REVISTA BAHIA NORTE

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MEIO AMBIENTE | PRESERVAÇÃO

Entre julho e novembro, as baleias cantoras encantam visitantes e pesquisadores em Praia do Forte

O regresso das jubartes A partir de julho, as baleias Jubarte voltam a cativar multidões e fazer a festa na “terra da alegria”, com seus cantos e acrobacias peculiares. Durante o período de reprodução, que se estende até outu-­‐ bro, a espécie emigra da Antártica rumo às águas quentes e tranquilas do litoral brasileiro, para acasalar e cuidar de seus filhotes. Além de Morro de São Paulo e o Parque de Abrolhos, maior berçário destes mamíferos gigantes do Atlântico Sul Ocidental, o Litoral Norte também é agraciado pelas ilustres visitantes. Por este motivo, Praia do Forte se tornou re-­‐ ferência mundial em “whale whatching”, termo inglês que significa, “observação de baleias”. Nestes locais é possível embarcar em expedições para observar as Jubarte. O passeio é feito em uma embarcação que segue a rota das baleias, onde se pode apreciá-­‐las livres em seu habitat. Segundo Beto Dias, proprietário da Bahia Adventure, primeira empresa a explorar a atividade na região, este tipo de turismo já se firmou no Litoral Norte, atraindo pessoas do mundo todo. “As saídas são diárias e a probabilidade de avistamento é de 97%”, garante Beto. Em Praia do Forte o serviço é oferecido

por empresas especializadas em ecotu-­‐ rismo, e orientada pelo Instituto Baleia Jubarte (IBJ). Os passeios duram apro-­‐ ximadamente cinco horas, e percorrem uma distância que chega a doze milhas da costa. O estreitamento da plataforma continental no Litoral Norte é uma das razões da aproximação destes animais. Calcula-­‐se que, pelo mundo, existem 40 milhões de “observadores de baleias”. No ano passado, a atividade gerou cerca de 2,1 bilhões de dólares, o dobro do que ocorria há uma década. De acordo com o biólogo Sérgio Cipolotti, “esse tu-­‐ rismo além de incentivar a segurança das baleias, gera pesquisa, emprego, destaca a importância do meio ambiente e ainda aquece a economia local”. O whale whatching cresce a uma média de 11% ao ano, desde o fim dos anos 90, três vezes mais que a média mun-­‐ dial. Só em 2008, 13 milhões de pessoas apreciaram os cetáceos em 119 países, garantindo mais de 13 mil empregos. Um relatório divulgado na reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), realizado na ilha de Madeira, em Portugal, demonstra que a economia baseada na observação de cetáceos é, de longe, muito mais lucrativa do que o abate dos animais.

Os passeios custam entre R$ 140 e 155, e são realizados por operadoras cer-­‐ tificadas pelo IBJ . É feito apenas entre os meses de julho a outubro. A duração é de aproximadamente cinco horas, sendo uma hora de palestra e quatro de navegação, incluindo a presença de um biólogo equi-­‐ pado com um hidrofone (aparelho usado debaixo d'água para amplificar os sons emitidos pelos animais). Saída: Diariamente às 7:00 e 9:00, de acordo com as condições climáticas. Traga com você: filtro solar, roupas leves de banho e troca, toalha, máquina fotográfica e/ou filmadora. É recomenda-­‐ do levar agasalho para frio. OPERADORAS PARCEIRAS DO IBJ Praia do Forte: Porto Mar-­‐ (71) 3676-­‐0101 Centro Tour-­‐ (71) 3676-­‐1091 Fly and Fun-­‐ (71) 3676-­‐1540 Bahia Adventure-­‐ (71) 2104-­‐8600 Morro de São Paulo: Marlins Turismo-­‐ (71) 3652-­‐1242 Itacaré: Ecotrip-­‐ (73) 3251-­‐2191 Caravelas: Abrolhos turismo-­‐ (73) 3297-­‐1332 BAHIA NORTE | 3


EDITORIAL

Nós fazemos jornalismo para você e, como todos sabem, o portal da revista Bahia Norte já está na rede, reunindo as mais relevantes notícias da Bahia, do Brasil e do mundo. Mas, para a gente, isso não é suficiente. Queremos saber o que você quer ler, o que você quer saber, quais informações são importantes para o seu dia-­‐a-­‐dia. Para isso, estamos fazendo uma revolução

no mês de agosto. Primeiramente, preparamos uma ENQUETE ESPECIAL. Colocamos as nossas nove editorias de frente com o leitor e perguntamos qual delas mais te interessa: Saúde, Políti-­‐ ca, Educação, Cultura, Turismo, Gastronomia, Esporte, Negócios ou Ecologia. Acesse o portal e clique na sua opção. Sua opinião deixará o BN cada vez mais com a sua cara!

Novos projetos, especiais para você! Envie seu vídeo para o BN WebTV Música Livre

+ Esporte

Admirador da arte e da cultura, o BN está lançando o projeto BN WebTV Música Livre, que visa compartilhar no portal o trabalho de bandas e músicos que movi-­‐ mentam a cenário cultural baiano e que não tem espaço nas grandes mídias. Até o final do mês de agosto, os interessados já poderão enviar seu vídeo mobile, que, se selecionado, ficará destacado na página principal por uma semana. A ideia é promo-­‐ ver a arte, de forma moderna e ágil. Por isso, lembramos que é importante enviar o arquivo em formato leve e acessível aos diversos tipos de sistemas operacionais. *Veja as regras de gravação, envio e publicação do vídeo mobile no portal revista Bahia Norte a partir de 06 de agosto de 2012.

Recebemos muitos e-­‐mails nos contando histórias de esportistas baianos de diversas modalidades. Então, resolvemos criar um espaço dedicado à esses profissionais que sabem que esporte é coisa séria. Semanal-­‐ mente, no portal BN, terá uma matéria exclu-­‐ siva falando sobre sua vida, carreira, sonhos e expectativas. Se você conhece ou é um desses esportistas, envie já um e-­‐mail para gente.

ENVIE SUGESTÃO PAUTA ou Fale conosco: conteudo@revistabahianorte.com.br redacao@revistabahianorte.com.br

EDITOR RESPONSÁVEL Raimundo Rocha -­‐ DRT 1089

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Manuela Bacelar Diretora de jornalismo e comunicação Portal Revista Bahia Norte

BAHIA NORTE -­‐ AGOSTO 2012 PUBLICAÇÃO DE PROPRIEDADE DA RELEASE PRODUÇÕES DIRETOR DE ARTE CNPJ 34.366.153/0001-­‐79 COMERCIAL Manoel Ramos WƌĂĕĂ DĂƌƟŶŝĂŶŽ DĂŝĂ͕ ϳϭ ͮ ϭǑ ĂŶĚĂƌ 71 3288-­‐2101 | 71 8874-­‐0909 Sala 12 | Shopping da Praça | Centro PRODUÇÃO 71 8799-­‐9890 | 71 8264-­‐8107 Lauro de Freitas | Bahia Hugo Rocha KƐ ĂƌƟŐŽƐ ĂƐƐŝŶĂĚŽƐ Ğ ŽƉŝŶŝƁĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐĂƐ ŶĆŽ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŵ ŽďƌŝŐĂƚŽƌŝĂŵĞŶƚĞ ĂƐ ĂĚŽƚĂĚĂƐ ƉĞůĂ ƌĞǀŝƐƚĂ

ADMINISTRATIVO Maria Saavedra


TURISMO | LITORAL NORTE

Reduto naturista em Massarandupió Congregando 30 entidades naturistas, espalhadas pelo Brasil, e liderando a ex-­‐ pansão do naturismo na América Latina, a Federação Brasileira de Naturismo (FBRN) comemorará, em janeiro próximo, 25 anos de existência em nova sede. O novo endereço é BA 099 Linha Verde, km 87,5, em Matuim/Massarandupió. Segundo o presidente João Olavo, essa mudança foi motivada pela melhor localização operacional da região em relação aos deslocamentos necessários para atender as visitações e reuniões nos diferentes espaços naturistas brasileiros e por ser destaque turístico no litoral norte baiano. Também foi importante nessa decisão o potencial da região para surgi-­‐ mento de novos espaços naturistas, como recentemente foi anunciada a criação da Ecovila da Mata -­‐ Bahia. “A presença da FBRN estimulará o sur-­‐ gimento de eventos naturistas regionais, nacionais e mesmo internacionais”, frisa a secretária da Federação, Rayssa Neves. A região, que é favorecida pela beleza natural, se destaca por ser local de riqueza cultural e por abrigar grandes empreendi-­‐ mentos do setor de turismo. “Assim como

as praias de Tambaba e do Pinho viraram referência para Paraíba e Santa Catari-­‐ na, Massarandupió poderá também se transformar em referência para o destino

turístico do litoral norte baiano”, afirma o diretor de Eventos da FBRN e presidente em exercício da Associação Baiana de Naturismo Abanat, Waldo Andrade.

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ESPECIAL | NOVA ERA

A magia dos cristais Após morar em Barcelona, na Es-­‐ panha, por mais de 15 anos, o escritor Francisco Bostrom, autor do best seller “O Mago dos Cristais” (1989), volta ao Brasil, para compartilhar o conhecimento que adquiriu em sua jornada espiritual e em suas pesquisas acerca da sabedoria cristalina e seu uso curativo e espiritual, que ele batizou como gemosofia. Aos 17 anos, uma viagem com a famí-­‐ lia, ao interior do estado de Minas Gerais, mudou a vida de Francisco Bostrom. Seus pais receberam o convite de um casal de amigos para conhecer uma cidadezinha onde tinham uma mina de garimpo de cristais. Eles foram. O jovem Bostrom, que sempre buscou conhecimentos espirituais e era um grande admirador das pedras, alongou sua estada no município e ainda voltou a visitá-­‐lo mais algumas vezes. Em um de seus retornos, através de um dos garimpeiros, ele recebeu uma mensagem de um mestre da Tradição do Fogo das Pedras Sagradas, que vivia, isolado, numa planície na região. Sem pensar duas vezes, Bostrom deixou tudo para traz, montou um cavalo e junto com o garimpeiro seguiu rumo à uma nova vida. Ali, começou o que ele considera hoje sua missão espiritual. A expansão da consciência cristalina para compreensão do que os cristais realmente são, o que eles significam para a vida humana e para 6 | BAHIA NORTE

Manuela Bacelar | manuela@revistabahianorte.com.br a concepção de mundo. “Quando cheguei na entrada do platô, O Velho -­‐ como eu chamava meu mestre, ou melhor, como ele apresentou-­‐se para mim -­‐ já me esperava. Ele cumprimentou-­‐me e ao ga-­‐ rimpeiro; deu-­‐me permissão para entrar em sua casa; e, com um gesto, agradeceu despedindo-­‐se dele. Havia um grande círculo de cristais hialinos, gemas trans-­‐ parentes, na entrada”, disse ele. Esse foi o primeiro contato de Fran-­‐ cisco Bostrom com a Tradição na qual ele seria iniciado e pela qual iria escrever li-­‐ vros, morar na Europa, pesquisar aspectos químicos, históricos, religiosos, curativos e espirituais para fundamentar a gemosofia e voltar ao Brasil, anos depois, para trans-­‐ mitir esse aprendizado. “Quando eu aceitei o convite do Velho, pensei que ficaria apenas poucos dias ou, quem sabe até me estenderia por poucas semanas, mas acabei ficando por lá alguns meses. Lembro-­‐me que tinha, aos meus pais, avisado que seriam alguns dias e que logo, estaria de volta ao Rio de Janeiro, mas não foi. Perdi a noção de tempo e quando me dei conta, alguns meses já haviam passado. Lembro que caminhei bastante para chegar até o vilarejo mais próximo para telefonar-­‐lhes dando notí-­‐ cias”, recordou.

As vivências e o aprendizado de Bos-­‐ trom estão descritos na trilogia autobio-­‐ gráfica que reúne os títulos: O Mago dos Cristais, best seller, publicado em cinco idiomas, onde ele conta o início da sua jornada espiritual na Tradição do Fogo das Pedras Sagradas; A Sabedoria das Pedras, que aborda usos espirituais, práticos e curativos das pedras; e, A Viagem Interior, um relato de suas vivências mais profundas e seus maiores desafios no aprendizado. Com o sucesso de O Mago dos Cristais, Bostrom foi convidado por uma editora espanhola para publicar o livro no idioma. Em 1993, ele desembarcou no aeroporto de Barcelona para o lançamento da versão em espanhol, El Mago de los Cristales. Lá, ele foi convidado para ministrar cursos e palestras sobre o tema por toda a Europa e teve também a oportunidade de iniciar o trabalho stricto de pesquisa sobre as gemas. O autor falou que fez uma investi-­‐ gação, uma pesquisa realmente profunda em termos científicos e espirituais. “Quan-­‐ do conclui, percebi que precisava com-­‐ partilhar esse conhecimento. Isso me fez escrever a Enciclopédia Gemológica, que trata sobre as gemas cristalinas, composta por 36 volumes, com 18 já finalizados, mas ainda não há tradução para o português. Estão todos em espanhol”, concluiu.


Um mundo cercado por tecnologia desenvolvida com base no uso de cristais; sejam cristais de quartzo, cristal líquido, substâncias encontradas nos cristais, como o silício e o carbono, ou cristais em outros modos ou estados. Bostrom expli-­‐ ca que “dentro de quase toda tecnologia atual, há quartzo. O quartzo do nosso relógio, é o elemento essencial do silício, que é, pode-­‐se dizer, a alma dos compu-­‐ tadores, dos satélites, das comunicações. Tudo isso é possível graças ao quartzo, a manipulação da estrutura cristalina do silício, à esse elemento químico”. É fato que as pessoas estão cercadas pela tecnologia mineral por todos os la-­‐ dos. A TV LCD, por exemplo, é uma sigla que traduzida do inglês -­‐ liquid crystal display -­‐ para o português significa visor de cristal líquido. O microondas, os aparelhos celulares, lentes de óculos, raio laser e computadores são outros utensílios que também fazem uso dessa tecnologia. A vida moderna esta pautada em aparelhos que, de alguma forma, utilizam os cristais para funcionarem. De modo geral, Bostrom diz que “os cristais são microestruturas que, além de substâncias químicas poderosas, carre-­‐ gam em si luz e energia” e que “o cristal

não é algo externo a nós, a geometria do quartzo se reproduz no corpo humano, por exemplo, na pele, e que o próprio corpo tem estruturas cristalinas”. É por isso que, através do uso dos cristais, o ser humano pode elevar sua inteligência, am-­‐ pliar sua energia, acelerar sua consciência planetária, aumentar sua sensibilidade sinestésica, auditiva, entre outras. Ele fala ainda sobre a necessidade de minerais na dieta humana, ressaltando o equilíbrio para manter o balanceamento alimentar e a saúde do corpo. “Os cristais de sal são importantíssimos para a vida, mas o excesso é prejudicial”, exemplifica. Em termo energéticos, tanto físicos quanto espirituais, os cristais tem pro-­‐ priedades de gerar, amplificar, intensificar e/ou canalizar capacidades humanas através da energia que emana e de suas frequências vibratórias, que entram em ressonância com a energia e frequência emitidas pelo homem. Um exemplo sim-­‐ ples de como funciona esse processo é a capacidade que determinados timbres vo-­‐ cais, quando vibrando numa oitava maior, tem de reverberar e de sincronizar-­‐se com o cristal, quebrando-­‐o. Isso ocorre porque tanto a voz, onda sonora, quanto a taça estão vibrando em alta frequência, o que

promove a ruptura da estrutura. Bostrom diz que isso é a correspon-­‐ dência, a relação que existe entre as vibrações que circulam invisivelmente, aos olhos humanos, pelo mundo. Com um posicionamento integralista da vida, o que o pesquisador vem compartilhar por meio do que ele chama de consciência cristalina é “a necessidade de uma nova mentalidade mundial, mais humana e aberta às questões espirituais, ou melhor, as necessidades espirituais, para que não se valorize apenas o material. A consciên-­‐ cia de que o humano não é só físico, que também somos espírito e que tudo está ligado, tanto no mundo onde vivemos, como dentro de nós”. Ao falar da civilização moderna, con-­‐ siderada tecnologicamente avançada, de acordo com Bostrom, fala-­‐se simultane-­‐ amente dos cristais, porque tudo isso acontece com o poder dessas pedras. “Então se estamos conscientes de que também somos portadores das faculda-­‐ des que proporcionam essa revolução tecnológica, podemos descobri-­‐las em nos mesmos e podemos nos considerar, desse modo, cristais viventes. Isso redimensiona o que somos capazes, qual o potencial de cada homem, de cada mulher e de como


ESPECIAL | NOVA ERA podemos administrar e despertar esta capacidade, porque ela está intrínseca”. Ele ressalta que faz muita diferença ter-­‐ -­‐se consciência disso. E, com relação às escolhas, diz que o que define o ser em sua evolução é a intensão com que usará o conhecimento e as faculdades acionadas.

O PODER DOS CRISTAIS Para Francisco Bostrom “cada cristal tem uma ‘personalidade’, com caracterís-­‐ ticas próprias. Por isso, ao usá-­‐los, é im-­‐ portante conhecer suas propriedades”. Os poderes curativos e potencializadores dos cristais são reconhecidos desde o paleolí-­‐ tico e nas civilizações antigas. Hoje, já se é admitido que os cristais são excelentes condutores e amplificadores de energia. Os cristais são seres vibracionais que estão em ampla harmonia com todo o universo, inclusive com o ser humano. Cada homem e mulher deve ter consci-­‐ ência de que faz parte desse sistema. O contato com os cristais é uma das facetas para encontrar a paz pessoal, o equilíbrio e o equilíbrio planetário. Dessa forma, quando se usa os cris-­‐ tais, é importante cuidar deles. Depois que usá-­‐los, limpe-­‐os em água corrente, passe-­‐o por um incenso ou sopre. Pode-­‐ -­‐se também purificá-­‐lo na chama de uma vela ou o expondo à luz da lua. Se for transparente, à luz do sol. Outra opção é enterrá-­‐lo em um potinho durante algum tempo. O contato com a natureza é como um presente para eles. É quando eles se limpam, ganham força e retomam o con-­‐ tato com sua origem.

DICAS DE BOSTROM Quazto hialiano de grande trans-­‐ parência – Capacidade de amplificar a energia da luz. Quando um facho de luz entra no cristal, ele o intensifica. O nosso pensamento também emite ondas, vi-­‐ brações e energia de luz, luz cristalizada em geometria. Ajuda amplificando e pro-­‐ porcionando clareza sobre quem somos, o que queremos, onde nos encontramos etc. Ele intensifica a parte mais elevada do nosso ser. Quartzo Rosa – Ensina-­‐nos a amar incondicionalmente. Trabalha o ego. De-­‐ senvolve nossa capacidade de meditação. 8 | BAHIA NORTE

Diminui tensões e brigas. Combate o es-­‐ tresse e a depressão. Eleva a autoestima e promove calma e compaixão. Ametista – É uma pedra espiritual e harmonizadora. Elimina inquietações. Estimula a confiança em nossas capaci-­‐ dades espirituais e também a autoestima. Dispersa a frieza, a indiferença. Desperta e fortalece a fé. Promove a serenidade e a confiança. Sodalita – Conhecida como a pedra da sabedoria, conecta com a mente divina. Também é muito boa para os estudantes, fortalecendo a concentração e a fixação das informações, a retenção do conhe-­‐ cimento. Posicionada entre os olhos, na testa, ajuda a tranquilizar a mente e a acalmar os nervosos. Favorece o sono regenerador. Quartzo Verde – Eficaz para todo tipo de cura. É uma promotora da saúde. É indicado para quem está com problemas cardíacos e vasculares, doenças pulmona-­‐ res, asma e viroses. Também é uma pedra purificadora. Transmite tranquilidade e paciência e age com eficiência contra a insônia. Quartzo Citrino – Representa a energia solar e o pensamento positivo. Vida que quer viver. Clareza de pensamento e de emoções. Também fortalece a força de vontade e promove a prosperidade em todos os aspectos.

Ônix – Essa pedra negra é poderosa e absorvente. Ela absorve excesso de energia, energias desequilibradas, pen-­‐ samentos impuros ou inoportunos. Em situações onde haja exposição ao ele-­‐ tromagnetismo, é interessante usar uma ônix para que o excesso dessa energia seja absorvido. Quartzo Fumê – É o grande professor. Muito utilizado para estudar. Ele equilibra o eixo psíquico. Para as pessoas conside-­‐ radas aéreas, cuja mente sonhadora e dispersiva perde-­‐se no excesso da imagi-­‐ nação, essa pedra é excelente, pois tem o caráter de estimular pensamentos mais objetivos e focados. Jaspe – Assim como todas as pedras ver-­‐ melhas, ajuda na recomposição da energia, promove vitalidade. Excelente para pessoas que se sentem desanimadas ou desener-­‐ gizadas. É também uma rejuvenescedora. Mas é importante salientar que deve-­‐se usar com prudência, pois as pedras vermelhas estimulam a circulação sanguínea, então seu uso não é recomendado para hiper-­‐ tensos, cardíacos e outros grupos especiais.

MAIS INFORMAÇÕES Francisco Bostrom também é palestrante e ministra curso sobre os cristais. CONTATOS institutogemosofico@gmail.com (71) 9158-­‐7853


COMPORTAMENTO | BALZAQUIANA

Dentro da panela de pressão Olá, contemporâneas! Balzaquiana é a nova coluna de comportamento, dirigida às mulheres, especialmente àquelas, que como eu -­‐ permissão para silépse -­‐, estamos nos 30. Nosso espaço é destinado ao inconstante e surpreen-­‐ dente dia-­‐a-­‐dia de uma mulher. Nossos desafios, alegrias, confusões, atribuições e descobertas. Eu sou Manuela Bacelar, mulher, jornalista, docente, companhei-­‐ ra, filha, amiga e trintinha, claro! Espero que gostem. E, sendo assim, teremos um encontro marcado todo mês, aqui, na revista Bahia Norte. Até os 29 anos é como se a vida esti-­‐ vesse sempre começando. A cada ano, um novo começo. E, me digam... Tem coisa melhor?! Acreditava que não. Desde pequena sonhamos e fazemos planos para o futuro. Na adolescência, até parece que essa é a nossa missão. Embora vivamos um presente intenso, os projetos são: Vou fazer faculdade disso; preciso ir àquela festa; um dia, vou comprar um car-­‐ ro desse; quero viajar a tais lugares. Já na faculdade, o tempo passou, alguns sonhos se realizaram, outros ficaram para traz. Primaveras chegaram e partiram. Os projetos mudaram. E, nos elétricos 20 anos, isso é imperceptível. Então pensa-­‐ mos: -­‐ Ainda é cedo para casar. Lá para os 30, 32, eu caso. Ou, ainda: -­‐ Não sei se irei morar em uma casa ou em um apar-­‐ tamento, quando estiver trabalhando, penso nisso. – Não quero ter filhos por agora. E mais uma vez, -­‐ Lá para os 30, 32, eu engravido. E por aí vai... Mais planos para o futuro... Não sei se caminhei até ele ou se ele correu até mim, mas o fato é que antes do esperado, eis que chega os 30 anos. De repente, tantas coisas por fazer e tantas outras ainda “cedo” para fazer. Era 00h quando o celular começou a tocar e postes me parabenizando foram deixados nas redes sociais. Tantos amigos e parentes queridos me felicitavam por mais um aniversário. Mas este jamais foi como os outros, afinal eu acabará de completar 30 anos. O “troço” que dá por dentro é imedia-­‐ to, mas para entendê-­‐lo... Isso demora um pouco mais. A sensação que tive foi de ter sido jogada dentro de uma panela de pressão. O mundo estava me espremendo,

a pressão atmosférica dobrou e comecei a achar tudo pesado e tardio. Todos aqueles planos para o futuro tão organizados – olhando para traz, as vezes, nem tanto assim -­‐, agora estavam no deadline (ex-­‐ pressão que usamos em jornalismo para sinalizar o prazo limite para entrega de um trabalho). Conclusão: checklist cheio de pendências. Mas nos 30, o tempo não espera e ao fim de cada ano não há mais um novo ano. A vida ganha um ritmo contínuo, mais maduro e estável, diferentemente de mim, principalmente nos primeiros meses com 30, quando tive um retroces-­‐ so. Minhas roupas não combinavam mais comigo, cansei do meu carro, das coisas que eu gostava e do meu rosto. Minha TPM triplicou, não conseguia finalizar meus projetos e em minha cabeça tinham mais dúvidas e preocupações do que fios de cabelo, que por sinal, também enjoei deles. Sim... E tudo isso a 120 graus celsius e com o dobro da pressão atmosférica. Mas não adiantou lutar contra. Eu já era muito mais direta em minhas opiniões, não me preocupava com tantos pequenos detalhes sociais e meus quereres passa-­‐ ram a ter muito mais importância para mim. Foi quando li um trecho do texto do Arnaldo Jabor: “A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem, de coração, se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, vai fazer alguma coisa que queira fazer... E, geralmente, é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer …” -­‐ Minha leitura foi interrompida. Eu ouvi o apito da panela de pressão, que berrava no fogão alertando que o feijão estava cozido. Uma nova fase para o feijão depois de toda aquela tensão des-­‐ conhecida. Uma nova fase para mim tam-­‐ bém. Porém, meu período de turbulência não durou apenas 40 minutos e o meu emocional em ebulição, muito menos. Os 30 não é uma idade, é uma fase e vivê-­‐la (viver-­‐me) não é fácil. Ainda estou na panela de pressão. Mas esse é um desafio para Mulher. E como mesmo no singular, somos plural, nos batemos aqui e

Nota sobre Balzac Conhecido por suas contudentes pontuações psicológicas e considerado o fundador do realismo na literatura moderna, o escritor francês Honoré de Balzac escreveu mais de 40 obras, listando livros, versos, contos e peças. Entre 1829 e 1842, Balzac publicou um dos seus livro mais populares, intitulado A Mulher de Trinta Anos, um romance dividido em seis partes, que conta a his-­‐ tória e as dificuldades de Julie, persona-­‐ gem que passa por conflitos, problemas sentimentais e sofre com o fracasso do casamento. No decorrer da estória, o au-­‐ tor aborda vários aspectos da vida e das mudanças pelas quais as mulheres de 30 passam. Cunhado a partir daí, o termo balzaquina entrou na língua portuguesa como um adjetivo, para qualificar as mulheres nessa fase da vida.

ali, e conseguimos. No dia 25 de julho, eu fiz 32, cerca de 1.051.200 minutos dentro da panela. E, quer saber... Ainda estou confusa e, as vezes, sinto-­‐me perdida, mas, com certeza, mais serena e segura, e quando meu celular tocou e os postes começaram a chegar, não levei mais um choque. Simplesmente encontrei, esque-­‐ cido em mim, o ânimo que me faltava. Há sim... E, se tem coisa melhor do que cada ano ser um recomeço? Hoje, penso que sim. Viver continuamente, uma longa história, é bom demais! Cada ano é um capítulo. ... Um paradoxal capítulo. Nos 30, conciliar para-­‐ doxos é quase uma rotina... A realidade tem outro(s) paradigma(s)... Nossa consciência fala sozinha em nossa cabeça... Até a próxima coluna!

Manuela Bacelar manuela@revistabahianorte.com.br redacao@revistabahianorte.com.br BAHIA NORTE | 9


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MODA | TENDÊNCIA

Intenso como qualquer verão Pode parecer clichê, mas vai e vem verão, e as cores sempre ganham destaque nesse período. Nesta primavera/verão, em espe-­‐ cial, há uma miscelânea de cores, estampas e tecidos, no entanto, algumas ganham maior ênfase, e marcam as principais apostas da primavera/verão deste ano. O azul é o destaque. A cor esteve entre os principais tons usados neste último outono/inverno, e agora segue na estação mais quente do ano. A diferença é que, além dos variados tons que a cor permite, o azul Klein é o tom da vez. Ele ganhou esse nome por causa do artista Yves Klein, conhecido por suas pinturas monocromáticas. Como não só de azuis se faz o verão. Após um inverno com tons neutros e escuros, o bom mesmo é experimentar mais cores. Os tons fluo, intensos e vibrantes, aparecem com toda força nesta estação, e serão vistos em todas as cores: amarelo, rosa, laranja, verde e vermelho. Acessórios estarão cobertos por eles, principalmente os sapatos e bolsas. Entre outras tendências, estão as estampas. Elas se transformam a cada verão, tornando os looks cada vez mais divertidos. A aposta da vez são os temas étnicos, que além de cores vibrantes, trazem também a linhas geométricas e os mosaicos. O brilho metalizado completa todos esse tons com seu charme. Normalmente visto no inverno, ele aparece no verão em cores como o verde, o rosa e o azul. Isso permite que essa tendência possa ser usada até durante o dia.

A moda nada mais é do que a recriação de estilos. Existem algumas tendências que marcaram época, e que sem-­‐ pre reaparecem em versões repagi-­‐ nadas com a mudança das estações. Nesta primavera/verão, os óculos trazem tendências dos anos 60 e 70. Estarão em alta modelos arredonda-­‐ dos, armações metalizadas, lentes espelhadas ou amplas escurecidas e sombreadas. O modelo gatinha, que ganhou fama com a atriz Audrey Hepburn (foto), é uma ótima opção para quem curte o estilo retrô. Lara Guedes www.blogdalaraguedes.blogspot.com ƚǁŝƩĞƌ͗ ΛůĂƌĂͺůŐ

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GASTRONOMIA | RECEITA

Carré Francês mistura costela de FRUGHLURbD molho de vinho tinto Macia, rosada e com sabor marcante. Elemento fundamental da cozinha con-­‐ temporânea, a carne de cordeiro foi in-­‐ corporada de forma definitiva ao cardápio dos baianos. Sem deixar de lado a herança grega, responsável pelo consumo pioneiro do alimento, os atuais pratos à base do ovino se consagraram como elementos imprescindíveis à cartela dos principais restaurantes da cidade. Exemplo disso é o Carré Francês ao molho de vinho tinto, criado pelo Chef Zezinho, do Ercolano. Tendo como base o corte francês de uma das partes mais saborosas e peculiares do cordeiro -­‐ a costela -­‐ o prato ousa na mistura de ingredientes. “Por ser exótico, delicado e adocicado, com textura sedosa, o cordeiro combina muito bem com sabores amanteigados e

vinhos encorpados”, afirma o Chef, que, para incrementar sua criação, adicionou purê de mandioquinha e vinagre de fram-­‐ boesa ao cordeiro, dando-­‐lhe ainda mais aroma e sabor. Para os que gostam da carne, Zezinho dá uma boa notícia: “O Carré Francês é fácil de fazer”. O primeiro passo, segundo ele, é escolher bem as costelas e, só então, grelhá-­‐las com sal, pimenta do reino e azeite com ervas. “Para o molho, deverão ser levados à panela açúcar, cebola, alho, caldo de carne, vinho tinto e vinagre de framboesa”, destaca. Só no final da recei-­‐ ta, é que o purê é feito, à base de mandio-­‐ quinha cozida, sal, pimenta e manteiga. “Preparados os três itens, é hora de montar o prato. Para isto, basta colocar as costelas sobre o purê em um refratário, regá-­‐las com o molho e salpicar cheiro verde. Pronto! É só comer e correr para o abraço!”, brinca o Chef. Depois de tanta tentação, fica difícil resistir! Servidos?

Ingredientes Costelas: 350 gramas de carré francês, temperado com sal, pimenta do reino e azeite com ervas. Grelhe as costelas de cordeiro, deixando-­‐as mal passadas. Reserve-­‐as.

Purê:

120 gramas de mandioquinha cozida 50 gramas de manteiga sem sal 50 gramas de cebola dourada 10 gramas de salsinha picada Sal e pimenta a gosto Cozinhe a mandioquinha em água e sal. Retire-­‐a da panela ainda quente e bata-­‐a no liquidificador sem água. Coloque-­‐a, novamente, na panela e tempere-­‐a com sal e pimenta. Desligue o fogo, adicione a manteiga e misture tudo, até formar uma pasta bem cremosa.

Molho de Vinho Tinto:

300 gramas de açúcar 01 litro de vinho tinto de boa qualidade 50 gramas de cebola 20 gramas de alho 30 gramas de caldo de carne 30 ml de vinagre de framboesa Coloque o açúcar numa panela e deixe-­‐o ferver, até virar uma espécie de caramelo. Junte a cebola e o alho e deixe-­‐os fritar no caramelo. Adicione o caldo de carne e o vinho à mistura, até que o álcool do vinho seja evaporado. Acrescente o vinagre de framboesa e deixe o molho secar por uns dez minutos. O Chef alerta que, caso seja preciso engrossar a mistura, deve-­‐se adicionar, ainda no fogo, amido de milho em doses pequenas e espaçadas, para não engrossá-­‐la muito.

Montagem do prato

Disponha o purê em um refratário, colo-­‐ cando as costelas sobre ele. Regue o carré com o molho de vinho tinto. Salpique cheiro verde e sirva o prato ainda quente.

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DIREITO | CONSUMIDOR

Financiamento de veículos é abusivo A todo instante as montadoras de ve-­‐ ículos aquecem o mercado consumerista com a inserção cada dia maior dos seus produtos. Além disso, presenciam-­‐se di-­‐ versas propagandas tentadoras na mídia, tais como: “Compre o seu veículo com entrada zero”. Essas dentre outras, são propostas que vislumbram os olhares dos consumidores. Pois bem, quem não tem o desejo de ter a comodidade de um automóvel para se locomover, e não mais necessitar dos transportes públicos? Deixar de vivenciar a lotação e o mal estado dos meios de locomoção em massa? Por isso, o con-­‐ sumidor acaba se preocupando apenas se as prestações oriundas da compra do veículo cabem no seu bolso, não costu-­‐ mando questionar o financiamento, os juros embutidos nas parcelas, o número de prestações, as taxas cobradas, etc. Diante da vulnerabilidade do consumi-­‐ dor, as instituições financeiras se aprovei-­‐ tam e cobram taxas consideradas ilegais pelo ordenamento jurídico brasileiro, tais como: a taxa de abertura de crédito, de re-­‐ gistro do veículo, de retorno, de avaliação do bem, taxa de emissão de boleto e de liquidação antecipada. Ademais, as finan-­‐ ceiras deixam de obedecer aos princípios da transparência e informação, haja vista que os compradores não têm conheci-­‐ mento de tudo que lhe é cobrado, ficando submetidos a um contrato de adesão, ou seja, um contrato em que as cláusulas são preestabelecidas, sem terem a oportuni-­‐ dade de questioná-­‐las inicialmente. Por outro lado, a sociedade evoluiu e junto com ela o próprio contrato, que pas-­‐ sou a prezar pela sua função social, con-­‐ sistente na possibilidade de ser alterado para atingir a respectiva finalidade. Dessa maneira, tornou-­‐se possível questionar ju-­‐ dicialmente aquelas cláusulas contratuais que cobram juros em patamares abusivos e extorsivos, em total discrepância com os valores médios de mercado, com a política econômica de mercado e em descompas-­‐ so com a realidade financeira do país. O CDC (Código de Defesa do Consu-­‐ midor) permite a nulidade de cláusulas abusivas, bem como a devolução em do-­‐ bro de taxas ilegais. Além do mais, no que tange à ação revisional de financiamento de veículos, a maioria dos juízos concede 14 | BAHIA NORTE

liminar, momento em que o autor passa a depositar em juízo o valor das parcelas. Em dado momento, os bancos, em sua grande maioria, acabam por firmar um acordo com o autor da ação, garantindo a quitação do bem. Note-­‐se que o Direito não está ao lado daquele que intenta má-­‐fé. O fato de termos o Código de Defesa do Con-­‐ sumidor a nosso favor, não nos permite que compremos um automóvel com a má-­‐intenção de justamente ajuizar ação e obstar o pagamento. É importante que fique claro: podemos sim rever cláusulas ilegais e juros abusivos sempre que esti-­‐ vermos em situação de vulnerabilidade e assinando contrato de adesão. Mas, no momento de firmar o contrato, a moral requer que tenhamos a boa-­‐fé e a ver-­‐ dadeira intenção de cumpri-­‐lo em sua íntegra, caso contrário, não haveria razão para fazê-­‐lo. A ação revisional é uma das “armas” que o direito brasileiro nos permite utilizar para a busca da defesa do justo e correto, que pode ser ajuizada por aquele que mantém suas parcelas em dia, por aquele que possui parcelas em atraso, por aquele

que já se encontra como réu em ação de busca e apreensão do veículo, isso porque o direito de revisar os juros abusivos assis-­‐ te a todos, visto que garantido pelo Código de Defesa do Consumidor e Código Civil, independente da situação de pagamento do bem. O importante é deixar o consumidor atento dos seus direitos e ciente de que não dá para abdicar deles em detrimento de um sistema econômico, muitas vezes perverso. O CDC surgiu exatamente para dar uma maior proteção e garantia da aplicabilidade dos direitos básicos do con-­‐ sumidor. Dessa maneira, não há porque estagnarmos e esperarmos que as grandes instituições enriqueçam sem causa, apro-­‐ veitando da boa-­‐fé dos clientes, haja vista que a legislação pátria garante a defesa do consumidor. Samille Fiscina Lima samillefiscina@hotmail.com Geisa Rodrigues Batista ďĂƚŝƐƚĂͺŐĞŝƐĂΛLJĂŚŽŽ͘ĐŽŵ͘ďƌ Danielle Dias de Araújo ĚĂŶŝũƵƐͺĚŝĂƐΛŚŽƚŵĂŝů͘ĐŽŵ


COMUNIDADE | LAURO DE FREITAS

Menos de 10 andares é o ideal para a orla Vereador Antônio Rosalvo defende redução do gabarito na faixa litorânea de Lauro de Freitas Em pronunciamento na Câmara Mu-­‐ nicipal de Lauro de Freitas, o vereador Antônio Rosalvo (PSDB) voltou a defender que o atual gabarito de construção de prédios na faixa litorânea do município seja reduzido, e não ampliado, conforme prevê Projeto de Lei em tramitação desde o ano passado. Projeto de Lei em tramitação no Legis-­‐ lativo local prevê que possam ser erguidos edifícios de até 15 andares em Lauro de Freitas. A medida modificaria o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM), mas precisa de maioria absoluta para ser aprovada. Como Presidente da Câmara, Rosalvo adianta que o assunto “não será votado antes do final do ano”. Ele quer antes “alcançar um consenso e garantir a redução, não o aumento do gabarito”. A decisão final pode depender dos vereadores que serão eleitos em ou-­‐ tubro próximo. Para Rosalvo, “a cidade não suporta mais prédios a leste da Estrada do Coco,

Antônio Rosalvo defende a redução do atual gabarito de 10 andares e não a ampliação para 15

onde todo mundo parece querer morar”. Ele chama atenção para o que o PDDM designa como “áreas de expansão urba-­‐ na”, todas do lado oposto da principal via do município. “Não foi por acaso que se identificou áreas no Caji e em Areia Branca como adequadas para expansão urbana”, diz.

Para ele, “não faz sentido estimular o adensamento populacional no entorno de Vilas do Atlântico só porque os interesses econômicos recomendam”. Os crescentes problemas de trânsito e segurança públi-­‐ ca, além da permanente ameaça ao meio ambiente, “são consequência do adensa-­‐ mento populacional em certas áreas de Lauro de Freitas”, diz. No seu pronunciamento, Rosalvo des-­‐ tacou que “é possível crescer sustentavel-­‐ mente, organizadamente”, bastando para isso “não ceder a interesses econômicos como se a cidade estivesse toda à venda”. A orla foi projetada para oferecer qua-­‐ lidade ambiental “aliás como em qualquer cidade bem gerida” e essa conquista tem que ser preservada para as gerações fu-­‐ turas. Há vinte anos a paisagem de Vilas do Atlântico era muito diferente do que é hoje, observa Rosalvo. “O desenvolvi-­‐ mento econômico transforma a geografia, mas isso tem que acontecer dentro de pa-­‐ râmetros de sustentabilidade”, pontuou.

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POLÍTICA | ELEIÇÕES

João Oliveira tem apoio de 16 partidos Bandeiras de 16 partidos deram o tom da festa de homologação das candidaturas de João Oliveira (PT), a prefeito, e Chico Franco (PCdoB), vice, neste sábado (30) no Ginásio de Esportes de Lauro de Freitas. As militâncias do PT, PCdoB, PSB, PDT, PRB, PSC, PSD, PSDC, PPL, PRTB, PTdoB, PTC, PCB, PRP, PPS e PSDB lotaram a quadra e arquibancadas do ginásio, numa prévia do que vai ser a campanha deste ano nas ruas. No palanque tomado por presidentes estaduais e municipais dos partidos da coligação, parlamentares, secretários e lideranças comunitárias, o ex-­‐governador

Waldir Pires abriu os pronunciamentos com uma mensagem para a chapa: “A cidade está visivelmente melhor do que quando Moema assumiu. Isso aumenta a responsabilidade de vocês que terão que fazer muito mais”. Voz embargada, Moema agradeceu o apoio dos 15 partidos que se juntaram ao PT na Coligação “Família forte, povo feliz”, conclamou a militância para a campanha e desafiou os adversários a compararem os 16 anos do grupo que apoia a candidatura deles com os oito anos da sua gestão. A prefeita destacou a competência de João, morador do município há 40 anos,

e a “grandeza” de Chico que abdicou da candidatura a prefeito para apoiar “o projeto que transformou a cidade”. Fez até poesia: “Chico é grande, é franco e verdadeiro. João é concentrado, é equi-­‐ líbrio e razão para vencer a eleição”. E terminou lembrando o verso “Deixo em tuas mãos o meu povo/ e tudo o que mais amei/ mas só deixo porque sei que vais continuar o que fiz”, da despedida de Lula para Dilma. Saudado pelas charangas e a dança das bandeiras, João Oliveira assegurou a disposição de fazer mais e melhor. “Você, Moema, plantou a semente. Restaurante Popular, creche, consultórios odontológi-­‐ cos, primeira agência de Correios de Itin-­‐ ga, primeira agência do INSS do município e fez, principalmente, a integração dos dois lados do município. Isso é governar para a família, para o povo. Vamos encon-­‐ trar contas e salários dos servidores em dia e total transparência. Temos a obrigar de sermos melhores do você”. Chico Franco também apontou o tom que a campanha terá nas ruas. “Digo sem-­‐ pre que Lauro de Freitas foi uma antes de Moema e outra depois. Optei pelo projeto que já se mostrou melhor para a cidade”. Destacou no entanto que o maior mérito da prefeita “foi dar valor e voz ao povo como nunca se tinha feito na cidade”.

Candidato com a cara do povo Com a campanha às eleições munici-­‐ pais 2012 a todo vapor, o que não falta é candidato a vereador em Lauro de Freitas. Porém, os mais comprometidos com a comunidade devem ter maiores chances de eleição. Este é o caso de Paulo Lima, candidato pelo Partido Republicano brasi-­‐ leiro (PRB), agremiação da base de apoio ao candidato do PT, João Oliveira. Acadêmico de Direito e professor, Lima tem reduto eleitoral forte em Vida Nova, mas desenvolve um trabalho voltado para as áreas social e de educação que atinge toda a cidade. Ele implantou a Escolinha Bom Jesus, no Parque São Paulo, que atende a 150 crianças, e, hoje conta com um convenio junto à Prefeitura Municipal. Suas ações na área social são direcio-­‐ 16 | BAHIA NORTE

nadas para a qualificação de mão de obra para a população de baixa renda através de cursos gratuitos de eletricidade, mecâ-­‐ nica, refrigeração, telemarketing, dentre outros. Em 2008, quando saiu candidato pela primeira vez e obteve 417 votos, implan-­‐ tou cursos profissionalizante de costura industrial no Presídio de Lauro de Freitas, com objetivo de ressocialização da comu-­‐ nidade carcerária. Paulo Lima tem 47 anos, é casado e tem dois filhos. Ele se identifica com o trabalho social implementado pela atual prefeita Moema Gramacho no município, e, disse, que por isso optou pelo apoio à chapa majoritária encabeçada por João Oliveira, candidato da situação.


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