpou a boca com uma toalha de papel, abaixou-a, então a levantou novamente e a torceu entre os dedos. “Posso… Não sei… Só me diga se eu estiver impondo, e vou calar a boca. Você não vai machucar meus sentimentos. É só…” Grey franziu os lábios, e então deixou escapar, “Você estava obviamente chateado mais cedo. É certo eu perguntar o que aconteceu com sua mãe?” Precaução se intrometeu contra a esperança dentro de Sirus; Grey tinha fixado as regras para o breve romance, mas agora ele parecia estar mudando-as. “Você realmente quer saber?” Grey mastigou o canto do lábio, e assentiu. “Se você quiser me dizer, eu faço.” Oh Deus, ele realmente parece querer ouvir. Sirus tremeu, no conhecimento inebriante. Assustador também.

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“Certo.” A mão de Sirus tremia quando pegou a cerveja e tomou outro gole. Se Grey notou, ele muito docemente não reconheceu a reação. “Depois que você saiu…” Sirus prosseguiu dando a Grey um passo a passo da conversa com sua mãe, só omitindo a parte onde mencionava que poderia ter alguém sério em sua vida muito em breve. Embora tivesse pensado em Grey quando tinha dito essas palavras, ele sabia que foram apenas suas esperanças mais secretas, e não um comentário de algo real que Grey tivesse lhe dado sobre seu futuro. Tipo o que aconteceria com eles quando as férias de Grey acabassem e ele voltasse para casa. Quando Sirus terminou de contar o que havia acontecido com sua mãe, ele e Grey já tinham terminado a cerveja e voltado para a cama. Grey se encostou contra o pé da cama, e Sirus se sentou contra a cabeceira. “Então foi isso.” Sirus se remexeu nos lençóis amarrotados, incapaz de se manter totalmente quieto. Depois de compartilhar, sua garganta parecia em carne viva de novo, quase tão ruim quanto quando teve a conversa original com sua mãe. “Cabe a ela agora. Não posso fazer mais nada.” “Sinto muito que tenha acabado assim,” Grey disse. Suavidade em sua voz e transparência em seus olhos voltados para suas palavras. “É interessante, porém, e incomum, que seu pai tenha aceitado tão abertamente enquanto sua mãe não pode. Na maioria das vezes você ouve isso do outro lado, se um dos pais está disposto a aceitar mesmo.” “Eu não entendo o que é isso com minha mãe.” Uma necessidade enorme de compartilhar borbulhou em Sirus, uma que ele não conseguiu ignorar. Porra, e era tão bom falar com alguém que podia entendê-lo. “Acho que sua incapacidade de me reconhecer como um homem gay está toda envolvida com meu avô e a decepção que ele ainda demostra pelo fato de minha mãe ter se apaixonado e casado com meu papai.” Grey puxou as pernas para cima e descansou os cotovelos nos joelhos, seu foco puramente em Sirus. “Que diabo tem de tão errado com seu pai?” 179


Sirus sorriu, e seu coração se iluminou só de pensar em seu pai. “Meu pai é este gigante de homem do Extremo Sul, e é uma combinação estranha de um caipira liberal que ama a ópera e a música country. Ele cresceu em terra pobre, o que as pessoas chamam de lixo branco.” Um redemoinho de escuridão se moveu sobre o olhar de Sirus. “Ele odeia pra caralho essa frase, e eu também. Enfim, meu pai conseguiu ir à faculdade, e é um professor com um diploma em engenharia mecânica agora. Ele leciona em uma faculdade em DC. Ele ama falar de política, e adora uma boa disputa sobre as ideias ainda mais. Oh,” Sirus fez uma careta, “e, obviamente, ele não é grego.” “Ah.” Grey acenou conscientemente. “A coisa de não ser grego, é a maior greve contra seu pai com seu avô?” Amassando o rosto, Sirus deu de ombros. “É só um dos muitos. Meu avô é uma das pessoas mais conservadoras que conheço, e então eu diria que ele não gosta de praticamente nada sobre meu pai, à primeira vista. Mas minha mãe ama apaixonadamente meu pai, todos nós, os filhos, pudemos sempre ver isso tão claro quanto dia. Ela se casou com meu papai — seu nome é Whit — e se mudou de Nova Iorque em face do que ela sabia era a grande decepção de meu avô.” Sirus fez uma pausa, o puxão para entender sua mãe ainda continuava preso firmemente em seu coração. “Acho que isso machuca minha mãe profundamente que meu avô não se sentisse feliz por ela. Meu pai diz que ela ficou realmente com medo de perder o pai, quando ela escolheu se casar com ele e ignorar seus desejos.” Sirus parou de novo, lembranças de visitas a família de sua mãe ainda vívidas em sua mente. Sua voz baixou enquanto falava, sentindo a tensão espessa em alguns desses momentos tão vivos hoje quanto quando ele tinha estado lá pessoalmente. “Meu avô é uma dessas pessoas que até hoje, quarenta anos depois, ainda faz alguns comentários sob sua respiração que deixa todos na sala saber como ele realmente se sente, mas sem dizer claramente algo hostil em seu rosto. Minha mãe sabe que meu avô não a perdoou totalmente por desafiá-lo, e eu acho que de muitas formas ela ainda está tentando ter de volta esse amor que ele tão abertamente dá a suas outras filhas.” 180


“Eu acho que isso deveria fazê-la ainda mais simpatizante a aceitá-lo abertamente, não menos.” Dobrando as pernas contra o peito, Grey colocou o queixo para descansar em seus braços cruzados. “Não é?” “Você poderia pensar, mas não consigo fazê-la falar comigo sobre o porquê ela não reconhece que sou gay, o que é tão frustrante, porque só posso tentar adivinhar de onde isso está vindo.” Tantas desculpas e razões para o comportamento de sua mãe tinham ido e vindo em sua mente ao longo dos anos. Uma tinha voltado para ele uma e outra vez, mas nunca tinha falado sobre isso com seu pai ou qualquer um de seus irmãos com medo de criar uma ruptura entre sua mãe e outro membro da família. “Acho que na mente de minha mãe, se ela reconhecer e aceitar que sou gay, então ela vai sentir como se tivesse que dizer a meu avô que seu neto é gay. No momento, meu avô não sabe sobre mim, e por muitas razões é apenas uma boa ideia nunca dizer a ele. Há outros que não sabem também, e estou bem com isso. Não vejo meu avô frequentemente, e não somos muito próximos. Ele sempre meio que me assustava quando eu era pequeno, e isso nunca passou completamente.” Sirus olhou para Grey e encontrou um homem quieto e concentrado, ouvindo atentamente cada palavra que ele dizia. A intensidade causou um flip-flop em seu estômago e amarrou sua língua. Grey era tão atraente, inteligente, bem sucedido e decisivo em suas escolhas, que o tinha se perguntando se suas preocupações e medos pareciam pequenos e tolos para este homem. Ele começou há suar um pouco quando considerou em seus sonhos mais selvagens, que mesmo se ele de alguma forma ficasse com Grey, se seria uma pessoa interessante o suficiente para manter sua atenção por muito tempo. Não ultrapasse a si mesmo, Wilder. Não dessa vez. Você conseguiu fodê-lo uma vez, e ele perguntou sobre sua família. Nenhuma dessas coisas equivale a uma proposta de casamento. Nem mesmo perto. “Você quer parar?” Grey perguntou, fazendo-o perceber que deve ter ficado calado mais tempo do que pensara. “Você decidiu que não quer falar, afinal?” “Não. Desculpe.” Sirus esfregou o rosto e limpou a preocupação. “Não foi isso.” Forçou a conversa de volta em sua mente e encontrou o ponto onde tinha parado. “Acho que reconhecer 181


minha homossexualidade está torcido na cabeça de minha mãe com o saber que se ela o fizer, e orgulha-se de mim em todos os sentidos, e se gabar de mim ou de um parceiro, então ela terá que dizer a seu pai que sou gay. Isso vai romper qualquer laço que eles ainda compartilham, para sempre.” Matava Sirus só em pensar de cortar a comunicação com sua mãe, então seu coração sangrava por sua posição, embora o afetasse muito. “Aos olhos do meu avô, não só minha mãe foi contra seus desejos e se casou abaixo dela, mas ela foi e ainda teve um filho que acabou sendo uma bicha… Não, isso seria assim para meu avô. Não só eu não seria bem-vindo em sua casa, mas tenho certeza que ele iria negar totalmente minha mãe também.” Sirus fez uma careta. A ideia de rasgar duas famílias, assim como ele sabia que não poderia mudar quem ele era a fim de mantê-los juntos, pesava em sua alma. “Acho que minha mãe está se escondendo neste lugar intermediário, fingindo que o que eu sou realmente não existe. Se ela o faz, ela teria que lidar com isso em muitas frentes, não só comigo. Ela não está claramente pronta para fazer isto. Suponho que posso até entendê-lo, em algum nível.” De repente, Sirus sacudiu a cabeça, limpou o peso da história de família, e colocou sua atenção de volta em Grey. “Claro, isso tudo é apenas teoria. Se ela nem sequer fala comigo sobre isso, isso é tudo que sempre será. Eu nunca vou saber com certeza.” Grey concordou, esfregando o rosto contra o antebraço enquanto o fez. Então olhou para Sirus, em silêncio por um longo momento, seus olhos parecendo rastrear através da conversa como as palavras em uma página. Eventualmente, a mapeamento interno pareceu parar, e ele estabeleceu seu foco em Sirus novamente, os olhos cheios de simpatia. “Eu acho que o fato de que sua mãe tão obviamente o ama deve torná-lo mais difícil pra você. Acho que poderia ser mais fácil lidar com apenas ter levado um chute na bunda; Pelo menos você sabe onde está com alguém assim.” Seu rosto endureceu, mas num picar de olhos a dica de emoção desapareceu. “Sua mãe claramente não é homofóbica, pelo menos não no sentido de que ela tem medo de tocá-lo ou estar perto de você, um homem gay. Seu abraço e a felicidade ao vê-lo pareceram muito reais para mim, e eu não sou tão ruim em ler as pessoas. Nunca houve sequer a menor hesitação em sua direção. Ela só não quis me ver.”

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“Sim, mas eu já sou velho e claro o suficiente agora sobre o que quero em minha vida, que me aceitar também significa aceitar um homem como meu companheiro. Eu preciso disso agora.” Visões de alguns de seus irmãos e seus cônjuges encheu sua cabeça. O amor e aceitação que ele constantemente testemunhava em seus casamentos torciam uma bola de inveja e querer em seu intestino. “Não tenho paciência ou energia para mais besteiras e jogos. Muito menos de um membro de minha própria família.” “Famílias são complicadas e confusas.” Grey fechou os olhos, bloqueando o constante caminho de Sirus ler este homem. Um tremor atravessou Grey, deixando Sirus frio. Quando Grey abriu os olhos novamente, a desolação que vivia lá rasgou direto através do coração de Sirus. “Eu separei a minha quando eu tinha nove anos,” ele disse, com a voz dolorosamente suave. “Rasguei Kelsie direto fora dos braços de minha mãe e meu pai, e nunca mais os vimos.” Oh Deus. Ele está me dando algo pessoal. Sirus prendeu a respiração e tentou não fazer o menor movimento, ruído ou qualquer coisa que pudesse alertar Grey para o fato de que ele estava mais uma vez compartilhando algo íntimo, e, como resultado, possivelmente, calá-lo. “Meus pais não eram exatamente o que você chamaria de capazes ou membros em funcionamento da sociedade. Menos ainda como zeladores de dois filhos.” Grey olhou para um lugar além dele, mas Sirus podia ver seus olhos claros como o dia. O brilho implacável nas profundezas avelã guerreava com uma película de umidade lutando para não cair. “Nem tudo pode ser transformada em uma aventura selvagem e divertida, sabe? As crianças precisam de uma quantidade específica de calorias em sua dieta diária e de certos nutrientes para seus corpos crescerem corretamente. Eles precisam de água corrente quente para mantê-los limpos, e calor quando o clima se tornar frio. Você teimosamente nem sequer tentar dar a seus filhos essas coisas, então eles devem ser levados para longe de você.” Sua voz cresceu mais áspera com cada declaração, e, a cada frase, ele piscou com sucesso a ameaça de lágrimas. Finalmente, ele olhou para Sirus, de volta ao controle, e disse, “Ainda que um de seus próprios filhos é o que faz acontecer.”

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“Você mencionou uma avó,” Sirus disse, pisando com cuidado, “e Kelsie, de passagem, também. Foi ela a pessoa que veio e os tirou de seus pais?” “Sim.” Grey ergueu a cabeça, as mãos tremendo só um pouquinho quando as passou pelo cabelo. “Mas fui eu quem encontrou seu número e fui eu quem ligou para ela. Ela era mãe da minha mãe, mas estavam afastadas. Eu deliberadamente fiz essa chamada e a alertei da miséria em que Kelsie e eu estávamos vivendo. Eu lhe disse que ela precisava vir para vê-la por si mesma, e então tomar uma decisão sobre se ela queria fazer algo sobre isso antes que eu pegasse Kelsie e fugisse.” “Deus, Grey.” Sirus não pôde conter o choque de sua voz. “Isso deve ter sido tão difícil. Você era só uma criança. Eles eram seus pais.” Grey fez uma carranca e ficou duro. “Tive que fazê-lo. Eles não me deram escolha.” Defensiva afiada tocou em seu tom. “Eu já era muito linear, mesmo naquela época. Imaginei que, se estas duas pessoas não se importavam o suficiente para puxar suas cabeças fora de suas bundas e ver que ‘Lar-doce-lar, não é a maneira natural de viver bem’, e dar os cuidados adequados a seus dois filhos, então eles não eram realmente meus pais de qualquer maneira. Quando minha avó veio, e avaliou a situação, ela nos tomou sob seus cuidados, eu não pensava naquele homem e naquela mulher como papai e mamãe. Eles não lutaram por nós, pelo menos não mais do que umas poucas palavras simbólicas com minha avó. Eu sabia que não fariam. Eles eram apenas pessoas para mim até então, e que por acaso compartilhavam um pouco de DNA.” Sua boca afinou, seus lábios empalideceram. “Kelsie não o fez, apesar de tudo.” Sombras escureceram seus olhos castanhos para verde quase puro. “Cristo, ela estava tão louca quando minha avó nos levou.” “Ela sabia que você tinha feito?” Incapaz de se conter, Sirus rastejou através da cama e enfrentou Grey, embrulhando o braço ao redor das pernas dobradas do homem. “Ela virou essa raiva para você?” Grey assentiu, e seu movimento foi aos arrancos. “Eu não menti para ela sobre isso, mas eu também não lhe contei sobre isso de antemão, apenas no caso de minha avó não vir. A situação era ruim em nossa casa. Eu precisava tirá-la de lá, mas para Kelsie acabou sendo um 184


ponto fraco. Ela não havia se desconectado de nossos pais do jeito que eu tinha, e eu subestimei o quão apavorante partir seria para ela.” “Para você também, eu imagino.” “Não.” Grey sacudiu a cabeça, absoluta veemência na sacudida afiada. “A única coisa que me assustava era cada dia que passava que Kelsie se recusava a falar comigo. Eu fiquei tão assustado de ter feito uma escolha que tivesse acabado por me fazer perder a única coisa que eu sempre quis ter certeza que eu tinha: minha irmã. Eu nunca chorei quando fiz essa chamada para minha avó, e nunca derramei uma lágrima quando me afastei de meus pais, mas lidar com a raiva de Kelsie me… Aí é onde eu era fraco. Naquela primeira noite longe e todas as noites após por duas semanas onde Kelsie não falava comigo, eu chorei até dormir, tão apavorado de ter feito a coisa errada.” Grey se afastou, dando a Sirus a parte de trás de sua cabeça e as linhas totalmente nuas de suas costas. “Porra, porém,” uma mão subiu e roubou sua face oculta, “eu sabia que era a única coisa que eu poderia ter feito.” “Eh, eh.” Com o coração partido, Sirus virou Grey de volta e forçou os olhos úmidos a encontrar os seus. “Ela veio a si. Pelo que ouço em sua voz quando você fala sobre ela, acho que ela está lá em cima com John como seu melhor amigo. Eu sei que ela sente o mesmo sobre você. Você dois são tão diferente na aparência e apresentam personalidades opostas para o mundo, mas no fundo, acho que vocês são bem parecidos em quem vocês são em seus núcleos.” Grey assentiu dentro do aperto forte dos dedos de Sirus. “John diz a mesma coisa.” “John é um homem realmente inteligente.” Uma explosão de riso entrecortado escapou de Grey, e algumas das faíscas de luz âmbar retornou a seus olhos castanhos. “Logo, você é também, huh?” Ele descascou as mãos de Sirus de sua cabeça e apertou um beijo na palma de cada uma. “Acho que você é, nisso.” Ele desviou o olhar e colocou seu foco na parede, segurando-o lá. “Você é certamente um artista muito talentoso; Não há dúvidas sobre isso.” Sirus rangeu os dentes contra a correção de Grey no comentário. Este momento não era sobre ele e seu passatempo.

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“Você fez essa peça na parede.” Grey acenou em direção cena da montanha tridimensional. “Não foi?” Ok, então ele quer mudar de assunto. Tudo bem. Eu posso viver com isso. Ele me deu mais do que eu jamais pensei que faria, e ele claramente tomou um pedágio emocional. “Eu fiz,” Sirus respondeu, quase relutantemente. “Gosto de experimentar, e essa foi minha segunda tentativa de criar uma peça texturizada que tivesse as costas planas e pudesse ser montada em uma parede, como se pode fazer com uma pintura. A primeira tentativa foi verdadeiramente terrível, mas, embora esta tenha uma tonelada de erros, eu acabei gostando de como as sombras dos veios da madeira pareceram bater exatamente nos lugares certos e deu à imagem muita profundidade. Se você olhar de perto, poderá ver que não é bom o suficiente para enfeitar as paredes de qualquer outra pessoa, mas eu não queria me livrar dela, então acabei pendurando-a lá. Muitas coisas que acabam em minha casa são as primeiras etapas de tentar algo novo, com muitos erros e falhas.” Grey soltou Sirus e se levantou, indo até a escultura. Ele começou em uma extremidade e analisou de um lado para o outro, ocasionalmente erguendo a mão e correndo os dedos sobre os sulcos. “Não consigo ver erros, e não acho que você teria qualquer dificuldade em vendê-la.” “Confie em mim, eles estão aí.” Relutantemente, Sirus se levantou e foi até a parede também, parando ao lado de Grey. “Vê?” Apontou para o lado inferior da peça. “Aqui eu calculei mal a escala das árvores para a montanha, e nas dimensões globais estão tão grandes que poderiam ser palitos de gigantes.” Inclinando-se e depois recuando, Grey examinou a área que foi assinalada e finalmente disse, “Elas não são assim tão grandes.” Olhou para Sirus e revirou os olhos. “Você está sendo excessivamente crítico. Há tantos detalhes sobre a peça inteira que eu não teria sequer notado se você não tivesse mostrado.” “Não significa que o erro não está lá. Ou uma meia-dúzia de outros, aliás. E não,” Sirus levantou a mão quando Grey abriu a boca, sem interesse de manter o foco em sua arte, “eu não vou apontá-los para você. Se você olhar por tempo suficiente, os verá por si mesmo. Você pode

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fazer isso se quiser. Ou,” arrastou o dedo por seu peito, parando na palha de cabelos púbicos, “você pode voltar para a cama.” Um meio-sorriso tocou os lábios de Grey, e alcançou todo o caminho até seus olhos de uma maneira que teve o coração de Sirus disparando. Grey ergueu os dedos para seu peito e começou a deslizá-los por seu meio também, mas os parou abruptamente na extremidade de sua tatuagem. “Você se arrepende de tê-la feito?” Sirus esfregou a palma sobre o mustang tatuado, há muito tempo tinha memorizado sua posição exata e desenho intrincado. “Por muito tempo doeu vê-la,” admitiu. “Mas no final eu acho que olhá-la todos os dias me fez enfrentar o rompimento com Paul mais rápido do que eu poderia ter de outra forma.” Fez contato visual com Grey e ergueu uma sobrancelha. “Eu literalmente não podia correr de um símbolo tão real de minha relação com ele.” “Você podia tê-la removido,” Grey disse. “Entendo que dói como o inferno, mas pode ser feito.” Sirus sacudiu a cabeça e deu um passo atrás, deixando a mão de Grey cair longe dele. “Eu não poderia fazer isso.” Colocou a mão sobre a tatuagem, quase a protegendo da própria ideia de remoção a laser. “Pensei nisso, por mais ou menos um segundo, então me lembrei do quão duro Kelsie trabalhou para conseguir o projeto perfeito para seus padrões elevados, e eu não poderia simplesmente removê-la como se não fosse nada.” “Certo.” concordando, a atenção de Grey se moveu da tatuagem para a peça na parede, então voltou para Sirus. “Um artista respeita o trabalho do outro.” “Não.” Com esforço Sirus mordeu a língua e conteve a irritação de corrigir o equivocado “artista” etiquetado de seu tom. “Um amigo respeita o tempo e o esforço que outro amigo teve na criação do projeto em seu nome. Penso isso agora, quando olho para ela. Raramente penso em Paul.” Quando disse essas palavras, a verdade delas se estabeleceu nele de um jeito que nunca tinha antes. Já superei Paul. Completamente. Uau. Sirus ficou momentaneamente atordoado que a descoberta não fosse nem mesmo grande coisa para ele. Apenas... Era. 187


Sirus olhou para Grey e viu a beleza estonteante do homem nu diante dele, cujo coração e mente, estava conhecendo muito bem. Uma profunda sensação de retidão — bem além do que ele já tinha experimentado por qualquer outro homem — se assentou e afundou direto em seu coração. Não importava que Grey não pudesse amá-lo de volta, ou que esta aventura não pudesse durar além da próxima semana, sabia e aceitava que era um homem melhor agora por ter conhecido Greyson Cole. Ele não pretendia desperdiçar nem um minuto do tempo que tinham, conversando sobre uma tatuagem ou uma escultura em sua parede. “Venha comigo.” Sirus chamou Grey com a dobra do dedo enquanto caminhava para trás ao redor da cama. Grey o seguiu, seus olhos já cheios de calor escuro. “O que está em sua mente, Wilder?” De repente parecia como se Grey o estivesse perseguindo, ao invés de se permitindo ser levado. Sua frequência cardíaca chutou para cima, seu pau estremeceu a meio-mastro, e seu buraco começou a pulsar em uma batida rápida. “Creio que lhe devo uma parte de minha bunda para ser justo.” Ele alcançou atrás e abriu a gaveta do criado-mudo. “Escolha seu veneno,” ele recuou, revelando uma infinidade de brinquedos sexuais, “e me diga como você me quer.” Ele pegou o olhar de Grey a dois pés distantes, e o segurou. “Eu sou seu.” Grey rosnou e avançou. Ao invés de ir para um brinquedo, ele agarrou Sirus e o marcou com um beijo duro e quente, e caíram em cima da cama. Rindo entre beijos, Sirus não lutou contra a queda.

Capítulo Dezoito Toc. Toc. Toc. Grey olhou o relógio na lareira, e sorriu. Bem na hora. “Espere aí!” Ele gritou, levando apenas alguns segundos para fechar seu laptop antes de ficar de pé. Não tinha conseguido se concentrar no trabalho de qualquer maneira. Não com os

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pensamentos de Sirus invadindo seu cérebro a cada cinco minutos… E o deixando duro. Já tinha ido ao quarto e se masturbado duas vezes, e só estava longe do homem há cinco horas. Não falta muito para você vê-lo novamente. Excitação zumbiu por através dele enquanto corria para a porta e a abria. Sirus vai ficar emocionado pra caralho. “Rebecca,” Grey puxou a mulher do outro lado em um abraço, “você veio.” “Claro que vim,” a mulher respondeu. Grey recuou e permitiu que ela entrasse na cabana. “Você me envia fotos de algumas belas criações, e então me texta que tenho que conhecer este homem e ver o resto de seu trabalho. Você sabia que eu ia marcar uma visita em minha agenda.” Ela bateu a neve fora das botas e desenrolou uma manta de casimira preta do corpo esguio. Quando Grey tirou o encobrimento dela e fechou a porta, Rebecca lhe lançou um olhar aguçado. “Você poderia ter me dito na primeira mensagem que ele não estava em Raleigh, no entanto, e que eu teria que passar um dia inteiro dirigindo por uma montanha para vê-lo.” “Ele vale a pena isso.” Grey não conseguiu manter o orgulho de sua voz. Rebecca era uma velha amiga da faculdade, que agora possuía uma linha prestigiosas galerias que operavam em sete estados. Ela viajava por todo o país a procura de novos artistas, mas mantinha uma casa com o marido e filhos em Raleigh. “Você verá isso por si mesma.” “Considerando que você nunca me abordou sobre quem ou o que vender em minhas galerias no passado, você certamente despertou meu interesse com suas fotos e mensagens.” Grey e John haviam financiado a primeira galeria de Rebecca, e então sua expansão eventual. Ela possuía seus negócios totalmente hoje. Grey liderou o caminho para cozinha, e serviu Rebecca uma xícara de café. Entregando uma caneca para ela, e então servindo uma para si, ele disse, “Sem pressão para levar o trabalho de Sirus.” Ele puxou uma cadeira à mesa para ela antes de sentar-se. “Você não deve a mim ou a John nada. Você sabe disso.” Rebecca alcançou sobre a mesa e apertou sua mão. “Não se preocupe. Não achei que você estivesse tentando me intimidar.” Ela puxou os longos cabelos loiros para trás e os amarrou em um nó na nuca. “Agora, por que você não me acha um biscoito, ou um bolo, ou qualquer coisa de chocolate, e me diz tudo sobre este talentoso Sirus Wilder.” 189


Talentoso. Sim. O interior de Grey aqueceu, e ele não conseguiu manter o maldito sorriso fora do rosto. Sirus era talentoso. Em muitas maneiras. Doce como o inferno também. Grey mal podia esperar para apresentá-lo a Rebecca.

***** “Mamãe colocou você para me ligar?” Sirus perguntou, com a voz apertada enquanto lutava para não gritar com Nic. “Esta oferta é tudo sobre isso?” Inesperadamente — depois de nunca ter mostrado nenhum interesse na arte de Sirus — Nic, de repente, achava que Sirus seria a pessoa perfeita para criar uma escultura enorme que a gestão do seu prédio de escritórios queria colocar no jardim exterior. “Isso é algum truque para me levar para DC?” Sirus não podia esquecer o quanto sua mãe queria que ele conhecesse aquela mulher advogada. “Não.” A irritação atava a voz de Nic, e ao fundo soou a Sirus como se ele passasse por uma multidão. “Eu não falei com mamãe desde antes da última vez que conversei com você.” “Parece estranho que você de repente esteja falando sobre minha arte.” Sirus segurou o celular na orelha, compassando. Circulou a grande mesa de trabalho, seu foco na série de esboços que tinha espelhados pela superfície. “Você nunca mostrou qualquer interesse antes.” “Isso é porque não sei uma porra sobre arte e nunca sei o que dizer,” Nic estalou. “Não porque eu não me importe que você a ama. Você é meu irmão, sabe. Só porque eu não te vejo muitas vezes, não significa que não te amo e me importo com as coisas que você ama. Olha,” Sirus ouviu o que parecia ser uma porta de carro batendo, “tenho que ir ou vou chegar atrasado para uma reunião. A oferta para a obra ainda não é um negócio resolvido. O proprietário do edifício vai olhar as propostas de cada artista interessado na comissão, e eles vão escolher o que eles querem daí. Eu ouvi sobre isso, e me fez pensar em você. Foi por isso que liguei. Faça o que quiser com a informação. Agora, antes de ir, vou te ver em maio no concerto de abertura da Diana?”

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“Estou contando em estar lá.” O peito de Sirus apertou ao pensar no quão tenso a relação com sua mãe poderia estar até lá… Como também o que poderia acontecer com ele e Grey. Ele limpou a garganta, mas não aliviou quase nada da crueza dentro dele. “Vou esperar ansiosamente então.” “Eu também. Deve ser um bom material para provocar Di, pelo menos até o Natal.” A risada de Nic, uma que trazia o tormento sem fim de Diana, encheu os ouvidos de Sirus. “Certo?” “Depende de quem você está perguntando.” Sirus sacudiu a cabeça, se perguntando se Diana, às vezes, tinha lamentado ter sido adotada pela família Wilder. “Seja bom.” “Não tem nenhuma graça nisso.” A risada breve de Nic se transformou em uma completamente encorpada. Da mesma forma rápida, o humor deixou sua voz. “Sério, porém, pense sobre a comissão, e me avise se você quiser me mandar qualquer informação adicional. Acho que você deveria considerar correr atrás disso. Preciso ir. Adeus.” Nic suspendeu antes que Sirus pudesse dizer adeus. Sirus cortou a ligação ao final, abaixou o receptor sem fio, e tentou colocar sua atenção de volta em seus esboços. Ele não conseguia se concentrar em sua peça principal — a que continuava querendo se transformar em uma versão abstrata de Grey — assim, tinha baixado suas ferramentas e pegado um lápis para rabiscar algumas ideias para a escultura de Noah. Sirus queria algo grande, mas de alguma forma sutil, que refletisse a tranquilidade dentro do grande homem. Sabia em seu intestino que Noah ia acabar comprando a casa no leste do lago, e queria algo pronto para a casa de seu novo vizinho quando esse dia chegasse. Seus dedos se moveram sobre a dúzia de papéis espalhadas sobre a mesa, mas seus pensamentos saltavam da peça para Noah, para o telefonema estranho de seu irmão, para Grey e as duas noites que o homem tinha ficado em sua casa desde a conversa sobre suas famílias. Grey parecia satisfeito e relaxado na casa de Sirus, pelo menos a maior parte do tempo. Houve flashes onde jurava que ele parecia querer ficar para sempre. Ao mesmo tempo, insistia em ir para casa todas as manhãs e trabalhar em sua cabana durante o dia, só voltando à tardezinha para jantar e passar a noite. Sirus queria atribuir a escolha de retornar à sua cabana 191


ao fato de que ambos sabiam que estar juntos causaria distrações infinitas, como rastejar em qualquer superfície que acontecia de estar mais próxima para foder até que nenhum deles conseguisse andar. Queria acreditar que era isso o que estava por trás de Grey partir todos os dias, mas ele não conseguia fazer isso acontecer. Não conseguia sacudir a preocupação de que ele não havia lhe dado sequer uma dica de nada pessoal, desde a conversa de duas noites atrás. Mas ele faz amor com você como se não houvesse amanhã, com um desespero que desafia as palavras. E o deixa fazer o mesmo com ele também. Verdade. Sirus doía pelos momentos em que se enterrava dentro de Grey até o cabo, o corpo do homem o segurando como se nunca quisesse que se separassem. O jeito como ele o olhava nesses momentos, e nos momentos em que Sirus se abria e lhe dava o mesmo… Deus, se Grey apenas lhe desse sequer a metade das promessas de amanhã que transmitia durante o sexo… Se o fizesse quando não estivessem na cama. “Toc, Toc.” A voz de Grey invadiu seus pensamentos e o teve girando ao redor para olhar a porta aberta do galpão. Sirus imediatamente comeu o homem com os olhos, avidamente, como se não tivesse tido o pau e bunda de Grey para uma refeição apenas esta manhã. “Tenho uma amiga comigo,” Grey disse, deslizando o braço em torno de uma loira atraente. “Ela realmente está aqui para conhecê-lo, se você tiver alguns minutos.” O foco de Sirus se voltou para mulher, que murmurou “Oi,” e se mexeu fora do abraço de Grey. Ela imediatamente foi para a peça inacabada de “Grey”, seu interesse claro, e a primeira linha de frio escorreu por sua espinha. “Oh, uau, esta vai ficar incrível,” a mulher disse. “Quero ela quando a terminar.” Ela disse, enquanto Grey dizia; “Esta — ali,” ele apontou, “é Rebecca Hardy, e ela possui várias galerias de arte prestigiosas.” O ar saiu direto fora de Sirus; E ele sentiu como um soco no intestino. Queria perguntar a Grey o que diabos ele estava fazendo, mas a mulher, Rebecca, tinha as mãos em seu projeto incompleto e exigiu sua atenção antes. Sirus atravessou o chão para o lado de Rebecca e lutou contra o impulso poderoso de rasgar suas mãos fora de seu trabalho.

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Rebecca olhou para cima, seu belo rosto aberto e o olhar penetrante. “Isso vai ser algo incrível,” ela disse enquanto acariciava o bloco de pedra semiesculpido. “As linhas que você tem meio-formadas já está bonito.” “Obrigado,” Sirus murmurou. “Esta peça é muito pessoal para mim.” Seu olhar relampejou Grey, aquecendo sua pele antes de voltar para Rebecca. “Obrigado por seu interesse, mas não me vejo separando dela quando terminar.” Assentindo, Rebecca esfregou seu antebraço, e então começou a olhar o resto de suas peças. “Claro que é pessoal, Sr. Wilder,” ela disse. “É tudo pessoal, ou não seriam nada boas. Grey não teria me contatado para vir dar uma olhada em seu material, se ele não estivesse malditamente certo de que eu ficaria interessada em vendê-las. Ele retém as porcas e parafusos de conhecimento de cada negócio que ele já ajudou a criar.” Ela relampejou um sorriso rápido para Grey. “O meu incluído.” Grey levantou as mãos, acenando fora as palavras de Rebecca. “Não tenho nenhum interesse financeiro em como você executa suas galerias mais.” Sua atenção se deslizou para Sirus, os fios âmbar faiscando brilhantes em seus olhos. “Eu vi algo no trabalho de Sirus, e achei que vocês dois poderiam querer formar uma parceria.” Claro que você fez. Filho da puta. O corpo inteiro de Sirus coçava para bater Grey na parede e dar um soco em sua cara. Você não pode diretamente se beneficiar financeiramente de minha arte, mas você vai obter algo que você quer fora dela, e você sabe disso. Sirus olhou de Grey para Rebecca, luz alvorecendo, e cada terminação nervosa dentro dele se iluminou como a ponta de pedra de um fósforo. Seu coração caiu direto em seu estômago. Pergunta respondida; Eu não sou bom o suficiente para Grey, depois de tudo. “Todo seu material é muito bom,” Rebecca disse, puxando seu foco de volta para ela. “Embora eu seja honesta e diga que eu não poderia vender muito dele em minha loja. Este material mais literal não é realmente o que meus clientes estão interessados em comprar. Embora, maldição,” ela abaixou-se e correu as mãos em uma versão em tamanho natural de um lince, “esta tenha insanamente uma boa técnica e interpretação. Eu quase acho que ele vai 193


arquear as costas se eu arranhá-lo atrás das orelhas.” Ela esfregou a cabeça do gato e se afastou. “Há definitivamente um alto mercado sem fim lá fora para trabalhos como estes também, ainda que não seja comigo. Vou deixar com você alguns números de telefone de galeristas que estarão interessados.” “Obrigado. Isso é muito gentil.” Sirus mordeu o lábio e se comportou com a educação que seus pais o inculcaram, embora tudo que queria fazer era dar a volta e gritar; “Bastardo!” Na cara de Greyson Cole. Rebecca andou para a mesa de trabalho principal de Sirus, e seus olhos imediatamente se iluminaram quando viu sua série de esboços. “Oh, agora estas ideias têm uma tonelada de potencial.” Possessividade bateu Sirus rígido. Ele se encravou entre Rebecca e a mesa, bloqueando parcialmente sua visão. “Estas são ideias para uma peça específica, para um amigo meu.” Sirus se virou, juntou os papéis em um belo monte, e deslizou para o outro lado da mesa com os esboços presos em suas mãos. “O que eu acabar criando deles será um presente para ele.” Os olhos de Rebecca se arregalaram, mas com a mesma rapidez, ela educou suas feições e caiu em um sorriso profissional. Sua atenção trocou rapidamente de Sirus para Grey, e então de volta para Sirus, e ele podia dizer que ela agora entendia que Grey não havia mencionado sua visita. “Ouça,” Rebecca disse, com a voz amável, “tenho que me virar e dirigir de volta para casa, então eu realmente não posso ficar, mas te agradeço por me permitir ver suas peças. Você tem um talento de verdade, Sr. Wilder.” “Sirus, por favor.” Rebecca abaixou a cabeça. “Sirus, então.” Ela puxou um estojo de cartão de visitas de uma pequena bolsa e tirou um. “Meu número já está aqui, mas vou adicionar mais dois dos negociantes que eu acredito vão estar interessados em alguns de seus trabalhos.” Inclinada sobre a mesa, ela pegou um de seus lápis e rabiscou algumas linhas atrás do cartão. “Leve o tempo que precisar, mas peço que considere seriamente me dar um telefonema para podermos conversar.” Entendimento fundiu sua voz e suavizou seus olhos, lhe dando a beleza 194


surpreendente de um apelo maternal. “Se você escolher, e se você quiser, eu posso lhe dizer mais sobre o que faço e como trabalho. Se você achar que está confortável comigo, eu realmente adoraria vender algumas de suas peças.” Rebecca pressionou o cartão em sua mão e enrolou os dedos ao redor dele, aplicando uma leve pressão. “Por favor, pense nisso. Promete-me isso?” “Vou pensar sobre isso,” Sirus respondeu. Tinha que fazer. Inferno, não era culpa dessa mulher que ter sido lançada no meio de uma manipulação. “Obrigada pela compreensão. Foi bom conhecê-la.” “Foi bom conhecê-lo também,” ela disse. Trocaram um aperto de mão firme. “Vou acompanhá-la até a porta.” Sirus se virou, vendo como Rebecca se aproximava de Grey e se levantava na ponta dos pés para lhe dar um abraço. Ela apertou a bochecha para Grey e deu-lhe um beijo, então sussurrou algo que fez um sulco em sua testa e seu foco disparou para Sirus. Ela se afastou e deu a ambos um último sorriso e um aceno enquanto ia embora. Contando cada segundo que passava, Sirus manteve seu foco unicamente em Grey. E Grey o perfurava com um olhar igualmente sondador em retorno. Bastardo. Bastardo. Bastardo. Sirus esperou até que ouviu a rotação do motor, então bateu o punho na mesa de trabalho e explodiu com Grey. “Seu filho da puta.” Sua voz enfurecida e baixa, parecendo vir das profundezas do inferno. “Você tinha que fazê-lo. Você não podia simplesmente nos aceitar e deixar algo que estava indo malditamente bem por si só. Você tinha que ir e colocar as mãos nisso, tentar manipulá-lo, alterá-lo, e transformá-lo em algo aceitável e digno de seu tempo e interesse.” “Do que diabos você está falando?” Grey gritou, jogando as mãos para o ar. “Você tem alguma ideia do quão bem sucedidas às galerias de Rebecca são? Você ao menos entende que fodido grande negócio foi para ela tirar um dia inteiro para vir ver seu trabalho? Por ela manifestar interesse em alguém que ela acha que é talentoso o suficiente para promover?” “Claro que eu sei que ela é bem sucedida.” Sirus atirou cada palavra no ar com a precisão de adagas voadoras. “Ela tem que ser não é? Você não teria nada a ver com ela se fosse 195


o contrário.” Grey recuou, mas Sirus compôs a distância e chegou direto em seu rosto. “Mais um dos sucessos de Greyson Cole. E tudo é sobre isso para você, não é? Pegar algo único, mas pequeno e incoerente, e transformá-lo como no inferno em algo bom para vendê-lo a seus investidores. Eu incluído.” “Eu não sei do que você está falando, ou por que está tão zangado comigo,” Grey cuspiu de volta. “Eu apenas tentei ajudá-lo. Você tem um dom artístico; Rebecca é uma das melhores em colocar esse dom ao público. Ela pode transformar sua arte em uma carreira.” “Oh, e você adoraria isso, não é?” Os lábios de Sirus se contorceram em um sorriso de escárnio. “Nós começamos a nos abrir um com o outro, você começa a sentir algo por mim que você quer levar além do que uma aventura de férias — e eu sei que você sente.” Ele agarrou Grey e atacou sua boca com um beijo brutal, só para empurrá-lo para longe e apontar em seu rosto. “Você não se atreva porra, a me dizer que você não faz. Mas não é possível você sentir algo por mim, esse cara,” Sirus acenou os braços de cima a baixo de seu jeans e camisa de flanela manchada, “um mero motorista de caminhão. Não, não você. Não Greyson Cole, um capitalista de risco bem sucedido que possui seu próprio negócio de zilhão de dólares e sabe Deus mais o quê. Você possivelmente não pode ter sentimentos verdadeiros por um motorista de caminhão. E Deus sabe que você não se atreveria a me apresentar a seus amigos e colegas. Não como sou agora. Se eu for um artista, porém, bem, isso é respeitável, isso é admirável, isso é talvez até um pouco cobiçado. Mas um cara que dirige uma grande plataforma… Isso não é algo que você pode se vestir e colocar em seu manto para exibir. Isso não é algo que você nem mesmo mantém escondido na gaveta de seu criado-mudo.” “Essa fodida porra.” Grey agarrou sua camisa e o empurrou na beirada da mesa, desencadeando uma força incrível. “Você precisa ter muito cuidado com as palavras que está colocando em minha boca,” ele sussurrou, com a voz letal. “Você está pintando meus motivos com alguns traços muito gerais, do qual você não sabe nada. Você poderia querer calar sua fodida boca antes de dizer algo que não vai poder voltar atrás.”

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“O que você conta com ameaçador para mim?” Sirus rosnou a pergunta. “Partir?” Seu peito arfou, e colocou-se uma luta simbólica, desejando uma briga. “Você estará fazendo isso em cinco dias de qualquer maneira.” Grey o empurrou com força, estalando sua cabeça para trás quando o levou toda a distância sobre a mesa. “Nós podemos fazer isto um inferno inteiro mais cedo do que isso, se você continuar falando.” “Ei!” Uma voz profunda e áspera soou pelo ar cheio de tensão. “Consiga o inferno fora dele agora!” Grey de repente foi erguido fora de Sirus e jogado em direção à porta. De pé entre Sirus e Grey, como um anjo vingador, estava Noah Maitland.

Capítulo Dezenove Noah Maitland. Oh, isso é simplesmente a merda perfeita. Grey avançou. “Si—”

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“Fique o inferno para trás,” Noah disse, com a voz cortante e baixa. Seus olhos brilhavam com algo mais do que mera amizade. “Se você não o fizer, eu amarrá-lo e chamar o xerife; Juro que vou.” O homem grande se aproximou, de pé em frente de onde Sirus se ajoelhava sobre a mesa. Sirus se moveu e colocou a mão no ombro de Noah. Grey ferveu, com ambos, Sirus e Noah, e lutou contra o desejo estonteante de causar danos físicos sérios. Ele queria rasgar o braço de Noah fora e bater a merda fora dele com isso. Ele não sentia esse desejo selvagem completamente construído desde que tinha nove anos, mas agora teve que dar um passo enorme para trás e enrolar as mãos em punhos dolorosamente apertados para não rasgar este estúdio em pedaços. Fodido bastardo Sirus, me acusando de pensar que ele não é bom o suficiente para mim. Se ele apenas soubesse o quanto está errado… Varreduras de grande emoção rodavam voláteis consumindo Grey, fazendo seu corpo um inteiro terremoto. Parecia que cada pedaço de seu coração — que este fodido homem despertou — estava exposto e em exibição para todo mundo ver. Para Sirus ver. Julgar. Rejeitar. Grey não podia ter isso. Ninguém tinha esse tipo de poder sobre ele. Não mais. Sirus empurrou-se para a beirada da mesa e balançou as pernas para o lado, tropeçando para posição de pé. “Grey ouça —” “Não.” Grey levantou as mãos, rezando para que o tremor vibrante por elas não aparecesse. “Acho que você já disse o suficiente. Você tem um convidado.” Seu tom era agradavelmente sarcástico em face de querer rosnar. “Fique e fale com ele.” Grey olhou para Noah de cima a baixo, seu coração crescendo ainda mais doente na atratividade áspera que encontrou em cada linha do corpo duro. Engoliu em seco, e trouxe os olhos de volta para Sirus. “Talvez você encontre algo mais ao seu gosto aqui.” Piscando, ele se virou. “Adeus.” “Grey.” A voz de Sirus o segurou no lugar. “Pare.” “Espere Sirus,” Noah disse. Pelo canto do olho, Grey viu Noah envolver a mão no antebraço de Sirus. “Preciso falar com você.” A mandíbula de Noah apertou visivelmente. “É importante.”

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Sirus hesitou, sua atenção indo para Noah, e isso era tudo que Grey precisava. Sem olhar para trás, ele foi embora. Rápido.

***** “Filho idiota estúpido de uma cadela.” Grey bateu a porta de sua cabana com um ruído retumbante, sacudindo tudo nas paredes dianteiras. Jogou o casaco no chão e rasgou para o quarto. “Derramando suas entranhas e se tornando vulnerável; Mostrando fraqueza e lhe dando o poder de usá-la contra você. Você caralho, merecia exatamente o que você teve.” Grey arrancou a porta do armário aberta e pegou sua mala, lançando-a na cama. Ele abriu a coisa, amaldiçoando o zíper teimoso que sabia era realmente a falta de jeito de seus próprios dedos desajeitados. Querendo voltar e gritar a culpa de Sirus por esta dor feroz comendo seu caminho através dele, Grey jogou tudo dentro, sabendo que era sua própria culpa. Tinha quebrado todas as suas próprias regras, e fez isso por vontade própria, então ele não tinha que culpar ninguém dessa torção terrível de raiva e mágoa além de si mesmo. Idiota. Idiota. Idiota. Na primeira noite de suas férias, Grey nunca deveria ter dado aquele passo até a porta de Sirus quando ouviu os gemidos do homem. E nunca deveria tê-lo beijado aquela primeira vez, muito menos brincar com fogo e começar uma aventura sexual. Nunca deveria ter vindo para esta cabana em primeiro lugar. Esta era a única maneira de garantir que ele e Sirus nunca teriam se conhecido. Não conhecer aquele homem era a única maneira de assegurar que Grey não estaria sofrendo essas varreduras ridículas de emoção agora, umas que o tinham lutando contra o desejo de correr de volta para a casa de Sirus e fodê-lo bem na frente de Noah, marcando um direito nos mais primitivos dos modos. Grey foi até a cômoda e puxou uma gaveta fora de seus trilhos, levando-a para a cama e despejando seu conteúdo na bolsa. Não poderia haver paz nesta cabana agora, não com Sirus 199


bem do outro lado do lago todo maravilhoso, sexy, teimoso, apaixonado… Aberto, de um modo que Grey nunca poderia ser. Ele não podia fazer isto. Ele não tinha o conjunto de habilidades certas para um relacionamento. Tinha esquecido suas limitações por alguns dias, mas se lembrou delas agora. Basta olhar para como tudo com Sirus fodeu rápido depois de apenas tentar compartilhar um pedaço de sua alma. Não podia ser coincidência que tudo tenha ido para o inferno apenas alguns dias após ter cortado suas entranhas e dito a Sirus sobre Joe, e depois lhe mostrado partes de sua infância. Cristo, Grey tinha se tornado o mesmo homem que fez com que ele se tornasse celibatário em primeiro lugar. Alguém fraco, pegajoso e carente; Alguém desesperado por amor. Grey pegou um vislumbre de si mesmo enquanto passava pelo espelho, e seu coração parou no homem refletido de volta para ele. Foi-se o empresário junto com o penetrante olhar frio. Em seu lugar tinha ficado algo quase feral, pele corada, cabelos em tufos selvagens, e olhos caçadores e cheios de medo. Tudo por causa de um homem. “Cristo.” Incapaz de olhar para si mesmo mais, Grey atirou um punhado de palavras feias em seu reflexo, e depois foi para cozinha, precisando de uma bebida. Ele não conseguia se suportar neste estado patético; Não admira Sirus tê-lo deixado ir embora com quase nenhuma palavra. Dor apertou uma faixa ao redor de seu peito, fazendo-o tropeçar. Jesus Cristo, ele mal conhecia Sirus; Não havia nenhuma maneira que esta dor sufocante de perda pudesse ser real. Você conhece o mais importante; Você conhece sua alma. “Sim, mas ele não conhece a sua.” Grey abriu a porta da geladeira e apoiou a mão nela, respondendo a si mesmo. “Ele provou isto hoje.” As vigas de repente tremeram com uma batida na porta da frente que rivalizava a sua própria. “Greyson!” A voz de Sirus soou bem em cima da batida da porta. “Onde diabos você está? Nós precisamos conversar.” 200


Grey agarrou a porta da geladeira com a mão, apertando até que as pontas de seus dedos ficaram branco puro. Seu coração disparou loucamente, mas ele olhou para o conteúdo dentro, recusando-se a se virar, mesmo quando o ar estalou e aqueceu, e ele soube que Sirus agora estava na cozinha também. “Qual é o problema com você?” A voz de Sirus cheirava a combatividade. “Estávamos conversando. Você não pode vai embora ao meio de uma discussão.” Ir embora. Grey fechou os olhos, e falou por entre os dentes cerrados. “Não há mais nada que eu queira dizer pra você.” Um rosnado estourou de Sirus, e um ruído estridente agrediu seus ouvidos, fazendo-o pensar que Sirus tinha chutado uma cadeira fora de seu caminho. “Então talvez você precise se calar por um minuto e me escutar.” Cada palavra que ele disse esfaqueou a ferida aberta em seu peito. No buraco que Sirus tinha criado, o que Grey nunca poderia deixá-lo ver. “Vá dizer isso a Noah.” Sirus amaldiçoou algo baixo e sujo. “Que diabo isso quer dizer?” De repente, calor puro montou suas costas, e ele soube que Sirus estava bem atrás dele. “Olhe para mim, porra.” Ele agarrou seu braço e o virou ao redor, prendendo-o no V da porta da geladeira aberta com os braços abertos. Mercúrio queimava em seus olhos, transformando-os em prata profunda. “Você está tentando dizer algo fora de Noah ser meu amigo?” “Eu vi aquele anel de casamento em seu dedo, mas nem por um segundo pense que não sei que Noah é gay.” Grey olhou direto em seus olhos, encontrando a profundidade da paixão e inteligência lá. “E não ouse tentar me dizer que você não sabe disso também.” Vermelho rastejou pelo pescoço de Sirus e embaixo de sua camisa e casaco, deixando seu rosto corado. “Eu sei agora. Ele me disse hoje.” “Ele te quer.” Grey se abalou, lutando contra a náusea quando relampejou de volta para o desejo silencioso nos olhos de Noah, naquela noite no restaurante, em seguida, saltou adiante para a raia agressiva de proteção que tinha elevado sua cabeça hoje. “Por mais que uma foda rápida também.”

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Sirus olhou Grey de cima a baixo, lento e prolongado, fazendo-o senti-lo ao longo de sua pele, como uma carícia longa. “E você vai apenas deixá-lo me ter? É isso que você quer?” Chamas de calor trabalharam seu caminho nos olhos de Sirus, correndo frissons de incerteza através de Grey. Ele não tinha ideia se seu olhar tinha ficado quente para ele… Ou Noah. Sirus ergueu a mão e escovou os dedos ásperos pelo seu rosto, deixando o polegar em seus lábios. “Você quer ir embora,” Ele disse suavemente, “como fez hoje? Você quer que eu fique com Noah e o ajude a descobrir o que é gostar de estar com outro homem?” Uma onda esmagadora de negação atravessou Grey, aterrorizando-o até seu núcleo. Viu-se rastejando em um buraco e morrendo, e não podia conceber tal poder sobre seu bem estar a outro ser humano. Educou suas feições para o seu melhor, sem-medo em sua cara de negócios, e olhou para Sirus através de olhos mortos. “Faça o que quiser.” Sua voz foi fria, mas se virou, precisando quebrar o contato antes que o matasse. “A vida é sua.” Sirus se moveu atrás dele e abaixou a cabeça, colocando a boca bem perto de seu ouvido. “Então você quer que eu vá para casa, pegue o telefone, e chame Noah.” A voz de Sirus se afundou em seu ser, cada palavra contaminando seu sangue. Ele chegou ainda mais perto, não parando até que seu peito estava colado em suas costas. Deslizando os braços em sua cintura, ele puxou a camisa fora da calça. “Você quer que eu convide Noah, e faça o jantar para ele.” Sirus fez uma pausa, lambendo sua orelha enquanto desabotoava a camisa e deslizava as mãos por seu estômago. “Leve-o para meu quarto para fodê-lo.” Sirus puxou a camisa fora de seus ombros e braços, deixando o tecido pendurado entre seu peito e a parte superior de suas costas, onde seus corpos se fundiam. Esfregou os mamilos, abrasando a carne sensível e torcendo os círculos escuros para pontos duros com a ponta dos dedos lixados. “É isso que você quer?” Grey se empurrou para trás contra ele, moendo a bunda no pau do homem. Raiva cheia e ofuscante de ciúme criou dentro dele, e batalhou com a necessidade de salvar-se de tal paixão que consumia tudo, deixando-o mudo. Cristo, ele queria que Sirus fosse seu com cada fibra de seu ser, mas o medo da queda sufocava sua garganta, bloqueando as palavras.

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“Talvez eu devesse despir Noah.” Sirus empurrou a palma da mão através de seu torso, cavando uma sob o cós de seu jeans. “Como fiz uma dúzia de vezes com você.” Ele trabalhou a fivela aberta com a mão livre. Quando o cinto abriu, escorregou mais os dedos no interior de sua cueca, e na raiz de seu pênis. “Eu poderia tocá-lo,” o botão de seu jeans foi aberto e o zíper deslizou; “deixá-lo duro.” Sirus pegou sua ereção e acariciou o comprimento rígido com a mão firme e seca, atraindo um clamor agudo e um calafrio de Grey. “Faça-o gemer por mais.” Sirus o segurou à mercê de seu punho bombeando lentamente, bem como a evolução escura de sua imaginação. “Você acha que vou amar foder Noah tanto quanto eu amo foder você?” Ele perguntou, com a voz grave em seu ouvido. “Vou querer saborear cada centímetro de seu corpo do jeito que anseio fazer com o seu?” Soltando seu pau, Sirus empurrou sua cueca e calça até os joelhos. “Vou achar o dele tão bonito quanto o seu?” De alguma forma, através da névoa misturada entre dor e desejo, Grey processou que Sirus tirou seus sapatos, meias, e o resto de suas roupas, deixando-o nu em todos os sentidos. O tempo todo, não cessando sua tortura verbal e mental. Sua boca perversa indo direto de volta para seu ouvido. “Você acha que ele vai ser tão ansioso para chupar meu pau, do jeito que você é?” Sirus empurrou dois dedos em sua boca e começou um abreviado movimento de foda. “Será que ele vai tomá-lo todo o caminho e me fazer gritar, do jeito que você faz?” Ele acrescentou um terceiro dedo e encheu a boca de Grey até a garganta. Como um homem faminto, Grey lambeu e chupou os dedos. Gemendo e escorregando para um lugar de pura reação, ele untou a carne salgada dos dígitos de Sirus, lembrando a sensação de fundir seu pau grosso. Sirus deslizou os dedos fora de sua boca, deixando-o desolado. O hálito quente constantemente atormentando sua nuca, nunca o deixando esquecer que Sirus estava perto, puxando cada resposta crua fora dele como um fantoche em uma corda. O braço forjou entre seus corpos, e a doçura agonizante dos dedos no cu de Grey o teve choramingando. Pressão forçou em suas pregas, cada vez mais insistente com cada batida do dedo áspero de Sirus, fazendo-o contorcer. Sirus lambeu a concha de sua orelha e sacudiu a língua na abertura. 203


A voz de Sirus, como Svengali3 e baixa, sussurrou, “Será que o cu de Noah é quente e apertado, e vai se agarrar ao meu pau do jeito que o seu faz?” Em seguida, empurrou dois dedos em casa, violando seu cu com uma punhalada certa. Grey empurrou e seu pau cravou na invasão, despreparado, embora ele soubesse o que estava por vir. Mordeu o lábio para não clamar; Só que dessa vez ele fez isso porque era tão malditamente bom que quase não podia suportar senti-lo. Sirus penetrou seu canal uma e outra vez com golpes cheios e profundos, tesourando os dedos e requintadamente alargando sua entrada, fazendo suas pernas tremer enquanto lutava para aceitar cada camada de sensação sem gozar. Quando Sirus forçou um terceiro dedo dentro e começou um movimento de saca-rolhas, Grey estremeceu, e sua boca caiu aberta. Agarrou-se a porta aberta da geladeira, segurando a largura em seus dedos, ávido pelo prazer do que Sirus fazia com ele. Sirus embrulhou o braço ao redor de seu peito, segurando-o na vertical enquanto arava os dedos dentro e fora de seu ânus. “Você acha que Noah vai responder tão completamente a mim ao estar dentro de seu rabo, como você está fazendo agora?” Os insultos invadiam a mente de Grey, o consumindo e esporeando suas emoções tão invasivamente quanto os dedos do homem faziam em seu reto. “Você acha que consigo deixá-lo duro e fazê-lo gozar sem fazer nada além de tampar seu buraco, do jeito que faço com você?” Sirus deslocou os dedos em seu corpo e entortou as pontas sobre seu local de matança, atirando linhas diretas de extrema alegria em cada canto de seu ser, empurrando-o em marcha acelerada. Seu corpo e mente se debilitou com desejo e querer, e Grey sentiu como se estivesse pendurado suspenso no braço e dedos de Sirus; Suas bolas dolorosamente cheias, e seu pênis doendo com a necessidade de gozar. Empurrou a bunda para trás nos dígitos embutidos, tentando encontrar aquele toque extra que o lançaria ao orgasmo. Grey alcançou, procurou, quase soluçando por isso, mas não conseguia fazer-se gozar.

3

Svengali é o nome de uma personagem de ficção no romance Trilby de George du Maurier, datado de 1894. O romance criou o estereótipo de um hipnólogo de mau caráter que persiste no tempo, com várias citações na cultura popular. Svengali conseguia ser notoriamente impertinente, tinha uma espécie de humor cínico, que era mais ofensivo do que divertido, e sempre ria da coisa errada, na altura errada e no lugar errado. Sua risada era sempre jocosa e cheia de malícia.

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“Eu devo me afastar de você agora mesmo e convidar Noah para minha cama?” Sirus disse, deslizando as palavras em sua alma. “Deixá-lo não realizado e ir foder com ele, abraçá-lo, amá-lo, do jeito que faço com você?” Seus dedos começaram a sair de seu buraco, e Grey nunca sentiu tanto medo e sozinho em sua vida. O centímetro final dos dedos deixou seu corpo, o deixou, e o mundo inteiro ficou vermelho nebuloso para ele. “Diga-me para deixá-lo —” Não! Ira e perda rasgaram através de Grey, deixando-o esfarrapado e cru. Virou-se e agarrou Sirus pelo pescoço, puxando-o até que poucos centímetros separavam seus rostos. Seu peito nu roçando no casaco de Sirus a cada fôlego pesado que compartilhassem. “Você é meu;” Grey articulou, a voz tão gutural que mal reconheceu como sua. “Não me importa que você esteja zangado comigo, ou que porra você pensou que eu tentei fazer com você hoje; Você é meu.” Sua garganta entupiu, e ele mal arranhou as palavras. “Eu não estava tentando mudá-lo ou machucá-lo.” Esmagou a boca na dele, agarrando-se em desespero. Seus dedos escovaram os cabelos na nuca de Sirus, e de alguma forma puxou o homem para mais perto, sussurrando contra sua boca entre beijos. “Eu juro que não fiz.” “Eu sei.” Com os olhos anormalmente brilhantes, Sirus segurou sua cabeça em um aperto contundente, angulando sua boca para um beijo mais profundo. As línguas giravam e se fundiam, trazendo de volta a luz para a escuridão breve do mundo de Grey. “Agora.” Sirus raspou os lábios contra os dele, bebendo de lá. “Eu sei agora.” Grey cravou os dedos no casaco de Sirus, fogo possessivo abrasando uma trilha direto através de seu núcleo. “É melhor você ter dito a Noah para ir para o inferno.” Ele puxou o grande homem, tropeçando ambos para o balcão. “É melhor ele fodidamente nunca mais tentar protegê-lo de mim.” “Noah entende como me sinto sobre você agora,” Sirus disse entre beijos. Inclinou a cabeça em Grey e se aninhou em seu pescoço, chupando a carne sensível lá. “Ele sabe do risco.” Dureza cobriu com um escudo o medo de Grey, deixando sua voz áspera. “Você me pertence.” Insegurança sufocou a suavidade do que sua alma doía para dar a Sirus. “Ele não pode tê-lo.” 205


“Eu quero ser seu.” Sirus deslizou os lábios por todo seu rosto, não deixando um centímetro intacto. “Só seu. Não quero mais ninguém.” Uma fissura na base da determinação de Grey de ser forte enfraqueceu seus joelhos, mas ele lutou para ficar de pé. “Eu te dei minha bunda.” Aspereza enchia sua voz e sua garganta estava apertada, doendo como o inferno, mas ele não conseguia se calar. “É fodidamente melhor que isso signifique algo para você.” “Faz.” Sirus quebrou a profundidade selvagem de seu beijo e recuou, colocando uma pequena distância entre eles. Seu peito subia e descia em ondas visíveis, ofegante, mas seus olhos estavam claros e focados, e treinados direto em Grey. Ele ergueu a mão e varreu as juntas suavemente sobre sua bochecha. Com um nó em sua voz, disse, “Isso significa tudo para mim.” Segurou seu olhar, mantendo-o prisioneiro com seus olhos. “Você significa tudo para mim.” “Oh, Cristo.” Instável; incapaz de se segurar e recuar, Grey caiu. “Eu te amo.” Ele mutilou as palavras com a profundidade de suas emoções, e tremeu por toda parte. “Eu te amo.” Vulnerabilidade completa o atravessou, e ele se virou, apavorado em deixar Sirus ver tal necessidade em seus olhos. As palavras simplesmente continuaram se derramando, porém, aquelas que ele nunca havia falado para ninguém desse jeito antes. “Eu te amo.” “Eu sei.” Sirus deslizou a mão em sua cintura, e Grey jurava que o outro homem sabia que ele precisava da força extra para ajudar a segurá-lo. A escovada de uma mão escorregou através do baixo de suas costas, o calor criando um arrepio. O estalo de um botão e o suspiro suave de um zíper pegou o ar da noite, e então o comprimento rígido do pênis de Sirus se deslizou entre as bochechas de sua bunda, provocando suas pregas e sua fenda. “Eu te amo também, Greyson,” ele finalmente disse baixinho, e rasgou direto através do que restava de frio em Grey. Ele beijou o lado de seu pescoço. “Sempre.” “Oh foda.” Suas pernas cederam, e a enormidade de ouvir Sirus dizer essas palavras para ele — e saber que eram verdadeiras — roubou a força direto de seu corpo. “Shh, shh, está tudo bem.” Sirus segurou Grey e deslizou ambos pelo gabinete até o chão. Aterrissaram com Grey em seu colo, as pernas abertas em ambos os lados das coxas 206


espalhadas de Sirus. Segurando em torno da cintura de Grey com um braço, Sirus alcançou e bateu a mão na bandeja de manteiga na prateleira da geladeira, deixando-a cair a curta distância até o chão. Lambuzou os dedos na coisa gordurosa, ergueu Grey apenas alguns centímetros, e lubrificou seu buraco. Ajustou a cabeça de seu pênis no anel tenro, atraindo um ofego choramingado de necessidade dele. “Deslize para baixo, bebê,” Sirus disse, pressionando sua barriga para baixo, “e me leve para dentro.” Grey fez como ordenado, gemendo na retidão pura e física de Sirus penetrando seu corpo e os tornando um. Suas pálpebras se fecharam, sua cabeça caiu para trás contra o ombro de Sirus, e ele bloqueou fora cada coisa no mundo, exceto o comprimento espesso do eixo se empurrando profundamente em seu cu. Sua passagem ainda estava dolorida da novidade de foder dessa maneira, mas ele saudou a dor leve que se misturava e se confundia com o prazer, sabendo agora que com Sirus isso significava que ele estava vivo. Com Sirus, Grey queria experimentar tudo. E queria isso para sempre. Lábios roçaram suas têmporas, e então o estalido de uma língua quente. “Olhe para mim, Greyson,” Sirus disse, e sua voz estava rouca e um pouco dura. “Não se esconda. Não mais. Não de mim.” Virando a cabeça, Grey abriu os olhos e encontrou o olhar amoroso de Sirus à sua espera, e ele lutou com a necessidade de chorar. “Não. Não me escondendo,” Grey prometeu. Tocou o rosto barbado, e parecia que Sirus lutava contra as lágrimas. “Só…” Olhou em seus olhos, caindo em suas profundezas, enquanto ao mesmo tempo, ofegava na sensação plena que o pênis duro do homem causava em sua bunda. “Sentindo.” A raspagem do zíper do casado de Sirus esfregava suas costas nuas, e o tecido da calça mal aberta arranhava suas nádegas também. Dedos cavaram em suas pernas, segurando-o bem aberto, puxando os músculos internos de suas coxas de forma mais primorosa. Ar fresco acariciava a metade da frente de seu corpo, mas cada polegada de sua carne que tocava em Sirus queimava quente o suficiente para abrasar sua pele. Pré-semem vazava em um fluxo constante de sua ereção esticada, e suas bolas estavam puxadas apertadas contra seu corpo, muito dolorosamente. “Sentindo tudo; Pela primeira vez.” Grey rangeu os dentes, 207


lutando contra o ataque de lançamento, lutando para processar tudo e fazer este momento durar para sempre. Olhou nos olhos de ardósia, e caiu o resto do caminho para casa. “Por causa de você.” As pupilas de Sirus chamejaram, ultrapassando a negridão quase prata. “Filho da…” Ele deixou a maldição no ar e trancou sua boca em beijo contundente, e ao mesmo tempo, subiu os quadris e esfaqueou o pênis no fundo de seu buraco. Grey empurrou e clamou, mas nunca tirou a boca fora da de Sirus, ansiando pela mistura de necessidade e desejo mais do que seu próximo fôlego. Sirus enrolou as mãos sob suas coxas e manipulou seus movimentos, erguendo e abaixando sua bunda para deslizar de cima a baixo de seu comprimento penetrante, enviando as paredes de seu canal em um frenesi de ondulações. “Oh sim, oh sim…” Grey trancou os dentes, mordendo o lábio inferior de Sirus enquanto batia abaixo e apertava sua calha ao redor do pênis embutido. Prazer ofuscante correu através dele e vibrou cada terminação nervosa em seu corpo para vida. Sirus gemeu e soltou suas pernas, mas rapidamente serpenteou um braço em sua cintura e amarrou-os juntos no meio. Empurrou a outra mão de cima a baixo em seu pau duro como pedra, com um aperto quase sufocante, tornando Grey temporariamente incapaz de nada mais do que grunhir e gemer. Seu reto incendiava com o calor da invasão de Sirus, mas ele precisava do fogo ardente e abrasador da fricção ou pensava que poderia morrer. Seu corpo superior caiu para frente, e ele mudou as pernas, dobrando os joelhos, enquanto plantava as mãos nos joelhos de Sirus cobertos pelo jeans, procurando por uma alça. Baixou a cabeça e sua boca caiu aberta, os cabelos pingando suor, e então começou a bater a bunda no pau de Sirus com golpes curtos e rápidos. Seus joelhos perdiam tração no piso de madeira, espalhando-se mais e mais a cada fodida dura. Seu pé esquerdo, eventualmente, bateu na borda da geladeira e lhe deu uma alça, mas Grey não se importava de como isso parecia; Ele só se importava com Sirus e em gozar. Com suas bolas chorando por liberação, Grey se tornou um frenesi de giros irregulares enquanto esmurrava sua passagem dolorida sobre o pênis volumoso de Sirus. “Foda-me; Oh sim, foda-me bem.”

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Ele uivou baixo com a punhalada feroz do membro de Sirus em seu buraco. “De novo, de novo.” Grey não conseguia conter a necessidade ou súplica de sua voz, e não se importada mais. “Oh, Cristo, me faz gozar para você.” Sirus arrancou Grey de volta até seu peito e fundiu suas bocas juntas em um beijo duro. Enterrou uma mão entre suas pernas, mas dispensou seu pau e bolas. Foi além deles para puxar e apertar a membrana fina de pele entre seu ânus e escroto, e lhe deu uma esfregada boa e dura, com os dedos escorregadios pela manteiga. Grey explodiu no contato, clamando em Sirus quando todo seu corpo convulsionou em cima do outro homem, estremecendo quando o orgasmo o colheu completamente. Seu canal apertou fortemente e repetidamente ao redor do pênis embutido, ativando não só uma segunda onda de orgasmo em si mesmo, mas empurrando Sirus para lá também. Sirus o segurou com um aperto contundente quando seu pau inchou no cu de Grey, e então bombeou dentro, enchendo seu reto com linhas fumegantes de sementes. Ao mesmo tempo, Grey agarrou seu pênis e o dirigiu para cima, pulverizando uma quantidade ridícula e infinita de sementes, espirrando o líquido quente sobre o estômago, peito, e antebraço de Sirus. O tempo todo, o beijando com cada grama de amor nele, tentando invadir o homem, infectá-lo, marcá-lo, em todos os sentidos. Ele tinha que fazer. Grey estava apavorado. Nada estava resolvido entre eles, mas ele não queria que isso terminasse nunca.

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Capítulo Vinte A cabeça de Sirus caiu para trás contra o gabinete; Ele exalou, exausto, quando a última onda de orgasmo ondulou através dele. Bom Deus. Ele nunca tinha feito sexo com alguém do jeito que acabou de ter com Grey. Nunca tinha feito sexo com alguém que ele amava profundamente, e que também o amava de volta. Puta merda. Como no inferno eu caí tão rápido? Grey de repente ficou tenso em cima dele, e começou a se afastar. Sirus flexionou o braço em uma faixa ainda mais apertada ao redor de seu meio, segurando-o no lugar. “De jeito nenhum.” Ele finalmente relaxou os dedos em seu períneo, mas, deliberadamente, manteve seu pau enfiado até o cabo dentro do rabo apertado do homem.

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“Você não vai a lugar nenhum ainda. Não terminamos nossa conversa.” Sirus sorriu, mas não teve a energia para erguer a cabeça. “E se Deus quiser, nunca vamos.” Os músculos de Grey prenderam apertados em cima de Sirus por um período de tempo bem prolongado, empurrando contra o domínio aquecido de seu braço. Parecia que o homem travava uma guerra interna, mas eventualmente relaxou e se inclinou em Sirus mais uma vez. Engolindo o grito de vitória, Sirus rolou a cabeça e comeu um beijo contra seu cabelo coberto de suor. Sob todas as roupas, Sirus estava suado como o inferno também. Não ousou fazer um movimento para removê-las, porém; Isso significaria soltar Grey. Não vai acontecer. Pelo menos, não tão cedo. “Isso foi mau como o inferno de você,” Eventualmente Grey disse, com a voz ainda não natural áspera. “Provocando-me com ameaças de ir para Noah.” “Nenhuma chance de acontecer,” Sirus murmurou. “No fundo, você sabe disso.” Esfregou os dedos sobre o estômago de Grey, seu coração constringindo na dor que tinha lhe causado, não importa o quão temporária. “Você precisava ver isso, porém, em sua mente, e saber o quanto te incomodaria se eu acabasse com outro homem.” Grey bufou, e Sirus jurava que tinha revirado os olhos. “Eu não precisava de visual extra, muito obrigado.” Ele trocou as pernas, grunhindo enquanto desdobrava uma de cada vez e as deixava cair retas ao lado das suas ainda vestidas com o jeans. Sirus manteve sua média o tempo inteiro, nunca o deixando se mover longe o suficiente para arriscar que seu pênis semiereto se deslizasse do aperto sufocante de sua passagem. Escolhendo se amontoar em cima de seu jeans, Grey acrescentou, “Já tinha me incomodado o suficiente ver Noah em seu estúdio, protegendo-o daquele jeito… De mim. Porra.” Fogo estourou na voz de Grey novamente, excitando o inferno fora de Sirus. Este era seu Grey. O verdadeiro sob a fachada fria. “Ele ousou protegê-lo de mim. Eu quero matá-lo.” “Ele pensou que você estava tentando me machucar,” Sirus explicou. “Quando você me empurrou em cima da mesa, minha cabeça bateu na superfície com uma força maldita.”

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“Sinto muito.” Grey virou a cabeça e o olhou, e seus olhos castanhos se aprofundaram para quase verdes quando procuraram seu rosto. “Eu não queria fazer isso. Eu estava cerca de um segundo longe de rastejar em cima de você e, provavelmente, rasgar suas roupas para fodêlo. Eu estava tão zangado com sua acusação que mal conseguia falar, mas eu estava amarrado muito apertado com tantas emoções para dar a volta e ir embora.” Sua mandíbula cerrou, e seus olhos se estreitaram, e ele começou a olhar um pouco como um animal encurralado. “Pelo menos até Noah aparecer e se passar por um maldito e eficaz cavalheiro numa armadura brilhante. Você ficou bem atrás dele, como se estivesse se escondendo de mim, e então quando você colocou a mão nele… Bem, isso me pareceu que fosse onde você queria estar.” “Eu não. Você nunca precisa se preocupar com isso.” Acariciou o rosto de Grey, tentando livrá-lo da dureza ainda vivendo lá. “Eu prometo. Noah não sabia o âmbito completo do que tinha acontecido entre nós, e ele reagiu à parte final do que tinha testemunhado com seus próprios olhos. Não havia nada mais do que isso.” “Aquele homem tem sentimentos por você,” Grey afirmou. Certeza afiando seu olhar. “Confie em mim quando digo que havia algo mais em seu salto rápido para ajudá-lo do que simplesmente emprestar a um concidadão uma mão.” “Aquele homem está lutando para encontrar um lugar onde ele possa admitir para sua família e amigos que é gay.” Sirus fechou os olhos, respirando através da breve conversa que tinha partilhado com Noah, e ao grande volume de emoções que Noah irradiara durante aqueles poucos minutos. Quando se recompôs, enfrentou Grey novamente. “Noah tem filhos, e foi casado por muito tempo. Está em seus quarenta, e agora está enfrentando quem ele realmente é. Tente imaginar isso, e então me diga que você não tem nenhuma simpatia pelo quão misturados seus sentimentos e sua vida devem estar nesse momento.” “Eu não disse que não tenho nenhuma simpatia por ele.” Grey cuspiu fora de cada palavra, e tensão encheu seu corpo mais uma vez. “Novamente, não coloque palavras em minha boca. Foi isso o que me deixou puto mais cedo.” Sirus imediatamente colocou a testa na dele, beijando longe a linha dura de seus lábios. “Ok, ok, me desculpe,” ele sussurrou. “Você está certo. Eu fiz isso. Ambas às vezes.” 212


Grey recuou, mas ligou sua mão sobre a de Sirus contra seu estômago. “O que eu disse foi que Noah tem sentimentos por você. No mínimo, ele tem uma queda, se não mais.” Grey ainda parecia bem mal-humorado, e Sirus teve que morder uma risada. Seu homem estava um pouco ciumento, e era doce de ver. “Seja o que for que Noah sente, não é correspondido.” Por mais que Sirus amava e estava comprometido com Grey, não achava certo discutir os sentimentos que Noah tinha admitido ter por ele. O homem sabia que não poderiam ir a lugar nenhum, e tinha falado muito claramente sobre a intenção de passar por eles, e sobre não deixá-los interferir em sua amizade crescente. Acreditava nele. “Principalmente Noah queria se desculpar comigo por ter falado com você no restaurante.” Sirus arqueou uma sobrancelha. Ele certamente não lhe disse nada sobre essa conversa, embora ela tenha certamente feito Grey ler Noah muito mais claramente. “Ele percebeu que tinha ultrapassado os limites, e tinha medo que pudesse ter interferido em algo que você e eu estivéssemos tentando construir.” “E então ele me viu atacar você e provavelmente desejou que tivesse interferido um pouco mais.” O resmungo ficou na voz de Grey por um momento, mas então seus olhos suavizaram. “Sinto muito ter batido sua cabeça na mesa daquele jeito.” Embrulhou o braço em sua garganta e tentou alcançar ao redor para olhar atrás de sua cabeça. “Você está bem?” Os dedos de Grey sondaram atrás de seu crânio, mas Sirus agarrou sua mão e empurrou-a para seu lado, prendendo-a lá. “Estou bem,” disse. Imaginou que teria um pequeno hematoma e talvez uma dor de cabeça mais tarde, mas nada, além disso. “Minha cabeça é tão dura quanto parece.” “E que tal a outra?” Grey desviou o olhar, e quando voltou seus olhos estavam sombreados. “Você está bem comigo por ter te apresentado a Rebecca? Ou ainda acredita que eu tinha motivos sujos para o que fiz?” “Eu não… Nenhum…” Sirus soltou a mão de Grey e moeu suas juntas no chão. Dor viveu nos olhos castanhos de Grey, e cortou Sirus por dentro que ele tivesse colocado isso lá.

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“Vejamos se posso ter tudo isso fazendo sentido.” Deus, por favor, deixe que Grey me entenda. “Agora eu vejo que você realmente pensou que estava fazendo algo bom para mim. Você fez isso do seu jeito, do jeito que entende e sabe, e que é juntar alguém com uma pessoa que espera possa torná-la comercialmente bem sucedida e rica. É isso o que você faz; é como seu cérebro funciona. Eu não estou julgando ou dizendo que é uma coisa ruim, acredite. Vi que você fica incrivelmente focado quando está trabalhando em algo, e é totalmente sexy. Só fiquei tão malditamente zangado porque pensei que você estava ignorando tudo que eu já tinha tentado te dizer sobre minha arte e onde a coloco em minha vida. Criar é algo que amo e faço à parte, e pareceu como se você estivesse tentando me empurrar para um lugar que eu não tenho nenhum interesse em ir para que eu fosse mais… Não sei; uma pessoa respeitável em seu mundo. Eu estava zangado e fiquei inseguro, e tudo que eu conseguia pensar era que você queria me vender para Rebecca porque você não achava que eu era especial o suficiente do jeito que eu sou. Uma vez que tinha passado meu flash inicial de raiva foi que vi que você não tinha realmente entendido minha posição e pensou que estava fazendo algo muito bom porque você se importa comigo e pensou que me faria feliz.” Grey apertou os lábios, e seus olhos se tornaram muito focados em um ponto do outro lado da cozinha. Parecia que ele mastigava a bochecha, e seus dedos tamborilaram um, dois, três batidas no dorso de sua mão. Ele meneou em seu colo, lembrando a Sirus com uma afiada sacudida de prazer que ele ainda tinha seu pau embutido no cu do homem. Aparentemente, completamente inconsciente do efeito que sua mudança teve sobre seu pau, Grey de repente inclinou a cabeça para trás para enfrentá-lo. “Não fique defensivo.” Ele começou. “Estou só fazendo uma pergunta, não tentando cutucá-lo para longe de sua posição. Mas posso te perguntar por que você é tão oposto a dar um pulo para um mercado mais comercial com sua arte? Você acha que está se traindo, ou que vai perder seu controle criativo; É algo assim?” Grey apertou a mão na boca de Sirus. “Não estou tentando te fazer mudar de ideia; Só quero entender de onde vem isso. Sua visão é aos trancos e barrancos distante do mundo que

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eu vivo em uma base diária, e acho que por essa razão não consigo fazer meu cérebro entender isso. Certo,” ele tirou a mão, “você pode responder agora.” “Nossa, obrigado,” Sirus disse secamente, mas comeu um beijo rápido em seus lábios. Esfregou o polegar de um lado para o outro em sua mandíbula, enquanto ele buscava em sua mente as palavras que em sua forma de pensar Grey pudesse entender. “Pintar, esculpir, desenhar, entalhar; é tudo uma saída maravilhosa e libertação para mim. Sempre tem sido. Consigo entrar em meu barracão e apenas me deixar ir, não ter que pensar ou me preocupar com nada além do que estou fazendo naquele momento. Jamais quero deixar de amar o que faço lá ou ter algo prático a infetá-lo. Não quero que minha arte se torne um trabalho que tenho que fazer para ganhar a vida. Não quero me ressentir de algo que me deu paz e alegria por tanto tempo desde que eu era uma criança. Também não quero jamais sentir que não posso tentar algo totalmente novo e falhar miseravelmente porque não posso me dar ao luxo de dar a isso uma chance.” Paixão se infundiu em sua voz, tornando-a afiada e forte. “Não quero minha renda e sustento dependendo de minha arte.” Ele focou em Grey, a visão de seu futuro clara. “Aparte de tudo isso, eu tenho meu próprio equipamento, e gosto de dirigir meu caminhão. É realmente uma de minhas maiores fontes para encontrar coisas novas para tentar em minha arte. Alguma das coisas incomuns que você vê em minha casa não nasce de minha imaginação. Como a peça tridimensional que tenho em meu quarto, por exemplo. Vi um monte de peças desse tipo quando estive em Kentucky. E achei que eram interessantes, passei um bom tempo estudando-as e falando com o artista sobre elas, então voltei para casa e tentei um tiro eu mesmo. Nada melhor realmente resultou; Eu não tinha a mão para isso, mas pelo menos por seis meses eu gostei o inferno de tentar.” Deu de ombros, indiferente. “É isso que minha arte é para mim, não um negócio. Só isso.” Grey assentiu, mas os olhos de falcão ainda estudavam Sirus. “Ouça-me.” Grey não piscou, mas sua voz era sociável, não instrutiva. “Isto é o que faço, e você está certo em muitas maneiras, não posso mudá-lo. Para você, há a opção de dar a Rebecca duas ou três peças por ano, se for tudo que você estiver confortável para criar para altos-fins de venda. Se você for 215


firme sobre sua posição com Rebecca, e lhe dizer que não está interessado em colocar-se no meio de uma grande apresentação ou encontrar clientes, então é só dizer. Ela é uma mulher de negócios com um bom olho, e não vai arriscar afastá-lo exigindo mais. Você pode continuar a dirigir seu caminhão e, ao mesmo tempo dar a Rebecca — ou qualquer outro — uma peça ocasional para vender. Até mesmo Ginny, desde que imagino você tem uma amizade com ela.” Certeza e confiança viviam nos olhos de Grey, e Sirus soube que este era o Grey que prosperava em seu trabalho. “Não há meio termo, Sirus. Não tem que ser tudo ou nada. Você pode ser bem sucedido financeiramente com sua arte e continuar a dirigir seu equipamento, em seus próprios termos.” Sirus riu, seu coração vendo verdadeiramente a luz pela primeira vez desde o início dessa aventura com Grey. “Sim, mas você é um cara do tipo tudo ou nada, Grey, então, quando você levou Rebecca para meu galpão, eu pensei que você estava tentando me transformar em um artista de carreira. Alguém que você pudesse se gabar para seus amigos.” Foi incrível para Sirus que ele pudesse ouvir uma risada em sua voz, embora falasse sobre um assunto tão sensível. Seu coração chutado na ultrapassagem com um deslizamento de corrida nervosa, só de pensar em procurar um meio termo com sua arte. Da mesma forma rápida, ele estremeceu sob suas camadas de roupa quando se lembrou de seu temperamento descontrolado de antes. “Peço desculpas por ter estalado na sua frente mais cedo, e peço desculpas por ter gritado acima de suas tentativas de se explicar. Você acabou por obter esse olhar frio em seus olhos de novo, e assustou a merda fora de mim quando tão friamente foi embora. Pensei que estava vindo aqui para arrumar suas malas e partir.” “E estava.” Grey soltou a cabeça contra o balcão novamente. Parecia cansado, e o peito de Sirus doeu por sua luta para abrir-se com outro ser humano. “Comecei a fazê-las, mas parei para tomar uma bebida.” Suas pálpebras caíram a meio-mastro e seu pomo de Adão fez serão. “Cristo, eu nunca senti tanto bem por uma pessoa antes, e nunca me machuquei tanto da maneira que fiz quando você me acusou de não pensar que você era bom o suficiente para mim.” Ele virou a cabeça e olhou direto em seus olhos, não mais escondendo o brilho dentro deles. “Nada poderia estar mais longe da verdade. Mas quando você pensou que fiz…” Grey 216


exalou trêmulo. “Eu só queria ficar o inferno de bem longe de tudo que você estava me fazendo sentir. Imaginei que a maneira mais rápida de conseguir isso seria ficar bem longe de você.” Segurou o rosto de Grey, e sua mão tremia. “Eu o teria seguido.” Seu corpo tremeu com querer, mas sua voz permaneceu firme como uma rocha. “Eu o teria perseguido e exigido que falasse comigo. Eu não sou Joe.” Beijou o protesto de Grey antes que deixasse seus lábios, e então enrolou a mão em volta do pescoço do homem. “Eu não o teria deixado escapar sem uma luta.” Eles tocaram suas testas, seus olhares segurando um ao outro. “Talvez nem assim.” Grey feriu o braço em seu pescoço e fechou a pequena distância entre eles com um desesperado e agarrado beijo. Seus corpos superiores se contorciam de alguma forma para enfrentar um ao outro, enquanto seus núcleos permaneciam conectados através do aperto inflexível de seu braço na cintura de Grey. Que cavou os dedos em sua mandíbula e forçou sua boca aberta, aprofundando o beijo com o impulso áspero de sua língua. Gemidos mútuos de prazer escaparam deles quando o pênis de Sirus cresceu duro no buraco de Grey, empurrando em seu canal e alargando seu anel mais uma vez. Seu beijo ficou quente, úmido e sujo, agressivo com a necessidade compartilhada por mais. De repente, Grey empurrou a mão entre suas bocas, quebrando o beijo tão rápido quanto tinha começado. “Espere, espere.” Ele ofegava fortemente, abanando respirações rápidas de ar quente sobre o rosto de Sirus. “Ajude-me.” Seus olhos eram uma mistura de luxúria aberta e medo cru, e ambos vazavam na aspereza de sua voz. “Diga-me como vamos fazer isso funcionar. Eu preciso saber.” Então, é por isso que gosto do meu Grey. Ele precisa de uma resposta definida, clara. Oferecendo um sorriso gentil, disse, “Você já nos deu a resposta, bebê.” Escovou os dedos por seus cabelos, domesticando a espessura secando. “Meio-termo. Só temos que encontrar um meio-termo. Com nossos trabalhos, com o lugar onde vivemos; Tudo que for preciso para fazer funcionar, nós vamos nos comprometer e fazer acontecer.” O peito de Grey se levantou com um influxo afiado de ar, e esperança iluminou seus olhos. “Eu posso fazer isso.” Sua voz segurava tal seriedade que Sirus se apaixonou pelo homem

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tudo de novo. “Posso passar um tempo aqui com você. Eu quero. Eu gosto deste lugar; Eu gosto de estar aqui com você.” “Eu gosto de Raleigh também. Eu posso construir uma vida lá com você quando você não puder estar aqui.” Sirus atravessou o medo da mudança, sobre tudo. Ele não podia fazer menos do que pedia a Grey. “Talvez me reintroduzir a Rebecca, para começar.” Os olhos de Grey se arregalaram, e Sirus pôde sentir o aumento em seu batimento cardíaco. “Só se você quiser.” Sua voz segurava plena convicção. “Juro que você não precisa mudar nada por mim.” “Eu sei. Acho que quero falar com ela, e veremos o que acontece pelo caminho. Mas agora,” circulou os braços ao redor do peito de Grey e os virou para frente, de bruços, sobre o chão, “tudo em que consigo pensar é em fazer amor com você de novo.” Sirus cobriu as costas de Grey completamente com o peso de seu corpo, e com um silvo de prazer, empurrou seu pênis todo o caminho para casa. Grey se derreteu no chão embaixo dele, relaxando completamente para o acoplamento. “Cristo, eu amo o jeito que você sente dentro de mim.” Grey gemeu, e o som rolou através dele enquanto cutucava seu traseiro, provocando o comprimento de Sirus o invadindo. “Leve-me. Por favor.” Sirus riu e enterrou o rosto no lado de sua cabeça. Nunca tinha sido mais feliz em sua vida. Beijando a têmpora de Grey, sussurrou sedutoramente, “Eu amo quando você diz, por favor.” Segurando firmemente as mãos de Grey, Sirus começou a se mover.

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Epílogo Grey bateu na mão de Sirus antes de alcançar seu pescoço. “Pare de brincar com sua gravata, bebê.” Pegou sua mão na dele antes que o homem pudesse ir ao seu traje de novo. “Você vai estragar o belo laço que fiz para você.” Sirus olhou para Grey, e mostrou os dentes com um rosnado. “Eu não gosto de ficar todo bem vestido. Você está acostumado a viver em ternos de macacos como este; não é confortável para mim. Eu vou tocar se eu quiser.” Ele usou a outra mão e enfiou os dedos no decote da camisa. “Deus, estou suando pior do que quando tive você espalhado aberto e bati fundo em sua bunda.” “Jesus, mel.” O pescoço de Grey aqueceu, e assim fez seu pênis. Ele mandou o último se abaixar, enquanto dava uma olhada rápida ao redor da sala do centro de artes, vendo se alguém tinha ouvido os comentários de Sirus. “Pelo menos me leve para o banheiro antes de me dizer 219


merdas como esta.” Dando outro olhar discreto em torno do foyer do salão, Grey não viu sua irmã ou John, ou qualquer um que fosse remotamente parecido com Sirus. “Eu não acho que você quer me apresentar à família ostentando uma ereção.” “Porra, talvez isto não tenha sido uma ideia tão boa.” Sirus tinha os olhos treinados na série de portas de entrada, acompanhando-as de um lado a outro. Ao mesmo tempo, colocou um dedo na boca e começou a roer uma unha. “Talvez não devêssemos ter colocado tanta pressão na grande noite de Diana. Estamos roubando um pouco de seus trovões marcando este jantar.” “Que ela lhe disse que gostaria de receber de braços abertos.” Grey podia sentir a tensão atravessando Sirus, e ele doeu pela reunião que poderia, ou não poderia acontecer entre o homem e sua mãe esta noite. “Olhe para mim.” Grey tomou seu rosto nas mãos, e fez seu companheiro focar só nele. “Você não tem que tomar nenhuma decisão esta noite, não importa como Nia me trate. Não vai mudar o que sinto por você, e o que sei do resto da família, não vai influenciar se eles decidirem não me aceitar.” Grey já conhecia Diana, e tinha falado com Nic e o pai de Sirus pelo telefone algumas vezes. “Ok?” “Ok.” “Você não precisa se preocupar com todos,” uma bela loira disse sorrateiramente atrás de Sirus, à frente de uma pequena comitiva que incluía Kelsie e John, “porque alguns de nós já conhecemos. Entre descobrir alguma sujeira,” Diana piscou para Grey, “já gostamos um do outro muito bem, com ou sem você.” “Diana, você está linda.” Sirus abraçou a irmã enquanto Grey abraçava Kelsie e apertava a mão de John. “Você entrou sem que eu te visse.” “Você precisa se acalmar irmão mais velho,” Diana disse, com um sorriso em seu rosto. “Eu sou a única que deveria estar uma pilha de nervos esta noite, não você.” Um homem quase tão bonito quanto Sirus, mas com olhos castanhos escuros em vez de cinzas, puxou o cabelo de Diana, e então apertou a mão de Sirus, puxando-o para um abraço

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breve. “Se fosse por ela, teria se esquivado pelo lado e não enfrentado ninguém até depois de tocar. Eu a agarrei —” “Assustou a merda fora de mim é mais parecido com isso,” Diana interrompeu. Ela atirou no homem um clarão que lembrou a Grey um que Sirus muitas vezes empregava. Grey reconheceu a voz do homem de suas conversas pelo telefone como Nic. “Um dos outros violoncelistas pensou que eu estava sendo atacada.” “Mas depois que revelei que eu saiba que ela vomitava antes de cada concerto,” Nic compartilhou, “ele percebeu que eu deveria conhecê-la muito bem. Ele alegremente a entregou e disse que eu era bem-vindo para segurar seu cabelo.” “Oh, Deus.” Sirus enfiou a testa no ombro de Grey e sacudiu a cabeça. “Você vai ter duas horas deste jantar e não vai querer mais ficar comigo ao final desta noite.” Grey reprimiu uma risada e passou o braço ao redor dele, dobrando seu companheiro contra o peito. “Não se preocupe com sua família colorida.” Ele bicou um beijo ao lado do cabelo de Sirus, mas sorriu para Diana e Nic enquanto falava. “Posso lidar com eles.” Virou-se e angulou a cabeça em direção do cabelo magenta, tatuagens, e uma variedade de piercings. “Você já conheceu minha irmã, né?” “Ei!” Kelsie bateu Grey no braço com a bolsa. “Mulher grávida aqui.” Ela apontou em sua barriga arredondada. “Seja legal.” “Eu estava arrastando Diana para dentro, quando vi uma mulher de cabelo rosa, e um cara parecendo imponente e feroz com o braço ao redor dela,” Nic disse. “Imaginei que tinha que ser Kelsie e John, que eu ouvi tanto de Sirus.” “Então ele foi em frente e a abordou também,” Diana murmurou. “Graças a Deus eu nos apresentei bem rápido, porque acho que John estava prestes a jogar Nic no chão.” Um sorriso quase levantou os lábios de John. “Ninguém coloca a mão em minha esposa.” Seus olhos azul-claros relampejaram com rápida alegria. “Exceto eu.” Kelsie revirou os olhos e esfregou a barriga muito grávida. “Sim, eu acho que todos perceberam isso, McBride.”

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Nic olhou para Kelsie, e outro sorriso rápido iluminou seus olhos escuros. “Ele colocou mais do que uma mão em você, Kelsie. A menos que ele tenha um inferno de um toque imaculado.” Sirus gemeu, John corou, e todos os outros riram. “No caso de você não ter percebido isso ainda,” Sirus finalmente disse, “este é Nic.” “Percebi.” Grey estendeu a mão. “Sua voz era familiar, e já ouvi histórias de família suficientes até agora para somar dois e dois no minuto que você falou.” A voz de Grey estava seca, mas ele deu um suspiro de alívio quando Nic riu e apertou sua mão. “É bom finalmente conhecê-lo.” “Igualmente,” Nic respondeu. Com um piscar de olhos, as provocações do homem desapareceram, e só um irmão mais velho sério e frio como pedra permaneceu. “Eu nunca ouvi tanta felicidade na voz de Sirus do que nos últimos meses desde que vocês estão juntos. Ouvi pela visita de Diana que é claro que você o adora. Isso faz de você uma adição bem-vinda à família em meu livro.” A emoção de Grey subiu para superfície e ele achou difícil de engolir. “Obrigado.” Ele baixou a cabeça. “Isso significa muito.” “E é por isso que mantemos Nic ao redor.” Sirus algemou o pescoço de seu irmão e lhe deu outro abraço rápido. “Ele pode ser um poeta quando se importa.” Sirus se recostou de volta contra o peito de Grey. Ele mal tinha se estabelecido quando ele se colocou de volta em linha reta, os olhos bloqueados através da sala. Grey seguiu seu olhar e imediatamente reconheceu Nia Wilder, usando um belo vestido azul-marinho formal. Ela segurava o braço de um grande e contundente homem com o cabelo grisalho, e atrás deles estava um grupo de tamanho decente que Grey só podia assumir era o resto dos irmãos de Sirus e seus cônjuges. Nic se virou também, e seu comportamento se alterou novamente. Ele deslizou o braço ao redor de Diana e se virou para Kelsie e John. “Por que vocês não veem com a gente, e vou apresentá-los aos meus outros irmãos e suas esposas?” O olhar de Nic se deslocou para Sirus e Grey, que podia dizer que o homem lutava para agarrar Sirus e o jogar atrás das costas. 222


Maldição, Nic não sabe como isso vai se desenrolar também. Nic acrescentou, “Vamos dar a vocês algum tempo para fazer isto sozinho, ok?” Diana apertou o braço de Sirus. “Chame-nos se você precisar da gente,” ela disse, mas deixou Nic levá-la para longe. John e Kelsie os seguiram. Deslizando a mão em Sirus novamente, Grey assentiu. “Não se preocupe. Vai ficar tudo bem.” Grey deixou o pequeno grupo atravessar o salão aberto e fazer algumas introduções antes de virar Sirus para enfrentá-lo. As mãos dele tremiam, e brilho demais enchia até a borda seus olhos, quebrando seu coração. “Olhe só para mim,” Grey disse. Mais uma vez, tomou seu rosto nas mãos, segurando o outro homem até que a luz faiscasse em seus belos olhos cinzentos e profundos. Cristo, o coração de Grey doía por quanto Sirus ainda estava amarrado às escolhas de sua mãe, não importando o quão duro ele tentou cortar esse amor. Mãe e filho não se falavam desde aquele dia, meses atrás na cabana de Sirus. “Você está bem para fazer isso?” Sirus exalou lentamente e rolou o pescoço, estalando as articulações. “Estou bem agora.” Seus ombros se ergueram, e os pequenos tremores deixaram seu corpo. Ele olhou para Grey, e sua confiança normal estava infusa em sua voz. “Eu prometo.” “Ótimo.” Grey pressionou um beijo suave em seus lábios, indiferente de quem os via ou o que pensavam sobre dois homens como companheiros de vida. Ele recuou e bicou outro beijo em cada bochecha, amando o duro misturado com o suave neste homem. “Eu te amo, Sirus. Não importa o que aconteça ou não aconteça aqui, ou como eles me tratarem ou a você no processo, eu ainda vou te amar e nós ainda vamos estar juntos. Você lutou por demais com minhas merdas para eu me abrir para você; Não vou deixar ninguém nos separar agora. Entendeu?” “Alto e claro.” Sirus ergueu a mão e acalmou Grey com seu toque, como sempre fazia. “Eu te amo também.” Um pigarro áspero de uma garganta quebrou os homens separados. Eles se viraram, e Grey ficou cara a cara com o pai imponente e a mãe fria de Sirus. “Filho,” O pai de Sirus o puxou em um aperto de urso, “dê em seu velho um abraço.” 223


“Oi, pai.” Sirus abraçou Whit firmemente, seus músculos flexionados puxando contra o paletó quando o fez. “Senti sua falta.” Uma captura leve engatou suas palavras. “Eu também, filho.” Whit plantou um beijo no topo da cabeça de seu filho. “Tem sido muito tempo.” O olhar de Sirus se deslizou para sua mãe, mas Whit trocou e exigiu a atenção de Grey antes. “Você deve ser Grey.” O cara estendeu a mão gigante. E de repente sorriu, iluminando todo o rosto da mesma forma que o movimento fazia em Sirus. “É bom finalmente colocar um rosto com o nome e a voz. É bom conhecê-lo.” Um fôlego que ele nem tinha percebido que estava segurando escapou, quase o deixando tonto. Ele segurou a mão de Whit e se deparou com aperto de mão forte e certo. “É uma honra, senhor,” Grey disse, e humilde ao conhecer o pai do homem que ele amava. Este homem não tinha nenhuma ideia do quanto Grey já admirava o pai que ele era. “Verdadeiramente, uma honra.” Grey se tornou momentaneamente língua-presa, e fez uma varredura rápida em sua memória pelo conteúdo de suas poucas conversas. Sim. Grey sorriu. “Espero ansioso por um jogo de xadrez enquanto estou na cidade. Se você estiver interessado, é claro.” Whit deu tapinhas no ombro de Grey e disparou uma gargalhada. “Agora você está falando.” Seus olhos de granito — os de Sirus é um espelho quase perfeito deles — seguravam apenas boas-vindas. “Você me dá um telefonema e vamos definir algo.” Bom Cristo, Grey só pôde querer um pai, afinal. Se ele pudesse ser este homem. “Darei.” Recuando, Whit deslizou o braço na cintura de Nia. Nia olhou para seu marido, e Grey só conseguiu ver amor em seus olhos. Lembrando-o do modo similar e suave que ela tinha olhado para Sirus naquela manhã na varanda. Nia trocou sua atenção para Sirus, e seu queixo vacilou um pouco. Grey deslizou a mão na de Sirus e lhe deu um aperto tranquilizador. Respirou um pouco mais fácil quando conseguiu um forte aperto de volta. Vamos ficar bem, o aperto transmitiu. Não importa o que aconteça. 224


Nia abriu a boca, mas estalou-a fechada novamente, e colocou sua atenção em Grey. “Sr. Cole,” ela estendeu a mão, “é muito bom conhecê-lo. Espero que possamos conversar durante o jantar.” Seu olhar se deslizou de volta para seu filho por um momento. Seus olhos se encheram com umidade, e um sorriso nervoso ergueu seus lábios. Algo se passou entre eles, e ela se voltou para Grey, a mão ainda estendida. “Eu gostaria de conhecer o companheiro do meu filho, se você me deixar.” Grey trouxe a mão de Sirus até os lábios e pressionou um beijo na parte de trás. Assim que deixou cair às mãos entrelaçadas entre eles, Sirus fez o mesmo, e beijou a mão de Grey. Sorrindo, Grey finalmente tomou a mão de Nia e a apertou. “Sra. Wilder,” disse, seu coração cheio para Sirus, “é muito bom para conhecê-la também.”

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