Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

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especial

Serviços Logísticos

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Terceirizar ou internalizar?

A internet das coisas

Lean sem fronteiras

Prévia da MOVIMAT

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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS

ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Gabriela Mendonça Sylvia Schandert Thaís de Paula Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes Gabriele Freire dos Santos Colaboradores: Filipe Rodrigo Silva

Encontre-nos na rede: www.revistalogistica.com.br http://twitter.com/logistica

O próximo passo

A

exemplo do que fizeram os japoneses durante a Copa do Mundo, está na hora de recolher o lixo para o próximo jogo. O mundial monopolizou os assuntos e estratégias para 2014 mas, passado o momento, está na hora de focar no que está por vi. Afinal, ainda temos cinco meses pela frente. Muito se falou sobre a quantidade de pessoas que viriam ao País e como nós nos preparamos para atender essa demanda. Foram 1 milhão de visitantes que passaram pelo Brasil entre Junho e Julho e a Copa do Mundo deve acrescentar cerca de R$ 30 bilhões à economia. Os efeitos da oscilação econômica afetam todas as áreas da indústria, varejo e, claro, logística. Por isso, algumas soluções podem trazer economia para as empresas, ao evitar investimentos diretos em serviços que não são sua expertise. Pensando nisso, a Revista LOGÍSTICA traz nessa edição um especial sobre serviços logísticos, mostrando as vantagens e desvantagens de terceirizar alguns deles para focar em seu negócio. A locação de equipamentos tem se mostrado uma saída eficiente, mas quando se trata de operações logísticas, a dúvida entre terceirizar e internalizar afeta as empresas. Na área de tecnologia, falamos sobre a “internet das coisas” e as novas soluções remotas que se tornam tendências na logística. Quanto a filosofia Lean, destacamos a importância de agilizar o set-up para flexibilizar a produção. Por fim, conforme nos aproximamos da edição de 2014 da Feira MOVIMAT, que acontece em Setembro, trazemos uma prévia com alguns expositores que marcarão presença no evento. Boa leitura!

www.youtube.com/logistica www.facebook.com/revistalogistica Associado à

A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade. A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM

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especial

Serviços Logísticos Terceirizar ou internalizar?

A internet das coisas

Lean sem fronteiras

Prévia da MOVIMAT

ÍNDICE Números 285/286 | julho/agosto 2014

S É R I E S 18

Logística Reversa

26

Segurança na MAM

48

Tecnologia da Informação

52

Supply Chain Management

54

Infraestrutura Multimodal

58

Lean

60

Logística pelo Mundo

30

ESPECIAL Serviçõs logísticos: locação, terceirização e internalização

R E P O R TA G E N S 08

Pacer faz operação logística de cosméticos para Jafra

14

Quem disse que menos pessoas é mais produtividade?

16

Impressoras agilizam operação

22

Porta a porta pelo mar

38

Empilhadeiras de mastro retrátil

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Prévia MOVIMAT 2014

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58

SEÇÕES 06

Destaques internacionais

12

Mercado

28

Serviços logísticos

63

Literatura Técnica

Garra para movimentar pneus

64

Mobilidade

A internet das coisas

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10 pontos

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DESTAQUES INTERNACIONAIS Movimentação simplificada

Separação multi-modo

A Bloksma desenvolveu um equipamento que serve como “táxi” para outros menores. A ideia é que ele acomode diversas caixas com rodízios e as movimente de uma só vez. Ele tem capacidade para 750 kg e possui rampa dos dois lados, que facilitam o acesso. www.bloksma.de

A alemã Ubimax desenvolveu o xPick, um sistema de separação multi-modo para dispositivos portáteis, como óculos de dados, tablets e smartphones. Com esta solução, as mãos ficam livres enquanto a ordem é exibida na tela ou no campo de visão do usuário. www.ubimax.de

Automação para pneus

Leitor RFID

A Beumer desenvolveu o Tire Tray System, que automatiza a movimentação de pneus e proporciona total rastreabilidade e monitoramento durante todo o processo de produção. O sistema oferece recursos avançados, como a carga e descarga totalmente automatizado; rastreamento final com a tecnologia RFID, entre outros. www.beumergroup.com

A Pepperl+Fuchs comercializa o leitor ultra-compacto F190 UHF que fornece leitura granel e seletiva com gerenciamento de energia e funções de filtro SW em intervalos de leitura ajustáveis de 0,2 a 1,5 metros. Tem avaliação de proteção IP67 e conexões M12 apropriados para o uso industrial e trabalha com muitos tipos de transponders UHF. www.pepperl-fuchs.de

Inovação tecnológica

Cargas pesadas

A Crown lançou uma luva com controle wireless que fica na mão do operador e permite que ele controle o transpalete remotamente ao longo de um corredor sem ter que retornar a ele para puxá-lo ou dirigí-lo, diminuindo o esforço do operador em até 70%. www.crown.com

A Hafen -und Industrietechnik (HIT), fabricante alemã, lançou o “move-e-star”, equipamento indicado para o transporte de cargas pesadas em espaços apertados e corredores. A novidade é ideal para baixas alturas e possui rodas que permitem a movimentação para todos os lados. www.hit-germany.de/en

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OPERAÇÃO LOGÍSTICA

Padrão Anvisa Empresa de cosméticos Jafra visa crescimento no Brasil e contrata novo operador logístico

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Jafra é uma das maiores empresas de cosméticos, com mais de 50 anos de história e atuação ao redor do mundo. Presente no Brasil desde 2008 eles vêm, aos poucos, ganhado o mercado nacional. Já com forte presença no Norte, Nordeste e Sul, A Jafra trabalha para expandir sua atuação nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Mas desde o ano passado a empresa enfrentava problemas com sua operação logística. Por se tratar de cosméticos, toda a movimentação e estocagem dos produtos deve ser adequada as especificações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que aumenta a dificuldade, já que são necessárias diversas licenças, autorizações, etc. Pensando nisso, e visando fortalecer sua operação, a Jafra buscou um novo operador logístico e encontrou a Pacer. Juntos eles desenvolveram um projeto e fizeram um estudo de melhorias baseado nas necessidades da empresa de cosméticos. Para isso a Pacer teve que fazer alguns investimentos. Foram gastos R$ 500 mil em equipamentos e estruturas porta-palete, além da formação de equipe com profissionais vindos do setor de cosméticos. Mas a parte mais complicada e demorada foi justamente a aprovação da Anvisa. Foram quatro meses até conseguirem todas as liberações, certificações e aprovações. “Cosméticos têm características especiais. Foi necessário adaptar nossa estrutura, segregar a operação, além de fazer controle de

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temperatura e umidade”, explica Alexandre Galvão, gerente geral da Pacer. O centro de distribuição onde ocorre a operação da Jafra fica em Cajamar, grande São Paulo. O local foi inaugurado em Junho de 2013 e desde então outras três operações estão em funcionamento. São 6000 m² disponíveis, entre Jafra e os outros clientes. Mas por conta das peculiaridades dos cosméticos, a área da Jafra foi separada do resto por grades. Inclusive as docas são segregadas e a área de recebimento e expedição é separada do resto. São 1000 posições-palete, sendo que 700 já estão ocupadas pelos cosméticos. Mas conseguir a aprovação da Anvisa se mostrou vantajoso para a Pacer. Hoje a empresa tem condições de, não só ampliar seu atendimento a Jafra, como também atender outras empresas que precisam de aprovação da Anvisa. “Quando já se tem a autorização, é necessário apenas se adequar”, comenta Galvão. Outra preocupação da empresa era garantir que o endereçamento fosse simplificado, o que os levou a criar um sistema de cores para cada nível do porta-paletes, facilitando a identificação. Eles também adquiriram um novo sistema de WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém). “Nós já possuímos um ERP (“enterprise resource planning”, planejamento do recurso empresarial) da Totvs que utilizamos nas outras operações. Mas nesse caso esse sistema não atendia nossas necessidades então adquirimos um exclusivo para os cosméticos”, conta Galvão. Para melhor aproveitamento do espaço (no momento são dois corredores dedicados a Jafra), os engenheiros que desenvolveram o projeto sugeriram a utilização de empilhadeiras de mastro retrátil, por conta de seu alcance e fácil movimentação em corredores estreitos pois precisam de menos espaço para manobras. Outra solução encontrada pela engenharia é um acessório colocado na

Termômetro (no meio) faz o controle de temperatura e umidade. Etiquetas coloridas (esquerda) auxiliam os operadores no endereçamento

estrutura de estocagem para segurança. Caso haja choque com a empilhadeira, ele absorve o impacto e dissipa pela estrutura, evitando acidentes. Com todos os detalhes resolvidos, a Pacer estava pronta para começar a atender a Jafra, que acabou adiantando o início da operação para Maio, historicamente o mês mais forte da companhia por conta do Dia das Mães. Apesar de ser o “mês-piloto”, a alta demanda se tornou outro grande desafio na logística. Durante o mês de Maio foram 3.700 pedidos e, apesar das dificuldades, eles puderam cumprir 100% da demanda. De Maio para cá, a Pacer tem feito constantes aperfeiçoamentos em sua linha produtiva. Quando a operação começou, por exemplo, a média de separação diária era de 120 pedidos. Hoje esse número chega a 400 por dia. Além de Maio ter sido crítico, a Pacer lida com a alta demanda mensal, já que 60% dos

pedidos ocorre na última semana do mês e, dentro desse número, outros 60% no último dia.

Operação De Cajamar os pedidos seguem para todo o Brasil, com dois pontos estratégicos em São Luís (MA) e Manaus (AM). Os produtos chegam a Pacer em paletes, são recebidos, conferidos e armazenados. Esse processo requer cuidados especiais pois tratam-se de produtos com prazo de validade. A Pacer confere a validade por meio do código de barras, ou seja, eles não verificam o produto, e sim o lote. Cabe a própria Jafra fazer a conferência de produto, quando necessário. Por isso que a empresa conta com três funcionários que ficam instalados no CD: um coordenador, um assistente administrativo e um especialista técnico. Depois que as cargas paletizadas são recebidas e armazenadas, passa-

Quando a operação começou a média diária de sepração era de 120 pedidos. Hoje esse número chega a 400 por dia julho/agosto 2014

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-se para a segunda etapa: separação. Em um outro espaço no mezanino está localizada a área de picking. Os produtos que ficam em estoque estão em maior quantidade e os que estão na parte de picking em menor. Por isso eles são repostos conforme a lista de ressuprimento. Quando isso acontece as cargas são movimentadas até o mezanino pela empilhadeira, que descarrega após uma grade ser aberta. Para garantir a segurança dessa movimentação, o responsável por abrir e fechar a grade utiliza um colete preso a um cabo de aço. Quando os paletes são recebidos e a grade é fechada, os colaboradores utilizam transpaletes manuais para movimentá-los e repor os produtos. Normalmente essa operação é feita apenas uma vez ao dia, pela manhã, quando os pedidos são emitidos. Somente se for necessário uma segunda movimentação acontece a tarde. Uma vez lá em cima, os pedidos são recebidos e o picking é feito. De acordo com Galvão, esse espaço está no seu terceiro layout pois, conforme a operação toma forma, eles percebem novas maneiras de otimizar o tempo de separação. As caixas são montadas, é colocada a etiqueta (in-

clusive com o destinatário final) e o pedido e elas são encaminhadas a um transportador manual. Outro colaborador a recebe e faz o picking manualmente. A disposição dos produtos foi feita baseada na demanda, utilizando modelos de curva A, B e C. Assim que a caixa com o pedido está pronta (inclusive com sacolas e revista promocional), ela segue no transportador para a área de conferência. Lá, dois colaboradores conferem os pedidos e lacram a caixa que é posta em paletes onde, mais tarde, serão enrolados em filme strech e retirados pelo mesmo caminho onde os produtos chegaram anteriormente. Caso haja alguma irregularidade na hora da conferência, o sistema não permite que o pedido seja fechado. Também há nessa área uma balança que pesa a caixa fechada, garantindo maior acuracidade na hora do recebimento – caso haja algum problema com o pedido é possível, pelo peso, ver se ele saiu completo ou não. Por conta de seu pouco tempo de funcionamento, a operação ainda deverá receber novas adequações, principalmente na área de picking. Lá será instalada uma grade móvel para garantir ainda mais segurança na hora de receber e liberar os pale-

Alexandre Galvão, gerente geral e Alexandre Caldas, diretor da Pacer: empresa investiu R$ 500 mil para adequar armazém às especificações da Anvisa

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Empilhadeira trilateral descarrega palete no mezanino, onde produtos são encaminhados para a área de picking

tes. Sempre que a área for aberta a grade será colocada, impedindo que outros colaboradores se aproximem. Lá também ocorrerá um reforço na segurança, com a instalação de câmeras. Quanto ao transporte, hoje a Jafra conta com os serviços dos Correios. Mas esse cenário vai mudar já que a Pacer presta esse serviço e deve começar a fazer a movimentação a partir do próximo mês. Em relação a logística reversa, Galvão explica que nesse caso não é muito característico pois é um pedido que vai e não volta. Apenas em alguns casos onde houve erro ou avaria aparente é feita a devolução. Aí então eles ficam em uma área do armazém onde retornarão para o estoque ou seguem para avaliação do especialista técnico da Jafra.

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A Schioppa está lançando uma nova série de rodízios chamada “Aluminium”. Com capacidade para até 700 kg, as peças têm diâmetro entre 3” e 8”. A novidade possui núcleo de alumínio com revestimento em poliuretano. O alumínio permite maior resistência a oxidação, umidade, produtos químicos e abrasão, prolongando a vida útil dos rodízios.

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também holandesa DAF, fabricante de caminhões que será utilizado na fábrica de Ponta Grossa (PR). www.stertil-koni.com.br | (11) 3031-0456

Lançamento A Cat Lift Trucks lança uma série de empilhadeiras pneumáticas a diesel com capacidade de 10 mil e 15 mil kg. Os modelos têm transmissão automática de três marchas para a frente e três para ré. www.cat-lift.com | (41) 2103-2211

Expansão A Foton Aumark distribuidora dos caminhões da marca Foton, está construindo uma fábrica em Guaíba (RS). A unidade deve começar a produção no primeiro semestre de 2016. www.fotonmotors.com.br | (11) 4595-7160

Instalação de equipamento A Adezan investiu R$ 1, 2 milhão na instalação de uma linha automática de passadoria em seu armazém, localizado em Santana do Parnaíba (SP). O equipamento tem capacidade para passar até mil peças por hora e foi importado da fabricante alemã Veit Brisay Kannegiesser. www.adezan.com.br | (11) 3789-5000

Então...o que você acha da minha solução de movimentação de materiais?

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Nova fábrica A empresa chinesa BYD, especializada em baterias, veículos híbridos e elétricos e novas energias, anunciou que investirá R$ 200 milhões em uma fábrica em Campinas (SP), que também abrigará um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos. A BYD lançou recentemente um novo conceito de baterias que se aplica a empilhadeiras e leva uma a duas horas para carregar, o que equivale a 25% do tempo de carga de uma bateria tradicional, além de consumir 40% menos energia na recarga. www.byd.com | (11) 2308-8037

Inovação A LG Electronics adotou o Psiu Log, da AGM Automação, para otimizar sua operação logística. A tecnologia consiste em um sistema de RFID, com painéis de LED e transmissores sem fio posicionados nas células de produção, sendo visualizado pelos responsáveis que serão chamados. www.lge.com/br | 4004-5400

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Novidade em segurança A Rayflex introduz em sua linha de portas de abertura rápida para isolamento de área interna um novo conceito em segurança. Tratase do sistema de autorreparação: em caso de colisões acidentais de empilhadeiras ou carrinhos contra a manta, ela encaixa-se automaticamente nas guias laterais. www.rayflex.com.br | (11) 4645-0566

Nova fábrica 2 A Agrale assinou um protocolo de intenções com o Governo do Estado do Espírito Santo e a prefeitura de São Mateus para instalação de uma fábrica no município. A nova unidade, que prevê investimentos de cerca de R$ 40 milhões até a execução total do projeto, será destinada à fabricação da linha completa de produtos da empresa e deverá estar operando ainda em 2015, iniciando com a produção de chassis para ônibus. www.agrale.com.br | (54) 3238-8000

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gestão de talentos

Quem disse que menos pessoas é mais produtividade? Ainda hoje, no Brasil, após mais de 30 anos do início dos programas de Qualidade e Produtividade, nos deparamos com dificuldades para entender o que realmente faz diferença

Q

ual é a meta da empresa? ”. A pergunta feita por Eliahu Goldratt, no início dos anos 1980, que foi retratada pela IMAM Consultoria na primeira publicação do livro “A Meta”, marcou uma geração de profissionais que, na busca da produtividade, visualizaram

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grandes oportunidades de fazer as empresas ganharem mais dinheiro. Porém, com o passar do tempo, inúmeros indicadores de desempenho começaram a se proliferar nas organizações e a produtividade passou a ser medida por diferentes deles, que nem sempre retratam o que a empresa realmente objetiva. Por exemplo, você

ou sua empresa costumam utilizar o tradicional indicador de produtividade “produção/homem hora”? Este modelo típico mostra a evolução da produtividade, ao longo do tempo, em diferentes tipos de negócio. Além disso, existem empresas que até comparam o desempenho de suas unidades de negócio e premiam os

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primeiros colocados, onde diretores, gerentes e também os colaboradores são premiados, gerando assim um comportamento condicionado do tipo: “diga-me como me medes, que eu lhe direi como me comportarei”.

Teste seu paradigma Vamos testar o seu atual condicionamento: se uma empresa “A” opera em um equipamento, ao longo de 3 turnos, com um desempenho de 100 peças/homem/hora e uma empresa “B” opera com o mesmo equipamento, com um desempenho de 60 peças/homem/ hora você entende que o resultado da empresa “A” é melhor do que o resultado da empresa “B”. Certo? Errado! Você é que sempre foi condicionado a pensar desta maneira. O desempenho medido em “produção/homem/hora” não significa necessariamente que a empresa irá atingir melhores resultados. No caso das empresas “A” e “B”, a empresa “A” tem apenas 4 operadores, que revezam nos 3 turnos para que o equipamento não pare e a empresa “B”, para o mesmo equipamento, emprega 8 operadores, que revezam nos mesmos 3 turnos. Já sei! Ainda está achando que a empresa “A” é melhor, certo? Pois é! É assim que fizeram você pensar a vida toda. O que não explicaram é que, com 4 operadores a mais, a empresa “B” consegue um melhor desempenho do equipamento pois, enquanto a empresa “A” produz um total de 400 peças/ hora com 4 funcionários, a empresa “B” consegue, com o mesmo equipamento, produzir 480 peças/hora com 8 funcionários, gerando um lucro líquido adicional, em relação a empresa “A”, suficiente para pagar até 20 funcionários a mais, se fosse necessário. Ou seja, a produtividade de uma empresa deve ser medida por meio de indicadores que mostrem o lucro líquido gerado pelos seus recursos e não a produção que cada um deles gera. Eu sei, pode ser que você ainda não tenha

entendido completamente este paradigma e eu não o recrimino por isto, afinal, até as grandes corporações, por meio de suas matrizes, sempre exigiram de nós este tipo de comportamento.

A Ponta do iceberg Quando se aprofunda em um diagnóstico de produtividade nas empresas, desenvolvendo o que a IMAM Consultoria denomina de “análise sistêmica”, processo preliminar à implementação de conceitos como o Lean Manufacturing, 6 Sigma, TOC, entre outros, percebe-se que os desafios como este são apenas a “ponta do iceberg”, ou seja, inúmeros indicadores de desempenho estão totalmente desalinhados ao que realmente é relevante para a empresa: ganhar mais dinheiro hoje e sempre.

Quebre seu paradigma Para obter maior produtividade para o seu negócio e ganhar mais dinheiro, você então acredita que precisa implementar o “Lean Manufacturing” ou “6 Sigma” ou “TOC”, entre outros? Mas tem certeza? Será que a mídia e a abordagem “marqueteira” de alguns conceitos não está provocando em você e nos colaboradores de sua empresa outros tipos de condicionamento? Vire a mesa e comece então a construir o que realmente faz a diferença para o seu negócio e não o que os outros querem que você acredite. Quer saber mais a respeito deste tema? Não deixe de participar do único Seminário de Melhores Práticas de Lean no Gemba, que realmente aprofunda nas questões de produtividade e demonstra a realidade do que as empresas de sucesso têm realizado nos últimos anos.

Eduardo Banzato é diretor da IMAM Consultoria

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IDENTIFICAÇÃO

Impressão rápida

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RETRÁT

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Novas impressoras auxiliam fabricante de móveis a agilizar sua operação e reduzir custos com a impressão de etiquetas

LOCAÇ

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Rudnick, fabricante de móveis baseada em São Bento do Sul (SC), enfrentava um sério problema com perda de tempo e retrabalho por conta das etiquetas em seus produtos. Cada tipo necessitava de um tamanho diferente e, por falta de equipamento adequado, as etiquetas eram impressas a laser e cortadas em diversos formatos com guilhotina. Isso tornava o trabalho muito lento e aumentava a probabilidade de erro. “As etiquetas eram impressas pelo setor de PCL - Programação, Controle e Logística, encaminhadas a fábrica que por sua vez embalava, etiquetava e lançava manualmente os estoques,

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TRANSP

havendo possibilidades de perdas e erros nas informações, devido à grande quantidade de movimentação e conexões entre todo este processo”, explica o diretor industrial da Rudnick, Laurindo Gumz. Para mudar esse cenário a empresa procurou uma solução que facilitasse a impressão de etiquetas. Foi assim que tiveram contato com a WSI, que aluga e revende equipamentos da Datamax-O’Neil. Eles locaram 22 impressoras do modelo M-Class Mark-II, que operam em rede em toda a linha de produção da empresa. “Foi feito um levantamento das cinco unidades fabris da Rudnick pelo departamento comercial da WSI. Na

sequência foi apresentado o escopo do projeto juntamente com o planejamento da instalação das impressoras, sempre procurando impactar o menos possível do dia a dia dos usuários. Desde tirar o equipamento da caixa até deixá-la em funcionamento levou em média 10 minutos cada”, conta Rafael Gomes, diretor comercial da WSI. Além de todas as M-Class instaladas na Rudnick possuírem placa de rede, facilitando a instalação, administração e manutenções dos equipamentos, foram utilizados dois tipos de acessórios: cutter (gjlhotina) e peel off (destacador). Antes e depois Antes das alterações, nos pontos que tinham controles com etiquetas,

LOCA

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LOCAÇÃ

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e corta no formato desejado, sem a intervenção do operador, agilizando o processo, diminuindo o custo da etiqueta e economizando tempo com a eliminação da troca. Já o peel off é utilizado onde há etiquetas do mesmo tamanho pois com esse acessório o operador já recebe a etiqueta destacada pronta para ser aplicada. Na linha de embalagem, por exemplo, as caixas passam na esteira e a etiqueta já sai destacada para fácil colagem e manuseio dos operadores. Gomes explica que o equipamento é compacto e resistente, tendo performance próxima de equipamentos maiores. Como a planta e a necessidade da Rudnick impossibilitaram a centralização de impressão de etiquetas, a M-Class se encaixou perfeitamente e se adequou bem em diferentes departamentos da fábrica.

havia impressão em folhas A4 com máquinas laser que, depois de impressas, eram cortadas em guilhotina para separar as etiquetas e a colagem era feita com fita adesiva nas peças. Quando era necessário alterar o formato, a área de TI tinha que alterar todos os programas geradores. Além disso, o rolo de etiquetas tinha que ser constantemente trocado nos equipamentos para atender cada tipo de impressão. O cutter, então, foi implantado para fazer o corte das etiquetas adesivas que são contínuas e não possuem um tamanho pré-definido. Quando termina a impressão, o equipamento recebe o comando de corte da etiqueta, reduzindo significativamente uma quantidade de metros de adesivo. Hoje o rolo de 100 mm é colocado na impressora que, segundo o comando do sistema, imprime etiquetas de vários formatos e com mensagens diferentes

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

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CONTRABALANÇADAS

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EMPILHADEIRAS

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Modelo compacto se adequou a operação da Rudnick

O resultado tem se mostrado mais do que positivo. Dos mais de 270 mil volumes expedidos pela Rudnick em 2013, houve falha na expedição de apenas dois.

2,75t

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

Solução para grandes EMPILHADEIRAS elevações com baixo custo

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CONTRABALANÇADAS ELÉTRICAS ELÉTRICAS TRANSP TRANSPALETEIRAS

Aluguel de Empilhadeira

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Brasil TRILATERAIS CARREGADORES Solução mais robusta ELÉTRICAS BATERIAS e econômica LOCAÇÃO

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logística reversa

Recuperando para reutilizar Operador logístico inova ao recuperar equipamentos de empresa de telecomunicações e colocá-los novamente em funcionamento

C

om a implantação da nova política nacional de resíduos sólidos, que se torna obrigatória a partir de Agosto, repensar toda a cadeia de suprimentos se tornou uma necessidade. O conceito de logística reversa não é novo, mas sua aplicação prática e eficiente, principalmente no Brasil, é. Por diversos motivos – cultura, praticidade e o fato de que, normalmente, é um processo custoso. Mas fato é que, custoso ou não, agora se torna obrigatório para qualquer empresa cuidar dos resíduos excedentes de sua operação. Enquanto alguns lutam com essa ideia, outros aproveitam a situação para 18

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criar negócios. Esse é o caso da TGestiona. Observando essas preocupações cada vez mais constantes com o meio ambiente e o descarte adequado de produtos, a empresa iniciou em 2008 um projeto de logística reversa. “A reversa como foi implantada na TGestiona, permite que se reuse o produto, que ele volte para a produção. E aquilo que não volta é vendido como insumo ou seja, volta para ser vendido como matéria-prima”, explica Sinclair Ronaldo, gerente sênior de logística da empresa. Foram dois anos estudando e analisando as possibilidades até que, em 2010, iniciou-se a operação da central de logística reversa, em Mauá, região da Grande São Paulo (SP). Trata-se de

um projeto inovador que hoje conta com 150 colaboradores e transforma esse processo em negócio, e um negócio muito rentável. “Essa operação tem a tendência de ser uma logística de retorno, onde organiza-se para fazer a coleta e ao voltar para a planta depara-se com um monte de lixo. E as grandes empresas nem sempre estão organizadas para transformar isso numa oportunidade de receita”, comenta Sinclair. O processo de logística reversa começa quando é feita a coleta em todo o estado de São Paulo. Os motivos para isso são variados: o cliente cancelou o serviço, fez um upgrade, trocou um equipamento defeituoso, etc. Nesse momento, a comunicação deve ser muito eficiente caso

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Por trabalhar com a recuperação, é importante para eles manter o produto em bom estado já na coleta. Por isso eles fornecem uma embalagem especial onde são colocados todos os itens retirados nos clientes. “Quanto mais preservar o processo em termos logísticos, maior a qualidade do equipamento que vai receber. Fornecemos embalagem para que o parceiro possa embalar as partes individualmente e traga com o menor impacto possível”, explica Patrícia Fernandes, gerente de logística reversa e qualidade de produto. Ao chegar na fábrica a primeira etapa que os equipamentos passam é a de recebimento, onde o número serial é conferido, pois ele é vinculado ao cartão, que é vinculado ao sinal de TV que o cliente recebe na sua casa. Se não fizer esse processo na entrada, não é possível desabilitar a assinatura. A partir daí eles são divididos por categorias – moden, aparelho de TV a cabo, fibra ótica e enviados para triagem.

haja um insucesso. Quando isso ocorre uma nova tentativa de entrega é feita. A TGestiona conta com diversos parceiros, entre transportadoras e call centers, que auxiliam nessa etapa. São esses parceiros que retiram no cliente e fazem a comunicação com eles, tudo auxiliado pelo operador caso haja necessidade. Eles contam com um sistema que é integrado aos parceiros e, mais importante, pode ser acessado remotamente. O call-center faz os agendamentos e as ordens são devolvidas via interface e as informações são, então, transmitidas para o WMS (warehouse managemente system”, sistema de gerenciamento de armazém) e vai gerar a documentação fiscal que suporta a retirada na casa do cliente. Assim, a transportadora da baixa na coleta on-line e a TGestiona fica sabendo imediatamente. Mensalmente são recebidos cerca de 120 mil equipamentos, sendo que entre 50% e 60% vem de coleta da TGestiona e o resto das contratadas da Vivo.

Sinclair Ronaldo, gerente de logística: “nossa reversa permite que se reuse o produto ou seja vendido como insumo”.

Cada item é separado (cabo, controles, etc) e testado para definir suas condições. Se estiver em boas condições recebe uma etiqueta verde e segue para higienização. Se a etiqueta for amarela, precisa ter pequenos reparos e, apenas

Como funciona a logística reversa da Tgestiona

verde

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M

amarelo

vermelho

Sala de burning

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Controle

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Reparos

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Novos kits são montados e voltam para o estoque

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Teste: peças são testadas para avaliação e então recebem selos verde, amarelo ou vermelho

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se for vermelha, seguirá para a área de descarte. Uma vez com o selo verde, os equipamentos seguem para uma segunda área onde uma equipe se encarrega da limpeza. Os produtos são minimamente higienizados, ficando em perfeito estado para um novo uso. Eles também são testados dento das mesmas condições que estariam no cliente. A TGestiona conta até com uma “sala de burning”, nome que eles dão ao espaço onde são colocados vários aparelhos para

funcionar ao mesmo tempo, testando as condições deles em ambientes mais quentes ou fechados. Normalmente, ao retirar os equipamentos das casas dos clientes, eles já foram desinstalados pelo próprio. Mas, em alguns casos, o sistema é mais complexo e requer o auxílio de um técnico, como é o caso de instalações em empresas, onde é preciso retirar a placa central. Todo esse serviço é feito pela TGestiona, por meio de funcionários capacitados. Além disso, cada linha (categoria) conta com um responsável técnico para coordenar as avaliações. As estações são equipadas de acordo com o produto que será testado. Computador para modens, televisor para aparelho de TV a cabo, e assim por diante. Entre todos os equipamentos que chegam lá, Patrícia afirma que 70% do volume é recuperado. Eles estão preparados para recuperar entre 20 e 30 mil por dia. Por conta do espaço reduzido do armazém, não há muitas opções para aumentar a linha de produção, por isso é importante que a eficiência se mantenha e os equipamentos não se acumulem. Isso não significa que eles não planejem mudanças no local. Entre os planos para os próximos meses estão a instalação de um novo piso e novas portas.

Quanto aos que vão para o reparo, ao retornar eles também passam por testes em condições reais para verificar se estão em boas condições. A partir de então são montados os kits com cabo, pilha, controle, de acordo com o tipo de equipamento, e seguem para o estoque. Os produtos podem ser reparados diversas vezes, de acordo com o que foi acertado com o cliente. “Cada linha de negócio tem uma regra específica, o sistema permite determinar quantas vezes eu quero que o produto tenha uma vida útil dentro do processo como um todo”, explica Patrícia.

Recebimento: produtos chegam e são separados por tipo de equipamento

Patrícia Fernandes, gerente de logística reversa: de todos os equipamentos recebidos, 70% do volume é recuperado

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Divisão: equipamentos são separados de acordo com o selo que recebem e encaminhados para cada área

Descarte Falamos o que acontece com os equipamentos que recebem os selos verde e amarelo, mas existe também uma terceira opção: o selo vermelho, que significa que o equipamento não pode ser reparado (por danos causados a ele ou até mesmo por estar obsoleto). Nesse caso, também há um cuidado com o descarte, já que as peças contam com diversos componentes que devem receber um destino adequado. Esse processo pode ser feito de duas maneiras: ou as peças são descartadas como um todo, mas mesmo assim é certificado que os parceiros escolhidos pela empresa farão o descarte final corretamente.

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“Os parceiros que compram a matéria prima são habilitados tecnicamente para fazer o processo de desmontagem e reutilização”, explica Sinclair. A segunda maneira é desmontar as peças e separar cada componente. Essa ação traz diversos benefícios ao meio ambiente, já que as peças têm um destino adequado e não são simplesmente jogadas no lixo, além de gerar receita para a empresa, que vende esses insumos. Os componentes são divididos por tipo de plástico, metal, aço e cobre, e depositados em contêineres na área externa do galpão. Somente os fios de cobre retirados dos cabos geram receita entre R$ 5 e 6 milhões.

lhadeiras trilaterais da Doosan fazem a movimentação dos paletes.

Peças recebem rigorosa limpeza

Estoque Por fim, a última área do armazém é dedicada ao estoque, tanto dos equipamentos reparados e recuperados, quanto de peças novas que incluem notebooks, tablets e celulares. Mas a área está sendo alterada já que este mês começa a armazenar também os equipamentos provenientes da TVA, empresa comprada pela Telefônica (Vivo). O local sofre com a área de expedição já que as transportadoras não têm fôlego para retirar os produtos com a mesma velocidade com a qual são separados, gerando um acumulo de caixas. Já na área de estocagem, empi-

Equipamentos são preparados para formar novo kit e retornar para o estoque

Mobilidade Como falado anteriormente, a TGestiona tem um sistema que permite o acesso remoto, fazendo com que a operação possa ser acompanhada ao vivo em todas as etapas, permitindo maior controle sobre as coletas e entregas e se comunicando com os parceiros de transporte e call center. Mas não só isso, eles também são apoiados internamente pelo WMS, que foi completamente adaptado para o processo de logística reversa. “O nosso sistema foi comprado por uma empresa especializada mas hoje está 100% aderente a operação da TGestiona. Nós fomos mapeando nossas necessidades de acordo com a operação e criamos vários módulos, inclusive o da logística reversa”, informa Patrícia. “Aqui (na fábrica) o WMS só não armazena, mas controla entradas, saídas, processos. A informação entra e sai sistemicamente”, conclui Sinclair. Com essa operação, a TGestiona se torna um exemplo a ser seguido, pela maneira como conseguiu transformar um processo de descarte em negócio, sempre se preocupando com a destinação correta e adequada de cada item que entra no armazém. julho/agosto 2014

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transporte Log-in investe na construção de navios porta-contêineres

Porta a porta pelo mar Cabotagem cresce como opção de modal e presta serviços logístico que vai além de um porto a outro

O

Brasil tem dez mil quilômetros de costa navegável e o setor de cabotagem, transporte marítimo entre portos nacionais, teve crescimento de quase 9% no último ano. O modal oferece diversos benefícios, como a redução na emissão de poluentes e maior segurança, já que não proporciona riscos de acidentes como aqueles ocorridos nas rodovias. Além disso, com a cabotagem é possível transportar maiores quantidades de cargas, pois as empresas do segmento investem em navios de grandes proporções que ultrapassam nove mil TEUs. Entretanto, apenas transportar cargas de um Porto a outro não supre as necessidades de muitos clientes. Além de todo o trâmite burocrático, ainda há o transporte a partir do Porto de destino. Por isso, algumas

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empresas estão se especializando em um serviço que vai além da cabotagem e pode fazer também o transporte terrestre e armazenagem, entre outras coisas. “A cabotagem é vantajosa para o transporte de cargas porta a porta em distâncias superiores a 1,5 mil km. Temos clientes dos mais diversos setores industriais destacando-se alimentos e bebidas, siderurgia, química e petroquímica, têxtil, higiene e limpeza, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis”, explica Rômulo Otoni, diretor de operações da Log-In. A empresa opera nos portos do Sul, Sudste, Nordeste e Norte, além do Uruguai e vem investindo cerca de R$ 1 bilhão na construção de cinco navios porta-contêineres e dois graneleiros. Do total desta encomenda feita ao Estaleiro EISA, na Ilha do Governador (RJ), três navios já foram entregues e

um já foi lançado ao mar. Os três porta-contêineres restantes ficarão prontos até 2016. A Log-In mantém dois terminais terrestres de carga que oferecem serviços de armazenagem, pátio de contêineres com soluções logísticas dedicadas e um terminal portuário. O Tercam, localizado no Polo Industrial de Camaçari (BA), oferece o serviço de armazenagem para bens de consumo, siderúrgico, veículos e matérias-primas em geral. São 340 mil m² de área total, sendo 35 mil m² de armazéns e 60 mil m² de pátio. Já o Terminal de São Francisco do Sul, localizado a 7 km do Porto de São Francisco do Sul (SC), é dedicado exclusivamente às operações de armazenagem e cross docking da Dow Química, cliente que atua nas áreas de químicos especiais, materiais avançados, ciências agrícolas e plásticos.

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O Terminal Portuário de Vila Velha (ES) é uma alternativa para operações de importação e exportação de contêineres para o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil. Integrado ao Complexo Portuário de Vitória, é especializado na movimentação de contêineres no estado, além de se conectar com as BRs 101 e 262. Atualmente, a empresa utiliza sete navios porta-contêineres em sua frota, somando capacidade nominal de 17.100 TEUs. Do total, quatro embarcações pertencem à empresa. Os porta-contêineres estão em operação nos serviços Atlântico Sul, Amazonas e no recém-lançado Costa Norte Express, que faz a rota Manaus–Santos em apenas 10 dias. Os serviços garantem frequência semanal, cobrindo os principais portos da costa brasileira, além dos portos de Buenos Aires e Montevidéu. A Log-In atua também com o graneleiro (próprio) Log-In Tambaqui, que

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entrou em operação em 2012. A embarcação atende a um contrato de 25 anos firmado junto à Alunorte, para viagens consecutivas entre o Porto de Trombetas e o Porto de Vila do Conde, ambos no

Cobertura ampliada A Aliança conta com dez navios em operação na cabotagem, sendo oito próprios e dois afretados. Em 2013 a empresa investiu R$ 450 milhões na renovação de sua frota, para atender a crescente demanda do mercado brasileiro e do Mercosul. O serviço de cabotagem da empresa é dividido em quatro slings (anéis) e um total de 116 escalas mensais. A empresa mantém operações nos portos de Santos (SP), Rio Grande (RS), Itapoá (SC), Itaguaí (RJ), Salvador (BA), Pecém (CE), Suape (PE), Manaus (AM), São Luís (MA), Sepetiba (RJ), Imbituba (SC) e Vitória (ES). Já no Mercosul escala os portos de Buenos Aires e Zarate, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.

“As configurações proporcionam maior cobertura dos mercados, com escalas diretas nos principais portos, ampliando o atendimento às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, disponibilizando maior capacidade e agilidade operacional. O fluxo logístico do Mercosul é beneficiado por um anel dedicado, escalando os complexos portuários de Buenos Aires, Zarate, Montevidéu, Rio Grande, Imbituba, Itapoá e Santos. Os clientes que movimentam cargas oriundas da Ásia também serão favorecidos com um anel dedicado ao porto de Vitória”, comenta Gustavo Costa, gerente de cabotagem da Aliança. Em Manaus, eles mantêm uma estrutura voltada ao transporte rodoviário que conta com 15 cavalos e 120 carretas. A empresa optou por investir em frota própria de caminhões desde 2002, quando sentiu a necessidade de atender ao mercado varejista e do Polo Industrial de Manaus. Depois

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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM Somos especialistas em soluções criativas

Aliança mantém terminais terrestres e portuários

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expandiu o serviço para o transporte de produtos alimentícios, higiene e limpeza, material de construção, eletroeletrônicos e insumos. Já em Itapoá, conta com um terminal retroportuário através da ATM (Aliança Transporte Multimodal). “Com isso, a estratégia da empresa é dar uma ênfase maior no negócio terrestre, oferecendo serviços como recebimento, movimentação, estocagem e reparo de contêineres vazios, armazenagem de carga geral, unitização e desunitização de contêineres, monitoramento de contêineres reefers, pesagem, etiquetagem, paletização, além de transporte rodoviário e logística integrada”, explica Costa. Em Itapoá, foram investidos R$ 40 milhões, incluindo equipamentos e sistemas de movimentação, com controle de cargas de última geração. O terminal tem uma área total de 66 mil m², com capacidade operacional para 7 mil TEUs, sendo, aproximadamente, 900 TEUs para carga refrigerada. “Hoje, podemos dizer que a cabotagem é estratégica para todos os setores da economia, sendo fundamental, por exemplo, no transporte de produtos básicos (alimentos, higiene e limpeza) para as regiões Norte e Nordeste,” diz Costa. “Pretendemos em 2014 aumentar a movimentação de cargas de arroz a partir do porto de Rio Grande, eletroeletrônicos e duas rodas em Manaus, alumínio e níquel em São Luís, no

Maranhão, e alimentos, higiene e limpeza no porto de Santos. Possuímos uma carteira de clientes que vai de A a Z, do arroz ao zinco, com grandes, pequenas e médias empresas. Atuamos em praticamente todos os segmentos do mercado, com destaque cada vez maior aos bens de consumo duráveis”, completa o gerente.

Contras Mas não é só de prós que vive a cabotagem. Apesar de se mostrar um modal vantajoso e em crescimento, ainda sofre com os altos valores e dificuldades burocráticas. Muitas empresas ainda preferem o modal rodoviário pois, mesmo com as dificuldades logísticas, é bem mais barato que a cabotagem para distâncias de até 1500 km. Além disso, a documentação se mostra um problema. O caminhão, por exemplo, precisa de quatro documentos: IPVA, nota fiscal, certificado de propriedade e carta de frete. Já um navio atende até 12 exigências, como relatório de água de lastro e lista de narcóticos, entre outros. Os embarcadores devem considerar um aumento de estoque em trânsito, o que elevaria o capital de giro. A cabotagem deve sim continuar crescendo, ainda mais atrelada ao serviço porta a porta. Mas vale ressaltar que o modal também precisa crescer em competitividade, para alcançar os mesmos índices de uso das estradas.

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segurança na mam

Como manter o estoque seguro Itens especiais exigem atenção redobrada durante a estocagem para evitar riscos de acidentes e danos na operação

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uitos materiais são estocados de forma errada e acabam provocando acidentes. Ao manter itens inflamáveis, tintas, vernizes e gases compridos, entre outros, a atenção às suas particularidades deve ser redobrada. O principal requisito para evitar acidentes é a preocupação com o ambiente. Jamais uma operação deve manter seu estoque em um prédio inadequado, com paredes sem isolamento térmico. A seguir, falaremos sobre as maneiras corretas para estocar produtos sem que haja danos aos mesmos e, no pior dos casos, causar imprevistos na operação. Líquidos inflamáveis: se estocados em edificações, é importante manter líquidos inflamáveis em um ambiente

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As figuras a seguir, apresenta os símbolos que devem ser utilizados em rótulos de substâncias perigosas.

substâncias tóxicas

substâncias explosivas

substâncias corrosivas

substâncias inflamáveis

substâncias oxidantes

substâncias radioativas

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protegidos por correntes e mantidos limpos, secos e isentos de pó ou graxas. A estocagem de diferentes gases comprimidos deverá obedecer o disposto nos Quadros de Compatibilidade de gases e de temperatura de auto-ignição (ver tabela 1).

Gases comprimidos: os recipientes de gases comprimidos não deverão ficar expostos a altas temperaturas, umidade continua ou ação direta de raios solares. Precisarão ser estocados, de preferência em posição vertical, separados em agrupamentos do mesmo tipo de gás,

Tabela 1:

Compatibilidade de gases comprimidos

GASES

Acetileno Amoníaco Argõnio Ciclopropano Cloro Criptônio Etano Etileno Flúor Gás Carbônico Gás Sulfídrico GLP Hélio Hidrogênio Metano Neônio Nitrogênio Oxigênio Propano Propileno Xenônio

Tabela 2:

Acetileno Amoníaco Argônio Ciclopropano Cloro Criptônio Etano Etileno Flúor Gás Carbônico Gás Sulfídrico GLP Hélio Hidrogênio Metano Neônio Nitrogênio Oxigênio Propano Propileno Xenônio

arejado, que dever ser constituído por paredes bem posicionadas, pisos e tetos construídos de material não combustível e com taxa de resistência a fogo não inferior a duas horas. As portas de acesso devem ser do tipo corta-fogo, de fechamento automático em caso de incêndio e ter soleiras com altura mínima de 0,15m, à prova de passagem de líquido. Quando situadas ao ar livre, deverão ser perfeitamente delimitadas e isoladas completamente de outras edificações. Nos dois casos, o melhor procedimento é estocar os líquidos em tambores ou outros recipientes portáteis fechados. Tintas, esmaltes e vernizes: precisarão ser mantidas sem suas embalagens originais até a utilização. Cada tinta, esmalte e verniz, deverá ser estocado em paletes localizados no piso inferior das instalações de estocagem e, preferencialmente, em áreas isoladas de outros materiais. Jamais deverão ser misturados com outros tipos de produtos para evitar contaminação e riscos de acidentes. É importante, também, manter a instalação elétrica em ordem para não causar fagulhas que possam desencadear incêndios. Substâncias perigosas e ­inflamáveis: convém consultar o fabricante e solicitar informações adicionais específicas, bem como solicitar a presença de um perito de seguro do patrimônio que indicará a maneira de estocar, bem como de prevenir. Os rótulos deverão ser mantidos intactos durante a estocagem e uso. Inflamáveis: as áreas devem ser pequenas e, tanto quanto possível, isoladas umas das outras ao invés de estarem em um único armazém grande, como é comum. Além disto, tais depósitos devem obedecer à todas regras e normas de segurança, quer nos dispositivos de combate ao fogo e para-raios, quer nas suas instalações elétricas, piso, portas e paredes, entre outros.

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temperatura de auto-ignição

Gases

Mistura explosiva (%) de gás em volume de ar

Temperatura (ºC) de auto-ignição

Acetileno Amoníaco Ciclopropano Etano Etileno Gás Sulfídrico GLP Hidrogênio Metano Propano Propileno

de 2,50 a 80,00 de 16,00 a 27,00 de 2,41 a 10,30 de 3,12 a 15,00 de 3,02 a 34,00 de 4,30 a 45,50 de 1,60 a 9,50 de 4,10 a 74,00 de 5,30 a 13,90 de 2,37 a 9,50 de 2,00 a 11,10

300 651 498 510 543 260 445 580 537 466 497

Obs: os gases não relacionados na tabela acima, não formam misturas explosivas com o ar. julho/agosto 2014

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SERVIÇOS LOGÍSTICOS Nova rota de transporte A Transportadora Sulista acaba de conquistar mais uma rota de transporte. Dessa vez para levar a estrutura dos bancos do Up – novo carro da Volkswagen lançado em fevereiro deste ano – da fábrica da Faurecia em Quatro Barras (PR) até Caçapava (SP), onde está localizada a empresa que realiza a montagem dos bancos para a VW. www.sulista.com.br | (11) 4347-9382

Trator mais robusto O Ecoporto de Santos adquiriu 33 unidades do Trator Terminal TT-40, feito pela Rucker para uso em portos. O equipamento foi projetado para suportar o engate frequente de marchas à frente e a ré - são cerca de 4 mil trocas a cada 8 horas de operação. www.ecoportosantos.com.br | (13) 3213-0010

Cargas fracionadas A TNT pretende faturar, no Brasil, R$ 1 bilhão no segmento de cargas fracionadas, o que representaria um crescimento de cerca de 17% sobre os resultados do ano passado. Deste total, cerca de 10% são provenientes do Mercosul, e o restante, do Brasil. www.tnt.com/express/pt_br | (11) 3573 - 7700

Expansão nacional A UPS anunciou um ambicioso plano de expansão no Brasil. Após a inauguração de um novo centro de distribuição na grande São Paulo, a empresa planeja aumentar sua rede no país em em 78%, para chegar a mais de 200 cidades. Eles também aumentarão sua frota em terra para 115 veículos e adicionar rotas para Santos e outras cidades do estado de São Paulo. Ainda na região, a UPS vai aumentar o tamanho de suas operações para pouco mais de 20 mil m², que incluirão um total de 21 instalações operacionais. www.ups.com/latin/br | (11) 5694-6600

WMS para operação logística A Transportadora Falcão, operador logístico que atua em todo o Brasil, acaba de adotar o WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns) da Sythex. A empresa possui dois centros de distribuição em Curitiba (PR), onde concentra suas operações. Agora, a empresa conta o software que possui uma versão especifica para operação logística.

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Pórticos móveis

Renovação da frota

A Santos Brasil instalou pórticos móveis no Centro Logístico Industrial Aduaneiro (Clia) Santos, Clia Guarujá e os Centros de Distribuição de São Bernardo do Campo e São Paulo. A meta é aprimorar procedimentos desenvolvidos a partir de dois metros do chão, auxiliando na prevenção de riscos. www.santosbrasil.com.br | (13) 2102-9000

A Rodovisa investiu R$ 4 milhões na aquisição de novos caminhões. Foram comprados, ao todo, 25 ativos, sendo três veículos de grande porte do modelo FH460, da Volvo, seis médios Atego 1418, oito Acello 815, de pequeno porte, e oito Sprinter Street, todos da marca Mercedes-Benz.

Operação logística sustentável A Elog foi escolhida pela Novozymes Bioag, multinacional fabricante de produtos biológicos voltados à agricultura, para a prestação de serviços de logística integrada. A empresa fará o recebimento dos lotes importados, estocagem em seu CD e distribuição. Além disso, eles oferecem uma solução sustentável com a utilização de racks metálicos retornáveis ao invés de paletes de madeira. www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-9999

www.rodovisa.com.br | (11) 2413-8888

Novo condomínio A VBI Real Estate construirá, até junho de 2015, o Condomínio Logístico Arcolog Seropédica, em Seropédica (RJ). O desenvolvimento e a gestão contam com a parceria da RED – Real Estate Development, responsável também pela coordenação comercial do espaço. www.vbirealestate.com.br | (11) 2344-2525

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE. A operação eficiente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confiam nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Foco nos negócios Empresas optam pela locação de equipamentos como estratégia para economizar tempo e dinheiro com equipamentos e investir em seu core business

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economia volátil que temos no Brasil hoje dificulta planejamentos a longo prazo. Empresas pequenas, médias e grandes já sofreram ou sofrem com os altos e baixos econômicos, sem contar outros aspectos, como sazonalidade. A construção civil é um bom exemplo disso. Nos últimos anos presenciamos um “boom” de crescimento de empreendimentos comerciais e residenciais, fazendo com que as empreiteiras tomassem soluções rápidas, porém provisórias, já que não havia como prever por quanto tempo esse “boom” duraria. Nesse cenário, observou-se o crescimento do serviço de locação de equipamentos. Como su-

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prir um aumento de demanda quando não se sabe exatamente quanto tempo vai durar ou quanto vai crescer? A locação foi a saída encontrada por muitas empresas para solucionar esse problema. Mas passado esse período de crescimento, percebeu-se que a locação não era vantajosa apenas para compensar demandas não previstas. Esse serviço possui uma série de vantagens que o atraiu como negócio e o manteve mesmo (ou principalmente) após a baixa de demanda.

Benefícios A locação se tornou uma opção para as empresas por apresentar uma vantagem estratégica: foco no core business.

Percebeu-se que, tendo um especialista para cuidar da administração/gestão dos equipamentos, a empresa pode focar em seu próprio serviço, sem gastar tempo ou dinheiro com isso. “Toda a gerência e custos da manutenção e substituição dos equipamentos fica para a contratada. Isso libera muito tempo e esforço da equipe do locador. Além disso, não imobiliza recursos importantes com máquinas e, em atividades sazonais, a locadora tem mais capacidade de atender ao aumento da demanda”, explica Marcelo Orlandi, diretor da SDO. Daniela Gutierres, gerente administrativa da Locarack comenta ainda que a locação não trará saída de caixa imediatamente, permitindo que a empresa

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invista em outras prioridades. Não haverá material obsoleto e a locadora ainda contará com equipamentos pra pronta entrega. A questão financeira é um grande atrativo pois trará inúmeras vantagens para o locador. Ter uma máquina, seja ela qual for, significa fazer o gerenciamento da mesma. Isso inclui manutenção preventiva, inspeção de peças de acordo com o manual do fabricante, além de ter peças de reposição em estoque e saber que, se a máquina tiver algum problema, ficará encostada até o conserto. Além disso, é necessário dispor de colaboradores treinados para fazer essa inspeção/manutenção. Com a locação nada disso é necessário pois será responsabilidade da locadora. “As especializadas são totalmente dedicadas ao atendimento ao cliente podendo oferecer diversos modelos de diversos fabricantes, gerando portanto um menor custo x benefício”, comenta Carlos Fernandes, diretor comercial da Coparts. O que significa, então, evitar que os equipamentos sejam um ativo fixo e utilizar seu dinheiro, tempo e colaboradores no core business, investindo em novas tecnologias e expandindo. José Ricardo Braulio, coordenador da José Braulio ainda comenta outra vantagem da locação no caso especifico de paletes: logística reversa e coleta. De acordo com ele, não há custo adicional para esses dois serviços, assim como há zero perda de palete.

inseguras para investir em estrutura sem a certeza de prazo necessário para, ao menos, trazer o retorno do investimento realizado”, explica Carla Rossi, diretora administrativa da Byg. Sendo a economia o principal fator que impulsiona a locação ao invés da venda, vale ressaltar que a facilidade também é um ponto importante. Fábio Pedrão, diretor executivo da Retrak comenta que, na prática, o cliente contrata a disponibilidade de equipamentos. Para ele a competição entre compra e locação, fabricantes e revendedores, beneficia o cliente. “O importante para o cliente é a velocidade no atendimento das suas necessidades. Ele precisa de equipamentos de acordo com a sua necessidade de produção. Quem bancar o estoque de máquinas e tiver velocidade para atender as solicitações do cliente ganhará a sua confiança e o seu respeito”, conclui. Apresentamos abaixo algumas empresas que prestam o serviço para diversos equipamentos e mostram suas soluções, além de comentar sobre o futuro do setores de locação.

Compra x Locação

Byg

Como falado anteriormente, a instabilidade econômica gera incerteza nas empresas. “A situação econômica do País tem acarretado uma forte redução nos prazos de duração de contratos de fornecimento, gerando incertezas quanto à persistência ou não das relações comerciais. Dessa forma, muitas empresas veem-se em dificuldades de assumir contratos maiores que sua capacidade de operação, pois sentem-se

Hoje a Byg oferece transpaletes manuais. Mas a diretora Carla Rossi já informou que existe um programa de expansão do serviço para outros equipamentos que já vendem como empilhadeiras, mesas pantográficas, entre outros. Entre os modelos disponíveis para locação, a empresa indica o transpalete manual L 2,6 com rodas duplas que garantem estabilidade mesmo em superfícies irregulares. O

equipamento foi desenvolvido para aplicações pesadas, suportando 3 turnos diários de operações, pisos irregulares e ambientes agressivos (câmaras frias, químicos e sal), tanto nas opções galvanizado como aço inox.

Coparts A Coparts loca empilhadeiras GLP, diesel, elétricas e manuais, além de transpaletes elétricos e manuais das marcas Hyundai e Paletrans. Os equipamentos têm capacidade entre 2 e 20 t. Fernandes explica que indica-se a troca de equipamentos cada cinco anos. Ele também comenta que, não só a locação é uma tendência, mas que as empilhadeiras elétricas devem ganhar mais adeptos nos próximos anos, entre outros motivos, pela conscientização ambiental.

Fermad O grupo Fermad/Montelog disponibiliza para locação diversos sistemas de estocagem como estruturas porta-paletes, drive-in, push-back, racks desmontáveis, estantes metálicas, corredores elevados, entre outros. De acordo com Eduardo Vessio, sócio diretor da emprejulho/agosto 2014

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sa, o principal diferencial da Fermad é ter em estoque equipamentos de diversas marcas, novos e usados, em grande quantidade e para entrega imediata.

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Daniela conta que os equipamentos não precisam de renovação frequentemente e que todas as peças são avaliadas e reformadas sempre que retornam dos clientes.

tação, principalmente empilhadeiras a combustão e elétrica, transpaletes, rebocadores e carros elétricos de todas as marcas e capacidades de carga, além de oferecer como serviço a terceirização de frota com equipamentos novos. Marcelo Orlandi comenta que a terceirização é um método que já vem sendo utilizado em outras áreas, como alimentação e segurança, entre outros. Por conta disso, ele acredita que a terceirização de frota é o próximo passo, sendo uma tendência daqui para frente.

José Braulio A José Braulio fabrica paletes de madeira padrão 1,2 x 1 mm com capacidade de carga de 1,6 t. Para José Ricardo, a principal vantagem da locação de paletes é a qualidade e padronização dos mesmos. “Hoje o parque de paletes PBR está totalmente sucateado, eles estão usados e raramente dentro dos padrões aceitáveis de qualidade e segurança. Por isso, somente uma empresa focada em locação pode se dedicar a constante inspeção e manutenção do parque de paletes, mantendo suas condições ideais”, explica.

Retrak Também focada em equipamentos para movimentação, a Retrak loca empilhadeiras elétricas e a combustão, transpaletes manuais e elétricos com capacidade de 1,6 até 2,7 t, selecionadoras de pedidos horizontais e verticais, rebocadores industriais e empilhadeiras trilaterais com operador a bordo e elevação de 14,8 m. A empresa também é representante comercial e serviço autorizado da Still Brasil. Oferecem uma linha completa de equipamentos da marca. Pedrão, diretor da empresa, comenta uma outra vantagem da locação: versatilidade para substituir equipamentos devido a variações na operação.

Locarack A Locarack faz parte do Grupo Longa, que fabrica estruturas de estocagem. A empresa é, portanto, especializada na locação de estruturas porta-paletes, drive-in, além de racks desmontáveis e aramados, porta bag e plataforma elevatória. A gerente 32

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SDO A SDO especializou-se na locação de equipamentos para movimen-

Tolentino A Tolentino também loca empilhadeiras da marca Still, incluindo elétricas, combustão, transpaletes manuais e elétricos, tendo como foco a região Nordeste do Brasil. “O melhor é locar máquinas dos representantes dos fabricantes em cada região. Além da facilidade na substituição de peças e de serviços de assistência técnica (realizados por técnicos treinados nas fábricas), os locatários contam com a proximidade do representante que, além de realizar a manutenção preventiva nos equipamentos, atenderá mais rapidamente os chamados para eventuais manutenções corretivas”, explica Hélio Tolentino, sócio gerente da empresa.

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Terceirização vs Internalização Diferentes meios podem otimizar a cadeia logística, gerando melhor nível de serviço e economia

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imos que a locação se torna uma boa opção para que a empresa foque em seu core business. Mas existem outras situações onde é preciso verificar a possibilidade de “fazer você mesmo” ou deixar para uma empresa especializada. Se a aquisição ou não de um equipamento já é algo que deve ser analisada com cautela, imagine uma operação logística inteira. Existem diversos aspectos entre expertise, custos e confiabilidade que precisam ser estudados para validar o tipo de operação logís-

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tica executada por uma empresa. Por um lado, vemos grandes operadores, especializados nos mais diversos tipos de serviço, e por outro, empresas que agregam a operação e notam ganhos. Ao iniciar uma operação logística, inúmeros fatores devem ser levados em consideração, a começar pelo estoque: qual o número de produtos estocados? Dependendo da área de atuação da empresa, o fluxo de entrada e saída ou a quantidade de SKUs são muito altos. É o caso da Officer, por exemplo. A empresa é distribuidora de equipamentos eletrônicos diversos.

Entre celulares, tablets, televisores, entre outros, são inúmeros modelos, marcas e configurações. Ao todo a empresa possui 12 mil revendas pelo Brasil de 30 fabricantes. Os equipamentos estão estocados em quatro centros de distribuição localizados em São Paulo, Paraná e Espírito Santo. Maurício Rosa, vice-presidente de operações da empresa, explica que eles não têm armazém próprio por conta da flexibilidade da operação. “Se o estoque aumenta ou diminui, não conseguimos suprir na hora e queremos ser o mais flexível possível para nossos clientes”.

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Eles então contam com operadores distintos em cada estado.

Agilidade Outra análise necessária é a expertise para realizar a operação por conta própria. A Nissan acaba de inaugurar um centro de peças em Resende, no Rio de Janeiro, ao lado da fábrica de automóveis da marca. De acordo com Tai Kawasaki, diretor de pós-venda da Nissan no Brasil, eles avaliaram a possibilidade de fazer por conta própria a operação. Para isso levaram em consideração performance, custo e velocidade de implementação. Acabaram por decidir pela terceirização e contam com a FM Logistic para administrar o local. Um dos incentivos para a decisão foi a agilidade para fazer a transferência do antigo centro de peças para o novo e

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Rede de supermercados utiliza a Confiancelog para fazer a operação de congelados e resfriados

começar a operar. “É preciso analisar todas as variáveis e não somente o custo”, comenta Kawasaki. Gilberto Zanon, diretor comercial da FM Logistic, fala sobre a operação e qual a chave para o processo funcionar bem: “o principal aspecto é o gerenciamento de informação feito por nosso WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns). Usamos equipamentos de rádio frequência com leitura de código de barras em todas as etapas do processo (recebimento, estoque, separação e expedição). Tudo é lançado no sistema em tempo real o que permite a Nissan ter controle de informações e visibilidade sempre”. A capacidade de processamento diária atual é de 2000 linhas mas a FM tem flexibilidade de atendimento se a demanda crescer.

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O novo centro de distribuição de peças foi inaugurado pouco tempo depois do complexo industrial da montadora na mesma região. O espaço substitui o antigo que a Nissan dividia com a Renault. Por conta do crescimento das duas montadoras no País, eles decidiram separar as operações e a japonesa a aproximou de sua fábrica. Com 16.400 m², o centro possui área de armazenagem 50% maior que o anterior. Essa área permitiu a ampliação da capacidade de estocagem da Nissan para 681 mil peças, quantidade que supre o equivalente a seis meses de demanda do mercado. A inauguração faz parte dos planos da Nissan no Brasil. “Nos próximos anos nosso objetivo é obter 15% da participação de mercado e nos tornar a primeira montadora japonesa no Brasil”, conclui.

Otimizando os processos Como mencionado acima, um dos motivos para deixar a operação logística nas mãos de um operador é justamente a possibilidade de otimizar o processo. No caso de uma rede de supermercados que atua em todo o estado de São Paulo, adotar um parceiro foi a melhor solução. Assim, eles encontraram a Confiancelog, operador logístico especializado na cadeia do frio. A empresa é responsável por toda a movimentação, estocagem, picking, cross-docking e transporte de produtos congelados e resfriados da rede, que incluem carnes, suínos e derivados. Por se tratar de um produto tão específico, foi importante contar com alguém dedicado a essas características. Antes de terceirizar, porém, o próprio varejista fazia essa operação, gerando diversas perdas, pois não conseguia processar os volumes necessários para atender a demanda. O centro de distribuição da Confiancelog tem apenas dois anos de existência, e se encontra dentro de todas as 36

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Centro de peças da Nissan é operado pela FM Logistic

normas do Ministério da Agricultura. Lá, os produtos do varejista chegam direto do fornecedor, e são imediatamente inseridos no sistema. A Confiancelog tem um WMS próprio, além do sistema contábil do próprio varejista. Cada peça que entra é fotografada e analisada de acordo com o padrão de recebimento. Caso não haja conformidade, o cliente é avisado na hora. Além disso, todos os produtos têm a temperatura medida e o operador conta com um sistema que permite que o cliente saiba qual foi a temperatura da carga na chegada. Para fazer essa medição há duas maneiras: manualmente no produto, ou por meio de um equipamento a laser quando é o caminhão por inteiro. Os produtos são então encaminhados para a área de picking, que é dividida entre congelados e resfriados. A primeira área fica entre -16°C e -20°C, enquanto a segunda oscila entre -2°C e 2°C. As estruturas porta-palete de oito metros de altura recebem e a carga já paletizada. Na planta existem dois armazéns, com duas câmaras totalizando 700 posições-palete. Rose Panossian, diretora da empresa, explica que a capacidade estática do armazém é de 2 mil toneladas. Mas como os produtos ficam pouco tempo lá, a capacidade mensal de giro é de 8 mil toneladas, sendo 500 mil somente para o varejista.

Para realizar a movimentação, existem também alguns cuidados especiais. As empilhadeiras elétricas utilizadas não necessitam de cabine especial, pois não ficam direto nas câmaras resfriadas, mas os operadores usam toda a proteção necessária, incluindo luvas, touca e malhas. Por fim, os veículos da Confiancelog também são adequados para congelados e resfriados. Rose conta que de toda a frota de caminhões utilizada pela empresa, 70% é própria e o resto terceirizada, entre caminhões, trucks e VUCs, que circulam nas áreas de restrição em São Paulo. Ao todo, a Confiancelog distribui produtos para as 32 unidades da rede.

Red pela

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O outro lado da moeda Se algumas empresas optam por terceirizar suas operações, outras vão na contramão e preferem internalizar. Uma empresa que está seguindo essa direção é o Walmart. A multinacional varejista está se encarregando de todo o seu processo logístico no Brasil. Fernando Diniz, diretor de logística da empresa explica que o estudo do projeto começou em 2011 com a definição da estratégia logística. Na época, eles observaram que não existia no Brasil uma expertise em operação voltada para o

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A auto Seus fu & desc

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e-commerce. “Nessa área, a logística é determinante para a experiência do usuário. Ao contrário da indústria, onde um problema pode ser consertado até chegar no varejo, o e-commerce lida direto com o cliente final”, comenta. Comparando com outras operações do Walmart pelo mundo, eles notaram que aqui não havia o mesmo nível de especialização. Eles então, decidiram por realizar todas as etapas. Assim, ao concluírem o estudo, passaram 2012 trabalhando nas validações do projeto para, enfim, iniciá-lo em 2013. Fernando conta que foi montado um time, que incluía funcionários do Walmart e uma consultoria externa. A primeira etapa foi pensar como essa mudança seria feita e definir a estratégia. Eles então visitaram os operadores parceiros para entender como o proces-

so funcionava, além de unidades da empresa fora do País. Por fim, a consultoria foi utilizada para escrever o projeto. De acordo com Fernando, a principal dificuldade foi justamente a construção de processos. Por isso, observar outros exemplos foi crucial. Além disso, como a operação tem abrangência nacional, é uma transição muito grande. “Hoje a operação está dividida. Parte é feita pelos nossos parceiros, e parte por nós mesmos”, conclui. A primeira grande realização do processo de internalização aconteceu em Fevereiro deste ano, com a inauguração de um CD em Cajamar (SP), que já atingiu os números desejados antes do esperado. Lá, é feito o recebimento, estocagem, picking, cross-docking e distribuição, já com alto nível de automação que, de acordo com Diniz, tem

sido muito importante para aumentar o picking e a consolidação de pedidos. Os produtos são divididos em zonas para fazer a separação, diminuindo a movimentação interna e, depois de separados, são encaminhados por um transportador contínuo até a área de cross-docking onde são consolidados. Outra tecnologia utilizada no local é o pick-to-light. Atualmente a implementação está na metade e o só deve ser finalizada em 2015. Hoje os centros logísticos representam 15% do PIB brasileiro, enquanto os gastos com logística (transporte e armazenagem) tomam 8,7% da receita líquida das empresas. É preciso estruturar bem o projeto, seja ele qual for, e pensar qual estratégia vai aliar a economia nos custos com alto nível de atendimento.

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A automação do (des)carregamento permite dobrar a capacidade da sua doca! Seus funcionários beneficiarão de um ambiente de trabalho melhor. A rapidez do carregamento & descarregamento vai impressionar os seus clientes, ajudando a manté-los fieis. “As esteiras telescópicas Caljan são uma parte fundamental da nossa operação. Elas funcionam todos os dias, geralmente durante dois ou três turnos. Apesar das esteiras telescópicas terem somente 17 anos, elas funcionaram o equivalente há uns 40 anos. São máquinas surpreendentes.”

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Movimentação

Soluções para corredores estreitos Empilhadeiras de mastro retrátil crescem no mercado de armazenagem

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oje em dia o mercado de empilhadeiras oferece diversas opções para os mais variados tipos de operação. De elétricas a combustão, menores e maiores, com mais e menos elevação, cada projeto, cada movimentação, tem uma característica única e portanto, um equipamento que se adequa melhor a ela. A Revista LOGÍSTICA vem, mensalmente, mostrando diversos modelos e onde podem ser utilizados e esse mês não é diferente. Mostraremos um tipo de empilhadeira que atende a um objetivo específico que vem se tornando uma tendência em armazéns e centros de distribuição: corredores estreitos. O motivo para que a largura dos espaços esteja diminuindo é simples – quanto menor a largura, mais a quantidade de estruturas disponíveis em uma armazém e maior a capacidade de estocagem do mesmo. É essencial que as pessoas se preocupem com isso, não só para suprir a alta de demanda, mas para otimizar seu espaço. Como consequência, os armazéns se tornam verticalizados e os corredores menores, o que dificulta o acesso de alguns modelos de empilhadeiras. Um modelo a combustão de 2,5 toneladas, por exemplo, pode se adequar muito bem a operações mais robustas, mas necessita de muito espaço para manobras. E é nesse cenário que entram os modelos elétricos de mastro retrátil. Com capacidade de elevação muito maior, esse equipamento tem caracte38

rísticas diferenciadas, que viabilizam seu uso onde outros tipos são impraticáveis. As empilhadeiras de mastro retrátil necessitam de menor raio de giro para se movimentar, o que permite sua fácil movimentação em corredores menores. “Ao utilizar uma máquina retrátil, além do baixo custo de operação, há um maior aproveitamento cúbico, com maior rateio por metro quadrado utilizado. Ao invés de ter quatro posições-palete é possível colocar até 12”, explica Thiago Vega, analista de produto e marketing da Hyster. Renan Sanches, coordenador de marketing da Jungheinrich destaca que o modelo consegue transportar paletes em grandes alturas de elevação, ganhando espaço em corredores menores, a partir de 2,7 m. As marcas possuem especificações distintas em seus modelos. A altura de elevação, dependendo da carga, pode chegar a 15,6 m em alguns casos, e a capacidade de carga gira em torno de 2,5 t. Mas entre marcas e modelos, as empilhadeiras podem ter diversas especificações. Por isso selecionamos as maiores marcas do mercado para fazer um comparativo das máquinas. Assim, é possível saber qual delas é mais indicada para a sua operação.

nidade de financiar junto às instituições financeiras com taxas mais atrativas. Os modelos fabricados no País são o FMX17 e FMX20, com capacidade de carga de 1,7 t e 2 t respectivamente. A elevação máxima é de 12 m. Possui sistema de freio nas rodas de carga, ideal para operações em câmaras frigoríficas e motores AC encapsulados resistente a poeira e umidade. Adolpho Troccoli Filho, gerente comercial da empresa comenta que os modelos da Still podem facilmente ser adaptados a câmaras frigorificadas pois dispõe de cabines com sistema de aquecimento interno.

Still Outra empresa que possui fabricação nacional é a Still. Por conta disso, a empresa também dispõe de código FINAME, onde o cliente tem a oportu-

Empilhadeira da Still possui configuração para câmaras frias

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necessitava-se de modelos maiores e mais caros, trazendo economia não só nos custos de aquisição do equipamento como também no consumo de energia. A marca também conta com fábrica no Brasil e está investindo R$ 100 milhões em uma planta nova em Itú (SP), com 70 mil m², quadruplicando sua área útil atual.

Linde

Modelos da Yale acabam de ser lançados e economizam até 20% de energia

Yale A Yale também aposta em um lançamento. A marca acaba de reformular sua linha de mastro retrátil. Os modelos MR variam entre 1,4 t e 2,5 t de capacidade, com 12,5 m de elevação. A empresa investiu 6 milhões de Euros no desenvolvimento da máquina, que chega a 14 km/h e elevação de 0,8 m/s. Leirson Fachina, analista de produto da Yale explicou que as novidades do equipamento aumentam sua densidade cúbica, ou seja, mais capacidade a alturas maiores. Um dos pontos que chama a atenção na nova máquina é a economia. As máquinas contam com um freio regenerativo. Quando o operador pisa no freio retém-se energia mecânica e a regenera, transformando em elétrica. Essa solução economiza entre 15% e 20% de energia. O novo design elevou a estabilidade da torre. Isso permite que as empilhadeiras de menor porte possam ser utilizadas para elevações onde antigamente

A Linde possui uma unidade fabril em Indaiatuba (SP), o que significa que alguns de seus modelos tem fabricação nacional. Entre as de mastro retrátil, a R17 ACtive (1,7 t) e R20 ACtive (2 t) são produzidas aqui, enquanto o modelo R20 da série 1120 (2 t) é importado. Os modelos nacionais têm elevação de 12 m enquanto o importado chega a 13 m. Uma das vantagens de adquirir um modelo nacional, claro, é o valor. Ricardo Okamatsu, coordenador comercial da Linde, conta que as empilhadeiras da empresa podem ser compradas por meio do FINAME ou Cartão BNDES.

Empilhadeiras da Crown possuem configurações que dão mais estabilidade ao mastro

As especificações dos modelos nacionais incluem controles independentes de tração e direção hidráulica, o que garante segurança e conforto para o operador. O sistema de tração e elevação conta com um controle digital que transforma a potência dos motores AC em movimentos mais precisos. O equipamento também vem com pedais duplos o que proporciona melhor ergonomia com um esforço muito menor do operador. Os intervalos de 500 horas para manutenção básica não possuem troca de componentes e o sistema de diagnósticos computadorizado reduz o tempo de parada e oferece um custo operacional menor.

Crown

Linde possui modelos nacionais e importados, que chegam a 13 m de elevação

A Crown possui um único modelo de empilhadeiras de mastro retrátil, com várias especificações. As capacidades variam entre 1,2 t e 2 t e a elevação chega a 13 m. Rafael Aroyo, gerente de marketing da empresa conta que a visibilidade da máquina é diferenciada por conta do design, desenvolvido para julho/agosto 2014

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MOVIMENTAÇÃO EM CÂMARAS FRIAS

Modelos da Hyster foram modernizados e contam com novas configurações

proporcionar ao operador visão de todo o espaço ao seu redor. O ESR5200 também possui tecnologia “move mast” que proporciona estabilidade ao mastro, segurança através de dispositivos próprios, controle de velocidade em três níveis diferentes, com inteligência embarcada para registro de diferentes níveis de operadores, regeneração de bateria através do retorno do movimento do garfo, redução de velocidade automática em curvas, customização de seleção de altura, giro rápido em corredores estreitos, interação com o operador, segurança e precisão nos comandos.

Temperaturas negativas exigem equipamentos com cuidados especiais. O clima pode afetar a capacidade de bateria, os componentes eletrônicos, a lubrificação e as habilidades do operador. De acordo com dados da Atlet, fabricante sueca de empilhadeiras, a capacidade da bateria é reduzida em 1% por grau abaixo de -20°C, além de tonar o metal, principalmente as articulações, mais frágil. Os modelos de empilhadeiras de mastro retrátil desenvolvidos pela empresa suportam uma operação de até -35°C. Os equipamentos contam com configurações especiais, como cabine. Nas máquinas que são usadas em câmaras frias as cabines são fechadas, isolando o operador da temperatura externa e oferecendo mais conforto para que ele realize a movimentação. Os modelos da marca chegam a 11,2 m de elevação e suportam até 2,5 t. A empresa ainda dá a dica que é melhor manter um armazém frigorífico o mais abastecido possível. Isto reduz a quantidade de energia necessária para manter o armazenamento a temperaturas muito baixas. A desvantagem desta situação é a redução da capacidade de movimentação, por isso é importante encontrar o equilíbrio certo entre a densidade de armazenamento e seletividade quando se está projetando um armazém frigorificado.

As máquinas são a grande novidade da marca. Elas foram lançadas recentemente em substituiçao aos modelos existentes e contam com um grande diferencial: a capacidade de carga residual, que chega a 1 t em 11,5 m elevados. Outros novidades incluem ergonomia diferenciada por meio do acionamento de mini-alavancas anatômicas, três pontos de apoio para entrada na máquina (garantindo mais conforto para o operador) e alta visibilidade através da nova torre.

Hyster A Hyster possui sete modelos de empilhadeiras de mastro retrátil: R1.4, R1.6N, R1.6, R1.6HD, R2.0, R2.0HD e R2.5. A capacidade nominal dos modelos, respectivamente é de 1,4 t, 1,6 t, 1,6 t, 1,6 t, 2 t, 2 t, e 2,5 t. Já a elevação do mastro varia entre 5 m e 12,5 m. A velocidade de deslocamento chega a 14 km/h e de elevação com carga a 0,8 m/s. 40

Paletrans

Equipamentos da Paletrans contam com display digital que fornece diversos indicadores

Os modelos da Paletrans são PR1660, PR1670, PR1680, PR1690 (todos com capacidade para 1,6 t) e PR2070I, PR2080I, PR2090I, PR2010I, PR2011I (com capacidade para 2 t). A capacidade de elevação varia entre os modelos e vai desde 6 m com até 2 t a 11,6 m com 850 kg.

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“A empilhadeira retrátil PR20i possui display digital da marca Curtis onde é possível visualizar diversos indicadores como carga da bateria, velocidade de translação, altura de elevação, sentido do movimento (frente ou ré), direção da roda de tração, sistema lebre ou tartaruga, além de possuir altímetro de série com programação de 10 níveis de elevação e câmera opcional nos garfos”, comenta Davi Pierroti, supervisor comercial da empresa. As empilhadeiras da Paletrans também têm fabricação nacional, o que significa maior rede de assistência técnica no Brasil e peças de reposição com custo mais baixo e com ampla disponibilidade.

Jungheinrich O s m o de los fa br ic a dos pe la J­ungheinrich incluem o ETV 110 / 112, com capacidade de 1 t e 1,2 t, respec-

Modelo tem características que viabilizam seu uso onde outros são impraticáveis tivamente; o ETV 214 / 216, (1,4 t e 1,6 t); ETV 318 / 320 / 325 (1,8 t, 2 t, 2,5 t); ETV C16 / C20 com pneu superelástico para uso interno e externo (1,6 t, 2 t) e o ETV Q20 / Q25 multidirecional (2 t, 2,5 t). A elevação dos equipamentos chega a 13 m. É importante observar que a capacidade de elevação muda de acordo com o peso da carga. Nos modelos da Jungheinrich a vantagem é justamente a alta capacidade de elevação de carga residual. No EVT 216, por exemplo, supera os 10 m com 1t.

Uma das vantagens da Jungheinrich é a alta capacidade de elevação de carga residual

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DESTAQUES

MOVIMAT o aquece o 2 semestre Conheça alguns dos próximos lançamentos da maior feira de intralogística do País

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Expo Center Norte, localizado em São Paulo (SP), abrigará entre os dias 16 e 18 de setembro de 2014, a MOVIMAT - 29ª Feira de Logística, Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Distribuição e Transporte. Com promoção da Reed Exhibitions Alcântara Machado, o evento concentrará os principais players do segmento logístico. Conheça uma prévia dos principais lançamentos, produtos e soluções que serão apresentados durante o evento.

Almi

RUA C

Para a Movimat 2014 a Almi destaca seus novos lançamentos de condomínios no Sul, Sudeste, Centro-oeste e Norte do país. Projetos com foco na infraestrutura e eficiência, oferecendo baixo custo operacional, mais conforto e segurança. Tudo isso resultado de experiências acumuladas em parcerias estratégicas que agregam know-how, competências e resultados aos seus negócios.

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Caljan Hite Rite

RUA J

No estande da Caljan, será possível conhecer a esteira telescópica Belttrack, que oferece carga e descarga rápida, reduz o tempo de permanência dos caminhões nas docas e proporciona melhor ergonomia aos trabalhadores. A esteira transportadora, por ser telescópica, acompanha o operador dentro da carreta e transporta os produtos por meio de uma correia ou por roletes e pode ser customizado para otimizar o desempenho da doca.

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Eyefreight

Rua J

JLog

Rua E

A Eyefreight é uma empresa holandesa que traz para o Brasil uma nova solução de TMS (“transprotation management system”, sistema de gerenciamento de transporte). O software coloca o embarcador no controle da operação, cobrindo os três pilares básicos da logística: fluxo de materiais, fluxo de informações e fluxo financeiro. O TMS é completamente configurável e flexível, permitindo adequá-lo às regras de negócios de cada empresa.

A Jlog, consolidou-se como um desenvolvedor e customizador do programa JLog WMS, com uma grande especialização em segmentos extremamente exigentes como: alimentício, farmacêutico e grandes distribuidoras. Este ano traz para a MOVIMAT sua nova versão do produto, com interfaces simples para as ferramentas de planejamento logístico da Startrade, dando ainda mais poder ao usuário e flexibilidade para a empresa.

GKO

José Braulio

Rua D

Rua G

A GKO Informática, especialista em soluções tecnológicas para o segmento com foco na gestão de fretes, apresentará o GKO FRETE; a LogPartners, braço de negócios que oferece, por meio de Business Process Outsourcing (BPO, terceirização de processos) uma central compartilhada de recursos para gestão de fretes e o GKO Plus, unidade de negócios focada em cloud computing.

A José Braulio apresentará a GEE – Gestão Eficiente de Embalagens e reforçará seus serviços de locação e pool de paletes. Além disso, a empresa também mostrará no evento os serviços de higienização, manutenção, substituição e troca dos equipamentos; inventários físicos; sistema gratuito de gestão (via web); suporte técnico operacional e treinamento, entre outros.

Isma

KM Carregadores

Rua B

A Isma é especializada em sistemas de armazenagem de diversos tipos, focando em soluções personalizadas que priorizam a otimização e maximização de espaços. Na MOVIMAT 2014 eles irão expor seus diferentes sistemas de armazenagem como porta-paletes, mezanino, drive-in, estante com piso, entre outros.

TUDO NUM SÓ LUGAR

Rua E A K&M Carregadores de Baterias durante a MOVIMAT 2014 lançará equipamentos e inovações tecnológicas acompanhando as tendências mundiais para alimentação de baterias tracionárias. Além das novidades, a empresa reapresentará seus produtos. Nos dias do evento, a KM também pretende inovar com uma ação diretamente ligada a seus representantes.

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DESTAQUES

Lonking

RUA G

Rentank

RUA G

A fabricante chinesa Lonking apresentará na MOVIMAT três modelos de empilhadeiras de terceira geração. A LG30DT é do tipo à combustão e tem um avançado design ergonômico. LG25GLT e LG30GLT, suportam entre 2,5 e 3 t, são do tipo GLP, têm motor Nissan e baixa emissão de poluentes e ruídos.

A Rentank Macrogalpões, que atende a todo o País, fornece galpões lonados e projetos especiais com galpões com PD . Durante a feira, a empresa apresentará um galpão estruturado com cobertura em lona, com vão de 20m (largura) e pé direito de 11m, além de outras novidades.

Movvera

Retrak

RUA A

RUA D

A Movvera dispõe de equipe altamente qualificada e completa estrutura para desenvolver soluções customizadas em serviços especializados e manutenção de diversas marcas e modelos de empilhadeiras, transpaletes, rebocadores e baterias tracionarias. Além disso, oferece serviços de gestão de salas de baterias, usando métodos modernos com o objetivo de aumentar a disponibilidade dos equipamentos e redução de custos na operação.

A participação da Retrak Empilhadeiras na MOVIMAT é uma tradição. A empresa estará com os destaques: empilhadeira trilateral para corredor a partir de 1,7m, selecionadora de pedido vertical com elevação de 8,64m, empilhadeiras de contrapeso de 3 e 4 rodas de 1,6 e 2t, além das tradicionais empilhadeiras retráteis de 2t, patoladas de 1.6t, transpaletes elétricas de 2,7t e empilhadeiras a combustão de 2,5t.

MZA

Runtec

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A MZA levará a exposição a linha de caixas ALC 6437 com tampas agregadas que garantem o transporte de mercadorias com total segurança. Permitem logística reversa e colocação de lacres evitando roubos e garantindo que a carga não seja violada. Seu lacre é inviolável, permite empilhamento, resistentes, leves e duráveis.

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RUA H

No estande da RunTec Informática o visitante encontrará dois lançamentos. O Hodie Reversa, para controle de operações de logística reversa, seja de produtos, embalagens ou qualquer tipo de material; e o HodieKPI, um sistema que entrega os indicadores logísticos da empresa no “smartphone”, e-mail ou via WEB, que gera mais de 50 indicadores de desempenho logístico.

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Saur

RUA I

Thermo-FLex

RUA N

A Saur, especializada em acessórios para empilhadeiras estará na feira com a garra multi-uso Usomax, que traz como inovação o sistema de troca rápida dos garfos. A solução consiste em um conjunto de equipamentos de movimentação, desenvolvidos para manusear diversos tipos de cargas com o uso de apenas uma empilhadeira, podendo ser fico ou com giro, o que permite que diferentes tipos de braços sejam instalados.

A Thermo-Flex lançará na feira a “Porta Roll Up” deslizante em alumínio estrutural para baús, tanto refrigerados quanto de carga seca. Também poderá ser usada como divisória de carga, separando os produtos congelados dos resfriados ou secos. Como itens de série, os baús receberão fechaduras em aço inox gerando maior segurança, quadro traseiro em alumínio, iluminação interna e externa com a opção de instalação de porta roll up.

Startrade

Toledo

RUA E

RUA H

A Startrade vai lançar na MOVIMAT 2014 novos produtos como o BarTender, que permite criar, editar, gerenciar e imprimir etiquetas de códigos de barras, RFID, TAGs, entre outros; o Mission Control, aplicativo com escaneamento de códigos de barras, para entregas, coletas e gestão de rotas; o Logivations, aplicação WEB (SaaS) para otimização de processos logísticos dentro do armazém e o SIMCAD, que simula e otimiza processos.

A Toledo apresentará sistemas de pesagem e dimensionamento, leitores e software com interface para sistemas corporativos. Será lançado um novo dimensionador CSN950. Os benefícios dos produtos/serviços serão a agilização do processo de “cubagem” de cargas e otimização da utilização da frota.

Superflex

Ulma

RUA I

A Superflex mostrará na feira sua linha de pneus para empilhadeiras. Os destaques da gama são os pneus: Superflex, indicado para o uso em operações normais; Superflex Plus, que atende a 90% das mais variadas superfícies e condições de uso; Superflex HP, produzido em horímetro, o que proporciona maior rendimento e velocidade e Superflex Não Manchante, ideal para pisos especiais.

VISITE A FEIRA

RUA D

A Ulma, especializada no desenvolvimento de sistemas automatizados, apresenta ao mercado brasileiro diversos sistemas com objetivo de otimizar as operações de armazenagem e separação de itens em centros de distribuição: o carrossel horizontal (estocagem automatizada), um sistema de preparação de pedidos e um sistema de classificação automática.

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acessórios para empilhadeiras

Garra para

movimentar pneus Empresa desenvolve garfo giratório para facilitar o deslocamento de diversos pneus

T

ornar o processo de movimentação interna de pneus mais ágil e seguro estava entre as principais necessidades da Fate, empresa localizada em San Fernando, região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina. Fabricante de uma linha diversificada de pneus para automóveis, caminhões, ônibus e tratores, a empresa encontrava dificuldades para manusear os diferentes tamanhos, com um tempo de movimentação muito alto. 46

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Para resolver o problema, o ideal seria ter um equipamento capaz de transportar todos os modelos de pneus com segurança e em tempo hábil. Foi então que a empresa buscou junto à Saur, fabricante de acessórios para empilhadeiras, uma garra com garfos giratórios, que realiza a movimentação os utilizando na posição horizontal e, quando necessita expedir pneus em unidades, geralmente os mais pesados, os posiciona na vertical (posição da garra). Esta é uma garra que foi projetada

para obter versatilidade no transporte das mais variadas cargas, pois seu tipo construtivo possibilita manusear paletes, produtos cilíndricos, caixas ou fardos. Devido ao giro hidráulico até 90°, permite parar os garfos em todas as posições, para melhor adequação da carga e mais segurança na operação. Anteriormente a movimentação era realizada manualmente por uma ou duas pessoas ou até mesmo com os garfos da empilhadeira que ao terem contato com o orifício central do pneu, danificavam o produto. Somado a isso estavam baixa produtividade, custos elevados, produtos danificados, riscos ergonômicos e de acidentes. Foi necessário customizar o comprimento dos braços/garfos, os quais chegaram a 1200 mm para conseguir carregar pneus de até 2000 mm de diâmetro. De acordo com Eduardo Pisani, responsável pelo estoque da Fate, os ganhos que merecem destaque com a utilização da solução são a diminuição no tempo de operação, redução de acidentes, aumento na segurança, mais produtividade e flexibilidade. O gestor de negócios da Saur, Oscar Schmitt, acrescenta que o equipamento otimiza a forma de trabalho com empilhadeira pois “possibilita movimentá-los por meio do fluxo de óleo hidráulico e cilindros. Assim, permite agarrar e movimentar inúmeros tipos de cargas”, conclui Schmitt. Com esta aquisição houve um acréscimo na produtividade, tornado a movimentação dos pneus mais eficiente.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

WMS Cloud é tendência e realidade Sistemas de Gerenciamento de Armazéns devem acompanhar a inovação da tecnologia da informação, onde o modelo em nuvem é a “bola da vez”.

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xiste uma tendência mundial de migração das soluções de Supply Chain para as nuvens (“cloud”) e este processo está crescendo rapidamente. A realidade é que as soluções baseadas nas nuvens (“cloud-based”) tem crescido e naturalmente isso acontece também com o WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns). As abordagens antecessoras da tecnologia, tais como soluções hospedadas “hosted”, soluções “on-demand” e software como serviço (“software-as-a-service – SaaS”) mostram a tendência de evolução dos diferentes modelos. As soluções “hosted” ou “on-demmand”, por exemplo, sempre foram desenvolvidas para um determinado cliente em um servidor dedicado. Elas não são soluções basead na web (“web-based”). Já o modelo SaaS ajudou a quebrar o paradigma e iniciou mais efetivamente o processo de operação 48

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nas nuvens. Assim, o desenvolvimento em “cloud” utiliza as mais novas tecnologias para permitir que as soluções rodem em múltiplos computadores, sem a necessidade de adquirir um enorme servidor para atender os picos ocasionais de processamento. Mas o modelo de operar nas nuvens não parou no “SaaS”. A Computação nas Nuvens (“Cloud Computing”) é um modelo de oferta de tecnologia que permite o acesso a uma rede sob demanda que inclui servidores, armazenamento, aplicativos e serviços. Este modelo pressupõe que os clientes, mesmo sendo concorrentes, compartilhem uma mesma plataforma tecnológica; utilizem serviços “on-demand” por transações, números de usuários ou uma outra combinação de

variáveis; ampliem a contratação sem grandes limitações e paguem com base no uso que fica muito transparente. Hoje, portanto, quando nos referimos a Computação em Nuvem, estamos falando de vários componentes que podem ser contratados como serviço: Software como Serviço (“Software as a Service – SaaS”): é o modelo que já estamos familiarizados e que já se encontra em praticamente todos os serviços que adquirimos na internet (Google, Gmail, Sales Force). Plataforma como Serviço (“Platform as a Service – PaaS”): é o ambiente que facilita o desenvolvimento, a implementação, os testes e a manutenção de aplicações (ex.: Google App Engine). Infraestrutura como Serviço (“In-

O modelo baseado em nuvem ainda deve gerar discussões a respeito de confiabilidade e segurança mas seu crescimento é inevitável

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frastructure as a Service – IaaS”): modelo de contratação que substitui o investimento em infraestrutura de servidores, software e espaço em data center por um serviço totalmente terceirizado sob demanda (ex.: Blue Cloud IBM).

Supply Chain e WMS O ambiente que envolve a cadeia de suprimentos e mais especificamente a armazenagem possui uma série de características que justificam a operação no ambiente “cloud” (ampliações, variações de demanda, flexibilidade, etc.) e pode-se destacar algumas vantagens da operação nas nuvens: Menores custos de implementação: toda a implementação e a manutenção pode ser feita a distância pelos fornecedores (ex.: menores custos de viagem), além dos reduzidos custos

iniciais com “licenças” transformadas em serviços; Menor tempo de implementação: com mais facilidades, o tempo de implementação se reduz e o retorno sobre o investimento é melhor quando conseguimos obter resultados mais rapidamente; Portabilidade: Se mudarmos o endereço das operações do Centro de Distribuição será muito mais fácil a tansferência do WMS se o mesmo estiver em um ambiente de nuvem; Adaptabilidade: As variações que acontecem no ambiente de uma cadeia de suprimentos como, por exemplo, picos de demanda em determinados períodos (“síndrome do fim do mês”), sazonalidades anuais, etc, demandam um modelo flexível de solução.

TMS nas nuvens Outro exemplo de ferramenta

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que também já colhe os benefícios de compartilhamento nas nuvens é o TMS (“transportation management system”, sistema de gerenciamento de transporte). As funções com transporte são comparáveis a outras soluções hospedadas ou nas instalações da empresa. Uma vez na rede, a transportadora é conectada a todos os parceiros apropriados. Com os aplicativos, a empresa tem que se integrar com cada usuário separadamente. Essa conectividade intuitiva cria vantagens competitivas de várias maneiras: Estrutura de custos: o SaaS é vendido como serviço, não como produto, o que aumenta e acelera o retorno sobre investimento do usuário, já que ele passa da implementação para a integração e finalmente para otimização. Não existem atualizações caras. Escalabilidade: no gerenciamento do transporte, a escalabilidade pode ser tão simples quanto ter acesso imediato as transportadoras adicionais já na rede. O SaaS permite ao usuário se flexibilizar mais facilmente com a demanda, integrar novos clientes, transportadoras e fornecedores, ou acrescentar e atualizar serviços sob demanda. Acessibilidade: com mais parceiros integrados em uma única plataforma e mais fluxo de dados passando pela rede, o usuário se beneficia tendo acesso a informações mais robustas e acuradas. Os dados dos relatórios e de comparação de desempenho oferecem inteligência nos negócios que podem ser compartilhados entre todos. Visibilidade: pelo fato de os parceiros estarem todos no mesmo ambiente, a visibilidade é muito maior. A comunicação em tempo real é aprimorada. Cada parte sabe o que está acontecendo, quando e por quê. E a visibilidade se estende aos dados que permitem indicadores de desempenho mais acurados. Colaboração: Com maior visibilidade, as empresas conseguem trocar informações com mais rapidez e efici50

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Mercado Brasileiro A tendência do modelo em nuvem para o WMS no Brasil parece a mesma. Destaque para alguns fornecedores de sistemas que oferecem desenvolvimentos e soluções WMS nas Nuvens: MHA: oferece o WMS em forma de SaaS, por meio de locação para operações distintas, onde a empresa não deseja realizar a aquisição da ferramenta de forma vitalícia. OTIMIS: oferece o WMS na nuvem, que permite a conexão ao data center e acessa o poder de processamento necessário para atender eventuais picos operacionais. SANKHYA: utiliza a nuvem da IBM para o desenvolvimento de aplicativos específicos para seus clientes, com informações relacionadas a cada negócio. SYTHEX: oferece ao mercado o WMS na plataforma 100% Web, com programação Java (J2EE) e que pode rodar em qualquer Browser. STORE: desenvolve o sistema WMS com tecnologia Web (Java, Apache, Webservices com acesso nativo Oracle).

Aspetos a serem considerados nas decisões de tecnologia Indutores de valor

Descrição

Custo total de propriedade

Custos diretos e não evidentes associados ao custo total do software

Tempo para gerar valor

Quanto tempo levará para estar em plena operação, atingindo os objetivos da empresa?

Confiabilidade

A confiança de que o investimento irá compensar. Durante os próximos cinco anos, quais custos / riscos adicionais serão agregados?

Gestão de riscos

As chances de atingir os objetivos da empresa sem incorrer em novas despesas substanciais ou atrasos no projeto

Inovação contínua

O ritmo das inovações da tecnologia – avaliar as capacidades e as oportunidades futuras para investimentos

ência. Fornecedores, transportadoras e embarcadores podem colaborar trabalhando nas redes de um e de outro, compartilhando os ativos do transporte e gerando economia de escala.

Desafios e Barreiras O modelo de tecnologia baseada em nuvem ainda deve gera discussões a respeito de confiabilidade e segurança de informações, mas o que pode-se observar é o crescimento gradativo de sua adoção e isso favorecerá o aprimoramento do setor, girando o “ciclo virtuoso”.

Ou seja, tanto a mentalidade dos profissionais quanto as suas decisões devem mudar com o passar do tempo, pois as novas gerações já estão há bastante tempo operando no ambiente de nuvem (videogames, filmes, apps, etc.) e isso influenciará as decisões futuras. Existe ainda a possibilidade de operar em um ambiente híbrido, ideal para empresas que desejam migrar para o novo modelo gradativamente, respeitando-se assim suas diversas políticas. O fato é que os desafios e barreiras serão derrubadas em direção a este novo modelo de uso da tecnologia.

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supply chain management

Jornada enxuta na SCM As empresas estão implementando os conceitos enxutos e ficando mais verdes e responsivas na gestão da cadeia de suprimentos

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pensamento enxuto está migrando do chão de fábrica para a cadeia de suprimentos. Profissionais de todo o mundo foram incumbidos de reduzir as perdas, tornar os processos verdes, aumentar os giros e criar mais flexibilidade. Entretanto, uma dúvida permanece: “o que torna uma cadeia de suprimentos enxuta?”. Como muitos já sabem, “enxuto” é um método sistemático de aumentar valor com a identificação e eliminação

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das perdas por meio da melhoria contínua do fluxo do produto até o cliente. O conceito enxuto é visto atualmente pelos embarcadores de várias maneiras: como uma filosofia abrangente; um sistema onde uma empresa pode focar na redução de custos e um conjunto de ferramentas e técnicas a ser aplicado para otimização dos processos. O conceito fornece um conjunto de ferramentas que permite às empresas eliminarem as perdas e as ajuda a focarem no processo que impacta o cliente final. É conveniente visualizar

o conceito enxuto como uma filosofia de unificação que não é limitada ao processo de manufatura. O maior benefício provém com a identificação de seus atributos-chave e suas aplicações ao longo dos limites funcionais. Uma forma de conseguir isto é por meio do desenvolvimento de padrões que sejam adotados por todos estes parceiros. E finalmente, os indicadores empregados são compartilhados com todos para estimular o uso das melhores práticas ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

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Cinco princípios enxutos 1. Defina o valor do ponto de vista do cliente; 2. Entenda o processo e desobstrua qualquer obstáculo que não agregue valor; 3. Inicie o trabalho somente quando solicitado pelo cliente; 4. Aumente a responsividade às mudanças; 5. Refine continuamente o processo para melhorar a eficiência, o tempo de ciclo e a qualidade.

Quando bem operadas e gerenciadas, as cadeias de suprimentos têm alguns elementos ou atributos do conceito enxuto embutidos nelas. Pela verdadeira natureza de serem eficientes e eficazes, os parceiros trabalham para eliminar as perdas; entretanto, o conceito enxuto proporciona a todos uma estrutura importante para pensar como trabalhar juntos, como comunicar os problemas e as soluções e uma forma de se comunicar com as funções além da logística e da cadeia de suprimentos tradicionais.

Atributos do conceito enxuto A formação e a manutenção de uma cadeia de suprimentos enxuta giram em torno do domínio destes seis atributos-chave: 1. Melhoria do gerenciamento da demanda: mudança para um “sistema de puxar”, ou seja, os produtos ou serviços são puxados (trabalho iniciado, serviços executados, produtos entregues) somente quando solicitados pelo cliente final. 2. Redução das perdas e de custos: no sentido mais amplo, as perdas podem ser de tempo, de material, de redundância de processos ou até de movimentos desnecessários. Para conseguir uma cadeia de suprimentos enxuta, os parceiros precisam trabalhar em conjunto para eliminar os processos que provocam perdas e excesso de estoque ao longo do canal. 3. Padronização dos processos: é um dos componentes dos “5 S” (liberar área, arrumação, limpeza, padronização e disciplina), metodologia associada aos conceitos

enxutos. Ela possibilita o fluxo contínuo na empresa, um princípio importante da manufatura enxuta. 4. Adoção dos padrões da indústria: a padronização dos produtos e dos processos entre os parceiros comerciais pode ainda levar a perdas. Este é especialmente o caso onde os componentes “comuns” não são tão comuns quanto poderiam ser. A conexão de um telefone em uma tomada de parede é a mesma em todos os cinquenta estados; neste caso, foi desenvolvido e aceito um padrão da indústria 5. Agente de mudanças culturais: existe um único problema com a aplicação dos conceitos enxutos – eles precisam ser aplicados por pessoas. São as mesmas pessoas que fazem as coisas do modo antigo hoje; as mesmas pessoas que vêm fazendo as coisas da forma antiga por muito tempo; as mesmas pessoas que têm direito adquirido em fazer as coisas da forma que sempre fizeram. Este é um dos maiores desafios para ser enxuto. 6. Colaboração multiempresas: para alavancar os princípios enxutos de definição de valor e de entendimento do fluxo, os parceiros da cadeia de suprimentos devem se esforçar para maximizar o valor agregado fornecido ao cliente. O objetivo deve ser o de entendê-lo conforme é aplicado ao cliente. Os serviços agregados, seja qual for o valor considerado dos parceiros da cadeia, só são de valor real quando entendidos e desejados pelo cliente. julho/agosto 2014

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INFRAESTRUTURA MULTIMODAL

Porto de Santos: em 2018, a solução

Construção de novas estradas, modernização de antigas e até ferrovia devem fazer com que a movimentação para o maior Porto do país fique mais eficiente

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em questionar a equivocada opção que o País fez pelo modal rodoviário, que hoje é responsável por 59% das movimentações de cargas em todo o território nacional, a verdade é que, até o final

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desta década, os problemas de tráfego em direção ao Porto de Santos deverão estar superados ou bastante minimizados. E a região preparada para suportar o crescimento da movimentação no Porto até o final dos anos 20.

Para se ter uma ideia do ritmo desse crescimento, basta lembrar que, em 1993, à época que em que foi promulgada a antiga Lei dos Portos (8.630), o Porto movimentava 33 milhões de toneladas, mas, em 2013, quando saiu o novo marco regulató-

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Obras em rodovias e a construção de ferrovias devem transformar e melhorar o acesso ao Porto nos próximos anos rio (Lei nº 12.815), a movimentação foi de 114 milhões de toneladas, um crescimento de 346%. Esse crescimento será enfrentado com uma infraestrutura rodoviária que nada ficará a dever à de países desenvolvidos e constituída por cinco grandes obras hoje em andamento que vão influenciar decisivamente na logística do País. A primeira grande obra de impacto no Porto é a do Trecho Leste do Rodoanel, cujo prazo de conclusão estava previsto para este primeiro semestre de 2014, mas que deverá avançar no segundo. Essa obra vai interligar as rodovias João Afonso de Souza Castellano (SP-066), Ayrton Senna (SP-070) e a Presidente Dutra (BR110), conectando o maior aeroporto do País (Cumbica) ao maior porto brasileiro. A outra obra que vai facilitar o tráfego em direção ao Porto é a do Trevo de Cubatão, que inclui a terceira faixa da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre de 2014. Essa obra vai desafogar também o Polo Petroquímico de Cubatão. Na região, a duplicação do viaduto Rubens Paiva, com conclusão prevista para julho de 2014, vai melhorar a fluidez na via Anchieta, na altura do km 59. Ainda no modal rodoviário, outra obra que vai impactar de maneira positiva no tráfego em direção ao Porto é o túnel submerso entre Santos e Guarujá, cuja conclusão está prevista para março de 2018. A princípio, o túnel irá absorver o tráfego que utiliza o sistema de balsa, na região da Ponta da Praia em Santos, hoje estimado em 20 mil veículos por dia,

além de pedestres, motociclistas, ciclistas e ônibus urbanos. Mas a obra também segregará os caminhões dos veículos que utilizam o viário local. A Dersa, responsável pela obra, já admite que o tráfego de veículos pesados pode receber uma faixa exclusiva no túnel. Por fim, há as obras do Ferroanel, cuja conclusão está prevista para março de 2016. A ligação entre os modais ferroviário e rodoviário vai ampliar a capacidade de carga por via férrea, separando o transporte de passageiros do de cargas. Assim, não será mais necessário utilizar as linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para transpor a Região Metropolitana. O Trecho Norte do Rodoanel (52,7 km) vai ligar a estação Perus (São Paulo) à estação Engenheiro Manoel Feio (Itaquaquecetuba), enquanto o Trecho Sul (58,1 km) unirá a estação Ouro Fino Paulista, em Ribeirão Pires, a Engenheiro Evangelista de Souza, em São Paulo, o que facilitará a interligação com o Ferroanel. O prazo de conclusão dessas obras coincide com o do Ferroanel, ou seja, março de 2016. Como se vê, se tudo correr bem, até meados de 2018, desaparecerão os atuais problemas de tráfego em direção ao Porto de Santos. É o que se espera.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicomis

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Tecnologia da informação

A internet das coisas Sistema IoT (Internet of Things) se mostra como tendência para inovar na cadeia de suprimentos

T

odos estão falando sobre a Internet das Coisas (IoT). Ouve-se sobre como a conexão de dispositivos, com sensores para a nuvem, pode mudar o nosso cotidiano. Existem no mercado alguns dispositivos de consumo conectados muito legais, mas o valor real da IoT reside em revolucionar a forma como o mundo faz negócios e, neste caso, a forma como as cadeias de suprimento operam. 56

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Ao usar dispositivos com base de dados IoT e conectados ao controle do mundo físico você pode desbloquear inúmeras oportunidades inéditas de otimizar a cadeia de suprimento, desde a aquisição, passando pela produção até a distribuição e consumo. Quando você integra os bits anteriormente ocultos de informações, com sistemas de gestão de negócios (gerenciamento de frota, a gestão de armazenagem, etc), você pode ganhar novos insi-

ghts surpreendentes, que realmente ­transformam o negócio.

A IoT na cadeia de suprimentos A IoT torna possível uma nova cooperação entre os produtores, transportadores e varejistas que podem trabalhar juntos para garantir a entrega eficiente e a segurança, com soluções de negócios baseados nessa conectividade. Empresas de

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toda a cadeia ganham a visibilidade em tempo real e permitem ações mais inteligentes e automatizadas. É necessário garantir produtos da mais alta qualidade, entregues no prazo combinado e na especificação ideal. Por exemplo, empresas de alimentos que utilizam equipamentos de IoT podem confirmar a qualidade dos alimentos, assim que saem da fábrica ou armazém. Os gestores de frotas podem alavancar a IoT para ter certeza da temperatura, protegendo melhor produtos perecíveis em trânsito, por meio de sistemas de refrigeração. Quaisquer flutuações de temperatura podem disparar alertas que se ajustam automaticamente a refrigeração nos caminhões. Não só os fornecedores de alimentos, mas também as transportadoras podem identificar as formas de melhorar a eficiência e reduzir os custos. Os clientes também poderão acompanhar as suas compras, para ver se as remessas chegarão conforme o esperado. E então, quando chegam, usam dispositivos conectados para garantir a segurança alimentar no local. As soluções IoT monitoram a armazenagem de alimentos e áreas de temperatura, umidade e higiene e podem fornecer em um instante, por meio de alertas de segurança, informações sobre problemas, para que possam ser capturados antes que o dano real ocorra. Ao adotar essas soluções para aplicações que monitoram o equipamento, o cliente poderá ser alertado se, por exemplo, as baterias estiverem descarregando, de modo que eles possam substituir antes que o equipamento pare de funcionar. As empresas poderão utilizar dados gerados pelos dispositivos de rastreamento (histórico) e isso possibilita a otimização de desempenho e a criação de trilhas de auditoria, auxiliando inspeções de saúde de parceiros e fornecedores.

A revolução IoT está em andamento. Se você não estiver visualizando como a IoT pode melhorar as operações, agora é a hora de começar. Quanto mais cedo começar a pensar nisso, mais cedo sua empresa se beneficiará IoT versus M2M: por que as diferenças têm importância? O leitor que já está familiarizado com o sistema M2M (“machine to machine”, máquina para máquina)) talvez esteja pensando: o M2M já não tem possibilitado isso? Ele já existe há anos e tem sido utilizado em áreas discretas da cadeia de suprimentos, como a telemática de frotas. Contudo, os sistemas M2M são fechados e exclusivos. Isso resulta em duas limitações muito significativas: Muitas vezes são proibitivamente caros, e muitas empresas estão sem condições de usá-los. Mesmo as grandes empresas, que poderiam ter condições de bancar o M2M, preferem investir recursos em suas próprias inovações e operações, do que no apoio de infraestrutura de TI. Para obter o máximo valor de seus dispositivos conectados, você pode facilmente interligá-los com outros dispositivos e aplicativos de negócios, em toda a cadeia de suprimentos. Mas, dado que os sistemas M2M são fechados, isso não é uma tarefa simples. E, ao considerar que novos dispositivos, aplicações e avanços tecnológicos que podem impactar suas operações estão chegando ao mercado o tempo todo, isso faz dos M2Ms uma infraestrutura fechada ainda mais limitada. Os sistemas IoT, por outro lado, são normalmente construídos sobre tecnologia aberta. Isto torna mais fácil conectar seus dispositivos em aplicati-

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vos comerciais e objetos de terceiros em toda a cadeia de suprimentos, por meio de soluções de IoT habilitadas, que aproveitam os últimos avanços da tecnologia e podem evoluir junto com o negócio. Os sistemas IoT também são baseados em nuvem e oferecidos como um serviço, o que os torna acessíveis a empresas de todos os tamanhos e, em muitos aspectos, nivela o campo do jogo. Tão importante quanto isso, eles te libertam para você se concentrar em seu negócio principal, ao invés de ficar no desenvolvimento e manutenção de uma infraestrutura de TI. A revolução IoT está em andamento. Se você não estiver visualizando como a IoT pode melhorar suas operações, agora é a hora de começar. Quanto mais cedo começar a pensar nisso, mais cedo sua empresa se beneficiará.

Viabilizando a inovação A IMAM Consultoria tem notado em seus projetos mais recentes que um novo modelo de planejamento deve ser viabilizado em projetos que visam identificar oportunidades ainda desconhecidas. O modelo tradicional de estabelecimento de escopos pré-definidos nas propostas de consultoria dá lugar a modelos dinâmicos que remuneram o esforço pela busca da inovação e os resultados alcançados. Os projetos que consideram a IoT na logística tem exatamente esse perfil e todos os que estão saindo na frente na aplicação de novas tecnologias estarão à frente da concorrência. julho/agosto 2014

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Lean sem fronteiras

Flexibilizando a produção Produza em pequenos lotes reduzindo o tempo de Setup e aumente a capacidade

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o passado, o conceito de grandes lotes era comum entres as empresas, pois não havia grande variedade de produtos. Essa característica gerava uma baixa eficiência, com inventários desnecessários, consumo antecipado de matéria prima, estocagens e transportes supérfluos, ou seja: perdas. 58

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Nas últimas duas décadas, este cenário de grandes lotes alterou-se e em alguns casos (como por exemplo notebooks), chegam a lote de um único modelo, o que é facilmente observado num shopping center, onde o catálogo de produtos não cabe mais nas vitrines e com um grau de personalização cada vez maior. Com isso, surge a necessidade das empresas customizarem

a produção para atender os clientes, buscarem alternativas para flexibilizar a produção com o foco em “fazer mais com menos”, ou seja, aumentar a produtividade com mais qualidade e menos recursos (tempo, mão de obra, material, etc). Além de flexibilizar, fazer o necessário, na quantidade necessária, no menor tempo e quando necessário, pro-

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duzir de acordo com a demanda e não quando a produção julgar necessário são soluções para produzir pequenos lotes. Para reduzir o tempo é fundamental aplicar a metodologia de Setup Rápido ou SMED (Single Minute Exchange of Die), ou seja, troca em tempo de um dígito (menor que 10 minutos). A IMAM Consultoria vem desenvolvendo soluções de treinamento e assessoria para ajudar as empresas a obter resultados de curto, médio e longo prazo.

SETUP RÁPIDO SMED (SINGLE MINUTE EXCHANGE OF DIE) 0% de redução

100 90

Transferência de elementos externos para execução antecipada 80

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2

Classificar as atividades, tal como é hoje, em internas ou externas. Atividade interna é aquela que necessita da máquina parada para executá-la como por exemplo a troca de um molde em uma injetora ou a troca de um rolo de urdume em teares. Já atividade externa é toda aquela em que a máquina não necessita parar para ser executada, como por exemplo buscar ferramentas, materiais, aguardar ordem de produção, etc;

3

Eliminar os elementos inúteis. Durante a documentação será possível encontrar atividades que não tem a necessidade de ser executadas e, portanto, devem ser eliminadas imediatamente;

Criação de métodos (Folha de Preparação)

60 50

10 passos O setup consiste no tempo decorrido desde a última peça boa do lote anterior até a primeira peça boa do lote seguinte, após análises e aprovações com o objetivo de reduzir esse tempo. O setup rápido (ou SMED) é um sistema simples que tem o objetivo de fazer com que as empresas façam frequentes preparações, aumentando a flexibilidade para se produzir pequenos lotes, porém é um trabalho que requer dedicação dos envolvidos. A metodologia da IMAM consiste em 10 etapas sequenciais: Documentar todos os elementos do Setup, ou seja, todas as atividades executadas pelo preparadores e/ou operadores com sua descrição, distâncias percorridas e tempo gasto;

Transferência de elementos internos para elementos externos

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Execução dos elementos internos em paralelo

40

Deslocamento, posicionamento e fixação rápidos 30

Padronização dos ajustes 20

Redução dos ajustes

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Tempo (semanas ou meses)

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ganhos. Muitas empresas executam a mesma atividade de maneiras diferentes por falta de padronização;

Transferir elementos internos para externos: após classificação das atividades e eliminação dos elementos inúteis, deve-se transferir as atividades que atualmente são internas e passar para externas, onde já se identificam os primeiros resultados na redução de tempo;

Prática: quanto mais se faz, mais se aprende, então quando não tiver o que fazer, não produza o que não é necessário e sim treine fazer Setup.

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Reduzir tempos internos e externos é fundamental. Isso assegura um aumento da disponibilidade do equipamento e dos preparadores e facilita a redução da carga de trabalho gerada pelas atividades externas;

6

A próximo etapa é organizar todo trabalho para que este processo de troca rápida seja facilmente incorporado pela operação;

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Padronizar os novos processos para que todos os turnos de trabalho executem o Setup de uma única maneira (documentos, procedimentos, lições de um tema) e apresentem os

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A penúltima etapa é a melhoria contínua, pois o que é bom hoje, amanhã pode não ser, portanto lembre-se: Kaizen sempre!

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Retorne ao primeiro passo e busque o OTED (“One Touch Exchange of Die”, troca em um único toque).

Filipe Rodrigo Silva é instrutor da IMAM Consultoria

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Logística pelo Mundo

É necessário inteligência para manutenção A era da TI nas empilhadeiras não significa estar livre de manutenção mas sim ter iberdade para fazê-la quando quiser

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ualquer profissional responsável por compras no mercado de empilhadeiras eventualmente se surpreende com algumas novas tecnologias. O maior choque pode ser o 60

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quanto os modelos se tornaram mais comunicativos. Com os dispositivos de telemetria usando a transmissão via Wi-Fi, RF ou celular, as empilhadeiras podem ser ligadas a programas de software de rastreamento da manutenção e os códigos de defeitos

podem ativar as revisões de forma automática. Um comprador que não conhece melhor, pensa que a manutenção das empilhadeiras se tornou mais fácil. A americana Railex se auto-intitula como sendo uma plataforma de distribuição

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composta de trens frigoríficos com 55 vagões que transportam o equivalente a 220 cargas de caminhões completos de produtos refrigerados desde a Costa Oeste até a Costa Leste dos EUA toda semana, nos dois sentidos. Uma frota de 40 empilhadeiras no armazém da empresa em Schenectady, Nova York opera para descarregar estes trens na base de 12.000 itens por hora. É um trem inteiro de produtos em menos de um dia, e quatro por semana. Garantir que essas empilhadeiras continuem operando exige não só inteligência, mas também disciplina. A equipe de manutenção faz a revisão fora do horário de expediente. Suas vistorias garantem que pouquíssimas dessas máquinas necessitem de reparos de emergência não programados. Na verdade, a maior parte da manutenção é vinculada à boa e simples conservação e limpeza.

A maior parte dos problemas são as rodas, os eixos e os rolamentos do mastro. E normalmente é preciso apenas manter as instalações limpas e os detritos longe dos rolamentos e das rodas. É aí onde se obtém economia mais direta, sempre salientando que se deve recolher e não passar por cima. A empresa também tem um canal de vídeo interno mostrando alguns dos reparos mais difíceis da manutenção e passam no refeitório para que as pessoas possam ver o que acontece quando não fazem um bom trabalho de limpeza. Toda instalação que possui muitos equipamentos como essa deve ser capaz de ir em frente e fazer suas próprias conexões e mangueiras hidráulicas e tê-las no estoque. Isto é o suficiente para manter os custos baixos.

Uma ferramenta e não uma muleta

Embora a Railex dependa de seus operadores, da equipe de manutenção e da revendedora para cuidar de qualquer problema, a tecnologia está evoluindo para onde o custo reduzirá e as capacidades irão aumentar, resultando em um retorno que muitos gerentes de frotas possam achar mais fácil justificar. No entanto, a eletrônica em uma empilhadeira só representa uma parte da equação da manutenção. A questão é, se você contar com a eletrônica e a tecnologia para lidar com a manutenção, poderá não perceber os problemas críticos de desgastes que envolvam componentes como as rodas de carga. Não existe uma tecnologia que lhe ajude a prever estas coisas, por isso as pessoas ainda têm que fazer manutenção planejada e ficar de olho nos equipamentos.

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O desafio do distribuidor Bons profissionais de manutenção sabem da importância do cumprimento das revisões, porém as crises econômicas costumam prejudicar a boa manutenção. Uma empresa de prestação de serviços tem que conhecer as necessidades do cliente e não só saber quando a manutenção deve ser feita, para saber com que frequência os equipamentos precisam receber manutenção com base no seu uso. Se o cliente puder disponibilizar os operadores para os técnicos, podem perguntar quais problemas eles estão tendo com os equipamentos. Se uma empilhadeira começa a ter códigos de defeitos e transmite as informações, o distribuidor pode saber disso antes do cliente. Hoje é possível ter as empilhadeiras criando as chamadas de manutenção e não o cliente. Este código proveniente da empilhadeira torna o técnico muito mais inteligente, pois em vez de tentar que o cliente descreva o que acha que a empilhadeira está fazendo, agora você tem os dados que dizem o que está ocorrendo. 62

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Manunteção preventiva e limpeza são as melhores formas de economizar custos com reparos Trabalhando com a indústria Um prestador de serviços de alto nível deve reunir os indicadores coletados e mostrar o custo das tendências da operação para que o cliente entenda completamente o custo total de propriedade. Alguns fabricantes já estão pré-cabeando os equipamentos para permitir a implantação da plataforma para que o usuário final acrescente o que lhe convier. Estamos nos primeiros estágios de desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e de gerenciamento de dados de frotas. Para empresas enxutas, estes relatórios de dados permitirão maior eficiência e evitarão equipamentos operacionais obsoletos para que possam manter a frota mais econômica.

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LITERATURA TÉCNICA Logística I A DB Schenker oferece em seu catálogo serviços e soluções de gestão em transportes aéreo, marítimo e rodoviário; desembaraço aduaneiro; gerenciamento de rotas; tecnologia da informação; projetos customizados; transporte de perecíveis e destilados; entre outros. www.dbschenker.com.br

Logística III A Ceva Logistics traz em seu catálogo os serviços de gerenciamento de fretes, estoques e armazéns, entre outros; planejamento e otimização de rotas; distribuição pulverizada; redes de distribuição compartilhadas; consolidação de pedidos; gerenciamento de devoluções; soluções customizadas, etc. www.cevalogistics.com

Impressoras, leitores e softwares A Intermec traz em seu catálogo suas linhas de impressoras de códigos de barras; tecnologia RFID (etiquetas, tags, leitores e antenas) e coletores de dados portáteis (terminais módulos, PDA’s industriais e veiculares) e códigos de barras, assim como softwares e aplicações. www.intermec.com.br

Logística II A TNT Express apresenta em seu catálogo serviços para entregas programadas porta a porta mundialmente; transporte aéreo e rodoviário; projetos customizados; entrega de amostras biológicas; serviços especiais; entre outros. www.tnt.com/br

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MOBILIDADE

WMS na moda

Tecnologia RFID

A Inbrands, varejista de moda, escolheu o WMS da Sythex para gerenciar seu CD, implementando funções como registro do tempo gasto em tarefas e rastreabilidade, entre outras. www.sythex.com.br | (11) 5506-0861

A Red&White, especialista em soluções gerenciais de TI, firmou parceria com a Global Technology, desenvolvedora de soluções em identificação por radiofrequência, para a revenda de tecnologia RFID. www.gtptecnologia.com | (11) 2626-0898

TMS web

Reserva 24 horas

A CargoBR lançou o TMS CargoBR Management System (CMS), solução que armazena os dados em nuvem, onde o embarcador pode otimizar o processo de contratação e gerenciamento de fretes. www.cargobr.com | (11) 2507-1582

A Allink lançou o Booking Online, para solicitação online da reserva de exportação. O serviço online permite ao cliente, de forma simples e em qualquer horário, fazer uma reserva de exportação. www.allink.com.br | (11) 5054-7575

ideia Inovação e tecnologia A GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação, tem um novo Centro de Inovação e Tecnologia. Localizado em São Paulo (SP), foi criado para ser um espaço de exposição de soluções inovadoras. www.citgs1.com.br | (11) 3068-6229

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Telemetria localiza caminhão O Grupo Tracker utilizou sua solução para encontrar um caminhão frigorífico que transportava mussarela para o Brasil. A antena móvel da empresa captou o sinal do equipamento na cidade de Quatro Barras, no Paraná. www.grupotracker.com.br | 0300 400 5000

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Treinamentos agosto 2014 FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DE ESTOQUE

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04 e 05/08

METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE)

J2

06 e 07/08

INSPEÇÃO E RECEBIMENTO DE MATERIAIS

J3

08 e 09/08

WORKSHOP LIDERANÇA DE ALTA PERFORMANCE

A8

GESTÃO DE SERVIÇOS

13/08 | 8h

13 a 16/08 | 32h

CUSTOMER SERVICE

M1

13/08

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

M2

14/08

LIDERANÇA E TOMADA DE DECISÃO

M3

15 e 16/08

As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou outros relacionados (até 48 horas), na mesma semana. Participe de todos cursos da trilha semanal e pague menos.

FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS EM PRODUTIVIDADE

18 a 23/08 | 48h

LEAN SUPPLY CHAIN / LOGISTCS

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18 e 19/08

TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL

U2

20 e 21/08

OFICINA DE PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL

U3

22 e 23/08

SEMINÁRIO MELHORES PRÁTICAS (LEAN, 6 SIGMA)

A5

21/08 | 8h

FORMAÇÃO DE GESTORES DE MANUTENÇÃO

18 a 23/08 | 48h

GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO

Z1

18 e 19/08

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Z2

20 e 21/08

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA

Z3

22 e 23/08

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUPPLY CHAIN FORMAÇÃO DE LIDERANÇA

18 a 23/05 | 48h

25 a 29/08 | 40h

SUPPLY CHAIN GAME

C2

25/08

DESENVOLVIMENTO DE COORDENADORES E SUPERVISORES

O2

18 e 19/08

S&OP (Previsão de Demanda, Planejamento de Vendas e Produção)

C3

26/08

FORMAÇÃO DE EQUIPES DE MELHORIA

O3

20 e 21/08

GESTÃO DE GARGALOS OPERACIONAIS

C4

27 e 28/08

LIDERANÇA NO CHÃO DA FÁBRICA

O1

22 e 23/08

ESTRATÉGIAS E DECISÕES ATRAVÉS DE JOGOS

C1

29/08

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10 PONTOS SOBRE...

Aplicações móveis A

o utilizar uma tecnologia que promova a mobilidade, deve-se observar certos pré-requisitos e características para encontrar a solução mais adequada às necessidades do dia a dia de uma operação. A seguir, dicas para não errar no momento dessa escolha.

1. Estude a viabilidade e identifique as áreas que possam se beneficiar da mobilidade. Em seguida crie modelos de fluxos de trabalho para identificar quais etapas podem ser móveis.

2. Inclua

no seu projeto os custos de suporte ao pessoal de campo, como dispositivos móveis, comunicações.

3. Escolha

uma solução móvel que funcione igualmente bem com e sem sinal. Isso também garante o gerenciamento sem qualquer intervenção do usuário.

4. Integre os dispositivos móveis aos sistemas da empresa, como ERP, Intranet e rastreamento por GPS.

5. Escolha

uma solução que permita modificações remotamente para minimizar o impacto sobre os funcionários reagir rapidamente às mudanças de seus clientes.

6. Garanta

que a aplicação inicial seja flexível para funcionar com uma variedade de sistemas empresariais por meio de uma única porta de comunicação móvel.

7. Peça

ao provedor de soluções para sugerir uma estratégia de segurança com base na extensão da sua política atual.

8. Produza

um conjunto detalhado de necessidades funcionais e mostre a seus fornecedores potenciais para obter uma cotação com preço fixo para a execução do serviço.

9. Faça

um projeto piloto que permitirá testar e em seguida refinar a sua aplicação móvel, garantindo a melhor adequação com o ambiente dos funcionários de campo.

10. Deixe a escolha final do dispositivo móvel para quando você entrar em operação e garanta que seu fornecedor tenha o roteiro do produto que inclua o suporte dos futuros dispositivos.

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