CASA | EDITORIAL
Nova fase, novos rumos
A
6ª edição da Casa Modelo tem um gostinho de despedida e um sabor de recomeço. Despedida do meu ex-sócio Edivan Lopes, que está de malas prontas. Depois de uma década de parceria profissional bem-sucedida, ele, por espontânea vontade, me vendeu sua parte na E&E Design e vendeu ao designer Renan Morais e à editora Lívia Ferreira sua participação na revista. Foram anos de convivência e aprendizado mútuo. Mas o tempo passa, a roda gira, a vida muda. Na entrevista que ilustra a capa, você vai descobrir os motivos que levaram Edivan a deixar a empresa, a revista e quais seus projetos para o futuro – além de declarações polêmicas, característica marcante em sua personalidade. E por que o gostinho de recomeço? Porque me dei conta de que sou o proprietário integral e total responsável pela empresa que sempre foi meu sonho! Friozinho na barriga? Que nada! O desafio é o que me move! Em breve, você vai se surpreender com a nova E&E Design. Por aqui as mudanças também já começaram. É só folhear a revista e ver quantos colunistas estão estreando. Novos projetos, novas possibilidades. Boa leitura! Eder Martins Proprietário da E&E Design
EXPEDIENTE Direção e criação: Eder Martins Projeto Gráfico e Capa: Renan Morais Textos: Francine Silvério | Maycon Costa | Lívia Ferreira Jornalista Responsável: Lívia Ferreira | Mtb 197 Diagramação: Renan Morais Anúncios: Renan Morais Fotos: Wesley Leno – Humberto Saller – Thales Mion – Daniel Rodrigues – Acervo Impressão: Gráfica São Sebastião A Casa Modelo não se responsabiliza pelas opiniões emitidas por entrevistados e colaboradores. A direção se reserva no direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir artigos. casa modelo . 5
CASA | SUMÁRIO
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DESIGN
Logotipos. Cuidado na hora de escolher o seu!
NOVA FASE
Em entrevista exclusiva, Edivan Lopes explica o fim da sociedade na E&E Design, relembra uma trajetória vitoriosa e faz revelações surpreendentes
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MODA
Tons claros vão estar em alta no Verão 2016
DESIGN DE INTERIORES
10 mitos sobre esta profissão, que está cada vez mais em alta
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GASTRONOMIA
Dicas de alimentos saudáveis e saborosos
CASA COR 2015
E&E Design traz as novidades da maior mostra de decoração das Américas
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COTIDIANO
A dificuldade de lidar com a falta de tempo
EMPREENDEDORISMO
Os cuidados na hora de reformar um imóvel alugado para abrir seu negócio
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DECORAÇÃO
Transforme sua empresa com um projeto eficaz e econômico
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BELEZA
A drenagem linfática no pós-operatório de plásticas
CASA | SUMÁRIO
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ARQUITETURA
Beleza, funcionalidade e economia de tempo e dinheiro na obra
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ESPORTE
O efeito terapêutico dos exercícios físicos
VIP
Confira o lançamento da revista Casa Modelo 5
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BEM-ESTAR
Papa Francisco: um novo tempo para a igreja
TURISMO
Equador: exotismo, história e natureza
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TECNOLOGIA
As novidades para quem vai realizar eventos
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GUIA
Uma seleção de parceiros que tornam sua vida melhor
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MÚSICA
Os artistas que são ídolos há décadas casa modelo . 7
CASA | ENTREVISTA
O SHOW NÃO PODE PARAR Mutante, multitarefa, polêmico e de temperamento forte, Edivan Lopes deixa a E&E Design, recorda a infância humilde, a vitória sobre as dificuldades e fala de sua nova fase pessoal e profissional Ele é o que pode se chamar, em inglês, de self-made man – um homem que se fez às próprias custas. Nascido em Santa Cruz da Prata, distrito de Guaranésia (MG), caçula de quatro irmãos, o designer de moda Edivan Lopes passou a infância dividido entre as brincadeiras comuns à idade e o trabalho de colher café com sua mãe, que se divorciou quando ele tinha seis anos e a quem define como
uma “guerreira, uma fonte de inspiração”. Determinado, intenso, meticuloso, nesta entrevista Edivan faz um retrospecto da própria vida, comenta sobre as críticas que recebeu dos arquitetos, o excesso de política na faculdade de moda de Passos e explica por que decidiu deixar a E&E Design, após dez anos de uma parceria profissional de sucesso com Eder Martins e uma relação “de amor” com suas clientes.
Você é conhecido por ser dinâmico, temperamental e exigente. Que tipo de experiência de vida imprimiu estas características à sua personalidade?
E como foi deixar a sua casa para correr atrás deste sonho? Você disse ‘mãe, estou saindo’?
Há quem ganhe a vida de várias formas fáceis e ilícitas. Eu decidi que iria crescer com o trabalho. Só eu sei o que passei para chegar aonde cheguei. Foi muita luta, muita panha de café para juntar dinheiro, pagar uma faculdade, me formar. Trabalhei muito para que isto fosse possível. Sempre acreditei que com trabalho, dedicação e perseverança eu conseguiria vencer. Conquistei exatamente tudo aquilo que sonhei. E olha que sonhei, hein? (risos) Quando é que você descobriu que tinha talento para a moda? Acho que é uma vontade que vem desde que eu nasci. Eu nem falo pela moda. Falo pelo design. É uma paixão pelo diferencial, pelo inovador. Eu sempre gostei do diferente. Sou muito perfeccionista e agraciado por este dom divino.
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Toda história tem uma âncora. Eu fazia cursinho em Guaxupé e sonhava em fazer um vestibular e ir para fora estudar. E eu tinha uma amiga de Santa Cruz da Prata, a Leonilda, que morava em Ribeirão Preto. Ali foi o elo. Foi tudo o que eu precisava. Foi um apoio. Eu fui para Ribeirão, fiquei na casa da Leonilda, trabalhei, juntei o dinheiro para pagar os primeiros meses de faculdade. Comecei como consultor de moda em uma loja de departamentos e depois me destaquei muito nas vendas. Em Ribeirão Preto, com meu trabalho, consegui sair da casa da Leonilda, alugar um apartamento. Naquela época, com 19 anos, eu já pagava minha faculdade, meu aluguel e minha alimentação. A faculdade de Design de Moda requer muitos materiais. Eu corria muito para bater metas. Sabia que todos os meus sonhos dependiam de mim.
CASA | ENTREVISTA
E como foi a mudança de Ribeirão Preto para a para Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro? Com o tempo, Ribeirão Preto foi ficando pequeno para mim. Se eu já estava longe da família, longe de tudo, para que ficar em Ribeirão? Eu poderia estar no melhor lugar. Foi quando, já conhecendo meu ex-sócio Eder Martins, decidimos que iríamos fazer faculdade de Design de Moda na melhor do País. E, na época, a melhor do País era a UVA, no Rio de Janeiro. Conheci o Eder em Ribeirão Preto. Foi crucial, na época, estar em Ribeirão. A faculdade no Rio era realmente o que você esperava? No Rio de Janeiro o Eder já estava quase se formando, ele foi para dar continuidade aos estudos dele. Mas eu, não. Eu não tinha condições de pagar a mensalidade. Fui para o Rio, tranquei matrícula, consegui trabalho para juntar dinheiro e continuar a faculdade. Neste trâmite perdi seis meses. O Eder terminou a faculdade primeiro que eu e veio embora para Passos. Eu assumi o apartamento que a gente dividia lá, fiquei no Rio de Janeiro mais um ano, me formei e vim embora para Passos. Ao término da faculdade, entre 80 formandos, fui considerado o aluno-revelação por meu desempenho e notas na faculdade. Isto me rendeu o prêmio Novo Talento IZA/UVA (Instituto Zuzu Angel/Universidade Veiga de Almeida). A premiação era o direito de abrir, com o meu desfile, a próxima formatura da faculdade de Design de Moda. O objetivo era reconhecer o talento do aluno e inseri-lo no mercado de trabalho com seu primeiro desfile profissional. Eu vim embora para Passos, mas planejei esta coleção. O Eder me ajudou, a Eliete Almeida, que era modelista do Rio de Janeiro, veio morar um tempo aqui e também me ajudou. Então, com o Eder e a Eliete nós criamos
esta coleção. Era a coleção Luís XXI, o primeiro trabalho profissional que eu fiz e que foi nossa porta de entrada aqui em Passos. Este desfile também foi apresentado aqui, em um evento de moda chamado Magnólia, e Passos pode ver que estava vindo uma pessoa trazendo a moda para a cidade. Qual a importância da Fesp [Fundação de Ensino Superior de Passos, atual UEMG) na sua trajetória? Eu me formei no Rio de Janeiro e fui convidado pela Shirley Kirchner, coordenadora do curso de moda em Passos na época, a dar aula na Fesp. Eu me formei no Rio dia 4 de julho de 2004 e dia 28 do mesmo mês estava dando aula. Naquela época a faculdade se preocupava com a moda. A gente corria atrás, fazia eventos, uma corrida incansável: minha, do Eder e da Shirley atrás de moda. Hoje em dia virou uma bagunça. Preocupam-se mais com política que com educação. Como a moda contribuiu para dar origem ao que é hoje a E&E Design? Nós estávamos na faculdade de moda, profissionalizávamos alunos e trazíamos a moda. Ao mesmo tempo, as clientes, donas de fábrica, não tinham tempo de fazer a faculdade de moda. Então, aliado a isto, na casa que eu aluguei, o Eder e eu abrimos uma sala de moda. Dávamos aula na faculdade e profissionalizávamos na sala da minha casa as empresárias da Avenida da Moda com planejamento de coleções, desenho de moda, história da moda. Muitas donas de lojas já passaram pelos nossos cursos específicos na casa. Anexo a isto tínhamos um brechó, o Spaço Retrô. Com isto tudo, começamos a nos destacar. As donas de loja viram: ‘esses meninos são batalhadores, correm atrás’. Elas viam a luta de dois meninos novos querendo vencer. E se elas viam esta energia de querer crescer e vencer, casa modelo . 11
CASA | ENTREVISTA
imagina isto na loja delas? Foi o que elas fizeram. Elas abriram as portas para nós. Começamos a ser convidados a desbravar: fazer vitrine de uma, vitrine da outra... O trabalho bateu às portas do escritório. Há 11 anos, numa época em que havia poucas lojas na Avenida da Moda, não tinha vitrine, não tinha uma iluminação específica, trouxemos nossa experiência, nosso conhecimento de design e profissionalizamos a Avenida da Moda: lançamento de coleção de inverno, verão, campanhas, inserimos as modelos, os catálogos, as produções de moda, uma loja profissional. Recebemos, assim, o título de precurssores da transformação da Avenida da Moda, trazendo o Toque de Midas.
Buscamos nos profissionalizar porque o perfil das demandas mudou. Não eram mais apenas vitrines. As obras exigiam que se quebrassem paredes, casas, prédio. E nós não poderíamos fazer isto – como nunca fizemos. Então fomos contratar os primeiros engenheiros, as primeiras mãos de obra e abrir a tão sonhada E&E Design – uma junção de design, moda e arquitetura. Passamos a ter engenheiro, designer de interiores e arquiteto. Nunca fizemos nada no susto. Por isto é que, algumas vezes, quando via nosso nome jogado na lama, me doía o coração. Mas eu nunca respondi. Muitos falaram e especularam. Mas tudo passou. E o que ficou foi o profissionalismo. A empresa é séria, idônea e continua sendo.
Iniciar este trabalho foi difícil?
Você se sentiu, em algum momento, injustiçado pelos arquitetos?
Não tínhamos carro nem carta de motorista. Andávamos a pé mesmo. Tudo na luta. Suado. Colocávamos o coração nas empresas, atendendo de dia, à noite, e ainda lavando fachadas e passeios das lojas. E aí as lojas ficaram pequenas. As donas de lojas tinham muita confiança em nós e começaram as abrir as casas, os apartamentos, os ranchos para a dupla Eder e Edivan. Fomos apadrinhados por elas e dávamos o Toque de Midas, fazendo com que as lojas e fábricas prosperassem. Lutávamos para ganhar o nosso, mas trabalhávamos muito para que os clientes ganhassem o deles. Em dez anos juntos, fizemos a economia neste setor girar significativamente. Você e o Eder sofreram muitas críticas de alguns arquitetos. Por quê? Toda aquela movimentação gerava inveja de algumas pessoas. Hoje, com o passar do tempo, até me coloco no lugar dos arquitetos. Mas o fato é que o mercado queria nós dois. E a escolha era do cliente. Trouxemos o diferencial que nenhum outro profissional trouxe naquela época. Fazer o que, se as empresárias preferiam dois meninos e não os outros profissionais da cidade? Quem tinha o Toque de Midas eram os meninos da moda, que nunca quiseram ser arquitetos e, sim, ter uma empresa para oferecer o melhor e o que faltava na cidade. casa modelo . 12
O argumento é de que estaríamos usurpando de funções sem ter gabarito para exercê-las. O que eles não viam é que não eram Eder e Edivan. Era uma empresa que tinha CNPJ, inscrição, arquiteto, engenheiro e designer de interiores e que pagava impostos. Eles falavam, mas os clientes sempre nos apoiaram, pois sabiam como a empresa qualificada funcionava e, de certa forma, até riam das fofocas. Quando saiu o CREA [inscrição no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia] da E&E Design nós oferecemos um jantar maravilhoso para 300 clientes. A empresa era tão visada e tão falada que realmente foi uma comemoração. Posteriormente, a E&E Design foi filiada ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). E a Casa Modelo, que deu origem à revista? De onde veio este sonho? O sonho da casa própria é o sonho de qualquer brasileiro. Cada um tem o que sonha. A Casa Modelo era a casa dos meus sonhos. Seria, a princípio, um investimento meu. Só que no decorrer do processo a Avenida da Moda estava um pouco saturada. Já tínhamos feito quase todas as lojas da Avenida da Moda. Já que eu estava construindo uma casa em um dos melhores lugares da cidade, por que não então aproveitar isto para a E&E Design? O Eder apoiou
CASA | ENTREVISTA
e abraçou esta ideia. Então levamos a Casa Modelo para o escritório e, a partir daí, o rumo do escritório não seria apenas design de loja. Seria, também, design de interiores. Após a Casa Modelo, este setor ficou totalmente consagrado na empresa. E de onde vem a revista Casa Modelo? Quando eu estava construindo a Casa Modelo, contei com a parceria de vidraceiros, gesseiros, marceneiros, muitos “eiros”. Montei uma equipe maravilhosa nestes dez anos. Eu ligava e eles já estavam prontos para atender. Eu pedia a eles um desconto e me sentia grato em retribuí-los de alguma forma. Aí bolei a revista, mostrei para Eder a proposta, o Eder achou interessante a ideia. Para todo mundo que me dava um desconto nos materiais da obra, eu dava uma página na revista. Se o desconto era um pouco maior, dava duas páginas na revista. Aí vendia umas dez páginas para poder rodar esta revista. Então junto com a Casa Modelo surge também, em 2012, a revista Casa Modelo. Hoje estou me desfazendo de tudo: da sociedade [na E&E Design], da revista, da Casa Modelo. Fizeram parte da minha vida, do meu patrimônio, mas agora estou dando início a uma nova fase da minha vida. Você se casa em breve com o Matheus Sávio, empresário e cabeleireiro em Mococa (SP), e já está praticamente morando lá. Qual o peso que seu noivo teve nesta decisão de mudar o foco da sua vida? Sempre tive a vontade de me casar, ter uma família, de conquistar tudo o que eu conquistei. A empresa, a casa, a revista também faziam parte da minha vida. Mas eram uma meta financeira. Não para a vida afetiva. Quando encontrei uma pessoa que identifiquei como meu porto seguro, senti vontade de partir para uma outra vida – uma vida mais ligada à minha família. Voltei para Santa Cruz da Prata, comprei uma casa para minha mãe, abri uma loja de moda na cidade, estou mais perto dos meus sobrinhos, que mal vi crescer por causa do trabalho, e estou reencontrando grandes amigos, refazendo laços adormecidos pelo tempo. O Matheus simboliza a estabilidade na minha vida. Não é porque é um casamento gay que não tem seriedade nele. Vou por uma aliança, casar, respeitá-lo e quero viver eternamente ao lado dele.
para outra pessoa que não fosse o Eder. Confio nele plenamente. É um profissional maravilhoso, que irá cuidar muito bem dos clientes. Com a revista Casa Modelo também não poderia ser diferente. Vendi minha parte na revista para excelentes profissionais [a jornalista Lívia Ferreira e o designer gráfico Renan Morais]. Eu tinha uma preocupação muito grande em preservar o que eu conquistei com trabalho árduo. Não queria que minha preocupação de noites sem dormir fosse jogada ao vento. Em relação à minha casa, já sabia para quem eu iria vender. Quinze dias depois a casa estava vendida para um casal de clientes cuja idoneidade é incontestável. Depois de tantas conquistas e mudanças, existe algo que entristece você? Sim. Deixar minhas clientes e amigos. Serei eternamente grato a eles. Sem eles eu não seria nada. E deixar a equipe da E&E Design. Nestes dez anos, a empresa contribuiu na formação de excelentes profissionais. Agradeço muito a estes profissionais e aos clientes, com quem criei laços de amizade e carinho. Devo a eles o que sou. E em especial, ao meu ex-sócio Eder Martins por anos de confiança profissional. O que você vai fazer após o casamento? Estou construindo em um condomínio em Mococa e já pensando na Casa Conceito e na revista Conceito, voltada para o mercado de beleza e decoração. O trabalho agora vira hobby. Ai, meu Deus! Como é triste amar o trabalho (risos). Começa tuuuuuudo de novo!
Quando você saiu da E&E Design muitos boatos surgiram: de que você e o Eder tinham brigado, um tinha puxado o tapete do outro, de que a empresa iria fechar as portas. O que você tem a dizer sobre isto? Tudo aconteceu de comum acordo e da melhor forma possível. Mudei de cidade, mas os clientes continuam amparados. Foi uma atitude tomada em sã consciência, tomada na melhor época da empresa. Estou deixando a empresa e a revista no auge. E nunca pensei em vender a minha parte na E&E Design casa modelo . 13
Micropigmentação: realce a beleza de suas sobrancelhas O espaço Natália Anastácio traz para você o que há de mais moderno em beleza das sobrancelhas. Trata-se da micropigmentação, um processo que consiste em implantar pigmentos na derme por meio de um dermógrafo com agulhas descartáveis. Neste procedimento são utilizados pigmentos hipoalergênicos específicos. Assim, é possível desenhar sobrancelhas, iluminar, sombrear, delinear olhos, delinear e preencher lábios, usando recurso de cores para dar ilusão de serem maiores ou menores. Antes da micropigmentação, as sobrancelhas são desenhadas e cuidadosamente estudadas. Esse estudo é feito com auxílio de um paquímetro. A sobrancelha é desenhada com um lápis antes do procedimento, que só é realizado após total aprovação da cliente. O espaço Natália Anastácio oferece dois tipos de micropigmentação de sobrancelhas: Esfumada: cria um efeito de maquiagem, como se fosse uma sombra passada ligeiramente na sobrancelha, para dar mais cor e volume. Utilizada mais em sobrancelhas com médio volume. Compactada: é feito um traço perfeito, reproduzindo uma sobrancelha, utilizado mais em casos em que a pessoa tem poucos ou nenhum pelo. O espaço Natália Anastácio oferece também a opção de utilizar a micropigmentação para realçar os contornos da boca e dos olhos (blefaropigmentação). É importante ressaltar a que micropigmentação não é tatuagem.
Ela atinge menor profundidade da pele, o que garante leveza no contorno e preenchimento, deixando o aspecto mais natural. Sua durabilidade é de aproximadamente 8 meses. Aconselha-se o retoque anual, pois a cor e o desenho podem se tornar menos intensos e definidos. Isso depende de cada cliente e efeito desejado.
Conheça ainda os serviços oferecidos pelo Espaço Natália Anastácio: Beleza Feminina
Estética Facial
Estética Corporal
Design de Sobrancelhas Micropigmentação Blefaropigmentação Maquiagem profissional Alongamento de cílios
Limpeza de pele Tratamentos rejuvenescedores e para manchas causadas por acnes ou hormônios: peeling químico, peeling de diamante, microagulhamento
Massagem modeladora Drenagem linfática Endermoterapia Corrente russa Massagem relaxante Banho dourado Esfoliação corporal
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CASA | MODA
moda
Verão Fresh
Neste verão a palavra-chave para um closet moderno, descolado e chique é o fresh. Tons claros, ora contrastando com os fortes, muito off white, tecidos fluidos, bordados, rendas que interagem com o mood natural que a estação pede. E a beauté não fica de fora dessa vibe fresh: peles perfeitas, mas com aparência natural, sombras nudes e nuances de marrom abrem espaço para delineadores marcados - tudo clean, mas longe de ser sem graça. E quando as altas temperaturas tomarem conta, o coeficiente fashion estará no mesmo patamar. Let›s go summer?!
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L
Luciana Peres Blogueira de moda do blog Coisas de Lu
CASA | INTERIORES
Casa Cor São Paulo 2015 Equipe E&E Design acompanhou o que há de mais inovador na maior mostra de decoração das Américas
S
empre antenada e na busca pelo que há de melhor e mais inovador, a equipe da E&E Design acompanhou a 29ª edição da Casa Cor, a maior mostra de decoração, arquitetura e paisagismo das Américas. O evento aconteceu no Jockey Club de São Paulo de 26 de maio a 12 de julho. Em mais de 70 ambientes decorados,
Menos é melhor Esta edição ilustra bem que é possível viver melhor com menos. Usando pouco, mas o necessário, Leo Shehtman planejou a Casa PB. Moderna com linguagem contemporânea, a casa apresenta materiais como a madeira, ferro e mármore, mobiliário neutro, elementos monocromáticos e formas geométricas.
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renomados profissionais e novos talentos mostraram as tendências na área de arquitetura e decoração. Este ano, a Casa Cor teve 3 temas: “Menos é melhor”, “Compartilhar” e “Brasilidade” – este último o mais marcante. Os temas serviram de inspiração para os ambientes e puderam ser vistos também nos móveis, decoração e obras de arte.
CASA | INTERIORES
Compartilhamento Integração do homem com o ambiente. Cada vez mais as pessoas estão trazendo o lazer para dentro de casa, para conviver e compartilhar ali. E na Casa Flamboyant, do arquiteto Dado Castello Branco, existe essa agradável mistura de gente com o ambiente e a paisagem. Elementos naturais, como madeira e pedra e a cartela de cores com tons neutros dão ar de aconchego e hospitalidade a esse ambiente, enquanto as paredes de vidro convidam à apreciação de uma bela vista.
Brasilidade Expressa a essência brasileira, o jeito de ser e de viver, a diversidade e o encanto do nosso país. Materiais típicos e obras genuinamente brasileiras são evidenciados e ambientes como o Espaço Brasil de
Pau a Pique, de Roberto Migotto, retratam bem essa valorização do meio ambiente brasileiro: as texturas, os tons terrosos com cores vibrantes, obras de arte e móveis de designers brasileiros.
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CASA | INTERIORES
Ecologia E em meio a uma crise hídrica, a Casa Cor apresentou também uma grande preocupação com a sustentabilidade, adotando ideias conscientes e econômicas para o bolso e o meio ambiente. Como exemplo de sustentabilidade aplicada, vimos a Casa Container, de Daniel Kalil e Karinna Buchalla, que chega a custar em média, 30% menos que uma casa simples de alvenaria. Vimos também, o constante uso da iluminação econômica, com o led, aproveitamento da luz natural, reutilização de materiais e recursos naturais, emprego de madeira ecológica, madeira de reflorestamento, mobiliário reciclável, pisos permeáveis e até mesmo uso de plantas com baixo consumo hídrico e fácil cuidado, como as do Projeto H2O, de João Jadão e Juliana Freitas. casa modelo . 20
Vimos também várias tendências, como materiais naturais, que tiveram grande destaque. A madeira apareceu em praticamente em todos os cômodos, nos armários, móveis, peças decorativas e até mesmo revestindo paredes. Em tons claros, escuros, madeiras laqueadas, pintadas, rústicas ou envernizadas. As pedras foram muito usadas em seu estado bruto, assim como os mármores - não só nas bancadas de banheiros e cozinhas, como em tampos de mesa, nichos, pisos e revestimentos. Os metais foram muito empregados em móveis, peças e detalhes, especialmente o cobre e o dourado. A prata, inox e o cromado não tiveram vez. Outros materiais bem notados foram o acrílico e o ferro.
CASA | INTERIORES
Máxi Na decoração, foram numerosas as máxiluminárias, seja de teto, parede, piso ou mesa. As fotografias reinaram nas paredes. Enormes, impressas em vidro, em cores ou preto e branco. A tendência do máxi também incluiu os sofás, extensos, porém minimalistas, com tons neutros e almofadas discretas, sobretudo em veludo. Assim como os tapetes, que chegaram a cobrir quase todo o cômodo - ora
dividindo, ora integrando ambientes. Grandes, porém elegantes, lisos ou com estampas geométricas. Alguns ambientes ainda usaram a sobreposição de tapetes com cores e materiais diferentes. Depois desta enriquecedora visita, voltamos inspirados e cheios de ideias para os novos projetos. Aguardem!
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CASA | COTIDIANO
cotidiano Tempo, seu lindo, por onde anda você?
Se esta crônica fosse um post de Facebook, muitos de vocês não chegariam até o final. Quando lessem a expressão “Continuar lendo”, certamente pulariam para posts mais rápidos, efêmeros, palatáveis. É só observar. Posts longos têm poucas curtidas.
Ao longo dos anos, permitimos a que indústria transformasse o prazer de viver em algo caro demais. Smartphones, notebooks, TV a cabo, moda fast fashion. O que era supérfluo tornou-se artigo de primeira necessidade. Mas tudo tem um preço. E para bancar o que um dia foi considerado luxo e hoje virou item de série, trabalhamos desmesuradamente.
E a razão é muito simples e, ao mesmo tempo, complexa: vocês não têm tempo. Eu não tenho. Ninguém tem. No passado, a tuberculose foi o mal do século. Hoje é a falta de tempo. Impressionante como o relógio se tornou o algoz do ser humano e nos escraviza a cada minuto.
Sobrepomos o trabalho à família, aos amigos, às horas de lazer e os consultórios psiquiátricos recebem cada vez mais pacientes com depressão e estresse. Ao chegar em casa após um dia exaustivo de labuta, em vez de desfrutarmos o aconchego do lar, somos bombardeados com ligações e mensagens via aplicativos e redes sociais. Não paramos. Não contemplamos mais. O urgente está atropelando o importante.
Quem é jornalista convive com um jargão da profissão chamado dead line. Numa tradução livre, seria linha morta. Ou seja, o prazo final, o último minuto para entregar uma matéria. No mundo de hoje, sendo ou não jornalista, todos têm seu dead line. Todo mundo é pressionado, espremido, asfixiado pela necessidade de produzir muito e rápido. Quando marco uma entrevista, via de regra, a primeira pergunta que ouço é: “Quanto tempo vai demorar? Está tão corrido para mim!”
Uma vez ouvi um palestrante dizer que vivemos a era do líquido: tudo escorre, tudo se esvai rapidamente. Não permitamos que os bens mais preciosos das nossas vidas – família, saúde, paz, tudo aquilo que o dinheiro não compra – sejam abreviados pela ampulheta da modernidade. E para terminar: a ideia de escrever este texto me veio à mente depois que um colaborador da revista ligou me dizendo que não teria tempo de cumprir o combinado e enviar o artigo.
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Lívia Ferreira Jornalista
CASA | INTERIORES
A roupagem do ambiente Executivo transformou a sede da empresa com uma decoração de interiores eficaz e econômica casa modelo . 26
CASA | INTERIORES
N
a moda, é comum termos aquela roupa do tipo coringa: mudando apenas os acessórios, bolsa, sapato e maquiagem, você monta vários looks diferentes e está pronta para qualquer ocasião, seja um almoço de negócios, um happy hour ou uma balada. Na decoração esta estratégia também pode funcionar. Você pode ter um ambiente neutro e, com apenas alguns toques de decoração, mudar total-
mente o espaço. Partindo desse pressuposto, a E&E Design elaborou o projeto de uma sala comercial em Passos (MG). Devido ao fato de o cômodo ser alugado, o interesse do cliente foi fazer uma reforma sem muitas alterações físicas, aproveitando o máximo que o espaço já oferecia, onde o foco fosse uma decoração “móvel”: se ele vier a mudar de ponto comercial, poderá adaptar o mobiliário e as peças decorativas em um novo local. Ou seja, mudar a cara do ambiente, aproveitando a estrutura.
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CASA | INTERIORES
O cômodo contava com duas salas grandes, lavabo e cozinha. Para dar destaque e funcionar como “fachada” da empresa, a porta de entrada foi trocada por uma de vidro adesivado com logotipo. Na primeira sala foi feita uma divisória de vidro também adesivado, para que de um lado ficasse a recepção e do outro a sala de reuniões, adequando o ambiente à necessidade do cliente.Nessas áreas, o piso foi mantido (assim como no restante do cômodo), as
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paredes, portas e janelas receberam nova pintura e para ter maior luminosidade no espaço, foi feito um rebaixo de gesso com sanca e iluminação embutida. No lavabo e cozinha, além do piso e revestimentos, foram mantidas também as louças e metais, usando apenas a decoração para transformar o espaço. Já na sala de cursos, os pontos de iluminação também foram aproveitados, porém as luminárias foram trocadas e nas paredes o destaque foi dos quadros, que
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têm função decorativa, mas também funcional, pois contam com imagens motivacionais e inspiradoras. Com as pequenas alterações feitas, o que causou impacto mesmo foi a decoração, que ficou por conta dos móveis e peças posicionadas estrategicamente, pelas plantas que deram vida ao local, as cortinas e tapetes que conferiram aconchego, somados aos quadros, papéis de parede, adesivos, espelhos e pendente, que deram charme ao ambiente. Sem con-
tar a paleta de cores usada: tons neutros e sóbrios que ambientaram perfeitamente esta sala comercial. “Logo que meu projeto foi finalizado, o proprietário de outro estabelecimento comercial disse ter feito uma reforma mais onerosa, com troca de piso e demais alterações e não conseguiu ter o impacto visual que a minha empresa tinha”, disse o empresário que investiu na decoração de interiores.
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CASA | DESIGN
design Logotipos. Cuidado na hora de escolher o seu! Para a empresa se destacar, construir uma imagem no mercado, obter reconhecimento e se consolidar, é muito importante começar pelo cartão de visita, que são o nome, a marca, o logotipo. Contratar um trabalho amador para desenvolvimento de seu logotipo pode acarretar consequências desastrosas e comprometer a imagem da sua empresa. Os fatores mais comuns que levam à esta escolha equivocada:
.Produzir um logotipo rapidamente para economizar dinheiro e tempo;
As principais vantagens da criação de logotipos possuírem arquivos fontes para reprodução da marca:
.Algum amigo ou amigo do amigo
.Redimensionamento da arte sem perder qualidade;
afirma levar jeito com “essas coisas”;
.Resolver tudo rapidamente em uma
.Edição do logotipo para eventuais mudanças e redesign mais fácil;
gráfica copiadora;
.Facilidade de comprar um logotipo
na internet já “desenvolvido”.
Algumas vantagens de se contratar um serviço profissional:
.Criação única e memorável; .Não terá problemas em reproduzi-lo; .Longevidade de seu logotipo será
muito maior;
R
.Seu logotipo terá um visual profissional.
Apenas dominar o software não é o suficiente. O designer ou responsável pelo desenvolvimento do logotipo precisa ter fundamentos criativos, saber fazer um bom briefing (coleta de informações) com o cliente para, assim, desenvolver algo de acordo com as caracteríscas da empresa, público-alvo e imagem que deve ser passada no mercado. E claro, dominar os softwares gráficos é algo que anda paralelo. A falta deste conhecimento técnico pode resultar em logotipos sem resolução, distorcidos, com imagens achatadas, sem qualidade para ser redimensionado nem usado em aplicações futuras, como uniformes, papelaria, mídias, anúncios.
.A possibilidade de adaptar seu logotipo para outras mídias. Outro item importantíssimo é o excesso de informações no logotipo. Como sempre digo, menos é mais. Uma marca cheia de elementos, pequenos detalhes e ornamentos pode se tornar confusa, poluída e passar uma péssima imagem, além de que, quando reduzida, se tornará apenas uma mancha, não passando o conceito desejado. Na próxima edição trago mais dicas para vocês.
Renan Morais Designer Gráfico
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CASA | INTERIORES
10 Mitos sobre Design de Interiores Design... o quê? Muitas pessoas ficam confusas quando o assunto é Design de Interiores. Alguns confundem com decoração e desconhecem qual o serviço desenvolvido por esses profissionais e nem sabem por que devem contratar um designer de interiores.
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Design e designer são a mesma coisa
2
Decorador é apenas outro título para designer de interiores
Parece óbvia a diferença, mas o erro ao mencionar uma das duas palavras é mais comum do que se imagina. Elas não têm o mesmo significado. Design de Interiores é a profissão, Designer de Interiores é o profissional.
Decorador é o profissional formado (ou não) ou autodidata com atribuições limitadas, como escolha e arranjo de peças decorativas, móveis ou cores, sem que haja alteração física no local. O termo Design de Interiores é novo no Brasil; foi oficializado pelo Ministério da Educação no final da década de 1990 e é uma profissão bem mais abrangente. O designer de interiores, além de decorar, tem a função de planejar e organizar espaços visando conforto, estética, saúde e segurança. Ele elabora e desenvolve projetos comerciais e residenciais, com funções de moradia, lazer, trabalho, estudo, entre outros. Propõe soluções criativas e funcionais, com harmonia e bom gosto, sem deixar de lado fatores como acessibilidade, ergonomia, conforto ambiental, térmico e acústico. Cria móveis e peças decorativas, especifica cores, materiais, acabamentos, revestimentos, gesso e iluminação. Assessora o cliente nas compras de produtos, contrata e coordena os demais profissionais, administra a obra, orçamentos e prazos, dentre outras funções. Tudo para que o ambiente traga qualidade de vida, bem-estar e agrade aos olhos.
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Uns o consideram desnecessário, outros o acham chique e tantos outros, caro demais. Para acabar com as dúvidas, derrubamos 10 grandes mitos sobre essa profissão que está cada vez mais em evidência, a fim tornar este serviço mais acessível ao público.
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Qualquer um pode ser designer de interiores, então não preciso contratar um profissional
Engana-se quem pensa que criar é fácil! Criar é 1% inspiração e 99% transpiração! E nessa transpiração há questões que vão além da estética. O designer de interiores, para exercer a profissão, habilita-se em cursos técnicos, tecnológicos ou bacharelados, em instituições reconhecidas pelo MEC ou secretarias de Educação e pode também formar-se em arquitetura, tendo cursado a disciplina de Arquitetura de Interiores. Por mais que você disponha de criatividade e habilidades com interiores, é preciso ter conhecimento das técnicas envolvidas em um projeto. Vale lembrar que, para alterações de paredes e questões estruturais, mesmo o designer de interiores necessita de um acompanhamento de um profissional habilitado, como um engenheiro civil ou um arquiteto.
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Designers de interiores cobram altos honorários
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Designers de interiores só especificam produtos caros
Um grande mito, talvez o mais propagado sobre Design de Interiores e seus profissionais, diz respeito aos valores. Muitos relacionam esse serviço a altos honorários, gastos excessivos e logo pensam ser impossível contratar um designer de interiores. Um engano. É possível contratar vários tipos de serviços e em diferentes proporções - seja na forma de consultoria, projeto ou acompanhamento. Pode ser para um cômodo, dois ou a casa toda, uma loja de 30 m² ou um centro de eventos de 3.000 m², por exemplo.
Eles não especificam necessariamente o mais caro, mas sim, o melhor. Geralmente ele custa mais caro, mas nem sempre. Para que um projeto seja satisfatório ele não precisa necessariamente ser oneroso. O designer de interiores tem que oferecer a melhor opção com base no orçamento que o cliente disponibilizar. E é importante também esclarecer o porquê de cada escolha, com relação à qualidade, acabamento, efeito, estética, garantia ou prazo, estabelecendo, assim, uma relação transparente com o cliente.
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CASA | INTERIORES
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Design de interiores é uma profissão para mulheres
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O estilo do designer vai definir o estilo do meu projeto
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Tenho receio que meu projeto não fique com a minha personalidade
Assim como em outras profissões, a de Design de Interiores também possui alguns estereótipos. Um deles é achar que essa é uma profissão exercida só por mulheres. Talvez por ser uma área em que os profissionais necessitem de liberdade de expressão e certa sensibilidade, ela seja mais associada ao universo feminino. Mas o que manda mesmo é a criatividade. O gênero não influencia o talento ou aptidão profissional.
A personalidade do profissional deve ser refletida no seu próprio estilo de vida, não nos trabalhos desenvolvidos por ele. Se ele é sóbrio ou básico, não quer dizer que seu projeto será sem graça. Se é mais ousado, seu projeto não será necessariamente extravagante. Se é sofisticado, não significa que o projeto sairá caro. É claro que cada profissional tem a sua marca registrada, mas o bom profissional de interiores elabora um projeto com a cara de quem o contratou. O estilo do designer não determina como será o projeto do cliente.
Nem sempre o cliente está por dentro ou segue as últimas tendências e conceitos do design, mas, com certeza, vai saber o que o agrada ou não. Porém, alguns clientes não têm claro em mente o que querem para seu ambiente ou ficam confusos ao tentar passar para o profissional o que de fato almejam. Isso pode resultar em um ambiente que não retrata a personalidade do cliente. Portanto, é necessário trocar ideias a respeito do ambiente a ser projetado. O profissional deve extrair o máximo de informações do cliente, ouvindo atentamente suas necessidades e anseios e, com base nisso, aliar o estético ao técnico para elaborar um projeto que o satisfaça. E na hora da apresentação, o profissional deve sim, defender o seu ponto de vista e o porquê de cada item no projeto, mas também precisa ser flexível. Afinal, o projeto tem de ser personalizado e direcionado a quem vai viver ou conviver no ambiente. Cada cliente é único, portanto, cada projeto deve ser tratado como tal.
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CASA | INTERIORES
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Esse serviço é apenas para casas grandes e novas
Não importa o tamanho ou a idade, toda casa merece um bom design. A casa tem como função básica o abrigo, proteção e segurança, mas não se trata apenas disso. É a extensão de quem nela habita e tem que ter algo a mais para se tornar um lar – deve passar as sensações de bem-estar, aconchego, felicidade. E é aí que um bom projeto de Design de Interiores entra: transformar elementos sólidos em sensações. Se a casa já tem alguns anos, repagine o imóvel. Se é compacta, use truques para ampliá-la. Grande ou pequena, nova ou antiga, sua casa é o seu espaço. Você merece ter um novo lar.
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Todo designer é desenhista
Muitas pessoas acham que o bom designer tem que ser um bom desenhista, e essa ideia muito se deve ao título da profissão. Ele vem da língua inglesa, com uma tradução aproximada de “desenhista de interiores”, mas não indica o que de fato esse profissional é habilitado a fazer. A palavra “design”, neste caso, está mais ligada a projeto e conceito do que a simples desenho. Na faculdade, o designer de interiores tem disciplinas de desenho técnico e artístico. No entanto, esta grade curricular também abrange diversas outras áreas. Então, fica claro que designers de interiores não são desenhistas. São designers!
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CASA | GATRONOMIA
gastronomia Somos o que comemos A consciência corporal é sua aliada no processo de emagrecimento. Por meio de ajustes no cardápio, você conseguirá comer de forma saudável sem deixar de lado o sabor. O programa alimentar detox é flexível, variado e saboroso. Utilizo alimentos orgânicos por eles serem mais nutritivos, mais saborosos, além de preservarem os recursos naturais.
frade e grão-de-bico. Mesmo as bolachas integrais e dietéticas têm gordura e açúcar, apesar da fibra tão anunciada. Um bom pão sem glúten de sementes e/ou bolos não têm gordura adicionada e é uma excelente forma de consumir fibras. Consuma manteiga e margarina com muita moderação. As margarinas não devem ser usadas para cozinhar. Prefira o óleo de canola. Uma boa opção de manteiga é a clarificada.
O excesso de alimentos não orgânicos ou inorgânicos é prejudicial e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.
Compre vegetais de cores variadas. Quanto mais variedade de cores, maior será a probabilidade de ter acesso a todas as vitaminas e minerais existentes.
Algumas dicas de substituições saudáveis:
Na seção de óleos e molhos, compre apenas o azeite extra virgem (para temperar) e óleo de canola (para cozinhar). No caso do azeite, opte por embalagens de vidro verde. Prefira os molhos de tomate que contêm o tomate inteiro (tomate pellati) e os produtos com menor quantidade de aditivos químicos.
Doces: troque-os por chocolate amargo, frutas secas (damasco, ameixa, figo, tâmara), liofilizadas (maçã, caqui, mamão, abacaxi), picolé de frutas ou de suco de fruta ou sorvete de fruta. Sal: O consumo excessivo de sal comum pode causar hipertensão arterial, problemas renais, arritmia e até infarto. Uso na minha rotina o sal light, que possui menos sódio, e também o sal rosa, pois o consumo correto deste ajuda a fortalecer a saúde do sistema digestivo, prevenindo gases e prisão de ventre, além de agir como anti-histamínico natural, melhorar o humor e regular a pressão arterial. Dicas para fazer boas compras Na hora de escolher carboidratos, experimente arroz integral, massas de diferentes formatos, integrais e/ou coloridas (com tomate, espinafres ou manjericão), mandioca, batata doce ou mandioquinha e leguminosas como lentilhas, feijão branco, preto,
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Marco Túlio Freire Chef de cozinha
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Nhoque de abóbora, uma alternativa saudável e saborosa
CASA | ARQUITETURA
Novo neg贸cio, im贸vel repaginado Vai abrir empresa em um local alugado? Fique atento a estas dicas
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CASA | ARQUITETURA
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omeçar um negócio próprio, seja ele comercial, institucional ou de prestação de serviços, não se resume a mobiliar um espaço físico para poder atender ou vender. Muitos fatores devem ser levados em conta, incluindo um time de profissionais para orientar o empreendedor, como contador, consultor de marketing, designer gráfico, dentre outros. Um desses é o arquiteto, profissional capacitado orientar desde a escolha do lugar onde será montado o negócio, pois existem legislações municipais de uso e ocupação do solo que determinam onde podem ou não ser instaladas determinadas edificações. Por exemplo: em zonas residenciais fica proibida a instalação de estabelecimentos que perturbem a ordem e o conforto dos residentes, tais como indústrias. Decidido o lugar ideal, ainda com a ajuda do arquiteto, é hora de optar por um cômodo já construído ou um terreno vago para se edificar. Se a opção for por imóvel pronto, o arquiteto poderá orientar o cliente a avaliar o o que mais se encaixa nas necessidades espaciais para cada tipo de estabelecimento. Em geral, imóveis para alugar não estão adaptados para todos os tipos de negócio. A maioria dos empreendedores opta por instalar os negócios em zonas já consolidadas da cidade, onde não há muitos terrenos vagos ou os poucos que existem têm valor agregado muito alto. A alternativa acaba sendo o aluguel. Geralmente o imóvel alugado precisa passar por adequações - mais uma tarefa para o arquiteto. casa modelo . 43
CASA | ARQUITETURA
Um exemplo prático é esta lanchonete no centro da cidade de Passos. O cliente decidiu alugar um cômodo já construído e bem localizado, porém ciente de que teria de fazer algumas adaptações. A mais urgente era a acessibilidade: a edificação contava com dois acessos - uma rampa e uma escada. Porém, a rampa não apresentava inclinação e nem largura mínima necessária. A escada com os espelhos (altura dos degraus) estava fora do padrão também. E o ideal é que as rampas tenham uma largura de 120 cm e inclinação de até 8,33%, admitindo-se 12,5% em casos especiais. No caso da escada, o recomendado é que tenha uma relação de dois espelhos mais uma pisada (comprimento do degrau), com valores entre 63 e 65 cm. A edificação contava com um banheiro apenas e, mesmo assim, não adaptado para acessibilidade. Foram criados dois banheiros com áreas para manobra, respeitando as dimensões mínimas de 150 cm de largura por 170 cm de profundidade.
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Dica: em banheiros para portadores de necessidades especiais, os vasos sanitários precisam ser diferenciados, porém somente nas dimensões. Eles devem ser maiores para facilitar as manobras. Ao contrário do que muitos pensam, vasos para cadeirantes não devem necessariamente ser aqueles com abertura frontal – estes servem para facilitar a limpeza de quem necessita de cuidados especiais, que não consegue se higienizar sozinho. Cozinha Outra adaptação foi a cozinha, que não contava com abertura suficiente: pelo menos 1/6 da área do cômodo deve ter abertura para ventilação e iluminação natural. No caso de cômodos de estadia não prolongada aceita-se 1/8. Outra particularidade nesse projeto foi a instalação, na cozinha, de um lavatório exclusivo para limpeza das mãos – uma das exigências da Vigilância Sanitária.
CASA | ARQUITETURA
E depois de cumpridas todas essas normas e exigências sobra ainda algum espaço para trabalhar a funcionalidade e a qualidade estética do estabelecimento? Claro que sim! Antes de ser bonito, o espaço tem de funcionar. O fluxo de produção e de serviço deve ser priorizado. A opção por concentrar a produção em um dos lados do cômodo permitiu que a área das mesas não ficasse prejudicada pelo trânsito de funcionários. Na própria área de estar optou-se por concentrar as mesas nas laterais do ambiente e deixar um corredor central que liga desde a entrada até os banheiros. O mesmo se aplicou na área externa, onde também há mesas: todas ficaram nas laterais próximas ao guarda-corpo para otimizar o espaço. Identidade Depois de tudo dentro das normas e funcionando bem, chegou a hora de dar identidade ao estabelecimento. É importante que o negócio traga algum diferencial além dos serviços: um espaço aconchegante, único, com visual agradável sempre chama atenção. Nesse caso, o cliente pediu que fossem aproveitados os conjuntos das mesas que já tinha. O ponto de partida foram o estilo, formato e cores das cadeiras e das mesas para que estes não destoassem do espaço. O resultado foi uma lanchonete com tons desbotados do verde e da madeira, no melhor estilo botequim português. O grande diferencial foi a fachada toda revestida por réguas de madeira maciça, que receberam tratamento para ter durabilidade maior - opção interessante, visto que esse revestimento se tornou uma peculiaridade do estabelecimento, destacando-se das edificações do entorno e dos concorrentes do segmento.
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CASA | BELEZA
beleza Drenagem linfática Como ela pode ajudar no pós-operatório de cirurgias plásticas Criada nos anos 30 pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, a drenagem linfática é uma técnica de massagem que reduz líquidos acumulados no organismo. É muito indicada após uma cirurgia plástica, já que o ato cirúrgico causa lesões no corpo, provocando o extravasamento de líquidos do interior das células. A drenagem linfática distribui esse líquido para os gânglios e, assim, diminui o inchaço da região operada, além de ajudar na reabsorção de hematomas, acelerando o processo de cicatrização do corpo e diminuindo o risco de infecções secundárias. A drenagem linfática é necessária devido à grande destruição de vasos e nervos causados pelas intervenções, que podem gerar edemas, dor e diminuição da sensibilidade cutânea, ou seja, desconforto no paciente. Em cirurgias plásticas, o corpo sofre uma série de lesões. Podem aparecer edemas (inchaço), equimoses (manchas roxas) e a formação de tecido cicatricial (fibrose). Com a aplicação da drenagem linfática, o organismo é estimulado a reagir, eliminando os líqui-
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dos que causam o inchaço e os edemas, o que resulta em uma recuperação mais rápida, além de uma sensação de conforto e bem-estar para o paciente. Como deve ser A drenagem é realizada através de massagem lenta e delicada. Sempre será de leve a extremamente leve, nunca deverá causar dor ou desconforto algum para o paciente e os movimentos serão sempre rítmicos e repetitivos. Além de diminuir o processo inflamatório causado pelo trauma, a drenagem retira o excesso de água (edema), toxinas e detritos locais (proteínas). O ideal é que se iniciem as sessões sempre após liberação médica. A técnica de drenagem linfática pós-operatória deverá ser realizada sempre por profissional formado e com conhecimento apropriado na área cirúrgica. A aplicação equivocada da técnica poderá agravar ainda mais os edemas e causar efeitos contrários aos desejados.
Thalita Aísia Paiva Educadora Física e pós-graduada em Estética & Cosmetologia
Estética + Nutrição =
Você com corpo novo no verão! Quando falamos em nutrição aliada à estética, a relação mais rápida que fazemos é com o emagrecimento, não é? Mas com os avanços na área da nutrição, hoje podemos garantir que a ingestão dos nutrientes aconteça na quantidade certa e, como consequência, potencializar os resultados dos tratamentos estéticos. A falta de algum nutriente pode causar desequilíbrio metabólico, resultando em diversas desordens estéticas que podem refletir nas unhas, cabelos e pele: acne, manchas, celulite, flacidez, estrias, gordura localizada, envelhecimento precoce, problemas de baixo peso, sobrepeso e até mesmo obesidade. É importante ressaltar que se você tem uma desordem estética, ela está, com certeza, ligada ao funcionamento de todo o organismo. Por isso, o importante é sempre melhorar o funcionamento do organismo e focar a principal causa do problema estético.
Aline Larriane dos Santos Nutricionista
CRN: 16779
Thalita Aísia Paiva
Educadora Física - Terapeuta Holística - Pós-graduada em Estética & Cosmetologia - Pós-graduada em Acupuntura - Especializada no Método Pilates - CRT BR: 0223
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A nutrição individualizada na Corpu’s Estética leva os conhecimentos da nutrição para a prática do seu dia a dia, sem focar uma técnica ou modismo. Esta associação com os tratamentos estéticos ira potencializar os resultados desejados e atingir seu ponto de equilíbrio. Para aqueles que querem praticidade, contamos com o MenuFit-DETOX, uma pré-dieta reguladora que proporciona uma faxina geral, eliminando as toxinas acumuladas, equilibrando o funcionamento de todo organismo, melhorando assim desordens estéticas e, como consequência, uma perda de peso saudável.
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CASA | ARQUITETURA
Arquiteto: Você sabe o que ele faz?
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inda hoje, é comum ouvir que o arquiteto onera uma obra, cria projetos inexequíveis, que sua função resume-se apenas à questão estética, que ele vem só depois das paredes levantadas e os cômodos divididos para enfeitar a casa. O fato é que este profissional foi preparado durante 5 anos na universidade – fora outros tantos de prática - para otimizar espaços e custos, sempre preocupado com o entorno das edificações. O arquiteto, além de idealizador, é também um facilitador para que a obra flua, desde as primeiras ideias para o projeto, até a entrega das chaves, passando pelo planejamento. Vale lembrar que o planejamento começa pelo projeto arquitetônico.
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O correto é contratar um profissional qualificado já na etapa da compra do terreno. Isto evita surpresas desagradáveis, pois existem particularidades técnicas que determinarão um custo maior ou menor da obra ou até mesmo a sua inviabilidade econômica, como: a) As características topográficas que, em alguns casos, poderão exigir muros de contenção; b) O tipo de subsolo, que poderá exigir uma fundação especial; c) A existência e a altura dos coletores públicos de águas pluviais e de esgoto em relação ao nível do terreno. Em alguns casos, pode ser necessário o bombeamento da futura instalação de esgoto.
CASA | ARQUITETURA
A arquitetura é uma profissão bastante complexa e abrange diversas áreas como acadêmica, consultoria, perícia e execução de obras. Além do projeto de arquitetura em si, o arquiteto está apto a gerenciar também os projetos de instalação elétrica, hidráulica, esgoto, gás, estrutura e paisagismo. Muito já se discutiu sobre a qualidade dos projetos arquitetônicos e sobre sua importância, mas poucos sabem que ele também pode ser o responsável legal pela execução da obra. Aliás, o profissional mais indi-
cado para assumir a responsabilidade pela execução ou gerenciar a obra é o próprio autor dos projetos, pois conhece a fundo todas as suas particularidades. No caso de uma obra não possuir um profissional responsável pela sua execução, que tanto pode ser um engenheiro civil como um arquiteto, todas as sanções penais recairão sobre o proprietário. Este poderá, inclusive, responder criminalmente pelo exercício ilegal da profissão, apesar de muitas pessoas pensarem que o responsável é o pedreiro ou empreiteiro. casa modelo . 51
CASA | ARQUITETURA
Em última análise seria, no mínimo, uma grande imprudência e irresponsabilidade confiar o investimento de um razoável capital (na elaboração de um projeto e na execução da obra) a pessoas sem experiência, qualificação e responsabilidade legal. Ainda que obras projetadas por arquitetos e urbanistas resultem em mais qualidade de vida, há quem resista a contratar estes profissionais pelos seguintes vícios: “Posso começar a obra sem projeto, se precisar eu faço depois.” Projetos geralmente custam uma porcentagem pequena do valor total do empreendimento. Por outro lado, construir sem projeto, tendo de construir de novo para reparar erros, é uma dor de cabeça que multiplica o valor da obra. É mais fácil e mais barato fazer alterações quando se está ainda no projeto do que quando a obra já estiver em execução. “Do que eu preciso são quatro paredes e um teto. Para que recorrer a um arquiteto e urbanista?” Arquitetos e urbanistas ajudam a fazer escolhas, explorando todos os cenários possíveis e apresentando a solução que melhor se adapta às necessicasa modelo . 52
dades e bolso do cliente. Estes profissionais podem ajudar a tomar decisões baseadas no melhor custo-beneficio, proporcionando economia nos materiais e na obra como um todo. “Do que eu preciso é de um engenheiro.” Arquitetos e urbanistas são os únicos profissionais com conhecimentos e habilitações acadêmicas e legais para fazer projetos de arquitetura, urbanismo, paisagismo, interiores e restauração do patrimônio histórico cultural. Todos os outros técnicos, embora tenham lugar na construção, não estão habilitados a fazer os projetos descritos acima. “Do que eu preciso é de um empreiteiro ou mestre de obra.” Empreiteiros e mestres de obra constroem supervisionados por arquitetos e urbanistas. Não projetam. Engenheiros e mestres de obras são ótimos profissionais para pensar o processo de construção, mas a função que ela irá ter depois de pronta depende de uma visão global e crítica que passa pela habilidade específica dos arquitetos. Ele é a pessoa mais indicada para supervisionar todo o processo e garantir que tudo seja encaminhado conforme decidido no projeto.
CASA | ARQUITETURA
“Um arquiteto e urbanista só serve para fazer desenhos.” Hoje em dia, a melhor resposta à pergunta “o que faz um arquiteto e urbanista?” poderia ser: “o que é que você quer que ele faça”? Restauro, reabilitação, estudo de viabilidade, interiores, análise de custos, fiscalização de obra, execução da construção, paisagismo, projeto de urbanismo ou loteamento, planejamento urbano, laudos técnicos ou
ambientais, etc. Os arquitetos e urbanistas veem o projeto no seu todo. E se depois disso tudo você optar por contratar os serviços de um arquiteto é importante ter a consciência de que, como em todas as profissões, existem os bons e os maus profissionais, portanto alguns aspectos devem ser observados para fazer uma boa escolha. Mas este é um outro capítulo a ser debatido.
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CASA | ESPORTE
esporte O exercício físico e seu efeito terapêutico Nos dias de hoje é muito comum ver jovens e crianças acima do peso, que levam um estilo de vida sedentário. O sedentarismo está relacionado com a falta de atividade física, que pode provocar obesidade, uma das principais causas de várias doenças, entre elas, o diabetes. O diabetes é uma doença que tem como principal característica a hiperglicemia (alto índice de açúcar no sangue). A hiperglicemia persistente exige mudanças significativas na vida do indivíduo afetado, e este pode desenvolver problemas irreversíveis para o organismo. Há duas principais classificações de diabetes: diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Este segundo tipo da doença é causado pelo estilo de vida inadequado, que envolve o sedentarismo e a má alimentação. Sabe-se que a alimentação balanceada e a prática regular de exercício físico têm feito parte do tratamento do diabetes tipo 2, sendo considerados fundamentais na prevenção dessa doença. Essa combinação saudável de dieta e exercício, além de favorecer o equilíbrio psicológico, aumenta o consumo de açúcar pelo organismo, afetando positivamente a perda de peso.
Dentre os benefícios psicológicos estão: - melhora da autoestima; - aumento da capacidade de trabalho; - socialização facilitada. Já os fisiológicos são: - diminuição da gordura corporal; - aumento da massa magra; - peso ideal.
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Além de tratar e prevenir doenças, o estilo de vida saudável favorece o crescimento e desenvolvimento humano, garantindo uma velhice ativa. E se exercício é vida, por que não viver?
Bruno José Educador Físico e Fisiologista do Exercício
CASA | TURISMO
turismo
Equador
O exotismo de um país que cultiva a história e preserva a natureza O Equador é um dos menores países da América do Sul, mas, independentemente disso, possui beleza exuberante e incrivelmente variada. Localizada entre a Colômbia, Peru e o Oceano Pacífico, é o único país do continente que não faz fronteira com o Brasil, com exceção do Chile. Mas isto é só um detalhe. O Equador é um grande destino turístico pela multiplicidade de suas belas paisagens e incríveis atrações que seduzem os viajantes. É no Equador que passa a linha imaginária que divide o planeta Terra em duas partes: o hemisfério norte ou setentrional, e o hemisfério sul ou meridional. A cerca de 320 quilômetros dali fica Quito, a capital do Equador. Trata-se de uma região andina, mais especificamente um vale, cheio de montanhas e vulcões ao seu redor. Suas belas características naturais, somadas à preservação de seu patrimônio histórico, a tornam ainda mais atrativa. Seu centro histórico foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco. Na Avenida dos Vulcões concentram-se nove dos dez maiores vulcões do país (o Equador soma 55 desses gigantes, oito em atividade).
Localizado no Oceano Pacífico, a cerca de 950 quilômetros do continente, ele reúne 13 ilhas e várias outras ilhotas, esbanjando exuberante beleza natural, com encantadores pinguins e tartarugas, além de variadas espécies vegetais.
É melhor não dirigir. Afinal, você estará o tempo todo olhando para cima para divisar os vulcões Cotopaxi (5.897 metros) e Chimborazo (6.310 metros). Roteiros de trekking e mountain bike estão disponíveis. Subir até o topo do Cotopaxi é outro programa indispensável - para quem tem fôlego, claro.
Essa fauna foi essencial nos estudos de Charles Darwin. Hoje, há uma seleção natural no número de turistas para não afetar o delicado meio ambiente. Ainda bem. Cada uma das treze ilhas principais tem sua marca. Em Santa Cruz, está a infraestrutura. Em Fernandina, a maior atividade vulcânica. Em Santiago, a generosa população de lobos-marinhos.
Mas um dos destinos mais procurados por quem vai para o Equador é o arquipélago de Galápagos.
O Equador e as Ilhas Galápagos são imperdíveis. Não dá pra não conhecer.
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Patrícia Cerqueira Consultora de viagens
Pátria Viagens convida você a conhecer a
TURQUIA ESPETACULAR
Dia 1 - Chegada a Istambul Chegada no aeroporto Ataturk em Istambul, assistência e traslado para o hotel. Hospedagem. Tempo livre para os primeiros contatos com a cidade. Dia 2 - Istambul Café da manhã no hotel. Visita panorâmica da cidade de Istambul, Regresso ao hotel. Noite livre. Hospedagem. O seu dia ficará completo quando provar uma das mais deliciosas sobremesas da região - baklava. Dia 3 - Istambul Após o café da manhã, início do circuito pela cidade. Começaremos pelo Palácio de Topkapi, antigo centro de poder do Império Otomano, que durante séculos serviu de residência para sultões e é atualmente um museu. Tenha a mais autêntica experiência de um banho turco no Çemberlitas Hamami, um edifício histórico do séc. XVI. Dia 4 - Istambul/Ankara Café da manhã. Continuação da visita à cidade de Istambul. Almoço. Continuação da viagem até Ankara, a capital turca. Jantar e hospedagem no hotel. Dia 5 - Ankara/Capadócia Café da manhã e saída para visita da cidade de Ankara. Almoço e continuação da viagem em direção à Capadócia, com breve parada para foto junto ao lago salgado. Jantar e hospedagem no hotel.
Dia 6 - Capadócia Café da manhã. Dia dedicado à descoberta desta região única, onde a natureza esculpiu uma fantástica e quase sobrenatural paisagem. As erupções vulcânicas e a caprichosa erosão causada pelos ventos e chuvas ao longo de milhares de anos deram origem a formações singulares, conhecidas por chaminés das fadas. Dia 7 - Capadócia/Konya/Pamukkale Café da manhã e partida para Konya, a antiga capital do império seljúcida. Durante o percurso, visita do caravançarai Sultanhan, fortificação imponente utilizada para proteção e abrigo dos comerciantes e viajantes. Chegada a Konya e visita do Museu de Mevlana, islâmico fundador da Ordem Mevlevi. Almoço. À tarde, continuação para Pamukkale, um dos lugares mais fascinantes do país, que em turco significa Castelo de Algodão. Dia 8 - Pamukkale /Éfeso/Izmir Café da manhã e saída para visita de Éfeso, uma das maiores, mais bonitas e mais bem preservadas cidades do Mundo Antigo. O grande Templo de Artemis, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, se localizava em Éfeso. Continuação para a visita à Casa da Virgem Maria, um santuário católico e muçulmano localizado no monte Koressos, onde se acredita que Nossa Senhora tenha vivido aqui os últimos anos da sua vida. Almoço entre as visitas. À tarde, paragem num centro de peles e continuação para o hotel. Jantar e hospedagem.
10 x R$ 800,00 aéreo e terrestre Preço por pessoa em apartamento duplo Forma de pgto: 20% de entrada + 9x sem juros no cartão ou cheques pré-datados Câmbio Euro: 4,52 em 11/09/15. 35 3521.9700
Pátria Viagens
Rua Barão de Passos,11 | Centro | Passos - MG
Dia 9 - Izmir/Pérgamo/Troia/Çanakkale Café da manhã e visita a Pérgamo, uma das cidades mais prósperas e prestigiadas do mundo helênico, rivalizando mesmo com Alexandria e Roma. Visita do Esculápio, primeiro santuário da medicina mental (complexo constituído por biblioteca, anfiteatro e escolas de medicina). Almoço. Continuação para a mítica cidade onde ocorreu a célebre Guerra de Troia, descrita na Ilíada, um dos poemas atribuídos a Homero. Visita das suas ruínas e de uma reconstrução de madeira do célebre cavalo utilizado para tomar de assalto a cidade. Continuação para Çanakkale, situada no estreito de Dardanelos. Jantar e hospedagem no hotel. Dia 10 - Çanakkale/Istambul Café da manhã e saída em ferryboat (caso as condições climáticas não o permitam, o transporte será realizado por via terrestre) para atravessar o Mar de Marmara até a parte europeia do país. Continuação do percurso para Istambul em ônibus. Chegada e almoço livre. Restante do dia livre. Hospedagem. Dia 11 - Saída de Istambul Os serviços do hotel terminam com o café da manhã (o quarto poderá continuar ocupado até às 10 ou 12 horas, conforme normas de cada hotel). Tempo livre até a hora do traslado ao aeroporto Ataturk, em Istambul.
CASA | TECNOLOGIA
tecnologia Inovação a serviço do entretenimento Moving heads, pista de led, vídeo wall ... o que manda é a criatividade Trabalho com entretenimento há 10 anos. A constante inovação neste segmento sempre foi um dos pontos que mais me atraiu. Desde o início buscamos as melhores referências no mercado externo para trazer um serviço de alto nível para a nossa cidade. É claro que o acesso às tecnologias hoje está mais facilitado, mas não foi sempre assim. Lembro que lá no início a gente tinha que recorrer à criatividade: muitos equipamentos de som, por exemplo, eram produzidos localmente, porque os prontos ou não existiam ou demandavam um investimento impraticável. Hoje está bem diferente. Utilizamos tecnologia de ponta, mesas digitais com regulagens pré-programadas e sistemas de som de última geração. Os equipamentos para iluminação também evoluíram muito. Antes, alguns canhões de luzes coloridas, uma máquina de fumaça e um strobo faziam a festa. Hoje, isso não basta. Temos à disposição os moving heads – uma revolução dos antigos canhões de luz estáticos – que proporcionam um efeito incrível e podemos programar tudo de forma digital; temos os tubos de led, que embora sejam relativamente simples, proporcionam um detalhe diferenciado; e se antes qualquer local era pista de dança, agora temos a pista de led, que além de dar um toque especial ao evento, deixa a noite muito mais divertida. Não posso deixar de citar a praticidade para ambientar os eventos com recursos visuais. Antes tínhamos apenas os projetores convencionais como
recurso. Hoje contamos com projetores muito mais modernos, de alta definição e que já não dependem de ambientes escuros. Podemos contar com as Tv’s de led, que entregam uma qualidade final de imagem incrível, além do video wall, que é composto por várias telas full hd e, sem dúvida, é um show à parte.
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Inovação e busca por novas tecnologias sempre fizeram parte do meu DNA como profissional e também de nossa empresa. Neste ano em que completamos 10 anos de atividade, trouxemos um site completamente reformulado e integrado às principais tecnologias, aumentamos nossa presença digital com o auxílio de nossa agência de marketing e mais novidades estão por vir!
Marcílio Ribeiro Leite Empresário
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CASA | MÚSICA
música
O que é bom não cai de moda Filha de radialista, cresci respirando música. A musicalidade sempre esteve e está presente em todos os momentos da minha vida: nas orações, vida afetiva, festas, eventos e, claro, no trabalho. É impressionante como a música tem a capacidade de eternizar lembranças, fazer voltar ao passado, remeter ao futuro, trazer à tona sensações inéditas ou adormecidas. Realmente, “quem canta, seus males espanta.” Para mim, não existe música ruim, porque julgar algo como ótimo, regular ou péssimo depende da formação e convicção de cada um. Cada gênero tem o seu encanto. A música pode ser mediana, mas ganhar vida na voz de um intérprete maravilhoso, assim como uma canção estupenda pode minguar com um arranjo musical malfeito. Mas há um fato que me chama atenção há anos: o gosto pelo antigo, pelo vintage, pelo retrô. Em que pese não vivermos mais a chamada Era do Rádio e disputarmos a audiência com TV, CD, MP3, MP4, Youtube e aplicativos de última geração, ele permanece como um meio de comunicação avas-
salador, seja pela instantaneidade na divulgação de fatos e músicas ou pela facilidade de atingir rincões aonde a tecnologia não consegue chegar. Na Transamérica Passos, há um programa que há anos segue com uma audiência crescente, seguida por pessoas e todas as idades: o Old Time. Veiculado de segunda a sexta, entre 11h e 12h, é uma coletânea de músicas que marcaram época: anos 60, 70, 80, 90... uma viagem no tempo. E o que me impressiona é a quantidade de jovens que ligam e pedem músicas criadas na época em que nem sequer eram nascidos. Canções que sobreviveram a décadas, à concorrência e permanecem no gosto popular. Abaixo listei alguns dos cantores ou bandas que figuram entre os mais pedidos no programa Old Time. Vale a pena relembrar ou conhecer estes sons. O que é bom não cai de moda. Scorpions
Roupa Nova
Queen
Milton Nascimento
Ana Carolina
Bee Gees
RPM
Os temas dos musicais estrelado por John Travolta
Legião Urbana 14 Bis
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C
Cristina Piotto Empresária
CASA | VIP
Lançamento da revista Casa Modelo 5 Nem o friozinho nem a chuva impediram a presença dos anunciantes no coquetel de lançamento da 5ª edição da revista Casa Modelo. A todos vocês, que deixaram as suas casas para prestigiar e aquecer o evento com carinho e alegria, o nosso muito obrigado.
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CASA | VIP
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CASA | BEM-ESTAR
bem-estar
O pastor e o “bom pastor”... Não se sabe por qual motivo, mas uma ovelhinha se perdeu do rebanho. Ela era tão amada quanto as 99 que ficaram juntas. Isto é tão verdade que, de certa forma, o pastor colocou a vida das outras em risco por causa dela. O rebanho poderia ter se dispersado, ter sido roubado, atacado, mas o pastor confiou nelas e foi atrás da que estava perdida. Fez uma varredura incansável até encontrá-la. Quando a encontrou, desconsiderou o motivo da perda. Não houve bronca: houve colo, ombro, festa, igual ao Filho Pródigo quando voltou para casa. Por fim o pastor mobilizou todos os seus amigos para festejar porque resgatou sua ovelhinha que estava perdida. Assim esta sendo nosso Papa Francisco, desempenhando o mesmo trabalho daquele “bom pastor”.
guém com muita proximidade e comprometimento é capaz de descer do automóvel oficial para conversar com os fiéis, abraçá-los e abençoá-los. Pop stars não fazem isso. O carro oficial é um carro popular; e o Papa Francisco usa vestimenta simples e despojada. Por isso, pastor: porque anda na frente, tem a preocupação, chama a responsabilidade, conduz, é referencial. Sua imagem de integridade moral cria seguidores. Por fim, nosso pastor insiste no amor de Deus por todos nós, indistintamente, mesmo que nós sejamos aquela ovelhinha perdida. Às vezes, como ela, temos muitas feridas profundas que precisam ser curadas, mas Deus nunca se cansa de perdoar aqueles que se arrependem.
Todos nós sabemos que não é fácil a missa do pastor; conhecer as ovelhas pelo nome, cuidar de todas com carinho e fidelidade. Mas como dizia o porta-voz do Papa Francisco, Federico Lombardi: “Temos um papa criativo no sentido evangélico.” Ele é uma pessoa que de todas as formas procura passar uma mensagem de paz, que de fato toca, acalma, converte e coloca esperança no coração das pessoas. Uma mensagem de reconciliação, seja entre as igrejas, os países e seus governantes, entre todas as pessoas, de forma tal que o ser humano seja valorizado na sua totalidade, de modo particular aqueles que têm vínculos fragmentados com a família, a igreja, a sociedade, principalmente os pobres e excluídos. Nunca houve tanta transparência ao tratar de temas espinhosos para a igreja como homossexualidade, divórcio, mau uso do dinheiro, ostentação e perda de fiéis. O Papa se lembrou de outras ovelhinhas perdidas, que há muito tempo estavam esquecidas: os moradores de rua. Enviou uma carta especial para eles, que por uma coincidência feliz, foi destinada aos moradores de rua de São Paulo. Aliás, só al-
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Luiz Caetano Castro Padre
Balanço das obras de revitalização do Educandário Como é de conhecimento da comunidade, ao longo de 2014 e 2015, o Educandário Senhor Bom Jesus dos Passos vem sendo revitalizado e agora praticamente está na etapa final. Confira a seguir, uma prestação de contas parcial, mesmo porque as obras foram reiniciadas em julho, inclusive a ampliação da capela interna (Santuário Santo Aníbal). Os maiores gastos serão exatamente nesta ampliação e nos ajustes finais, que são minuciosos. Não deixe de participar, colaborando conosco neste processo de revitalização e ampliação de nosso Santuário.
Reformas
Materiais
Mão de obra
- Salão (bar e banheiros novos, reboco, pintura, elétrica e bombeiros): Terminado - Quadra (banheiros novos, pintura, elétrica e bombeiros): Terminado - Subsolo ou porão (10 salas, corredores, banheiros novos, reboco, azulejo, forros, pintura, elétrica e bombeiros): Terminado - Térreo (15 salas, corredores, banheiros novos, forros, pintura, elétrica e bombeiros): Terminado - Parte Superior (13 salas, corredores, cozinha e banheiros novos, forros, pintura, elétrica e bombeiros):Terminado - Capela (ampliação, nova adequação, pintura, forros, elétrica e bombeiros): Em andamento - 88 Portas (internas e externas) e 75 Janelas (sem contar os anexos e vitrôs dos banheiros): Em andamento - Pintura externa do prédio: Em andamento Posterior (Cursinho Pré Vestibular, lavanderia, garagem, terraço): A iniciar
- Madeiras (barrotes; ripas; sarrafos; rodapé; forros cedrinho; madeiras janelas): R$111.984,00 - Telhas: R$ 20.250,00 - Telhas Capela: R$ 29.500,00 - Fretes: R$ 5.575,00 - Caçambas: R$ 2.575,00 - Calhas/condutores: R$ 8.534,00 - Material Elétrico (quadros de luz, fios, canaletas, tubos, lâmpadas, interruptores, tomadas, parte materiais dos bombeiros, etc): R$ 60.228,00 - Material alvenaria (Gesso, ferragens, mármores, cimento, tijolos, cal, areia, pisos, azulejos, rejuntes, argamassas, louças banheiros, torneiras, parafusos, fechaduras, tintas, verniz forros - portas e janelas, pinos e pregos, etc): R$ 229.180,00 - Vidros: R$ 14.622,00 - Serralheria: R$ 18.680,00 - Andaimes e equipamentos: R$ 4.690,00 - Adequação gás: R$ 2.100,00 - Total: R$ 395.934,00
- Carpinteiro telhado: R$ 38.703,00 - Calheiro e beiral: R$ 13.650,00 - Dedetizador: R$ 3.450,00 - Carpinteiro forro: R$ 56.910,00 - Carpinteiro Janelas: R$ 42.000,00 - Acabamentos verniz (forros, portas e janelas): R$ 107.709,00 - Eletricistas: R$ 60.214,00 - Serviço de adequação às exigências do Corpo de Bombeiros: R$ 21.470,00 - Projeto do Corpo de Bombeiros; engenheiro e arquiteto, reformas, engenheiro e arquiteto para capela: R$ 47.380,00 - Pedreiros, serventes, pintores, encanadores e demais serviçais: R$ 187.336,00
Recursos estão permitindo a revitalização do Educandário Senhor Bom Jesus dos Passos
Capela, que acomodava 150 fiéis, vai receber 260 pessoas após obras de ampliação
- Total: R$ 578.822,00 - Total Geral: R$ 974.756,00 (Observação: dados coletados até julho de 2015)
Endereço: Rua Aníbal Maria Di Francia, 181 | Centro Passos (MG) | CEP: 37.900 038 | Telefone: (35) 3521-2145
Chupeta: quando tirar? A chupeta é fonte de alívio e agonia entre pais e mais. Alívio porque ajuda a acalmar a criança. E agonia porque traz uma série de dúvidas: vai atrapalhar a sucção? Vai estragar os dentes? Vai prejudicar os músculos da face? Vai causar dependência emocional? Cirurgiã-dentista, Dra. Vanessa de Paula Maia explica que, em termos de saúde, a chupeta está relacionada apenas com a necessidade fisiológica da sucção - se não sugar algo quando surge a vontade, a criança chora. Daí a utilidade: complemento de sucção. A sensação de fome e a necessidade de sucção vêm mais ou menos juntas e fazem parte do processo de desenvolvimento e alimentação do bebê. A sucção e a fome deveriam ser atendidas ao mesmo tempo: a criança se sentiria satisfeita e então o normal seria adormecer. Dormir por um longo período depois da mamada é uma das consequências da satisfação da sucção equilibrada, com a sensação de plenitude gástrica. O ideal seria que fome e sucção fossem saciadas ao mesmo tempo. No entanto, pode acontecer a satisfação pela metade. Ao mamar no seio - que exige maior trabalho para sugar o leite - às vezes o bebê atinge a plenitude da sucção antes da plenitude gástrica: adormece, mas dali a pouco acorda, pois ainda está com fome. Mesmo no seio, pode atingir a sensação de estômago cheio e ainda faltar sucção: também dormirá e acordará logo.
No primeiro caso, é preciso amamentá-lo mais; no segundo, uma chupeta bem dosada ajuda a satisfazer a sucção que faltava. Mas como reconhecer se há ainda necessidade de sucção? “Basta tocar o contorno dos lábios com o bico da chupeta; se houver essa necessidade, o bebê desencadeará os movimentos de sucção: é a evidência de que a sucção não foi plenamente satisfeita”, esclarece a dentista. Ela alerta que oferecer chupeta a qualquer sinal de desconforto, para acalmar o choro ou “distrair” a criança vai fazer o hábito se instalar, trazendo muitos problemas. “A chupeta não pode ser usada como compensação. Nada pior do que pendurá-la num cordão ou corrente para que a criança possa usá-la quando quiser. Ela deve ser oferecida após a mamada ou nos momentos em que precisar da satisfação causada pelo exercício da sucção.” Assim, quando a sucção for necessária, com bastante cuidado e orientação, pode-se usar a chupeta como um “aparelho” para exercícios de sucção. Ela deve ser introduzida na boca lentamente, colocando-se o bico em contato com os lábios da criança para que seja umedecido e, com toques leves, estimular o reflexo da sucção. A chupeta deve ser puxada um pouco para trás de oito a dez vezes, estimulando o trabalho e o cansaço muscular. O bebê, satisfeito, larga a chupeta e dorme de boca fechada. Às vezes é preciso
deixar que o bebê continue o trabalho de sucção por dois ou três minutos, e assim que dormir, retira-se a chupeta de sua boca. Se o hábito se instala e a chupeta fica durante muito tempo na boca, haverá consequências no desenvolvimento das arcadas, como desvios na direção de crescimento dos ossos maxilares e inclinação dos dentes, podendo ocorrer mordida aberta, ausência de vedamento labial e respiração bucal. Se a mãe estimular a função de sucção corretamente, a criança automaticamente rejeitará a chupeta: ela não precisará disso.
O que é o teste da Linguinha? Dra. Vanessa lembra ainda que, logo ao nascer, o bebê deve passar por uma avaliação do teste da lingüinha que é um procedimento rápido, indolor e eficaz para detectar as limitações dos movimentos da língua que podem comprometer, inicialmente a amamentação, e posteriormente, a fala. O diagnóstico precoce possibilita o tratamento imediato e a prevenção dos problemas decorrentes da língua presa: dificuldades de sugar, engolir, mastigar e falar. ”Muitas vezes o recém-nascido não consegue fazer os movimentos de sucção e deglutição, devido a anquiloglossia (língua presa). Com isso, ocorre o desmame precoce. A lei 13.002/14, sancionada pela Presidente da República em 20 de junho de 2014, torna obrigatória a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo Lingual (Teste da Linguinha) nos recém-nascidos em todos os hospitais e maternidades do país.
A limpeza da boca do bebê Para a higienização da boquinha do bebê, é desnecessário limpá-la com uma fralda e água filtrada após cada mamada. “Baseado em evidências cientificas, foi observado que, a cada mamada, recém-nascido acumula o leite materno na cavidade oral. Com isto, as imunoglobinas aderem à mucosa, ajudando na defesa de possíveis infecções orais. Quando o leite é removido, a cavidade oral do recém-nascido fica sem defesa,” conclui a odontopediatra Vanessa Maia.
Consultório Dra. Vanessa de Paula Maia Avenida Arouca, 660 – andar 7 - sala 711 Ed, Banco do Brasil – Centro – Passos MG
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