Revista Bacana_8

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VEJA NESTA EDIÇÃO

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Capa

42 Fábrica Esperança

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Primatas

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Antônio Danúbio homenagem

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Diretor Marcelo Marques • Editora Elane Magno Reportagens Fernando Araújo, William Serique e Fernanda Ladeia • Fotográfos Lucas Queiroz e Netto Costa • Produção Gerusa Braga • Capa João Ramid • Projeto Gráfico e Editoração André Fortes Design Gráfico Thiago Benayon • Revisão Vanessa Alcântara • Comercial Romana Ribeiro, Agenor Santos, Mara Pinheiro e Fabiola Rodrigues • Suporte Comercial Letícia Padilha Impressão Halley S.A. Gráfica e Editora Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus realizadores, não importando no ponto de vista desta publicação.

Praia Chique Palmeira, nossa maravilhosa fábrica de chocolates

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Mundo Pet

28 Bacana Comércio de Publicações e Vídeos LTDA CNPJ: 06.120.594/0001-50 Av. Almirante Wandenkolk, 245 - Altos Fone: (91) 3088-0031 • Fax: (91) 3242-2442 www.programabacana.com.br


EDITORIAL VERÃO, CASA DE PRAIA E 8 ANOS NO AR

por Marcelo Marques

Imagina só: Copa do Mundo e ano eleitoral. Dá para fazer alguma coisa? Quase impossível né? Mas para quem tem amigos, nada é impossível. Então, resolvemos comemorar 8 anos de Programa Bacana no ar, na TV RBA, um sucesso inquestionável, graças aos telespectadores, parceiros e anunciantes. Aí resolvemos fazer uma edição especial da Revista Bacana para comemorar os 8 anos de programa de TV. Mas e a festa, como fazer? Simples, juntamos tudo e fizemos uma coisa só, na Casa de Praia. E a Casa de Praia, que ano passado foi bem legal, esse ano resolvemos ampliar. Simples e bacana. Marzão, solão... Que tal uma edição de verão? Como quem está na chuva é pra se molhar, lá se foi nossa equipe começar a fazer esta edição sob o signo do sol. Duas edições? - É. Mais trabalho. Mas alguém deu uma idéia de fazer duas revistas menores, já que elas são especiais de comemoração ao aniversário do programa e do verão. E é isso que chega as suas mãos agora. Duas revistas, em formatos diferenciados, uma completando a outra, para a gente comemorar o nosso ‘niver’ e o verão que chega. É como eu disse no começo do texto, época difícil, mas com os amigos tudo dá. E se tem uma coisa que a turma do Bacana soube fazer neste tempo de estrada são amigos. A eles dedicamos essa edição, ou essas. Aos amigos, que com incentivo, observações e sorrisos nos ajudam a ver a vida como ela realmente é. Colorida e ensolarada, como esse verão.




por William Serique

Maria Clara 14

Ela sabe como mimar o nosso paladar

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aria Clara Penna de Carvalho, poucos a conhecem assim. Mas se eu falar do Maria Clara Buffet, muitos a conhecerão. Maria Clara Penna de Carvalho começou sua vida profissional como professora e diretora da Escola de Tucuruí (primeira escola da Eletronorte). Mas foi como professora do colégio Nazaré, em Belém, entre um carinho e outro, fazendo doces para as amigas, que ela ganhou fama pelos quitutes. “Eu peguei tanto gosto, eu fazia com tanto amor, que com três anos de colégio Nazaré nós fundamos ‘As Mulatas’. Foi aí que eu comecei a minha vida de Buffet, no colégio Nazaré, fazendo pão de rosas e roscas para as minhas amigas”, lembra Maria Clara. Há 22 anos ela trabalha com Buffet, herdou o gosto do pai, que era um dos donos da Fábrica Palmeira. Desde criança, ela ia ver como se moía o chocolate e secava o caroço do cacau naquelas esteiras lindas. “Acho que daí que começou na minha veia de gostar de doce, ou melhor, tudo que se relacionasse à cozinha”, explica.


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Paixão por qualidade e “gostosura” Para ela, a Fábrica Palmeira foi a Fantástica Fábrica de Chocolate. Até hoje ela guarda na lembrança de infância o seu pai a levando para a fábrica de chocolate, para participar junto com ele e degustar de tudo um pouco. Segundo Maria Clara, se o biscoito não fosse gostoso, ele não saía da fabricação. Tudo isso ela herdou de seu pai, ou seja, a qualidade. “Quem trabalha com comida tem que ter qualidade e sabor”, garante. É com dedicação, força de vontade, disponibilidade e amor que Maria Clara trabalha até hoje. Dá para ver que tudo que é feito pela Maria Clara é feito com gosto, pois só quem gosta mesmo do que faz dá certo. Há pouco tempo, ela diminuiu o ritmo de trabalho para poder curtir mais o marido, filhos e netos. No início dos tempos do “Maria Clara Buffet”, ela ficava ligada 24 horas e sobrava realmente pouco tempo para se dedicar à família. Foram anos voltados a fazer o seu nome, imprimir credibilidade ao trabalho. Hoje, Maria Clara possui a mesma equipe de 12 anos atrás, firme

e forte. São eles que preparam desde o café da manhã, o chá da tarde e o cardápio universal. Fazem comida tailandesa, portuguesa,... só não fazem comida chinesa, nem japonesa, o resto fazem tudo! Quando a receita é nova, Maria Clara mete a mão na prática. “Quem não sabe fazer, não pode mandar, aprendi isso com a minha mãe. Tudo o que é novo eu faço, testo com meus funcionários e depois eu mostro pro cliente”, revela. Além do trabalho profissional, da vida familiar e pessoal, Maria Clara tem também o seu lado social. Muito religiosa, ela garante que trabalhar na Basílica de Nazaré é uma função que dá muita força para poder desenvolver o seu dia rigorosamente. Com a religiosidade em alta na sua vida, poucos conseguem desanimá-la e, quando parece que tudo vai por água abaixo, ela recorre à fé e vai à luta. Além do trabalho na Basílica, ela também desempenha o trabalho como voluntária, há 32 anos, no Pão de Santo Antônio. “Lá é minha


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segunda casa. Toda terça, nós temos a trezena de Santo Antônio e sou eu que rezo. Lá o que eles mais precisam é de carinho e amor, dessa parte familiar eles têm uma carência tremenda”, comenta. Segundo Maria Clara, Belém cresceu muito, está muito bem servida de bons restaurantes e de casas de buffets maravilhosos. Sempre que dá, ela vai ao sul e vê que estamos bem servidos em relação a São Paulo, Rio de Janeiro e outros lugares. O Camarão Pai D’égua, que é um camarão com purê de macaxeira e abóbora, acompanhado de suflê de jambú com queijo do marajó e banana frita, é uma das opções do cardápio do Maria Clara Eventos. Filé com ervas, recheado com queijo do Marajó e tomate seco, o Bacalhau da Tia Rosa, várias sobremesas, tudo isso você também pode levar para sua casa. Ela também dá uma dica pra quem está começando agora: “Primeiro lugar, invista em material de qualidade,

não pense que você vai perder, você vai ganhar. Faça sempre o melhor e viva 24 horas no ar para que tudo dê certo. E faça tudo com amor, carinho e ternura”. Se Maria Clara Penna de Carvalho parasse hoje com o ramo de Buffet (se ela pudesse), admite que teria um cantinho tipo um bate papo, uma casa que fosse para tomar um chocolate, comer uns docinhos de antigamente, uns bolos gostosos de fim de tarde, tortas... Ela diz ser ainda do bem-casado, queijadinha, papo de anjo, quadradinho de maracujá, casadinhos, torta de limão e rocambole de côco. E terminamos colocando uma frase dita por Maria Clara Penna de Carvalho: “Eu sou feliz, pois faço o que gosto. Faço tudo com amor, carinho e ternura e sempre sorrindo”. Serviços: Maria Clara Eventos. Travessa Dom Romualdo de Seixas, 667 Fone: (91)3222-8828 / 8111-5743



A drogas mais usadas no Pará são: pasta de cocaína e crack. No Centro Nova Vida, a maioria dos internos é dependente químico de crack.

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“Só por hoje...” Por Fernando Araújo

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o Pará, o Centro Nova vida vem sendo referência no atendimento e recuperação dos dependentes. Fundado há 17 anos, sob a partir de experiência de um exviciado, o Centro conta com cerca de 14 profissionais que contribuem direta e indiretamente com as atividades de recuperação química. A equipe de trabalho é formada por psicólogos, assistentes

sociais, consultor em dependência química, professor de educação física, de informática, monitores, cozinheira, assessor de imprensa, advogado, administrador e motorista. Uma grande equipe voltada apenas para a recuperação de pessoas do sexo masculino, que estão na faixa etária de 17 a 60 anos, em um total de 32 residentes em tratamento.


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De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, em pesquisa divulgada no final do ano passado, 40% dos jovens atendidos pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), começaram a usar drogas entre 7 e 11 anos. Aproximadamente 5.600 dependentes já foram atendidos no CNV, o que não significa que todos foram recuperados. “Segundo a OMS, essa doença é incurável. Logo, a recuperação precisa ser mantida durante o decorrer de toda a vida. O dependente químico, às vezes, toma a iniciativa de procurar ajuda, tendo consciência de que precisa de um tratamento para se livrar do uso de drogas e álcool. Porém, na maioria

dos casos, é a família que procura ajuda junto ao Centro Nova Vida por estar passando por transtornos dentro do lar, em decorrência do usuário químico. Contudo, é necessário que o paciente esteja disposto a cumprir o processo de recuperação, do contrário, o tratamento não surtirá efeito. Afinal, a mudança deve começar pelo dependente químico”, salientou Veiga, diretor do Nova Vida.

Centro autorizado A partir de 1995, o Centro recebeu a autorização para realizar seus trabalhos relacionados à prevenção. Logo em seguida, no ano de 2000, o Conselho Estadual de Entorpecentes do Pará o credenciou definitivamente como um Centro de Internação. Atualmente, o Centro Nova Vida possui uma área de 16.000m², dividida em áreas especializadas para recuperação de dependentes químicos. O espaço conta com piscina, academia, auditório, campo de futebol e vôlei, salas de reuniões, sala de informática, refeitório, dormitórios, ambulância, carro para resgate e apartamentos para familiares e profissionais que participam dos cursos


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de capacitação em dependência química com duração de 80h. “O objetivo maior do CNV é atender a demanda de usuários de drogas e trabalhar os familiares destes no tratamento da co-dependência, pois a rede pública no Brasil não atende a esta demanda, principalmente agora com a epidemia devastadora do crack”, alerta. É importante salientar que o tratamento no Centro é feito através de desintoxicação, sem uso de medicamentos. Utilizam-se outros métodos, como acupuntura, hidroginástica e consultas com psicólogos, que oferecem tratamentos terapêuticos motivacionais com uma abordagem dentro da psicologia cognitiva comportamental, motivacional e espiritual, obedecendo a programação da Federação Brasileira de Comunidade Terapêutica - FEBRACT febract-campinas@hotmail.com - na qual o Centro é credenciado desde 1995. Além disso, há o apoio do Fundo Global, que é um fundo de doações destinadas a trabalhos de prevenção à tuberculose e malária, nas regiões metropolitanas de Belém e Ananindeua.

A sociedade e a família como parte do tratamento A programação do centro é das mais diferenciadas. Ela abrange desde reuniões mensais dos familiares, a fim de integrar família e pacientes, até a celebração da Santa Missa, às 7h30 de domingos, destinada não só aos residentes, mas a toda a comunidade, familiares e ex-residentes. É importante salientar que o Centro Nova Vida é uma ONG conhecida internacionalmente, possuindo intercâmbio com países como o Japão, França, Portugal e Guiana Francesa. O Centro Nova Vida pode não ser a solução, mas, sem dúvida, é um dos caminhos e está de braços abertos para

Luiz Veiga, diretor do Nova Vida.

receber quem precisa de força diante desta árdua luta. Para contribuir com o Centro, basta adquirir o Cartão “Amigo Nova Vida” e fazer doações mensais. Outras informações: www.centronovavida.org.br

Parceiros do CNV Hotel Sagres, Atlas Veículos, Extrafarma, Banco do Brasil, Pryme Consultoria, RBA, Computer Store, Mesa Brasil, DC3 Unicom, FIEPA SESI, Rauland, Prefeitura de Ananindeua, Gráfica Sagrada Família e Fundo Global.


por Fernando Araújo

Mais uma chance à vida

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ecentemente, um elefante de 48 anos voltou a caminhar na Tailândia, ao receber uma prótese na perna dianteira esquerda. A elefante fêmea estava sem caminhar há 10 anos, após ter sido vítima de uma explosão de mina terrestre. O caso do elefante da Tailândia não é o único. Muitos animais já receberam este avanço da tecnologia e hoje estão ativos, curtindo normalmente o seu dia-a-dia.

Próteses para amigos especiais

Formados em Artes Plásticas, os irmãos cariocas Richard e Willian Frank não ficaram indiferentes aos cachorros que, por algum problema, perderam a mobilidade das patas. E foi a partir do caso de um vira-lata, que desenvolveram a “Dog car”, empresa que cria próteses e carrinhos (cadeiras de rodas) para qualquer tamanho de cães e gatos, totalmente personalizados e sob medida, proporcionando conforto e devolvendo a alegria que o animal precisa. As cadeiras são feitas de alumínio e, consequentemente, são extremamente leves, garantindo uma grande dinâmica e fazendo com que o animal não faça força em seus movimentos. “As causas (que fazem os animais perderem seus movimentos) são várias, desde as congênitas, como as de má formação em estruturas ósseas em coluna vertebral, que pode tornar inviável a locomoção; e as adquiridas, como em acidentes onde pode haver interrupção dos feixes nervosos, impedindo a transmissão do sinal”, explica José Carlos Rodrigues Malcher, médico veterinário.

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Um cachorro cadeirante?

O serviço ainda não está disponível em Belém, mas, segundo Malcher, é facilmente encontrado na internet, em sites de busca. “Há várias empresas que prestam esse tipo de serviço e, como em todo lugar, o preço varia de uma para outra devido à concorrência”. Vale lembrar que cabe ao veterinário, como especialista responsável, o diagnóstico da necessidade do uso da prótese a fim de promover qualidade de vida ao animal. É importante saber que, em gatos, tem de se esperar até completar a idade de 6 meses para poder ter força suficiente nos membros para locomover a “cadeirinha”; já em cães, o prazo é maior, pois o tempo de crescimento varia muito conforme a raça. Em caso de


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O Dr. José Carlos Malcher com uma de suas pacientes que usa prótese.

fraturas, deve-se esperar a consolidação óssea; em caso de atrofias musculares, o quadro deverá ser estabilizado para se poder utilizar a prótese. Mas entre tantos fatores, o medico veterinário observa o peso, pois cada prótese é produzida para um peso específico e variações nesse fator se tornam um problema. Quando todos os quesitos negativos são eliminados e a aquisição puder ser feita, são enviadas por correio eletrônico ao proprietário, instruções de medição do animal, a qual deverá ser feita pelo médico veterinário. Uma vez feita essa medição, deverá ser enviada para o fabricante e então é aguardar a chegada da prótese para que nossos amigos vivam em plenitude. Com isso, seu bichinho volta a se socializar, estabelecendo assim, contato com outros animais e com a natureza, mantendo a forma e exercitando seus membros dianteiros para que não atrofiem. E você não perde o seu companheiro de passeios.



Salinas

Na luta contra o Câncer

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câncer de colo de útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, responsável por cerca de 4 mil mortes a cada ano no País, segundo dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Diante desta realidade, o município de Salinas, no Pará, destaca-se com o programa “Câncer de colo uterino zero”, que surgiu a partir da constatação do alto índice de mulheres com lesões uterinas que poderiam levar ao câncer na região do nordeste paraense. O trabalho, desenvolvido há 20 anos, possibilita um diagnóstico precoce e tratamentos adequados, e hoje atende 5 mil mulheres por mês no Hospital Samarati. Todas as mulheres com vida sexual ativa podem estar se beneficiando deste programa desenvolvido no município de Salinópolis. Mas você, leitora, esteja atenta, pois o trabalho está disponível também para não moradoras de Salinas. O programa atende 34 municípios, basta que você entre em contato com a organização do programa no Hospital Samarati. “O maior índice de câncer de colo é através do HPV. Quanto mais cedo o início da atividade sexual, maior a exposição. A utilização de preservativo (camisinha) é uma maneira de evitar a infecção e a educação sexual é outra forma mais evidente de combate. Em geral, a doença e assintomática (não apresenta sintomas) e a forma mais precisa de saber se ela existe é realizando os exames Papa Nicolau ou Colposcopia”, alerta Vagner Curi.

Em todo o mundo, o câncer de colo do útero é o segundo tipo mais comum de câncer que afeta mulheres e a segunda causa principal de morte por câncer em mulheres. Em termos globais, aproximadamente 500 mil mulheres são diagnosticadas a cada ano e quase 230 mil morrem da doença. Entre homens e mulheres, em todo o mundo, cerca de 630 milhões de pessoas (uma em cada 10) estão infectadas por HPV. Estimase que mais de 50% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas pelo HPV durante suas vidas.

500 mil mulheres são diagnosticadas a cada ano com o câncer, das quais 230 mil morrem da doença, isso equivale a 46%.


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Simulação de um câncer no colo do útero

A transmissão do vírus é feita basicamente por meio de contato sexual e a maioria das infecções por HPV desaparece sem tratamento. Dentre os casos diagnosticados de câncer do colo do útero, entretanto, 99,7% estão relacionados a uma infecção que a mulher teve por HPV no passado. Quando infectadas por determinados tipos de HPV de alto risco, se não reconhecidos e não tratados, as mulheres podem desenvolver cânceres cervicais, vaginais e vulvares; já os homens, podem desenvolver câncer de pênis ou ânus. Além disso, outros tipos de HPV podem causar verrugas genitais, que acometem cerca de 32 milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 50% a 70% dos adultos já foram ou serão infectados por algum tipo de vírus HPV durante a vida e cerca de 26 milhões de mulheres encontram-se na faixa etária para a qual a vacina é indicada (926 anos de idade). De acordo com o INCA, estimase que o câncer de colo do útero seja a terceira doença maligna mais comum entre as mulheres, sendo superado pelo câncer de pele (não-melanoma) e pelo câncer de mama. Além disso, calcula-se

que seja a quarta causa de morte por câncer em mulheres.

Sobre a vacina Há uma centena de tipos de HPV, mas a maioria das infecções é causada por apenas quatro deles. As versões 16 e 18 do vírus são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os HPV 6 e 11 respondem por 90% das verrugas genitais.

Porcentagem de contaminação por HPV no Brasil

50 a 70%


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Prefeito de Salinas e médico Vagner Curi, idealizador do projeto “Câncer de colo uterino zero”

Fabricada pelo laboratório Merck Sharp & Dhome, a Vacina Quadrivalente contra o HPV protege contra quatro tipos do vírus: 16, 18, 6 e 11. Os dois primeiros são os responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero. No entanto, a vacina só tem efeito sobre quem nunca teve contato com o vírus. Podem se vacinar mulheres entre 9 e 26 anos. São necessárias três doses para se imunizar, sendo que cada uma é aplicada no intervalo de seis meses. Pesquisas internacionais constataram que, a cada 2 minutos, uma mulher morre de câncer do útero no mundo. Apesar das estatísticas, a vacina não está disponível na rede pública e o valor a ser pago para se imunizar é relativamente alto: R$350,00 cada dose. Outras informações sobre o tema abordado nesta matéria, acesse: www.inca. gov.br. E como dica deste repórter: www.eviteocancer. com.br.



Trilogia

por Fernando Araújo

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Um é pouco, dois é bom, três é D+

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oje para viver de música é preciso além de talento ter muita persistência, e mais, como qualquer trabalho, a música também exige profissionalismo. Aqui, no Pará, temos vários cantores que atingiram este nível e, como exemplo, podemos citar a trilogia Lucinha Bastos, Mahrco Monteiro e Nilson Chaves. Talentos individuais, personalidades diferentes que se somam e encantam.


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Nilson Chaves

Uma representatividade amazônica

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ono de uma voz suave, que canta a Amazônia, suas raízes e seus costumes, Nilson Chaves nasceu em Belém onde começou sua carreira bem cedo, participando de festivais de música e compondo para grupos de teatro paraenses. Nos anos 70, mudouse para o Rio de Janeiro, cantou em casas de shows e fez composições para espetáculos de teatro e dança. Ele próprio conta que já cantou para mais de 180.000 pessoas por todo o Brasil,

e realizou shows também na Europa. Fez uma turnê com Sebastião Tapajós por várias cidades da França, e depois retornou ao Brasil para uma turnê com Chico César pelo norte do país. “Minha vida nunca foi restrita a Belém, ao contrário, eu sempre vivi mais fora, fazendo shows por todo o Brasil e isso se dá pela minha representatividade que hoje já não é só paraense e sim Amazônica. Essa é sem dúvida uma conquista muito positiva na minha carreira”, disse Nilson que prepara, em breve, para o lançamento do DVD “Sina de ciganos” com Vital Lima. Trabalho comemorativo aos 30 anos da parceria entre eles.


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Lucinha Bastos

Menina prodígio em uma família sonora Outro importante nome da música paraense nasceu nos palcos muito cedo, logo aos sete anos. Luciete Bastos de Araújo, a querida Lucinha Bastos, que estreou quando fazia pequenas participações nos shows da banda de seu pai, o músico Luciano Bastos, a conhecida Sayonara Show Band, que já animou os salões dos clubes mais requisitados do Pará e de diversos outros estados brasileiros. “Eu não me importo com o tipo de música que está sendo mandada (para fora do Pará como identidade do estado), ao contrário, eu fico muito feliz

quando vejo o nome do Pará em rede nacional. Acho muito bacana a história do Calipso, que estourou e levou até pra fora do Brasil a sua música, e agora a Gabi (Amarantos)... eu só gostaria que as pessoas pudessem saber; e aí isso depende de divulgação, mídia e investimento; que nós temos além do Calipso, o brega, o technomelody, temos o Pinduca do carimbó, as guitarradas... que o Pará é extremamente musical... temos grupos de choro, de samba, cantores de ópera, artistas que elevam a cultura local. Minha preocupação é que se estabeleça uma moda. Nós não

a isso”, entregou em primeira mão à revista. Polivalente, Lucinha gravou quatro vinis antes da era Cd, já ganhou diversos festivais, fez teatro e um ano de musical no Rio de Janeiro; pode ser vista em cena nas temporadas do Verde Vero-Peso, e ainda quer mais. “Meu sonho maior é ver as pessoas valorizando mais o que é seu, respeitando a história, a experiência... porque trabalhar com cultura é muito difícil.(...) A gente abre a mão de muita coisa...você precisa ser muito disciplinado com a voz, com a sua imagem...somos pessoas que temos que estar sempre prontos para ir pro palco”, disse Lucinha que dá palestras em escolas públicas sobre a cultura paraense.

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somos uma moda, taí o Pinduca que está há anos levando nossa cultura, o arraial do Pavulagem, artistas com trabalhos profissionais e sérios”, comentou Lucinha que com mais de 30 anos de carreira e um currículo respeitável planeja outras conquistas. “Um livro que já estou escrevendo sobre minha história, com fatos que não quero esquecer e que pretendo dividir com todos, mas isso está em construção sem data para conclusão. Até porque não tenho tempo para parar e só me dedicar



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Mahrco Monteiro O maroto da turma

Ousado, carismático, dono de uma voz privilegiada. Mahrco Antônio Monteiro Gurjão, o paraense de alma e coração, Mahrco Monteiro, é carioca de Jacarepaguá, e veio para Belém aos dois anos de idade. Mãe cantora, tio saxofonista, tio violoncelista e tio-bisavo maestro, seu encontro com a música foi inevitável e, em meados dos anos 80, com a música “Chamegoso” do paraense Alfredo Reis, estreou na carreira artística. No repertório Mahrco mistura vários ritmos e passeia por diversos estilos musicais como o carimbó, guitarradas, marabaixo, zoulk, pop e foi nos trios elétricos que mostrou todo

o seu charme e beleza nos vocais e conquistou a todos. “Eu sempre tive uma carreira muito diversificada e eclética. Tenho uma identidade e um pé muito forte com o carnaval. Ainda faço carnavais por aí, micaretas, seja em palco ou em trio”, entregou Mahrco que este ano festeja, com Cd e DVD, no segundo semestre deste ano, 25 anos de trabalho. “Me sinto vivo e quero chegar a mais 25 anos de carreira. Um dia a gente ensinou, mas, agora, os jovens me ensinam, reciclam. Estou sempre pesquisando, observando os jovens, para assim continuar. Trato da voz, vou à fonoaudiólogo, não tomo gelado quando a voz está aquecida, não bebo, não fumo, não como muita pimenta”, entregou o cuidadoso cantor.


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Trilogia Uma amizade regada à música e cumplicidade. Assim é a relação dos cantores paraenses Nilson Chaves, Lucinha Bastos e Mahrco Monteiro, que formam a Trilogia, um projeto que foi originado a partir de outro, que se chama “A força que vem das ruas”, e objetiva levar para o palco músicas que estão na boca do povo. Este ano, a obra prima da cultura paraense completa oito anos com novo Cd e DVD gravados em breve. “A trilogia tem uma proposta

maravilhosa que é sempre buscar cantar coisas que tem a ver com a identidade do público. O próximo terá o título ‘Ser do Norte’, onde vamos cantar músicas representativas de cidades da Amazônia como Rio Branco, Manaus, Juruti, Macapá e Boa Vista”, entregou Nilson que também nos disse que o DVD deverá ser gravado em outras cidades, além de Belém. Em um Estado recheado de grandes intérpretes e compositores, foi inevitável perguntar sobre que outra trilogia eles gostariam de ver nos palcos. “Eu reuniria duas mulheres e um


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homem. Elas seriam Simone Almeida e Lia Sophia cantando junto com Vital Lima, porque eles têm uma identidade muito particular com nosso chão, com nosso povo”, enfatizou Mahrco. Habituada a dividir palcos, Lucinha que já fez trabalhos com Maria Lídia, Sebastião Tapajós, Bili Blanco e muitos outros; e dá a dica. “Quando montamos a Trilogia já existia uma admiração do artista pelo artista. Esse é o ponto fundamental. A convivência deu o tom da nossa irmandade, nós não brigamos e nos defendemos como se fizéssemos parte um da família do outro”. Conquistas, sucesso, respeito, tudo isso regado a um ingrediente muito especial: “Na trilogia aprendemos a exercitar uma coisa chamada humildade. Conseguimos administrar isso, algo difícil no mundo artística, assim, respeitamos uns ao outros”, finalizou a intérprete.



Sou o, t a d i cand RA? O e AG

Por Fernando Araújo

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marketing político eleitoral transformou-se em um instrumento indispensável para o bom desempenho dos candidatos a cargos eletivos. Ao se candidatar, a grande maioria dos candidatos cai na mesmice e o que se vê por aí são falas repetidas e, muitas vezes, nada convincentes. Falta criatividade e coragem para fazer diferente. Se você é um candidato ou um dia vislumbra concorrer a algum cargo político, vamos lá. Convidamos marqueteiros queridinhos dos políticos paraenses que darão, aqui, as dicas que você precisa para sair do período eleitoral como um verdadeiro campeão de votos. - Aquele slogan que você não tira da cabeça pode não ser o melhor pra você. Slogans, jingles, discursos, estratégias e o conceito da sua campanha são resultado (entre outras coisas) do estudo de pesquisas e da análise da sua situação política. Escolher um marqueteiro experiente conta muito nessa hora.

Cassiano Ricardo - 31 anos, Marqueteiro e Diretor da 3D Produções - cassiano@3dproducoes. com - Mais ou tão importante quanto a campanha é a pré-campanha. Portanto, planeje com bastante antecedência. Você evitará gastos desnecessários, aborrecimentos e resultados negativos no futuro. Como vão votar em você se você não tem o que mostrar?

- Num comício, você pode falar para 1000, 10 mil ou 100 mil pessoas. Pela televisão, você fala para milhões. Invista seus recursos em um programa de televisão bem produzido. O resultado você verá nas urnas. - Numa campanha eleitoral, todo o seu material gráfico, jingle, programas de TV, rádio, internet e discursos precisam obrigatoriamente ter uma identidade única, isto é, precisam falar a mesma língua. Buscar a ajuda de um marqueteiro que seja capaz de liderar uma equipe e confiar a ele essa missão,


já é um grande passo para aumentar suas chances de vencer uma eleição. - Cuidado com o clima de “já ganhou”, principalmente entre os membros de sua equipe. Trabalhe até o dia da eleição como se seu adversário estivesse 30% na sua frente. Humildade é fundamental. Sem isso, você dormirá achando que está eleito e acordará sem mandato.

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- Quando for falar na televisão, onde o tempo geralmente é curtíssimo, evite muitos temas em um único programa. Exemplo: ao invés de dizer que está fazendo mais pela saúde, pela educação ou pela geração de renda, eleja (por ordem de importância) um único tema e diga - o que especificamente - você está fazendo naquela área. Para o eleitor, o que mais interessa é saber o que você está fazendo para mudar a vida dele. - Marqueteiro experiente não muda a cara de ninguém. Desconfie daquele que mandar você tirar o bigode ou mudar a cor do cabelo. Não precisa mudar a sua aparência para vencer uma eleição. Uma das coisas que o profissional de marketing político faz é potencializar as virtudes e qualidades do candidato. O eleitor precisa gostar de um político como ele realmente é. Glauco Lima - 47 anos – Sócio Diretor de Planejamento e Criação da DC3 Comunicação e Marketing. - Tenha uma verdade emocionante pra dizer. Um pro-

grama de trabalho, propostas, um diferencial, um posicionamento em relação ao mundo. O marketing eleitoral é o “como dizer”, o político tem que ter “o que dizer”. -Lembre-se que além dos outros candidatos, seus adversários diretos, é preciso vencer um adversário cada vez mais forte: a rejeição dos eleitores pela política e pelos políticos. - Tenha capital para investir. Eleição é investimento. E não estamos falando apenas de investimento financeiro, tem que ter um capital político, um capital de imagem, uma trajetória para ser depositada na campanha. - A cada dois anos temos eleições. Este setor está cada vez mais profissionalizado. Monte uma estrutura profissional em todos os setores da sua campanha. Da formação de multiplicadores aos distribuidores de panfletos. - Faça pesquisa, estude a conjuntura. Se não tem dinheiro pra pagar Institutos, faça sondagens, enquetes, levantamento de informações, pegue dados sobre as votações mais recentes, evite o “eu acho...” - Em comunicação, trabalhe com gente experiente, profissionais com várias eleições nas costas, gente acostumada a resolver problemas. - Seja político, acredite na política como instrumento para melhorar a civilização, defenda ideias e ideais com entusiasmo. Se você fizer isso com sinceridade e afeto, uma boa equipe de marketing saberá ajudar a levar isso aos corações e mentes das pessoas.


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om inovação sempre presente em suas raízes e foco em soluções digitais, a Inbox inaugura mais um ponto de mídia digital indoor, contendo mais de 50 monitores estrategicamente posicionados dentro do ambiente do Bar da Copa. Além disso, dois grandes videowalls (18 monitores LCD formando uma única imagem) estão à disposição dos clientes e anunciantes dentro do Bar da Copa, além de vários totens interativos realizando uma super ação do Bolão da copa do mundo. Os números da Inbox impressionam, mais de 350 monitores em funcionamento na capital paraense nos mais variados ambientes, como: Shoppings, Aeroportos, Farmácias, Cinemas, Lojas de Departamento, Elevadores, Loterias, Academias, Terminal Rodoviário, Pontos Turísticos e Restaurantes. “É um projeto totalmente inovador e inédito em Belém. Ficamos felizes de, mais uma vez, sermos pioneiros. Com tanta tecnologia e transmissão digital nos nossos monitores de mídia digital indoor, reafirma o posicionamento da Inbox na área de Sinalização Digital, sem dúvida, a melhor cobertura em High Definition (Alta Definição) de Belém”, afirma Otávio Lima, diretor da Inbox. O Bar da Copa é um espaço temático destinado à melhor cobertura do mundial da África do Sul, contendo mais de 7.150 m² de área, capacidade para 3 mil pessoas, praça de alimentação, quiosques de patrocinadores, palco interno e externo, área vip, camarotes e pista, estacionamento privativo para 350 veículos, 60 dias de festa com atrações e bandas nacionais e locais, dentre elas: Tony Garrido, Alexandre Peixe, Raimundos, André Lelis, Netinho, Detonautas, Inimigos da HP, DJ Marky, São Ninguém, Banda 5%, Nosso Tom, Jeito Inocente, De

Bobeira; além de vários DJs nacionais Memê, 2 Fuel, Tom Hopkins, Mário Fischetti, Ferris, Rodrigo Ferrari, e o residente da casa Michel Bassan. Uma programação de shows diversificada, que se iniciou no mês de maio e se estende até o final das competições, garante a alegria do público. A diretoria do Bar da Copa está extremamente satisfeita com o patrocínio da Inbox para realização da maior cobertura que Belém já teve para a Copa do Mundo. “Nesse momento, não perdemos para nenhuma outra capital brasileira no quesito cobertura e estrutura para transmissão de jogos da seleção brasileira. Isso mostra o amadurecimento e profissionalismo de empresas paraenses”, afirma Mitiho Sakaguchi, um dos proprietários e idealizador do projeto Bar da Copa.

geração mostra o atual amadurecimento da Inbox perante o mercado nacional de Digital Signage (sinônimo de mídia digital indoor)”, afirma Otávio Lima.

Ótimo retorno para os anunciantes

Como mais um ponto de sucesso de mídia digital indoor, o Bar da Copa já inaugura sua Sinalização Digital com vários clientes anunciando dentro da sua grade de programação. “Um público selecionado dentro de um ambiente relacionado ao entretenimento e lazer, excelente oportunidade para várias empresas divulgarem seus produtos e serviços. Grandes e pequenos anunciantes vêem nesse tipo de mídia uma ótima relação custo/benefício para investir em marketing”, ressalta David Serruya, diretor comercial da Inbox. “A expectativa é que para os próximos jogos da copa a grade de anunciantes seja comercializada integralmente para o mercado anunciante local, algo que já está muito próximo de acontecer”, reforça o diretor.

Conteúdo Editorial VideoWall e muita Tecnologia

Aproveitando o momento da Copa do Mundo, a Inbox instalou uma super novidade: 02 VideoWalls (18 monitores LCD formando uma única imagem) com monitores de 46” com uma borda de apenas 04 mm. “Os videowalls são uma grande conquista para o mercado paraense. Essa tecnologia de última

Como maneira de atrair ainda mais a atenção do público para os mais de 50 monitores digitais, a Inbox intercala dentro da sua programação vários conteúdos interessantíssimos, totalmente voltados à temática da copa mundo na África do Sul, dentre eles: Maiores Artilheiros, Campeões Mundiais, Convocação da Seleção Brasileira, Curiosidades da Copa do Mundo, Estádios, Frases da Copa, Países Sede, Recordes, Calendário de Jogos e um super Quiz sobre

Totem Interativo: Bolão Bar da Copa Além de todo o aparato tecnológico para transmissão em alta definição da Copa do Mundo, a Inbox lança um super Bolão, através de quatro Totens Interativos com monitores de 19”. O usuário deve preencher seus dados cadastrais, em seguida deve dar o seu palpite sobre quem vai ser o Campeão, Vice, 3º e 4º lugar no mundial da África do Sul, e concorrer a vários prêmios disponibilizados pelos patrocinados do evento. “É uma ação que buscamos relacionar a tecnologia touchscreen (interatividade) com usuários que estão se divertindo dentro do bar. Várias ações como essa já foram executadas pela Inbox, gerando ótima repercussão”, comemora Otávio. Para anunciar Formato: 15” (segundos) sem áudio Frequência: 100 inserções diárias por monitor Comercialização: R$ 3.000,00 Período: 11/06 a 11/07 – 1 Mês Equipamentos: 50 monitores (42 e 46” pol.) Para mais informações sobre como anunciar, acesse o site www.inboxmidia.com.br, Inbox TV www.youtube.com/inboxmidia; ou ainda, o Twitter – www.twitter.com/inboxmidia. Inbox Midia Av. Almirante Wandenkolk, 1211 Fone: (91) 3222-7245 Site: www.inboxmidia.com.br Bar da Copa Visconde de Souza Franco, S/N Fone: (91) 3276-0604

Site: www.bardacopa2010.com.br

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Inbox inova e lança 50 monitores de mídia digital indoor no Bar da Copa.

a Copa. “Estamos recebendo ótimos comentários dos usuários relacionados ao conteúdo de entretenimento veiculado nos monitores. Isso fortalece ainda mais a relação da Inbox com seus clientes e usuários, mostrando que existe uma sinergia da empresa com seu público. Em ocasião do evento, a Inbox uniformizou todos os seus colaboradores e clientes com uma camisa personalizada da seleção brasileira”, comemora Otávio Lima, diretor da Inbox. Foto - Camisa Inbox.JPG



Mais um grande centro de pesquisas na Amazônia Por Fernando Araújo

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Revista Bacana “invadiu” os mais de 25 hectares de mata primária do CENP – Centro Nacional de Primatas – para levar a você, leitor, o trabalho feito por lá de forma minuciosa e com bastante profissionalismo. Você há de concordar que o prazer da liberdade não tem preço e que estar em seu habitat natural seria o mais saudável a qualquer espécie animal. No CENP, os animais, que não são poucos (eles somam 600 macacos em cativeiro, 22 espécies diferentes, uma delas africanas), não estão à disposição de quem quer tê-los apenas a título de observação e tão pouco para animais de estimação.

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Centro Nacional de Primatas


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O CENP foi criado em março de 1978, através de um convênio com Ministério da Saúde, da Agricultura e a OMS (Organização Mundial da Saúde). De lá para cá, vem cumprindo seu papel utilizando os primatas para fim de pesquisas científicas a favor da saúde pública. Seu primeiro objetivo era criar e reproduzir de forma natural primatas não humanos para servir como objetos de pesquisas biomédicas científicas, mas hoje, além disso, o centro se preocupa com a preservação de espécies em extinção e estudos em patologias, cirurgias, experimentações científicas de pesquisas de malária, sarampo, câncer e AIDS. Os animais são maltratados, sofrem? São mortos? Aliás, segundo o veterinário José Augusto Muniz, que há mais de 30 anos se dedica ao CENP, existe perigo em manter primatas como animais domésticos. “Uns são dóceis, outros nem tanto, isso depende obviamente da situação de stress a que são submetidos. Em alguns casos, como o do macaco prego, eles são muito ágeis e sua mordida pode trazer grandes transtornos. Além disso, alguns primatas transmitem tipos de herpes que podem levar o homem a óbito”, alerta.

Com a palavra José Augusto Muniz – Médico veterinário responsável pelos primatas do CENP: “Os animais são sim sacrificados em algumas pesquisas, a minoria, como as experimentais, como a que estuda a cura para o câncer gástrico, por exemplo. Mas quando isso precisa ser realizado, o animal é submetido a planos de anestesias, isto é, estado de pré-coma ou coma profundo, com isso evitando o sofrimento do animal. Além disso, todos os animais que vierem a


Trabalho supervisionado e de muitas parcerias. Ser uma referência mundial faz com que o CENP tenha que cumprir várias obrigações com o órgão supervisor do trabalho, o IBAMA. Tamanha eficiência

certificará em breve o centro como “Criadouro Conservacionista”. “O macaco é um animal de carisma muito grande, parecido ao ser humano, e isso faz com que as pessoas queiram ter macaco como pet. Aqui vamos continuar tendo, mas como criadouro de conservação de espécies”, salienta o veterinário, que também informou que hoje o centro passou para dentro da estrutura do Instituto Evandro Chagas (órgão de pesquisa biomédica e prestação de serviços em Saúde Pública). O Centro também possui parcerias com o Instituto Oswaldo Cruz UFPA, CESUPA e UFRA; que desenvolvem projetos de pesquisas supervisionados pelo CENP, em que estudantes locais apresentam projetos científicos. “A questão é multiplicar o conhecimento e por isso as parcerias sempre estarão abertas”, disse Muniz.

Macacos gostam de banana e...

Mito ou não, os macacos gostam muito de bananas sim, mas no

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morrer, são submetidos à necrópsia e à coleta de material biológico para exames e para armazenamento, caso precisemos para futuras investigações. Tudo é aproveitado em benefício do próprio homem”, explica Muniz. Aproximadamente 35 funcionários (fora os serviços terceirizados) mantêm o CENP, entre eles, 2 veterinários (que trabalham com o manejo dos macacos e com a saúde dos mesmos), três técnicos que trabalham na clínica, profissionais que cuidam da alimentação e também uma farmacêutica bioquímica que trabalha no laboratório. Todos são pagos pelo governo brasileiro que é quem disponibiliza os recursos. Trabalho todo mediado através do Ministério da Saúde.

CENP a alimentação é toda regrada para que os primatas estejam com a saúde em dia no momento dos experimentos. Lá, eles se alimentam de frutas, legumes, verduras, leite e ovos e, à noite, são alimentados de ração. Apenas isso? Não. No CENP, eles possuem um insetário, isso mesmo, os macacos são onívoros e comem muitos insetos também, o que permite com que haja uma impermeabilização dos pelos. Esta alimentação à base de insetos é feita duas vezes por semana. Neste insetário, são reproduzidos grilos, baratas (não são as domésticas), larvas e insetos, que limpam carcaças de macacos quando os pesquisadores precisam estudar apenas as ossadas. Agora para 2010 o centro recebe mais um galpão de reprodução ( já existem 6), o que vai aumentar não somente a responsabilidade dos profissionais envolvidos com este trabalho, mas, sobretudo, a quantidade de animais disponíveis para as pesquisas em favor da saúde do homem. Colaborar com as descobertas para solucionar agravos que assolam o mundo e fazer pesquisas científicas que beneficiem a saúde pública são as maiores preocupações do CENP.

Outras informações e visitas: Br-316 – Km 07 – Ananindeua – PA – Brasil Contatos: 91 – 3213-0414 – ramal 414 www.cenp.org.br



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A importânia da mídia na conquista dos clientes C

oncorrência é a palavra que orienta hoje o varejo brasileiro. E em um mundo onde qualidade é fator essencial para manutenção do negócio, o que diferencia uma empresa da outra é a habilidade de se apresentar ao seu público. A Mídia é este ponto de contato. O marketing desenvolve estratégias, produtos e preços para que o consumidor, que está exposto à mídia os consuma dentro de uma expectativa de mercado. Quem sabe usar, sai na frente! A interferência da crise econômica mundial, em 2008, causou um temor natural no mercado, mas em meados

de 2009 houve a retomada do varejo e os empresários puderam respirar melhor. A economia brasileira deu sinais de recuperação mais rápida que no resto do mundo e os negócios de quem soube manter-se na mente do cliente, mesmo quando tudo parecia instável, ganharam mais espaço. “A mídia é nossa ferramenta de vendas e é através dela que o consumidor conhece nossos serviços e nossos produtos. Por isso, estou sempre investindo, porque acredito nela como ferramenta de trabalho”, garante o empresário Alaci Corrêa, diretor do Grupo Nazaré.

O cuidado com a marca é facilmente percebido se observarmos as várias mídias onde uma empresa insere. Contratar agências de respeito, acompanhar a exibição dos anúncios, ouvir o cliente, tudo isso é fundamental para destacar o produto. Afinal, além da qualidade que oferece, a empresa tem que saber manter sua imagem e reputação. Quem não aparece não é lembrado. É nesse ponto que a comunicação mostra diferenciais decisivos para escolha do cliente. Alaci Corrêa, diretor do Grupo Nazaré.


Por Fernando Araújo

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Mulheres que amam demais anônimas em belém

Quando o amor pode ser um problema

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idar com as dificuldades de um relacionamento a dois não é fácil, e foi pensando nisso, e em sua própria experiência, que Robin Norwood, psicóloga e terapeuta, escreveu, há 16 anos, o livro “Mulheres que amam demais”, inspiração para o grupo M.A.D.A – Mulheres que amam demais.


“mas a verdade é que existe sim a doença do amor”

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Graça amorim

O grupo chegou ao Brasil e hoje está presente em 13 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Graça Amorim, coordenadora do grupo no Pará, foi quem nos apresentou um pouco sobre este trabalho realizado com mulheres que têm dificuldade em lidar com os “impulsos de seus corações”. A ideia geral é reunir mulheres que compartilham de situações que causam sofrimentos, baixa estima e desânimo em determinado relacionamento. Vale ressaltar que 70% delas hoje procuram o MADA porque estão em busca de ajuda no relacionamento com seus esposos, namorados, parceiros, mas existem outros casos, como os de mulheres que amam demais seus filhos e até mesmo seus trabalhos. A recuperação de mulheres que sofrem com relacionamentos destrutivos tem sido o principal objetivo do grupo. A situação funciona da seguinte forma: você procura o centro (www.madapara.com.br) e então começa a participar das reuniões, sem cumprir nenhuma exigência ou ter que pagar nenhuma taxa de mensalidade. A presença nas reuniões é o ponta pé inicial para que o grupo compartilhe com você suas dificuldades emocionais vivenciadas naquele momento. Mas se o problema for de uma amiga, parente ou conhecida, o centro também pode ser procurado para que a coordenadora possa direcionar sobre a melhor forma de fazer com que esta pessoa chegue até lá. Importantíssimo: um dos lemas do centro é preservar a identidade de suas frequentadoras. A terapia do diálogo entre as “madas” (termo usado para uma mulher

que ama demais) hoje foi aperfeiçoado. “Muitas portas foram fechadas para nosso trabalho porque nos julgavam como uma reunião de mulheres malucas, mas a verdade é que existe sim a doença do amor e, por esta razão, hoje trabalham conosco, de forma voluntária, psicólogos e terapeutas”, explica Graça. “Gostaríamos de contar com o apoio empresarial, político... qualquer que fosse, pois sobrevivemos de recursos próprios. Poderíamos ampliar o trabalho, o centro em si, levando o centro a outros bairros, a outros municípios do Pará, porque deles recebo muitos e-mails de


CaracterÍsticas de uma mulher que ama demais. Por: Robin Norwood

1. Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas. 2. Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se superatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes. 3. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta transformar através de seu amor.

4. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento. 5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para “ajudar” o homem com quem está envolvida. 6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais. 7. Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento. 8. Sua autoestima está criticamente baixa e, no fundo, não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida. 9. Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se “prestativa”. 10. Está muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação. 11. Tem tendência psicológica e, com frequência, bioquímica, a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimentos, principalmente doces. 12. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria. 13. Tende a ter momentos de depressão e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável. 14. Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens “agradáveis” são enfadonhos.

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mulheres que estão precisando deste tipo de ajuda”, comenta Graça. O que caracteriza uma mulher que ama demais? Pois bem, existem 14 características e se você se identificar com 4 delas comece a refletir, pois ou você já é uma MADA ou tem tendência a ser. O centro não tem a intenção de promover separações de casais, ao contrário, objetivo orientar e abrir seus olhos em busca de soluções para seus problemas. Aproveito e friso que o MADA tem apoio da Lei Maria da Penha, em uma ponte que leva o centro à Delegacia da Mulher, orientando as “madas” que sofrem maus tratos de seus homens. Ame, não tenha medo e busque ajuda, se for preciso. Tá dado o recado. Quer conhecer o M.A.D.A Belém? As reuniões acontecem sempre às terças-feiras, às 19h, na Trav. Lomas Valentinas, esquina com a avenida Pedro Miranda, no Colégio Josino Viana.


Antônio Danúbio

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uma das maiores lideranças empresariais do Pará

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o primeiro semestre deste ano, o Pará perdeu Antônio Danúbio, um de seus grandes expoentes no ramo empresarial. Ele faleceu após sofrer um acidente de moto, no município de Santa Isabel, dia 06 de junho. O empresário era diretor da Associação Empresarial de Ananindeua (ACIA), diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (FACIAPA) e presidente do Sindicato do Comércio de Lojas de Materiais de Construção (SINDMACO). À frente do Sindicato, criou várias ações a fim de fortalecer o comércio de lojas e tornar a região como maior destaque no norte do Brasil. Em dois anos como presidente, aumentou em 40% o número de empresas

associadas, implantou almoços empresariais, ativou o informativo do SINDMACO, abriu o serviço na internet pelo site www.sindmaco.com. br e realizou a compra da tão sonhada sede própria, que planejava inaugurar após a reforma deste ano. Em setembro de 2009, coordenou a Feira Norte de Materiais de Construção (FENORMAC 2009), que é considerada a maior feira do setor no norte e Nordeste. Danúbio foi fundador e duas vezes presidente da Associação Empresarial de Ananindeua (ACIA). Com seu apoio, a diretoria e associados adquiriram a compra da nova sede da ACIA, em fevereiro de 2008, tornandose um marco para o fortalecimento e crescimento da entidade que tem mais de 500 empresas associadas.


Entrega da Creche do 40 horas, em março de 2010.

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O empresário e a visão do bem coletivo Antônio Danúbio sempre buscava aliar suas ações empresariais à questão social. A Creche ‘Mamãe Margarida’, no Aurá, em Ananindeua, coordenada pelas Damas Salesianas foi a escolhida por ele para ser beneficiada com a bilheteria da FENORMAC 2009 atitude que teve total apoio da diretoria do SINDMACO. Em março deste ano, Antônio Danúbio recebeu o apoio do Programa Bacana em mais uma ação social articulada por ele e entregou

totalmente reformada a Casa Espiritual Lar das Crianças; uma creche que atende 600 crianças carentes no bairro do 40 Horas, em Ananindeua.

Uma história de trabalho e sucessos Antônio Danúbio Lourenço da Silva nasceu em Ananindeua, no dia 26 de março de 1962, e tinha apenas o ensino médio. Filho de uma família de 16

Posso do Danúbio em abril de 2008, no SINDMACO


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Fellipe, Socorro, Danúbio, Patricia e Carlos.

irmãos, começou a vida como vendedor de picolé, cocada e tapioca. Foi taxista, caçambeiro e açougueiro na cidade de Ananindeua. Há 20 anos iniciou seus negócios na São Paulo Ferragens, que hoje é Distribuidora São Paulo de Materiais de Construção, e está atualmente no mercado como a terceira empresa em distribuição de materiais de construção no norte e a sétima no Brasil, segundo revista especializada. Mas antes Danúbio foi dono da Estância Portuguesa, em Ananindeua. A Distribuidora São Paulo começou, na década de 90, com apenas três funcionários e 40 clientes. Em duas

décadas sob a direção do empresário, a distribuidora foi para um novo endereço, com espaço quatro vezes maior que o anterior, e já reúne 200 funcionários e uma carteira de 400 clientes no Estado do Pará. Trabalho e projetos que a esposa Socorro Lourenço e os três filhos, Patricia, Fellipe e Carlos, pretendem dar continuidade.

Homenagens “Ele vivia dizendo que me amava. E eu falava que não era preciso ninguém saber, bastava eu. Jamais vou esquecê-lo. Sempre será o homem da minha vida”, Socorro Batista, viúva.

Inauguração da nova sede da ACIA, em fevereiro de 2008.


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Danúbio sempre amigo e parceiro do Programa Bacana.

“Danúbio pra mim foi um verdadeiro amigo e parceiro. Penso que o comércio de lojas de materiais de construção da nossa região perde um grande líder. Creio que o momento é de união para dar continuidade aos seus sonhos e projetos”, Sebastião Campos, vice-presidente do Sindmaco. “Ele tratava a todos com muito respeito. Era um homem bom. Tinha uma postura protetora com os amigos, apenas gostava de ajudar, de ser útil, principalmente com as pessoas mais humildes”, Reginaldo Ferreira, presidente da FACIAPA e ACIA. “O Danúbio era um grande amigo e uma das grandes lideranças empresariais do Pará. Além de empresário de grande sensibilidade

social, por isso, é uma perda irreparável”, Sérgio Bitar, presidente da Associação Comercial do Pará (ACP) “Ficamos de luto, eu e toda a classe de dirigentes paraenses. Criador da Associação Comercial e Industrial de Ananindeua e seu principal líder até hoje, presidente do Sindmaco - Sindicato das Empresas de Material de Construção, proprietário da Distribuidora São Paulo, a maior no ramo de construção no Estado, empresário, líder empresarial e gente boa até dizer chega. Com a sua ausência, perde a família, os amigos, a classe empresarial e principalmente Ananindeua. Um grande amigo, um grande cara”, Marcelo Marques, apresentador do Programa Bacana.



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ue a bolsa de uma mulher pode revelar modificações econômicas, sociais e culturais a gente sabe, há várias edições. Desta vez, os homens passam a expor suas pastas, objetos onde trazem de tudo, para qualquer contratempo do diaa-dia.

Na Pasta de Sérgio Vinagre - Empresário Pasta Fasolo: comprou em Manaus Óculos de Sol Ray-Ban Pen Drive Celular Samsug MP3 Music Agenda Queveks do Brasil: ganhou Molho de Chaves da Eliane Carteira Mr. Cat


Na Bolsa de Isabella Vinagre - Empresária

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Bolsa Datelli Óculos de Sol Ray-ban: comprou em Buenos Aires Celular Motorola: corporativo da Vivo Nécessaire de O Boticário Batom Givenchy: comprou na Argentina Pó Compacto ADCOS Solução para Sobrancelhas Carteira Michael Kors: comprou em Nova York Agenda Queveks do Brasil: ganhou


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Cuide-se para o Verão

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verão está chegando e a corrida aos centros de estética está ficando cada vez maior. Todo mundo sonha com um tratamento que reduza celulites e medidas já na primeira sessão. A novidade do momento é a FESTLIPO, que utiliza uma combinação de procedimentos: HECCUS, CARBOXI e ELETROPORAÇÃO. O HECCUS, um método que oferece resultados rápidos, não só para mulheres como também para homens que desejam perder aquelas gordurinhas tão indesejadas. O HECCUS foi reconhecido como destaque no Congresso Latino Americano de Cosméticos e Beleza – Beauty Fair 2008, que aconteceu na Expor Norte em São Paulo, sendo considerado um dos maiores lançamentos em estética. O HECCUS é um equipamento de tecnologia avançada computadorizada que utiliza terapias combinadas, ultrassom de alta potência e corrente, acelerando o tratamento, com resultados rápidos e eficazes. Além de ser indolor, pois não usa agulhas.

A união dessas técnicas tem revolucionado os tratamentos e o uso do produto lipolítico (FESTLIPO) tem sido uma revolução para quem deseja uma redução rápida e indolor. “Cada sessão dura, em média, de 30 a 40 minutos. Logo depois, o paciente pode realizar suas atividades diárias. Na primeira sessão, perde-se até 8cm e a perda é real. Após isso, é interessante a manutenção, fazer uma sessão a cada 10 dias,” diz Bete Rodrigues. Nunca foi tão fácil se preparar para o verão. ELETROPORAÇÃO: envia princípios ativos para o interior das células adiposas, promovendo o esvaziamento das mesmas. CARBOXITERAPIA: técnica que utiliza gás carbônico para tratamento da celulite, gordura, flacidez e estrias. Serviço: Fones: (91) 3230-5524/ 8827-5504 www.beterodrigues.com


Casa própria Uma escolha delicada e que exige confiança

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dquirir um imóvel é um investimento complexo. Além das variáveis financeiras, informações como localização, infraestrutura e, principalmente, o sonho do cliente devem ser levados em consideração. Saber estar onde e no momento em que o cliente necessita é outro ponto forte. Pensando nisso, o empresário Fabrício Miranda, da Miranda’s Consultoria de Imóveis, conta com um quadro de 100 corretores, dez deles voltados diariamente para o atendimento em escritório, e os demais atuando em plantões rotativos em empreendimentos da própria empresa, órgãos públicos, clubes etc. Os atendimentos são diários, inclusive aos domingos. “Temos uma rede de atendimento em Belém, com foco principal no município de Ananindeua e municípios vizinhos (Marituba, Benevides, Mosqueiro, Santa Isabel, Castanhal, entre outros), além de imóveis no município de Salinópolis e em outros Estados, tudo para atender com eficiência nossos clientes”, explica Fabrício, diretor da imobiliária. Para viver bem, com tranquilidade e segurança, as pessoas têm optado por condomínios fechados, horizontais e verticais. Tudo isso sem perder a dinâmica de metrópole, de expansão de mercado e de desenvolvimento.

“A preferência dos clientes continua sendo a casa, mas hoje se tornou mais restrito. Temos uma escassez de grandes áreas, obrigando as construtoras a levantarem condomínios em terrenos verticais. Porém, nossa construtora e incorporadora possui vários empreendimentos horizontais, satisfazendo os clientes”, disse Fabrício Miranda.

www.mirandasimoveis.com.br Telefone/fax: (91) 3255-4416 3255-7276 Fabrício Miranda - Miranda´s Consultoria de Imóveis


ARTIGO

por Elcie Ana de Assunção, psicóloga

“O Ciúme é um monstro que a si mesmo gera” William Shakespeare

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ciúme é um sentimento de expressão afetiva para o bem ou para o mal. A referência de Shakespeare no personagem Otelo, o mercador que ao desconfiar da fidelidade de seu amigo em relação a sua amada (Desdêmona), tornase possuído por sentimentos de ira, ciúme e vingança, ao ponto de ensandecido por tais emoções ser levado a destruir o seu objeto amado. Essa ilustração literária tem muito a ver com as vicissitudes amorosas dos casais atuais que, não muito raro, deixamnos perplexos diante de casos de crimes passionais divulgados pela mídia. Na obra de Shakespeare, percebe-se a grandeza e genialidade deste dramaturgo e escritor, pelo conteúdo universal e atemporal de sua obra. Em uma visão Freudiana, o ciúme tem em sua raiz o complexo de Édipo, ou seja, é uma manifestação tardia da situação edípica de rivalidade com alguém que divide a atenção de outrem sobre mim. Portanto, o ciúme não é racional, pois vincula-se a acontecimentos vividos antes como frustração. Desde o início, na relação mãe e filho, a mãe nunca foi inteiramente sua. Nessa perspectiva, o autoconhecimento é fundamental para compreendermos determinadas reações que temos quando enfrentamos situações complexas como o ciúme, por exemplo. As atitudes de ciúmes que presenciamos em nosso dia a dia não são criações ou consequências do stress

da nossa vida atribulada. Todos somos ciumentos, o que diferencia é o grau de ciúme. O sentimento, quando excessivo, denota um desequilíbrio na personalidade, sugerindo um olhar cuidadoso diante de pensamentos obsessivos, paranóicos e delirantes. Entretanto, é comum, no amor romântico, encararmos o ciúme como zelo, prova de amor, garantia de que o outro está apaixonado. Nessa leitura, ele causa conforto e felicidade, “um ciuminho que tempera a relação”, sonho de todo casal apaixonado, a sensação de plenitude, pena que ilusória e, por isso, temporária. Ciúme, um afeto para o bem ou para o mal, um sentimento ambivalente, muitas vezes desejado, em outras vezes, motivo de grande destruição, gerando grande infelicidade. Como bem coloca a psicoterapeuta de casais, Kelen Pizol, é importante termos consciência do quanto estamos dispostos a investir em um projeto que sempre acaba em perdas, que é próprio da existência.

Elcie Ana de Assunção

Psicóloga elciefernandes@ yahoo.com.br


por Marcelo Marques

Banpará

Um novo banco para novos tempos

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Banpará dá uma virada nos negócios. Com nova campanha de marketing, postura e gestão mais modernos, o objetivo é corresponder à confiança dos atuais correntistas e conquistar clientes. A seguir uma entrevista com Affonso Rodrigues Vianna Neto – Diretor Presidente do Banpará. Uma pessoa que vai abrir uma conta bancária tem muitas opções de banco, principalmente nacionais...então qual o atrativo para optar pelo Banpará? Affonso Neto – O diferencial é que nosso banco aplica aqui mesmo no Pará e, com isso, a nossa região ganha em desenvolvimento. Além disso, damos um acesso maior à pessoa física que deseja abrir uma conta e isso fazemos em qualquer região do nosso Estado porque o Banpará se preocupa em ir a lugares que os outros bancos não vão. Fale um pouco do cunho social do banco. Affonso Neto – (...) Somos agentes financeiros de várias ações sociais como Bolsa Trabalho, o CrediPará (micro crédito para quem tem faturamento até 120 mil reais ao ano) que já emprestou mais de 48 milhões de reais, Banco do Produtor e Banpará Comunidade.

Quais os objetivos para este ano? Affonso Neto – (...) Nosso objetivo estratégico é que nossa carteira de clientes seja mais diversificada, que possamos atender empresas paraenses de pequeno e médio porte e aumentar a presença de pessoas físicas não funcionários públicos. (...) só nesta gestão já inauguramos seis (Jurutí, Parauapebas, Vila dos Cabanos, 2 em Ananindeua e em Belém, no Bairro da Pedreira) o que demonstra o crescimento que desejamos. A gente nota que existe uma modernização do banco. Nos fale sobre isso. Affonso Neto – Todo nosso parque tecnológico foi renovado. Nossos terminais, servidores, nobreaks; fizemos uma reprogramação visual já com base na nova logomarca...a maioria das nossas agências já está com novo padrão e algumas em fase de transição. (...) Hoje já temos serviços de informações via sms, alguns problemas já são resolvidos através de ‘Call Center’. (...) No segundo semestre deste ano estamos vindo com nosso portal, que vai permitir com que pessoas jurídicas e empresas possam ter um portfólio completo que encontrariam em outros bancos. Hoje, o banco tem uma carteira de quantos clientes? Affonso Neto – Temos 40 mil contas ativas e, até o final desta gestão, almejamos chegar ao patrimônio de 300 milhões de reais, que é um patrimônio que nos qualifica para fazer esforços de qualificação de linha de fomento de uma maneira mais agressiva que é trabalhar com BNDS e FNO.


Fábrica Esperança 104

Por uma nova vida, e muito trabalho

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ncontrar emprego, sustentar a família, ter uma vida descente. Isso não é fácil para a maioria dos brasileiros, porém, para os egressos do sistema penal, as dificuldades de reinserção social são ainda maiores. Seja pela falta de instrução ou preconceito, estas pessoas, em geral, se mantêm à margem da sociedade, uma porta aberta para novos delitos. Foi a partir desta perspectiva, de promover o retorno social do indivíduo que transgrediu as leis que, há 4 anos, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE) criou a


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Fábrica Esperança. Através de algumas parcerias com o Sebrae, Fiepa, Senai, Ufra, entre outros, os egressos realizam cursos de capacitação em serigrafia, serviços gerais, costura industrial, culinária, atendimento administrativo e informática. “A Fábrica Esperança foi criada para dar uma resposta a uma demanda sócioeconômica aos egressos que saíam todos os anos do sistema penal e não possuíam uma retaguarda nas políticas públicas, que os atendessem. Sem ter uma opção, voltavam a reincidir no crime”, disse Simone Barata da Silva, Diretora Geral da Fábrica Esperança. Hoje, quando alguém compra uma bola na Big Ben, ou no Esporte Espetacular, está comprando um produto feito pelos egressos na Fábrica Esperança. Quando um funcionário de uma empresa está vestindo seu uniforme, seja da Marko Engenharia, da Martop, ou quando compra uma peça feminina na nossa Loja Angatu, está comprando não apenas um produto da Fábrica Esperança, mas está promovendo também a responsabilidade social, pois através desse projeto podemos contribuir para quebrar o ciclo da pobreza e da violência. Estamos produzindo um mundo de paz.

Angatu

Ressocializar tá na moda

A loja Angatu é uma das ações desenvolvidas pela Fábrica Esperança e possibilita que os ex-detentos façam moda. Isso mesmo, a partir deste incentivo, eles produzem e demonstram suas habilidades no ramo da moda. “Para mim, é muito importante, principalmente no lado profissional. Aqui aprendi a ter mais responsabilidade, mais atenção e comprometimento no meu trabalho. Aprendi a aproveitar as oportunidades que a Fábrica Esperança vem me dando no decorrer do meu trabalho”, comenta Lucilene Correia, ex detenta, que já planeja o futuro. “Desejo futuramente abrir meu próprio negócio, montar uma confecção de peças íntimas e de cama, mesa e banho. O trabalho mudou minha vida e me proporcionou muitas coisas boas. Consegui conquistar várias coisas, tipo a compra da minha casa, o estudo dos meus filhos e a mobília da minha casa”, finalizou. “Eu acho esse projeto lindo, perfeito! Foi uma benção para mim


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e minha filha estarmos trabalhando aqui, não consigo nem expressar meus sentimentos... é muita emoção, fico olhando minha filha saindo para trabalhar, voltando para casa, minhas netas tendo a felicidade de ter a mãe perto trabalhando. É uma felicidade não só para mim, mas para todos que fazem parte deste projeto, pois todos estão tendo a oportunidade de mudar suas vidas”, disse a costureira Eunice da Costa Ferreira. Sobre o sucesso das peças nos desfiles locais, dona Eunice também falou: “É um Orgulho. Fico feliz em ver o quanto ela e todos aqui se esforçam para o desenvolvimento do nosso trabalho e o resultado é este que vocês estão vendo, peças bonitas e bem feitas para as mulheres paraenses vestirem”, finalizou emocionada. Responsabilidade social exercitada com esperança, que resgata e faz crescer. Essa é a Fábrica Esperança.

Desfile das peças produzidas pela Angatu.

Simone Barata da Silva, Diretora Geral da Fábrica Esperança.


Tânia Tatsch Jornalista e Especialista de Moda

Beachwear: Luxo Sexy

FOTOS/ CRÉDITO: AGÊNCIA FOTOSITE

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tenção, fashionistas de plantão, que têm novidades na moda-praia do verão 2010/2011. São coleções das renomadas marcas: Adriana Degreas, Água de Coco, Cia Marítima, Movimento, Paola Robba e Rosa Chá, que desfilaram nas passarelas da 29ª edição de São Paulo Fashion Week (SPFW) - Maior Calendário Oficial da Moda Brasileira. Portanto, fiquem ligadas às trendys e inspirem-se na hora de compor o look beach, seja nas piscinas ou praias paraenses. Dentre as inúmeras propostas (ex: retrôs, sexy, etc) de shapes (ex: assimetrias, recortes, etc), cores, estamparias etc, o destaque vai para o estilo “balneário chique”, que traz tops e maiôs mais sofisticados e elaborados (ex: drapeados, strass etc) para compor com pantalonas, saias, bermudas de linho etc. Bem como as saídas-de-praia que também podem substituir os vestidos, tudo a ver com o verão.


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Mas, o hit da moda está no “luxo sexy”, que foi aposta da marca Adriana Degreas, que deu um banho de glamour na sua coleção “Pool Party Luxo”, cujos tops eram todos estruturados (com bojos) e “hotpants” (calcinha de cintura alta) em brilho acetinado, maiôs e biquínis cavados e bordado de cristais swarovski. Quanto à Rosa Chá - assinada pelo estilista Alexandre Herchcovitch, sua coleção “Ballroom fetichista” se inspira no universo das danças de salão. E traz o mix de estamparias tropicais e transparência de tule, em shapes quase de lingeries retrôs (anos 50/60), compondo até com saídas-de-praia (ex: saias e vestidos) em longas, fluídicas e suaves transparências. Enfim, seja de biquíni pequeno para bronzear ou de biquíni luxuoso para passear e fazer bonito nas areias, o importante é usar modelagens que valorizam seu corpo e bronze. Lembre-se, a dica dessa edição é usar a moda a seu favor. Sucesso nesse verão!


Sprint Assessoria Esportiva

Investir em saúde é retorno certo

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undada em 2009, a Sprint Assessoria Esportiva, busca promover a saúde física e mental dos seus alunos através da prática regular de atividade física, desde a iniciação até a preparação de atletas.

Atendimento empresarial

A Sprint Assessoria Esportiva realiza palestras sobre a estratificação dos fatores de risco relacionados à saúde dos funcionários, planos de combate a doenças degenerativas, montagem de grupos de treinamento, planilhas de treinamento individualizadas, treinamentos presenciais semanais com professores especializados, participação de eventos esportivos com suporte total, área exclusiva do aluno na web site da Sprint e uniformes personalizados com logomarca da empresa.

Atendimento Condominial

A equipe da Sprint analisa os recursos de seu condomínio, elabora uma grade de aulas e orienta toda a prática de ginástica e esportes, tanto para adultos quanto para crianças. E ainda realiza e organiza eventos esportivos e de lazer como: aulas de ginástica, hidroginástica, natação, musculação, escolhinhas, e mais...

Programa de Treinamento

O programa Sprint de Corrida: Direcionado a pessoas que buscam saúde e prazer através da atividade física. Você recebe uma planilha de treinos mensal, com todas as orientações e descrições dos treinos. O treinamento é personalizado através de planilhas, estrutura para treinos e competições com profissionais qualificados, site exclusivo aos alunos do programa, uniformes para treinos e competições. Programa Sprint de Personal Trainer: Exercícios personalizados após entrevista e anamnese realizada no dia, horário e local indicado pelo cliente. Programas para redução de peso, aumento da massa muscular, melhora da composição muscular, capacidade aeróbica e anaeróbica, preparação física, qualidade de vida. Equipe de Corrida e Triathlon: Uma ferramenta eficaz na prevenção e tratamento de algumas doenças, possibilitando ainda uma melhora no bem-estar e na disposição em realizar as tarefas do dia-a-dia.

Site: www.sprintassessoria.com.br Email: contato@sprintassessoria.com.br Fone: 8848 5376/ 3031 8959


> Por Fernanda Ladeia <

Bandeira branca, não.

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Colorida! E

m uma Belém tão moderna, os homossexuais ainda são rotulados e discriminados, mas isso está mudando. A sociedade está ficando cada vez menos preconceituosa e mais colorida. A palavra “homossexualidade” significa, etimologicamente, sentir atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Desde 1973, os homossexuais comemoram a vitória de ter sido abolido o uso do termo “homossexualismo”, onde o sufixo “ismo” tem terminologia referente à doença. Desde então, os gays vêm ganhando espaço e aceitação na sociedade mundial com movimentos e manifestando a vontade de não apenas serem aceitos, mas mostrar que não são diferentes de outras pessoas. Em Belém, onde todos de uma forma ou de outra se conhecem, os grupos GLBTs (gays,lésbicas, bissexuais,

travestis e transexuais) começaram a ganhar espaço e respeito. Os grupos estão mais expostos e misturados, mas ainda assim sofrem o preconceito de muitos, talvez por falta de conhecimento. Há algum tempo, um episódio chocou até mesmo aqueles que não simpatizavam com os homossexuais: um casal gay foi expulso de um bar em plena Doca de Souza Franco por que trocaram carícias em público. Se isso serviu de algo, foi para fortalecer a necessidade que esse grupo tem de se assumir e a sociedade de respeitar. Não é à toa que a cidade já possui lugares onde o público alvo é a comunidade GLBTs. O Veneza é uma opção antiga e combina boa música com clima de barzinho, tão apreciados por todo e qualquer bom paraense. A boate Malícia também é outra excelente opção, com festas e atrações voltadas

para este público. O Le Marchan, que fica localizado em uma área altamente nobre, em plena Braz de Aguiar, é novidade, mas já é ponto de encontro durante a semana. A festa Meachuta também fica lotada, mas, em geral, por um grupo mais novo. Davidson Silva, 41, que é dono de uma boate voltada para o público homossexual, conta que procura agradar a todos com boa música, decoração temática, atendimento com qualidade e segurança. “Temos quatro DJ’s residentes que tocam o que está ‘bombando’ nas principais pistas do mundo. Temos um super atendimento e um público selecionado. Não diferenciamos pessoas, sempre digo que a nossa boate é um espaço aberto, o que chama atenção é que não levantamos bandeiras, simplesmente trabalhamos pela qualidade”. Os heterossexuais concordam: nestes locais além da música boa, podem ficar tranquilos, pois são respeitados e curtem sem serem incomodados por cantadas de final de noite; além do fato dos frequentadores terem um ótimo astral e serem comunicativos. Que muitos casais homossexuais se assumem apenas para os amigos, que filhos ainda têm medo de que os pais se sintam “culpados” ainda são fatos corriqueiros, não se pode negar. É verdade que gays, lésbicas, travestis e transexuais ainda irão percorrer um longo caminho para serem integrados de vez na sociedade, mas o mundo está mudando. “Hoje o ‘mundo’ é mais tolerante. Na nossa atualidade, não temos tempo para pessoas preconceituosas, até por que essas pessoas são cheias de outras diferenças e, se ficarem nos seus mundinhos, não crescem”, comenta o dono da boate. Aqueles que possuem uma mente mais liberal, são mais antenados,

percebem que hoje não existem lugares para homossexuais ou heterossexuais. Existem baladas, festas, diversões, opções variadas. Não vamos falar mais que “os gays estão invadindo a sociedade”, eles fazem parte dela. Davison afirma que se surpreende com o número elevado de clientes héteros que frequentam sua boate e atribui isso ao fato dessas pessoas gostarem de lugares descolados, terem “cabeça aberta”, serem viajadas, e constroem o mundo numa linha de igualdade. Do outro lado da história, também existem muitos “homos” que não aceitam a sociedade hétero, que rotulam as pessoas. Por que não levantar uma bandeira branca para essas diferenças? Que tal reformularmos nossos conceitos? Pensando bem, não seria melhor levantar uma bandeira colorida?

Davidson Silva


T

empo de luxo e sofisticação. Nossa cidade vivia a glória do ciclo da borracha, e com esta peculiar condição favorável, andávamos a favor do comércio e da indústria. Neste período, Belém chegou a possuir um parque industrial expressivo, com fábrica de botões, tacos para bilhar, linhas para pesca, chapéus, o pioneirismo na fabricação do pneumático do famoso Ford Bigode, além de cinco unidades fabris de grande porte na fabricação de cigarros e outras mais que movimentavam a economia, gerando uma arrecadação significativa para o Estado. Diante de tamanha fartura, em 1892, Manoel Francisco de Pinho Jorge, Inácio Marques da Cunha e Francisco José da Silva fundaram uma das mais tradicionais empresas de Belém, a Fábrica Palmeira, que mesmo após anos de seu desaparecimento, permanece na memória afetiva de todos.

A Palmeira foi destruída por um incêndio em junho de 1924, sendo reconstruída pelos imigrantes portugueses José Meléro Carrero Benjamim Valente da Silva, João Marques da Cunha e José Maria Sá Ribeiro. Uma fábrica premiada em Exposições Nacionais, de 1908 e 1922, e na Exposição de Turim de 1911 e que possuía 300 operários de ambos os sexos.

Nossa maravilhosa fábrica de chocolates (e outras coisas mais...) Manufatura de biscoitos, bombons finos, caramelos, chocolates e massas alimentícias, eram as especialidades da casa, além da fabricação especial de sacos de papel em grande escala.

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Palmeira, nossa maravilhosa fábrica de chocolates

Parte da memória da antiga Fábrica Palmeira vive sob a guarda de Maria Clara Penna de Carvalho e seus irmãos André Marques, Lia Marques Bellesi e Elisa Marques, herdeiros de Antônio Marques, um visionário empreendedor que, anos mais tarde, também viria tornar-se sócio da empresa. Fomos atrás de Maria Clara, que conversou brevemente conosco sobre a Palmeira. “Foi lá que comecei a sentir o cheiro e o sabor das coisas deliciosas da vida. Lembro-me que o cacau era prensado na esteira e virava chocolate, aquilo ficou em minha memória. Comparo à fantástica fábrica de chocolate. Até as máquinas gigantescas que eram usadas eu guardo na memória”, relembrou. A fábrica oferecia ainda o serviço de entregas em domicílio dos famosos doces, numa charrete puxada a cavalo. Eles, assim como prédio da fábrica, eram atrações à parte. “Além


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das guloseimas deliciosas, a Palmeira tinha um prédio belíssimo e o escritório do meu pai ficava numa espécie de cobertura que havia no alto do prédio. Quando saía do colégio, ia com minhas colegas merendar lá. O misto quente era incomparável, o caracol, o jesuíta... ô Palmeira, que saudades”, lembra Maria Clara. Além de tradicionais doces, a Palmeira também fabricava pães especiais, roscas de Círio e de Natal e servia lanches num salão próprio. Um toque de classe distinguia a Palmeira de qualquer outro estabelecimento do gênero: um boulangerie francês, conhecido como Phinoquio, era o responsável pela criação de todas as delícias. Para Maria Clara, o chocolate era um caso à parte. “Até hoje muitas pessoas comentam do que vendíamos lá... Todas as vezes que falamos de doces, todos dizem que igual aos folheados da Palmeira não existem em lugar algum”, comentou Maria. O modelo de comercialização no atacado era visto com atenção. O freguês consultava um catálogo com fotos dos produtos e das embalagens e fazia sua encomenda. A Palmeira produzia tudo e mandava entregar no endereço do cliente (hoje, o nosso delivery), dias depois. Além de estabelecimentos e famílias abastadas da capital, a fábrica também atendia todos os armazéns de estivas do interior do Estado. Fato que demonstra a importância da Palmeira. “Meu pai planejava construir, a partir da fábrica, o Hipermercado Palmeira, que seria o primeiro de Belém e cujo projeto arquitetônico incluía até um inusitado edifício garagem. Ele dizia que as obras ficariam a cargo do meu marido, o então estudante de Engenharia Luiz Penna de Carvalho”, conta Clara, emocionada.

Fábrica, buraco, estacionamento e camelódromo Na noite de 1965, Antônio Marques sofreu um acidente de automóvel e faleceu. Com isso, o destino da Fábrica Palmeira e os planos traçados ficaram comprometidos. Nessa época, alguns dos antigos sócios já haviam voltado para Portugal e, com o falecimento de Antônio Marques, somente Sá Pereira ficou à frente do estabelecimento. Porém, como já estava investindo em outras empresas, perdeu totalmente o interesse pela fábrica. A Palmeira resistiu a passos curtos por sete anos, mas, aos poucos, foi perdendo sua força e, em 1972, fechou as portas definitivamente. Após a demolição do prédio, o espaço foi alvo dos mais ousados projetos, que nunca saíram do papel. Transformou-se em um grande estacionamento (com praça) e hoje deu vida a um enorme camelódromo, centro de vendas e comércio popular. As posses em relação ao espaço são desconhecidas até mesmo pela nossa entrevistada, que nos contou que uma construtora teria comprado o local para construir um shopping center e, por isso, mandou demolir um dos mais belos prédios do centro de Belém. “Não posso afirmar que foi exatamente isso que ocorreu porque foi feito pelos sócios de Portugal, após o falecimento de meu pai”, finalizou Maria Clara. História doce com um desfecho amargo, ocorrida em nossa Santa Maria de Belém do Grão Pará. Mais uma das histórias da terra do ‘já teve’ e que não perde a esperança de ter novamente.


Marco Antônio Moura – Engenheiro e empresário, que um dia sonhou em ser publicitário. O Marco Antônio (ou Kiko, como é mais conhecido pelos amigos) sempre pensou em estudar marketing, mas na época que entrou na faculdade não havia, em Belém, nenhum curso nesta área. Acabou, então, formando-se em Engenharia Civil. “Apesar de ter cursado alguns meses de Administração, achei que Engenharia abriria mais as portas para uma futura atuação empresarial”, admite Marco Antônio, que revelou ter sua paixão aumentada após um MBA em Gestão de Empresas pela FGV. Recentemente, aos 42 anos, Kiko iniciou uma pós-graduação em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. “A experiência tem sido maravilhosa, pois a nossa turma é constituída por empresários de diversos segmentos, como construção, varejo, academia de ginástica e principalmente publicitários. (...) Apesar de não ter iniciado a minha carreira pela área pretendida, o segmento de moda (Marco Antônio é dono das lojas Locus), me proporcionou a oportunidade de colocar em prática tudo o que lia sobre marketing. Agora pretendo profissionalizar a gestão da nossa empresa e, se possível, reservar o cargo de diretor de marketing para que eu mesmo tome a frente, delegando as outras funções estratégicas para jovens talentos”, contou cheio de entusiasmo. Aqui na Revista Bacana, Kiko, num passe de mágica, transformou-se no publicitário que sempre quis ser.

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Inspiração


acompanhado de talharim coberto com queijo gruyère gratinado em forno à lenha. Ingredientes (receita para duas pessoas)

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• 2 medalhões de filé (150g cada ) • Talharim cozido (300g) • Alho crocante (50g) • Gruyère (100g) • Molho alfredo-(150 g)

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Na cozinha da Forneria

Medalhões de filé com crosta de alho,


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Modo de Preparo: Em uma frigideira, adicione um pouco de manteiga sem gordura, coloque os medalhões para selar e reserve. Em uma panela adicione creme de leite fresco (150 ml), 25 gramas de parmesão e aqueça por aproximadamente 2 minutos, até obter um molho homogêneo. Adicione o talharim já cozido a gosto e regule com sal,em seguida, coloque em um pequeno refratário redondo , de forma que o talharim ocupe todo espaço do mesmo, cubra-o com gruyère ralado e leve ao forno (250º) por 5 minutos, até que o queijo derreta e gratine. Pegue os medalhões selados, regue-os com bastante azeite primeira prensa, envolva-os em alho frito e leve por aproximadamente 2 minutos no forno a 250º. Modo de Servir: Retire, com a ajuda de uma colher grande, o talharim de forma que o queijo mantenha-se sobre o mesmo. Em seguida, arrume os medalhões ao lado, decore com um ramo de alecrim e pesto de manjericão. Harmoniza com vinho Humberto Canale da Patagônia, uva pinot noir, de corpo muito leve e elegante. O adocicado do gruyère e o sabor do alho se equilibram nesta receita. Custo: R$ 55,00 para duas pessoas.


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Yamada inaugura mais uma loja Ananindeua ganhou, no final do mês de junho, uma loja completa da Yamada, com supermercado e magazine. O espaço conta com 5 mil metros, só de área de venda, e 300 funcionários da região. Óticas Ana Maria, Boticário, farmácia, lanchonete, choperia Brahma, revistaria, concessionária Tágide, salão de beleza e caixas eletrônicos de diversos bancos fazem parte do empreendimento. Veja nas fotos como foi a inauguração.


Como e quando utilizá-los?

V

ocê certamente já ouviu falar nos consulados. Mas, afinal, qual a sua utilidade? Vamos descobrir juntos? O cônsul é um funcionário do serviço exterior de um Estado responsável, em país estrangeiro, pela proteção dos interesses dos indivíduos e empresas nacionais daquela Nação. João Augusto Lobato Rodrigues, cônsul da Finlândia, explica que o cônsul deve ser cidadão nato

Paul M. Steffen, cônsul da Alemanha

brasileiros residentes, domiciliados ou em trânsito no exterior. Além disso, buscam satisfazer às necessidades documentais mínimas, a fim de que os cidadãos brasileiros possam estar no pleno exercício de seus direitos como cidadãos.

Limitações Existem limitações de ordem legal que impedem que os consulados prestem determinados serviços, pois escapam à competência do Ministério das Relações Exteriores ou dependem de requisitos prévios que o serviço consular não está em condições de atender, como: • Retificações do nome; emissão de Carteira Nacional de Habilitação; interferir em pedidos de visto para brasileiros em países

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Consulado

de seu país e retorna a ele de três em três anos para aperfeiçoamento com a cultura de seu povo. “Uma cidade é reconhecida em importância internacional pelos consulados que possui. A partir do consulado é que se estabelece um intercâmbio dos povos em todas as áreas, especialmente na economia, cultura e educação. E isto, evidentemente, traz benefícios a nossa cidade, à administração estadual e municipal, e ao seu povo”, enumerou João. Para Paul M. Steffen, cônsul da Alemanha, com jurisdição no Pará e Amapá, “o desenvolvimento desta missão se dá em especial nos âmbitos dos interesses comerciais e econômicos do estado e da sociedade representados, os direitos individuais de seus cidadãos e o desenvolvimento das relações culturais, técnicas e científicas bilaterais”, para isso, é preciso ter respeitabilidade reconhecida. Em Belém, estão instalados inúmeros consulados: Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, México e outros que formam a Associação do Corpo Consular no Estado do Pará. “Nossa convivência é harmoniosa e mantemos contato uns com os outros através de reuniões mensais, nas quais discutimos situações comuns de consulados”, informou o cônsul finlandês. Os consulados brasileiros possuem algumas atribuições específicas, que visam, primordialmente, prestar auxílio emergencial aos


Vai viajar para o exterior? A maioria dos países tem adotado medidas mais rígidas no controle de entrada e circulação de estrangeiros. Veja algumas dicas: • Certifique-se junto à Embaixada ou Consulado do país para onde quer viajar sobre quais são os requisitos de entrada e permanência de estrangeiros.

• Não viaje com visto de turista, caso seu objetivo seja estudar ou trabalhar. Você poderá ser preso e deportado. • Alguns países não exigem visto para turistas brasileiros. Essa dispensa não serve para quem for estudar ou trabalhar. • Ter visto de entrada ou estar dispensado dele não dá direito à entrada automática naquele país. A decisão é dada no ponto de entrada pela autoridade de imigração. • As Embaixadas e Consulados estrangeiros no Brasil não são obrigados a conceder os vistos solicitados. A recusa não necessita ser justificada ao requerente. • Desconfie de intermediários que prometem levar você a algum país sem os documentos exigidos. A imigração ilegal poderá levá-lo a ser preso naquele país.

• O tempo que você poderá ficar no país de destino será determinado pela autoridade de imigração no ponto de entrada. • Leve consigo os endereços e telefones das Embaixadas e Consulados brasileiros no seu país de destino. Em caso de dificuldade, não hesite em contatá-las. • Todos os países adotam penalidades extremamente rigorosas ao tráfico de drogas, aplicando até mesmo a pena de morte.

Os Consulados brasileiros podem fazer por você • Proteger seus interesses, cidadãos brasileiros, desde que estejam de acordo com a legislação brasileira e com as leis locais;

• Exercer as funções de órgãos Públicos e, como tal, emitir certidões de nascimento, casamento, óbito, procurações, declarações etc.; • Expedir documentos de viagem (passaportes etc) e efetuar anotações nos mesmos; • Atuar como órgão para alistamento militar; • Realizar alistamento eleitoral em época de eleições presidenciais; • Prestar informações relativas ao imposto de renda; • Emitir cédula de identificação consular; • Autenticar documentos para que produzam efeitos no Brasil; • Conceder, de acordo com a legislação brasileira, vistos de entrada para que cidadãos estrangeiros possam ingressar em território nacional. Alemanha - Rua Tiradentes nº 67 - sala 204. Fone: 3212 8366 / 3212 5634 Finlândia - Rua dos Pariquis, nº 1056 Fone: 3224 5219 / 4008 1318

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estrangeiros; arcar com despesas médicas, judiciais ou quaisquer outras, ainda que emergenciais; efetuar reservas de hotel; emitir Carteira de Identidade (competência das Secretarias de Segurança Pública dos Estados) e Registro Nacional de Estrangeiro (Polícia Federal); receber pagamentos de impostos...


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N

o dia 4 de março de 2002, o paulista Marcelo Marques entrava no ar, pela TV RBA, com o Programa Bacana; pioneiro na região Norte a mostrar a vida da sociedade paraense. Oito anos depois, muita coisa mudou, para melhor. Marcelo hoje é simplesmente o “Bacana”, o coração já assumiu o orgulho de ser paraense, e os negócios cresceram como nem ele poderia imaginar. Programa de TV, coluna no jornal, site, blog, revista e programa de rádio. Mas este não é trabalho de um homem só. A equipe veste a camisa e usa de criatividade e muito talento para dar conta dos negócios. Quem atesta são os clientes.

“Divulgar no Programa Bacana foi um dos meios que ajudaram no crescimento da minha empresa. O Marcelo é um profissional capacitado e que levantou a nossa marca. Juntos, nós somamos energia. Tenho um respeito muito grande pelo Marcelo, pelo fato de que nada demora muito no mercado se não for feito com competência e se não tiver credibilidade”, afirma Carmem Bastos, proprietária da Carmem Academia, uma das primeiras clientes do Programa Bacana. O público é um capítulo especial, afinal, é ele que garante o sucesso e perpetua o projeto. O empresário Alaci Corrêa, além de anunciante, é telespectador assíduo. “O Programa Bacana está de parabéns, e o Marcelo também, por destacar

a sociedade local. Ele consegue transformar um produto ou um evento, em um verdadeiro acontecimento, em uma notícia de interesse de todos”. A administradora Ester Silveira é telespectadora do programa Bacana. Durante o dia, por conta de suas atividades fica complicado ver o programa, mas é na reprise, já depois das 00h, que ela fica diante da TV para ver as matérias. “Eu gosto de estar por dentro dos lançamentos, seja de empreendimentos como condomínios, e também de lojas, porque assim eu sei onde tem um bom produto e excelentes serviços. Sinceramente, não sinto falta de nada no programa. Até aqui ele está completo”, contou Ester, que assume preferir as transmissões de casamentos e festas de quinze anos.

Um algo a mais Satisfação. É o que busca Marcelo a cada nova empreitada. A Revista Bacana, que traz a cada nova edição uma super festa, sempre atraindo olhares de toda a sociedade local. Casa de Praia, uma novidade bem aceita pelo seu público e clientes, que se vêem envolvidos em meio a muita badalação e requinte; Bacana Tour, levando ao telespectador os mais belos lugares do mundo; Fala Bacana, através do rádio, com notícias exclusivas que só o Bacana tem...Mil ideias, uma equipe, um homem empreendedor já reconhecido pela ADVB/PA como personalidade de marketing. Isso é Bacana.


1º de Junho

Dia Municipal do Farmacêutico

“Fica instituído no município de Belém, o Dia Municipal do Farmacêutico, a ser comemorado no dia 1º de junho”.

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trecho é do artigo 1º, da Lei nº 8.738/10, que oficializou a criação do Dia Municipal do Farmacêutico, em Belém. Motivada pela diretoria do Conselho Regional de Farmácia - CRF/ PA, a data é um marco na história dos profissionais, pois, em 1º de junho de 2000, foi realizado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que determinou a obrigatoriedade da assistência farmacêutica nos estabelecimentos farmacêuticos de Belém, em período integral.

Walter Jorge João, vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF);Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF e Daniel Pinheiro Costa, presidente do CRF/PA, com documento que representa a Lei que oficializa a data. Na foto do topo da página: Autoridades farmacêuticas e legislativas durante a cerimônia na Câmara Municipal de Belém.

Dez anos depois, a Câmara Municipal de Belém realizou Sessão Especial para aprovação do Dia Municipal do Farmacêutico. Durante a solenidade autoridades farmacêuticas receberam diversas homenagens, entre elas: Medalha Brazão D’Armas, Medalha Evandro Chagas e Título Honorífico de Honra ao Mérito. Trajetória de luta O dia 1º de junho traz consigo uma trajetória de muita luta por parte da classe farmacêutica. Para se ter uma idéia, durante muitos anos o empresariado local descumpriu o Termo de Ajustamento de Conduta assinado em 2000. Um movimento formado por mais de 500 farmacêuticos e liderado pela diretoria do CRF/PA tomou as ruas de Belém para reivindicar a execução do termo, seguida da contratação e abertura de emprego aos farmacêuticos, e ainda, a agregação da importância deste profissional à saúde da população. Só após esta movimentação, a sociedade passou a ver efetivamente o direito de ter um profissional farmacêutico para auxiliá-lo nas farmácias de Belém. Dia Municipal do Farmacêutico, uma data com fortes significados e muito a comemorar.


Musa do BBB10 fala do ensaio para a Playboy

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m sua breve passagem por Belém para lançamento da edição de abril da revista Playboy, a empresária, Cláudia Colucci, a ex-BBB10 Cacau, falou à Bacana como foi posar nua para uma das maiores revistas masculinas do mundo. “As primeiras horas do ensaio foram mais difíceis. Fiquei tímida, mas depois eu não usava nem mais roupão. Todo mundo já tinha me visto nua mesmo, eu passeava nua para lá e para cá. Também subi em uma laje, fiz as poses, e os vizinhos e quem passava na rua me viam inteira! Um carro cheio de homens parou e ficou me olhando”, contou Cacau, que foi eleita por vários sites como a musa do BBB10.

Para ficar “ligada”, a empresária dispensou o champagne, usado pela maioria das mulheres que posam nuas para relaxar, e bebeu energético. “Eu pedi energético porque os ensaios eram muito cedo. Bebi para ficar mais ligada”, entregou a musa que foi muito simpática com todos que a aguardavam na fila de autógrafos. Cacau já negou que seu bumbum seja silicone, mas é obvio que eu jamais poderia sair do seu lado sem ouvir de sua própria boca. “Coloquei 325 ml de silicone e já fiz lipo no flanco e em uma ondinha embaixo do bumbum. Só isso, não foi nada muito grande, só

retoque mesmo. Meu bumbum grande é de família, e a cinturinha fina também”, revelou.

E depois do BBB e da Playboy? Cacau pensa em fazer um curso de teatro porque “ser ex-BBB não é emprego”, segundo a musa. “Penso em fazer um curso de teatro, mas ainda não sei se é a minha, não penso em ficar na mídia a todo custo. Se não for a minha, eu volto para a minha vida e isso não é ruim. Acho normal ex-BBBs voltarem para o anonimato. Quem tem talento continua na mídia. É o caminho normal. Tenho uma profissão e sempre trabalhei antes do programa”, salientou. Se depender da beleza e do carisma da moça, é provável que ela continue em destaque ainda por muito tempo.


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