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CASA COR SP

TENDÊNCIA CasaCor São Paulo

Com o tema “Corpo & Morada”, a CasaCor São Paulo apresentou 73 ambientes que abordam questões como inclusão, diversidade e sustentabilidade, reverberando os rumos do novo morar. Resumimos, aqui, cinco tendências para inspirar seu lar.

Fotos divulgação
“CASA CORAL”, projeto do arquiteto Ricardo Abreu.
“CASA CORAL”, projeto do arquiteto Ricardo Abreu.

1. CORES INTENSAS

Tons ousados

Apesar do apelo ao natural baseado em uma paleta de cores neutras, os tons fortes personalizaram alguns espaços com muita força e ousadia. Em busca de um caráter mais emotivo, a arquiteta Brunete Fraccaroli, apostou em tons quentes, a fim de expressar e transmitir visualmente, a partir das cores uma alta energia, acolhimento e alegria ao espaço “O REVERSO DO METAVERSO”.

Paleta viva

Para trazer vida ao restaurante Badebec, o arquiteto Renan Altera apostou no verde intenso e natureza selvagem de galhos secos de jaboticaba e teto feito de ramos de aspargos desidratados, rementendo ao conceito primordial de um ninho. Aliás, batizado de “NINHO & ASPARGO”, o espaço ainad explora efeitos de luz e obras de arte espalhadas pelos 320 m² do ambiente. Destaque também para o generoso sofá de formas sinuosas que ocupa lugar central no décor

2. MAXIMALISMO

“Quanto mais melhor”

Na contramão das tendências, o maximalismo propõe ousar e atingir os limites do projeto, sem deixar margem para espaços vazios. Vale misturar estilos, tamanhos, cores... Enfim, combinar múltiplas referências e informação visual sem medo. Foi o conceito trazido pelo designer Luiz Otávio Debeus para o espaço PIED-À-TERRE SÃO PAULO, um estúdio de 83 m² que exala personalidade e irreverência em todos os detalhes O mix de estilos, estampas, cores, obras de arte e mobiliários de várias escolas e épocas criaram uma estética eclética que foge dos lugares comuns. Na página ao lado, acima, o projeto de Cacau Ribeiro, batizado de “MINHA MORADA, MEU CANTO”, remete a um lugar de lembranças, bem-estar e conforto, reunindo tudo que traz afeto e memórias. O mix de de cores, texturas e peças afetivas reforçam o conceito do espaço. Abaixo, o designer Felipe de Almeida também ousou na mistura de elementos clássicos e contemporâneos, do projeto “CASA MEMÓRIAS ESSENCIAIS”, unindo passado e presente para contar a história de toda uma vida de uma casa cheia de memórias.

3. MINIMALISMO

“Menos é Mais”

A Mostra também revelou que o minimalismo nunca sai de moda para quem é adepto de uma estética visualmente limpa, com cores discretas, formas simples e um mobliliário essencial, escolhido a dedo. É o caso do “PRIMEIRO LOFT”, projetado por Moacir Schmitt Jr. e Salvio Moraes Jr., trabalhado em tons neutros de cinza, off-white e preto, uma curadoria apurada do mobiliário, linhas retas e orgânicas, que abraçam o formato circular original do espaço, e muita luz natural.

A ELEGÂNCIA prova que o MENOS pode ser muito MAIS

Visual clean

O preto e o branco são os grandes protagonistas da instalação “PERCURSOS”, assinado por Guilherme Torres. O espaço mescla o trabalho do arquiteto com a obra da artista plástica Regina Silveira, que recria nas paredes adesivadas o trânsito das grandes cidades, estabelecendo efeitos de ilusão de óptica. Já o mobiliário assinado pelo arquiteto ora surge em movimentos sinuosos e em grande proporção, ora muda a perspectiva e a escala, numa linguagem contemporânea e minimalista.

4. TEXTURIZAÇÃO

Tons naturais

As texturas estavam presentes nas paredes, no teto, no mobiliário, nos tapetes... Do industrial ao rústico, o apelo tátil e visual das tramas e dos revestimentos foram supervalorizados em vários ambientes, sempre com um toque acolhedor e em tons que remetem a natureza. Um bom exemplo é a “CASA KRAFTIZEN COSENTINO”, criada por Carolina Mauro, Daniela Frugiule e Filipe Tronco, da Suite Arquitetos, que homenagea à arquitetura vernacular brasileira por meio de uma grande variedade de texturas, incluindo pintura artesanal à base de terra, Travertino Romano Bruto e adesivo de visual metalizado, provocando uma reflexão entre a intevenção humana e os avanços tecnológicos.

A força da NATUREZA e das TEXTURAS em TONS naturais.

Apelo sensorial

O restaurante criado por Carla Felippe oferece uma experiência sensorial por meio de texturas - em paredes, piso e teto - e mateiais naturais, como madeira e pedra. A “CASA EM MYKONOS” traz o clima do mediterrâneo em sua paleta de cores neutras, remetendo a charmosa ilha grega e suas casinhas brancas.

5. MADEIRADOS

Aconchego ao extremo

Nada exalta mais o clima de sofisticação e aconchego do que uso da madeira natural. A força e a versatilidade do material foi explorada ao máximo na Mostra, chegando a envelopar paredes, pisos e subiu ao teto, criando em alguns ambientes uma espécie de “casulo” contemporâneo. A matéria-prima foi a grande protagonista do espaço assinado pela arquiteta Paola Ribeiro para a “CASA ESSÊNCIA DURATEX”, que explorou o lançamento da marca, a madeira Nogueira Flórida, em grandes painéis, bem como em estantes e no teto vazado, ressaltando ainda mais a calidez e o conforto.

A calidez da MADEIRA em prol da harmonia e do aconchego.

Casulo moderno

A atmosfera de bem-estar permeia a “CASA LIDER”, projetada pelo Figueiredo Fisher Arquitetos, repleta de cores e texturas que remetem à sensação de acolhimento e harmonia. O espaço exibe formas orgânicas, paredes com acabamento feito de terra, piso de caco de granito, além de painéis e forro de madeira, que juntos promovem uma aura leve e aconchegante ao loft de 150 m².

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