Tecnologia
Automóveis conectados, quando nossos carros se transformam em smartphones
Lançamento
Novo Renault Sandero 2015 vem com visual novo e equipamentos modernos
Eventos
1 Mega Feirão Auto Na Mão reúne negócios e família em evento que promete ser referência na região o
#Ano 1 3a edição Distribuição Gratuíta Sudoeste do Paraná
Novo Ford Ka
Conheça todos os detalhes do novo Ford Ka, que chega como o 1.0 mais potente do Brasil. Deixa de ser o basicão da Ford pra se tornar um carro completo.
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Revista Autos S/A
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Expediente
Junior Fernando Martins Direção Jéssica Cristina Martins Revisão Geral Colaboradores desta edição: Marcelo Dacorregio Colunista
Lucas Augusto Peruffo Tecnologia
Luciano Conceição Fotos Social
Detran - Pr Legislação
Alfa e Ômega Mída Departamento Comercial Junior Fernando Martins Lucas Augusto Peruffo Diagramação/Composição Dr. Ulisses Falci Jurídico Gráfica Berzon Impressão 4
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Nova logo, nova identidade visual, novo projeto gráfico, novos ares! Se você acompanha nossa revista deve ter percebido que mudamos. Claro! A intenção é sempre mudar para melhor. Em uma nova parceria com a empresa Actio Comunicação a Revista Autos S/A está com nova logomarca, nova identidade visual e novo projeto gráfico. A logomarca remete a um carro aproveitando a letra ‘O’ do nome Auto para simbolizar a roda do automóvel que parece estar em movimento pelas linhas arredondadas do design da logo. Também pode significar uma águia, já que este é um momento novo para a revista, estamos em novos ares, buscando novas conquistas e colocando metas ainda maiores. A partir desta edição a revista já começa a circular em todo o Sudoeste do Paraná, sendo a primeira e única revista do ramo automobilístico na região. Circulando com uma periodicidade bimestral, editada e produzida por Alfa e Ômega Mídia. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados e publicidades não representam necessariamente a posição ou opinião desta revista e são de responsabilidade de seus respectivos autores. Seja um anunciante e leve sua empresa para lugares diferentes. Contato: 46 9909 0139 revistaautossa@hotmail.com www.alfaeomegamidia.com.br “Revista Autos S/A, a sua revista automotiva”
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Informação
Perícia Veicular Fique atento às adulerações mais comuns em carros sinistrados
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Tipos de adulteraões No Chassi: - Remoção – Consistem no seccionamento de parte ou toda a superfície suporte da numeração identificadora. - Ocultação – É o encobrimento da numeração do chassi seja por peça ou parte mecânica como, ainda, por chapa metálica ou ligas de solda. - Destruição – Ocorre por abrasão; contusão; perfuração por furadeira ou bico de solda (derretimento) ou, ainda, aplicação de ligas de solda. - Adulteração simples - Consiste na modificação de um ou mais caracteres alfanuméricos, transformando-se, por exemplo, um algarismo “1” em “4”, “3” em “8” ou uma letra “P” em “R” ou vice-versa. - Recobrimento da superfície suporte - Consiste no recobrimento do local destinado a gravação da numeração de chassi, por liga metálica de baixa fusão (estanho), ou material compatível, e posterior gravação da numeração desejada sobre a nova superfície. Tal modalidade assemelha-se muito ao implante. - Implante - Consiste na gravação de uma numeração desejada em uma chapa metálica, ou material compatível, e posterior fixação desta sobre o local onde se acha gravada a numeração de chassi, a qual pode ou não ter sido removida anteriormente. - Transplante - Consiste no corte e remoção do suporte onde se acha gravada a numeração de chassi, para soldar-se, em seu lugar, uma chapa metálica que contenha uma na outra sequencia identificadora desejada. Esta modalidade pode dar-se tanto pela remoção de apenas uma parte do suporte, como também por todo ele, inclusive pela substituição do antigo por uma peça nova, sem uso. -Desbaste & Regravação - Consiste na remoção da numeração original do chassi, por ação abrasiva, para posterior gravação de uma numeração desejada. Esta remoção pode ser Revista Autos S/A
total ou parcial. Este é o tipo de adulteração mais frequente nos dias de hoje. - 2 em 1 - Consiste no corte e remoção de todo um terço do veículo levando com isso também o suporte onde se acha gravada a numeração de chassi, para soldar-se, em seu lugar, todo um terço de outro veículo, que contenha uma outra sequência identificadora desejada. Esta modalidade utiliza-se de dois veículos para formar um novo, dai o seu nome. Trata-se na verdade de um “mega” transplante. Nas Plaquetas de Identificação: - Remoção – Simples remoção da plaqueta - Regravação - Idêntico à regravação no chassi. - Substituição (transplante) - Consiste na substituição da plaqueta de identificação por outra, original de fábrica ou com estampagem própria. Nas Etiquetas Destrutíveis: - Remoção – Simples retirada da mesma. Fls. 5 - Substituição (transplante) - Consiste na substituição da etiqueta destrutível original por outra, de confecção própria ou original de fábrica. - Substituição da tarja central - Consiste na remoção da tarja central da etiqueta, onde se acha gravada os últimos caracteres da numeração do chassi, e posterior colagem de uma na outra com a numeração desejada. - Adulteração simples - Consiste na modificação de um ou mais caracteres que se acham gravados na etiqueta destrutível, sem a destruição da mesma. Nos Vidros: - Ocultação – Com adesivos. - Remoção (total / parcial) - Consiste na destruição da numeração, geralmente por abrasão de sua superfície ou remoção química (mais rara), podendo ser grosseira ou mesmo chegando-se ao polimento da superfície. - Regravação - Consiste na remoção da sequencia identificadora gravada nos vidros, por ação abrasiva (massa polidora) ou ação química (ácido), polimento da superfície desbastada e posterior gravação da numeração desejada. - Substituição dos vidros - Consiste na remoção dos vidros originais por outros, onde se grava a numeração desejada.
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Carga de extintores de veículos devem ser substituíA partir do dia 1º de janeiro de 2015, os veículos automotores só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga de pó ABC. O Departamento de Trânsito do Paraná da até fim (Detran) alerta para o prazo máximo das alterações e para as penalizações a quem não adotar as mudanças determinadas deste ano
Legislação
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partir do dia 1º de janeiro de 2015, os veículos automotores só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga de pó ABC. Por isso, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) alerta para o prazo máximo das alterações e traz algumas especificações da Resolução 157/2004 e 333/2009, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), sobre o tema. “Além da troca da carga, os proprietários devem ficar atentos quanto à capacidade e validade dos extintores e também se o equipamento está instalado na parte dianteira do compartimento interno, destinado aos passageiros”, reforça o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. De acordo com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná (IPEMPR), o novo extintor tem adicionado em sua composição a substância necessária para combater incêndios do tipo “A”, como por exemplo, no estofado do carro. Os extintores de incêndio de pó químico tipo BC que equipou os carros fabricados até 2004, tem capacidade de combater princípios de incêndios de líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Já os de carga ABC atuam um pouco além, nos princípios de incêndios de sólidos, papeis madeiras e tecidos. LEGISLAÇÃO - De acordo com o Artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o extintor é de uso obrigatório nos veículos automotores, elétricos, reboque e semi-reboque, A Resolução 157/2004, fixa especificações (quantidade, o tipo e capacidade mínima da carga) dos extintores de incêndio. Já a Resolução 333/2009, determina que a partir de 1º de janeiro de 2015, os veículos automotores só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga pó ABC. EXCEÇÃO - A exigência do uso de extintores não 8
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se aplica as motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos automotores sem cabine fechada, tratores, veículos inacabados ou incompletos, veículos destinados ao mercado de exportação e os veículos de coleção. MULTA - Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; é considerada uma infração grave, segundo o artigo 230, do Código de Trânsito Brasileiro. A penalidade gera uma multa de R$ 127,69, mais cinco pontos na CNH do proprietário do veículo, além de uma medida administrativa - retenção do veículo para regularização. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA-PR), o condutor é responsável por verificar periodicamente se o extintor continua pressurizado, condição esta que possibilita que seja expelida a carga quando houver necessidade. DESTINO – Dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos existe a lei federal 12305/2010, artigo nove, que diz que a gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Segundo o Gerente de Fiscalização de Produto da IPEMPR, Roberto Tamari, quando se tratava da antiga carga era comum se falar em “recarregar”, hoje o termo adequado é “requalificar”. “Após atingir o período de validade de cinco anos, o equipamento pode ser levado para um ponto de venda, posto de gasolina ou oficina, onde retornará para o fabricante que requalificará o produto, fazendo o procedimento ambientalmente correto.”
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Mobilidade Sustentável
Carro elétrico i3 começa a ser vendido no Brasil
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onsiderado um dos modelos mais aguardados do ano, o BMW i3 tem no fato de ser um veículo elétrico um dos seus pontos mais lembrados por todos, mas a verdade é que o modelo tem outros predicados. Pois é com estes predicados que o BMW i3 inicia a pré-venda no mercado brasileiro, com preço que esbarra na casa dos 200 mil reais. Portanto, vamos conhecê-lo um pouco mais! O BMW i3 é o primeiro modelo elétrico da montadora alemã a ser produzido em série, e por este motivo, o compacto já chega com grande responsabilidade, já que ele tem de manter uma tradição de anos de qualidade e ao mesmo tempo tem de apontar para o futuro da marca. Pois o modelo que inicia a fase de pré-venda por aqui terá apenas 130 unidades para serem encomendadas pelos interessados no Brasil, sendo que a intenção é observar a receptividade por parte do público brasileiro para ver se há precedente para um lançamento efetivo do compacto elétrico. As reservas do ecológico i3 poderão ser feitas diretamente nas concessionárias da BMW ou por meio de cadastro no hotsite criado especialmente para divulgação do
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modelo no Brasil. Nesta ação de pré-venda, o BMW i3 só poderá ser encomendado pelos consumidores residentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Distrito Federal e Bahia. Como já foi dito anteriormente, o i3 possui muitos predicados, e dentre os principais está o seu motor elétrico, que é capaz de entregar uma potência de 170 cavalos e um torque de 25,5 kgfm, o que permite que ele acelere de 0 a 100 km/h em apenas 7,2 segundos. A autonomia do BMW i3 é variável, e segundo dados divulgados pela própria montadora alemã fica entre 130 e 160 km, sendo que ela pode ser aumentada até 180 e até 200 km, desde que o motorista utilize um dos modos de condução a seguir: ECO PRO (mais 20 km) e ECO PRO+ (mais 40 km). Há uma versão que chega equipada com um motor extra à combustão interna com 2 cilindros, sendo capaz de entregar mais 34 cavalos de potência e permitindo que a autonomia do BMW i3 chegue perto dos 300 km. Já sendo comercializado em fase de pré-venda, o BMW i3 deverá ser apresentado ao público brasileiro de modo oficial durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro.
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Tecnologia
Automóveis conectados
Quando nossos carros se transformam em smartphones Carros que se comunicam entre si ou que estacionam sozinhos, acesso a vídeo conferências em andamento ou internet de alta velocidade, aplicativos inteligentes que percebem que o motorista está dirigindo e mudam as configurações de chamada são algumas das propostas que já chegaram aos novos possantes. Por Lucas Augusto Peruffo
Há alguns anos atrás, nem imaginávamos como funcionaria a tecnologia que faz o air-bag disparar em uma batida. Hoje já é uma regra, todos os carros fabricados a partir deste ano já devem ter esse recurso de fábrica. E cada vez mais os recursos de tecnologia vão estar presentes nos próximos lançamentos de automóveis. Não é mais coisa do passado imaginar como seria um carro que estaciona sozinho, hoje esta tecnologia já está presente em alguns modelos de luxo, além de outras que fazem com que um carro tenha internet via satélite de alta velocidade e seus passageiros possam participar de uma conferência on-line com o carro em movimento.
Um dos novos smartphones que vem com a possibilidade de automatizar suas funções de acordo com o que está acontecendo é o Motorola Moto X. O aplicativo Motorola Assist, quando configurado de maneira correta, “percebe” quando o usuário está dirigindo um veículo e muda o perfil de atendimento de chamada e recebimento de mensagem sozinho. Quando o perfil dirigir é ativado ao receber uma mensagem o smartphone avisa o motorista através de mensagem de voz, caso o motorista queira ler a mensagem é só falar o comando “Ler Mensagem” e o aplicativo começa a ler a mensagem em voz alta. Quer responder a mensagem? Simples, fale o comando “Responder Mensagem” e em seguida fale o texto da mensagem, depois fale “Enviar”. Este é um dos exemplos que podemos destacar quanto as possibilidades de conectividade entre os carros e os gadgets de tecnologia. Não vai demorar muito até que nós possamos levar todas as informações do carro como, distância percorrida, média por litro de combustível e até os níveis de óleo para a tela do smartphone automaticamente, sem precisar inserir dados.
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New March é um compacto descolado e conectado O Nissan Conect permite acessar a busca do Google e o Feed de Notícias do Facebook. Uma estratégia para atrair o público jovem
A cereja do bolo neste carro fica por conta da tecnologia Nissan Conect, que promete atrair o público jovem e antenado à novas tecnologias. O sistema permite acessar a busca do Google e o Facebook, quando conectado ao plano de dados de um smartphone (funciona com aparelhos Android e IOS). Após conectado, o usuário passa a controlar as funções pela tela sensível ao toque do carro ou por meio de comandos de voz. O pessoal mais antenado vai gostar de saber que é possível publicar um status no facebook, fazer o GPS traçar uma rota levando em consideração uma localização compartilhada na rede social ou até buscar um ponto de interesse na internet, como se estivesse usando o Google do computador de sua casa. 12 Revista Autos S/A
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Segurança
Comportamentos seguros no trânsito O condutor defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo e distância necessários para cada uma delas Como você viu, existem vários tipos de colisão que podem acontecer com o seu veículo, e os comportamentos perigosos dos condutores nas vias também são bem variados, mas o fator mais comum nos acidentes é não ter conseguido desviar ou parar a tempo o seu veículo, evitando a colisão. Como parar: Você, condutor defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo e distância necessários para cada uma delas. - Distância de seguimento: É aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente, de forma que você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro. - Distância de reação: É aquela que seu veículo percorre, desde o momento que você vê a situação de perigo, até o momento em que pisa no freio. Ou seja, desde o momento em que o condutor tira o pé do acelerador até colocá-lo no freio. - Distância de frenagem: É aquela que o veículo percorre depois de você pisar no freio até o momento total da parada. Você sabe que o seu veículo não pára imediatamente, não é mesmo? - Distância de parada: É aquela que o seu veículo percorre desde o momento em que você vê o perigo e decide parar até a parada total do seu veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via. Importante: Você deve ter percebido que a distância de parada é a soma da distância da reação mais a distância de frenagem e portanto, deve ser maior que as duas juntas para evitar a colisão e que esta deve ser a distância de seguimento. Distância Segura: Para você saber se está a uma
distância segura dos outros veículos, vai depender do tempo (sol ou chuva), da velocidade, das condições da via, dos pneus e do freio do carro, da visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente. Existem tabelas e fórmulas para você calcular esta distância, principalmente nas rodovias, mas como elas variam muito, e dependem além do tipo e peso do veículo, de outros fatores que também variam muito, o melhor é manter-se o mais longe possível (dentro do bom senso), para garantir a sua segurança. Porém, para manter uma distância segura entre os veículos nas rodovias, sem a utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas, vamos lhe ensinar a usar “o ponto de referência fixo”: - Observe a estrada à sua frente e escolha um ponto fixo de referência (à margem) como uma árvore, placa, poste, casa, etc. - Quando o veículo que está à sua frente passar por este ponto, comece a contar pausadamente: cinqüenta e um, cinqüenta e dois. (mais ou menos dois segundos). - Se o seu veículo passar pelo ponto de referência antes de contar (cinqüenta e um e cinqüenta e dois), deve aumentar a distância, diminuindo a velocidade, para ficar em segurança. - Se o seu veículo passar pelo ponto de referência após você ter falado as seis palavras, significa que a sua distância, é segura. - Este procedimento ajuda você a manter-se longe o suficiente dos outros veículos em trânsito, possibilitando fazer manobras de emergência ou paradas bruscas necessárias, sem o perigo de uma colisão. Atenção: Esta contagem só é válida para veículos pequemos (até 6 metros) e na velocidade de 80 e 90 km e em condições normais de veículo, tempo, estrada.
Para manter uma distância segura entre os veículos nas rodovias, sem a utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas, use “o ponto de referência fixo”
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Curiosidades
Curiosidades Automotivas Consumo
Andar com os vidros abertos faz o carro consumir 16% a mais de combustível. Com o bagageiro lotado o veículo também passa a consumir 28% a mais e freios desregulados 14%.
Fusca 4x4
Ferdinand Porsche instalou tração 4x4 em Fuscas que eram usados exclusivamente para uso militar na década de 30.
Sem impostos Na década de 40, como a produção nacional era pequena e havia poucos modelos de luxo, o governo permitia que, em cada viagem a Nova York, um cidadão trouxesse na bagagem um Cadillac totalmente isento de impostos? Tanto que o Brasil ficou conhecido por anos a fio como o “País dos Cadillac”
Peugeot e os números
A Peugeot tem por tradição chamar seus carros por números de três dígitos? O primeiro número refere-se ao tamanho, o do meio é sempre zero(a marca patenteou todos os números de três dígitos com zero no meio pois era o único meio de camuflar o furo por onde se colocava a manivela) e o terceiro identifica o modelo. Ferdinand Porsche não pôde colocar o nome de 901 em um dos seus modelos por causa da patente da Peugeot? Por isso o mito se chama Carrera 911. 18 Revista Autos S/A
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Óleo de fritura para motores
Ciêntistas do Departamento da Universidade Penn State afirmam que o óleo de milho, girassol e canola podem lubrificar carros, barcos e máquinas, e com uma vantagem são biodegradáveis e de fontes renováveis. Os novos lubrificantes já estão em testes na Marinha americana.
Miniatura mais cara do mundo
O modelo em miniatura mais caro do mundo é um Matchbox(tradicional fábrica de miniaturas), a réplica de um Táxi Chevy foi leiloada por 7.100 dólares.
Ford ‘Pergunta’?
O nome do subcompacto KA, no Japão, é um sinal gráfico que indica tratar-se de uma pergunta.
Erro de cálculo
O primeiro carro construído no país foi feito em 1905, por Cláudio Bonadei? O curioso é que ele montou o carro e não mediu a porta da garagem. Resultado: teve que derrubar as paredes para sair...
Teste de colisão
O primeiro CRASHTEST do mundo aconteceu nos EUA em 1951.
Ciclo de vida de um carro
O ciclo de vida de um automóvel é de cerca de seis anos? Nesse período, a maioria da indústrias faz alterações nos modelos ou criam novas versões. Primeiro, mudam pelo menos as cores, depois de dois anos, os tecidos, as rodas e o volante. Entre três e quatro anos recria-se o design do carro, e dois ou três anos depois é lançado um novo automóvel para substituir aquele que sai de linha.
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Trânsito
Semana Nacional de Trânsito
Acontece entre os dias 18 e 25 de Setembro com o tema, Cidade para as pessoas: Proteção e Prioridade ao Pedestre
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) aprovou o tema da Semana Nacional de Trânsito do ano de 2014: “Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Cidade para as pessoas: Proteção e Prioridade ao Pedestre”. Prevista na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, a Semana Nacional de Trânsito, a Semana Nacional é comemorada entre os dias 18 e 25 de setembro, com a finalidade de conscientizar a sociedade, com vistas à internalização de valores que contribuam para a criação de um ambiente favorável ao atendimento de seu compromisso com a “valorização da vida” focando o desenvolvimento de valores, posturas e atitudes, no sentido de garantir o direito de ir e vir dos cidadãos. A Semana deve ter uma abrangência nacional e mostrar a mudança de postura de toda a sociedade no esforço para a redução de acidentes. O tema não deverá ter a proposta de abordagem simplista que fale da faixa de pedestres, semáforos, etc. É algo bem mais audacioso e que pretende ampliar o conceito de 20 Revista Autos S/A
segurança dos mais vulneráveis. A escolha do tema, por sugestão da Câmara Temática de Educação para o Trânsito e Cidadania do CONTRAN, faz alusão a necessidade de um amplo debate sobre a legislação que contemplam questões essenciais para a mobilidade urbana sustentável, segura e acessível, priorizando a circulação dos pedestres em face da estrutura viária historicamente voltada à circulação de veículos automotores. A escolha do tema faz alusão, em princípio, ao artigo 29, XII, §2º do Código de Trânsito Brasileiro, segundo o qual: “Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”, e se expande para além do trânsito em stricto sensu, uma vez que visa alertar as autoridades para a necessidade de repensar o espaço urbano, tendo como preocupação a mobilidade do pedestre, uma vez que o meio ambiente influencia diretamente para evitar ou proporcionar acidentes de trânsito envolvendo esses usuários da via.
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Capa
A Ford aposta que a versão de entrada que parte de R$ 35.390,00 responderá por 80% das vendas entre as outras configurações
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omo você já deve ter visto nas fotos, o novo Ford Ka só herdou o nome do modelo anterior e chega com uma cartada de peso, o preço. A versão de entrada, que é até injusto chamar assim como costumamos batizar as versões pouco equipadas, parte de R$ 35.390,00. Este é um dos motivos da Ford apostar que essa versão responderá por 80% das vendas entre as outras configurações. O Ka virá com direção elétrica, ar-condicionado, vidros dianteiros e travas elétricas de série. O motor é o 1.0, de 3 cilindros, que desenvolve 85 cavalos com etanol, acompanhado de câmbio manual de 5 marchas, e que dispensa o “tanquinho” de gasolina para partida a frio. Além da direção elétrica, outro recurso do Ka que os concorrentes não têm é a oferta de Bluetooth em todas as versões. Além disso, há a boa sacada na tal tampa que “agarra” o celular e permite deixá-lo com a tela virada para frente, ideal em tempos em que aplicativos para smartphone estão sendo muito usados para descobrir rotas de fuga no trânsito. Essa tampa faz parte da versão inicial, que tem rádio. Apesar de ser o único deles a oferecer apenas motor 1.0, o Ka chega credenciado como o mais potente entre os
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Novo Ford Ka adversários (85 cv com álcool e 80 cv com gasolina) e com uma das menores médias de consumo médio de combustível, segundo o Inmetro: 9,5 km/l com etanol, sendo que, no ciclo urbano, o valor é de 8,9 km/l e, no rodoviário, de 10,4 km/h; e 13,8 km/l com gasolina - 13,1 km/l na cidade 15,1 km/l na estrada. Feito a partir do New Fiesta, o Ka manteve nome e logotipo, mas é um carro completamente diferente do “Kazinho”, que saiu de linha no ano passado. Nada de visual “amiguinho”. As linhas arredondadas foram trocadas por um desenho mais esportivo, com fortes vincos laterais, linha de cintura alta e aerofólio traseiro. É gritante a diferença para o antecessor, mas esses recursos não são novidade. De frente, porém, o Ka se confunde facilmente com o “irmão” mais caro, o Fiesta, graças à estratégia da Ford (e de outras coleguinhas) de adotar a mesma “identidade visual” para toda linha, neste caso marcada pela grade em forma de hexágono e vincos no capô. Visto de trás, o modelo lembra o Gol, pelas lanternas que, na lateral, são mais “puxadas”. Assim, o visual do Ka não é tão ousado quanto seu preço e pacote de equipamentos.
É gritante a diferença para o antecessor, mas esses recursos não são novidade. De frente, o Ka se confunde facilmente com o “irmão” mais caro, o Fiesta, neste caso marcada pela grade em forma de hexágono e vincos no capô. Visto de trás, o modelo lembra o Gol, pelas lanternas que, na lateral, são mais “puxadas”.
Ficha técnica Novo Ford Ka Categoria: Hatch Preço: A partir de R$ 35.390,00 Capacidade: 5 passageiros Vel. Máxima: 200 km/h Cons. Urbano: 13,1 km/l com gasolina Cons. Rodovia: 15,1 km/l com gasolina Potencia: 85cv / álcool e 80cv / gasolina Torque: 10,7 Kgfm e 10,2 Kgfm Porta-malas: 254 litros Revista Autos S/A 23
Notícias
Motorista bate Ferrari F12 Berlinetta em SC Esportivo foi abandonado após acidente em rua movimentada de Florianópolis Uma Ferrari F12 Berlinetta é uma visão rara em qualquer parte do mundo, ainda mais no Brasil. O problema é quando a aparição é encerrada com um acidente de trânsito envolvendo a Ferrari. Foi o que aconteceu em Florianópolis, quando motorista da F12 perdeu o controle numa movimentada rua da capital catarinense. De acordo com testemunhas, o esportivo era conduzido por um jovem de cerca de 20 anos, que fugiu do local imediatamente após a batida, abandonando a Ferrari na rua. O carro foi recolhido pela polícia e encaminhado a um pátio legal, onde aguarda o dono para esclarecimentos sobre o ocorrido. A F12 Berlinetta usa um motor V12 de 6.3 litros e nada menos que 740 cv, e um câmbio automatizado de dupla
embreagem e sete marchas. Ela é a Ferrari mais potente já produzida antes da LaFerrari. O conjunto é capaz de empurrar o superesportivo de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos e à máxima de 340 km/h.
Acidente de R$ 1 milhão Um Audi R8 trafegava no viaduto Colorado, em Curitiba, por volta das 20h de ontem (28) praticamente “colado” em um A5, de acordo com testemunhas. O resultado da imprudência foi a colisão do esportivo na traseira do cupê de quatro portas. Um motorista a bordo de um outro carro filmou tudo com um telefone celular e fez a publicação no YouTube. Segundo a Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran), ninguém ficou ferido. Mesmo assim a pista ficou bloqueada por mais de uma hora. O Audi A5 tem tabela partindo de R$ 147.400 e o R8 pode ser comprador por um valor sugerido de R$ 903.600, ou seja, um acidente de R$ 1 milhão. O esportivo foi recolhido para o pátio. De acordo com a Setran, o veículo estava sem a documentação necessária. Fonte: Jornal do Carro 24 Revista Autos S/A
Audi R8 tira A5 do chão em Curitiba
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Lançamento
Novo Renault
SANDERO 2015 Com novo visual e equipamentos modernos, ele vem para a briga!
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andero 2015 – Para os apaixonados pela Renault, está chegando o novo Sandero 2015, uma versão totalmente reformulada externa e internamente, o primeiro modelo do Renault Sandero foi lançado em 2007 mais precisamente no final do ano, dezembro, depois foi lançado na Europa, pra quem diz que nós copiamos os modelos europeus o Renault Sandero é a prova de que nós também somos copiados, as primeiras modificações no carro surgiram em 2011. A grande diferença do novo modelo é um espaço interno muito maior se tornando assim o maior espaço interno da categoria, criando assim uma nova identidade da Renault, que combina conforto e garantia. A linha 2015 chega com quatro versões. A a básica Authentique parte de R$ 29.890 com o novo motor de 1 litro e até 80 cavalos (que estreou no Logan) e está mais equipada. São de série direção hidráulica, ar quente, abertura interna de porta-malas e do reservatório de combustível. A versão intermediária, Expression, com motor 1.0 (R$ 34.990) ou 1.6 (R$ 38.590), adiciona ar-condicionado, alarme, rádio com CD player e conexão Bluetooth
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e USB, vidros e travas elétricos, computador de bordo e retrovisores e maçanetas na cor da carroceria. A top de linha, Dynamique 1.6 (R$ 42.390), conta ainda com faróis de neblina com cromados no acabamento, retrovisores com repetidores de seta, volante multifuncional, revestido em couro, piloto automático, rodas de liga leve de 15 polegadas e bancos traseiros bipartidos e rebatíveis. Como opcionais, estão disponíveis ar-condicionado, para Authentique, por R$ 2.730; o kit Tecno Pack (central multimídia Media NAV e sensor de ré), na Expression, por R$ 1.200; e o kit Tecno Pack Plus (central, sensor de ré e ar-condicionado automático), na Dynamique, por R$ 1.430. Mudanças visuais: Na dianteira, o conjunto ótico recebeu faróis de dupla parábola, com desenho atualizado. Já a grade, antes dividida ao meio, agora ostenta a nova identidade visual da Renault, com o grande logotipo em destaque. Na parte inferior do para-choque, as versões de en-
trada possuem uma grande entrada de ar preta, sem faróis auxiliares. Na versão topo de linha, Dynamique, há luzes auxiliares, também envoltas por detalhes cromados. Visto de perfil, o hatch também ganhou modernidade, além de certa ousadia, conferidas pelos vincos na base das portas e próximo às maçanetas traseiras. O recorte das portas, com a extremidade superior avançada foi mantido, assim como a generosa coluna C. Na traseira, as lanternas foram transplantadas do Logan, enquanto a tampa do porta-malas ganhou um ressalto na parte central. Ainda sobre o compartimento, o estepe agora fica na parte interior do veículo, e não mais embaixo. No interior, o desenho sem ousadia com material simplório sofreu grandes mudanças. O console central, além de ficar mais alto, teve os comandos reposicionados. O quadro de instrumentos, que antes tinha velocímetro e conta-giros separados por um computador de bordo com letras laranja e marcação imprecisa, deu lugar a um conjunto mais elegante, com iluminação branca e computador de bordo migrando para o quadro da direita. Além da mudança no design da cabine, os materiais tiveram melhora. O plástico, apesar de duro, tem aparência e toque compatíveis com concorrentes como Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Nas portas e acima da tampa do porta-luvas, há uma textura diferenciada de plástico, que confere algum requinte à cabine. Mesmo com inovações, o espaço interno, principal trunfo do Sandero até então, não foi esquecido. Em qualquer posição dos bancos, é possível acomodar, com conforto, cinco adultos. É evidente a evolução do hatch, tanto na condução, mas, principalmente, na construção. Com a nova plataforma, sistemas elétricos, direção, suspensão e freios também foram renovados. Um boa opção para que busca um carro compacto mas com espaço e equipamentos sofisticados.
Ficha técnica Sandero 2015 Categoria: Hatch Preço: A partir de R$ 29.690,00 Capacidade: 5 passageiros Vel. Máxima: 160 km/h Cons. Urbano: 11,9 km/l com gasolina Cons. Rodovia: 13,4 km/l com gasolina Potencia: 80cv / álcool e 77cv / gasolina Torque: 10,5 Kgfm e 10,2 Kgfm Porta-malas: 320 litros Revista Atos S/A 29
Social
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Créditos: Hangar Allure Luciano C. RG Produções Divulgação
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Manutenção
Ídice de viscosidade em óleos lubrificantes
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viscosidade, na maneira mais prática e específica de comentar, é a resistência ao derrame. Sua importância nos lubrificantes automotivos reside na resistência que uma película oleosa vai ter ao ser envolvida no processo de atrito. O que coloquialmente chamamos de líquido grosso, deve ser entendido como fluido viscoso. Os líquidos finos são os fluídos poucos viscosos. Uma comparação fácil de ser feita pode ser verificada na figura abaixo mostrando a diferença no comportamento dinâmico do leite e do mel sob temperatura ambiente. Com viscosidade menor, o leite muda de formato muito mais facilmente que o mel. E qual a importância desse aspecto para um óleo lubrificante? Um motor automotivo trabalha com folgas muito pequenas entre pistão e cilindro, ou entre mancais e apoios. Estas folgas são da ordem de centésimos de milímetros. Os lubrificantes têm que ter capacidade de ficar entre as folgas (e para isso devem ter viscosidade baixa) e também vedar o espaço entre estas folgas (agora necessitam viscosidade alta). O mesmo óleo lubrificante usado no motor do automóvel deve ser capaz de executar as duas tarefas. É de conhecimento de todos a existência de lubrificantes específicos para motor de elevada quilometragem. Motores desgastados pelo funcionamento apresentam folgas mais elevadas entre pistão e cilindros. A pressão de trabalho faz com que o óleo presente nas paredes dos cilindros suba para a câmara de combustão e se queime junto à mistura ar-combustível, produzindo fumaça cinza azulada, elevação no nível de emissões de poluentes, carbonização interna e diminuição de volume de óleo no Carter (por conta de sua queima involuntária). Como paliativo a estes problemas temos óleo de elevada viscosidade e aditivos para óleo que elevam sua viscosidade. Tais produtos funcionam? sim. Colocados em quantidade adequadas serão capazes de diminuir ou mesmo eliminar a fumaça e a diminuição do reabastecimento de óleo do motor. Mas, como esses produtos interagem com o motor, é adequada? Absolutamente não.
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Vamos aos fatos. Fluídos (elementos líquidos e gasosos) tem suas viscosidades modificadas pela temperatura. Quando a temperatura sobe, a viscosidade cai. O problema grande é quando a temperatura cai: a viscosidade sobe. E isso é péssimo. As unidades para medir viscosidade são de pouco conhecimento do público em geral. É muito mais famoso o padrão SAE (Society of Automotive Engineers - Sociedade dos Engenheiros Automotivos) que é mostrado nas embalagens de óleo lubrificante para motor. Trata-se de um padrão multi-viscoso em que o óleo assume viscosidades decrescente quando a temperatura se eleva, porem não da forma que a física clássica espera. Os óleos multi-viscosos contêm aditivos que visam diminuir a redução de viscosidade com a elevação da temperatura. Esse padrão SAE não apresenta unidades de medida. Ele é mais bem entendido com um índice. São identificados como, por exemplo, óleo SAE 20W50. O 20 indica seu índice de viscosidade quando o óleo esta a 40o C. O 50 indica o índice de viscosidade de um óleo mono-viscoso SAE 40 quando esta em 100° C. A letra W representa a palavra Winter (inverno em inglês) ou Warm (aquecido em inglês). Vamos agora imaginar o seguinte cenário: Inverno, manhã gelada em Francisco Beltrão, -2° C. Você chega à garagem e vai ligar o motor do carro. Naquele momento, o óleo do motor em equilíbrio térmico com o ambiente e, assim, com a viscosidade elevada, tenta passar pelas galerias de lubrificação no bloco e no cabeçote, mas por conta da viscosidade elevada e da baixa pressão, já que a bomba de óleo está em baixa rotação tem uma dificuldade extrema de fluibilidade. Desta maneira o motor trabalhará muito tempo sem lubrificação, elevando poderosamente os desgastes. Vamos piorar a situação: você adicionou aditivos ao óleo que elevam a viscosidade, pois seu automóvel esta baixando óleo. O óleo ainda mais viscoso por conta dos aditivos vai ter mais trabalho para fluir pelas galerias. Moral da história: para motores desgastados não há óleo que faça milagres. Ele precisa ser desmontado e retificado. O óleo de viscosidade elevada é só um paliativo ao problema. Sua correção só virá mesmo com retifica. Colocar óleo “grosso” problema que você já tem. Marcelo Monteiro Da Correggio é Engenheiro Mecânico, Técnico em Mecânica, Coordenador do Curso Técnico em Manutenção Automotiva do SENAI Francisco Beltrão e Inspetor Veicular do Inmetro
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Eventos
1o Mega Feirão Auto Na Mão traz evento diferenciado a Francisco Beltrão Organizadores querem reunir negócios e família em evento que pretende virar referência no ramo em Francisco Beltrão e região
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uas cabeças pensam melhor do que uma, foi assim que os organizadores do 1º Mega Feirão Auto Na Mão resolveram produzir o evento que pretende ser referência no ramo feirão de veículos na região. Lucas, promotor de festas e proprietário da agência Actio Comunicação que edita o jornal Sudoeste Negócios e Junior, diretor da empresa Alfa & Ômega mídia que edita a Revista Autos S/A tiveram a mesma ideia e por uma ação do destino se encontraram para promover aquele que dizem: “será o maior feirão de veículos da região Sudoeste do Paraná”. do novo para o usado cresceu Junior veio de Cascavel De janeiro a abril deste ano, a venda de com experiência na bagagem, veículos novos caiu 5% em relação ao mes- ainda mais. O evento aproveita um participou de organização de mo período do ano passado, enquanto que ótimo momento da venda de feiras na cidade. Chegando carros novos e usados, é nesta a Francisco Beltrão perce- a venda de seminovos cresceu 4,2%. Três beu que faltava um evento a cada quatro carros vendidos no país já época do ano que o mercado começa a aquecer devido à de referência como já existe tiveram dono. aproximação do final de ano, na cidade de Cascavel. Lucas tem experiência na promoção de festas, organizador de em que a maior parte das pessoas quer trocar de carro e sete eventos de rock em Francisco Beltrão também já sabe começar o ano novo de carro novo. Conforme os organizadores mais de 150 carros e modos trâmites de como organizar um evento, por isso alguns garagistas da cidade o cobravam para promover um evento tos novos e seminovos estarão sendo expostos para a venda para a venda e promoção de veículos novos e seminovos. E a partir de sexta 5, a domingo, 7 de Setembro. Na sexta-feira o evento inicia às 9hs e vai até as 19hs, no sábado das 8h às foi assim que surgiu a ideia do Mega Feirão Auto Na Mão. O nome veio da premissa: facilidade de negociação. 18hs e no domingo das 8:30h às 16hs. O feirão vai contar com praça de alimentação e playA ideia é que os carros estejam com preços e condições acessíveis para que a pessoa que queira trocar de carro vá até ground para crianças com cama elástica e algodão doce. Junior destaca, “queremos criar um ambiente legal para que o feirão e já saia de lá com a chave do “Auto na Mão”. De janeiro a abril deste ano, a venda de veículos novos as pessoas venham com as suas famílias”. Estacionamento caiu 5% em relação ao mesmo período do ano passado, en- amplo e som ambiente serão outras atrações que aproveitquanto que a venda de seminovos cresceu 4,2%. Três a cada am a ótima estrutura do Centro de Eventos. Alguns carros quatro carros vendidos no país já tiveram dono. Neste inter- antigos estarão em exposição no feirão para a divulgação de im, os clientes são guiados por duas situações: maior oferta Encontro que será realizado no final do mês de setembro no Parque Alvorada. de usados em bom estado e dificuldade de obter crédito. Até o final do ano os organizadores prometem reEm 2014, o preço cobrado pelos novos subiu em razão da exigência por itens de segurança (freios ABS e airbag) em alizar mais um feirão que ainda não tem data definida. Para todos os veículos saídos de fábrica. As montadoras aumen- maiores informações ligar para: Lucas (46) 9114-0993 ou taram o preço em 4% para atender à norma, e a diferença Junior (46) 9909-0139.
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Divulgação
Honda
FIT 2015
Terceira geração do monovolume ganha visual esportivo, mais espaço e câmbio CVT
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gressividade é a palavra que melhor define o novo Honda Fit. Visualmente, não é preciso fazer qualquer esforço para perceber que as linhas da terceira geração do monovolume A carinha simpática saiu de cena para dar espaço para um tom nervoso, com toque de esportividade, que promete cativar o público masculino sem deixar de encantar as mulheres. Para elas, o apelo agressivo se traduz em aumento de espaço. O modelo que sempre impressionou por conseguir levar tudo e mais um pouco em seu interior está ainda mais competente nesse quesito graças ao acréscimo de três centímetros na distância entre-eixos, dos 9,7 cm extras no comprimento da carroceria e na ampliação da área livre para pernas e ombros. Maior e mais bonito, com direito a lanternas e faróis novos. A confiança da Honda é tanta que já está acertada a extensão da produção do Fit, atualmente na fábrica de Sumaré (SP), para a unidade de Itirapina (SP), a ser inaugurada em 2015. O câmbio manual de cinco velocidades, que deve con38 Revista Autos S/A
centrar apenas 20% do mix de vendas, ganhou novas relações de marcha. A primeira ficou 5% mais curta e a quinta, 5% mais longa para aprimorar a agilidade e o baixo consumo, respectivamente. Já a caixa automática de cinco marchas saiu de cena. Em seu lugar entrou a CVT, de relações continuamente variáveis, 16% mais leve que a aposentada e muito melhor em termos de desempenho e economia de combustível. No quesito motorização, a ressalva vai para o fim da opção 1.4 flex. Todas as versões agora trazem sob o capô o propulsor 1.5 16V bicombustível de até 116 cv e 15,3 kgfm, com etanol. Lembra do tanquinho de partida a frio? Ele também deu adeus ao Fit, que passa a dispor do sistema Flex One (semelhante ao do Civic), responsável por aquecer o combustível nos bicos injetores quando necessário. As novidades do Fit se estendem para o chassi, suspensões e sistema de freios, sem falar do painel e dos bancos redesenhados. Para as configurações DX, LX e EX do Fit, a Honda reservou um painel menos rebuscado. O nível de acabamento não é ruim, mas o quadro de instrumentos é simples, tem iluminação alaranjada e volante sem tanto capricho, além de
sistema de som básico. Para a topo de linha EXL, o visual é caprichoso. Os mostradores ficam azuis à noite e as informações do computador de bordo ficam concentradas em um visor digital. Nas laterais do velocímetro, há ainda uma luz que funciona como econômetro. Ela muda de cor conforme a pressão no pedal do acelerador: verde quando se conduz de maneira econômica, azulada quando o motorista está exagerando. A cabine da versão mais cara traz ainda volante multifuncional de série e som com tela de cinco polegadas. A central multimídia também é de fábrica na configuração EX, mas fica devendo o GPS. Ela exibe ainda as imagens da câmera de ré, disponíveis em três modos de visualização. Sensor de estacionamento, no entanto, só é oferecido como opcional. Outra novidade no interior são os ajustes dos bancos, agora feitos por alavanca. A solução agradou, pois as antigas roldanas ficavam em um espaço muito apertado. A 120 km/h, o principal destaque é o baixo nível de ruídos do propulsor, algo que incomodava na geração anterior. Nessa velocidade o motor trabalha em 2.100 rpm e, na cabine, só é ouvido praticamente o barulho do vento passando pelos retrovisores. A direção elétrica, bastante direta, torna a condução mais prazerosa e transmite maior sensação de segurança. O mesmo se pode dizer das suspensões, que conferem estabilidade ao monovolume nas curvas e boa dose de conforto. Versátil, o Fit agora passa a oferecer quatro tipos de rebatimento dos bancos – antes eram três. Por ser batizado de Jazz na Europa, utilizamos instrumentos musicais para rechear o carro – e como imaginado, coube tudo com ampla folga. Cinco adultos grandes na cabine? Podem ir tranquilos, o Fit dá conta do recado com sobras. Fonte: Auto Esporte
Ficha técnica Fit 2015 Categoria: Hatch Preço: A partir de R$ 49.900,00 Capacidade: 5 passageiros Vel. Máxima: 172 km/h Cons. Urbano: 6,8 km/l com gasolina Cons. Rodovia: 8,2 km/l com gasolina Potencia: 116cv / álcool e 115cv / gasolina Torque: 15,3 Kgfm e 15,2 Kgfm Porta-malas: 363 litros Revista Autos S/A 39
Dicas
O que você pode fazer pelo seu carro
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omo todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Abaixo veja algumas dicas para conservar e prolongar a aparência e a vida de seu carro. ALINHAMENTO Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção. BANCOS Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpálos, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície. LIMPADOR DE PÁRA-BRISA É um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no
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vidro, está na hora de trocá-las). VIDROS Para evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo. FARÓIS A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes. ESCAPAMENTO Com o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. RODAS Buracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro. Na próxima edição mais dicas e cuidados para seu veículo.
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