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SAÚDE

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Osteopatia, sua grande aliada

Qualidade de vida é sinônimo de corpo saudável, sem dores e com mobilidade. Sedentarismo, má postura, exercícios incorretos ou em excesso, além de uma série de disfunções congênitas ou adquiridas interferem no bom funcionamento do organismo e, consequentemente, no bem-estar de pessoas de todas as idades, de bebês a idosos. Aliada importante para devolver a saúde ao corpo, a osteopatia é uma técnica de terapia manual, dentro da fisioterapia, que trata as causas dessas alterações, restabelecendo a mobilidade, o alinhamento e a funcionalidade de cada estrutura.

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O método tem como base os conhecimentos de anatomia, fisiologia e técnicas manipulativas, atuando diretamente nas conexões do corpo para entender e tratar a origem da dor. A fisioterapeuta Sílvia Bazzi explica que, muitas vezes, o desconforto se manifesta em um local diferente de onde realmente se origina a disfunção. “A dor é um sintoma e pode refletir em uma região de hipermobilidade ou de movimentos repetitivos, por exemplo, mas a causa é onde está a perda dessa mobilidade.” Restaurar a funcionalidade na origem do problema irá permitir que todo o corpo se equilibre e, assim, diminua a sobrecarga mecânica numa área específica.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

A osteopatia ajuda nos tratamentos de dores na coluna, enxaqueca, inflamações e desgaste de joelhos, tendinites, bursite de quadril, disfunções da articulação temporomandibular, ciatalgia, formigamento nos membros superiores e inferiores, refluxo, constipação, cólica menstrual e uma infinidade de outras indicações, afirma a especialista. Aliada importante na manutenção da qualidade de vida, a técnica auxilia no controle de dores crônicas para manter o corpo funcional. “O objetivco da osteopatia é permitir que as pessoas possam realizar as atividades que gostam, ter independência e liberdade de movimento”, observa a fisioteapeuta.

Divisões da técnica

A osteopatia apresenta subdivisões apenas para fins didáticos, pois o médoto tem como princípio a unidade do corpo, no qual o bem-estar depende da perfeita interação de todas as estruturas.

Osteopatia estrutural

Trata dos desequilíbrios articulares, ou seja, as manipulações de tornozelo, pé, joelho, quadril, vértebras da coluna e costelas.

Osteopatia visceral

Se relaciona às consequências da diminuição da mobilidade de uma víscera ou órgão interno na força, ativação e controle do músculo correspondente. “Do mesmo nível da coluna saem os nervos da víscera e do músculo. Por isso, uma disfunção visceral irá refletir na musculatura correspondente”, explica Sílvia. Por exemplo: l O estômago se relaciona ao músculo esternocleidomastóideo, que se origina na cervical. Então, é muito comum sentir dor na cervical ou no pescoço quando se tem refluxo, gastrite ou outro problema estomacal. l Quando se fala em intestino, é normal se referir a dores na região lombar, exatamente por essa relação direta que chamamos metamérica, na qual um órgão interno vai diminuir a capacidade de força e de estabilização do seu músculo correspondente.

Osteopatia craniana

Trabalha a mobilidade do sistema nervoso. As meninges fazem a conexão desde o sacro/coccix até o crânio, passando pelas vértebras. São responsáveis pela mobilidade e nutrição do sistema nervoso, já que transportam o líquor. Quando há perda de mobilidade na meninge, ou seja, ela não desliza como deveria durante o movimento, há uma hipersensibilidade de vários níveis vertebrais, o que altera a percepção sensorial. “O resultado são crises de dores no corpo bastante frequentes”, pondera a especialista.

Osteopatia pediátrica

Trata das disfunções do bebê, desde a alteração do formato craniano, em função da sua posição ainda no útero, a ações que possam ter ocorrido no pós-parto, como torcicolo congênito.

Apresentado por Sílvia Bazzi - Clínica Revigoore Dr. Emílio Ataliba Finger, 211, Colina Sorriso Caxias do Sul | (54) 3211.4426 | 99124.9820 revigoore.com.br | clinicarevigoore

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