Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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Sorters: automação

na separação de pedidos Transpalete: o básico da movimentação

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Operação sazonal: preparação para a Páscoa

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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Sylvia Schandert Thaís de Paula Gabriela Mendonça Guilheme Almada Fegyveres Andreya Karyme Sarraf Foto de capa: SSI-Schaefer Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos

Encontre-nos na rede: www.revistalogistica.com.br http://twitter.com/logistica www.youtube.com/logistica www.facebook.com/revistalogistica

Finalizam-se os prazos

S

egundo o Banco Mundial, em um levantamento anual, o Brasil acaba de perder 20 posições no ranking de eficiência da infraestrutura logística e de transportes. Entre os 160 Países analisados, o País caiu de 45º para 65º. Más notícias para o País, mas muito condizente com o cenário atual, onde raramente as coisas são entregues no prazo. Já estamos em Abril e o evento mais comentado do ano está batendo a porta: a Copa do Mundo. Como qualquer operação sazonal, a preparação para os jogos foi prevista e iniciada há tempos. Quem se planejou bem só tem a comemorar, mas para quem se atrasou, vai ficando cada vez mais difícil recuperar o ritmo em tempo para a competição. Mostramos nessa edição a importância do planejamento para operações sazonais, destacando um evento que está por vir e que também altera, em muito, o ritmo de alguns fabricantes e distribuidores: a Páscoa. Outro destaque dessa edição fica a cargo dos sorters (sistemas automáticos de classificação), cada vez mais presentes nas operações logísticas. Também falamos sobre os diferentes tipos de transpaletes, um dos equipamentos mais utilizados na movimentação de materiais, onde listamos os diferentes modelos (entre manuais e elétricos) e suas vantagens na movimentação horizontal. Por fim, a Revista LOGÍSTICA esteve na MOVIMAT Nordeste, que ocorreu em Pernambuco e mostrou diversas novidades para o setor logístico, principalmente soluções voltadas para atender as demandas da região que não para de crescer. Boa leitura e até Maio!

Associado à

A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.

Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM

A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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Sorters: automação na separação de pedidos ano 35 • número 282 • Abril 2014

Transpalete: o básico da movimentação

Operação sazonal: preparação para a Páscoa

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ÍNDICE Número 282 | abril 2014

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S É R I E S

34

C A PA

12

Segurança na MAM

20

Logística pelo Mundo

24

Supply Chain Managment

38

Tecnologia da Informação

44

Logística Reversa

52

Lean

56

Infraestrutura Multimodal

Sorter na automação

R E P O R TA G E N S 08

Pessoas ou máquinas?

16

Novo CD da Fras-le

18

Publieditorial: Almi fala sobre condomínios logísticos

26

Carrinhos no e-commerce

28

Nova norma de segurança NR12

40

Logística sazonal: Páscoa

SEÇÕES

48

Especial: trasnpaletes

06

Mercado

54

Logística de distribuição de alimentos

10

Destaques internacionais

61

Missão Japão inspira criação de equipamento customizado

30

Serviços logísticos

62

A importância do serviço de transporte

58

Mobilidade

64

Garfos para movimentação especial

60

Literatura Técnica

65

Cobertura MOVIMAT Nordeste

66

Dez Pontos sobre...

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Locação de galpões em todo o Brasil LOCAÇÃO IMEDIATA Cachoeirinha · RS

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CACHOEIRINHA BUSINESS PARK | ABL Total (m ): 29.348

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MERCADO Marca nova

Filial nova na região Sul

A Aesa Empilhadeiras, especializada em locação e venda de máquinas novas e seminovas, agregou ao seu portfólio uma nova marca. Agora a fabricante espanhola AUSA passa a ser representada pela empresa brasileira com o objetivo de consolidar a marca no País. Os destaques da nova linha são as varredeiras e os dumpers. www.aesaempilhadeiras.com.br | (11) 3488-1466

Com sua sede brasileira localizada em um galpão logístico na cidade de Cotia (SP), a Hörmann tem sua primeira filial na região Sul, em Itajaí (SC). A decisão da empresa vem após a operação brasileira registrar crescimento de 50% no faturamento em 2013. www.hormann.com.br | (11) 3053-9353

Fornecedora de pneus A Standard Tyres, localizada na Bahia, foi escolhida como o fornecedora

Nova fábrica

Incorporação de empresa

A Truckvan, empresas de baús e carretas customizadas, investe aproximadamente R$ 8 milhões em uma nova fábrica de baús de alumínio. Localizada em uma área de 5.700 m² no bairro de Cumbica, em Guarulhos (SP), a nova unidade, com inauguração prevista para o início do segundo semestre, aumentará a produção de baús.

A Terex Latin America incorporou a empresa Demag Cranes & Components, ampliando, ainda mais seu portfólio de produtos na região, que passa a contar com soluções completas para a movimentação de materiais. Com esta transação, todos os direitos e obrigações da Demag serão sucedidos pela Terex.

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de pneus e rodas para a nova fábrica de empilhadeiras Toyota no Brasil, em São Paulo. A planta fabrica três modelos de empilhadeira a combustão da série 8. www.standardtyres.com.br | (11) 3719-0070

Armazem vertical A SSI Schaefer lança o armazém vertical Logimat, solução em armazenamento de modo compacto e ergonômico. O sistema oferece economia de 90% de espaço e reduz a movimentação do operador gerando uma performance melhor. www.ssi-schaefer.com.br | (19) 3826-8080

Entreposto entre regiões A Supporte Logística comemora quatro anos como entreposto da Zona Franca de Manaus em Uberlândia (MG). A empresa realiza operações logísticas completas para grandes empresas como Pioneer, BIC, Hitachi, Copag, Souza

Não acredito em automação! O pessoal do CD não está preparado.

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Mais espaço

Filtro de combustível

A DC Logistics Brasil pretende abrir uma nova filial em Recife (PE). Atualmente, a DC Logistics mantém unidades nas cidades de Itajaí (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG).

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Novo armazém

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O Porto de Paranaguá (PR) receberá um novo armazém construído pela produtora de papéis Klabin. O projeto prevê uma área útil de estocagem de 17 mil m² e capacidade para guardar até 80 mil toneladas de celulose. O BNDES aprovou financiamento de R$ 3,37 bilhões para o novo armazém. www.portosdoparana.pr.gov.br | (41) 3420-1100

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AUTOMAÇÃO

Automação ganha espaço para empresas que procuram ter operações enxutas

Pessoas ou máquinas: onde apostar? Há 35 anos a IMAM realiza desenvolvimento profissional (“pessoas”), projetos de automação (“máquinas”) e recomenda onde investir

C

om certeza, você já se deparou com essa antiga questão, que normalmente gera muita discussão: investir em pessoas ou máquinas? Seja no ambiente empresarial ou ainda em simples reuniões de amigos, algumas frases comuns de se escutar são: • “a mão de obra está se tornando cada vez mais cara”; • “a tecnologia está cada vez mais acessível”;

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• • • •

“os sindicatos são indiretamente responsáveis pela automação, pois foram eles que aumentaram o custo da mão de obra para as empresas”; “o homem será sempre necessário, a automação nunca o substituirá”; “a falta de mão de obra qualificada aumenta o ritmo da automação”; “investir em pessoas é muito melhor que investir em máquinas”; “advogados oferecem a oportunidade de entrar com ações trabalhis-

tas (devido a condições inseguras) contra seus empregadores”; • “a máquina irá substituir o homem apenas nas atividades perigosas, sujas e pesadas”. Estas questões divergentes geram dúvidas e por isso, a proposta deste artigo é apresentar a realidade na visão de uma das mais experientes empresas de consultoria que atua com projetos de automação e desenvolvimento profissional.

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Projetos de Desenvolvimento Profissional e Automação Imagine você fazendo parte de um time que tem a oportunidade de realizar, ao mesmo tempo, grandes Projetos de Desenvolvimento Profissional (Pessoas) e também grandes Projetos de Automação, nas áreas de Supply Chain, Logística e Gestão Industrial. Esse é o ambiente da IMAM Consultoria, que desenvolve uma média de 100 projetos anuais e, com base nestas experiências, avalia constantemente esta relação da automação com o desenvolvimento profissional.

História e Tendência Em 1982 Reinaldo Moura, fundador do Grupo IMAM, publicou sua dissertação de mestrado com o tema “Flexibilidade: homem ou máquina”, um comparativo entre os FMS Flexible Manufacturing Systems e FSE - Fabricação Sem Estoques. O desafio destes projetos que a IMAM Consultoria enfrentou, nos seus primeiros 25 anos, podiam ser descritos como operações que buscavam continuamente a melhoria da qualidade e produtividade, com grande esforço técnico e comportamental das pessoas. Os conceitos como “Lean”, liderança, trabalho em equipe, entre outros, com ênfase em desenvolvi-

mento da mão de obra, geravam um excelente resultado de curto, médio e longo prazo. Essa realidade perdurou no Brasil durante anos, pois os elevados investimentos em automação só se mostravam viáveis se o empresário aceitasse a justificativa dos investimentos a partir de fatores qualitativos, tais como: satisfação do cliente, redução de erros, imagem da empresa, entre outras. Em resumo, era muito comum um dirigente de alguma empresa se deparar, principalmente no exterior ou em empresas concorrentes, com alguma solução mais automatizada. Porém, quando ele solicitava um estudo de análise de viabilidade deste investimento, eram apresentados diferentes cenários e, em 90% dos casos, os vencedores eram aqueles baseados na simplificação dos processos e na capacitação da mão-de-obra. A justificativa era óbvia: a empresa conseguiria atingir seus objetivos nos próximos 5 a 10 anos, sem a necessidade de grandes investimentos. Mas nos últimos 10 anos observa-se uma forte tendência, destes estudos, de viabilizar os investimentos em automação (máquinas), reduzindo significativamente a mão de obra operacional, dando mais espaço a uma mão de obra mais restrita, cara e especializada.

PESSOAS + MÁQUINAS Foram principalmente os investimentos em operações enxutas (produtividade) que levaram várias organizações, que já iniciaram este processo há muitos anos, a atingir um melhor nível de desempenho operacional. E é neste cenário, quando se projeta um crescimento da operação, onde a automação ganha mais espaço. Isto não significa que a empresa vai abrir mão de toda sua mão de obra operacional, mas sim que vai diminuir sua dependência de um grande contingente da mesma, podendo investir em treinamento e capacitação de um grupo menor de pessoas que conseguirão realizar um volume maior de operações. Isto também não significa que a empresa irá seguir um processo de demissão, mas sim reduzir sua dependência de contratação de novos funcionários e dedicar mais tempo no treinamento e capacitação dos atuais. Conseguir viabilizar uma operação logística ou de manufatura que integre pessoas e “máquinas” é um desafio não só técnico, mas que envolve todas as áreas da organização.

Repense suas operações A recomendação que a equipe de projetos da IMAM Consultoria fornece é: “repense seus projetos de desenvolvimento profissional e de automação, pois o cenário dos últimos anos mudou e estas novas oportunidades podem dar a sua empresa uma vantagem competitiva muito relevante”. Vemos atualmente que a velha questão pessoas vs máquinas deu lugar a relação pessoas + máquinas.

Eduardo Banzato é diretor da IMAM Consultoria

Tendência é aliar mão de obra operacional com soluções automatizadas abril 2014

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destaques internacionais

Sistema de reconhecimento de voz A Belgravium oferece um sistema de reconhecimento de voz com uma plataforma operacional baseada no software VoiceXML, VoxBrowserTM da Voxware que permite soluções em tempo real para operações de armazéns convencionais. O software é compatível com diversos terminais móveis de captura de dados. www.warehouse-logistics-it.com | +44 (0) 1274 741 860

Carrinho giratório para corredores estreitos A K-Tec (Kinetic Technologies) comercializa o carrinho de entrega Pup, indicado para operações em corredores estreitos, pois tem um tamanho compacto (36,25 x 25,5 x 41 polegadas), seis rodas e alças duplas que proporcionam fácil acesso. www.ktecinc.com | +1 (440) 943 4111

Semirreboque aerodinâmico

Energia Solar

A Cartwright Group oferece o Cheetah Fastback, um semirreboque aerodinamicamente projetado que reduz a emissão de carbono e os custos de combustível, além de ter dimensões que permitem operar em uma frota geral. Está disponível como baú, com cortinas laterais ou com refrigeração.

O distribuidor de produtos químicos Walsh & Associates utiliza um grande conjunto de painéis solares em seu armazém de 8175 m² em St Louis, Missouri (EUA). São 416 painéis que foram instalados por eletricistas da IBEW (International Brotherhood of Eletric Workers).

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SEGURANÇA NA MAM

Regras para operar empilhadeiras Veja quais as ações que o operador deve ter antes, durante e depois de usar o equipamento

T

odas as empresas que empregam operadores de empilhadeiras devem assegurar que os operadores do equipamento sejam capazes de executar as atividades exigidas. Eles também devem ser treinados e 12

avaliados para determinar suas qualificações. Os operadores também devem ser regularmente reavaliados com treinamento complementar aplicado conforme necessário. O treinamento deve incluir tanto instruções em sala de aula quanto

exercício práticos específicos para os tipos de equipamentos que o treinando será autorizado a operar. O conteúdo do programa devem incluir avaliação e treinamento de reforço ou corretivo e manutenção do registro de certificação exigido do empregador.

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Função do equipamento Os operadores devem entender como e onde cada tipo de empilhadeira será usada. O manual de operação fornecido com a unidade cobre as partes básicas do equipamento, localização e função dos controles e outras informações específicas sobre aquela máquina. A função do equipamento deverá cobrir no mínimo as seguintes áreas: direção, capacidade e peso da empilhadeira, estabilidade do equipamento, controles, visibilidade, equipamento de proteção do operador, dispositivos de sinalização sonoros e visuais e acessórios.

Direção Muitas empilhadeiras são dirigidas pelas rodas traseiras e elas podem se deslocar para o lado muito rápido durante uma curva enquanto

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avançam para frente. Esse movimento é chamado “rabeadas”. Os operadores devem estar cientes das “rabeadas” e sempre verificar para que a área do giro esteja livre antes de virar.

Capacidade e peso A capacidade e peso da empilhadeira equipada estão exibidos na placa de capacidade, que informa peso e centro de carga. A capacidade é a carga máxima que a empilhadeira pode operar. O centro de carga é a distância da face frontal dos garfos, até o centro de gravidade da carga. Também se assume que a localização do centro de gravidade na direção vertical não é maior que a dimensão do centro de carga horizontal especificado. Em empilhadeiras elétricas, a bateria é parte do contra-peso. A placa de

Para manter a estabilidade, as cargas precisam estar dentro da capacidade da empilhadeira, centralizadas e com o garfo abaixado capacidade dá o peso aproximado do equipamento com a bateria instalada. Também fornece os pesos mínimo e máximo da bateria. Se a bateria for trocada ou substituída, o peso deve atender as especificações encontradas na placa de capacidade e ficar adequadamente localizada dentro do compartimento da bateria.

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Operadores devem saber como executar a inspeção no início de turno. Se algo que afeta o uso do equipamento for dectado, ele deve ser retirado de serviço Estabilidade É importante lembrar que se as empilhadeiras não forem operadas adequadamente, elas podem tombar o que resultará em sérias lesões ou morte. Os operadores devem estar cientes que uma empilhadeira, numa curva, realmente tombará mais fácil quando vazia do que quando carregada com a carga abaixada. Mas em todos os casos (carregada ou descarregada) a estabilidade é afetada pela superfície na qual o veículo está trabalhando. A fim de manter a estabilidade, é preciso que as cargas fiquem dentro do limite de capacidade da empilhadeira, centralizadas e balanceadas, abaixadas em deslocamento e sem inclinar o mastro muito para frente ou para trás com a carga elevada.

Visibilidade Empilhadeiras são projetadas para elevar e movimentar cargas. Mas podem existir casos em que a carga obstrui ou reduz a visibilidade à frente do operador. Nesse caso, o equipamento deve ser operado em ré. Contudo, existem algumas tarefas em que é necessário se deslocar à frente indiferente da visibilidade. Isso acontece quando os operadores estão entrando e saindo de carretas, se deslocando em rampas, retirando ou depositando cargas. Quando for necessário se deslocar numa direção onde a visibilidade está bloqueada, a área deve estar isenta de pessoas e outra pessoa deve auxiliar o operador.

Acessórios Existe uma ampla gama de aces14

sórios para empilhadeiras. Todos os acessórios exigem treinamento do operador antes do uso. Fabricantes de acessórios fornecem materiais de treinamento que podem ajudar os operadores a melhor entender as características e limitações desses produtos. Eles também devem estar cientes de como os acessórios afetam a capacidade da empilhadeira.

Inspeção no início do turno Operadores de empilhadeira devem saber como executar a inspeção no início de turno. Se alguma coisa que afeta o uso do equipamento for detectada, o equipamento deve ser imediatamente retirado de serviço (equipamento identificado e chave retirada). A falha deve ser reparada por um mecânico treinado antes da unidade ser colocada novamente em serviço. Os itens a serem verificados incluem equipamento de proteção do operador; condição e desgaste do garfo, condição e pressão do pneu, níveis de óleos, níveis de combustível, condição e nível de eletrólito da baterias, direção, controles e instrumentais, verificação geral de trincas, danos ou vazamentos, funcionamento do freio e correto funcionamento do mecanismo de elevação.

Reabastecimento e troca de bateria Informações gerais de segurança referentes aos combustíveis, gasolina, GLP e diesel estão cobertas no manual de operação. Deve-se exercer cautela para garantir que os operadores sigam as regras de segurança ao reabastecerem empilhadeiras.

Como no reabastecimento, as informações gerais de segurança para verificação, troca e carga de baterias estão cobertas no manual de operação.

Desligando o equipamento Quando o operador desliga o equipamento, os garfos ou acessórios devem ser totalmente abaixados e inclinados para frente (as portas dos garfos devem tocar o chão), os controles devem estar na posição neutra e o freio de estacionamento acionado. Se o operador se afastar mais de 7,5m do equipamento ou sair do seu alcance de visão, o motor deve ser desligado, a transmissão manual se estiver equipada deve permanecer engatada e a válvula do tanque de GLP (se usar esse combustível) deve ser fechada. É recomendado que os equipamentos não estacionem em rampas. Contudo, se a empilhadeira precisar ser deixada numa rampa, é preciso calçar as rodas para que não se movimente.

Respeito aos limites Instruir os operadores para movimentarem apenas cargas seguramente organizadas e estáveis dentro do limite de capacidade do equipamento. Os operadores nunca devem ser solicitados a movimentarem cargas mais pesadas que o limite de capacidade da empilhadeira. Ao movimentar cargas longas, largas ou altas, é importante verificar todas as passagens e estar ciente que essas cargas podem afetar as características de movimentação da empilhadeira. Ao remover uma carga, os garfos devem ser colocados sob a mais distante possível com o mastro ligeiramente inclinado para trás Deve-se tomar cuidado quando a carga for elevada pois ela não deve ser inclinada para frente exceto quando estiver na posição correta para ser depositada. Ao empilhar, usa-se apenas uma inclinação para trás.

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armazenagem

Fras-le inaugura centro logístico Novo CD foi lançado na comemoração dos 60 anos da empresa

A

Fras-le inaugurou em fevereiro, em Caxias do Sul (RS), o Centro Logístico Fras-le como parte das comemorações do seu sexagésimo aniversário. A iniciativa duplicará a capacidade de armazenagem de produtos e triplicará a de expedição numa área total construída que passa de 3.400m² para 6.600m². O objetivo é qualificar ainda mais o atendimento aos mercados nacional e internacional. Com presença em mais de 100 países, a Fras-le é uma das cinco maiores fabricantes mundiais de materiais de fricção, com fábricas localizadas no Brasil, Estados Unidos e China e centros de distribuição na Argentina, Europa e Estados Unidos, além de operações comerciais nos Estados Unidos, Chile, Europa, México, Emirados Árabes e África do Sul que permitem agilidade no atendimento às demandas internacionais. Com a aquisição estratégica da empresa 16

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Controil, em 2012, fabricante de componentes para freios e embreagens e polímeros automotivos, a Fras-le ampliou ainda mais seu mercado de atuação, levando aos seus clientes uma gama maior de soluções. Com seis décadas de atividade, a Fras-le é hoje uma marca global.

Centro logístico O objetivo do centro logístico é unificar todo o processo de estocagem, até então em três pontos diferentes, sendo que o espaço destinado ao mercado de reposição ficava na empresa, enquanto produtos destinados à exportação e às montadoras eram estocados em fornecedores terceirizados. “Trata-se de novo conceito em logística que visa consolidar e permitir total gerenciamento do estoque, além de garantir a competitividade no mercado global”, explica Alfredo Lorenzoni, gerente de Logística da empresa. A criação deste centro repercutirá em ganhos em todo o processo logístico,

O CD duplicou a capacidade de armazenagem de produtos e triplicou a de expedição numa área total construída que passa de 3.400m² para 6.600m² por meio da redução da movimentação dos produtos, espera excessiva para carregamento, dentre outras vantagens. Com a gestão centralizada de estoques, os produtos saem das linhas de produção e são estocados diretamente ao lado, no Centro Logístico da Fras-le. A expedição ocorre direto do CD para o destino final. Concebido dentro de um arrojado projeto industrial, o Centro Logístico ficou pronto em apenas 10 meses e sem registro de acidentes. As questões

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Centro Logístico da Fras-le Características operacionais

Antes

Após

100 t/dia

320 t/dia

Capacidade de recebimento/estocagem

150 paletes/dia

500 paletes/dia

Posições de estocagem

3800 posições

9500 posições

Pé direto da instalação

8 metros

12 metros

50

78

1

8

2 horas

30 minutos

Envolvedora de filme stretch

1

3

Número de empilhadeiras

10

25

Capacidade de expedição

Número de funcionários Número de docas Tempo médio de carregamento/caminhão

de sustentabilidade e segurança receberam especial atenção na construção do novo espaço. O uso de lâmpadas T5 fluorescente de alta eficiência, em substituição às de vapor metálico, representa grande economia de energia elétrica, passando do consumo estimado em 697.268 kw/ano para 112.964

kw/ano, representando uma redução de aproximadamente 84%. Outra ação sustentável é o uso de iluminação dimerizável, ou seja, a luminosidade da lâmpada varia conforme a intensidade de luz que o ambiente recebe naturalmente durante o dia. Na forração da estrutura

foram utilizados materiais especiais para proteção térmica e acústica, visando propiciar maior conforto e também isolar o eventual ruído que possa afetar o entorno da empresa. Padrões de segurança e equipamentos modernos garantem proteção contra riscos de sinistros. abril 2014

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PUBLIEDITORIAL

Empreendimento em Cachoeirinha, Rio Grande do Sul

Tendências e perspectivas Investimentos em novos condomínios logísticos estão em alta no País

E

mpresa do Grupo SGO, a Almi é especializada em locação, compra e venda de galpões, além de administração de Business Park. Com sede em Contagem (MG), conta com filial em Vitória (ES) e uma unidade comercial em Goiânia (GO). Em sinergia com seus clientes investidores, a empresa prepara diversos lançamentos em todo Brasil. “São condomínios empresariais no Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. Polos empresariais em todo o Brasil em parceria com a nossa coligada VTO Polos Empresariais, ambos com localização privilegiada, próximos aos principais eixos de transportes do Brasil, 18

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contando ainda com uma infraestrutura física de classe A ou A+”, revela Hélio Penaforte, diretor comercial e de negócios da Almi. As operações logísticas exigem cada vez mais eficiência, dado o perfil do consumidor na atualidade. E este é um dos papeis dos condomínios logísticos que, uma vez localizados em regiões estratégicas, tendem a trazer benefícios para o locatário. “A tendência é que o mercado atenda cada vez mais as mudanças observadas no perfil de cada cliente, oferecendo condomínios bem localizados e soluções inovadoras”, explica o diretor. Outra preocupação importante das empresas é sobre o quanto um

condomínio pode estar segurança. Para atender a essa necessidade, Penaforte explica que o condomínio precisa ter portaria dotada de mecanismo de controle de acesso, como catraca ou torniquete, cancelas e portões automatizados, sistemas informatizado de identificação, eclusas e vigilância 24 horas. A infraestrutura também precisa ser pensada em termos de segurança e ter predisposição para equipamentos ou segurança eletrônica, como CFTV, cerca elétrica, barreira eletrificada e equipe de segurança qualificada. “Além disso, a operação deve ser compartilhada, pois várias empresas atuando no mesmo ambiente em

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horários alternados dificultam ações criminosas”, completa.

Perspectivas As expectativas da Almi são positivas para 2014, conforme relata Penaforte: “o mercado de condomínios logísticos cresceu aproximadamente 30% em 2013. A Região Sudeste continua possuindo mais de 75% dos projetos em desenvolvimento, mas num passado recente este número já chegou a 90%. Tal diminuição ocorreu em parte pelo crescimento de outras regiões do país, como o Nordeste e o Sul do país”. Em 2013 as taxas de vacâncias foram reduzidas na região de São Paulo, enquanto a taxa de absorção líquida - que mede a diferença do espaço alugado em relação ao devolvido - pôde ser situada em um patamar de 20%. Permanecem como fatores determinantes na decisão de estar em um condomínio logístico certas tendências, como localização estratégica, infraestrutura, segurança patrimonial e gestão de qualidade. “Pretendemos expandir e investir nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do País. A região Sul tem o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil e aparece na segunda colocação nacional em termos econômicos. Tal qual o Sudeste, com uma boa produção industrial e um mercado consumidor com forte poder aquisitivo, a região Centro-Oeste cresceu em relação aos demais condomínios logísticos brasileiros nos últimos anos. Os incentivos fiscais e a consequente

A região Sudeste concentra 75% dos projetos de desenvolvimento de condomínios logísticos

Helio Penaforte: “o mercado de condomínios logísticos cresceu aproximadamente 30% em 2013”.

atração de indústrias de diversos segmentos para a região é um dos fatores que está gerando este movimento”, revela o diretor comercial.

Copa do Mundo A Copa do Mundo de 2014, que acontecerá entre 12 de junho e 12 de julho de 2014, movimentará a economia do Brasil, gerando oportunidades de negócios não apenas para as grandes empresas, mas também para as pequenas e médias em diversos segmentos, que vão desde a área têxtil, setor gráfico, tecnologia de informação, comércio e outros. “No mercado imobiliário, a copa não influenciará os negócios, pois o período é curto e não impactará a operação de locação logística. A expectativa a nível macroeconômico é de ampliação de 1,5 ponto percentual no PIB (Produto Interno Bruto) - a soma das riquezas produzidas no País - e a geração de cerca de 250 mil empregos nesse período de três anos. Acreditamos que vários setores serão dinamizados, proporcionando aumento de renda e, consequentemente, mais consumo e necessidade de armazenagem e logística”, comenta Penaforte. abril 2014

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Logística pelo mundo

O céu é o limite

Um sistema óptico especial gerou melhorias drásticas de produtividade no centro de devoluções da Genco ATC

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eralmente não se encontram operadores logísticos na vanguarda absoluta quando se trata da adoção de novas tecnologias de movimentação de materiais. As margens de lucro são pequenas e os clientes raramente se comprometem ao tipo de contrato de longo prazo que justifique altos investimentos em tecnologia. 20

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Em vez disso, é mais comum a adoção de mais soluções consagradas, como empilhadeiras, estruturas porta-paletes, blocagem, leitura de códigos de barras e sistema de gerenciamento do armazém. A Genco ATC, um grande operador logístico da América do Norte, incluiu uma nova variável à fórmula convencional de um centro de devoluções de

20.717 m² que opera em McDonough, Georgia. Lá, a Genco ATC instalou um sistema óptico especial patenteado de localização em tempo real para rastrear a movimentação das empilhadeiras, operadores e paletes na instalação, bem como a localização final no estoque de cada palete. O sistema também eliminou a leitura óptica manual das etiquetas dos códigos de barras e dos IDs de localização dos paletes. Embora a maioria dos sistemas RTLS (“real-time location system”, sistema de localização em tempo real) conte com a tecnologia de RFID (“radio-frequency identification”, identificação por radiofrequência), a Genco ATC utiliza marcadores de localização de códigos de barras 2D suspensos pelo teto e aplicados nos paletes e um sistema de tratamento de imagens por câmeras montado em cima e na frente de cada empilhadeira. A câmera montada em cima tira múltiplas imagens por segundo dos marcadores de localização aéreos para calcular a localização em tempo real de cada empilhadeira, além da direção e da velocidade. A câmera montada na frente lê a etiqueta do código de barras do palete que está nos garfos da empilhadeira e rastreia o seu movimento ao longo do armazém até o local exato de envio ao estoque. O sistema tem uma acurácia de 2 cm. O resultado foi um ganho de produtividade de 47% nos paletes movimentados por hora, desde que o sistema foi instalado. Na verdade, o sistema é tão acurado que a Genco ATC hoje está usando um RTLS óptico como sistema de navegação nos veículos automaticamente guiados em outra instalação.

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Melhorando a produtividade A Genco ATC é a maior operadora de logística reversa e de processamento de devoluções do setor para grandes varejistas. Ela operou uma instalação de devoluções no centro de Atlanta para um único grande varejista durante anos. Essa instalação foi relocada para McDonough, Geórgia, com a ida dos Jogos Olímpicos para Atlanta. Naquela época, a Genco ATC rastreava os paletes em seu sistema de gerenciamento de armazéns (WMS, “warehouse management system”) com a leitura de códigos de barras em radiofrequência. O processo exigia a leitura de um código de barras em um palete, seguido por uma leitura óptica do código de barras do local na estrutura porta-paletes. Com muita frequência, os operadores não concluíam a transação: ou eles não escaneavam o local de envio ao estoque, ou se um local orientado pelo sistema já estivesse cheio, eles não escaneavam sua escolha alternativa. Por consequência, foi incluído um sistema baseado em papel como backup para o sistema orientado por RF. Isso melhorou a acurácia, porém fez pouco para melhorar a produtividade, já que exigia medidas adicionais. Os operadores de empilhadeiras tinham que passar um tempo preenchendo os registros em papel., que tinham que ser auditados, o que também exigia tempo. Se as informações dos registros não correspondessem com as informações do WMS, os auditores tinham que procurar o palete para corrigir o sistema. Em 2004, a Genco ATC lançou uma iniciativa para melhorar a produtividade. O objetivo era uma melhoria de 100% em um período de cinco anos. Durante os anos seguintes, a Genco ATC fez um piloto de um sistema de localização em tempo real que usava uma combinação de etiquetas de RFID ativas e passivas. A etiqueta de RFID ativa era usada para rastrear a empilhadeira e a passiva era usada para rastrear o

palete. Com estas duas informações, conseguiram rastrear onde a empilhadeira estava ou esteve e onde o palete era deixado. Se tivesse êxito, o sistema iria automatizar o processo de captura dos locais de envio ao estoque e eliminar a necessidade de uma inspeção de qualidade baseada em papel, melhorando a acurácia. Na prática, a solução com RFID fracassou. O sistema fazia um trabalho adequado de leitura da etiqueta no palete, porém a combinação de metal na empilhadeira e o aço nas estruturas porta-paletes interferiam nas taxas de leitura das etiquetas ativas. Além disso, o sistema só conseguia rastrear a empilhadeira 8 pés dentro do corredor e não conseguia distinguir em que direção ela estava voltada. Por volta de 2006, ficou claro que a solução com RFID não deu certo nesta aplicação.

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Tratamento de imagens com câmeras Em 2007, uma equipe da Genco ATC conheceu uma solução para rastrear com precisão empilhadeiras em prédios. As câmeras especiais eram montadas em cima das empilhadeiras voltadas para o alto para ler grandes códigos de barras 2D instalados no teto. O processamento das imagens no teto em tempo real permitia rastrear a localização das empilhadeiras e a direção do percurso com precisão de centímetros em qualquer parte do prédio. Uma aplicação mostrou que duas empilhadeiras em rota de colisão podiam acionar um alerta, como uma luz de advertência piscante no final de um corredor, sinalizando aos operadores para que reduzissem a velocidade e ficassem alertas. Estas informações podiam ser exibidas em uma tela para os supervisores. Logo após, a Genco ATC lançou um piloto da tecnologia com algumas empilhadeiras. Em 2008, o sistema foi implementado em um total de dez empilhadeiras. Os resultados foram quase imediatos. abril 2014

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Como funciona o RTLS da Genco ATC? O sistema de localização em tempo real (RTLS) usado pela Genco ATC às vezes é confundido com outros sistemas RTLS com RFID. Mas embora ele ofereça o mesmo grau de visibilidade em tempo real que um sistema por RFID, ele utiliza um sistema de reconhecimento óptico, uma tecnologia fundamentalmente diferente. Na verdade, neste caso, ele substituiu o sistema baseado na RFID. Para rastrear as empilhadeiras, são instalados códigos de barras 2D especiais no teto da instalação. (1) Estes códigos de barras agem como marcadores de localização. É incluída uma forma em ‘L’ escura na simbologia do código de barras. A tecnologia de tratamento de imagens com câmera montada em cima de cada empilhadeira (2) lê os marcadores de localização no alto à medida que a empilhadeira vai passando. Com base nas imagens capturadas pela câmera e pelo ângulo em que as imagens são lidas, o sistema consegue calcular a posição e a velocidade exata de cada empilhadeira. A orientação da forma em ‘L’ no código de barras informa ao sistema em qual direção a empilhadeira está voltada e se o operador virou para a esquerda ou para a direita em um local.

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Os operadores se adaptaram facilmente ao sistema. Além da eliminação da necessidade de escanear os paletes e os locais de envio ao estoque e de manter um registro em papel, a Genco ATC usou as capacidades de rastreamento visual do sistema nas primeiras etapas para repensar os seus processos. 22

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Uma das capacidades de geração de relatórios do sistema permite rever o caminho da empilhadeira durante um intervalo de tempo específico. A Genco ATC usou estas informações para reformular as práticas operacionais e reduzir o tempo de trajeto dos operadores e melhorar ainda mais a produtividade.

Uma segunda câmera no mastro da empilhadeira (3) lê um código de barras 2D aplicado em cada palete (4) quando o detector de paletes do sistema determinar que o palete está sobre os garfos. A empilhadeira e o palete específico que está sendo carregado são rastreados ao longo do armazém. Combinado com um sensor de altura a laser na empilhadeira (5), o sistema captura automaticamente a localização da estrutura porta-paletes quando um palete é enviado para o estoque. As duas câmeras são usadas para capturar o local de envio ao estoque. O sistema de localização da empilhadeira dá as coordenadas X e Y da localização do corredor e da estrutura porta-paletes. O sensor de altura no mastro da empilhadeira dá a coordenada Z ou o nível dentro da estrutura porta-paletes. A leitura do código de barras 2D confirma a identificação do palete que foi enviado ao estoque ou retirado desse local. O sensor de paletes indica que um palete foi apanhado ou deixado e registra a data e hora de cada evento. Estas informações de horário e local atualizam o sistema de gerenciamento do armazém (WMS).

5 Melhoria contínua Após vários anos de uso desta tecnologia, as melhorias totais de produtividade ao longo dos últimos anos aumentaram em 47%. Mas os benefícios do sistema não se limitaram apenas à produtividade dos funcionários. O sistema levou a uma economia adicional nos custos operacionais de várias áreas-chave.

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SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

Vulnerabilidade no processo logístico Equipamentos reduzem o risco de roubos em toda a cadeia de suprimentos

A van Z Backscatter passa por veículos estacionados ou em movimento e pode ‘escanear’ o interior deles da mesma forma que se pode ver o conteúdo de uma bolsa em uma máquina de raio-X em aeroportos

A

segurança da cadeia de suprimentos internacional continua a ser um grande desafio para as empresas globais. Estes programas globais bem intencionados buscam agregar transparência à movimentação internacional de produtos, vinculando a troca de dados eletrônicos entre os governos para melhorar a avaliação de riscos e, em última análise, reduzir a possibilidade de adulteração entre o carregamento do produto na origem e a chegada ao país de destino. Estes programas adotam um mé-

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todo comum de segurança da cadeia de suprimentos internacional focando nos componentes-chave dos controles internos – desde o processo de elaboração de pedidos até a distribuição dos produtos. Entretanto, a maioria das atividades entre estes dois pontos é executada por parceiros comerciais que a partir de então tornam-se responsáveis pela segurança pessoal e patrimonial do frete enquanto estiver em seu poder. Como qualquer gerente de supply chain sabe muito bem, este processo estendido aumenta a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos e abre as

portas para adulterações e fraudes ao longo dela, criando uma situação que vai bem além do escopo dos controles internos de uma empresa e dos pontos de checagem de auditoria. As empresas que incorporam novas tecnologias junto com a participação destas iniciativas criaram uma oportunidade de se beneficiar com a redução de seus próprios custos e riscos. E felizmente, novas tecnologias continuam a ser introduzidas oferecendo maior transparência em alguns momentos críticos onde as necessidades de segurança e a vulnerabilidade se encontram.

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Nova tecnologia para os portos Uma nova tecnologia melhorada já está disponível para a indústria marítima para promover maior visibilidade dos portos, instalações fora do país e zonas de segurança. Destinados aos mercados militar e civil, sonares modernos de detecção de mergulhadores conseguem detectar nadadores subaquáticos que se aproximam de uma embarcação. Novos recursos melhorados de desempenho de alcance permitem ao sonar detectar um mergulhador através de uma “relação sinal-ruído” usando compressão de pulsos ou “chirps”. Este mesmo sistema pode ser adaptado para sistemas fixos ou móveis, quer seja para detecção subaquática próxima de uma embarcação, quer seja próximo às entradas e saídas de portos onde a manobrabilidade é importante. Para empresas que movimentam produtos por águas internacionais onde a pirataria ainda é uma grande ameaça, os programas anti-intrusão podem ser benéficos para alertar a tripulação quanto às ameaças imediatas.

O risco dentro das cadeias de suprimentos globais continua a ser influenciado por fatores externos, sendo a grande maioria fora do controle dos profissionais do segmento no mercado. Os recursos da ZBV montados dentro de uma van conseguem passar por veículos estacionados ou em movimento e ‘escanear’ o interior dos mesmos, da mesma forma que é possível enxergar o conteúdo de uma bolsa em uma máquina de raio X nos aeroportos. A ZBV é uma poderosa ferramenta de varredura de veículos em busca de drogas, pessoas, corpos ou outros itens ilegais, tornando-a uma técnica desejada de programas de segurança para as atividades policiais e de controle de fronteiras. Para os profissionais da cadeia de suprimentos, o conhecimento dos portos que utilizam esta ferramenta para um objetivo mais forte do cumprimento das leis será útil ao delinearem as estratégias de avaliação de riscos por rota comercial.

Vans de varredura

Segurança biométrica e de acesso

Desde a descoberta das bombas em sapatos e explosivos líquidos, o mundo dos recursos de raio X continuou a se aprimorar. Os ‘scanners’ de raio X estão em operação em mais de 150 países atualmente, permitindo aos oficiais de alfândegas procurarem explosivos, armas, narcóticos e contrabandos de uma forma não intuitiva. Os ‘scanners’ de corpo são os próximos da fila, com o debate contínuo sobre o quanto estas máquinas são intrusivas. Contudo, o ‘scanner’ mais interessante disponível atualmente no mercado tem capacidades semelhantes e está sendo conduzido pelas ruas dos EUA – as vans de varredura. A American Science & Engineering (ASEI) é a desenvolvedora da Z Backscatter Van ou ZBV como é conhecida

A identificação biométrica pela mão ou impressão digital é um sistema há muito tempo comprovado, porém não amplamente usado em setores fora do mercado farmacêutico ou similar. A modernização dos mecanismos hoje permite a leitura de uma mão inteira, capturando os dados da largura, comprimento e tamanho da mão, da palma e dos dedos. Os sistemas, que podem ser implementados nas entradas de portos ou nas passagens de entrada para instalações de distribuição, não precisam mais capturar a impressão digital real, já que o tamanho exclusivo da mão, vinculado a um código individual, checa a identificação com acurácia. Estes sistemas funcionam com as mãos limpas ou sujas, o que permite a fácil utilização em muitos setores. O

PIN exclusivo pode ser vinculado à folha de pagamento ou usado para rastrear funcionários ao se deslocarem de um prédio para outro. Elevados a um novo patamar de avanço da segurança e da tecnologia, os recursos biométricos, combinados com cartões inteligentes, conseguem mover desde abertura de portas até abertura de arquivos confidenciais, permitindo maior confidencialidade das informações exclusivas da empresa. Os gerentes das cadeias de suprimentos podem achar estes recursos biométricos úteis nos elementos de segurança de acesso e de TI.

Comece avaliando o risco O risco nas cadeias de suprimentos globais continua a ser influenciado por fatores externos, sendo a grande maioria fora do controle dos profissionais do segmento. As que utilizam os melhores programas da categoria mantêm a segurança de cargas no topo do foco dos diretores executivos, vinculando o risco aos outros objetivos da empresa, tais como direitos de marca e de propriedade intelectual. Os profissionais da cadeia de suprimentos e de segurança que focam somente nas portas ou arquivos se esquecem do objetivo mais importante – a segurança dos negócios. Trabalhando com equipes multidisciplinares para garantir a identificação de todas as ameaças, desde o suprimento até a falsificação de produtos, a reputação da empresa será protegida, além das pessoas, clientes, fornecedores e contratados. O desafio é integrar os programas de riscos de segurança com os programas de gerenciamento físicos e logísticos. abril 2014

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varejo

Abandonos de carrinhos no e-commerce

Um olhar sob o prisma do cliente revela os motivos para abandonar possíveis compras no comércio online

O

abandono dos carrinhos é um dos maiores problemas do comércio eletrônico. Por isso, sugiro avaliarmos o problema sob o olhar do cliente. O que o levaria a colocar um produto na sacola e deixá-lo no caixa? Talvez tenha visto algo na loja física que o fez desistir? O que você gostaria que o vendedor fizesse para te reter? Oferecesse um desconto? Facilitasse a forma o pagamento?

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Bom, essas perguntas valeriam no mundo físico, mas precisamos trazê-las para o nosso cenário online e enumerar os principais motivos: 1. Frete alto; 2. Política de trocas não clara; 3. Demora no tempo de entrega; 4. Poucas opções de pagamento; 5. Impossibilidade de salvar o carrinho para comprar depois; 6. Formulário de cadastro muito extenso; 7. Preço alto;

8. Mudança significativa no valor do frete para o CEP consultado; 9. Impossibilidade de parcelamento; 10. Muitas páginas de finalização.

O que fazer para evitar o abandono 1. Política de frete. Um bom gestor de e-commerce também é um bom administrador multidisciplinar. Então, mesmo se for um empreendedor, foque no aspecto financeiro do negócio. Faça parceria com as transportadoras

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e pense em um valor justo de frete. O consumidor ainda é muito tomado pelo frete grátis e, para alavancar o negócio, ele é realmente um fator decisivo na compra. 2. Política de trocas. Poucas lojas têm políticas de trocas realmente honestas, bem como respeitam o direito ao arrependimento da compra. Vale novamente pensar como o consumidor se sentiria caso comprasse um produto sem ver e não pudesse trocar. E pior. Se não gostasse e não pudesse se arrepender. Claro que isso gera custos de logística reversa, porém, a experiência de uma compra honesta é uma moeda de troca valiosa. 3. Prazos de entrega. Muitas vezes as lojas trabalham com estoque reduzido e informam um prazo maior para a entrega. O consumidor do online busca conveniência e até poderápreferir uma loja física. Novamente a parceria com transportadoras ou correios pode fazer a diferença. Por isso, na hora de fazer as contas e tomar decisões, prazos de entrega e valor do frete devem estar de mãos dadas. 4. Opções de pagamento. Geralmente são sempre as mesmas: transferência entre bancos (com um ou dois, no máximo), boleto bancário e cartões de crédito. O consumidor espera encontrar essas opções e, quando isso não acontece ou o site apresenta uma forma de pagamento não muito conhecida, pode gerar a sensação de falta de segurança e o abandono acontece. 5. Salvar o carrinho. Guardar os itens que deseja para comprar depois é o sonho de quase 50% dos consumidores. Contudo, para muitas plataformas, salvar estes itens e tirá-los da reserva é impossível. O que poderia ser feito, neste caso, é colocar um botão de “Whishlist” e perguntar ao cliente, quando ele sai do checkout, se ele gostaria de salvar o carrinho. 6. Formulário de cadastro. A informação a respeito do cliente no comércio eletrônico vale ouro, e sempre

ATENDIMENTO É DETERMINANTE PARA A RETENÇÃO DE CARRINHO NO E-COMMERCE A Forrester Research publicou um estudo sobre os motivos que levavam os usuários a abandonar o carrinho no meio de uma compra virtual. Os principais foram: 44% Custos do produto e frete são muito caros 41% Não estou pronto para comprar o produto 27% Quero comparar o preço em outros sites 25% O produto está mais caro do que estou disposto a pagar 24% Guardei os produtos no carrinho para pensar depois * participantes responderam com mais de uma opção.

é verdadeira (exceto no caso das fraudes). Com essa máxima, muitas lojas abusam das informações de cadastro e fazem o cliente desistir da compra. Pense no básico e crie um formulário extra para quem desejar fazer um perfil. Assim você cria uma área para os seus clientes preferenciais. Outro ponto importante para pensar é no botão de “entrar com as redes sociais”. Lá você encontra tudo que gostaria de saber a respeito do cliente e pula um passo bastante chato. 7. Preço alto. O cliente pesquisa online em buscadores de preços. Se o seu produto é commodity, você precisará ser competitivo. Outras lojas podem apresentar valores mais interessantes. Caso seu produto seja diferenciado, deixe isso claro em toda a experiência de compra. 8. Mudança no frete após digitar o CEP. Algumas lojas colocam frete grátis somente para alguns locais e não deixam isso claro. Na hora da compra mudam o prazo e o valor do frete, e isso, consequentemente, traz abandono dos carrinhos. Deixe sempre sua política de pagamento de fretes e prazos bem claras ao seu cliente. 9. Não conseguir parcelar. O cliente tem a sensação de que não vai pesar no orçamento, mas não vê o quanto isso torna o nosso dia a dia mais caro. Parcelar gera um custo

adicional para a loja virtual. Além disso, ele deseja frete zero, mesmo que a conta não feche internamente. Então, deixe-o parcelar e faça as contas do valor de parcela mínima que não impactará nos custos operacionais. 10. Muitas páginas para finalizar. O cliente tem a sensação de burocratização quando passa por dezenas de páginas para fechar a compra. Então, use do impulso de compra e coloque seu cliente quase dentro do checkout. Quanto menor for o passo a passo para finalizar, melhor. Use estratégias de neuromarketing e faça o cliente sentir prazer ao comprar. Claro que nada disso é fórmula mágica para resolver problemas de abandono, mas pode ajudar, e muito, na sua conversão. Sem esquecer as estratégias de mobile e e-mail marketing para a recuperação desse cliente e, com todas essas estratégias alinhadas, as chances são bem maiores de tornar a experiência agradável e gerar fidelização.

Fátima Bana - Mestre em comportamento digital do consumidor pela UCLA/USA.

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segurança do trabalho

Proteção para equipamentos Norma regulamentadora no 12 recebe atualização visando a segurança dos usuários, mas gera controvérsia ao ser aplicada

É

normal que, com o avanço da tecnologia seja preciso reciclar e modernizar os equipamentos. Só que isso não se dá somente com os eletrônicos, mas afeta máquinas de diversos setores industriais. Com 28

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ferramentas mais atuais, essas máquinas acabam necessitando de atualizações constantes e as mais antigas acabam se tornando obsoletas. Além disso, muitas vezes um aspecto muito importante é deixado de lado quando se fala em equipamentos: a seguran-

ça. Um estudo mostra que em 2007 os acidentes envolvendo maquinas chegaram a 71.613, representando 12,23% dos acidentes de trabalho ocorridos no País. Projetados para garantir maior desempenho, eles nem sempre têm

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Lourenço Righetti, da ABIMAQ: NR12 elimina interpretações diversas e se baseia em normas técnicas

os dispositivos de segurança como prioridade. Por conta disso, cabe a legislação garantir que aspectos importantes sejam respeitados para não causar nenhum dano ao colaborador. Mas as leis relacionadas a segurança no trabalho datam de 1977. Portanto, são as normas regulamentadoras (NR) que atualizam esses cuidados com a segurança, de acordo com as mudanças, inovações e melhorias nas máquinas. A mais recente delas é a NR12, concluída em 2010. A normativa teve como objetivo, não só atualizar os dispositivos de segurança relacionados à máquinas e equipamentos, como tentar mudar a cultura em relação a segurança. De acordo com Lourenço Righetti, consultor da ABIMAQ (associação brasileira da indústria de máquinas e equipamentos), antes da NR12 o texto era muito interpretativo, gerando insegurança para o fabricante, usuário e auditor. A ideia da NR12 era justamente eliminar essas interpretações e melhorar conceitos, citando normas técnicas. Lourenço participou, junto

a ABIMAQ, da comissão que criou as novas diretrizes da norma. A NR12 tem como conceito impedir acidentes com trabalhadores e deve ser aplicada durante todo o seu período de utilização. Por utilização entende-se desde a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação até o desmonte da máquina ou equipamento. Entre os aspectos analisados pela normativa estão o arranjo físico, aspectos ergonômicos, sinalização, manutenção, inspeção, preparação, ajustes, reparos e dispositivos de partida, acionamento e parada. Acontece que, mesmo sem deixar margem para interpretação, cada caso é um caso e deve ser analisado individualmente. As auditorias já terminaram, mas ainda existem alguns setores que precisam de mais tempo como o de máquinas de panificação e confeitaria.

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Divergência Adaptar, porém, os equipamentos para novas determinações pode ser caro, trabalhoso e demorado. Por conta disso, sua aplicação tem sido contestada por parte das empresas do setor privado. Estima-se que o investimento para tal adequação pode chegar a R$ 100 bilhões para o setor. Se por um lado essas mudanças visam aumentar a segurança no trabalho, o valor para garantir isso pode ser alto. No caso de uma máquina nova, com as novas considerações, o custo de aquisição pode subir entre 20% e 30%, de acordo com Righetti. Além disso, passada a auditoria, cabe a própria empresa fiscalizar as correções. Apesar das divergências, porém, a NR12 deve ser vista como mais um passo na garantia da segurança no trabalho e na proteção dos colaboradores. abril 2014

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Modernização de frota

Expansão de operação

A TSA Cargo, com sede em Guarulhos, começa o ano agregando à sua frota dois Stralis HyWay e seis Stralis 600 S 44 6x4 T. Além disso, o grupo criou uma nova empresa, a TSA Expressa, que terá sua frota composta pelo modelos Stralis 600. www.tsacargo.com.br | (11) 2461-6935

Embalagem térmica A Polar Técnica lança a embalagem térmica Fit Box, dedicada ao transporte de hemoderivados, medicamentos, além de outras aplicações produzidas pela indústria farmacêutica. O produto possibilita queda de até 50% no custo do transporte e ocupa pouco espaço. www.polartecnica.com.br | (11) 4341-8600

A Pacer assinou mais dois contratos com a Tok&Stok. A operadora logística é a nova responsável pelo abastecimento das lojas da rede de varejo em design e decoração em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Também realizará a gestão do processo de armazenagem e controle de estoque das mercadorias. www.pacer.com.br | (21) 3161-8600

Otimização e aumento de capacidade A Girando Sol, marca de produtos de limpeza, instalou o drive in da Bertolini em sua nova fábrica em Arroio do Meio (RS). A solução permite otimizar o aproveitamento do espaço físico, possibilitando o aumento da capacidade de estocagem e maior seletividade dos produtos. www.bertoliniarmazenagem.com.br | (54) 2102-4999

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Ampliação de condomínio A Capital Realty ampliará seu Mega Centro Logístico Itajaí, que ganhará mais 35 mil m² de área total construída, com 18 novos módulos distribuídos em dois novos galpões. O investimento será de aproximadamente R$ 50 milhões. www.capitalrealty.com.br | (41) 2169-6850

Entrega para clientes regulares A Asia Shipping agora passa a contar com um serviço de entrega cargas embarcadas em contêineres consolidados a partir do Porto de Santos (SP). O serviço é válido para clientes regulares situados em um raio de até 150 km da Baixada Santista, São Paulo e de Campinas. www.asgroup.net | (55) 11 2179-1799

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Crescimento no setor de condomínios Segundo pesquisa da Colliers International Brasil, referente ao quarto trimestre de 2013, devido à grande quantidade de entregas durante o ano, a taxa de disponibilidade dos condomínios industriais apresentou aumento em relação ao ano anterior, fechando em 17,67% ante 13,30%. www.colliers.com.br | (11) 3323-0000

Operação logística para amortecedores A Elog fechou contrato de três anos com a KYB, fabricante de amortecedores, para cuidar de suas operações logísticas. O acordo inclui transporte do porto de Paranaguá para o CLIA Elog em Curitiba, onde é feita a liberação da carga e transferência até o CD, local onde as cargas são armazenadas e depois distribuídas para os clientes. www.eloglogistica.com.br | (13) 3369-7000

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Aumento de visibilidade

Logística integrada agiliza entregas A Bandeirantes Logística Integrada projetou um sistema para realizar o serviço em horários de pouca movimentação, com veículos adequados que aproveitam os espaços e transportar as cargas do porto a capital, Grande ABC e Região Metropolitana de Campinas. www.ciaband.com.br | (13) 2101-5050

VLT levados da Espanha para Brasil

A Cascade, fabricante de acessórios para empilhadeiras, começa a utilizar o Adplat, painel de divulgação comercializado pela Marksell, fabricante de plataformas para movimentação de cargas. O painel é instalado na traseira de caminhões, o que torna a visualização mais fácil. www.marksell.com.br | (11) 4772-1100

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A Mac Logistic, contratada pela empresa espanhola Caf, entrega mais 12 vagões, de 15 toneladas cada, do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá. Esta é a quinta remessa levada pela empresa do Porto de Bilbao, na Espanha, até a capital matogrossense. www.maclogistic.com (11) 5908-4050

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Treinamentos abril / maio 2014 DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS

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14 a 16/04 | 24h

EMBALAGEM: A BASE DA CADEIA LOGÍSTICA

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14 e 15/04

REDUÇÃO DE CUSTOS E MELHORIAS NAS EMBALAGENS

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16/04

WORKSHOP LIDERANÇA DE ALTA PERFORMANCE

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16/04 | 8h

FORMAÇÃO DE GESTORES DE CUSTOS

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23 a 26/04 | 32h

CUSTOS INDUSTRIAIS

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23 e 24/04

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

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25 e 26/04

WORKSHOP EM AUTOMAÇÃO DA LOGÍSTICA

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29/04 | 8h

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUPPLY CHAIN

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5 a 9/05 | 40h

ESTRATÉGIAS E DECISÕES ATRAVÉS DE JOGOS

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SUPPLY CHAIN GAME

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06/05

S&OP (PREVISÃO DE DEMANDA, PLANEJAMENTO DE VENDAS E PRODUÇÃO)

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07/05

GESTÃO DE GARGALOS OPERACIONAIS

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08 e 09/05

As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou outros relacionados (até 48 horas), na mesma semana. Participe de mais cursos da trilha semanal e pague menos.

GESTÃO DE SERVIÇOS

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06 a 09/05 | 32h

LIDERANÇA E TOMADA DE DECISÃO

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06 e 07/05

CUSTOMER SERVICE

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08/05

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

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09/05

PLANEJADORES E GESTORES DE CD

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12 a 17/05 | 48h

OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO DE ARMAZENAGEM

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12 e 13/05

GERENCIAMENTO DAS OPERAÇÕES DE ARMAZÉNS

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14 e 15/05

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES

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16 e 17/05

GESTORES DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA

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13 a 17/05 | 40h

LOGÍSTICA TRIBUTÁRIA

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13/05

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES E FROTAS

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14 e 15/05

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13 a 17/05 | 40h

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14/05 | 8h

COMO REDUZIR CUSTOS LOGÍSTICOS

(TRANSPORTE, ESTOQUES, ENTRE OUTROS)

FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DA PRODUÇÃO PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

MRP/MRP II - PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS E RECURSOS DA MANUFATURA

SEMINÁRIO TENDÊNCIAS E DESENVOLVIMENTO DE ARMAZÉM E CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

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Cursos282.indd 1

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Automação

Separação de pedidos ágil Sorter ganha espaço em centros de distribuição que necessitam de rápida classificação e expedição de itens diversos

O

que fazer quando é necessário separar 30 mil itens variados em uma hora? Em algumas empresas essa é a realidade. Empresas de e-commerce, têxtil, cosméticas, entre várias outras lidam com uma quantidade enorme de produtos que devem ser entregues ou estocados em pouco tempo. Não é uma missão fácil e, com certeza não será muito eficiente apenas com trabalho manual. É por isso que essas grandes empresas há tempos contam com equipamentos que auxiliam na movimentação, separação, envio e estocagem desses materiais. E, por conta da rapidez e ganhos produtivos comprovados, companhias menores também têm aderido à automação. Nesses casos, onde o volume movimentado e a velocidade são altos, os pontos de entrega e os produtos são variados, existe um equipamento que se mostra a melhor, se não única, saída para não sair no prejuízo e ga-

rantir os prazos: o sorter. “O sorter é responsável pela tomada de decisão sobre qual caminho as mercadorias devem seguir. Normalmente, está atrelado a classificação de diversos tipos de produtos para diversos destinos (rotas) na expedição de uma fábrica ou centro de distribuição”, explica Rodolfo Soares, executivo comercial da Knapp. “Utilizar um sorter em um centro de distribuição não está unicamente definido pela quantidade de pickings, mas pela variedade de produtos manuseados, quantidade de pedidos e de produtos por pedido, e não menos importante, a quantidade de destinos a serem atendidos em um determinado período de tempo”, conclui Jaime Michel, diretor executivo da SDI. No Brasil, o número de empresas que utiliza a solução integrada com outros sistemas automatizados só aumenta. “Observamos um consumo crescente de sorter, com a proliferação de SKUs (“stock keeping unit”, unidade distinta mantida em

Quando o volume movimentado e a velocidade são altos, os pontos de entrega e os produtos são variados, o sorter é a solução para garantir qualidade e prazos 34

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estoque), ou seja, maior variedade de produtos, ampliação da diversidade dos canais de venda e uma distribuição mais fracionada e por demanda”, comenta Henrique Sá, gerente de marketing da Dematic. “O país passa por um momento onde a logística traz um diferencial competitivo para as empresas. Falhas na logística podem levá-las a dificuldades financeiras. Esse cenário, casado com um perfil de consumidor altamente exigente, coloca a intralogística em evidência como processo chave”, complementa Rodolfo. Henrique da Dematic conta ainda que o setor de sorters no Brasil está em expansão, dada as necessidades crescentes do mercado, onde apenas a contratação de mais pessoas para a separação de pedidos não atende e não atenderá a demanda. O uso da tecnologia para facilitar as atividades das empresas e pessoas está crescente em todo o mundo, e não é diferente na área de automação logística. A separação de pedidos pode ser repsonsável por até 90% dos custos de um centro de distribuição. Além disso, uma pesquisa do Instituto de Tecnologia da Georgia aponta que o deslocamento contempla 50% da preparação de pedido. Esses números apenas corroboram com o fato de que uma solução é necessária para reduzir o tempo de movimentação e separação.

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Sorters podem separar até 80 mil itens por hora

A função do sorter é direcionar os itens para os locais corretos. Normalmente sua utilização se dá quando os pedidos são encaminhados para expedição, mas não se limita a isso. Ele também é utilizado para enviar os SKUs para sua área de armazenagem. Esse equipamento tem diferentes formatos, tamanhos e capacidades e é customizado de acordo com uma operação específica. O sorter, porém, nunca será encontrado sozinho em um CD, mas sempre acompanhado de outros equipamentos de movimentação, como miniloads, sensores e, claro, os transportadores contínuos. “Para assegurar a rentabilidade de um sistema de classificação, o projeto deve responder às necessidades específicas do cliente. É preciso realizar um estudo para definir velocidade, fluxo, dimensão do produto e os resultados que se quer alcançar”, conta Gorka Sudupe, diretor de operações no Brasil da Ulma. Pedro Bertolucci, gerente de desenvolvimento de projetos da SSI-Schaefer explica que as empresas hoje buscam soluções integradas. “Nossos clientes não adquirem somente sorter, mas sistemas de separação, preparação e movimentação de pedidos”, comenta. Como destacado, os sorters são customizados de acordo com a operação, por isso é difícil definir a quantidade de “picking” que o equipamento faz por hora, mas os mais básicos separam cerca de 800 caixas por hora, enquanto alguns modelos podem chegar a separar 80 mil itens em uma hora. E por itens, entende-se unidades, caixas, paletes e encabidados, entre outros. Existem vários modelos de sorter, baseado no tipo de operação. A indústria têxtil, por exemplo, utiliza muito esse recurso, mas precisa que um equipamento que se adapte aos seus produtos que são, em grande parte, peças em cabides. Já empresas de entregas costumam o utilizar o sorter para encamiabril 2014

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nhar os pedidos às docas para expedição. É o caso da DHL, por exemplo. Em uma reportagem publicada em Agosto de 2013 na revista LOGÍSTICA, falou-se do novo hub da empresa no aeroporto de Kentucky (Cincinatti/ EUA). A área tem capacidade para separar cerca de 125 mil peças por noite, sendo que os sorters instalados no local conseguem classificar até 108 mil peças por hora, que são enviadas a outros aviões.

Modelos Modelo de sorter da SEE na classificação de caixas para expedição

Modelo FlexSort SC3 da Dematic permite separação para diversos pontos de entrega

Sorters da SDI classificam até 20 mil itens por hora

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As empresas que fornecem essa solução possuem equipamentos com diversas configurações. A Knapp, por exemplo, tem o modelo OSR DS que desvia caixas para os flow racks (estrutura porta-paletes com rodízios) por meio de shuttles, permitindo consolidar o processo de expedição, bem como armazenar pedidos prontos. Já o pocket sorter permite operar itens soltos e encabidados no mesmo sistema. Além desses a empresa possui o shoe sorter, split tray e cross belt, que são os modelos com maior capacidade de separação. Para classificação de encabidados, eles contam também com as opções trolley, adapter e trolley less. O modelo FlexSort SC3 da Dematic consiste em transportadores contínuos, que possibilitam a saída do produto para ambos os lados, classificando um número alto de itens para vários pontos de entrega através de opções de célula única, duplas, dois andares ou quatro células de separação. Já o FlexSort SL2, possui sapatas deslizantes e bidirecionais e o SWD, é um sistema de desviadores de roldanas acionadas, que pode efetuar transferências em até 90°. Os sorters da Dematic podem separar desde 60 itens até 80 mil itens por hora. O Sortrak, da SDI tem capacidade de classificação de até 20 mil itens por hora e realiza o “scan on the fly” (leitura de código de barras em

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movimento), além de ler etiquetas de RFID. O equipamento possui tecnologia de acionamento que permite ao equipamento fazer curvas e ter inclinações de acordo com a configuração de sua instalação. Outros modelos da SDI incluem o bombay, tilt tray, dual tilt, push, hang sorter e shoe sorter. A SEE possui quatro tipos distintos de sorter: os empurradores pneumáticos, de transferências, desviadores de sapatas (shoe sorters) e carrosséis de bandejas. Os modelos da Ulma incluem shoe sorter, cross belt sorter e surfing sorter mini, feito especificamente para a separação de pequenos componentes. Para a classificação de grande quantidade, a SSI-Schaefer conta com o crossbelt, que tem capacidade para separar até 10 mil itens por hora.

Por que investir? O sorter pode ser a solução para separação alta de pedidos, mas deve-se analisar sua necessidade antes de instalar. Para Pedro Bertolucci, da SSI-Schaefer, existem outras tarefas dentro de um centro de distribuição (recebimento, armazenagem, separação, conferência) que não são influenciados diretamente por um sorter, portanto ao se analisar a real

Sorter agiliza a distribuição de jornais A Transfolha, operador logístico que, entre outros, é responsável pela entrega do jornal Folha de S. Paulo, possui um sorter para agilizar a movimentação dos papéis. Em Outubro de 2013 foi adquirido o shoe sorter da Hytrol. O equipamento tem capacidade para separar 110 itens por minuto e possui 40 saídas. A aquisição foi feita para suprir a demanda em crescimento da Transfolha. Desde a instalação do sorter, a empresa agilizou o processo de separação, ganhando em produtividade e redução de falhas. Antes de instalar o equipamento, a empresa se planejou, remanejou áreas internas e realocou estruturas porta-paletes. Por fim, reestruturou todo o layout da operação. Em complemento, aplicaram treinamentos específicos para apresentar aos colaboradores os novos processos e métodos. Toda virada operacional ocorreu sem a paralisação da operação anterior presente no mesmo espaço físico.

necessidade da implantação, deve-se também analisar se o gargalo (problemas da operação) está em qualquer outra dessas operações citadas. Se isto for verdade, uma análise mais profunda da operação, dos problemas e das soluções possíveis deve ser feito.

Ulma: sorter é solução integrada em armazém automatizado

Além disso, a automatização deve ser sempre precedida de uma otimização de processos de forma a garantir a eficiência e eficácia dos métodos aplicados. Vê-se muitas vezes no mercado o desejo de instalação de um sorter buscando somente a automação do processo sem que seja previamente realizada a melhoria dos existentes. Porém, ao adquiri-lo, os ganhos também são significativos. “Estes sistemas são equipamentos de altíssima produtividade na classificação de pedidos, o que gera uma redução significativa para esta tarefa, portanto quando o custo de mão de obra é muito elevado ou a falta da mesma é um problema encontrado pela empresa, um sorter torna-se um atrativo com um bom retorno de investimento”, conclui Bertolucci.Os benefícios da automação incluem: redução da mão de obra, dos erros e retrabalho, aumento da performance, diminuição da movimentação humana, agilidade, entre outras coisas. abril 2014

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Simule a realidade Antes de investir muitos milhões em suas operações logísticas, já pensou em simular e economizar alguns destes milhões?

A

simulação é a modelagem de um processo real, por meio de um software computacional, que nos permite avaliar a melhor solução operacional antes mesmo de transformá-la em realidade. No passado, era muito comum ver os profissionais que se dedicavam ao projeto de novas operações (engenheiros, arquitetos, etc.) construindo maquetes estáticas de fábricas, armazéns

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e centros de distribuição. Aqueles que não podiam investir tanto na representação visual do modelo, se apoiavam em desenhos técnicos, feitos em folhas de vegetal e ilustrados com templates de recursos operacionais. Com o advento dos softwares de desenho (ex.: AutoCAD), os projetos ganharam melhor visibilidade (2D e 3D) mas ainda eram representados de forma estática. Ou seja, para análise de capacidades, filas, sazonalidades

e outras variáveis importantes na operação, as equipes de projetos tinham que recorrer à ferramentas complementares, como softwares de pesquisa operacional, planilhas eletrônicas, etc. E foi neste contexto que surgiram os simuladores computacionais, agregando as funções gráficas dos softwares de desenhos com as funções analíticas que propiciam uma visibilidade dinâmica das operações.

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evolução das ferramentas no planejamento de operações A evolução do planejamento de operações é apresentada aqui a partir das diferentes estratégias de visualização do projeto

Projetos em prancheta eram a realidade no Brasil até os anos 1980;

Maquetes representavam, em escala reduzida, a realidade 3D das operações;

Softwares de projeto como o CAD, com formatos de visualização 3D já foram uma grande evolução;

Softwares de simulação são hoje as mais avançadas soluções para planejamento e visualização dinâmica da operação.

Acesse e assista uma simulação 3D em www.imam.com.br/consultoria/supply-chain-solutions/simulacao-computacional

Evolução dos simuladores A equipe de projetos da IMAM Consultoria desenvolve projetos com simulação desde 1996 e, entre os vários projetos que demandaram a técnica, foram utilizadas as mais diversas soluções disponíveis no mercado. Flexibilidade de programação, visibilidade “3D”, relatórios estatísticos de desempenho, cenários “what-if”, ferramentas de otimização, entre outras, foram algumas das funcionalidades que evoluíram muito nos últimos anos. Atualmente, é o software FlexSim que a equipe da IMAM Consultoria tem adotado em seus projetos, pois o seu grau de evolução, nas funcionalidades obrigatórias e desejáveis, tem superado as demais tecnologias.

A evolução da tecnologia é contínua e, como profissionais responsáveis pelos projetos, devemos buscar desenvolvê-los com a melhor tecnologia disponível, mas claro, desde que a mesma atenda as expectativas de retorno sobre o investimento.

Metodologia Para desenvolver uma simulação, identificar qual o real objetivo e seguir uma metodologia bem estruturada é fundamental considerar os quatro passos a seguir: • Passo 1: Importar o layout em formato AutoCAD DFX ou DWG e adicionar objetos para representar cada uma das etapas do processo logístico, fabril ou ainda administrativo;

• Passo 2: Ligar, de maneira análoga aos softwares mais simples de fluxogramas, cada um dos objetos, por meio de conexões que representam a sequência do processo; • Passo 3: Detalhar cada objeto selecionado com os parâmetros de processamento, tais como: tempo do processo; sazonalidades; estatísticas; qualidade, opções de visualização, etc. • Passo 4: Avaliar os indicadores e preparar um painel de instrumentos para facilitar o processo de análise e tomada de decisão. • Passo 5: Executar o modelo e retornar para o passo 1.

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SAZONALIDADE

De tempos em tempos Operador logístico, processo automatizado e mão-de-obra treinada são fatores críticos para atender a demandas sazonais

H

á situações que não dá para prever”. É muito comum ouvir isso, e é verdade. Imprevistos acontecem e qualquer operação logística tem que estar preparada para enfrentá-los. Mas algumas situações não só podem ser previstas, como também recebem um planejamento adequado e adiantado. Natal, Dias das Crianças e Páscoa são 40

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alguns exemplos de operações sazonais que são previamente planejadas. No caso da Páscoa, só em 2012 foram produzidas 18 mil toneladas de ovos, com cerca de 80 milhões de unidades vendidas. A Top Cau, por exemplo, se prepara para a época com pelo menos um ano de antecedência. Com a data se aproximando, a empresa está fabricando 100 mil ovos por dia em sua fá-

brica em São Paulo (SP), além de contar com 700 funcionários extras para a ocasião.

Operação logística Não precisa dizer que para produzir essa quantidade de ovos no prazo é preciso se preparar muito bem. Além do número, trata-se de alimentos perecíveis que podem derreter caso não tenham o armazenamento correto.

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No caso da Top Cau, o processo logístico começa junto com a campanha de páscoa. “Nesse período é feito um cronograma de produção que determina quais ovos serão feitos em determinadas fases”, explica Gerson Colchesque, gerente de logística da empresa. O chocolate propriamente dito não é fabricado no mesmo local, portanto todos os dias pela manhã um caminhão traz o produto derretido, que é transferido para tanques com capacidade para 150t a 170t. Na área de produção, a primeira etapa pela qual o chocolate passa fica em uma sala climatizada com ar-condicionado. Lá estão as pingadeiras que despejam o produto já nos moldes de ovo de páscoa. Já o tamanho do molde é definido pelo SKU (“stock keeping unit”, unidade distinta mantida em estoque) que está sendo produzido no dia. Assim que os moldes são preenchidos, eles passam para a centrífuga. Um colaborador os coloca no equipamento que fica girando em todas as direções por 15 a 20 minutos, para garantir que o chocolate seja espalhado por igual, enquanto endurece. Eles então são transferidos manualmente para um transportador contínuo que passa por um túnel de resfriamento e termina de endurecer o chocolate. Saindo de lá, os ovos continuam no mesmo transportador, que leva até a maior área da produção, onde os colaboradores que desmoldam e preparam os produtos para a expedição. O desmolde é feito manualmente e o chocolate segue fechado pelo transportador. Quando há brinquedos ou bombons dentro do ovo, o chocolate é colocado em moldes abertos e a linha de produção acomoda colaboradores em uma área para fazer a colocação do conteúdo e fechamento do ovo. A linha então segue para a área onde diversos colaboradores vão embalar cada ovo. Primeiro o papel alumínio, então o ovo é pesado para ver se está na gramatura correta. Caso esteja abaixo do peso, é colocado um contrapeso. Depois, coloca-se a base, a embalagem, a fita de cetim para fechar e o gancho para ser pendurado nos mercados. Depois de embalados, os ovos continuam no transportador. No final da linha existe um equipamento monta-caixa. Um braço puxa a vácuo o papelão aberto e faz a montagem, evitando que o trabalho manual. A única função do colaborador é colocar a colmeia (divisória interna) que acondiciona até 15 ovos. A caixa é colocada em outro transportador onde há uma balança para ver se está no peso correto. Caso haja um ovo a menos, a balança vai acusar e o transportador vai parar. “A caixa é marcada com lote, validade, data e hora de fabricação e desce para a área de paletização”, comenta Gerson.

LOGÍSTICA PASSO-A-PASSO

1

Pingadeiras colocam o chocolate no molde

2

Centrífuga gira o molde para que o chocolate espalhe de maneira homogênea

3

Depois do desmolde, ovos seguem no transportador para serem embalados por papel alumínio

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Transportador leva o produto para a embalagem final

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Caixa é marcada e pesada, para seguir para expedição

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Palete é protegido com filme strech

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DVDs

treinamento INTRODUÇÃO À MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS VID085 – 30 minutos

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Este vídeo apresenta um tour em uma indústria, envolvendo todo o processo de movimentação de materiais. Abrange o recebimento, a retirada das mercadorias do armazém e a entrega das mesmas nos locais de produção.

PRODUTIVIDADE NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS VID087 – 15 minutos

Gerson Colchesque, gerente de logística da Top Cau: Empresa fabrica 100 mil ovos por dia

No final do transportador, um colaborador coloca as caixas em paletes e, com um transpalete manual e o leva para ser embalado com filme strech. Com a única empilhadeira existente no local, os paletes são transferidos para o caminhão e encaminhados para o centro de distribuição.

Centro de distribuição Para facilitar a operação, a Top Cau contratou um operador logístico para armazenar a produção. A escolhida foi a FM Logistic. Ela é a responsável por manter os ovos em temperatura ade-

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Três temas são enfocados: produtividade utilizando o espaço aéreo das instalações industriais; manuseio, armazenagem, movimentação, controle e proteção como elementos vitais na fábrica moderna; e como os sistemas automáticos de movimentação acrescentam valor ao empreendimento.

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Sem desperdício Por se tratar de um produto muito frágil, alguns ovos não se mantêm ilesos durante a produção. Muitas vezes enquanto ocorre o desmolde ou a embalagem eles acabam se quebrando. Por conta disso, eles têm de ser retirados e não podem mais ser embalados. Mas isso não significa que eles serão jogados fora. Pelo contrário, os ovos quebrados são encaminhados para uma área onde serão derretidos novamente e reenviados ao tanque. O mesmo ocorre com os chocolates que retornam por meio de logística reversa.

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quada (entre 15°C e 20°C), até que eles sejam enviados aos clientes. Quando o pedido é feito ele é faturado e separado para distribuição e carregado no caminhão. Quem transite para a FM o que deve ser separado e quando é a Top Cau. Depois, outro operador logístico, a JSL, faz o transporte até o cliente final em caminhões com baú refrigerado.

Logística reversa Apesar de ter uma boa estimativa da quantidade que será enviada e vendida ao cliente final, essa conta não é exata e passado o período de Páscoa, esses ovos que restaram precisam de uma destinação adequada. “Após o término da produção, de acordo com o que foi acordado com os clientes, monta-se uma equipe que vai até o local, conta, verifica os produtos, faz a nota de devolução e o transporte de volta à fábrica. Quando fecha a venda já está previsto se vai ter devolução”, explica Gerson. Durante o período de “entressafras” a Top Cau continua produzindo outros tipos de chocolates como tabletes e bombons normalmente, inclusive para outros players do mercado (que a empresa não pode divulgar). E, enquanto a produção de 2014 segue a todo vapor até 20 de Abril, a Páscoa de 2015 já está sendo planejada. Afinal, no ano que vem, começa tudo de novo.

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LOGÍSTICA REVERSA

O renascimento da remanufatura Empresas descobrem as vantagens de recuperar produtos e implementam características sustentáveis em seus processos

A

lém da reciclagem, os fabricantes de eletrônicos como a Samsung têm percebido que o reparo de produtos danificados e a reutilização de materiais dos itens obsoletos ou danificados – ao invés de simplesmente descartá-los – é um caminho ecológico de ótimo custo-benefício para fazer negócios. O preço mais elevado dos itens da nova tecnologia como telas

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de LCD e plasma, tem levado ao “renascimento” da remanufatura, com os fabricantes de eletrônicos encontrando meios para disponibilizarem seus produtos novamente no mercado para gerarem um faturamento adicional. Essa linha de pensamento é relativamente nova tanto para as empresas de eletrônicos e quanto para os consumidores. Agora os produtos usados e remanufaturados estão nas prateleiras das

lojas, próximas de produtos novos como uma opção perfeitamente aceitável. Há alguns anos era difícil encontrar uma situação assim, mas hoje é normal comprar produtos remanufaturados, na verdade, até se tornou um ponto de vendas em alguns casos, pois os produtos remanufaturados são vistos como respeito ao meio ambiente (mais verdes). A restauração também satisfaz as necessidades da empresa em diminuir

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custos. Embora um dispositivo remanufaturado não traga todo o valor de mercado, ele ainda pode gerar faturamento para ajudar a reduzir a despesa operacional. Se, por exemplo, um fabricante de produtos eletrônicos puder remanufaturar e vender um aparelho com 70 a 80% do custo original, isso faz sentido e deveria ser considerado. Caso contrário, o custo benefício não existe e a despesa não pode ser justificada. Outro exemplo de logística verde vem dos trilhos: a fabricante de lâminas de barbear Gillette compra aço de alta precisão de trilhos desgastados e usa para manufaturar seus produtos. Essa parceria permite que as ferrovias disponham do aço desnecessário de forma ambientalmente amigável e com custo efetivo, enquanto ajuda a Gillette a reduzir os custos de compras e evita as emissões de carbono que resultariam da nova produção do aço. Toda

empresa deveria praticar a logística reversa sustentável.

Meio de transporte O transporte é outro importante aspecto do meio da logística reversa para um processo sustentável. A execução da logística reversa requer grandes volumes de transporte, que carregam todos os riscos ambientais da poluição, emissões e aumento da impressão de carbono. Para retificar tanto as ineficiências operacionais quanto ambientais de seu processo de devolução, os clientes podem iniciar uma devolução, imprimir uma etiqueta, solicitar a retirada da embalagem e rastrear a devolução on-line. O processo tradicional de executar a devolução de peças de serviço envolve múltiplos passos e meios de transporte, que se somam a operações ineficientes com impacto ambiental desnecessário.

Alcançar uma cadeia de suprimentos reversa e sustentável é prioridade para muitas empresas Normalmente, um técnico de campo acionado para consertar uma copiadora, um computador ou um equipamento médico, recebe uma peça de reposição de um estoque de campo e executa o serviço no local com pelo menos uma peça para devolver. As peças substituídas são geralmente despachadas a um centro de distribuição, depois ao fabricante para reparo e por último devolvido ao CD onde é estocado e reutilizado. Esse não e um método eficiente ou

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INNOVAÇÃO EM TECNOLOGIA

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verde, pois esse processo requer diferentes etapas de transporte é mais caro para o fabricante e aumenta as emissões de carbono. Um técnico na casa de um cliente reparando uma TV de tela plana, por exemplo, pode retirar a PCI danificada da TV, descobrir de onde foi enviada a peça de reposição e determinar o que fazer com a peça danificada. Se a PCI puder ser reparada, o técnico a envia para remanufaturar. Caso apenas seus componentes puderem ser reutilizados, o técnico os encaminhará para o fabricante. Despachar um produto de volta para o armazém ou para remanufatura apenas para descartá-lo é um pesadelo de sustentabilidade por utilizar frete desnecessário. As empresas que procuram minimizar o impacto de suas operações de devolução precisam unir tecnologia e processos para criar uma cadeia de suprimentos sustentável.

Matérias-primas seguras e sustentáveis Disposição de embalagens, resíduos, peças antigas e produtos obsoletos Operações de reparo, estocagem e resíduos Estocagem de resíduos

Resíduos de manufatura

Embalagens ambientalmente seguras

Expedição

Áreas de domínio da logística reversa

Estocagem de resíduos

Expedição para o cliente

Recuperação e disposição de embalagens

Envio de peças de reposição

Resíduos de manufatura de peças de reposição

A descrição de um ciclo Vários fatores, incluindo abrodagens como logística reversa, compreendem todo o ciclo do carbono de uma

Envio de peças ou produtos devolvidos

empresa, desde a manufatura de embalagens até a retirada do produto, seu novo beneficiamento e sua redistribuição, conforme a necesidade.

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TENDÊNCIAS E DESENVOLVIMENTO DE ARMAZÉM E CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO 14 DE MAIO EM SÃO PAULO 8:30 às 9:30 Estratégias de Armazenagem e Operações e seus impactos no Projeto de Novas Instalações Entender o papel estratégico da armazenagem e operações no contexto da cadeia de suprimentos é o primeiro passo ao se pensar nos investimentos (planejamento, implementação e gerenciamento).

10:00 às 11:00 Localização de Instalações (CDs, Condomínios e Fábricas) Conheça as mais importantes variáveis para se analisar a melhor localização de instalações logísticas e/ou indistriais. Conheça os riscos de se trabalhar apenas com modelos quantitativos e veja como os modelos qualitativos auxiliam o projeto de localização.

11:00 às 12:00 Aspectos Jurídicos e Tributários na Logística O impacto dos aspectos fiscais, tributários e incentivos sobre os custos logísticos e seu caráter dinâmico. Conheça também os principais riscos que atualmente são determinantes na localização de operações logísticas.

13:30 às 14:30 Infraestrutura e Investimentos em um CD Conheça os tópicos a serem avaliados para um estudo de viabilidade de um empreendimento e saiba também o que considerar do ponto de vista de mercado imobiliário. Infraestruturas para movimentação e armazenagem básica e flexível para um CD.

14:30 às 15:30 Construir ou Alugar um CD O Brasil possui diferentes modelos de negócios com relação a operação de Centros de Distribuição e Fábricas que se viabilizam em função de inúmeras variáveis. Os diferentes modelos, vantagens e desvantagens de cada modelo e os drivers (variáveis) utilizados na análise da melhor solução.

16:00 às 17:00 Como mudar sua operação para um Condomínio Os impactos da mudança do Centro de Distribuição ou Fábrica sobre a operação e como estruturar um projeto de mudança e adaptação operacional à nova realidade. Check-lists para o sucesso.

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movimentação

Sempre necessários A Revista LOGÍSTICA traz um especial com empresas que fabricam e comercializam um dos equipamentos mais utilizados na movimentação de materiais: os transpaletes

I

ndispensável em qualquer operação, o transpalete é um carrinho destinado ao transporte de cargas paletizadas que, em sua versão elétrica, é equipado com uma bateria. Sua versão manual é indicada para locais onde há movimentação de itens com pouco peso e que não exige rapidez, já que, por mais que seja hidráulico, o transpalete manual exige o uso da força do operador. Em situações onde o centro de distribui-

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ções tem dimensões maiores e os paletes precisam ser erguidos com frequência, a versão mais indicada é a elétrica. Devido a sua importância, o transpalete tornou-se tema para esta re-

portagem especial que contou com a participação dos principais fabricantes e revendedores do equipamento no Brasil. Conheça algumas particularidades de equipamentos encontrados no mercado.

Independente da versão, manual ou elétrica, transpaletes são indispensáveis em centros de distribuição

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Artama Transpalete Manual A Artama comercializa os modelos hidráulico padrão, galvanizado a fogo e pantográfico com torre alta. Todos possuem largura entre 530 e 680 mm e têm capacidade para cargas de até 2.5 t. Transpalete Elétrico A empresa tem os modelos elétricos EH 1000, com capacidade de até 1 t e, e o EH 1500, que suporta até 1.5 t. Ambos têm altura máxima de elevação de 1.600 mm e largura total de 755 mm.

Belenus Transpalete Manual A Belenus oferece transpaletes manuais de 2 t e 3 t. O mais procurado por seus clientes é o modelo DB-685-1150-1N com capacidade de 2 t. Este equipamento têm roda simples de Nylon e é ideal para operações de pequeno porte. Transpalete Elétrico Indicado para uso em operações de movimentação intensa de materiais, o transpalete elétrico comercializado pela empresa tem capacidade para 2 t. O sistema de tração elétrico conta com controlador Mosfet, assegurando deslocamentos seguros. Já o sistema de reversão automática evita acidentes.

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Crown Transpalete Manual A série PTH 50, da Crown é composta por transpaletes manuais com capacidade para até 2.3 t. O equipamento tem diversas opções de garfo e acessórios, como um encosto para cargas. O modelo da Crown tem alta durabilidade, ultrapassando um milhão de ciclos de acionamento da bomba hidráulica. Transpalete Elétrico A Crown fabrica os modelos WP3000, WT3000, PE4500, PR4500, PC4500 e RT3500. Todos eles têm tecnologia embarcada que provê acesso exclusivo, identificação do operador e controle total da máquina por meio da leitura dos controladores. Os modelos têm capacidade para até 3.6 t e opções de operador embarcado ou a pé.

Jungheinrich Transpalete Manual A Jungheinrich oferece os modelos de transpaletes manuais de 2 t a 3 t (com versões especiais com balança, inox, galvanizado, etc). O modelo mais comercializado pela empresa é o ERE 225, pois oferece conforto e segurança. Transpalete Elétrico A empresa também trabalha com transpaletes elétricos com capacidade de 1.6 t a 3.5 t com operador a pé e de 2 t a 3.7 t, com operador embarcado. Nos modelos estão disponíveis tecnologias que amortecem impactos, protegendo assim a carga e o operador de frequentes balanços e solavancos.

Linde Transpalete Elétrico A Linde, que faz parte do Grupo Kion, fabrica e comercializa os transpaletes elétricos com operador a pé nos modelos T18 BR e T20, cujas capacidades são 1.8 t e 2 t. Ambos são ideais para transporte horizontal, carregamento e descarregamento de paletes. Outro modelo oferecido é o EWR20 Br, um transpalete elétrico com operador a bordo, cuja capacidade é de 2 t.

Lintec Transpalete Elétrico A Lintec tem três modelos de transpalete: LET15, LET15S, LTE20. O primeiro deles tem capacidade de carga de 2 t. O segundo tem menor capacidade de carga (1.5 t). Por fim, a LTE20 suporta cargas de até 2 t, mas sem elevação. Todos os modelos são com operador embarcado. 50

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Paletrans Transpalete Manual Os modelos manuais são os mais comercializados pela Paletrans, com uma média de 60 mil unidades por ano, e têm capacidade para até 3 t. Outros modelos incluem o transpalete balança, com operador a pé, que pode pesar as cargas que são movimentadas, evitando sobrecarga (a capacidade é de 2 t). O terceiro modelo diferenciado é o fabricado em inox, utilizado em larga escala pela indústria farmacêutica e alimentícia. Transpalete Elétrico Os modelos elétricos são o TE 18, com capacidade para 1.800 kg para operador a pé e TE25, com capacidade para 2.5 t e velocidade de 12 km/h.

Saur Transpalete Manual A Saur comercializa os transpaletes manuais nos modelos PMS 2500520 (garfos mais estreitos) e PMS 2500-680 (garfos mais largos), podendo haver variação das rodas em nylon ou poliuretano. Ambos têm capacidade para movimentar 2.5 t e rodas menores duplas (sistema tandem). A largura externa dos garfos e de 520 ou 680 mm com pesos de até 95 kg.

Still Transpalete Manual Com operador a pé, o modelo TX da Still tem capacidade de carga de até 2.5 t e sistema hidráulico compacto e conta com um kit de rodas simples ou tanden de nylon ou poliuretano. Transpalete Elétrico A empresa oferece duas versões. O modelo EGU tem capacidade de 1.8 e 2 t, e freio eletromagnético atuando no eixo do motor de tração. O modelo ERX tem capacidade de 2,75 t e sistema de regeneração de energia.

Toyota Transpalete Manual A Toyota (TMHM) oferece a linha LHM com uma capacidade de de até 2.3 t. Composta por dez modelos BT Lifter e dois modelos BT Pro Lifter, a gama é indicada para operações de alta movimentação de paletes. Transpalete Elétrico Já a linha de transpaletes elétricos LWE, têm capacidade de 1.4 a 2.5 t, são equipadas com baterias cujas capacidades de 225 Ah/300 Ah e motor elétrico com tensão 24 V. Por serem compactas e ágeis, são indicadas para ambientes onde o espaço é limitado. abril 2014

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lean sem fronteiras

Caixa de ferramentas

5 “S” DE FATO

KANBAN

SETUP RÁPIDO (SMED)

MANUTENÇÃO PREVENTIVA RÁPIDA

Aplicação do lean estende-se além das fábricas: para hotéis,

CONSERVAÇÃO PRODUTIVA TOTAL

hospitais, CDs, entre outros POKA-YOKE

CÉLULAS DE MANUFATURA

GRUPOS DE MELHORIAS

LEAN LOGISTICS E LEAN OFFICE

MAPEAMENTO DE VALOR

ERGONOMIA

A

filosofia do lean encontra-se bastante difundida, mas não necessariamente compreendida e aplicada em muitos ambientes; até mesmo no automobilístico que foi a sua origem. É sabido que sua origem foi na metade do século passado na Toyo-

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ta, no Japão, e que alastrou-se para o ocidente a partir dos anos 1980. Mas os riscos de um fornecimento global – devido aos desastres, tais como tsunamis, terremotos, atentados etc, fizeram com que as líderes repensassem sua estratégia de estoques tendendo a zero e fonte única. O conceito por trás do lean é a

eliminação de qualquer tipo de perda (desperdício) em um processo (e não projeto/programa) de melhoria contínua para sempre, ou seja, eternamente ou com perenidade. Se isto está sendo revisado pela própria criadora, imagine nas demais empresas que, ao primeiro sintoma de uma falta de matéria-

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Livros 282


-prima aumentam seus estoques de segurança como uma “pseudo” proteção de suas operações, ao invés de atacar as causas dos problemas de desabastecimento.

Lembre-se: tudo e todos mudaram nos últimos anos e sua empresa não pode estar alienada

O que fazer então?

da Realidade Atual (uma metodologia utilizada pela IMAM Consultoria). Identifique então as propriedades de cada ferramenta e aplique até remover este gargalo para outro recurso e assim sucessivamente num processo de melhoria contínua (kaizen em japonês e agora no mundo todo). Com um adequado diagnóstico entendemos onde estamos e onde queremos chegar. A partir desta etapa, uma robusta metodologia para gerenciar o projeto é de fundamental importância no processo de integração das pessoas, comprometendo as mesmas em relação à filosofia e atividades “lean”.

Permanecer só com o conhecimento da filosofia não basta, e engolir o “boi” por inteiro não é possível. Temos que fatiá-lo! E para tanto a aplicação das “ferramentas” que compõem as técnicas devem ser encaradas como os próximos passos. Por onde começar? Faça um diagnóstico com especialistas. Não copie o modelo de outras empresas. Cada “caso é um caso”, até mesmo entre filiais de uma mesma corporação. Avalie onde estão os recursos que restringem a capacidade de gerar lucro líquido, realize um diagnóstico sistêmico por meio da ARA – Árvore

A revista LOGÍSTICA e os consultores da IMAM Consultoria apresentarão a partir desta edição uma ferramenta para seu melhor conhecimento, aplicação ou revisão daquela ideia abandonada por resistência do tipo “aqui é diferente” ou porque a pessoa que era o padrinho/coordenador não está mais na empresa.

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abastecimento

Aperfeiçoamento contínuo Empresa foca na padronização na preparação de alimentos para otimizar entrega em seus clientes

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Sapore, que atua há 21 anos no mercado de refeições coletivas, fornece alimentos prontos ou semi-prontos para 1100 restaurantes internos que mantém em empresas clientes no Brasil. Sua operação é terceirizada e conta com 1800 fornecedores e diversos parceiros logísticos ao longo do País. Para se ter uma ideia de sua operação logística,

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mensalmente, a Sapore precisa que seus parceiros transportem, no total, oito milhões de unidades de pão francês, 850 t de arroz, 350 t de feijão, 200 t de batata in natura, 170 t de batatas pré-fritas, 8630 mil litros de leite e 900 t de carne bovina, entre outros. No Rio Grande do Sul, a empresa parceira é a Lugar das Carnes, que começou como frigorífico, mas que se desenvolveu como operador logístico.

No Paraná, a Sapore trabalha com a Coopercarga. Em São Paulo, com a LogFrio (onde mantém uma operação que movimenta 30 milhões de alimentos). Na Bahia, a empresa parceira é a Boni Logística, que também se desenvolveu a partir de um frigorífico. Em Manaus quem integra a operação logística é a Procargo. “Estamos em diversos estados do País. Temos centros de distribuição no

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Rio Grande do Sul; Paraná, que também atende a Santa Catarina; em São Paulo, considerado o principal CD da empresa, também atende Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso; Bahia e, ainda neste semestre, teremos um CD em Pernambuco e outro no Ceará”, comenta Maike Raiter, diretora de suprimentos da Sapore. As entregas da rede, que podem ser feitas diariamente, são agendadas, de acordo com o tamanho do restaurante instalado nas empresas clientes. Todos os operadores com os quais a Sapore trabalha usam caminhões tripartidos para levar os alimentos congelados, frios e secos. Dessa forma, apenas um caminhão é necessário na entrega, o que reduz a emissão de CO2. Os alimentos entram nos caminhões devidamente embalados e chegam prontos ou pré-prontos para o consumo, garantindo sua padronização, qualidade e higiene. No restaurante, os alimentos são finalizados em frigideiras basculantes. Um local com 40 m², por exemplo, con-

segue atender 850 refeições por dia e diminuir a distância percorrida pelos funcionários dentro do recinto para levar cubas e panelas do fogão para a pia. Toda essa padronização é alcançada com o IOS (Inteligência Operacional Sapore), programa desenvolvido internamente com foco no aperfeiçoamento contínuo de processos, colaboradores e produtos.

Foco na otimização A Sapore mantém uma área dedicada apenas ao desenvolvimento de inovações que proporcionem melhorias aos seus processos, como embalagens mais adequadas que precisam estar de acordo com o tamanho dos alimentos. Atualmente, a intenção é sempre entregar alimentos mais preparados nas unidades, com qualidade e frescor e em embalagens ainda mais resistentes e com tamanhos menores. Por isso, a empresa desenvolveu o IOS. “Até 2005 enfrentávamos problemas em relação a insatisfação dos colaboradores das empresas. Havia

Padronizar a forma de preparar e transportar alimentos reduziu custos e desperdício

Maike Raiter: “Mantemos uma área responsável por inovações que busca constante renovação de nossos processos e formas de otimização”.

falta de padronização. Hoje temos fornecedores que seguem nossas especificações. Por isso, focamos na redução do consumo de água, gás e energia elétrica. Também conseguimos reduzir os espaços ocupados por nossos restaurantes em nossos clientes”, comenta a diretora da Sapore. O processo também diminui o desperdício de alimentos, pois são enviados ao balcão em pequenas porções de acordo com seu consumo. Levando em consideração que a Sapore investe R$ 45 milhões mensalmente em alimentos, uma operação mais enxuta e econômica possibilita investimentos em outras áreas e em inovações. Além disso, a empresa também atende México e Colômbia, o que provoca a necessidade de manter uma operação continuamente otimizada. “Com o projeto controlamos internamente a qualidade e padronizamos a produção de alimentos, além de formar sólidas parcerias com os fornecedores. Com isso, podemos determinar que todos os bifes tenham 120 gramas em todas as empresas que atendemos, evitando o desperdício. Com isso diminuímos o trabalho e o tamanho das cozinhas na ‘casa’ dos clientes”, afirma a diretora. abril 2014

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TRANSPORTE MULTIMODAL Porto de Paranaguá (PR), recebe cargas cada vez mais diversificadas

Zalp: uma das promessas da SEP Zonas de Apoio Logístico Portuário (Zalp) permitirão um gerenciamento do fluxo de carga com origem e destino aos portos

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e um governo que não se tem pautado pelas reais necessidades do País – e que prefere investir a fundo perdido recursos em obras em outros países –, não se pode esperar que tenha um comportamen56

to irrepreensível em ano de Copa do Mundo de Futebol e eleições. Por isso, é plenamente justificável a desconfiança que se tem de que dificilmente levará adiante em 2014 as licitações dos arrendamentos portuários. É pena porque se trata de um pro-

grama que deve trazer amplos benefícios ao setor produtivo e àqueles que vivem em função da atividade portuária. É um programa que exigirá investimentos da ordem de R$ 17 bilhões, gerando emprego e renda. Sem contar que, sem a execução desse programa

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Para o Porto de Santos, o que se prevê é que a Zalp já esteja funcionando até final de 2016, fazendo a interligação com o Planalto paulista em tempo hábil – e que já está a demorar além da conta –, dificilmente, o sistema portuário escapará de uma situação de colapso. É de lembrar que, nos últimos dez anos, a movimentação dos portos nacionais cresceu 80% em tonelagem e as previsões oficiais são de uma taxa média de 5,7% ao ano, com a movimentação anual de mais de 2,2 bilhões de tonelaAnuncio Linde Linha Nacional - 21X14cm_FINAL.pdf 1 31/01/2014 das. A estimativa é que os arrendamen-

tos nos portos de Santos e do Pará permitam um aumento de capacidade de 48 milhões de toneladas por ano, com um investimento avaliado em R$ 3 bilhões. Outra promessa da Secretaria Especial de Portos (SEP) é a implantação de zonas de apoio logístico portuário (Zalp), áreas que estarão interligadas funcionalmente e permitirão um gerenciamento do fluxo de carga com origem e destino aos portos. Para o Porto de Santos, o que se prevê é que a Zalp já esteja funcionando até final de 2016, fazendo a interligação com o Planalto paulista. Ao mesmo tempo, a SEP tem anunciado um investimento de R$ 25 bilhões em cinco anos para ampliar a rede de armazenagem privada, com financiamento a empresas a juros de 3,5% ao ano. Como mais armazéns significam menos caminhões nas ro09:33:42 dovias, a SEP espera que esse investi-

mento seja suficiente para evitar congestionamentos gigantescos como os que ocorreram em 2013 e em fevereiro de 2014 em direção ao Porto de Santos. Os números anunciados impressionam, mas não representam a solução dos problemas. Até porque o governo, tradicionalmente, tem se mostrado mau gestor e nem sempre o Ministério dos Transportes, por exemplo, consegue executar 30% das obras previstas em seu orçamento. Se a SEP fugir desse padrão de ineficiência, já terá alcançado um feito sem precedentes. É o que se espera.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicomis

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Cloud computing

Impressões por meio de QR Code

A GS1 fechou parceria de colaboração com a Clavis Technology – provedora de soluções baseadas em nuvem para inteligência de e-commerce e qualidade de dados – com o objetivo de garantir a qualidade de dados em serviços de monitoramento.

A Simpress formatou uma solução que libera impressões por meio de QR Code. Para utilizá-lo, basta ter a solução implantada no servidor de impressão e instalar um app nos tablets e smartphones dos usuários (com Android ou iOS). Por meio do dispositivo móvel, é só posicionar a câmera do celular no QR Code para conseguir acesso a impressão enviada.

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Leitores de identificação recebem atualização

Coletor de dados recebe aprovação

A Cognex Corporation anuncia o lançamento do software DataMan® 5.2, com recursos ampliados de ajuste e script, bem como novo modo de teste para seu popular DataMan das séries 300 e 503 de leitores de código de barras. www.cognex.com | (47) 8804-0140

O coletor de dados i.roc Ci70-Ex acaba de ser certificado pelo Inmetro e Anatel. O equipamento é uma versão da série i.roc da empresa ecom instruments, projetado e desenvolvido junto à Intermec by Honeywell.

Novo sistema reduz tempo para liberar carga

Novo serviço de classificação de mercadorias

A Abtra (Associação Brasileira de Terminais e Portos Alfandegados) lança o Pedido de Embarque Eletrônico (Pem-e), com a promessa de diminuir o tempo de espera das filas de caminhões e navios nos principais portos do Brasil.

A DHL Express lança o serviço de Classificação Fiscal de Mercadorias. Trata-se de um processo de definição do código NCM (nomenclatura comum do Mercosul) para que a remessa seja tributada conforme as normas brasileiras de importação. www.dhl.com.br | (11) 3611-2994

www. abtra.com.br | (13) 3222-7330

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LITERATURA TÉCNICA Carga e descarga A Kopron oferece em seu catálogo seu sistema de carga e descarga composto por abrigo de doca, porta seccional e niveladora de doca. Além disso, a empresa também oferece galpões em lona, marquises e coberturas, coberturas em painéis solares, entre outros. www.kopron.com.br | (11) 4525-2520

Veículos especiais A Carryon traz em seu folder o Club Car, veículos especiais indicados para distribuidores e atacados, granjas e agropecuárias, obras, manutenções e operações, indústrias, segurança, entre outros segmentos. O carrinho tem três opções de motorização: elétrica, gasolina e diesel. www.carryon.com.br | (11) 3858-6060

Palete verde A Green Pallet mostra em seu folder paletes 100% recicláveis, laváveis e higienizáveis, produzidos em monobloco, o que confere mais resistência por não ter emendas. O produto é indicado para diversos segmentos, como o automotivo, metal mecânico, farmacêutico, alimentício, petroquímico, entre outros. www.greenpallet.com.br | (51) 3469-8029

Plataformas elevatórias A Dhollandia oferece plataformas elevatórias em seu catálogo, que podem ser utilizadas no transporte de cargas, de carros de corrida e alimentos, por exemplo. O equipamento está disponível nas versões retrátil e dobrável em alumínio ou aço, entre outras. www.dhollandia.com.br | (19) 3838-8180

Sistema de monitoramento A BlueTec Automação, empresa da Sascar, oferece em seu catálogo o ForkLog, sistema de monitoramento e telemetria capaz de registrar tudo o que acontece com veículos de movimentação interna de industrias, armazéns, portos, entre outros segmentos.

Supply Chain A Id Logistics apresenta em seu catálogo soluções globais de supply chain. Oferece serviços de gerenciamento de centro de distribuição (armazenagem, recebimento, e expedição, preparação de pedidos); montagem de kits; abastecimento de linha de produção; transporte; gestão do fluxo; automação de processos; entre outros serviços. www.id-logistics.com.br | (11) 4178-8400

www.bluetec.com.br | (19) 3213-5502

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Missão de estudos

Inspiração oriental Participante da viagem técnica de estudos ao Japão, Auto Peças Furlan implementa melhorias baseadas nas melhores práticas

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m outubro de 2013, José e Marcos Furlan (pai e filho) embarcaram rumo ao Japão como participantes da Missão Técnica da IMAM ao País com o objetivo de atualizar conceitos, métodos e técnicas de gestão da manufatura, comprovando “in-loco” o modelo de sucesso de administração japonês. Os executivos são diretores da Auto Peças Furlan, empresa fundada há 40 anos e que atua no mercado de auto-peças em São José do Rio Preto e Região e tem, entre seus principais clientes, lojas, concessionárias, autocenters, oficinas mecânicas, funilarias, garagens e consumidor final. Sua linha de produtos conta com aproximadamente 40.000 itens em estoque. Com a bagagem que trouxeram, já começaram a implementar kaizens em

algumas áreas da empresa. Um destaque é o Projeto Carrinho, que melhorou a agilidade no carregamento de caminhões, segundo Antônio Carlos dos Santos, colaborador da área de Carga e Descarga da empresa. Os carrinhos são usados para transportar caixas plásticas de peças da produção até os veículos de transporte. As caixas transitam entre matriz e filiais e os carrinhos – feitos sob medida para a operação – substituem os transpaletes ou até mesmo o “jeitinho manual” usados até então para essa operação. “Não precisamos mais utilizar o transpalete para movimentar os paletes. Gastávamos muito tempo encaixando-os e desencaixando-os, sem falar no tempo para levantar o palete do chão – para isso era necessário acionar a alavanca seis vezes. Outra vantagem é que também não é preciso usar a empilhadeira

elétrica para carregar o caminhão e, já que o carrinho tem rodinhas, a empilhadeira não precisa mais empurrar os paletes para dentro do baú. O próprio motorista leva o carrinho até o fundo baú”, afirma Antonio. De acordo com o colaborador, toda vez que era necessário descarregar o caminhão com paletes era preciso subir o transpalete por um elevador até a altura do caminhão, encaixá-lo no palete e manobrar em cima do elevador para desencaixar e pegar o próximo palete. Isso sem falar em quantas vezes tinham que acionar a alavanca do transpalete. “Como agora há um carrinho com rodinhas, ganhamos o tempo gasto com manobras do transpalete e ficou mais fácil para manobrar os estoques do térreo”, diz. Outro colaborador da empresa, John Kennedy, também destaca as vantagens do equipamento: “A agilidade melhorou muito depois da implantação dos carrinhos nos setores de separação e expedição para matriz e filiais. Antes, cada caixa cheia de peças prontas para serem enviadas à matriz eram colocada em um palete e arrastada até a área demarcada, pois esse processo era mais rápido do que utilizar um transpalete para essa atividade, já que havia dificuldade de manobra na área de trabalho. Hoje, os carrinhos têm o tamanho das caixas plásticas e são mais rápidos e fáceis de manobrar até o local onde estão separando as peças por estoque. Como na matriz tem seis estoques diferentes eram necessários seis paletes, que foram substituídos por seis carrinhos. O processo ficou bem mais eficiente”, finaliza. abril 2014

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OPINIÃO

Os desafios do transporte As dificuldades enfrentadas e da importância de ferramentas analíticas de planejamento

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uestão amplamente noticiada pelos meios de comunicação, a logística brasileira é apontada como um dos maiores gargalos para o crescimento e o desenvolvimento do país e de diversos setores da economia. Isso porque uma logística eficiente e otimizada envolve a escolha do melhor modal de transporte (ou combinação de modais), capaz

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de transportar o maior número de mercadorias com segurança, mínimo custo e menor tempo possível, variáveis um tanto quanto complexas de serem equacionadas. O transporte é uma das principais funções logísticas, pois representa uma parcela significativa dos custos para fazer com que produtos cheguem das empresa ao mercado consumidor, atendendo às prioridades de entrega. Tem, portanto, papel

fundamental na qualidade do serviço que é prestado ao cliente. Dessa forma, o transporte é fator crítico para que seja atingido o objetivo logístico: produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo e ao menor custo possível. As companhias brasileiras vêm buscando atingir esse objetivo em suas operações, a fim de obter diferenciais competitivos. As transportadoras contratadas pelas indústrias

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tem papel-chave nesse contexto e precisam, cada vez mais, investir em profissionalização e em formas de aperfeiçoar seu negócio e garantir melhor planejamento e controle para que os objetivos logísticos sejam cumpridos de modo satisfatório. A regra é que não haja impactos aos clientes no recebimento de suas mercadorias, pois, dependendo do setor, atrasos na entrega de produtos podem significar prejuízos gigantescos. Qual a saída então para tantos desafios? Planejamento é, sem dúvida, a palavra que aparece em primeiro lugar na lista nesse contexto, e uma ferramenta analítica de planejamento será, claramente, uma importante aliada. As empresas precisam utilizar todo o seu core business no transporte e se convencer de que lidar com tamanha complexidade não pode ser feito de modo caseiro.

O planejamento sempre é a primeira ação a ser tomada quando se trata de resolver problemas logísticos De que forma, afinal, é possível garantir qualidade de entrega tendo que considerar tantos fatores como origem da mercadoria, destino, prazo de entrega, tipo de caminhão, tipo de monitoramento, melhor rota, experiência do motorista, capacidade de cada veículo, regras de gerenciamento de riscos, limites de valor a serem transportados por veículo, etc.? Sem uma ferramenta analítica de planejamento adequada, não é difícil imaginar a quantidade de falhas e ineficiências a que uma operação está sujeita. Cada empresa deve, portanto, analisar quais efeitos a logística de transpor-

te tem para seus negócios. Se a ocorrência de problemas e falhas estiver impactando as operações a ponto de gerar prejuízos e insatisfações irremediáveis junto aos clientes, é hora de considerar o investimento em sistemas analíticos que permitam realizar um planejamento mais estruturado e eficiente.

Oscar Porto, matemático e Diretor de Negócios da Gapso

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ACESSÓRIOS PARA EMPILHADEIRAS

Descarga unilateral Chandon utiliza garfos telescópicos da Saur e tem ganho de 30% no tempo de movimentação

Garfos telescópicos permitem o recebimento das caixas de uva por uma só lateral do caminhão

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lguns tipos de movimentação exigem soluções específicas por conta de seu conteúdo ou até mesmo do espaço onde é manuseado. Esse é o caso da Chandon, também conhecida como Moët Hennessy do Brasil. A doca onde ocorre o recebimento das caixas de uva só permitem que o caminhão seja descarregado de um lado. Portanto, era necessário que o caminhão fizesse manobras para estacionar ou eram utilizados alongadores de garfos para retirar as caixas, sendo que estes necessitavam de troca constantemente, pois precisavam ser retirados para outras operações.

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Desta maneira, o recebimento das uvas era demorado. Além disso, os profissionais envolvidos na atividade estavam mais expostos a acidentes e a carga ficava por mais tempo exposta à condições adversas, podendo comprometer a qualidade da matéria-prima. Foi por isso, então, que a Chandon buscou junto a Saur, empresa que fornece acessórios para movimentação, uma solução para agilizar a descarga de caixas de uvas. O garfo telescópico descarrega caminhões somente por um dos lados. Isso é possível devido ao fato deles avançarem e, assim, alcançarem toda a largura da carroceria. Ou seja, o equipamento

acoplado à empilhadeira fica posicionado em um dos lados e deste local consegue fazer a descarga de ambos os lados, sendo necessário apenas abrir uma das laterais da carroceria. Luciano Paulo Scomazzon, gerente de produção da Chandon, conta sobre as vantagens que o novo acessório trouxe: “Ficamos impressionados quando vimos o desempenho dos Garfos Telescópicos, enfim havíamos encontrado a solução para o nosso problema. Tivemos um ganho de tempo aproximado de 30%, em relação ao processo antigo utizando os sobregarfos”. Além de operar com os garfos estendidos, cujo comprimento atinge 2.350 mm o equipamento pode ainda trabalhar normalmente com os garfos recolhidos em 1.350 mm, o que torna sua utilização muito prática. Operando desde novembro de 2013 na Chandon, o equipamento, segundo Marcio Koch, gestor de negócios da Saur, combina a agilidade dos garfos convencionais curtos com a possibilidade de alcançar cargas distantes, o que traz como resulados principais a agilidade e a segurança na operação. Outra vantagem dos garfos telescópicos é que possuem pouco peso agregado a empilhadeira, por isso podem ser acoplados em empilhadeiras contrabalançadas e empilhadeiras retráteis de menor capacidade. Também é ideal para estocar produtos em estruturas porta-palete com dupla profundidade.

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MOVIMAT

Retomada do Nordeste Após 15 anos, chega a nova era das feiras de logística no Nordeste

Da esquerda para direita: Eduardo Banzato, diretor do IMAM, Paulo Otávio de Almeida, diretor da REED, Reinaldo A. Moura e José Maurício Banzato, fundadores do IMAM

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m 1999, a IMAM iniciou o processo de regionalização da feira MOVIMAT, que acontece anualmente no 2º semestre em São Paulo. A primeira região escolhida para isso foi o Nordeste, em especial a cidade de Recife, seguida pela região Sul (Caxias do Sul, Porto Alegre e Joinville). Ambas aconteciam no 1º sementre de cada ano. Foi assim que há 15 anos, iniciava-se o ciclo de levar conteúdos e soluções em logística e equipamentos de movimentação e armazenagem à outras regiões do País. Salvador, na Bahia, em 2001, recebeu a última edição da MOVIMAT que encerrava momentaneamente este ciclo (MOVIMAT Regional), para focar seus esforços na edição nacional, que anualmente ocorre no mês de setembro. Em 2014 inicia-se a nova era das

Vista aérea da MOVIMAT Nordeste 2014

feiras de logística no Nordeste. A Reed Exhibitions, maior empresa de feira de negócios no mundo, que assumiu a realização da MOVIMAT em 2012, além de reforçar a feira nacional, inaugurou em março uma nova fase da feira no Nordeste, agora no Cone Multimodal, na região de Suape, em Recife. A dificuldade de expansão de eventos, por parte de promotores de feiras, em função das limitações do tradicional Centro de Convenções (Cecon), em Olinda, fez com que a Reed, sob a direção dos Srs. Juan Pablo de Vera e Paulo Otávio Pereira de Almeida, investissem em uma arrojada iniciativa. Ainda em 2012, logo após a aquisição da MOVIMAT, estabeleceu o Nordeste como região estratégica, em especial, Recife. A opção dos galpões modulares do Cone se mostrou uma solução interessante, pois está

localizada na região do Cabo Santo Agostinho, que inclui o importante Porto de Suape, estaleiros e demais operadores logísticos, ou seja, um forte polo logístico no Nordeste. O evento inaugurou um grande galpão que será destinado a locação, mas desde já inicia-se um novo ciclo na região, pois o novo espaço foi desenhado para, no futuro, ser um centro de exposições. Assim, essa experiência de utilização do Cone para grandes eventos foi inaugurada com a MOVIMAT. Com isso, a Reed reforça o espírito de pioneirismo que foi marca da M ­ OVIMAT desde 1980, quando a mesma estava sob direção da IMAM. Parabéns a Reed e toda sua equipe que retomam este importante evento no calendário de feiras e de desenvolvimento da logística brasileira. abril 2014

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10 PONTOS SOBRE...

Pick to light Conheça os princiais pontos críticos para implementar um sistema de separação por luz avançado

1. Avalie a quantidade de SKUs. O sistema pick to light

funciona melhor para empresas que trabalham com um grande número de SKUs no armazém.

2. Adapte

a solução para sua equipe, que deve ser composta por colaboradores diversificados (novatos, experientes). Dessa forma, a adaptação será mais fácil.

3. Examine

o armazém para encontrar o melhor ajuste. Antes de implementar um sistema, garanta que a instalação atenda aos requisitos de espaço.

4. Reestruture

a operação. Se estiver implementando AS / RS (“Automated storage / retrieval system”, sistema de estocagem / recuperação automática) com o sistema pick to light, o armazém pode exigir reestruturação.

5. Selecione

metas de desempenho. A maioria das empresas implementam pick to light para aumentar a produtividade, reduzir trabalho e proporcionar precisão.

6. Analise o processo existente para avaliar o retorno

sobre o investimento. Use estatisticas e métricas de processos atuais para comparar com novas propostas de pick to light.

7. Avalie

os softwares de WMS existentes para integrálos com o pick to light. Se não se integrarem corretamente, precisarão de correções para a entrada de dados.

8. Considere

a velocidade e os níveis de precisão. Ao instituir o pick-to-light, você pode esperar um elevado número de separações.

9. Pesquise e entreviste potenciais fornecedores. Peça referências, em seguida, contrate o que for mais adequado.

10. Escolha um sistema que possa crescer. Não é

necessário equipar todo o CD com a tecnologia pick to light. Ao invés disso, implemente a solução em uma ou duas áreas.

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