Um dia explosivo

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Um dia explosivo



Um dia Explosivo Catarina Moreira, Laura Oliveira, Leonor Castanho e Maria Almeida


Numa manhã de outono, três crianças estavam a brincar às escondidas no quintal. Estavam tão entretidas a brincar que nem deram conta do tempo a passar. apenas brincavam, riam e discutiam sobre quem era o melhor dos três, mas acabavam sempre por se distrair com alguma coisa. Passaram horas e horas, até que as crianças ficaram demasiado cansadas para continuarem a correr de um lado para o outro, então decidiram observar as nuvens, esquecendo-se da sua amiga a Bolha que ainda estava escondida atrás da árvore.


Passaram horas e horas, até que as crianças ficaram demasiado cansadas para continuarem a correr de um lado para o outro, então decidiram deitar-se na relva e observar as nuvens, esquecendo-se da sua amiga a Bolha que ainda estava escondida atrás da árvore.


De repente, a bolha salta detrás da árvore e ao reparar que os amigos estavam deitados na relva a olhar para o céu, chuta a bola, que estava ao lado dela, em direção aos amigos. Chuta a bola com tanta força que nem se concentra na direção, esta voou por cima de todos, parecia um pássaro a planar nas nuvens e acabou por passar a cerca que dividia o quintal da propriedade do vizinho Bomba, acertando na parede.


O Bomba, que estava mesmo ali ao lado, ao ouvir o barulho retirou os fones e deparou-se com uma marca enorme na sua parede branca, uma bola vermelha ao pé da parede e três crianças a olhar para a cena.

Ele percebeu logo o que tinha

acontecido, mas como eram apenas crianças limitou-se a resmungar enquanto levava a bola para dentro. As crianças ficaram aliviadas por o vizinho não ter feito nada, ficaram muito irritadas por ter levado a bola para dentro de sua casa.


Enquanto o Estrela pensava numa forma de trazer a bola de volta, a bolacha e a bolha estavam a discutir sobre de quem era a culpa. Ao fim de algum tempo, o estrela, finalmente, teve uma ideia. Uma vez que a culpa da bola estar dentro da casa do vizinho era da bolha, seria ela a ir buscar a bola.

Pobre bolha estava indignada com a ideia do seu amigo, mas não tinha escolha. Pois afinal a culpa foi toda dela. se não tivesse chutado a bola com tanta força e sem consciência de onde iria parar nada daquilo teria acontecido.


Posto isto, ela pensou em algumas formas de o fazer. Primeiro saltar a grande cerca que separava os quintais; depois entrar na casa do seu vizinho; por fim trazer a bola de volta sem ser apanhada. A bolha começou a andar à volta do jardim na procura de itens para a ajudará atravessar a cerca, até que achou dois balões com Hélio. Lá foi ela, atou o fio dos balões na cintura, sobrevoando a cerca de madeira e ao passar totalmente esvaziou um pouco um dos balões para conseguir descer. Assim que pisou no pavimento atou os balões à cerca e correu para a porta.


Assim que a abriu foi à procura da bola. Procurou em todos as divisões:

No quarto do vizinho

Na sala do vizinho, que por acaso tinha bastante mal gosto

Até que a achou na cozinha


Quando já a tinha na mão só uma coisa lhe veio à cabeça. Como é que iria sair daquela casa. Correu para o corredor e acelerou para a porta e rapidamente correu para a cerca. Voltou a atou os balões à cintura conseguindo regressar ao quintal.


Ficaram todos contentes por voltar a ver o amigo são e salvo e com ele a tão preciosa. De repente, ouviram um grito estridente seguido de uma explosão e fugiram para dentro de casa. Parece que o vizinho tinha acabado de descobrir que a bola havia desaparecido.



Fim




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