Desafio profissional administração e contábeis 2ª alterado ajustado validado

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DESAFIO PROFISSIONAL CURSO: ADMINSTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2ª SÉRIE DISCIPLINAS NORTEADORAS: CIÊNCIAS SOCIAIS, ECONOMIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE, TEORIA DA CONTABILIDADE E TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensinoaprendizagem que tem por objetivos:  Favorecer a aprendizagem;  Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz;  Promover o estudo dirigido a distância;  Desenvolver

os

estudos

independentes,

sistemáticos

e

o

autoaprendizado;  Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem;  Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação;  Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão;  Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Para atingir estes objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração do Desafio Profissional ao longo do semestre, sob a orientação do Tutor a Distância, considerando as disciplinas norteadoras. A sua participação nesta proposta é essencial para o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 1


Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir:  Analisar adequadamente as variadas situações que ocorrem em uma empresa e a necessidade do conhecimento conectado entre as diversas teorias necessárias para o gerenciamento e decisões empresariais;  Identificar e analisar adequadamente as terminologias e teorias apresentadas no presente trabalho, visando relacionar os conhecimentos relativos à área de atuação com as demais áreas do conhecimento.  Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos(as), a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas.  Utilizar

com

propriedade

instrumentos

próprios

para

construção

de

conhecimentos pedagógicos e científicos.

OBJETIVO DO DESAFIO O seu Desafio Profissional é auxiliar a indústria de pneus a estudar viabilidades de atuação no mercado utilizando informações contábeis, financeiras e legais que poderão proporcionar suporte na tomada de decisão. Além do planejamento das futuras ações a serem implantadas, o suporte destas ações oferecerá aos empreendedores uma visão clara do caminho a ser trilhado pela empresa na atuação e continuidade no mercado.  Entender a importância dos modelos de produção aplicados às empresas;  Conhecer os procedimentos contábeis e princípios contábeis aplicados às organizações,

identificando

a

importância

dos

mesmos

para

uma

administração eficiente e eficaz nas empresas;

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 Aplicar os conhecimentos adquiridos no sentido de treinar seu senso crítico e seu posicionamento para tomada de decisões.

PRODUÇÃO ACADÊMICA Avaliar, decidir e apresentar, de maneira eficaz e coesa, orientações para a implantação

de

um

novo

departamento

de

uma

empresa,

analisando

o

gerenciamento de risco, o mercado e o endividamento da empresa, a gestão de crédito e caixa, bem como alguns indicadores econômicos provenientes.

DESAFIO PROFISSIONAL Apresentamos a Indústria de Pneus situada na cidade de São José dos Pinhais, no Estado do Paraná. A empresa atua no mercado brasileiro há mais de 20 anos e produz mais de 20 milhões de pneus por ano, com isso vindo a consumir 39 mil toneladas de borracha por ano. A fábrica é a única que produz pneus de bicicletas e motos no Paraná. Tem como cultura consolidada o empreendedorismo, a inovação e a qualidade dos produtos, qualidade esta que foi construída ao longo de uma sólida trajetória de 20 anos de história. A fábrica continua a crescer e vem buscando atuar em novos mercados. Ela é a única do Brasil a fazer pneu com a borracha natural da região noroeste do Paraná. Sabemos que a borracha é fundamental no processo de fabricação de pneus, e a empresa resolveu, portanto, desenvolver uma parceria com comunidades e os governos municipal, estadual e federal, o que tem incrementado o extrativismo sustentável desta matéria-prima na região. Os passos a seguir irão guiar você a desenvolver o desafio. Agora que já conhecemos uma breve história da empresa, vamos então conhecer quais os passos a serem dados que serão necessários para você possa realizar esta atividade. PASSO 1 3


Neste passo você irá conhecer um pouco mais sobre a empresa e sua forma de atuação no mercado. A Indústria de Pneus tem como prática a compra de seus insumos exclusivamente da região noroeste do Estado do Paraná e atua com o objetivo principal de reduzir os custos de produção ao máximo, para que assim possa baratear o preço do produto, com isso podendo vir a vender para um maior número de consumidores, visto que a intenção é alcançar a liderança do mercado de pneus para bicicletas e motocicletas no Brasil, pois atualmente a empresa ocupa o terceiro lugar em vendas nacionais. Desta forma, a empresa possui estoques de matéria-prima e seu processo de produção é dividido em etapas. A primeira etapa consiste em solicitar ao setor de armazenagem a quantidade de borracha necessária para a produção diária. Cada funcionário tem sua função definida dentro da empresa, cada um executa uma pequena etapa de todo o processo. A segunda etapa é a entrada dos insumos para o início da produção dos pneus; nesta fase, assim como na primeira, cada funcionário tem sua função definida. Para a empresa, não é interessante que os funcionários conheçam todo o processo de produção, ou seja, a mão de obra não pode ser muito capacitada. Alguns problemas são detectados pelos trabalhadores, eles reclamam de suas atuais posições dentro da empresa. Visto que eles executam apenas a mesma função, o trabalho acaba sendo repetitivo e desgastante. Muitos deles gostariam de conhecer todo o processo até mesmo para uma ascensão de cargos e melhoria de seus salários. Os proprietários, como têm como objetivo o menor custo de produção possível, não veem problemas neste sistema de trabalho, considerando, portanto, apenas reclamações comuns de trabalhadores descontentes. A terceira etapa do trabalho é o processo de industrialização em si, onde o produto é moldado, testado e por fim direcionado ao setor de estocagem para que futuramente possa ser direcionado aos distribuidores de todo o Brasil.

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Após conhecer um pouco sobre a indústria e seu processo de industrialização, identifique, de acordo com as teorias da administração e utilizando as características fornecidas da indústria, qual o modelo de produção que é utilizado por esta organização e faça um resumo das vantagens e desvantagens deste modelo de produção. PASSO 2 Neste passo você irá conhecer um pouco sobre os produtores da matériaprima principal utilizada na indústria que estão situados na região noroeste do Paraná. A seringueira, pertencente ao gênero Hevea, da família Euphorbiaceae, possui a Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg. como a espécie mais importante do gênero (GONÇALVES et al., 2002).

Hevea brasiliensis é uma planta de ciclo perene, de origem tropical, cultivada e utilizada de modo extrativo, com a finalidade de produção de borracha natural (CAMPELO JÚNIOR, 2000). A partir da saída de seu habitat, passou a ser cultivada em grandes monocultivos, principalmente nos países asiáticos. No Brasil, seu cultivo obteve grande sucesso nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, na Bahia e mais recentemente no oeste do Paraná (MARINHO, 2003). A região possui clima favorável, pois a seringueira pode ser considerada uma das poucas plantas cultivadas com baixa exigência do ponto de vista edáfico. Segundo Falesi (1978), o importante para a cultura é que o solo tenha boas propriedades físicas como: perfil profundo, boa aeração, boa permeabilidade, textura argilosa que permita boa retenção de umidade e boa estrutura. O plantio deve ser feito preferencialmente em áreas com topografia plana ou ligeiramente ondulada, evitando-se terrenos de baixadas com lençol freático superficial (inferior a 1,5 m). De acordo com Pereira (1992), no Estado de São Paulo os seringais são também conduzidos nos mais variados tipos de solos, sendo os mais importantes os podzolizados e os latossolos, ocupando desde a região litorânea até o planalto. No Planalto Paulista (Pindamonhangaba), os plantios ocorrem em Latossolo Vermelho 5


Amarelo fase terraço; em Campinas, Latossolo Vermelho Amarelo-Orto; nos municípios de Bálsamo, Estrela do Oeste, Tabapuã e Garça, em solos Podzólicos variação Lins e Marília e, em Colina, Latossolo Vermelho Escuro fase arenosa (BRASIL, 1970). No Noroeste do Paraná, a cultura começou a ser implantada ocupando principalmente a região do Arenito Caiuá, margeando a fronteira com o Estado de São Paulo em áreas de Latossolo Vermelho Escuro e em Podzólico Vermelho Amarelo textura média, geralmente distróficos, substituindo também a cultura cafeeira que era forte nesta região. De acordo com a Agência Estadual de Notícias do Paraná – AEN, em relação aos custos na implantação da cultura, o produtor tem um custo avaliado em R$ 7 mil por hectare. Deste total, 50% correspondem ao investimento em mudas. Entre o 6º e o 7º ano, a árvore entra em processo de produção, e quando atinge 10 anos passa a produzir de 600 g a 800 g de látex, que proporciona uma renda média de R$ 1.100,00 por hectare por mês. Segundo dados da Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), o preço de venda da borracha natural no mercado brasileiro em março de 2016 é de R$ 5,06/kg para a qualidade GEB-10 (preço pago à usina pela indústria pneumática), conforme podemos ver no gráfico a seguir:

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Fonte: NATURAL/borrachanatural.agr.br

Em entrevista ao Jornal da Gazeta do Povo (2013), Camilo Mendes Junior, engenheiro florestal do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab) diz: “Na sua maioria, o produtor tem visão imediatista, não vê a seringueira como uma poupança. Porém, quando ele começar a sangrar a árvore, a extração [do látex] se perpetua. A renda chega a ser superior à do milho ou da soja”, afirma “O fluxo de caixa é negativo nos primeiros anos. Mas, o produtor pode conseguir crédito por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que dá carência de oito anos para pagamento. Ou seja, a primeira parcela deve ser paga quando a cultura estiver gerando renda”, ressalta Amauri Ferreira Pinto, coordenador estadual de produção florestal do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). As linhas de crédito são o Pronaf Eco, para pequenos produtores, e o Propflora, para os grandes.

A seringueira é explorada durante 10 meses do ano. Durante dois meses as árvores são deixadas para um processo de recuperação. Uma árvore permanece produtiva durante 35 anos e, ao final deste ciclo, ainda é feito o aproveitamento da madeira para móveis e geração de energia. Outra grande vantagem é que a seringueira pode ser plantada em consórcio com outras culturas agrícolas. O café é consenso diante de uma pesquisa conduzida 7


pelo Iapar, ambas as culturas são beneficiadas no processo pelo aumento da produtividade. Agora que você já conhece um pouco mais sobre os produtores, faça um resumo da importância relação econômico-social que as indústrias devem possuir para com seus fornecedores de matérias-primas, analisando se esta parceria beneficia os produtores da região noroeste do Paraná, onde a indústria compra exclusivamente destes produtores, respondendo se esta dependência/exclusividade de entrega do látex a um único cliente é favorável ao desenvolvimento da atividade e ganhos. PASSO 3 Neste passo você irá conhecer os demonstrativos contábeis da indústria nos três últimos anos. Sabemos que os demonstrativos contábeis são importantes para a tomada de decisões. A empresa apresentou o balanço patrimonial e demonstração de resultado de exercícios dos anos de 2013 a 2015. A indústria, agora na intenção de lançar um novo produto no mercado, resolve, portanto, contratar você para ser o consultor responsável por esta pesquisa de mercado. Preocupada com os novos desafios da sociedade em relação à mobilidade urbana, a indústria resolve, portanto, lançar um novo modelo de pneu. Pensando no usuário de bicicletas e motocicletas e sabendo da fragilidade do pneu nos diferentes ambientes que estes usuários acabam por andar, decide desenvolver um novo modelo de pneu com um líquido antifuro. Sabe-se que esses novos usuários enfrentam os mais diferenciados terrenos, havendo, assim, a necessidade de lançar esse novo modelo de pneu para que ele não tenha imprevistos durante a ida e volta do trabalho, por exemplo.

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CIRCULANTE

2015

2014

20.062.060 21.172.982

2013 19.385.434 8


Disponibilidades

12.089.762 11.872.818

14.172.383

Aplicações Financeiras

4.267.271

5.127.219

2.127.382

Duplicatas a Receber

1.542.511

891.122

1.102.931

Estoques

2.162.516

3.281.823

1.982.738

ATIVO NÃO CIRCULANTE

1.645.646

1.262.983

2.163.640

Ativo Realizável a Longo Prazo

1.645.646

1.262.983

1.081.820

Ativo Permanente

1.645.646

1.262.983

1.081.820

Imobilizado

1.209.827

827.164

646.001

Imóveis

435.819

435.819

435.819

ATIVO TOTAL

21.707.706 22.435.965

21.549.074

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Sociais e Trabalhistas Fornecedores Obrigações Fiscais Empréstimos e Financiamentos Provisões PASSIVO NÃO CIRCULANTE Passivo Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Outros Passivos de Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Lucros PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2015 2014 4.802.416 7.875.472 328.183 878.281 2.913.782 4.262.181 736.261 987.071 636.261 1.600.291 187.929 147.648 1.688.747 1.167.564 1.688.747 1.167.564 1.044.291 827.372 644.456 340.192 15.216.543 13.392.929 11.000.000 11.000.000 4.216.543 2.392.929 21.707.706 22.435.965

2013 7.312.397 387.271 4.272.819 1.239.193 1.291.821 121.293 1.253.940 1.253.940 876.622 377.318 12.982.737 11.000.000 1.982.737 21.549.074

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

2015

2014

2013

(=) RECEITA DE VENDAS

11.928.171

(-) Impostos sobre vendas

(2.534.736) (2.088.274) (3.979.853)

9.827.171

18.728.721

9


(=) RECEITA LÍQUIDA

9.393.435

(-) Custo das mercadorias vendidas

(3.350.481) (4.629.181) (8.616.161)

(=) RESULTADO BRUTO

6.042.954

(-) Despesas Operacionais

(3.717.702) (2.258.973) (4.075.552)

Despesas com Vendas

(889.884)

7.738.897

3.109.716

(702.601)

14.748.868

6.132.707

(1.622.821)

Despesas Gerais e Administrativas (2.827.818) (1.556.372) (2.452.731) (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 2.325.252 850.743 2.057.155 (+) Receitas Financeiras

476.281

115.296

321.929

(-) Despesas Financeiras (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES

(522.015)

(453.299)

(1.229.181)

2.279.518

512.740

1.149.903

(-) Provisão para IR e CSLL

(455.904)

(102.548)

(229.981)

(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

1.823.614

410.192

919.922

A empresa hoje tem gastos totais unitários para a produção de pneu aro 18” no valor de R$ 13,80, sendo o de aro 22” R$ 27,80 e o de aro 29” no valor de R$ 38,90. A empresa sabe que será acrescido no custo de cada produto o valor de R$ 4,80 em razão de esta nova matéria-prima ser importada da Rússia. O objetivo da empresa é sempre prezar pelo preço de venda a seus clientes, pois é sabido que seu interesse é ser líder de mercado no ano de 2016, porém, este aumento no custo de produção pode resultar em uma diminuição na margem de contribuição unitária de cada produto. Como pode ser analisado nas demonstrações financeiras contábeis, a empresa diminuiu suas receitas de 2013 para 2015, entretanto, seu lucro líquido foi maior que os anos anteriores, pois a empresa contratou uma empresa de consultoria que a auxiliou durante dois anos (2014 e 2015), vindo assim a otimizar seu processo de produção e com isso administrando melhor os custos e despesas operacionais e não operacionais.

10


A empresa, diante do lançamento deste novo produto, realizou uma pesquisa de mercado desenvolvida pelo departamento de vendas juntamente com o departamento de marketing que foi enviada para 30.000 clientes cadastrados. O retorno foi de 78% da amostragem. Das respostas, 82% disseram que comprariam este novo produto, pois ele daria ao cliente final uma maior segurança, e 22% que estavam contentes com o produto atual, que não haveria necessidade e/ou aceitabilidade deste novo produto. Atualmente a empresa vende 300.000 unidades mês, sendo de diversos tamanhos e modelos de pneus. Com o lançamento deste novo modelo, a empresa espera aumentar o número de vendas em 50.000 unidades, devido aos clientes virem a trocar seus modelos antigos por novos, totalizando uma venda de 350.000 unidades mês. Agora, diante dos fatos narrados pela empresa, sabendo que ela não pode manter o preço de venda de cada unidade do produto, devendo ser aumentado em no mínimo 4%, pois seus gastos de produção aumentaram, faça um relatório para a diretoria apontando os riscos e as vantagens e desvantagens de lançar esse novo produto. PASSO 4 Neste passo você irá simular uma demonstração de resultado do exercício – DRE da empresa, em que existe uma demanda de produção oriunda de um grande revendedor de bicicletas nacional. O pneu a ser produzido é o novo modelo citado no passo 3, sendo no total de 200.050 mil pneus aro 29”, 500.000 mil pneus para bicicletas aro 22” e 750.000 pneus aro 18”. Sabemos que o desejo da empresa é ser líder de mercado nacional, portanto cabe a você agora projetar uma DRE para o ano de 2016, para evidenciar se é possível ou não atender a este novo pedido. Sabe-se que o regime de tributação da empresa é o Lucro Real, em que a empresa apura seus lucros anualmente, a venda se dá durante o ano de 2016 e a empresa deseja um retorno mínimo de 12% de lucro líquido em relação à receita bruta. 11


O preço de venda do pneu aro 29” é de R$ 75,00, sendo o de aro 22” R$ 46,50 e o pneu aro 18” R$ 33,80. Sabe-se que a empresa pode atender o pedido, pois está com capacidade produtiva. Os gastos envolvidos são de 21,25% de impostos (ICMS, PIS, COFINS), os custos dos produtos vendidos totalizam 37,80% da receita total e as despesas com vendas no percentual de 11,80% e administrativas totalizam 10,07% da receita bruta. Além disso a empresa ainda pagará sobre o lucro antes do IR e CSLL o percentual de 15% de IR, mais 10% de adicional se esta receita ultrapassar R$ 240.000,00 no ano e 9% de CSLL. PASSO 5 Neste passo você irá verificar as situações listadas a seguir e responder cada uma delas. Ao final das análises, fará um relatório à diretoria alertando ou parabenizando os empresários pelas tomadas de decisões e respeito à legislação tributária, sociedade e de responsabilidade social. A forma de contabilização da empresa é por regime de competência e todas as notas de compra de mercadorias são contabilizadas. Acontece que uma nota fiscal de mercadorias emitida no dia 31/12/2015 de um fornecedor, devido a ser uma época festiva e a empresa estar em férias coletivas, a empresa que vendeu as mercadorias não conseguiu efetuar a entrega. O pessoal do setor de almoxarifado recebeu, então, esta mercadoria no dia 05/01/2016, quando foi repassado ao contador a nota fiscal. O contador perguntou quando a mercadoria chegou e se havia colocado data no canhoto da nota fiscal, e o funcionário João Cleber disse que sim, que havia recebido a mercadoria na manhã do dia 05/01/2016 e assinado com esta data. Resolve então o contador contabilizar esta nota fiscal emitida em 31/12/2015 no dia 05/01/2016. Diante deste fato narrado, qual princípio contábil o contador está infringindo e por quê? Também devido ao final de ano, resolveram os sócios fazer uma retirada na conta bancária da empresa, no valor de R$ 300.000,00 para que pudessem passar o final de ano com um certo valor para comprar presentes, viajar entre outras necessidades que viriam a surgir nestes dias. Acontece que, chegando do retorno 12


das férias coletivas, no dia 05/01/2016, os sócios disseram ao gerente do financeiro que não havia dinheiro a ser devolvido, que como a empresa é deles, para apenas dar baixa na contabilidade na conta bancos. Diante deste fato narrado, qual princípio da contabilidade está sendo infringido e por quê? Por último, foi detectado no balanço patrimonial que o contador da indústria não efetuou a depreciação de imóveis e de imobilizado. Diante desta situação, o que deve ser feito e qual princípio contábil não está sendo respeitado?

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Para um melhor entendimento da relação das indústrias e os seringais, assista o vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OTxnPrM3nuc>. Acesso em: 11 abr. 2016. Este vídeo mostra como é o processo de fabricação de um pneu na fábrica da empresa Michelin. Assista, para que possa entender como é o processo de retirada do látex e o processamento na indústria até que a borracha vire pneu, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=yGjKOfXnwL0>. Acesso em: 11 abr. 2016. Para que você possa entender um pouco mais sobre os modelos de produção, assista ao filme “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a combalida economia norte-americana

após

a

crise

econômica

de

1929.

Disponível

em:

<https://www.youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E>. Acesso em: 11 abr. 2016. Para desenvolver o passo 3, assista aos vídeos listados a seguir para um melhor entendimento sobre a sustentabilidade e uso de bicicletas nas grandes cidades brasileiras.

Disponível

em:

<https://www.youtube.com/watch?v=BNiim7iVIl4&nohtml5=False>. Acesso em: 11 abr. 2016. 13


Vídeo sobre a Lei da mobilidade sustentável, tratando também do uso de bicicletas não apenas como lazer, mas também como meio de deslocamento para o trabalho. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ayzWI-4vJmA>. Acesso em: 11 abr. 2016. Para resolver o passo 4, além dos conhecimentos já adquiridos até o momento, fazse necessário entender o que vem a ser uma DRE projetada. O vídeo mostra como ela

deve

ser

desenvolvida.

Disponível

em:

<https://www.youtube.com/watch?v=cBzKq9Ryxuc&nohtml5=False>. Acesso em: 11 abr. 2016. Faz-se necessário para o desenvolvimento do passo 5 o entendimento dos regimes de caixa e competência, aprendendo a diferenciá-los e assim tendo suporte para que possa

responder

o

exercício

proposto.

Disponível

em:

<https://www.youtube.com/watch?v=1_vC8ujRiv0>. Acesso em: 11 abr. 2016. Também se faz necessário, ainda, conhecer os princípios de contabilidade, pois além de uma regra da contabilidade sobre as entidades, ela servirá para seu crescimento profissional visado a uma melhor orientação ao empresário. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7RqTIZhyylA>. Acesso em: 11 abr. 2016.

POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL Postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio Profissional em arquivo único no formato .doc/.docx, (Word), para a avaliação do tutor a distância.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Desafio Profissional: Nota – 0 a 4 pontos. Observância à padronização e às orientações para a construção do projeto. 14


PADRONIZAÇÃO A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: 1. Em páginas de formato A4; 2. com margens esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm; 3. fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta; 4. espaçamento entre linhas de 1,5; 5. se houver citações com mais de três linhas, elas devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4 cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas; 6. com capa, contendo: 6.1. nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplinas; 6.2. nome completo e RA do(a) aluno(a); 6.3. título da atividade; 6.4. nome do Tutor(a) a Distância (EAD); 6.5. cidade e data da entrega, apresentação ou publicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE PRODUTORES E BENEFICIADORES DE BORRACHA – APABOR. Referência Apabor. nov. 2006. Disponível em: <http://www.apabor.org.br/sitio/index.html>. Acesso em: 10 abr. 2016. CARAVANTES, Geraldo R. et al. Teorias da Administração. 1. ed. Porto Alegre: ICDEP, 2014. PLT 823. CAMPELO JÚNIOR, J. H. Estimativa da transpiração em seringueira. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 35-42, 2000. CARBONARI, Maria E. E.; SILVA, Gibson Z.; PEREIRA, Adriana C. et al. (Org.). Sustentabilidade na Prática: Fundamentos, Experiências e Habilidades. 1. ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. PLT 413. COSTA, Cristina. Sociologia: questões da atualidade. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 15


GARCIA, Manuel. E; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval. Fundamentos de Economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. PLT 741. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502137844>. MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. 2. ed. Campinas: Alínea, 2010. PLT 146. GONÇALVES, P. S. et al. Desempenho de clones de seringueira da série IAC 300 na região do planalto de São Paulo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 37, n. 2, p. 131-138, fev. 2002. MARINHO, J. T. S. Seringueira: opções de cultivo e geração de renda na Amazônia. 19 dez. 2003. Disponível em: <http://www.cpafac.embrapa.br/chefias/cna/artigos/seringa>. Acesso em: 10 abr. 2016. MARTINEZ, A. A. Borracha: São Paulo é o maior produtor nacional. 2006. Disponível em: <http://www.infobibos.com/artigos/borracha/index.htm>. Acesso em: 10 abr. 2016. PEREIRA, Jomar da Paes. Seringueira, formação de mudas, manejo e perspectivas no noroeste do Paraná. Londrina: IAPAR, 1992. 60 p. Uust. (IAPAR. Circular, 70). COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL CARDOSO, F. H. Desafio Profissional de Administração e Ciências Contábeis. [On-line].

Londrina,

2016,

p.

01-16.

Disponível

em:

<cead.aeduvirtual.com.br/201601>. Acesso em: 11 abr. 2016.

16


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