Jornal 4 patas - 4

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Ano I - número 4

Foto: Walldesknet

FEVEREIRO / 2013

Dachshund Tecktel / ‘Basset’

ADORÁVEL ‘SALSICHINHA’ Canil Lion Petit

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editorial

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O Jornal 4 patas chega à sua quarta edição - como sempre - rico no conteúdo variado contanto com excelentes colaboradores que informam com textos claros e objetivos. A nova editoria sobre solidariedade fará parte das próximas edições onde ONG´s, grupos e protetores de animais poderão se comunicar com os leitores mostrando seu trabalho ou divulgando-o através de links para sites, blogs e redes sociais. O Jornal também prepara um novo site exclusivo que irá complementar a limitação de espaço e alcance da edição impressa. Convidamos você, leitor, a participar por e-mail ou formulário de contado no web site. O Jornal 4 patas é feito para você e poderá ser feito por você. Também estamos preparando um serviço de classificados que pretende aproximar as pessoas ligadas ao segmento pet e natureza para negociações de serviços ou artigos novos e usados. Sabe aquela casinha velha que seu cão não usa mais? Poderá ser doada para outro cãozinho recém adotado. Além desta solidariedade também será a oportunidade das pessoas com trabalho informal ou artesanal negociar diretamente com um grande público. Saiba mais em nosso site. Espero que apreciem essa edição e compartilhe com outras pessoas após devorar seu conteúdo.

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Fernando Gomes editor executivo

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As matérias assinadas por colaboradores são de inteira responsabilidade técnica dos profissionais e entidades identificados, deixando o Jornal 4 patas isento de opiniões e comentários. Matérias reproduzidas de websites são identificadas e autorizadas pelos seus autores. Sobre os anunciantes, as informações contantes em suas peças publicitárias não possuem qualquer participação direta do Jornal que é imparcial junto ao anunciante, não privilegiando ou favorecendo em matérias não comerciais. As artes criadas pelo Jornal são revisadas e aprovadas pelos patrocinadores.

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saúde

MICOSE: conceitos básicos Indicação de DENISE DECHEN blog Dicas Peludas

Por Dra. Marcia Lima CRMV-RJ 5217 dermatocaoegato@gmail.com Se o seu cão ou gato tem falhas na pelagem e o chão da sua casa vive cheio de pelos, é possível que isso seja uma micose (doença de pele causada por fungos). Mas também é possível que isso seja uma infinidade de outras coisas, como sarna, infecção de pele por bactérias (piodermite ou foliculite), picada de insetos, problemas nutricionais (por má alimentação, digestão ou absorção), por exemplo. O ideal nesses casos é deixar o animal sem medicações (nem oral, nem xampu, loção, pomada, nada) por alguns dias e marcar uma avaliação com um médico veterinário. O uso de medicações pode mascarar o exame da pele e dificultar a resolução do problema, acarretando em mais gasto para o proprietário. Mesmo para alguém bastante treinado, as lesões de pele na sua maioria são fotograficamente iguais, isto é, seja causada por fungo, bactéria, sarna, alergia ou todas juntas, a falha na pelagem ainda parece a mesma a olho nu. Seu veterinário vai precisar de exames microscópicos (como a citologia, a cultura para fungos, o raspado cutâneo para pesquisa de ácaros e até a histopatológica) para avaliar melhor a causa do problema e aí sim poder ajudá-lo com a prescrição adequada. E é por esse motivo que você deve levar seu animal de banho tomado há pelo menos cinco dias e sem medicações ao consultório. Então, se você se incomodou com a queda de pelo do seu animal, pense duas vezes antes de ir usando um produto antifúngico sem orientação. Concentre-se em descobrir a causa do problema e poupe seu orçamento e seu tempo. Seu cão e gato agradecem!

Insuficiência renal em cães e gatos A Insuficiência Renal (IR) é uma doença muito grave que acomete, com muita frequência, os cães e gatos com idade mais avançada, na maioria dos casos. Junto com o Câncer, estatisticamente está como uma das maiores causas de morte entre esses animais e o próprio ser humano, mas não quero que fiquem assustados, vou escrever um pouco sobre o assunto, e assim vocês poderão entender melhor.

muitas vezes o órgão perde a sua função.

TIPOS - Ela pode ser primária, quando essas células vão se degenerando com o passar do tempo. - Ou secundária a algum agente agressor como bactérias específicas, imuno-complexos (ligação antígeno-anticorpo) formados em determinadas infecções no organismo etc.; - Doenças congênitas podem ocorrer raramente, onde o animal já nasce com perda parcial ou total da função renal. E, além disso, ela pode ser: - Aguda (de forma repentina) ou - Crônica, que vai se manifestando aos poucos, e é o que acontece com os animais idosos – todas as células do corpo vão degenerando com o tempo, e

SINTOMAS Os sintomas mais comuns são sinais de intoxicação como: vômito, diarreia, mau hálito e andar cambaleante, pois os rins eliminam do organismo todas as substâncias tóxicas que devem ser excretadas. - Na IR aguda, o animal para de urinar - Na IR crônica, o mesmo ingere muita água e urina bastante, consequentemente, pois o próprio organismo tenta compensar a função dos rins fazendo com que o animal beba grande quantidade de água.

CAUSAS As doenças mais comuns que causam IR aguda são a Piometra (infecção uterina), Leptospirose (transmitida pela urina dos ratos) e Cálculos Renais, dentre outras. Algumas medicações em longo prazo podem também lesar os rins.

DIAGNÓSTICO O diagnóstico é feito através de exames de sangue como Função Renal e Hemograma associados

Por Dr. Daniel Lima veterinário autônomo http://giroveterinario.blogspot.com.br

com Ultrassonografia abdominal ou Tomografia, que é bem incomum na Medicina Veterinária por causa do custo. TRATAMENTO Com o tratamento instituído, não existe cura, mas sim controle. Normalmente se baseia na Fluidoterapia associada com algumas medicações necessárias em cada caso; a Hemodiálise, que é utilizada para controle de pacientes humanos crônicos, é pouco usada em animais também por causa do custo das seções, mas já existem no Brasil clínicas veterinárias especializadas nesse tratamento. O resultado positivo consiste em fazer com que os rins voltem a ‘trabalhar’ normalmente, para que possamos controlar sua função com alimentação específica. Muitos animais conseguem manter a doença controlada por anos, mesmo apresentando algumas crises no decorrer – gatos convivem melhor que os cães com a IR. Mas infelizmente muitos organismos desses animais não conseguem reverter o quadro, levando os mesmos a óbito.

POR QUE ALIMENTAR SEU CÃO COM RAÇÃO? Quando alimentamos os cães com comida caseira, na grande maioria das vezes não promovemos uma nutrição adequada. Por quê? Podemos dar alguns argumentos favoráveis ao uso de ração ao invés de comida caseira: 1. NECESSIDADES DO CÃO - Por mais variada que seja a comida não conseguimos oferecer-lhe uma dieta completa e balanceada. Mesmo dando carne, legumes e ovos, ainda assim não conseguimos balancear esta ração; e macarrão, arroz e fubá não são comida de cachorro. 2. A PRATICIDADE - Hoje em dia poucas pessoas têm tempo para fazer

seu próprio almoço, muito menos a comida do cachorro. Para comprovar, basta observar que a venda de comida (humana) congelada e desidratada tem aumentado de maneira significativa. 3. O CUSTO - Se colocarmos na ponta do lápis a despesa na elaboração de uma dieta para um cão com carne, ovos, legumes, complementos vitamínicos e minerais mais o trabalho que teremos adicionando cada ingrediente na medida certa para equilibrá-la sem dúvida, a opção mais econômica será a ração (mesmo se esta for uma super-premium importada).


DACHSHUND / “Basset”

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raça canina

Grandes cães em embalagens pequenas Por Silvana Duarte Cavicchioli - jornalista Chamados popularmente de “linguicinha” ou “salsicha” no Brasil, por causa do seu corpo longo, os Dachshunds também são conhecidos como cachorros ‘Cofap’, devido às propagandas de amortecedores da empresa exibidas no começo da década de 90. Ainda hoje, algumas pessoas confundem os Dachshunds com os Basset Hounds, pela semelhança anatômica das raças. Alguns criadores costumam afirmar que “Dachshunds são grandes cães em embalagens pequenas”, o que os tornam ótimas opções no convívio com crianças. Naturais da Alemanha, a raça Dachshunds também é conhecida como Teckel nos Estados Unidos. A raça que tem como característica ser baixa, ter pernas curtas, orelhas compridas, ser musculosa, possuir uma atitude orgulhosa, com cabeça e expressão atenta, além de ser muito viva e ágil viendo em média de 14 a 17 anos. Para guarda são excelentes, pois embora não causem muito medo devido à sua altura, são bravos, barulhentos e agressivos com pessoas estranhas. No começo deste ano, a TV Record informou durante um comentário do apresentador ‘Gottino’ no Telejornal da emissora, que os Dashshunds foram considerados os cachorros mais ferozes do mundo, segundo pesquisas do gênero. “Sorte nossa que são baixinhos, imaginem se fossem de grande porte? Acho que são tão bravos assim porque eles têm medo de serem confundidos com salsichas de verdade”, brincou o apresentador. Segundo o jornalista e crítico social norte-americano, H.L. Mencken, a raça pode ser descrita como, “um Dachshund é meio cão em altura, e um cão e meio em comprimento”, afirma ironizando a descrição da raça. Um Dachshund normal tem em média de 5 a 10 kg, enquanto um miniatura varia e tipicamente pesa menos que 5 kg, com grande habilidade para entocar-se em espaços apertados. Para os apaixonados por Dachshunds, eles podem ser caracterizados como cães leais, protetores, ciumentos, valentes, brincalhões, conhecidos pela sua propensidade em caçar pequenos animais e pássaros. Também, de acordo com a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia*), o Dachshund é amigável por natureza, nem nervoso, nem agressivo, de temperamento equilibrado. Ele é um cão de caça apaixonado, perseverante, rápido ao caçar e de excelente faro. AGRESSIVIDADE Embora recomendada por muitos apaixonados pela raça como própria para crianças, a indicação não pode ser uma regra, pois segundo orientação de criadores e da médica veterinária dra. Márcia Duarte, “a personalidade de cada cão deve ser levada em conta, visto que trata-se de uma raça instável de uma certa maneira, como os Pinchers, por exemplo. Há cães muito dóceis da raça Dachshund, enquanto que outros são extremamente impacientes e agressivos”, alerta a dra. Márcia. Em uma mesma família desta raça podemos encontrar cães dóceis, brincalhões que adoram festejar e comemorar qualquer coisa que seja junto com uma criança; porém há cães que sentem ciúmes do dono, e atacam qualquer pessoa seja ou não da família. “A cachorra ‘Dominique’ da minha esposa me morde todo santo dia quando chego em casa, e após alguns instantes ela vem me fazer carinho. Contudo, basta eu sair e entrar novamente, até mesmo para colocar o lixo na rua, que ela me morde outra vez. Acho que esta raça é louca!”, supõe Ricardo.

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Cena de um dos comerciais da Cofap das décadas de 80 / 90

Já para um grande amigo da família da ‘Dominique’, a explicação é simples, “nem todo invocado é baixinho, mas todo baixinho é invocado”, se diverte Renato, opinando sobre as características dos ‘baixinhos’ quer sejam homens ou animais. A raça é conhecida pelos comuns problemas na coluna vertebral especialmente dos discos intervertebrais, devido à sua coluna ser extremamente longa e sua caixa torácica relativamente curta. “O risco de lesões pode ser piorado pela obesidade, que traz sobrecarga de peso para a coluna. Para prevenir danos, é recomendável uma alimentação balanceada, e exercícios constantes como caminhadas diárias e a manutenção do peso correto”, orienta dra. Márcia. VALORES * O clube mais antigo para Teckel é o “Deutshe Teckelclub”, fundado na Alemanha em 1888. O Dachshund, Teckel, “Cofap”, Basset, “Salsicha/Linguiça”, Dominique, ou seja lá qual nome for atribuído à raça, pode ser encontrado por valores que va-

riam de R$ 300 a R$ 1.500 e ainda, dependendo do caso, se o cachorro tiver pedigree, este mesmo preço pode chegar à R$ 2 mil. Cofap O Dachshund ficou mais conhecido do público brasileiro graças à uma série de propagandas feitas pela agência W/Brasil para a empresa Cofap, que vende suspensões para automóveis. As propagandas que foram exibidas de 1989 a 1993, usavam um grande apelo emocional, mostrando o cãozinho em diversas situações (geralmente ajudando a família). Com isso o Dachshund caiu na cultura popular, passando a ser também conhecido também como “cofap” (talvez também por causa da dificuldade de se pronunciar Dachshund em português), e até hoje as pessoas se referem à raça por este nome. * Cinofilia tem duas interpretações: amor aos cães e também o estudo e dedicação à criação e desenvolvimento das raças caninas.


MUNDO PET

NOVIDADESpet

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Olá! Meu nome é Amanda, sou consultora de vendas de produtos para pets além de criadora de cães da raça Lhasa Apso. A partir desta edição trarei novidades e curiosidades em produtos para seu melhor amigo.

Síndrome da lágrima colorida Esta síndrome ocorre principalmente em raças miniaturas como Maltês, Yorkshire terrier, Poodle Toy e raças braquicefálicas (aquelas com o focinho achatado) como Pug, Buldog e gato Persa. Na rotina da clínica veterinária, é freqüente a presença de animais apresentando mancha escura ao redor dos olhos. Embora seja um problema, na maioria das vezes estético, sem grandes implicações na saúde do animal, esta é uma questão bastante incômoda para o proprietário, e sendo assim, é muito importante o estabelecimento da causa para que se faça o tratamento adequado. Este problema ocorre devido excesso e transbordamento de lágrima (o que chamamos tecnicamente de epífora), seja por superprodução ou por deficiência no sistema de drenagem lacrimal. A lágrima tem um papel muito importante. Dentre outras coisas, ela lubrifica a superfície ocular e o excedente é levado até o focinho por meio de um canal denominado ducto nasolacrimal. É bastante fácil entender este processo. Basta lembrar que quando choramos, o excesso de lágrima sai pelo nosso nariz, não é mesmo? Pois bem, esta enfermidade é denominada cromodacriorréia ou simplesmente síndrome da lágrima colorida, e se traduz clinicamente por manchas nos pelos faciais criando uma faixa lacrimal de cor marrom avermelhada (bem evidente em animais de pelo branco), devido a oxidação da lágrima. As causas deste extravasamento lacrimal podem ser congênitas, ou seja, o animal já nasce com o problema (má formação do ducto nasolacrimal, defeitos palpebrais, por ex.), que neste caso será notado logo nos primeiros meses de idade, ou podem ser adquiridas (como por ex., conjuntivites ou produtos químicos no ambiente, que irritam bastante os olhos). Estudos recentes também têm relacionado fatores nutricionais e variação da flora bacteriana local como possíveis causas. A primeira providência do proprietário ao observar essa mancha ao redor dos olhos de seu amiguinho é levá-lo a uma clínica veterinária, onde serão realizados exames específicos para verificar a capacidade de drenagem e de produção da lágrima, assim como determinar a causa e gravidade do problema. O tratamento vai depender da intensidade da enfermidade. Em casos mais brandos, pode ser indicada apenas correção do problema primário (tratar a conjuntivite, mudar os produtos de limpeza), ou mudanças na dieta associado a medicação tópica. O uso de medicação por via oral pode ser efetivo na diminuição da mancha, provavelmente porque altera a composição lacrimal. Mas é bom ficar atento. Dependendo do caso, quando suspensa a medicação o processo tende a retornar ainda mais severos. Também existem no mercado produtos de aplicação externa que corrigem a cor da pelagem, e impermeabilizam a superfície do pêlo, evitando contato com a lágrima. Vale lembrar que esses produtos podem corrigir provisoriamente a estética, mas não eliminam a causa da doença. Em casos mais graves, é necessário restabelecer o fluxo lacrimal normal, seja através de lavagem para remoção de debris, seja por meio cirúrgico. O ato cirúrgico requer material especial para uso oftalmológico e um cirurgião com treino em microcirurgia. Porém, a cirurgia é pouco realizada devido a complexidade da técnica aliada as complicações pós-operatórias, incluindo o temperamento do paciente (facilidade para dono aplicar as medicações). Sendo assim, quando não for possível a cirurgia, cabe ao veterinário buscar meios alternativos para solução da epífora de modo a estabelecer o conforto do animal e a satisfação do proprietário. Para os donos de Pet, fica um alerta: Não mediquem seu amiguinho por conta própria, ou com tratamentos caseiros de que ouviu falar, pois em vez de solucionar, pode agravar o problema. Apenas o médico veterinário poderá determinar qual terapia é a mais indicada para o seu companheiro. Por Carla Diele, CRMV-RJ 6165 carladiele@gmail.com

Viajando de carro Férias de verão! Quem está de férias quer aproveitar o máximo do tempo para o lazer, quer ficar mais perto da família, amigos e para os amantes dos peludos (como eu!), quer passar mais tempo cuidando e praticando algumas atividades com seu companheiro. Levá-los para pequenos passeios ao parque ou até mesmo em viagens a lazer. Mas você já parou para pensar na segurança de seu melhor amigo dentro do carro? Pois é....Eu me deparei com esta situação, quando pensei em levar meu peludo para viajar comigo. Você sabia que existe a lei, inciso II do artigo 252, que proíbe o transporte de animais à esquerda do motorista ou entre os seus braços e pernas. A infração é tida como falta média e é sujeita à multa. Um animal solto no banco do carro pode causar um grave acidente. Hoje temos á disposição no mercado pet, vários produtos próprios para a segurança do animalzinho mas vou ressaltar uma novidade em cinto de segurança pet. Foto: Reprodução

2 em 1 cinto + guia Este particularmente achei muito interessante dentre os vários modelos vendidos no mercado. Trata-se de um cinto 2x1. Ideal para cães hiperativos, que ficam agitados no carro e, principalmente, quando saem dele. Já vi muitos casos em que, ao tentar tirar seu cão do veiculo, este pulou para fora e correu para a rua. De um passeio divertido a um filme de terror em segundos! Com este cinto não é necessário que o tutor tire-o da coleira peitoral para colocar a guia, basta desconectar o cinto e guardá-lo no compartimento que vem junto com a guia e pronto! O cãozinho já poderá sair do carro com segurança. E sem estresse!!

Fonte: www.dogtimes.com.br/lagrima.htm

verão 2013

Sol + piscina = combinação perfeita Veja as dicas de Alexandre Rossi para se ter cães bem adaptados à natação, exercício dos mais recomendados.

Arquivo pessoal

1. A natação é um ótimo exercício e uma diversão para os cães. 2. Algumas raças têm a predisposição para gostar de água aprimorada pela seleção genética. 3. Não jogue o cão na água, pois isso poderá traumatizá-lo. 4. Associe entrar na água com brinquedos e petiscos, para o cão se distrair e aprender a gostar de nadar. 5. Ensine o cão a sair da piscina para ele não correr perigo de morrer afogado. 6. Para o cão parar de latir quando houver alguém na piscina, dê bronca no exato momento em que ele emitir o primeiro latido. Inicialmente, mantenha o cão na guia.

Natália e seu labrador Marley se deliciam na piscina em um domingo quente


Espaço reservado para ONG´s, grupos de proteção e assuntos relacionados a solidariedade para com os animais abandonados e vítimas de maus-tratos.

Por Milena Pacheco - voluntária ALPA

A influência das Redes Sociais nas ONGS´s

Anúncios com foto e maior capricho visual, atrai muito mais as pessoas para adoção e apadrinhamento

Há cerca de 2 anos, uma grande mudança vem ocorrendo na forma como as pessoas não envolvidas enxergam a causa animal. O que antes era comum ouvir, como “prefiro ajudar crianças”, dá lugar ao apoio da população, que já gera uma maior taxa de protetores individuais. Isso se deve à maior facilidade de comunicação e interação que as redes sociais proporcionam, onde o trabalho das ONGs pode ser divulgado de forma gratuita e compartilhado por pessoas de diferentes locais e nichos sociais, atingindo àqueles que antes não procuravam ou tinham acesso à tais informações. Em Limeira, as redes sociais são usadas há algum tempo pelos protetores para a troca de informação sobre animais perdidos, encontrados ou precisando de ajuda. Em 2012 a ALPA criou oficialmente sua fanpage, que hoje já conta com mais de 2.500 usuários, número que cresce diariamente. Através dela, muita ajuda vem sido recebida. Além dos trabalhos comumente realizados, ferramentas como Pag Seguro e Vakinha.com contribuem para arrecadação de fundos para a entidade, seja para quitar boletos de ração, contas em agropecuárias ou para ajudar em um caso específico de maus-tratos e abandono. Quem quiser contribuir com a ALPA ou acompanhar as notícias sobre os animais da cidade, basta curtir a Fanpage e receber todas as informações por lá! Para entrar em contato, deixe uma mensagem inbox no facebook ou twitter, ou entre em contato por e-mail. Todos os recados serão respondidos por nossos voluntários, assim que possível.

facebook.com/ALPA.Limeira @ALPA.Limeira alpalimeira@hotmail.com

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coluna do bem

resgate de animais a nível brasil A Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (ASERG) é uma associação civil sem fins lucrativos, atuando desde 1991 em Cotia-SP e formalmente constituída como uma Organização Não-Governamental no ano de 2000. Prima pelo bem-estar da fauna silvestre, exótica, nativa, doméstica e domesticada por meio de sua preservação, conservação, recuperação e propagação da educação ambiental para a consecução e alcance de um ambiente sadio e equilibrado, nos termos do Artigo 225 de nossa Constituição Federal.

http://ranchodosgnomos.org.br

A Equipe Pata de Capivara atua na causa animal junto ao Rancho dos Gnomos liderada pelo limeirense Matheus “Croco” e integra uma junta de biólogos e veterinários que atuam no auxílio ao Poder Público e respectivos órgãos ambientais 24 horas por dia, recebendo animais apreendidos em tráfico, circos, vítimas de maus-tratos, etc. (só no ano de 2002, foram recebidos 2500 animais encaminhados pela Polícia Ambiental e IBAMA, representando 12% do total de apreensões realizadas no Estado de São Paulo, e cerca de 2400 animais no ano de 2003, representando 13% do total de apreensões realizadas no Estado de São Paulo). http://www.equipepatadecapivara.com.br

O Dia dos animais é comemorado no dia 4 de outubro e nada melhor do que festejar esta importante data com um ato de amor - que é a castração de animais carentes. A Revista e Jornal 4 patas inicia uma campanha que conta com a ajuda de todos para angariar o valor base de R$ 2.000,00 que serão totalmente utilizados para custear o máximo de cirurgias em cães e gatos cadastrados. COMO VAI FUNCIONAR A partir do dia primeiro de setembro iniciaremos o cadastro de famílias, ONGs, grupos e protetores de animais que terão direito a um número determinado de animais (cães e gatos). As vagas dependerão exclusivamente do volume arrecadado na campanha. A divulgação e ficha cadastral será veiculada nas edições do Jornal 4 patas de setembro deste ano. Será também divulgada lista de clínicas e locais divididas por bairros e regiões da cidade de Limeira. Além da organização, planejamento e realização da Campanha, a 4 patas também ajudará com a venda do exemplar - de setembro - por R$ 1,00 que será totalmente revertida para as castrações (disponíveis no segmento pet). Serão 3.000 exemplares que poderão custear muitas castrações COMO COLABORAR Pela Internet: Entre no site www.revista4patas.com.br e clique no banner (idem acima). Haverá o redirecionamento para o site www.vakinha.com.br que é uma empresa que administra e torna transparente a campanha. Clique no botão CONTRIBUA JÁ, preencha um pequeno formulário e escolha o valor e forma de pagamento (boleto/cartão de crédito). Após o processamento do site, sua colaboração ficará registrada e você poderá acompanhar a evolução das arrecadações. IMPORTANTE A Revista/Jornal e seus envolvidos diretos não estarão responsabilizados para receber qualquer doação que não seja das formas descritas acima sendo sua participação apenas no caráter publicitário e de divulgação. Grupos e protetores que aderirem à campanha deverão arrecadar as doações e efetuar o processo acima para que todo valor seja transparente a todos que estão colaborando, prestando conta das contribuições em seus perfis de Facebook, blog ou site.

PORQUE CASTRAR? Vamos fazer um cálculo médio de uma cadela tendo 2 crias por ano (ela cicla semestralmente) criando em média 6 filhotes em cada, gerará 12 filhotes. Se estipularmos que destes 12 filhotes, 50% sejam fêmeas, esta produzirá em 1 ano 6 fêmeas. No ano seguinte se estas fêmeas, juntamente com a mãe cruzarem e gestarem cada uma 6 filhotes, gerarão: Ponto de venda direta: Oficina Animal veja anúncio na pág. 2

(matriz+6 fêmeas) x 6 filhotes por cio x 2 cios = 84 filhotes

Continuamos estipulando 50% de fêmeas e duas crias ao ano, temos: (matriz+6+42 fêmeas) x 6 filhotes por cio x 2 cios = 588 filhotes Assim por diante, teremos um total - em 6 anos - mais de 200 mil animais gerados de uma única cadela. A gata pode ter 3 partos anuais, gerando de 12 a 15 filhotes ao ano. Os machos próximos aos 8 meses (cães) e 6 meses (gatos) já estão aptos a reprodução, podendo cruzar com inúmeras fêmeas por dia, durante todos os dias do ano, por toda a sua vida.


Desenvolvimento pessoal através do cavalo

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equitação terapêutica

Liderança e Comunicação

CONCEITO Antigamente os cavalos eram domados através da violência. O método tradicional era literalmente “quebrar o cavalo” até que o ele parecesse aceitar a sua própria morte espiritual e, ao fazer isso, ele sobreviveria. Com o passar do tempo, os “verdadeiros cavaleiros” começaram a estudar e entender o cavalo e compreenderam que a mensagem era bem mais simples. A cooperação é melhor que a dominação. Este método não violento de comunicação para estabelecer parceria com o cavalo foi chamado de conjunção. Foi um reconhecimento prévio de que o cavalo sempre deve ter a liberdade de escolher se irá ou não cooperar. Dor não é uma escolha saudável que um ser faça e infligir dor, forçar a compreensão de que a obediência era absoluta como única escolha, gerava aceitação, mas não um desempenho fantástico. As coisas quando impostas não dão prazer nem produz uma sensação de realização. Esta ideia de escolha é um dos princípios básicos do trabalho. Ninguém tem o direito de dizer: “Você deve fazer isso ou vou machucá-lo. Nenhuma criatura seja animal ou ser humano”. O cavalo é um animal de fuga, não é um pre-

O QUE É E COMO FUNCIONA? Utilizamos o cavalo como um agente facilitador, através de aulas personalizadas para o desenvolvimento dos aspectos relacionais das pessoas, com foco na comunicação, confiança, escolhas saudáveis e visão de futuro. É uma programação de aulas de diferentes durações podendo ser: 4,8 a 12 aulas. As aulas são semanais e individuais dessa forma, o acompanha-

mento do seu desenvolvimento é contínuo. O QUE NÃO É? Psicoterapia, Psiquiatria, Psicanálise e nem Equoterapia (tratamento para pessoas com deficiências). BENEFÍCIOS: “O cavalo impõe liderança e respeito. Mas à medida que o cavaleiro evolui adquire autonomia e segurança para dominá-lo”. A pessoa se sente mais preparada para assumir compromissos e tomar decisões”.

Por Katia Júlio Instrutora de equitação (19) 9636-6343

dador, é uma presa. Os humanos podem ser animais de luta ou de fuga. Devido ao nosso modo de ser, estamos constantemente decidindo se somos predadores ou presas, se a fuga ou o confronto são os cursos de ação mais prudente. As experiências nos aproximam ou nos afastam, ou criam resistência, que resultam em luta ou e em fuga, ou criam comprometimento e colaboração.

Um homem pode muito bem levar um cavalo até a água, mas ele não pode obrigá-lo a bebê-la.

Baseado no texto de Monty Roberts

John Heywood (1497, Londres, Inglaterra - 1580, Mechelen, Bélgica) foi um inglês, escritor, poeta e colecionador de provérbios.

Foto ilustrativa Mais informações: https://www.facebook.com/Equi.Terapeutica

Na próxima edição da Revista ESPECIAL

NATUREZA E MEIO AMBIENTE

Reserve já seu espaço (19) 3033-9776 Cores: existem atualmente mais de 340 combinações. As mais comuns são amarela, azul, verde, branca e cinza

aves domésticas

CADA VEZ MAIS POPULAR

Os Ring-necks são muito curiosos e desconfiados. Com uma variedade de cores, atraem muito a atenção de quem os vê. São poderosos com um grande talento para imitar a fala humana. Excelente pet, muito manso e de personalidade própria, é uma ótima companhia. Não faz muita sujeira e normalmente são silenciosos. RECINTOS Medidas ideais: *Gaiola: Larg 65 x Prof 60 x Alt 1,80 / * Viveiro: Larg 1,50 x Prof 2,50 x Alt 2,00. Deve ser de aço e em formato retangular (para que a ave reconheça o espaço), ter recebido tratamento anti-ferrugem e serem pintadas com tintas de alta resistência (processo eletrotástico), para não lascarem com facilidade. Deve conter bandejas aparadoras de sujeira nas laterais, bandejas de limpeza bem abaixo das grelhas para manter a ave longe dos excrementos evitando a contaminação. Os poleiros devem possuir espessura compatível ao tamanho do pé da ave, ou seja, ao subir no poleiro, a ave não pode fechar o pé totalmente, nem deixá-lo muito aberto. Poleiros lixa unhas são importantes para manter a unha e bicos aparados e ajuda na prevenção de artrite. Assegure-se que nenhum objeto da gaiola contenha chumbo, pois podem causar graves problemas de saúde se ingeridos. OBSERVE ANTES DE COMPRAR • Come e bebe durante o dia

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Bico, unhas e pés sem escamação Emite sons Penas lisas e brilhantes Ativa, alerta e sociável Narinas secas e olhos brilhantes

SINAIS DE ALERTA • Penas opacas e quebradiças • Olhos vermelhos ou inchados • Secreção ocular ou nasal • Perda de apetite e peso • Descamação do bico e pés • Chiado na respiração, espirros e tosse • Equilibrando-se em um pé só • Encolhido no fundo da gaiola O Ring-neck é uma companhia ideal para mim? 1 - Eu tenho um local adequado para esta ave? 2 - Vou fornecer um ambiente seguro e confortável a ela? 3 - Tenho tempo suficiente para me dedicar a ela? 4 - Os sons naturais desta ave será aceito pela minha família e vizinhos? 5 - Sou responsável e vou conseguir prestar cuidados básicos diários a ela? Se você respondeu “Sim” a estas declarações, um Ring-neck é o companheiro ideal para você!

Reprodução

Ring Neck


um gato com PERNINHAS CURTAS

Raça felina exótica - Munchkin

Características O Munchkin é uma raça rara de gatos conhecida como “Basset Hound felino”. Suas pernas chegam a um terço do tamanho de um gato de perna normal, mas nem todos nascem com pernas curtinhas. Em uma ninhada de 4 filhotes geralmente 1 é de perna curta, sendo os outros com perninhas de comprimento normal. Sua pelagem varia de curta a semi-longa e todas as cores são reconhecidas.

Veja na próxima edição uma variação desta raça chamada Napoleon

Curiosidades Costuma ficar em pé como um canguru, se apoiando nas patas traseiras, com as dianteiras recolhidas e seus saltos atingem aproximadamente 60 cm. Suas pernas curtas são decorrentes de um gene equivalente aos que existem nas raças de alguns cães. Eles tendem a ser gatos pequenos em altura e comprimento. Comportamento São gatos que parecem nunca ficar adultos, pois se comportam como um eterno filhote, sempre dócil, brincalhão e carinhoso se adaptando facilmente com crianças, outros gatos e até cachorros. Alimentação Ração super premium Cuidados São muito fáceis de se cuidar. A escovação deve ser semanal, visita ao veterinário para consulta e vacinação anual, ou sempre que necessário. Ficha País: Estados Unidos. Origem: 1983. Índole: Ativo e amistoso. Tipo de pelo: Longo ou curto. Opções de cor: todas as cores.

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criadora Cristina www.GatilAgata.com.br fones (11) 4371-0833 ou (11) 9-8464-3765 fotos: Cortijo


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