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Rabiscando: Tim Howard

Por Anderson Moura

Goleiro mais sólido da história do futebol estadunidense, aos 40 anos, o veterano Tim Howard encaminha-se para sua última temporada como jogador profissional, defendendo o gol do Colorado Rapids.

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Em 15 anos de seleção norte-americana, Howard esteve em campo 121 vezes, um número que só não é tão espantoso quanto a quantidade de tatuagens que ele tem. Nem ele mesmo sabe exatamente quantas são.

Mas, engana-se quem acha que é tudo uma completa bagunça. Talvez por possuir Transtorno Obsessivo Compulsivo, o goleiro fez questão de botar uma ordem em meio ao caos. Sua perna direita, por exemplo, é prioritariamente ocupada por tatuagens de rostos, como os do ex-presidente dos EUA, John F. Kennedy, e do ativista de igualdade racial Malcolm X.

Em meio a cruzes, dragões, números em algarismos romanos e o símbolo do Super-Homem (que foi a 1ª tatuagem) não há muitos desenhos que tenham o futebol como inspiração, mas Tim fez questão de marcar em sua pele as iniciais do amigo Jermaine Jones e tem também o lema do Everton, clube em que jogou por 10 anos: Nil Satis Nisi Optimum (algo como “Nada além do ótimo nos satisfaz”, em tradução livre).

Um fato curioso propiciado por suas tatuagens é que o goleiro foi escolhido como uma das estrelas de uma campanha da ONG Peta contra o uso de peles de animais em roupas, cujo lema era “Pele só fica bonita em seu dono original. Fique confortável com a sua e deixe os animais com as deles”.

Na foto à esquerda, JFK e Malcolm X lado a lado na perna direita de Howard, algumas das tatuagens de rostos que o goleiro fez pelo corpo. Em outros desenhos, referências a super heróis e à sua longa passagem pelo Everton. Abaixo, a campanha contra uso de pele animal

Instagram / @timhow1

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