relvado #2 compensar o espasmo de atenção e a necessidade de comprar tudo em grandes quantidades. Ou que é a sina dos hereges americanos, por querer chamar de soccer o mundialmente tido como football.
Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem “O caminho para os Estados Unidos ganharem uma Copa do Mundo não começa com o país tendo mais talento. Ele começa com desenvolvendo o talento que nós já temos aqui, da forma certa”. Essa são as palavras de um jovem de 19 anos. Você o conhece. É Christian Pulisic, do Borussia Dortmund. Como um Cristo, foi crucificado pela não classificação americana para o Mundial da Rússia, enquanto a Federação de Futebol dos Estados Unidos (doravante tida como USSF) lavava as suas mãos. “Não se fazem mudanças bruscas baseadas na bola dois dedos dentro ou dois dedos para fora”, disse o então presidente Sunil Gulati. O técnico da seleção, Bruce Arena, concordou: “nada precisa mudar” — ele pediu demissão dias depois do fracasso. De fato, a bola de Clint Dempsey não entrou por detalhe. Mas quando ela carinhosamente resvalou na trave, aos 30 do segundo tempo, os EUA já estavam perdendo para Trindade e Tobago, fora de casa, por 2 a 1, quando precisavam de um mero empate para avançar na mais fácil eliminatória para a Copa do Mundo — pela quantidade de vagas disponíveis, três e meia, e o nível das equipes. Um gol contra ridículo de Omar González abriu o placar para os caribenhos, aos 17 do primeiro tempo. Vinte minutos depois, Alvin Jones recebeu a bola a 15 metros da entrada da pequena área. Ninguém lhe ofereceu combate. Teve todo o tempo e a calma do mundo para se preparar para o chute e meter uma bola curvada no canto direito de um Tim Howard que, desde os milagres contra a Bélgica na Copa de 2014, nunca mais foi o mesmo. Foi o primeiro gol de Jones pelo seu país, último colocado do hexagonal final da Concacaf, uma posição acima dos EUA.
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