Ano 7. Nยบ 5. ABC, sexta-feira, 1 de junho de 2012-. www.reporterdiario.com.br
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Editorial
Sem mágicas Em tempos de mercado altamente competitivo, com o mundo de olhos voltados para o Brasil, a educação é agora mais do que nunca o grande divisor de águas no caminho do desenvolvimento. Afinal, não se faz um país sem educação. Diante do cenário, o RD foi buscar uma pequena amostra de como anda a educação no ABC em alguns temas. No batido vácuo entre a academia e o mercado empresarial, as reclamações da indústria já se fazem sentir dentro dos muros universitários. É certo que a universidade não tem o mesmo fôlego da indústria para acompanhar o avanço tecnológico e a sua incessante busca por inovação para seduzir o sempre insatisfeito consumidor. A universidade alega que ferramentas e processos específicos requerem mais tempo para serem assimilados e isso deve ser entendido pelas empresas. E que a academia não pode fazer mágica. Mas o diálogo está aberto entre as duas partes, só falta uma se debruçar, de fato, sobre a necessidade da outra e resolver a questão. Pelo menos tentar. A boa notícia é que a semente do ensino integral começa a brotar na região e quem sabe estará aí o diferencial que o Brasil tanto precisa hoje para reduzir lá na frente a questão da mão de obra. Já comum na rede privada, a modalidade no ensino público já chegou a 39 escolas do ABC e vem fundamentada em programa do governo federal que prioriza municípios mais pobres. A região está na fila de espera. Tomara que a sua vez não chegue tarde demais. Rua Álvares de Azevedo, 210 Centro – Santo André Tels.: 4427-7800 / 4436-3965 www.reporterdiario.com.br Jornalistas responsáveis: Airton Resende e Maria do Socorro Diogo Textos: Aline Bosio, Marcelo Lima, Nathália Blanco e Tiago Oliveira Diagramação: Flória Napoli - Projeto gráfico: Rubens Justo Fotos: Forlan Magalhães, Nathália Blanco e divulgação Comercial: Claudia Plaza e Célia Siqueira Suporte operacional: Pedro Diogo Administrativo: Rita de Cássia B. da Silva
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Prefeituras oferecem 39 escolas com período integral P
ara muitos pedagogos, o bom aproveitamento do ensino fundamental está vinculado ao tempo que o estudante passa dentro da escola. Mais tempo no colégio favorece o aprimoramento de habilidades e a absorção do aprendizado pelo aluno. Com esta premissa, o ensino integral ganha corpo na região. Hoje 39 escolas municipais já oferecem a modalidade, que pode ou não ser aceita pelos pais. São 15 escolas em Diadema, nove em Santo André, seis em São Caetano e nove em São Bernardo. A tendência é que o número avance devagar na rede pública da região. A iniciativa é impulsionada pelo programa Mais Educação, projeto federal que faz parte do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) e pretende oferecer aos jovens da 1ª a 9ª série a permanência por sete horas ou mais no ambiente escolar. A proposta é alternar aulas das disciplinas tradicionais com atividades esportivas e artísticas. O programa leva em consideração estudos da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que indicam o impacto que a escola pode ter na vida e aprendizado do estudante. A partir da pesquisa, o Mais Educação foi demarcado para atender prioritariamente escolas que apresentavam baixos índices de desenvolvimento nas capitais e regiões metropolitanas. Para estimular a participação dos municípios, que devem se inscrever no Mais Educação para terem suas escolas beneficiadas, o programa conta com Comitê Regionais, que, com a participação de gestores escolares e representantes das prefeituras, buscam trocar experiências e discutir questões relacionadas ao ensino integral nas escolas públicas. Segundo o MEC (Ministério da Educação), até o final do ano o número de escolas beneficiadas pelo programa Mais Educação deverá saltar dos atuais 15 mil para 30 mil. Nas mesmas projeções, em 2014 o número deverá subir para 60 mil escolas. A perspectiva é que o número cresça gradativamente até atingir grande parte das instituições de ensino, mas por envolver aspectos sociais, a seleção das novas unidades tem priorizado unidades da zona rural e as que possuem grande número de alunos cadastrados no programa Bolsa Família. Este fator poderá adiar um pouco a adesão do período integral no ABC.
Entre as atividades extras realizadas em São Caetano está o cuidado com o meio ambiente
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Modalidade também tem fator social
ara o ensino integral render frutos, não deve ser encarado como castigo, as escolas investem em atividades como música, dança e esporte, intercaladas com aulas de reforço das disciplinas tradicionais. A psicopedagoga Maria Rosa Garcia, especialista em ensino infantil com mais de 30 anos de atuação na rede pública de ensino, explica que todo projeto pedagógico deve ser formulado buscando incentivar o jovem a frequentar o ambiente escolar, com atividades que não lhe exijam apenas obrigações. “Esta premissa se torna ainda mais fundamental na questão do ensino integral”, afirma. Para Maria Rosa, as vantagens do ensino integral vão desde a qualificação dos alunos e desenvolvimento de habilidades específicas até a contribuição para questões familiares. Segundo a pedagoga, muitas vezes a família não possui condições de matricular o filho numa escola particular que ofereça o tipo de horário e acaba sem alternativas. “Não são poucos os casos em que os pais se desesperam, pois preci-
sam trabalhar e não têm onde deixar os filhos. A oferta deste turno dentro da rede pública também representa um importante avanço no fator social”, completa. Currículo A presidente da Associação das Escolas Particulares do ABC, a professora e psicopedagoga Oswana Fameli classifica o ensino integral como vital para a evolução do estudante. “Esta é uma prática constante na rede privada de ensino e presente em países desenvolvidos. A atenção que vem sendo dada na rede oficial representa uma ótima oportunidade para aperfeiçoar o currículo da grande maioria dos jovens, contribuindo também para a maior igualdade social”, afirma. De acordo com dirigente, os benefícios do ensino integral ultrapassam os aspectos do conhecimento e favorecem a socialização dos estudantes. Além de contribuir de modo muito positivo para a formação escolar, a modalidade auxilia na socialização dos jovens, importante em tempos com excesso de internet.
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Merenda recebe mais atenção da escola A
preocupação com a qualidade da merenda escolar hoje está relacionada aos crescentes índices de obesidade e outras doenças causadas, também, por erros alimentares. Dados do Ministério da Saúde apontam que ano passado 48,5% dos brasileiros estavam acima do peso e 15,8% eram obesos. Os índices incluem as crianças. Por isso, muitas escolas estão em alerta quanto à merenda escolar. Adriana Rita de Caire, nutricionista do Colégio Arbos, em Santo André, conta que seu trabalho também é conscientizar os alunos sobre os prejuízos de uma dieta extremamente calórica. "Anualmente, medimos o índice de massa corpórea dos alunos" diz, ao se referir sobre o cálculo dos níveis de gordura no organismo. Outra preocupação de Adriana é a lanchonete da escola, que funciona sob sua supervisão, embora o fornecimento seja terceirizado. "Preferimos sugerir a venda de sucos e iogurtes e sempre alertamos se algo não está adequado", afirma. A nutricionista ressalta que alunos com recomendação médica têm a dieta acompanhada pelo colégio. Para Ermínia da Conceição, coordenadora do colégio O Bosque, em Santo André, cada
Estudo aponta que ano passado 48,5% dos brasileiros estavam acima do peso faixa etária requer estratégias diferentes para o sucesso da readequação alimentar entre os estudantes. “Com os alunos mais novos, fica mais fácil introduzir os legumes e verduras no cardápio, mesmo que em forma de sopa. Já com os mais velhos, trabalhamos a conscientização dos riscos de uma alimentação desequilibrada”, conta a coordenadora.
Rede pública A rede pública também tenta melhorar o cardápio. São Bernardo anunciou recentemente investimentos de R$ 8,8 milhões para compra de gêneros alimentícios destinados aos 80 mil alunos da rede por meio da Divisão de Alimentação Escolar. O município investe na mudança do cardápio propondo variação no
atendimento e aumentando o consumo de legumes, verduras e frutas, além da de projeto piloto, em que os alunos recebem orientação sobre alimentação saudável e, consequentemente, redução do desperdício. Diadema e São Caetano, com 35 mil e 53 mil refeições diárias entregues, respectivamente, possuem conselhos específicos para a busca de melhores condições de alimentação. Santo André recorre, com mais de 115 mil alunos, distribuídos em 185 unidades de ensino, entre escolas municipais, estaduais e creches, é ancorada pela Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André (Craisa). De acordo com a nutricionista da companhia, Alessandra Martins de Souza, o cardápio segue as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que prioriza a alimentação saudável. “Os cardápios são avaliados constantemente em busca de melhorias constantes que atendam melhor as crianças respeitando as questões de logística de distribuição. A cobrança da opinião pública e dos pais contribui para que o município faça sua parte”, diz a nutricionista da Craisa.
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Mercado quer mais que diplomados
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s últimos anos foram especiais para o Brasil no cenário econômico, fortalecido pela estabilidade da moeda e oportunidades em razão da crise financeira mundial. O País é hoje o sexto lugar entre as principais economias do planeta, mas correr risco de perder a posição por causa de alguns gargalos. Um deles é ter mão de obra qualificada, com capacidade para atuar em ambientes altamente competitivos, dependentes de tecnologias, para atender à crescente necessidade das empresas. O mercado reclama a qualidade dos novos graduados que ingressam nos programas de treinamento. “Muitas vezes, se perdem um tempo considerável treinando um novo funcionário em tarefas que ele já deveria ter conhecimento”, diz Cátia Valença, gerente de Recursos Humanos da Bombril. Segundo Cátia, hoje as empresas acabam tendo que desenvolver habilidades que deveriam ter sido trabalhadas em sala de aula, o que torna mais demorado o processo de adaptação e rendimento do profissional. “Antes bastava um diploma de curso superior para se manter no mercado de trabalho, mas hoje é imprescindível a continuidade dos estudos. A gerente de RH da Bombril lembra quem no final da década de 1990, houve uma explosão de novas faculdades e cursos, que
Desafio de instituições de ensino é formar mão de obra qualificada e que possa atender atuais demandas do setor empresarial não apresentavam a qualidade necessária para a formação de um profissional. “O processo democratizou o ensino superior, mas também trouxe consequências negativas para o mercado de trabalho”, afirma.
Academia está aberta para mudança
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or outro lado, os responsáveis por preparar os novos profissionais acreditam que a insatisfação é uma condição natural do próprio mercado. Reitor da UniAbc, adquirida recentemente pelo grupo Anhanguera Educacional, o professor Carlos Afonso Gonçalves da Silva considera as críticas como sinalizadores das mudanças necessárias para a evolução dos projetos pedagógicos da universidade. Para Gonçalves, o contato entre a academia e as empresas é fundamental para buscar soluções. “Anualmente convocamos os prováveis empregadores para apresentarmos nosso projeto pedagógico e trocarmos ideias sobre as possíveis adequações favoráveis à formação de nossos alunos. Espero que as reclamações sejam constantes, afinal trata-se de um sinal de que o mercado está aquecido e pede mudanças que podemos realizar”, afirma. Rivana Basso Fabbri Marino, vice-reitora de Extensão e Atividades Comunitárias da FEI, diz que apesar de não receber reclamações, as empresas também precisam entender que, principalmente no segmento técnico, muitas vezes as tecnologias aprendidas durante a graduação se tornam obsoletas ao final do curso. “A facul-
Rivana: profissionais devem se adaptar dade têm obrigação de formar profissionais que saibam se adequar a esta condição através do conhecimento adquirido na graduação, mas ninguém faz mágica. Ferramentas e processos específicos requerem mais tempo para serem assimilados”, comenta a educadora. Segundo Rivana, o Brasil possui condição de absorver as vagas criadas pelo mercado nacional. “Grande parte dos nossos cursos é elaborada a partir de demandas repassadas pelo empresariado ou oferecidos pelas empresas. O País tem muito a crescer no sentido da qualificação técnica e profissional, mas podemos nos sair ainda melhor se o esforço for coletivo”, diz.
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Empresa júnior abre janelas para mercado
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om o mercado de trabalho cada vez mais acirrado, o profissional recém-formado deve se munir de todas as ferramentas possíveis para se destacar nos processos seletivos. A participação em programas de estágio e de empresas juniores é um bom caminho, pois pode representar ainda mais chances de ingressar na área escolhida. Na empresa júnior a equipe não deve visar lucro e os estudantes podem colocar em prática tudo que aprenderam na sala de aula, com a supervisão de professores. “O conceito é igual a qualquer outra empresa: prestam serviços em determinada área de acordo com a demanda, só que o foco não é o lucro, mas o aprendizado. É uma oportunidade de o aluno fazer exatamente aquilo que fará quando estiver formado”, explica Jeferson dos Santos, professor coordenador da empresa júnior da Universidade Metodista de São Paulo. Para o mercado receptor, o preço dos serviços prestados pela empresa junior é vantajoso: até 90% mais barato do que o cobrado o convencional. Com 10 integrantes, a empresa júnior da Universidade Metodista presta serviços de consultoria na área administrativa e envolve estudantes dos cursos de Administração,
Sul), a professora Missila Loures Cardozo explica que, apesar de não ser considerada empresa júnior, pois presta serviços apenas para a instituição, participar de atividades como esta é fundamental para chegar ao mercado de trabalho preparado. “Todos os alunos que já passaram pela agência estão empregados”, comenta. A agência, criada em 2005, mantém, em média, sete alunos e cada um pode participar do projeto por até um ano.
Alunos de Publicidade e Propaganda atuam em agência interna da universidade Gestão Financeira, Comércio Exterior, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Para fazer parte os alunos interessados têm de ser aprovados no processo seletivo. Luca Manchini, de 22 anos, está no penúltimo semestre do curso de Comércio Exterior e integra a empresa júnior da Metodista. O estu-
dante aposta no diferencial para entrar em grandes empresas. “Estou apostando nisso. Já vi que em muitos processos seletivos a participação em projetos como este é diferencial importante”, comenta. Coordenadora da agência de publicidade interna da USCS (Universidade São Caetano do
Empreendedorismo Jeferson dos Santos salienta que, apesar da premissa da empresa júnior não ser o empreendedorismo, o fato de os alunos aprenderem todos os trâmites que envolvem uma empresa de verdade faz com que os integrantes saiam do projeto decididos a abrir o próprio negócio. “A vontade de empreender acaba sendo uma consequência. Não buscamos, pelo menos não na nossa área, inovação, e sim o aprendizado na prática”, completa o professor. Santos reforça ainda que é possível criar empresas deste tipo em praticamente todas as áreas. “Mas como isso acaba envolvendo custos para as instituições, como honorário dos docentes que acompanharão os trabalhos, muitas vezes acaba se tornando inviável”, lamenta.
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Novo aluno de idioma vai dos 10 aos 85 U
ma série de fatores, que envolve desde o crescimento da economia até o avanço da tecnologia, tem provocado mudança no perfil dos alunos que freqüentam escolas de idiomas. O novo cenário obriga as instituições de ensino a se adaptarem às características dos clientes. Um dos fenômenos mais visíveis nas salas de aula é o aumento da presença de alunos oriundos das classes C e D. Os cursos de idiomas, antes restritos a uma pequena parcela da população, começaram a ser procurados por integrantes de praticamente todas as classes sociais. “É possível perceber que as classes C e D começaram a se importar mais com o aprendizado de outra língua. As empresas também estão investindo mais na formação e carreira dos funcionários”, aponta o Ricardo José Cavaliere, franqueado de três unidades do Yázigi no ABC. A faixa etária dos estudantes também contribuiu para a formação deste novo perfil do aluno de escolas de idiomas. Instituições de ensino têm registrado uma diversidade maior na idade dos alunos. Diretora-geral da escola Spazio Italiano, Teresa Drago atua há 20 anos na área e assistiu
de perto a mudança de perfil. “Antes a faixa etária dos alunos era de 30 a 40 anos. Hoje tenho alunos de 10 a 85 anos”, revela. Tecnologia – Outra mudança significativa foi provocada pelo avanço da tecnologia, que passou a influenciar diretamente na dinâmica do aprendizado. O aluno passou a ficar mais conectado e a informática se tornou essencial para o ensino de outra língua. O uso da tecnologia é considerado recurso estratégico pelo gerente de Produtos da Cultura Inglesa, Vinicius Nobre. “É um dos recursos mais ricos para apoiar o aluno. A tecnologia vem para preparar o aluno através de utilização de filmes, documentários, vídeos e fóruns de discussão”, avalia. “O aluno pode ter acesso à prática de maneira mais fácil. Isso mudou muito o método de ensino”, completa. Teresa Drago lembra que a escola começou somente com livro, caderno e vídeo. “Não tinha CD e DVD. Hoje a escola é toda ligada em rede, tem salas de aula que acessam biblioteca, laboratório. A gente foi modernizando”, conta a diretora do Spazio Italiano, em Santo André.
Antes a faixa etária dos alunos nas escolas de idiomas era de 30 a 40 anos; hoje mudou Copa e Olimpíadas – Aos poucos a Copa do Mundo e as Olimpíadas começam a provocar o aumento na procura por cursos de idiomas. No entanto, os eventos esportivos ainda não se refletem de forma significativa no aumento no
número de alunos. “Houve aumento da procura por conta da Copa, mas não que eles tenham começado o curso em função disso. O aluno, por enquanto, está somente pesquisando”, afirma Ricardo José Cavaliere.
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Abertas inscrições para vestibular ANHAGUERA – As próximas provas agendadas do processo seletivo de meio de ano serão nos dias 8 e 17 de junho. As inscrições podem ser feitas pelo site www. vestibulares.br e a taxa é de R$ 25. Esags (Escola Superior de Administração e Gestão) – As inscrições para o processo seletivo vão até dia 23 de junho e podem ser feitas pelo site da instituição www. esags.edu.br ou direto na unidade de Santo André. São 150 vagas para cursos de Administração e Economia. A taxa é de R$ 45 e a prova será dia 24 de junho. Faculdade das Américas – A prova da FAM pode ser marcada pelo site www.fam2011.com.br ou pelo telefone 3257-4088 até o final do mês de julho ou enquanto houver vagas. As provas são presenciais e diárias, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h, ou de sábado às 9h. Taxa é de R$ 20 e o processo seletivo é para todos os cursos. Fainam – A Faculdade Interação Americana oferece duas opções de agendamento de provas: tradicional e agendada. As provas tradicionais serão realizadas em seis sábados, a partir do dia 16 de junho.
Várias instituições da Grande São Paulo inscrevem para provas tradicionais ou agendadas no meio do ano. Confira as principais informações sobre os processos seletivos. No caso de provas agendadas, o candidato poderá realizar inscrição até 24 horas antes da realização da prova, por telefone 41282130 ou pessoalmente, no campus da instituição. A taxa de inscrição é de R$ 20. O site da instituição é o www.fainam.edu.br. Metodista – As inscrições para o processo seletivo de meio de ano da Universidade Metodista vão até o dia 27 de junho para a graduação presencial e podem ser realizadas pelo site www.metodista.br. A prova tradicional será dia 1° de junho. Já a prova digital tem três datas. Quem quiser, pode solicitar na inscrição o uso da nota do ENEM. Candidatos especiais podem realizar a inscrição até o dia 11 de junho e devem informar os recursos necessários para a realização da prova. Os valores das taxas variam de R$ 30 a R$ 70. PUC-SP – A instituição mantém inscrições abertas para o vestibular de inverno até o dia 12 de junho, que devem ser feitas pelo site www.vestibular.pucsp.br. A prova será realizada no dia 17 de junho e o resul-
tado divulgado no dia 22 do mesmo mês. A taxa é de R$ 120 reais e é recomendado comparecer ao local de prova das 12h15 às 12h50. SENAC – A unidade de Santo André está com o processo seletivo para pós-graduação aberto até o dia 1° de agosto. As inscrições podem ser feitas somente pelo site www. sp.senac.br e a taxa é de R$ 50. Já as inscrições para a graduação do SENAC São Paulo vão até o dia 10 de junho, a taxa de inscrição é de R$ 80 e a prova será realizada no dia 23. Unicid – A segunda fase do processo seletivo de meio de ano da instituição vai até o dia 12 de junho, sendo que a prova tradicional será realizada no dia 17. As inscrições podem ser feitas pelo site www.unicid.br, no campus da universidade, no Colégio Doze de Outubro e em postos autorizados como cursinho e colégios. A taxa é de R$ 30. Uniesp – A instituição tem campi em Santo André, São Caetano e Diadema e realiza o processo seletivo em três datas: 1°, 17 e 29 de junho. As inscrições poderão ser
efetuadas na secretaria acadêmica das unidades ou no site www.uniesp.edu.br. A prova será composta por uma redação ou o resultado obtido pelo candidato no ENEM. Uninove – O processo seletivo da Universidade Nove de Julho é composto por quatro datas para a realização de provas: 2, 3, 5, e 6 de junho. As inscrições devem ser realizadas no site www.uninove. br um dia antes da data da prova. A taxa de inscrição é de R$ 5. Unip – A Universidade Paulista disponibiliza, a partir do dia 2 de junho, 16 datas para a realização da prova do processo seletivo de inverno. As inscrições podem ser feitas pelo site www.unip.br. A nota do ENEM pode ser utilizada, mediante a entrega de uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas. USCS – A Universidade de São Caetano do Sul inscreve para o vestibular de inverno até o dia 20 de junho, pelo site www.uscs. edu.br/vestibular como presencialmente (no Campus da avenida Goiás as inscrições podem ser feitas até o dia 21). A taxa é de R$ 40 e a prova será realizada no dia 23 de junho, das 14h às 17h.
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