Relatorio renova 2015 completo

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2015

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE



FIDELIDADE À ESSÊNCIA Esta edição do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2015 é uma singela homenagem da Renova ao Nordeste brasileiro, região onde a Companhia nasceu, se desenvolveu e tornou-se referência nacional em energia renovável. A região Nordeste, especialmente o povo nordestino, com seu jeito acolhedor, dedicado e criativo, foi e continuará sendo fundamental no passado, no presente e no futuro da Renova Energia.



SUMÁRIO 06.

Mensagem da Diretoria

10.

Transparência

18.

Perfil

33.

Destaques de 2015

39.

Desempenho Econômico

55.

Desempenho Ambiental

71. 96.

Desempenho Social

Perspectivas e Desafios

PDF INTERATIVO Clique no Sumário e vá direto a página.


AJUSTAR AS VELAS PARA GARANTIR O FUTURO DO NEGÓCIO G4-1; G4-2

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

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gética do Brasil, até 2024, de 20 GW de fontes renováveis, dos quais 8 GW de fonte eólica, 5 GW de solar e 2 GW de PCH. Os números evidenciam que a Renova está bem posicionada dentro do setor elétrico no segmento com o maior potencial de crescimento do mercado brasileiro de energia.

Um dos diferencias da Renova é a sua atuação na cadeia de valor no segmento de energia renovável, qual seja, desenvolvimento de projetos, comercialização de energia, construção e finalizada na operação e manutenção dos empreendimentos. Apesar do cenário adverso, a empresa manteve seu posicionamento como player estratégico através de um redimensionamento do plano de expansão que foi adequado a capacidade de investimento da Companhia. A Renova também investiu na melhoria de processos e sistemas e na redução de seus custos operacionais.

Outro grande atrativo da Renova é a qualidade dos projetos de seu portfólio. Atualmente, a Companhia possui mais de 16 GW de energia eólica e solar em vários estados do Nordeste, em diferentes estágios de desenvolvimento. A excelência de nossos projetos viabilizará operações financeiras que permitirão atrair investidores para financiar o plano de expansão da organização, no momento em que os indicadores econômicos do país retomarem o ritmo de crescimento.

Com as medidas, a Companhia criou condições para manter sua competitividade, a sustentabilidade do negócio e manteve-se firme na sua perspectiva de crescimento. Nosso posicionamento no mercado foi conquistado devido a forte atuação nas diferentes fontes de geração de energia renovável: hídrica (PCHs), eólica e solar.

Nosso foco para 2016 será a execução do complexo eólico Alto Sertão II previsto para ter sua entrada em operação comercial no começo do ano. Quando for conectado ao sistema este empreendimento totalizará 386 MW de capacidade instalada. Outro objetivo já mapeado para o ano que vem será a entrega da fase A do complexo eólico Alto Sertão III, um dos maiores empreendimentos eólico do país que, após concluído, terá capacidade instalada de 411 MW.

Segundo previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), haverá um aumento da capacidade instalada na matriz ener-

Tenho certeza que estamos diante de um business com perspectivas maravilhosas”

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O ano de 2015 foi um período de grandes desafios para a Renova Energia e para o mercado brasileiro como um todo. O setor de renováveis manteve-se na rota de crescimento, mas as turbulências macroeconômicas no Brasil e no exterior exigiram muita cautela das companhias.


CRISTIANO CORRÊA DE BARROS

Tenho a certeza que estamos diante de um negócio com perspectivas maravilhosas. Estamos bem posicionados em um setor em franco crescimento, somos a referência em energia renovável, temos acionistas tradicionais, com grande solidez financeira e alinhados com os objetivos estratégicos da Companhia. Tenho a convicção de que a Renova será a mais relevante operadora de energia renovável de longo prazo do Brasil e estamos trabalhando para que a empresa continue contribuindo cada vez mais para a melhoria da qualidade de vida, geração de negócios, renda e desenvolvimento sustentável do país.

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Um fato que merece ser registrado em 2015 foi a operação entre a Renova e a SunEdison, que foi estruturada para captar recursos no exterior. Prevista para ser realizada em duas fases, a transação tinha como principal objetivo garantir capital suficiente para viabilizar nossas metas de crescimento. A primeira fase consistia na venda do complexo eólico Alto Sertão I e da ESPRA para a TerraForm Global e SunEdison. Esta operação captou R$ 1,4 bilhão e teve parte destes recursos direcionados para a construção do complexo eólico Alto Sertão III. Com essa transação, a Renova detém hoje 11,4% da TerraForm Global. A segunda fase, que previa a transferência de outros ativos operacionais, por motivos mercadológicos, foi cancelada.

É inegável que 2015 foi um ano extremamente difícil para o mercado como um todo e especialmente para o grupo de gestores da Renova. No entanto, o período serviu para reafirmar nossos valores, mantendo os projetos focados em sustentabilidade que ficam localizados nas regiões onde estão os empreendimentos da Companhia. Conseguimos dar continuidade a projetos fundamentais para a população do semiárido da Bahia, como a recuperação de barragens, que garantirá água potável para os moradores do entorno de nossos parques, além de termos concluído quase 80% da construção do Museu do Alto Sertão da Bahia (MASB).

RENOVA 2015

A readequação da estrutura de capital da Renova é uma das prioridades da Companhia para 2016. A transação será fundamental para garantir novos aportes de capital dos atuais sócios da Companhia. A previsão é que a operação atinja o montante de cerca de R$ 280 milhões, capital suficiente para ajustar as necessidades de curto prazo da empresa, sejam elas de dívida ou de investimentos.

MENSAGEM DA DIRETORIA

Diretor Vice-presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores


A SUSTENTABILIDADE

COMO UM ATIVO DA RENOVA G4-1; G4-2

A publicação do Relatório Anual e de Sustentabilidade, o início da elaboração do segundo Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o convite aceito pela Renova para concorrer ao ingresso da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa no formato elegível, se configuram como resultados da consolidação da sustentabilidade como um valor que permeia a empresa e todos os seus relacionamentos. Neste mesmo contexto, devemos destacar ainda o processo de Due Diligence para verificação de

conformidade das operações da Renova com os Padrões de Desempenho em Sustentabilidade da International Finance Corporation (IFC)¹ e com os Princípios do Equador², nos parques de Alto Sertão II (ASII) e Alto Sertão III (ASIII). Os nossos índices de conformidade foram de 95,6% para o ASII e 94,2% para o ASIII. A Renova Energia manteve o seu compromisso com a sua estratégia de investimento social privado, executando as atividades previstas para o Programa Catavento, o que significa dizer que 3.852 pessoas foram beneficiadas. Nesse sentido, é importante destacar o Programa de Recuperação de Barragens que, com a crise hídrica no semiárido nordestino, ganhou relevância ainda maior. Também continuamos a implantação do Museu do Alto Sertão da Bahia (MASB) e chegamos ao final do ano com 80% das obras concluídas. Com relação ao meio ambiente, obtivemos todas as licenças e executamos os programas ambientais para as obras do Alto Sertão III no tempo previsto pela Companhia. Ou seja, pode-se dizer que, em um ano de muita inquietação, o nosso saldo foi extremamente positivo.

A International Finance Corporation (IFC) foi criada em 1956 como membro do Grupo Banco Mundial, sendo uma instituição de desenvolvimento global voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento. Os Padrões de Desempenho da IFC são componentes da estrutura de Sustentabilidade da organização e que refletem o seu compromisso com a transparência e a boa governança de suas operações. Os Padrões de Desempenho são direcionados para os clientes da IFC e buscam orientá-los sobre o modo de identificar os riscos e impactos socioambientais, bem como sugerir as respectivas iniciativas para gerenciamento, mitigação e prevenção. 2 Princípios do Equador – Os Princípios do Equador tiveram a sua gênese em outubro de 2002, quando a IFC, braço financeiro do Banco Mundial, e um banco holandês (ABN Amro) promoveram, em Londres, um encontro de altos executivos para discutir experiências com investimentos em projetos, envolvendo questões sociais e ambientais em mercados emergentes, nos quais nem sempre existe legislação rígida de proteção do ambiente. Atualmente na versão III, ele é composto por 10 princípios que visam assegurar que os projetos financiados pelos bancos signatários dos Princípios sejam desenvolvidos de forma responsável dentro dos aspectos socioambientais. 1

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

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A Renova Energia vivenciou muitas mudanças em 2015. O ano começou com perspectivas pessimistas quanto aos cenários político e econômico, trazendo muita preocupação ao mundo das empresas. Mas, apesar de todas as dificuldades com a obtenção de financiamento a custos compatíveis com os projetos, redução do ritmo das operações e necessidade de reestruturação, o nosso Conselho de Administração garantiu os investimentos nos programas socioambientais. Nossa maneira de atuar em sustentabilidade foi ratificada pelos acionistas, o que significa assegurar a nossa essência e reafirmar o nosso jeito de ser como empresa.


NEY MARON DE FREITAS

sas do setor para entender quais são os nossos atributos, nossos diferencias, e em que aspectos precisamos melhorar. Mesmo correndo o risco de parecer pretencioso, posso afirmar que o resultado deste trabalho mostrou que a Renova é a principal referência no mercado de renováveis, em termos de práticas socioambientais e de modelo de trabalho junto aos órgãos ambientais do Brasil. São escutas qualificadas, como estas, que nos ajudam a gerar valor para a empresa e toda a sua rede de stakeholders. Buscamos constantemente aprimorar a nossa atuação junto às entidades representativas do setor, das quais participamos ativamente em busca do fortalecimento institucional e do aperfeiçoamento das práticas do mercado como um todo.

9 RENOVA 2015

No quesito direitos humanos, realizamos um diagnóstico que envolveu toda a Companhia, alguns fornecedores e comunidades das regiões onde atuamos, que culminou com a elaboração de nossa Política de Direitos Humanos. É importante salientar o trabalho que estamos desenvolvendo na área de relacionamento institucional. Em 2015, visitamos os prefeitos, bem como outras lideranças políticas, dos municípios em que atuamos. A Renova também participa do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico – FMASE, entidade representativa de agentes do Setor Elétrico, responsável por discutir e apresentar sugestões técnicas e regulatórias socioambientais do setor aos órgãos públicos. Nosso objetivo é estar próximos e entender como podemos contribuir para a melhoria de condições de vida dos locais em que temos operações, além de atuar no constante aprimoramento das práticas do setor. Também em 2015, realizamos um benchmark com as principais empre-

MENSAGEM DA DIRETORIA

Diretor Vice-presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Acreditamos que esta é uma maneira de zelarmos pela reputação da Renova Energia e fortalecê-la para que continue sendo o nosso principal ativo no longo prazo. .

Posso afirmar que o resultado deste trabalho mostrou que utilizamos as melhores práticas do mercado de renováveis”

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TRANSPARÊNCIA COMPANHIA APRIMORA O DIÁLOGO E QUALIFICA, CONTINUAMENTE, AS INFORMAÇÕES COM OS SEUS PÚBLICOS DE INTERESSE

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UM DOS VALORES DA RENOVA


SOBRE O RELATÓRIO G4-28; G4-29; G4-30; G4-31; G4-32; G4-33

O Relatório segue critérios de verificação, em conformidade com órgãos internacionais. O International Standard on Assurance Engagements (ISAE 3000) e a Global Reporting Initiative (GRI), de acordo com as Diretrizes GRI G4, opção “essencial” de relato. A ISAE 3000 é uma norma amplamente utilizada para a verificação da informação não financeira e a GRI é um padrão largamente utilizado pelas empresas no reporte de suas informações. A GRI determina os 10 princípios norteadores para a elaboração de relatos, que compõem a base do Assurance. Os princípios verificados abrangem o conteúdo e a qualidade do Relatório, como o Protocolo ASR (Assurance of Sustainability Reporting) da Bureau Veritas.

SOBRE O RELATÓRIO

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Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações sobre o RS 2015, entre em contato pelo e-mail renova@renovaenergia.com.br. A Renova também possui outros canais de comunicação: o Canal Ouvidoria, que se divide em Canal Transparência e Fale Conosco, que está disponível no site www.renovaenergia.com.br, bem como a nossa página no Facebook www.facebook.com/RenovaEnergiaOficial, e a company page no LinkedIn.

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Renova submeteu o Relatório Anual e de Sustentabilidade à verificação externa, e seus dados foram auditados pelo Bureau Veritas. A iniciativa reflete o comprometimento da Companhia em qualificar continuamente as informações aos seus stakeholders e contribui para aperfeiçoar o seu processo de divulgação de resultados. O Relatório é uma peça fundamental para os públicos estratégicos da Renova entenderem e se atualizarem a respeito das decisões tomadas pelo Conselho de Administração (CA) e Diretoria Executiva (DE) em relação a mudanças em sua gestão e governança, atividades que desenvolve na área social e ambiental e perspectivas de negócios. Também pelo terceiro ano consecutivo, a Renova publica versões resumidas do Relatório para colaboradores, comunidades e investidores.

A elaboração do RS 2015 colabora para que todas as áreas da Companhia aprimorem os seus processos e diretrizes internos, por meio da avaliação de metodologias e resultados. A identificação e captura de dados estimula a troca de informações e o diálogo entre setores e unidades, fortalecendo o engajamento dos funcionários.

RENOVA 2015

A Renova publica a quinta edição de seu Relatório Anual e de Sustentabilidade (RS 2015). No documento, a Companhia apresenta a sua trajetória, bem como os resultados mais relevantes registrados no período entre 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2015. O relato considera os aspectos econômicos, ambientais e sociais da gestão da Renova em suas unidades, localizadas em São Paulo (SP), Salvador e Caetité (BA).


ENGAJAMENTO DOS STAKEHOLDERS G4-24; G4-25; G4-26

O público que passou a ter este acompanhamento mais específico é composto pelas esferas governamentais, entidades associativas e de classe, parceiros estratégicos e/ou outras instituições que tenham a possibilidade de impactar as atividades desenvolvidas pela Companhia, ou que possam dar aos negócios diferenciais competitivos, agregando, assim, valor aos empreendimentos.

Nesse sentido, a Renova criou em 2015 a Gerência de Relações Institucionais buscando aperfeiçoar o relacionamento junto aos seus stakeholders mais estratégicos com a estruturação de uma unidade na Companhia cujo objetivo é gerir as ações de monitoramento das atividades internas e externas desenvolvidas pela Renova e ligadas a estes públicos, bem como, acompanhar as atuações destes stakeholders e avaliar de que maneira estas atividades podem influenciar o negócio.

Adicionalmente, este novo canal estabelecido com os parceiros permitiu que a Renova pudesse estabelecer um mecanismo de comunicação em duas vias, na qual, além de serem objeto da atuação do relacionamento institucional, os stakeholders encontrem uma área do negócio especializada no atendimento e diligenciamento de eventuais demandas junto ao público interno.

Saiba mais www.canalconfidencial.com.br/ renovaenergia

Como consequência deste acompanhamento mais profícuo dos diversos agentes que possuem relacionamento com a Companhia, foi possível à Renova desenvolver melhores estratégias e trazer mais eficiência na comunicação com seus diversos públicos, fortalecendo e melhorando o diálogo com os seus representantes e contribuindo para uma melhor percepção da imagem da Companhia.

O Canal Transparência é um meio seguro de comunicação que você pode utilizar para relatar situações contrárias ao Código de Ética e Conduta da Renova Energia

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

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A Renova acredita que a concretização dos seus projetos de longo prazo não pode prescindir do conhecimento das expectativas de seus stakeholders. Por esse motivo, a Companhia adota uma atitude proativa na definição e condução de suas políticas de relacionamento e engajamento, o que a favorece em, pelo menos, dois aspectos: acerto na determinação de programas socioambientais a serem desenvolvidos ou aprimorados e antecipação na elaboração de estratégias de atendimento e diálogo visando à solução de conflitos. Esta postura permeia todas as atividades que tenham algum impacto na rede de públicos estratégicos formada por: colaboradores, especialistas do setor, investidores e acionistas, poder público e órgãos ambientais, sociedade civil organizada, comunidades, fornecedores e, pela primeira vez, empresas do setor.


Em 2015, a Renova implementou a Política Corporativa de Relacionamento com Comunidades (PCRC), desenvolvida em 2014, por meio do treinamento de seus colaboradores e da criação de um sistema online de gestão de demandas e ocorrências. A PCRC estrutura e padroniza as atividades que estimulam o diálogo com as comunidades do entorno dos empreendimentos da Companhia, define princípios e diretrizes para a gestão e atendimento de demandas, ocorrências comunitárias e proximidade com os moradores destas regiões. Em 2015, a Renova manteve a distribuição do jornal Circulador, que informa este público estratégico sobre o andamento dos projetos e assuntos ambientais. O Programa Catavento constitui-se na mais importante iniciativa voluntária voltada para o fomento de projetos com foco no desenvolvimento territorial e interação com os diferentes stakeholders locais. Além do Catavento, a Renova também patrocina ações locais no âmbito da Política de Patrocínios e Doações (PPD). Como parte do diálogo social, a Companhia promove reuniões periódicas com representantes da comunidade, por meio da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE), que possui um grupo para operação e um grupo para implantação dos parques eólicos. Em 2015, foram realizadas quatro reuniões ordinárias.

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<< Sumário

COMUNIDADES

RENOVA 2015

O engajamento dos colaboradores é essencial para que a Renova efetive seus planos e seus projetos de longo prazo. É o comprometimento deste grupo que faz a Companhia funcionar e avançar em seu desempenho, por meio da inovação, desenvolvimento de projetos, operação e controle de todas as suas atividades. Pode-se dizer que os colaboradores são a “alma” da Renova e têm papel vital na manutenção e fortalecimento da sua reputação. Para manter todos os seus colaboradores informados e engajados, a Companhia promove várias ações de comunicação e promoção do diálogo. Criado em 2013, com periodicidade trimestral, o Energizar é um encontro entre funcionários e representantes da direção com o objetivo de compartilhar dados sobre metas e identificar oportunidades. Envolve todas as unidades da Companhia. O evento teve papel ainda mais estratégico em 2015, na comunicação a respeito dos ajustes e ações desenvolvidos pela Companhia, especialmente depois do cancelamento da segunda fase do acordo com a TerraForm Global. Além do Energizar, a Renova investe em outras ferramentas de informação para o público interno como o jornal mensal Renova + News, a versão do Relatório Anual e de Sustentabilidade especifica para colaboradores, eventos de integração, Intranet e TV Corporativa.

TRANSPARÊNCIA

COLABORADORES


EMPRESAS DO SETOR

INVESTIDORES E ACIONISTAS G4-7

ESPECIALISTAS DO SETOR

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

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A Renova vem fortalecendo e ampliando o seu relacionamento com representantes do setor elétrico por meio da atuação de sua Vice-presidência de Meio Ambiente e Sustentabilidade (VPMS). A Companhia participa efetivamente em associações como o Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), Associação dos Produtores independentes de Energia Elétrica (ABRACEEL), Associação Brasileira dos Produtores de Energia Elétrica (APINE) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O objetivo é identificar pontos de interesse em comum e realizar ações visando reforçar o setor.

Por ser uma empresa de capital aberto – com ações listadas no Nível 2 da BM&F BOVESPA - a área de Relações com Investidores (RI) da Renova atua intensamente para atender às demandas de informação e transparência deste público. A equipe de RI executa todos os procedimentos determinados pela legislação das companhias abertas como é o caso das divulgações de resultados trimestrais, publicações de comunicados ao mercado e fatos relevantes. Além disso, responde dúvidas e questionamentos por meio de telefone e e-mail, mantendo o diálogo com instituições financeiras e com os analistas de mercado que acompanham a Renova. A área de RI organiza road shows, participa de conferências e eventos. Além disso, tem contato permanente com os órgãos reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), BM&F BOVESPA, entidades representantes das companhias abertas e mercado de capitais.

FORNECEDORES A Renova possui procedimentos específicos para conduzir o seu relacionamento com os fornecedores. A Companhia atua para fortalecer o diálogo com a sua cadeia de valor, buscando aprimorar os processos e a adequação às mais rígidas normas e condutas de direitos humanos, práticas trabalhistas e meio ambiente. Por atuar em um setor de ponta da economia – energia renovável –, a Renova possui fornecedores de equipamentos e tecnologia reconhecidos globalmente e mantém com eles contatos permanentes visando à competitividade.

<< Sumário

A proximidade e o acompanhamento das atividades das empresas do setor ajudam a Companhia em suas decisões estratégicas de mercado e na construção de benchmarks em temas relacionados à inovação e desenvolvimento de novos negócios. Além disso, as empresas formam um grupo que, por atuarem no mesmo setor, apresentam interesses em comum e potencial de desenvolvimento de ações institucionais que visem ao fortalecimento da energia renovável.


PODER PÚBLICO E ÓRGÃOS AMBIENTAIS

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

15 RENOVA 2015

Em nível federal, a Renova mantém contato permanente com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Ministério das Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Comando Aéreo Nacional (COMAR) e Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

TRANSPARÊNCIA

O relacionamento com o poder público e órgãos ambientais é essencial para o desenvolvimento dos projetos da Renova. Em 2015, a Companhia estreitou os laços com os municípios nos quais possui operações, por meio de visitas aos prefeitos e outros representantes das instituições locais. Para viabilizar as suas operações, a Renova atende a todas as exigências de órgãos de licenciamento ambiental e dos marcos regulatórios.

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Este público é formado pelos cidadãos e suas organizações que, de alguma forma, têm relação com as operações da Renova. Podem ser os consumidores da energia produzida, Organizações Não Governamentais (ONG), associações comunitárias, entidades que representam trabalhadores e empresários e organizações religiosas que possuem atuação nas áreas de desenvolvimento dos projetos da Renova. Entre as entidades com as quais a Renova tem mantido diálogo estão o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).


MATERIALIDADE G4-18; G4-20; G4-21; G4-27

*

O relatório apresenta os temas mais relevantes do processo de materialidade da Companhia - atualizada no início de 2016 - e os desafios e oportunidades na visão de sete grupos de stakeholders que possuem um relacionamento contínuo com a Renova: investidores, acionistas, colaboradores, fornecedores, comunidades, poder público e empresas do setor. A priorização dos temas materiais representa uma base de evolução constante para o processo de relato da Companhia. Ela contribui para identificar as demandas dos stakeholders, com eficiência e transparência, apoiando a identificação de questões a serem abordadas na definição das estratégias de atuação da Companhia. Considerando o processo de materialidade contínuo, alinhado à premissa de garantir o atendimento das expectativas dos seus públicos de interesse, a Renova realizou a consulta aos temas materiais, considerando os seguintes critérios:

Incorporação e definição de pesos diferenciados para cada grupo de stakeholders, a considerar: Peso 3 – Stakeholder estratégico para o negócio no longo prazo Peso 2 – Stakeholder estratégico para o negócio no curto e médio prazo Peso 1 – Público em geral Priorização dos 13 temas materiais a serem consultados juntos aos stakeholders.

16 foi criado o Selo de Sustentabilidade da Renova Energia. A logomarca ilustrou a capa do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2014 e tem como principal objetivo identificar as iniciativas corporativas de Sustentabilidade.

Como resultado, foram identificados os temas materiais por stakeholder, bem como uma matriz com a identificação dos assuntos mais abordados e os indicadores materiais reportados:

TEMAS MATERIAIS POR STAKEHOLDER CATEGORIA

AMBIENTAL

SOCIAL

ECONÔMICO

TEMAS DE INTERESSE

COMUNI- FORNEDADES CEDORES

PODER PÚBLICO

COLABORAINVESTI- ACIOEMPRESAS COLABODORES (NÍVEL DO SETOR RADORES DORES NISTAS GERENCIAL)

Água

X

X

X

Biodiversidade

X

X

X

Emissão Atmosférica, Efluentes e Resíduos

X

Mudanças Climáticas

X

Comunidades

X

Direitos Humanos

X

Funcionários e Emprego

X

X

Saúde e Segurança

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Fornecedores

X X

X

X

Desempenho Econômico Inovação e Diversificação

X

X X

X X

X

X

X

X

X

X

Presença no Mercado

X

X

Questões de Conformidade

X

X

X

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

* Em 2014, a Renova promoveu um workshop de Engajamento em Sustentabilidade com os seus colaboradores e como resultado


MATRIZ DE MATERIALIDADE G4-19

TEMAS DE INTERESSE

ASSUNTOS PRIORIZADOS

ASPECTOS GRI RELACIONADOS

Fonte de captação Água

Consumo de água Reaproveitamento / reúso de água

Água (G4-EN8; G4-EN10)

Controle e monitoramento de uso da água Monitoramento de fauna e flora Biodiversidade

Ruído Áreas protegidas (ex: APP)

Biodiversidade (G4-EN11; G4-EN13)

Recuperação de áreas degradadas

Geração e disposição de resíduos Tratamento de efluentes

EN17) Efluentes e Resíduos (G4EN22; G4-EN23)

Diversificação da matriz energética

Perfil (G4-EU5)

Relacionamento com comunidades

Comunidades Locais

Arrendamento e aquisição de terras Comunidades

Emissões (G4-EN15; G4-EN16; G4-

Gestão de impactos Investimento social privado Geração de emprego

(G4-SO1; G4-SO2) Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos na Sociedade (G4-SO11) Impactos Econômicos Indiretos (G4-EC7; G4-EC8) Trabalho Infantil (G4-HR5)

Condições de trabalho

Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo (G4-HR6)

Direitos Humanos

Avaliação (G4-HR9)

Fiscalização das contratadas

Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos (G4-HR10)

Treinamento de colaboradores Funcionários e Emprego

Remuneração Contratação de mão de obra local

Emprego (G4-LA1) Treinamento (G4-LA9)

Retenção Impactos nas comunidades (ex: tráfego de veículos) Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais Saúde e Segurança

Equipamentos de proteção individual Treinamento de colaboradores Fiscalização das contratadas (fornecedores)

Saúde e Segurança no Trabalho (G4-LA5; G4-LA6; G4-LA7; G4-LA8) Treinamento (G4-LA9)

TRANSPARÊNCIA

Mudanças Climáticas

Eficiência energética

17 RENOVA 2015

Emissão Atmosférica, Efluentes e Resíduos

Contratação de financiamentos Demonstrativo de resultados Desempenho Econômico

Endividamento

Desempenho Econômico (G4-EC1)

Investimento em infraestrutura que geram impactos nas comunidades Fomento à economia local Desenvolvimento da cadeia produtiva Fornecedores

Fiscalização das atividades dos fornecedores (incluindo questões de SMS) Capacitação e mobilização de mão de obra

Práticas de Compras (G4-EC9) Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos (G4HR10)

Energia solar (geração distribuída) Inovação e Diversificação

Presença no Mercado

Novas tecnologias para medição de ventos

Pesquisa e Desenvolvimento (G4-EU8)

Contribuição para o mercado (geração de energia / capacidade instalada)

Perfil (G4-EU1)

Novos projetos (desenvolvimento) Conformidade ambiental Questões de Conformidade

Comunicação e divulgação das ações da Renova

Conformidade regulatória (Ex: Aneel, ONS)

Conformidade (G4-SO8)

<< Sumário

Fornecedores estratégicos / críticos


18

ENERGIAS RENOVร VEIS PARA DIVERSIFICAR A MATRIZ G4-3; G4-5; G4-6

<< Sumรกrio

PERFIL


SETOR SE MANTÉM PERFIL

NA ROTA DE CRESCIMENTO

19

Os parques eólicos da Companhia estão localizados na Bahia, assim como os seus futuros parques de energia solar. As PCHs estão localizadas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Bahia³.

3

Considerando a localização das PCHs da Brasil PCH.

<< Sumário

Como uma das empresas líderes do setor, o objetivo da Companhia é ser uma operadora de longo prazo para atender a demanda do mercado brasileiro. A perspectiva é de que nos próximos anos as energias renováveis ampliem a sua importância na matriz energética nacional, beneficiando o desenvolvimento sustentável do país e atraindo novos investidores. O Plano Decenal de Energia 2024 considera que a energia eólica responderá por 11,6% da matriz energética brasileira e a solar por 3,3%.

O objetivo da Companhia é ser uma operadora de longo prazo para atender a demanda do mercado brasileiro

RENOVA 2015

A Renova Energia S.A (“Renova”) investe no setor de energias renováveis, por meio do desenvolvimento das matrizes eólica, de pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e solar no Brasil, onde realiza todas as suas atividades. A Companhia tem sede na cidade de São Paulo e conta com duas filiais, uma em Salvador e outra em Caetité, ambas na Bahia.


Fundação da Renova

2001

Enerbras é fundada por Ricardo Delneri e Renato Amaral

Private Equity

2004

InfraBrasil R$ 30 MM

ESPRA

2008

Operação comercial 3 PCHs 42 MW

Private Equity InfraBrasil R$ 131 MM

LER 2009 294,4 MW

TRAJETÓRIA

IPO

167,7 MW

Investimento da Light

2011 Investimento do BNDESPAR R$ 261 MM 123 MW (Mercado livre)

2013 LER 2014 Eólico: 43,5 MW Solar: 106,9 MW

A-5 2014 108,0 MW 338 MW (Mercado livre)

LER 2009 e LER 2010 Entrada em operação comercial

2010

R$ 160 MM

LER 2009

Entrada da Cemig GT no bloco de controle Aquisição 51% Brasil PCH Joint venture com a SunEdison

Veículo de renováveis Aporte de R$ 360 MM

A-3 2011

218,4 MW 404 MW (Mercado livre)

2012 Parceria com a Alstom LER 2013 e A-5 2013 514,5 MW Solar: Início dos projetos de geração distribuída 32 MW (Mercado livre)

2014 Transação com TerraForm Global Repactuação do risco hidrológico

2015

1º ano de operação dos parques LER 2009⁴ e LER 2010 / Início da operação comercial de cinco parques do LEN A-3 2011 4 LER 2009 transferido em 2015 para TerraForm Global.

<< Sumário

20

NOSSA

2009


NOSSOS NEGÓCIOS

EVOLUÇÃO DA RENOVA EM NÚMEROS

G4-4; G4-8; G4-9

Por ser geradora de energia, de acordo com a legislação brasileira, a Companhia está habilitada a atuar nos mercados regulado e livre. No mercado regulado, as distribuidoras contratam energia em leilões promovidos pelo Governo Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já o ambiente livre é regido pela negociação aberta e bilateral entre os agentes geradores, comercializadores e grandes consumidores de energia. O relacionamento da Renova com os seus stakeholders atende às exigências do Nível 2 de Governança Corporativa da BMF&Bovespa. Trimestralmente, a Companhia divulga as suas informações econômicas, financeiras, estratégicas e de mercado por meio dos Relatórios de Administração. Para garantir transparência e diálogo com os seus stakeholders, a área de Relacionamento com Investidores (RI) promove, de forma proativa, a ampliação os canais de atendimento aos seus públicos. Entre os stakeholders estão acionistas, bancos de investimento, órgãos reguladores, colaboradores da Companhia, bancos de fomento e mercado de renda fixa e variável.

NÚMERO DE EMPREGADOS

351 2015

15

281 223 2014

2013

OPERAÇÕES

2015

24

17

2014

2013

VENDAS LÍQUIDAS EM R$ MIL

409.830 2015

302.897 226.011 2014

2013

PRODUTOS E SERVIÇOS

1

2015

1

NA

2014

2013

ACIONISTAS

465 2015

473 369 2014

2013

VALOR DO ATIVO TOTAL DA EMPRESA 5 Valor considera 285,3 MW dos parques eólicos da Renova e 77 MW dos parques eólicos com a participação de 11,42% da Renova na TerraForm Global, baseado na capacidade instalada em operação da empresa em 30 de setembro de 2015.

21

EM R$ MIL

6.023.461 5.542.242 3.672.179 2015

2014

2013

<< Sumário

A estrutura organizacional da Renova permite sua atuação em todas as etapas da cadeia de geração de energia elétrica. Com um modelo operacional integrado, a Companhia realiza a prospecção de áreas para a construção dos parques eólicos e solares, estrutura e executa a implementação dos projetos e depois assume a operação e manutenção dos parques. Ao final de 2015, a Renova operava no mercado regulado com 552,5 MW, sendo 362,3 MW⁵ provenientes dos parques eólicos, e 190,2 MW das PCHs. A energia gerada pela Renova é transmitida para todo o país por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN).


SOLAR

A evolução das obras da Fase A do Alto Sertão III está entre as principais ações da Companhia no ano de 2015. O complexo gerará a energia comercializada no Leilão de Energia Nova A-5 2012 (LEN A-5 2012) e no Leilão de Energia de Reserva – 2013 (LER 2013) e também para o mercado livre. No total, a Fase A do maior complexo de energia eólica do país, contará com 411,0 MW de capacidade instalada. Entre as obras de 2015, destaca-se a construção de uma nova subestação com linhas de 500 KV, que transmitirá energia para o mercado livre, quando essa primeira fase for concluída ao final de 2016.

O desenvolvimento da matriz solar no Brasil faz parte estratégia de negócios da Renova. Mantendo o seu pioneirismo, a Companhia foi responsável pelo primeiro projeto híbrido de energia solar-eólica do país e obteve financiamento pela Finep. O projeto conta com dois parques eólicos, Ju Preta e Saboeiro, agregados a um parque solar, de Caetité, no complexo Alto Sertão. Estes parques gerarão de 4,8 MW de energia solar e 21,6 MW de eólica, que atenderão ao mercado livre. No total, o parque solar conta com 19.200 placas, que entraram em fase de instalação em 2015.

Em 2015, 20 parques operados pela Renova completaram um ano de operação. Deste total, 14 pertencem ao complexo Alto Sertão I, que comercializou energia no LER 2009, e completou um ano de operação no mês de julho. Os outros seis parques, que pertencem ao complexo Alto Sertão II, completaram um ano de operação em outubro.

HÍDRICA

A Companhia participou do LER 2015 por meio da joint venture com a SunEdison, com a opção de participar em 50% do projeto. A joint venture comercializou no leilão 15,0 MW médios, que correspondem a 59,7 MW de capacidade instalada. A Renova também avançou no desenvolvimento da geração distribuída (GD).

Ver mais no Capítulo Destaques 2015.

G4-EC2

A Renova opera três PCHs da ESPRA, na Bahia, e tem 51% de participação na Brasil PCH, empresa que conta com um portfólio de 13 usinas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Devido a persistência da seca nas regiões Nordeste e Sudeste, sobretudo, entre os anos de 2013 e 2015, o Governo Federal, atendendo a um pleito do setor, estabeleceu uma repactuação do risco hidrológico das geradoras, o que funciona como um seguro para o setor. A decisão do Governo foi anunciada em dezembro de 2015 e permitirá o ressarcimento total do resultado do ano mediante pagamento de um prêmio de risco.

A Renova aceitou a repactuação do risco hidrológico referente às PCHs Colino I e Cachoeira da Lixa, ESPRA, aderindo ao produto SP100 no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Este modelo permite que o gerador transfira integralmente o risco hidrológico inerente aos contratos regulados mediante contrapartida de prêmio de risco de R$ 9,50/MWh. As usinas da Brasil PCH também fizeram a adesão à repactuação do risco hidrológico e ao produto SP100.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

22

EÓLICA


MISSÃO,

As declarações de Missão, Visão e Valores da Companhia são de responsabilidade da Diretoria e traduzem os compromissos da organização e que são seguidos por todos os nossos parceiros de negócios.

VISÃO E VALORES G4-56

MISSÃO

VISÃO

Buscar continuamente a rentabilidade de forma sustentável tendo Empreendedorismo, Criatividade e Responsabilidade Social como pilares para o crescimento. Os projetos e operações de geração de energia renovável devem trazer benefícios para todos os stakeholders da Companhia:

Ser nos próximos 5 anos a melhor e mais rentável empresa de energia renovável no Brasil, trabalhando de forma empreendedora, criativa, eficiente e sustentável com todos os stakeholders.

VALORES

Acionistas: maior valor de mercado baseado em elevado crescimento executado com eficácia. Colaboradores: desenvolvimento por meio da meritocracia em um ambiente de crescimento amistoso e saudável. Comunidades do entorno: vetor de desenvolvimento territorial sustentável.

Paixão por Resultados: Buscamos espontaneamente melhorar sempre, com urgência nas mudanças e excelência na execução. Construir Juntos: Agimos pensando no coletivo, procurando realizar um sonho compartilhado.

Foco nas Pessoas: Criamos um ambiente que estimula o crescimento e o reconhecimento das pessoas.

23 Responsabilidade: Respondemos por nossas atitudes, demonstramos transparência e ética em todas as situações e com todos os públicos.

MANDAMENTOS

Lucro: Constante e crescente, para sustentar o crescimento. Responsabilidade: Todos os atos e fatos da Companhia têm um responsável, o qual ficará com os bônus, mas também arcará com os ônus. As discussões são sempre bem-vindas, mas, ao final, alguém tem que tomar a decisão e assumir a responsabilidade por ela. Meritocracia: Adotamos uma política agressiva de remuneração variável na Renova, de forma a recompensar cada um na velocidade do próprio esforço e talento. Carreira: Os principais executivos da empresa devem cuidar da estratégia e da mobilidade de pessoas, abrindo caminho para que os melhores cresçam. Sucessão: Montamos nosso time apenas com os melhores. Só é possível galgar uma posição superior com alguém que possa te substituir à altura.

Performance: Insatisfação permanente, urgência nas mudanças e complacência zero para garanti-las. É melhor segurar o acelerado do que empurrar o parado. Exemplo: Acreditamos na liderança por meio de exemplos. Os gestos do dia-a-dia, assim como as atitudes heroicas, criam líderes naturais. Ambiente: Alegre, simples, informal, objetivo e transparente. Burocracia: Não toleramos excesso de burocracia, sofisticações desnecessárias. Trabalho: Trabalhamos de forma eficiente em busca da excelência, sem deixar de lado a alegria. A sorte é resultado de muito trabalho. Foco: É fundamental, não é possível ser bom em tudo. Devemos nos concentrar no que é essencial. Coragem: Não temos medo de situações desagradáveis. “É melhor ficar vermelho na hora do que amarelo a vida inteira”.

Ética: Não toleramos atitudes escusas ou sem ética. Ações como essas corroem a cultura da empresa. Discrição: Sempre. Somente aparecemos com um objetivo definido. Bom senso: É tão ou mais importante que um grande conhecimento. O simples é melhor que o complicado. Criatividade: Devemos ser criativos, sem medo de copiar e aperfeiçoar bons exemplos, quando necessário. Hierarquia: Deve ser exercida com respeito e somente para a tomada de decisões. Não existem degraus e todos se comunicam. Horário: A presença na empresa é essencial, mas cada um tem responsabilidade sobre seus próprios horários. Os resultados o julgarão mais do que o cartão de ponto. Senso de grupo: Cada um faz o seu sem, no entanto, perder o objetivo comum.

<< Sumário

Sonho: Deve ser tão grande que seja capaz de fazer todos remarem juntos na mesma direção.


GESTÃO DE RISCO E PLANEJAMENTO G4-2

Em 2015, a Renova estruturou a área de Processos e Controles Internos, renovando o programa de Gestão de Riscos por meio da realização do Risk Assessment nas áreas de negócio para identificação dos riscos associados à estratégia da Companhia. A criação da nova área reflete o objetivo da Renova em alcançar a excelência operacional, por meio da aplicação das melhores práticas de Gestão, Performance e Conformidade.

ÁREA DE PROCESSOS AMPLIA ESCOPO Em busca constante para mitigar os principais riscos da Renova, ao final do ano de 2015 a área de Processos e Controles Internos recebeu mais três frentes de trabalho - totalizando cinco: compliance, processos e controles internos, auditoria interna, ouvidoria e propriamente, gestão de risco. Essa visão multidisciplinar permite principalmente o levantamento dos riscos envolvendo a aderência às questões regulatórias e regulamentares, a revisão e recomendação de controles internos nos processos críticos da Companhia, avaliação continua da execução dos controles internos vinculados aos riscos classificados com impacto alto, tratamento de denúncias anônimas envolvendo ética e conduta, além de outras tipologias.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

24

O programa de Gestão de Riscos é responsável por manter a matriz de riscos estratégicos atualizada, acompanhar a implantação das recomendações dos planos de ação definidos para mitigar risco com elevada vulnerabilidade, além de monitorar periodicamente a efetividade das ações já realizadas. A perenidade deste programa proporciona a visão integrada dos desafios envolvidos com a implementação de melhorias constantes nos processos e controles internos, conforme o foco exigido pelo modelo de negócio da Renova.


SINERGIA

DAS ATIVIDADES Governança Corporativa Conjunto de políticas, funções, responsabilidades e processos que orientam e controlam as ações adotadas pela Companhia para atingir seus objetivos de negócio.

Prover ao Conselho de Administração e aos Diretores, via Comitê de Auditoria, a adequação dos controles e o cumprimento de normas e regulamentos associados às operações da Renova, por meio de avaliações independentes, imparciais e tempestivas sobre a efetividade do gerenciamento de riscos.

Processos e Controles Internos Apoiar a Renova na busca constante pela Excelência Operacional, por meio da aplicação das melhores práticas de Gestão, Performance e Conformidade das atividades realizadas pela Companhia, considerando as seguintes categorias: - Eficácia e Eficiência das Operações - Confiabilidade das Operações Financeiras - Conformidade com Leis e Regulamentos - Prevenção e Detecção de Irregularidades

Gestão de Riscos Identificar eventos que possam comprometer as estratégias da Renova na consecução dos seus objetivos de negócio, de modo a contribuir para o alinhamento e direcionamento do apetite ao risco.

Em 2015 foram discutidos os seguintes temas para a definição dos objetivos estratégicos da Companhia: Entrega dos parques comprometidos em leilões e contratos de mercado livre; Manutenção de eficiência operacional a partir da construção de processos e retenção de talentos; Garantia da sustentabilidade financeira da empresa seja por retenção de custos como gestão de caixa e readequação dos passivos financeiros; Trabalho conjunto com seus stakeholders através de canais de comunicação, reuniões com investidores, o Programa Catavento e outras ações da empresa.

E como resultado dessas discussões, a Companhia aprovou com seus Acionistas os seguintes objetivos estratégicos: Implantação do Alto Sertão III Desenvolvimento de Portfólio Eficiência operacional

compliance

auditoria interna PROCESSOS

controles internos

gestão de riscos

Ouvidoria Receber, reter e tratar de forma anônima ou identificada as informações sobre reclamações e denúncias, sejam internas ou externas.

25

Compliance

Promover a aderência com as normas legais e regulamentares, políticas e diretrizes estabelecidas para a organização, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios que possam ocorrer.

Para acompanhar o desempenho da Renova no que tange ao cumprimento do planejamento traçado, a Companhia realiza o monitoramento de um conjunto de indicadores de desempenho reportados mensalmente para a alta gestão e para os acionistas e trimestralmente para toda a Companhia por meio do evento “Energizar é Preciso”. O encontro permite que todos os colaboradores da empresa possam ter conhecimento do desempenho da Companhia, bem como o estágio de cada objetivo proposto para o ano em exercício. Em 2015, foram realizadas 4 edições do evento em suas três sedes (Caetité, Salvador e São Paulo).

<< Sumário

Auditoria Interna

ouvidoria


ORGANOGRAMA DO GRUPO ECONÔMICO G4-17

OUTROS

INFRABRASIL

5,9% - ON 33,9% - PN

BNDESPAR

4,9% - ON 28,5% - PN

FIP CAIXA AMBIENTAL

3,9% - ON 22,8% - PN

2,3% - ON 13,4% - PN

RENOVA ENERGIA

99,99% 99,99%

99,99%

99,99%

26

99,99%

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

99,99%

99,99%

CE UMBURANAS 1 S.A.

CE UMBURANAS 2 S.A.

CE UMBURANAS 4 S.A.

99,99%

CE UNHA D’ANTA S.A.

99,99%

CE VELLOZIA S.A.

CE UMBURANAS 10 S.A.

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

CE UMBURANAS 11 S.A.

CE UMBURANAS 12 S.A.

CE UMBURANAS 13 S.A.

CE UMBURANAS 14 S.A.

NOVA ENERGIA HOLDING

99,99%

99,99%

99,99%

CE ACÁCIA S.A.

CE ANGELIM S.A.

RENOVA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A.

CE ANGICO S.A. 99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

CE FOLHA DE SERRA S.A.

CE FACHEIO S.A.

CE SABIU S.A.

CE BARBATIMÃO S.A.

100%

99,99%

CE JUAZEIRO S.A. 99,99%

ESPRA

CE ABIL S.A.

99,99%

CE UMBURANAS 9 S.A.

RENOVAPAR

CE VAQUETA S.A.

CE UMBURANAS 6 S.A.

CE UMBURANAS 8 S.A.

ENERBRÁS

99,99%

CE CEDRO S.A.

99,99%

100%

99,99%

DIAMANTINA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A.

CE UMBURANAS 5 S.A.

CE UMBURANAS 7 S.A.

99,99%

99,99%

CE UMBURANAS 3 S.A.

99,99%

99,99%

ALTO SERTÃO PARTICIPAÇÕES S.A.

100%

100%

CE MORRÃO S.A.

CE JABUTICABA S.A.

100%

CE VENTOS DO NORDESTE S.A.

CE JACARANDÁ DO SERRADO S.A.

100%

CE TABOQUINHA S.A.

CE SERAIMA S.A.

CE TABUA S.A.

CE TANQUE S.A.

CE PAU D’ÁGUA S.A.

CE ARAÇÁS S.A.

CE MANINEIRO S.A.

CE DA PRATA S.A.

CE JATAÍ S.A.

100%

100%

CE IMBURANA MACHO S.A.

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

CE AMESCLA S.A.

CE UMBUZEIRO S.A.

100%

CE SÃO SALVADOR S.A.

Bloco de Controle Renova Renova Energia Renova Comercializadora

99,99%

99,99%

99,99%

CE UMBURANAS 15 S.A.

ALTO SERTÃO III - FASE A

SPE’s LER 2009 SPE’s LER 2010 SPE’s A-3 LER 2011 (LEN 2011)

CE UMBURANAS 16 S.A.

* Ações da RR fora do Bloco de Controle

SPE’s LER 2013 Obs.: A participação minoritária (1% e 0,01%) nas empresas

CE UMBURANAS 18 S.A.

SPE’s A-5 LER 2012 (LEN 2012)

do grupo Renova é detida pela Renova S.A., exceto as CE Umburanas de 7 a 18 (exceto 17) e o

SPE’s LER 2014 SPE’s A-5 LER 2014 (LEN 2014)

consórcio Renova Moinhos de Vento e consórcio

Subholdings

Renova Moinhos de Vento 2 cujas participações

Demais Sociedades do Grupo

minoritárias pertencem à Moinhos de Vento Energia S.A.

PCHs A-5 2013 Consórcios Empresas do grupo TerraForm

ALTO SERTÃO


73,94% - ON 100% - PN

26,06% - ON 100% - ON

LIGHT S.A. 100% - ON

RICARDO DELNERI

RENATO AMARAL

21,3% - ON

100%

RENOVA COMERCIALIZADORA

99,99%

99,99%

99,99%

99,99%

99%

99%

100%

99%

CE AMETISTA S.A. 100%

CE BORGO S.A.

CONSÓRCIO RENOVA MOINHOS DE VENTO

99,99%

CONSÓRCIO RENOVA MOINHOS DE VENTO 2

99%

CE IPÊ AMARELO S.A.

RENOVA PCH LTDA.

99,99%

CE CALIANDRA S.A.

CE ITAPARICA S.A.

99,99%

CE BOTUQUARA S.A.

99,99%

CE ANÍSIO TEIXEIRA S.A.

99,99%

99%

CE CONQUISTA S.A.

CE CANÇANÇÃO S.A. CE CABEÇA DE FRADE S.A.

99%

99%

99%

99%

100%

CE DOURADOS S.A.

99%

100%

CE ESPIGÃO S.A.

99%

100%

CE PILÕES S.A.

CHIPLEY SP PARTICIPAÇÕES S.A.

51%

BRASIL PCH S.A.

TERRAFORM GLOBAL, INC.

11,36%

100%

PCH PARTICIPAÇÕES S.A.

TERRAFORM GLOBAL, LLC

65,7%

100%

SÃO SIMÃO ENERGIA S.A.

TERRAFORM GLOBAL OPERATING, LLC

100%

100%

SÃO JOAQUIM ENERGIA S.A.

EM HOLDINGS 21, LLC

100%

CE PUTUMUJU S.A.

100%

SÃO PEDRO ENERGIA S.A.

TERRAFORM GLOBAL BRAZIL HOLDING B.V.

100%

CE MACAMBIRA S.A.

100%

CALHEIROS ENERGIA S.A.

CE ITAPUÃ IV LTDA.

100%

CE ICO S.A.

CE LENÇOIS S.A.

99%

100%

CE COXILHA ALTA S.A.

100%

100%

CE ITAPUÃ VII LTDA.

100%

CARANGOLA ENERGIA S.A.

99%

CE ITAPUÃ XV LTDA.

100%

SANTA FÉ ENERGÉTICA S.A.

99%

CE ITAPUÃ XX LTDA.

100%

MONTE SERRAT ENERGÉTICA S.A.

CMNPAR FIFTY-FOUR PARTICIPAÇÕES S.A.

100%

BONFANTE ENERGÉTICA S.A.

CE CANJOÃO S.A.

99,99%

CE BELA VISTA XV LTDA.

100%

JATAÍ ENERGÉTICA S.A.

99,99%

BAHIA HOLDING S.A.

100%

IRARA ENERGÉTICA S.A.

99,99%

ESPRA HOLDING S.A.

100%

RETIRO VELHO ENERGÉTICA S.A.

99,99%

CE BELA VISTA XIV S.A.

CE TINGUI S.A.

99%

99%

99%

99%

CE ALCAÇUZ S.A.

CE CARRANCUDO S.A.

CE EMBIRUÇU S.A. CE TAMBORIL S.A. CE IMBURANA DE CABÃO S.A.

100%

SALVADOR HOLDING

100%

BAHIA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A.

100%

BAHIA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A.

CE PINDAÍ S.A.

100%

CE ALVORADA S.A.

CE IGAPORÃ S.A.

100%

CE PAJEÚ DO VENTO S.A.

100%

CE LICÍNIO DE ALMEIDA S.A.

100%

CE PLANALTINA S.A.

100%

CE CANDIBA S.A.

100%

CE RIO VERDE S.A.

100%

CE ILHÉUS S.A.

100%

CE GUIRAPÁ S.A.

100%

CE N. SRA. DA CONCEIÇÃO S.A.

100%

CE GUANAMBI S.A.

100%

CE PORTO SEGURO S.A.

100%

CE SERRA DO SALTO S.A.

100%

99,99%

100% VENTOS DE SÃO CRISTÓVÃO ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A.

TERP GLBL BRASIL S.A.

NOVA RENOVA ENERGIA

CAPARAÓ ENERGIA S.A.

CE JEQUITIBÁ S.A.

27

100%

100%

CE MARON S.A. 99%

FUNIL ENERGIA S.A.

CE ITAPUÃ V LTDA.

100%

CE CAETITÉ S.A.

36,8% - ON

17,5%-ON 4,1% - ON* 0,8% - PN*

100%

CE SERRA DO ESPINHAÇO S.A.

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

99,99% 99%

CE PELOURINHO S.A. 100%

RR PARTICIPAÇÕES S.A.

PERFIL

LIGHT ENERGIA S.A.

35%

RENOVA 2015

65%

<< Sumário

O II

CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG

OUTROS


GOVERNANÇA CORPORATIVA G4-9; G4-34; G4-37; G4-38; G4-45; G4-49; G4-51; G4-53

O modelo de Governança Corporativa adotado pela Renova baseia-se em princípios de equidade, transparência e compliance, respeitando as melhores práticas do mercado com o objetivo de alcançar resultados positivos para os seus stakeholders. A gestão da Companhia conta com a seguinte estrutura: Assembleia Geral dos Acionistas, Conselho de Administração, Comitês de Assessoramento e Diretoria. Cada um desses órgãos tem o seu papel e responsabilidades claramente definidos, garantindo o respeito às normas e regulamentos internos e à legislação vigente no país.

A Assembleia Geral, instância máxima de decisão da Companhia, delibera sobre os assuntos mais relevantes para a Companhia, emitindo recomendações para o Conselho Administrativo. A reunião anual da Assembleia ocorre nos quatro primeiros meses após o término do exercício social com participação exclusiva dos acionistas ou seus representantes devidamente constituídos. Quando necessário, são realizadas reuniões extraordinárias.

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DA RENOVA6 Bloco de Controle 79,6% ON 56,2% total

RR Participações

17,5% ON / 0,0 % PN / 13,0% total

Light Energia

21,3% ON / 0,0% PN / 15,9% total

Cemig GT

36,8% ON / 0,0% PN / 27,3% total

RR Participações⁷

4,1% ON / 0,8% PN / 6,1% total

BNDESPAR

3,9% ON / 22,8% PN / 8,8% total

FIP InfraBrasil

4,9% ON / 28,5% PN / 11,0% total

FIP Caixa Ambiental

2,3% ON / 13,4% PN / 5,1% total

Outros

5,8% ON / 33,7% PN / 13,0% total 6 7

O Conselho de Administração (CA) é responsável por administrar a Companhia, estabelecendo diretrizes, planos e metas e monitorando os resultados da Companhia e de seus executivos. As reuniões do Conselho são realizadas trimestralmente ou extraordinariamente, quando necessário. Para auxiliá-lo, foram criados seis comitês de assessoramento, que tem funções apenas consultivas sobre a gestão das áreas que atendem. O Conselho estabeleceu os seguintes comitês: Comitê de Auditoria e Compliance, Comitê Financeiro, Comitê de Talentos e Remuneração, Comitê de Engenharia e Operação, Comitê de Novas Tecnologias e Prospecção e Comitê de Gestão.

Data base – dez/2015

Ações da RR participações fora do bloco de controle

Saiba mais Veja mais informações sobre os Comitês de Assessoramento no site da Renova: www.renovaenergia.com.br/ ri/Paginas/index.aspx

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

28


29

A execução das diretrizes de negócios e a gestão das atividades operacionais, ambas definidas pelo CA estão a cargo da Diretoria, que deve ainda garantir que os processos decisórios sejam organizados adequadamente, sendo responsável por assegurar o correto funcionamento da Companhia. Os colaboradores da Renova também podem participar da gestão da Companhia por meio de sugestões e demandas, que devem ser encaminhadas aos seus gestores diretos ou à Diretoria. Durante as reuniões semanais da Diretoria, essas colaborações são analisadas e enviadas ou não aos outros órgãos de governança.

O relacionamento com os colaboradores é um tema de grande relevância na gestão da Renova, que entende o papel fundamental deste público para o desenvolvimento da empresa. O Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas e a Política de Remuneração são pautados pelos resultados identificados pela pesquisa de clima, realizada periodicamente com todos os colaboradores, e reuniões periódicas realizadas pela área de Recursos Humanos com colaboradores convidados. Os dados coletados nessas ações são enviados aos acionistas, que os utilizam para definir a estratégia de remuneração, validar a tabela salarial vigente para o ano e as métricas para liberação do bônus anual. Para definir a remuneração variável de cada colaborador, incluindo os integrantes da Diretoria, avalia-se a conclusão das metas traçadas individualmente para que a Companhia alcance as suas metas anuais de crescimento e desenvolvimento do negócio.

<< Sumário

Ainda sobre o papel do CA, deve-se destacar que os conselheiros definem os procedimentos e estratégias adotadas pela Companhia levando em conta os cenários que envolvem impactos, riscos e oportunidades relevantes para a Companhia. No entanto, não está entre as suas funções atuar diretamente na identificação dos riscos.


CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CA) G4-40; G4-41

Os membros do CA são indicados pelos acionistas e eleitos com base no grau de conhecimento do negócio da Companhia, reputação ilibada e conduta aderente aos objetivos dos acionistas. Além disso, os conselheiros devem atender às exigências da Lei das Sociedades por Ações, salvo dispensa da Assembleia Geral dos Acionistas. Destaca-se que, segundo a Lei, os membros do Conselho não devem ter interesses conflitantes aos interesses das empresas. Internamente, embora não tenha estabelecido mecanismos além dos previstos na lei societária vigente, o Código de Ética e Conduta da Renova dispõe sobre o conflito de interesses das pessoas vinculadas à Companhia.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO⁸ SUPLENTE

INDICAÇÃO

Evandro Leite Vasconcelos (Presidente do Conselho de Administração)

Fellipe Fernandes Goulart dos Santos

Cemig Geração e Transmissão S.A.

Fernando Henrique Schuffner Neto

Marcelo Pereira de Carvalho

Cemig Geração e Transmissão S.A.

Ricardo Lopes Delneri

Thiago Montenegro Henry

RR Participações S.A.

Renato do Amaral Figueiredo

Daniel Teruo Famano

RR Participações S.A.

Cargo Vago

Tiago de Sousa Guedes

Light Energia S.A.

André Rocha Mahmoud

Cargo Vago

Light Energia S.A.

Geoffrey David Cleaver

Carlos José Teixeira Correa

Conselheiros Independentes

Rodrigo Matos Huet de Bacellar

Ana Paula de Souza Soares

Conselheiros Independentes

Silvio Claudio Peixoto de Camargo

Peter Edward Cortes Marsden Wilson

Conselheiros Independentes

8 Composição do CA em dez/2015.

1

Em janeiro de 2016, o Sr. Carlos Henrique Waack se tornou Diretor-Presidente da Companhia. Ele já integrava a direção da empresa, tendo sido por cinco meses Diretor de Implantação. O seu antecessor, Sr. Mathias Becker, foi responsável pela condução da Renova por quatro anos, até 31 de dezembro de 2015. Em março de 2016, o Sr. Cristiano Corrêa de Barros, Diretor Vicepresidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores assumiu interinamente a presidência executiva da Companhia em decorrência da renúncia realizada pelo Sr. Carlos Henrique Waack, ocorrida no mesmo mês.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

30

EFETIVO


COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA⁹ NOME

CARGO

DATA DE ELEIÇÃO

TÉRMINO DO MANDATO

Carlos Henrique Waack10

Diretor Presidente

23.11.2015

AGO de 2016

Cristiano Corrêa de Barros

Diretor Vice-Presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores

23.11.2015

AGO de 2016

Ney Maron de Freitas

Diretor Vice-Presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade

20.03.2014

AGO de 2016

Ricardo de Lima Assaf

Diretor Vice-Presidente Jurídico, Regulação e de Relações Institucionais

20.03.2014

AGO de 2016

Fernando Chein Muniz

Diretor Vice-Presidente de Engenharia e Operações

09.12.2015

AGO de 2016

10

Composição da Diretoria em dez/2015. Sr. Carlos Henrique Waack foi eleito em 23.11.2015 entretanto, iniciou o exercício das suas atividades no cargo em 01.01.2016.

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

PERFIL

9

G4-56; G4-57; G4-58; G4-HR3; G4-SO5

Para que todos conheçam o Código de Ética e Conduta, o processo de integração e treinamento dos colaboradores, tal como o Ciclo do Conhecimento, dedicam pelo menos 30 minutos ao tema. Além disso, os colaboradores assinam um termo de compromisso de respeito às normas estabelecidas pela Renova e todos os contratos firmados com empresas prestadoras de serviços possuem cláusulas que envolvem, por exemplo, respeito à Lei Anticorrupção brasileira, vedando a prática de atos lesivos contra a Administração Pública (anti bribery clause).

31 RENOVA 2015

A Renova aperfeiçoa constantemente os seus instrumentos de Governança Corporativa com o objetivo de oferecer aos stakeholders internos e externos condições seguras e confiáveis de trabalho.

<< Sumário

A partir de 2015, os colaboradores e terceirizados passaram a contar, além do Fale Conosco, com a Ouvidoria e o Canal Transparência, este último, que recebe denúncias sobre ações que podem ter desrespeitado o seu Código de Ética e Conduta. As denúncias, que podem ser anônimas, são recebidas por uma prestadora de serviços e enviadas para o Comitê de Auditoria, responsável por investigar a denúncia e, quando necessário, recomendar medidas corretivas para a área responsável. Os denunciantes devem fazer relatos detalhados e, se possível, apresentar documentos ou outras evidências sobre os fatos denunciados. Os colaboradores possuem acesso ao Canal Transparência via Intranet e os terceirizados via website da Renova Energia. Nos seis primeiros meses de funcionamento não foram registrados casos de quaisquer natureza, incluindo questões associadas a discriminação e corrupção.


ARTICULAÇÃO SETORIAL G4-15; G4-16

A Renova atua de forma proativa nas associações setoriais das quais participa. A Companhia acredita no protagonismo dessas entidades para a ampliação e o aprimoramento dos debates que visam o desenvolvimento do setor elétrico no país. As associações atuam como porta-vozes dos diferentes agentes do setor junto aos poderes públicos. A Renova faz parte do Conselho da ABRAGEL, além de participar de Grupos de Tra-

balho (GT) de outras entidades. Entre eles, destacam-se os seguintes GTs da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE): Fontes Alternativas, Institucional, Regulatório, Meio Ambiente, Jurídico, Planejamento e Transmissão. Na ABEEÓLICA, a Companhia integra os GTs de Transmissão e Regulatório. A Companhia também está entre as empresas associadas à ABRACEEL e à ABSOLAR.

FÓRUNS E COMITÊS Além das associações, a Renova integra fóruns e comitês que representam os interesses do setor elétrico junto a diferentes órgãos públicos da área de meio ambiente. O objetivo dessas instituições é propor medidas que garantam o desenvolvimento sustentável do setor, atendendo às necessidades econômicas e ambientais do país.

A Companhia também integra o Comitê de Bacias Hidrográfica dos Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu (CBH PIJ) como membro eleito, representando o segmento de “usuários de recursos hídricos”, de acordo com os termos estabelecidos nas Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos da Bahia, onde a Companhia tem três PCHs.

A Renova participa do FMASE (Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico), responsável por apresentar sugestões técnicas e regulatórias socioambientais dos agentes privados aos órgãos públicos. A Companhia também faz parte de GTs e Câmaras Técnicas e Plenárias da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que representa as empresas no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), colegiado que integra a estrutura do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Em 2015, a Renova permaneceu associada ao CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), participando ativamente do Projeto Conselho de Líderes. Durante o período, o destaque ficou para a discussão dos temas mobilidade, consumo inteligente de energia e geração de energia limpa. A Renova permaneceu como integrante da Plataforma Liderança Sustentável, movimento que congrega as histórias de líderes empresariais com o objetivo de conectar, inspirar e educar jovens líderes para os valores da sustentabilidade e favorece a disseminação de conhecimento sobre sustentabilidade.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

32


33

DESTAQUES DE 2015 RENOVA INVESTE EM NOVO MODELO DE GESTร O DE PROJETOS << Sumรกrio

G4-EU8


NOVA ESTRUTURA

PRIORIZA MAIS SINERGIA ENTRE AS ÁREAS Companhia otimiza seus recursos internos com a atenção voltada à sua sustentabilidade grande parte das decisões da Renova. Também em 2015, apesar de todas as transformações vivenciadas, a Companhia manteve ativos os projetos voltados às comunidades fortalecendo o seu diálogo com esse público estratégico.

Em 15 anos de atuação, a Renova investiu na formação de uma equipe multidisciplinar, altamente capacitada e composta por profissionais com renomada experiência no setor elétrico. Este modelo garante à Companhia a vanguarda no desenvolvimento, implantação e operação de projetos de energia renovável.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

34

Como foi abordado na Mensagem do Presidente, o ano de 2015 foi de muitas mudanças na Renova. Essas transformações tornaram ainda mais evidentes alguns diferenciais que asseguram à Companhia manter-se na vanguarda de soluções que melhorem a receptividade e o desempenho das energias renováveis em todo o Brasil. A Renova reestruturou a sua área de Engenharia e Desenvolvimento, que passou a operar como uma prestadora de serviços aos outros departamentos e gerências. As atividades de desenvolvimento, implantação e operação foram unificadas garantindo mais autonomia, agilidade e competitividade a toda a empresa. Pela sua importância estratégica, o acordo com a TerraForm Global (ver pág. 46) permeou


VANGUARDA NA MEDIÇÃO DOS VENTOS Em inovação, um dos destaques do ano foi o desenvolvimento, pela equipe de mesoescala da Engenharia, de um modelo de previsão do vento nos parques eólicos da Renova. O produto permite que a Companhia faça uma projeção segura sobre o potencial de geração de seus ativos para o curto e médio prazo, tanto na operação, como na implantação. O modelo calcula a velocidade dos ventos possibilitando a identificação de períodos de alta e de baixa. Como resultado, proporciona uma gestão muito mais eficiente da capacidade das turbinas, aumentando a sua produtividade. O programa já está funcionando e auxiliando a Companhia nos relatórios, feitos diariamente, da previsão de geração de energia ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

GERAÇÃO DISTRIBUIDA (CONEXÕES)

35 RENOVA 2015

Apesar da geração distribuída ainda ser um mercado incipiente no Brasil, a Renova já vem investindo na área e está preparada para atuar efetivamente no setor, no momento que considerar o mais adequado para os seus negócios. Informações da ANEEL indicam que a geração distribuída vem crescendo nos últimos anos e apresenta grande potencial de novas adesões. Das 1.126 conexões computadas pela Agência, em todo o Brasil, 1.074 são de fonte solar, como é possível constatar no seguinte gráfico11:

DESTAQUES

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM PERSPECTIVA

95%

EÓLICA

SOLAR

Fonte: ANEEL

11

Essas informações estão disponíveis em

http://www2.aneel.gov.br/arquivos/HTML/Tabela_Gera%C3%A7%C3%A3o_distribuida_1000.html. Acesso em 25/04/2016.

<< Sumário

Atenta a esta perspectiva, no primeiro trimestre de 2015, a Renova executou o seu maior projeto de produção de energia solar distribuída. Desenvolvido em parceria com a Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS), tem capacidade de 65 kWp e embute as mais modernas tecnologias disponíveis no mercado. O projeto constitui-se um marco na produção de conhecimento sobre este modelo de geração energética aprimorando ainda mais a capacitação técnica da equipe da Renova dedicada, exclusivamente, a estudar e avaliar o potencial do segmento.


EFICÁCIA NA OBTENÇÃO DE LICENÇAS AMBIENTAIS Em 2015 foram obtidas 24 Licenças de Instalação (LI) para os parques do Alto Sertão III e Licença de Instalação da linha de transmissão. A Renova bateu seu recorde em quantidade de licenças/ ano, com estes processos dos parques do Alto Sertão III, devido à eficiente gestão junto ao órgão ambiental dirimindo todas as dúvidas que surgiram e facilitando, assim, todo o processo. A Companhia também avançou na gestão e obtenção da primeira LI para empreendimento de geração fotovoltaica (Solar), inserindo na cultura da Renova mais uma expertise para uma nova tipologia de projeto. No ano de 2015, a área de Viabilidade Ambiental concluiu os processos de licenciamento de 126 torres, considerando as demandas do Alto Sertão III, bem como outros projetos no portfólio da Companhia.

LICENÇA PRÉVIA

DO COMPLEXO FACHEIRO Em fevereiro de 2015 foi emitida a Licença Prévia do Complexo Facheiro, localizado nos municípios de Lajes, Caiçara do Rio do Vento e São Tomé, no Estado do Rio Grande do Norte. Para subsidiar o licenciamento ambiental, foi elaborado um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA). Este foi o primeiro processo de energia eólica da Renova no IDEMA/RN, com a elaboração de um EIA-RIMA para subsidiar o processo de licenciamento desta tipologia de empreendimento, seguindo todo o rito de uma Avaliação de Impacto Ambiental, com a realização de audiências públicas para dar publicidade ao conteúdo dos estudos ambientais e esclarecer as dúvidas das comunidades.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

36


2015

O gráfico a seguir contém os principais destaques da Renova, em 2015, tanto em suas operações como em suas atividades socioambientais.

Licença Prévia do complexo Facheiro, localizado nos municípios de Lajes, Caiçara do Rio do Vento e São Tomé, no Estado do Rio Grande do Norte.

MAR

JUL

Consórcio formado por Renova, SunEdison e Sune Solar B.V. comercializou 15,0MW no LER 2015-Solar.

MAI

37

AGO

Fechamento da Fase I do Acordo com a TerraForm Global: alienação dos ativos Bahia e Salvador; Início dos projetos Água no Semiárido e Fortalecimento de Cadeias Produtivas.

JUN

OUT

Cancelamento da Fase II do Acordo com TerraForm Global.

Um ano de operação dos seis parques do LER 2010.

NOV

Anúncio do acordo com TerraForm Global; Início das atividades do Conservatório de Música Anísio Teixeira.

DEZ

<< Sumário

Um ano de operação dos 14 parques do LER 2009.

SET

ABR

RENOVA 2015

JAN

Início de operação de quatro parques eólicos do LEN A-3 2011. Os outros cinco começaram a funcionar em janeiro de 2016.

DESTAQUES

FEV

Início de Implantação do Ciclo II do Programa Catavento; Início das atividades do Museu do Alto Sertão da Bahia.


<< Sumรกrio

38


39

DESEMPENHO ECONÔMICO

<< Sumário

FOCO NA FONTE EÓLICA


RECEITA VINDA DO VENTO A Renova terminou 2015 com uma receita operacional líquida (ROL) de R$ 409,8 milhões quantia 35,3% superior ao resultado de R$ 302,9 milhões referentes ao ano anterior. O desempenho positivo, apesar do cenário econômico adverso (o PIB de 2015 registrou queda de 3,8% ante 2015) e reestruturações que vêm sendo realizadas pela Companhia, foi motivado pelo aumento na geração de energia e sua comercialização. Os parques eólicos do LER 2009 e LER 2010 completaram um ano de operação em julho de 2015, e em outubro de 2015, respectivamente. Quatro parques (de um total de nove) de LEN A-3 2011 também entraram em operação em março de 2015. A receita foi favorecida, ainda, pelo fornecimento de energia para os contratos de mercado livre.

Renova revê seu plano de investimentos, busca novas alternativas de financiamento e mantém vivo o seu DNA de inovação

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

40


A tendência de crescimento da receita líquida foi interrompida no último trimestre do ano, quando houve uma queda 33,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2014. O motivo foi a transferência do LER 2009 para a TerraForm Global, como parte

do acordo feito entre a empresa e a Renova, abordado na página 46 deste Relatório. Pelo entendimento feito com a empresa estrangeira, a Renova continuará a operar os ativos do LER-2009, por meio de um contrato de serviços.

4T15

4T14

VARIAÇÃO

2015

2014

VARIAÇÃO

Receita líquida – Eólica

39.722

117.367

-66,2%

328.387

263.169

24,8%

Receita líquida – PCHs

4.743

4.758

-0,3%

25.508

22.565

13,0%

Receita líquida – Solar

267

0

-

498

101

393,1%

Receita líquida – Outras

909

0

-

910

-

-

Receita líquida Comercialização de energia

40.405

7.790

418,7%

54.527

17.032

220,1%

Receita Operacional Líquida (ROL)

86.046

129.915

-33,8%

409.830

302.867

35,3%

A energia eólica é a fonte com mais participação na receita consolidada da Renova, com uma contribuição em torno de 80%, seguida pela comercialização de energia, com 13,3%, e, depois, pelas PCHs, com uma participação de 6,2%. O restante da receita é resultado de negócios com energia solar, e outras fontes. Apesar da geração eólica ser o seu

principal foco de negócios, a Renova está atenta às perspectivas da energia solar e geração distribuída, mantendo-se firme na sua estratégia de identificar oportunidades de negócio, capazes de gerar valor a sua rede de stakeholders. Este processo de evolução contínua é determinado por uma conduta cada vez mais criteriosa nas decisões de investimentos.

41 RENOVA 2015

(VALORES EM R$ MIL)

DESEMPENHO ECONÔMICO

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA-ANO

CAPACIDADE INSTALADA, OPERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO G4-13; G4-EU1; G4-EU2; G4-EU10

<< Sumário

A Renova é uma das maiores empresa de energia renovável do Brasil, em capacidade instalada contratada. A empresa possui ativos capazes de atender ao esperado aumento na participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira e uma equipe técnica voltada ao desenvolvimento e prospecção de oportunidades de mercado.


ENERGIA SOLAR

A geração dos parques eólicos da Companhia, em operação, tem correspondido às suas previsões e ao montante comercializado nos leilões de contratação (LER2009 e LER 2010). Em 2015, os 14 parques do LER 2009 (capacidade instalada de 294,4 MW) geraram, na média mensal, 143,7 MW e comercializaram 127,0 MW. Os seis parques do LER 2010 (capacidade instalada de 167,7 MW) produziram uma média mensal de 77,8 MW e negociaram 78,0 MW. Este desempenho evidencia a excelência técnica da Renova no desenvolvimento e gestão de seus ativos. Reflete, também, a preocupação em aprimorar a eficiência dos parques eólicos utilizando tecnologia própria na medição e estudo dos ventos, como exposto na página 35 deste relatório. O complexo referente ao LEN A-3 2011 só entrou em plena operação em janeiro de 2016, com o início das atividades de Borgo, Pelourinho, Serra do Espinhaço e Espigão. Com capacidade de 100,8 MW, foram conectados na linha Pindaí. Os nove parques do LEN A-3 2011 somam no total 218,4 MW de capacidade instalada.

A Renova está atenta às oportunidades de crescimento no mercado de energia solar e mantém uma joint venture com a SunEdison, com o objetivo de operar e comercializar projetos no Brasil. Cada uma das empresas detém 50% de participação e o plano é desenvolver 1 GW em projetos com essa fonte de energia para o Brasil. A velocidade na concretização deste plano está condicionada às condições macroeconômicas do Brasil e à adoção de políticas de incentivos que fomentem o crescimento da fonte solar. Desde 2014, a Renova vem desenvolvendo um complexo pioneiro na Bahia que associa geração eólica e solar, com capacidade instalada total de 26,4 MW, sendo 21,6 MW em eólica e 4,8 MWp em solar fotovoltaico. Toda a produção já foi 100% comercializada no mercado livre. O empreendimento recebeu financiamento de R$ 108 milhões da Finep Inovação e Pesquisa, agência de fomento à inovação, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Em agosto de 2015, o consórcio formado pela Companhia, SunEdison e Sune Solar B.V. comercializou 15,0 MW médios (59,7% da capacidade instalada de energia solar) no LER 2015-solar. No ano anterior, a Renova já havia vencido o LER 2014, o primeiro leilão exclusivo de energia solar realizado no Brasil. Ainda, dentro da estratégia de crescer em negócios com a fonte solar, a Renova desenvolveu o projeto com a Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS). Ver mais no Capítulo Destaques 2015.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

42

ENERGIA EÓLICA


ENERGIA HÍDRICA Em 2015, a operação das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) da Renova foi muito afetada pelas condições hidrológicas desfavoráveis. A receita das usinas manteve-se praticamente inalterada em relação a 2014, apesar do impacto positivo do reajuste no preço da energia, que ocorre em junho de cada ano. A Renova fez um pedido de repactuação do risco hidrológico à ANEEL para as unidades da ESPRA (Cachoeira da Lixa e Colino I), que foi realizado apenas em 2016. As duas usinas citadas fazem parte do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) sendo, portanto, elegíveis à repactuação. A PCH Colino II está fora do MRE e, de acordo com a sua geração, tem direito a ressarcimento ou torna-se devedora da Eletrobrás. Importante ressaltar, também, que as PCHs de ESPRA integram o acordo fechado com a TerraForm Global, mas o closing desse item do contrato ainda não havia se efetivado, no final de 2015.

1.421,5

1.313,5 817,1 653,3

77,0

77,0

958,0 77,0 77,0

88,1

83,3

77,0

83,3

43

1.071,0

963,0

607,5

90,2 19

90,2 19

2016

90,2 19

2017

90,2 19

RENOVA 2015

545,1

386,1

2015

DESEMPENHO ECONÔMICO

CAPACIDADE INSTALADA - MERCADO REGULADO (MW)

90,2 19

2018

2019

CAPACIDADE INSTALADA - MERCADO LIVRE (MW)

PCH Eólico Solar GLBL12

12

2018 2017 2016

1.233,6

557,4

459,3

Considera a participação de 11,42% da Renova na TerraForm Global, baseado na capacidade instalada em operação da

<< Sumário

empresa em 30 de setembro de 2015


ENERGIA CONTRATADA (POR MERCADO)

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

44

FONTE

TerraForm Global13

Eólico/ Solar

COMPLEXO

CAPACIDADE ENERGIA INSTALADA VENDIDA (MW) (MW MÉDIO)

NÚMERO DE PARQUES

INÍCIO DO PPA

77,0

LER 2010

Eólico

Alto Sertão II

167,7

78,0

6

out-14

LEN A-3 2011

Eólico

Alto Sertão II

218,4

103,6

9

jan-16

LEN A-5 2012

Eólico

Alto Sertão II - Fase A

18,9

10,2

1

jan-17

LER 2013

Eólico

Alto Sertão II - Fase A

159,0

73,7

9

set-15

LEN A-5 2013

Eólico

Umburanas

355,5

178,0

17

mai-18

LEN A-5 2014

Eólico

Umburanas

108,0

49,4

5

jan-19

LER 2014

Eólico

Alto Sertão

43,5

20,9

3

out-17

14

LER 2014

Solar

Alto Sertão

53,5

10,9

4

out-17

LER 201514

Solar

Alto Sertão

29,8

7,5

2

ago-17

ESPRA

PCH

-

41,8

18,7

3

2008

Brasil PCH15

PCH

-

148,4

95,8

13

2008/2009

TOTAL REGULADO

-

-

1.421,5

646,8

72

-

LIGHT I

Eólico

Alto Sertão III - Fase A

200,7

100,2

12

set-15/jan-16

LIGHT II

Eólico

Alto Sertão III - Fase B

199,8

100,2

12

set-16

Mercado Livre I

Eólico

Alto Sertão III - Fase B

21,6

11,0

2

jan-16

Mercado Livre II

Eólico

Alto Sertão III - Fase B

98,1

50,0

8

jan-17

Mercado Livre III

Eólico

Alto Sertão III - Fase A

32,4

15,0

2

set-15

PPA Cemig16

Eólico

Jacobina

676,2

354,0

TDB

set-18

Híbrido

Solar

Alto Sertão

4,8

1,0

1

2016

TOTAL LIVRE

-

-

1.233,6

631,4

37

-

TOTAL

-

-

2.655,1

1.278,2

109

-

13

Idem.

14

Considera 50% de participação em função da Joint Venture com a SunEdison.

15

Considera 51% de participação.

16

Considera 100% de participação no projeto, uma vez que a Cemig não exerceu seu direito para aquisição de 50% do ativo.

<< Sumário

PARQUES


2015 GERAÇÃO DE ENERGIA

LINHAS DE TRANSMISSÃO G4-EU4

1.769,44 MWh

6

PARQUES

LER 2010

932,52 MWh

4

PARQUES

LEN 2011 18 498,53 MWh

17

LER 2009 transferido para a TerraForm

Global, como parte do acordo feito entre a empresa e a Renova. 18

No total o LEN 2011 é composto por 09

parques dos quais, 4 entraram em operação em março de 2015.

45

Em função dos atrasos nas instalações da Chesf, a Renova conseguiu a liberação do Operador Nacional do Sistema (ONS) e da ANEEL para colocar em operação nove empreendimentos em 2015, fornecendo ao sistema interligado mais energia e contribuindo com o desenvolvimento da região.

<< Sumário

LER 2009 17

RENOVA 2015

14

PARQUES

Em todas as suas operações, a Renova procura aliar eficiência operacional à competência em implantação, o que possibilita que seus projetos sejam entregues no prazo planejado e de acordo com o custo previsto. No entanto, a Companhia depende das concessionárias de transmissão para que a energia gerada pelos seus parques possa ser escoada para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Para a energização do projeto Alto Sertão III, são necessárias seis subestações coletoras de 34,5/230kV, das quais cinco encontram-se em construção, sendo uma delas, uma subestação 34/230/500kV. Essas subestações serão necessárias para escoar toda a energia gerada pelos parques eólicos e pelo projeto híbrido eólico-solar até o SIN. Além disso é escopo da Renova a realização de todas as linhas de transmissão entre suas instalações e a transmissora. Através das linhas de transmissão, que conectarão as subestações coletoras até o SIN, os empreendimentos da Renova escoarão energia pelas subestações Pindaí II e Igaporã III, ambas de propriedade da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

DESEMPENHO ECONÔMICO

G4-EU2


OPERAÇÕES FINANCEIRAS G4-13

A mais importante operação financeira da Renova, realizada em 2015, foi um acordo com a TerraForm Global Inc., empresa com foco em projetos operacionais de energia renovável em países em desenvolvimento. Constituída como uma YieldCo, empresa formada somente por ativos operacionais e que, portanto, paga dividendos sem que haja a necessidade de esperar a maturidade dos empreendimentos, o modelo de negócios da TerraForm seria aplicado também na operação que estava sendo estruturada pela Renova.

a)

transferência dos ativos do projeto Bahia, correspondente a cinco parques eólicos que comercializaram energia no LER 2009, com capacidade instalada de 99,2 MW e avaliados em R$ 451 milhões, também pagos em dinheiro à Renova.

b)

contrato de compra e venda de ações para a alienação de três PCHs da ESPRA, com 41,8 MW de capacidade instalada, pelo valor de R$ 136 milhões, a serem pagos em dinheiro.

c)

permuta de ações das subsidiárias da Renova, controladoras dos ativos do projeto Salvador (nove parques eólicos que venderam energia no LER-2009, com capacidade instalada de 195,2 MW) avaliados em R$ 1,026 bilhão por 20.327.499 ações Classe A da TerraForm Global. Como base da permuta, foi utilizado o preço por ação (US$ 15,00) praticado na oferta pública (IPO) da TerraForm Global.

O fechamento de parte desta primeira fase foi efetivado em 18 de setembro de 2015, com a alienação dos ativos dos projetos Bahia e Salvador. O contrato para transferência das PCHs da ESPRA foi cancelado no dia 01 de abril de 2016 mediante acordo entre as partes e pagamento pela TerraForm Global à Renova de um break-up fee no valor de US$ 10,00 milhões. A Fase II do Acordo consistia em um contrato de permuta de ações de subsidiárias da Renova, com 2.204,2 MW de capacidade instalada, por ações da TerraForm Global, ao valor de R$ 13,4 bilhões. Esta etapa do acordo foi cancelada porque não se concretizaram as condicionantes previstas: a entrada da TerraForm Global no bloco de controle da Renova e a venda da participação que a Light detém na Companhia.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

46

O anúncio do acordo foi feito no primeiro semestre de 2015, com o objetivo de ser uma nova fórmula para captação de recursos. O objetivo era a reciclagem de capital, visando suprir as necessidades de financiamento dos projetos da Companhia. A transação foi estruturada em duas fases. A primeira, anunciada em maio de 2015 consistia no seguinte:


repactuou os juros da terceira emissão de debêntures da Renova com o Banco do Brasil. O vencimento, em dezembro de 2015, passou para junho de 2016.

b)

antecipação do pagamento de R$ 60,0 milhões do contrato de compra e venda de energia, celebrado entre a Renova Comercializadora e a Cemig CT. O contrato, que foi celebrado em 2014, previa que poderiam ser acordados entre as partes eventuais propostas de antecipação ou postergação do pagamento. O montante foi pago pela CEMIG em dezembro, sendo parte dos recursos destinados ao Alto Sertão III. A quitação do valor, até sua completa liquidação, se dará com entrega de energia, nos montantes especificados no PPA, a partir de janeiro de 2017.

c)

renegociação de parte dos contratos de mercado livre, que tem como objetivo postergar alguns dos projetos que fazem parte do Alto Sertão III - Fase B, para redimensionar o plano de negócios no curto e médio prazo. As renegociações de contratos, aliadas ao aumento de capital anunciado em fevereiro de 2016, fortalecerão o caixa da Companhia, para fazer frente à implantação dos projetos já em construção, e servirão para honrar as despesas e dívidas da holding.

d)

revisão do Plano de Negócios, redimensionando os investimentos futuros, adequando-os às condições do mercado, ao enxugamento e encarecimento do crédito. reestruturação em sua gestão visando à apropriação de sinergias e corte nos custos culminando com a redução de 30% do quadro de pessoal, já no início de 2016.

Com o objetivo de tornar-se uma organização projetizada, flexível e com foco na eficiência e compliance, a Renova Energia contratou a Accenture, uma das mais reconhecidas consultorias globais nas áreas de gestão, tecnologia e serviços profissionais. O trabalho teve como foco a mudança da Companhia, em um momento de transição da liderança, e ao mesmo tempo atender a um novo plano de negócios da Companhia. A nova Diretoria da Renova, em conjunto com a Accenture, colocou em prática um desenho organizacional que teve como premissas os seguintes fatores: 1. Clarificação das entidades organizacionais e seus papeis; 2. Busca de uma organização que preserve internamente competências que trazem diferenciais competitivos; 3. Projetização da Companhia, com a criação do papel de “dono do projeto” que pressupõe responsabilização em todas as etapas do projeto, incluindo o desenvolvimento, implantação e transição para a operação, a autonomia para tomar decisões que maximizem o valor do projeto e a responsabilidade por acompanhar os resultados com a liderança Renova; 4. Flexibilidade para a Companhia crescer ou diminuir de acordo com o pipeline de projetos em prospecção e execução.

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e)

47 RENOVA 2015

a)

DESEMPENHO ECONÔMICO

Diante da suspensão da Fase II e consequente entrada de capital para viabilizar o seu plano de investimentos, a Renova anunciou uma série de medidas. Além da reestruturação da holding, que passou a ter uma função muito mais estratégica do que operacional, a Companhia tomou as seguintes decisões:


AUMENTO DE CAPITAL G4-9

Como parte do processo de adequação da Companhia às condições do mercado, mas com atenção às suas excelentes perspectivas no longo prazo, em fevereiro de 2016, o Conselho de Administração da Renova decidiu promover um aumento de capital de até R$ 731.247,6 milhões sendo que a Cemig (acionista controlador) aprovou o aporte de R$ 240 milhões. O plano da Renova é atrair um investidor estratégico e de longo prazo para suportar seus projetos de crescimento no longo prazo.

Os custos consolidados (gerenciáveis e não gerenciáveis) totalizaram R$ 128,8 milhões no final de 2015. Os custos gerenciáveis registraram acréscimo expressivo, passando de R$ 46,4 milhões (2014) para R$ 108,7 milhões (2015), devido aos seguintes aumentos: R$ 48,1 milhões na compra de energia no ano para fazer frente às necessidades de entrega de energia dos contratos do mercado livre; R$ 12,8 milhões em serviços de terceiros, principalmente em função do pagamento dos serviços de manutenção dos parques do LER 2010 e LEN A-3 2011; R$ 4,5 milhões em função da provisão da multa para o LER 2010, que foi estornada em

Em outros custos gerenciáveis, principalmente em seguros, foi registrada uma diminuição de R$ 0,7 milhão devido à transferência de LER 2009 para a TerraForm Global. Os custos não gerenciáveis (R$ 20,1 milhões no final de 2015, aumento de 41,3% em relação a 2014) foram pressionados pela entrada em operação dos parques do LER 2010 e de quatro parques do LEN A-2011. Os custos foram, parcialmente, compensados pela transferência de ativos do LER 2009 para a TerraForm Global, em setembro de 2015. A venda dos ativos do LER-2009 provocou também uma redução na depreciação de 9,8% em relação a 2014.

2014, após a aprovação da concatenação do contrato de geração; R$ 1,6 milhão em material de uso e consumo. Redução de R$ 4,0 milhões no custo com aluguéis e arrendamentos, em função do pagamento das terras alugadas para o Alto Sertão III, que ocorreu em 2014, não se repetiu em 2015.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

48

CUSTOS CONSOLIDADOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS


DESEMPENHO ECONÔMICO

CUSTOS EXCLUINDO DEPRECIAÇÃO (R$ MIL) 4.767

2.817

14.220

20.088

4T14

4T15

2014

2015

25.566

57.272

46.413

108.728

RENOVA 2015

49

Gerenciáveis

Em relação às despesas administrativas consolidadas, o aumento registrado foi de R$ 35,1 milhões, totalizando R$ 125,3 milhões, no final de 2015. A maior contribuição foi da área de pessoal e administração, com um crescimento de 26,3% devido ao acréscimo no número de funcionários. As despesas com serviços de terceiros subiram em função da contratação de consultorias para RH e sustentabilidade além de material de uso e consumo e de “outras” como, por exemplo, impostos e taxas de alvará de funcionamento dos parques e programas sociais voltados às comunidades onde a Companhia atua.

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Não Gerenciáveis


RESULTADO FINANCEIRO CONSOLIDADO A Renova registrou uma variação de 97,3% nas suas despesas financeiras, que passaram de R$ 113,14 milhões, em 2014, para R$ 223,2 milhões, em 2015. Os encargos da dívida tiveram comportamento parecido, ao subirem de R$ 104,0 milhões para R$ 201,9 milhões, alta de 94,2%. Como consequência dessas elevações, a Companhia fechou 2015 com um resultado financeiro consolidado negativo em R$ 132,1 milhões, 120% acima de 2014.

EBITDA (VALORES EM R$ MIL) Receita operacional liquida (ROL) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO (+) IR e CS

VARIAÇÃO

2015

2014

VARIAÇÃO

86.047

129.915

-33,8%

409.830

302.867

35,3%

(303.042)

(23.280)

1201,7%

118.192

(35.723)

-430,9%

15.226

5.489

177,4%

220.457

15.407

1330,9%

(+) Depreciação e Amortização

25.212

37.679

-33,1%

124.218

82.188

51,1%

48.570

36.884

31,7%

223.186

113.142

97,3%

(28.198)

(10.877)

159,2%

(91.065)

(53.082)

71,6%

(242.232)

45.895

-627,8%

594.988

121.932

388,0%

Margem EBITDA

-281,5%

35,3%

-316,8 p.p.

145,2%

40,3%

104,9 p.p.

(+) Ganho na venda de ativos

(5.890)

-

(672.351)

-

-

(+) Perda no Investimento

265.738

-

-

265.738

-

-

(+) Equivalência patrimonial

(31.291)

7.787

-501,8%

(32.641)

15.674

-308,2%

4.562

3.051

49,5%

(21.080)

19.848

-206,2%

EBITDA

(+) Ajustes financeiros de geração (+) Provisão LER 2010 EBITDA AJUSTADO Margem EBITDA ajustado

-

-

-

-

-

(4.645)

-

(9.113)

56.733

-116,1%

134.654

152.809

-11,9%

-944,3%

43,7%

-987,9 p.p.

32,9%

50,5%

-17,6 p.p.

No ano de 2015, o EBITDA foi de 595,0 milhões, com margem de 145,2% e crescimento de 388,0% em relação ao ano de 2014, em função do fechamento da transação com a TerraForm Global. O EBITDA ajustado em 2015 foi de R$ 134,7 milhões, com margem de 32,9% e redução de 11,9% em relação ao EBITDA ajustado de 2014.

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - BRASIL PCH A Brasil PCH registrou um lucro líquido de R$ 86,558 milhões no final de 2015 e a Renova, por meio da Chipley, tem direito a 51% do resultado. O desempenho foi beneficiado pela repactuação do risco hidrológico.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

4T14

(+) Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras

50

4T15


A mais valia total da aquisição foi de R$ 656,7 milhões. A Companhia, com base na melhor estimativa existente, fez a identificação e mensuração do valor justo dos ativos e passivos existentes na Brasil PCH. Dessa maneira, o valor mensal da amortização da mais valia passou a ser registrado no mês da aquisição. No ano, a amortização da mais valia contabilizada foi de R$ 36,3 milhões.

2015

Receita Líquida

167.929

348.610

Custos

(23.943)

(48.788)

Despesas

1.411

(13.856)

Depreciação

(8.593)

(35.104)

Resultado Financeiro

(65.938)

(154.389)

IR e CSLL

(1.939)

(9.915)

Lucro Líquido

68.927

86.558

RENOVA

4T15

2015

Equivalência patrimonial

35.153

44.145

Amortização da mais valia

(9.075)

(36.303)

Resultado

26.078

7.842

51

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4T15

RENOVA 2015

BRASIL PCH (100%) (VALORES EM R$ MIL)

DESEMPENHO ECONÔMICO

TABELA DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (PCH)


BALANÇO PATRIMONIAL VARIAÇÕES DO ATIVO A Renova terminou 2015 com R$ 77,9 milhões de disponibilidades (caixa e aplicações financeiras). Este valor inclui a antecipação do pagamento de R$ 60,0 milhões do contrato de compra e venda de energia, celebrado entre a Renova Comercializadora e a Cemig MT. A posição de caixa da Companhia deve ser fortalecida, ao longo de 2016, pelo aumento de capital anunciado pela Cemig outros financiamentos em estruturação.

VARIAÇÕES DO PASSIVO Empréstimos, financiamentos e debêntures de curto prazo totalizaram R$ 762,6 milhões, e que a maior parte deste montante é composta pelo empréstimo ponte do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para o Alto Sertão III. A linha de fornecedores contabilizou R$ 570,0 milhões, um aumento de R$ 469,8 milhões em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2014. Esta elevação deve-se ao estágio atual das obras para implantação dos parques do Alto Sertão III. O patrimônio líquido encerrou o ano em R$ 2.627,9 milhões e a principal variação em relação a 2014 (R$ 118,3 milhões) ocorreu devido aos lucros acumulados, devido ao registro do ganho de capital da transferência dos ativos do LER 2009.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

52

Na linha de investimentos a Renova apurou R$ 1.159,6 milhões, sendo que R$ 443,7 milhões referem-se à operação com a TerraForm Global. A variação de R$ 443,3 milhões, no imobilizado em serviço, deve-se à transferência do LER 2009 e a classificação dos ativos da ESPRA em ativos mantidos para a venda. Já a variação do imobilizado em curso é principalmente em função do avanço das obras do Alto Sertão III.


BALANÇO PATRIMONIAL 31/12/2015

31/12/2014

550.630

692.655

Caixa

66.147

86.599

Aplicações financeiras

11.744

509.018

Clientes

26.655

68.627

Outros

248.733

28.411

197.351

-

5.472.831

4.849.587

20.514

160.487

4.661

8.745

Investimentos

1.159.551

713.312

Imobilizado em serviço

1.731.842

2.175.130

Imobilizado em curso

2.556.263

1.791.913

Ativo Total

6.023.461

5.542.242

NÃO CIRCULANTE Cauções e Depósitos Outros

53

PASSIVO CONSOLIDADO (VALORES EM R$ MIL) 31/12/2015

31/12/2014

1.497.006

517.165

709.938

355.442

52.646

884

570.006

100.200

Outros

49.672

60.639

Passivos diretamente ass a ativos mantidos para venda

114.744

-

1.898.539

2.515.436

Emp. e Financiamentos

955.307

1.917.051

Debêntures

654.365

572.315

31.471

-

257.396

26.070

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.627.916

2.509.641

Capital Social

2.526.253

2.526.240

Reserva de Capital

55.246

55.176

Reservar de Lucros

46.417

-

Ajustes acumulados de conversão

-

-

Lucros Acumulados

-

(71.775)

6.023.461

5.542.242

CIRCULANTE Emp. e Financiamentos Debêntures Fornecedores

NÃO CIRCULANTE

Fornecedores Outros

Passivo Total

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Ativos mantidos para venda

RENOVA 2015

CIRCULANTE

DESEMPENHO ECONÔMICO

ATIVO CONSOLIDADO (VALORES EM R$ MIL)


FINANCIAMENTOS As contas de Empréstimos e Financiamentos e Debêntures de curto e longo prazo encerraram o ano de 2015 no valor total de R$ 2.479,5 milhões¹⁹, divididas e com prazo de amortização e taxa conforme quadro abaixo.

CONTRATO

TAXA

R$ MIL

BNDES Renova Eólica

TJLP + 2,45%

746.478

BNDES Renova Eólica

TJLP + 2,60%

271.625

BNDES - Renova Eólica (subcrédito social)

TJLP

4.185

BNDES - Ponte I Diamantina Eólica

TJLP + 3,55%

154.009

BNDES - Ponte I Diamantina Eólica

TJLP + 2,5%

380.547

9,5% a.a.

90.761

BNB

- ESPRA

Finep - CEOL Itaparica

3,5% a.a.

14.172

Debêntures - 3ª emissão - Holding

138% CDI

547.173

Debêntures 1ª emissão - Renova Eólica

IPCA + 7,60% a.a.

169.459

Outros empréstimos de curto prazo

CDI + 4,30% a.a.

101.127

TOTAL DO ENDIVIDAMENTO

2.479.536

Custo de captação

(16.519)

Transferência para passivos diretamente associados a ativos mantidos para venda

(90.761)

END. LÍQUIDO DOS CUSTOS

2.372.256

Disponibilidades

77.891

Dívida líquida21

2.203.604

19

O total representa o valor contabilizado e juros gerados, sem considerar o custo de captação das operações.

20 Os 21

financiamentos possuem taxas de juros de 9,5% a.a. (podendo ser reduzido a 8,08% devido a 15% de bônus de adimplência).

Considera caixa e equivalentes de caixa + aplicações financeiras.

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO G4-EC1

Valor Econômico Direto Gerado (EVG) – 2014 (mil R$) Receitas

1.165.577

Valor Econômico Distribuído (EVD) Custos Operacionais

493.450

Salários e Benefícios de Empregados

58.642

Pagamentos para provedores de capital

ND

Pagamentos ao governo

250.963

Investimentos na Comunidade

2.083

Total (milhões de R$)

1.970.715

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

54

20


55

RESPEITO E CUIDADO ร BIODIVERSIDADE

<< Sumรกrio

DESEMPENHO AMBIENTAL


SUSTENTABILIDADE

A Renova atua em um mercado que aglutina interesses de todos os atores sociais e econômicos envolvidos em discussões, estudos e pesquisas que visam à redução da pegada de carbono. As energias renováveis, especialmente eólica e solar, tornaram-se foco de debates em nível global e polo de atração de um número crescente de investidores institucionais. Estas informações formam o pano de fundo do cenário em que a Companhia desenvolve os seus negócios. Internamente, a condução das práticas relacionadas à sustentabilidade e meio ambiente é realizada pela Vice-presidência de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que se reporta diretamente à Presidência e cujas atividades são acompanhadas de perto pelo CA da Renova.

Companhia contribui para estimular o mercado de energias renováveis, preservando o meio ambiente e criando valor para toda a sociedade

A proximidade com estas duas instâncias de decisão reforça a importância da área para a estratégia da Companhia. O Grupo de Trabalho de Sustentabilidade, criado em 2014, manteve-se ativo em 2015 na proposição, acompanhamento e estímulo de práticas internas com o objetivo de desenvolver a cultura de sustentabilidade em todas as unidades da Renova.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

56

É INERENTE AO NEGÓCIO DA RENOVA


A Companhia pauta a sua atuação no mercado – desde o desenvolvimento dos projetos, passando pela implantação, operação e comercialização de energia – pela conformidade com todos os aspectos legais e/ou regulatórios nos níveis municipal, estadual e federal. A Renova analisa, preventivamente, a sua viabilidade considerando o potencial de geração dos ventos ou solar até a disponibilidade de linhas de transmissão. Busca gerar valor a toda a sua rede de stakeholders contribuindo para preservar a biodiversidade, atuando na defesa dos direitos humanos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações dos municípios em que atua. Neste sentido, a Companhia adota uma comunicação aberta e transparente, caracterizada pelo diálogo e disponibilidade de entender as expectativas de seus públicos estratégicos.

G4-EN31

Em 2015, a Renova investiu R$ 15,1 milhões em iniciativas de proteção ambiental que abrangeram os seus projetos eólicos, PCHs, solar e linhas de transmissão.

INVESTIMENTO (R$ MIL) 1.210,88

Licenças e Estudos Ambientais

4.573,12

Programas e Projetos Ambientais

8.450,35

Relacionamento com Comunidades

445,72

Consultoria Técnica

377,61

Treinamento Técnico

17,05

Total

15.110,04

22

22 O

57 RENOVA 2015

Doações e Patrocínios

DESEMPENHO AMBIENTAL

INVESTIMENTO EM PROTEÇÃO AMBIENTAL

valor contempla investimentos realizados pela área de Investimento Social Privado e pela área de Implantação da

Companhia.

No âmbito das PCHs, a Renova investiu em reposição vegetal compensando o desmatamento necessário para a execução de obras e contribuindo para prevenir a degradação do solo. Além disso, foram aplicados recursos em programas de monitoramento da fauna, biodiversidade, ecossistemas aquáticos, controle de espécies exóticas nos reservatórios, comunicação social, educação ambiental, saúde, fomento para a geração de empregos e manutenção de APPs.

Junto com a área administrativa da Companhia, o GT de Sustentabilidade coordenou a campanha Consumo Consciente para reduzir o consumo de luz e papel nos escritórios de São Paulo, Caetité e Salvador. A campanha foi transmitida por meio da TV Corporativa. Houve, também, ações de conscientização e implantação de sistemas com sensores de presença nos banheiros dos escritórios de São Paulo e Salvador.

<< Sumário

Como medida para evitar a degradação do solo e como compensação do processo de supressão vegetal necessário para implantação do Alto Sertão III, a Renova investiu R$ 2,73 milhões em ações de recuperação de taludes.


CONFORMIDADE AMBIENTAL LICENCIAMENTO G4-14

Em relação ao segmento eólico, em 2015, a Renova continuou a implantação de sistemas voltados para melhoria da gestão de Requisitos Legais (Sistema IUSNatura) e gestão de processos de licenciamento ambiental (Sistema Clarity) e, no caso de Saúde e Segurança Ocupacional (Sistema NEXOCS). As iniciativas constituem-se em um elenco de ações de melhorias de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da Companhia.

Para um melhor entendimento do significado destas iniciativas para a Renova, é importante destacar que o IUSNatura apoia o gerenciamento de requisitos legais. O sistema Clarity é utilizado pela área de meio ambiente para gerir processos de licenciamento, o SIGED é usado na gestão das demandas e manifestações das comunidades e o NEXOCS é utilizado no controle e gestão de Saúde e Segurança Ocupacional da Renova e de suas contratadas. Além disso, em 2015, a Renova continuou o processo de fiscalização das contratadas por meio da aplicação das Diretrizes de SMS, sendo que os seus resultados são compilados no Relatório Estatístico Mensal. Uma outra ferramenta utilizada para o aprimoramento do processo de gestão ambiental dos empreendimentos é o IForm, aplicado no controle de desvios, não conformidades e outras informações como, por exemplo, controle de processos erosivos, sendo que, para o ano de 2016, está prevista a sua utilização nos controles de áreas recuperáveis e gestão de resíduos.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

58

A Renova adota o Princípio da Precaução em todas as suas áreas de atuação, o que significa inserir a avaliação de risco em suas decisões de investimento. Este procedimento permite à Companhia adotar medidas preventivas e de mitigação, quando necessário. Por este Princípio, a ausência de “absoluta certeza científica” não deve ser motivo para adiar medidas eficazes e economicamente viáveis, destinadas a prevenir ameaças de danos sérios ou irreversíveis ao meio ambiente ou à saúde humana, identificadas nos processos de licença prévia, instalação e operação.


ÁGUA G4-EN8; G4-EN9; G4-EN10

Os novos poços perfurados pela Companhia em 2015, tiveram finalidade exclusivamente industrial e com o objetivo de atender às obras e operações de seus parques eólicos e usina de geração de energia solar. Esses poços subterrâneos que foram perfurados, não se caracterizam em

A Renova segue todas as normas para outorgas de uso da água, determinadas pelo Decreto nº 14.024, de 06 de junho de 2012, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Somando todas as fontes existentes, foi disponibilizado um volume de 680.212,40 m³ de água para o ano de 2015, dos quais foi utilizado apenas 258.344,28 m³, ou seja, apenas 38% do volume de água outorgado.

ÁGUA RETIRADA (M3)

2015

2014

2013

258.344,28

21.712,00

153.000,60

Água de abastecimento de rede municipal e outras fontes

19.099,47

4.498,24

6.660,00

Água pluvial

46.702,00

ND

ND

Total

324.145,75

26.210

159.660,60

Água subterrânea

Do total de água utilizada pela Renova Energia em 2015, aproximadamente 0,09% foram reutilizadas (315 m³). Esse valor está relacionado à água que é utilizada nos tanques de cura de amostras de concreto e águas de lavagem de betoneira que são tratadas nos decantadores e são reutilizadas para umectação de vias para controle de emissão de particulado.

59

<< Sumário

Em relação ao volume de água utilizada para a fase de terraplanagem das obras da Usina Solar de Caetité, a quantificação de água retirada de fontes subterrâneas considera o número de carros pipas abastecidos nos poços que atenderam o empreendimento. No total, a Renova consumiu 9.028 m³.

As PCHs do complexo ESPRA operam a fio d’água. Por esse sistema, não há retenção do recurso para a formação de grandes reservatórios. A água retirada para o abastecimento das casas de força das PCHs e para atendimento do escritório, é proveniente do rio Jucuruçu, no trecho de vazão sanitária da PCH Cachoeira da Lixa. Outra fonte utilizada pela Companhia é um curso d’água sem nome, próximo à casa de força da PCH Colino II. Apesar de serem consideradas fontes significativamente afetadas em decorrência do uso para geração de energia, nenhuma das captações de água está localizada em área protegida e não existem comunidades próximas com riscos de impacto no abastecimento da população.

DESEMPENHO AMBIENTAL

uma fonte de abastecimento de água para as comunidades e, portanto, sua utilização não tem impacto no atendimento da população. Ao final de 2015, a Renova mantinha 16 poços em operação, que garantem de forma sustentável o abastecimento dos empreendimentos.

RENOVA 2015

A implantação do complexo Alto Sertão III exigiu o incremento da disponibilidade de água com outorga de mais sete poços tubulares de captação de água subterrânea. Conjuntamente com o processo de implantação, a Renova manteve a operação dos parques eólicos dos complexos Alto Sertão I e II. Paralelamente, as atividades administrativas correram normalmente nas três unidades Caetité, Salvador e São Paulo.


ESPÉCIES AMEAÇADAS G4-EN14

Com a implantação dos parques do Alto Sertão III, novas áreas de monitoramento foram acrescidas e uma das consequências foi a constatação da presença do lobo-guará, Chrysocyon brachyurus, espécie listada na IUCN, e descrita como Quase Ameaçada. Na Portaria 444, de 14 de dezembro de 2014, do MMA, o lobo-guará é considerado espécie Vulnerável. Na área de implantação da usina solar fotovoltaica, em Caetité, foram identificadas 13 espécies que constam em alguma categoria descrita pela IUCN. Entre elas estão o macaco-prego- do- peito- amarelo (Sapajus xanthosternos), considerado Criticamente Ameaçado e o lobo-guará, Quase Ameaçado. Entre as espécies identificadas como vulneráveis estão a jacucaca (Penélope jacucaca)

e o gato-do-mato pequeno (Leopardus tigrinus). As pesquisas em fragmentos florestais situados nas proximidades dos reservatórios das PCHs Cachoeira da Lixa, Colino I e Colino II registraram um aumento significativo no número de espécies. Este acréscimo pode ser explicado pela boa preservação das áreas, que se tornaram habitats seguros da ação humana, transformando-se em abrigos aos animais. Nos locais, foram identificadas nove espécies de aves ameaçadas de extinção: feuxu-baiano (Neopelma aurifrons), araponga (Procnias nudicollis), gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) sabiá-pimenta (Carpornis melanocephala) anambezinho (Lodopleura pipra) joão-botina-da-mata (Phacellodomus erythrophthalmus, tropeiro-da-serra (Lipaugus lanioides), chororó-cinzento (Cercomacra brasiliana), papa-moscas-estrela (Hemitriccus furcatus). Entre os mamíferos (mastofauna), foram identificas a raposinha (Lycalopex vetulus) e o macaco-prego (Sapajus robustus) a lontra (Lontra longicaudis) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla).

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

60

A Renova segue as recomendações da International Union for Conservation of Nature (IUCN), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na identificação, monitoramento e preservação de espécies da fauna que habitam as áreas impactadas pelos seus empreendimentos.


PCH

EÓLICOS

SOLAR

Criticamente ameaçadas

13

1

1

Ameaçadas de extinção

13

3

1

Vulneráveis

0

6

2

Quase ameaçadas

0

10

6

Pouco preocupantes

0

3

3

DESEMPENHO AMBIENTAL

ESPÉCIES AMEAÇADAS (2015)

61 RENOVA 2015

Com relação à flora, em Caetité, na área da Usina Solar, a única espécie da flora local enquadrada em listas de proteção ou legislação pertinente é a Aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão). Apesar de não constar em nenhuma categoria de ameaça da IUCN, a mesma enquadra-se como espécie protegida pela Resolução CEPRAM n° 1.009 de 06 de dezembro de 1994 e foi localizada na área de implantação da usina de geração solar de Caetité. Na mesma região, as pesquisas mostraram que existem poucos locais que ainda preservam as características primárias de Caatinga ou Associação para o Cerrado. Há espécies raras e endêmicas para ambientes do bioma Caatinga, citando‐se o Jatobá da Caatinga (Hymenaea martiana Hayne) que ocorre somente em fundos de vales e são as maiores árvores do ambiente.

TRANSPORTE EMISSÃO DE POEIRA A implantação e operação dos parques de energia eólica ou solar geram efeitos socioambientais, que são identificados nas etapas de análise e licenciamento dos projetos. A partir dos estudos feitos, é desenvolvida a matriz de impactos socioambientais do empreendimento, destacando os efeitos significativos que devem ser eliminados ou mitigados. Nas análises são considerados os públicos interno e externo, bem como as comunidades locais ou vizinhas aos projetos. Levam-se em conta, também, indicadores sobre o fluxo de veículos, qualidade das pis-

tas, sinalização, nível de informação sobre segurança no trânsito pelos moradores e outras pessoas que utilizam os acessos. De acordo com o estudo, os principais impactos são: a) aumento de poeira nos acessos sem pavimentação devido ao tráfego de veículos leves e pesados, durante a implantação do empreendimento; b) aumento do fluxo de veículos leves e pesados nas estradas vicinais, necessitando de controle de velocidade, especialmente em vias compartilhadas com a comunidade.

<< Sumário

G4-EN30


Para mitigar esses riscos, a Renova colocou em prática as seguintes iniciativas, conforme o licenciamento ambiental:

Programa de Sinalização e Controle de Tráfego e de Educação Ambiental nas comunidades, em atendimento à continuação da implantação do Alto Sertão III, iniciada no final de 2014. Além disso, as empresas contratadas são obrigadas a elaborar, para aprovação da Renova, planos de sinalização, de

No caso da ESPRA, não há transporte de nenhum produto perigoso e com potencial de prejudicar o meio ambiente. O transporte de seus 25 empregados é realizado em ônibus registrado na Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (AGERBA), que realiza vistoria no veículo a cada seis meses, visando garantir condições de segurança.

acordo com os padrões do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), como meio de otimizar a segurança do tráfego na área de seus parques e acessos;

REGIÕES PRESERVADAS

Programa de Controle de Emissões de Parumectação de vias de acessos, à medição de fumaça preta nos veículos; Revisão das Diretrizes de SMS corporativa e seus Procedimentos Operacionais, tais como PO SMS 009 - Movimentação de Carga, PO SMS 010 - Transporte de Produtos e Resídu-

62

os Perigosos e PO SMS 014 - Veículos para Transporte de Pessoas, PO SMS 023 - Sinali-

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

zação das Vias de Acessos, PO SMS 011 - Segurança na Circulação e Controle de Trafego de Pessoas. Essas determinações preveem a manutenção preventiva dos veículos envolvidos, bem como a fiscalização dos condutores e veículos em seus diversos usos, antes do início das atividades e sempre que necessário. Os controles e registros devem ser mantidos em campo.

A concepção dos empreendimentos prioriza a utilização dos acessos existentes, mas sobretudo, evita que sejam utilizadas vias em áreas habitadas. Nestes casos específicos, são abertos acessos alternativos. A escolha ajuda a evitar ou minimiza os impactos sociais relacionados à implantação, como, por exemplo, a movimentação de máquinas e equipamentos, a geração de poeira e ruído e a presença de contingente de trabalhadores próximos às comunidades. Como um dos principais resultados destes programas, foi registrada uma redução no número de famílias a serem realocadas, temporariamente, até a conclusão das obras civis.

G4-EN11; G4-EN13

Além de relatar as áreas protegidas adjacentes ou inseridas nos locais em que possui empreendimentos de geração de energia eólica e PCHs, referentes às nascentes monitoradas dentro do Programa de Monitoramento de Recursos Hídricos, em 2015, a Companhia passou, também, a contabilizar as áreas de reserva legais das propriedades dos seus arrendatários. Estas propriedades foram cadastradas no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR), o que resultou em um aumento significativo de áreas protegidas. Ainda sobre as áreas protegidas, a Renova, através dos Programas de Educação Ambiental, e Monitoramento de Recursos Hídricos, continua com esforços para recuperar e conservar as nascentes das áreas de influência do empreendimento. Por meio deste levantamento, foram identificadas 58 nascentes, que ocupam uma área total de 0,434 Km². As nascentes estão localizadas nos seguintes complexos:

ALTO SERTÃO I 07 NASCENTES ALTO SERTÃO II 22 NASCENTES ALTO SERTÃO III 29 NASCENTES

<< Sumário

ticulados que abrangem desde ações de


Os 15 parques que formam o Alto Sertão II, localizados em Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, estão inseridos em duas áreas prioritárias para a conservação da Caatinga: Guanambi e Jacaraci que de acordo com o MMA, tem como ação prioritária a Recuperação, e é inserida na categoria Insuficiente-

No Alto Sertão III (Fase A), localizado em Caetité, Guanambi, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Urandi e Riacho de Santana estão 26 parques, localizados em 3 áreas prioritárias para a conservação da Caatinga: Guanambi (Código Ca004), Riacho de Santana (Ca010), que tem ação prioritária para Fomento ao Uso Sustentável e está inserida na categoria Insuficientemente Conhecida, com prioridade Muito Alta, e Jacaraci (Código Ca002). Cerca de 49% de áreas estão modificadas, 10,64% encontram-se em transição, 0,19% ocupadas por vegetação de caatinga arbórea, 24,11% de Cerrado e 14,92% de floresta estacional.

DESEMPENHO AMBIENTAL

De acordo com o MMA, esta região tem como ação prioritária o Fomento ao Uso Sustentável, é inserida na categoria de importância Insuficientemente Conhecida e possui prioridade Muito Alta. Cerca de 70% das áreas operacionais do Alto Sertão I estão em regiões de vegetação nativa e em bom estado de conservação, com extensas áreas de vegetação nativa de Cerrado. Em 30% da área constatam-se os efeitos do uso agropecuário e vegetação remanescente da Caatinga.

mente Conhecida, prioridade Extremamente Alta. Cerca de 85% das áreas operacionais encontram-se em áreas de vegetação nativa em bom estado de conservação, com cobertura vegetal preservada e presença de extensas áreas de vegetação nativa de Cerrado. Estas extensões abrigam várias espécies ameaçadas da flora e da fauna. Cerca de 15% das áreas encontram-se muito modificadas pela expansão e uso agropecuário, possuindo vegetação remanescente de Caatinga.

63 RENOVA 2015

Todos os complexos de energia eólica encontram-se, de alguma forma, em áreas protegidas. Os 14 parques do complexo Alto Sertão I, situados nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã, estão parcialmente inseridos na Área Prioritária para a conservação da Caatinga denominada Guanambi.

2015

2014

2013

50,88

0,35

0,27

Área operacional da organização

11,8

5,94

3,45

Áreas protegidas inseridas na área operacional da organização24

21,13

2,63

1,50

EM KM2 Áreas protegidas adjacentes

23

23 Além

das áreas protegidas referentes ao raio de 50m das nascentes, no ano de 2015 foi agregado a esse número as áreas

de reserva legal das propriedades arrendadas que tiveram o apoio da empresa para efetivar seus cadastros junto ao CEFIR. O que fez os valores aumentarem significativamente dos anos anteriores para 2015. 24 Foram

consideradas as áreas de APPs localizadas nas áreas do Alto Sertão I, II e III conforme LIs/ASVs.

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ÁREAS PROTEGIDAS


No caso da Usina Solar Fotovoltaica VA, situada na comunidade de Lagoa Felix Pereira, município de Caetité, as áreas utilizadas são de propriedade da Renova e não há unidades de conservação na região. EM KM2

2015

Áreas protegidas adjacentes

0

Área operacional da organização

0,09

Áreas protegidas inseridas na área operacional da organização

0

Localizado no rio Jucuruçu, braço sul, na divisa dos municípios de Vereda, Itamaraju e Jurucuçu, na Bahia, o complexo ESPRA possui 0,41 km² de reservas legais averbadas e 1,48 km² de APPs (Áreas de Preservação Permanente) nos seus três reservatórios. As áreas alagadas dos reservatórios são as seguintes: PCH Cachoeira da Lixa (0,12 km²), PCH Colino I (0,06 km²) e PCH Colino II (1,47 km²). As APPs estão localizadas ao redor de cada reservatório, sendo delimitadas 100 metros lineares de largura, a partir do seu nível de água máximo. Já as reservas legais são remanescentes de vegetação localizados nas proximidades das unidades de geração de energia. A Renova realiza o plantio de espécies nativas do bioma Mata Atlântica visando recuperar o ambiente local. 2015

2014

2013

Áreas protegidas adjacentes

0

0

0

Área operacional da organização

3,57

3,57

3,57

Áreas protegidas inseridas na área operacional da organização

1,89

1,89

1,89

MUDANÇAS CLIMÁTICAS GRI G4-EU5

Com foco na diversificação da matriz energética nacional, a Renova contribui para manutenção de bons indicadores de geração de energias renováveis, sem impactos ambientais significativos, contribuindo para o desenvolvimento da infraestrutura energética do país.

O aumento das emissões de GEE25 que, por sua vez, podem alterar a composição da atmosfera e afetar a fauna, a flora, além do regime de ventos e o ciclo hidrológico no planeta, influenciam nas mudanças climáticas que já são percebidas e podem impactar diretamente o negócio da Renova.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

64

EM KM2


Gás de efeito estufa (GEE): constituinte atmosférico, de origem natural ou antropogênica, que absorve e emite radiação

em comprimentos de onda específicos dentro do espectro de radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre, pela atmosfera e pelas nuvens. Dentre os GEE, encontram-se o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), os hidrofluorocarbonos (HFCs), os perfluorocarbonos (PFCs), o hexafluoreto de enxofre (SF6) e o trifluoreto de nitrogênio (NF3).

65

<< Sumário

25

Em 2015, a Renova gerou uma quantidade de energia limpa que representa 304.027 toneladas em CO2e, nos dois parques – LER 2009 e LER 2010. DESEMPENHO AMBIENTAL

Em linha com esse cenário, a Renova é uma empresa que atua no desenvolvimento de projetos de MDL no setor energético, uma vez que as usinas eólicas e PCHs são caracterizadas por uma geração limpa, que reduz a

dependência de consumo de combustíveis fósseis e que pode gerar sistemas compensatórios. Os parques eólicos do LER 2009, LER 2010 e A-3 2011 estão registrados nesse mecanismo e a Companhia pode comercializar os créditos de carbono. Em 2015, não foram comercializados créditos de carbono provenientes desses projetos que já estão em operação.

RENOVA 2015

Com relação às medidas a serem adotadas para contribuir com a redução de emissões de GEE, os países em desenvolvimento têm a possibilidade de adquirir créditos de carbono de outros países com projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), por meio da venda dos certificados de Redução Certificada de Emissões (REC).


INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) G4-EN15; G4-EN16; G4-EN17; G4-EN18

Estas últimas são resultado das atividades de construção do ASIII. Outro destaque é a emissão de 2.191 tCO2e no escopo 1, onde o transporte interno é responsável pela maior parte das emissões, representando 1.860 tCO2e. O cálculo considerou os escritórios de São Paulo, Salvador e Caetité, bem como os parques dos complexos Alto Sertão I, II e III, PCHs de Cachoeira da Lixa, Colino 1 e Colino 2 e plantas solares implantadas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais referentes a projetos de Geração Distribuída contratados com a Renova. O relatório segue metodologia do GHG Protocol, desenvolvida pela World Resources Institute (WRI), com a norma ISO 14.064 e com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Para os cálculos, foram considerados os escopos 1 ,2 e 3.

EMISSÕES POR TIPO DE GEE EM CADA ESCOPO ESCOPO

tCO2

tCH4

tN2O

tCO2e

Escopo 1

2.152

0

0

2.191

Escopo 2

144

0

0

144

Escopo 3

19.689

19

1

20.482

Total

21.984

19

1

22.817

INTENSIDADE DE EMISSÕES DE GEE (2015) – tCO2e POR GWh (PRODUÇÃO LÍQUIDA DE ELETRICIDADE) (Escopo 1+Escopo 2)/ Produção total de eletricidade 2015

0,96

(Escopo 1+Escopo 2+Escopo 3)/ Produção total de eletricidade 2015

9,34

Saiba mais Para mais informações, consultar o Inventário de Emissões de GEE 2015 em: http://www.renovaenergia.com.br/

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

66

Como parte de seu comprometimento em relação ao meio ambiente e às recomendações globais, derivadas da preocupação com o impacto do aumento crescente nas emissões de GEE no clima, a Renova elaborou pelo segundo ano consecutivo o seu inventário (2016 – ano base 2015). Com a iniciativa, a Companhia fortalece a sua estratégia de contribuição para uma economia de baixo carbono. O documento é uma ferramenta muito importante para um melhor entendimento sobre as melhores práticas de sustentabilidade e serão fundamentais na decisão de estratégias para o curto e longo prazo. A emissão total de GEE pela Companhia, no período avaliado, foi de 22.817 tCO2e. A maior parte das emissões refere-se ao escopo 3, com 20.482 tCO2e, em especial na categoria “bens e serviços”.


ENERGIA G4-EN3

2015

2014

2013

São Paulo

264.174

213.364

ND

Salvador

136.226

102.425

ND

Caetité (escritório)

41.959

31.916

ND

Caetité (alojamento)

13.043

14.760

ND

Total (Kwh)

455.402

362.465

340.391

Total (MW)

455,40

362,46

340,39

67 RENOVA 2015

ENERGIA CONSUMIDA (KWh)

DESEMPENHO AMBIENTAL

A Renova controla o consumo de energia por meio do acompanhamento das contas de luz emitidas pelas distribuidoras locais. Em São Paulo, a distribuidora é a AES Eletropaulo e Salvador e Caetité, é a Coelba (Grupo Neoenergia).

EFLUENTES G4-EN22

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Em 2015, a geração total de efluentes da Renova foi de 14.153,7 m³ ante um total de 13.598,4 m³, em 2014. Os efluentes das unidades administrativas são considerados como 80% do consumo de água, como determinado pelas empresas de saneamento estaduais. Já os efluentes oriundos da Implantação do Alto Sertão III e Operação & Manutenção do Alto Sertão I e II são coletados por empresas especializadas, que medem o volume coletado e geram um manifesto de destinação de efluentes que são controlados pelo setor de Meio Ambiente da Companhia. O efluente oriundo da ESPRA vai para fossas filtro sumidouro, porém não há informação do quantitativo gerado.


RESÍDUOS G4-EN23; G4-EN24

A gestão de resíduos da Renova é feita de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, aprovado pelo Órgão Ambiental no âmbito da Licença de Instalação (LI) e da Licença de Operação (LO). Este documento prevê a identificação dos resíduos gerados no processo de implantação e operação dos parques eólicos, a classificação, forma de coleta, transporte e destinação final adequada. Para controle dos processos de geração, armazenamento e/ou destinação de resíduos, as empresas contratadas pela Renova enviam mensalmente os relatórios de suas atividades.

Em relação à gestão de resíduos perigosos, não houve derramamentos significativos a relatar nas áreas dos parques eólicos e solares. A gestão desses materiais segue as Diretrizes de SMS, tanto quando realizada pelas equipes internas da Renova, quanto quando executada por empresas subcontratadas, por meio dos seguintes procedimentos específicos: PO SMS 006 - Abastecimento de Combustível, PO SMS 010 - Transporte de Produtos, Resíduos Perigosos, PO SMS 016 Gestão de Produtos Químicos e Inflamáveis. Nas PCHs, anualmente, uma empresa especializada faz a coleta de óleos lubrificantes automotivos utilizados nas unidades hidráulicas e nos transformadores. Esse óleo fica armazenado em tambores nos depósitos da ESPRA construídos para esta finalidade.

INOVAÇÃO A Renova desenvolveu uma ferramenta, especialmente, para controlar os resíduos provenientes das atividades da área de Operação e Manutenção. Por meio de um tablet, o colaborador da Companhia pesa o resíduo e preenche as informações no aplicativo. Na sequência, os dados são enviados por e-mail em tempo real para uma base de dados contendo todas as destinações, permitindo assim, saber a quantidade gerada no mês, onde foram feitas as manutenções e quais atividades geraram mais resíduos. No ano de 2015 a ferramenta foi implantada ainda em fase de teste, espera-se para o ano de 2016 que o aplicativo faça parte do Programa de Gerenciamento de Resíduos da Companhia (PGRS).

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

68

Em 2015, a Renova destinou para aterros aproximadamente 8,3% do total de resíduo gerado. O restante dos resíduos foi enviado para reciclagem, entre os quais o resíduo destinado ao coprocessamento, para transformação em clínquer, matéria-prima utilizada na produção de cimento, e o rerrefino do óleo lubrificante (5%). A Renova destinou para reutilização (70,6%) de materiais, entre eles, madeira e resíduos de concreto para nivelamento de solo e, ainda, pneus que foram recondicionados para reutilização.

Ocorreu, também, a doação de madeira para aproveitamento energético em fornalhas de cerâmicas (16,1%), a incineração de resíduos de serviço de saúde e lâmpadas (0,01%), ficando uma pequena quantidade estocada na central de armazenamento temporário de resíduos (0,004%), para destinação adequada.


PCH

2015

2014

2013

2015

2015

2014

Total de resíduos gerados (ton)

935,1

439,4

352,7

31,1

0,89

0,27

Resíduos perigosos Classe I (ton)

68,8

18,8

34,2

0,04

0,60

0,2

Resíduos não perigosos Classe II A (ton)

19,9

420,6

318,5

28,5

0,16

0,07

Resíduos não perigosos Classe II B (ton)

846,4

0,0

0,0

2,6

0,13

0,0

10,8

4,1

14,5

0,0

0,6

0,2

Resíduos perigosos Disposição: Incineração (queima de massa) (ton)

0,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Resíduos perigosos Disposição: Aterro (ton)

57,8

14,7

19,7

0,0

0,0

0,0

Resíduos perigosos Disposição: Armazenamento no local (ton)

0,03

0,0

0,0

0,04

0,0

0,0

Resíduos perigosos Disposição: Outros (especifique no campo abaixo) (ton)

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Reutilização (ton)

660,0

0,0

0,0

28,5

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Reciclagem (ton)

35,2

253,3

54,0

0,3

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Compostagem

0,0

0,13

1,4

0,0

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Recuperação, inclusive recuperação de energia (ton)

150,6

113,6

29,7

0,0

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Incineração (queima de massa) (ton)

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,07

Resíduos não perigosos Disposição: Aterro (ton)

19,9

53,5

233,4

0,0

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Armazenamento no local (ton)

0,0

0,0

0,0

2,3

0,0

0,0

Resíduos não perigosos Disposição: Outros (a serem especificados pela organização) (ton)

0,0

53,5

233,4

0,0

0,0

0,0

Resíduos perigosos Disposição: Reciclagem (ton)

Obs: a contabilidade de resíduos de operação e manutenção foi estruturada ao longo de 2015, de forma que a apresentação dos seus resultados é estimada.

69

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SOLAR

DESEMPENHO AMBIENTAL

EÓLICA

RENOVA 2015

QUADRO DE RESÍDUOS


DESTINAÇÃO PARA A COOPERCICLI (CAETITÉ) A organização, mais uma vez, realizou a destinação de resíduos recicláveis (35,2 toneladas) para a Cooperativa de Coleta Seletiva e Reciclagem da Cidade de Caetité – Coopercicli. Todos os resíduos provenientes da implantação e operação dos parques eólicos da Renova, caracterizados como resíduos Classe II B (não perigosos), são destinados à cooperativa, cumprindo assim com seu papel de apoiar o desenvolvimento socioambiental do território.

QUEIXAS E RECLAMAÇÕES EM QUESTÕES AMBIENTAIS G4-EN34

A Renova busca construir com as comunidades das regiões onde atua relacionamentos sólidos por meio de ações de comunicação que transmitam informações de forma objetiva e transparente. Para isso conta com uma série de canais de comunicação com as comunidades: 1

Boletim informativo;

2

Jornal Circulador;

3

Reuniões comunitárias de etapas de obras;

4

CAE - Comissão de Acompanhamento do Empreendimento.

E, ainda, no âmbito do Programa de Educação Ambiental (PEA), do Programa de Educação Ambiental em Saúde (PEAS) e da Educação Patrimonial são informados os impactos das etapas de implantação dos parques. Por meio da Política Corporativa de Relacionamento com Comunidades (PCRC), e implantação do Sistema de Gestão de Demandas comunitárias (SIGED), destinado ao recebimento e tratamento de queixas e reclamações das comunidades, a Companhia registrou 18 reclamações relacionadas com questões ambientais nos seus projetos, solucionando 17 dessas queixas (94,44%) em 2015.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

70


71

DIÁLOGO COM TODOS OS PÚBLICOS DE INTERESSE

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DESEMPENHO SOCIAL


ZELO

COM AS PESSOAS A Renova conta com uma equipe focada em atuar dentro dos mais altos padrões de performance e acredita que os seus colaboradores são fundamentais para que a Companhia alcance níveis de eficiência ainda melhores. Portanto, dá grande importância não só à capacitação das suas equipes, mas também conta com ferramentas para ouvi-los (Ver mais informações em Governança Corporativa, página 28), buscando a construção de um ambiente de trabalho produtivo, eficaz e agradável. A reestruturação realizada durante 2015 envolveu a internalização de ações e otimização das funções dos colaboradores próprios.

Nesse sentido, foi feito um remanejamento entre as áreas para maior aproveitamento dos profissionais que já atuam na Renova. A área de Recursos Humanos também manteve o processo de recrutamento de pessoas interno, garantindo a contratação de profissionais alinhados à cultura da Renova. O objetivo da Companhia é seguir qualificando os seus colaboradores, desenvolvendo programas e projetos que estimulem o crescimento profissional de cada um deles e o melhor desempenho da Renova.

A Renova investe na qualificação e no bem-estar dos seus colaboradores

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

72


TOTAL DE COLABORADORES RENOVA

PERFIL DO TIME

351 281 2015

G4-10; G4-11; G4-LA1; G4-LA2; G4-LA12

2014

Em 2015, o total de colaboradores da Renova era de 351, divididos em 201 homens e 150 mulheres, alocados em São Paulo, sede da Companhia, e em Salvador e Caetité, onde estão os seus dois escritórios operacionais. Em relação ao ano anterior, o número de colaboradores aumentou em 24,9%. A Companhia possui no seu quadro de colaboradores 10 aprendizes e 5 estagiários. 2015

2014

2013

Homens

Mulheres

Total

Homens

Mulheres

Total

Homens

Mulheres

Total

Nordeste (Caetité e Salvador)

96

77

173

92

55

150

55

61

116

Sudeste (São Paulo)

105

73

178

68

66

131

66

41

107

Total

201

150

351

160

121

281

121

102

223

TRABALHADORES (MEIO PERÍODO)

2015

Homens

4

Mulheres

6

Total

10

TRABALHADORES (JORNADA INTEGRAL)

2015

Homens

189

Mulheres

143

Total

332

CONTRATADOS POR TEMPO INDETERMINADO

2015

Homens

189

Mulheres

143

Total

332

CONTRATADOS POR TEMPO DETERMINADO Homens

RENOVA 2015

73

2015

2014

2013

8

9

8

Mulheres

7

14

13

Total

15

23

21

2015

EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA Homens

Mulheres

Total

Abaixo de 30 anos

52

36

88

De 30 a 50 anos

136

110

246

13

4

17

201

150

351

Acima de 50 anos Total

<< Sumário

Empregados próprios por região e gênero

DESEMPENHO SOCIAL


O número de profissionais terceirizados em 2015 foi de 1.991, representando um acréscimo de 42,51% se comparado com o ano anterior. MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA

2015

2014

2013

Total

1.991

1.397

1.725

2015

2014

2013

351

281

223

26

26

Média anual de colaboradores terceiros.

PERCENTUAL DE EMPREGADOS ABRANGIDOS POR ACORDO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA Total de empregados Empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva Percentual de empregados cobertos (%)

346

281

219

99,57%

100%

98,20%

Com relação aos funcionários abrangidos por acordo coletivo, não estão contemplados apenas os estagiários.

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

74

2015

2014

2013

18 a 25 anos

22

16

6

26 a 30 anos

27

44

29

31 a 40 anos

45

34

42

41 a 50 anos

12

6

5

51 a 60 anos

7

1

2

>60 anos

3

0

0

116

101

84

Total

NOVAS ADMISSÕES POR GÊNERO

2015

2014

2013

Masculino

73

64

49

Feminino

43

37

35

Total

116

101

84

TAXA DE ROTATIVIDADE POR FAIXA ETÁRIA

2015

2014

2013

18 a 25 anos

4%

45%

26%

26 a 30 anos

5%

28%

25%

31 a 40 anos

10%

19%

16%

41 a 50 anos

3%

17%

17%

51 a 60 anos

1%

17%

14%

>60 anos

3%

0%

0%

TAXA DE ROTATIVIDADE POR GÊNERO

2015

2014

2013

Masculino

22,5%

26%

17%

Feminino

18,5%

21%

23%

TAXA DE ROTATIVIDADE GERAL

2015

Percentual (%)

23%

<< Sumário

NOVAS ADMISSÕES POR FAIXA ETÁRIA


DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA G4-LA9; G4-LA10; G4-LA11; G4-SO8; G4-EC5

Para apoiar os gestores a atuarem neste novo contexto a Companhia desenvolveu internamente um projeto de integração e formação de gestores. Chamado de Jornada do Líder, este treinamento passou a ser oferecido para todas as lideranças. Em 2015, 100% dos colaboradores da Renova passaram por uma análise de desempenho baseada em critérios claros e momentos formais de acompanhamento.

HORAS DE TREINAMENTO DE COLABORADORES POR GÊNERO MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR COLABORADOR (PRÓPRIOS)

2015

Total de horas de treinamento oferecidas

6.522

Nº total de colaboradores (próprios)

351

Média de horas de treinamento (Mulher)

24,53

Média de horas de treinamento (Homens)

14,14

Média de horas de treinamento

No total, a Renova custeou R$ 12,7 milhões27 em benefícios para os seus colaboradores, sendo:

18,58h

75

Escritório de São Paulo: R$ 9,1 milhões; Escritório de Salvador: R$ 1,9 milhões; Escritório de Caetité: R$ 1,6 milhões.

A Renova segue uma política salarial por meio da qual pratica valores sempre acima do estipulado por cada categoria e do salário mínimo local. O menor salário praticado na Companhia é de R$ 1.337,28, sendo que o salário mínimo é de R$ 788,00, indicando uma variação de 58,92%. 27 O

valor total foi realizado por meio da somatória dos gastos

com cada benefício + o valor pago em PPR (item Remuneração Variável).

CONFORMIDADE LEGAL Em 2015, a Companhia assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho e iniciou a implantação de controle de jornada em suas 3 unidades para atender a legislação trabalhista vigente.

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G4-SO8


SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL G4-LA5; G4-LA6; G4-LA7; G4-LA8; G4-LA9; G4-HR5; G4-HR6

As ações da Gerência de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) refletiram o comprometimento da Renova com o bem-estar dos seus colaboradores. Durante o ano de 2015, a atuação da área promoveu o fortalecimento da cultura de segurança e saúde ocupacional nas três unidades da Companhia, assim como em regiões onde existem projetos em estudo. O objetivo foi conscientizar todos os colaboradores da importância de cada um deles na criação de um ambiente seguro e saudável para todos.

Antes do início das atividades, a Companha solicita que os futuros contratados forneçam informações que serão devidamente validadas pela área de SSO, em consonância com as Diretrizes de SMS, bem como o envio de documentação comprobatória de regularidade com as obrigações trabalhistas. A avaliação dos dados indicará a necessidade de eventuais adequações às diretrizes da Renova e à legislação vigente para que a contratação seja efetuada. Após as contratações, as equipes de terceiros que atendem à Renova passam por treinamentos internos e por fiscalizações periódicas. 28

A equipe de SSO realizou ainda 4.289 integrações de segurança para novos colaboradores, incluindo prestadores de serviços, tendo inclusive avaliado a documentação de todas essas pessoas. Foram realizadas 352 inspeções planejadas em campo, tendo sido identificados e registrados 1.832 desvios28, dos quais 1.132 foram resolvidos (61,8%); 994 não conformidades, das quais 709 foram resolvidas (71,3%). Ao longo de todo o ano, foram implementadas diversas medidas de prevenção de risco, além de campanhas educativas. Houve, entre outras medidas, revisão das diretrizes e normas de SSO, implantação do sistema NEXOCS e campanhas quinzenais na TV corporativa. A área também foi responsável por incluir assuntos de Saúde e Segurança Ocupacional na abertura de todos eventos “Energizar”, que apresenta internamente informações sobre a gestão da Companhia. Os dados mostram a eficácia das ações da área. Não foi registrado nenhum acidente fatal e as taxas como as de frequência de acidentes com afastamentos de colaboradores próprios ou de terceiros apresentaram queda expressiva entre 2014 e 2015.

A metodologia para classificação de desvios e não conformidade está nas Diretrizes de SMS da Renova.

REGISTROS DE ACIDENTES

2015

2014

2013

Óbitos

0

0

2

Taxa de frequência (taxa de lesões) de acidentes com afastamento de próprios

1,4

5,16

13,36

Taxa de frequência (taxa de lesões) de acidentes com afastamento de terceiros

6,7

18,8

28,4

Taxa de frequência (taxa de lesões) de acidentes de próprios e terceiros fixos

5,8

19,10

29,06

Taxa de lesões

1,4

5,16

13,36

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

76

As ações foram realizadas com base em quatro pilares: forte atuação no campo, levantamento de aspectos e impactos de perigos e riscos, treinamentos e campanhas SSO e fortalecimento das Diretrizes de SMS.

Em 2015 a equipe de SSO fiscalizou em campo e administrativamente, 29 empresas contratadas e subcontratadas, com média mensal de 2.315 empregados, somando-se 5.382.832 horas homens trabalhadas.


Foram realizados treinamentos práticos e teóricos de direção defensiva e educação no trânsito para os colaboradores que utilizam motocicleta para o deslocamento. Após esta ação da Companhia, não houve mais registros de acidente envolvendo motocicletas. Também foi realizado treinamento de direção defensiva, teórico e prático com todos os novos condutores que dirigem veículos a serviço da Companhia. Além disso, destaca-se a adesão da Companhia ao Maio Amarelo, campanha que

mobiliza toda a sociedade, envolvendo órgãos públicos, empresas, entidades de classe e a sociedade civil organizada para que se engajem em ações e propaguem o conhecimento sobre segurança no trânsito. A segurança no trânsito foi ainda um dos temas fortemente abordados na segunda edição da Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho (SIPAT) RENOVA e em campanha realizada nos meses de maio e junho, nas 3 unidades fixas da Renova.

MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR COLABORADOR EM TEMÁTICAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

2015

Total de horas de treinamento oferecidas

3.479

Nº total de colaboradores

2.732

Média de horas de treinamento (Mulher)

ND

Média de horas de treinamento (Homens)

ND

Média de horas de treinamento por colaborador

11h

Os funcionários da Renova que atuam em campo, como fiscalizadores de implantação, operação e manutenção e monitoramento de dados, estão expostos a ruídos, altura, eletricidade, poeira e a radiação não ionizantes. Para avaliar a saúde dos seus colaboradores, a Companha emite o Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT) e realiza o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Além disso, são feitos exames médicos periódicos, admissionais e demissionais e para mudança de função. Questões relacionadas à saúde e segurança ocupacional estão contempladas no acordo coletivo estabelecido com o Sindicato dos Eletricitários da Bahia.

77 RENOVA 2015

Além desta campanha educativa, a Companhia promoveu duas semanas de Segurança e Qualidade de Vida, que ocorreram em janeiro e agosto, de forma simultânea. As ações contemplaram avaliações de condições de saúde, nível de estresse e orientações nutricionais e ergonômica, bem como foram realizados diversos treinamentos para os colaboradores da Renova. Os resultados de treinamentos realizados na área de SSO podem ser percebidos no quadro abaixo:

DESEMPENHO SOCIAL

Veja quadro SIPAT na página 79

Para a Renova, a Comissão de Prevenção Interna de Acidentes (CIPA) é uma ferramenta fundamental para identificar quais são as ações preventivas e educativas e as medidas corretivas, se identificado algum desvio ou risco, que devem ser desenvolvidas com objetivo de alcançar os níveis de excelência na gestão de pessoas. As reuniões da CIPA são realizadas mensalmente e, em caso de acidente grave ou identificação de risco grave, há convocação extraordinária. Em respeito à legislação, a CIPA é composta por quatro participantes, que representam 100% dos funcionários.

Ainda com o intuito de aperfeiçoar a gestão da área, a Companhia conta com o Grupo de Trabalho de SMS formado por 20 profissionais. Com perfil multidisciplinar, a função do GT é auxiliar a área de SSO na elaboração de procedimentos, definição de políticas e processos de gestão. Esses temas são de responsabilidade do Comitê Executivo de SMS, que também avalia a atuação da área de SSO da Renova. O GT de SMS e o Comitê Executivo também representam 100% dos colaboradores da Companhia e é composto pela Alta Direção da Companhia e pela equipe corporativa de SSO.

<< Sumário

TRABALHO CONJUNTO PELA PREVENÇÃO DE RISCOS E CORREÇÃO DE DESVIOS


<< Sumรกrio

78


SIPAT RENOVA:

TODOS RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA Esse ano a SIPAT contou com a participação do velejador Amyr Klink, que fez a abertura do evento. A palestra “A segurança começa com você” levou aos funcionários a importância da ação de cada um na prevenção de riscos. No total, o evento contou com a participação de 2.280 colaboradores que assistiram às apresentações simultaneamente em cinco canteiros, o que foi um grande desafio e um grande marco para equipe de SSO, que contou com o apoio voluntário das equipes de Meio Ambiente, Comunicação e das empresas parceiras. Um dos temas mais importantes da SIPAT em 2015 foi a segurança no trânsito. Destacam-se as participações do CEPA (Centro de Prevenção de Acidentes), que desenvolve programas de controle e gestão de riscos gerados por acidente de trânsito, e do piloto Geraldo Tite, que por 20 anos fez teste de novos veículos. As apresentações mostram aos colaboradores, que utilizam carros e motos como meio de transporte, como conduzi-los com segurança.

79

<< Sumário

Entre os outros temas abordados na SIPAT estão: doenças endêmicas; fauna local; brigada de emergência; combate à exploração sexual infantil; vacinação (hepatite, tétano e febre amarela); avaliação e orientação de saúde (glicemia e pressão arterial) e doenças sexualmente transmissíveis.


FORNECEDORES G4-12; G4-EC9; G4-LA14; G4-SO9; G4-SO10

A Renova considera os seus fornecedores parceiros para o desenvolvimento de negócios e para o desenvolvimento social nas regiões onde atua. As contratações de prestação de serviços de campo (Implantação e Operação & Manutenção­­) realizadas pela Companhia priorizam empresas locais e determinam que sejam seguidas as Diretrizes de SMS da Renova. As equipes dos seus fornecedores participam de um evento de integração de SMS, para que eles conheçam as Diretrizes e Procedimentos, os Condicionantes Ambientais e Programas e Planos de Controle Ambientais,

os quais são executados com o objetivo de se evitar, minimizar, mitigar e/ou compensar os impactos negativos efetivos e/ou potenciais oriundos de suas respectivas atividades. Dando andamento ao processo de qualificação de fornecedores, em 2015, a Renova manteve o contrato com a Sertras, empresa especializado em habilitação fornecedores, que faz a gestão de documentos pertinentes ao serviço que está sendo contratado. Neste período, 32% dos novos fornecedores foram selecionados com base em critérios trabalhistas, representando 1.487 empresas certificadas.

PROPORÇÃO DE GASTOS COM FORNECEDORES LOCAIS EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES 2015

2014

2013

Total da organização (R$ MIL)

4.135.038,93

2.547.778,50

3.298.382,80

Localmente (R$ MIL)29

2.463.312,85

86.693,75

1.446.364,20

59,57%

3%

44%

Percentual (%)

ESTRUTURA DA CADEIRA DE FORNECEDORES/SUPRIMENTOS Valor monetário pago para fornecedores (em R$)30 Total de fornecedores pagos por pedido

2015

2014

1.633,45 milhões

482,43 milhões

18.257

22.465

8

5

11.743

10.513

Norte Nordeste

31

66

457

249

6.018

11.561

413

1.865

Centro-Oeste Sul Sudeste Partes subcontratadas

31

29 A

Renova considera fornecedores locais, as compras realizadas nos Estados da Bahia e Rio Grande do Norte.

30 Valor 31

monetário estimado de pagamentos efetuados a fornecedores: consideramos todos os pedidos pagos em 2015.

Consideramos os pedidos de compras diretas emitidos para fornecedores.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

80


PARCERIAS ESTRATÉGIAS A General Electric (GE) concretizou em 2015 a aquisição da Alstom, incluindo a incorporação de fábricas de torres eólicas terrestres. A empresa já possui 500 turbinas instaladas no país e incorpora agora os cerca de 1,2 GW de projetos em implantação e planejados pela Renova no Estado da Bahia, dentre eles o projeto Umburanas que prevê a instalação de 127 turbinas eólicas a serem fornecidas.

TRABALHO CONJUNTO: MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE IMPACTOS Em 2015, a área de Meio Ambiente realizou a avaliação de fornecedores com o objetivo de identificar possíveis impactos gerados à sociedade pelas suas atividades. A partir desta avaliação (Veja quadro abaixo com a avaliação de fornecedores em impactos na sociedade), foram implementadas ações para eliminar ou mitigar esses impactos. Os principais impactos identificados foram: aumento do tráfego nas rodovias de acesso às obras, incômodos à população pela geração de poeira e ruído e desativação de postos de trabalho na implantação.

Entre as medidas tomadas para mitigação e eliminação dos impactos destacam-se: Implantação do Programa de Controle e Sinalização de Tráfego e procedimentos PO SMS 011 Segurança na Circulação e Controle de Tráfego de Pessoas e Veículos e o PO SMS 023 Sinalização das Vias de Acessos com instalação de placas sinalizadoras e a implantação de lombadas;

Umidificação das vias de acesso com carro pipa para reduzir a geração de poeira;

81

Implantação do Programa de Capacitação Contratação e Desmobilização de Mão de Obra (PCCDMO); Monitoramento de ruído ocupacional e ambiental para controle e cumprimento de normas técnicas vigentes.

Fornecedores avaliados

25

3

Fornecedores que podem gerar impactos na sociedade

8

3

Quantidade de melhorias acordadas com fornecedores

25

3

Quantidade de contratos encerrados

0

0

Em relação das PCHs, como estão em operação há mais de 5 anos, não há impactos nas propriedades do entorno dos reservatórios e comunidades locais. Contudo, a Companhia segue executando as ações dos programas de comunicação social, educação ambiental e educação em saúde, com o objetivo de ser um instrumento de sensibilização e capacitação das partes interessadas. Essas atividades são realizadas em conjunto com os grupos de trabalhos envolvendo as Secretarias de Educação e Saúde de Vereda, Itamaraju e Jucuruçu, que participaram das ações destes programas.

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AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM IMPACTOS NA SOCIEDADE EÓLICA SOLAR


DIREITOS HUMANOS G4-HR2; G4-HR4; G4-HR5; G4-HR6; G4-HR9; G4-HR10

Além disso, em 2015, 100% dos fornecedores contratados aderiram à minuta padrão de contratos da Renova que inclui aspectos de direitos humanos, saúde e segurança e o compromisso com a não utilização, em nenhuma circunstância, de trabalho infantil e/ ou escravo. Em 2015 não foram registrados casos de ocorrência de trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo ao escravo.

2015

2014

2013

145

101

843

Percentual de contratos que incluíram cláusulas de direitos humanos (%)

100%

100%

100%

Número de contratos que incluíram cláusulas de direitos humanos

1.43732

1.832

843

Total de fornecedores contratados com base em critérios relativos à direitos humanos

32

Esse valor considera apenas os contratos centralizados na área de suprimentos da Companhia.

Em 2015, a Renova iniciou um projeto específico em direitos humanos, que foi estruturado 4 frentes de atuação:

DIAGNÓSTICO DA RENOVA EM DIREITOS HUMANOS

IMPLANTAÇÃO DAS INICIATIVAS

CONSTRUÇÃO DE UM PLANO ESTRATÉGICO

AVALIAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS RESULTADOS

1 2

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

82

Respeito aos princípios dos direitos humanos no ambiente de trabalho é responsabilidade de todos. Portanto, internamente a Renova atua de acordo com esses valores e estabelece regras e normas de contratação de fornecedores para que toda a cadeia esteja livre de práticas que exponham os trabalhadores a condições de desrespeito aos direitos humanos.


O diagnóstico possibilitou um olhar mais aprofundados sobre a situação da empresa com relação ao respeito aos direitos humanos em suas operações. Durante o levantamento, não foram identificados casos de violação de direitos humanos, tais como, trabalho escravo, trabalho infantil ou algum risco iminente à segurança. Em continuidade ao projeto, foram realizadas as seguintes ações:

Elaboração da Política em Direitos Humanos da Renova Energia

5. Elaboração do Guia de Direitos Humanos da Renova informando as práticas de gestão adotadas pela Companhia, a ser disponibilizado para os seus stakeholders, previsto para 2016

2. 4.

Elaboração de procedimento de due diligence em direitos humanos da Renova Energia, previsto para 2016

3.

Aprimoramento da Política de Compras, Procedimentos e Minutas de Contrato com a inclusão e 83 questões relacionadas à direitos humanos, previsto para 2016

7.

Melhoria dos mecanismos de denúncias (Canal Transparência) contemplando os requisitos dos “Princípios Orientadores para 33 Empresas e Direitos Humanos ”

O Código de Ética e Conduta foi revisado considerando aspectos de direitos humanos

6. Engajamento colaboradores em todos os níveis corporativos por meio de treinamento na Política de Direitos Humanos e no Guia, bem como através de mobilizações internas para estimular a implementação das iniciativas resultantes desse projeto, previsto para 2016

33

Princípios

Orientadores

sobre Empresas e Direitos Humanos aprovado em 2011 pelo Conselho de Direitos Humanos

da

Organização

das Nações Unidas (ONU) e contempla 31 princípios a serem adotados por empresas e governos.

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1.


RELACIONAMENTO COM COMUNIDADES G4-SO1; G4-SO2; G4-SO11

Todos os projetos da Renova contam, desde as primeiras etapas, com o desenvolvimento de programas de responsabilidade social, ambiental e econômica. O objetivo é, além de atender às exigências legais, contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde a empresa atua, além de eliminar, controlar ou mitigar os impactos socioeconômicos gerados pelas obras de construção e, posteriormente, pela operação dos parques eólicos e solares.

Em 2015, a área de meio ambiente implementou programas socioambientais no âmbito dos projetos em implantação e operação, incluindo o Alto Sertão III e o projeto híbrido. Em relação às PCHs da ESPRA, em operação, vem sendo implementado o Programa de Educação Ambiental (PEA) como exigência do licenciamento ambiental, embora as suas atividades não apresentem impactos significativos nas comunidades, por essas não estarem localizadas nas proximidades das operações. A seguir apresentamos os programas executados em 2015.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

84

Entres os impactos gerados pelas atividades da Renova destacamos: aumento do tráfego nas rodovias de acesso à obra, abertura de acessos e interferências nas propriedades, conflitos fundiários na AID, aumento do fluxo migratório, geração e desativação de postos de trabalho, incômodos à população pela geração de poeira e ruído e interferência nos sítios arqueológicos, entre outros.


PCS - PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Em 2015, as CAEs do Alto Sertão I e II realizaram as reuniões trimestrais conjuntas para tratar do início das operações dos parques. Os participantes desses encontros responderam a uma pesquisa para avaliar os resultados das ações da CAE. As perguntas focaram a qualidade das reuniões, se elas foram esclarecedoras e se as demandas da comunidade haviam sido atendidas pela Renova.

A Renova realizou ainda o Seminário de Apresentação dos Programas sociais/ambientais, evento que envolveu as Secretarias Municipais de Meio Ambiente dos municípios da área de influência do Alto Sertão III, e as equipes da Renova e contratadas, para apresentar os programas e ações desenvolvidos em seu Plano Básico Ambiental. Em 2015, a Renova deu mais um passo importante em direção a melhores resultados nas ações de relacionamento com os stakeholders locais. A Companhia iniciou a implementação da Política Corporativa de Relacionamento com Comunidades (PCRC), criada em 2014, que define os princípios e diretrizes das ações de comunicação, além de permitir a padronização dos processos e procedimentos. No segundo semestre, 59 colaboradores foram treinados para iniciarem a aplicação da PCRC.

DESEMPENHO SOCIAL

Além desses encontros, os stakeholders recebem informações por meio do jornal impresso O Circulador e do Informativo Eletrônico. Esses canais reportam o desenvolvimento dos programas socioambientais realizados pela Renova e o andamento das etapas das obras. Em 2015, O Circulador teve seis edições com tiragem de dois mil exemplares e foram publicadas 11 edições do Informativo Eletrônico.

85

<< Sumário

A participação das partes interessadas se dá por meio da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE), formada por representantes do poder Público, Privado, ONGs e Sociedade Civil. A Comissão permite que os participantes recebam informações diretamente da Renova, tirem as suas dúvidas e contribuam com o desenvolvimento dos projetos.

A CAE do Alto Sertão III realizou as reuniões trimestrais e mais uma reunião extraordinária, além de visitas dos integrantes da Comissão às obras e aos cursos oferecidos para a comunidade de Gameleira. As populações dessas regiões também participaram de reuniões comunitárias para apresentação sobre as novas etapas da obra de Alto Sertão III e a energização dos parques em operação de Alto Sertão I e II.

RENOVA 2015

A construção de relações de respeito e de parceria entre empresas e seus stakeholders depende de um trabalho de comunicação aberta ao diálogo e transparente, evitando a difusão de informações incorretas e falta de confiança entre as partes envolvidas. Com esta visão, a Renova desenvolve o Programa de Comunicação Social (PCS) nas regiões onde estão instalados os complexos eólicos Alto Sertão I, II e III. Desde o início das atividades nestas áreas, a Companhia, gerencia o fluxo de informação com os públicos da Área Diretamente Afetada (ADA) e da Área de Influência Direta (AID) e incentiva que os diferentes grupos sociais envolvidos participem de ações não só do PCS, mas também dos outros programas implementados pela Companhia.


ESCRITÓRIO

NÚMERO DE COLABORADORES TREINADOS

Caetité

33

Salvador

20

São Paulo

06

Total

59

NÚMERO DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A IMPACTOS NA SOCIEDADE: ATIVIDADE REGISTRADAS PROCESSADAS

SOLUCIONADAS PERCENTUAL DE EM 2015 ATENDIMENTO

Solar

5

5

5

100%

Eólica

387

387

360

93,02%

PCH

ND

ND

ND

ND

PEA - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os públicos-alvo do PEA foram as populações locais em geral, gestores, professores e alunos de escolas municipais, representantes dos poderes públicos, as equipes de trabalho das obras e as equipes internas da Renova. As ações foram realizadas nos municípios de Caetité, Igaporã, Riacho de Santana, Licínio de Almeida, Urandi e Pindaí, todos no Estado da Bahia. Entre as atividades do PEA em 2015, destaca-se a atuação nas escolas. No total, 1.300 pessoas participaram das nove atividades realizadas em 34 escolas municipais. As atividades envolveram palestras, visitas a campo, apresentações e orientações e levaram à criação de 34 projetos de pesquisa.

Foram realizadas também 33 apresentações sobre as ações de conservação e revitalização de nascentes, recuperação de áreas degradas e controle e monitoramento das águas, executadas pela Companhia. No total, 48 comunidades foram impactadas por esses eventos, que contaram com a participação de 813 participações. Também foram feitos eventos com os proprietários das áreas onde estão instalados os parques da Renova e com representantes do poder público municipal. Nessas ocasiões, a Companhia apresentou o PEA e teve oportunidade de levantar informações que apoiaram o desenvolvimento do Programa. Para as equipes de trabalhadores das obras e dos escritórios da Renova, foram realizadas apresentações sobre os temas que envolvem educação ambiental. Nas PCHs o Programa de Educação Ambiental esteve voltado para ações de melhoria na qualidade do ensino dos municípios de Vereda, Itamaraju e Jucuruçu, todos no Estado da Bahia.

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

86

Durante o ano de 2015, o Programa de Educação Ambiental (PEA), implementado na região do complexo eólico Alto Sertão III, executou atividades informativas e de formação de multiplicadores para estimular mudanças de atitudes da comunidade em relação aos problemas socioambientais enfrentados por elas, independentemente, de estarem relacionados ou não com a presença da Renova na região.


Entre as ações do PEAS, no período reportado, destaca-se a sensibilização de 102 gestores públicos sobre a importância da garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes. A partir desta ação, foi possível oferecer cursos de formação para 109 coordenadores e técnicos das Secretarias de Saúde, de Educação, de Assistência Social, dos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), dos Conselhos Tutelares e de ONGs dos municípios de Igaporã, Riacho de Santana, Pindaí e Urandi. Os participantes destes cursos passaram a atuar como multiplicadores de informações e ações que protegem as crianças e adolescentes.

87

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A Companhia desenvolve o programa desde 2010 com o objetivo de identificar e divulgar os dados arqueológicos das regiões dos complexos Alto Sertão I, II e III. As pesquisas feitas nos municípios de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, áreas dos complexos Alto Sertão I e II, possibilitaram o estudo de 190 Sítios Arqueológicos e 389 Sítios Históricos de Interesse Arqueológico.

A partir da inclusão dos municípios de Riacho de Santana, Urandi e Licínio de Almeida, no âmbito do complexo Alto Sertão III, foi possível ampliar os estudos arqueológicos contabilizando um total de 274 Sítios Arqueológicos e 585 Sítios Históricos de Interesse Arqueológico. Assim como nos anos anteriores, o programa realizou ações educativas que promoveram reflexões sobre a importância do patrimônio arqueológico na educação formal e não formal das populações locais, assim como o seu papel fundamental na formação da identidade e memórias locais. Além disso, os treinamentos, palestras e materiais elaborados pelo programa visam contribuir para a conscientização responsabilidade social de cada cidadão.

<< Sumário

Durante o ano de 2015, as ações do Programa de Educação Patrimonial, realizado dentro Território do Saber da Renova, foram desenvolvidas nos municípios de Caetité, Guanambi, Pindaí, Igaporã, Urandi, Licínio de Almeida e Riacho de Santana, todos no Estado da Bahia, onde está localizado o complexo Alto Sertão III.

RENOVA 2015

O Programa de Educação Ambiental em Saúde (PEAS) visa reduzir os riscos à saúde e promover uma melhor qualidade de vida dos moradores das ADA e das AID do complexo eólico Alto Sertão III. Em 2015, o Programa foi executado nos municípios de Caetité, Igaporã, Licínio de Almeida, Pindaí, Riacho de Santana e Urandi, todos no Estado da Bahia. Os temas tratados nas apresentações, treinamentos e campanhas realizadas pelo PEAS foram: exploração sexual infanto-juvenil, uso abusivo de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e endemias, como doença de chagas, leishmaniose e dengue. As ações tinham como público-alvo os profissionais da rede pública municipal, os trabalhadores da obra e as populações locais.

DESEMPENHO SOCIAL

PEAS - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM SAÚDE


OUTROS PROGRAMAS A Renova desenvolve ainda, nas regiões dos parques eólicos e solares, os seguintes programas: Programa de Capacitação, Contratação e Desmobilização de Mão de Obra (PCCDMO) e o Programa de Monitoramento de Indicadores Socioeconômicos (PMIS). No caso deste último, ele tem o objetivo de avaliar a eficiência do controle dos impactos negativos na socioeconomia da região, otimizando as oportunidades geradas e indicando melhorias em ações de mitigação e compensação de impactos.

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, CONTRATAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA (PCCDMO)

A Renova Energia vem se empenhando na qualificação da mão de obra regional, visando ao desenvolvimento socioeconômico do território onde atua, atendendo à contratação de, no mínimo, 70% da mão de obra da região, aspecto que vem sendo auditado pelo órgão licenciador. Neste sentido, se fez necessária a implantação do Plano de Capacitação e Contratação de Mão de Obra Local desenvolvido junto à população residente na Área de Influência Direta (AID), não só em função dos impactos socioambientais identificados, mas, sobretudo, considerando a política de relacionamento do empreendedor com a comunidade. Em 2015, nos municípios de Igaporã e Riacho de Santana, foram emitidos certificados para 127 profissionais nas áreas de construção civil, carpintaria e armador de ferragens em 04 cursos realizados pela Renova. Em parceria com o SENAI foram realizados ainda cursos de eletricista predial, nos municípios de Pindaí e Igaporã, certificando 67 participantes.

No pico da obra do Alto Sertão III em 2015, foram ofertados de 3.050 postos de trabalho. Destes, 75,8% são de oriundos do Estado da Bahia

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

88

O Programa de Capacitação, Contratação e Desmobilização de Mão de Obra foi desenvolvido para maximizar os resultados gerados pelo o aumento de oferta de empregos e o crescimento da renda do município em decorrência da implantação e operação do empreendimento. O objetivo é desenvolver ações que possibilitem a absorção de mão de obra local.


INDENIZAÇÕES E REASSENTAMENTOS G4-EU20; G4-EU22

A Renova executa o Programa de Indenização e Reassentamento (PIR) de acordo com a Diretriz do Banco Mundial OD 4.30, que trata da política e dos procedimentos adotados pelo banco no que diz respeito ao reassentamento involuntário, e nos Padrões de Desempenho 5, 6, 9 da IFC, baseados nos Princípios do Equador. Toda a abordagem e procedimentos adotados para mudança involuntária e deslocamento consensual físico e econômico são feitas conforme dois documentos: o Programa de Indenização e Reassentamento e as Normas de Orientação e Diretrizes do Plano de Remoção, Reassentamento e Indenizações Assistidas.

19 INDENIZAÇÕES

11

4

INDENIZAÇÕES ASSISTIDAS

REASSENTAMENTOS ASSISTIDOS

89 RENOVA 2015

No âmbito do Subprograma de Indenização:

DESEMPENHO SOCIAL

Os resultados o PIR em 2015 foram os seguintes:

No âmbito do Subprograma de Compensação:

497

49

vistorias cautelares pré-obra

Termos de Indenização e Quitação*

* referente aos impactos em pastagem, rebanho e/ou cultura

132

Imóveis foram contemplados com instalação de forro de PVC

<< Sumário

No âmbito do Subprograma de Mitigação: Ações de umectação foram realizadas através de três caminhões pipa


Com relação aos arrendamentos e indenizações realizadas no âmbito da regulação fundiária, em 2015 foram aferidos os seguintes resultados:

INVESTIMENTOS SOCIAIS G4-EC7; G4-EC8; G4-SO1

418

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

171

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

90

VIAS DE ACESSO

339

REASSENTAMENTO

33

NOVOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO

Em 2015, a Renova investiu R$ 12,1 milhões em ações voltadas para melhorias que geraram benefícios para as comunidades do entorno dos seus projetos. No âmbito do projeto Alto Sertão III, foram construídos 53 quilômetros de estradas, mais da metade do total de 100 quilômetros previstos em todo o projeto. A Companhia aplicou, também, outros R$ 819.243,82 na melhoria de mais 40 quilômetros das vias já existentes nos municípios de Guanambi, Matina, Igaporã e Riacho de Santana. Essas obras impactam positivamente na melhoraria das condições de locomoção dos moradores das comunidades. Nos parques em operação, foram investidos mais R$ 1,4 milhão em melhorias de acesso das estradas.

Companhia contribui de forma decisiva para melhorar a qualidade de vida das comunidades em que atua

83

Atualmente no ciclo II (2015-2017),34 o Programa Catavento, iniciativa voluntária de investimento social privado da, Renova, está voltado para as macro áreas de:

TOTAL

1. Dinamização da economia 2. Educação e cultura 3. Recursos Hídricos

EM INDENIZAÇÕES FUNDIÁRIAS

R$ 18,5 milhões

34

O Ciclo II do Programa Catavento está associado ao

subcrédito social do BNDES e acompanha o processo de implantação do complexo eólico Alto Sertão II.

<< Sumário

LINHA DE TRANSMISSÃO


<< Sumรกrio

91


<< Sumรกrio

92


Neste segundo Ciclo, além da construção de um projeto unificado com as ações que integraram o Ciclo I, também foram definidas as seguintes macro ações: ampliação da abrangência das atividades da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para atendimento efetivo a 200 novas famílias, continuidade da assessoria às 150 famílias atendidas e 10 grupos produtivos acompanhados pelo projeto de ATER no Ciclo I, fomento à formação de 10 novos grupos produtivos locais, e ampliação do acesso às políticas públicas de apoio à agricultura familiar. Como estratégia para a perenidade da iniciativa, destaca-se: a preparação dos grupos para concorrência aos editais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), formação, capacitação e assessoria técnica para melhoria produtiva dos grupos, captação de recursos para melhoria dos espaços e da produção e consolidação de parcerias estratégicas.

2.

Museu do Alto Sertão da Bahia MASB - R$ 1.081.360,92

O Projeto do MASB visa a execução do Plano Museológico elaborado no Ciclo I do Programa Catavento com vistas à implantação de um museu para a manutenção dos acervos dos achados arqueológicos na região.

93

Em 2015 os investimentos estiveram concentrados na construção da sede do MASB e no fortalecimento dos grupos sociais envolvidos (Corpo Técnico, Associação dos Amigos do MASB – AMASB e Núcleos Museológicos) com vista à sustentabilidade da iniciativa. Podemos citar como exemplo a formalização da parceria entre a Universidade do Estado da Bahia e a Prefeitura Municipal de Caetité, a criação de curso de especialização em Patrimônio e Cultura pela UNEB, estruturação de um modelo de gestão compartilhada entre os grupos (AMASB, Corpo técnico). Um dos destaques no ano foi a restauração da Casa da Chácara (edificação histórica de grande valor para a comunidade) integrada aos demais edifícios de apoio (reserva técnica, salas de administração, laboratórios, auditório), contribuindo ativamente para requalificação da área urbana onde está sendo implantado o museu.

<< Sumário

O projeto beneficia 350 famílias organizadas em 10 grupos produtivos e tem por objetivo ampliar a renda familiar por meio da prestação de assistência técnica e extensão rural, agregando valor aos produtos in natura com vistas à comercialização.

A capacitação dos grupos produtivos e associações para participação em editais de financiamento de projetos e comercialização de produtos, resultou em 2015 na captação de mais de R$ 700.000,00 para os grupos produtivos e foram revertidos em diversos benefícios para as atividades empreendidas. Foram aprovados 09 projetos de captação de recursos apresentados pelas associações, através de editais de seleção de projetos, a órgãos públicos estaduais e federal e organizações privadas de apoio ao empreendedorismo e à agricultura familiar

RENOVA 2015

1.

Fortalecimento das Cadeias Produtivas - R$ 276.568,57

DESEMPENHO SOCIAL

Em 2015, o programa investiu R$ 2.083.055,43 em ações de melhoria de serviços e infraestrutura das comunidades locais com destaque os seguintes projetos:


3.

Água no Semiárido - R$ 400.287,64

O Projeto de Água no Semiárido objetiva recuperar e preservar os mananciais naturais e artificiais, aumentando a segurança hídrica das comunidades rurais por meio da recuperação física dos reservatório e capacitação das comunidades para uso e preservação dos mananciais. O projeto contribui diretamente com as comunidades por meio da duplicação da capacidade dos reservatórios, possibilitando a implantação de atividades geradoras de renda. A tabela abaixo mostra as barragens recuperadas, percentual da capacidade de armazenamento recuperado e o número de famílias beneficiadas em 2015. Capacidade de armazenamento recuperada

Número de famílias beneficiadas

Lagoa Dominguinhos – Pindaí

100%

80

Gurunga – Igaporã

100%

90

Tamanduá

100%

30

Olho D’Água - Igaporã

100%

17

Nome e localização da barragem recuperada

4.

Iniciado no ciclo I do Programa Catavento, o projeto de Fortalecimento do Associativismo tem o objetivo de apoiar as associações de moradores e produtores locais na sua capacidade de mobilização, gestão e institucionalização. Em 2015 o projeto deu continuidade às obras de recuperação, ampliação e construção das sedes das associações rurais de Morrinhos, Pajeú do Josefino, Beira Rio e Aroeira, pertencentes aos municípios de Caetité e Guanambi.

OUTRAS INICIATIVAS SOCIAIS DO PROGRAMA CATAVENTO Conservatório de Música Anísio Teixeira A sustentabilidade do projeto Conservatório de Música Anísio Teixeira foi o foco principal das ações desenvolvidas a partir de junho de 2015. Nesta fase, foi iniciado um redesenho do modelo de execução do projeto, que, entre outras ações, passou a contar com a parceria do Núcleo de Orquestras Juvenis e Infantis do Estado da Bahia (NEOJIBA).³⁵ A proposta é que o Conservatório seja integrado à Rede de Projetos Orquestrais da Bahia, promovendo uma maior capacitação para os participantes, o que é fundamental para o alcance dos seus objetivos. No período, o projeto registrou cerca de 140 alunos matriculados. Foram realizadas duas apresentações dos alunos e profissionais do Conservatório para formação de público, que mobiliza os atores locais em prol do projeto.

35 O

NEOJIBA, criado em 2007, tem por objetivo alcançar a integração social por meio da prática coletiva e de excelência

da música. Atualmente, beneficia mais de 4.600 crianças, adolescentes e jovens em seus Núcleos de Prática Orquestral e Coral e através de ações de extensão, como a Rede de Projetos Orquestrais da Bahia e o Projeto NEOJIBA nos Bairros.

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

94

Fortalecimento do Associativismo - R$ 324.838,30


Em 2015 a PPD investiu R$ 1,2 milhão em projetos apresentados pelas comunidades e aprovados pela Renova

No período entre a publicação das Licenças de Instalação (a partir de 13 de setembro de 2014) dos parques Folha de Serra, Jacarandá do Cerrado, Vaqueta, Jabuticaba, Tabua, Abil, Unha D’Anta, Vellozia, Cedro, Sabiu, Angelim e Umbuzeiro até dezembro de 2015, a PPD recebeu 144 solicitações e apoiou 62 iniciativas nos municípios Caetité, Guanambi, Pindaí, Igaporã, Riacho de Santana, Urandi e Licínio de Almeida. Destes apoios, 30% foi para a linha Cultura, 28% para linha de Meio Ambiente, 19% para a linha de Educação, 12% para linha de Economia Solidária e 11% para linha de Esporte. Vale ressaltar que as solicitações atendidas pela PPD são demandas espontâneas e por isso o percentual de aporte por município, linha e público, difere a cada ano. Para efeitos comparativos, de janeiro a dezembro de 2014 foram recebidas 125 solicitações, sendo 64 aprovações.

95 RENOVA 2015

Como parte de sua estratégia de contribuir para o desenvolvimento territorial e cultural das comunidades em que possui operações, a Renova investe em ações educativas, ambientais, esportivas e de geração de renda. As diretrizes que disciplinam estas iniciativas integram a Política de Patrocínios e Doações (PPD) da Companhia e são as seguintes: estímulo ao fortalecimento de redes sociais locais; garantia do caráter coletivo ou público do investimento; busca pela convergência e interação com políticas públicas voltadas ao local; incentivo a ações que resgatem e valorizem a cultura e o patrimônio e apoio a ações de cidadania, esporte, meio ambiente e geração de renda que estimulem a melhoria da qualidade de vida das comunidades.

DESEMPENHO SOCIAL

POLÍTICA DE PATROCÍNIO E DOAÇÕES

Percentual de investimento por linha de atuação da Política de Patrocínios e Doações da Renova Energia

Cultura 28%

30%

Esporte Ecosol

12%

Educação Meio Ambiente

<< Sumário

11%

19%


96

COMPROMISSO COM A EFICIร NCIA

<< Sumรกrio

PERSPECTIVAS E DESAFIOS


PARA ATINGIR RESULTADOS POSITIVOS

PERSPECTIVAS E DESAFIOS

SUPERAÇÃO

As energias renováveis são consideradas um vetor de crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico

As projeções indicam que, anualmente, o país registrará aumento da participação das fontes eólica e solar na geração de energia, que ajudarão a atender às demandas dos próximos ciclos de crescimento. As previsões preliminares do Plano Decenal de Energia 2024 indicam que a energia eólica responderá por 11% da matriz energética brasileira e a solar por 3%. Em 2015, segundo dados da Anatel, as energias eólica e solar correspondiam, respectivamente, por 6,03% e 0,3% da matriz energética. Os próximos anos serão de grandes oportunidades.

<< Sumário

Os obstáculos podem parecer muito maiores que as perspectivas positivas quando se projeta o desempenho da economia mundial e, sobretudo, brasileira para 2016. Mas é o planejamento estratégico de longo prazo que constrói grandes empresas. A Renova olha para o futuro com otimismo, porque as energias renováveis são consideradas um vetor de crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico com grande potencial em todo mundo e o Brasil é um dos seus mais promissores mercados. Somos um país com fantásticas condições naturais para as matrizes eólica e solar, tradicionalmente, exploramos a matriz hidrelétrica, além de contarmos com a biomassa.

RENOVA 2015

97


RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

98

Temos números positivos porque os valores exigidos para o desenvolvimento das energias renováveis estão diminuindo, existem avanços tecnológicos importantes e porque está em curso a transição para economia de baixo carbono. O acordo assinado por 195 países em Paris, ao final da COP-21, é um indicativo relevante da disposição internacional de reduzir as emissões CO� na atmosfera. As fontes renováveis de energia são as primeiras parcerias para o cumprimento deste desafio, mesmo que ainda seja preciso avançar em alguns pontos do acordo. Nada acontecerá com um passe de mágica ou boas intenções. O ano de 2016 ainda

será de recessão econômica no Brasil, nos colocando em uma das mais profundas e longas crises econômicas da nossa História, e a economia global seguirá em ritmo morno, segundo os dados do Fundo Monetário Mundial (FMI). Portanto, será preciso que os agentes públicos atuem em todo mundo com o objetivo de viabilizar a volta do crescimento econômico global. Para passar por esse período de turbulência, a Renova perseguirá a sua meta de ser uma operadora de longo prazo, olhando para as perspectivas positivas do futuro. A Companhia mantém o seu compromisso com o aumento da eficiência financeira e operacional, que garantirá melhores resultados. A avaliação dos projetos do portfólio definirá as melhores formas de desenvolvê-los. Ao final de 2016, as obras do complexo Alto Sertão III serão terminadas e será iniciado o ciclo de operação, atendendo aos mercados regulado e livre. Já no primeiro semestre, o projeto híbrido eólico – solar terá a usina solar em operação e no final do ano todo o projeto estará concluído. A Renova tem um ano de muito trabalho pela frente. A essência dos valores de desenvolvimento sustentável e comprometimento com os seus stakeholders seguirão inabalados com uma gestão que compreende a importância de visar resultados positivos para todos.

<< Sumário

No mundo, a produção mundial de energias renováveis aumentou em 8,3%, segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), em 2015. Em uma análise mais detalhada, um estudo realizado pela ONU indica que em comparação a 2007, a geração de energias renováveis, excluindo as grandes hidrelétricas, dobrou em 2015. Este mesmo relatório mostra que, também excluindo as grandes hidrelétricas, pela primeira vez os investimentos em energias renováveis nos países em desenvolvimento superaram os valores realizados nos países desenvolvidos. Todas as economias caminham em direção às fontes renováveis.


SUMÁRIO DE INDICADOR

PÁG.

CAPÍTULO

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

ATENDIMENTO

PERFORMANCE VERIF. EXTERNA36 STANDARD (IFC)37

G4-1

6 8

Mensagem da diretoria

Integral

-

G4-2

6 8 24

Mensagem da diretoria; Gestão de Risco e Planejamento

Parcial

-

PERFIL ORGANIZACIONAL G4-3

18

Perfil

Integral

-

G4-4

21

Nossos Negócios

Integral

-

G4-5

18

Perfil

Integral

-

G4-6

18

Perfil

Integral

-

G4-7

14

Investidores e Acionistas

Integral

-

G4-8

21

Nossos Negócios

Integral

-

G4-9

21 28 48

Nossos Negócios; Governança Corporativa; Aumento de Capital

Integral

-

G4-10

73

Perfil do Time

Integral

-

G4-11

73

Perfil do Time

Integral

-

G4-12

80

Fornecedores

Parcial

-

G4-13

41 46

Capacidade Instalada, Operação, Comercialização; Operações Financeiras

Integral

-

G4-14

58

Conformidade Ambiental – Licenciamento

Integral

-

G4-15

32

Articulação Setorial

Integral

-

G4-16

32

Articulação Setorial

Integral

-

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI G4

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

99 RENOVA 2015

ASPECTOS MATERIAIS G4-17

26

Organograma do Grupo Econômico

Integral

-

G4-18

16

Materialidade

Integral

-

36 O

Relatório de verificação externa, contendo a asseguração limitada dos auditores independentes pode ser encontrado nas páginas 115 a 118.

37 Os

Performance Standard (PS, sigla em inglês) da IFC são direcionados aos seus clientes, fornecendo orientação sobre o modo de identificar riscos e

impactos e destinam-se a ajudar a evitar, minimizar e gerenciar riscos e impactos. Os oito Performance Standard são: PS1 - Avaliação e Gestão de Riscos e Impactos Socioambientais; PS2 - Condições de Emprego e Trabalho; PS3 - Eficiência de Recursos e Prevenção da Poluição; PS4 - Saúde e Segurança da Comunidade; PS5 - Aquisição de Terra e Reassentamento Involuntário; PS6 - Conservação da Biodiversidade e Gestão Sustentável de Recursos Naturais Vivos; PS7 - Povos Indígenas; PS8 - Patrimônio Cultural

<< Sumário

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CONTEÚDO DA GRI G4


OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

PÁG.

CAPÍTULO

G4-19

17

Matriz de Materialidade

Integral

-

G4-20

16

Materialidade

Integral

-

G4-21

16

Materialidade

Integral

-

G4-22

G4-23

100

100

ATENDIMENTO

PERFORMANCE VERIF. EXTERNA36 STANDARD (IFC)37

INDICADOR

Sumário de Conteúdo da GRI

Não identificamos alterações significativas de escopo, limite ou métodos de medição em relação à publicação de 2014.

-

Sumário de Conteúdo da GRI

Não identificamos alterações significativas de escopo, limite ou métodos de medição em relação à publicação de 2014.

-

ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS 12

Engajamento de Stakeholders

Integral

-

G4-25

12

Engajamento de Stakeholders

Integral

-

G4-26

12

Engajamento de Stakeholders

Integral

-

G4-27

16

Materialidade

Integral

-

PERFIL DO RELATÓRIO G4-28

11

Sobre o Relatório

Integral

-

G4-29

11

Sobre o Relatório

Integral

-

G4-30

11

Sobre o Relatório

Integral

-

G4-31

11

Sobre o Relatório

Integral

-

G4-32

11

Sobre o Relatório

Integral

-

G4-33

11

Sobre o Relatório

Integral

-

GOVERNANÇA G4-34

28

Governança Corporativa

Integral

-

-

G4-37

28

Governança Corporativa

Integral

-

-

G4-38

28

Governança Corporativa

Integral

-

-

-

-

O presidente do Conselho de Administração não ocupa cargo de Diretor Executivo.

G4-39

100

Sumário de Conteúdo da GRI

G4-40

30

Conselho de Administração

Integral

-

-

G4-41

30

Conselho de Administração

Integral

-

-

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

100

G4-24


CAPÍTULO

G4-44

101

Sumário de Conteúdo da GRI

G4-45

28

Governança Corporativa

G4-47

101

Sumário de Conteúdo da GRI

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

ATENDIMENTO

Não há processos de avaliação do desempenho aplicável à Assembleia Geral de Acionistas. O processo de avaliação de desempenho para o Conselho de Administração é uma prática que a Companhia (Conselheiros e próprios Diretores) decidiram ainda não implementar. Parcial Não há frequência determinada para que os membros do Conselho de Administração analisem impactos, riscos e oportunidades, mas eles são informados sempre que houver relevância e necessidade.

VERIF. EXTERNA36

PERFORMANCE STANDARD (IFC)37

-

-

-

-

-

-

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI G4

PÁG.

101

G4-49

28

Governança Corporativa

Integral

-

G4-51

28

Governança Corporativa

Parcial

-

G4-53

28

Governança Corporativa

Integral

-

PS2

PS2

RENOVA 2015

INDICADOR

ÉTICA E INTEGRIDADE G4-56

23 31

Missão, Visão, Valores; Código de Ética e Conduta

Integral

-

PS2

G4-57

31

Código de Ética e Conduta

Integral

-

PS2

G4-58

31

Código de Ética e Conduta

Integral

-

PS2

ASPECTO ECONÔMICO Desempenho Econômico G4-EC1

54

Distribuição do Valor Adicionado

Integral

G4-EC2

22

Nossos Negócios (PCH)

Integral

-

-

Desenvolvimento de Carreira

Integral

-

PS2

Presença no Mercado G4-EC5

75

<< Sumário

-


INDICADOR

PÁG.

CAPÍTULO

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

ATENDIMENTO

VERIF. EXTERNA36

PERFORMANCE STANDARD (IFC)37

Impactos Econômicos Indiretos Em 2015, não houve investimentos em infraestrutura com impactos nas comunidades nas operações das PCHs. As melhorias das estradas atendem prioritariamente as atividades da Companhia. No âmbito do Programa Catavento também foram realizados investimentos em infraestrutura para as comunidades.

G4-EC7

90 102

Investimentos Sociais; Sumário de Conteúdo da GRI

G4-EC8

90

Investimentos Sociais

Parcial

Fornecedores

Integral

Integral

-

-

-

Práticas de Compras G4-EC9

-

ASPECTO AMBIENTAL Materiais

102

Sumário de Conteúdo da GRI

67

G4-EN8

G4-EN2

Não houve consumo em 2015 de materiais provenientes de reciclagem.

-

-

-

Energia

Integral

-

-

59

Água

Integral

G4-EN9

59

Água

Integral

G4-EN10

59

Água

Integral

PS3

Energia G4-EN3 Água PS3 -

-

Biodiversidade G4-EN11

62

Regiões preservadas

Integral

PS6

G4-EN13

62

Regiões preservadas

Parcial

PS6

G4-EN14

60

Espécies Ameaçadas

Integral

PS6

G4-EN15

66

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Integral

-

PS3

G4-EN16

66

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Integral

-

PS3

G4-EN17

66

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Integral

-

PS3

Emissões

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

102

80


ATENDIMENTO

VERIF. EXTERNA36

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Integral

-

INDICADOR

PÁG.

CAPÍTULO

G4-EN18

66

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

PERFORMANCE STANDARD (IFC)37

PS3

Efluentes e Resíduos G4-EN22

67

Efluentes

Parcial

PS3

G4-EN23

68

Resíduos

Parcial

PS3

G4-EN24

68

Resíduos

Integral

PS3

103

Sumário de Conteúdo da GRI

61

Transporte – emissão de poeira

Parcial

PS6

57

Investimento em Proteção Ambiental

Integral

PS6

-

Transportes G4-EN30 Geral G4-EN31

103

MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A IMPACTOS AMBIENTAIS

G4-EN34

70 103

As operações das PCHs não possuem Queixas e sistemática Reclamações específica para em Questões recebimento Ambientais; Sumário de queixas e de Conteúdo da GRI reclamações sobre questões ambientais.

-

Integral

RENOVA 2015

G4-EN29

No Ano de 2015 a organização não recebeu nenhuma multa ou sanção referente a não conformidade com leis e regulamentos ambientais.

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI G4

Conformidade

ASPECTO SOCIAL Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente Emprego G4-LA1

73

Perfil do Time

Integral

-

-

G4-LA2

73

Perfil do Time

Integral

-

PS2

-

PS2

Saúde e Segurança no Trabalho G4-LA5

76

Saúde e Segurança Ocupacional

Integral

G4-LA6

76

Saúde e Segurança Ocupacional

Parcial

G4-LA7

76

Saúde e Segurança Ocupacional

Integral

-

PS2

G4-LA8

76

Saúde e Segurança Ocupacional

Integral

-

PS2

Treinamento e Educação

G4-LA9

75 76

Desenvolvimento de Carreira; Saúde e Segurança Ocupacional

Parcial

-

<< Sumário

PS2


INDICADOR

PÁG.

CAPÍTULO

G4-LA10

75 104

Desenvolvimento de carreira; Sumário de Conteúdo da GRI

G4-LA11

75

Desenvolvimento de Carreira

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO A Renova não possui colaboradores em fase de aposentaria.

ATENDIMENTO

PERFORMANCE VERIF. EXTERNA36 STANDARD (IFC)37

Parcial

-

Integral

-

-

Diversidade e Igualdade de Oportunidades G4-LA12

73

Perfil do Time

Parcial

-

-

Avaliação de Fornecedores em Práticas Trabalhistas G4-LA14

80

Fornecedores

-

Parcial

Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas à Práticas Trabalhistas

G4-LA16

104

Sumário de Conteúdo da GRI

Em 2015 não foram registradas queixas e reclamações relacionadas à Práticas Trabalhistas.

-

-

DIREITOS HUMANOS Investimentos G4-HR2

82

Direitos Humanos

Parcial

-

Integral

PS2

Não Discriminação

104

Código de Ética e Conduta; Sumário de Conteúdo da GRI

Não foram registrados casos de discriminação em 2015.

Liberdade de Associação e Negociação Coletiva G4-HR4

82

Direitos Humanos

Integral

-

PS2

Saúde e Segurança Ocupacional; Direitos Humanos

Integral

PS2

Integral

PS2

Trabalho Infantil G4-HR5

76 82

Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo G4-HR6

76 82

Saúde e Segurança Ocupacional; Direitos Humanos

Práticas de Segurança

G4-HR7

104

Sumário de Conteúdo da GRI

82

Direitos Humanos

Em 2015 não foram verificados treinamentos em direitos humanos destinados para o pessoal de segurança patrimonial.

PS4

Avaliação G4-HR9

Integral

PS4

Parcial

-

Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos G4-HR10

82

Direitos Humanos

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

G4-HR3

31 99


INDICADOR

PÁG.

CAPÍTULO

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

ATENDIMENTO

PERFORMANCE VERIF. EXTERNA36 STANDARD (IFC)37

Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Direitos Humanos

G4-HR12

105

Sumário de Conteúdo da GRI

Em 2015 não foram identificadas queixas e reclamações relativas a direitos humanos

-

SOCIEDADE

G4-SO1

84 90

Relacionamento com Comunidades. Investimentos Sociais

Integral

PS8

G4-SO2

84

Relacionamento com Comunidades

Parcial

PS4

Integral

-

Combate à Corrupção

31 105

Código de Ética e Conduta; Sumário de Conteúdo da GRI

Sumário de Conteúdo da GRI

Não houve financiamento e nem doações para partidos políticos ou instituições relacionadas em 2015

Políticas Públicas

G4-SO6

105

105

-

Integral

-

RENOVA 2015

G4-SO5

Não foram registrados casos de corrupção na Renova em 2015 por meio do Canal Transparência.

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI G4

Comunidades Locais

Conformidade G4-SO8

75

Conformidade legal

Avaliação de Fornecedores em Impactos na Sociedade G4-SO9

80

Fornecedores

Parcial

-

G4-SO10

80

Fornecedores

Parcial

-

Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos na Sociedade G4-SO11

84

Relacionamento com Comunidades

Integral

PS5

RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO Conformidade

105

Sumário de Conteúdo da GRI

-

<< Sumário

G4-PR9

No período não houve sanções ou multas significativas com relação a produtos e serviços.


INDICADOR

PÁG.

CAPÍTULO

OMISSÃO/ OBSERVAÇÃO

ATENDIMENTO

PERFORMANCE VERIF. EXTERNA36 STANDARD (IFC)37

-

CONTEÚDOS SETORIAIS Perfil Organizacional G4-EU1

41

Capacidade instalada, operação e comercialização

Integral

G4-EU2

41

Capacidade instalada, operação e comercialização

Integral

-

G4-EU4

45

Linhas de transmissão

Parcial

-

G4-EU5

64

Mudanças Climáticas

Integral

-

-

G4-EU8

33

Destaques de 2015

Parcial

-

-

Integral

-

-

-

PS5

-

Disponibilidade e Confiança G4-EU10

41

Capacidade instalada, operação e comercialização

COMUNIDADES LOCAIS G4-EU20

89

Indenizações e Reassentamentos

Integral

G4-EU22

89

Indenizações e Reassentamentos

Integral

PS5

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

106


BALANÇO SOCIAL 2015 (MODELO IBASE) 1 - BASE DE CÁCULO (EM R$ MIL)

2015

2014

2013

Receita Liquida (RL)

409.830

302.867

226.011

Resultado Operacional (RO)

338.649

-20.316

16.241

70.238

40.776

29.533

Folha de Pagamento Bruta (FPB)

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS 2013

% FPB

% RL

VALOR (R$ MIL)

% FPB

% RL

VALOR (R$ MIL)

% FPB

% RL

Alimentação

2.866

4,08%

0,70%

1.829

4,49%

0,60%

1.356

4,59%

0,60%

Encargos sociais compulsorios

15.230

21,68%

3,72%

11.350

27,84%

3,75%

7.489

25,36%

3,31%

ND

-

-

ND

-

-

ND

-

-

4.419

6,29%

1,08%

3.744

9,18%

1,24%

2.629

8,90%

1,16%

ND

-

-

ND

-

-

ND

-

-

41

0,06%

0,01%

25

0,06%

0,01%

31

0,10%

0,01%

Educação

42

0,06%

0,01%

257

0,63%

0,08%

107

0,36%

0,05%

Cultura

ND

-

-

ND

-

-

ND

-

-

Capacitação e desenvolvimento profissional

1.198

1,71%

0,29%

991

2,43%

0,33%

224

0,76%

0,10%

55

0,08%

0,01%

33

0,08%

0,01%

18

0,06%

-

Participação nos lucros ou resultado

5.011

7,13%

1,22%

9.683

23,75%

3,20%

6.643

22,49%

-

Outros

4.383

6,24%

1,07%

905

2,22%

0,30%

778

2,63%

0,34%

33.245

47,33%

8,11%

28.817

70,67%

9,51%

19.275

-

-

Previdência privada Saúde Segurança e saúde no trabalho Transportes de empregados

Creches ou auxiliocreche

Total - Indicadores sociais internos

107

<< Sumário

VALOR (R$ MIL)

BALANÇO SOCIAL 2015

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

2014

RENOVA 2015

2015


3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS 2015 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS Educação Cultura

VALOR

(R$ MIL)

230

2014

% FPB

% RL

0,07%

0,06%

VALOR

2013 VALOR

% FPB

% RL

46

-0,23%

0,02%

647

(R$ MIL)

(R$ MIL)

% FPB

% RL

3,98%

0,29%

1.444

0,43%

0,35%

1.320

-6,50%

0,44%

1.123

6,91%

0,50%

-

0,00%

0,00%

53

-0,26%

0,02%

76

0,47%

0,03%

Esporte

133

0,04%

0,03%

120

-0,59%

0,04%

116

0,71%

0,05%

Combate à fome e segurança alimentar

421

0,12%

0,10%

214

-

-

ND

-

-

Outros

1.063

0,31%

0,26%

226

-1,11%

0,07%

1.513

9,32%

0,67%

Total das contribuições para a sociedade

3.291

0,97%

0,80%

1.979

-9,74%

0,65%

3.475

21,40%

1,54%

Tributos (excluídos encargos sociais)

250.963

74,11%

61,24%

37.673

-185,44%

12,44%

19.426

119,61%

8,60%

Total - Indicadores sociais internos

254.254

75,08%

62,04%

39.652

244,15%

13,09%

22.901

141,01%

10,13%

Saúde e saneamento

Obs: Dimensões do Programa Catavento e da Política de Patrocínio e Doações.

4 - INDICADORES AMBIENTAIS 2015 INDICADORES AMBIENTAIS

2013

VALOR (R$ MIL)

% FPB

% RL

VALOR (R$ MIL)

% FPB

% RL

VALOR (R$ MIL)

% FPB

% RL

8.450

2,50%

2,06%

12.080

-59,46%

3,99%

8.052

49,58%

3,56%

Investimentos em programas e/ou projetos externos

445

0,13%

0,11%

1.403

-6,90%

0,46%

1.219

7,51%

0,54%

Programas especiais/ projetos externos

ND

-

-

ND

-

-

ND

-

-

8.895

2,63%

2,17%

13.483

-66,36%

4,45%

9.271

57,08%

4,10%

Investimentos relacionados a produção/operação da empresa

Total dos investimentos em meio ambiente

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL

2015

2014

2013

N.de empregados(as) ao final do periodo

351

281

223

N.de admissões durante o período

116

101

84

N.de empregados(as) terceirizados(as)

15*

23*

21

N.de estagários

5

1

1

N.de empregados(as) acima de 45 anos

32

7

9

N.de mulheres que trabalham na empresa

150

121

102

% de cargos de chefia ocupados por mulheres

53

33

37

N.de negros(as) que trabalham na empresa

ND

ND

15

% de cargos de chefia ocupados por negros(as)

ND

ND

3%

8

8

0

N.de pessoas com deficiência ou necessidades especiais Obs. Não estão contabilizados os terceiros de Engenharia (Obras).

<< Sumário

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

108

2014


6 - INDICADORES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL 6 - INDICADORES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL

2015

2014

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa:

( ) direção (X) direção e gerência ( ) todos(as) empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção ( ) todos(as) empregados(as) (X) todos(as) empregados(as) + CIPA

( ) direção ( ) t odos(as) empregados(as) ( ) todos(as) empregados(as) + CIPA

Quanto a liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e a representação interna dos(as) trabalhadores(as) a empresa:

( ) não se envolve ( ) seguem as normas da OIT (X) incentiva e segue as normas da OIT

( ) não se envolve ( ) seguem as normas da OIT (X) incentiva e segue as normas da OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção ( ) direção e gerência (X) todos(as) empregados(as)

(ND) direção (ND) direção e gerência (ND) todos(as) empregados(as)

( ) direção A participação nos lucros e resultados ( ) direção e gerência comtempla: ( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção ( ) direção e gerência (X) todos(as) empregados(as)

Na seleção de fornecedores, os mesmos padrões eticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos

( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos

Quanto a participação de empregados(as) em programas de trabalho:

( ) não se envolve (X) apoia ( ) organiza e incentiva

( ) não se envolve (X) apoia ( ) organiza e incentiva

Numero total de reclamações e criticas de consumidores:

na empresa: 0 no Procon: 0 na Justiça: 0

na empresa: 0 no Procon: 0 na Justiça: 0

% de reclamações e criticas solucionadas:

na empresa: 0 no Procon: 0 na Justiça: 0

na empresa: 0 no Procon: 0 na Justiça: 0

Valor adicionado total a distribuir (em R$ mil):

R$ 688.979

R$ 221.123

Distribuição do valor adicionado (DVA):

36% governo 9% colaboradores(as) 0% acionistas 38% terceiros 17% retido

11% governo 18% colaboradores(as) 0% acionistas 68% terceiros 3% retido

109

<< Sumário

( ) direção (X) direção e gerência ( ) todos(as) empregados(as)

RENOVA 2015

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidor por:

BALANÇO SOCIAL 2015

Numero total de acidentes de trabalho:


GLOSSÁRIO

A-3/A-5 (LEN) Leilão de Energia Nova no qual a contratação de energia antecede 3 anos no A-3 e 5 anos no A-5 do início do suprimento.

ABEEÓLICA

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

110

Associação Brasileira de Energia Eólica, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, congrega, em todo o Brasil, empresas pertencentes à cadeia geradora de energia eólica no país. Seu objetivo é promover a produção de energia elétrica a partir da força dos ventos como fonte complementar da matriz energética nacional; e defender a consolidação e competitividade do setor eólico, principalmente por meio de um programa governamental de longo prazo.

ABRACEEL A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia é uma organização que defende a livre competição de mercado como instrumento da promoção da eficiência e segurança do abastecimento nas áreas de energia elétrica, etanol e gás natural, bem como de estímulo ao crescimento das negociações de crédito de carbono. A associação atua junto à sociedade em geral, formadores de opinião, órgãos governamentais, e organizações do setor.

ALTO SERTÃO I

A Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa tem como objetivo promover a união dos pequenos e médios produtores de energia elétrica, empresas, entidades e associações interessadas nesse mercado. A ABRAGEL representa suas associadas perante os poderes públicos, incluindo o Judiciário, e órgãos e instituições nacionais e internacionais, defendendo seus direitos, interesses e aspirações.

Complexo composto por 14 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LER 2009 e que possuem capacidade instalada de 294,4 MW.

ABSOLAR Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que congrega empresas de toda a cadeia produtiva do setor fotovoltaico, com operações no Brasil. A entidade coordena, representa e defende os interesses de seus associados quanto ao desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil.

AEROGERADOR Dispositivo destinado a converter a energia cinética contida no vento em energia elétrica. A quantidade de energia gerada depende da velocidade do vento, do diâmetro do rotor e do rendimento de todo o sistema.

ÁREA ENERGIZADA Local onde há a presença de redes de tensão de energia elétrica em funcionamento.

ALTO SERTÃO II Empreendimento da Renova que possui 15 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LER 2010 e no LEN 2011 (A-3) com capacidade instalada de 386,1 MW.

ALTO SERTÃO III Empreendimento composto por 46 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LEN 2012 (A-5), LER 2013 e os parques comercializados no mercado livre e que em conjunto possuem capacidade instalada de 736,8 MW.

ALTO SERTÃO III FASE A 23 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LEN 2012 (A-5), LER 2013 e no mercado livre e que possuem capacidade instalada de 411,0 MW.

<< Sumário

A

ABRAGEL


A Associação Brasileira dos Produtores de Energia Elétrica atua desde 1995 na promoção do desenvolvimento sustentável do setor elétrico brasileiro, principalmente no âmbito da geração. Reúne pequenos, médios e grandes geradores privados e concessionárias de geração que operam e mantêm usinas no Brasil e no mundo, bem como demais empresas afins do setor. A associação tem o objetivo de promover a união das empresas interessadas na produção independente, defendendo seus direitos e interesses perante os poderes públicos e instituições nacionais e internacionais.

BNDES Fundado em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é uma empresa pública federal que fornece financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

C CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que atua sob autorização do Poder Concedente e regulação e fiscalização da ANEEL, com a finalidade de viabilizar as operações de compra e venda de energia elétrica entre os Agentes participantes da Câmara, restritas ao Sistema Interligado Nacional – SIN. Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, Decreto nº 5.177, de 12 de agosto de 2004, Resolução Normativa ANEEL n. 109, de 26 de outubro de 2004.

CAPACIDADE INSTALADA Total da capacidade de geração de todas as turbinas de uma usina (acepção usual).

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação civil sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável, nas empresas que atuam no Brasil, por meio da articulação junto aos governos e a sociedade civil, além de divulgar os conceitos e práticas mais atuais do tema. Fundado em 1997 por um grupo de grandes empresários brasileiros atento às mudanças e oportunidades que a sustentabilidade trazia, principalmente a partir da Rio 92. Hoje, reúne mais de 70 dos maiores grupos empresariais do país, com faturamento de cerca de 40% do PIB e responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos.

111

CONCESSIONÁRIA Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição ou transmissão ou geração de energia elétrica. Consumidor Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. Resolução Normativa No 414, de 9 de setembro de 2010.

<< Sumário

APINE

B

GLOSSÁRIO

Agência Nacional de Energia Elétrica, autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME, cujas atribuições são regular e fiscalizar a geração, transmissão, distribuição e a comercialização de energia elétrica. Atua na mediação de conflitos entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores; conceder, permitir e autorizar instalações e serviços de energia; homologar tarifas; zelar pela qualidade do serviço e investimentos; estimular a competição entre os operadores e assegurar a universalização dos serviços. Lei 9.427 de 26 de Dezembro de 1996.

CEBDS

RENOVA 2015

ANEEL


Parque eólico da Renova da região central do Rio Grande do Norte, em fase de licenciamento ambiental para a implantação da obra que será instalada nas cidades de Lajes, Caiçara do Rio do Vento e São Tomé. Será composto por 23 parques, sendo 18 em Lajes com 143 aerogeradores; quatro em Caiçara do Rio do Vento com 25 aerogeradores e um em São Tomé, com três aerogeradores.

CNI

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

112

A Confederação Nacional da Indústria reúne as vinte e sete federações das indústrias, nos estados e no Distrito Federal e tem mais de mil sindicatos patronais associados. Representa o setor industrial junto aos poderes públicos e outras entidades privadas.

D DEMANDA Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.

DISTRIBUIDOR Titular de concessão ou permissão para distribuição de energia elétrica a consumidor final ou a Unidade Suprida, exclusivamente de forma regulada. Resolução Normativa ANEEL n. 206, de 22 de dezembro de 2005.

E

G

ESPRA

GERADOR

Energética Serra da Prata S.A. empreendimento da Renova composto por três PCHs.

F FIEB A Federação das Indústrias do Estado da Bahia é o órgão de representação institucional do Sistema FIEB, que garante e incentiva a atuação integrada de todas as instituições que envolvem o Sistema, sendo elas o CIEB, o SESI, o SENAI, o IEL e a própria Federação, a FIEB. Presta serviços nos campos de educação e qualificação profissional; saúde e lazer; e difusão tecnológica.

FONTE DE ENERGIA Recursos naturais utilizados para movimentar máquinas e equipamentos e dar origem à energia. Por exemplo: água, gás natural, carvão, derivados de petróleo, biomassa, vento e irradiação solar, entre outros.

FMASE O Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico É uma entidade sem fins lucrativos, formada, atualmente, por 19 associações brasileiras do Setor Elétrico dos segmentos de geração, transmissão, distribuição, comercialização e consumo de energia, que buscam o aprimoramento das questões ambientais e sociais relativas à indústria da energia. É reconhecido como o principal interlocutor do setor elétrico na proposição de soluções conjuntas em prol do desenvolvimento sustentável.

Titular de concessão, permissão ou autorização para fins de geração de energia elétrica. Resolução Normativa ANEEL n. 109, de 26 de outubro de 2004.

I IFC A International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, é a maior instituição de desenvolvimento global voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento. Fundada em 1956, a IFC é de propriedade de 184 países-membros, um grupo que determina coletivamente nossas políticas. Nosso trabalho em mais de 100 países em desenvolvimento ajuda empresas e instituições financeiras em mercados emergentes a criar empregos, gerar receitas tributárias, melhorar a governança corporativa e o desempenho ambiental, além de contribuir para suas comunidades locais.

J JACOBINA Jacobina é um munícipio do Estado da Bahia que fica a 330 km de Salvador. A Renova possui um projeto eólico na região de Jacobina com capacidade instalada de 338,1 MW e operação comercial prevista para setembro de 2018. A energia do projeto foi comercializada no mercado livre, sendo que o projeto é 50% da Renova e 50% da Cemig.

<< Sumário

COMPLEXO EÓLICO FACHEIRO


LER Leilão de Energia de Reserva.

LIGHT I Complexo de 12 parques eólicos da Renova, na Bahia, que teve a energia comercializada no mercado livre, com capacidade instalada de 200,7 MW e operação comercial prevista para setembro de 2015.

LIGHT II Complexo de 12 parques eólicos da Renova, na Bahia, que comercializaram energia no mercado livre, com capacidade instalada de 202,8 MW e operação comercial prevista para setembro de 2016.

M MERCADO LIVRE Ambiente de contratação de energia elétrica em que os preços praticados são negociados livremente entre o consumidor e o agente de geração ou de comercialização.

MERCADO LIVRE I Um parque eólico da Renova, localizado no interior da Bahia, que comercializou energia no mercado livre e que possui capacidade instalada de 21,6 MW.

MERCADO LIVRE III Um parque eólico da Renova, localizado no interior da Bahia, que comercializou energia no mercado livre e que possui capacidade instalada de 32,4 MW.

MERCADO REGULADO Ambiente de contratação de energia elétrica em que as tarifas praticadas são reguladas pela ANEEL.

O O&M Operação e Manutenção.

ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico, agente responsável pela coordenação e controle da operação de geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN. Leis nº 9.648, de 1998 e 10.848 de 2004, Resolução Normativa ANEEL n. 109, de 26 de outubro de 2004.

OPERAÇÃO COMERCIAL

PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA (PCH) Empreendimento hidrelétrico com potência superior a 1.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW, com área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 km².

PLATAFORMA LIDERANÇA

SUSTENTÁVEL

É um movimento que reúne as trajetórias de líderes empresariais com o objetivo de conectar, inspirar e educar jovens líderes para os valores da sustentabilidade. Disponibiliza também um conjunto de ferramentas – livros, portal, palestras (em vídeo), eventos educativos regionais e nacionais, cursos e conteúdo de apoio à educação de líderes – que se presta a apoiar empresas, associações classistas, escolas de negócio e universidades na gestão de conhecimento para a sustentabilidade. O movimento nasceu em 2011, com o lançamento do livro Conversas com Líderes Sustentáveis (Senac-SP), resultado de pesquisa feita pela empresa Ideia Sustentável, em 2008, que apontou a liderança como a variável de sucesso mais importante para a inserção do conceito de sustentabilidade na gestão e na cultura dos negócios.

113

É a atividade de compra e venda de produtos e/ou serviços, como parte do negócio de uma empresa privada.

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Leilão de Energia Nova.

P

GLOSSÁRIO

LEN

Quatro parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no mercado livre e que possuem capacidade instalada de 101,4 MW.

RENOVA 2015

L

MERCADO LIVRE II


Soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento.

PPA Power Purchase Agreement - contrato para compra de energia.

PRODUTOR INDEPENDENTE Pessoa jurídica ou consórcio de empresas titular de concessão, permissão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco. Resolução Normativa ANEEL n. 109, de 26 de outubro de 2004.

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

114

R REDE DE DISTRIBUIÇÃO Conjunto de instalações de distribuição de energia elétrica, com tensão inferior a 230 KV ou instalações em tensão igual ou superior, quando especificamente definidas pela ANEEL. Resolução ANEEL n. 102, de 1° de março de 2002.

S SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN) Sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, responsável pelo suprimento de energia elétrica a todas as regiões do país. Resolução Normativa ANEEL n. 205, de 26 de dezembro de 2005.

SISTEMA NEXOCS Software para gestão de Saúde e Segurança Ocupacional.

SPE Sociedades de Propósito Específico é um modelo de organização empresarial pelo qual se constitui uma nova empresa limitada ou sociedade anônima com um objetivo específico.

Y YIELDCO São empresas gestoras de ativos de energias renováveis em operação ou prestes a operar com potencial de alto rendimento negociadas em bolsa.

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POTÊNCIA INSTALADA


DECLARAÇÃO DE VERIFICAÇÃO INDEPENDENTE BUREAU VERITAS CERTIFICATION

ESCOPO DO TRABALHO O escopo de verificação compreendeu: • Dados e informações incluídos no Relatório sobre o período de 2015; • Adequação e confiabilidade dos sistemas e processos subjacentes utilizados para coletar, revisar e compilar as informações reportadas; • Os princípios de Materialidade, Inclusão dos Stakeholders, Contexto da Sustentabilidade, Completude, Equilíbrio, Comparabilidade, Exatidão, Tempestividade, Clareza e Confiabilidade, como definidos nas Diretrizes da Global Reporting InitiativeTM para Relatórios de Sustentabilidade GRI G4 (2013); • O Suplemento da GRI para o setor elétrico¹ de 2013, doravante referenciado como suplemento setorial; • Indicadores da GRI-G4 conforme opção “Essencial”. O nível de verificação adotado foi o Razoável, de acordo com os requisitos da norma ISAE 3000², incorporados aos protocolos internos de verificação do Bureau Veritas. O escopo de verificação abrangeu o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2015.

RESPONSABILIDADES DA RENOVA E DO BUREAU VERITAS

115 RENOVA 2015

O Bureau Veritas Certification Brasil (Bureau Veritas) foi contratado pela Renova Energia (Renova), para conduzir uma verificação independente do seu Relatório Anual e de Sustentabilidade de 2015 (doravante denominado Relatório).

DECLARAÇÃO DE VERIFICAÇÃO INDEPENDENTE

INTRODUÇÃO

A elaboração, apresentação e conteúdo do Relatório são de inteira responsabilidade da administração da Renova. O Bureau Veritas é responsável por fornecer uma opinião independente às Partes Interessada, de acordo com o escopo de trabalho definido nesta declaração.

METODOLOGIA A verificação contemplou as seguintes atividades: 1. Entrevistas com o pessoal responsável pelos temas materiais e pela definição de conteúdo do Relatório; 2. Verificação de dados de desempenho em relação aos Princípios que asseguram a qualidade das informações, de acordo com a GRI G4;

1

GRI-G4 Sector Disclosures – Electric Utilities (2013)

2

ISAE 3000: Norma Internacional de Asseguração de Garantia – ISAE 3000 (Assurance Engagements)

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3. Análise das atividades de engajamento com partes interessadas (stakeholders) desenvolvidas pela Renova;


4. Visitas às seguintes instalações da Renova para verificação da Rastreabilidade de dados publicados, buscando a fonte dos mesmos e a confiabilidade dos sistemas gerenciais envolvidos: escritórios em Salvador (BA), Caetité (BA) e São Paulo (SP); Canteiro de obras em Morrinhos, Guanambi (BA); complexos eólicos Alto Sertão I, Alto Sertão II e Alto Sertão III; Planta Solar Finep; 5. Visitas às seguintes iniciativas de investimento social: Casa da Chácara (destinada a sediar o museu do Alto Sertão da Bahia- MASB) – Caetité BA; Barragem Beira Rio – Guanambi BA; Grupo Produtivo Juntos Somos Mais – Poções, Igaporã BA; 6. Avaliação da sistemática utilizada para determinação dos aspectos materiais incluídos no Relatório, considerando o contexto da sustentabilidade e abrangência das informações publicadas. A verificação de Escopo Razoável oferece condições para uma análise adequada de processos e sistemas internos da empresa, além de amostragem de informações e dados suficientemente precisa, permitindo a emissão de um parecer técnico assertivo. Considerando o Contexto da Sustentabilidade e a demonstração de dados de desempenho da empresa, nosso parecer aborda, além de questões relacionadas à aderência da publicação do Relatório às Diretrizes da GRI-G4, assuntos relacionados à gestão da empresa.

LIMITAÇÕES E EXCLUSÕES

As seguintes limitações foram aplicadas a esta verificação: • Os princípios de Exatidão e Confiabilidade de dados foram verificados exclusivamente à luz das informações e dados relacionados aos temas materiais apresentados no Relatório; • Em função do escopo Razoável, este processo de verificação traz limitações quanto à identificação de erros e omissões; • As informações econômicas apresentadas no Relatório foram verificadas especificamente frente ao princípio de Equilíbrio da GRI.

PARECER TÉCNICO •

A Renova atualizou em 2016 sua matriz de Materialidade por meio de consultas à determinados grupos de stakeholders, mantendo a abordagem de consultas contínuas, o que implicou em pesquisas constantes a públicos específicos. Consideramos o resultado coerente com base no contexto de sustentabilidade, permitindo uma narrativa objetiva sobre o desempenho da empresa;

O Relatório apresenta de forma clara os impactos relevantes de suas operações;

Em 2015 a Renova criou uma área de processos e controles internos com o objetivo de gerenciar e mitigar os riscos identificados em suas operações. Todavia o Relatório não apresenta ações concretas associadas a riscos relevantes identificados;

Evidenciamos o funcionamento do novo Canal Transparência, criado em 2015 para receber denúncias a respeito do Código de Ética e Conduta da empresa;

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

116

Foi excluída desta verificação qualquer avaliação de informações relacionadas à(ao): • Atividades fora do período definido em nosso escopo; • Declarações de posicionamento (expressões de opinião, crença, objetivos ou futuras intenções) por parte da Renova; • Exatidão de dados econômico-financeiros contidos neste Relatório, extraídas de demonstrações financeiras e verificadas por auditores independentes.


Constatamos informações claras e equilibradas sobre o tema material “Saúde e segurança impactos em comunidades”, apontado como oportunidade de melhoria em nossa declaração de verificação de 2015;

O Relatório apresenta os destaques da estratégia de investimentos sociais e condução dos projetos sociais vigentes por meio do programa Catavento, além de trazer informações sobre a dinâmica de 2015 do Programa de Comunicação Social, importante ferramenta de engajamento social evidenciada por nós durante visitas às operações;

O Relatório apresenta indicadores de segurança para o período de apuração, porém não demonstra a taxa de doenças ocupacionais, dias perdidos e taxa de absenteísmo, conforme requerido pelo indicador da GRI-G4: LA6;

Evidenciamos a criação de uma Política Corporativa de Direitos Humanos, elaborada a partir de um amplo diagnóstico realizado nas operações da Renova, cujo resultado foi evidenciado por nós;

A Renova apresenta o inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) sobre 2015 para os escopos 1, 2 e 3, conforme especificações do programa GHG Protocol. Ressaltamos que esse inventário não foi verificado por nossa equipe em sua íntegra;

As inconsistências encontradas no Relatório, em relação a um ou mais Princípios da GRI-G4, foram corrigidas satisfatoriamente;

Constatamos que as recomendações registradas em nossa Declaração anterior foram parcialmente tratadas pela Renova. Desta forma mantivemos algumas recomendações não atendidas, além de lançar novos desafios para a empresa.

DECLARAÇÃO DE VERIFICAÇÃO INDEPENDENTE

A respeito das informações sobre o tema material “Manutenção e manejo de biodiversidade” o Relatório não presta contas sobre as atividades do grupo de trabalho criado para promover uma gestão mais efetiva dos impactos em biodiversidade;

117 RENOVA 2015

Aprofundar os seguintes tópicos identificados como materiais durante o teste de materialidade: (a) Manutenção e manejo de biodiversidade, apresentando os impactos positivos e negativos de forma mais ampla, incluindo também indicadores internos, que demonstrem o desempenho da empresa sobre o tema biodiversidade (recomendação do ciclo anterior);

Apresentar informações mais ricas a respeito do desempenho em segurança ocupacional, melhorando a coleta de dados do indicador LA6: dados específicos sobre segurança e saúde ocupacional (recomendação do ciclo anterior);

Incrementar a apresentação de indicadores relacionados à gestão de fornecedores. A GRI-G4 traz uma série de novos indicadores específicos, que fornecem suporte a prestação de contas sobre a gestão de fornecedores (recomendação do ciclo anterior);

Incrementar as informações sobre gestão de riscos, demonstrando a evolução interna das ações da Renova para minimizar e/ou mitigar seus riscos.

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RECOMENDAÇÕES PARA O PRÓXIMO CICLO


CONCLUSÃO Com base no trabalho de verificação conduzido, nas evidencias que nos foram apresentadas e de acordo com o escopo de trabalho definido nesta declaração, em nossa opinião: •

O Relatório apresenta o desempenho econômico, ambiental e social da Renova de forma equilibrada, a partir dos aspectos materiais e impactos significativos identificados, seguindo a metodologia da GRI-G4;

Os dados e informações verificados foram considerados exatos e confiáveis, apesar de não existir um sistema de gestão formal abrangendo os aspectos materiais apresentados no Relatório;

O Relatório é aderente aos Princípios de definição de conteúdo e qualidade da Diretriz GRI-G4, atendendo aos critérios da opção Essencial.

DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA E IMPARCIALIDADE

CONTATO O Bureau Veritas Certification encontra-se à disposição para mais esclarecimentos por meio do site: www.bureauveritascertification.com.br/faleconosco.asp ou telefone (11) 2655-9000. São Paulo, julho de 2016.

Alexander Vervuurt Auditor-líder Assurance Sustainability Reports (ASR) Bureau Veritas Certification – Brasil

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

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O Bureau Veritas Certification é uma empresa independente de serviços profissionais especializado na gestão de Qualidade, Saúde, Segurança, Social e de Meio Ambiente com mais de 185 anos de experiência em serviços de avaliação independente. O Bureau Veritas implantou e aplica um Código de Ética em todo o seu negócio para garantir que seus colaboradores mantenham os mais altos padrões em suas atividades cotidianas. Somos particularmente atentos a prevenção no que concerne ao conflito de interesses. A equipe de verificação não possui qualquer outro vínculo com a Renova, que não seja a verificação independente do Relatório de sustentabilidade. Entendemos que não há qualquer conflito entre outros serviços realizados pelo Bureau Veritas e esta verificação realizada por nossa equipe. A equipe que conduziu esta verificação para a Renova possui amplo conhecimento em verificação de informações e sistemas que envolvem temas ambientais, sociais, de saúde, segurança e ética, o que aliado à experiência nessas áreas, nos permite um claro entendimento sobre a apresentação e verificação de boas práticas de responsabilidade corporativa.


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www.renovaenergia.com.br

Créditos

Informações Corporativas Renova | São Paulo Av. Roque Petroni Júnior, 999, 4º andar Vila Gertrudes | São Paulo/SP | Brasil CEP: 04707910 Tel/fax: +55 (11) 3569.6746

Renova | Salvador Av. Tancredo Neves, 450, 23º e 25º andares Caminho das Árvores | Salvador/BA | Brasil CEP: 41820901 Tel/fax: +55 (71) 2886.0840

Renova | Caetité Rua Barão de Caetité, 393, 1º andar Centro | Caetité/BA | Brasil CEP: 46400000 Tel/fax: +55 (77) 3454.3015

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Edição: Diretoria Vice-Presidência de Meio Ambiente e Sustentabilidade Coordenação: Gerência de Sustentabilidade e Gerência de Comunicação Projeto Gráfico: Kite Estratégias Digitais Consultoria e Redação do Relatório: Keyassociados Fotos: Amilton Wesley, Régis Filho, Ricardo Prado e Acervo Renova


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