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Termologia – Módulos 1 – Escalas termométricas 2 – Escalas termométricas 3 – Calorimetria 4 – Calorimetria 5 – Potência de uma fonte térmica 6 – Potência de uma fonte térmica 7 – Balanço energético 8 – Balanço energético Albert Einstein (1879-1955) Teoria da Relatividade
1e2
Escalas termométricas
1. Temperatura Num primeiro contato, entenderemos a temperatura como a grandeza que associamos a um corpo, para traduzir o estado de agitação das partículas que o constituem. Esse estado de agitação é definido pelo nível energético das partículas e constitui o estado térmico ou estado de aquecimento do corpo. A medida desse nível energético (da temperatura) é feita de maneira indireta, pela medida de uma outra grandeza, característica de um determinado corpo e variável com a temperatura. Esta grandeza é chamada de grandeza termométrica e o corpo é o termômetro.
• Agitação das partículas • Pontos fixos • Variação da temperatura
2. Escalas termométricas Uma escala termométrica é um conjunto de valores numéricos (de temperaturas), cada um associado a um determinado estado térmico pré-estabelecido. As escalas mais conhecidas são:
Escala Kelvin A escala Kelvin, também denominada escala absoluta ou escala termodinâmica, foi obtida do comportamento de um gás perfeito, quando, a volume constante, fez-se variar a pressão e a temperatura dele. Para os pontos fixos, denominados zero absoluto e ponto triplo da água, associamos 0K e 273,15K, respectivamente. Devemos entender por zero absoluto o estado térmico teórico, no qual a velocidade das moléculas de um gás perfeito se reduziria a zero, isto é, cessaria o estado de agitação das moléculas. O ponto triplo da água ocorre quando gelo, água e vapor de água coexistem em equilíbrio.
No corpo de maior temperatura, as partículas possuem maior nível de agitação.
Ao ler-se uma temperatura nesta escala, deve-se omitir o termo “grau”; assim, 25K leem-se “vinte e cinco Kelvin”. FÍSICA
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Escala Celsius A escala Celsius é definida pela relação:
(°C) = T (K) – 273,15 Observe que uma variação de temperatura é expressa nas escalas Celsius e Kelvin pelo mesmo número:
⌬c = ⌬T No zero absoluto, essa escala assinalaria –273,15°C e no ponto triplo da água, o valor 0,01°C. Até 1954, essa escala era definida convencionando-se 0°C e 100°C como as temperaturas associadas a dois pontos fixos, a saber:
Do esquema, obtemos a equação de conversão entre essas escalas, em que faremos: 273,15 273 e
373,15 373
F – 32 T – 273 C – 0 –––––––– = –––––––– = ––––– –––––– – 100 – 0 212 – 32 373 – 273 Simplificando, temos:
T – 273 C F – 32 ––– = –––––––– = ––––––––– 5 9 5 As relações mais utilizadas são:
1.o Ponto Fixo (ou ponto do gelo): Estado térmico do gelo fundente (equilíbrio gelo + água), sob pressão normal (0°C).
C F – 32 –––– = –––––––– 5 9
e
T = C + 273
4. Variação de temperatura 2o.
Ponto Fixo (ou ponto do vapor): Estado térmico do vapor de água em ebulição, sob pressão normal (100°C). A escala Celsius é usada, oficialmente, em vários países, entre os quais, o Brasil.
Escala Fahrenheit Essa escala é usada, geralmente, nos países de língua inglesa. No ponto do gelo (1.º P.F.), ela assinala 32°F e no ponto do vapor (2.º P.F.), o valor 212°F, apresentando, assim, 180 divisões entre essas duas marcas.
3. Equação de conversão Uma equação de conversão é uma relação entre as temperaturas em duas escalas termométricas, tal que, sabendo-se o valor da temperatura numa escala, pode-se obter o correspondente valor na outra. Assim, relacionando-se as três escalas citadas anteriormente, temos:
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FÍSICA
É comum encontrarmos exercícios nos quais é fornecida a variação de temperatura na escala Celsius (⌬C) e é pedida a correspondente variação na escala Fahrenheit (⌬F) ou vice-versa.
Neste caso, devemos comparar as duas escalas e usar as proporcionalidades entre os intervalos de temperaturas. ⌬C ⌬F ––––– = ––––– 100 180
⌬C ⌬F –––– = –––– 5 9
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ExercĂcios Resolvidos – MĂłdulo 1 í˘ą
(MODELO ENEM) – As informaçþes abaixo referem-se à cronologia do estabelecimento das principais escalas termomÊtricas que conhecemos.
1742 – Anders Celsius, sueco, cria uma escala que Ê utilizada atÊ hoje.
ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA: Dificuldade para medir precisamente as temperaturas.
HipĂłcrates, pai da Medicina, valoriza mais o ritmo cardiorrespiratĂłrio que a temperatura corporal em seus diagnĂłsticos.
1593 – Galileu cria o termoscópio de ågua, para medir a temperatura do corpo humano. 1612 – Sanctorius, mÊdico de Pådua, desenvolve o termoscópio de Galileu para medir a temperatura dos pacientes. SÊculo XVII – O ålcool Ê usado como substância termomÊtrica. A temperatura de fusão da manteiga e a do corpo de vacas e veados são testadas como pontos fixos livres da influência da pressão atmosfÊrica.
1724 – Daniel Gabriel Fahrenheit cria o primeiro termômetro confiåvel, usando o mercúrio como substância termomÊtrica.
1730 – Reamur propþe uma nova escala com 0°R para o ponto do gelo e 80°R para o ponto do vapor.
â?ŞC â?ŞR â?ŞF – 32 ––– = ––– = ––––––– = 5 4 9 T – 273 â?ŞRa – 492 = ––––––– = ––––––––– 5 9 1848 – Lord Kelvin, baseado na definição termodinâmica da temperatura (grau de agitação das partĂculas do sistema), cria uma escala cientĂfica que estabelece o zero absoluto como limite mĂnimo para as temperaturas do Universo (–273,15°C).
Julgue as afirmativas que se seguem como corretas ou incorretas. I. A Medicina motivou a construção dos primeiros termĂ´metros. II. Cronologicamente, as substâncias termomĂŠtricas utilizadas foram a ĂĄgua, o ĂĄlcool e o mercĂşrio. III. A temperatura de fusĂŁo da manteiga e a temperatura corpĂłrea de vacas e veados foram usadas como pontos fixos e substituĂram os pontos do gelo e do vapor. IV. Uma temperatura de 20°C corresponde a 68°F, 16°R, 293K e 528°Ra. V. A temperatura de um corpo pode ser reduzida indefinidamente. SĂŁo corretas apenas: a) I, II e V b) III e V c) I, II e IV d) I, II e III e) IV e V Resolução I. (V) II. (V) III. (F) IV. (V) V. (F) Resposta: C
í˘˛
(MODELO ENEM) A GEOGRAFIA E A GEOPOLĂ?TICA DAS TEMPERATURAS
As escalas Celsius e Kelvin sĂŁo as mais aceitas em todo o mundo. Apesar disso, a escala Fahrenheit, usada, de modo mais restrito, nos EUA, ainda influencia a divulgação da CiĂŞncia, o turismo e as transaçþes comerciais por causa da importância desse paĂs. As expressĂľes abaixo sĂŁo encontradas em agendas de negĂłcios e livros didĂĄticos para a conversĂŁo das indicaçþes entre as escalas Celsius (C) e Fahrenheit (F):
5 C = –––– (F – 32) 9 1859 – Rankine ajusta a escala Fahrenheit com a escala Kelvin. Criação da escala Rankine.
e
9C F = –––– + 32 5
FĂ?SICA
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Para intervalos de temperatura e amplitudes tĂŠrmicas (âŒŹC e âŒŹF), temos:
âŒŹC âŒŹF –––– = –––– 5 9 No mapa anterior, hĂĄ uma visĂŁo das temperaturas mĂŠdias anuais e amplitudes tĂŠrmicas mĂŠdias da superfĂcie terrestre. Note que o HemisfĂŠrio Norte ĂŠ mais frio que o Sul e apresenta amplitudes mais acentuadas, por causa da maior extesĂŁo dos continentes em relação aos oceanos. A ĂĄgua ameniza as temperaturas e os climas. A temperatura mĂŠdia do nosso planeta ĂŠ de 15°C (59°F; 288K). O aquecimento global,
provocado pela emissĂŁo de CO2 pelo homem na atmosfera, pode produzir um acrĂŠscimo de 3,0°C (5,4°F; 3,0K) nesse valor nos prĂłximos 100 anos, com consequĂŞncias desastrosas para o meio ambiente. De acordo com as informaçþes apresentadas, analise as proposiçþes que se seguem. I. A adoção de padrĂľes universais de medida envolve fatores polĂticos e econĂ´micos. II. As temperaturas medidas em graus Celsius e em graus Fahrenheit sĂŁo diretamente proporcionais e as conversĂľes sĂŁo feitas multiplicando as temperaturas Celsius pelo fator 1,8. III. Para os brasileiros, a temperatura ambiente
de 68°F pode ser considerada confortåvel. IV. No norte da Europa, Ê possivel ocorrer uma variação de temperatura entre –10°C e 25°C. V. A temperatura mÊdia do nosso planeta nos próximos cem anos pode passar de 59°F para 64,4°F. São corretas apenas: a) I, III, IV e V b) I,II e III c) I e IV d) I, III e V e) II, III e IV Resolução I. (V) II. (F) III. (V) IV. (V) V. (V) Resposta: A
ExercĂcios Propostos – MĂłdulo 1 í˘ą (FATEC-SP) – Lord Kelvin (tĂtulo de nobreza dado ao cĂŠlebre fĂsico William Thompson, 1824-1907) estabeleceu uma associação entre a energia de agitação das molĂŠculas de um sistema e a sua temperatura. Deduziu que a uma temperatura de –273,15°C, tambĂŠm chamada de zero absoluto, a agitação tĂŠrmica das molĂŠculas deveria cessar. Considere um recipiente com gĂĄs, fechado e de variação de volume desprezĂvel nas condiçþes do problema e, por comodidade, que o zero absoluto corresponde a –273°C.
í˘˛
É correto afirmar: a) O estado de agitação Ê o mesmo para as temperaturas de 100°C e 100K. b) À temperatura de 0°C, o estado de agitação das molÊculas Ê o mesmo que a 273 K. c) As molÊculas estão mais agitadas a –173°C do que a –127°C. d) A –32°C, as molÊculas estão menos agitadas que a 241 K. e) A 273K, as molÊculas estão mais agitadas que a 100°C.
RESOLUĂ‡ĂƒO:
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: a) FALSA. A temperatura de 100°C corresponde a 373K. Assim, o estado de agitação das partĂculas de um corpo ĂŠ maior a 100°C do que a 100K. b) VERDADEIRA. c) FALSA. â&#x20AC;&#x201C;127°C > â&#x20AC;&#x201C;173°C d) FALSA. â&#x20AC;&#x201C;32°C = 241K e) FALSA. 273K = 0°C. Assim: 273K < 100°C Resposta: B
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FĂ?SICA
(UNICAMP-SP) â&#x20AC;&#x201C; Para se transformar graus Fahrenheit em graus Celsius, usa-se a fĂłrmula: 5 C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (F â&#x20AC;&#x201C; 32) 9 em que F ĂŠ o nĂşmero de graus Fahrenheit e C ĂŠ o nĂşmero de graus Celsius. a) Transforme 35 graus Celsius em graus Fahrenheit. b) Qual a temperatura (em graus Celsius) em que o nĂşmero de graus Fahrenheit ĂŠ o dobro do nĂşmero de graus Celsius?
5 a) C = 35°C â&#x2021;&#x2019; C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (F â&#x20AC;&#x201C; 32) 9 5 35 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (F â&#x20AC;&#x201C; 32) â&#x2021;&#x2019; 63 = F â&#x20AC;&#x201C; 32 â&#x2021;&#x2019; 9
F = 95°F
5 5 b) F = 2C â&#x2021;&#x2019; C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (F â&#x20AC;&#x201C; 32) â&#x2021;&#x2019; C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (2C â&#x20AC;&#x201C; 32) 9 9 9C = 10C â&#x20AC;&#x201C; 160 â&#x2021;&#x2019;
C = 160°C
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í˘ł
(UFCE) â&#x20AC;&#x201C; Dois termĂ´metros, um graduado em Celsius e o outro em Fahrenheit, sĂŁo usados, simultaneamente, para medir a temperatura de uma mesma amostra. Lembrando que 9C F = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + 32, ĂŠ verdadeiro afirmar que 5 01. 02. 04. 08.
as leituras em Celsius sĂŁo sempre maiores do que as leituras em Fahrenheit. os termĂ´metros apresentam o mesmo valor, caso a temperatura da amostra seja â&#x20AC;&#x201C;40°C. caso o termĂ´metro em Celsius indique zero grau, o termĂ´metro em Fahrenheit indicarĂĄ 32 graus. quando a temperatura da amostra for zero grau Fahrenheit, a temperatura em Celsius tambĂŠm serĂĄ zero.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 01. FALSA. Acima de â&#x20AC;&#x201C;40°C, as indicaçþes Celsius sĂŁo menores que as Fahrenheit. 02. VERDADEIRA. â?ŞF = â?ŞC â?ŞF â&#x20AC;&#x201C; 32 â?ŞC â?ŞC â&#x20AC;&#x201C; 32 â?ŞC â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; 9â?ŞC = 5â?ŞC â&#x20AC;&#x201C;160 5 9 5 9 4â?ŞC = â&#x20AC;&#x201C;160 â&#x2021;&#x2019;
â?ŞC = â&#x20AC;&#x201C;40°C
04. VERDADEIRA. â?ŞC = 0°C corresponde a â?ŞF = 32°F 08. FALSA. â?ŞF = 0°F 0 â&#x20AC;&#x201C; 32 â?ŞC â?ŞC â?ŞF â&#x20AC;&#x201C; 32 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; 9â?ŞC = â&#x20AC;&#x201C;160 9 5 9 5 â?ŞC â&#x20AC;&#x201C;17,8°C
í˘´ (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A figura ao lado relaciona as principais escalas termomĂŠtricas (Celsius, Fahrenheit e Kelvin) na faixa das temperaturas cotidianas para o clima e para atividades cientĂficas. Com base nesses dados, considere as proposiçþes a seguir. I. Os aparelhos de ar condicionado sĂŁo, normalmente, regulados para a temperatura de 298K. II. As indicaçþes de temperaturas Celsius (â?Şc), Fahrenheit (â?ŞF) e Kelvin (T) poderiam ser relacionadas pela expressĂŁo: â?Şc â&#x20AC;&#x201C; 75 â?ŞF â&#x20AC;&#x201C; 167 T â&#x20AC;&#x201C; 348 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 90 â&#x20AC;&#x201C; 75 194 â&#x20AC;&#x201C; 167 363 â&#x20AC;&#x201C; 348 III. Uma variação de 15°C corresponde a 59°F e 288K. IV. A vida pode manifestar-se entre â&#x20AC;&#x201C;25°C e 70°C. V. A temperatura normal do homem estĂĄ prĂłxima de 310K e 98°F. SĂŁo corretas: a) I e III, apenas. b) II, III e V, apenas. c) I, II, III, IV e V. d) II, IV e V, apenas. e) II, III e IV, apenas. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: I. (F) II. (V) Resposta: D
III. (F)
IV. (V)
V. (V)
FĂ?SICA
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ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 2 í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A cronologia abaixo refere-se ao refinamento das medidas de temperatura ocorridas no sĂŠculo XX e no inĂcio do sĂŠculo XXI. 1900 â&#x20AC;&#x201C; PirĂ´metro Ăłptico permite a medição da temperatura de objetos incandescentes (acima de 500°C) e revela que a radiação ĂŠ emitida na forma de pacotes discretos de energia, os quais Max Planck chamou de quanta (no singular, quantum). Nasce a FĂsica Quântica. 1927, 1948, 1968, 1990 â&#x20AC;&#x201C; ReuniĂľes para o estabelecimento da Escala Internacional de Temperatura (EIT), as quais definem o aumento da precisĂŁo das medidas, com base nas tĂŠcnicas termomĂŠtricas vigentes. Atualmente, temperaturas entre â&#x20AC;&#x201C;272,5°C (0,65K) a 6000K podem ser medidas com precisĂŁo mĂŠdia de 0,001K. 1963 â&#x20AC;&#x201C; Arno e Penzias relacionam a radiação, encontrada em todos os pontos do Universo (radiação cĂłsmica de fundo), com a temperatura atual do Universo, 2,8K, que indica que o Universo tem 13,7 bilhĂľes de anos desde o Big Bang. 1988 â&#x20AC;&#x201C; Variaçþes de 0,02K na radiação cĂłsmica de fundo reforçam a teoria do Big Bang e explicam a existĂŞncia das galĂĄxias.
2006 â&#x20AC;&#x201C; Medidas meteorolĂłgicas precisas imputam Ă humanidade o aumento acelerado da temperatura do ar atmosfĂŠrico nos Ăşltimos 150 anos (aquecimento global).
Assinale a alternativa correta: a) A luz produzida por uma fonte incandescente espalha-se de maneira contĂnua no espaço b) De acordo com as reuniĂľes para o estabelecimento da EIT, os termĂ´metros modernos podem indicar com fidedignidade temperaturas, por exemplo, de 298,37258K c) A temperatura do Universo atual vale, em mĂŠdia, â&#x20AC;&#x201C;272,5°C. d) A falta de variaçþes na radiação cĂłsmica de fundo poderia invalidar a teoria do Big Bang. e) O aquecimento global apresenta apenas causas naturais e nĂŁo antrĂłpicas. Resposta: D
í˘˛
(MODELO ENEM) A TEMPERATURA CORPORAL E O DIAGNĂ&#x201C;STICO DE DOENĂ&#x2021;AS A temperatura do corpo humano ĂŠ mantida constante pela intervenção de um sistema de termorregulação localizado no diencĂŠfalo. Esse sistema pode ser desequilibado por toxinas introduzidas (infecçþes, por exemplo) ou formadas no organismo. A temperatura normal do corpo humano ĂŠ em mĂŠdia 36,5°C, variando ao longo do dia atĂŠ um grau acima ou abaixo desse valor, segundo um ritmo circadiano. Em algumas doenças, como a cĂłlera, pode atingir 33°C (hipotermia) e, em outras, 42°C (hipertermia, febre).
Termografia da cabeça.
Os termĂ´metros clĂnicos sĂŁo termĂ´metros de mercĂşrio, utilizados para a determinação da temperatura do corpo humano. SĂŁo graduados de 35°C a 42°C. Como o mercĂşrio se contrai rapidamente, o termĂ´metro apresenta um estrangulamento que impede que o mercĂşrio da haste volte ao bulbo, apĂłs a medida de uma temperatura. Considere as afirmaçþes, a seguir, e julgue-as corretas ou incorretas. I. A temperatura do corpo humano ĂŠ controlada pelo cĂŠrebro, que aciona os mecanismos termorreguladores. II. Apesar da temperatura normal do corpo humano ser prĂłxima de 98,6°F, hĂĄ registros de pessoas que sobreviveram a valores de 33°C e 42°C. III. O estrangulamento obriga-nos a movimentar vigorosamente o termĂ´metro apĂłs uma medida de temperatura para conduzir o mercĂşrio de volta ao bulbo. IV. O termĂ´metro clĂnico apresenta, entre 35°C e 42°C, variaçþes de 12,6°F ou 7,0K. V. Ao longo do dia, a temperatura do corpo pode variar entre 35,5°C e 37,5°C sem risco de hipotermia ou hipertermia. SĂŁo corretas: a) I, II, III e IV, apenas b) I, II, III, IV e V c) I, III e V, apenas d) II e IV, apenas e) I, II, III e IV, apenas Resposta: B
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 2 í˘ą
Dois pesquisadores, um norte-americano e um brasileiro, medem diariamente a temperatura ambiente (mĂĄxima e mĂnima) do mesmo local. O norte-americano faz suas medidas usando um termĂ´metro graduado na escala Fahrenheit, e o brasileiro utiliza um graduado na escala Celsius. Quando necessitam utilizar os dados de temperatura, os dois tĂŞm de con-
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FĂ?SICA
verter seus dados Ă escala Kelvin. O pesquisador norte-americano encontrou uma variação de 45,0°F entre as temperaturas mĂĄxima e mĂnima de um dia. Nesse mesmo dia, as variaçþes de temperatura obtidas, em °C e em K, foram a) 7,2°C; 7,2K b) 7,2°C; 45,0K c) 25,0°C; 25,0K d) 25,0°C; 45,0K e) 45,0°C; 45,0K
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RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: CĂĄlculo do ponto de fusĂŁo (â?ŞF):
1) Para variação de temperatura, relacionando as escalas Celsius
0 â&#x20AC;&#x201C; â?ŞF 30 â&#x20AC;&#x201C; 0 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 100 â&#x20AC;&#x201C; â?ŞF 50 â&#x20AC;&#x201C; 0
e Fahrenheit, temos: â&#x152;Źâ?ŞC â&#x152;Źâ?ŞF â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 100 180
â&#x2021;&#x2019;
â&#x20AC;&#x201C; â?ŞF 3 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 100 â&#x20AC;&#x201C; â?ŞF 5
â&#x20AC;&#x201C; 5â?ŞF = 300 â&#x20AC;&#x201C; 3â?ŞF â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C; 2â?ŞF = 300
â&#x152;Źâ?ŞC 45 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 180 100
â?ŞF = â&#x20AC;&#x201C;150°X
â&#x152;Źâ?ŞC = 25°C
CĂĄlculo do ponto de ebulição (â?ŞE): 100 â&#x20AC;&#x201C; 0 50 â&#x20AC;&#x201C; 30 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â?ŞE â&#x20AC;&#x201C; 0 100 â&#x20AC;&#x201C; 30 100 20 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â?ŞE 70
2) As variaçþes de temperatura, nas escalas Celsius e Kelvin, sĂŁo iguais: â&#x152;ŹT(K) = â&#x152;Źâ?Ş (°C) Assim: â&#x152;ŹT = 25K 2â?ŞE = 700
Resposta: C
â&#x2021;&#x2019;
�E = 350°X
Resposta: C
í˘˛ (MACKENZIE-SP) â&#x20AC;&#x201C; Um estudante observa que, em certo instante, a temperatura de um corpo, na escala Kelvin, ĂŠ 280K. ApĂłs 2 horas, esse estudante verifica que a temperatura desse corpo, na escala Fahrenheit, ĂŠ 86°F. Nessas 2 horas, a variação da temperatura do corpo, na escala Celsius, foi de a) 23°C b) 25°C c) 28°C d) 30°C e) 33°C RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 1) ConversĂŁo de 280K em °C: â?ŞC = T â&#x20AC;&#x201C; 273 â&#x2021;&#x2019; â?ŞC = 280 â&#x20AC;&#x201C; 273 (°C) â&#x2021;&#x2019;
í˘´ (MACKENZIE-SP) â&#x20AC;&#x201C; Um mĂŠdico criou para uso prĂłprio uma escala termomĂŠtrica linear, adotando, respectivamente, â&#x20AC;&#x201C;10,0 °M e 190 °M para os pontos de fusĂŁo do gelo e de ebulição da ĂĄgua sob pressĂŁo normal. Usando um termĂ´metro graduado nessa escala, ele mediu a temperatura de um paciente e encontrou o valor 68°M. A temperatura dessa pessoa na escala Celsius era: a) 39°C b) 38°C c) 37,5°C d) 37°C e) 36,5°C
â?ŞC = 7°C RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
2) ConversĂŁo de 86°F em °C: â?ŞC â?ŞF â&#x20AC;&#x201C; 32 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 5 9
â?ŞC 86 â&#x20AC;&#x201C; 32 â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (°C) â&#x2021;&#x2019; â?ŞC = 30°C 9 5
Logo, a variação da temperatura em °C ĂŠ dada por: â&#x152;Źâ?ŞC = (30 â&#x20AC;&#x201C; 7) (°C) â&#x2021;&#x2019;
â&#x152;Źâ?ŞC = 23°C
Resposta: A
Assim:
í˘ł
(UELON-PR) â&#x20AC;&#x201C; Uma escala de temperatura arbitrĂĄria X estĂĄ relacionada com a escala Celsius, conforme o grĂĄfico abaixo. As temperaturas de fusĂŁo do gelo e de ebulição da ĂĄgua, sob pressĂŁo normal, na escala X sĂŁo, respectivamente, a) â&#x20AC;&#x201C;60 e 250 b) â&#x20AC;&#x201C;100 e 200 c) â&#x20AC;&#x201C;150 e 350 d) â&#x20AC;&#x201C;160 e 400 e) â&#x20AC;&#x201C;200 e 300
68 â&#x20AC;&#x201C; (â&#x20AC;&#x201C; 10,0) â?ŞC â&#x20AC;&#x201C; 0 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 190 â&#x20AC;&#x201C; (â&#x20AC;&#x201C; 10,0) 100 â&#x20AC;&#x201C; 0 â?ŞC 78 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 200 100
â&#x2021;&#x2019;
�C = 39°C
Resposta: A
FĂ?SICA
95
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í˘ľ
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Observe a figura abaixo.
Entre 10°C e 35°C, hå uma variação de: a) 25°F b) 35°F c) 45°F d) 50°F
e) 95°F
Resposta: C
CorrespondĂŞncia entre graus Celsius e graus Fahrenheit.
3e4
Calorimetria
â&#x20AC;˘ Calor nĂŁo ĂŠ temperatura â&#x20AC;˘ Calor especĂfico sensĂvel â&#x20AC;˘ Calor ĂŠ energia
1. Energia tĂŠrmica Todo corpo ĂŠ formado de partĂculas. Essas partĂculas estĂŁo constantemente em agitação, provocada por uma energia nelas existente. A energia cinĂŠtica mĂŠdia associada a uma partĂcula ĂŠ que determina seu estado de agitação, definindo a temperatura do corpo. O somatĂłrio das energias de agitação das partĂculas ĂŠ a energia tĂŠrmica do corpo. Ă&#x2030; importante notar que esse somatĂłrio de energias depende da energia de agitação de cada partĂcula (da temperatura) e do nĂşmero de partĂculas que o corpo possui (da massa do corpo).
2. Calor e equilĂbrio tĂŠrmico Quando dois corpos em temperaturas diferentes sĂŁo colocados em contato tĂŠrmico, espontaneamente, hĂĄ transferĂŞncia de energia tĂŠrmica do corpo de maior para o de menor temperatura. Dessa forma, a temperatura do â&#x20AC;&#x153;mais quenteâ&#x20AC;? diminui e do â&#x20AC;&#x153;mais frioâ&#x20AC;? aumenta atĂŠ que as duas se igualem. Nesse ponto, cessa a troca de energia tĂŠrmica. Dizemos que foi atingido o equilĂbrio tĂŠrmico e a temperatura comum ĂŠ denominada temperatura final de equilĂbrio tĂŠrmico. Observemos que a causa determinante da passagem de energia tĂŠrmica de A para B foi a diferença de temperaturas e que, quando as temperaturas se igualaram, cessou a passagem de energia tĂŠrmica. A energia tĂŠrmica que passa de A para B recebe, durante a passagem, a denominação de calor.
96
FĂ?SICA
Portanto, calor Ê energia tÊrmica em trânsito de um corpo para outro, motivada por uma diferença de temperaturas existente entre eles.
3. Capacidade tĂŠrmica (C) e calor especĂfico sensĂvel (c) Suponhamos que um corpo A de massa m receba uma quantidade de calor sensĂvel Q, que lhe provoca o aquecimento â&#x152;Źâ?Ş.
Por definição, a capacidade tĂŠrmica ou capacidade calorĂfica de um corpo representa a quantidade de calor necessĂĄria para variar sua temperatura de uma unidade.
Q C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źâ?Ş
Unidade usual: cal/°C
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Por definição, o calor especĂfico sensĂvel de uma substância corresponde Ă capacidade tĂŠrmica por unidade de massa dela. O calor especĂfico sensĂvel da ĂĄgua, em geral, vale 1,0cal/g°C.
C Q c = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; m m â&#x152;Źâ?Ş
4. CĂĄlculo da quantidade de calor sensĂvel Da definição de calor especĂfico sensĂvel, temos: Q Q = m c â&#x152;Źâ?Ş c = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; m â&#x152;Źâ?Ş Esta relação ĂŠ denominada equação fundamental da calorimetria.
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 3 í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A cronologia abaixo relaciona-se com a evolução do conceito de calor.
SĂ&#x2030;CULO V a.C. â&#x20AC;&#x201C; PlatĂŁo destaca que o calor e o fogo podem ser produzidos por impacto ou fricção.
que eles respondiam com diferentes variaçþes de temperatura (â&#x152;Źâ?Ş). Definiu, entĂŁo, o calor sensĂvel (Q), a capacidade tĂŠrmica de um corpo C e o calor especĂfico sensĂvel (c) de uma substância e os relacionou nas fĂłrmulas:
Q = C . â&#x152;Źâ?Ş
Q = mc â&#x152;Źâ?Ş
A ideia de Black de que o calor Ê uma substância sem peso (calórico) transferida de um corpo quente para outro frio, apesar de lógica, desagrada muitos cientistas (energistas x caloristas).
1620 â&#x20AC;&#x201C; Francis Bacon defende a ideia de que calor e temperatura sĂŁo manifestaçþes do movimento (energia).
1800 â&#x20AC;&#x201C; Conde Rumford (Benjamim Thomson) observando a fabricação de canhĂľes, conclui que um corpo finito nĂŁo poderia produzir quantidades infinitas de calĂłrico â&#x20AC;&#x201C; o calor, relacionado com o movimento e o atrito, ĂŠ definido como energia em trânsito, provocado por uma diferença de temperaturas.
1680 â&#x20AC;&#x201C; Robert Hooke e Robert Boyle relacionam a temperatura com a â&#x20AC;&#x153;rĂĄpida e impetuosa agitação das partes de um corpoâ&#x20AC;?.
1843 â&#x20AC;&#x201C; Joule, pelo caminho experimental, e Mayer, pelo teĂłrico, mostram que o calor pode transformar-se em trabalho mecânico e conservar-se como qualquer tipo de energia.
ANTIGUIDADE E IDADE MĂ&#x2030;DIA â&#x20AC;&#x201C; Ao lado do ar, da terra e da ĂĄgua, o fogo serviu como elemento para compor a visĂŁo de mundo e a filosofia natural. Era o Ăşnico que nĂŁo abrigava a vida.
1779 â&#x20AC;&#x201C; Joseph Black, usando um termĂ´metro, concebido por Fahrenheit, realiza as primeiras experiĂŞncias para diferenciar calor de temperatura. Aqueceu corpos de massa (m) e substâncias diferentes e percebeu
1912 â&#x20AC;&#x201C; Debye aperfeiçoa as ideias de Einstein, ao considerar que ĂĄtomos e molĂŠculas de um sĂłlido, sob aquecimento, agitam-se como as ondas sonoras no ar, com modos de vibração chamados de fĂ´nons.
1907 â&#x20AC;&#x201C; Einstein restringe a agitação molecular a energias discretas (quantização) e determina valores muito precisos para os calores especĂficos sensĂveis dos metais.
Assinale a alternativa correta. a) Platão não relacionou a produção de calor com a energia mecânica. b) De acordo com a teoria dos quatro elementos, o fogo originou a vida. c) O calor sempre foi considerado uma forma de energia. d) A capacidade tÊrmica relaciona o calor recebido por um corpo com a variação de temperatura que ele sofre e) O calor Ê a energia tÊrmica de um corpo acima de 30°C. Resolução Resposta: D
í˘˛
O calor especĂfico sensĂvel a) define o comportamento tĂŠrmico de um corpo, ao contrĂĄrio da capacidade tĂŠrmica, que se refere ao da substância. b) ĂŠ a quantidade de calĂłrico que um corpo recebe para elevar sua temperatura. c) perdeu significado com os trabalhos de Einstein e Debye em Termodinâmica, pois relaciona-se com a teoria do calĂłrico. d) ĂŠ gerado apenas por impacto e fricção. e) relaciona-se com o modo de vibração das molĂŠculas ou ĂĄtomos de uma substância. Resolução Resposta: E
FĂ?SICA
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ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 3 í˘ą (UERGS) â&#x20AC;&#x201C; No estudo da calorimetria, sĂŁo comuns os termos calor especĂfico sensĂvel e capacidade tĂŠrmica. Considerando esse tema, assinale a afirmativa correta. a) Calor especĂfico sensĂvel ĂŠ uma caracterĂstica de um corpo. b) Calor especĂfico sensĂvel ĂŠ uma caracterĂstica de uma substância. c) Capacidade tĂŠrmica ĂŠ uma caracterĂstica de uma substância. d) Quanto maior a capacidade tĂŠrmica de um corpo, maior ĂŠ a sua temperatura. e) Quanto maior o calor especĂfico sensĂvel de um corpo, maior ĂŠ a sua temperatura. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Capacidade tĂŠrmica ou capacidade calorĂfica de um corpo corresponde Ă energia tĂŠrmica necessĂĄria para provocar a variação de uma unidade na temperatura desse corpo. A capacidade tĂŠrmica depende do material e da massa, dependendo assim, do corpo. O calor especĂfico sensĂvel ĂŠ a capacidade tĂŠrmica da unidade de massa desse corpo, correspondendo Ă energia necessĂĄria para provocar a variação de uma unidade de temperatura na unidade de massa. Assim, o calor especĂfico sensĂvel depende apenas do material do corpo. Resposta: B
í˘˛ (UNIMEP-SP) â&#x20AC;&#x201C; Considere as seguintes afirmaçþes: I. Corpos de mesma massa e constituĂdos de uma mesma substância possuem a mesma capacidade tĂŠrmica e o mesmo calor especĂfico. II. Corpos constituĂdos de uma mesma substância e com massas diferentes possuem o mesmo calor especĂfico e capacidades tĂŠrmicas diferentes. III. Corpos de mesma massa e constituĂdos por substâncias diferentes possuem calores especĂficos e capacidades tĂŠrmicas diferentes. Destas afirmaçþes, pode-se concluir que a) apenas as afirmaçþes I e II estĂŁo corretas. b) apenas a afirmação III estĂĄ correta. c) as afirmaçþes I e III estĂŁo corretas e a afirmação II nĂŁo ĂŠ verdadeira. d) apenas as afirmaçþes II e III estĂŁo corretas. e) todas as afirmaçþes sĂŁo verdadeiras. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: I) CORRETA. C = mc II) CORRETA. O calor especĂfico sensĂvel ĂŠ uma caracterĂstica da substância. Assim, corpos de mesma substância possuem calores especĂficos sensĂveis iguais. Corpos de mesma substância e massas diferentes possuem capacidades tĂŠrmicas diferentes. III)CORRETA. Resposta: E
98
FĂ?SICA
í˘ł A massa e o calor especĂfico sensĂvel de cinco amostras de materiais sĂłlidos e homogĂŞneos sĂŁo representados na tabela dada a seguir. Amostra
m(g)
c(cal/g°C)
A
150
0,20
B
50
0,30
C
250
0,10
D
140
0,25
E
400
0,15
As cinco amostras se encontram inicialmente na mesma temperatura e recebem quantidades iguais de calor. Qual delas atingirĂĄ a maior temperatura final? a) A b) B c) C d) D e) E RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A amostra que irĂĄ atingir maior temperatura ĂŠ aquela que tiver menor capacidade tĂŠrmica. Preencha o quarto quadrinho com o valor da capacidade tĂŠrmica (produto da massa pelo calor especĂfico sensĂvel) de cada amostra. Resposta: B
í˘´ Com relação ao conceito termodinâmico de calor, assinale a alternativa correta. a) Calor ĂŠ energia em trânsito de um corpo para outro, quando entre eles hĂĄ diferença de temperatura. b) Calor ĂŠ uma forma de energia presente exclusivamente em corpos com alta temperatura. c) Calor ĂŠ a medida da intensidade de temperatura dos corpos, sejam eles quentes ou frios. d) Calor ĂŠ a mĂĄxima quantidade de energia retida num corpo quente. e) Calor ĂŠ o mesmo que temperatura. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Calor ĂŠ a denominação que damos Ă energia tĂŠrmica quando, e apenas enquanto, ela desloca-se entre dois locais de temperaturas diferentes. Calor ĂŠ energia tĂŠrmica em trânsito, indo espontaneamente do local de maior temperatura para o de menor temperatura. Calor ĂŠ energia em trânsito, enquanto temperatura estĂĄ relacionada Ă energia tĂŠrmica mĂŠdia existente nas partĂculas de um corpo. Resposta: A
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í˘ľ
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Tempos atrĂĄs, as Casas Pernambucanas veicularam uma campanha publicitĂĄria nos meios de comunicação em que alguĂŠm batia Ă porta de uma residĂŞncia e uma voz feminina perguntava: â&#x20AC;&#x201D; Quem bate? E recebia como resposta: â&#x20AC;&#x201D; Ă&#x2030; o frio! A voz feminina cantava, entĂŁo, os seguintes versos: NĂŁo adianta bater, eu nĂŁo deixo vocĂŞ entrar. As Casas Pernambucanas ĂŠ que vĂŁo aquecer o meu lar. Vou comprar flanelas, lĂŁs e cobertores eu vou comprar, nas Casas Pernambucanas, e nĂŁo vou sentir o inverno passar.
b) essa propaganda estĂĄ fisicamente correta, pois a lĂŁ ĂŠ boa condutora de calor e pĂŠssima condutora de frio, nĂŁo deixando o frio entrar. c) essa propaganda estĂĄ correta, pois a lĂŁ e a flanela sĂŁo tecidos que nĂŁo permitem a propagação do calor, porĂŠm o frio pode passar atravĂŠs delas. d) essa propaganda estĂĄ incorreta, pois o frio sĂł se propaga por meio da convecção; portanto, nĂŁo passa pelos tecidos em geral, que sĂŁo sĂłlidos. e) essa propaganda estĂĄ incorreta, pois o frio nĂŁo se propaga. O calor ĂŠ que se propaga. Assim, os agasalhos de lĂŁ dificultam a saĂda do calor do nosso corpo, sendo errado dizer que impedem a entrada do frio. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: O frio nĂŁo entra, ĂŠ o calor (energia tĂŠrmica) que sai. Os agasalhos devem isolar nossos corpos, evitando a saĂda do calor. Resposta: E
Analisando o texto e usando os seus conhecimentos de Termologia, vocĂŞ conclui que a) essa propaganda estĂĄ fisicamente correta, pois a lĂŁ ĂŠ pĂŠssima condutora tanto de frio como de calor e nĂŁo vai deixar o frio entrar.
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 4 í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ o sĂŠculo XVIII, os fĂsicos e os alquimistas, em sua maioria, tratavam o calor como um fluido que podia ser transferido de um corpo para outro. Por isso, os termos capacidade, fonte e fluxo, ligados ao armazenamento, produção e movimentacĂŁo de lĂquidos e gases sĂŁo utilizados, ainda hoje, na Termologia. Assim, a capacidade tĂŠrmica de um corpo homogĂŞneo pode ser definida a) pela massa de ĂĄgua a 0°C que um calorĂmetro pode receber. b) pela relação entre o calor recebido por um corpo e seu volume. c) pelo produto da massa do corpo pelo calor especĂfico sensĂvel do material que o constitui. d) pela relação entre o calor recebido por um corpo e sua temperatura.
e) pelo volume de ĂĄgua a 100°C que um calorĂmetro pode receber. Resolução
C=m.c Resposta: C
í˘˛
Suponhamos que um corpo A de massa m receba uma quantidade de calor sensĂvel Q que lhe provoque o aquecimento â&#x152;Źâ?Ş.
Q
O quociente â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; representa
â&#x152;Źâ?Ş
a) o calor especĂfico sensĂvel da substância que constitui corpo A. b) a capacidade tĂŠrmica do corpo A. c) o calor especĂfico latente de fusĂŁo da substância que constitui o corpo A. d) a potĂŞncia da fonte que aquece o corpo A. e) o fluxo de calor do corpo A para o ambiente. Resolução
Q C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źâ?Ş
cal C: capacidade tĂŠrmica â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; °C m: massa (g) â&#x152;Źâ?Ş: variação de temperatura (°C) Resposta: B
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 4 í˘ą Um corpo de massa 200g recebe 400 cal, aquecendo-se de 30°C a 40°C. Calcule a) a capacidade tĂŠrmica do corpo; b) o calor especĂfico sensĂvel da substância que constitui o corpo.
C = 40cal/°C
b)
C = mc 40 = 200 . c
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: a)
QS = C â&#x152;Źâ?Ş
c = 0,2cal/g°C
400 = C . (40 â&#x20AC;&#x201C; 30)
FĂ?SICA
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í˘˛ (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; VocĂŞ jĂĄ deve ter lido no rĂłtulo de uma latinha de refrigerante diet a inscrição â&#x20AC;&#x153;contĂŠm menos de 1,0 caloriaâ&#x20AC;?. Essa caloria ĂŠ a grande caloria (caloria alimentar) que vale 1000 calorias utilizadas na termologia. Que massa m de ĂĄgua poderia ser aquecida de 10°C para 60°C utilizando essa energia (1000 cal)? Dado: calor especĂfico sensĂvel da ĂĄgua = 1,0 cal/g°C. a) 10 gramas b) 20 gramas c) 30 gramas d) 40 gramas e) 50 gramas RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Q = m c â&#x152;Źâ?Ş â&#x2021;&#x2019; 1 000 = m . 1,0 . (60 â&#x20AC;&#x201C; 10) m = 20g
í˘´
(FGV-SP) â&#x20AC;&#x201C; Os trajes de neopreno, um tecido emborrachado e isolante tĂŠrmico, sĂŁo utilizados por mergulhadores para que certa quantidade de ĂĄgua seja mantida prĂłxima ao corpo, aprisionada nos espaços vazios no momento em que o mergulhador entra na ĂĄgua. Essa porção de ĂĄgua em contato com o corpo ĂŠ por ele aquecida, mantendo assim uma temperatura constante e agradĂĄvel ao mergulhador. Suponha que, ao entrar na ĂĄgua, um traje retenha 2,5á?&#x2030; de ĂĄgua inicialmente a 21°C. A energia envolvida no processo de aquecimento dessa ĂĄgua atĂŠ 35°C ĂŠ a) 25,5kcal b) 35,0kcal c) 40,0kcal d) 50,5kcal e) 70,0kcal Dados: densidade da ĂĄgua = 1,0kg/á?&#x2030; calor especĂfico sensĂvel da ĂĄgua = 1,0 cal/(g.°C)
Resposta: B RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Usando-se a equação fundamental da calorimetria, temos Q = m c â&#x152;Źâ?Ş m Sendo a densidade expressa por d = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; m = d . V V vem: Q = d V c â&#x152;Źâ?Ş Substituindo-se os valores numĂŠricos, Q = 1.0 . 103 . 2,5 . 1,0 . (35 â&#x20AC;&#x201C; 21) (cal) Q = 35,0 . 103 cal â&#x2021;&#x2019; Q = 35,0kcal Resposta: B
í˘ł (UNIP-SP) â&#x20AC;&#x201C; Um corpo de massa 1,0kg recebe uma quantidade de calor de 1,0 cal e aumenta sua temperatura de 1,0°C, sem mudança de estado. O calor especĂfico sensĂvel da substância que constitui o corpo, em cal/g°C, vale a) 1,0 b) 0,1 c) 1,0 . 103 d) 1,0 . 10â&#x20AC;&#x201C;3 e) 1,0 . 106 RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Q = m c â&#x152;Źâ?Ş 1,0 cal = 103g . c . 1,0°C c = 1,0 . 10â&#x20AC;&#x201C;3 cal/g°C
í˘ľ Fornecendo 500 cal a 200g de uma substância, a sua temperatura passou de 20°C a 30°C. O calor especĂfico sensĂvel da substância, em cal/g°C, vale: a) 0,25 b) 2,5 c) 50 d) 500 e) 600 RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 500 Qs c = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; c = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 200 (30 â&#x20AC;&#x201C; 20) m â&#x152;Źâ?Ş
â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; g . °C cal
cal â&#x2021;&#x2019; c = 0,25 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; g . °C
Resposta: D Resposta: A
No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M102
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FĂ?SICA
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Potência de uma fonte térmica
5e6
• Calor e tempo • 4,2J • Caloria • Aquecedores
1. Cálculo da potência da fonte térmica
⌬t medido por um cronômetro, para provocar uma variação de temperatura ⌬ sem ocorrer mudança de estado.
Os sistemas que produzem calor (estrelas, aquecedores elétricos, fogões a gás) podem ter seus desempenhos analisados à luz dos conceitos de energia mecânica, como transformação, conservação, trabalho e potência. Assim, se uma fonte térmica produz certa quantidade de calor Q, num intervalo de tempo ⌬t, podemos definir sua potência Pot pela expressão:
Q Pot = ––––– ⌬t
ou
Q = Pot . ⌬t
As unidades mais utilizadas para estas grandezas são mostradas no quadro abaixo:
Potência (Pot)
Calor (Q) (energia)
Intervalo de tempo (⌬t)
cal ––––– min
caloria (cal)
minuto (min)
cal ––––– s
caloria (cal)
segundo (s)
J watt (W) = ––– s
joule (J)
segundo (s)
quilowatt (kW) quilowatt-hora (kWh)
Importante 1,0cal 4,2J 1,0kcal = 1000cal 1,0kWh = 3 600 000J 735W = 1,0cv (cavalovapor)
A potência Pot desses aparelhos, em relação a esse processo, pode ser calculada pela expressão:
Q Pot = –––– ⌬t
⇒
mc ⌬ Pot = –––––––– ⌬t
Q ⇒ calor sensível c ⇒ calor específico sensível da água Se a potência da fonte térmica é constante, podemos relacionar a variação de temperatura ⌬ com a variação do tempo ⌬t por meio do seguinte gráfico:
hora (h)
746W = 1,0hp (horse power) 1,0min = 60s 1,0h = 3600s
As fontes térmicas mais comuns em um laboratório são os bicos de Bunsen e os aquecedores elétricos de imersão (ebulidores). Eles estão representados a seguir, no aquecimento de uma certa massa m de água, num intervalo de tempo
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FÍSICA
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C1_2a_Fisica_Rose_2013 10/09/12 15:27 PĂĄgina 102
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 5 í˘ą (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A potĂŞncia de uma fonte tĂŠrmica tambĂŠm
IV) Correta. O total de calorias seria gasto em
pode ser utilizada para analisarmos sistemas que nĂŁo sejam necessariamente mĂĄquinas tĂŠrmicas. A energia consumida e utilizada por um ser humano pode ser calculada
V) Correta. 110 cal x 20 maçãs = 2200 cal
Q em kcal e sua potĂŞncia, em kcal/h ou kcal/dia Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; . â&#x152;Źt
26 + 18 + 5 + 6 = 55 min
12 min x 20 maçãs = 240 min (4h) Resposta: A
A tabela mostra a relação da energia tĂŠrmica com a atividade humana. Os dados apresentados devem ser utilizados para analisar as seguintes proposiçþes. I) A natação ĂŠ a atividade fĂsica mais eficiente para elevar o gasto calĂłrico da pessoa. II) Em quatro horas de sono, a pessoa consome o conteĂşdo calĂłrico de um â&#x20AC;&#x153;milk-shakeâ&#x20AC;?. III) A energia fornecida por um lanche composto por um hambĂşrguer, batata frita e um milk-shake seria consumida em trĂŞs horas e cinco minutos de caminhada. IV) Uma hora de corrida permitiria a ingestĂŁo de um â&#x20AC;&#x153;milk-shakeâ&#x20AC;?, um hambĂşrguer, um refrigerante comum e um ovo frito sem risco de ganhar peso. V) Vinte maçãs correspondem a 2 200 cal e permitiriam uma viagem de quatro horas de bicicleta.
í˘˛
(INEP-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; No sĂŠculo XXI, racionalizar o uso da energia ĂŠ uma necessidade imposta ao homem devido ao crescimento populacional e aos problemas climĂĄticos que o uso da energia, nos moldes em que vem sendo feito, tem criado para o planeta. Assim, melhorar a eficiĂŞncia no consumo global de energia torna-se imperativo. O grĂĄfico, a seguir, mostra a participação de vĂĄrios setores da atividade econĂ´mica na composição do PIB e sua participação no consumo final de energia no Brasil. Considerando-se os dados apresentados, a fonte de energia primĂĄria para a qual uma melhoria de 10% na eficiĂŞncia de seu uso resultaria em maior redução no consumo global de energia seria a) o carvĂŁo. b) o petrĂłleo. c) a biomassa. d) o gĂĄs natural. e) a hidroeletricidade.
CONTEĂ&#x161;DO ENERGĂ&#x2030;TICO DE ALGUNS ALIMENTOS, TEMPOS DE EXERCĂ?CIOS EQUIVALENTES (PESSOA DE 70KG) PARA CONSUMI-LOS Alimento Repouso Andando Bicicleta Natação Corrida cal (uma porção) (min) (min) (min) (min) (min) 110
78
19
12
9
5
Toucinho (duas fatias)
96
74
18
12
9
5
Ovo cozido
77
59
15
9
7
4
110
85
21
13
10
6
HambĂşrguer
350
269
67
43
31
18
Milk-shake
502
386
97
61
45
26
Refrigerante comum
106
82
20
13
9
5
Batata frita
108
83
21
13
10
6
Maçã
Ovo frito
C.H. Snyder. The extraordinary chemistry of ordinary things. John Wiley and Sons. SĂŁo corretas, somente: a) III, IV e V b) I e II c) I, II e III d) I e III e) I, III e V Resolução I) Incorreta. A corrida ĂŠ mais eficiente. II) Incorreta. O conteĂşdo energĂŠtico do â&#x20AC;&#x153;milk-shakeâ&#x20AC;? ĂŠ consumido em seis horas e 26 minutos (386 min) de repouso. III) Correta. O conteĂşdo energĂŠtico do lanche proposto seria consumido em 67 + 97 + 21 = 185 min de caminhada (3h e 5 min).
102
FĂ?SICA
PATUSCO, J. A. M. â&#x20AC;&#x153;Energia e economia no Brasil 1970-2000â&#x20AC;?. Economia & Energia, no. 35, nov./dez., 2002. DisponĂvel em:<http://ecen.com/eee35/energ-econom19702000.htm>. Acesso em: 20 mar. 2009. (com adaptaçþes). Resolução A fonte de energia primĂĄria responsĂĄvel pela maior contribuição para a energia total consumida no planeta ĂŠ o petrĂłleo, o que se evidencia pela coluna vermelha correspondente a transporte. Resposta: B
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ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 5 í˘ą
Um lĂquido cuja massa ĂŠ igual a 250g ĂŠ aquecido de â&#x20AC;&#x201C;20°C a 40°C sem sofrer mudança de estado. Sabendo-se que seu calor cal especĂfico sensĂvel ĂŠ igual a 0,30 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; , o tempo necessĂĄrio g°C
í˘ł
(FURG-RS) â&#x20AC;&#x201C; O grĂĄfico representa a temperatura de um corpo em função do tempo, ao ser aquecido por uma fonte que fornece calor a uma potĂŞncia constante de 180 cal/min.
para este aquecimento, usando uma fonte tĂŠrmica de potĂŞncia constante e igual a 90 calorias por minuto, serĂĄ igual a: a) 20min b) 30min c) 40min d) 50min e) 60min RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Q 250 . 0,30 [40 â&#x20AC;&#x201C; (â&#x20AC;&#x201C;20)] mcâ&#x152;Źâ?Ş Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x152;Źt = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źt 90 Pot 4500 â&#x152;Źt = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 90
â&#x2021;&#x2019;
Se a massa do corpo ĂŠ 200g, entĂŁo o seu calor especĂfico vale
â&#x152;Źt = 50min
a) 0,180 cal/g°C d) 0,090 cal/g°C
Resposta: D
b) 0,150 cal/g°C e) 0,075 cal/g°C
c) 0,120 cal/g°C
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
Q = mcâ&#x152;Źâ?Ş
Q Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źt
â&#x2021;&#x2019; Q = Pot â&#x152;Źt
EntĂŁo: Pot â&#x152;Źt = mcâ&#x152;Źâ?Ş
í˘˛
(FUVEST) â&#x20AC;&#x201C; Um atleta envolve sua perna com uma bolsa de ĂĄgua quente, contendo 600g de ĂĄgua Ă temperatura inicial de 90°C. ApĂłs 4,0 horas, ele observa que a temperatura da ĂĄgua ĂŠ de 42°C. A perda mĂŠdia de energia da ĂĄgua por unidade de tempo ĂŠ: (c = 1,0cal/g°C) a) 2,0 cal/s b) 18 cal/s c) 120 cal/s d) 8,4 cal/s e) 1,0 cal/s
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O A energia mĂŠdia perdida na unidade de tempo corresponde a uma potĂŞncia mĂŠdia: Q mc â&#x152;Źâ?Ş Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źt â&#x152;Źt Substituindo os valores, temos: 600 . 1,0 . 48 Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (cal/s) 4,0 . 60 . 60
180 . 10 = 200 . c . (120 â&#x20AC;&#x201C; 20) Resposta: D
c = 0,090cal/g°C
í˘´ (ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A eficiĂŞncia do fogĂŁo de cozinha pode ser analisada em relação ao tipo de energia que ele utiliza. O grĂĄfico a seguir mostra a eficiĂŞncia de diferentes tipos de fogĂŁo.
Pot = 2,0cal/s
Resposta: A
Pode-se verificar que a eficiĂŞncia dos fogĂľes aumenta a) Ă medida que diminui o custo dos combustĂveis. b) Ă medida que passam a empregar combustĂveis renovĂĄveis. FĂ?SICA
103
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Observação: na realidade, a eficiência Ê cerca de duas vezes maior e não o aumento que Ê de cerca de duas vezes (o que corresponderia a multiplicar a eficiência por três).
c) cerca de duas vezes, quando se substitui fogĂŁo a lenha por fogĂŁo a gĂĄs. d) cerca de duas vezes, quando se substitui fogĂŁo a gĂĄs por fogĂŁo elĂŠtrico. e) quando sĂŁo utilizados combustĂveis sĂłlidos.
d) Falsa: a eficiĂŞncia passa de um valor da ordem de 56% para 62%. e) Falsa: lenha e carvĂŁo sĂŁo combustĂveis sĂłlidos e correspondem Ă s menores eficiĂŞncias. Resposta: C
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: a) Falsa: o fogĂŁo a lenha tem custo mais baixo e ĂŠ o de menor eficiĂŞncia. b) Falsa: dos combustĂveis citados, o Ăşnico que ĂŠ sempre renovĂĄvel ĂŠ a lenha, que corresponde Ă menor eficiĂŞncia. c) Correta: para o fogĂŁo a lenha, a eficiĂŞncia ĂŠ da ordem de 28%, e do fogĂŁo a gĂĄs ĂŠ da ordem de 56%.
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 6 (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A sequĂŞncia histĂłrica a seguir mostra a evolução do conceito de calor da GrĂŠcia Antiga ao mundo da Revolução Industrial do sĂŠculo XIX.
1842: J.R. Mayer reúne e sistematiza todo o conhecimento de sua Êpoca sobre o calor e o insere no contexto energÊtico, subordinando-o aos conceitos de conservação e transfomação.
500 a.C.: Platão diz que o calor e o fogo, que geram e sustentam todas as coisas, são em si originados por impacto e fricção.
1790: James Watt desenvolve a måquina a vapor de Newcomen e mostra que o calor pode ser transformado em trabalho mecânico.
1800: Humphry Davy impressiona a comunidade cientĂfica ao derreter gelo, num dia de inverno rigoroso (â&#x20AC;&#x201C;15°C), atritando um bloco no outro. Demonstra, assim, que o calor necessĂĄrio para a fusĂŁo era criado pelo movimento (energia cinĂŠtica).
1843: James Prescott Joule encontra experimentalmente o equivalente mecânico do calor (1,0cal = 4,2J) e permite o cålculo da potência das fontes tÊrmicas.
Q Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źt
í˘ą
As referĂŞncias apresentadas permitem a anĂĄlise das proposiçþes que se seguem. I) PlatĂŁo jĂĄ admitia que o calor ĂŠ uma forma de energia e que poderia ser obtido a partir do trabalho mecânico. II) A mĂĄquina a vapor transforma calor em movimento. III) Davy mostrou que os corpos a temperaturas muito baixas nĂŁo podem transferir calor. IV) Mayer afirmou que o calor era uma forma de energia e sua conservação em sistemas isolados explica o equilĂbrio tĂŠrmico. V) Na experiĂŞncia de Joule, as duas massas de 150kg descem dez metros para girar o agitador, que eleva a temperatura de 1,0kg de ĂĄgua em 10°C. SĂŁo corretas apenas: a) I, II e III b) I e III c) II e V d) I, II, IV e V e) IV e V Resolução I â&#x20AC;&#x201C; Correta II â&#x20AC;&#x201C; Correta III â&#x20AC;&#x201C; Incorreta V â&#x20AC;&#x201C; Correta IV â&#x20AC;&#x201C; Correta Qcedido + Qrecebido = 0 Resposta: D
í˘˛
O consumo mĂŠdio de energia de um ser humano adulto ĂŠ de 100 J por segundo (100W); isso significa que a cada segundo consumimos, aproximadamente: a) 2400kcal b) 420kcal c) 1,0kcal d) 0,42kcal e) 0,024kcal Resposta: E
ExperiĂŞncia de Joule.
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 6 í˘ą
(MACKENZIE-SP) â&#x20AC;&#x201C; No nĂvel do mar, certa pessoa necessitou aquecer 2,0 litros dâ&#x20AC;&#x2122;ĂĄgua, utilizando um aquecedor elĂŠtrico de imersĂŁo, cuja potĂŞncia Ăştil ĂŠ constante e igual a 1,0 kW. O termĂ´metro disponibilizado estava calibrado na escala Fahrenheit e, no inĂcio do aquecimento, a temperatura indicada era 122°F. O tempo mĂnimo necessĂĄrio para a ĂĄgua atingir a temperatura de ebulição foi
104
FĂ?SICA
a) 1min 40 s b) 2 min c) 4 min 20 s d) 7 min e) 10 min RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 1) Temperatura inicial em °C:
Dados: �ågua = 1,0 g/cm3 cågua = 1,0cal/(g.°C) 1 cal = 4,2 J
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RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Pot. â&#x152;Źt = mc â&#x152;Źâ?Ş
â?ŞF â&#x20AC;&#x201C; 32 â?Şc â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 5 9 122 â&#x20AC;&#x201C; 32 â?Şc â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 9 5
Pot. â&#x152;Źt = C . â&#x152;Źâ?Ş
Assim, 20 . 100 = C (60 â&#x20AC;&#x201C; 20) â&#x2021;&#x2019; â&#x2021;&#x2019;
�0 = 50°C
C = 50 cal/°C
Resposta: D
Q m c â&#x152;Źâ?Ş 2) Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źt â&#x152;Źt J 1000 cal Pot =1000W = 1000 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; s 4,2 s
í˘ł (UFG-GO) â&#x20AC;&#x201C; O cĂŠrebro de um homem tĂpico, sadio e em repouso, consome uma potĂŞncia de aproximadamente 16W. Supondo que a energia gasta pelo cĂŠrebro em 1 min fosse completamente usada para aquecer 10má?&#x2030; de ĂĄgua, a variação de temperatura seria de, aproximadamente,
1000 2000 . 1 . 50 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 4,2 â&#x152;Źt â&#x152;Źt = 420s = 7min
Densidade da ĂĄgua: 1,0 . 103 kg/m3 Calor especĂfico da ĂĄgua: 4,2 . 103 J/kg . °C
Resposta: D
a) 0,5°C
b) 2°C
c) 11°C
d) 23°C
e) 48°C
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
í˘˛ (PUC-RS-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Responder Ă questĂŁo com base no grĂĄfico abaixo, referente Ă temperatura em função do tempo, de um corpo que estĂĄ sendo aquecido e que absorve 20 cal/s.
Q Da expressĂŁo da potĂŞncia, temos: Pot = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x152;Źt Q = Pot . â&#x152;Źt Assim: Pot â&#x152;Źt = mcâ&#x152;Źâ?Ş m mas: d = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; m = dV V Portanto: Pot â&#x152;Źt = dVc â&#x152;Źâ?Ş 16 . 60 = 1,0 . 103 . 10 . 10â&#x20AC;&#x201C; 6 . 4,2 . 103 . â&#x152;Źâ?Ş â?Ş = 22,857°C â&#x2021;&#x2019;
â&#x152;Źâ?Ş 23°C
Resposta: D Atenção que: 10má?&#x2030; = 10 . 10â&#x20AC;&#x201C; 3á?&#x2030; = 10 . 10â&#x20AC;&#x201C; 3 dm3 = 10 . 10â&#x20AC;&#x201C; 6 m3 1min = 60s
A capacidade tÊrmica do corpo Ê a) 20 cal/°C b) 30 cal/°C d) 50 cal/°C e) 60 cal/°C
7e8
c) 40 cal/°C
Balanço energÊtico
1. Calores trocados Consideremos vĂĄrios corpos em temperaturas diferentes, colocados em contato tĂŠrmico, constituindo um sistema termicamente isolado (sistema que nĂŁo troca calor com o meio externo). Como estĂŁo em temperaturas diferentes, eles trocam calor entre si, atĂŠ atingirem o equilĂbrio tĂŠrmico. Mas, como o sistema ĂŠ termicamente isolado, isto ĂŠ, como ele nĂŁo troca energia tĂŠrmica com o meio externo, sua energia tĂŠrmica total permanece constante.
â&#x20AC;˘ EquilĂbrio tĂŠrmico â&#x20AC;˘ Soma de calores trocados nula
Logo, a soma das quantidades de calor cedidas por uns ĂŠ igual Ă soma das quantidades de calor recebidas pelos demais.
â&#x152;ş Qcedida = â&#x152;ş Qrecebida Se convencionarmos: Calor recebido: Q > 0 Calor cedido: Q < 0 a expressĂŁo acima se transforma em: FĂ?SICA
105
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â&#x152;ş Qtrocada = 0
|Qa + Qb| = |Qc + Qd + Qe|
Exemplo Sistema termicamente isolado.
cedido
recebido
Pela convenção adotada, temos Qa e Qb negativos e Qc, Qd e Qe positivos, de tal forma que:
Qa + Qb + Qc + Qd + Qe = 0
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 7 (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; O calor estĂĄ presente em nossa vida cotidiana e de certa maneira relaciona-se com a prĂłpria evolução do Universo.
SĂ&#x2030;CULO VI a.C. â&#x20AC;&#x201C; FilĂłsofos prĂŠ-socrĂĄticos (entre os quais, HerĂĄclito) consideravam o Universo como um sistema fechado e que o â&#x20AC;&#x153;quenteâ&#x20AC;? e o â&#x20AC;&#x153;frioâ&#x20AC;? ditassem o sentido de sua evolução para um estado â&#x20AC;&#x153;mornoâ&#x20AC;? ou â&#x20AC;&#x153;mais frioâ&#x20AC;?. 1779 â&#x20AC;&#x201C; Black define o calor como um fluido indestrutĂvel, invisĂvel e sem peso (calĂłrico) que era transferido de um corpo â&#x20AC;&#x153;quenteâ&#x20AC;? para outro, â&#x20AC;&#x153;frioâ&#x20AC;?. Estes, num sistema fechado, atingiam o equilĂbrio tĂŠrmico, ao ficarem com temperaturas iguais. A quantidade de calĂłrico fornecida pelo corpo quente ĂŠ igual Ă recebida pelo corpo frio (Qquente + Qfrio = 0).
1800 â&#x20AC;&#x201C; Conde Rumford rebate a ideia do calĂłrico e relaciona o calor com a energia trocada entre o corpo quente e o frio. Num sistema fechado, a soma dos calores trocados entre eles ĂŠ sempre nula (Qquente + Qfrio = 0). 1843 â&#x20AC;&#x201C; Mayer insere o calor definitivamente no reino energĂŠtico e justifica o equilĂbrio tĂŠrmico, num sistema fechado, pelo princĂpio da conservação da energia.
1988 â&#x20AC;&#x201C; Segundo a teoria do Big Bang, o Universo era muito pequeno (1,0cm de diâmetro) e â&#x20AC;&#x153;quentĂssimoâ&#x20AC;? (mais de 1050K) hĂĄ 13,7 bilhĂľes de anos e, em explosiva expansĂŁo, atingiu, hoje, com um diâmetro de 1026m, a marca mĂŠdia de 2,8K, com variaçþes de atĂŠ 0,02K, que explicam a existĂŞncia das galĂĄxias.
í˘ą
Julgue as proposiçþes abaixo com base na cronologia apresentada anteriormente. I. O pensamento dedutivo dos filĂłsofos gregos e a metodologia indutiva da ciĂŞncia moderna convergiram para a ideia da evolução do Universo de um estado mais quente para outro, mais frio. II. Apesar das divergĂŞncias sobre a natureza do calor, Black e Rumford equacionaram o equilĂbrio tĂŠrmico de maneira semelhante. III. Mayer reforçou as ideias de Rumford sobre o calor ser uma forma de energia em movimento e nĂŁo uma transferĂŞncia de um fluido entre dois corpos com temperaturas diferentes. IV. A expansĂŁo do Universo produz seu resfriamento progressivo. SĂŁo corretas, a) somente, I e II b) somente, II, III e IV c) somente, II e IV d) somente, I, III e IV e) I, II, III e IV Resposta: E
í˘˛
Num processo de transferĂŞncia de energia tĂŠrmica, se um corpo fornece 10cal para outro corpo com temperatura mais baixa, a soma dos calores trocados vale: a) â&#x20AC;&#x201C;20cal b) â&#x20AC;&#x201C;10cal c) zero d) +10cal e) +20cal Resposta: C
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 7 í˘ą
Misturam-se 100g de ĂĄgua a 0°C com 500g de determinado lĂquido a 20°C, obtendo-se o equilĂbrio tĂŠrmico a 10°C. O calor especĂfico sensĂvel do lĂquido, em cal/g°C, ĂŠ: a) 0,10 Dado: cH
b) 0,20 2O
c) 0,30
= 1,0cal/g°C
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: â&#x152;ş Q = 0;
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Qs = mc â&#x152;Ź â?Ş
FĂ?SICA
d) 0,40
e) 0,50
(mcâ&#x152;Źâ?Ş)ĂĄgua + (mcâ&#x152;Źâ?Ş)lĂquido = 0 100 . 1 (10 â&#x20AC;&#x201C; 0) + 500 . c . (10 â&#x20AC;&#x201C; 20) = 0 â&#x2021;&#x2019; Resposta: B
c = 0,20 cal/g°C
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í˘˛
(FATEC-SP-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Um sistema, A, estĂĄ em equilĂbrio tĂŠrmico com outro, B, e este nĂŁo estĂĄ em equilĂbrio tĂŠrmico com um terceiro, C. EntĂŁo, podemos dizer que a) os sistemas A e B possuem a mesma quantidade de calor. b) a temperatura de A ĂŠ diferente da de B. c) os sistemas A e B possuem a mesma temperatura. d) a temperatura de B ĂŠ diferente da de C, mas C pode ter temperatura igual Ă do sistema A. e) a temperatura de C ĂŠ maior que a de A e B. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Dois corpos em equilĂbrio tĂŠrmico possuem a mesma temperatura. Resposta: C
í˘ł
(UECE) Duas substâncias, 1 e 2, de massas iguais e temperaturas iniciais de 50°C e 10°C, respectivamente, sĂŁo colocadas em um calorĂmetro de capacidade tĂŠrmica desprezĂvel. Depois de 50 minutos, elas atingem o equilĂbrio tĂŠrmico, conforme indica o grĂĄfico da figura.
c) o calor especĂfico da substância 2 ĂŠ maior que o da substância 1. d) a substância 2 fornece calor Ă substância 1. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Qcedido + Qrecebido = 0 (mc â&#x152;Źâ?Ş)1 + (mc â&#x152;Źâ?Ş)2 = 0 m c1 (15 â&#x20AC;&#x201C; 50) + m c2 (15 â&#x20AC;&#x201C; 10) = 0 â&#x20AC;&#x201C;35 c1 + 5 c2 = 0 â&#x2021;&#x2019; 5 c2 = 35 c1 â&#x2021;&#x2019;
c2 = 7 c1
Resposta: C
í˘´ Misturando-se 20g de ĂĄgua a 40°C com 10g de ĂĄgua a 70°C e admitindo-se que nĂŁo hĂĄ perdas de calor, a temperatura final de equilĂbrio tĂŠrmico serĂĄ, em °C, igual a: a) 30 b) 35 c) 50 d) 65 e) 90 Dado: cH O = 1,0cal/g°C 2
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: â&#x152;ş Q = 0;
Qs = mc â&#x152;Źâ?Ş
(mcâ&#x152;Źâ?Ş)ĂĄgua fria + (mcâ&#x152;Źâ?Ş)ĂĄgua quente = 0 20 . 1 (â?ŞE â&#x20AC;&#x201C; 40) + 10 . 1 . (â?ŞE â&#x20AC;&#x201C; 70) = 0 â&#x2021;&#x2019;
�E = 50°C
Resposta: C
Sobre estas substâncias, pode-se dizer corretamente que a) elas possuem o mesmo calor especĂfico. b) a razĂŁo entre os calores especĂficos da substância 1 e 2 nesta ordem, ĂŠ 5.
No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M104
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 8 í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Um professor, ao apresentar o assunto â&#x20AC;&#x153;EquilĂbrio TĂŠrmicoâ&#x20AC;?, montou o seguinte esquema na lousa:
A partir das informaçþes apresentadas, considere as proposiçþes que se seguem. I) A temperatura â?ŞA do corpo A ĂŠ maior que a temperatura â?ŞB do corpo B. II) O calor flui espontaneamente do corpo mais frio para o corpo mais quente. III) No equilĂbrio tĂŠrmico, os corpos A e B ficam com a mesma temperatura â?Şf. IV) â?ŞA > â?Şf > â?ŞB SĂŁo corretas apenas: a) II, III e IV b) I, II e IV c) II e IV d) I, III e IV e) III e IV Resposta: D
í˘˛
(MODELO ENEM)
â&#x20AC;&#x153;Tal foi o calor de minha palavra que a fez sorrir.â&#x20AC;? (Machado de Assis)
FĂ?SICA
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â&#x20AC;&#x153;Chovia uma triste chuva de resignação Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.â&#x20AC;? (Manuel Bandeira)
De acordo com os trechos citados, podemos concluir que a) a mudança de humor descrita por Machado de Assis sugere a mudança de estado fĂsico que o calor sempre provoca. b) Manuel Bandeira aproximou-se muito do conceito fĂsico de calor como sendo a quantidade de energia dos corpos em ambientes quentes. c) Machado de Assis e Manuel Bandeira afastaram-se do conceito fĂsico de calor como sendo a medida macroscĂłpica do
grau de agitação das partĂculas de um corpo. d) Machado de Assis e Manuel Bandeira afastaram-se do conceito fĂsico de calor como sendo a transferĂŞncia de energia motivada por uma diferença de temperatura. e) Machado de Assis e Manuel Bandeira definiram o calor como a quantidade de energia relacionada aos corpos a baixas temperaturas. Resposta: D
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 8 í˘ą
(MACKENZIE-SP) â&#x20AC;&#x201C; Lourdinha coloca, em uma garrafa tĂŠrmica, o cafĂŠ que acabou de fazer. SĂŁo 350g de cafĂŠ [calor especĂfico = 1 cal/(g.°C)] a 86°C. A garrafa tĂŠrmica inicialmente estava a 20°C e o conjunto atinge equilĂbrio tĂŠrmico a 75°C. A capacidade tĂŠrmica dessa garrafa ĂŠ a) 40 cal/°C b) 50 cal/°C c) 65 cal/°C d) 70 cal/°C e) 75 cal/°C RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Considerando o sistema termicamente isolado, Qcedido + Qrecebido = 0
(mcâ&#x152;Źâ?Ş)cafĂŠ + (C . â&#x152;Źâ?Ş)garrafa = 0 â&#x2021;&#x2019; 350 . 1 . (75 â&#x20AC;&#x201C; 86) + C(75 â&#x20AC;&#x201C; 20) = 0
Q C = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = mc â&#x152;Źâ?Ş Assim: Ctotal = CĂĄgua + Ccobre â&#x2021;&#x2019; Ctotal = (mc)ĂĄgua + (mc)cobre Ctotal = 50 . 1,0 + 200 . 0,095 (cal/°C) â&#x2021;&#x2019;
Ctotal = 69 cal/°C
Para o cĂĄlculo da temperatura de equilĂbrio tĂŠrmico, usamos a relação: Qcedido + Qrecebido = 0 (mcâ&#x152;Źâ?Ş)cobre + (mcâ&#x152;Źâ?Ş)ĂĄgua = 0 200 . 0,095 . (â?Şf â&#x20AC;&#x201C; 158) + 50 . 1,0 . (â?Şf â&#x20AC;&#x201C; 20) = 0 19â?Şf â&#x20AC;&#x201C; 3002 + 50â?Şf â&#x20AC;&#x201C; 1000 = 0 â&#x2021;&#x2019; 69â?Şf = 4002 â&#x2021;&#x2019;
C = 70 cal/°C
�f = 58°C
Resposta: A
Resposta: D
í˘˛
(FATEC-SP) â&#x20AC;&#x201C; Em um calorĂmetro, de capacidade tĂŠrmica desprezĂvel, sĂŁo colocados 50g de ĂĄgua a 20°C e um bloco de cobre de massa 200g a 158°C. A capacidade tĂŠrmica do conteĂşdo do calorĂmetro, em cal/°C, e a temperatura final de equilĂbrio, em °C, valem, respectivamente, a) 69 e 58 b) 69 e 89 c) 89 e 58 d) 250 e 58 e) 250 e 89 Dados: calor especĂfico da ĂĄgua = 1,0 cal/g°C calor especĂfico do cobre = 0,095 cal/g°C
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Da definição de capacidade tĂŠrmica, temos
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FĂ?SICA
í˘ł Um corpo A de massa 100g e calor especĂfico sensĂvel 0,060 cal/g°C, a 20°C, ĂŠ misturado com outro, B, de 200g e calor especĂfico sensĂvel 0,020 cal/g°C, a 50°C. Calcular a temperatura final de equilĂbrio tĂŠrmico, admitindo-se que este foi atingido sem que os corpos sofressem mudanças de estado e que os corpos A e B estavam termicamente isolados do restante do universo. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: â&#x152;ş Q = 0;
Qs = mc â&#x152;Ź â?Ş
(mcâ&#x152;Źâ?Ş)A + (mcâ&#x152;Źâ?Ş)B = 0 100 . 0,060 (â?ŞE â&#x20AC;&#x201C; 20) + 200 . 0,020 . (â?ŞE â&#x20AC;&#x201C; 50) = 0 â&#x2021;&#x2019;
�E = 32°C
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Óptica – Módulos 1 – Princípios da óptica geométrica I
8 – Associação de espelhos planos
2 – Princípios da óptica geométrica II
10 – Construção gráfica da imagem de um pequeno objeto frontal
3 – Princípios da óptica geométrica III
11 – Equação de Gauss
4 – Objeto e imagem
13 – Índice de Refração e Leis da Refração
5 – Espelhos planos
14 – Índice de Refração e Leis da Refração
6 – Campo visual
15 – Índice de Refração e Leis da Refração
9 – Espelhos esféricos
12 – Equação de Gauss
7 – Translação do espelho plano 16 – Reflexão total Isaac Newton (1643-1727) Lei da Gravitação Universal
1
Princípios da óptica geométrica I
• Raios de luz • Fontes de luz • Feixes de luz • Meios de propagação
1. Introdução Conceitua-se luz como um agente físico capaz de sensibilizar nossos órgãos visuais. A óptica geométrica estuda os fenômenos que são explicados sem que seja necessário conhecer a natureza do agente físico luz. A propagação retilínea, a reflexão e a refração são fenômenos estudados pela óptica geométrica. Este estudo é feito a partir da noção de raio de luz, de princípios que regem o comportamento dos raios de luz e de conhecimentos de geometria plana.
2. Raios de luz São linhas orientadas que representam, graficamente, a direção e o sentido de propagação da luz. Conforme o meio em que se propaga, o raio de luz pode ser retilíneo ou curvilíneo.
O estudo da óptica geométrica possibilita o entendimento de fenômenos do cotidiano e a construção de complexos aparatos tecnológicos. FÍSICA
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?
Saiba mais
GUIA ILUSTRADO PARA FEIXES DE LUZ, FONTES LUMINOSAS E MEIOS DE PROPAGAÇÃO Exemplos de pincéis
Meio translúcido
Sol, a mais importante fonte primária de luz para a Terra.
Meio transparente
Exemplos: ar, água em pequenas camadas, vidro hialino etc.
Exemplos: vidro fosco, papel de seda, nevoeiro, uma lâmina extremamente fina etc. Meio opaco
Exemplo: madeira, concreto, chapas metálicas espessas etc.
No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite FIS2M105
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FÍSICA
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í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Destruidores de mitos A construção de um modelo correto para a visĂŁo dos objetos que nos rodeiam depende da refutação, ou destruição, de mitos criados pelo senso comum.
De acordo com o quadro acima, a visão dos objetos depende a) de raios luminosos que emergem dos olhos do observador e atingem os objetos, que refletem a luz dos olhos. b) da iluminação dos olhos do observador, para que ele emita raios luminosos atÊ os objetos, que refletem difusamente a luz. c) do encontro da luz emitida pelos olhos com a luz emitida pelos objetos, o que produz a sensação visual. d) da luz produzida por todos os objetos em ambientes claros ou escuros. e) da emissão de luz pelas fontes primårias, da reflexão nas secundårias ou da refração nos meios transparentes. Resposta: E
í˘˛
(ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Um leitor encontra o seguinte anĂşncio entre os classificados de um jornal: Interessado no terreno, o leitor vai ao endereço indicado e, lĂĄ chegando, observa um painel com a planta a seguir, onde estavam VILA DAS FLORES destacados os terrenos ainda nĂŁo Vende-se terreno plano medindo 200m2. vendidos, numerados de I a V. Considerando as informaçþes do Frente voltada para o sol no perĂodo da jornal, ĂŠ possĂvel afirmar que o manhĂŁ. terreno anunciado ĂŠ o FĂĄcil acesso. a) I b) II c) III d) IV e) V
(443)0677-0032
Resolução Dadas as informaçþes do mapa e do anĂşncio, os Ăşnicos terrenos com 200m2 sĂŁo III e IV. Contudo, apenas o terreno IV recebe o sol de frente no perĂodo da manhĂŁ, pois tem sua frente voltada para o leste. Resposta: D
FĂ?SICA
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í˘ą
(UFMG-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; MarĂlia e Dirceu estĂŁo em uma praça iluminada por uma lâmpada. Assinale a alternativa em que estĂŁo corretamente representados os feixes de luz que permitem a Dirceu ver MarĂlia.
a) Como se denominam as linhas representadas e que traduzem a propagação da luz? b) Como se classifica essa faixa de luz solar? c) Classifique o Sol como uma fonte de luz. d) Classifique a Terra como meio de propagação da luz. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: a) Tais linhas denominam-se â&#x20AC;&#x153;raios de luzâ&#x20AC;? e o conjunto de raios constitui um pincel ou um feixe de luz. b) Como os raios sĂŁo paralelos, o feixe ou pincel ĂŠ denominado cilĂndrico. c) O Sol ĂŠ uma fonte primĂĄria incandescente, pois a temperatura na superfĂcie solar ĂŠ da ordem de 6000°C. d) A Terra ĂŠ um meio opaco, pois nĂŁo permite propagação da luz atravĂŠs de si.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Para Dirceu enxergar MarĂlia, ĂŠ preciso que raios de luz, saindo da lâmpada, atinjam MarĂlia, reflitam-se e cheguem aos olhos de Dirceu. Resposta: A
í˘˛ (VUNESP) â&#x20AC;&#x201C; O motivo pelo qual se consegue enxergar objetos quando estĂŁo em lugar iluminado ĂŠ porque a) refletem a luz. b) refratam a luz. c) absorvem a luz. d) difratam a luz. e) emitem luz prĂłpria. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A luz reflete-se nos objetos e encaminha-se, em linha reta, para nossos olhos. Resposta: A
í˘ł A figura representa uma estreita faixa de luz proveniente do Sol chegando a uma regiĂŁo da Terra.
í˘´
No livro de ficção cientĂfica 2010: Uma odisseia no espaço II, Arthur C. Clarke descreve a transformação de JĂşpiter no segundo Sol de nosso sistema planetĂĄrio. A nova estrela passou a ser uma fonte de luz a) primĂĄria. b) secundĂĄria fluorescente. c) secundĂĄria incandescente. d) secundĂĄria fosforescente. e) secundĂĄria luminescente. Resposta: A
í˘ľ Uma lâmina ĂŠ colocada entre um observador e uma lâmpada acesa. O observador recebe a luz da lâmpada e consegue vĂŞ-la nitidamente. O material de que ĂŠ feita a lâmina constitui um meio a) translĂşcido. b) transparente. c) opaco. d) perfeitamente refletor. e) absorvedor de luz. Resposta: B
PrincĂpios da Ăłptica geomĂŠtrica II
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â&#x20AC;˘ Propagação retilĂnea â&#x20AC;˘ Eclipse â&#x20AC;˘ Sombra â&#x20AC;˘ Câmara escura
1. PrincĂpio da propagação retilĂnea Nos meios homogĂŞneos e transparentes, a luz se propaga em linha reta.
Observação Muitos fenĂ´menos sĂŁo explicados pela propagação retilĂnea da luz. Ă&#x2030; o caso da câmara escura de orifĂcio, a formação de sombra e penumbra e a ocorrĂŞncia de eclipses.
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FĂ?SICA
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2. Câmara escura de orifĂcio Ă&#x2030; uma caixa de paredes opacas munida de um orifĂcio em uma de suas faces. Um objeto AB ĂŠ colocado em frente Ă câmara, conforme a figura. Raios de luz provenientes do objeto AB atravessam o orifĂcio e formam na parede oposta uma figura A'B', chamada "imagem" de AB. O fato de a imagem ser invertida em relação ao objeto evidencia a propagação retilĂnea da luz.
Se a fonte de luz for extensa, observa-se entre o corpo C e o anteparo A uma regiĂŁo que nĂŁo recebe luz (cone de sombra) e outra parcialmente iluminada (cone de penumbra). No anteparo A, temos a sombra e a penumbra projetadas.
4. Eclipses A semelhança entre os triângulos OAB e OA'B' fornece: A'B' d' â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; AB d
O eclipse do Sol ocorre quando o cone de sombra e o de penumbra da Lua interceptam a superfĂcie da Terra.
3. Sombra e penumbra Considere uma fonte de luz puntiforme (F), um corpo opaco (C) e um anteparo opaco (A). Dos raios de luz emitidos por F, consideremos aqueles que tangenciam C. Sobre o corpo C, podemos distinguir duas regiþes: uma iluminada e outra em sombra. A região em sombra Ê denominada sombra própria. Entre o corpo C e o anteparo A, existe uma região do espaço que não recebe luz de F: Ê o cone de sombra do corpo C. A região do anteparo que não recebe luz de F Ê a sombra projetada.
Para os observadores A e C, o eclipse do Sol ĂŠ parcial. Para o observador B, o eclipse do Sol ĂŠ total. O eclipse total da Lua ocorre quando ela estĂĄ totalmente imersa no cone de sombra da Terra. Se a Lua interceptar parcialmente o cone, o eclipse serĂĄ parcial.
No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M106
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A cronologia apresentada abaixo refere-se aos testes e que se seguem.
í˘ą í˘˛
2137 a.C. â&#x20AC;&#x201C; Primeiro registro de eclipse solar da histĂłria, no livro chinĂŞs Shu-Ching (achava-se que um dragĂŁo comeria o Sol).
SĂ&#x2030;CULO VI a.C. â&#x20AC;&#x201C; Observação de sombras e reflexos leva os gregos a formular o princĂpio da propagação retilĂnea dos raios de luz.
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SĂ&#x2030;CULO III a.C. â&#x20AC;&#x201C; EratĂłstenes, utilizando a formação de sombras em poços de cidades distintas, calculou a circunferĂŞncia da Terra com grande precisĂŁo (40 000km). Ele era chefe da biblioteca de Alexandria.
1919 â&#x20AC;&#x201C; Eclipse solar, em Sobral, no CearĂĄ, confirma a teoria da relatividade geral: o campo gravitacional desvia a luz.
í˘ą
Os eclipses do Sol e da Lua, a formação de sombras e penumbras e a utilização de câmaras escuras de orifĂcio comprovam experimentalmente a a) propagação retilĂnea dos raios luminosos. b) visĂŁo dos objetos atravĂŠs de meios translĂşcidos. c) a possibilidade de visĂŁo dos objetos atrĂĄs de objetos opacos. d) a curvatura dos raios luminosos em meios translĂşcidos e opacos. e) a necessidade de lentes para a projeção de imagens em telas ou anteparos. Resposta: A
SĂ&#x2030;CULO II a.C. â&#x20AC;&#x201C; Hiparco de Niceia determina a distância entre a Terra e seu satĂŠlite pelo tempo de duração de um eclipse.
SĂ&#x2030;CULO I d.C. â&#x20AC;&#x201C; Heron mostra que a luz se propaga em linha reta em meios transparentes e homogĂŞneos estudando, conjuntamente, a reflexĂŁo e a refração (Alexandria).
IDADE MĂ&#x2030;DIA â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x2030; comum o uso de câmaras escuras de orifĂcios para a pintura de paisagens e ambientes.
í˘˛
1500 â&#x20AC;&#x201C; Leonardo da Vinci relaciona a câmara escura de orifĂcio com a propagação retilĂnea da luz.
SĂ&#x2030;CULO XVII â&#x20AC;&#x201C; As Leis de Kepler consolidam o sistema heliocĂŞntrico ao permitir a previsĂŁo de eclipses com maior facilidade de cĂĄlculo que no sistema geocĂŞntrico.
Assinale a alternativa correta. a) Num eclipse solar, a Terra posiciona-se entre o Sol e a Lua. b) A distância entre as cidades de Siena e Alexandria corresponde Ă milĂŠsima parte da circunferĂŞncia da Terra. c) A luz propaga-se em linha reta em qualquer material homogĂŞneo. d) Um objeto de 1,0m de altura colocado a 2,0m de uma câmara escura de orifĂcio de 10cm de profundidade produz uma imagem de 5,0cm de altura no fundo da caixa. e) Uma pessoa de 1,80m de altura projeta uma sombra de 90cm num local onde um poste de 3,0m projeta uma sombra de 60cm, tendo o Sol como fonte de luz. Resposta: D
í˘ą a) b) c) d) e)
(UFRO) â&#x20AC;&#x201C; A formação de sombra evidencia que a luz se propaga em linha reta. a velocidade da luz nĂŁo depende do referencial. a luz sofre refração. a luz ĂŠ necessariamente fenĂ´meno de natureza corpuscular. a temperatura do obstĂĄculo influi na luz que o atravessa.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: O princĂpio de propagação retilĂnea da luz estabelece que, em meios homogĂŞneos e transparentes, a luz se propaga em linha reta.
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FĂ?SICA
No anteparo A, podem-se distinguir claramente duas regiĂľes: S (regiĂŁo que nĂŁo recebe luz da fonte) e I (regiĂŁo iluminada pela fonte). A semelhança geomĂŠtrica entre a regiĂŁo S e o objeto constitui um dos fatos que evidenciam a propagação retilĂnea da luz. Resposta: A
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í˘˛
(FGV-SP) â&#x20AC;&#x201C; O porĂŁo de uma antiga casa possui uma estreita claraboia quadrada de 100cm2 de ĂĄrea, que permite a entrada da luz do exterior, refletida difusamente pelas construçþes que a cercam. Na ilustração, vemos uma aranha, um rato e um gato, que se encontram parados no mesmo plano vertical que intercepta o centro da geladeira e o centro da claraboia.
Se, mais tarde, a sombra do poste (que tem 600cm de altura) passou a medir 150cm (pois diminuiu 50cm), entĂŁo, sendo s cm a medida da nova sombra da mesma pessoa, teremos:
Sendo a claraboia a fonte luminosa, pode-se dizer que, devido à interposição da geladeira, a aranha, o rato e o gato, nesta ordem, estão em regiþes de a) luz, luz e penumbra. b) luz, penumbra e sombra. c) penumbra, luz e penumbra. d) penumbra, sombra e sombra. e) sombra, penumbra e luz.
Resposta: B
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A figura a seguir mostra a regiĂŁo de iluminamento proporcionada pela claraboia. O triângulo ABC representa a regiĂŁo de sombra, criada pela geladeira, na sala. O quadrilĂĄtero ACDE representa a regiĂŁo de penumbra. Fora dessas duas regiĂľes, a sala estĂĄ iluminada.
í˘´ (UNIFOR-CE) â&#x20AC;&#x201C; O esquema representa o alinhamento do Sol, da Terra e da Lua no momento de um eclipse.
Resposta: B
í˘ł (ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A sombra de uma pessoa que tem 1,80m de altura mede 60cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50cm, a sombra da pessoa passou a medir a) 30cm b) 45cm c) 50cm d) 80cm e) 90cm
Neste instante, uma pessoa situada no ponto A observarĂĄ um eclipse a) parcial da Lua. b) total da Lua. c) anular do Sol. d) parcial do Sol. e) total do Sol. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Uma pessoa situada no ponto A da Terra nĂŁo conseguirĂĄ ver o Sol. Assim, ela estarĂĄ presenciando um eclipse total do Sol. Resposta: E
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: No instante em que a sombra de uma pessoa (que tem 180cm de altura) mede 60cm, a sombra de um poste (que tem h cm de altura) mede 200cm. Assim sendo:
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PrincĂpios da Ăłptica geomĂŠtrica III
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â&#x20AC;˘ Raios independentes â&#x20AC;˘ VisĂŁo das cores depende da iluminação
1. Os fenômenos ópticos num laboratório Mesa de demonstraçþes colocada em sala escura
2. PrincĂpio da independĂŞncia dos raios de luz Quando raios de luz se cruzam, cada um deles continua seu trajeto, como se os demais nĂŁo existissem.
3. Cor de um corpo A luz solar, denominada luz branca, ĂŠ, na realidade, uma luz composta de uma infinidade de cores. A cor de um corpo nĂŁo ĂŠ uma caracterĂstica sua, mas, sim, depende da luz que o ilumina. Quando um corpo, constituĂdo de pigmentos puros, recebendo luz branca, apresenta-se verde, isto significa que, de todas as cores que compĂľem a luz branca, o corpo absorveu todas, com exceção da verde, que foi refletida e enviada para nossos olhos. Se o corpo nĂŁo absorver nenhuma cor, refletindo todas, ele ĂŠ um corpo branco ideal. Se o corpo absorver todas as cores, nĂŁo refletindo nenhuma, ele ĂŠ um corpo negro ideal.
í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A sequĂŞncia histĂłrica abaixo destaca a evolução do modelo de visĂŁo das cores baseado na independĂŞncia dos raios luminosos. SĂ&#x2030;CULO III a.C. â&#x20AC;&#x201C; Epicuro define um modelo em que corpos emitem ĂĄtomos com sua forma e subĂĄtomos com a sua cor que permitem a visĂŁo, quando se encontram com raios lu-
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FĂ?SICA
minosos emanados pelos olhos. NĂŁo atribui ao cĂŠrebro nenhuma ligação com a visĂŁo. 1500 â&#x20AC;&#x201C; Leonardo da Vinci descobre que a luz branca ĂŠ composta pela adição de vĂĄrias cores. Em seus estudos de Anatomia, estabelece a relação entre o cĂŠrebro e o olho no
processo de visĂŁo. Influenciado por sua atividade de pintor, considera que os corpos misturam as cores da luz branca para produzir sua prĂłpria cor e emiti-la para nossos olhos. 1666 â&#x20AC;&#x201C; Isaac Newton estabelece o modelo de visĂŁo dos objetos e das cores aceito atĂŠ hoje, demonstra
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com prismas e espectros a independĂŞncia dos raios luminosos e que os corpos nĂŁo modificam as cores. Na verdade, eles apenas as absorvem ou as refletem de acordo com os pigmentos que os compĂľem. A visĂŁo ĂŠ resultado da interpretação dada pelo cĂŠrebro para os raios de luz captados pelo olho. Diferentes iluminaçþes produzem diferentes visĂľes. Esta ĂŠ uma ideia que surpreende a todos. 1801 â&#x20AC;&#x201C; Thomas Young e Herman von Helmholtz criam a teoria tricromĂĄtica da visĂŁo. Os olhos possuem apenas trĂŞs tipos de receptores de cores: verde, azul e vermelho. Variaçþes de intensidades e superposiçþes dessas cores produzem as outras tonalidades. Helmholtz tentou comparar a visĂŁo das cores com a formação de acordes em um piano (trĂŞs ou quatro notas, que, tocadas juntas, entram em ressonância, formando novos sons).
Assinale a alternativa correta. a) O cÊrebro foi considerado o principal centro de interpretação de imagens desde a antiga GrÊcia. b) Para a visão humana, a mistura da luz amarela com a azul resulta em verde, pois não hå, nos nossos olhos, receptores de luz verde. c) Objetos iluminados por cores diferentes apresentarão a cor do pigmento que os colore quando vistos por observadores humanos. d) A intensidade da luz não varia a visão das cores, assim como a força que aplicamos nas teclas de um piano não modifica a sensação sonora. e) Os olhos humanos não possuem sensores para todas as cores, que são vistas pela combinação de frequências e intensidades que atingem nossas retinas. Resposta: E
í˘˛
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Observe as figuras de raios luminosos incidindo em superfĂcies diferentes.
1870 â&#x20AC;&#x201C; Ewald Hering define receptores duplos: vermelho-verde, amarelo-azul e branco-preto e complementa a teoria de Young-Helmholtz.
í˘ą (UNITAU) â&#x20AC;&#x201C; Um observador A, olhando num espelho, vĂŞ um outro observador, B. Se B olhar no mesmo espelho, ele verĂĄ o observador A. Este fato ĂŠ explicado pelo a) princĂpio da propagação retilĂnea da luz. b) princĂpio da independĂŞncia dos raios luminosos. c) princĂpio de reversibilidade dos raios luminosos. d) princĂpio da reflexĂŁo. e) princĂpio da refração. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Na verdade, a reversibilidade ĂŠ uma consequĂŞncia dos princĂpios da Ăłptica geomĂŠtrica. Resposta: C
As figuras A e B representam, respectivamente, a) a reflexão especular e a reflexão difusa. b) a refração da luz e a absorção da luz. c) a reflexão especular e a refração da luz. d) a absorção da luz e a reflexão difusa. e) a difração da luz e a reflexão difusa. Resposta: A
í˘ł
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; O uniforme da seleção brasileira de futebol ĂŠ composto de calção azul e camisa amarela. Em um recinto escuro, iluminado apenas com luz amarela de sĂłdio, supondo que o uniforme seja constituĂdo de pigmentos puros, ele apresentar-se-ĂĄ a) inteiramente preto. b) com calção e camisa amarelos. c) com calção amarelo e camisa preta. d) com calção preto e camisa amarela. e) inteiramente branco. Resposta: D
í˘˛ (FAVIP-PE) â&#x20AC;&#x201C; Suponha que uma bandeira do Brasil ĂŠ exposta completamente aberta e afixada por pregos na parede de um quarto totalmente escuro. Neste quarto, a bandeira ĂŠ entĂŁo iluminada com luz monocromĂĄtica amarela. Nestas circunstâncias, e para um observador localizado em tal quarto, com qual cor se apresenta a parte da bandeira que representa simbolicamente as florestas do Brasil? a) Verde. b) Amarela. c) Preta. d) Azul. e) Branca. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A parte da bandeira que representa nossas florestas ĂŠ o verde. Supondo que as tintas que tingem a bandeira sĂŁo constituĂdas de pigmentos puros, esses pigmentos sĂł refletem a luz verde. Portanto, ao receber luz monocromĂĄtica (sĂł uma cor) amarela, nĂŁo reflete nada, fazendo essa parte da bandeira ficar escura. Resposta: C
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í˘ł (OLIMPĂ?ADA BRASILEIRA DE FĂ?SICA) â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x20AC; luz do dia, o cachorro figurado apresenta-se branco com manchas pretas.
í˘´ (FGV-SP-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; O professor pede aos grupos de estudo que apresentem Ă classe suas principais conclusĂľes sobre os fundamentos para o desenvolvimento do estudo da Ăłptica geomĂŠtrica. GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
Os feixes de luz podem apresentar-se em raios paralelos, convergentes ou divergentes. Os fenômenos de reflexão, refração e absorção ocorrem isoladamente e nunca simultaneamente. Enquanto num corpo pintado de preto fosco predomina a absorção, em um corpo pintado de branco predomina a difusão. Os raios luminosos se propagam em linha reta nos meios homogêneos e transparentes.
SĂŁo corretas as conclusĂľes dos grupos
Com relação Ă cor do cachorro, pode-se afirmar que a) o cachorro parecerĂĄ verde com manchas pretas se, dentro de uma sala escura, for iluminado por luz monocromĂĄtica verde. b) o cachorro serĂĄ sempre branco com manchas pretas, pois a cor ĂŠ uma propriedade do corpo. c) num ambiente escuro, o cachorro parecerĂĄ totalmente branco, se iluminado com luz branca. d) ĂŠ possĂvel fazer com que o cachorro pareça totalmente preto se iluminado com luz negra. e) o cachorro parecerĂĄ verde com manchas pretas se, dentro de um quarto escuro, for iluminado simultaneamente com luz monocromĂĄtica verde e azul. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Supondo que o cachorro tenha em seus pelos pigmentos puros, podemos afirmar que 1) a parte que se apresenta branca, Ă luz do dia, reflete difusamente todas as componentes da luz branca; logo, ao ser iluminada por luz monocromĂĄtica verde, reflete esta luz e apresenta-se verde. 2) a parte que se apresenta preta, Ă luz do dia, absorve praticamente todas as componentes da luz branca, nĂŁo refletindo nenhuma; logo, ao ser iluminada por luz monocromĂĄtica verde, absorve esta luz e apresenta-se preta. Resposta: A
a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Grupo I conclusĂŁo CORRETA. Os feixes de luz podem ser cilĂndricos, cĂ´nicos convergentes e cĂ´nicos divergentes, conforme indicam as figuras.
Grupo II â&#x20AC;&#x201C; conclusĂŁo ERRADA. Os fenĂ´menos de reflexĂŁo, refração e absorção podem ocorrer em conjunto. Ă&#x2030; o que acontece, por exemplo, quando a luz incide sobre a superfĂcie da ĂĄgua de uma piscina. Grupo III â&#x20AC;&#x201C; conclusĂŁo CORRETA. Nos corpos de cores claras, predomina a reflexĂŁo difusa em detrimento da absorção. Grupo IV â&#x20AC;&#x201C; conclusĂŁo CORRETA. A frase citada ĂŠ o princĂpio da propagação retilĂnea da Luz. Resposta: C
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Objeto e imagem
â&#x20AC;˘ Ponto objeto â&#x20AC;˘ Refletores â&#x20AC;˘ Refratores â&#x20AC;˘ Ponto imagem
Ponto objeto e ponto imagem Principais sistemas Ăłpticos dos laboratĂłrios de FĂsica Ponto objeto: vĂŠrtice do pincel de luz incidente no sistema Ăłptico. Ponto imagem: vĂŠrtice do pincel de luz emergente do sistema Ăłptico
í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; O desenvolvimento dos instrumentos Ăłpticos permitiu Ă humanidade avanços na ciĂŞncia, na arte e no lazer a ponto de nĂŁo conseguirmos imaginar como seria nossa vida sem eles.
SĂ&#x2030;CULO V a.C. â&#x20AC;&#x201C; Chineses usam espelhos cĂ´ncavos para cozinhar alimentos, transformando pontos objetos imprĂłprios em pontos imagens reais. SĂ&#x2030;CULO IV a.C. â&#x20AC;&#x201C; O espelho plano inspira os gregos para formular o princĂpio da propagação retilĂnea da luz.
ricos cĂ´ncavos para queimar navios romanos em Siracusa. 1352 â&#x20AC;&#x201C; Primeiro registro de uso de lentes convergentes para corrigir a hipermetropia.
1609 â&#x20AC;&#x201C; Galileu revoluciona a ciĂŞncia, apontando seu telescĂłpio para o cĂŠu.
SĂ&#x2030;CULO II a.C. â&#x20AC;&#x201C; Arquimedes sugere o uso de espelhos esfĂŠ-
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SĂ&#x2030;CULOS XVII E XVIII â&#x20AC;&#x201C; Newton, Halley, Dollon, Scheiner, entre outros, aperfeiçoam os telescĂłpios eliminando as aberraçþes cromĂĄticas das lentes. Robert Hooke observa uma cĂŠlula num microscĂłpico composto. SĂ&#x2030;CULO XIX â&#x20AC;&#x201C; Desenvolvimento da fotografia e do cinema (imagens projetadas sĂŁo reais). SĂ&#x2030;CULO XX â&#x20AC;&#x201C; Invenção da televisĂŁo (1926).
Lançamento do telescópio orbital Hubble (1990).
í˘ą
Considere as proposiçþes abaixo com base nas informaçþes dadas anteriormente. I. Ao transformar pontos objetos imprĂłprios em pontos imagens reais, os fornos solares dos chineses recebem raios paralelos entre si e convergem-nos para o foco do espelho cĂ´ncavo. II. Raios paralelos que incidem num espelho plano emergem paralelamente deste refletor. III. Os espelhos de Arquimedes transformavam objetos imprĂłprios em pontos imagens reais. IV. Galileu e Newton exploraram o macrocosmo e Robert Hooke, o microcosmo. V. O televisor, a fotografia, o projetor de cinema e o telescĂłpio Hubble projetam suas imagens em telas ou em sensores quĂmicos ou eletrĂ´nicos ao produzirem pontos imagens reais. SĂŁo corretas: a) I, II, III, IV e V. b) I, II e III, apenas. c) III, IV e V, apenas. d) I, III e V, apenas. e) II e IV, apenas. Resposta: A
(FATEC) â&#x20AC;&#x201C; Na associação abaixo, os sistemas Ăłpticos (S1,
S2, S3) estĂŁo funcionando: a) S1, S2 e S3 como refratores. b) S1 e S3 como refletores e S2 como refrator.
í˘˛
Na figura, classifique os pontos P1, P2 e P3 em relação aos sistemas ópticos S1, S2 e S3.
Resolução Para o sistema Ăłptico (S1), o ponto P1 representa um objeto real, pois ĂŠ vĂŠrtice de um pincel incidente de luz do tipo cĂ´nico divergente; o correspondente ponto imagem ĂŠ imprĂłprio, pois o pincel emergente ĂŠ cilĂndrico. Para o sistema Ăłptico (S2), o ponto objeto ĂŠ imprĂłprio, pois o pincel de luz incidente ĂŠ cilĂndrico e o ponto P2 ĂŠ uma imagem real, pois ĂŠ vĂŠrtice do pincel emergente do tipo cĂ´nico convergente. Para o sistema Ăłptico (S3), o ponto P2 ĂŠ objeto real, pois ĂŠ vĂŠrtice do pincel incidente do tipo cĂ´nico divergente, e o ponto P3 ĂŠ imagem virtual, pois ĂŠ vĂŠrtice do pincel emergente do tipo cĂ´nico divergente.
c) P ĂŠ objeto imprĂłprio para S2. d) P ĂŠ objeto virtual para S2. e) Q ĂŠ imagem virtual para S2. Resposta: D
c) S1 como refletor e S2 e S3 como refratores. d) S1 e S2 como refratores e S3 como refletor. e) S1, S2 e S3 como refletores.
í˘ł
Classifique os pontos P, Pâ&#x20AC;&#x2122; e P1 em relação aos sistemas Ăłpticos S1 e S2.
Resposta: C
í˘˛
(MED.-VASSOURAS) â&#x20AC;&#x201C; Na figura abaixo, o ponto O ĂŠ fonte de luz e S1 e S2 sĂŁo dois sistemas Ăłpticos.
a) P ĂŠ imagem virtual para S1. b) P ĂŠ objeto real para S2.
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FĂ?SICA
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: P â&#x20AC;&#x201C; objeto real para S1. P1 â&#x20AC;&#x201C; imagem real de S1 e objeto virtual para S2. Pâ&#x20AC;&#x2122; â&#x20AC;&#x201C; imagem virtual de S2.
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í˘´
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Os fenĂ´menos fĂsicos, como a reflexĂŁo da luz, podem surgir em diversas situaçþes da vida cotidiana ou podem ser obtidos nas situaçþes mais controladas de um laboratĂłrio. EstĂŁo ilustradas a seguir duas situaçþes com conclusĂľes muito conceituais sobre a natureza das imagens obtidas. SISTEMAS REFLETORES
Os espelhos planos, como a superfĂcie da ĂĄgua, transformam pontos objetos reais em pontos imagens virtuais.
De acordo com as figuras e com seus conhecimentos de Ă&#x201C;ptica GeomĂŠtrica, ĂŠ correto afirmar que a) a imagem dos elefantes na ĂĄgua poderia ser projetada numa montanha prĂłxima do rio, sem o auxĂlio de lentes. b) o calor dos raios luminosos provenientes da vela nĂŁo poderia ser concentrado numa folha de papel. c) a distância da vela ao espelho nĂŁo interfere no tamanho e na orientação da imagem. d) as imagens formadas na ĂĄgua tĂŞm suas dimensĂľes alteradas em relação aos elefantes reais. e) a curvatura do espelho define a possibilidade de produzir imagens reais ou virtuais. Resposta: E
No Portal Objetivo Os espelhos curvos podem produzir pontos imagens reais, virtuais e imprĂłprios.
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Espelhos planos
1. Leis da reflexĂŁo Seja F uma fronteira que delimita os meios (A) e (B). Um raio de luz incide no ponto I da fronteira F e ĂŠ refletido.
â&#x20AC;˘ Ă&#x201A;ngulos congruentes â&#x20AC;˘ Simetria â&#x20AC;˘ Enantiomorfismo â&#x20AC;˘ Imagem Virtual
1.ÂŞ lei da reflexĂŁo O raio incidente (RI), o raio refletido (IR') e a normal no ponto de incidĂŞncia (IN) pertencem ao mesmo plano.
2.ª lei da reflexão: O ângulo de reflexão Ê igual ao ângulo de incidência.
i=r
2. Espelho plano Definição
Sejam: RI = raio incidente
Quando a fronteira F que delimita os meios (A) e (B) ĂŠ plana e o fenĂ´meno de reflexĂŁo da luz ĂŠ predominante, dizemos que a fronteira F ĂŠ um "espelho plano". O espelho plano ĂŠ representado pelo esquema a seguir:
IR' = raio refletido IN = normal à fronteira F no ponto I i = ângulo de incidência r = ângulo de reflexão F�SICA
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Como, ao ponto objeto (P), o espelho plano conjuga um Ăşnico ponto imagem (Pâ&#x20AC;&#x2122;), entĂŁo todo raio de luz incidente no espelho, passando por P, origina um raio de luz refletido passando por Pâ&#x20AC;&#x2122;, conforme a figura anterior. Por outro lado, em virtude da reversibilidade da luz (o trajeto geomĂŠtrico do raio de luz nĂŁo depende do sentido da propagação), todo raio incidente, com direção passando por Pâ&#x20AC;&#x2122;, origina um raio refletido, passando por P, como se ilustra na figura que segue.
Enantiomorfismo Em virtude da simetria entre o objeto e a imagem, concluĂmos que, embora o objeto e a sua imagem
í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Numa aula de laboratĂłrio, um estudante encontrou sobre sua bancada: I. Um transferidor para medir ângulos entre 0° e 180°. II. Uma lanterna que produz um feixe de luz colimado (estreito). III. Um anteparo branco. IV. Um espelho plano. O roteiro de aula pedia a seguinte montagem:
tenham mesma forma e tamanho (figuras idĂŞnticas), nĂŁo sĂŁo figuras superponĂveis como, por exemplo, a mĂŁo direita e a mĂŁo esquerda de uma pessoa normal. Quando uma pessoa se encontra diante de um espelho plano e levanta a mĂŁo direita, sua imagem levantarĂĄ a mĂŁo esquerda. Se tivermos diante do espelho um livro no qual estĂĄ escrita a palavra FĂ?SICA, na imagem do livro, dada pelo espelho, a palavra FĂ?SICA aparece escrita de trĂĄs para frente (observe a figura ao lado). O objeto e a sua imagem dada pelo espelho plano sĂŁo, portanto, figuras iguais, porĂŠm nĂŁo superponĂveis e sĂŁo chamadas â&#x20AC;&#x153;figuras enantiomorfasâ&#x20AC;?.
Natureza da imagem Para um espelho, o objeto real ou imagem real se posiciona na frente do espelho, isto ĂŠ, na regiĂŁo onde a luz (incidente ou refletida) estĂĄ presente; o objeto virtual ou imagem virtual se posiciona atrĂĄs do espelho, isto ĂŠ, na regiĂŁo onde a luz (incidente ou refletida) nĂŁo estĂĄ presente.
Isto posto, em virtude da simetria, concluĂmos que o objeto e sua imagem ficam em semiespaços opostos em relação Ă superfĂcie do espelho, isto ĂŠ, um na frente e o outro atrĂĄs do espelho, e, portanto, tĂŞm naturezas opostas, sendo um deles real e o outro, virtual.
Assinale a alternativa correta: a) Com o material citado, o estudante pôde mostrar que o ângulo de reflexão Ê constante para qualquer ângulo de incidência. b) O aluno verificou que, se o ângulo entre o raio incidente e o refletido Ê igual a 60°, o ângulo de reflexão do raio de luz Ê igual a 30°. c) O aluno demonstrou que o raio incidente, a reta normal e o raio refletido não são coplanares. d) O feixe luminoso Ê visto no anteparo branco porque Ê refletido de maneira especular. e) O raio incidente e o raio refletido são sempre perpendiculares entre si. Resposta: B
í˘˛
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A ilustração a seguir representa a parte frontal de um veĂculo de resgate.
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FĂ?SICA
A palavra ambulância apresenta-se escrita de modo reverso porque a) o fotógrafo revelou a fotografia de maneira invertida, utilizando o lado errado do negativo. b) desta forma, as pessoas leem de maneira mais råpida em situaçþes de perigo. c) nos espelhos retrovisores internos dos automóveis, as imagens são simÊtricas, facilitando a avaliação das distâncias por parte do motorista. d) nos espelhos retrovisores internos dos automóveis, as imagens são reais, invertidas e do mesmo tamanho do objeto. e) nos espelhos retrovisores internos dos automóveis, as imagens são enantiomorfas (invertidas longitudinalmente) em relação aos objetos. Resposta: E
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í˘ą Um objeto de 50cm de altura ĂŠ colocado a 2,0m de um espelho plano. Na sua face voltada para o espelho, existe a inscrição da letra E. A respeito da imagem conjugada pelo espelho plano, podemos afirmar que a) ĂŠ virtual, direita, maior que 50cm e distante do espelho menos de 2,0m. b) ĂŠ real, invertida, com tamanho de 50cm e distante 2,0m do espelho. c) ĂŠ virtual, direita, menor que 50cm, distante mais de 2,0m do espelho e apresenta a forma E. d) ĂŠ virtual, direita, com tamanho de 50cm, distante 2,0m do espelho e apresenta a forma E . e) ĂŠ virtual, direita, com tamanho de 50cm, distante menos de 2,0m do espelho e apresenta a forma E.
í˘ł (FUVEST-SP) â&#x20AC;&#x201C; Maria e Joana sĂŁo gĂŞmeas e tĂŞm a mesma altura. Maria estĂĄ olhando-se num espelho vertical e encontra-se a 5,0m deste. O espelho ĂŠ retirado e Maria vĂŞ Joana na mesma posição e com as mesmas dimensĂľes com que via sua prĂłpria imagem.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Aplicando-se as propriedades do espelho plano, temos:
A distância d entre Maria e Joana, nestas condiçþes, Ê de: a) 5,0m b) 7,5m c) 10m d) 15m e) 20m
1) A imagem Ê simÊtrica ao objeto em relação ao espelho. di = do = 2,0 m
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A imagem ĂŠ simĂŠtrica ao objeto em relação ao espelho. d = 2 . 5 â&#x2021;&#x2019; d = 10m Resposta: C
2) A imagem tem natureza oposta Ă do objeto. objeto â&#x2021;&#x2019; real imagem â&#x2021;&#x2019; virtual 3) A imagem tem o mesmo tamanho do objeto. o = i = 50 cm 4) A imagem ĂŠ enantiomorfa ao objeto. objeto â&#x2021;&#x2019; E
imagem â&#x2021;&#x2019; E
í˘´
(UPE-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Algumas lojas usam um espelho plano na parede de fundo e, geralmente, em toda a sua extensĂŁo. A finalidade ĂŠ dar impressĂŁo de maior profundidade e de maior extensĂŁo ao ambiente.
Resposta: D
í˘˛
(FUVEST-SP) â&#x20AC;&#x201C; Um motorista de automĂłvel, ao olhar para o seu retrovisor, vĂŞ um caminhĂŁo e lĂŞ, na imagem do para-choque, a palavra SORRIA. Podemos concluir que no para-choque do caminhĂŁo estava escrito:
b) S O R RI A e)
c) A I R ROS
SORR I A
a) S ORR I A SO IA d) RR
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A imagem ĂŠ enantiomorfa ao objeto.
Resposta: C
Impressão de profundidade (loja no Paço Alfândega). A propriedade que estå sendo usada neste caso Ê a) a da distância do objeto atÊ a imagem ser o dobro da distância entre o objeto e o espelho. b) a do tamanho vertical do espelho ser a metade da altura mÊdia das pessoas. c) a da imagem formada por espelho plano ser sempre real. d) a da imagem formada por espelho plano ser invertida horizontalmente. e) a da distância do objeto ao espelho ser o dobro da distância da imagem ao espelho.
FĂ?SICA
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RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: O espelho plano forma imagens simĂŠtricas aos objetos, proporcionando uma cĂłpia do ambiente. Isso â&#x20AC;&#x153;ampliaâ&#x20AC;? o espaço, dando a impressĂŁo, para as pessoas, que o ambiente ĂŠ maior do que o real. A propriedade utilizada ĂŠ a da simetria:
A distância do objeto à imagem Ê o dobro da distância do objeto ao espelho. Resposta: A
í˘ľ (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Leonardo da Vinci (1452-1519) redigiu suas anotaçþes de tal maneira que o leitor sĂł entendia ao lĂŞ-las refletidas num espelho plano. A causa desse fato ĂŠ alvo de controvĂŠrsia: da Vinci desejava dificultar o acesso a suas ideias inovadoras, era dislĂŠxico ou, por ser canhoto, nĂŁo queria borrar seus textos e ilustraçþes enquanto escrevia.
O fato descrito acima relaciona-se, na atualidade, com a) a instalação de espelhos em ambientes pequenos para aumentar a sensação de amplidĂŁo. b) a colocação de espelhos paralelos em escadas rolantes de â&#x20AC;&#x153;shoppingsâ&#x20AC;? para produzir vĂĄrias imagens. c) a simetria que o espelho plano proporciona nos salĂľes de beleza. d) a maneira como sĂŁo escritas as palavras na parte dianteira dos carros de bombeiros e de resgate. e) a presença de espelhos planos nos leitores Ăłpticos de preços em lojas de departamento. Resposta: D
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Campo visual
6
â&#x20AC;˘ Simetria â&#x20AC;˘ Retrovisores
1. Simetria e construção Define-se campo visual do espelho plano, para uma dada posição (O) do olho do observador, como sendo a regiĂŁo do espaço que se torna visĂvel por reflexĂŁo no espelho. Para que o observador (O) possa ver o ponto (P) por reflexĂŁo no espelho, a luz deve seguir o trajeto (PIO) esquematizado na figura ao lado. O raio incidente PI ĂŠ obtido lembrando que, se o raio refletido deve chegar a O, o raio incidente deve passar por Oâ&#x20AC;&#x2122;, simĂŠtrico de O, em relação Ă superfĂcie do espelho. Estando o ponto (O) no plano do papel, a regiĂŁo do plano do papel pertencente ao campo visual ĂŠ obtida unindo-se o ponto Oâ&#x20AC;&#x2122; aos bordos do espelho, conforme se mostra na figura da direita.
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FĂ?SICA
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í˘ą (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Construa uma mira laser para seu jogo de bilhar.
Os textos e as ilustraçþes acima mostram que a) nĂŁo ĂŠ possĂvel criar modelos mecânicos para descrever fenĂ´menos Ăłpticos. b) se as colisĂľes forem elĂĄsticas, a esfera 1 perde energia cinĂŠtica ao bater na borda da mesa. c) a luz e a bola 1 apresentam trajetĂłrias diferentes. d) a simetria entre a bola 1 e sua imagem e a congrĂŞncia dos ângulos de incidĂŞncia e reflexĂŁo do laser asseguram o funcionamento da mira. e) a luz nĂŁo poderia ser idealizada como um conjunto de partĂculas semelhantes, no comportamento, Ă s bolas de bilhar. Resposta: D
Quais pontos podem ser vistos, pelo observador, pela reflexĂŁo da luz em E? a) Apenas 5. b) Apenas 3 e 5. c) Apenas 3, 4 e 5. d) Apenas 2, 3 e 5. e) Todos. Resolução Para determinar quais pontos o observador poderĂĄ ver, por reflexĂŁo no espelho, devemos determinar o seu campo visual. Para tanto, basta obter o ponto Oâ&#x20AC;&#x2122;, simĂŠtrico de O em relação ao espelho, e ligĂĄ-lo ao contorno perifĂŠrico do espelho. Pela figura, observamos que os pontos que pertencem ao campo visual sĂŁo 3, 4 e 5 e, portanto, podem ser vistos por reflexĂŁo no espelho.
í˘˛
(PUC-SP) â&#x20AC;&#x201C; Um observador O olha para um espelho plano vertical (E), fixo na parede AB de uma sala retangular, conforme a figura.
Resposta: C
FĂ?SICA
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í˘ą
â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;
Na figura abaixo, o segmento de reta AB representa um espelho plano e O, um observador.
A região hachurada representa a) o campo das imagens assimÊtricas do espelho. b) a região de måxima absorção do espelho. c) a årea dos raios refratados pelo espelho. d) a região de reflexão difusa do espelho. e) o campo visual do espelho. Resposta: E
í˘˛ A figura mostra um espelho plano E, um observador O e os pontos Q, R, S, T e U. Quais os pontos que o observador poderĂĄ ver por reflexĂŁo no espelho?
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Para determinar quais pontos o observador poderĂĄ ver, por reflexĂŁo no espelho, devemos determinar o seu campo visual. Para tanto, basta obter o ponto Oâ&#x20AC;&#x2122;, simĂŠtrico de O em relação ao espelho, e ligĂĄ-lo ao contorno perifĂŠrico do espelho.
Como os pontos Q, R e T estĂŁo no interior do campo visual, eles serĂŁo vistos por reflexĂŁo. Resposta: Pontos Q, R e T.
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FĂ?SICA
í˘ł (UDESC-SC) â&#x20AC;&#x201C; Um tecnĂłlogo moveleiro, responsĂĄvel pela produção de uma linha de montagem, avalia o projeto de construção de um mĂłvel. Na figura abaixo, um observador AB estĂĄ diante de um espelho plano vertical E emoldurado em uma das portas de um guarda-roupa. Em O, estĂĄ representada a posição dos olhos do observador.
a) Esboce o traçado dos raios de luz que, partindo de A e B, refletem-se no espelho E e incidem nos olhos do observador. DĂŞ as caracterĂsticas da imagem produzida. Use o esquema a seguir para o traçado dos raios de luz. b)
Determine a menor altura desse espelho, para que o observador, de altura H, veja sua imagem por inteiro. Essa altura depende da distância do observador atĂŠ o espelho? Explique. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: a) Um raio de luz parte de A, incide no espelho e deve refletir-se passando por Aâ&#x20AC;&#x2122; (imagem de A) para atingir O. A intersecção da reta Aâ&#x20AC;&#x2122;O com o espelho define o ponto de incidĂŞncia (C) que delimita o bordo superior do espelho. Um raio de luz parte de B, incide no espelho e deve refletir-se passando por Bâ&#x20AC;&#x2122; (imagem de B) para atingir O. A intersecção da reta Bâ&#x20AC;&#x2122;O com o espelho define o ponto de incidĂŞncia (D) e delimita o bordo inferior do espelho.
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A imagem produzida ĂŠ virtual, direita (porĂŠm enantiomorfa) e do mesmo tamanho do objeto. b) Se o espelho tiver, no mĂnimo, a altura CD, o observador vĂŞ Aâ&#x20AC;&#x2122; e Bâ&#x20AC;&#x2122;. Pela semelhança entre os triângulos OCD e OAâ&#x20AC;&#x2122;Bâ&#x20AC;&#x2122;, temos: â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; H x CD CD OF â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; CD = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2x H 2 Aâ&#x20AC;&#x2122;Bâ&#x20AC;&#x2122; OOâ&#x20AC;&#x2122; NĂŁo. Como a imagem e o objeto sĂŁo sempre simĂŠtricos com relação ao espelho, o tamanho mĂnimo CD do espelho independe da distância do objeto ao espelho.
7
Nota: ressalte para o aluno que a altura do espelho corresponde Ă metade da altura do observador e que a distância do bordo inferior do espelho ao solo corresponde Ă metade da distância dos olhos do observador ao solo. Note ainda que tais dimensĂľes independem da distância (x) do observador ao espelho. Respostas:a) figura e imagem: virtual, direita (porĂŠm enantiomorfa) e do mesmo tamanho do objeto. H b) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; e nĂŁo. 2
Translação do espelho plano
1. O espelho em movimento Uma pessoa, parada numa calçada, vê sua imagem refletida no vidro traseiro plano de uma perua.
Quando a perua atingir 20km/h, qual o valor da velocidade da imagem em relação a pessoa? Leia a teoria e obtenha a resposta correta. Consideremos um objeto fixo AB e um espelho plano (E) em movimento de translação retilĂnea com velocidade de mĂłdulo V, numa direção perpendicular ao plano do espelho. Inicialmente, para o espelho na posição (E1), a imagem do objeto AB era A1B1, simĂŠtrica de AB em relação a E1, conforme a figura.
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A figura a seguir representa esquematicamente um espelho plano que ĂŠ transladado da posição E1 para a posição E2 em relação ao objeto fixo AB.
Em seguida, o espelho se transladou para a posição (E2) e a imagem do mesmo objeto AB passou a ser A2B2, simÊtrica de AB em relação a E2, conforme a figura.
Observe que o espelho, na figura, se deslocou de 2,0cm e a imagem de AB se deslocou de 4,0cm. Genericamente, podemos enunciar: Quando um espelho plano se translada retilineamente de uma distância d, a imagem de um objeto fixo se translada de 2d. Ou, ainda: Quando um espelho plano se translada retilineamente, com velocidade de módulo V, a imagem de um objeto fixo se translada com velocidade de módulo 2V.
í˘ą
A imagem desloca-se de A1B1 para A2B2. Para um deslocamento d do objeto, o deslocamento da imagem serĂĄ igual a: a) d
b) 2d
d d) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2
d e) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 4
c) 4d
Resposta: B
í˘˛
â&#x20AC;˘ Velocidade duplicada â&#x20AC;˘ Distância dobrada
O módulo da velocidade da imagem em relação ao objeto AB vale
a) V
b) 2V
V d) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2
V e) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 4
c) 4V
Resposta: B
í˘ł
(UNIUBE-MG) â&#x20AC;&#x201C; Um objeto estĂĄ a uma distância X de um espelho plano (figura a). Em seguida, o espelho ĂŠ transladado de Y (figura b).
FĂ?SICA
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Resolução
d2 = 2x + 2y
Na figura a, observamos que a distância entre
Portanto:
o objeto (o) e a imagem (i1) vale: D = d2 â&#x20AC;&#x201C; d1
d1 = 2x
D = 2x + 2y â&#x20AC;&#x201C; 2x Na figura b, observamos que a distância entre Diante desta situação, a imagem do objeto foi transladada de: a) 2y b) 2x
c) y
d) x
o objeto (o), que ficou parado, e a nova posição
D = 2y
de imagem (i2) vale: d2 = 2(x + y)
í˘ą Um espelho plano fornece uma imagem de um objeto situado a uma distância de 20cm dele. Afastando-se o espelho 30cm em uma direção normal ao seu plano, que distância separarĂĄ a antiga da nova imagem?
Resposta: A
í˘ł Considere uma pessoa e um espelho plano, movendo-se em relação a um referencial ligado Ă superfĂcie terrestre, com as velocidades escalares indicadas.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
D = 60cm
Qual a velocidade da imagem da pessoa em relação Ă superfĂcie terrestre?
Resposta: 60cm RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Utilizando o mĂŠtodo da superposição de efeitos, temos: 1) Se o espelho estivesse parado e apenas a pessoa se movesse com velocidade escalar de 4,0m/s, a velocidade escalar da sua imagem seria V1 = â&#x20AC;&#x201C;4,0m/s.
í˘˛ Um objeto afasta-se de um espelho plano fixo, perpendicularmente a este e com velocidade de mĂłdulo 5,0m/s. Determine o mĂłdulo da velocidade da imagem do objeto em relação ao espelho. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
V i = 5,0m/s
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FĂ?SICA
2) Se a pessoa estivesse parada e apenas o espelho se movesse com velocidade escalar de 5,0m/s, a velocidade escalar da imagem seria V2 = 10m/s.
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3) Superpondo os efeitos (1) e (2), a velocidade escalar da imagem em relação Ă Terra serĂĄ V = V1 + V2 = â&#x20AC;&#x201C;4,0 + 10 = + 6,0m/s
Na figura, o â&#x20AC;&#x153;ator imagemâ&#x20AC;? pode ser atravessado por uma grande espada sem maiores problemas.
Resposta: +6,0m/s
í˘´ (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A associação de espelhos ĂŠ um artifĂcio muito utilizado por diretores de cinema, teatro e muitos mĂĄgicos, para produzirem cenas que levam o pĂşblico a ilusĂľes de Ăłptica intrigantes.
8
Analise a figura e assinale a alternativa correta. a) O â&#x20AC;&#x153;ator objetoâ&#x20AC;? emite luz prĂłpria para ser visto pela plateia. b) O â&#x20AC;&#x153;ator imagemâ&#x20AC;? estĂĄ projetado na plateia. c) Se o â&#x20AC;&#x153;ator objetoâ&#x20AC;? aproximar-se do espelho, o â&#x20AC;&#x153;ator imagemâ&#x20AC;? aproxima-se da plateia. d) Se o espelho plano do palco afastar-se 1,0m da plateia, o â&#x20AC;&#x153;ator imagemâ&#x20AC;? afasta-se, tambĂŠm, 1,0m. e) Se o espelho plano do palco girar 30°, o â&#x20AC;&#x153;ator imagemâ&#x20AC;? girarĂĄ 15°. Resposta: C
Associação de espelhos planos
â&#x20AC;˘ Dois espelhos â&#x20AC;˘ Muitas imagens
1.Contrução da associação Você pode montar um sistema articulado com dois espelhos, como mostra a figura ao lado, para observar a formação de imagens. Para um objeto colocado sobre a bissetriz do ângulo � formado entre os espelhos, o número de imagens (N) Ê dado por:
360° N = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1 â?Ł Note que para â?Ł = 90°, formaram-se trĂŞs imagens para um objeto colocado entre as faces reflexivas dos espelhos. Quatro velas sĂŁo vistas, mas uma delas ĂŠ o objeto, que ĂŠ descontado na fĂłrmula (â&#x20AC;&#x201C;1).
í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A associação de espelhos planos ĂŠ um recurso muito utilizado pela ciĂŞncia, pela arte, inclusive na decoração de ambientes, como mostra o texto a seguir. 1500 â&#x20AC;&#x201C; Leonardo da Vinci associa espelhos para observar o corpo humano sob diversos ângulos, enquanto pintava, esculpia ou estudava Anatomia.
1890 â&#x20AC;&#x201C; Michelson e Morley associaram espelhos planos para calcular a velocidade da luz e verificar o efeito da velocidade da Terra no espaço sobre a propagação dos feixes luminosos. Descobriram que o mĂłdulo da velocidade da luz ĂŠ constante para todos os referenciais.
Imagens formadas por reflexĂŁo em dois espelhos planos.
FĂ?SICA
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1905 â&#x20AC;&#x201C; Einstein, postulando que a velocidade da luz ĂŠ constante para observadores em repouso ou em movimento, deformou o espaço e o tempo para manter as leis da FĂsica vĂĄlidas para todos os referenciais Teoria da relatividade). Assinale a afirmativa correta. a) O nĂşmero de imagens nĂŁo varia quando alteramos o ângulo entre os espelhos. b) Michelson e Morley mostraram que a velocidade da luz aumenta quando aceleramos a fonte luminosa que a produz. c) Dois espelhos com as faces reflexivas paralelas nĂŁo produzem imagens de um objeto posto entre elas d) Um astronauta na superfĂcie da Lua e um astronauta em Ăłrbita da Terra a 30.000km/h veem a luz de uma explosĂŁo solar propagar-se com velocidade de mesmo mĂłdulo. e) Einstein nĂŁo considerou as conclusĂľes de Michelson e Morley para formular a Teoria da Relatividade. Resposta: D
í˘˛
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Considere dois espelhos planos, E1 e E2, ortogonais entre si, e um objeto P, conforme o esquema. Nessa situação, formam-se trĂŞs imagens do ponto P.
As distâncias entre o ponto P e as imagens sĂŁo, em centĂmetros, iguais a a) 6,0; 8,0 e 10. b) 6,0; 8,0 e 14. c) 12; 16 e 20. d) 8,0; 16 e 28. e) 12; 16 e 16. Resolução Nos espelhos planos, as imagens sĂŁo sempre simĂŠtricas ao objeto. O espelho E1 conjuga, ao objeto P, uma imagem simĂŠtrica P1 e, portanto, a distância PP1 vale 16cm. O espelho E2 conjuga, ao objeto P, uma imagem simĂŠtrica P2 e, portanto, a distância PP2 vale 12cm.
í˘ą
(UNIRP-SP) â&#x20AC;&#x201C; Dois espelhos planos estĂŁo dispostos de maneira a fornecer 9 imagens de um determinado objeto. Assim, concluĂmos que o ângulo formado entre os espelhos ĂŠ: a) 30° b) 36° c) 40° d) 45° e) 60°
360° N = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1 â?Ł 360° sendo N = 9 imagens, vem: 9 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1 â?Ł â&#x2021;&#x2019;
� = 36°
Resposta: B
Resposta: C
130
FĂ?SICA
â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; ( PP3)2 = ( PP2)2 + ( P2P3)2 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; ( PP3)2 = 122 + 162 = 400 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;
PP3 = 20cm Resposta: C
í˘˛ (FUVEST-SP) â&#x20AC;&#x201C; A figura F indica um ladrilho colocado perpendicularmente a dois espelhos que formam um ângulo reto. Assinale a alternativa que corresponde Ă s trĂŞs imagens formadas pelos espelhos.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Usando a expressĂŁo que fornece o nĂşmero de imagens, temos:
360° 10 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â?Ł
A imagem P3 Ê simÊtrica de P1 e P2 em relação aos prolongamentos dos espelhos E1 e E2. O triângulo PP2P3 Ê retângulo e a distância PP3 Ê a hipotenusa desse triângulo. Assim, utilizando o Teorema de Pitågoras, temos:
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í˘ł
(UPF-RS) â&#x20AC;&#x201C; Dois espelhos, como indicados na figura, estĂŁo posicionados numa mesa e existe entre eles um objeto. O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, serĂĄ de: a) 20° b) 30° c) 45° d) 60° e) 120°
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A fĂłrmula ĂŠ expressa por:
De acordo com as figuras, ĂŠ correto afirmar que a) o comandante de um submarino observaria um alvo na superfĂcie com mais facilidade, utilizando o periscĂłpio de espelhos paralelos. b) as imagens vistas sĂŁo invertidas e reais nos dois modelos de periscĂłpio. c) o periscĂłpio de espelhos nĂŁo paralelos ĂŠ ideal para fotografar objetos colocados Ă frente do observador. d) cada raio luminoso sofre quatro reflexĂľes antes de atingir os olhos do observador nos dois tipos de periscĂłpio. e) a imagem ĂŠ maior que o objeto nos dois modelos de periscĂłpio. Resposta: A
í˘ľ
360° N = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1 â?Ł
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Observe a figura a seguir.
Para N = 11, temos: 360° 11 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1 â?Ł
360° 12 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â?Ł
� = 30°
Resposta: B
í˘´ (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Os periscĂłpios sĂŁo exemplos de associaçþes de espelhos planos.
Para obter as quatro imagens observadas na associação de espelhos planos, o ângulo entre eles deve ser de: a) 30° b) 45° c) 60° d) 72° e) 90° Resposta: D
No Portal Objetivo
Dois modelos de periscĂłpios utilizando espelhos planos.
9
Espelhos esfĂŠricos
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M112
â&#x20AC;˘ Raio paralelo emerge pelo foco â&#x20AC;˘ Raio pelo vĂŠrtice, com o mesmo ângulo
1. Classificação e elementos dos espelhos esfĂŠricos Consideremos uma superfĂcie esfĂŠrica de centro C e raio de curvatura R. Um plano, interceptando a superfĂcie esfĂŠrica, divide-a em duas calotas esfĂŠricas. Denomina-se espelho esfĂŠrico toda calota esfĂŠrica em que uma de suas superfĂcies ĂŠ refletora. O espelho esfĂŠrico ĂŠ dito cĂ´ncavo, quando a superfĂcie refletora ĂŠ aquela voltada para o centro da calota, e convexo, em caso contrĂĄrio.
FĂ?SICA
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Observação Para que as imagens fornecidas pelos espelhos esféricos tenham maior nitidez e não apresentem deformações, devem ser obedecidas as Condições de Nitidez de Gauss:
"Os raios incidentes devem ser paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximos deste." Espelho esférico côncavo.
Espelho esférico convexo.
Os elementos importantes de um espelho esférico são:
Nessas condições, trabalharemos somente com a parte do espelho em torno do vértice (V) e que aparece ampliada nos esquemas que apresentaremos nos itens seguintes.
Vértice do espelho (V) É o polo da calota esférica.
Centro de curvatura (C) É o centro da superfície esférica, de onde se originou a calota.
Raio de curvatura (R) É o raio da superfície esférica, de onde se originou a calota.
Eixo principal É o eixo determinado pelo centro de curvatura (C) e pelo vértice do espelho (V).
Para um Espelho Esférico de Gauss, tem-se: R f = ––– 2 O estudo dos espelhos esféricos, utilizando-se apenas de raios paraxiais, foi feito por Gauss.
2. Construção gráfica: raios notáveis Raio paraxial paralelo ao eixo principal Quando o raio de luz é paraxial e paralelo ao eixo principal do espelho, ele se reflete com direção passando pelo foco (F).
Eixo secundário Qualquer eixo que passa pelo centro de curvatura C e não passa pelo vértice V.
Foco principal (F) Distância focal (f) É a distância de F a V.
Raio incidente em direção radial Todo raio de luz que incide no espelho passando pelo centro de curvatura (direção radial) volta sobre si mesmo, isto é, reflete-se na própria direção radial.
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FÍSICA
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Raio incidente paraxial passando pelo foco
Raio incidente pelo vĂŠrtice
Quando o raio de luz Ê paraxial e incide com direção passando pelo foco (F), ele vai refletir-se paralelo ao eixo principal.
í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Na Antiguidade, credita-se a Arquimedes a queima dos navios romanos que assediavam sua cidade, Siracusa, ao utilizar espelhos curvos para concentrar os raios solares.
Os espelhos utilizados eram
a) planos. c) prismĂĄticos. e) divergentes. Resposta: B
Todo raio de luz que incide no vÊrtice do espelho se reflete simetricamente em relação ao eixo principal.
b) cĂ´ncavos. d) convexos.
í˘˛
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Em Ordeille, França, hĂĄ um forno solar capaz de, em poucos minutos, atingir temperaturas superiores a 3000°C e aquecer ĂĄgua para produzir vapor, o qual movimenta geradores elĂŠtricos. Onze mil espelhos planos, colocados numa encosta de montanha, direcionam raios solares de maneira paralela ao eixo principal do refletor curvo da figura. A radiação solar, depois de refletir-se no espelho cĂ´ncavo do forno, ficarĂĄ concentrada
a) b) c) d) e)
no centro de curvatura do espelho. no vÊrtice do espelho. no foco principal do espelho. em todos os pontos do eixo principal. num ponto situado a quatro distâncias focais do vÊrtice.
Resposta: C
No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M113
í˘ą
(UNIP-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Um estudante de FĂsica deseja queimar um papel usando um espelho esfĂŠrico e a energia solar. A respeito do tipo de espelho e do posicionamento do papel, assinale a opção correta:
a) b) c) d) e)
Espelho cĂ´ncavo cĂ´ncavo cĂ´ncavo convexo convexo
Posição do papel centro de curvatura do espelho vÊrtice do espelho foco do espelho centro de curvatura do espelho foco do espelho
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
Resposta: C
FĂ?SICA
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í˘˛
(PUCC) â&#x20AC;&#x201C; A figura representa dois raios de luz, i1 e i2, que incidem num espelho esfĂŠrico convexo de foco F e centro de curvatura C. A figura que melhor representa os raios refletidos correspondentes r1 e r2 ĂŠ:
í˘´
(PUC-SP) â&#x20AC;&#x201C; Em um farol de automĂłvel, tem-se um refletor constituĂdo por um espelho esfĂŠrico e um filamento de pequenas dimensĂľes que pode emitir luz. O farol funciona bem quando o espelho ĂŠ a) cĂ´ncavo e o filamento estĂĄ no centro do espelho. b) cĂ´ncavo e o filamento estĂĄ no foco do espelho. c) convexo e o filamento estĂĄ no centro do espelho. d) convexo e o filamento estĂĄ no foco do espelho. e) convexo e o filamento estĂĄ no ponto mĂŠdio entre o foco e o centro do espelho.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Resposta: B
í˘ľ Um raio de luz incide no vĂŠrtice de um espelho esfĂŠrico proveniente de uma fonte P.
Resposta: B
í˘ł Considere um espelho esfĂŠrico cĂ´ncavo tendo o ponto C como centro de curvatura e o ponto F como foco.
O correspondente raio refletido passa pelo ponto a) P b) F c) D d) G e) H RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
Quando o raio a) AF incide no espelho, o raio refletido serĂĄ paralelo a CV. b) AC incide no espelho, o raio refletido passarĂĄ por F. c) AF incide no espelho, o raio refletido volta sobre si mesmo. d) AC incide no espelho, o raio refletido passarĂĄ por V. e) AF incide no espelho, o raio refletido passarĂĄ por C. Resposta: A
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FĂ?SICA
Resposta: C
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10
Construção gráfica da imagem de um pequeno objeto frontal
• Imagem real do mesmo lado • Imagem virtual no lado oposto
1. Espelhos esféricos e suas imagens Com os raios notáveis, determinemos, graficamente, a imagem A'B' do objeto real AB. Observe os casos a seguir: a) Espelho côncavo.
b) Espelho convexo.
FÍSICA
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í˘ą
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Uma colher de metal bem polida pode dar-lhe uma ideia do que seja um espelho esfĂŠrico. O garoto da figura estĂĄ olhando a face cĂ´ncava da colher, enquanto a face oposta seria a face convexa. Note, porĂŠm, que normalmente uma colher nĂŁo ĂŠ superfĂcie esfĂŠrica. RAIOS NOTĂ VEIS PRĂ&#x201C;XIMOS DO VĂ&#x2030;RTICE DA CALOTA ESFĂ&#x2030;RICA DA COLHER
As informaçþes dadas anteriormente permitem concluir que a) o espelho convexo pode concentrar luz solar.
b) o espelho côncavo Ê divergente em relação a um feixe luminoso paralelo à reta definida pelo vÊrtice V e o foco F. c) raios paralelos ao eixo principal convergem para o centro de curvatura C nos dois espelhos. d) o espelho côncavo pode queimar um pedaço de papel, utilizando luz solar. e) os raios notåveis refletem-se somente no espelho côncavo. Resposta: D
í˘˛
(MODELO ENEM)
Isaac Newton, alĂŠm de ter sido um dos maiores fĂsicos teĂłricos da HistĂłria, foi um excelente experimentador e inventou o telescĂłpio refletor, entre outros artefatos importantes. De acordo com a informação, ĂŠ possĂvel concluir que a) o espelho cĂ´ncavo diverge os raios luminosos provenientes do astro e produz o aumento desejado. b) o espelho plano reforça a convergĂŞncia dos raios provenientes do astro. c) o foco do espelho cĂ´ncavo ĂŠ virtual, pois forma-se atrĂĄs do espelho plano. d) a imagem observada ĂŠ maior que o astro para o qual o telescĂłpio estĂĄ direcionado. e) os raios provenientes do astro sĂŁo paralelos entre si e o espelho cĂ´ncavo do fundo do telescĂłpio converge-os para seu foco. Resposta: E
TelescĂłpio refletor â&#x20AC;&#x201C; inventado por Isaac Newton, em 1668, o espelho cĂ´ncavo no fundo do tubo nĂŁo produz bordas coloridas nas imagens, como ocorrem nos telescĂłpios refratores.
í˘ą Determine graficamente a imagem do objeto AB e classifique-a. b)
a)
real
invertida
maior
virtual
direita
menor igual
real
invertida
maior
virtual
direita
menor igual
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
Imagem real, invertida e menor.
136
FĂ?SICA
Imagem real, invertida e igual.
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c)
e)
real
invertida
maior
virtual
direita
menor
real virtual
igual
invertida direita
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
maior menor igual
Imagem virtual, direita e maior.
Imagem real, invertida e maior.
f)
d)
real virtual real
invertida
maior
virtual
direita
menor igual
RESOLUÇÃO:
invertida direita
RESOLUÇÃO:
Imagem menor.
maior menor igual
virtual,
direita
e
Imagem imprópria.
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FÍSICA
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í˘˛
(UFRN-RN-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Mary Scondy, uma ilusionista amadora, fez a mĂĄgica conhecida como lâmpada fantasma. Instalou uma lâmpada incandescente no interior de uma caixa, aberta em um dos lados. A parte aberta da caixa estava voltada para a frente de um espelho cĂ´ncavo, habilmente colocado para que a imagem da lâmpada pudesse ser formada na parte superior da caixa, conforme representado esquematicamente na figura abaixo.
c) uma imagem virtual, e a potĂŞncia irradiada era de 40W. d) uma imagem virtual, e a potĂŞncia irradiada era de 80W. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O Como a imagem se forma na mesma posição do objeto (lâmpada), esse local ĂŠ o centro de curvatura do espelho cĂ´ncavo. Assim, a imagem formada ĂŠ real, invertida e do mesmo tamanho do objeto. Essa imagem serĂĄ uma lâmpada de potĂŞncia igual Ă do objeto (na realidade, ĂŠ menor, jĂĄ que parte da energia irradiada pela lâmpada se perde, nĂŁo se refletindo no espelho). Resposta: A
A lâmpada tinha uma potência de 40W e inicialmente estava desligada. Quando Mary ligou o interruptor escondido, a lâmpada acendeu, e JosuÊ, um dos espectadores, tomou um susto, pois viu uma lâmpada aparecer magicamente sobre a caixa. Com base na figura e no que foi descrito, pode-se concluir que, ao ser ligada a lâmpada, ocorreu a formação de a) uma imagem real, e a potência irradiada era de 40W. b) uma imagem real, e a potência irradiada era de 80W.
Equação de Gauss
11
â&#x20AC;˘ Real ĂŠ positivo â&#x20AC;˘ Virtual ĂŠ negativo
1. Pontos conjugados Sejam p e pâ&#x20AC;&#x2122; as abscissas do objeto e da imagem, respectivamente. A Equação de Gauss relaciona p, pâ&#x20AC;&#x2122; e f.
1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; f p p' De acordo com o sistema de eixos adotado (referencial de Gauss), temos a seguinte convenção de sinais:
p > 0: objeto real p < 0: objeto virtual pâ&#x20AC;&#x2122; > 0: imagem real R f = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2
pâ&#x20AC;&#x2122; < 0: imagem virtual f > 0:
espelho cĂ´ncavo
f: distância focal R: raio da curvatura do espelho
f < 0:
espelho convexo
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FĂ?SICA
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ExercĂcio Resolvido í˘ą (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; O mĂŠtodo Pierre Lucie para a determinação das abscissas dos objetos (p) e das imagens (pâ&#x20AC;&#x2122;) dos espelhos esfĂŠricos de distância focal (f) pode facilitar o trabalho de estudantes, tĂŠcnicos e pesquisadores nos laboratĂłrios de FĂsica. Como usar o diagrama 1) Encontre o ponto F que tem como coordenadas a distância focal F = (f, f).
2) Com uma rĂŠgua, una o ponto F ao ponto P (abscissa do objeto) e encontre o ponto Pâ&#x20AC;&#x2122; (abscissa da imagem).
O diagrama permite avaliar as seguintes proposiçþes: I) para p = 30cm e f = 20cm, encontramos pâ&#x20AC;&#x2122; = 60cm. II) para p = 30cm e pâ&#x20AC;&#x2122; = 30cm, a distância focal vale 15cm. III) um espelho convexo de distância focal f = â&#x20AC;&#x201C; 30cm conjuga, para um objeto a 60cm do vĂŠrtice do espelho, uma imagem virtual de abscissa pâ&#x20AC;&#x2122; = â&#x20AC;&#x201C; 20cm. IV) um espelho cĂ´ncavo de distância focal f = 50cm, para uma abscissa do objeto p = 50cm, conjuga uma imagem imprĂłpria. SĂŁo corretas: a) I e II, apenas c) I, II e IV, apenas e) II, III e IV, apenas
b) I, II e III, apenas d) I, II, III e IV
Resolução
Resposta: D
FĂ?SICA
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í˘ą (UFSM-RS) â&#x20AC;&#x201C; Um objeto ĂŠ colocado a 40cm do vĂŠrtice de um espelho esfĂŠrico cĂ´ncavo com raio de curvatura de 30cm, conforme a figura.
1 1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = pâ&#x20AC;&#x2122; 30 20 pâ&#x20AC;&#x2122;
2â&#x20AC;&#x201C;3 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 60
â&#x20AC;&#x201C;1 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; pâ&#x20AC;&#x2122; = â&#x20AC;&#x201C;60cm 60
O sinal negativo indica que a imagem ĂŠ virtual. A imagem estĂĄ a 60cm do espelho, atrĂĄs dele. Resposta: A
A distância da imagem ao espelho serĂĄ de: a) 20cm b) 24cm c) 30cm d) 36cm e) 50cm RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Aplicando-se a Equação de Gauss, temos:
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; pâ&#x20AC;&#x2122; f p
60 R R = â&#x20AC;&#x201C;60cm â&#x2021;&#x2019; f = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; f = â&#x20AC;&#x201C;30cm 2 2
R = 30cm sendo: f = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2 2
f = +15cm
p = +40cm 1 1 1 1 1 1 1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; pâ&#x20AC;&#x2122; f p pâ&#x20AC;&#x2122; 30 30 30 30 pâ&#x20AC;&#x2122;
1 = 1 + 1 vem: â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 15 40 pâ&#x20AC;&#x2122; 1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; pâ&#x20AC;&#x2122; 15 40
â&#x2021;&#x2019;
í˘ł (F. ESTĂ CIO DE SĂ ) â&#x20AC;&#x201C; Um espelho esfĂŠrico convexo tem raio igual a 60cm. Colocamos uma seta luminosa a 30cm do vĂŠrtice do espelho. Observamos que a imagem tem as seguintes caracterĂsticas: a) estĂĄ distante do espelho 15cm e ĂŠ virtual; b) estĂĄ distante do espelho 15cm e ĂŠ real; c) estĂĄ distante do espelho 10cm e ĂŠ virtual; d) estĂĄ distante do vĂŠrtice 30cm e ĂŠ real; e) nĂŁo hĂĄ formação de imagem neste caso.
1 8â&#x20AC;&#x201C;3 5 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; pâ&#x20AC;&#x2122; 120 120 24
pâ&#x20AC;&#x2122; = + 24cm A imagem conjugada pelo espelho cĂ´ncavo ĂŠ real, formando-se na frente do espelho, a 24cm dele. Resposta: B
í˘˛ (UFES-ES) â&#x20AC;&#x201C; Um objeto ĂŠ colocado sobre o eixo principal de um espelho esfĂŠrico cĂ´ncavo, a 20cm do vĂŠrtice. Sendo 30cm a distância focal do espelho, pode-se afirmar que a imagem do objeto ĂŠ a) virtual, distante 60cm do vĂŠrtice. b) real, distante 20cm do vĂŠrtice. c) virtual, distante 20cm do vĂŠrtice. d) real, distante 30cm do vĂŠrtice. e) virtual e estĂĄ sobre o foco.
â&#x20AC;&#x201C;2 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C; 2pâ&#x20AC;&#x2122; = 30 â&#x2021;&#x2019; 30 pâ&#x20AC;&#x2122;
pâ&#x20AC;&#x2122; = â&#x20AC;&#x201C;15cm
pâ&#x20AC;&#x2122; < 0 imagem virtual
Resposta: A
í˘´ (FUND. CARLOS CHAGAS-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Um espelho esfĂŠrico cĂ´ncavo ĂŠ utilizado para projetar, sobre uma tela, a imagem do Sol. A distância focal do espelho ĂŠ 2,0 metros. Qual ĂŠ, aproximadamente, a distância entre a imagem do Sol e o espelho? RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Os raios solares sĂŁo paralelos ao eixo principal do espelho e convergem para o foco, onde deve ser colocada a tela. Assim: pâ&#x20AC;&#x2122; = f â&#x2021;&#x2019;
í˘ľ
pâ&#x20AC;&#x2122; = 2,0m
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A ARTE E A FĂ?SICA
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Do enunciado, temos: p = +20cm f = +30cm O objeto ĂŠ real (p > 0) e o espelho ĂŠ cĂ´ncavo (f > 0). Aplicando-se a Equação de Gauss, vem: 1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; p pâ&#x20AC;&#x2122; f Substituindo-se os valores obtidos, temos: 1 1 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; + â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 20 pâ&#x20AC;&#x2122; 30
140
FĂ?SICA
MĂŁo com esfera refletida (M.C. Escher, Holanda, 1935). Imagem virtual, direta e reduzida em um espelho esfĂŠrico convexo.
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Os espelhos esfĂŠricos convexos sĂŁo utilizados para a) ampliar as imagens nos espelhos de maquiagem. b) concentrar raios nos fornos solares. c) reduzir imagens e projetĂĄ-las em telas ou anteparos.
d) aumentar o campo visual nos espelhos de garagens e de vigilância. e) reproduzir as dimensþes exatas dos objetos, como nos retrovisores internos dos automóveis. Resposta: D
12
Equação de Gauss â&#x20AC;&#x201C; Aumento linear transversal (A)
â&#x20AC;˘ Invertida ĂŠ negativa â&#x20AC;˘ Direita ĂŠ positiva
1. Relaçþes entre as dimensþes do objeto e da imagem Sejam i e o as medidas algÊbricas das dimensþes lineares da imagem e do objeto, respectivamente, com orientação positiva para cima, de acordo com o referencial adotado.
O aumento linear transversal ĂŠ, por definição, o i quociente: â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;. o Desenhando o objeto sempre para cima, o serĂĄ positivo. Se a imagem resultar para cima, temos i > 0: imagem direita. Se a imagem resultar para baixo, temos i < 0: imagem invertida. Exemplos i a) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = +2 significa que a imagem ĂŠ direita e duas veo zes maior do que o objeto. i b) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C; 3 significa que a imagem ĂŠ invertida e trĂŞs o vezes maior do que o objeto.
Da semelhança entre os triângulos ABV e A'B'V da figura, vem: A'B' B'V â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; AB BV PorĂŠm, A'B' = â&#x20AC;&#x201C;i, AB = o, Bâ&#x20AC;&#x2122;V = pâ&#x20AC;&#x2122; e BV = p. Logo:
i â&#x20AC;&#x201C;pâ&#x20AC;&#x2122; A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; o p
Outra expressĂŁo para o aumento linear transversal:
i f A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; o fâ&#x20AC;&#x201C;p
No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M116
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; De acordo com o texto, responda aos testes
í˘ą e í˘˛.
212 a.C. â&#x20AC;&#x201C; Na Antiguidade, credita-se a Arquimedes a queima dos navios romanos que assediavam sua cidade, Siracusa, ao utilizar espelhos curvos para concentrar os raios solares.
Os espelhos curvos sempre fizeram parte da histĂłria da humanidade, tanto em aplicaçþes prĂĄticas como para comprovar propriedades geomĂŠtricas importantes. SĂ&#x2030;CULO V a.C. â&#x20AC;&#x201C; Os chineses jĂĄ usavam espelhos esfĂŠricos cĂ´ncavos para cozinhar os alimentos.
FĂ?SICA
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SĂ&#x2030;CULO I d.C. â&#x20AC;&#x201C; Heron de Alexandria, ao estudar a propagação retilĂnea dos raios luminosos, destacou a necessidade da reta normal para definir os ângulos de incidĂŞncia e de reflexĂŁo, pois as superfĂces dos espelhos podiam ser curvas. Ele mesmo construiu espelhos curvos para produzir imagens deformadas.
de utilidade tecnolĂłgica. Define os raios paraxiais, prĂłximos do eixo principal.
Onze mil espelhos planos, colocados numa encosta de montanha, direcionam raios solares de maneira paralela ao eixo principal do refletor curvo da figura. A radiação solar, depois de refletir-se no espelho côncavo do forno, fica concentrada no seu foco principal.
í˘ą 1960: Em Ordeille, França, hĂĄ um forno solar capaz de, em poucos minutos, atingir temperaturas superiores a 3000°C. 1678: Chrystian Huygens cria um modelo ondulatĂłrio para os fenĂ´menos Ăłpticos estudando a refração e a reflexĂŁo em espelhos planos e curvos.
í˘˛
O fogĂŁo chinĂŞs, a arma de Arquimedes e o forno de Ordeille transformam energia radiante ou luminosa em energia a) cinĂŠtica. b) potencial gravitacional. c) potencial elĂĄstica. d) elĂŠtrica. e) tĂŠrmica. Resposta: E
1800: Carl Friedrich Gauss inicia uma revolução na MatemĂĄtica, que afeta toda a FĂsica. Ao mostrar que as leis da geometria plana devem ser mudadas para descrever as superfĂcies curvas, ele sistematiza o estudo dos espelhos esfĂŠricos, mostrando que, apenas para ângulos de abertura de 10°, os espelhos produzem imagens com deformaçþes previsĂvies e
í˘ą
(UNIRIO-RJ) â&#x20AC;&#x201C; Um objeto ĂŠ colocado diante de um espelho. Considere os seguintes fatos referentes ao objeto e Ă sua imagem: I. o objeto estĂĄ a 6 cm do espelho; II. o aumento transversal da imagem ĂŠ 5; III. a imagem ĂŠ invertida. A partir destas informaçþes, estĂĄ correto afirmar que o(a) a) espelho ĂŠ convexo. b) raio de curvatura do espelho vale 5cm. c) distância focal do espelho vale 2,5cm. d) imagem do objeto ĂŠ virtual. e) imagem estĂĄ situada a 30cm do espelho. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Dados do problema:
p = +6cm A = â&#x20AC;&#x201C;5 (imagem invertida)
Assim: a) FALSO. Espelhos convexos conjugam apenas imagens direitas. O espelho ĂŠ, portanto, cĂ´ncavo. b) FALSO Equação do aumento linear: f A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; fâ&#x20AC;&#x201C;p
f â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;5 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; fâ&#x20AC;&#x201C;6
6f = 30 â&#x2021;&#x2019; f = +5cm
â&#x2021;&#x2019; f = â&#x20AC;&#x201C;5f + 30
entĂŁo: R = 2f = 10cm
c) FALSO. f = +5cm d) FALSO. Se a imagem ĂŠ invertida, entĂŁo ela ĂŠ real. e) VERDADEIRO. Usando a equação do aumento linear, temos: â&#x20AC;&#x201C;pâ&#x20AC;&#x2122; A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; p
142
â&#x20AC;&#x201C;pâ&#x20AC;&#x2122; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;5 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 6
FĂ?SICA
Os raios notåveis que possibilitam o uso tecnológico dos espelhos ocorrem quando o ângulo entre o eixo principal (eixo central) e a extremidade do espelho curvo vale: a) 5° b) 10° c) 20° d) 30° e) 40° Resposta: A
â&#x20AC;&#x201C;pâ&#x20AC;&#x2122; = â&#x20AC;&#x201C; 30 â&#x2021;&#x2019; pâ&#x20AC;&#x2122; = +30cm A imagem ĂŠ real, formando-se Ă frente do espelho, a 30cm dele. Resposta: E
í˘˛
(UEPB-PB-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Numa aula, utilizando experimentos com material de baixo custo, o professor de Ăłptica tenta mostrar, aos seus alunos, a formação de imagens num espelho esfĂŠrico. Para realizar a demonstração, ele utilizou a superfĂcie externa e espelhada de uma bola de ĂĄrvore de natal, cujo raio vale 10cm e, usando uma vela acesa como objeto real, colocou-a sobre o eixo principal e anotou cuidadosamente os dados de suas observaçþes sobre a imagem obtida. Considerando este espelho como ideal e colocando uma vela de 12cm de altura, num ponto que se encontra a 25cm do vĂŠrtice do espelho, conforme a figura, o professor mostrou que a imagem ĂŠ
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a) imprĂłpria. b) direta com altura de 2,0cm. c) invertida com altura de 2,0cm. d) invertida com altura de 12cm. e) direta com altura de 12cm. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Nos espelhos esfĂŠricos convexos, as imagens de objetos reais sĂŁo virtuais e direitas. Aplicando-se a relação do aumento linear, temos: i f A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; o fâ&#x20AC;&#x201C;p
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Dados do problema: R = 16cm â&#x17D;Żâ&#x2020;&#x2019; f = +8cm Observe que a distância focal f do espelho ĂŠ metade do raio de curvatura. O sinal positivo indica espelho cĂ´ncavo. A = â&#x20AC;&#x201C;4 A imagem ĂŠ 4 vezes maior do que o objeto e ĂŠ real, portanto, invertida (sinal negativo). Assim, usando a equação do aumento linear da imagem, temos: 8 f A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 4 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 8â&#x20AC;&#x201C;p fâ&#x20AC;&#x201C;p â&#x20AC;&#x201C;32 + 4p = 8
Das informaçþes retiradas do texto, temos: R f = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; f = â&#x20AC;&#x201C;5cm (espelho convexo) 2 p = +25cm
o = +12cm
i â&#x20AC;&#x201C;5 Assim: â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 12 â&#x20AC;&#x201C;5 â&#x20AC;&#x201C; 25 12 i = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; 6
â&#x2021;&#x2019;
i â&#x20AC;&#x201C;5 1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 12 â&#x20AC;&#x201C;30 6
4p = 40
p = +10cm
A posição da imagem ĂŠ determinada por: â&#x20AC;&#x201C;pâ&#x20AC;&#x2122; A = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; p
â&#x20AC;&#x201C; pâ&#x20AC;&#x2122; â&#x20AC;&#x201C; 4 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 10
pâ&#x20AC;&#x2122; = +40cm Portanto:
d = 40 â&#x20AC;&#x201C; 10 (cm)
i = +2,0cm
d = 30cm Resposta: B
í˘ł
(MACKENZIE-SP) â&#x20AC;&#x201C; Um pequeno objeto retilĂneo ĂŠ colocado perpendicularmente ao eixo principal de um espelho esfĂŠrico cĂ´ncavo de Gauss, de raio de curvatura 16 cm. A imagem conjugada por esse espelho ĂŠ real e sua altura ĂŠ quatro vezes maior que a altura do objeto. A distância entre a imagem e o objeto ĂŠ: a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm e) 50 cm
13 a 15
Resposta: C
�ndice de refração e leis da refração
â&#x20AC;˘ Relação de velocidades (n) â&#x20AC;˘ Mais refringente aproxima da normal
1. O fenômeno da refração Refração da luz Ê a passagem da luz de um meio para outro, acompanhada de variação em sua velocidade de propagação.
O que caracteriza a refração Ê a variação da velocidade de propagação; o desvio da luz pode ou não ocorrer. F�SICA
143
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2. Índice de refração absoluto de um meio para uma dada luz monocromática
mesmo plano (denominado plano de incidência da luz)." A importância dessa 1a. lei está no fato de ela permitir que os problemas de refração possam ser abordados apenas com o uso da geometria plana.
2a. lei da refração (Lei de Snell-Descartes)
O índice de refração absoluto de um meio (n) para uma dada luz monocromática é definido como a razão entre o módulo da velocidade (c) com que a luz se propaga no vácuo e o módulo da velocidade (V) com que a luz considerada se propaga no meio em questão:
"Na refração, é constante o produto do índice de refração absoluto do meio pelo seno do ângulo formado pelo raio com a normal, naquele meio."
c n = ––– V
n1 . sen i = n2 . sen r
Notas O índice de refração (n) é uma grandeza adimensional. Como o módulo da velocidade de propagação da luz é maior no vácuo do que em qualquer meio material, isto é, c > V, resulta que, para qualquer meio material, o índice de refração absoluto é maior do que 1. Para o vácuo, temos V = c e n = 1. Para o ar, temos V c e n 1. Dados dois meios, o de maior índice de refração é chamado mais refringente.
Se n2 > n1, resulta sen r < sen i e, portanto, r < i. Podemos, então, enunciar as seguintes propriedades:
Quando a luz passa do meio menos refringente para o meio mais refringente, o módulo da velocidade de propagação da luz diminui e o raio de luz aproxima-se da normal, para incidência oblíqua (Fig. a).
3. Leis da refração Considere dois meios homogêneos e transparentes, (1) e (2), com índices de refração absolutos n1 e n2 para uma dada luz monocromática, delimitados por uma superfície (S).
Quando a luz passa do meio mais refringente para o meio menos refringente, o módulo da velocidade de propagação da luz aumenta e o raio de luz afasta-se da normal, para incidência oblíqua (Fig. b).
Sejam: I: ponto de incidência da luz. N: reta normal à superfície no ponto I. R: raio de luz incidente. R’: raio de luz refratado. Definem-se: i: ângulo de incidência da luz, o ângulo formado entre o raio incidente R e a normal N. r: ângulo de refração da luz, o ângulo formado entre o raio refratado R' e a normal N.
1a. lei da refração "O raio incidente (R), a normal à superfície (S) no ponto de incidência (N) e o raio refratado (R') pertencem ao
144
FÍSICA
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ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 13 (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Com base nas ilustraçþes e nos seus conhecimentos de Ăłptica geomĂŠtrica, responda aos testes e .
e) reflexão difusa, refração e refração. Resposta: D
í˘ą í˘˛
í˘˛
As figuras 1, 2, 3 e 4 representam feixes de luz interagindo com diversos materiais.
Figura 3
Figura 4
í˘ą
Figura 1
Figura 2
Nas figuras 1, 2 e 3, ocorrem, respectivamente: a) Reflexão especular, reflexão difusa e refração. b) refração, reflexão difusa e reflexão especular. c) refração, refração e reflexão difusa. d) reflexão difusa, reflexão especular e refração.
Na figura 4: a) ocorre apenas refração. b) o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão são complementares na base do prisma transparente. c) o ângulo de incidência Ê maior que o ângulo de refração na face superior do prisma transparente. d) o módulo da velocidade da luz aumenta no interior do prisma. e) o raios incidente e emergente na face superior do prisma são paralelos. Resposta: C
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 13 í˘ą
(UFSCar) â&#x20AC;&#x201C; Um canhĂŁo de luz foi montado no fundo de um laguinho artificial. Quando o lago se encontra vazio, o feixe produzido corresponde ao representado na figura. Quando cheio de ĂĄgua, uma vez que o Ăndice de refração da luz na ĂĄgua ĂŠ maior que no ar, o esquema que melhor representa o caminho a ser seguido pelo feixe de luz ĂŠ:
í˘˛ (UNIFOR) â&#x20AC;&#x201C; Um raio de luz monocromĂĄtica, propagando-se num meio A com velocidade 3,00 . 108m/s, incide na superfĂcie de separação com outro meio transparente, B, formando 53° com a normal Ă superfĂcie. O raio refratado forma ângulo de 37° com a normal no meio B, onde a velocidade VB vale, em m/s, a) 1,20 . 108
b) 1,60 . 108
c) 2,10 . 108
d) 2,25 . 108 e) 2,40 . 108 Dados: sen 37° = cos 53° = 0,600; cos 37° = sen 53° = 0,800 RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A situação descrita no enunciado estĂĄ representada abaixo.
Lei de Snell: nA sen i = nB sen r c c â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; sen i = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; sen r VA VB
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A refração da luz obedece Ă Lei de Snell-Descartes: nar sen r = nĂĄgua sen i (I)
Sendo nĂĄgua > nar , entĂŁo, sen r > sen i e r > i, isto ĂŠ, ao refratar-se obliquamente da ĂĄgua para o ar, o raio luminoso afasta-se da normal.
sen r 0,600 VB = VA â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; VB = 3,00 . 108 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (m/s) sen i 0,800 VB = 2,25 . 108m/s Resposta: D
sen i nar (II) â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = constante n sen r ĂĄgua Como i2 > i1 â&#x2021;&#x2019; sen i2 > sen i1 Logo: sen r2 > sen r1 e
r2 > r1
Resposta: B
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í˘ł
(UNICEMP-PR-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Em um laboratĂłrio de manipulação, um tĂŠcnico trabalha na composição de um vermĂfugo do qual faz parte a substância tetracloroetileno, perfeitamente transparente e com Ăndice de refração absoluto n. Acidentalmente, um bastĂŁo de vidro, usado para agitar a substância citada, quebra-se em seu interior, ficando completamente invisĂvel. Pode-se afirmar que o pedaço do vidro que ficou mergulhado no tetracloroetileno a) possui Ăndice de refração maior que n. b) possui Ăndice de refração menor que n. c) possui Ăndice de refração praticamente igual a n e, por isso, os raios de luz atravessam o bastĂŁo quase sem sofrer desvios.
d) reflete parcialmente os raios de luz. e) ĂŠ absolutamente transparente, nĂŁo interferindo na propagação dos raios de luz. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Existe continuidade Ăłptica entre o tetracloroetileno e o vidro, o que permite aos raios luminosos passar de um meio para o outro sem sofrer desvios. Isso ocorre sempre que os meios tĂŞm Ăndices de refração praticamente iguais. Resposta: C
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 14 (MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; A visĂŁo dos objetos depende basicamente da reflexĂŁo que a luz sofre nas superfĂcies. Essa reflexĂŁo pode ser difusa ou especular, conforme as figuras representadas a seguir.
Esse fato ĂŠ comprovado pela ilustração ao abaixo, na qual a ĂĄgua e o copo sĂŁo perfeitamente visĂveis, apesar de serem transparentes.
a) a luz refletiu-se difusamente no bastĂŁo. b) a luz refletiu-se especularmente no bastĂŁo. c) a luz foi absorvida pelo bastĂŁo e nĂŁo se refletiu. d) hĂĄ igualdade entre os Ăndices de refração absolutos do lĂquido e do vidro. e) a ĂĄgua e o vidro emitem luz espontaneamente. Resposta: D
í˘˛
Entretanto, meios transparentes podem ser vistos sem a necessidade de reflexão, pois o desvio dos raios luminosos por refração da luz deforma a imagem dos objetos colocados atrås desses meios, denunciando as suas presenças.
í˘ą
Se, num laboratĂłrio de QuĂmica, um professor mergulhar um bastĂŁo de vidro transparente num lĂquido orgânico tambĂŠm transparente e a parte submersa do bastĂŁo ficar invisĂvel, isso ocorrerĂĄ porque
De acordo com o texto, a visĂŁo dos objetos ĂŠ possĂvel por a) reflexĂŁo difusa, apenas. b) reflexĂŁo especular, apenas. c) reflexĂŁo difusa e refração, apenas. d) refração e reflexĂŁo especular, apenas. e) reflexĂŁo especular, reflexĂŁo difusa e refração. Resposta: E
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 14 í˘ą (UNESP) â&#x20AC;&#x201C; O Ăndice de refração absoluto de um determinado material ĂŠ encontrado fazendo uma relação entre a velocidade da luz no vĂĄcuo e no material. Considerando-se o Ăndice de refração da ĂĄgua como, aproximadamente, 1,3 e a velocidade da luz no vĂĄcuo como 3,0 . 108 m/s, a melhor estimativa para a velocidade da luz na ĂĄgua ĂŠ: a) 0,4 . 108 m/s b) 0,9 . 108 m/s c) 2,3 . 108 m/s 8 8 d) 3,0 . 10 m/s e) 3,9 . 10 m/s RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: c c 3,0 . 10 8 nĂĄgua = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; VĂĄgua = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; VĂĄgua = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; (m/s) nĂĄgua VĂĄgua 1,3 VĂĄgua 2,3 . 10 8m/s Resposta: C
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í˘˛
Dadas as afirmativas: NĂŁo ĂŠ possĂvel existir um meio homogĂŞneo e transparente de Ăndice de refração absoluto menor do que 1. II) O mĂłdulo da velocidade de propagação da luz num meio A ĂŠ 2,4 . 108 m/s e num meio B ĂŠ 1,8 . 108 m/s. O Ăndice de refração do meio A em relação ao meio B ĂŠ 0,75. III) Quando se diz que um meio A ĂŠ mais refringente do que um meio B, deve-se entender que o Ăndice de refração absoluto do meio A ĂŠ maior que o de B. Tem-se: a) sĂł I ĂŠ correta. b) sĂł I e II sĂŁo corretas. c) sĂł I e III sĂŁo corretas. d) todas sĂŁo corretas. e) sĂł II ĂŠ correta. I)
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: I) CORRETA. O Ăndice de refração absoluto de um meio homogĂŞneo e transparente obedece Ă condição: n â&#x201C; 1,0.
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nB 3 nA VB 1,8 . 108 II) CORRETA. â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = 0,75 n 4 8 nB VA A 2,4 . 10 III)CORRETA. Resposta: D
í˘ł
(MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Os esquemas abaixo representam um raio de luz r que atinge a superfĂcie S, de separação entre dois meios homogĂŞneos e transparentes. Desses esquemas, o que pode representar um raio de luz que incide na superfĂcie de separação ar/ĂĄgua ĂŠ:
Calcule o Ăndice de refração n do meio. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O:
Aplicando-se a Lei de Snell Ă refração ocorrida, temos: n sen r = nar sen i n sen 30° = 1 . sen 60° RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Na incidĂŞncia do raio r, ocorrem reflexĂŁo e refração. Como nĂĄgua > nar, o raio refratado aproxima-se da normal.
1 3 n . â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2 2
Resposta: D
Da qual:
í˘´
(UERJ) â&#x20AC;&#x201C; Um raio luminoso que se propaga no ar (nar = 1) incide obliquamente sobre um meio transparente de Ăndice de refração n, fazendo um ângulo de 60° com a normal. Nessa situação, verifica-se que o raio refletido ĂŠ perpendicular ao raio refratado, como ilustra a figura.
n=
Resposta: n =
3
3
ExercĂcios Resolvidos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 15 í˘ą
As referências históricas sobre a evolução do conceito de refração da luz são as seguintes:
NO SĂ&#x2030;CULO I, o astrĂ´nomo Ptolomeu demonstra a refração, experimentalmente, no dioptro arĂĄgua.
NO SĂ&#x2030;CULO XVII, o holandĂŞs Willebord Snell descobre a relação entre os ângulos de incidĂŞncia (i) e de refração da luz (r), por meio de razĂľes entre segmentos de reta.
nar b â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; nĂĄgua a
NO SĂ&#x2030;CULO XVII, o francĂŞs RenĂŠ Descartes plublica essa relação na forma que conhecemos hoje:
nvidro sen i sen i â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = k â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; nar sen r sen r (no exemplo da figura a seguir)
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II) De acordo com Snell, para nar = 1 e 4 nĂĄgua = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; , as medidas 3 de a e b poderiam ser respectivamente
uma imagem virtual da moeda, mais elevada. nar b II) Correta. â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; a nĂĄgua 1 b b 3 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 4 a a 4 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 3
4,0cm e 3,0cm. III) Descartes mostrou que para nar = 1,0; i = 45° e r = 30°, teremos nvidro = SĂ&#x2030;CULO XVII: Huygens relaciona a refração com o modelo ondulatĂłrio da luz e o Ăndice de refração com a velocidade de propagação
c n = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; . V
SĂ&#x2030;CULO XIX: Maxwell mostra que a luz ĂŠ uma onda eletromagnĂŠtica e calcula o mĂłdulo da velocidade da luz (c) e o Ăndice de refração absoluto de um meio (n) a partir de constantes elĂŠtricas e magnĂŠticas. As referĂŞncias apresentadas acima sĂŁo suficientes para a anĂĄlise das proposiçþes que se seguem: I) Ptolomeu demonstrou a refração da luz porque a moeda flutuou na superfĂcie da ĂĄgua.
2.
IV) Huygens mostrou que, se n = 2,0, a luz propaga-se no meio considerado com velocidade de módulo igual à metade da intensidade da velocidade da luz no våcuo. V) As propriedades elÊtricas e magnÊticas de um material transparente são fundamentais para o estudo da refração da luz. São corretas: a) I, II, III, IV e V b) I, II, III e IV, apenas c) II, III, IV e V, apenas d) III, IV e V, apenas e) III e V, apenas Resolução I) Incorreta. A moeda permaneceu no fundo e a presença da ågua permitiu que se visse
a = 4,0cm
b = 3,0cm
(valores possĂveis) III) Correta. nar sen i = nvidro sen r 1 . sen 45° = nvidro . sen 30° 1 2 1 . â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = nvidro . â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2 2
â&#x2021;&#x2019;
nvidro =
2
c c IV) Correta. n = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; 2,0 = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; V V c V = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2 V) Correta. Resposta: C
ExercĂcios Propostos â&#x20AC;&#x201C; MĂłdulo 15 í˘ą
(PUCCAMP) â&#x20AC;&#x201C; Uma onda eletromagnĂŠtica visĂvel possui, no ar ou no vĂĄcuo, velocidade de 3,00 . 108m/s e no vidro, 1,73 . 108m/s. Essa onda, propagando-se no ar, incide sobre uma superfĂcie plana de vidro com ângulo de incidĂŞncia de 60°. O ângulo de refração da onda, no vidro, vale: a) 90° b) 60° c) 45° d) 30° e) zero Dados: sen 30° = cos 60° = 0,50; sen 60° = cos 30° = 0,87
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;Oâ&#x20AC;?
í˘˛ (FMTM) â&#x20AC;&#x201C; Em um experimento, ao passar de um meio Ăłptico para outro, um raio de luz monocromĂĄtica sofre um desvio, afastando-se da normal ao plano de separação dos meios. Esse aumento angular justifica-se pela diminuição a) do seno do ângulo de refração. b) do Ăndice de refração. c) da velocidade de propagação da luz. d) da frequĂŞncia do raio de luz. e) do comprimento de onda.
Lei de Snell: Var sen i â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; sen r Vvidro
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: A situação descrita estĂĄ esquematizada a seguir: r > i â&#x2021;&#x2019; sen r > sen i Lei de Snell: n2 sen r = n1 sen i Como sen r > sen i, entĂŁo n2 < n1.
Var sen r = Vvidro . sen i 3,00 . 108 . sen r = 1,73 . 108 . sen 60° 1,73 . 0,87 sen r = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 3,00 sen r
0,50
Logo:
Resposta: B
r = 30°
Resposta: D
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í˘ł
(UFPI) â&#x20AC;&#x201C; A velocidade da luz em um certo Ăłleo ĂŠ 2/3 da velocidade da luz no vĂĄcuo. Podemos afirmar que o Ăndice de refração do Ăłleo ĂŠ: a) 0,67 b) 1,5 c) 1,67 d) 2,0 e) 2,5 RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: c n = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; V
c â&#x2021;&#x2019; n = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; c 3
Da qual:
3 n = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = 1,5 2
b) O Ăndice de refração da luz no meio externo Ă janela ĂŠ menor Ă noite do que durante o dia. c) Durante o dia, a luz que atravessa o vidro da janela, proveniente dos objetos localizados no exterior da casa, ĂŠ muito mais intensa que a luz refletida pelo vidro da janela, proveniente dos objetos no interior da casa. d) Durante o dia, a polarização da luz no vidro da janela ĂŠ positiva e permite que se enxergue o lado de fora. e) Durante a noite, a polarização da luz no vidro da janela ĂŠ negativa e nĂŁo permite que se enxergue o lado de fora.
Resposta: B
í˘´
(UFSCar-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; Durante o dia, uma pessoa dentro de casa olha atravĂŠs do vidro de uma janela e enxerga o que estĂĄ do lado de fora. Ă&#x20AC; noite, a pessoa olha na mesma janela e enxerga sua imagem refletida pelo vidro, nĂŁo enxergando o que estĂĄ do lado de fora. Assinale a alternativa que melhor explica a situação descrita. a) O Ăndice de refração da luz no meio externo Ă janela ĂŠ maior Ă noite do que durante o dia.
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ReflexĂŁo total
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: No vidro, ocorrem os fenĂ´menos de refração e reflexĂŁo da luz. Durante a noite, predomina a reflexĂŁo. Resposta: C
â&#x20AC;˘ Luz no meio mais refringente â&#x20AC;˘ IncidĂŞncia maior que o ângulo limite
1. Ă&#x201A;ngulo limite Ă&#x201A;ngulo Limite de Refração Considere dois meios transparentes e homogĂŞneos, (1) e (2), delimitados por uma superfĂcie (S), com Ăndices de refração absolutos n1 e n2, tais que n2 > n1, para uma dada luz monocromĂĄtica. Vamos supor que a luz se propague no sentido do meio menos refringente para o meio mais refringente. Para incidĂŞncia normal (i = 0°), a refração ocorre sem desvio (r = 0°).
Quando o ângulo de incidência (i) for måximo, isto Ê, i = 90° (incidência rasante), o ângulo de refração (r) tambÊm serå måximo, porÊm rmåx < imåx = 90°.
O valor måximo do ângulo de refração Ê denominado ângulo limite de refração (L). Se aumentarmos o ângulo de incidência (i), o ângulo de refração (r) tambÊm aumentarå, porÊm, sempre respeitando a condição r < i.
Ă&#x201A;ngulo Limite de IncidĂŞncia Considere, agora, a luz se propagando no sentido do meio mais refringente para o meio menos refringente.
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Para incidência normal (i = 0°), a refração ocorre sem desvio (r = 0°).
n2 sen i = n1 sen r n2sen i = n1 sen 90°
sen L =
Se aumentarmos o ângulo de incidência (i), o ângulo de refração (r) tambÊm aumentarå, porÊm, neste caso, r > i.
n1 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; n2
ou
nmenor sen L = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; nmaior
Notas â&#x20AC;˘ Para um par de meios homogĂŞneos e transparentes, (1) e (2), os ângulos limites de incidĂŞncia e de refração sĂŁo iguais, por isso, indicamos pela mesma letra L. â&#x20AC;˘ O ângulo limite de incidĂŞncia ou de refração ocorre sempre no meio mais refringente.
2. Reflexão total Quando o ângulo de refração (r) for måximo e igual a 90° (emergência rasante), o ângulo de incidência correspondente serå o ângulo de incidência måximo para o qual ainda ocorre refração, que Ê denominado ângulo limite de incidência (L).
O ângulo limite de incidência (L) pode ser calculado pela aplicação da Lei de Snell.
í˘ą
Se a luz incidir com ângulo maior do que o limite, nĂŁo poderĂĄ ocorrer refração e a luz serĂĄ totalmente refletida. Ă&#x2030; o fenĂ´meno denominado ReflexĂŁo Total.
Portanto, para ocorrer reflexão total, a luz deve propagar-se no sentido do meio mais refringente para o meio menos refringente e o ângulo de incidência deve superar o ângulo limite.
(MODELO ENEM)
A figura ao lado mostra o caminho óptico de quatro pincÊis de luz: o pincel (1) provÊm do ar e passa para a ågua, onde incide em três espelhos planos colocados de maneira conveniente. O pincel (2) e o pincel (3), após serem refletidos no espelho, refratam-se novamente na fronteira ågua-ar, enquanto o pincel (4) incide na fronteira com um ângulo maior que o ângulo limite para o dioptro, sofrendo reflexão total.
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Assinale a alternativa correta a) Somente os pincÊis 2 e 3 sofreram refração. b) A velocidade da luz tem módulo menor no ar.
c) à gua Ê menos refringente que o ar. d) O ângulo limite do dioptro ar-ågua ocorre numa incidência entre os pincÊis 3 e 4. e) A velocidade da luz não varia para o pincel 1. Resposta: D
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(UNICAMP) â&#x20AC;&#x201C; Ao vermos miragens, somos levados a pensar que hĂĄ ĂĄgua no chĂŁo de estradas. O que vemos ĂŠ, na verdade, a reflexĂŁo da luz do cĂŠu por uma camada de ar quente prĂłxima ao solo. Isso pode ser explicado por um modelo simplificado como o da figura abaixo, na qual n representa o Ăndice de refração. Numa camada prĂłxima ao solo, o ar ĂŠ aquecido, diminuindo assim seu Ăndice de refração, n2.
Considere a situação na qual o ângulo de incidência Ê de 84°. Adote n1 = 1,010 e use a aproximação sen 84° = 0,995.
a) Qual deve ser o måximo valor de n2 para que a miragem seja vista? Dê a resposta com três casas decimais. b) Em qual das camadas (1 ou 2) a velocidade da luz Ê maior? Justifique sua resposta. Resolução a)
superior. Assim, como n1 > n2, pode ocorrer o fenĂ´meno da reflexĂŁo total. Para que tal fenĂ´meno ocorra, devemos ter: i>L sen i > sen L n2 n2 sen 84° > â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; 0,995 > â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; n2 < 1,005 n1 1,010 b) Da definição de Ăndice de refração absoluto de um meio, temos: c n = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; V Em que: c = mĂłdulo da velocidade de propagação da luz no vĂĄcuo. V = mĂłdulo da velocidade de propagação da luz no meio considerado. Sendo c uma constante, podemos concluir que o Ăndice de refração absoluto de um meio e o mĂłdulo da velocidade com que a luz se propaga nesse mesmo meio sĂŁo grandezas inversamente proporcionais. Assim: Se n2 < n1 â&#x2021;&#x2019; V2 > V1 Respostas: a) 1,005
b) Camada 2
Nota: a rigor, n2 < 1,005 e nĂŁo n2 (mĂĄx) = 1,005
No Portal Objetivo Em dias quentes, uma camada de ar mais prĂłxima do solo ĂŠ aquecida, diminuindo seu Ăndice de refração absoluto (n2) em relação Ă camada de ar mais frio imediatamente
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em â&#x20AC;&#x153;localizarâ&#x20AC;?, digite FIS2M118
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aumenta à medida que aumenta o ângulo de incidência da luz, tornando-se total quando Ê superado o ângulo limite do dioptro.
RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: No esquema a seguir, o meio B ĂŠ menos refringente que o meio A. Um feixe luminoso proveniente do meio A, ao incidir na interface de separação com o meio B, sempre sofre reflexĂŁo parcial. Esta reflexĂŁo
Resposta: B
(UNIFESP) â&#x20AC;&#x201C; Um raio de luz monocromĂĄtica provĂŠm de um meio mais refringente e incide na superfĂcie de separação com outro meio, menos refringente. Sendo ambos os meios transparentes, pode-se afirmar que esse raio, a) dependendo do ângulo de incidĂŞncia, sempre sofre refração, mas pode nĂŁo sofrer reflexĂŁo. b) dependendo do ângulo de incidĂŞncia, sempre sofre reflexĂŁo, mas pode nĂŁo sofrer refração. c) qualquer que seja o ângulo de incidĂŞncia, sĂł pode sofrer refração, nunca reflexĂŁo. d) qualquer que seja o ângulo de incidĂŞncia, sĂł pode sofrer reflexĂŁo, nunca refração. e) qualquer que seja o ângulo de incidĂŞncia, sempre sofre refração e reflexĂŁo.
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í˘˛ Um estreito feixe cilĂndrico de luz monocromĂĄtica, proveniente do ar, incide obliquamente sobre a superfĂcie tranquila de um lĂquido transparente, conforme representa a figura, sofrendo refração. Determine a) o Ăndice de refração absoluto do lĂquido; b) o maior ângulo de incidĂŞncia possĂvel, no caso de a luz ser proveniente do lĂquido, para que ainda ocorra refração para o ar. RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: a) Aplicando-se a Lei de Snell, temos: 1 2 nL sen 30° = nAr sen 45° â&#x2021;&#x2019; nL â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = 1,0 â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; 2 2 Assim:
nL = 2
b)
2 1,0 sen L = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; â&#x2021;&#x2019; 2 2
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RESOLUĂ&#x2021;Ă&#x192;O: No esquema, estĂĄ representada a trajetĂłria da luz atravĂŠs de uma fibra Ăłptica.
A luz deve incidir na interface de separação dos dois meios com o ângulo limite (L), o que provoca emergĂŞncia rasante, como estĂĄ representado no esquema ao lado. nAr sen L = â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;&#x201C; nL
Respostas:a) 2
í˘ł (UEL-MODELO ENEM) â&#x20AC;&#x201C; As fibras Ăłpticas sĂŁo largamente utilizadas nas telecomunicaçþes para a transmissĂŁo de dados. Nesses materiais, os sinais sĂŁo transmitidos de um ponto ao outro por meio de feixes de luz que se propagam no interior da fibra, acompanhando sua curvatura. A razĂŁo pela qual a luz pode seguir uma trajetĂłria nĂŁo retilĂnea na fibra Ăłptica ĂŠ consequĂŞncia do fenĂ´meno que ocorre quando da passagem de um raio de luz de um meio, de Ăndice de refração maior, para outro meio, de Ăndice de refração menor. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta os conceitos Ăłpticos necessĂĄrios para o entendimento da propagação â&#x20AC;&#x153;nĂŁo retilĂneaâ&#x20AC;? da luz em fibras Ăłpticas. a) Difração e foco. b) ReflexĂŁo total e ângulo limite. c) InterferĂŞncia e difração. d) Polarização e plano focal. e) Imagem virtual e foco.
b) 45°
FĂ?SICA
L = 45°
O material do nĂşcleo ĂŠ mais refringente do que o da casca (n2 > n1) e, como a luz proveniente do nĂşcleo incide na interface nĂşcleo-casca com um ângulo maior que o ângulo limite deste dioptro (â?Ł > L), ocorrem sucessivas reflexĂľes totais. AtravĂŠs das fibras Ăłpticas, informaçþes convertidas em ondas eletromagnĂŠticas propagam-se com velocidades prĂłximas de c = 3,0 . 108m/s, com baixo Ăndice de perdas e reduzida interferĂŞncia. Resposta: B