Interfaces do Design

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INTER FACES DO DESIGN



Escola Superior de Propaganda e Marketing Curso de Design com Habilitação em Comunicação Visual e Marketing

Renan Ribeiro Design 2B Comunicação e Linguagem I Professor Muneratti



SUMÁRIO Apresetação /07 A Importância de Escrever para o Futuro Profissional de Design

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A Matéria-Prima do Design é a Cultura

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Design e Tecnologia

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Design e Marketing

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Design e Arte

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Design e Meio Ambiente

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Design para Ler

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Considerações Finais

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RE NAN RIBEI RO

AT RÁS DO DESIGN


Apresentação

A elaboração deste portfólio tem como finalidade promover uma atividade interdisciplinar realizada no segundo semestre do curso de Design. A disciplina Comunicação e Linguagem I tratou de orientar a pesquisa sobre as Interfaces do Design, bem como a redação dos textos que compõem este portfólio. Antes das abordagens sobre as Interfaces do Design, apresentamos algumas considerações sobre a importância do desenvolvimento da linguagem escrita para o Design em seu desempenho profissional, ou seja, é o dever do mesmo ter uma boa escrita e um vocabulário amplo para obter um bom repertório. Também por considerar imprescindível apresentamos um breve desdobramento da frase da designer Emille Chamie: “A matéria-prima do Design é a cultura”, mostrando que o designer deve saber quais os costumes de povos para ter um bom repertório visual amplo e consistente. Em seguida serão apresentados os textos sobre algumas interfaces do Design: Design e Tecnologia, uma breve associação sobre a relação do campo do designer com a tecnologia e sua relação com o mesmo. A interface Design e Marketing irá abordar a semelhança que as duas área têm em comum e sua linha tênue que divide elas.

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A relação entre Design e arte deve mostrar as diferenças e semelhanças entre os dois e mostra também o vasto histórico que o design tem por intermédio da arte, a interface e meio ambiente deve abordar novos conceitos, materiais e técnicas para a preservação do mesmo. Anexa a este portfólio há também uma pesquisa sobre o designer – Aloísio Magalhães, cuja proposta maior é a realização de um folder para a avaliação da disciplina História do Design. Além da preocupação com a elaboração dos textos, há outra atividade na construção do portfolio que esta ligada a estética. Encontrar uma forma estratégica de comunicar as ideias sobre cada tema pode ser feita por meio da tipografia, da organização dos textos, da diagramação de cada página e nas cores escolhidas para capa. Todos esses detalhes foram orientados na disciplina Fundamentos de Gráfica, que fecha o trio de disciplinas envolvidas nesse projeto. Nas considerações finais, foi feito um parecer crítico sobre a realização do trabalho e, em particular sobre cada um dos temas abordados.

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A Importância de Escrever para o Futuro Profissional de Design A escrita é essencial para qualquer pessoa e em qualquer momento da vida, pois ela é uma opção para ser usada na linguagem e na comunicação. Para a pessoa ter uma boa escrita e portanto souber se comunicar adequadamente. O designer, por trabalhar em uma das áreas que requer a habilidade de comunicação, ele deve dominar a técnica da escrita, pois através dela o designer poderá desenvolver a sua habilidade de persuasão e por consequência ele consegue convencer mais seus clientes sobre seus trabalhos (seja ele qual for). A importância de escrever tem a mesma importância de ler, pois é lendo que se aprende e consegue expandir seu repertório pessoal de conceitos de linguagem e comunicação, o designer que não souber escrever, não saberá desenvolver sua habilidade em comunicação e linguagem, não desenvolvendo suas habilidades de comunicação ele acaba ficando estagnado no mercado de trabalho e é uma coisa que um designer deve evitar ao máximo ficar estagnado no mercado de trabalho e estagnado nos conceitos que ele de desenvolver.

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A Matéria-Prima do Design é a Cultura Cultura por si só já explica muita coisa como, modo de agir de certo povo, o que comem, como se relacionam uns com os outros e qual o legado que esse povo carrega, certos povos também têm uma mistura de culturas devido às grandes imigrações que ocorreram no passado e ainda ocorrem nos dias de hoje. Cultura, para o designer, significa conhecimento e quando ele cada vez mais acumula o mesmo ele expande seu repertório pessoal e isso significa uma gama maior de conceitos e ideias para seus trabalhos. Existe também um lado negativo da cultura, que é a cultura do menosprezo ou aversão ao trabalho do designer, esse tipo de cultura é conhecida e ainda existente no mundo (principalmente no Brasil), essa cultura é prejudicial para ambas as partes (cliente e designer/escritório) pois ainda têm o pensamento que design é um simples hobby de fazer desenhos e, segundo muitos que partilham desse pensamento superficial e pre-conceituoso, uma perda de tempo e um trabalho sem futuro. Porém isso está se revertendo aos poucos pois grandes empresas estão percebendo que o design não é apenas mais uma etapa de apenas embelezamento do produto e sim algo que carrega muito mais que estética.

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Design e Tecnologia Atualmente a tecnologia está tão presente e avançada na vida de todo mundo que é inevitável relacioná-la com qualquer tipo de profissão, porém em design representa muito mais que a criação de facilidades, representa conceitos novos, novos modos de produção para qualquer tipo de arte, mas assim como qualquer tipo de objeto de trabalho a tecnologia exige um domínio dela, desde os trabalhos mais simples, aos trabalhos mais complexos. A palavra tecnologia tem diversos significados além da tecnologia que envolve computadores, brincadeiras à parte, e luzinhas, a tecnologia estava presente desde os primórdios da humanidade quando o homem das cavernas fez a tinta para se expressar ele já teve que usar de uma tecnologia para conseguir fazer a tinta, quando o homem criou o primeiro pincel a tecnologia estava presente também, quando a fotografia foi inventada também, então vemos que a tecnologia sempre estava presente no dia-a-dia de cada ser humano. Para o designer o avanço da tecnologia, sendo eletrônicos ou não, representa cada vez mais uma presença no mundo pois ela possibilitou além de facilidades de produção e criação de novos conceitos, ela possibilita a presença do designer no mundo.

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Design e Marketing Design e marketing tem uma ligação forte e necessária pois os dois juntos formam um organismo importante e eficaz para as empresas porque o marketing é encarregado de fazer a busca de dados para armazená-los e sintetizá-los de forma que a ideia/conceito seja elaborado para posteriormente o designer aplicar esse conceito visualmente para atingir o público da maneira mais eficaz. Porém muitos no Brasil encaram o designer como um profissional de marketing que acabam fazendo o trabalho do designer, resultando, na maioria dos casos, em trabalhos mal elaborados e com conceitos superficiais, essa confusão de áreas de atuação acontece quando no meio há a cultura que “o designer é um mero desenhista, portanto o gasto da empresa seria menor apenas com a equipe de marketing”, e esse tipo de cultura irá resultar em mais gastos para a empresa quando o mesmo na verdade poderia ser evitado pela equipe de design pois ele sabem a melhor maneira de desenvolver visualmente a ideia/conceito e aplicá-los da melhor maneira para a empresa atingir suas metas e ainda assim gastando pouco.

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Design e Arte Arte e design para muitos são a mesma coisa e para outros são totalmente diferentes, entre opiniões positivas e negativas, os dois possibilitam a arte de se expressar e representar algo e cabe ao designer ou artista criar algo para expressar sentimentos, momentos e conceitos. Para, principalmente, o designer, a arte é essencial para criação de repertório, afinal um designer somente se torna designer quando ele cria um repertório pessoal, sendo ele vasto ou não, mas ele é necessário. Há argumentos que para se obter sucesso, seja ele na vida pessoal quanto na vida profissional, é obrigatório que a pessoa (no caso, o designer) saiba de onde ela veio, ou seja, o designer tem que saber quais movimentos e conceitos antecederam o movimento que ele vive, além disso é também obrigatório que o designer saiba onde ele está no presente, ou seja, ele tem que saber qual movimento ele está vivendo, quais conceitos e estilos estão sendo utilizados e por final, saber para onde ele vai, ou seja, ele deve saber ou pelo menos se arriscar a criar um novo movimento, novos conceitos e um ou mais novos estilos, sendo assim ele se torna um designer muito mais eficiente, com um repertório pessoal considerável graças a arte que contribui para a história tanto mundial quanto da arte e do design.

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Design e Meio-Ambiente Design e meio ambiente estão sempre lado a lado quando o trabalho requer materiais como papéis, tintas etc. O designer sempre tem que pensar em alternativas para utilizar menos matéria prima sem perder a qualidade, um exemplo de economia de papel, e a mais conhecida também, é desenhar e/ou imprimir nos dois lados da folha, porém também existem outros modos como utilizar tintas mais densas, utilizar o papel do tipo reciclato. Há também o modo em que os designers na hora de planejar o projeto, ao invés de imprimir as provas no tamanho real e em colorido, eles primeiro imprimem as provas em um tamanho reduzido e em preto e branco, no caso do design editorial que requer um planejamento datalhado de como a revista será produzida, os designers criam um “boneco” de papel em tamanho reduzido para planejar qual página irá receber determinado material ou propaganda. Design e meio ambiente tem outros tipos de relação como o papel tecnológico, pepel educativo que passa a mensagem de ecologia, respeito ao nosso meio ambiente e isso, de certa forma, acaba contagiando o consumidor, pois ele passa a olhar de outra forma para uma determinada peça publicitária ou obra de arte.

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DE SIGN PARA LER


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Aloísio Magalhães Nascido em Recife em 1927. Formado em Direito pela UFPE, voltou-se para o campo das artes plásticas e gráficas, principalmente para as artes gráficas. Em 1960 fundou o primeiro escritório de design do Brasil, nomeado de Programação Visual Desenho Industrial, de onde surgiram muitos designers renomenados até hoje. Participou da Criação e estruturação da Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro (ESDI). Desenvolveu a identidade visual de grandes empresas estatais e estaduais brasileiras, dentre elas o Unibanco, a Embratur, a Petrobras e Caixa Econômica. Em 1968 venceu o concurso de desenho das novas cédulas brasileiras, o cruzeiro, e presto assessorial permanente ao Banco Central do Brasil, junto à Casa da Moeda, para a produçāo do papel-moeda. Durante a década de 1960, venceu varios concursos importantes brasileiros de desenho de símbolos. Chegou a ocupar cargos no governo como o de Secrétário da Cultura e transformou Olinda e Ouro Preto em patrimonios culturais da humanidade.

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Cruzeiro Em 1966, o Brasil não tinha autonomia na produçāo de seu papel-moeda. Após a reforma monetária, o governo tomou a decisāo de dar início à nacionalizaçāo da sua produçāo, com isso, foram estabelecidas as bases para um concurso fechado entre profissionais de artes gráficas, todos da própria Casa da Moeda, o concurso foi o primeiro passo de um processo progessivo, que nāo se concluiria naquela ocasiāo, mas que visava à nacionalizaçāo completa do ciclo de desenho, à confecçāo de matrizes de impressāo e produçāo. Àquela época, os sistemas de reproduçāo nāo tinham todo o aparato de repoduçāo que existe hoje. As tentaivas de falsificaçāo eram feitas por meio de reproduçāo fotográfica e de reticulaçāo, para isso, foi criado o efeito moiré. Esse efeito causava a superposiçāo indevida ou mal-posicionada de retículas provocada por desenhos indesejáveis na reproduçāo de imagens. Aloísio percebeu que o desenho gerado por esse tipo de superposiçāo já era em si um empecilho ao desenvolvimento de falsificaçōes.

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OBRIGADO...

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Considerações Finais É extremamente necessário que, no curso de Design, possamos perceber o grau de integração entre as disciplinas, antes de iniciarmos a prática profissional. Nessa orientação, surgiu a proposta de elaboração de um portifólio com algumas interfaces do design.A observação entre os pontos comuns que há entre Design e Tecnologia revelou que o designer deve sempre estar atento à novas técnicas, tendências e avanços em sua área. A pesquisa feita para a elaboração do texto sobre Design e Marketing deixou registrado que as duas áreas estão muito ligadas, mas deve-se tomar cuidado para não confundi-las. A interface Design e Meio-Ambiente propiciou a oportunidade de conhecer novos modos de impressão, aproveitamento e reaproveitamento de materiais remanescentes, e a preservação do mesmo. Ao relacionar Design e Arte fizemos referência ao que a arte significa para a área de design, citando movimentos que podem influenciar o designer. O portifólio contém ainda a pesquisa feita na disciplina de História do Design, com o designer Aloísio Magalhães, que revolucionou os campos das artes plásticas e gráficas fazendo símbolos de grandes empresas, ele também revolucionou criando um método novo contra falsificação de cédulas do cruzeiro.

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A elaboração do portifólio de textos sobre as interfaces do design, além de compor a nota final da disciplina de Comunicação e Linguagem I, motivou a procura por outras relações questionadoras em que o Design aparece como fator relevante, pois o mundo visual está sempre presente, tornando-nos cúmplices em sua leitura cotidiana.

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...AMIGOS

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