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TEM HISTÓRIA!

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Os primeiros habitantes de Itaipava sem dúvida alguma foram indígenas, o que ficou provado com a descoberta de vestígios de objetos nos rios de Petrópolis. O atual município era denominado como Sertão dos Índios Coroados, possivelmente goitacazes que se abrigaram por aqui fugindo de outras tribos e do próprio movimento colonizador português. Segundo Manuel Vieira Leão, a Carta Topográfica da Capitania do Rio de Janeiro, de 1767, assinala uma grande área situada na margem direita do rio Piabanha e da margem setentrional do rio Paraíba, chegando a Minas Gerais que era denominada como “Sertão ocupado por índios bravos”. Pesquisas revelaram que pela região de Itaipava ficavam os Puris, da mesma origem dos Coroados. Eles eram divididos em muitas tribos e frequentemente estavam em guerra. Ao que tudo indica, eles foram também responsáveis por abrir os caminhos que posteriormente levaram os colonizadores para Minas Gerais em busca de riquezas.

O nome Itaipava é de origem indígena e significa: “recife de pedra que atravessa o rio de margem a margem, provocando o desnivelamento da corrente; pequena queda d’água”. Itaipava era também o nome da fazenda que ocupava essas terras. Segundo o pesquisador Antonio Machado, antigos relatos descrevem que: “Após a Samambaia, o rio Piabanha percorre vários quilômetros em leito desprovido de pedras.

Somente ao término da antiga fazendinha Itaipava se manifesta o primeiro acidente, afetando o curso das águas. Ali o rio é cortado por um bloco granítico, aberto ao meio, o qual o povo conhece pela denominação de Pedra do Salto.”

Antes de ser considerada uma localidade, em 1858, foi inaugurado o trecho da Estrada União e Indústria entre Petrópolis e Pedro do Rio. As obras da rota considerada pioneira das estradas de rodagem brasileiras foram dirigi das pelos engenheiros Antônio Maria de Oliveira Bulhões e José Keller e representaram o início do avanço econômico da região, pois naquela época, as atividades desenvolvidas em Itaipava eram muito restritas. Havia o comércio de gêneros alimentícios oriundos das plantações, os moinhos que produziam fubá e as olarias que fabricavam tijolos e telhas.

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