Big Truck
VS Reach Stacker
Um Raio-X dos pesos-pesados da movimentação Pesquisa inédita: usuários de empilhadeiras no Brasil
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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 Thaís de Paula – MTb 68655 Gabriela Mendonça Colaboraram nesta edição: Sidney F. Trama Rago Guilheme Almada Fegyveres Andreya Karyme Sarraf Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos
Temporada de feiras
A
dinâmica do mercado de logística também pode ser acompanhada por meio de inúmeras feiras que atendem o setor. Entre as internacionais, destaque para a MODEX, em Atlanta, EUA, e o SITL - Salão Internacional do Transporte e Logística em Paris, França. A MOVIMAT Nordeste e a Intermodal são os destaques no cenário nacional e acontecem em Março e Abril. Oportunidades de negócio, novos relacionamentos e atualização profissional são provocados pelas feiras em resposta às demandas crescentes por logística. A Revista LOGÍSTICA, além de marcar presença nesses eventos, trará para o leitor o conteúdo técnico e práticas que vem sendo adotadas nas mais diferentes regiões do Brasil e do mundo. Nessa edição também mostramos em primeira mão o que fez a fabricante de implementos rodoviários Librelato, que implementou uma nova arquitetura organizacional logística com o apoio da IMAM Consultoria. A reportagem sobre todo esse processo você confere a partir da página 08. Outros destaques desta edição são as empilhadeiras big trucks e reach stackers utilizadas na movimentação de produtos pesados (página 26), a solução adotada pela Ambev para diminuir os acidentes com empilhadeiras (página 40) e as opiniões de executivos de empresas de empilhadeiras sobre o mercado e, em especial, à prestação de serviços (página 20).
Encontre-nos na rede: www.revistalogistica.com.br
Boa leitura e até abril!
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A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.
Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM
A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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ÍNDICE Número 281 | março 2014
S É R I E S 12
Segurança na MAM
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Logística Reversa
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Infraestrutura Multimodal
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Logística pelo Mundo
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Tecnologia da Informação
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C A P A Raio-X dos pesos-pesados
R E P O R TA G E N S
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100 anos do Canal do Panamá
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Estudo de caso: Librelato
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Pesquisa: gestão da frota de empilhadeiras
30
Entrevista: Eñaut Sarriegi, da Ulma
32
Agilidade na Automação
38
MOVIMAT Nordeste
40
Dispositivo de segurança
SEÇÕES
42
Mesa redonda: mercado de empilhadeiras no Brasil
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Literatura Técnica
50
Feiras internacionais
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Serviços Logísticos
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Cobrindo qualquer galpão
56
Mercado
60
Logística sem o Excel?
62
Mobilidade
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Intermodal 2014
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Dez Pontos sobre...
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TRANSPORTE
Ferrovia ao longo do canal para fazer o transbordo de contêineres
100 anos do Canal do Panamá Cerca de 4% do comércio mundial passa por ano pelo local
O
Canal do Panamá é o resultado de uma saga do engenho humano e coragem que remonta ao início do século XVI, quando os espanhóis chegaram no Istmo (estreita porção de terra entre o mar das Caraíbas e o oceano Pacífico que liga a América do Norte e a América do Sul). Desde então, a ideia de construir uma rota que iria se juntar ao oceanos Atlântico e Pacífico foi concebida. O primeiro esforço firme para construir uma rota marítima através do Panamá começou com os franceses em 1880, mas problemas financeiros
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e doenças fizeram a iniciativa falhar. Após a sua independência em 1903, o Panamá (que pertencia à Colômbia) negociou um acordo com os Estados Unidos para a construção do Canal. Os EUA terminaram a obra em 15 agosto de 1914 e ficaram com a posse da hidrovia até 1999. Ao meio-dia em 31 de dezembro de 1999, o Panamá assumiu plena operação, administração e manutenção do Canal, em conformidade com os Tratados Torrijos-Carter negociados com os Estados Unidos em 1977. A hidrovia é gerida pela Autoridade do Canal do Panamá (ACP por sua sigla em espanhol), entidade autárquica.
Como isso funciona? O Canal do Panamá serve como um atalho marítimo e economiza tempo e custos no transporte de mercadorias. A hidrovia de cerca 80 km comunica a oceanos Atlântico e Pacífico, em um dos pontos mais estreitos do Istmo do Panamá e do continente americano (a rota alternativa contorna o Cabo Horn). Desde a sua inauguração, em 1914, mais de um milhão de navios de todo o mundo já transitaram pelo Canal. A marca histórica da milionésima embarcação foi alcançada em 4 de setembro de 2010, com o navio bulk carrier Fortune Plum. A via interoceânica usa um sistema de eclusas com duas pistas que opera
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como elevadores de água e eleva os navios a partir do nível do mar ao nível do Lago Gatún, 26 m acima do nível do mar, para permitir a passagem pela Continental Divide, em seguida, reduz os navios ao nível do mar, do outro lado do Istmo.
Canal de Expansão Atualmente, os maiores navios que podem atravessar o Canal do Panamá são os conhecidos como Panamax. Porém está em curso um projeto de ampliação do canal com a construção de uma nova hidrovia, que permitirá a passagem de navios muito maiores que os atuais, os post-panamax. O plano de expansão consiste em criar um novo conjunto de comportas paralelo às existentes, para ser operado simultaneamente junto às comportas atuais. Cada conjunto ascenderá do nível do mar até o Lago Gatún em apenas uma passagem, em oposição à situação
Curiosidade sobre o Canal Uma curiosidade sobre o Canal do Panamá é que os navios descarregam os contêineres cheios para ultrapassá-lo, ou seja, uma ferrovia paralela encarrega-se de transportar os contêineres enquanto o navio faz a
atual, onde há uma passagem em duas etapas, Miraflores/Pedro Miguel. As novas comportas terão 427 m de comprimento, 55 m de largura e 18,3 m de profundidade; a correspondente capacidade para navios será 366 m de comprimento, 49 m de largura e 15 m de profundidade, o equivalem a um navio de contêineres de 12.000 TEU (20 pés). Cada conjunto de comportas será acompanhado por bacias de reutilização de água, com 430 m de comprimento, 70 m de largura e 5,5 m de profundidade. O arranjo permite coletar gravitacional-
transposição de uma margem para a outra. A operação completa leva cerca de 12 horas. Já no caso de contêineres vazios, o uso da ferrovia não é necessário e a operação consome, em média, 4 horas.
mente a água do tráfego das comportas, num reaproveitamento de 60%. A previsão era de em 2014, quando o Canal do Panamá completa 100 anos, a expansão estivesse concluída. Porém o consórcio encarregado da ampliação suspendeu em fevereiro as obras. A crise foi causada pela alegação do consórcio, liderado pelas empresas Sacyr da Espanha e Impregilo da Itália, de que ficou sem fluxo de caixa por “sobrecustos” da obra de mais de US$ 1,6 bilhão, o que a ACP não aceita por considerá-los “desproporcionais”.
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ESTUDO DE CASO
Foram implementados inventários rotativos em todos os almoxarifados
Estruturação de operações logísticas Librelato implementa nova arquitetura organizacional logística com o apoio da IMAM Consultoria
A
Librelato é uma das maiores e melhores empresas do competitivo setor de implementos rodoviários, com cinco plantas no sul do Brasil e vem se profissionalizando e crescendo consistentemente há alguns anos. No início de 2013 decidiu otimizar seu processo de logística, que já se configurava como um gargalo do seu expressivo crescimento. Como suas operações são descen-
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tralizadas, a Librelato conta hoje com 33 almoxarifados e faz a transferência de componentes fabricados entre suas unidades industriais, tornando sua logística muito complexa. O diretor industrial e de logística da empresa, Ulisses Furlin, patrocinador do projeto, afirma: “Em virtude do nosso crescimento, tornou-se necessária uma estruturação da área de logística, para que atendesse as cinco unidades fabris de maneira integrada, proporcio-
nando um aprimoramento dos controles em todos os processos logísticos, ou emissão dos pedidos de compras até a entrega dos produtos aos nossos clientes. Buscamos no mercado uma empresa que nos assessorasse para a criação e implementação da área de logística e entre as opções que existem no mercado optamos pela IMAM, por se tratar de uma empresa muito bem conceituada, com mais de 30 anos de experiência neste ramo da logística”.
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Soluções integradas para o seu negócio 1 Técnica de simulação com base em processos aleatórios ou probabilísticos que possibilita análise de sensibilidade do impacto das variáveis no modelo simulado. 2 Palavra japonesa que representa o controle por cartão. 3 Sistema de expedição de pedido imediatamente após o recebimento, de modo a evitar a estocagem. 4 Relação entre o estoque médio e o consumo diário. 5 Aviso antecipado de embarque (sigla em inglês). 6 Organização fundada em 1979 que atua com consultoria, treinamentos e publicações nas áreas de Supply Chain e Gestão Industrial. 7 Uma das etapas do plano de desenvolvimento, do planejamento de instalações. 8 Algoritmo que calcula o que será preciso comprar em função do que pretende-se entregar aos clientes. 9 Processo de contagem física dos itens mantidos em estoque.
10 Processo que possibilita o funcionamento de um equipamento sem intervenção humana.
21 Estratégia adotada pelas organizações visando a redução das perdas e aumento do valor agregado.
11 Painéis que oferecem visibilidade operacional e ajudam na comunicação.
22 Indicador que representa a relação entre trabalho e o esforço / custo realizados.
12 Importante recurso na logística do transporte marítimo.
23 Sigla para Planejamento, Programação e Controle da Produção.
13 Cobrança típica pelo uso de estradas e pontes.
24 Sigla para Padrão Descritivo de Materiais.
14 Recurso utilizado para proteção do produto durante sua movimentação na cadeia logística.
25 Recurso para aumento da produtividade a partir da melhoria do fluxo de informação (sigla).
15 Lesões por esforços repetitivos.
26 Filosofia voltada à qualidade que se destacou nos anos 80/90.
16 Softwares de Gerenciamento de Armazéns (sigla). 17 Termo relacionado com o transporte de produtos. 18 Carga homogênea e solta em formato de líquidos, geralmente grãos ou pós. 19 Intermediate Bulk Container (sigla). 20 Filosofia organizacional relacionada à Melhoria Contínua.
27 Metodologia japonesa para gestão integrada manutenção + produção (sigla em inglês). 28 Acordo de nível de serviço (sigla em inglês). 29 Modo de visualização de um projeto / desenho que facilita a compreensão da proposta. 30 Recurso mais importante em qualquer projeto.
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Quando a logística é planejada em seus mínimos detalhes e implementada gradativamente, aumenta-se muito a probabilidade de sucesso e de obtenção de resultados O projeto gerenciado pela IMAM Consultoria teve início com um amplo diagnóstico dos processos logísticos de suprimentos, PPCP/M, armazenagem e transporte, bem como dos outros processos que interferem diretamente na logística, tais como: engenharia, atendimento aos clientes e TI, entre outros. “Ganhos significativos foram alcançados com a customização do sistema de informações e com a criação de novos parâmetros, relatórios e indicadores de gestão”, afirma Guilherme Almada Fegyveres, coordenador de projetos da IMAM Consultoria, que participou do projeto desde a fase de diagnóstico e está realizando treinamentos com a nova equipe de logística e acompanhando as atividades de implementação. A partir da consolidação de dois meses de diagnóstico com a ferramenta ARA (Árvore da Realidade Atual) foi possível traçar as estratégias mais adequadas, dividindo a implementação em cinco fren-
tes: estrutura organizacional, interface com fornecedores, planejamento de materiais, gestão da acuracidade e reorganização física dos principais almoxarifados. Desta forma, a arquitetura organizacional foi totalmente considerada: definição de responsabilidades com o novo organograma, redefinição dos cargos e avaliação do perfil dos profissionais, redesenho dos processos, customizações do sistema de informações da TOTVS, implementação de indicadores de desempenho e de um programa de treinamento específico, desenhado para a realidade da Librelato. “Quando a logística é planejada em seus mínimos detalhes e implementada gradativamente, levando-se em conta a arquitetura organizacional, aumentamos muito a probabilidade de sucesso e de obtenção de resultados”, comenta Sidney Rago, gerente do projeto da IMAM Consultoria.
Mudanças na operação
Carlos Souza: “Nossos processos estão em contínuo melhoramento” 10
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Com o projeto, algumas melhorias na operação foram realizadas com a implementação das seguintes ferramentas: • antecipação do recebimento fiscal a partir das notas fiscais eletrônicas, o que permitiu a redução das divergências das informações dos fornecedores; • inventários rotativos que estão implementados em todos os almoxarifados, com resultados diários de acuracidade, o que permite uma ação imediata nas causas dos problemas; • planejamento de materiais com ponto de pedido, calculado em função de políticas definidas para cada classe de material, baseado nas classificações ABC (financeira), PQR (perfil
Ulisses Furlin: “Crescimento motivou estruturação da área logística”
de demanda), XYZ (criticidade) e 123 (dificuldade de obtenção); • novos sistemas de movimentação e armazenagem nos principais almoxarifados, além de endereçamento em função da curva PQR de frequência de apanhe. Carlos Souza, que foi escolhido como gerente de logística corporativo da Librelato, responsável pelo planejamento, armazenagem e transporte interno dos materiais, acredita que o projeto que vem sendo realizado em parceria com a IMAM proporcionou uma nova visão da logística para os colaboradores da empresa de implementos rodoviários. “Estamos adequando os nossos processos logísticos, temos uma maior integração entre os departamentos e um comitê executivo com representantes de todas as áreas, além de uma diretoria que se envolve e apoia o projeto. Os nossos processos estão em contínuo melhoramento, desde as alterações em cadastro do nosso sistema ERP (‘enterprise resource planning’, planejamento do recurso empresarial) até mudanças significativas nos layouts dos nossos armazéns. Nossos profissionais estão recebendo treinamentos ministrados pela IMAM que permitem adquirir conhecimentos das melhores práticas que existem na logística”, finaliza.
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SEGURANÇA NA MAM
Proteja as zonas de ‘perigo’ das docas As docas são consideradas “zonas de transferência de cargas” e merecem atenção para garantir a eficiência das operações
Q
uando uma doca de carga não é apenas uma doca? A resposta é: sempre, pois uma doca de carga eficiente e produtiva oferece uma vantagem competitiva na logística da cadeia de suprimentos, o que muitos reconhecem ser a nova fronteira para os lucros do setor. O fato é que as empresas hoje não podem mais pensar na doca iso12
ladamente. Ao contrário, as empresas se beneficiam tratando a doca como parte de uma Zona de Transferência de Cargas (ZTC) que representa um papel crucial no trabalho de melhoria da velocidade até o mercado. A ZTC pode ser imaginada como uma válvula que regula a vazão dos produtos dentro e fora de uma instalação. Neste contexto, uma doca de carga eficiente e produtiva se torna
uma necessidade competitiva. Quando tudo flui uniformemente, os atrasos e as avarias aos produtos são evitados, os acidentes potenciais são minimizados, os programas são cumpridos e os clientes ficam satisfeitos. A ZTC envolve desde as vias de aproximação dos veículos até as áreas de expedição, recebimento e espera. No passado, muitos pensavam nessa área simplesmente como a doca de carga.
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Entretanto, a ZTC evoluiu até se tornar muito mais que isso. Como tal, ela apresenta aos gerentes das instalações desafios e oportunidades.
cem
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Desafios No mundo da logística das cadeias de suprimentos, os lucros são atingidos em grande parte com a eficiência. O empenho para a eficiência aumenta a importância da ZTC. Mas ao mesmo tempo, os desafios associados à ZTC nunca foram tão grandes. Em outras palavras, o processo aparentemente simples de movimentar os materiais entre o chão de fábrica e os veículos que entram e saem não é o que parece. Ao contrário, ele envolve interações complexas, como: • O fluxo de caminhões dentro e ao redor da instalação das docas de carga; • Os equipamentos de movimentação de materiais;
e
•
•
Uma ampla variedade de tipos de cavalos mecânicos e semirreboques; As cargas e as configurações das cargas; As aberturas das portas das docas de cargas; Os equipamentos das docas de carga;
As iniciativas de segurança. O número de fatores que afetam a ZTC continua crescendo. Estes problemas são ainda mais complicados pelos esquemas de gerenciamento e pelas várias tendências de produtividade das cadeias de suprimentos (veja tabela mais adiante). O transporte rodoviário de cargas é uma área que é impactada profundamente pelas tendências recentes. Dentro do setor de transporte rodoviário, as mudanças físicas nas carretas afetam cada vez mais a eficiência
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do recebimento e da expedição. A tendência predominante é a maior dimensão nas carretas. Para maximizar o espaço interno, as paredes internas dos baús ficaram mais finas. Muitos baús têm até 2,56 m de largura interna livre. Alguns fabricantes de carretas também introduziram pneus de baixo perfil para forçar mais espaço cúbico dentro dos baús. Isto permite que as caixas fiquem de 15 a 20 cm mais altas, enquanto que a altura total dos baús continua igual. Além disso, um número crescente de carretas usa suspensão a ar, que é destinada a minimizar as avarias nas cargas e aumentar a vida útil dos baús. Isto faz com que as alturas das plataformas flutuem por alguns centímetros na doca à medida que as cargas são colocadas ou retiradas e à medida que as empilhadeiras entram e saem.
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Fatores que afetam o planejamento da Zona de Transferência de Carga Tendências
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Gestão da cadeia de suprimentos Sistemas de gerenciamento (WMS/TMS) Logística reversa (paletes e contentores retornáveis) Logística terceirizada Logística colaborativa Fluxo no armazém (espera, crossdocking) Entregas com sequenciamento
Tipos de caminhões e carretas
• • • • • • • •
Carretas e baús rodoviários Semirreboques pequenos Super furgões Contêineres ISO (de 10 a 40 pés) Caminhões-baú Furgões urbanos Transportadoras de encomendas Baús com portas comuns ou basculantes
Projetos especiais de carretas
• Com suspensão a ar • Com pneus de perfil baixo • Com portas levadiças
Características da carga
• • • •
Equipamentos de movimentação de materiais para carga e descarga
• • • •
Carga de caminhão completo Carga inferior a um caminhão (LTL) Cargas unitizadas (paletes, contentores, racks) Materiais de unitização (folhas rígidas, filme termorretrátil) Paletes parciais Paletes mistos Cargas no piso Máquinas e equipamentos
• • • •
Empilhadeiras com operador sentado Empilhadeiras com operador em pé Empilhadeiras com operador a pé Transpaletes
Desafios da reconfiguração de cargas
À medida que as dimensões das carretas e baús foram aumentando, os embarcadores reconfiguraram as cargas para aproveitar o aumento do espaço da carga útil. Em especial, as carretas de 2,56 m de largura permitem que os paletes de 1 m por 1,20 m sejam colocados em arranjos tipo “cruzados” (virados a 90 graus) para aumentar a carga útil. Se os paletes forem colocados em pilhas de dois, ou seja, duas fileiras lado a lado, a carga útil total poderá aumentar em até 12 paletes.
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Deixando de lado as larguras das carretas, alguns embarcadores optaram por cargas de largura completa para conseguir menos ciclos de viagens de empilhadeiras e economizar tempo. As cargas de largura completa também podem viajar em paletes de madeira ou de plástico, dependendo da situação, ou até em racks especialmente desenhados. As mudanças nos caminhões, carretas, baús e cargas podem aumentar a eficiência dos embarques. No entanto, elas também podem criar gargalos na ZTC.
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Problemas Muitas docas de carga existentes são subdimensionadas ou mal equipadas para lidar com as cargas maiores e com a ampla gama de modelos de carretas atuais. Além disso, muitos projetos novos de docas contam com regras práticas desatualizadas quanto à altura da doca, ao tamanho e à capacidade do nivelador da doca, à abertura das portas e às configurações dos seladores das portas das docas. O resultado é um descompasso na doca, o que se transforma em uma válvula obstruída na cadeia de suprimentos. Imagine uma carreta baú de 2,56 m de largura na posição, em uma doca projetada de forma tradicional, carregada pelo peitoril traseiro no arranjo tipo duplo, com paletes de 1,20 m de largura. Considere também um selo de doca em espuma com uma porta de levantar de 2,44 m de largura, comum em muitas docas de carga. As cargas dos paletes preenchem a
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largura do baú, não deixando praticamente nenhum espaço de manobra. Uma empilhadeira consegue retirar as primeiras cargas (cargas finais) apenas puxando-as diretamente para fora. Mas na melhor das hipóteses, isto é difícil, pois o selo de espuma e a interferência da porta da doca obstruem a carga em cada lado. Mesmo sem o selo da doca, a parede do prédio pode interferir em um lado ou em outro, exceto se o caminhão tiver vindo de ré perfeitamente no centro. Se as empilhadeiras não conseguirem retirar as cargas finais, os funcionários deverão descarregar estes paletes manualmente, perdendo tempo e dinheiro. Mais complicações entram em jogo quando o mesmo caminhão usa pneus de perfil baixo, pois a plataforma da carreta baú fica de 10 a 15 cm abaixo da altura típica de 1,22 a 1,27 m da doca. As empilhadeiras agora ficam restritas pe-
Segurança e produtividade estão inexoravelmente ligadas uma a outra las paredes do poço da niveladora, não permitindo o acesso direto aos paletes finais. Como tal, a empilhadeira deverá despender mais tempo extraindo cuidadosamente as cargas finais. A situação fica ainda mais difícil quando são envolvidos paletes posicionados em pilhas duplas. Agora, as cargas superiores não conseguem passar pela abertura da porta e a descarga manual é praticamente inevitável.
Outras armadilhas Existem muitas armadilhas adicionais no atendimento dos modernos baús em docas convencionais. Os motoristas
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podem atingir violentamente os cantos das paredes do prédio ao recuarem com um baú. Um outro exemplo envolve empilhadeiras que atendem os baús com plataformas baixas (15 a 30 cm abaixo da doca) por meio de niveladoras de 1,83 ou 2,44 m de comprimento. Os operadores podem enfrentar plataformas excessivamente inclinadas. Como tal, eles deverão acelerar bruscamente ao recuarem com a carga para passar pela rampa, causando instabilidade na carga. Outras preocupações básicas incluem o choque na doca e o abaixamento do baú, dois problemas de segurança que também diminuem a produtividade e criam potencial para avarias no produto. O choque na doca é descrito como a trepidação que ocorre quando uma empilhadeira (com operador a pé ou tradicional) passa entre o piso do armazém e a plataforma do baú devido a saliências e brechas existentes nas niveladoras de docas tradicionais. O abaixamento dos baús é descrito como o movimento ou o ‘abaixamento’ vertical da plataforma que ocorre com o peso das empilhadeiras que entram e saem dos baús instáveis. A situação é agravada quando são envolvidos os baús com sistemas de suspensão a ar.
Não abandone a segurança Em qualquer fábrica, a segurança deve ser um dado básico e é importante não colocar os funcionários em risco em prol da velocidade até o mercado. Também é importante pensar a frente. 16
Segurança e produtividade estão inexoravelmente ligadas uma na outra. Se os paletes forem facilmente acessíveis com as empilhadeiras, o trabalho manual - bem como as possíveis lesões - será reduzido. Se as empilhadeiras não conseguirem sair de ré de um baú sem o temor de uma batida na parede de um poço ou se deparar com o abaixamento do baú, o operador ganha confiança. Se houver seladoras e abrigos adequados, os funcionários serão protegidos das intempéries e conseguirão trabalhar com eficiência. Se as niveladoras de docas flutuarem de acordo com a plataforma de um baú com suspensão a ar, o deslize e os acidentes com os produtos relacionados com as rampas pronunciadas serão evitados. Além disso, o nível de conforto que um operador de empilhadeira tem, sabendo que um baú está corretamente retido é inegável. As instalações simplesmente não podem se dar ao luxo de ignorar a Zona de Transferência de Cargas mas sim terem planos para essa área para ter uma cadeia de suprimentos eficiente e de alto desempenho. A estratégia prudente é fazer escolhas inteligentes no projeto da doca e nos equipamentos. Isso trará retornos de investimento rápidos, sólidos e duradouros. O arranjo físico da instalação, a localização das docas e o projeto das docas representam os componentes cruciais de uma ZTC fluida e produtiva. De igual importância é a seleção correta dos equipamentos da doca de carga.
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logística REVERSA
Use a logística para ser sustentável Uma cadeia de suprimentos reversa bem executada gera benefício monetário e de imagem pública
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mpresas que combinam o mantra “reduzir, reutilizar, reciclar” com a sabedoria da cadeia de suprimentos em gerenciar custos e mostrar ineficiências, estão desenvolvendo uma logística reversa que ajuda o planeta, o cliente e o resultado final. O caminho para uma cadeia de suprimento mais verde, frequentemente, está pavimentado com ideias focadas em processos de manufatura, transporte e distribuição ambientalmente favoráveis. Contudo, para algumas empresas, o segredo ao iniciar a sus18
tentabilidade na cadeia de suprimento é encontrado no reverso. Adotando estratégias de logística reversa incluindo gerenciamento de devoluções, reparo e conserto de produtos, reciclagem e disposição apropriada de materiais não desejados, as empresas podem partir para a sustentabilidade e também reduzir custos e colher produtos com maior vida útil. Os proponentes da logística reversa reduzem as emissões de carbono e melhoram a qualidade do ar, eliminando processos de devolução ineficientes que resultam em movimentações de
transporte desnecessárias. A logística reversa é inerentemente verde. Reparar, reformar ou reciclar um produto ao invés de depositá-lo num aterro automaticamente faz bem para a mãe natureza e, considerando o volume de bens de consumo que acabam nos aterros, está claro que ela precisa de ajuda. Além disso, como o reparo de produtos ajuda a estender sua vida útil, as empresas que adotam o ciclo da logística reversa podem esperar mais tempo para produzir novos produtos – bem como as emissões de carbono que provém da fabricação deles. A fabricação de um novo
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SUSTENTABILIDADE
LOGÍSTICA REVERSA VERDE
produto sempre gera mais carbono do que a reutilização desse ativo.
Logística reversa no holofote A logística reversa está atualmente nos holofotes por conta de convergência da economia em queda – com executivos da cadeia de suprimentos virando a cada pedra em busca de economias de custo – e aumentando o interesse público na responsabilidade ambiental da corporação. Características da manufatura sustentável são um importante aspecto ao tomar decisões de compra. Como resultado, a empresas que podem colocar em ordem suas práticas da cadeia de suprimento verde são recompensadas tanto com retorno financeiro, quanto em melhoria da imagem. Uma cadeia de suprimentos reversa adequadamente executada gera tanto benefício monetário, quanto de imagem pública (dois dos maiores impactos que uma empresa pode alcançar). A logística reversa já existe há algum tempo, mas tem o costume de ser uma reflexão tardia na operação das empresas. Agora essa idéia é antecipada, pois a logística reversa permite fechar o ciclo da cadeia de suprimentos. Além disso, a logística reversa oferece as empresas uma cadeia verde completa. Elas não apenas chegam ao mercado com um produto verde, mas também têm um meio de coordenar
$ REDUÇÃO DE CUSTOS
uma finalização mais adequada, e se uma empresa pode comercializar um produto recuperado que seja tão bom quanto um novo, reduzirá os custos de manufatura enquanto promove uma imagem verde. Mas embora muitas empresas tenham adotado práticas de logística reversa sustentável fora de um desejo de serem verdes, o resultado final ainda é o maior fator de motivação. Portanto, a logística reversa deve ajudar as empresas a efetivamente cuidarem das devoluções e produtos danificados ou obsoletos com preocupação em minimizar os custos. As empresas implementam operações de reciclagem, reparo e remanufatura porque elas resultam em benefícios concretos.
Conexão eletrônica com a reciclagem Um setor que está dominando essas atividades, e colhendo os benefícios no resultado final, é a indústria eletrônica, em grande parte devido ao alto crescimento dos recursos de alta tecnologia. Graças a constante mudança de tecnologia, os campeões de vendas como câmeras digitais, telefones celulares, sistemas de vídeo game, computadores, televisores e outros dispositivos eletrônicos se tornam obsoletos em poucos anos, deixando para os fabricantes montanhas de produtos indesejados. março 2014
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PESQUISA INÉDITA
Sua frota é bem cuidada? A IMAM Consultoria fez uma pesquisa inédita para saber como os usuários gerenciam suas frotas de empilhadeira 20
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m qualquer operação logística, um dos cuidados essenciais deve ser com a frota de empilhadeiras. O gerenciamento adequado evita a parada do equipamento e, mais importante, reduz custos para a operação. Mas as empresas utilizam diferentes métodos na hora de administrar seus equipamentos de movimentação. Pensando nisso, a IMAM Consultoria fez uma pesquisa para descobrir quais os principais meios utilizados pelas empresas ao adquirir, gerenciar e fazer a manutenção de suas empilhadeiras.
Participaram do estudo 220 companhias entre montadoras, farmacêuticas, têxteis, de bebida, de cosméticos e logísticas, todas com ao menos cinco empilhadeiras. Respostas de distribuidores e locadores de empilhadeira foram expurgadas da tabulação final, uma vez que a pesquisa foi enviada para toda a base de dados da IMAM Consultoria.
Compra x locação Uma das questões mais importante a se fazer é: comprar ou alugar? Para a maioria dos participantes da pesquisa, precisamente
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47,98%, a melhor solução ainda é comprar (Gráfico 1). Mas 31,45% escolheram locação como forma de obter sua frota. Há quem queira, porém, combinar as duas opções, já que 13,71% usam compra e locação de equipamentos. Entre as opções de financiamento para adquirir a máquina, 10,08% utilizam o FINAME (financiamento de máquinas e equipamentos feito por meio do BNDES) e apenas 2,42% recorrem ao leasing como método de compra. Por fim, 2,42% usam outros métodos não especificados de aquisição. As justificativas para escolher cada uma das opções variam, mas geralmente o fator decisório é o financeiro, já que 27,02% dos participantes utiliza o método de compra pois é mais econômico (Gráfico 2). Mas alguns deles ainda tomam essa decisão baseada na tradição com 23,79% justificando a compra de empilhadeiras como política da empresa. A terceira maior justificativa para comprar o equipamento (16,53%) é o pequeno tamanho da frota, que inviabiliza a locação. A segurança de ter o próprio recurso pesa para 15,73% dos participantes enquanto uma pequena parcela de 2,82% nunca chegou a avaliar outra estratégia que não fosse compra. As empresas que utilizam locação, em sua maioria, também o fazem por questões de economia (Gráfico 3). Menor custo de propriedade é o principal fator, com 16,53%. Já a rápida manutenção atrai 15,32% dos locadores, enquanto a flexibilidade na utilização de empilhadeiras justifica a locação para 11,69%. Apenas 0,81% tem nesse método uma tradição da empresa, enquanto 25% não justificou o motivo de sua locação.
1
Qual a estratégia de aquisição sua empresa adota ultimamente? 10,08% FINAME
2,42% Leasing
2,42% Outras
47,98% Compra
13,71% Compra e Locação
31,45% Locação
2
O que justifica a compra de empilhadeiras?
2,82% Nunca avaliamos outras estratégias
27,02% É mais econômico para nossa empresa
15,73% Nos sentimos mais seguros em ter o recurso próprio
16,53% Temos uma quantidade pequena de empilhadeiras
23,79% É política de nossa empresa
3
O que justifica alugar empilhadeiras?
0,81% Já é assim há muitos 10,48% anos (tradição) É política de nossa empresa
25% Outros
11,69% Flexibilidade na utilização de empilhadeiras
15,32% Rápida manutenção (reparo de empilhadeiras)
4
Qual(is) tipo(s) de empilhadeira(s) sua empresa utiliza? 8,47% Manuais com o operador a pé
16,53% Menor custo total de propriedade
3,23% 1,21% Trilateral Selecionadora de pedidos
11,29% Contrabalançada elétrica
14,92% Mastro retrátil
18,95% Elétricas com o operador a pé
Fonte: IMAM Consultoria
49,60% Contrabalançada a combustão
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5
A gestão da frota de empilhadeiras é realizada:
37,50%
Modelos de empilhadeiras
37,50%
Não nos preocupamos ainda com esta gestão da frota
26,61%
Por nós mesmos (com software de gestão especializado) Pela empresa que nos forneceu o equipamento Por empresa especializada
6
Quem realiza a manutenção (corretiva e preventiva) das empilhadeiras?
5,65%
41,94%
39,92%
Empresas de serviços de manutenção 22,18%
Distribuidor / autorizada Manutenção própria Autônomos
3,23%
7
Com que frequência sua empresa substitui as empilhadeiras?
29,84%
Gestão de frota
27,82% 25%
Entre 3 a 5 anos Entre 5 a 8 anos Acima de 10 anos 12,50%
Entre 8 e 10 anos
10,48%
Menos de 3 anos
8
Quantas empilhadeiras sua empresa pretende adquirir (compra, locação ou leasing) nos próximos 12 meses (2014)?
37,50% 31,05%
1a2 18,15%
Nenhuma 2a5
12,90%
Mais de 10
7,26%
5 a 10
A aquisição da empilhadeira não é o único fator importante na hora de manter os equipamentos funcionando de maneira eficiente. Fazer gestão da frota também é essencial. E nesse cenário, o resultado da pesquisa surpreende: enquanto 37,5% dos participantes faz a própria gestão de frota, utilizando tecnologia embarcada, com software de gestão especializado, a mesma porcentagem ainda não se preocupa em gerir suas empilhadeiras (Gráfico 5). Outros 26,61% deixam a gestão por conta da empresa que forneceu o equipamento, enquanto 5,65% utilizam uma companhia especializada nesse serviço.
Manutenção
Fonte: IMAM Consultoria
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Outro aspecto importante a ser verificado é o tipo de empilhadeira usada na operação dos participantes (Gráfico 4). Por motivos diversos, que vão desde economia a operações específicas, que precisam de determinados tipos de equipamentos, são vários os modelos disponíveis no mercado. Mas a maioria ainda prefere a contrabalançada a combustão, totalizando 49,60% das respostas. Porém, os modelos elétricos ideais para estocagem também têm ganhado espaço. A elétrica com operador em pé fica com 18,95%, a de mastro retrátil com 14,92% e a contrabalançada elétrica, 11,29%. Entre os modelos que têm menor utilização, as manuais com operador em pé são optadas por 8,47% dos participantes, seguida da trilateral com 3,23% e em último a selecionadora de pedidos com apenas 1,21%.
Na hora de fazer a manutenção (Gráfico 6), 41,94% dos participan-
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tes afirmam deixar para empresas que prestam esse serviço específico. Mas 39,92% recorrem ao distribuidor ou autorizada na máquina, enquanto 22,18% fazem a própria manutenção. Apenas 3,23% utiliza o trabalho de autônomos. No entanto, chega um ponto em que a manutenção não é suficiente e as empilhadeiras precisam ser trocadas. Nesse caso a maior parcela das empresas, 29,84%, faz a renovação entre três e cinco anos de uso (Gráfico 7). Mas alguns preferem esperar mais tempo para fazer a substituição e 27,82% trocam entre os cinco e oito anos, enquanto 25% só renovam após 10 anos de uso. A renovação entre os oito e 10 anos é feita por 12,5% dos participantes e somente 10,48% trocam em menos de três anos.
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Enquanto 37,5% dos participantes faz a própria gestão de frota, a mesma porcentagem ainda não se preocupa em gerir suas empilhadeiras Investimentos Investir em novas máquinas é importante para garantir eficiência ao aumentar as operações (Gráfico 8). É por isso que 37,5% dos entrevistados pretende adquirir uma a duas empilhadeiras nos próximos 12 meses. Mas ainda há uma parcela grande, de 31,05% que não fará nenhuma aquisição; 18,15% deverá comprar dois a cinco equipamentos, 12,9% aumentará sua frota em mais de 10 empilha-
deiras e 7,26% deve comprar entre cinco e 10 máquinas nesse ano.
Conclusão Embora a maior parte das empresas já faça gestão de frota e mostra que se preocupa constantemente com suas empilhadeiras, ainda há no mercado muito a se mudar na cultura das empresas para que elas tenham uma gestão de frota mais eficiente e econômica.
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Infraestrutura Multimodal
Uma nova gestão portuária Os portos devem funcionar como empresas privadas, oferecendo infraestrutura e serviços adequados para que o processo funcione
A
Secretaria Especial de Portos (SEP) vem desenvolvendo um projeto-piloto que prevê um novo modelo de gestão para as companhias docas dos portos de Santos, Rio de Janeiro e do Pará. Com base na nova Lei dos Portos (Lei nº 12.815/13), o objetivo é estabelecer uma série de incentivos para que as companhias
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docas tenham uma administração profissionalizada, com metas corporativas e financeiras. Dentro desse espírito essencialmente técnico, a SEP espera também desenvolver um sistema simplificado de compras para as companhias docas, a partir da ideia de que quando se compra em quantidade maior é sempre mais ampla a capacidade de
negociação e a possibilidade de obter melhor preços. Embora isso não sinalize em favor da descentralização e autonomia das companhias docas, não se pode deixar de reconhecer suas boas intenções, o que se pode atribuir à origem do novo ministro-chefe da SEP, Antonio Henrique da Silveira, que veio do mercado financeiro e saiu da cota pessoal da
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A preocupação da SEP de não mais aceitar que os portos sejam loteados por critérios políticos, como aconteceu por décadas, especialmente em Santos, já configura um grande avanço
presidente Dilma Rousseff. Ou seja, não está atrelado à velha sistemática que sempre fez da indicação para os cargos de direção das companhias docas e de órgãos ligados à administração portuária moeda de troca no jogo político-partidário. É de notar que nem mesmo na SEP esse sistema de indicações políticas deu certo, ainda que os indicados nos últimos tempos tenham sido pessoas com experiência comprovada no setor. Basta ver que a SEP na gestão anterior só conseguiu gastar 13% dos recursos previstos em seu orçamento, o que indica que faltou capacidade de gestão, já que as necessidades de infraestrutura nos portos brasileiros são muitas. Seja como for, essa preocupação da SEP de não mais aceitar que os portos sejam loteados por critérios políticos, como aconteceu por décadas, especialmente em Santos, já configura
um grande avanço. Também não se está aqui defendendo que os cargos de diretoria das companhias docas sejam preenchidos só por técnicos das próprias empresas. Isso até pode acontecer, mas o mais importante é que sejam estabelecidas metas e prioridades. E que, se os resultados não forem obtidos em prazo determinado, os profissionais sejam substituídos por outros mais competentes. Não se está aqui anunciando nenhuma novidade porque essa é a norma nos portos mais modernos do mundo. Afinal, os portos devem funcionar como empresas privadas, oferecendo infraestrutura e serviços adequados para que o processamento das cargas na exportação e importação funcione no prazo mais curto possível e a baixos custos. Isso é fundamental para que as mercadorias não sejam oneradas e, no caso das exportações, para que o produto nacional não perca competitividade no mercado externo.
Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicomis
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ESPECIAL EMPILHADEIRAS
Empilhadeiras grandes atendem o setor de movimentação pesada, como contêineres
Raio-X dos pesos-pesados Modelos de Big Truck e Reach Stacker ocupam setores de movimentação pesada, principalmente de contêineres
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lgumas movimentações exigem equipamentos e operações diferenciadas por conta de tamanho, formato, peso ou todas as questões anteriores. Quando o material é muito grande e pesado, uma empilhadeira comum pode não ser suficiente. Elas precisam de características específicas, seja na elevação, no garfo ou, principalmente, na capacidade de carga. Dois tipos de equipamentos que atendem essa movimentação são os big trucks e os reach stackers.
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Big truck Equipamento robusto, esse tipo de empilhadeira pode movimentar até 52 toneladas, sendo ideal para cargas gerais, placas, bobinas de aço, produtos siderúrgicos e até mesmo na movimentação e empilhamento de contêineres de até 20 pés.
Reach stacker No caso do reach stacker, seu uso se dá principalmente em portos na movimentação de contêineres carregados. Esse tipo de equipamento pos-
sui garra ao invés de garfos, o que dá maior flexibilidade a seu uso e permite o empilhamento dos contêineres em maior profundidade (duas fileiras). A capacidade de elevação pode chegar a 50 toneladas em contêineres de 40 pés. Quanto à altura, podem ser empilhados sete contêineres na primeira fileira. A Revista LOGÍSTICA conversou com as maiores marcas e representantes do mercado e traz nessa edição um Raio-X dos equipamentos de cada um.
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BMC/Hyundai BIG TRUCK A BMC/Hyundai comercializa os modelos 110D7E (11 toneladas), 130D-7E (13 toneladas), 140D-7E (14 toneladas), 160D-7E (16 toneladas), 180D-7E (18 toneladas) e 250D-7E (25 toneladas). Os veículos possuem motor Cummins QSB 6.7 de seis cilindros, transmissão ZN com mudança de marcha manual, 1ª a 3ª marcha automática e 2ª a 3ª também, inclinação de 15 graus para frente e 12 graus para trás, além de todos os modelos possuírem motor a diesel. Os 19 kW de potência proporcionam ao equipamento aceleração mais rápida. Já a velocidade de elevação chega a 440 mm/s no menor modelo (110D-7E).
Linde/Konecranes BIG TRUCKS Os big trucks da Linde são divididos em duas séries: 1401, com transmissão hidrostática, e 358 com transmissão power shift. Entre as duas séries, são 15 modelos diferentes de contrabalançadas movidas a diesel, com capacidades de movimentação que variam entre 10 e 18 toneladas. REACH STACKER A Linde recentemente firmou uma parceria com a Konecranes para distribuição do equipamento no País. Entre os modelos, destaca-se o SMV-4531 TB5, ideal para movimentar contêineres cheios entre 20 e 40 pés, com capacidade de empilhamento de 45 toneladas na primeira fileira e cinco de alto.
Equiport/Terex REACH STACKER A Equiport distribui no Brasil os reach stackers da Terex. São três modelos diferentes: o TFC45h, TFC46M Dry e TFC46M hc, com capacidade de empilhamento de até seis contêineres de 20 e 40 pés. O mais comum entre os três é o TFC45h, que possui capacidade de carga de 45 toneladas, empilhamento de até cinco contêineres high-cube na primeira fileira, lança telescópica hidráulica com spreader (garfo largo para acomodar o contêiner) próprios para elevação, transporte e armazenagem, podendo empilhar contêineres de nove pés e 45 toneladas na primeira fila/5ª altura.
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Kalmar BIG TRUCK Os big trucks da Kalmar fazem parte das linhas DCE e DCF que suportam até 52 toneladas. O DCE-12 suporte até 16 toneladas e tem 4 metros de elevação. REACH STACKER O modelo DRF100-54S6 da Kalmar é específico para contêineres vazios. Ele tem duas configurações diferentes que empilham seis e oito contêineres. Já os DRF450-65S5 e DRT450 podem movimentar contêineres cheios. Os equipamentos têm capacidade para até 45 toneladas. O primeiro empilha até seis contêineres cheios de nove pés e o segundo cinco de 20 ou 40 pés.
Hyster BIG TRUCK A Hyster possui dois modelos de big truck: o H360HD2-EC4, que movimenta contêineres de 20 e 40 pés por conta de seu garfo spreader, além de empilhar até quatro contêineres de nove pés de alto. Já o H16-22XM-12EC empilha até oito contêineres de alto. REACH STACKER Outros dois modelos estão disponíveis para reach stacker: o H40-50X-16CH e o RS45-46. O primeiro empilha até cinco contêineres cheios na primeira fileira, gerando economia de até 20% de combustível. Já o segundo empilha até 40 toneladas na segunda fileira e tem autonomia para empilhar até seis alturas e três profundidades.
Sany BIG TRUCK Os modelos fabricados pela Sany têm capacidade para até 9 toneladas. Os equipamentos possuem tecnologia embarcada e dispositivos de segurança. Entre eles, o que mais se destaca é o SDCY80K6C com motor Volvo de 145 kw de potência. Ele também tem velocidade de elevação de 600mm/s (sem carga) e 550 mm/s (com carga). REACH STACKER Já os reach stackers da Sany tem capacidade para até 45 toneladas e empilhamento de cinco contêineres de alto. A velocidade máxima de elevação é de 420 mm/s (sem carga) e 250 mm/s (com carga). Todos têm 2100 rpm de velocidade de rotação e suportam contêineres de até 40 pés.
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Combilift BIG TRUCK Os equipamentos têm capacidade variada entre 14 e 25 toneladas, sendo que os de 14 toneladas possuem uma versão GLP. Eles também permitem a customização de acessórios. Estão aptos a fazer movimentações multidirecionais, permitindo transportar cargas longas em corredores estreitos. REACH STACKER O modelo da Combilift é diferente dos reach stackers tradicionais. Chamado de movimentador universal, o equipamento suporta até 50 toneladas e movimenta contêineres de 20 e 40 pés. Eles também permitem 360° de visibilidade do operador e oferecem menor pressão das rodas no solo. CARACTERÍSTICAS
BIG TRUCK
REACH STACKER
CAPACIDADE DE CARGA
Varia entre 10t e 52t
Varia entre 40t e 50t
SISTEMA DE ELEVAÇÃO
Baseado em garfos e torres de elevação, seguindo Por meio de lanças telescópicas, seguindo o princípio das empilhadeiras contrabalançadas o princípio de alguns guindastes
FLEXIBILIDADE OPERACIONAL
Boa flexibilidade, principalmente se considerarmos Permite o alcance de contêineres em multidirecionais. Mas limita-se na estocagem de maiores profundidades em função do sistema telescópico contêineres em profundidade
TENDÊNCIAS
Seu uso com acessórios e sua tecnologia semelhante Tem crescido o uso em terminais poràs empilhadeiras convencionais permite um maior tuários e de contêineres em relação aos crescimento em outros ambientes além dos portos big trucks.
Soluções SAUR para carga e descarga:
desníveis e espaços entre veículo e armazém vão ficar no passado
As soluções SAUR oferecem mais rapidez no fluxo de carga e descarga e reduzem o tempo de espera dos veículos. Versáteis, otimizam o trabalho e fazem com que os processos sejam realizados com total precisão e agilidade.
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entrevista
WMS: tendências Executivo da Ulma comenta futuro do software
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uais os reais benefícios do WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns)? E as tendências dessa tecnologia? Para responder a estas perguntas, a revista LOGÍSTICA entrevistou o diretor de desenvolvimento de Negócio Supply Chain Software no Brasil da Ulma, Eñaut Sarriegi. Confira a seguir:
Revista LOGÍSTICA: Qual é a importância do WMS para os armazéns? Há empresas que não o utilizam? Eñaut Sarriegi: Ter um estoque totalmente controlado é vital para a visibilidade e a rentabilidade de uma empresa que tem em seus armazéns material próprio ou de terceiros. O uso de ferramentas como o WMS e softwares para gerenciamento do ciclo de vida do produto está expandindo a um ritmo acelerado e se tornando essencial ao inventário de materiais. A implementação de um WMS é o primeiro passo para um ecossistema sustentável em um armazém, já que em ambientes onde ele não é implementado o caos e a desordem têm forte presença, os modos de trabalho são rudimentares, com planilhas desenhadas em casa, controle de estoque que não é em tempo real e com o conhecimento centralizado em um número limitado de pessoas. RL: Quais são as funcionalidades do WMS da Ulma? É possível fazer mudanças no sistema dependendo do segmento que irá utilizá-lo? ES: O WMS da Ulma, chamado IK Log, traz 26 anos de experiência no mundo da engenharia logística, espe30
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cialmente na intralogística, com a mais recente tecnologia de software desenvolvida e mantida por nossa equipe. Tudo isso é apresentado em uma plataforma atraente e moderna na web desenvolvida a partir de um estudo abrangente do design e usabilidade do software. Capaz de trabalhar em uma variedade de bancos de dados (Oracle, SQL Server , MySQL, etc.) tem possibilidade de conviver os as plataformas Windows, Linux, MacOS, entre outras. O IK Log tem um núcleo vivo que se alimenta de novas funcionalidades e módulos que a equipe de desenvolvimento de produto acredita que devam existir como padrão. Com o IK Log pode-se gerenciar todo o ciclo de vida dos produtos de diferentes armazéns de uma mesma empresa. Entre as funcionalidades que ocorrem com mais frequência no WMS da Ulma estão: recepção, configuração do layout, entrada, localização, quarentena, retorno ao fornecedor, ajustes de inventário, picking com critérios de agrupamento, realização de FIFO/ FEFO, consolidação, gestão de docas, expedição, consultas de produtividade, históricos de movimentos, históricos de pedidos, rastreabilidade de lotes, entre outros. RL: Quais os próximos passos para a evolução do WMS? O que pode agregar ainda mais valor a este sistema? ES: Com a evolução da tecnologia e dos serviços do tipo SaaS (Software as a Service), um software colocado na nuvem, que atende a clientes que o contratam sem ter uma infraestrutura de TI, é a tendência.
Eñaut Sarriegi, diretor de desenvolvimento de Negócio Supply Chain Software da Ulma no Brasil
RL: É possível que outro software possa substituir o WMS no médio/longo prazo? ES: Há uma tendência para que softwares de gestão globais como os ERPs sejam usados para gerenciar centros de distribuição. Isso dissemina as fronteiras, mas por sua vez combina conceitos. Acredito que tudo o que acontece da porta para dentro em um armazém ou CD deve estar em um sistema exclusivo para gerenciar o armazém que se integre perfeitamente ao ERP, onde o ERP gerencie os níveis de estoque, sabendo toda a informação global do que entra e do que sai do CD. Mas os detalhes da movimentação interna, localização e recebimento e expedição de materiais, em termos gerais, o que acontece da porta para dentro do CD é necessário centralizar em um WMS.
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SENSORES
Agilidade na automação Sensores aumentam a acurácia e rapidez na movimentação de materiais em sistemas automatizados
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Sensores são ideais para fluxos automatizados, agilizando na movimentação e estocagem
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uitas empresas já estão aderindo a sistemas automatizados em seus CDs e armazéns. Por conta disso, diversos equipamentos ganham espaço nas operações de movimentação e armazenagem. É o caso dos sensores de movimento. Os modelos são variados, bem como sua aplicação em equipamentos. Mas sua principal função é a de aumentar a acurácia dos materiais movimentados, ao detectar e monitorar os objetos. Eles identificam as dimensões do produto, lêem suas especificações em códigos ou etiquetas e transmitem para o sistema de gerenciamento. “Os sensores fazem a interface do que está acontecendo no meio físico com o sistema que controla o processo, ajudando a proporcionar uma melhor performance e confiabilidade na operação e, naturalmente, um ganho na produtividade”, explica Miguel Ferreira Vicente, supervisor técnico comercial da Pepperl + Fuchs. De acordo com Domingos Mancinelli, gerente de vendas da Cognex, a área de logística apresenta alguns desafios específicos, como aplicações que exigem altas taxas de leitura e grande flexibilidade no posicionamento das etiquetas e códigos utilizados. E é nesse cenário que os sensores se fazem presentes. Eles permitem maior capacidade de absorção de etiquetas
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defeituosas, leitura de etiquetas em qualquer superfície visível, tempos de instalação e start-up significativamente mais curtos do que outros sistemas. “Os sensores informam se há objetos nos transportadores contínuos e se estão na posição correta. Também monitoram o tamanho dos objetos para que sejam guiados corretamente e informam fim o de curso”, completa Miguel. Thiago Pinho e Eduardo Lopes, gestores de marketing da Balluff contam que os equipamentos são capazes de fazer o controle de fluxo de materiais e a detecção do nível de preenchimento mesmo em longas distâncias.
Os sensores identificam as dimensões do produto, lêem suas especificações e transmitem para o sistema de gerenciamento
Utilização O que torna o uso desse equipamento ainda mais fácil é a sua aplicação. Os sensores são adaptáveis e podem ser instalados em quase todos os tipos de equipamentos de movimenta-
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Linha de sensores da Pepperl + Fuchs
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ção, como transportadores contínuos, elevadores de carga, transelevadores, empilhadeiras, AGVs (“automated guided vehicle”, veículo automaticamente guiado), pontes rolantes, guindastes, sistemas de paletização, de sorter e de picking e embaladoras. Os tipos de sensores também variam a cada aplicação. O mais comum é o de emissão e recepção de luz vermelha, infravermelha ou laser. Mas existem também os modelos ultrassônicos, que utilizam a emissão de ondas e são mais aplicados em objetos transparentes ou com muita variação de cor. Outro modelo comum é o baseado em imagem. Os equipamentos da Cognex, por exemplo, fazem a aquisição da imagem do produto, etiqueta ou codificação; então os algoritmos do equipamento analisam a imagem e mostram as informações provenientes dela, como as características do produto. Domingos explica que esse procedimento é feito de maneira automática e o processamento acontece dentro dos equipamentos, sem a necessidade de alguma intervenção externa. Além disso, o sistema é capaz de armazenar imagens dos produtos que eventualmente não forem lidos e disponibilizá-las para análise imediata. A empresa também possui duas linhas de produto chamadas Insight e Checker, usadas na inspeção de produtos, principalmente na identificação de cores. Com esses equipamentos é possível verificar, por exemplo, se a
Balluff tem modelos de sensores capacitivos, magnéticos, ultrassônicos e de inclinação.
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Domingos Mancinelli: sensores da Cognex baseados em imagem têm maior capacidade de absorção e armazena dados do produto para análise posterior
cor de uma etiqueta está de acordo com o conteúdo do código de barras, ou verificar se uma determinada inscrição da caixa está compatível como o conteúdo do código de barras por meio de ferramentas de OCR (“optical character recognition”, reconhecimento ótico de caracter). Já a Pepperl + Fuchs tem entre os sensores comercializados modelos fotoelétricos, indutivos, sensores e sistemas para monitorar posicionamento, além da Rede AS-Interface para monitoramento e controle de I/O (“input/output”, entrada/saída). Já a Balluff tem modelos de sensores capacitivos, magnéticos, ultrassônicos e de inclinação. Quanto a adaptação de cada um aos equipamentos, Miguel afirma que os sensores são, em geral, padronizados e o que muda é a função que desempenharão em cada máquina. Para quem busca automatizar sua operação, uma boa maneira é utilizar sensores. Conhecendo o modelo adequado os fornecedores que mais se enquadram com a sua operação, a aplicação desse equipamento é vasta e seu uso oferece maior agilidade na movimentação e armazenagem de materiais.
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WORKSHOP LIDERANÇA DE ALTO DESEMPENHO 16 de abril de 2014 | das 8:30 h às 17:30 h Objetivo Desenvolver competências que permitam aplicar estratégias de liderança orientadas para resultado e alto desempenho. Ccmpreender conceitos de coaching e aplicá-los no desenvolvimento de equipes de alto desempenho. Como utilizar dinâmicas com a equipe, para potencializar performance individual e da equipe. Como oferecer feedback que inspire um alto desempenho.
Público Alvo Indicado para profissionais que ocupam posição de liderança nas diferentes áreas da organização (liderança direta ou indireta). Indicado também para profissionais que almejam ocupar posição de liderança no curto e médio prazo.
Ao final do workshop o profissional • Terá a compreensão da importância da Liderança de Alta Performance no contexto organizacional atual; • Terá desenvolvido conhecimento que permita reconhecer e entender o outro, facilitando inter-relacionamento e motivando para melhor desempenho profissional; • Terá desenvolvido habilidades para influenciar o profissional e a equipe através de relacionamento interpessoal e técnicas motivacionais; • Terá contato com ferramenta que orienta na implementação de ações para a mudança comportamental no individuo e na equipe; • Terá contato com metodologia AOR – Ação Orientada para Resultado, estabelecendo objetivos e desenvolvendo comprometimento do individuo e da equipe para alcançar resultados extraordinários no campo profissional e pessoal.
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LOGÍSTICA PELO MUNDO A usina hidrelétrica de Grand Coulee, nos EUA, teve seis guindastes restaurados para evitar danos durante a renovação das turbinas
Parar para não parar Uma das maiores usinas hidrelétricas dos EUA renova seus guindastes para não ter problema de paradas durante a reforma das turbinas.
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m Washington, nos EUA, mais precisamente na extensão do Rio Columbia, encontra-se a barragem de Grand Coulee, que fornece água e energia aos fazendeiros da região, construída entre 1933 e 1942. Da sua construção formou-se o Lago Roosevelt, que se estende por 240 km fluxo acima até a fronteira com o Canadá. A margem do lago tem 960 km e cobre uma área de 330 km². A barragem foi construída inicialmente com duas usinas hidrelétricas, porém nos anos 1960 ficou clara a necessidade de uma capacidade de geração adicional. Uma obra foi rea36
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lizada para ampliá-la com uma nova seção, adicionando mais de 500m de comprimento na construção original de 1.300m. Por volta de 1975, foi instalado o primeiro de seis geradores. O último entrou em funcionamento em 1980. A terceira usina hidrelétrica da barragem de Grand Coulee, batizada de TPP, aloja duas das maiores turbinas do mundo e tem uma capacidade instalada de mais de 4.200MW. Após mais de 30 anos em operação, as seis unidades geradoras da TPP começaram a mostrar sinais de desgaste, resultando em problemas de confiabilidade e falta de energia. A Federal Bureau of Reclamation, estatal operadora de toda
a instalação e responsável pelo abastecimento de água em 17 estados do oeste dos EUA, iniciou um programa de longo prazo para a reforma da terceira usina. Entre os vários projetos que foram feitos está a reabilitação de seis guindastes da TPP, que seriam usados intensivamente durante a reforma da hidrelétrica. Na parte superior da barragem, fica um guindaste de pórtico na câmara de carga, com outro guindaste de pórtico no canal de fuga. Dentro da usina geradora há outro guindaste de pórtico e três pontes rolantes. O maior dos seis guindastes é um peso-pesado hidráulico de 1.800t. Todos os equipamentos precisa-
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vam estar em perfeitas condições de funcionamento antes da reforma dos geradores, pois não seria possível admitir qualquer interrupção não planejada nos guindastes durante a reforma. Os equipamentos possuíam sistemas de controle mecânico de velocidade constante que foram substituídos por sistemas digitais de controle de acionamento com frequência variável. Quem ficou responsável pela modificação e atualização dos seis guindastes foi a Dix Corporation, sediada em Spokane, Washington. A empresa fez uma proposta de U$ 11 milhões para executar o trabalho, valor que estava dentro do patamar estimado pela Bureau of Reclamation, que ia de U$ 10 milhões a U$ 25 milhões. Estabelecida em 1947 como fabricante e fornecedora de montagens metálicas, a Dix completou um conjunto diversificado de projetos industriais de construção e de amarração, movimentação e elevação de cargas. A empresa retirou e substituiu todos os controles dos operadores dos seis guindastes e os equipamentos elétricos, freios, fiação e motores. Ela projetou, fabricou, testou, forneceu e instalou os sistemas digitais de controle de acionamento com frequência variável. O escopo do trabalho incluiu novas escadas de acesso, amortecedores, extensões do troley e extensões do pórtico. As três pontes rolantes dentro da usina hidrelétrica foram todas originalmente fornecidas pela Ederer, sediada em Seattle. Todas têm um vão livre de 32m e um curso de 313m. Uma delas com capacidade nominal de 50t, e só uma talha. Já as outras duas têm capacidade nominal de 275t, com duas talhas principais por guindaste, cada uma com capacidade nominal de 137,5t.
Vista interna da terceira usina hidrelétrica da barragem de Grand Coulee
Os guindastes maiores também têm uma talha auxiliar de 10t e outra de 25t. O guindaste de pórtico na câmara de carga na parte superior da barragem também foi fabricado pela Ederer com capacidade nominal de 275t, embora tenha uma talha para atingir isto. A distância entre trilhos é de 8,3m e se desloca a 31 m/min. A velocidade do trolley é de 8,2 m/min e a velocidade de elevação é 1 m/min. O guindaste de pórtico do tubo de sucção no canal de fuga, originalmente construído pela Morgan Engineering, é bem menor, com uma capacidade de apenas 70t. A distância entre trilhos é de 4,9m e se desloca a 27 m/min. A velocidade do trolley é de 2,9 m/min e a de elevação é de 3,4 m/min. Um dos guindastes mais interessantes dos seis é o super guindaste de pórtico hidráulico de 2.000t projetado e construído pela Rahco. Acredita-se que esse guindaste seja um dos maiores de qualquer outra usina hidrelétrica. É incomum utilizar um sistema hidráulico para elevação, deslocamento e posicionamento do cilindro da talha. Existem
A terceira usina hidrelétrica da barragem de Grand Coulee, batizada de TPP, aloja duas das maiores turbinas do mundo e tem uma capacidade instalada de mais de 4.200MW
quatro cilindros hidráulicos configurados para que um seja o mestre e os outros três trabalhem para ele. As cargas são levantadas lentamente a apenas 165 mm/min. A velocidade de deslocamento do pórtico é maior, 10m/min. O novo trabalho no guindaste da Rahco inclui a reforma dos controles hidráulicos e do controle com CLP, um novo console de comando, modificações nos equipamentos da talha para melhorar sua autonomia com nivelamento automático, reforma dos acionamentos do pórtico hidráulico com acionamentos elétricos e melhorias do sistema automático de posicionamento dos cilindros. Cada etapa do processo precisa ser checada e aprovada. As características visuais dos guindastes e todo o trabalho de modificação, incluindo as configurações das cabines, escadas e plataformas, são especificadas nos desenhos do documento de solicitação. Elas foram consideradas aceitáveis pelo governo e portanto a Dix as cumpriu precisamente. Novas cabines foram especificadas até em relação à espessura do vidro. A Dix também foi responsável por oferecer um curso ao pessoal da barragem após o fim do trabalho, para operação e manutenção dos guindastes. Graças ao projeto de renovação dos guindastes da TPP, as turbinas podem ser reformadas para manter essa gigantesca usina operando por muitos anos a fio. março 2014
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feira movimat
Logística no Nordeste
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Feira MOVIMAT, que há mais de 20 anos movimenta o setor logístico em São Paulo, este ano ganha uma edição dedica ao Nordeste, destacando o grande potencial da região. A Revista LOGÍSTICA separou alguns destaques e novidades que poderão ser vistas na Feira que acontece entre os dias 25 e 28 de Março em Pernambuco.
Bertolini A Bertolini estará na feira com suas estruturas porta-palete, com destaque para o modelo autoportante onde as próprias colunas da estrutura de armazenagem suportam os esforços do edifício, seja nas laterais ou na cobertura. Permite maior capacidade de armazenagem e é utilizado para alturas acima de 10 metros.
Combilift A Combilift vai apresentar na MOVIMAT NE o movimentador universal com soluções customizadas para demandas que são bem típicas do Nordeste brasileiro, em especial a movimentação de pré-moldados de concreto, torres e pás de usinas eólicas, além da movimentação de contêineres em retroportos.
Cone A Cone presta serviços logísticos e está localizada no porto de Suape, em Recife, onde acontecerá a MOVIMAT NE 2014. A empresa apresentará na feira seus armazéns frigorificados, o truck center, espaço para estacionamento de veículos com infraestrutura completa e o armazém hi-flex, ideal para serviços leves.
Genoa A Genoa irá expor sua linha de impressoras. Os destaques são os modelos T2N e T5000, com capacidade de impressão por transferência térmica, além de sua linha de coletores e a etiqueta inteligente que permite que os varejistas executem instantaneamente mudanças de preços a partir de um servidor centralizado.
GKO Frete Focada no desenvolvimento de tecnologias na área de logística, a empresa especializou-se na área de gestão de fretes, segmento no qual atua com seu principal produto, o software GKO Frete. A empresa oferece serviços de consultoria e ministra cursos sobre como contratar e administrar fretes para gerar lucros.
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Nautika A Nautika Coberturas levará este ano para a MOVIMAT NE, além de suas soluções para armazenagem e logística, a pisoforma, espécie de piso plástico ideal para galpões em terrenos que necessitem de nivelamento ou de acabamento mais prático e rápido e não permanente, e os climatizadores evaporativos.
Saur A Saur vai apresentar na MOVIMAT NE os seguintes equipamentos: push-pull, utilizado para substituir os paletes convencionais por paletes em folha (slipsheet); a garra giratória para bobinas, que tem duas funções hidráulicas - uma para giro e outra para abrir e fechar; a Garra para fardos, e o posicionador duplo de Garfos.
Storopack A Storopack levará ao evento o cushion film, acessório de proteção para embalagem com múltiplas bolsas de ar para proteger os produtos, o void film, almofada de ar projetada para travar o produto dentro da caixa, e o bubble film que substitui o uso do rolo de plástico bolha. A solução pode ser produzida in loco e sob demanda.
TVH-Dinamica A TVH-Dinamica lançará na feira a LiftCam, câmera sem fio para empilhadeiras e outras máquinas industriais que evita danos à mercadoria, o WuBump, protetor feito de elastômeros que obsorve o impacto de colisão, o Pneu TotalSource e o Blue Safety Light, dispositivo de segurança que sinaliza o percurso do equipamento.
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Empilhadeiras
Antenas de segurança Acidentes leves durante a operação com empilhadeiras inspirou a Ambev a procurar solução para proteger seus colaboradores
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AmBev, fabricante de cervejas e refrigerantes, dedica atenção especial ao seu setor logístico com o objetivo de obter ainda mais excelência na distribuição de seus produtos. Além disso, a companhia se prepara para atender a grande demanda que a Copa do Mundo deverá exigir neste ano. A empresa movimenta uma das maiores frotas em circulação no país, mantém 44 fábricas e mais de 90 centros de distribui-
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ção espalhados por todo o Brasil para atender os mais de um milhão de pontos de venda cadastrados. Em toda a operação são mais de 6.500 veículos, entre carretas de grande porte e caminhões de entrega, que fazem mais de 113 mil viagens por mês e utiliza 800 empilhadeiras. “Contamos com quase 25 mil funcionários, entre próprios e terceiros, e uma rede de cerca de 50 empresas parceiras envolvidas diretamente nesta operação”, diz Leandro Nasci-
mento, gerente de logística e suprimentos da Ambev.
Segurança com RFID Independente do tipo de operação logística, acidentes com empilhadeiras podem se tornar frequentes. Segundo pesquisa realizada pela Osha (Occupational Safety Health Administration), órgão americano voltado à pesquisa sobre segurança e saúde, apenas nos EUA, 85 pessoas morrem por ano devido a acidentes envolvendo esses equipamentos.
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De acordo com Nascimento, a AmBev destinou R$ 9 milhões à projetos de segurança logística. “Nossa operação demanda esforços especiais para garantir a segurança dos nossos profissionais que atuam na área. Sempre buscamos o melhor que há no mercado. Reflexo disso é que, em 2013, investimos em novos sistemas, ferramentas, padronização de procedimentos e treinamentos de segurança em logística. Com isso estamos alcançando excelentes resultados”, comenta. A proximidade entre homem e empilhadeira, mesmo promovendo qualificação e treinamento corretos entre os colaboradores, acarreta inúmeras situações imprevistas, já que o equipamento supera muito em tamanho e força um ser-humano. Conforme constatado pelo Osha, 35 mil norte-americanos sofrem ferimentos graves todos os anos e 60 mil pessoas são levemente feridas em situações assim. “Sempre prezamos pela segurança de nossos funcionários. Hoje, todas as nossas empilhadeiras têm alarme e luz de ré automáticos, dois espelhos retrovisores e um dispositivo que limita a velocidade máxima a 16 km/h. Nos próximos meses, também garantiremos que todas as empilhadeiras contarão com para-brisas de vidro que protegem os operadores e com um canhão de LED azul, que possibilita aos funcionários em solo perceberem a aproximação da empilhadeira”, explica o gerente. Em parceria com o Centro de Inovação em Engenharia de Sistemas Logísticos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), a AmBev desenvolveu um sistema inédito para evitar casos de atropelamento por empilhadeira dentro de seus armazéns. O Safety RFID, como foi batizado, tem tecnologia de identificação por radiofrequência que desabilita o acelerador do veículo quando identifica a aproximação de pedestres. “A iniciativa de criação foi nossa,
As empilhadeiras foram equipadas com antenas que captam sinais de RFID
desenvolvida pela área de segurança em parceria com a área de custos. Definimos para todos os nossos operadores logísticos o sistema e cobramos a adequação de 100% das nossas máquinas. Reduzimos em 35% o número de acidentes em todo o Brasil, e essa foi uma das iniciativas. Temos o mesmo conceito kit de segurança nos caminhões da frota fixa: sensor de cinto de segurança, tacógrafo, rastreador, barras laterais para evitar quedas”, afirma Hans Alberto Franke, da diretoria de logística e suprimentos. Cada empilhadeira foi equipada com quatro antenas e nos capacetes dos funcionários foram instaladas cinco tags (etiquetas com RFID). É esse o equipamento que detecta mutuamente a aproximação de pessoas em solo a uma distância de dois metros das laterais e a oito metros da frente e da parte de trás da empilhadeira. Assim que o sistema percebe a presença de alguém, o acelerador é imediatamente desativado, uma luz de alerta é acessa e um ruído sonoro é emitido. A empilhadeira só voltará ao fun-
cionamento normal quando a distância segura entre a máquina e a pessoa é restabelecida. Outro aspecto de segurança é que, para ligar o veículo, o funcionário usa uma senha pessoal e intransferível, garantindo que somente pessoas treinadas e autorizadas poderão operar a empilhadeira. De acordo com Franke, a AmBev se preocupa em, antes ser a melhor empresa de bebidas em um mundo melhor, proteger seus colaboradores. Por isso, desenvolve ações voltadas para segurança e saúde ocupacional. “Nada mais justo que adequar o equipamento de trabalho de nossos colaboradores para termos um ambiente de trabalho melhor e mais seguro”, completa. Nascimento revela, ainda, que de janeiro a novembro de 2013 o número de acidentes com afastamento do trabalho foi 45% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. “Hoje a Ambev contabiliza apenas um acidente com afastamento para cada 179.850 entregas realizadas nos pontos de venda”, ressalta. março 2014
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MESA REDONDA
Simplicidade e “full service” Fabricantes de empilhadeiras se reúnem para conversar sobre os desafios, tendências e serviço ao cliente
Executivos compartilharam suas visões de mercado no encontro organizado pela revista LOGÍSTICA
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o pensar em logística imaginamos um extenso galpão com empilhadeiras movimentando paletes com mercadorias. Sendo um equipamento fundamental para a movimentação de materiais, a empilhadeira foi o assunto abordado na mesa redonda promovida pela Re-
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vista LOGÍSTICA. Os participantes do evento foram: Evandro Martins, General Manager Brazil na Crown Equipment; Lineu Penteado, presidente da Paletrans; Frank Bender, diretor Presidente na Kion (fabricante Still e Linde); Roberto Ueda, gerente da Toyota Empilhadeiras. Durante o bate-papo, os especialistas falaram sobre as últimas
tendências a respeito do uso de empilhadeiras, manutenção preventiva, boa práticas, necessidade de oferecer equipamentos mais usuais e menos tecnológicos, entre outros assuntos, sem se ater ao melhor tipo ou modelo de equipamento. Evandro Martins, gerente geral na Crown, abordou a necessidade de oferecer equipamentos menos
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complicados ao mercado e que utilizem menos tecnologia para ajudar a operação de forma simples e com menor custo. “Precisamos entender que o operador logístico não vai investir logo no início em algo muito caro. Equipamentos simples são mais próximos de sua realidade e mais fáceis de operar. Por exemplo, um AGV (“automated guided vehicle”, veículo automaticamente guiado) continua com a mesma tecnologia de 2008, ano que houve uma crise econômica mundial”, acrescentou. De acordo com Lineu, da Paletrans, os fabricantes precisam continuar investindo em tecnologia e inovação para demonstrar que estão evoluindo. “Há muita tecnologia disponível nas empilhadeiras. Um fabricante brasileiro passa a produzir um equipamento de ponta. Mas, seja qual for o desenvolvimento tecnológico, são os países de primeiro mundo que podem pagar por isso. É preciso primeiro ter mercado para vender”, afirma o executivo. Segundo Frank, da Kion, após a crise de 2008 os alemães investiram em equipamentos mais simples e práticos. “O Brasil conseguiu se restabelecer já em 2009. A China é outro exemplo de recuperação e é o maior mercado do mundo atualmente. Entretanto, é necessário investir sempre em tecnologia para se manter como inovador”, completa. A relação salário do operador e preço de uma empilhadeira mudou muito nos últimos anos. Os preços das máquinas em dólares diminuíram ao mesmo tempo em que os custos com a mão de obra aumentaram. Portanto, a própria máquina se paga muito mais rápido atualmente. Quando se fala em investimento em empilhadeiras é preciso ter cautela. Não se pode migrar rapidamente de um equipamento sim-
Tanto a burocracia fiscal como a criada dentro de algumas empresas retardam a manutenção e prejudicam a produtividade da empresa ples para outro top de linha. “Na Europa, por exemplo, o salto também não foi tão rápido, mas hoje ainda há empresas sem automatização. Há 15 anos não havia ar condicionado nos carros e hoje eles já são comercializados com esse item de fábrica. É um processo natural crescer aos poucos”, comentou Frank, da Kion.
Full service Outro tema debatido no encontro foi o serviço ao cliente como a manutenção dos equipamentos. Evitar problemas de mau funcionamento das empilhadeiras é possível quando há uma programação de manutenções preventivas. Deixar uma máquina parada gera perda de produtividade. “Quando há problemas na empilhadeira, o que torna o atendimento mais difícil e gera empecilhos é conseguir uma aprovação para consertá-la. Muitas vezes, o processo estabelecido dentro de uma empresa pode gerar demora em autorizar um técnico a consertar a empilhadeira”, diz Evandro, da Crown. Um dos aspectos que dificultam a manutenção de equipamento no Brasil é os veículos de assistência técnica não poderem transitar com muitas peças extras para fazer o conserto no local e na hora, diferente do que acontece no exterior, onde faz sucesso o “full service”. “Esbarramos muito em questões fiscais brasileiras e isso impede um melhor nível de serviço e
impossibilita oferecer um plano de serviços completo. Sem desenvolvimento de tecnologia e hardware, não avançaremos tão facilmente, mas em serviço podemos avançar bastando apenas uma mudança na forma de pensar do comprador”, afirma Frank. De acordo com Evandro, da Crown, os gerentes deveriam trabalhar focados com a produtividade contínua. O tributo no Brasil tem origem já na saída do produto do estabelecimento. Já em outros Países, como nos EUA, todos os serviços em condomínios logísticos são compartilhados, assim como os equipamentos. “No Brasil, a empilhadeira de um galpão precisa ter uma nota emitida se sair dessa fronteira, indo para outro galpão no mesmo centro logístico. Não é possível operar sem nota fiscal e o pool de empilhadeiras é proibido no País”, explica Lineu. “Se as empresas criam um sistema muito burocrático para gerenciamento interno e resolução de problemas pode enfrentar gastos injustos ao precisar de alguma manutenção. Outro fator que atrapalha são as distâncias. Para aumentar a eficiência é preciso ter a liberdade de tomar decisões rápidas. A tendência para gerenciar melhor a frota é trabalhar com manutenção preventiva, sem esperar para fazer consertos quando surgir algum problema. Oferecer full service ajuda a reduzir custos”, finaliza Roberto, da Toyota. março 2014
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LITERATURA TÉCNICA Rodas e rodízios A Transall apresenta em seu catálogo sua linha de rodas, rodízios construídos e estampados. Entre os produtos, destacam-se a linha de rodízios construídos 124 especial, que é composta por peças reforçadas e fabricadas em chapas de aço carbono. www.transall.com.br | (11) 2632-1919
Embalagem para líquidos A Rentank traz em seu catálogo soluções para a embalagem de líquidos, como IBCs, contentores rígidos feitos de aço inoxidável e contentores articulados (bag in box). Além disso, a empresa também oferece serviços locação, inspeção e descontaminação, entre outros.
Rebocadores elétricos A Jacto Veículos apresenta em seu catálogo os rebocadores elétricos da linha RB. Indicados para movimentação de cargas embarcadas, carretas (dólies) e dispositivos sobre rodas, o modelo RB30 tem capacidade para três toneladas. Outro modelo, o RB60, tem capacidade de tração e tecnologia de motorização elétrica. www.veiculosjacto.com.br | (11) 4166-4250
www.rentank.com.br | (11) 4138-9266
Gerenciamento de transporte A Bgmrodotec mostra em seu folder o software Globus que gerencia o transporte de cargas. O sistema tem mais de trinta módulos integrados e atende às necessidades operacionais, logísticas, financeiras, fiscais comerciais e administrativas. www.bgmrodotec.com.br | (11) 5018-2525
Iluminação led A Lumicenter mostra em seu catálogo uma série de luminárias de led. Os destaques do produtos apresentados são as luminárias LF212 e LF424, indicadas para iluminação interna e externa abrigada, como túneis, corredores, escadarias, plataformas, estacionamentos, entre outros. www.lumicenteriluminacao.com.br | (41) 2103-2760
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Estruturas para estocagem A Longa traz em seu catálogo sua linha de estruturas para estocagem e equipamentos da qual fazem parte racks metálicos, racks especiais, estruturas fixas, estantes, Longa Steel (galpão com telha que mantém conforto térmico e reduz consumo de energia, piso metálico e grade metálica. www.longa.com.br | (15) 3262-8100
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• SOLUÇÕES EM MOVIMENTAÇÃO
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• SISTEMAS TRANSPORTADORES
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Planilhas Eletrônicas
Softwares Especializados
Diagnóstico da gestão de estoques e compras O Excel, um grande aliado de muitos ERPs, começa a dar espaço para soluções mais especializadas e integradas
T
er um grande estoque e mesmo assim ainda deparar com situações de ter o que não precisa e não ter o que se precisa. Já se deparou com isso? A equipe de projetos da IMAM Consultoria se depara com esta re46
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alidade frequentemente e a define como um cenário de desbalanceado de estoques.
Análise sistêmica preliminar A partir de uma análise básica das causas destes efeitos indesejáveis você perceberá que existem inúmeras situa-
ções que acontecem em todas as cadeias de suprimentos responsáveis por esse efeito final de estoques desbalanceados e possíveis clientes não atendidos. Esta então se configura na primeira etapa de um diagnóstico da cadeia de suprimentos com ênfase em compras e seus impactos nos estoques.
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Módulos ERP Customizados
Entre as principais causas de um estoque desbalanceado pode-se encontrar: • inacuracidade na previsão da demanda; • atrasos de fornecedores; • demandas irregulares; • trade-offs de lotes, frequências, transporte, etc.; • burocracia interna, entre outros.
O domínio do Excel Para uma grande parte das empresas que realizam grandes investimentos em seus ERPs (“enterprise resources planning”, planejamento dos recursos empresariais) em rotinas de planejamento, o Excel ainda é um aliado na gestão. A equipe da IMAM Consultoria também se apóia no Excel para realizar diagnósticos da gestão de compras e
estoques, em uma etapa preliminar, bem como para demonstrar as oportunidades em cursos de especialização e assessorias. Mas qual é a tendência deste cenário?
Diagnóstico e gestão automatizada Hoje, as variáveis que impactam no modelo de gestão de compras e estoques mudam constantemente e o processo deixa de ser estático para ser dinâmico. Isso significa que diagnósticos e tomadas de decisão sobre o que comprar, quanto comprar, quando comprar, etc. devem ocorrer de forma mais frequente e dinâmica. Este processo deve ser realizado quase que diariamente e, por isso, nos últimos anos foram configurados três tipos básicos de cenários:
Cenário 1: Planejamento com apoio de planilhas (ex. Excel) Mesmo que a empresa já tenha um ERP, o uso do Excel, a partir de experiências adquiridas por determinados profissionais, possibilita grandes melhorias no processo de gesta de compras e estoques. A tecnologia, embora não esteja 100% integrada ao ERP, contribui e é viável economicamente para empresas que têm um estoque de até R$ 5 milhões. A limitação é que ela é muito dependente do profissional ou prestador de serviços que conhece o Excel e a programação desenvolvida. Cenário 2: Desenvolvimento dos módulos ERP (ex: SAP/APO) Empresas que visualizam o ERP como um sistema de planejamento e não apenas transacional partem para o desenvolvimento de soluções que, embora não sejam a especialidade do ERP, podem ser perfeitamente desenvolvidas nos mesmos. Por exemplo: a equipe da IMAM Consultoria, junto com seu parceiro de tecnologia, inseriu a rotina de um painel kanban no SAP automatizando o processo de diagnóstico de necessidades e reposição de estoques de um cliente. Este cenário não é tão dependente de profissionais especialistas, mas opera com algoritmos mais simples e o custo de desenvolvimento é mais elevado, pois a empresa está pagando por uma solução simples, mas que está sendo desenvolvida sob encomenda, de acordo com as suas necessidades. Cenário 3: Soluções especialistas e integradas (ex: Slim 4) Este é o último nível de evolução das soluções de planejamento e gestão do processo de compras e estoques e é o cenário que a IMAM Consultoria adota nos diagnósticos para as empresas que têm mais de R$ 5 milhões investidos em estoque. março 2014
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Softwares especializados na otimização da gestão de estoques, suprimentos e compras são a grande tendência no supply chain management Este cenário surgiu para atender as lacunas entre os cenários 1 e 2. A solução especialista (Slim4) que a IMAM adota consegue demonstrar um potencial de otimização 10% melhor do que conseguimos diagnosticar com o uso do Excel. O investimento na solução para o mesmo nível de desempenho no desenvolvimento de módulos no ERP é aproximadamente cinco vezes menor. Porém, embora a solução seja integrada aos ERPs, pode não atender todos os casos.
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Resultados obtidos Os últimos quatro diagnósticos realizados pela IMAM Consultoria com o uso da solução especializada Slim4, apresentou um potencial médio de redução de estoques de 20% com uma melhoria no nível de serviço.
Tempo para absorção A IMAM Consultoria, em parceria com a Slimstock, multinacional holandesa, é pioneira neste tipo de solução especializada para o mercado brasileiro, porém já pode-se identificar que
existem muitas empresas nacionais de desenvolvimento de softwares que já adotaram caminhos similares. A escolha da Slimstock pela IMAM Consultoria se dá pela aderência da solução à metodologia já adotada pela IMAM em seus projetos e pelos resultados obtidos em mais de 500 clientes de médio e grande porte fora do Brasil. Mais informações ou interesse na solução entre em contato com a IMAM (11) 5575-1400.
Eduardo Banzato é diretor da IMAM Consultoria
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EVENTOS INTERNACIONAIS
Imagem da última edição do evento
Atlanta sedia Modex e Supply Chain & Transportation Feiras paralelas trazem novidades e destaques de produtos e serviços do segmento logístico
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a segunda quinzena de março acontecem em Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos, duas feiras paralelas que prometem trazer várias novidades ao segmento logístico: A Modex 2014 e a Supply Chain & Transportation USA, que ocorrem no período de 17 a 20 de março no Georgia World Gongress Center. A MODEX 2014 será uma das maiores feiras de soluções e equipamentos para a cadeia de suprimentos. Vai reunir cerca de 600 expositores em uma área de 16.700 m2. Já o congresso paralelo, Modex Supply Chain Conference, contará com 150 sessões, incluindo apresentações de Edward H. Bastian, presidente da Delta Air Lines; Lee
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Scott CEO do Walmart e Scott Sopher, da Deloitte Consulting. O visitante que se inscrever na Modex também terá acesso a Supply Chain & Transportation USA Exhibition & Conference (SCT), que trará uma completa exposição dedicada aos últimos avanços e soluções integradas para a indústria, logística, transporte e cadeia de suprimentos. Conheça a seguir alguns dos destaques dos eventos: Etiqueta resistente: a Frazier, fabricante de sistemas de estocagem em aço estrutural, apresentará a Ergo-Label Beam, desenvolvida para as soluções de separação de pedidos da Frazier. Fabricada de aço estrutural, a etiqueta para código de barras
é resistente e facilita a ergonomia na leitura. Paletização de carga mista: a Axium vai apresentar uma solução única para atender a crescente demanda por sistemas de paletização de carga mista. Com a combinação de um algoritmo exclusivo, o sistema é composto por dois braços robóticos sincronizados capazes de paletizar cargas mistas com quantidade ilimitada de SKUs. Envolvedora de filme stretch: a Phoenix apresentará a Phoenix Rotary Ring Stretch Wrapper. Um dos destaques do equipamento é sua capacidade de iniciar e parar o processo de envolvimento de filme em qualquer lugar da carga, reduzindo bastante o consumo de filme stretch.
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SERVIÇOS LOGÍSTICOS Novos negócios
Transporte com temperatura controlada
Buscando ampliar os negócios de seus clientes, a Bauko anuncia a venda de empilhadeiras Toyota por meio do Finame. Serão financiados, os modelos Toyota Série 8, modelos 8FG25B e 8FG30B. A empresa trabalha com vendas no Vale do Paraíba (SP) e nos estados RJ, ES e BA. A Bauko também oferece serviços de locação de empilhadeiras.
A DB Schenker transporta bens perecíveis e oferece serviços “door-to-door” em embarcações com condições especiais de armazenagem e manuseio para módulos alimentícios que necessitem de controle da temperatura.
www.bauko.com.br | (11) 3687-0969
(11) 3318-9200
www.dbschenker.com.br |
Estocagem de grãos A Sansuy oferece o Silobunker, composto por estrutura metálica de contenção e cobertura em membrana de PVC reforçada da marca vinilona, também produzida pela empresa. A lona é fixada na estrutura impedindo a entrada de água da chuva. www.sansuy.com.br | (11) 2139-2600
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Quadruplicar a capacidade
Mais de 40 anos de experiência produzindo com qualidade, tecnologia e sustentabilidade. O porto Itapoá, operador de contêineres em Santa Catarina, investirá, até o final de 2015, R$ 500 milhões para quadruplicar sua capacidade de movimentação. A expansão elevará a oferta anual de movimentação de 500 mil TEUs (unidade padrão de contêineres de 20 pés) - quase esgotada - para 2 milhões de TEUs. www.portoitapoa.com.br | (47) 3443-8500
Sistemas de estocagem
Contrato novo
Para agregar seletividade e rapidez a sua operação logística, a catarinense AIC Soluções Veterinárias escolheu a Bertolini para fornecer estruturas de estocagem do tipo Push Back para seu armazém, localizado em São Miguel do Oeste (SC).
A Elog acaba de fechar contrato de dois anos com a empresa Unify (antiga Siemens). A operação será baseada em Curitiba (PR), utilizando 2.800 m² do Centro de Distribuição localizado na região para prover os serviços.
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Silos
A Kepler Weber entregou sete silos com capacidade de 18 toneladas cada um para a M. Dias Branco, no porto de Aratu, em Salvador (BA). Estes silos somamse a outros quatro que a empresa já mantinha, e que também haviam sido produzidos pela Kepler Weber. www.kepler.com.br | (11) 4873-0300
Na cadeia de abastecimento, nada substitui o palete de madeira Melhor custo-benefício; Madeiras 100% sustentáveis (Pinus e Eucalipto); Resistentes, robustos e fáceis de reparar; Fabricados com tecnologia de ponta e profissionais qualificados; Paletes PBR com qualidade atestada pelo IPT (Credenciada desde 1990 pela Abras); Tratamento HT conforme Nimf 15.
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SISTEMAS DE COBERTURA
Cobrindo qualquer galpão Marko amplia número de distribuidores, garantindo aumento de produção e presença em todo o Brasil
Centro de distribuição emprega solução Roll-on da Marko
A
Marko, empresa especializada em coberturas metálicas, anunciou que pretende ampliar sua rede de distribuidores no Brasil em 2014. A empresa promoveu um encontro para falar sobre o Roll-on, sistema de cobertura que inclui estrutura e telhado. Carro-chefe entre suas soluções, o Roll-on chega a 2014 com 10 milhões de m² comercializados desde seu surgimento. Hoje a empresa conta com 40 distribuidores pelo País e tem capacidade produtiva de 5000 t/mês, divididas em suas duas unidades fabris no Rio de Janeiro. O estoque elevado permite que a Marko garanta a entrega do sistema em até 72h. O fato do Roll-on ser
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padronizado também auxilia, pois são sempre as mesmas seis peças, variando apenas a altura (são três modelos de 90m, 120m ou 150m). Apesar de não especificar quanto, a empresa afirmou que uma de suas prioridades para 2014 é aumentar o número de distribuidores, já que são eles que fazem a “ponte” com o cliente final. Entre os setores que a Marko atua estão comércio, varejo e logística. De acordo com dados da Colliers International Brasil, hoje o País conta com 10,7 milhões de m² úteis em condomínios logísticos. A taxa média de disponibilidade de área armazenável cresceu de 6% em 2010 para 13,3% no fim de 2012. É nesse cená-
rio, unido com o curto prazo para as construções, que a Marko se encaixa. O sistema já chega pronto para ser montado, economizando muito tempo durante sua instalação.
Sistema Roll-on Como falado anteriormente, as peças do Roll-on são padronizadas. O transporte é feito com carga plena, o que significada 2000m² por carregamento. Ao chegar no local, elas são descarregadas e estocadas. A partir daí é feita a pré-montagem, ainda no chão. Só então acontece a elevação. Com a estrutura já pronta e instalada, é feito o desbobinamento. Eventuais alterações e acessório são adicionados, dependendo de cada instalação.
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MERCADO Estocagem ampliada
Altos investimentos
Instalado na matriz da Central Ofertão, em Porto Alegre (RS), em uma área de 4.500 m², o sistema do tipo porta-palete projetado pela Bertolini, tem capacidade de estocagem para 3.200 posições paletes. A estrutura é destinada para a produtos de limpeza e alimentos. www.bertolini.com.br | (54) 2102-4999
Devido aos bons resultados obtidos no ano anterior, a Volvo pretende, neste ano, investir US$ 320 milhões na expansão de sua rede de distribuição, na oferta de serviços e locais de atendimento. Além disso, continuará a expandir sua infraestrutura, como a planta de Curitiba (PR) e construiria um centro de distribuição de peças na cidade. www.volvo.com.br | (41) 3317-8111
Empilhadeira patolada A Crown Equipment Corporation apresenta a empilhadeira Walkie
Carga e Descarga
Identificação visual
O Posicionador Duplo de Garfos produzido pela Saur pode movimentar cargas de tijolos, pois um caminhão de tamanho médio pode ser preenchido com apenas cinco carregamentos, levando cerca de 6 minutos.
A Emplaca fabrica placas de PSAI, fotoluminescente e alumínio, entre outras, personalizadas de acordo com a programação visual de cada um dos ambientes ou nas dimensões e normas praticadas pelo mercado.
www.saur.com.br | (11) 2148-1012
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patolada Crown Série ST 3000-25, capaz de lidar com até 1.134 kg e funcionar em ambientes com espaços reduzidos, tais como supermercados e lojas de varejo. www.crownbrasil.com | (11) 4585-4040
Logística reversa reduz consumo A C-Pack, fabricante catarinense de embalagens plásticas, mantém uma
ÇÕES
INSTRU
política socioambiental, presente desde sua estrutura fabril até a matéria-prima de seus produtos, e também no seu sistema de Logística Reversa, que economiza cerca de 320 toneladas de papelão por ano. www.c-pack.com.br | (11) 5547-1299
Novo operador A Coopercarga investirá R$ 35 milhões em um terreno no Rio de Janeiro para construir um
PERIGO
centro de armazenagem próprio, ampliando sua capacidade para
EM OBRAS
50 mil posições paletes, convertendo-se em operador logístico. www.coopercarga.com.br | (11) 2197-8200
Não acredito que o prédio era para ser temporário
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Treinamentos março / abril 2014 GESTORES EM SUPPLY CHAIN
B
17 a 22/03 | 48h
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS E COMPRAS
B1
17 e 18/03
LOGÍSTICA INTEGRADA
B2
19 e 20/03
TI NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
B3
21 e 22/03
FORMAÇÃO DE PLANEJAMENTO INDUSTRIAL
Q
17 a 22/03 | 48h
PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS (LAYOUT)
Q1
17 a 19/03
SIMULAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA E MANUFATURA
Q2
20 a 22/03
FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DA PRODUÇÃO
P
18 a 22/03 | 40h
PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
P1
18 a 21/03
MRP / MRP II - PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS E RECURSOS DA MANUFATURA
P2
22/03
FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS ESTUDO TRABALHO
S
24 a 28/03 | 40h
ENGENHARIA DE TEMPOS E MÉTODOS
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24 e 25/03
As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou outros relacionados (até 48 horas), na mesma semana. Participe de mais cursos da trilha semanal e pague menos.
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O
31/03 a 05/04 | 48h
DESENVOLVIMENTO DE COORDENADORES E SUPERVISORES
O2
31/03 e 01/04
FORMAÇÃO DE EQUIPES DE MELHORIA
O3
02 e 03/04
LIDERANÇA NO CHÃO DE FÁBRICA
O1
04 e 05/04
FORMAÇÃO DE GESTORES DA QUALIDADE TOTAL
X
31/03 a 05/04 | 48h
QUALIDADE TOTAL (ISO 9000-2015) - BSC
X1
31/03 e 01/04
HOSHIN KANRI (LIDERANÇA LEAN)
X2
02/04
ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
X3
03/04
POKA-YOKE (MÉTODOS A PROVA DE FALHAS)
X4
04/04
TRABALHO PADRONIZADO (A3)
X5
05/04
FORMAÇÃO AVANÇADA EM ESTUDO TRABALHO
T
01 a 04/04 | 32h
MTM - METHOD TIME MEASUREMENT
T1
01/04
MOST - MAYNARD OPERATION SEQUENCE TECHNIQUE
T2
02 a 04/04
FORMAÇÃO DE ALMOXARIFES / INTRALOGÍSTICA
G
07 a 12/04 | 48h
GERENCIAMENTO DE ESTOQUES PARA ITENS MRO
G1
07 e 08/04
ORGANIZAÇÃO DE ALMOXARIFADOS
G2
09 e 10/04
STMAM - SISTEMAS E TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
G3
11 e 12/04
CRONOANÁLISE (FORMAÇÃO DE CRONOANALISTAS E PROCESSISTAS)
S2
26 a 28/03
FORMAÇÃO DE GESTORES EM LEAN
W
25 a 29/03 | 40h
FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DE ESTOQUES
J
07 a 12/04 | 48h
5 “S” HOUSEKEEPING
W1
25/03
ADMINSTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS
J1
07 e 08/04
J2
09 e 10/04
J3
11 e 12/04
TPM / MPT - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
W2
26 e 27/03
METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE)
KAIZEN - PROCESSO DE MELHORIAS CONTÍNUAS
W3
28 e 29/03
INSPEÇÃO E RECEBIMENTO DE MATERIAIS
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Centro de distribuição avançado
Logística para material didático
A Brasil Kirin, empresa de bebidas, tem um novo Centro de Distribuição Avançado (CDA) em Campinas a partir de fevereiro. A unidade proporcionará suporte logístico para a empresa, ampliando a distribuição de produtos no interior do Estado de São Paulo.
A Transprint é um novo operador logístico criado a partir da parceria com a Editora Moderna. A empresa, sediada em Fortaleza (CE), é responsável pela armazenagem e movimentação de material didático. Para facilitar seus processos, implantará o Sythex WMS versão SILT.
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Tráfego intra-Américas
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Novo CD
A dinamarquesa Maersk Line, armador no transporte de contêineres, criou a Sealand, uma empresa regional dedicada ao tráfego intra-Américas. A Sealand iniciará as atividades em 1º de janeiro de 2015. Terá uma estrutura similar às outras empresas regionais da companhia: a MCC (intra-Ásia) e a Seago Line (intra-Europa).
A DPA (Dairy Partners Americas joint venture formada pela Nestlé e a cooperativa neozelandesa Fonterra), inaugurou um novo CD em Araras (SP). A estrutura utiliza tecnologia inovadora de refrigeração e armazenamento e permite um importante avanço na distribuição de produtos lácteos refrigerados no Brasil.
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TREINAMENTO
Logística sem o Excel? Programa é um excelente aliado na busca das melhores decisões organizacionais e logísticas
E
m 1979, quando surge no mercado o VisiCalc, a primeira planilha eletrônica, a ideia de Daniel Bricklin, aluno de Harvard, era basicamente auxiliar demonstrações nas aulas de contabilidade. A partir daí, foram inúmeras as aplicações e soluções que apareceram no mercado, mas o Excel, da Microsoft, impulsionado pelo sucesso do 60
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pacote Office, foi a planilha eletrônica que se estabeleceu. A IMAM Consultoria, que utilizava nos anos 1980 as planilhas eletrônicas Lotus123 e QuattroPro, no início dos anos 1990 iniciou o desenvolvimento de análises logísticas com o Excel.
Evolução das funções Análises de tendências, classificação de famílias, análises de viabilidade
econômica, tabelas de relacionamento entre áreas, gráficos de controle, curvas ABC, PQR, XYZ, entre outras, iniciaram um processo de evolução contínua que permitia demonstrar a mesma realidade de diferentes maneiras nos projetos. Com o advento das funções matemáticas e estatísticas, de banco de dados, algoritmos de pesquisa operacional, programação de macros e VBA (“visual basic for application”), o Excel passou a
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exercer, além de diagnósticos e análises, funções de planejamento e gestão. Neste cenário, os profissionais que se aprofundaram no estudo do Excel evoluíram para a construção de verdadeiras soluções de planejamento e gestão customizadas por eles próprios, cuja vantagem era a aderência às necessidades do negócio a um baixo custo e a desvantagem era a dificuldade de integração desta solução ao sistema corporativo. Este cenário perdura até os dias de hoje e inúmeras empresas, grandes, médias ou pequenas, continuam se apoiando no Excel, mesmo já tendo feito elevados investimentos em sistemas ERPs (ex.: SAP, Oracle, TOTVS, entre outros).
Excel para logística Há 10 anos, a IMAM Consultoria desenvolveu um programa de treinamento para os profissionais que buscam utilizar a planilha Excel para solução
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de problemas relacionados à logística, desde cuidados na construção de um banco de dados, passando por análises e classificações por meio de tabelas dinâmicas e entendimento das funções básicas e avançadas das planilhas eletrônicas para a área de logística, entre as quais: matemática; estatística; data e hora; procura e referência; lógica; simulação de cenários, etc, temas necessários ao bom analista de logística. Análise de correlação e aderência por meio do R2 para análise de previsão, automatização de planilhas via macros, noções básicas sobre programação (VBA), bem como a pesquisa operacional por meio do solver, possibilitam ao analista de logística chegar a soluções otimizadas. Além disso, vender um projeto, transformando dados numéricos em gráficos visuais, bem como monitorar a evolução dos processos logísticos
por meio de indicadores de desempenho, são atribuições fáceis para o Excel, desde que o analista saiba os princípios básicos na construção de gráficos e indicadores de desempenho.
Conclusão Mesmo com o advento de soluções mais especializadas, a flexibilidade de uma planilha eletrônica sempre será muito maior e isso faz do Excel uma solução que ainda tem muito a contribuir com a logística em todas as suas áreas: estratégica, tática e operacional.
O curso Excel para Logística faz parte da programação de cursos da IMAM. Próximas turmas: 26 a 28 de março em Recife (PE) e 05 a 07 de junho em São Paulo (SP) . Informações e inscrições: www.imam.com.br ou (11) 575-1400.
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MOBILIDADE
Otimização móvel
RFID para monitoramento
A Baus Tech, empresa chilena dedicada a manutenção e conserto de automóveis, adotou computadores móveis MC55 da Motorola Solutions para controlar cada processo realizado nos carros que chegam à oficina, otimizar a logística de recepção, controlar os tempos operacionais e melhorar o conhecimento interno dos processos em andamento.
A Rigging Brasil comercializa soluções em RFID para agilizar processos de segurança no controle de informações. O sistema Fundamental Inspection automatiza a inspeção, incrementa a rastreabilidade e gera relatórios sobre diversos tipos de materiais. www.riggingbrasil.com.br | (11) 2532-0529
www.motorolasolutions.com/XL-PT/Home | (11) 4133-3100
Ferramenta para gerenciamento
Versatilidade na impressão
A Vialink oferece o ViaWMS, sistema de gerenciamento de armazéns que pode ser utilizado em um notebook integrado com um iPod que exerce a função de coletor de dados. O sistema registra as ações de recebimento de material, o estoque e controla o tempo da operação, entre outras funções.
A Brady comercializa a impressora BMP™ 71, que imprime diferentes tipos de etiquetas, como as autolamináveis para cabos, de vinil para marcar grandes tubulações, de altorelevo para painéis, de identificação geral e marcadores de fios e cabos, entre outras.
www.vialink.com.br | (21) 32947-2900
www.brady.com.br | (11) 4166-1500
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INTERMODAL 2014
Feira chega a 20ª edição em 2014 e deve receber cerca de 50 mil visitantes em abril
Destaques do evento
A
Intermodal South America, feira de logística, transporte de cargas e comércio exterior, chega em 2014 a sua 20º edição no Brasil. Com mais de 600 expositores e previsão de 50 mil visitantes, o evento mostrará diversas novidades das empresas do setor para este ano. Separamos algumas novidades que serão apresentadas na feira que acontece entre os dias 1° e 3 de Abril em São Paulo (SP).
Panalpina apresenta novos armazéns A Panalpina apresentará os principais investimentos realizados como o recéminaugurado armazém em Manaus. Localizado próximo ao aeroporto Eduardo Gomes, o espaço conta com mais de 7.500 m² de área de armazém e 10 mil posições-palete. As operações começaram na primeira semana de fevereiro, com a transferência das cargas da antiga sede para a nova área. Além de ampliar sua estrutura física, a empresa também investiu em processos internos e recebeu a certificação OHSAS 18001 Saúde e Segurança. Em todo o Brasil, a empresa presta serviços de frete aéreo, marítimo e rodoviário, assim como serviços de desembaraço aduaneiro, seguro internacional e todo o gerenciamento da cadeia de suprimentos (armazenagem, logística e distribuição).
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Brado Logística aumenta frota de locomotivas A Brado Logística conta agora com três locomotivas Dash9 com índice de nacionalização superior a 50% para aumentar o volume de contêineres transportados anualmente. As máquinas foram fabricadas pela GE Transportation em Contagem (MG) e integram o Plano de Nacionalização Progressiva (PNP), assinado pelo BNDES. O acordo fechado em 2012 prevê alcançar índice de nacionalização de até 60% para o modelo de locomotiva de bitola métrica. A parceria com a GE Transportation faz parte do plano da Brado ampliar o volume de contêineres transportados por ano e as máquinas entregues serão usadas no transporte de cargas da região Sul do País.
Log Commercial Properties apresenta empreendimentos A LOG Commercial Properties, empresa do Grupo MRV Engenharia, anunciará novos investimentos para ao ano. Além disso, a empresa vai divulgar seus galpões classe A com pé-direito de até 12 metros e piso com capacidade para até 8 toneladas por m². A LOG tem empreendimentos disponíveis em 26 cidades e nove estados, sendo que alguns oferecem locação imediata, como é o caso de Sumaré e Hortolândia (SP), Campos dos Goytacazes (RJ), Juiz de Fora (MG), Goiânia (GO), Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE) e São José dos Pinhais (PR). A empresa apresentará também lançamentos em São Paulo (SP), Betim e Contagem (MG), Curitiba (PR) e Viana (ES).
Santos Brasil disponibiliza imagens online de contêineres A Santos Brasil divulgou via web imagens de cargas escaneadas no terminal Tecon Santos. O acesso às imagens, autorizado pela Alfândega de Santos, pode ser feito pelo embarcador ou por um representante legal em uma área exclusiva no site da Santos Brasil. Hoje, os contêineres com mercadoria de importação, descarregados no terminal, são escaneados e as imagens ficam armazenadas no sistema da Receita Federal. A solução faz parte do investimento da empresa em tecnologia e inovação. Além do conforto ao cliente, que pode acessar essas imagens de casa, 24 horas por dia, sete dias na semana, o serviço dá mais transparência as operações.
Suape e Navegantes divulgam resultados Um assunto que deverá ser abordado em larga escala na Intermodal é o crescimento dos portos no Brasil. A exemplo disso, foram divulgados alguns resultados de 2013. O Terminal Portuário de Navegantes (SC), por exemplo, movimentou 705.790 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) registrando crescimento de 13,8% comparado ao ano de 2012. O complexo responde por 46% de toda carga operada pelos portos de Santa Catarina – os 54% restantes são divididos entre outros quatro terminais. Já o Complexo Industrial Portuário de Suape (PE) obteve o seu melhor resultado desde que entrou em operação: 12.853.885 milhões de toneladas movimentadas. O desempenho foi motivado principalmente pelos granéis liquidos que devem somar mais de 7,3 milhões de toneladas, seguidos dos contêineres, que totalizaram quase 4,5 milhões de toneladas. março 2014
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10 PONTOS SOBRE...
Investir em talentos Voltar a atenção para a própria equipe exige, da gerência, treino em diferentes aspectos.
1. Valorize
os colaboradores, pois se torna uma vantagem competitiva sustentável.
2. Incentive os principais atributos de grandes líderes, como lealdade, relacionamento e conhecimento.
3. Peneire,
classifique e aproveite a instabilidade do mercado, incentivando a equipe para criação de produtos com valor agregado, alimentando suas capacidades.
4. Desenvolva a eficiência entre os futuros
líderes. O tempo gasto no recrutamento de novos talentos sempre é menos eficiente do que um programa que investe na “prata da casa”.
5. Planeje
o cultivo de líderes ao invés de implementar um programa com base na “sobrevivência do mais apto”.
6. Liberte-se da mentalidade que mantém as habilidades dos colaboradores escondidas.
7. Invista na criação de talentos, pois este
posicionamento atrai uma boa reputação no mercado, bem como o sucesso nos negócios.
8. Elimine funcionáios que não demonstram
interesse em progredir. Uma organização estável depende do desenvolvimento e envolvimento de todos os colaboradores.
9. Multiplique.
Bons líderes criam novas lideranças, pois quanto mais se tem, mais se recebe, com menos esforço e investimento.
10. Promova uma cultura saudável para
conquistar uma organização mais bem sucedida, na qual os colaboradores percebem que o seu trabalho é recompensado.
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Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior 20ª edição
Onde o setor faz negócios C
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CY
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O mundo Intermodal em exposição
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Aeroportos EADIs Portos Terminais Serviços e Sistemas de Transporte
■ Logística ■ Comércio Internacional de Cargas ■ Equipamentos ■ Tecnologia
1 a 3 Abril de 2014 13h às 21h Transamerica Expo Center São Paulo – Brasil
2º MAIOR EVENTO DO MUNDO PARA OS SETORES DE LOGÍSTICA, TRANSPORTE DE CARGAS E COMÉRCIO EXTERIOR
MAIS DE 45 MIL VISITANTES ALTAMENTE QUALIFICADOS
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