Jornal Repórter Local

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JOANE Hélder Faria Actores da TV no filme de estreia do jovem realizador Nº 159 • ANO XIV • JUNHO 2012 DIRECTOR: JOAQUIM FORTE

p. 10, 11

Ronfe • pág. 07

JOANE

Polémica para durar na Casa do Povo

Novo Auditório enche-se de cultura e debate em Julho

Pousada • pág. 08

Lar aguarda vistoria final Vermoim • pág.09

Casa Associativa inaugurada em Dia da Freguesia Airão St.ª Maria • pág.09

Rock no Rio: sem Xutos, mas com feira cultural

Parceria RL e Junta de Freguesia traz a Joane Carvalho da Silva, D. Jorge Ortiga, Eurico Reis, entre outros.

“Assumi o compromisso e serei presidente até 2013”

“Devemos fazer investimentos com moderação”

SÁ MACHADO Presidente da Junta de Joane

MIGUEL AZEVEDO Presidente do PSD Joane

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ENTREVISTAS | p. 14, 15


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REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 3

EM FOCO

Cultura

nova sala em Joane Repórter Local, em parceria com a Junta de Freguesia de Joane, definiu uma programação para o novo Auditório de Joane (antiga sede da Junta). Carvalho da Silva, ex-secretário geral da CGTP, o Juiz Desembargador Eurico Reis e D. Jorge Ortiga, Arcebispo-Primaz de Braga são alguns dos nomes que preenchem a programação de Julho. Livros, cinema e música completam o programa. A entrada é livre em todos os eventos. tervenção cívica, como Eurico Reis, Juiz Desembargador; Carvalho da Silva, Professor Universitário e ex-Secretário-Geral da CGTP e D. Jorge Ortiga, Arcebispo-Primaz de Braga. Num mês de festa para a Vila de Joane, o programa completa-se com a música e poesia de Ivo Machado e António Sousa e as sonoridades da Fundação Orquestra Estúdio da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012; a apresentação

dos livros de Agostinho Fernandes e Ana Margarida Cardoso e o cinema do jovem realizador de Joane Màrio Macedo. Recuperando uma das ideias cen trais que estiveram na base da sua criação, em 1998, o jornal Repórter Local, em parceria e com o patrocínio da Junta de Freguesia de Joane, promove, durante o mês de Julho, um conjunto de iniciativas culturais que esperamos vão de encontro à apetência daqueles

que também acham que a Vila pode ter mais dinamismo cultural. Com esta parceria, o RL complementa a sua actividade editorial e contribui para dinamizar o novo Auditório de Joane. Suscitar o debate num tempo de incertezas e dinamizar acções que mobilizem os cidadãos são razões sobejas para esta iniciativa, que surge numa conjuntura imprópria que nos convoca para o confronto de ideias. PUBLICIDADE

A

transformação da sala principal da antiga sede da Junta de Freguesia de Joa ne em auditório, abre portas ao reforço da dinamização cultural e intelectual na vila. O programa de “estreia”, que se estende ao longo do mês de Julho, pretende tirar partido da apetên cia, do dinamismo e da criatividade asso ciados a Joane. Uma programação alternativa e actual, com nomes sonantes da in-


4 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

EM FOCO

Um programa diversificado capaz de atrair público da região Debates sobre Justiça, Trabalho e Igreja; música e poesia, cinema e apresentação de livros

DEBATES EM TEMPO DE INCERTEZA D a m ú s i c a à l i t e ra t u ra , p a s s a n d o pelo cinema e pelo debate, a programação de Julho do Auditório de Joane reúne os ingredientes f u n d a m e n t a i s p a ra a t ra i r p ú b l i co e para afimar Joane no que toca à dinamização cultural. Além dos debates, com nomes bem conhecidos do público, pela sua projecção nacional, a programação regista ainda duas apresentações de livros - um deles assinado por um joanense que já foi presidente da Câmara de Famalicão, Agostinho Fernandes. Prometedor é o espectáculo “A Vez e a Voz aos Poetas”, de Ivo Machado e António Sousa (dia 28 de Julho, 21:30 horas), composto por poesia de língua portuguesa, dita e musicada. De igual modo, a projecção do documentário “ Tio Rui”, de Mário Macedo. Todas as iniciativas são de entrada livre.

EURICO REIS | 14 JULHO Juiz Desembargador, presidente da 1 ª S e c ç ã o d o Tr i b u n a l d a Re l a ç ã o de Lisboa. Comentador residente no programa “Em Nome da Lei”, da Rádio Renascença . Preside, desde Maio de 2007, ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida . Fundador da Associação M o v i m e n t o C í v i co N ã o A p a g u e m a Memória .

CARVALHO DA SILVA | 21 JULHO Nasceu em Viatodos, Barcelos. Com intensa ligação ao mundo do trabalho, foi eleito coordenador d a C G T P- I N , e m Ju n h o d e 1 9 8 6 e , de 1999 a 2012, exerceu o cargo de Secretário Geral. Em 2000, licenciou-se em Sociologia no Instituto Universitário de Lisboa . D o u t o ro u - s e e m 2 0 0 7 , n a m e s m a universidade.

D. JORGE ORTIGA | 27 JULHO Nasceu em Brufe, Vila Nova de Fa m a l i c ã o , n o d i a 5 d e M a r ç o d e 1944. Ordenado sacerdote em 1 9 6 7 . E m 5 d e Ju n h o d e 1 9 9 9 f o i tornada pública a sua nomeação para Arcebispo de Braga , tendo t o m a d o p o s s e n o d i a 1 8 d e Ju l h o de 1999. Leccionou várias cadeiras n o S e m i n á r i o C o n c i l i a r d e B ra g a ( a g o r a F a c u l d a d e d e Te o l o g i a Braga).

ORQUESTRA CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA GUIMARÃES 2012 QUARTETO DE CORDAS | 12 JULHO A Capital Europeia da Cultura G u i m a rã e s 2 0 1 2 c h e g a a Jo a n e . O Q u a r t e t o d e C o r d a s d a O r q u e s t ra Fundação Estúdio, dirigida pelo maestro titular Rui Massena , traz a Joane uma amostra da genialidade criativa dos jovens músicos que o constituem. Desta forma , a Fundação Orquestra E s t ú d i o co n t i n u a a d e s c e n t ra l i z a r a m ú s i c a , co m a c t u a ç õ e s n a s f r e guesias do concelho de Guimarães e não só! Com o projecto “Fora de Po r t a s ” , a o r g a n i z a ç ã o d a C a p i t a l Europeia da Cultura - Guimarães 2012 pretende descentralizar a música durante este ano, levando-a a l o c a i s d e co n v í v i o e r e u n i ã o d a comunidade.

“ TIO RUI” | 20 JULHO “ Tio Rui” é a primeira curta-metrag e m d o j ove m c i n e a s t a j o a n e n s e Mário Macedo, de 22 anos. Trata-se d e u m d o c u m e n t á r i o q u e r e t ra t a o último dia de Rui Macedo, tio do realizador. Preso há cinco anos, o tio Rui te ve a s u a p r i m e i ra s a í d a p r e c á r i a n o Natal de 2010 e Mário Macedo desaf iou-o para registar em f ilme esse último dia de liberdade. O f i l m e r e t ra t a u m a h i s t ó r i a t r i s t e , explora o último dia de liberdade d e u m a p e s s o a q u e s a b e q u e va i ter de voltar à prisão. “ Tio Rui” passou no último Doclisboa , o maior festival de cinema d o c u m e n t a l d e Po r t u g a l , d e p o i s de ter sido seleccionado entre 300 f ilmes da categoria , chegando aos 10 f inalistas do certame.

OS POETAS | 28 JULHO A música e a poesia, juntas, num s e rã o m u s i c a l i n t i m i s t a n o A u d i tório de Joane. Os “Missionários d a Po e s i a ” s ã o I vo M a c h a d o e António Sousa, dois nomes que têm, como poucos, contribuído para a promoção da poesia de língua portuguesa . Estes “Missionários” transmitem a “ boa nova” da poesia , de António Gedeão a Mário de Sá Carneiro, p a s s a n d o p o r Pe s s o a e S o p h y a , entre outros autores portugueses, co m a co m p a n h i a i m p r e s c i n d í ve l da viola . Po e m a s l i d o s e c a n t a d o s , q u e mergulham o público num mar de serenidade e liberdade. Uma forma singular de celebrar a poesia , partilhando-a com o público. Uma forma de celebrar a Portugalidade.

LIV R O

“UM PEÃO INDOMÁV E L” 14 JULHO | 16:00 O novo livro de Ana Margarida Cardoso, colaboradora do RL , centra-se nos meandros do jornalismo. Natural de Brito, a autora , de 21 anos, está a fazer mestrado em Lisboa .


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 5

OPINIÃO | Páginas 16,17 Ivânia Fernandes: “A ambição do Ser”; Luís Santos: “Debates em tempo de incerteza”.

14 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER

LOCAL

3 DE JULHO SÁ MACHADO: LARGO e s t á co n d e n a d o a O Largo 3 de Julho da vila? deixar de ser o centro ser sempre no Para mim, o centro há-de Largo 3 de Julho.

ENTREVISTAS ENTREVISTA • SÁ MACHADO

e “Assumi o compromisso 3” serei presidente até 201 Entre críticas ao PSD, Sá Machado

coloca de parte a saída de

cena antes do tempo

assim como entregar a escritura, Câmara em há o compromiss o da situação. O PSD da l e g a l i z a r t o d a a corredor pedonal talado, a forma a tem o Parque en Ribeira está pronto prestigio e que tem de retirar inaugurar ? uito é dizer brilho ao que vale m A nossa parte está pronJunta. da é não irá concluir que aquilo as iniciativas ta, penso que a Câmara na Não se têm visto ação rentabiliz de sua a tempo de ser inaugurado s prometida ustou festa da vila. ova feira. Não c umentação da n para ser O PSD pediu doc demasiado dinheiro nto… por sobre este investime apenas uma manhã muita gente. usada O corredor incomoda o s t e r m o s d o semana? 80 mil euros Iremos responder n Aquele espaço vale requerimen no 00 mil português que está no. A JF investiu 4 em formular por a sse dinheiro to. Nem sequer sab euros. Se pusesse e nem de pedidos! anco o retorno seria a o p o s i ç ã o no b il e Foi acusado pel o. Se invisto 400 m n a o a % 5 s a d a c acer il, são de ter mentido um retorno de 80 m d o s c o m o tenho ime nt o reuniões e acor N ão c o nhe ç o inve s t de s a d a C a s a 20% . nto às vai debater o futuro pároco, por cau ê esse retorno. Qua F p a r a d i - O PSD undamento que d prometidas pela J com Nel Cunha, RicarMortuária. Têm f , c a d a v e z Joane iniciativas, elas surgirão. Oliveira namizar o centro mil, a do Guedes, Orlando as acusações ? sem investir 400 . O que lhe de tudo. Não M a s mais deserto? receita a s s e a h n s e Adão Fernandes O pároco está a par i t á j a t m (José Car- J u n Tentámos a feira das antiguidadeO parece a iniciativa? alizada vou valorizar algué eira, fosse ela re s fazê-la. passar o debate me chama de d a f mas não conseguimo irão que Aposto i los Fernandes) que t n fosse… resto co final, e i c r é d i t o a onde centro de saúde e o mal do passado. No mentiroso, não dar a receita da feira servia f e i r a n ã o é a falar deia s t a v a d e v e r Mas antes nuam lá, a saída da de da erá uma única boa i quem não o tem. Go inanciar a activida de dinâmi - n ã o h a v apoio que a p a r a f responsável pela falta futuro de Joane. entável cono PSD empenhado no p o r q u e n ã o para o Junta. Não era sust nça de Orca. Vende-se menos tes. A Estranha a prese Câmara dará à obra. nas condições de an à C â m a r a tinuar há dinheiro. ade ao Oliveira (PS)? Há um ano pediu nça deu nova dignid s o p o s i ç ã o lando e, terrenos da m u d a Tem sentido mai foi contra mim em 2001 que adquirisse os da vila. liderança? Ele já i f i c u l d a d e s centro do PSD com a nova e, entende fazer uma sso da hiestamparia. As d faz qual - ciclicament omo está o proce não C que r e z pessoas a f o oposição todas ã r e São uma d do o É junto ou outra crítica. da empresa p poteca dos terrenos quer boa proposta. irão encabeçar listas. baixar os preços? 3 de Julho? de Ricardo que não Guedes? e s t e r r e n o s Largo Como vê o regresso unal. A Nem mesmo Ricardo Há 10 anos, aquel inua parado em trib activa? que, se calhar, ferente. Nos Cont dGuedes à política tinham um valor di não Há aí um cavalheiro odia tomar posse a p a que r a m â C àquilo ao e e l e entrada É dar importância i tirar o lugar, a últimos cinco meses deram a nem que a seguir se e aparecem lhe va s p e d i d o s d e ministrativ a tem. Ciclicament ri vad o . Azevedo. apenas dois ou trê e d e ind e mnizar o p q u e d e p o i s Miguel seu n s t r u ç ã o n a t ive s s alguns peregrinos io Oliveira será o licenciamento de co haver vontade política ra, mas na Antón os pedidos Tinha que amuam e vão embo unca em 2013? nossa terra; há 12 anos, ara nunca a teve. N por aí. candidato recem Temos feito e a C â m a altura das eleições andam spostas que me pa eram mais que muitos. de Joane a crit icar ou á chegou a Há re a estudar vi o PSD Miguel Azevedo j aquilo. óbvias. contra pressão. A Câmara está e Que à nossa mobilizar-s entre os a sugerir a sua demissão. Reúne consenso e isso representa abertura Até quando será provisória comentári o lhe merece? do PS em Joane? proposta. Tenho militantes de Junta? imagem da sede É um chorrilho de asneiras. Há matérias que devem ara quiser. Daqui a 10 anos a não tinha há Não sei. Até quando a Câm nte discutidas no ais hoje ocupações que zona será diferente? os 97 mil euros anu não impede ser exclusivame profundame nte da Câma- R e c e b e m quatro anos, mas isso inispartido e lamento Não sei. Quando depende ara e 80 mil da adm a Junta. s que responder? d a C â m que continue a liderar ja questões interna ossível, com ra, acha que lhe posso p o r t a n t o , que ha tração central. É p Não se espera, coisa? para os jornais. Não sou louco! estas verbas, fazer alguma antes de 2013, saiam amalicão demita F PSD/PP, e se d do o S P que o que Porfírio Carvalho, é que parte da contribuiçã Rodrigues Acha sombra da o Parque da Porque como fez Daniel anda a dormir à joanenses não fica tem afirmado que , ao de da autárquica dos em Ronfe… eira, como disse ra não pode Ribeira não é proprieda Assumi um b a n a n em Joane? A Câma da Junta de Cada qual sabe de si. ostos e Junta. É verdade? d e n t e RL, o presidente i s Joane sugar os imp e r a p r i i e v r e s : foi o s s i disso m É compro (PS). A última vez que ele falou s a seu belo prazer. que ele está Castelões entar mais disse distribuí-lo ão até ao fim. Porque é mento. Prefiro com há um ano, depois nunca nha e contra isso n ntónio Oli- Não co recebeu u m a v e r g o tão aflito só com o A de incompetência nada, porque entretanto o PSD nem muita gente nte se o a t e s t a d o da Junta p e d iu so bre vejo nem veira? Lamento profundame passado pelo presidente a d oc u me nt ação qu e falar. incomodado a mais do que ao dizer, no RL, que o homem está muito ma vez que o assunto. O Parque, e s t o u a q u i de Vermoim, Quando foi a últi nhou de Joane. mas eu também não de Joane nunca ga ser da JF, é do povo com Armindo Costa? , ainda por o PSD d o t e r r e n o reuniu para ajudar o PSD porque nunca quis. já lhe pedi Mas há escritura de do que eleições Como posso reunir se cima com a mediocrida diência em nome da Junta? árias vezes uma au porque a Câ - p o r v se ouve na AF. Só não há a escritura e ele nunca a marcou?! o processo. privada ivas mara ainda não fechou uando as iniciat família em P a r a q Há o compromiss o da Luís Pereira

O

editorial Discutir o futuro 1 - O PSD de Joane promove, a 14 de Julho, um colóquio sobre Joane. E decidiu, e bem, convidar “outsiders” como oradores. Em vez de recorrer aos “militantes do costume” ou a dirigentes “centralistas” de Famalicão, desafiou quatro pessoas com ligações às lides autárquicas: dois ex -presidentes de Junta de Joane (um do CDS; outro do PS), e dois eleitos que deixaram as suas marcas na passagem pela Assembleia de Freguesia de Joane: Nel Cunha, que foi cabeça de lista da CDU e do Bloco de Esquerda, e Ricardo Guedes, espécie de reserva moral do PSD de Joane e cabeça de cartaz nos livros de apostas de candidatos do partido à Junta. Esta “abertura” é salutar. Mostra que a nova direcção do PSD aprendeu com erros ainda bem frescos e que quer ouvir mais do que o entusiasmo dos militantes. O facto de dois dos oradores exteriores ao PSD serem conhecidos pela forma aguerrida – agressiva até – com que criticaram (e cri-

ticam, mais ou menos abertamente) a Junta de Freguesia de Joane e em particular o presidente Sá Machado, não retira relevo à iniciativa. Se daqui surgirem ideias para o futuro de Joane, e se tais ideias forem devidamente acolhidas pelo PSD, isso só será benéfico para o debate político autárquico. Se, pelo contrário, o colóquio mais não fizer do que ser um fórum de ajuste de algumas contas e de ataques à Junta, mais centrado no passado do que no futuro, poucos benefícios daqui resultarão para a vila. Considerando a figura escolhida para o lugar de moderador, Nuno Melo, é de esperar elevação do debate. 2 - De Ronfe chega mais um sinal de um certo caciquismo fora de moda. Daniel Rodrigues renunciou ao cargo de presidente da Junta alegando falta de tempo. Poucos meses depois surge a presidir à direcção da Casa do Povo. O caso suscitou (e suscita)

PAG. 14,15 | ENTREVISTAS A terminar a ronda de entrevistas a autarcas da região, Sá Machado, presidente da Junta de Joane, e Miguel Azevedo, líder do PSD joanense.

discussão em Ronfe (basta ir ao Facebook do RL para ver a acesa e intensa troca de argumentos entre quem defende e quem critica a decisão do ex-autarca). É claro que a gestão da Casa do Povo não implica, certamente, o mesmo dispêndio de tempo que a Junta de Freguesia. Mas Daniel Rodrigues mostra, de novo, que não convive bem com as vozes contrárias ao ameaçar levar a tribunal os autores de críticas “feitas à mesa do café”. Como é que vai fazer para identificar os autores de tais “ataques”? Vai colocar um “espião” em cada café da vila? Ou microfones? A melhor resposta que o dirigente socialdemocrata pode dar aos que o criticam é mostrar trabalho na Casa do Povo. E, acima de tudo, mostrar que não pretende fazer ali o mesmo de que acusou os anteriores dirigentes: instrumentalização partidária da instituição. Se conseguir isso, certamente que as criticas, se não desaparecerem, pelo menos serão menores.

protagonistas DANIEL RODRIGUES Depois de saír da Junta de Ronfe, assumiu a presidência da Casa do Povo. Promete não usar a instituição para fins partidários e ameaça levar a tribunal os ronfenses que o difamarem à mesa do café HÉLDER FARIA Eis mais um jovem que pretende fazer carreira no mundo do cinema. O filme de estreia, “Arpeggío”, junta três conhecidos actores portugueses: Luís Alberto, o avô da série “Pai à Força”; Luís Lucas, da série “Conta-me como foi” e Ivo Lucas (“Morangos com Açúcar”).

CENTRO SOCIAL POUSADA Os erros apontados pela Segurança Social ao lar de idosos de Pousada já foram corrigidos e a paróquia aguarda nova vistoria para abrir o equipamento - mais de um ano depois do fim das obras. Os responsáveis do lar foram obrigados a corrigir erros técnicos de construção que levaram ao chumbo da Segurança Social. O lar terá um custo final de 1,2 milhões de euros (700 mil foi a primeira previsão). A paróquia prevê angariar 200 mil euros com donativos e com a receita do funcionamento do lar.

MIGUEL AZEVEDO O líder do PSD de Joane, Miguel Azevedo, está apostado em afirmar e unir o partido com vista às eleições de 2013. Aspirante a candidato da coligação PSD-PP, revela dois dos projectos a incluir no programa eleitoral: a construção das piscinas descobertas e de um parque radical em Joane. Ao mesmo tempo avisa que a crise pede moderação nos investimentos.

Repórter Local | Propriedade e Editor - Tamanho das Palavras, Lda, Rua das Balias, 65, 4805-476 Stª Mª de Airão Telefone 252 099 279 E-mail geral@reporterlocal.com Membros detentores com mais de 10 % capital Joaquim Forte e Luís Pereira Director Joaquim Forte ( joaquimforte@reporterlocal.com) | Redacção Luís Pereira (luispereira@reporterlocal.com) | Paginação Filipa Maia | Colaboradores Ana Margarida Cardoso; Analisa Neto; Custódio Oliveira; Elisa Ribeiro; Fernando Castro Martins; João Monteiro; Luís Santos; Miguel Azevedo; Luciano Silva; Sérgio Cortinhas | Impressão Gráfica Diário do Minho | Tiragem 4000 ex. | Jornal de distribuição gratuita | Distribuição: Alberto Fernandes | Registo ICS 122048 | NIPC 508 419 514


6 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

VERMIL | FESTA NO JARDIM INFANTIL O Jardim de Infância de Vermil reuniu, no passado dia 16, pais, funcionários e crianças na festa de final de ano. Canções, a dança preparada pelas mães das crianças e a entrega dos diplomas constituiram o programa.

Fórum

DÁ QUE PENSAR!

DIAS DE ONTEM

Distrito de Braga com um máximo “histórico” de 65386 desempregados O desemprego no distrito de Braga atingiu em Maio o máximo “histórico” de 65 386 trabalhadores - um aumento de 4600 em relação ao mês anterior, alertou a União dos Sindicatos. Segundo aUSB, a situação ainda se irá agravar mais com as alterações ao Código do Trabalho já promulgadas pelo Presidente da República, “porque facilitam os despedimentos, tornandoos mais baratos”. Guimarães é o concelho com maior taxa de desemprego, sobretudo devido à crise do setor têxtil. Os sindicatos temem que o período de férias, em Julho e Agosto, seja “aproveitado” para o encerramento de mais empresas.

JOANE, FEVEREIRO 2001 O edifício que serve de cenário de fundo a Sá Machado e Agotinho Fernandes já foi abaixo há alguns anos, mas nem por isso desapareceram os motivos para olhares p ro l o n g a d o s p a ra o h o r i z o n t e . A l i a o l a d o , o t e r r e n o co n t í g u o à a n t i g a C a s a d o Povo continua num impasse, à espera de resolução. Agostinho Fernandes deixou a C â m a ra e m 2 0 0 1 ; S á M a c h a d o a i n d a e s t á n a Ju n t a d e Jo a n e . Po d e m , co n t u d o , continuar a olhar o descampado ali ao lado. Sem grandes motivos de orgulho.

Fonte: Jornal de N o t í c i a s

Protestos contra o mau estado da VIM O mau estado da Via Inter-Municipal e os acidentes que ali se têm registado, com algumas mortes, continuam a gerar protestos. A Assembleia de Freguesia de Joane votou, no dia 28 de Junho, por u nanimidade, um voto de protesto, apresentado pelo PSD-PP, contra o estado de degradação em que se encontra a VIM, que liga Joane a Vizela. A maioria PS votou ao lado do PSD-PP. O protesto segue agora para a Associação de Municípios do Vale do Ave, entidade responsável pela gestão da estrada. Entretanto, um voto semelhante foi aprovado em Oliveira Santa Maria. Na proposta, o BE lamenta que apesar das mortes ceifadas, a VIM continue a ser “uma armadilha, com falta de sinalização, piso degradado, cruzamentos e tracejados com pouca visibilidade”.

ReguiLa ONDE ESTÁ O PASSEIO? A avenida que dá acesso à escola EB 2,3 Abel Salazar, em Ronfe, nerecia melhores passeios. As silvas crescem rapidamente e chegam a obstruir quase todo o passeio do lado direito (sentido descendente). Além da bicharia que por ali deve fazer poiso, constitui um obstáculo para os peões. Quando se chega junto ao abrigo de passageiros, a dificuldade para os peões é ainda maior, já que o espaço torna-se mais reduzido. Era bom que as entidades competentes fizessem um desbaste, para evitar os obstáculos mas também para conferir à avenida o aspecto que ela merece.

Fonte: Notas de I m p r e n s a R L

o que se diz

“Famalicão declara-se preparado contra os incêndios florestais” Diário do Minho

“Famalicão lança 21º jardim-de-infância da gestão municipal PSD-CDS/PP” Nota de imprensa da Câmara de Famalicão

“Utentes da VIM (Via Inter-Municipal) protestam depois de mais um acidente mortal” Opinião Pública

“PROSTITURAS ASSALTADAS E VIOLADAS EM CASA” Título jornal Comércio de Guimarães

“Mercado automóvel teve o pior mês de Junho em 24 anos” Público

“Há concelhos do país com menos habitantes que Joane. Contudo, têm verbas muito superiores autonomia para as gerir”

rães, daí pensar que é um absurdo atribuirlhe a medalha”. Torcato Ribeiro (CDU) sobre a Medalha de Ouro

“Vitória de Guimarães perdeu 30 por cento dos sócios pagantes em apenas um ano” Guimarães Digital

“O bastonário da Ordem dos Enfermeiros considerou um “escândalo” que aqueles profissionais de saúde estejam a ser contratados a menos de quatro euros por hora, apelando a que “não aceitem” essas propostas”. Diário de Notícias

Sá Machado, presidente da Junta de Joane, Opinião Pública

“Enfermagem ou limpeza, o preço à hora é quase o mesmo”

“Não vejo qualquer tipo de excepcionalidade na acção de Cavaco Silva em relação a Guima-

Expresso


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 7

LOCALIDADES

JOANE | ASSOCIAÇÕES COMEÇAM A OCUPAR ESCOLAS A Junta de Joane e várias associações assinaram, no dia 25, os contratos para ocupação das antigas escolas primárias. Os três ranchos da vila, a Associação Juventude de Joane e a Joane BTT vão partilhar a escola de Montelhão e Giestais. A escola de Mato da Senra será gerida pela Comissão Social Inter-Freguesias. A Junta apelou ao entendimento entre as associações.

RONFE • CASA DO POVO joane• cultura

RONFE • ASSEMBLEIA

Luís Pereira

A

polémica parece não largar a Casa do Povo de Ronfe. E a julgar pelas últimas declarações do novo presidente da instituição, Daniel Rodrigue s, está para con tinuar. O ex-presidente da Junta, que deixou o cargo alegando falta de tempo para as lides da autarquia, tomou posse no dia 23 e foi claro e célere nos avisos àqueles que o criticam “à mesa do café”: os críticos podem responder em tribunal, ameaçou. A eleição de Daniel Rodrigues tem dividido os ronfenses entre os que apoiam e os que criticam o ex-autarca por ter assumido o cargo cinco meses depois de ter alegado falta de tempo para renunciar à presidência da Junta. A presença de muitos elementos do PSD na nova direcção é também alvo de crítica. Na tomada de posse Rodrigues não escondeu o desconforto face às críticas e ameaçou com acções em tribunal contra eventuais “acusa ções difamatórias”. “Conversas de café com acusações da gravidade do que tem sido dito, não ficarão impunes e as pessoas terão de responder no local certo”, disse o novo presidente da Casa do Povo. “As pessoas que criticam devem apoiar, se não o querem fazer, pelo menos devem deixar trabalhar quem quer. Parem de criticar! Isso tem de acabar e exijo respeito pela instituição”, afirmou depois ao RL. O historial da Casa do Povo dos últimos anos é fértil em actos polémicos, com constantes trocas de acusações e ameaças. Em 2010, adensou-se com a saída de Arsélio Ribeiro (então vice-presidente) da direcção de Serafim Marques. Nessa altura, Daniel Rodrigues foi pródigo nas críticas a Serafim

Marques, acusando-o de fechar a Casa do Povo aos ronfenses e de utilizar a instituição para fins políticos, beneficiando o PS e a CDU. Agora, Rodrigues lidera a instituição e tem a seu lado o núcleo duro do PSD local, mas não aceita acusações de “instrumentalização política da instituição”. “Admito que haja leituras políticas, assim como eu também fiz no passado. Comigo não entrará política na Casa do Povo. Há pessoas na minha direcção que estão ligadas ao PSD mas estão cá porque são meus amigos”, argumentou ao RL. A instalação da Junta de Fregue sia na Casa do Povo é o passo seguinte. A Junta espera fazer as obras necessárias com o dinheiro resultante da venda do edifício em que se encontra actualmente e vai pedir o apoio da Câmara de Guimarães. E Daniel Rodrigues promete ser menos “agressivo” na relação com a Câmara no seu novo posto, em contraste com a crispação que marcou o relacionamento enquanto auutarca. “O combate que fiz com a Câmara nos tempos de presidente de Junta era político. Agora esse combate já não existe da minha parte”, argumenta o membro da Comissão Política do PSD Guimarães. A Casa do Povo continua com problemas financeiros. O novo presidente diz que há uma dívida de 15 mil euros às finanças referentes a fundos públicos que não foram usados para fazer obras. Na tomada de posse, Rodrigues anunciou também que a nova direcção avançará junto do Ministério Público com queixa de gestão danosa contra antigos dirigentes. “Tentámos reunir com os anteriores responsáveis mas não quiseram, por isso, o tribunal será a única hipótese”, afirmou.

Fusão de freguesias divide “Ronfe não tem medo da fusão de freguesias porque seremos uma força aglutinadora”. A afirmação de Paulo Machado, eleito do PSD na Assembleia de Freguesia ( AF) de Ronfe, causou a indignação da eleita da CDU, Fátima Mendes. A reforma administrativa fez parte da ordem de trabalhos da última sessão da AF de Ronfe, no passado domingo, que decorrreu na Casa do Povo da vila a convite da nova direcção da instituição, liderada pelo ex-autarca Daniel Rodrigues. Na intervenção, Machado considerou que a reforma administrativa “ vai dotar as freguesias de mais meios”. Indignada , Fátima Mendes não escondeu o descontentamento. “Não está com medo porquê? Porque somos muitos?! E os outros? Vamos isolá-los? Tem mesmo a certeza que seremos a sede? Todas as populações precisam de uma Junta por perto. Devemos ser

solidários com as populações que as vão perder e não ajudar a esmagá-las. A sua frase foi muito infeliz ”, criticou Fátima Mendes. Esta foi a primeira Assembleia com um executivo liderado por António Sousa . O presidente de Junta afirmou não ser “entusiasta da lei” embora concorde que “existem freguesias a mais” no país. “A reorganização é necessária mas a lei que foi feita não. Recuso entrar na discussão de quantas e quais as freguesias que escolheria . As que serão agregadas é que devem perceber o que ganham e o que perdem, juntando-se a A ou a B”, disse António Sousa . “A realidade é outra . Vivemos num mundo em que, quem é grande, ganha imenso, quem perde, são sempre os pequenos. Neste caso, os pequenos ganharão porque ao agregarem-se, adquirem escala”, considerou.

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Polémica para durar


8 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

JOANE | “SETE JOANENSES ILUSTRES” Agostinho Fernandes apresenta, dia 7 de Julho, pelas 11:00 horas, no Auditório de Joane, o livro “Sete Joanenses Ilustres”. Vasconcellos e Castro, Benjamim e J o s é S a l g a d o , S i l va Re g o e o s t r ê s B a rõ e s d e Joane (entre eles, Bernardino Machado) são os sete do título.

LOCALIDADES

POUSADA • INVESTIMENTO

JOANE • ASSEMBLEIA

Lar corrigiu erros apontados pela Segurança Social

Água aquece ânimos entre PS e PSD-PP

Bispo de Braga alertou para o perigo de excesso de lares numa zona pequena Luís Pereira

O

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s erros apontados pela Segurança So cial ao lar de idosos de Pousada já foram corrigidos e a paróquia aguarda nova vistoria para abrir o equipamento - mais de um ano depois do fim da obra. Como o RL avançou em Fevereiro, o lar foi obrigado a corrigir erros técnicos de construção que levaram ao chumbo da Segurança Social. “Há garantias que nos levam a acreditar que desta vez a obra não vai chumbar na vistoria”, afirma o pároco. Em Fevereiro, José Barbosa tinha apontado para Maio a abertura do lar, o que não aconteceu. Agora, é mais cau teloso quanto a datas. “Não sei se Setembro será exequível mas acho que será viável”. Mesmo que passe na nova vistoria, o lar poderá continuar a marcar passo, já que a dependência da Segurança Soci al é grande. “Mesmo que todo o sistema de certificações esteja terminado, é importante a parte dos acordos de financiamento para poder abrir”, realça o pároco. O lar terá um custo final de 1,2 milhões de euros (700

mil foi a primeira previsão). “Faltam mais de 200 mil eu ros, que contamos reunir com donativos e com a receita do funcionamento do lar. Conseguimos negociar com os fornecedores um prazo mais dilatado de pagamento e isso ajuda-nos a gerir a divida”, conclui o sacerdote. BISPO EM VISITA PASTORAL Desconhecedor do processo do lar da freguesia, como confessou, o bispo auxiliar de Braga, D. Manuel Linda, esteve em visita pastoral a Pousada. “As questões sociais preocupam-me nesta zona, porque vive muito dependente da indústria têxtil que está com muitos problemas. Começa a ficar com muitos equipamentos sociais. Castelões tem, em Vermoim vai abrir um lar e aqui em Pousada outro. No futuro, corremos o risco de não ter utentes para os encher, comprometendo as instituições”, considerou D. Manue l Linda. D. Manuel Linda visitou ainda as associações desportivas locais (ARPO e ADRO); reuniu com os paroquianos e com as crianças da catequese. A visita terminou com missa e crisma de jovens.

A água que corre nos fontanários públicos de Joane não tem sido alvo de análises periód icas. A Junta de Freguesia assegura que, apesar de ser uma competência da Câmara de Famalicão, colocou placas junto de todos os fontanários alertando para o facto de a água não ser controlada . O tema foi trazido ao debate da úl tima Assembleia de Freguesia , no dia 28, pelo PSD/PP, tendo como mote o artigo de opinião de Nel Cunha na edição passada do RL . “Segundo o artigo, existem fonta nários sem placas e placas de aviso onde não existem fontanários. Gostava de saber porque é que isto acontece e qual a razão de não cair água em alguns desses fontanários”, questionou José Carlos Fernandes, da coligação.

A Junta de Joane pediu à GNR mais policiamento no Parque da Ribeira. Em causa estão actos de vandalismo. O ú ltimo caso teve como alvo a mesa de pingue-pongue, QUE FOI DEITADA AO RIBEIRO Na resposta , Sá Machado, presi dente do executivo, assegurou que a Junta terá colocado as placas em todos os fontanários, atribuindo ao vandalismo o facto de algu mas não permanecerem nos locais. “Não basta escre ver mediante uma observação, é preciso conhecer as causas. Se há águas que só falham no pico do Verão, também há as que falham logo em Junho”, expli cou o autarca . Não houve água que arrefecesse os ânimos quando o debate se centrou no caso da falta dela no fontanário do Largo 3 de Julho. Sá Machado re velou que a Junta , no passado, terá sido impedida de aceder ao poço de onde é bombeada a água . Por esta altura , o autar-

ca foi interrompido por José Car los Fernandes. “Por favor não mexa nessa história! Fui eu que cortei a água e sabe as razões porque o f iz . Há 15 dias que não dormia com o barulho do bombear da água . A Junta nada fez e depois até a GNR quis chamar ”, disse, exaltado (mais tarde viria a desculpar-se). “É a segunda vez que me chama de mentiroso. Não me quis referir a esse caso. Referia-me a um episó dio em que foi truncado o canhão do anexo que dá acesso ao poço”, justif icou Sá Machado. VANDALISMO NO PARQUE A Junta de Freguesia de Joane pe diu à GNR mais policiamento no Parque da Ribeira . Em causa es tão os actos de vandalismo que têm afectado equipamentos. O úl timo caso te ve como alvo a mesa de pingue-pongue. Apesar de ser em betão, com um peso conside rável, “a mesa foi le vada e deitada ao rio”, informou Sá Machado. “É preciso parar com os estragos que têm f icado muito caros à Junta com a substituição do material vandali zado”, adiantou. O estado de degradação da VIM juntou oposição e maioria socia lista : juntos aprovaram o voto de protesto do PSD/PP que será reme tido à AMAVE, que gere a via onde recentemente se registaram mais mortes. No mesmo sentido foram os votos de louvor ao GD Joane pela subida de divisão, apresenta dos por PS e PSD/PP. A Assembleia aprovou o pedido de suspensão de mandato de Porfíio Carvalho (PSD/PP) e foi informada do pedido de renúncia de Joana Cunha , da mesma coligação. A falta do regulamento de utiliza ção do novo auditório (na antiga sede da Junta) mereceu também os reparos da oposição. O executivo informou que não se comprometia a elaborá-lo até f inal do ano e que a requisição do espa ço estaria dependente da disponibilidade. LP.


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 9

VERMOIM • autarquia

AIRÃO STª MARIA • CULTURA

Rock no Rio

Casa Associativa abriu

no dia da freguesia

necessidade de longa data , tal os perigos que espreitam os cidadãos que a utilizam e a inconsciência dos condutores”. Xavier Forte diz que Vermoim está “mais bonita e atraente” mas precisa de “um pouco mais de atenção, esforço e dedicação” da Câmara Municipal. Na sessão solene foram distinguidos os melhores alunos e homenageadas seis pessoas da freguesia. Albino Marinho e Rosa Sousa (medalha de mérito associativo); Manuel Martins (mérito empresarial), Maria Silva (mérito educativo) e Laurentino Martins (mérito cultural). A título póstumo, Vitorino Machado recebeu a medalha de mérito empresarial.

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O e d i f í c i o d a e s co l a d a B r e i a , q u e a n t e s acolhia o ensino pré-primário de Vermoim, fo i t ra n s fo r m a d o e m C a s a A s s o c i a t i va . O novo equipamento vai acolher a Associação C u l t u r a l d e Ve r m o i m , a A s s o c i a ç ã o M o i n h o d e Ve r m o i m e a F r a t e r n i d a d e N u n ´ A l va r e s , e d i s p õ e d e u m a s a l a p a ra a Junta de Freguesia fazer o atendimento da população. A inauguração foi feita no âmbito do programa do Dia da Freguesia , nos dias 23 e 24 de Junho. Xavier Forte, presidente da Junta , aproveitou a presença de Paulo Cunha , vice-presidente da Câmara de Famalicão, para reivindicar u m a ro t u n d a n a s a í d a d a A v e n i d a S a n t a Maria para a EN 206, considerando-a “uma

A p ra i a f l u v i a l d e A i rã o S a n t a M a r i a va i r e c e b e r, em Julho, a primeira edição do “Rock no Rio”, iniciativa da Confraria dos Bombos. A organização promete uma feira cultural, com artesanato, jogos t ra d i c i o n a i s e m ú s i c a . A b a n d a d e B r i t o “ M e f f ” e os bombos são cabeças de cartaz . De fora f icam os anunciados “ Xutos & Pontapés”. De nada valeram os contactos de alguns elementos da Confraria com o grupo de Tim e Zé Pedro. “ Talvez no próximo ano isso seja possível”, admite a Confraria dos Bombos. C o m a i n i c i a t i va , a C o n f ra r i a p r e t e n d e co n t i n u a r a angariação de dinheiro para comprar uma ambulância . “São precisos 50 mil euros, verba que, para já, está longe de ser alcançada”, confessa André Cunha , da Confraria dos Bombos.


10 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

Hélder Faria luzes, câmara, acção! Luís Pereira

As filma entre Guim e Braga. “Se a minha p Joane, de o ref


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 11

O

s jovens de Joane continuam a dar cartas no mundo do cinema. Depois de Mário Macedo (RL de Fevereiro), que tem dado cartas nesta área, é a vez da estreia de Hélder Faria. “Arpeggío” é um filme de 20 minutos que tem a particularidade de reunir três conhecidos actores portugueses: Luís Alberto, o avô da série “Pai à Força”; Luís Lucas, conhecido das novelas e narrador da série “Conta-me como foi” (é o protagonista da nova temporada que brevemente irá para o ar na RTP) e Ivo Lucas, da novela “Morangos com Açúcar”. O filme conta a história de um jovem pianista que toda a vida se inspirou no pai, um ex-afinador de pianos que se encontra doente numa cama de hospital. Afonso terá que se dividir entre cuidar do pai e a escola de música. Com argumento e realização de

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agens decorreram marães, Famalicão empre quis filmar primeira curta em onde sou natural”, fere Hélder Faria.

Hélder Faria, o filme resulta de um trabalho académico seleccionado pela Universidade da Beira Interior para ser apresentado como projecto final do curso de cinema de que o joanense é finalista. “Os projectos são submetidos a um júri de professores que selecciona quatro para serem executados. O meu foi um deles”, explica Hélder Faria. As filmagens terminaram em Maio; agora está em fase de pós-produção, a que se seguirá a avaliação do júri, em Julho, e a defesa do projecto. Depois disso, Hélder Faria vai submeter a sua primeira curta-metragem a todos os concursos de cinema. “Trabalhar com actores conhecidos implica maior exigência. Uma coisa é trabalhar na universidade, com actores de teatro de lá, outra, bem diferente, é trabalhar com profissionais que já têm todo o curriculum feito e não precisam deste projecto para nada”. O apoio financeiro da Universidade (550 euros) é “quase nada” face às inúmeras despesas e obstáculos que Hélder teve que passar antes das filmagens, entre

Guimarães, Famalicão e Braga. E em Joane. “Sempre quis filmar a minha primeira curta em Joane, de onde sou natural. Vim para cá com o meu produtor, de Viseu, dois meses antes. Angariei apoios, nomeadamente os actores da ATC que entram nas filmagens. Nunca procurei dinheiro nas empresas, mas sim recursos. Uma empresa deu-nos duas caixas grandes de congelados; um talho deu-nos carne… Como durante este tempo a equipa técnica ficou hospedada em minha casa, esses apoios serviram para a alimentação diária”, conta. As filmagens foram feitas em seis dias, entre Guimarães (Academia Moreira de Sá; cemitério de Monchique e uma rua transversal do Toural); Famalicão (ArtEduca e Casa das Artes) e o hospital de Braga. Sem exigências de cachets, os conhecidos actores aceitaram imediatamente o convite para o filme. “Normalmente os actores com projecção nacional aderem muito a este tipo de projectos, o difícil é conciliar as agendas. O Luís Alberto disse logo que sim.

O Luís Lucas estava em França quando lhe ligamos e também disse logo que sim. Já o protagonista, Ivo Lucas, foi um actor que me surpreendeu”. Hélder Faria prefere encarar este filme como um primeiro projecto que servirá para limar arestas. Com os pés bem assentes na terra, Hélder sabe que “o cinema é um meio muito fechado e não dá din h e i ro ” e p o r i s s o qu e r “ a p re n d e r e fazer cinema”, de preferência em Portugal mas não descarta a possibilidade de “ir para fora”. Ainda dividido entre a realização e a direcção fotográfica, Hélder Faria diz-se um apaixonado pelo cinema desde muito jovem. “Como espectador, o que me despertava sempre num filme era a sua qualidade técnica. O cinema europeu é o que mais gosto, sobretudo o italiano e o sueco. O cinema comercial desenvolve muito mais a vertente técnica e por isso também aprecio. O cinema de autor desenvolve a arte, o comercial faz avançar o cinema para um mundo mais tecnológico”, refere o jovem realizador de Joane.


12 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

JOANE • ASSOCIATIVISMO

Rancho Infantil e Juvenil futuro é de renovação A comandar os destinos do grupo desde a sua funda ção, a 15 de Janeiro de 1980, Custódio Fernandes está de saída do Grupo Infantil e Juvenil de Danças e Cantares de Joane (GIJDCJ). Bruno Salazar, de 27 anos, será “o senhor que se segue” na direcção do mais antigo dos três ranchos de Joane. O actual vice-presidente encara com sentido de responsabilidade o desafio de lidera r o grupo (actual mente com 48 elementos), embora não esconda algum receio face às “responsabilidades acrescidas” de “lidar com crian ças”. O grupo surgiu no seio do Coral Divino Salvador de Joane, a mais antiga associação do concelho de Famalicão, fundada em 1968. “O actual Grupo Folclórico Danças e Cantares de Joane também nasceu do grupo infantil. Entendeu-se, à data, criar um outro rancho para que as crianças do grupo, quando crescessem, transitassem para uma formação de adultos. A separação da nossa associação deu-se em 1986. A criação do grupo adulto não foi um erro, a forma como ele saiu da associação é que terá sido errada”, afirma Custódio Fernandes. À data da fundação do grupo infan til, Joane não tinha qualquer rancho (depois de fracassado o projecto do rancho da Capela). Hoje tem três

e Custódio Fernandes assume as rival idades antigas “entre pessoas dos grupos” mas ressalva que são “projectos diferentes”, cada um com o seu espaço. O GIJDCJ terá agora de conviver mais proximamente com o Grupo Danças e Cantares de Joane uma vez que passarão a ocupar a antiga escola de Giestais, a nova sede de ambos. Crítico da distribuição das escolas pelas associações feita pela Câmara de Famalicão e Junta de Joane (“há grupos que nasceram à pressa para poderem candidatar-se a uma sala”), Custódio Fernandes lamenta a perda de oportunidade da criação do museu etnográfico “que poderia ser ponto de atracção turística para Joane”. O rancho infantil e juvenil actua sobretudo em festivais em regime de permuta. O subsídio anual de 1400 euros da Câmara de Famalicão é a sua única receita. “Os grupos já foram mais requisitados para festas. As comissões têm optado pelos cantares ao desafio, em detrimento dos grupos de folclore, porque não exigem tantos meios técnicos e têm menos encargos”, lamenta o dirigente. Entretanto, o Grupo Infantil e Juvenil realiza, a oito de Julho, no Parque da Ribeira, o seu 22º festi val, inserido na festa da elevação de Joane a vila.

CURIOSIDADES E NÚMEROS O grupo tem 48 elementos entre os 2 e os 18 an os de idade. Detentor de trajes originais de 1850. 22 trajes femininos diferentes. “Hino da Juventude ” e “Senhora da Carreira” são os dois originais do grupo.

O “R egadinho ” é dos temas mais conhecidos (mú sica de namoro ao domingo à tarde ). Instrumentos do grupo: 2 acord eões; 2 gui tarras clássicas; 4 cavaquinh os; 1 viola braguesa ; ferrinhos; 2 reco -reco e 1 tambor .


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 13

por D. VIRINHA

Q U E N T E S E B OA S!

Qualquer semelhança com o orig inal é pura coincidê ncia?

O P S D d e Jo a n e , p a ra p ro m over o colóquio “Joane, que futuro?”, não te ve melhor id e i a d o q u e “co p i a r ” u m a i m ag em publicada aqui, no mosquito, na última edição do r l . co m o d i z i a o o u t ro , “ n ão havia necessidade!”. O TO Q U E F EMININO PODE SALVAR A ASSEMBLIA DE FREGUESIA DE JOA N E ? Nada como uma carinha laroca e um toque feminino para dar colorido à política! Na Assembleia de Freguesia de Joane, para ocupar o l u g a r d e i x a d o va g o p o r Po r f í r i o C a r v a l h o n a b a n c a d a d o P S D - P P, e n t r o u a e l e i t a M i c a e l a Fa r i a . E logo se instalou no ar um ambiente d e “ f l i r t ” . A n ova e l e i t a n ã o p a s s a despercebida: carinha bonita e vestuário do agrado masculino! O ideal para despertar a maioria masculina dos eleitos. E l o g o n a e s t r e i a , M i c a e l a Fa r i a d e u n a s v i s t a s . Q u i s s a b e r, d e S á Machado, se a reconstrução de um

muro na Rua de S. Bento é custeada pela Junta de Joane. Na resposta , Sá Machado lá informou que sim, porque a dita cuja obra resulta de uma contrapartida no âmbito da cedência do privado. P ro va n d o q u e n ã o p r e t e n d e f a z e r mera figura decorativa , Micaela Fa r i a o p i n o u q u e a d i m e n s ã o do alargamento não justificava a reconstrução. Com resposta na ponta da língua, e em jeito provocador, Sá Machado perguntou, de forma ternurenta: Quer ir lá medir comigo? - provocando a gargalhada geral. Micaela , contudo,

aguentou bem a investida do veterano autarca, respondendo: Não preciso, presidente, já medi: é meio metro! No final da sessão, houve quem comentasse: “Nem por isso aceitou o convite para ir ouvir o barulho do c a fé ” ( i s t o p o r q u e , n a i n t e r ve n ç ã o do público, um senhor pediu ao presidente da Junta para passar, um dia, pelo café Aguarela 2, depois da hora de fecho, para comprovar que os clientes ficam no interior madrugada dentro, fazendo barulho que incomoda os moradores).


14 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

SÁ MACHADO: LARGo 3 de JULHO O L a r g o 3 d e J u l h o e s t á co n d e n a d o a deixar de ser o centro da vila? Para mim, o centro há-de ser sempre no Largo 3 de Julho.

ENTREVISTAS entrevista • Sá MACHADO

“Assumi o compromisso e serei presidente até 2013” Entre críticas ao PSD, Sá Machado coloca de parte a saída de cena antes do tempo Luís Pereira

O

corredor pedonal da Ribeira está pronto a inaugurar? A nossa parte está pronta, penso que a Câmara irá concluir sua a tempo de ser inaugurado na festa da vila. O PSD pediu documentação sobre este investimento… O corredor incomoda muita gente. Iremos responder nos termos do português que está no requerimento. Nem sequer sabem formular pedidos! Foi acusado pela oposição de ter mentido acerca das reuniões e acordos com o pároco, por causa da Casa Mortuária. Têm fundamento as acusações? O pároco está a par de tudo. Não vou valorizar alguém (José Carlos Fernandes) que me chama de mentiroso, não darei crédito a quem não o tem. Gostava de ver o PSD empenhado no apoio que a Câmara dará à o bra. Há um ano pediu à Câmara que adquirisse os terrenos da estamparia. As dificuldades da empresa poderão fazer baixar os preços? Há 10 anos, aqueles terrenos tinham um valor diferente. Nos últimos cinco meses deram entrada apenas dois ou três pedidos de licenciamento de construção na nossa terra; há 12 anos, os pedidos eram mais que muitos. Temos feito pressão. A Câmara está a estudar e isso representa abertura à nossa proposta. Daqui a 10 anos a imagem da zona será diferente? Não sei. Quando depende da Câmara, acha que lhe posso responder? Não sou louco! Porfírio Carvalho, do PSD/PP, tem afirmado que o Parque da Ribeira não é propriedade da Junta. É verdade? A última vez que ele falou disso foi há um ano, depois nunca mais disse nada, porque entretanto recebeu a d oc u me nt ação qu e p e d iu so bre o assunto. O Parque, mais do que ser da JF, é do povo de Joane. Mas há escritura do terreno em nome da Junta? Só não há a escritura porque a Câ mara ainda não fechou o processo. Há o compromisso da família em

entregar a escritura, assim como há o compromisso da Câmara em legalizar toda a situação. O PSD tem o Parque entalado, a forma que tem de retirar prestigio e brilho ao que vale muito é dizer que aquilo não é da Junta. Não se têm visto as iniciativas prometidas de rentabilização da nova feira. Não custou demasiado dinheiro para ser usada apenas uma manhã por semana? Aquele espaço vale 80 mil euros por ano. A JF investiu 400 mil euros. Se pusesse esse dinheiro no banco o retorno seria nem de 5% ao ano. Se invisto 400 mil e tenho um retorno de 80 mil, são 20% . N ão c o nhe ç o inve s t ime nt o que dê esse retorno. Quanto às iniciativas, elas surgirão. Mas sem investir 400 mil, a Junta já tinha essa receita da feira, fosse ela realizada onde fosse… Mas antes a receita da feira servia para financiar a actividade da Junta. Não era sustentável continuar nas condições de antes. A mudança deu nova dignidade ao centro da vila. Como está o processo da hipoteca dos terrenos junto do Largo 3 de Julho? Continua parado em tribunal. A Câmara podia tomar posse administrativa nem que a seguir se t ive s s e d e ind e mnizar o p ri vad o . Tinha que haver vontade política e a Câmara nunca a teve. Nunca vi o PSD de Joane a crit icar ou a mobilizar-se contra aquilo. Até quando será provisória a sede de Junta? Até quando a Câmara quiser. Recebemos 97 mil euros anuais da Câmara e 80 mil da administração central. É possível, com estas verbas, fazer alguma coisa? Porque é que parte da contribuição autárquica dos joanenses não fica em Joane? A Câmara não pode vir a Joane sugar os impostos e distri buí-los a seu belo prazer. É uma vergonha e contra isso não vejo nem o PSD nem muita gente a falar. Quando foi a última vez que reuniu com Armindo Costa? Como posso reunir se já lhe pedi por várias vezes uma audiência privada e ele nunca a marcou?! Para quando as iniciativas

prometidas pela JF para dinamizar o centro, cada vez mais deserto? Tentámos a feira das antiguidades mas não conseguimos fazê-la. O centro de saúde e o resto continuam lá, a saída da feira não é responsável pela falta de dinâmi ca. Vende-se menos porque não há dinheiro. Tem sentido mais oposição do PSD com a nova liderança? É uma oposição que não faz qual quer boa proposta. Como vê o regresso de Ricardo Guedes à política activa? É dar importância àquilo que não a tem. Ciclicamente aparecem alguns peregrinos que depois amuam e vão embora, mas na altura das eleições andam por aí. Miguel Azevedo já chegou a sugerir a sua demissão. Que comentário lhe merece? É um chorrilho de asneiras. Tenho hoje ocupações que não tinha há quatro anos, mas isso não impede que continue a liderar a Junta. Não se espera, portanto, que se demita antes de 2013, como fez Daniel Rodrigues em Ronfe… Cada qual sabe de si. Assumi um compromisso: serei presidente até ao fim. Porque é que ele está tão aflito só com o António Oliveira? Lamento profundamente se o homem está muito incomodado mas eu também não estou aqui para ajudar o PSD, ainda por cima com a mediocridade do que se ouve na AF.

O PSD vai debater o futuro de Joane com Nel Cunha, Ricardo Guedes, Orlando Oliveira e Adão Fernandes. O que lhe parece a iniciativa? Aposto que irão passar o debate a falar mal do passado. No final, não haverá uma única boa ideia para o futuro de Joane. Estranha a presença de Orlando Oliveira (PS)? Ele já foi contra mim em 2001 e, ciclicamente, entende fazer uma ou outra crítica. São todas pessoas que não irão encabeçar listas. Nem mesmo Ricardo Guedes? Há aí um cavalheiro que, se calhar, lhe vai tirar o lugar, a ele e ao Miguel Azevedo. António Oliveira será o seu candidato em 2013? Há respostas que me parecem óbvias. Reúne consenso entre os militantes do PS em Joane? Não sei. Há matérias que devem ser exclusivamente discutidas no partido e lamento profundamente que haja questões internas que saiam para os jornais. Acha que o PS de Famalicão anda a dormir à sombra da bananeira, como disse, ao RL, o presidente da Junta de Castelões (PS). Não comento. Prefiro comentar o atestado de incompetência passado pelo presidente da Junta de Vermoim, ao dizer, no RL, que o PSD de Joane nunca ganhou eleições porque nunca quis.


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 15

MIGUEL AZEVEDO | LÍDER DO PSD JOANE

ENTREVISTAS

O colóquio “Joane, que futuro?” promovido pelo PSD visa recolher ideias para o programa do partido às eleições autárquicas de 2013? Pretendemos discutir Joane e retiraremos algumas ideias para o programa eleitoral. Que critérios presidiram à escolha dos oradores ( Adão Fernandes, Ri cardo Guedes, Nel Cunha e Orlando Oliveira)? Não queríamos eleitos da Assembleia de Freguesia ( AF), mas gente que pensa Joane e que representa o espectro político da freguesia .

entrevista • MIGUEL AZEVEDO

“Os tempos dizem-nos que devemos fazer investimentos com moderação” Líder do PSD aponta como projectos do partido, para 2013, a construção de piscinas descobertas e de um parque radical Luís Pereira

O

que é que o pároco de Joane lhe transmitiu sobre a Casa Mortuária, uma vez que o PSD aproveitou algumas informações desse encontro para o debate na AF? Perguntamos-lhe o que é que a Paróquia tinha combinado com a JF sobre o financiamento. Foi-nos dito que nem sequer tinha havido conversa. Se não houve e sse diálogo porque é que, segundo o que José Carlos Fernandes (PSD/PP) afirmou na AF, o pároco ficou surpreendido com o apoio da Junta (5 mil euros)? O pároco não teria conhecimento do valor do apoio; qualquer que fosse, o valor seria uma surpresa. O pároco falou-vos também sobre o apoio da Câmara? Disse-nos que contava com ele embora ainda não soubesse quanto. A muito breve prazo a Câm ara irá revelar o valor. Será, com certeza, superior ao da Junta. Em campanha, o PS prometeu 10 mil euros e a Junta acabou por dar cinco mil, o que é terrível para quem tem de gerir o orçamento para a obra. Não é pior não saber, durante mais de um ano, o valor com que se pode contar da Câmara? A Câmara nunca disse que apoiaria financeiramente. Prometeu o projecto e que iria candidatar a obra a fundos comunitários. A Câmara não inaugurou o Largo 3 de

A Câmara não deve estar atenta às necessidades de Joane mesmo que a relação com a JF não seja das melhores? Se há Câmara que olhou para Joane foi a de Armindo Costa. O maior investimento público de sempre foi com esta Câmara. Da parte da Câmara, essa abertura de diálogo existe. Sá Machado diz que Armindo Costa ainda não o recebeu neste mandato… Isso é mais uma demagogia política do Sá Machado. Sempre foi recebido pela Câmara, sendo os assuntos encaminhados para os respectivos pelouros. O que acontece é que não é o presidente da Junta que aparece mas o primeiro vogal, António Oliveira. Com o PSD, o que estaria diferente em Joane? Há 20 anos que este presidente promove uma política de isolamento da Câmara de Famalicão. Este executivo nem sequer sabe projectar e executar obras. Exemplo disso é a nova fe ira onde gastou 400 mil e uros se m fazer um projecto. Que outros equipamentos precisa Joane? O PSD vai apresentar projectos ambiciosos

Julho que arranjou. Como interpreta isso? Um acto de humildade muito grande que con traria quem a acusa de só fazer propaganda. O que deve ser instalado na ex-estamparia? Existe um protocolo assinado pela JF, Câmara e donos do terreno. A Junta comprometeu-se a fazer os arruamentos. Já se passaram mais de dez anos e não os fez. Neste caso, nenhum dos três que assinaram o protocolo fez o que quer que fosse… A urbanização não pode ser feita sem arruamentos. Não havendo obra, a Câmara não pode licenciar. Passados 10 anos o que vemos é um monte de silvas. Na altura das eleições, preocupam-se sempre em fazer coisa de pou ca monta, como aquele pequeno parque de estacionamento. Sá Machado pediu à Câmara a aquisição do terreno. Seria um bom investiment o? É pura demagogia política. Foi mais um acto teatral para aparecer no jornal, sempre em prejuízo de Joane mas com algum benefício para a carreira política dele. O terreno é par -

“A seu tempo, o PSD apresentará um projecto diferente, juntamente com o privado e a Câmara, para os terrenos da estamparia”

em programa eleitoral, como as piscinas descobertas e um Parque Radical. Se os tempos são de contenção, investir numa estrutura que funciona apenas no Verão (piscinas) é viável? Mas há dinheiro. Que eu saiba não está tudo parado. Concordo que se deverão priorizar os investimentos mas Roma e Pavia não se fizeram num dia. Se formos eleitos, o nosso mandato será de quatro anos que darão para fazer muita coisa e até lá o país vai melhorar. E onde construir as piscinas? Isso já seria concretizar demasiado. A parte dos terrenos é a mais fácil, a Junta tem alguns em sua posse onde pode instalar infra-estruturas. Quem se afirma como alternativa não deveria concretizar mais esses projectos: onde, como e com que financiamento? Só tomei posse há três meses, não me peça que tenha o projecto na cabeça! Investimentos como as piscinas não seriam suportados pela JF, seriam feitos com a Câmara. Não é possível captar investimento se estivermos de costas voltadas com ela.

ticular, tudo o que se venha a pensar para ali terá de ser em sintonia com os proprietários. Rejeita a aquisição do terreno para domínio público, instalando lá equipamentos públicos? Não rejeito, nesta fase, qualquer possibilidade. Atendendo ao valor de mercado, não me parece viável. A seu tempo, o PSD apresentará um projecto diferente, juntamente com o privado e a Câmara. Gostou do novo auditório na antiga sede de Junta? Joane não precisava, já está muito bem servido com o da ATC. Destinava aquele espaço para museu, formação ou espaço polivalente. Estava muito bem entregue ao movimento associativo. Tudo o que é edifício público agora tem que ser entregue ao movimento associativo, como as escolas? Não será assim mas também não deveremos ir a correr arranjar uma solução. Os tempos dizem-nos que devemos fazer investimentos com muita moderação. Não tendo sido essa a opção da JF, o que espera que aconteça no novo auditório? Nunca foi por falta de espaço que a JF não pôde promover iniciativas. A menos que agora, como estamos no arranque para as autárquicas, a Junta queira mostrar serviço. Mantém a sugestão de que Sá Machado deveria demitir-se antes do fim do mandato? Deve terminar com este embuste que visa apenas a promoção do vogal António Oliveira.


16 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

OPINIÃO opinião

Ivânia Fernandes

Advogada; Militante do PS de Vila Nova de Famalicão

JOANE | PSD PROMOVE DEBATE O PSD de Joane promove, dia 14, no Centro Cultural, um debate sobre o futuro da Vila . Adão Fernandes, Ricardo Guedes, Manuel Cunha e Orlando Oliveira são os oradores; A moderação é do eurodeputado Nuno Melo. O debate visa recolher ideias para o programa eleitoral do PSD para 2013.

A ambição do ser “Andas muito enganado se julgas que o que te falta são objectos”. (In “Cidadela” de Antoine de Saint-Exupéry)

procuramos comprar o que não podemos, aparentar ser quem não somos, com medo de sermos julgados pela sociedade na qual nos inserimos. A crise económica que atravessamos, é acentuada por uma grave crise de valores. Cada vez é menor o número de pessoas dispostas a ajudar o próximo… Quantos são os idosos que vivem sozinhos, sem terem ninguém com quem partilhar as suas experiências, sem terem afecto e a atenção e amor de uma família? Lemos as notícias e pensamos que é sempre longe. Porém, pode acontecer em Joane, ao nosso lado… E a coberto da crise económica vão-se afundado os valores como a entreajuda,

a sinceridade, a humildade, a dignidade, a honra, a lealdade. Nós somos Homens, não nos alimentamos das coisas, mas do sentido das coisas. Não podemos subverter o sentido da vida: podemos comprar uma boa casa, um bom carro, vestirmo-nos com as roupas mais caras, mas não conseguimos comprar a saúde, a alegria, o amor verdadeiro, a amizade… Porém, foi a ânsia de querer tudo o que os outros têm que nos levou a viver este período de angústia. E pode ser mais angustiante o sofrimento daqueles que o silenciam do que o daqueles que gritam, que denunciam, que pedem ajuda. E chegados aqui o que fazer para mudar? Devemos, em primeiro lugar, julgarmo-nos pelo que somos e não pelo que temos ou aparentamos ter. Devemos aproveitar a crise e transformá-la numa oportunidade: de mudança, de aprendizagem, de criação. São estes momentos de crise que apelam à nossa criatividade e ousadia. “O que importa é ir e não ter chegado, porque jamais se chega a alguma parte a não ser na morte” (in “Cidadela”, Antoine de Saint-Exupéry).

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“Os Lusíadas” é uma das mais importantes e conhecidas obras portuguesas, escrita por Luís Vaz de Camões. Esta obra é diversas vezes citada para demonstrar a coragem do povo português na época dos Descobrimentos. No entanto, sendo uma obra que retrata o povo português é curioso que a sua última palavra seja “inveja”. A inveja está definida no dicionário como «um sentimento de desgosto pelo bem alheio; emulação; cobiça». Contudo, muitas vezes esquecemo-nos que apesar de desejarmos ter o que os outros têm, nem sempre isso é possível e tentá-lo acarreta muitos riscos. Nós vivemos hoje numa cultura do ter em detrimento do ser. Não pretendemos ser melhores pessoas, dar sem esperar receber nada em troca, ajudar quem mais precisa, muitas vezes sendo precisa apenas uma palavra, um gesto de carinho… Em lugar de ocuparmos o nosso tempo livre em acções de voluntariado (dar sem esperar receber), em aumentar o nosso saber,


REPÓRTER LOCAL • JUNHO DE 2012 • 17

OPINIÃO

Luís Santos

Membro da Junta de Freguesia de Joane - PS

Debater ideias em tempos de incertezas A Vila de Joane comemora este mês o XXVI aniversário da elevação à categoria de Vila. Para além do programa já habitual e oficial que inclui os hinos, os discursos e a celebração de mais um ano de geminação com Leognan, este aniversário fica marcado pelo programa inaugural de estreia do novo auditório, o Joannem Auditorium. Uma programação actual que trará a Joane nomes fortes da intervenção cívica como são exemplos o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga; Carvalho da Silva, ex-lider da CGTP; ou Eurico Reis, Juiz Desembargador. Haverá lugar à apresentação de livros, com um destaque especial para a obra “Sete Joanenses Ilustres” de Agostinho Fernandes e a actuação da Fundação Orquestra Estúdio da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012. Um programa diversificado e que nos orgulha como joanenses e a mim em particular como autarca. O Parque da Ribeira é diariamente frequentado por pessoas de todas as faixas etárias, mas em especial por crianças que aí encontram um espaço saudável e seguro para as suas brincadeiras. Mas é bom que todos tenhamos consciência do esforço financeiro despendido pela Junta de

freguesia na sua manutenção. O corte da relva, a rega, a poda das árvores e arbustos são consequência da lei natural da natureza, mas o que não é natural são os constantes actos de vandalismo praticados sobre os equipamentos do parque. Recentemente foram gastos cerca de 9.000 euros apenas em reparações de equipamentos e alguns melhoramentos. O parque é de todos, e todos somos chamados à sua conservação e asseio. Para finalizar destaco uma obra que representava uma necessidade para a comunidade joanense. Uma obra lançada pela paróquia de Joane e que desde a primeira hora contou com o apoio da Junta de Freguesia e que em breve será inaugurada. Refiro-me á casa mortuária. Um espaço próprio e digno para a veneração dos mortos. Uma obra feita num espaço físico apropriado e que ao ser lançada pela paróquia permite uma conjugação perfeita de recursos. Um projecto que para além da casa mortuária comtempla a revitalização de um património de todos os joanenses. A Torre da Igreja velha ergue-se agora com ar limpo e imponente agregando uma comunidade em volta da protecção de um património colectivo.

O L H A PA R A O Q U E E U D I G O . . . Henrique Barros Presidente da Assembleia de Freguesia de Ronfe É um lugar-comum dizer-se que os jovens de hoje são os homens de amanhã. No entanto, há pessoas que o dizem sem o s e n t i r. Ve m i s t o a p r o p ó s i t o d a m i n h a intervenção, na qualidade de presidente d a A F d e Ro n f e , n a s e s s ã o s o l e n e d o 1 3 º a n i v e r s á r i o d a e l e va ç ã o d e Ro n f e a V i l a ( . . . ) A p ro v e i t a n d o a p r e s e n ç a d o P r e s i d e n t e d a C â m a ra d e G u i m a rã e s ( . . . ) a o d e l e v e d e i u m s i n a l d e q u e o s ro n f e n s e s não esqueceram as ilusões que lhes v e n d e ra m e q u e a i n d a n ã o f o ra m co n cretizadas. Indignadíssimo, o presidente do Município afirmou que “o silêncio é a a r m a d o s co b a r d e s ” e q u e n ã o p o d e r i a d e i x a r s e m r e s p o s t a a s m i n h a s p a l av ra s , q u e s e g u n d o e l e n ã o s e a d e q u ava m a o m o m e n t o . E q u i s a i n d a ( . . . ) d e s va l o r i z a r a m i n h a i n t e r ve n ç ã o p e l o f a c t o d e “ e s t a r a g o ra a c h e g a r ” ( . . . ) Q u a n t o a o r e s p e i t o pelas regras democráticas nada tenho a a p r e n d e r co m e l e ( . . . ) Da mesma forma que o Presidente da Câmara defende Guimarães, exigindo q u e o s v i m a ra n e n s e s n ã o s e j a m t ra t a d o s

TENHO ORGULHO EM DIZER ... Miguel Azevedo, Presidente do PSD de Joane O n ú c l e o d o P S D d e Jo a n e v e m e xe r c e r o d i r e i t o d e r e t i f i c a ç ã o a p ro p ó s i t o d e publicação feita na vossa edição de Maio na página 22, nos termos seguintes: 1 – A respeito do grupo da rede social F a c e b o o k d e s i g n a d o p o r “ Te n h o o r gulho em dizer que sou de Joane”, na rúbrica de O Mosquito referem, sobre o a l u d i d o g r u p o q u e “ u l t i m a m e n t e t e rá r e s s u s c i t a d o e vo l t o u a t e r a t u a l i z a ç õ e s p e r m a n e n t e s , s e n d o co m e n t a d a e a t u alizada, sobretudo pelo PSD e pela JSD d e Jo a n e ” . 2 - Ao contrário do que af irma o Repórter Local, a atualização do referido grupo n ã o é d e v i d a a o P S D. 3 - É absolutamente falsa e injusta tal referência porquanto o PSD apenas postou uma única vez , precisamente a q u e l a q u e r e p ro d u z i ra m n a p e ç a . 4 . O P S D co n s i d e ra a “co l a g e m ” e f e t u a d a como infeliz e descuidada , pelo que, para efeitos de memória futura , considera úteis os presentes esclarecimentos. ND: O Mosquito é uma secção satírica. PUBLICIDADE

CARTAS DOS LEITORES

co m o p o r t u g u e s e s d e s e g u n d a , t a m b é m deveria respeitar os ronfenses, uma vez que nós não somos vimaranenses de segunda.


18 JUNHO DE 2012 • REPÓRTER LOCAL

CASTELÕES • ADECA

Associação faz 19 anos e lança novas secções

VERMOIM • CICLISMO

Espanhol vence volta ao concelho Iniciativa da AMVE junta 400 desportistas no conjunto das duas provas Luís Pereira

O espanhol Shaun Nick Bester foi o v e n c e d o r d a p ro va p r i n c i p a l d a I V Vo l t a a o C o n c e l h o d e Fa m a l i cão organizada pela Associação M o i n h o d e Ve r m o i m ( A M V E ) n o d i a 3 0 d e Ju n h o . O atleta da Spol/Caixa Galicia co n q u i s t o u o p r i m e i ro l u g a r d o p ó d i o d e u m a p ro va q u e co n t o u co m a p a r t i c i p a ç ã o d e c e r c a de uma centena de ciclistas e é j á co n s i d e ra d a a d e m a i o r r e l e vo n o p a n o ra m a r e g i o n a l d e e s t ra d a , nas categorias Elites e Masters.

O p ó d i o f i co u co m p l e t o co m Jo s é Ro d r i g u e s , d o V i t ó r i a d e G u i m a rã e s , n o s e g u n d o l u g a r, e co m o co l e g a d e e q u i p a d o v e n c e d o r, o espanhol Oscar Gonzales, na terc e i ra p o s i ç ã o . A i n i c i a t i va d a a s s o c i a ç ã o d e Ve r moim juntou três centenas de p a r t i c i p a n t e s n a p ro va B i k e To u r - Ro t a d o s M o n u m e n t o s . “ Fo i u m s u c e s s o o r g a n i z a t i vo e uma tarde de muita actividade fís i c a , co m a s p e s s o a s a a d e r i r e m ao passeio, dando uma demons-

A e q u i p a f e m i n i n a d o F u t e b o l C l u b e d e Ve r m o i m é b i - c a m p e ã n a c i o n a l d e f u t s a l f e m i n i n o . O s e g u n d o t í t u l o n a c i o n a l co n s e c u t i vo f o i co n q u i s t a d o d e p o i s d a e q u i p a d e Ve r m o i m t e r v e n c i d o o j o g o co n t ra o Po s t o S a n t o d o s A ç o r e s . D e p o i s d e t e r co n q u i s t a d o o p r i m e i ro l u g a r n o c a m p e o n a t o d i s t r i t a l d e s t e a n o e a t a ç a d a A . F. B ra g a , o p r i m e i ro l u g a r n o c a m p e o n a t o n a c i o n a l é a co n f i r m a ç ã o d e u m a é p o c a e m p l e n o . D e realçar que o bi-campeonato é um feito único por uma equipa nortenha .

t ra ç ã o d e q u ã o i m p o r t a n t e é a c tividade física regular”, refere a organização, realçando ainda a presença das melhores equipas portuguesas e espanholas na inic i a t i va . “ D e a n o p a ra a n o , e s t a p ro va g a n h a p a r t i c i p a n t e s e t o r na-se numa das melhores do gén e ro ” , a d i a n t a . N o â m b i t o d a i n i c i a t i va , a A M V E a p ro v e i t o u p a ra h o m e n a g e a r o s a t l e t a s T i a g o M a c h a d o , Jo a q u i m S a m p a i o , L u í s Te i xe i ra e Jo a q u i m Gomes.

A Associação Desportiva de Castelões (ADECA) celebra 19 anos no sábado, dia sete, com um programa que inclui um passeio de cicloturismo marcado para as 16h00. Com um percurso inferior a 30 quilómetros e de baixa dificuldade, o passeio pretende cativar o maior número de pessoas. A inscrição custa 1,5 euros e dá direito a lanche, podendo ser feita no próprio dia. Em dia de festa, a ADECA vai apresentar duas novas secções: atletismo e actividades ligadas à natureza e aventura. “Resulta de um protocolo entre a ADECA e um grupo de pedestrianismo informal da freguesia, com o objectivo de proporcionar novos desafios”, escreve a direcção. A apresentação das novas secções decorre à noite, a par de uma homenagem à atleta Ana Azevedo pelos êxitos alcançados ao serviço do FC Vermom. Considerada uma das cinco melhores jogadoras de futsal do mundo (como o RL já noticiou), Ana Azevedo é natural de Castelões e começou a sua carreira na ADECA . A música do “Duo Índios” e o tributo à equipa sénior pela conquista do campeonato concelhio da 1.ª divisão fazem também parte do programa festivo.

A A s s o c i a ç ã o Ju ve n t u d e d e Jo a n e ( A J J ) é c a m p e ã d a L i g a F u t s a l d e Fa m a l i c ã o n o e s c a l ã o “ E s co l a s ” . O t í t u l o f o i a l c a n ç a d o n a ú l t i m a j o r n a d a , a 1 7 d e Ju n h o , f r e n t e a o G R Va l e S . M a r t i n h o , co m a v i t ó r i a p o r 4 - 2 . U m m o t i vo d e o r g u l h o p a ra a A J J . A l é m d e c a m p e õ e s e m c a m p o , os jovens são também campões nos estudos uma vez que, todo o emp e n h o d o s a t l e t a s a o f u t s a l n ã o f o i e n t rav e p a ra q u e t o d a a e q u i p a p a s s a s s e d e a n o e s co l a r.




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