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ÍNDICE 8 | Gerhard Scharnhorst 14| Almerinda Lopes 18| Editorial LINES OF LIGHT 28| O Diálogo Musical entre o Tradicional e o Moderno 30|Maurizio Morello 36| O MUSEU DA VALE Ronaldo Barbosa 42| Mercado de Moda no ES Entrevista com Marcos Guerra 44| Galeria Matias Brotas 48|Editorial FORM ART 56|Galeria OÁ Entrevista THAIS HILAL 60|O OLHAR DOS SHOPPINGS SÁ CAVALCANTE NO MOMENTO DA MODA BRASILEIRA. 62|Editorial Chic by - BOHO CHIC 70| Vitória Moda 102| Prêmio Vitória Moda 104|Maratona Tecnológica UVV
FICHA TÉCNICA ANA VITORINO – Editora Chefe e Cultural THAIS FILGUEIRA – Editora de Moda e Fotografia ESTEPHAN CÔRTES – Diagramação Geral BRUNELLA CALDEIRA – Diagramação Editoriais MARIA ALVES PEREIRA – Diretora Cultural FILIPE QUEIROZ SALVADOR – Diretor de Redação JESSYCA AMENO – Repórter Cultural e Fotógrafa em MG BRIGIT MECKEL, KAREN MAZZOLI, MARIANA DE CARVALHO, MAURIZIO MORELLO, CRIS AGUIAR, JENNIFER ARNLD, MATEUS MARETO – Colaboradores CAPA: Foto - Vitor Nogueira | Modelo Victor Kitzinger - Agencia Andy Models
Agradecimentos: Albina Pompermayer,Aline Laurenti,Almerinda Lopes, Andy Models , Brigit Ertel, Camila Lima,Carlos CAAP, Dirce Braga, Eduardo Portugal, Elaine Vieira,Fabio Carvalho,Iris Carolina Miguez, Ivan Aguilar, JoName, Johanna Honorato, Lara Brotas, Luiz Vitorino, Marcos Guerra, Melina Klein Mika Volkers , Nazaré Dalvi , Rhafaella Navarro, Ronaldo Barbosa ,Thais Hilal , Vitor Nogueira, Viviane Eiras
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PINTURA Gerhard Scharnhorst
CARTA DO EDITOR Preparar esta edição no atual momento foi sem dúvida alguma um desafio. Tive que me inserir em todos os movimentos positivos com uma força em conjunto que dividiam um único pensamento de que tudo vai melhorar! Produzimos um bem cultural tal como as obras de arte contemporâneas que surgem em várias galerias e em museus que investem há alguns anos no grande potencial dos disciplinados artistas brasileiros. Todos sabem de minha relação com a arte; gosto muito de seu universo e tento contribuir de alguma maneira em seu fomento, principalmente na arte contemporânea. Com isso em mente, busquei para esta edição grandes personalidades da Arte no Espirito Santo, com o objetivo de compreender o sentimento do mercado no momento atual. E o resultado foi incrível: todos afirmam que o mercado da arte se mantém aquecido e que hoje existem colecionadores que amam a arte e se deliciam em apreciá-la. E você que lê esta carta, pode e deve se tornar um colecionador. Além de ser simples, é muito rentável. Outro ponto de igual importância é a moda, que está muito múltipla, abrindo horizontes com amplas possibilidades de equilíbrio em vários setores. Apesar da influência política e econômica no mercado, continuamos trabalhando com muita seriedade e visão, em meio à empresas que estão exportando muito, em detrimento a outras que estão recuando. No entanto, penso sempre que quando você acredita em algo e se esforça para atingir seu objetivo sem desistir, o mundo te dá a grande alegria da conquista final. Somos brasileiros, portanto, não desistimos nunca!
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Der glĂźckliche Augenblick der Farbe
Gerhard Scharnhorst und seine lichten Arbeiten
Die Farbe! Sie läuft, leuchtet, atmet, pulsiert, schwebt, dehnt sich aus und öffnet Tiefenräume. Der Maler, der u. a. mit dem RudolfWilke-Preis seiner Heimatstadt Braunschweig (nahe Hannover, in der Mitte von Deutschland) ausgezeichnet wurde, präsentiert hier eine Auswahl seiner Arbeiten aus den letzten 10 Jahren. Stipendien und Reisen führten Scharnhorst unter anderem nach Indien, Israel, Griechenland, in die Türkei, und es ist, als habe er die intensiven Farben der südlichen Sonne und des indischen Kontinents durch die Augen aufgesogen und von dort in seinen Pinsel fließen
Der glückliche Augenblick der Farbe Gerhard Scharnhorst und seine lichten Arbeiten
lassen: sattes Orange, strahlendes Rot, tiefe Blautöne, ein Schwarz oder Weiß, in das feinste Nuancen anderer Farben hineingewoben sind. Der Maler schüttet die stark verdünnte Farbe auf die Leinwand, wo sie sich wie in einem Aquarell in Flecken und Flächen ausbreitet, sich mischt,
Von Regine Nahrwold, Braunschweiger Zeitung Uwe Brodmann, Braunschweig - Fotograf
in vibrierenden Rinnsalen verläuft, Netzwerke ausbildet. In dieses “Urchaos” greift er dann lenkend ein, und arbeitet im “kairos”, dem glücklichen Augenblick, das Zufällige bewusst aus. So entstehen gerade Linien, Diagonalen, scharfe Kanten.
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Die Querformate haben manchmal die Anmutung einer Landschaft, ohne jedoch eine solche abzubilden. Alles bleibt offen und lässt der Phantasie des Betrachters Raum. Fließende Bewegung und konstruktive Ruhe, Emotion und Ratio, Chaos und Ordnung, Dichte und Leere, Be- und Entschleunigung, Begrenzung undÖffnung sind die Polaritäten, mit denen sich das Geschehen auf den Leinwänden beschreiben lässt. “Danach... aufwirbelnd!?”, danach...Licht!?”, “Energie-Raum”, “Netztwerkströme”, “Netzwerkmagie” - das sind die poetischen Titel dieser Werke. Wer mag, darf in der Malerei von Gerhard Scharnhorst mit ihren weiten Horizonten ruhig eine spirituelle Dimension erblicken.
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A cor! Ela corre, luzes, respira, pulsa, flutua, expande e abre profundos espaços. O pintor, que, entre outras coisas, foi
O momento feliz da cor Gerhard Scharnhorst e suas leves obras
premiado com o preço de Rudolf Wilke
Por Régine Nahrwold, Jornal Braunschweiger
Bolsas de estudos e viagens levaram
de sua cidade em casa de Brunswick (perto de Hannover, Alemanha), apresenta uma seleção de suas obras a partir dos últimos 10 anos.
entre outros Scharnhorst pela Índia, Israel, Grécia, Turquia, e é como se ele tivesse absorvido em seu pincel as cores intensas do sol do sul e do continente
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indiano através dos olhos e o fluxo de
a imaginação do espectador. O fluxo
lá: ricos em tons de vermelhos, laranja,
de movimento e a paz construtiva,
brilhantes em azul, um preto ou branco
emoção e razão, caos e a ordem,
nas nuances sutis de outras cores são
densidade e vazio, corrida e devagar,
tecidas em suas obras.
a abertura de limites são as polaridades que podem descrever os desenhos nas
O pintor derrama a tinta fortemente
telas.
diluída na tela onde ela se espalha como uma aquarela em pontos e
“Então... girando acima!”, então... Luz!
áreas, se misturam, corre em riachos
“,” sala de energia “,” fluxos de trabalho
de vibração, formam redes. Neste
em rede “,” Network Magic “- estes são
“Urchaos”, ele intervém e trabalha no
os títulos poéticos dessas obras.”
“Kairós”, deliberadamente. Então, as linhas retas, diagonais, resultam em
Existe uma dimensão espiritual na
bordas afiadas.
pintura por Gerhard Scharnhorst
Às vezes tem a aparência de uma
abrindo um horizontes com amplas
paisagem. Tudo serve para abrir espaço
possibilidades.
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Almerinda Lopes O mercado de arte no Espírito Santo. Por Ana Vitorino
do no mercado. É claro que em muitas vezes a pessoa necessita de uma orientação sobre qual obra comprar. Caso seja para propósitos de investimento, precisa também saber qual obra irá se valorizar com o tempo, esperando
Um mercado praticamente inexisten-
que aquele seja um bem raiz como qualquer
te. Talvez isso se dê por conta de problemas
outro, como um imóvel ou ações no merca-
históricos, cuja consequência é uma reali-
do. Há também pessoas que compram por-
dade complexa, pois não há aquisições de
que gostam, com o intuito de guardar aque-
obras por parte do poder público, por parte
la obra como um bem cultural.
de empresas (com raríssimas exceções), nem
Em suma, há diferentes maneiras de se cole-
pelo público geral. Há o perfil do novo rico,
cionar. Hoje, um grande número de galerias
que é apegado à seu capital, mas que nor-
têm surgido internacionalmente, e até em
malmente o utiliza em bens de consumo. Esse
solo brasileiro: em estados onde o custo de
comportamento parece ser uma prioridade
bens culturais não é elevado, de forma que
dessa classe social, pois essas pessoas normal-
estimule novos colecionadores que não dis-
mente não têm uma base cultural; elas ga-
põem de grande capital formar uma cole-
nham dinheiro, mas esse dado cultural não
ção.
é muito significativo. É mais importante irem
para a coluna social e dizer que compraram
dar de algum tempo para cá. Ainda há uma
uma bolsa de grife - uma maneira de se afir-
certa rejeição à arte, que não é apenas lo-
mar socialmente - do que adquirir uma obra
cal. As pessoas entendem as obras de arte
de arte para sua casa ou até mesmo para
como um bem cultural do passado, ou até
guardá-la, visando a possibilidade da mesma
mesmo do passado mais remoto; fato que se
se tornar parte de uma coleção pública no
aplica especialmente aos produtos que têm
futuro.
uma qualificação definida, como pinturas,
Em Vitória, o cenário começou a mu-
O que percebo com os contatos que
esculturas, desenhos e gravuras. No entanto,
tenho é que há colecionadores de diferentes
a mudança se iniciou a partir do momento
cargos e classes sociais, e que muitos deles
que nossas galerias e museus passaram a in-
adquiriram obras de arte em uma época em
vestir em arte, como o Museu da Vale. Adi-
que a arte não custava o que custa hoje. Por
cionalmente, há algumas galerias comerciais
outro lado, há bens artísticos de todos os pre-
que iniciaram esforços para formar novos
ços. Quem não pode comprar uma obra de
colecionadores, mas esse não é um cenário
um artista já renomado, pode comprar uma
que se mostra promissor, pois não há retorno
obra de um artista menos conhecido ou cita-
financeiro.
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Foto por Thais Filgueira
A Galeria Matias Brotas é um exemplo
pois sabe que estas obras são bem preserva-
de galeria que vem batalhando para formar
das. Tal fato também é importante para os
novos colecionadores. Ela realiza um traba-
museus, pois devido ao preço elevado das
lho bastante interessante de exportar seus ar-
obras, não há verba para a aquisição das
tistas para fora do Brasil, fora do circuito local.
mesmas. Em casos esporádicos algumas em-
A galeria já começou a mudar o pensamen-
presas adquirem alguns produtos para esses
to de alguns decoradores e consultores de
museus, mas são poucas as instituições que
arte, contribuindo para com sua base cultu-
adotam essa prática, principalmente em
ral. Em um cenário cultural em que nem to-
época de crise econômica no país.
dos os profissionais do ramo dispõem de vas-
to conhecimento, o prospecto da mudança
tante diverso, diferindo-se de alguns panora-
é renovador e empolgante.
mas internacionais. Temos jovens artistas que
É muito importante formar coleções
começam a produzir enquanto estudantes,
de obras de arte. Nos Estados Unidos, por
com produções consistentes e atualizadas.
exemplo, grande parte dos acervos dos mu-
Infelizmente muitos se tornam artistas deses-
seus é formada a partir de doações de cole-
timulados, frente ao fraco retorno financeiro
ções privadas. Aqui no Brasil, o Museu de Arte
do mercado, que é bastante restrito. Essa
Moderna possui grandes coleções em co-
desvalorização contribui para com uma re-
modato, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
alidade triste, pois o país muito tem a perder
Isso dá ao colecionador certa tranquilidade,
com sonhos e talentos colocados à margem.
O panorama artístico no Brasil é bas-
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Editorial
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Foto
VITOR NOGUEIRA
Direção de Arte ANA Direção de Cena
VITORINO
THAIS FILGUEIRA
Modelo VICTOR Estilo MARIANA
KITZINGER
DE CARVALHO
Beleza CRIS Figurino ENZO
AGUIAR
MILANO, PURAMANIA CUSTOM E WÖLLNER e ACERVO REVISTA
Acessórios BOLSAS
ATELIÊ DONA MADÁ e Acervo REVISTA
Agência de Modelos ANDY Agradecimento ANDERSON
MODELS
BONELLA
ELIO NUNES SHOW ROOM VITORIA MODA
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O Diálogo Musical entre o Tradicional e o Moderno Por Ana Vitorino
Fabio Carvalho é rosto conhecido por sua
minado a uma casa, onde geralmente são
participação na banda Manimal, que já na
plantadas hortas ou árvores frutíferas; lugar
década de 1990 aliou o congo a outros gê-
de recreação; pequena propriedade”. Este
neros, notadamente o rock. Paralelamente à
o primeiro trabalho solo do experiente músi-
carreira de músico, o capixaba estreita seus
co e estudioso dos ritmos regionais brasileiros
laços com as manifestações artísticas locais
- em especial, o congo capixaba-, e devoto
nas funções de fundador e gestor de projetos
de São Benedito. Na obra, ele demarca seu
sociais, como o Centro Cultural Caieiras.
espaço e sua identidade artística com originalidade, ao mesmo tempo em que cultiva
O conceito não poderia ser mais adequa-
suas referências musicais e religiosas. Tudo isso
do para batizar o novo disco de Fabio Car-
ao lado de um belo time de convidados, for-
valho, “Quintal”- do dicionário: “terreno ge-
mado por amigos e mestres.
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E já que estamos falando de conceitos, a so-
nais do Espírito Santo - as músicas de matriz
noridade de “Quintal” é impossível de ser en-
africana - e coloca as batidas do congo e
quadrada em apenas um gênero musical, e
do ticumbi para conversar com os beats da
então ganhou uma nova expressão à qual
música eletrônica. O resultado é um diálogo
ser referida: Afro Congo Beat.
precioso e dançante da arte popular tradicional com a contemporânea.
O lançamento do disco ocorreu no “Festival de Arte Serrinha”, no dia 16 de julho, em São
Estamos falando de um músico que também
Paulo. Fabio Carvalho (voz, tambor de con-
atua como pesquisador, DJ e idealizador de
go, casacas e efeitos) foi acompanhado
um festival de cultura negra, o Torta Black -,
pela AfroCongo Banda, composta pelos mú-
o disco agrega todos os elementos de forma
sicos: Léo Caetano (guitarras, Violão, teclado
fluida e orgânica. É o endereço próprio de
e casaca), Nicola Pasolini (baixo e casaca),
Fabio Carvalho na black music. Com vizinhos
Anderson Xuxinha (bateria, casaca, handso-
notáveis que vão de Dom Salvador a Otto,
nic e programação).
de Thievery Corporation a Cartola, o capixa-
Nas dez faixas do álbum, Fabio Carvalho bus-
ba agora constrói sua casa nessa terra fértil. E
ca as heranças mais antigas dos ritmos regio-
com um amplo quintal.
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maurizio morello La musica, passione di tanti, mestiere di pochi.
Por Ana Vitorino
Tra questi c’è Maurizio Morello, chitarrista si-
tazione. Il sassofonista jazz Francesco Cafiso, i
ciliano con alle spalle un eccellente curricu-
chitarristi Placido Salamone e Davide Sittinieri
lum da musicista, dopo essere stato premiato
unico rappresentante italiano al festival blues
come distinguished musicians al concorso in-
di Memphis. L’incontro con Maurizio nasce
ternazionale “Ibla Grand Prize” ha suonato in
dalla curiosità di capire se in una piccola cit-
importanti teatri in tutto il mondo, quali la Car-
tadina sia possibile.
negie Hall di New York. Dopo aver trascorso qualche anno a Londra ha deciso di ritornare
“ Nella mia scuola ci sono una settantina di
nella sua terra, per cavalcare un sogno ini-
allievi, da bimbi a pensionati che hanno final-
ziato ormai ben 16 anni fa, portare la musica
mente più tempo da dedicare a se stessi”.
moderna nella sua sperduta cittadina del sud
Dice Maurizio.
della Sicilia. Dalle sale insonorizzate di via Mat-
La scuola “SpazioMusica” è diventata, nel
teotti, siamo nel cuore di Ragusa, sono passati
corso degli anni una sorta di centro culturale
artisti che non hanno più bisogno di presen-
ed un punto d’incontro.
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Come t’è venuta l’idea di aprire questa scuola
Ci sarà voluta una buona dose di coraggio?
in un ambiente chiuso come ragusa? “Ma , quando credi in qualcosa, lottare per “Dopo un percorso un pó sui generis, la musi-
raggiungere l’obiettivo ti viene spontaneo. In
ca me l’hanno fatta conoscere i miei da pic-
questo mi ha aiutato l’esperienza londinese. Lì
colino, anche se in maniera sbagliata, perché
i giovani sono molto più liberi, credono nelle
a quell’età tutto dovrebbe essere un gioco, la
loro capacità e non hanno paura di tentare.
musica più di ogni altra cosa. Io allora suonavo il pianoforte e la didattica di questo strumento
Si è creato un certo fermento culturale attorno
in genere è improntata alla assimilazione ari-
alla tua iniziativa?
da della tecnica ed alla sua messa in pratica solo in un secondo tempo, i due momenti do-
“Si, ed era proprio quello che volevo fare,
vrebbero invece essere intrecciati, devi quasi
permettere alla gente d’incontrarsi e scam-
imparare facendo.
biarsi esperienze. Ho cercato di tenere bassi i costi perché la musica è di tutti nonostante il
Poi hai cominciato a suonare la chitarra?
mio studio non ha niente da invidiare a tanti studi sparsi al nord Italia sia per struttura sia per
“Si, il mio vero strumento è diventato poi la
strumentazione.
chitarra, forse per reazione, non so. Mi sono iscritto a Pavia alla facoltà di legge ma con-
Chi tiene questi corsi?
temporaneamente studiavo al Centro Professionale Musica a Milano con Gigi Cifarelli,
“Si tratta di corsi professionali, (chitarra, batte-
famoso chitarrista jazz. Una volta laureato mi,
ria, basso e contrabbasso, sassofono, canto,
presa coscienza che l’avvocato sarebbe sta-
flauto, pianoforte) tenuti dai migliori insegnanti
ta l’unica cosa al mondo da non fare, mi son
siciliani.
trasferito a Londra. Avevo comunque voglia
Allora andiamo a studiare MUSICA!!!
di far qualcosa per la mia città.
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A música, paixão de tantos, para alguns ...trabalho.
Por Ana Vitorino
Maurizio Morello, guitarrista da Sicília, com um
Salamone e David Sittinieri único representan-
excelente currículo de músico, após ser ho-
te italiano no festival de blues de Memphis. A
menageado como Distinguished Musicians
reunião com Maurizio decorre da curiosidade
“Ibla Grand Prize” realizado em grandes te-
para entender como e possível ter uma esco-
atros em todo o mundo, como o Carnegie
la de música em uma cidade tão pequena.
Hall em Nova York. Depois de passar alguns anos em Londres, ele decidiu voltar à sua ter-
- “Na minha escola há cerca de setenta alu-
ra natal e montar um sonho que começou a
nos, desde crianças a aposentados que final-
16 anos atrás, trazer música moderna em sua
mente tem mais tempo para dedicar-se a si
remota cidade no sul da Sicília. Quartos inso-
mesmos.”
norizados na via Matteotti, no coração de Ragusa, onde se formaram artistas que não
A escola “SpazioMusica” tornou-se, ao longo
precisam de apresentação como Francesco
dos anos uma espécie de centro cultural e
Cafiso saxofonista de jazz, guitarristas Placido
um local de encontro.
Como surgiu a ideia de abrir esta escola em
Você acha que teve uma boa dose de co-
um ambiente fechado como Ragusa?
ragem?
- “Conheci a música com os meus pais na in-
- “Sim, mas quando você acredita em algo,
fância, de uma forma errada, porque para
se esforça para atingir o objetivo você é es-
eles tudo deveria ser divertido, a música mais
pontâneo. Para isso me ajudou a experiência
do que qualquer outra coisa. E logo aprendi
que tive em Londres. Existem jovens lá, muito
o piano e a didática deste instrumento que
mais livres que acreditam em sua capacida-
é normalmente marcado pela assimilação
de e não têm medo de tentar.
de tecnologia e sua implementação somente mais tarde, os dois devem ser interligados,
Existe uma certa fermentação cultural em tor-
você quase tem que aprender fazendo.
no de sua iniciativa?
Então você começou a tocar guitarra?
- “Sim, e era só o que eu queria fazer, dar oportunidade as pessoas para conhecer e
- “Sim, meu instrumento real tornou-se então
trocar experiências. Eu tentei manter os cus-
a guitarra, talvez como uma reação, não
tos sempre baixos porque a música pertence
sei. Matriculei-me em Pavia para estudar di-
a todos apesar de minha empresa não dei-
reito, mas ao mesmo tempo que eu estava
xar nada a desejar a muitos estúdios espalha-
estudando no Professionale Music Center em
dos no norte da Itália em relação a estrutura
Milão com Gigi Cifarelli, famoso guitarrista de
e instrumentação.
jazz. Uma vez formado, me dei conta de que advocacia seria a única coisa no mundo a
O Que tem os seus cursos?
fazer, mudei-me para Londres. Com o pensamento de que eu ainda quero fazer algo
“São cursos profissionalizantes (guitarra, bate-
para a minha cidade.
ria, baixo e contrabaixo, saxofone, voz, flauta, piano) ensinados pelos melhores professores. Então, vamos estudar MÚSICA!!
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O MUSEU DA VALE Ronaldo Barbosa
Fotos por Thais Filgueira
O Museu da Vale foi inaugurado em 1998, e
do mercado de colecionadores, surgiram
trouxe com sua abertura uma mudança de
também novos apreciadores de arte, com-
mercado que não havia acontecido há al-
prando obras de várias galerias, visando a
gum tempo. Hoje o movimento da arte está
arte contemporânea.
em constante evolução, e com o advento
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Tradicionalmente, não tínhamos o perfil de consumidor como no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, que possuem várias galerias e vendem muito bem. No entanto, a realidade atual é outra; temos 4 galerias em atividade - número bastante significativo, inclusive à nível de investimento. Colecionadores e apreciadores estão comprando cada vez mais, principalmente pelo valor contemplativo de uma obra de arte, capaz de lhe oferecer um olhar renovado a cada dia. A arte alça vôos que eram inimagináveis há alguns anos, instigando investidores, apreciadores e artistas de todas as idades. O Museu da Vale muito contribuiu para o fomento da arte no estado. Embora não seja um espaço estritamente comercial, o museu realiza oficinas de arte contemporânea com alunos de escolas públicas e privadas, recebendo em média 3.500 crianças por mês. Sua estrutura educativa é voltada para um potencial público ligado a arte. Hoje, alunos que participaram de oficinas há 18 anos levam seus filhos ao museu. Isso enriquece não apenas o aluno, mas também o cenário de arte capixaba. Estes projetos de cunho inclu-
sivo alavancam o desenvolvimento comercial, cultural, educativo, de gestão de conhecimento e seus respectivos subprodutos, como a questão da ética, moral, e o lado subjetivo da arte. O Museu abriu o mercado para que o público tivesse uma aproximação com a arte contemporânea, com exposições inéditas e de alta qualidade, apresentando artistas importantes do gênero. Tal prática consolida a aproximação dos diferentes perfis de consumidor com as galerias de arte capixabas. Há um planejamento curatorial entre exposições que é composto especialmente por seminários, que possibilita ao público refletir sobre o papel do museu e o mundo fora da filosofia e arte. Há também um planejamento para a formação de público e inclusão social, com alunos do estado inteiro. Adicionalmente, a profissionalização das galerias gera novas possibilidades para os artistas, que ganham novos locais para divulgar seus trabalhos, representação e retorno financeiro, que resulta em uma produção mais contínua que enriquece o cenário artístico do Espírito Santo.
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Mercado de Moda no ES Entrevista com Marcos Guerra Presidente da Findes e marca Presidium Por Ana Vitorino A indústria de moda está há apro-
e que esse é o momento propício para
ximadamente 6 anos em crise, sendo en-
isso. No entanto, é necessária a desmisti-
golida pela China. Com o crescimento de
ficação de que “exportar dá trabalho”.
pequenos centros comerciais no Brasil, a
Estudos mercadológicos comprovam que
concorrência na área é totalmente de-
é mais simples - e rentável - exportar produ-
safiadora, que compete também com o
tos do que vendê-los no mercado interno.
Espírito Santo.
O passo seguinte é o desenvolvimento de
um sistema de gestão de recursos mais efiPara efeitos de comparação com
caz; é necessário investir na base do mer-
outros estados, o ICMS para confecção
cado brasileiro - micro, pequenas e mé-
de Goiás é nulo. No Paraná e em Vilar dos
dias empresas; “exportar” não é sinônimo
Teles - na Baixada Fluminense -, os contra-
apenas de empresas grandes.
tos de compatibilidade alcançam uma taxa de 2,5%, enquanto na Bahia essa taxa
O Sistema Findes dispõe de três uni-
quase chega a 0%. A queda do dólar tam-
dades móveis de costura - laboratórios
bém afetou o mercado brasileiro de moda
móveis - que circulam no estado, e dois
em grande escala, inibindo a importação
mini CETIQT. Dispõe também de uma es-
de produtos - entretanto - favorecendo a
trutura de costura completa em seu cen-
exportação.
tro integrado. O Sistema Findes também inaugurou o SENAI Centro Moda na cida-
Mesmo em tempos de crise, a espe-
de de Colatina, com planos para unida-
rança para os anos de 2016 e 2017 é alta.
des futuras em Araçás - em Vila Velha - e
Empresas que já trabalham com exporta-
Linhares. Todas essas estruturas atenderão
ção obtiveram o dobro de lucro nas ven-
a indústria de confecção do Espírito Santo,
das neste ano. Esse é um sinal muito moti-
e contribuirão de forma robusta para com
vador, que mostra o país cada vez mais se
o setor de vestiário do estado.
aproximando do mercado internacional,
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Fotos por Camila Lima
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Galeria Matias Brotas Entrevista com Lara Brotas
Por Ana Vitorino
Por Ana Vitorino
Fotos por Thais Filgueira
A Matias Brotas está completando
10 anos, mas ainda somos muito jovens se comparados à outras galerias do Brasil. Nestes 10 anos, entretanto, vejo uma evolução enorme, pois hoje somos capazes de pontuar colecionadores no Es-
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pírito Santo que compram arte independente direto da parede de casa. Vejo isso com muito bons olhos, e entendo que este é um estado com potencial enorme e crescente neste segmento. É inegável que o mercado capixaba se
encontra em ascendência, onde po-
além de recebê-las ao longo do ano.
demos encontrar uma produção mais
Além disso, o cartão do Clube do Cole-
compromissada. Existe todo um sistema
cionador confere benefícios exclusivos
na arte. Uma (galeria) não funciona so-
em estabelecimentos parceiros do clu-
zinha: precisa de um crítico de arte, ar-
be. Ao final de cada edição, cumprindo
tistas, um curador e um montador. Para
com o objetivo principal de aproximar o
cumprir com essa necessidade, deci-
público da arte contemporânea, do ar-
dimos profissionalizar. Há 10 anos atrás
tista e de sua produção, a Matias Brotas
não tínhamos um profissional que sou-
promove um encerramento do clube,
besse tratar uma obra de arte. O sistema
onde os colecionadores poderão co-
como um todo veio se profissionalizando
nhecer um pouco mais sobre as obras e
com o tempo e conseqüentemente re-
terão a oportunidade de dialogar com
cebemos este feedback no mercado, que é crescente aqui no estado.
Há 4 anos atrás, a Matias Brotas
criou um projeto independente com o objetivo de formar colecionadores, chamado de “Clube do Colecionador”. Este projeto é uma forma de criar uma coleção com valores mais atrativos, ao mesmo tempo que conhece a produção contemporânea. Em muitos casos o cliente tem interesse em começar uma coleção, mas não conhece o mercado e/ou os artistas. Por isso, apresentamos anualmente obras de 4 aristas, e os participantes do projeto as receberão trimestralmente. Essas obras são criadas e produzidas para a Matias Brotas. Fazemos uma curadoria das obras, e ninguém além dos participantes do clube terá acesso à elas. É uma forma de comprar obras com valor mensal super atrativo,
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os artistas. Este ano, a 4ª edição do Clu-
nas participações das galerias nas feiras
be será lançada na ArtRio, onde o pro-
internacionais. Existe um interesse enor-
jeto do Clube do Colecionador foi muito
me na produção contemporânea da
bem aceito e extremamente divulgado.
arte brasileira no exterior, e este é definitivamente um momento muito bom
A Matias Brotas faz parte, há al-
para se consumir arte.
guns anos, da ABACT (Associação Brasi-
leira de Arte Contemporânea), que tem
ticipará com seus artistas, divulgando
um projeto de internacionalização da
a arte contemporânea brasileira pelo
arte. Atualmente tem se investido muito
mundo!
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Certamente a Matias Brotas par-
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form Editorial
art
Black circuls - Bolas -2016 Técnica - mista sobre tela 240x200
Sem Título - 2016 Técnica - escultura dimensões variadas
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White blue garde TĂŠcnica - mista
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em - 2016 sobre tela 200x150 Sem TĂtulo-2016 TĂŠcnica- mista sobre tela 200x150
Balls -2016 TĂŠcnica - mista sobre tela 200x150
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Foto
THAIS FILGUEIRA
Direção de Arte ANA Modelos ESTEPHAN
VITORINO
CÔRTES e BRUNA PIROLA Estilo MARIA
ALVES PEREIRA
Figurino IVAN Produção BRUNELA
AGUILAR
CALDEIRA E MATEUS MARETTO Brincos RAPHAELLA
NAVARRO
Beleza KAREN
MAZZOLI
Calçados ACERVO Obras de Arte Artista
REVISTA
Antonio Bokel da Galeria
MATIAS BROTAS ARTE CONTEMPORÂNEA
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Galeria OÁ Entrevista
THAIS HILAL Por Ana Vitorino
Foto por Thais Filgueira
Como vive o mercado de arte no momento atual? É um pouco difícil medir ou quantificar o mercado de arte em Vitória. Este, em minha opinião, só se encontra em São Paulo. O motivo principal por trás disso é que as galerias de arte paulistas estão deixando o país buscando porto em diferentes lugares, como Miami e outros
locais que sediam feiras internacionais de arte, onde obtém melhor feedback do que no Brasil. Por esta razão, há muitos investidores estrangeiros interessados no potencial da arte brasileira que, para eles, ainda apresenta um preço acessível. Acredito que hoje é o melhor momento para se investir em arte. É um investi-
mento como qualquer outro, com riscos como qualquer outro. No entanto, existe algo que não é encontrado em outros investimentos: o prazer em ter uma obra de arte, apreciável todos os dias. À este perfil dou o nome perfil colecionador. Não é apenas um colecionador investidor, mas um que se apaixonou pela arte. Quando se compra apenas como investimento não há a preocupação em ter este prazer, e sim no valor monetário da obra, e o quanto ela valerá daqui dois anos. É um investidor com perfil financeiro e não colecionador. Posso dizer com certeza que desde a inauguração da galeria em 2007, houve crescimento no número de pessoas interessadas em arte no Espírito Santo, embora a quantidade de investidores tenha permanecido baixa. Eu não trabalho apenas a valorização do artista, eu trabalho o artista. O meu trabalho é a formação de artistas. Lançar artistas jovens, que custam hoje em torno de 800 reais e principalmente cujo potencial acredito, é um mercado primário. Faço este filtro para meus clientes. Minha preocupação em acompanhar suas produções já é uma forma de filtrá-los, para os que desejam começar uma coleção com pouco
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capital. O papel da galeria hoje é cres-
aqui, e ela me pertence. Acredito na
cer junto aos artistas em que está apos-
arte como agente transformador, e em
tando, quem eu certamente quero que
sua capacidade em humanizar. A mi-
sejam valorizados. Para isso, meu olhar
nha relação com a arte está muito mais
tem que estar sempre trabalhando.
para o sensível do que para o merca-
Gosto de ter a confiança das pessoas
dológico. O último existe, é claro, pois
que compram comigo e que gostam do
eu vendo, sou uma galeria comercial.
meu olhar.
No entanto, eu acredito que você só consegue construir colecionadores por
A arte mudou muito. Cada galeria tem
meio da sensibilização das pessoas, de
seu filtro, seu olhar e sua maneira de tra-
forma que elas consigam compreender
balhar.
o universo da arte. E na hora da criação de uma coleção, esse sentimento é re-
O conceito está à frente da proposta da
presentado pela paixão de colecionar.
arte.
Quando crianças, gostávamos de colecionar bonecas, selos, discos, dentre
A arte contemporânea exige muito de
outros. Essa é uma paixão que te des-
você: exige seu tempo, exige que você
perta e te acompanha. Essa formação
leia e conheça processos de artistas. Ela
de colecionadores serve para fomen-
não é apenas visual, não é apenas esté-
tar essa paixão. Eles não serão apenas
tica. A arte não é uma questão de gos-
meus clientes. Eles se tornarão grandes
to, vai muito além disso. E só vai sentir
amigos, pessoas com as quais poderei
isso quem se propor a dar o seu tempo
trocar ideias e brindarmos juntos à um
em compreender o processo de cada
novo artista.
artista. A galeria OÁ tem um novo espaço lúdiEu tenho uma relação muito forte com
co, que está fazendo um grande suces-
o mundo da arte. Gosto da arte e de
so! Vamos ficar espertos e nos sintonizar
seu universo. O meu trabalho não é sim-
com o movimento da arte capixaba!
plesmente financeiro. Existe uma vida
O OLHAR DOS SHOPPINGS SÁ CAVALCANTE NO MOMENTO DA MODA BRASILEIRA. Entrevista com as gerentes de marketing Por Ana Vitorino
O shopping sempre foi uma espécie de
o papel do shopping é este, traduzir as
ponto real entre a passarela e a realida-
tendências de moda do mundo, as con-
de. Hoje o consumidor busca - através
cretizando através da experimentação.
do shopping - se atualizar com as novas
O shopping proporciona ao consumidor
tendências e entender como que uma
um ambiente em que ele pode se atua-
peça vista em um desfile ou revista se
lizar com as tendências do ano, mesmo
aproxima de seu dia a dia; para que
que ele opte por não adquirir peças.
então possa analisá-la de acordo com suas preferências e decidir se a usaria
A moda está muito múltipla. Existe uma
ou não.
tendência, embora não seja tão forte quanto antigamente. Hoje, o lojista que
A essência dos desfiles de moda é con-
monta sua loja como em outrora, não
ceitual, ao contrário do caráter tradicio-
consegue se comunicar. Os grandes fo-
nal e “família” do consumidor. Portanto,
cos atuais são a inovação e criativida-
os shoppings de hoje seguem este pa-
de, que fazem da comunicação com o
drão, e não lançam tendências. No en-
consumidor uma característica vital. Por
tanto, quando este mesmo consumidor
essa razão, a vitrine desempenha hoje
se depara com uma de nossas vitrines
um papel super importante: ela ajuda
em um de nossos shoppings, ou vê uma
o cliente a montar seu look. O corre-
vendedora arrumada, o quadro toma
dor do shopping funciona como uma
uma nova forma: ele vê uma cor que
grande passarela, onde o cliente passa
nunca pensou em usar, ou uma compo-
por diferentes vitrines, públicos, formas
sição de vestimenta que não havia visto
e montagens. O cliente se enxerga nos
em um ambiente casual. Acredito que
mostruários e consome a moda daque-
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Foto por Thais Filgueira
Aline Laurenti, Viviane Eiras e Melina Klein
le momento; ele percebe o mundo de
shopping fala com seu público em par-
informações que lhe é passado, somen-
ticular, de acordo com seus interesses,
te em sua caminhada nos corredores
faixa etária, dentre outros.
do shopping. Dessa forma, é possível absorver a moda vista nas vitrines, ma-
Em nossa unidade na Praia da Costa
terializando a composição de seus looks
temos o Espaço Gourmet: áreas com
nas lojas fastfashion, buscando opções
cafés, restaurantes, serviços, eventos
e criando seu próprio estilo.
para a família e áreas de convivência. Um ponto de encontro, onde as pessoas
O Grupo Sá Cavalcante possui 4 shoppings,
podem se sentir em casa, confortáveis
cada um com seu perfil. As lojas âncora têm
e seguras - sendo a compra, uma con-
um papel muito importante: estão sempre
sequência. O papel dos Shoppings Sá
ligadas ao que está na passarela, e conse-
Cavalcante é gerar ótimas experiências
guem até ditar as mudanças de estação.
para seus clientes.
São elas o ponto em comum entre nossos shoppings. Através das lojas satélite, o
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Boho Chic
Editorial
Chic by Daniely Araujo
by
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Foto e Direção de Cena
THAIS FILGUEIRA
Direção de Arte e Produção ANA Modelos MIKA
VITORINO
VOLKERS e JOHANNA HONORATO
Estilo BRUNELLA
CALDEIRAS E DANIELY ARAÚJO Beleza
Acessórios CHIC
WALLACE MAKEUP
BY DANIELY ARAÚJO
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Por Ana Vitorino O Vitória
Moda Ano 9, realizado
com o SESI/SENAI e correalização do
entre 5 e 7 de julho em Vitória, com o
SEBRAE, apresentou uma grande quan-
tema “Natural, original, tropical – mer-
tidade de desfiles de moda e lança-
gulhando em nossas raízes”, destacou
mentos no Centro de Convenções de
o artesanato e a economia transversal
Vitória, além de um Salão Criativo, ocu-
e criativa do estado. O evento, uma ini-
pado pela arte e cultura de empreen-
ciativa do Sistema Findes em parceria
dedores locais.
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Aproximadamente em 30 estandes fo-
“Nossa proposta é regional, para desen-
ram expostos diversos segmentos que
volver as pequenas marcas com poten-
representam o setor da Economia Cria-
cial criativo. Abrir a cabeça e jogar luz,
tiva, como a arte, cultura, fotografia,
para que elas possam crescer”.
moda, design, cinema, gastronomia, arquitetura, marcenaria e artesanato.
Bergamin também comenta que “Não
O coordenador do evento, o empresá-
temos objetivo de competir com outros
rio e presidente da Câmara do Vestuário
eventos, como os de São Paulo, Fortale-
do Sistema Findes José Carlos Bergamin,
za e Rio de Janeiro. Nós temos que cui-
diz que a intenção do Vitória Moda é
dar da nossa realidade da nossa forma,
valorizar a rica cultura local, oferecendo
entender da melhor maneira possível e
suporte para estimular o setor.
jogar isso para a frente”.
Fotos por Thais Filgueira
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JosĂŠ Carlos Bergamin
Betty Feliz
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Ana Vitorino e Elio Nunes
Herberth Portilla
Milene Andrade
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Backstage A ORGANIZAÇÃO do BACKSTAGE foi feito pela COPA CONSULTORIA, com a produção de GLAURO SIMÕES, Eliza Euzébio e Aline Monteiro, que foram efetivamente perfeitos em suas tarefas. No BACKSTAGE, tudo tem uma direção e muita produção de moda, girando como uma grande orquestra onde cada um tem seu papel importante e tem que estar afinado com o conjunto; com Glauro vestindo o manto de grande maestro, dando energia com muita suavidade ao espetáculo que aconteceu na passarela.
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Maquiagem perfeita da equipe Gleyci Sassi com os produtos da Ăndice Tokyo
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desfiles Falando em passarela... os desfiles foram sem dúvida alguma uma grande mostra de criatividade e muito bom gosto! Quem pôde assisti-los pôde perceber as tendências e MUITA MODA! Vamos falar um pouco de cada um com o envolvimento de quem ama moda. No dia 5 de julho quem abriu a temporada de desfiles no Vitória Moda foi o SENAI CETIQT. O desfile foi uma ação em rede da diretoria Regional do SENAI Espírito Santo com o SENAI CETIQT, cujo objetivo era mostrar a qualidade e a criatividade dos profissionais de moda formados em diversos estados pela instituição. Participaram do desfile nove estilistas: Michel Cardoso (SENAI CETIQT - RJ) Willame Knowles (MA) - Natália Costa (MG) - Tiago Silva (PA) - Laís Alves (PB) - Amanda Castro (PR) - Jéssica Cerejeira (RN) - Sabrina Bublitz (SC) - André Fortes (SP). Natalia Menezes e Sabrina Bublitz se destacaram com a complexidade e beleza de suas peças.
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5 DE JULHO
uvv Trouxe para a passarela um mix especial de peças, com muita bossa e feminilidade. Um cenårio urbano com a natureza encantando com um tropicalismo suave, leve e atmosfera boho. Os alunos Rose Pasquale, Leonardo Ferreira, Talita Ximenes e Angelica Baiôco mostraram o que aprenderam no curso de moda com muita criatividade e estampas muito bem coordenadas, vale um aplauso para a professora e coordenadora do curso de moda Petruska Toniato.
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FAESA Entrou “Sonhando em mares capixabas”; os alunos mostraram a riqueza de uma cultura que gerou o “capixabismo”. Os desfiles foram “narrados” pela figura de um pescador com a sua fama de contar belas histórias. “O conto do pescador” abriu o desfile com a criação de Renan Moreira Dantas e Matheus Yago Santos Reis, os futuros designers Jéssica Sgrancio, Ruan Rodrigues Barbosa, Bianca Tristão, Fabiana Lourenzo, Ane Santana, Martina Rodrigues e Graziela Martins. Fizeram bonito e mostraram um futuro promissor.
UNESC Os alunos Marcelo Filho e Ariana Passos fizeram boas referĂŞncias estĂŠticas e culturais com seus 10 looks, um contra ponto de cor na passarela: o claro e escuro com longos e muita renda.
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Studio Etá Com liberdade estética e cartela de cores que flutuam com muita tranquilidade entre o branco, terra, azul e verde, fizeram do desfile um momento para se discutir sobre os conceitos de gênero e assim transformaram a passarela em uma agradável e delicada visão. Os acessórios da Santinha, bolsas e mochilas da artista Liliana Sanches marcaram o ponto final do desfile.
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Florest Apresentou uma coleção inspirada no desastre ambiental em Mariana/MG e na lama do Rio Doce. Com algodão orgânico e malha desenvolvida com garrafas pet recicladas, demonstra que o forte da marca é a sustentabilidade.
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Saia de Chita Em homenagem ao cangaço, o sertão do Nordeste foi a base para a coleção. “Trabalho Manual e tecido exclusivo, minha arte foi composta para aguçar o seu sentido, incluindo o meu toque o famoso colorido”. O couro, rendas e bordados foram bastante utilizados em uma cartela super diversa e multicolorida.
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Bebel Gama O universo marinho foi o ponto de partida do belíssimo desfile que trouxe as ilustrações da fauna e flora marinhas do século XIX para estampar seus caftãs, kimonos e vestidos. A cartela com cores sóbrias e estampas de fundo escuro, onde motivos coloridos foram aplicados no fundo em preto e azul fizeram uma referência ao fundo do mar.
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Islavix A coleção street de pura personalidade Des)Equilibre-se! A busca pela harmonia no geometrismo e também nas cores sóbrias. Tecidos leves permitem o movimento e deixam a criatividade fluir, fazendo um contraponto à seriedade de tecidos pesados, de corte mais reto. Juliana Kwak diz: “Entendo que o processo de se vestir vai muito além do que colocar uma roupa; é vestir um sentimento, uma palavra, uma impressão, uma reação”.
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Surreal Surreal colocou convidados especiais na passarela, o Tatuador designer Cassio Magne e o designer criativo Estephan Côrtes, que são influenciadores e celebram a sua essência “liberdade de ser diferente”. A coleção veio mergulhada no movimento Pop Art, com shape esportivo repaginado e streetstyle, com uma tradução contemporânea de estampas cartunescas. Com cartela de cores vivas equilibra rosas e amarelos vibrantes com branco e caramelo, ao passo que os tecidos foram escolhidos pela textura - como o veludo, muito presente. Os acessórios Máxi-brincos de acrílico assinados pelo designer Caio Mota foi um tiro certeiro como um grande deboche inteligente.
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6 DE JULHO
Zinsk “True Life – Summer 17”. Enigmática, independente e livre. Casual com uma energia envolvente e com o coração livre, inspira uma coleção desprendida de convenções e com uma essência singular. Com inspiração na liberdade e na atmosfera descontraída dos festivais musicais da Califórnia, a Zinsk apresentou sua coleção com um mix de tendências de moda com o astro Jeans, com variedade de modelagens e interpretações.
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PK Premium A versatilidade do jeans em suas mais variadas formas, lavagens e comprimentos. É o que vimos no desfile da marca capixaba especializada em jeanswear, a coleção “Lucidity”. Arinda apostou no poder de transformação deste que é o mais versátil dos tecidos. “Exploramos tudo que pudemos com o jeans, sempre respeitando o DNA da PK. Usamos diversas técnicas de lavagem e bordado”, explicou. Uma das novidades, pois, foi o bordado vazado richelieu, aplicado no jeans em peças-chave, como saias e macaquinhos. Outro destaque foi o desfiado feito com a técnica Fray em shorts e calças, a partir do desgaste das fibras do jeans formando franjas na barra. “Queremos criar produtos que, além de simplesmente vestir o corpo, provoquem uma experiência em nossos consumidores. Queremos que nossos produtos articulem com o dia-a-dia e desejos do nosso cliente e que isso seja importante e fundamental no processo de identidade deste indivíduo”.
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Buphallo’s Desfilou com total liberdade. “Os traços são livres. Os movimentos são fortes. Uma coleção feita do nosso jeito e com muita paixão para os amantes do mundo country”. A coleção foi inspirada em seguir o instinto e desejo de ser livre para vestir a moda country sem se prender a um parâmetro. O clássico jeans aparece cada vez mais sofisticado, com novos shapes e acabamentos exclusivos e diferenciados. Sem dúvida alguma uma coleção vibrante que contagia com sua liberdade.
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Dupla Menina Desfilou com uma coleção ultra feminina. Com uma estética náutica, listras nada óbvias em azul marinho e laranja, imprimiram uma atmosfera elegante à silhueta fluida proposta. O grafismo em preto e branco fez um contraponto sofisticado às estampas coloridas. A renda também esteve presente, em croppeds e nos maxi-brincos arredondados que simulavam o material, com uma super sacada de sobreposição de tops cropped em vestidos. Um novo visual do casual chic.
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Look Belle A Look Belle vem para o verão 2017 com a coleção “Bella Vida”, com uma silhueta fresca, leve e cheia de movimentos. A cartela de cores parte da dualidade do preto e branco e se desenvolve em tonalidades vibrantes carregadas de energia, para deixar tudo mais colorido e bonito. A coleção tem como base os ritmos latinos que exalam feminilidade e sensualidade, com uma leve pegada retrô dos anos 40 e 50. Um desfile encantador que deixou a plateia dançando.
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Eliane Kill Apresentou a coleção “Uma Vez Paris”. Estampas florais, pintadas em aquarela, listras em tons vibrantes, e uma cartela de cores onde o coral foi o astro da vez. O off-white e o marinho também fizeram parte da coleção. Além das cores vibrantes apostaram em tecidos fluidos, babados e amarrações. Tudo isso em peças que são os hitstrends da estação, como a calça cropped, os vestidos longos, as saias mídi e a calça pantacourt. Uma coleção que deixou todos de “queixo caído”.
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Açúcar Moreno Veio à passarela com sua coleção de Verão 2017, “Açúcar Sunset Club”, inspirada nas ilhas de mar cristalino e beachclubs incensados. Ibiza, Capri e Mykonos, tecidos leves e de muita fluidez com acessórios de contas de acrílico com os ocasionais colares e cintos. A coleção veio com peças amplas, vestidos longos e de comprimento midi, macacões, pantalonas e blusas com mangas de volumetria expressiva. As saias vieram com movimento, transpasse e babados. Como ponto forte do mix de estamparia entre flores e frutas, foram aplicadas em fundos fortes. Com estilo e muita atitude, a Açúcar Moreno arrasou!
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Chris Trajano “Que Nada nos Limite”. Uma das maiores estrelas da coleção é a orquídea, ícone do trabalho de Ana Paula Castro (onde a coleção foi inspirada). “A orquídea virou uma referência importante da obra da artista plástica. Ela está presente em várias composições e deu um toque feminino à coleção”. As cores como o rosa, amarelo, azul e laranja vieram em conjunto com o abstrato e a estamparia geométrica. “As estampas e modelagens da coleção produzem um resultado feminino, floral e colorido. Fiz questão de me manter fiel ao trabalho de Ana Paula Castro e o resultado não poderia ter sido mais especial. Sinto-me honrado pelo privilégio de poder compartilhar essas obras com tantas pessoas através dessa coleção”, completou Chris Trajano.
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Riviera Store Uma coleção inserida no universo náutico com listras e nós de marinheiro, nos quais os destaques foram a estamparia exclusiva, a alfaiataria e as peças super fluidas em puro clima de beach-chic. As cores como o verde água, azul marinho e o off-white brilharam, mas nas listras o rosapink e laranja chamaram a atenção na passarela. A Revelação do São Paulo Fashion Week, a neotop capixaba Naira Lili, foi a modelo convidada com exclusividade para fechar o desfile.
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7 DE JULHO
Verônica Santolini Sua coleção valorizou o universo feminino com uma atitude de vanguarda, com roupas pensadas para as mulheres que amam o luxo moderno. Uma moda resort feita para balneários paradisíacos, que pode ser utilitária e funcional. Maiôs foram transformados em bodies, sutiãs em tops com tiras, e as saias em vestidos esvoaçantes, em um estilo street-cool cotidiano.
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Sol de Verão Desfilou com uma moda praia tropical, feita para a nova cultura de praia brasileira. A marca para atender a nova mulher, que pode usá-las tanto para o lazer como para a prática esportiva, sem abrir mão da beleza e da feminilidade. Uma profusão de estampas tecnológicas como as penas coloridas das aves tropicais e escamas de peixes. Além dos biquínis diversos e dos maiôs engana mamãe, houve muita aplicação de franjas, metais e ferragens, dando um glamour a mais para a mulher Brasileira.
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Maria Gueixa Veio com uma coleção sexy para mulheres com atitude! Abusaram dos recortes, utilizando inclusive o tule como um recurso para suavizar os ânimos. As estampas vieram com folhas dos coqueiros impressas em um preto e branco elegante e os abacaxis, cujas escamas foram substituídas por um animal print de onça. O coral marcou como o queridinho da vez. A transparência mostrou o lado leve, fresco e fluido.
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Hagaef “O importante é competir”. A marca brinda o espírito olímpico em uma coleção rica que demonstra um trabalho impressionante de uma vanguarda estamparia. Zeus abre o desfile com tal força e vibração que os gritos e suspiros surgiram naturalmente nas fileiras. A trajetória até a era contemporânea com conceito moderno e muito sofisticado. Foram abordados vários tipos de esportes e modelagens bem ousadas e criativas. Tecidos fluidos se movimentavam ao vento em tons de areia do vasto litoral capixaba. Como prêmio, a Hagaef merecidamente leva a coroa de louros e ramos de palmeiras que simbolizam a honra e a glória da conquista alcançada! Lindo!
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Dua’s Entrou na passarela exibindo o rustico com o luxo em tons pasteis, formas, materiais e texturas únicas. As cores como o azul turquesa, o rosa, o verde e o off-white sempre presente na coleção, remetendo-se ao ar puro e clima úmido da região do Caparaó. Vestidos, saias longas e fluidas com uma atmosfera ultra feminina. Destaque para os acessórios: brincos de papel criados artesanalmente pela paper designer Sara Andrade. Uma coleção rica em criatividade e beleza.
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Zan.Bo. A coleção Cruise 2017 foi inspirada na obra do pintor russo Kazimir Severinovich Malevich, mentor do movimento conhecido como Suprematismo. A marca passeia pelo mundo irreal e abstrato do Suprematismo de Malevich, traduzindo de forma não literal a linguagem contemporânea de suas obras. As formas geométricas com cores primárias azul, laranja, vermelho, preto e off-white foram o destaque e deram um charme a mais a coleção. As peças são elegantemente estruturadas por um shape verticalizado e forte, em contraponto com o esportivo que permeia a coleção. A parceria de Zantti e Borgo veio para ficar e com ela a estética Cool & Sophisticated.
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KONYK Encerrando a nona edição do Vitória Moda com muita moda, música e espontaneidade, o desfile da Konyk foi um show à parte, embalado pela banda Forró Comichão e o ator Marcos Pitombo como modelo convidado. “Fui atrás da felicidade e acabei em itaunas”, de onde veio a inspiração para a coleção, desenvolvida especialmente para a nona edição do Vitória Moda. As estampas desenvolvidas fazem uma alusão a duna de areia, tal como a ondulação do mar. Ambas expressam movimentos. As cores vibrantes como o laranja e vermelho, norteiam toda a proposta juntamente com as cores areia e preto. Duas estampas, assinadas pela designer Patricia Valadares, foram desenvolvidas e aplicadas de forma artesanal nas peças: a estampa folha de coqueiro, que revela a claridade, e a estampa de estrela, um tributo às noites de céu estrelado de Itaúnas. O linho e o moletom entram em cena com looks descolados, conferindo aos looks um visual gostoso de e vestir.
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Esse foi o primeiro ano do Prêmio Findes de Moda, que contemplou quatro categorias: Melhor Desfile, Melhor Estilista, Marca Revelação e Melhor Espaço Criativo. Melhor Desfile: HAGAEF Melhor Estilista: Zan.Bo Marca revelação: Dupla Menina Melhor Espaço Criativo: Espírito das Águas. Parabéns a todos os vencedores! E ficamos com o gostinho de quero mais. Parabéns à organização do evento, à Premium, Betty Feliz, Copa Consultoria, à maquiagem perfeita da Índice Tokyo com Gleyci Sassi e a todos os envolvidos nesse evento que é com certeza, o melhor evento de moda do Espirito Santo. E até 2017!
Maratona Tecnológica UVV 1º lugar no desafio projeto de design. O PROJETO DE DESIGN DE MODA teve como principal objetivo desenvolver uma peça que causasse impacto, não só na moda “sem gênero”, mas também no futuro. Com o lacre além de dar uma ideia futurista, o resultado foi a criação de um tecido sustentável. A cor original do lacre, o prata, foi mantido para fazer referência ao futuro.
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RELEASE: Meus olhos se permitem a correr pelo espelho, vejo-me, quem sou? Rio, hoje, nesse mundo onde todos têm uma opinião, e falam sem possuir conhecimento algum (muita das vezes) criam teorias para descrever-me, um ser humano qualquer. Não perderei meu tempo com isso, sei que minha mente aparenta ser da década de 80, mas por fora, nas características físicas, sou jovem, apenas. Pego estes lacres, e me irrito, não podem ser apenas míseros lacres, quero fazer deles parte de mim, mas por que quero isso? Não sei dizer, apenas quero. Mais uma vez rio, estes lacres serão texturas, e assim, farão parte da vestimenta que não contará quem sou. Penso que prefiro não me mostrar.
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Foto e Direção de Cena
THAIS FILGUEIRA
Direção de Arte e Cenografia ANA Modelo LETICIA
VITORINO
FILGUEIRA ROCHA
Maquiagem CRIS Agradecimentos JO
AGUIAR
NAME (UFES)
Textos de Adrielly Lima, aluna do 4º período. ami | 109
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www.ami.art.br 112 | ami
edição nº 05