O casal, Patrícia Alvize e Davi Aguiari, celebraram o matrimônio em uma linda cerimonia que a aconteceu no dia 05 de outubro na Igreja Nossa Senhora dos Navegantes em Guaíra. O casamento foi marcada por momentos especiais, principalmente em se tratando da entrada da noiva que foi digna de uma rainha.
Os convidados foram recepcionados no Buffet Neotte, com um jantar baile regado a muita animação. A Aqui Eventos esteve no comando da festa abrilhantada pelo Musical Cascata e registrado pelo exelente trabalho da equipe do fotografo Fabiano Oliveira. Um evento rico em detalhes e muita emoção.
O casamento é um momento especial, quando comemorado com amor, fica ainda melhor. Envolto numa cerimônia bonita e emotiva, casaranse no dia 12 de outubro, Andréia Messias de Cássio e Paulo Henrique dos Santos. A união aconteceu na Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, tendo como celebrante o padre Tobias Henkemeier. Os convidados foram recepcionados no Buffet Neotte e o cerimonial esteve a cargo da Aqui Eventos. A festa foi embalada pela equipe da Impactus Som da cidade de Terra Roxa, já o registro fotográfico foi responsabilidade da Revelest de Guaíra.
Foram várias as atividades que marcaram o Outubro Rosa, mês de prevenção e combate ao câncer de mama. Em Guaíra, empresas entraram no clima e levaram para as suas vitrines a cor uaíra tem muitas hisda campanha. Uma passeata tórias e estórias. Eu pelas ruas da cidade reuniu li muito, estudei basjovens e formadores de tante, maspara o meu maior opiniões as avenidas aprendizado sem dúvida centrais e a ONG - Amigas nenhuma foi com o meu do Peito, Prevenção e avô, o Amparo velho “Xopin”. ao Câncer de Meu avô foi uma figura Mama, reuniu mais de duas única, argentino, centenas de pessoasjogador em um profissional de nofutebol chá beneficente Buffet numa época em Neotte. que a profissão não era assim Durante o evento, Wilson tão glamorosa, Riedlinger, trabalhou diretor de
relações públicas do Hospital UOPECAM de Cascavel, fez uma palestra falando sobre a necessidade da prevenção. Um desfile de moda trouxe cor e alegria para os Meu presentes, insurgentes. avô efoi um caféconvocado colonial umdelicioso desses, completou a tarde. para pilotar umaNa barcaça oportunidade a cabeleireira da Marinha e fazer o paKely Prado foi eleita a Miss trulhamento do Rio ParaRosa, prêmio dado a mulher ná e seus afluentes. mais bemdia caracterizada. Certo numa patrulha Um dos pontos mais de rotina, meu avô e sua emocionantes do evento, tripulação foram captufoi a homenagem feita rados. Levado para uma para Lilian Carla Arguello ilha nos arredores da foz Basquiera, fundadoraesperou da do Rio Amambaí, ONG e que infelizmente a quase certa sentença a vida com a doença. de morte por fuzilamenmuito, mas infelizmente perdeu
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não colecionou riquezas, talvez a maior de suas riquezas tenha sido as suas histórias. Ainda criança fugiu de casa sem rumo e sem documento, começando uma viagem épica pelo sul do continente. Em uma de suas paradas, trabalhou para uma família na região dos pampas gaúchos. Ali fez amizade com os proprietários onde ganhou um apelido carinhoso de: “Che Ra´Y”, que significa “meu filho” em guarani. Sua vida nômade o levou a pegar a estrada novamente deixando para traz os pampas e a família gaúcha. Mais tarde chegou à região do Guahyrá. Aqui, como todo mundo, foi trabalhar na Companhia Mate Laranjeira. Entrou para o Ipiranga Futebol Clube, trabalhou como maquinista de trem e piloto de barco. Na década de 20, um movimento intitulado Tenentismo, dividiu parte do Brasil. De um lado, jovens oficiais do Exército, descontentes com a situação política, se rebelaram e tiveram que enfrentar as forças federais. Do outro lado, civis que ajudaram a combater os
to. Naquela época os soldados brasileiros eram poupados desde que defendessem a causa, já os estrangeiros não tinham valia e acabavam mortos. Amarrado em uma árvore meu avô aguardou o seu algoz, o comandante do grupo, já a espera do pior. Depois de muito tempo pode ouvir ao longe aquela voz que por incrível que parecesse, soava familiar. Passaram-se muitos anos, mas o sotaque ainda era o mesmo. Quando o comandante chegou, fitou profundamente os olhos do meu avô e anos de separação caíram por terra apenas com uma palavra: “Che Ra´Y”. O comandante o soltou, ambos se abraçaram e choraram provocando um misto de tristeza e alegria que só a guerra podia proporcionar. Naquele momento não eram inimigos, não tinham nacionalidade, não havia discórdia. Eram apenas velhos e bons amigos. Meu avô foi libertado, nunca mais teve contato com sua tripulação. Talvez tenha morrido, talvez não. Embarcado se despediu do comandante acenando. Foi a última vez que o viu.
Oficializaram a união, os jovens Léia Paula dos Reis e Emerson de Lima Brizzi. O casal, ela filha de João Germíno e Ana Maria dos Reis, e ele filho de Elizeu e Rosana de Lima Brizzi, receberam a
bênção nupcial das mãos do padre Neimar Troes, em uma cerimônia muito emocionante. Os convidados foram recepcionados no Buffet Neotte. O registro fotográfico esteve a cargo do Orama Fotos.
No mês de novembro a Revista UniK traz no seu ensaio a beleza da guairense Raquel Witzke da Costa Silva, 28 anos, casada e mãe da pequena Julia. Raquel, que participa do coral misto da Igreja Batista ficou lisonjeada com o convite. “Para mim foi um presente de aniversário. Eu sempre acompanho as publicações da revista UniK e nunca imaginei estar na capa, só tenho que agradecer”, destacou.
A FamĂlia Damaceno comemorou no dia 20 de outubro a passagem dos 50 anos de casamento de Elza e Pedro. Bodas de Ouro ĂŠ sempre uma data que deve ser celebrada em grande estilo, por isso
o casal recepcionou com muito carinho em uma cerimĂ´nia que aconteceu na Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, presidida pelo Padre Neimar Troes e organizada pela Aqui Eventos.
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uaíra tem muitas histórias e estórias. Eu li muito, estudei bastante, mas o meu maior aprendizado sem dúvida nenhuma foi com o meu avô, o velho “Xopin”. Meu avô foi uma figura única, argentino, jogador profissional de futebol numa época em que a profissão não era assim tão glamorosa, trabalhou muito, mas infelizmente não colecionou riquezas, talvez a maior de suas riquezas tenha sido as suas histórias. Ainda criança fugiu de casa sem rumo e sem documento, começando uma viagem épica pelo sul do continente. Em uma de suas paradas, trabalhou para uma família na região dos pampas gaúchos. Ali fez amizade com os proprietários onde ganhou um apelido carinhoso de: “Che Ra´Y”, que significa “meu filho” em guarani. Sua vida nômade o levou a pegar a estrada novamente deixando para traz os pampas e a família gaúcha. Mais tarde chegou à região do Guahyrá. Aqui, como todo mundo, foi trabalhar na Companhia Mate Laranjeira. Entrou para o Ipiranga Futebol Clube, trabalhou como maquinista de trem e piloto de barco. Na década de 20, um movimento intitulado Tenentismo, dividiu parte do Brasil. De um lado, jovens oficiais do Exército, descontentes com a situação política, se rebelaram e tiveram que enfrentar as forças federais. Do outro lado, civis que ajudaram a combater os
insurgentes. Meu avô foi um desses, convocado para pilotar uma barcaça da Marinha e fazer o patrulhamento do Rio Paraná e seus afluentes. Certo dia numa patrulha de rotina, meu avô e sua tripulação foram capturados. Levado para uma ilha nos arredores da foz do Rio Amambaí, esperou a quase certa sentença de morte por fuzilamento. Naquela época os soldados brasileiros eram poupados desde que defendessem a causa, já os estrangeiros não tinham valia e acabavam mortos. Amarrado em uma árvore meu avô aguardou o seu algoz, o comandante do grupo, já a espera do pior. Depois de muito tempo pode ouvir ao longe aquela voz que por incrível que parecesse, soava familiar. Passaram-se muitos anos, mas o sotaque ainda era o mesmo. Quando o comandante chegou, fitou profundamente os olhos do meu avô e anos de separação caíram por terra apenas com uma palavra: “Che Ra´Y”. O comandante o soltou, ambos se abraçaram e choraram provocando um misto de tristeza e alegria que só a guerra podia proporcionar. Naquele momento não eram inimigos, não tinham nacionalidade, não havia discórdia. Eram apenas velhos e bons amigos. Meu avô foi libertado, nunca mais teve contato com sua tripulação. Talvez tenha morrido, talvez não. Embarcado se despediu do comandante acenando. Foi a última vez que o viu.
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