relvado #5
O dia em que o Cruzeiro tomou o trono do Santos Grandes Batalhas | Por Wladimir Dias
No conf ronto entre experiência e juventude, valeu mais a genialidade e a vontade de crescer do time mineiro
E
xistiu um tempo em que, no futebol, não se analisava os adversários antes de uma partida. A falta de treinos fechados, que deixava tudo muito transparente, opunha-se à carência de imagens do que se passava dentro das quatro linhas. Favorecia-se a af irmação de mitos e era fácil estabelecer hierarquias. Nesse sentido, o Santos de Pelé era um dos maiorais — não só no Brasil. O alvinegro praiano deixava o litoral paulista para varrer impiedosamente seus rivais. Mas nenhum reinado é eterno e mesmo liderado pelo maior expoente da história da Canarinho, o Santos caiu uma hora. A experiência
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