relvado #4
A ESCOLA DO NANTES QUE ENCANTOU A FRANÇA FRANÇA | POR FELIPE PORTES
Praticando um futebol diferente e ofensivo, o Nantes de Jean-Claude Suaudeau foi campeão perdendo apenas uma partida
O
que é jogar bonito? Um conceito utópico de um jogo que nunca mais vai voltar? Uma ode à eficiência, ao futebol ofensivo, à agressividade e ao domínio em relação aos rivais? Se você espera tudo isso de um time de futebol, talvez seja melhor viver apenas de videotapes e vídeos antigos. O esporte mudou com a prevalência do físico e mental perante o técnico. O fenômeno vem acontecendo nas duas últimas décadas e vive seu ápice nos principais campeonatos, mundo afora. Quando o futebol ainda era mais permissivo (sobretudo antes do famigerado Caso Bosman), mais equipes se destacavam no cenário internacional. Vez ou outra, um intruso entrava de sola na festa dos grandes, ao menos dos candidatos óbvios. Se hoje temos equipes cada vez mais cautelosas e preocupadas com a defesa, o estilo kamikaze adotado por alguns antigamente dava seus resultados.
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