Revista Setembro resan

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Informativo do Sindicombustíveis - Resan | Agosto de 2014 | Ano 19 | N° 225

Regras claras Resan recomenda que postos adotem Regimento Interno para dar ciência a empregados sobre conduta funcional. Página 07

Consumo

Cresce hábito do brasileiro de comer fora de casa. Conveniências estão entre as principais opções do consumidor.

Ducha grátis

Coloque a cortesia na ponta do lápis

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AVCB Corpo de Bombeiros recomenda a postos dar início à renovação do documento até 90 dias antes do vencimento Página 10

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São Paulo exigirá ‘medidor de vazão’ nos postos em 2015 05/08/2014 17:54:03


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SUMÁRIO 04 Editorial

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Ferramenta de fidelização, ducha grátis custa mais de R$ 5,00 06 Fazenda anuncia‘medidor de vazão’ 07 Regimento Interno é garantia Ministério do Trabalho amplia alguns prazos da NR 20 10 AVCB: antecipe-se em 3 meses 11 Mudanças na Resolução 41 Raízen testa venda com ‘Sem Parar’ 16 Mural da Qualidade 18 Aniversários e agenda

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Em setembro, mais uma placa

Postos santistas terão mais uma lei a cumprir a partir de 4 de setembro. De autoria do vereador Douglas Gonçalves, a Lei Complementar 843 exige que revendedor mantenha placa em local visível com percentual do preço do etanol em relação à gasolina.

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Conveniência em destaque

Pesquisa da Associação das Indústrias da Alimentação aponta crescimento do setor que faturou 16,86% a mais em 2013. Bom desempenho favorece investimentos em lojas de conveniência, que figuram entre as principais opções para o consumidor.

EXPEDIENTE Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e de Lojas de Conveniência, e de Empresas de Lava-Rápido e de Empresas de Estacionamento de Santos e Região - Resan | Rua Manoel Tourinho, 269 - Macuco - CEP 11015-031 - Santos /SP Tel: (13) 3229-3535 - www.resan.com.br - E-mail: secretaria@resan.com.br - Presidente: José Camargo Hernandes | Jornalista Responsável, textos e editoração eletrônica: Christiane Lourenço - MTb 23.998/SP | Jornalista assistente: Bruna Rossifini (MTb 62.142/SP | E-mail: imprensa@resan.com.br | Projeto Gráfico: RB5 Design | Colaboração: Maria do Socorro G. Costa, Marize Albino Ramos e Paulo Roberto Pinto | Impressão: Demar Gráfica | Tiragem: 2.000 exemplares | Fotos: Resan e divulgação | As opiniões emitidas em artigos assinados publicados nesta revista são de total responsabilidade de seus autores. Reprodução de textos autorizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços divulgados em anúncios veiculados neste informativo. Publicidade: Ana Lúcia - (11) 99904-7083.

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EDITORIAL

“Fidelização gera custos” José Camargo Hernandes Presidente do Resan

Assim como as distribuidoras buscam inovações para ampliar suas fatias no mercado, empresários do ramo varejista também têm ferramentas que os ajudam a fidelizar seus clientes. O fato é que a qualidade no atendimento ainda é o principal argumento do dono de posto na hora de conquistar seu consumidor. A premissa de que na concorrência direta ganha quem oferece mais “mimos” ao seu público é verdadeira. Nessa esteira estão as duchas grátis oferecidas a quem abastece um determinado número de litros. Nada contra. Cada um sabe de sua margem e mesmo da importância que a cortesia alcançou no seu negócio. O que é importante, no entanto, é que o posto tenha na ponta do lápis toda e qualquer despesa gerada seja por um café grátis ou por uma lavagem simples. Algumas despesas fracionadas mostram que a ducha pode custar R$ 5,00 por carro. Como essa, existem outras contas simples que nem sempre são feitas pelo empresário. Enfim, o alerta é para que contabilizemos todo e qualquer gasto que impacte a sua margem. Digo isso não para acabarmos com esse serviço que já caiu no gosto do cliente. Temos que ter a certeza de que nossos postos são hoje um dos segmentos da economia formal mais fiscalizados não apenas pelas autoridades competentes, mas pelo consumidor. Portanto, tão importante quanto oferecer mecanismos para garantir o retorno do cliente na semana seguinte está o cumprimento daquilo que foi prometido. Essa é a principal premissa do Código de Defesa do Consumidor. Quando falei na ânsia das companhias por buscar novidades que aumentem as vendas é por conta

de duas ações da Raízen e da Ipiranga que usam os chamados tags de pagamento eletrônico de pedágio para o abastecimento nos postos. A diferença se dá no modelo: na Shell o Sem Parar permite abastecer e receber a conta em casa, enquanto na Ipiranga o sistema da ConectCar é o pré-pago. Por falar em relação de consumo, vale lembrar mais uma lei municipal aprovada em Santos que nos obriga a instalar mais uma placa na área da pista. Assim como em Guarujá, os postos devem calcular qual o percentual do preço do etanol frente à gasolina, oferecendo a conta pronta ao cliente. No mais, neste mês, Postos & Serviços traz informações sobre uma novidade que vai chegar aos postos no segundo semestre de 2015. A Fazenda de SP já apresentou ao setor o modelo de medidor de vazão que contabilizará cada gota de combustível que sair dos bicos das bombas. Assim, teremos no próximo ano mais um investimento a fazer com a adaptação dos equipamentos. Ao fechar a edição de mais uma revista, percebemos o grau de burocracia que nos cerca, muitas vezes para o nosso benefício. Exemplo disso é o Regimento Interno que sugerimos que a revenda adote com seus funcionários em atendimento à um dos itens da NR20. É preciso comprovar ao Ministério do Trabalho que nossos colaboradores estão cientes do que é ou não permitido em um posto. Isso inclui regras próprias da empresa e aquelas que atendem ás exigências das leis. A recomendação do nosso advogado é simples e o Resan já desenvolveu até um modelo básico do documento a ser entregue ao quadro funcional. Até o mês que vem!

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Cortesia custa caro R$ 3,00 + R$ 0,15 R$ 2,00 R$ 5,15

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á colocou na ponta do lápis o quanto custa para o posto de combustível a ducha grátis? O agrado ao consumidor cabe no seu bolso? Comparando a despesa à venda proporcionada pela ferramenta de fidelização, qual a vantagem para a revenda? Em muitos dos postos de serviços, a lavagem é gratuita para quem abastecer mais de 20 litros. Postos & Serviços fez a conta para ajudar o associado a avaliar a melhor estratégia comercial para sua empresa. Levando em consideração o custo de um funcionário cuja hora custa R$ 5,51 e que sozinho ele é capaz de lavar, em média, um carro a cada 15 minutos, a despesa com mão de obra chega a R$ 1,50. Levando em conta os impostos previdenciários, a conta é de R$ 3,00. Somado a isso vêm os gastos com energia (R$ 0,15 para cada 5 minutos de wap, por exemplo) e com água (R$ 2,00 para cada 100 litros). Optamos por não

considerar o xampu gasto já que um litro de detergente concentrado (R$ 11,00) rende mais de 600 litros de produto. Portanto, cada lavagem simples não sai por menos de R$ 5,15. Matéria semelhante publicada por P&S em 2008 citava um gasto médio de R$ 3,25. Já na época revendedores questionavam se a ducha cortesia servia como ferramenta de fidelização do cliente. Elisabete Fontes da Silva, gerente do Auto Posto Vila Rica, onde por semana são lavados cerca de 180 carros, diz que a gratuidade é usada para estimular o cliente a abastecer mais de 25 litros. “Sabemos que a cortesia não vale muito a pena, o lava-rápido sempre atrai cliente. Um serviço complementa o outro. Muitos vêm procurando a ducha e acabam abastecendo”. Para José Queiroz, do Posto Garagem Apolo, em Santos, despesas como a retirada de areia das caixas separadoras não compen-

sam o mimo ao consumidor, assim como a elevada tarifa de água e a mão de obra. Na maioria dos casos, o serviço depende de dois ou até três funcionários para dar agilidade ao atendimento.

Equipamentos Rafael Galea, da Leone Equipamentos, explica que uma área de 4 metros de largura por 7 a 8 metros de comprimento é suficiente para implementar um serviço de lavagem manual. Além de um compressor de ar, são equipamentos indispensáveis uma lavadora de alta pressão (R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil), um aspirador de pó e líquido de 1 a 3 motores (modelo mais indicado para o litoral devido à areia fina, de R$ 1 mil a R$ 3 mil) e braço mecânico para articulação da mangueira, permitindo a lavagem de até dois veículos simultaneamente, R$ 300 em média). Quem quiser incrementar o negócio pode, ainda, adquirir uma máquina emulsionadora de xampu com contador e temporizador para maior controle de custos (R$ 3 mil). POSTOS & SERVIÇOS | 05

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Conta gotas Medidor de vazão chega ao mercado em 2015 Cada gota de combustível que sair do bico da bomba será contabilizada pelo Estado a partir do quarto trimestre de 2015. A Secretaria da Fazenda está finalizando os trâmites legais para a implantação de um sistema eletrônico que irá monitorar e transmitir ao Fisco todas as operações de venda de combustíveis líquidos realizadas por 8,3 mil postos revendedores de São Paulo. Os testes-piloto deverão ocorrer em setembro e outubro deste ano em dez estabelecimentos paulistanos. A medida é um desdobramento do programa “De Olho na Bomba”, criado em 2008 para combater a adulteração e sonegação fiscal no setor de combustíveis. Atualmente, a maior preocupação do fisco paulista está nas fraudes nas bombas medidoras, o que justifica a opção pelo monitoramento do volume vendido no Estado. Além disso, o segmento de combustíveis representa atualmente 12% da arrecadação do Estado com ICMS.

As especificações técnicas do Sistema de Autenticação e Transmissão de Registros de Pulser Eletrônicos (SATRP-e) foram apresentadas às empresas de automação, sindicatos e associações do comércio varejista e distribuição de combustíveis, escritórios de contabilidade, grandes redes revendedoras de combustíveis e fabricantes de bombas no início de julho. O Sindicombustíveis Resan participou da audiência pública realizada em São Paulo. A base do programa é dar à Fazenda instrumentos para monitorar remotamente o mercado varejista de combustíveis com o objetivo de combater a sonegação, fraudes nas bombas medidoras e assegurar a concorrência leal no setor.

O Projeto SAT-RP-e (Sistema de Autenticação e Transmissão de Registros de Pulser Eletrônicos) visa fornecer de forma rápida, segura e eletrônica, à Secretaria da Fazenda, dados sobre a movimentação de combustíveis líquidos ocorrida a partir de cada um dos bicos das bombas medidoras dos postos paulistas. O equipamento E-SAT-RP-e é um dispositivo eletrônico composto pelos módulos fiscal e de comunicação para a captação dos dados de abastecimento gerados pelo pulser da bomba medidora de combustíveis, criação e transmissão do Registro de Pulser Eletrônico (RPe).

Desenvolvido pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP), o sistema SAT-RP-e será instalado nas bombas de abastecimento que receberão, ainda, o ‘pulser’, um dispositivo que transforma o volume de combustível em pulsos elétricos.

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Cada bomba medidora de combustíveis deverá dispor de, no mínimo, uma unidade do equipamento E-SAT-RPe Pelo menos uma vez por semana o posto revendedor varejista de combustíveis deverá verificar a existência de recibos de envio para todos os lotes de RPe gerados. A intervenção técnica na bomba será realizada nos postos revendedores por fabricante de bomba medidora de combustíveis ou por empresa de instalação. O equipamento E-SAT-RPe não admitirá reparo ou conserto em nenhuma hipótese Todo o material relacionado ao projeto SAT-RP-e pode ser acessado pelo endereço www. fazenda.sp.gov.br/satrpe Segundo dados da ANP, foram comercializados em SP, em 2013, os seguintes volumes de combustíveis: Gasolina C 10.465.534 m3 Etanol Hidratado 6.656.753 m3 Óleo Diesel 13.014.823 m3

Implantação do medidor será escalonada durante um ano Assim que houver equipamentos homologados e disponíveis no mercado, a Fazenda implantará o sistema medidor de forma escalonada. O critério será em função do volume total de aquisição de combustíveis. Todos os postos deverão estar equipados ao final de um ano.

Encerrado o prazo, somente será permitida a venda de combustíveis com a utilização de bombas que estejam equipadas com o SAT-RP-e, ficando proibida a comercialização de equipamentos, novos ou adaptados, que não disponham do novo sistema.

Coloque suas regras no papel Apesar das tantas orientações aos funcionários quanto à proibição do uso e porte de aparelhos celulares, rádios e similares nas proximidades da área de abastecimento devido à geração de eletricidade estática, os postos não têm até agora qualquer documento que comprove o repasse da ordem à equipe. Desta forma, em atendimento à Norma Regulamentadora NR 20, o Sindicombustíveis Resan orienta seus associados a entregarem aos colaboradores um Regulamento Interno. Um modelo padrão desenvolvido pela assessoria jurídica do sindicato está à disposição do revendedor. Segundo o advogado Rodrigo Julião, o documento tem como objetivo acabar com possíveis conflitos entre patrões e funcionários e até mesmo complicações trabalhistas. “Inúmeras empresas já perderam processos trabalhistas pela falta de uma cláusula contida num Regulamento Interno”. Ele recomenda que o documento seja entregue ao funcionário em seu primeiro dia de trabalho e mediante recibo. “Algumas

empresas inclusive fazem uma leitura explicativa de cada item desse documento para que não haja dúvida alguma. Feito isso, essas regras automaticamente aderem ao contrato de trabalho e o funcionário não poderá alegar desconhecimento de nenhuma delas”. Na prática, cada posto vai adequar o regulamento às suas necessidades. No entanto, apesar de ser amparado pelo artigo 444 da CLT, este documento não deverá de maneira alguma conflitar com a convenção coletiva da categoria nem com a Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, sob pena de ter as suas cláusulas abusivas anuladas pela Justiça do Trabalho. “O mais importante no modelo que sugerimos é que cláusulas deixem claro para os funcionários quais são seus deveres éticos e as práticas permitidas ou não. Constam ali a política para uso de uniformes, máquinas, ferramentas, computadores e veículos da empresa; regras em relação à jornada de trabalho, ausências e atrasos; transferências de funcionários; e questões referentes à segurança do trabalho e prevenção de acidentes”. POSTOS & SERVIÇOS | 07

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NR-20: Atenção aos novos prazos! O Ministério do Trabalho e Emprego publicou a Portaria nº 1.079, em 17 de julho de 2014, para prorrogar o prazo de determinadas obrigações da Norma Regulamentadora n.º 20 – que disciplina a Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis em postos revendedores. Com relação aos postos, a prorrogação inclui os itens de Análise Preliminar de Perigos/Riscos (20.10.3) e de Capacitação dos Trabalhadores (20.11.1), ambos estendidos até o dia 6 de setembro deste ano. No entanto, a medida só é válida para as empresas que comprovarem a capacitação de 50% dos trabalhadores até o dia 6 de março de 2014. Em relação aos demais itens da NR20, os prazos permanecem inalterados, ou seja, já vencidos. O Sindicombustíveis Resan orienta aos seus revendedores associados que providenciem, com urgência, a implementação da norma, conforme o Guia de Referência oferecido pela Fecombustíveis em parceria com o Resan disponível no site http://www. resan.com.br/guia. As penalidades para seu descumprimento impõem multas pesadas.

que deverá ser utilizado apenas pelos nossos associados, seja diretamente ou através de prestador de serviço contratado. Entre em contato com a secretaria do Resan pelo telefone (13) 3229-3535 ou por meio do nosso visitador.

CD-ROOM Além dos cursos de capacitação de trabalhadores promovidos pelo Resan, está sendo disponibilizado para todos os associados, gratuitamente, um CD-ROM com material desenvolvido pela Fecombustíveis contendo arquivos que facilitarão a organização dos itens de análise preliminar de perigos/riscos (item 20.10), procedimentos operacionais e de segurança (item 20.7) e permissões de trabalho (item 20.16). Para receber esse material, as empresas deverão assinar termo de compromisso de responsabilidade,

Inscrições abertas Revendedor, acesse o site www.resantreinamentos. com.br e cadastre seus funcionários que ainda não foram capacitados. Aproveite e fique por dentro das próximas datas dos cursos de Integração (4 horas) e Intermediário (16 horas).

PCMSO (NR-07) - PPRA (NR-09) - PCMAT (NR-18) - TREINAMENTOS EM SEGURANÇA - CIPA (NR-05) / SIPAT LAUDOS DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE - LAUDOS AMBIENTAIS - AUDIOMETRIAS OCUPACIONAIS PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

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ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL

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Mais uma placa para postos santistas O consumidor já aprendeu que quando o etanol custar mais de 70% do litro da gasolina, ele não está vantajoso para o bolso. Em Santos, uma lei em vigor desde 4 de julho quer que o posto traduza essa conta para o cliente. Após 60 dias para adaptação, prazo que vencerá em 4 de setembro, o revendedor varejista da Cidade está obrigado a expor uma placa com o valor percentual do preço do etanol em relação à gasolina. A Lei Complementar 843 pegou os revendedores de surpresa. “Não fomos chamados para discutir o assunto. Não houve nem tempo para prepararmos os cartazes”, comentou José Camargo Hernandes, presidente do Sindicombustíveis Resan ao tomar conhecimento da nova lei. Também faz parte da exigência que sejam colocados avisos bem legíveis na área externa dos postos sobre a proibição de fumar, acender ou manter fogos dentro do estabelecimento. Procurada, a Prefeitura de Santos informou que as multas são baseadas no Artigo 604, inciso II, do Código de Postura do Município (nos casos que diz respeito a divertimentos públicos em geral, utilização das vias públicas, anúncios e cartazes e preservação da estética dos edifícios). Os valores podem variar de R$ 3.988,37 a R$ 19.941,87.

DIMENSÕES A placa deve conter, no mínimo, 40 X 50 centímetros, com as seguintes informações: Consumidor – Você tem o direito ao teste gratuito de qualidade do combustível; Neste estabelecimento, o preço do etanol comum corresponde a x% da gasolina comum.

Em Guarujá, mesma lei está em vigor desde maio do ano passado Em Guarujá, a mesma placa com o percentual do valor do etanol sobre a gasolina é exigida pela lei nº 4017 desde maio de 2013. A única diferença é que na cidade vizinha não há exigência quanto ao tamanho. Francisco Alcindo de Camargo Neto, gerente do Auto Posto Sorocotuba, diz que a placa não é utilizada como parâmetro para o cliente decidir qual combustível utilizar, embora facilite a conta. No dia 16 de julho, a relação entre um combustível e outro era de 69%, com vantagem para o etanol. Mesmo assim, o gerente garante que a maioria dos clientes optou pela gasolina. “Quem abastece com etanol vai

colocar sempre etanol, mesmo sabendo que não é tão vantajoso para o veículo. Há outros que têm um combustível preferido, como a gasolina aditivada, e não trocam por outro”. Ricardo Eugênio de Araújo, revendedor do Posto AG de Pinho, de Guarujá, também não sentiu as vendas de etanol aumentarem depois da lei. “Fizemos uma placa bem grande, para cumprir o que a lei estabelece. Porém, nunca vi um único caso em que alguém a utilizou na hora de abastecer. O comportamento dos clientes continua o mesmo. Os 70% são relativos, pois há veículos que consomem mais ou menos com etanol”, finaliza. POSTOS & SERVIÇOS | 09

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AVCB exige antecedência de até 90 dias O prazo de validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para postos de combustíveis continuará sendo de três anos, apesar de mudanças previstas na legislação que afeta a corporação. No entanto, devido à grande demanda por vistorias, a recomendação é para que as

Com quanto tempo de antecedência um posto de combustíveis deve solicitar a renovação de AVCB? Após a solicitação da vistoria, o Corpo de Bombeiros tem um prazo legal de 30 dias úteis para realizá-la. Portanto, esse é o tempo mínimo necessário para efetuar o pedido de renovação do AVCB. No entanto, salienta-se que, caso seja encontrado algum problema na vistoria, o prazo legal é interrompido e reiniciado após o pedido de retorno. Assim sendo, o prudente é que a solicitação de renovação do AVCB seja feita entre 60 e 90 dias úteis antes de seu vencimento. Em média, qual o prazo que a corporação tem levado desde a entrada do processo até a efetiva vistoria no local?

empresas solicitem a renovação do documento com antecedência de 60 a 90 dias úteis da data de vencimento. Em entrevista a Postos & Serviços, o capitão PM Alexandre de Raga, do Departamento de Prevenção do Corpo de Bombeiros, explica que a antecipação do pedido é importante cessárias. Qual a validade do AVCB? Para postos de abastecimentos e serviços, o prazo é de três anos.

devido à possibilidade de ser apontada durante a vistoria alguma medida a ser remediada por parte do posto. Nesses casos, o prazo de 30 dias úteis de concessão do AVCB é interrompido, sendo reiniciado após o pedido de retorno. Confira a entrevista concedida a P&S:

Qual valor atual da taxa de AVCB? Para PTS (Projeto Técnico Simplificado), o valor dos emolumentos para Vistoria corresponde a 1,200 x UFESP. Para PT (Projeto Técnico), o Valor dos emolumentos para Vistoria corresponde a 0,004 x área x UFESP. O processo atualmente é feito apenas pela internet? Sim, atualmente a solicitação de regularização de uma edificação junto ao Corpo de Bombeiros é feita através do sistema Via Fácil Bombeiros (http://www. corpodebombeiros.sp.gov.br/ novo/site/via_facil_bombeiros. php), sendo que a documentação necessária pode ser entregue diretamente ao vistoriador, no local.

Como foi explicado, o prazo legal para a realização da vistoria é de 30 dias úteis. Caso haja algum caso específico em que esse prazo não foi atendido na Baixada Santista, a reclamação pode ser feita ao Comando do Corpo de Bombeiros por e-mail, para que se adotem as medidas cabíveis. ne10 | POSTOS & SERVIÇOS

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MUDANÇAS NO RESAN O Sindicombustíveis Resan iniciou processo seletivo para substituição do assessor técnico Paulo Pinto, que se desligou do sindicato no dia 31 de julho. Em breve, apresentaremos aos nossos associados o novo profissional encarregado das visitas aos postos. Nesse ínterim, alertamos que não há pessoas autorizadas a visitar os estabelecimentos associados em nome do sindicato. Até que a rotina seja restabelecida, diretores e funcionários do Resan estão à disposição dos revendedores para o que se fizer necessário. Contamos com a compreensão de todos.

Descarte da amostra exige cuidados O descarte correto da amostra-testemunha é tão importante quanto a sua coleta e armazenamento. O correto é despejar o combustível que está no recipiente no respectivo tanque de combustível. Após, tampar novamente com batoque o frasco, que pode ser de vidro ou de polietileno, a fim de evitar respingos. Por fim, basta separar os frascos usados com os demais resíduos gerados no posto e destiná-los à empresa especializada.

ANP está reestudando Resolução 41 É importante anotar em sua agenda a data correspondente a 90 dias úteis antes do vencimento do AVCB. Isso porque fiscais da ANP têm exigido que postos revendedores apresentem a documentação em dia, o que vale tanto para o alvará de funcionamento expedido pelas prefeituras quanto da vistoria dos bombeiros, não sendo aceitos protocolos. A exigência faz parte da Resolução 41/2013. Há casos de multas a revendedores que tinham apenas o protocolo da renovação destes documentos. A boa notícia, no entanto, é que a Agência aceitou rever as regras em vigor. Diante das reclamações que surgiram em todo o País, o assunto voltou à pauta de discussão. A minuta com alterações da resolução será apresentada na audiência pública de 21 de agosto. Pela proposta já disponível no site da ANP, o posto só não poderá exercer a atividade de revenda varejista “caso um ou mais documentos esteja(m) fora do prazo de validade, quando constar situação cancelada, inapta ou similar, ou quando inexistir”. Se aprovada a alteração, os protocolos deverão ser aceitos.

Outro alerta é para que o posto exija sempre a empresa de resíduos a entrega do certificado de coleta ne ato do recolhimento. Na discriminação devem constar dados quantitativos sobre os frascos recebidos. Nessas tarefas, não se esqueça de orientar seus colaboradores sobre o uso de EPI, em especial a luva de proteção.

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Almoço é fora de casa O dia a dia está cada vez mais corrido. Com tantas obrigações a cumprir, o brasileiro se habituou a não almoçar mais em casa. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, em 2013, este mercado faturou R$ 284,8 bilhões, 16,86% superior ao verificado em 2012 (R$ 243,7 bilhões). A pesquisa indica que o momento é propício para investir em lojas de conveniências, segmento que está entre as principais opções para quem precisa de uma pausa rápida para um lanche. Atualmente, 17,4% dos postos nacionais

contam com lojas de conveniência. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), o Brasil é o país que tem a menor participação neste mercado. Os EUA lideram com 94%, Argentina registra 50%, seguidos da Venezuela com 40% e Chile com 33%. Em entrevista a Postos & Serviços, Paulo Tonolli, diretor de lojas de conveniência da Fecombustíveis, destaca a exigência por agilidade. “Essa é a oportunidade de os revendedores apostarem numa loja que ofereça um minimercado. Ninguém quer mais perder tempo em fila de supermercado. A diferença de preço é mínima e a comodidade é

levada em consideração na hora da compra”. A ausência de um modelo específico de conveniência bem sucedida é apontada como um desestímulo. “Mesmo assim, o empresário não deve ter medo. Ele deve, sim, apostar! A conveniência é uma forma lucrativa de rentabilizar o posto, podendo representar um faturamento de 30 a 32% nas franquiadas, ou 40% a 45% nas independentes”, diz Tonolli, destacando a existência de franquias que são exemplos de gestão.

Investimento Edson Monico, do AP Guará Vermelho (na foto), abriu a primeira conveniência da BR em Cubatão há 7 meses. O que o motivou a apostar no novo negócio foi a falta de lojas e mercearias ao redor do posto. “No futuro, pretendo investir em pratos feitos”. Ricardo Rodriguez Lopez, do Portal de Santos, abriu a conveniência há 12 anos, numa época em que havia poucas na região. “Vejo a loja como uma praticidade para o cliente, independente do horário que ele entre”. Lopez lembra que antes as pessoas iam tomar café na padaria. “Hoje procuram a conveniência, porque, além dos pães e frios, encontram também outros produtos”.

O hábito do brasileiro mudou. Refeições, agora, são feitas fora de casa, o que aumenta potencial de crescimento para lojas de conveniência

“Em algumas localidades, serviços direcionados ao público da classe C podem atrair mais consumidores; em outras, itens mais sofisticados fazem a diferença. Apesar das dificuldades, não há dúvida de que esta categoria é a mais rentável, respondendo a 45% do faturamento. Lojas têm potencial para ampliar a rentabilidade do negócio de 10% a 20%”, conclui Tonolli.

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Divulgação / Tulio Vidal

Sem parar... ... até para abastecer Projeto em teste em postos Shell prevê envio de fatura para casa do cliente A tecnologia do pagamento automatizado de pedágios nas rodovias brasileiras está chegando aos postos de combustíveis. A comodidade tem como principal objetivo agilizar o atendimento e garantir a fidelização do cliente à bandeira. Imagine abastecer o carro do consumidor sem que ele passe qualquer cartão ou sem que seja conveniado. O sistema ainda está engatinhando, mas duas distribuidoras já operam a venda automatizada, uma de forma pré-paga e outra pós-paga. O sistema mais inovador é o da Raízen, que já está fazendo testes em cinco postos da Capital onde foram instaladas antenas que identificam o motorista com tag do Sem Parar. Como nos pedágios eletrônicos, a fatura chega em casa o pagamento pós-compra. Neste caso, o consumidor diz o quanto quer de combustível e vai embora após o abastecimento. Não é necessário se identificar e nem digitar senhas. O pagamento é gerenciado automaticamente. No caso da Ipiranga, associada ao Conect Car, a venda é pré-paga. Ou seja, é preciso ter crédito para abastecer. Ainda pouco divulgado, o sistema é utilizado principalmente por motoristas que sabem que o crédito está para vencer e, portanto, aproveitam para trocá-lo por combustível.

Piloto em cinco postos Segundo a Raízen, 42% dos consumidores brasileiros apontam a demora no pagamento como quesito menos agradável do abastecimento, devido à necessidade de sair do veículo para passar os cartões de débito ou crédito. Assim, desde fevereiro, a distribuidora vem traba-

lhando em um projeto piloto implantado em cinco postos paulistas da bandeira Shell. Neste caso, a associação é com o Sem Parar, que tem no País 4,5 milhões de clientes. A empresa adquiriu 10% de participação na STP (Serviços e Tecnologia de Pagamento), responsável pelos sistemas Sem Parar e Via Fácil, por R$ 250 milhões, permitindo desenvolver o projeto de cobrança eletrônica na revenda. A previsão é que em três anos o projeto esteja disponível a mais de 1,5 milhão de consumidores que já adotam o pedágio eletrônico. A mecânica utilizada pelos postos Shell é diferente da Ipiranga. Neles, o motorista de carro com tag solicita ao frentista o volume de combustível desejado. A partir daí toda a transação é gerenciada à distância. O valor será cobrado na fatura do usuário. O gerente de Meios de Pagamento da Raízen, Marcelo Couto, diz tratar de uma grande mudança na experiência de compra de combustíveis. “O processo de abastecimento permaneceu praticamente sem inovação ao longo dos últimos anos. Esse novo elemento revoluciona o segmento, causando uma ruptura com o modelo tradicional e proporcionando uma experiência completamente diferenciada. O usuário do Sem Parar tem mais conforto no momento do pagamento. O revendedor ganha mais agilidade no fluxo de veículos em horários de pico e tem um público atual de 4,5 milhões de usuários que serão direcionados aos seus postos”. A identificação do motorista apto a utilizar o pagamento eletrônico é feita em um painel ao lado da bomba, que dá o sinal verde ao frentista.

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Na Ipiranga, sistema é pré-pago Divulgação / Laureano Bittencourt

Já na Ipiranga, o projeto começou em 2003 com uma parceria entre a Ipiranga e a Odebrecht TransPort Participações, que deu forma à ConectCar (bandeira similar ao Sem Parar). Por meio dos tags da rede, o motorista também pode fazer o pagamento eletrônico de pedágios, estacionamentos e combustíveis. No entanto, o único meio de pagamento é o pré-pago. O revendedor Luiz Gustavo Vieira, Centro Automotivo Porto Astúrias, em Guarujá, onde o ConectCar é aceito, ressalta que o sistema é novo e esbarra na modalidade de pagamento pré-pago. Desta forma, a atração pelo combustível tem sido apenas nos casos em que o cliente sabe que o crédito está para vencer e, para não perdê-lo, ele o transforma em combustível. Ainda assim, Vieira diz que, mesmo com os 5% de desconto no preço do combustível que é dado ao cliente ConectCar, o programa seria vantajoso no volume. “Ainda assim eu acho o consumidor muito conservador”. Com prazo de 30 dias para repasse ao posto, o valor da venda pré-paga é descontado do quanto o posto tem que repassar à Ipiranga pelos tags instalados naquele mês, já que este é um serviço também disponível na rede varejista. Segundo a Ipiranga, o ConectCar alia a praticidade dos tags de pagamento eletrônico aos benefícios do Km de Vantagens, programa de fidelidade, além do desconto de 5% no valor do litro. “As tendências de consumo no Brasil definem uma perspectiva positiva para o segmento.

SHELL

IPIRANGA

O pagamento por meio do Sem Parar pode reduzir em 65% a permanência do consumidor no posto. Após a identificação do tag do Sem Parar pela antena instalada na cobertura do posto, ele informa o valor ou a quantidade de combustível que deseja. A despesa é cobrada na fatura do cliente, que vai embora e recebe um SMS com todos os dados (posto, data, hora e total gasto). Não há senha.

O tag é adquirido nos postos Ipiranga e instalado no para-brisa do veículo. O cliente compra créditos que são acessados através do tag que abrirá automaticamente as cancelas de pedágios e estacionamentos. A medida em que o cliente utiliza os créditos, seja em pedágios, estacionamentos ou para compra de combustível, o seu saldo é subtraído dos valores utilizados.

O tráfego de veículos em pedágios tem apresentado crescimento consistente, impulsionado pela expansão da frota de veículos, além do aumento na extensão de rodovias pedagiadas. Em paralelo, o uso do pagamento eletrônico em estacionamentos também tem crescido, em linha com a expansão da frota e do número de shoppings centers no Brasil”, diz a companhia em nota enviada a Postos & Serviços.

Em estudo Das três maiores distribuidoras, apenas a BR ainda não anunciou modelo de pagamento similar, mas, segundo Isaac Cerqueira da Cruz, gerente da Rede de Captura, da Diretoria da Rede de Postos de Serviço, a companhia está “aprimorando os atuais meios de pagamento para sinergia com o Programa de Fidelidade Petrobras Premmia”. POSTOS & SERVIÇOS | 15

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MURAL DA QUALIDADE GÁS DE COZINHA

Se seu posto vende GLP, imprima e estude a nova Resolução nº 40 da ANP, em vigor desde 31 de julho. Ela define as normas técnicas e administrativas que devem ser cumpridas por toda a cadeia varejista, visando a segurança. No artigo 1, diz que “é vedado ao distribuidor de GLP o envasamento e a comercialização de recipientes transportáveis de GLP de até 250 quilogramas que apresentem requisitos para requalificação”.

CALIBRANDO PNEUS

Se aprovado pelo Senado, postos de combustíveis serão obrigados a fazer manutenção periódica de equipamentos para calibragem de pneus. Segundo o Projeto de Lei nº 376/11, já aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania da Câmara Federal, a proposta tem como objetivo oferecer garantias de economia de combustível e segurança para os usuários.

PERICULOSIDADE Quem trabalha perto de bombas de combustível em postos deve receber adicional por atuar em área de risco. Esse foi o entendimento da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) ao condenar uma companhia a pagar adicional de periculosidade em favor de uma operadora de caixa. A Justiça entendeu que o adicional é devido aos empregados que exercem quaisquer funções. O relator do caso afirmou que o adicional está previsto no artigo 193 da CLT e a questão é tratada pela Norma Regulamentadora 16 do MTE.

GOLPE EM MINAS GERAIS Parece absurdo, mas há um golpe na praça de MG que serve de alerta para postos de outros estados. O modus operandi consiste na troca de máquinas de cartão durante o pagamento. Os golpistas aproveitam o momento de passar o cartão de débito ou crédito para, nos segundos de distração do atendente, substituir a POS do posto por outro. A partir daí, todo o valor movimentado vai para a conta cadastrada na máquina fraudada.

eSOCIAL

A Receita Federal adiou, mais uma vez, a entrada em vigor do eSocial, novo módulo do Sistema Público de Escrituração Digita (Sped). O eSocial exige dados detalhados sobre tudo o que diz respeito ao RH das empresas. O prazo para implantação do sistema será contado apenas após a publicação da versão definitiva do manual de orientação. Seis meses depois da divulgação, os empregadores deverão inserir os eventos iniciais em um ambiente de testes. Após mais seis meses, começará a obrigatoriedade para o primeiro grupo formado por empresas com faturamento anual superior a R$ 3,6 milhões em 2014.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES DOCUMENTAIS A Agência Nacional do Petróleo (ANP) implantou um sistema que permite o acompanhamento de processos pela internet. Pelo Sistema de Informações Documentais (SID), disponível na página da agência, agentes do setor e cidadãos em geral poderão monitorar o andamento de processos que tramitam no órgão e consultar a localização de documentos que foram protocolados a partir de 2 de janeiro de 2014. Para acessar, entre no site https://app2.anp.gov.br/sidweb/ ou clique no banner da Central de Sistemas da ANP (CSA), localizado no rodapé da página principal da agência, no endereço eletrônico: http://www.anp.gov.br. 16 | POSTOS & SERVIÇOS

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VARIEDADES

ANIVERSARIANTES FECOMBUSTÍVEIS

2ª QUINZENA DE AGOSTO

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Shirley Ribeiro da Silva Bomba Campo Grande Santos Larissa Pontes Ribeiro Posto Laridany - Miracatu João Batista Sobrinho Auto Posto Praia de São Lourenço - Bertioga

21 24

Julieta Hadid Rosa AP Barra de Peruíbe Paula Cristina Oliveira Fagundes Fagundes Centro Automotivo Maresia do Guarujá Francisco Cinese Leone Auto Posto Cinese - Guarujá Amadeu Monteiro dos Santos A. Santos & Filho - Santos

26 29 30

1ªQUINZENA DE SETEMBRO

Antônio Homem Tavares 1 Homem Tavares & Queiroz Santos Maria Del Carmen Rodriguez Duran AP Itanhaém Álvaro Francisco Ameixeiro Júnior Super Posto Constituição - Santos

2

Danilo Ferraz Martins V. Filho Baixada Santista Combustíveis Cubatão

Emir Michalichen Auto Posto Cubatão Jair Antônio Ongarato AP Búfalo do Vale - Pariquera-açu Posto JB 4 Irmãos - Jacupiranga Robson do Carmo Barros AP Tio Beba - Registro AP Vale do Ribeira de Miracatu Alberto Rodrigues Dias Auto Posto Santa Rita - Santos

3 7 8 9

Maria Aparecida Pânfilo dos Santos AP São Jorge de Cubatão Elaine Brasil Rebouças Doutor AP Quatro Estações - Praia Grande

10

Felippe Loubeh Camargo Hernandes Auto Posto Arrastão - Santos AP Jardim Anchieta - Santos Gisele Jordão Cavalheiro Rigo Centro Automotivo Porto Astúrias - Guarujá Garage Reo Central - Santos

16/8 - Roque André Colpani Presidente Sindicombustíveis SC 23/8 - Alírio José Duarte Gonçalves Presidente Sindicato do Pará

AÇÕES DE REPRESENTATIVIDADE JULHO

03

Participação na Audiência Pública na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo para apresentação do equipamento E-SAT-RPe, em São Paulo;

14 29

Reunião com a VR Benefícios, em Santos;

Reunião Ordinária do Conselho Regional do Senac, em São Paulo;

30

Reunião do GT-NBR 14605 da ABNT, em SP;

Reunião na DEFEMP/SEFIN da Prefeitura Municipal, em Santos.

Vinícius Loubeh Camargo Hernandes Auto Posto Arrastão - Santos AP Jardim Anchieta - Santos Carlos Jordano de Souza Bessa Super Posto Polo - Cubatão Fernando César de Castro Martins Portal 500 Anos Serviços Automotivos - São Vicente

12 13

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