FOTOS: PROJETO TAMAR
MEIO AMBIENTE | PRESERVAÇÃO
As tartarugas marinhas retornam às praias para desovar Começa a 32ª temporada reprodutiva de tartarugas marinhas sob a proteção do Tamar De setembro a março, as tartarugas marinhas retornam às praias em que nasceram para depositar seus ovos. O momento é de trabalho reforçado pela chegada de novos membros às equipes de campo que vão realizar muitas tarefas, além de monitorar e cuidar dos ninhos, até que os filhotes possam nascer em segu-‐ rança. Novos estudos e outros em anda-‐ mento mostram resultados e a ampliação do conhecimento acumulado nesses mais de 30 anos de pesquisa e monitoramento do litoral brasileiro. As bases do Tamar, em áreas onde há desovas de tartarugas marinhas, já estão a postos para intensificar o trabalho nas praias e no mar. As campanhas perma-‐ nentes de sensibilização e educação ambiental seguem informando usuários de praias, moradores, empresários, pes-‐ cadores e turistas sobre a importância da colaboração de todos para que as tartaru-‐ gas possam dar continuidade ao seu ciclo de vida. Saiba o que você também pode fazer para ajudar.
Atenção e apoios redobrados, na areia e no mar Novos aliados, 59 estagiários e trai-‐ nees, estão chegando para fortalecer as equipes de campo nas bases que o Ta-‐
mar mantém no Brasil, e para realizar ou acompanhar, junto com 99 tartarugueiros e agentes locais, o monitoramento diurno e noturno das praias. Durante o dia, o trabalho é feito para localizar e marcar os ninhos in situ (no local original de postura pela fêmea). Quando necessário, pela ameaça humana ou da natureza, as de-‐ sovas são transferidas para locais seguros (outros trechos de praia ou cercados de incubação situados nas bases do Tamar). Graças ao trabalho de sensibilização, edu-‐ cação ambiental e de inclusão social junto às comunidades locais e turistas, cerca de 70% dos ninhos permanecem em seu local original. O monitoramento noturno serve principalmente para flagrar as fêmeas em processo de desova, medir e inserir marcas nas nadadeiras dianteiras, com numeração única para identificar aquele indivíduo daí em diante. Também se coleta um pequeno pedaço de pele de alguns animais, para estudos genéticos. Após o nascimento, os ninhos são escavados para coleta e análise de dados relativos a tempo de incubação, taxa de eclosão e espécie, dentre outros. Todas as informações obtidas nas atividades de campo são armazenadas em planilhas específicas e inseridas no SITAMAR – Sistema de Informações so-‐
bre Tartarugas Marinhas. Esses dados ficam disponíveis para estudos em de-‐ senvolvimento, publicações científicas periódicas, atualização do estado de con-‐ servação destas espécies e comprovação da eficácia dos métodos e estratégias de manejo e conservação utilizados. Os in-‐ dicadores de eficiência, desenvolvidos e implementados com êxito nas temporadas reprodutivas anteriores, são atualizados e continuam em uso pelas bases.
Capacitação de especialistas O Programa de Capacitação de Esta-‐ giários e Trainees oferece palestras sobre todas as áreas de trabalho no Tamar, his-‐ tórico, biologia das tartarugas marinhas, estratégias de conservação empregadas em áreas de reprodução e alimentação, reabilitação/veterinária, programa de interação com a pesca, dentre outras. São também realizadas atividades práticas em oficinas referentes aos protocolos de biometria, marcação, coleta de tecido e sexagem, procedimentos de rotina, per-‐ cebendo as dificuldades e dúvidas que possam surgir. As oficinas e palestras são o primeiro contato dos recém chegados com o Programa Nacional de Conservação das Tartarugas Marinhas e os preparam para o desafio que virá. BAHIA NORTE | 3
Você também pode ajudar
FOTOS: PROJETO TAMAR
Na temporada passada, no litoral cerca de 17 mil ninhos foram registra-‐ dos e protegidos, gerando aproximada-‐ mente 1 milhão e 200 mil filhotes, das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. Para realizar o trabalho, o Tamar conta com o apoio de toda a sociedade. Ações individuais podem ser decisivas em diferentes mo-‐ mentos do ciclo de vida desses animais. Saiba quais são os principais problemas enfrentados na praia, no período de reprodução:
Campanhas permanentes de sensibilização e educação ambiental A campanha Nossa Praia É a Vida con-‐ tinua apresentando resultados positivos, como a iniciativa espontânea de morado-‐ res de condomínios, donos de barracas e empreendimentos instalados em áreas onde há desovas para ajudar a minimizar os problemas causados às tartarugas mari-‐ nhas. Participam de fiscalização e controle de veículos que transitam nas praias e nos condomínios, além de ajudar na divulga-‐ ção de boas maneiras no uso das praias, e adequação da iluminação artificial na orla. As luzes são a maior ameaça no período da desova, pois podem desorientar as tartaruguinhas, que em vez de procurarem o mar, acabam em busca da iluminação artificial. Com a campanha Nem Tudo que Cai na Rede É Peixe os pescadores também estão sendo cada vez mais informados sobre a importância de sua ajuda para o programa de conservação das tartarugas, que passam 90% de seu ciclo de vida no mar. Palestras sobre impactos do lixo e das redes, sobre porque e como reabilitar as tartarugas afogadas, legislação, dados da última temporada de reprodução, entre outros assuntos, são ministradas pelas equipes do Tamar. Como resulta-‐ dos, mais pescadores libertando com vida ou entregando aos pesquisadores
tartarugas com algum ferimento captu-‐ radas incidentalmente. A temporada de desova é um im-‐ portante momento para as tartarugas marinhas e para todas as equipes de pes-‐ quisadores do Tamar. Na areia ou no mar, buscam respostas sobre o ciclo de vida desses animais pré-‐históricos, contando com patrocínio nacional da Petrobras, através do programa Petrobras Ambiental, apoios regionais de governos estaduais e prefeituras, empresas e instituições nacio-‐ nais e internacionais, além de organiza-‐ ções não-‐governamentais. Para 2012-‐13, uma matriz de ameaças para a priorização de atividades está em desenvolvimento e vai ajudar a delimitar estratégias mais focadas nas ameaças por fase de vida das tartarugas. Serão iniciados dois estudos, um sobre a influência do aumento da temperatura nas áreas de desova de ca-‐ beçudas (Caretta caretta) e tartarugas de pente (Eretmochelys imbricata); e outro sobre o comportamento dos filhotes de tartarugas no mar. Outro em andamento desde o ano passado para identificar parâmetros populacionais em cabeçudas na Praia do Forte terá continuidade, as-‐ sim como continua o monitoramento de comportamento migratório das tartrugas por satélite.
EDITOR RESPONSÁVEL Raimundo Rocha -‐ DRT 1089
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ͻ /ŶĐŝĚġŶĐŝĂ ĚĞ ůƵnj ĂƌƚŝĨŝĐŝĂů ŶĂ ƉƌĂŝĂ͗ desorienta as tartaruguinhas na sua busca pelo mar e afugenta as fêmeas prestes a desovar; ͻ dƌąŶƐŝƚŽ ĚĞ ǀĞşĐƵůŽƐ ŶĂ ĂƌĞŝĂ͗ ƉŽĚĞ prejudicar ninhos, filhotes e atrope-‐ lar as fêmeas prestes a desovar; ͻ ĞƐƌĞƐƉĞŝƚŽ ĂŽƐ ůŽĐĂŝƐ ĚĞ ŵĂƌĐĂĕĆŽ de ninhos: aparelhos de praia (cadei-‐ ras, barracas etc) podem danificar ninhos e desorientar as equipes de campo em relação à localização dos ovos; ͻ >ŝdžŽ͗ ŶĂ ĂƌĞŝĂ͕ ƚŽƌŶĂͲƐĞ ŽďƐƚĄĐƵůŽ tanto para fêmeas que vão construir ninhos, como para filhotes a caminho da água, no mar, confunde as tartaru-‐ gas e pode ser engolido por engano; ͻ ŶŝŵĂŝƐ ĚŽŵĠƐƚŝĐŽƐ͗ ƉŽĚĞŵ ŵĂƚĂƌ as fêmeas, filhotes e destruir ninhos.
BAHIA NORTE -‐ SETEMBRO 2012 PUBLICAÇÃO DE PROPRIEDADE DA RELEASE PRODUÇÕES DIRETOR DE ARTE CNPJ 34.366.153/0001-‐79 COMERCIAL Manoel Ramos WƌĂĕĂ DĂƌƟŶŝĂŶŽ DĂŝĂ͕ ϳϭ ͮ ϭǑ ĂŶĚĂƌ 71 3288-‐2101 | 71 8874-‐0909 Sala 12 | Shopping da Praça | Centro PRODUÇÃO 71 8799-‐9890 | 71 8264-‐8107 Lauro de Freitas | Bahia Hugo Rocha KƐ ĂƌƟŐŽƐ ĂƐƐŝŶĂĚŽƐ Ğ ŽƉŝŶŝƁĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐĂƐ ŶĆŽ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŵ ŽďƌŝŐĂƚŽƌŝĂŵĞŶƚĞ ĂƐ ĂĚŽƚĂĚĂƐ ƉĞůĂ ƌĞǀŝƐƚĂ
ADMINISTRATIVO Maria Saavedra
LAZER | TURISMO
Descubra os segredos da cultura Latino Americana com sensibilidade Viajar é sempre uma experiência divertida e que proporciona muitas descobertas. Novos lugares, amizades e, o principal, crescimento interior. Agora, imagine quando a gente soma tudo isso ao prazer do paladar. É isso que a Liberty Turismo proporciona aos seus clientes nos destinos da Rota dos Sabores. Levando você a se aventurar por lugares inimagináveis, onde cada experiência está ligada a um sabor, uma paisagem e um sentimento. Peru apresenta a surpreendente cidade de Lima e o seu legado culiná rio que herdou magníficas tradições culinárias pré-‐hispânicas e coloniais, e que se nutriu com o melhor da cozinha ocidental e oriental. Um dos roteiros mais procurado do mundo Cusco (Machu Picchu), uma das sete maravilhas do mundo moderno, Patrimônio Mundial da Humanidade, onde a aventura de subir a montanha que conta a historia da civilização Inca faz a diferença, um lugar com contrastre desafiador e místico. Chile, a charmosa Santiago, uma das cidades mais desenvolvidas da America Latina, se descobre os contrastes de uma metrópole dinâmica e complexa, uma cidade que carrega uma imagem de limpeza, tranqüilidade e qualidade de vida valorizada pelos visitantes. Esse destino proporciona você poder desfrutar da cozinha de renome do Chile, incluindo os seus vinhos premiados no Vale de Casablanca e San Antonio, e ainda poder esquiar no Valle Nevado, programação para toda a família. Argentina, nossos eternos her manos rivais no futebol. Um dos destinos mais procurados pelos brasileiros na América Latina, Buenos Aires propor-‐ ciona a ex periência de saborear a melhor carne, com seus deliciosos bifes de chorizo e de ancho, o “dulce de leche”, as empanadas e o vinho Malbec, da região de Mendonça, que hoje exporta para o mundo inteiro. Do roteiro gastronômico para a prática de esporte e lazer, Bariloche que dispensa apre-‐ sentações e Ushuaia são os destinos mais procurados para essas atividades. Ushuaia é a cidade mais austral do mundo – também conhecida como o “Fim do Mundo” – tem pouco mais de cem anos e já possui uma história riquíssima. Em Ushuaia, se encontra um entorno paisagístico espetacular, contornado por bosques, monta nhas, rios e lagos.
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DIREITO | FAMÍLIA
Abandono Afetivo: Ausência Incurável O Direito Brasileiro, que antes costu-‐ mava dar maior importância às questões meramente patrimoniais, procurando resguardar o cumprimento de contratos, o pagamento dos valores devidos, o direito à propriedade, etc., a partir da Constituição Federal de 1988, tem tomado um novo direcionamento. De fato, valores sociais como respei-‐ to, dignidade e amor se tornaram mais importantes, isso porque a quantidade de problemas no âmbito familiar, no que concerne a pais que não dão a devida atenção aos seus filhos, não cumprindo com o seu dever de cuidado, vem cres-‐ cendo cada vez mais. O ser humano precisa além do básico para a sua manutenção – alimento, abrigo e saúde – também de outros elementos imateriais. Não se pode obrigar que um pai tenha amor por seu filho, mas o dever legal de cuidar é obrigatório. O cuidado é perceptível por meio de ações concretas, como presença; contatos, mesmo que não presenciais; ações voluntárias em
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favor da prole, como pensão alimentícia e reconhecimento de filhos por livre e espontânea vontade. A Constituição Federal, no seu art. 227, bem como o Direito das Famílias, no art. 1634 do Código Civil, deixa claro quais as obrigações dos pais com os filhos menores. Podemos citar alguns desses deveres, que são: dirigir-‐lhes a criação e educação; garantir-‐lhes o direito à vida, à saúde, à cultura, à dignidade, à liberdade e convi-‐ vência familiar; colocá-‐los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, ex-‐ ploração, violência, crueldade e opressão; representá-‐los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-‐los, após essa idade, nos atos em que forem partes, su-‐ prindo-‐lhes o consentimento; reclamá-‐los de quem ilegalmente os detenha; exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição, dentre tantos outros. Diante da obrigação que os pais devem ter com os filhos, recentemente, o Supe-‐ rior Tribunal de Justiça julgou procedente
uma ação indenizatória de uma filha con-‐ tra o seu pai, condenando-‐o a pagar uma indenização no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais), sob o fundamento de que o mesmo tinha um dever jurídico de cuidar da menor. Para o Tribunal, “comprovar que a imposição legal de cuidar da prole foi descumprida implica em se reconhecer a ocorrência de ilicitude civil, sob a forma de omissão. Isso porque o non facere (“não fazer” em latim), que atinge um bem juri-‐ dicamente tutelado, leia-‐se, o necessário dever de criação, educação e companhia – de cuidado – importa em vulneração da imposição legal, exsurgindo, daí, a possi-‐ bilidade de se pleitear compensação por danos morais por abandono psicológico.” Em outras palavras, temos que não
cuidar devidamente dos filhos é um ato proibido por lei, que gera direito à inde-‐ nização, como forma de compensar um dano causado. Mister se faz enfatizar o real sentido do dever de cuidado. Pela leitura do enten-‐ dimento do Superior Tribunal de Justiça, percebe-‐se que esse cuidado não se res-‐ tringe à garantia de educação e saúde de qualidade, bem como não se traduz em uma boa mesada ou pensão que garanta o sustento equilibrado, mas esse dever de cuidado se refere ao amor, ao carinho, à atenção, requisitos que independem de dinheiro e que são extremamente impor-‐ tantes para crianças e jovens crescerem felizes e satisfeitos. Devemos considerar que a falta de atenção dos pais pode gerar danos irrepa-‐ ráveis às crianças, causando sentimentos de tristeza e mágoa. O dever de cuidado, afinal, é essencial para a formação e o desenvolvi-‐ mento da personalidade da criança. De certo, temos que essa decisão do Superior Tribunal de Justiça traz questio-‐ namentos cruciais acerca do abandono afetivo, mas cumpre acrescentar que não se trata de tornar a ausência dos pais mensurável em dinheiro, e sim de trazer à tona a questão do dever de cuidado, ao
passo que esse é um direito da criança e do adolescente. O que a polêmica decisão do Superior Tribunal de Justiça trouxe foi um alerta para o problema de inúmeras crianças e adolescentes, e até mesmo adultos, que tiveram que aceitar a ausência da figura paterna ou materna, resultando muitas vezes em uma vida frustrada e infeliz. Não podemos esquecer que os verdadeiros valores se aprendem com a convivência e com o afeto, e estes não têm preço.
Samille Fiscina Lima samillefiscina@hotmail.com Geisa Rodrigues Batista batista_geisa@yahoo.com.br Danielle Dias de Araújo danijus_dias@hotmail.com
POLÍTICA | ELEIÇÕES
$ይQDO TXHP YDL JRYHUQDU" As campanhas eleitorais de 2012 em quase todo o Brasil têm sido pautadas em estratégias repetitivas (os marqueteiros andam sem inspiração?) especialmente quando se tratam de candidatos ligados ao governo federal. Diante da ausência de grandes realizações de iniciativa municipal, a alternativa encontrada na maior parte das cidades tem sido lem-‐ brar as ações patrocinadas pelo governo federal (leia-‐se o não menos importante MCMV) e utilizar as imagens e o carisma do ex-‐presidente e da atual. Usam com direito, mas é só isso que se tem a ofe-‐ recer ao eleitor? Basicamente é o que se vê; cópias de projetos sem qualquer DNA que identifique o candidato local, e um ou outro se destaca quando tem idéias próprias e viáveis. Não precisa ser um grande especialista para constatar que o perfil do novo eleitor brasileiro é mais exigente que há duas eleições passadas, hoje na sua maioria absoluta o eleitor não pede material de construção pra fazer o puxadinho, e muito pouco tem cobrado só asfalto (não por
falta de necessidade), mas o neo poderoso eleitor tem cobrado mais moradia, saúde de qualidade, educação e cultura, geração de emprego e renda, e especialmente oportunidades e investimentos na prática de esportes e qualificação profissional para os jovens, sem esquecer da seguran-‐ ça pública que não deve ser mais tratada como caso de polícia, mas de políticas públicas de inclusão social tendo como alvo as crianças e os adolescentes. E por falar em inclusão, estudo recente ĚĂ KEh ƌĞǀĞůĂ ƋƵĞ Ž ƌĂƐŝů Ġ Ž ϰǑ ƉŝŽƌ ŶŽ ranking da desigualdade social na América Latina – pela distribuição de renda, apesar dos avanços e das iniciativas que visam reduzir a pobreza. Ainda de acordo com a constatação da ONU, as limitações brasi-‐ leiras persistem quando se avalia o acesso a bens e serviços de educação, saúde e oportunidades de emprego, dentre ou-‐ tros aspectos relacionados ao bem-‐estar social. Se de um lado o brasileiro passou a ter mais acesso aos bens de consumo, por outro, boa parte dos governos municipais não tem feito a lição de casa quando de-‐
veria proporcionar o básico: saúde pública para todos e educação ampla. Contestam? Vamos ouvir então quem faz uso desses serviços; o povo. Uma geladeira nova é importante para muitas famílias, mas sem a devida assistência à saúde como poderá usufruir qualquer bem material? Quero dizer com tudo isso que boa parte dos governantes aliados ao governo federal não tem garantido as verbas/pro-‐ jetos que o governo maior tem oferecido. Se por falta de competência técnica ou política, não sei, mas fica comprovado que não basta ser amigo(a) de Brasília, tem que realizar, com ajuda melhor, e se não tiver? Vai ficar lamentando quatro anos ou colocar a mão na massa e usar a criatividade? Não é fácil, mas quem acha difícil ou impossível pra quê se candidata? Enfim, quem vai governar as cidades e o novo eleitor são as fotos publicitárias ou o eleito em 7 de outubro? Yuri Carvalho Comunicólogo, redator e publicitário yurivscarvalho@hotmail.com
Candidato a vereador de fé Antônio Sérgio Lopes nasceu em Salva-‐ dor, no bairro de Castelo Branco, em agosto de 1976, filho mais velho de uma família de cinco irmãos. A articulação política desde a escola secundária ocorreu em paralelo à sua experiência na Igreja Católica, onde participava de grupos de jovens, sua con-‐ vivência com a doutrina católica foi tão
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intensa que acabou ingressando no semi-‐ nário em 1996, sendo ordenando padre em 2002. Mesmo durante a faculdade de Teologia participou do diretório acadêmi-‐ co estudantil, sendo pioneiro dentre os estudantes da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), em uma mobilização que resultou na fundação do Centro Acadêmico de Teologia e Filosofia (CATEOFIL). Em 2003 foi nomeado administrador paroquial da Paróquia Santo Amaro de Ipi-‐ tanga, onde desenvolveu um trabalho va-‐ lioso de recuperação dos jovens afastados da igreja e de reforma das comunidades. Foi uma época marcada também pelo diá-‐ logo inter-‐religioso, de maior aproximação com a Prefeitura do município, sempre visando objetivar não só a comunidade católica, mas sendo porta voz de todos os que necessitavam de apoio social. Diante de todo esse envolvimento social com os mais necessitados, chegou um momento em que se sentiu limitado, queria fazer mais pela comunidade Santa-‐ marense, por possuir fervor, competência e por ter conhecimento das causas sociais decidiu prosseguir um caminho jamais pensado ao longo dos anos. Afastou-‐se das rotinas sacerdotais em
abril de 2008, com a certeza que serviria ao povo de outra forma. Aceitou o convite da Prefeita Moema Gramacho ao assumir a Superintendência de Assistência à Co-‐ munidade, onde conheceu profundamen-‐ te a carência habitacional da população de Lauro de Freitas. Em paralelo, iniciou o curso de Psicologia na Faculdade Unime, isso só reforçou a tese da área que mais lhe define: o apoio ao social.
Os candidatos de Lauro de Freitas Trechos das entrevistas de João Oliveira (PT) e Dr. Márcio (PP) na disputa pela Prefeitura (Fonte: revista Nosso Bairro) Por Yuri Carvalho Quem é o cidadão e médico Márcio Paiva? DR. MÁRCIO -‐ Te-‐ nho 45 anos e sou casado com Adriana Paiva, que é médica oftalmologista e me ajuda a desempenhar um grande trabalho social. Me formei em medicina em 1990 e comecei minha carreira de médico aqui em Lau-‐ ro de Freitas. Estou exercendo o segundo mandato de vereador. Assim começou e ainda é a minha história em Lauro de Freitas, cuidando das pessoas. O candidato Dr. Márcio sempre faz declarações dirigidas a “cuidar das pessoas”, esse desejo vem do fato de ser médico ou é uma estratégia política? DR. MÁRCIO -‐ Jamais falaria sobre cuidar das pessoas como uma estratégia para ganhar um cargo político. Meu objetivo é melhorar as condições de vida da população de Lauro de Freitas, tendo como uma das prioridades a saúde, que é uma grande carência dessa cidade. As ações do médico são individuais, as do político são coletivas e é justamente esta ligação entre o médico e o prefeito que me move neste projeto de governar Lauro de Freitas. Quais as prioridades de governo caso vença as eleições, e como pretende colocar em prática? DR. MÁRCIO -‐ As prioridades de um governo não podem ser invenção do gestor, ou parte de um plano estratégico para vencer uma eleição, mas do resultado da convivência com as pessoas, conhecendo o lugar onde moram, ouvindo suas queixas, e ele-‐ gendo as prioridades. Vamos avançar inicialmente com atenção especial na saúde, educação, os jovens, a segurança pública e a mobilidade urbana. Vamos construir uma maternidade munici-‐ pal, é um absurdo que a cidade tenha apenas uma e construída há décadas pelo Estado; também o hospital da criança e implan-‐ tar os mutirões de cirurgias, é uma vergonha que uma mulher precise esperar mais de seis meses para operar um mioma. Os postos funcionarão de fato 24 horas, com médicos e remédios. Temos que oferecer qualificação profissional e oportunidades no mercado de trabalho através da reconstrução da Escola de Cadetes Mirins. O município precisa fazer a sua parte na segurança, com ruas bem iluminadas e uma guarda municipal motivada e bem aparelhada para trabalhar em parceria com o Estado. Não podemos nos esquecer de viabilizar a mobilidade urbana, vamos organizar o nosso trânsito, estruturar as nossas vias com mais passarelas e atender as demandas do portador de necessidades especiais e dos idosos, implantar abrigos nos pon-‐ tos de ônibus e promover campanhas de educação no trânsito, antes de multar é preciso educar, inclusive nas escolas os nossos estudantes deverão aprender noções de cidadania no trânsito, o pedestre, o ciclista e o motociclista também devem contribuir após um processo de orientação. Enfim, tudo isso será possível realizar porque sabemos como fazer, através de projetos viáveis e parcerias sérias, sem milagres, sem depender de projetos que podem levar décadas e que já nascem inviabilizados, mas com muito trabalho, sempre ouvindo, e com o apoio de todos.
MARCELO ARAGÃO
JOÃO RAIMUNDO
Como município da RMS, Lauro de Freitas divide com a capital uma série de problemas nas áreas de segurança, habita-‐ ção, saúde, educação e saneamento. Como pretende administrar essas questões? JOÃO OLIVEIRA – Primeiro, conhecendo como conheço a cidade, sei que é possível a gestão continuar produzindo obras e serviços para atender os interesses da po-‐ pulação. Moema fez isso e temos a obrigação de fazer muito mais porque as bases para isso ela já plantou. A problemática da saúde é a do Brasil, mas Lauro de Freitas tem um diferencial: tem tido uma saúde melhor. A gente precisa ampliar, fazer mais, criar novos acessos da população aos serviços de saúde, ampliar equipamentos e especialidades. Saímos de três PSFs (Programa de Saúde da Família) para 25, mais cinco PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde). Saímos de um consultório odontológico, que funcionava precariamente no antigo Nelson Barros, para 27 consultórios, um pronto-‐socorro odonto 24h e quatro consultórios especializados (CEO). Um avanço enorme. Na Educação, nossa proposta é fazer funcionar mais plenamen-‐ te as nossas escolas. Mais creches, mais escolas e, sobretudo, mais qualidade. Vamos promover a educação de tempo integral, gradualmente, a partir das regiões mais carentes do município. O senhor vive em Itinga há muitos anos. Quais os maiores problemas que o senhor identifica no bairro e qual a sua estra-‐ tégia para resolvê-‐los? JOÃO OLIVEIRA – A gente vai intensificar o cuidado com a segurança. A Base Comunitária na Itinga começa a funcionar em breve, com 122 policiais e mais quatro viaturas. Com isso, pode-‐ -‐se redirecionar o efetivo de segurança para outros pontos da cidade, principalmente Portão. Isso vai refletir em toda a cidade. Implantamos o videomonitoramento com 65 câmaras. Itinga precisa de mais creches. Criar escolas profissionalizantes para que nossos jovens possam estar preparados para enfrentar o mercado de trabalho. O Instituto Federal da Bahia vem aí, a construção começa em breve. Queremos mais. Ampliar os espaços de lazer para que essa transversalidade entre a escola e o lazer possa ser uma possibilidade concreta, para que nossos jovens possam estar com suas mentes ocupadas e canalizadas para o bem. Em 2005, Lauro de Freitas tinha, segundo o IBGE, 58% das famílias abaixo da linha de pobreza. Pesquisa recente do MDS indica que a pobreza caiu no município em 24%, entre 2006 e 2011. Apesar de ser um número expressivo, maior redução no estado da Bahia, a desigualdade ainda é grande. Como o senhor pretende fazer para avançar nessa questão? JOÃO OLIVEIRA – Lauro de Freitas foi a cidade que mais reduziu a pobreza na Bahia nos últimos anos, a que mais gerou empregos, a que mais ampliou o bolsa família saindo de 400, em 2004, para 17 mil atualmente, beneficiando as comunidades e a economia local; são cerca de R$3 milhões que entram em circulação no município todo mês.
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POLÍTICA | ELEIÇÕES
Regularização de calçadas é essencial para pedestres Foi aprovado pela Câmara Municipal de Lauro de Freitas o projeto de Antônio Rosalvo (PSDB) que impõe responsabili-‐ dades sobre a construção e manutenção de calçadas. Até mesmo os terrenos não construídos serão obrigados a ter calçada para pedestres na extensão correspon-‐ dente à sua testada. A íntegra do PL está disponível para consulta na Internet. Todos podem ofe-‐ recer opiniões, sugestões e contribuições na página criada no Facebook especifi-‐ camente para esse fim (www.facebook. com/calcadas.para.todos.laurodefreitas). O vereador defende que a lei deve poder contar com o mais amplo apoio da popula-‐ ção. “A ideia não é impor a lei pela via das multas, mas conscientizar a comunidade de que somos todos responsáveis pela qualidade de vida na cidade”, diz. Um dos benefícios que a regulamen-‐ tação oferece “é educar a população para determinados temas”, argumenta Rosalvo, que é advogado. Para ele, “esta legislação virá também alertar o poder público para a necessidade de cuidar das calçadas, já que nem todas são responsabilidade de par-‐ ticulares, mas do próprio poder público”. Antônio Rosalvo lembra que a nor-‐ matização da construção e reforma de calçadas é uma antiga preocupação sua. “Por isso chamou minha atenção um estu-‐ do do Mobilize Brasil, divulgado em abril deste ano, sobre a qualidade das calçadas em algumas capitais brasileiras”, conta o vereador. O movimento é uma iniciativa da Associação Abaporu, organização sem fins
lucrativos que atua nas áreas de educação, cultura e cidadania. Inspirado na legislação mais recente aprovada em municípios que enfrentam esse tipo de problema há mais tempo, o projeto de lei determina que “qualquer que seja a largura da calçada deverá ser respeitada a faixa livre mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), destina-‐ da exclusivamente à livre circulação de pedestres”. A instalação de mobiliário urbano nas calçadas também não poderá bloquear, obstruir ou difi cultar o acesso de veículos, “o livre acesso e circulação de pedes-‐ tres, em especial das pessoas com defi ciência”, prevê um dos artigos. Critérios técnicos para a construção de calçadas e recuperação das existentes deverão ser criados por meio de regulamentação da Lei, de responsabilidade do Executivo, no prazo máximo de quatro meses após a sua publicação em Diário Oficial. Rosalvo aponta como referência a Norma técnica NBR 9050, sobre acessibilidade a edifica-‐ ções, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. “A garantia de acessibilidade para portadores de deficiência física e a sustentabilidade ambiental devem estar no topo das preocupações no momento de definir as regras”, defende. A aplicação da lei “pode também motivar o poder pú-‐ blico a prever a construção de ciclovias”, sugere Rosalvo. Fechamento de terrenos O mesmo projeto de lei obriga proprie-‐ tários de terrenos não edificados a mantê-‐
-‐los “limpos, capinados e drenados”. Além disso, os responsáveis por terrenos com frente para vias ou logradouros públicos dotados de pavimentação ou de guias e sarjetas, “são obrigados a executar, man-‐ ter e conservar gradil, muro ou outro tipo adequado de fechamento”. Na apresentação da campanha pela qualidade das calçadas, o Mobilize Brasil avalia que se pode medir o nível de civi-‐ lização de um povo pela qualidade das calçadas de suas cidades e que “há quem diga que a qualidade das calçadas públicas é melhor indicador de desenvolvimento humano do que o próprio IDH”. Rosalvo concorda com a afirmativa: “é como diz o Mobilize, as cidades são feitas para pessoas, seres humanos que primordialmente caminham e não apenas para os carros”. O movimento lembra que “a necessidade de calçadas de qualidade vale para jovens, adultos e também para crianças, idosos e pessoas com deficiência física, que demandam pavimentos bem nivelados, sem buracos, e dotados de rampas de acesso para cadeiras de rodas”.
ting, dentre outros. Com base eleitoral forte em Vida Nova, Lima entende que já passou do tempo da localidade ter um legítimo representante na Câmara de Ve-‐ readores, o que ele espera atingir agora. Com poucos recursos financeiros numa campanha que tem gastos de até um milhão de reais para ocupar uma cadeira no legislativo, Lima acredita no
corpo a corpo e no seu histórico como agente público que trabalha pela melhoria da qualidade de vida da sua comunidade. Além de Vida Nova, o candidato atua tam-‐ bém em Itinga, Capelão, Jambeiro, Lagoa dos Patos, Centro, Lagoa da Base e outras localidades do município.
É hora de saber votar O candidato a vereador Paulo Lima (PRB) continua firme sua campanha a vereador de Lauro de Freitas. Com 600 votos nas eleições de 2008, ele acredita que o seu trabalho no município de lá pra cá o caracterizou como um político com-‐ prometido com as questões emergentes da população mais carente. Paulo Lima desenvolve ações na área social voltadas para a qualificação de mão de obra para pessoas de baixa renda através de cursos gratuitos de eletricida-‐ de, mecânica, refrigeração, telemarke-‐ 10 | BAHIA NORTE
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MODA | TENDÊNCIA
Quentes como o verão Vamos a mais tendências que irão dominar a estação. Na coluna anterior, falamos das cores e peças chaves, mas vale chamar a atenção para uma questão: neste verão, pouco é mais... Isso mesmo, quem sair por aí pra procurar as novidades e atualizar o guarda roupa, vai encontrar peças curtíssimas e muitos decotes. Shorts, saias e vestidos são as peças destaques, cada uma com seu charme. As saias e vestidos aparecem em teci-‐ dos esvoaçantes, sejam curtos ou longos, coloridos ou neutros. Os vestidos ganham o toque do verão com a brasilidade exibida
KƐ ǀĞƐƟĚŽƐ Ğ ƐĂŝĂƐ ŵƵůůĞƚ ƐĆŽ Ă ĐĂƌĂ ĚŽ ǀĞƌĆŽ
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Ísis Valverde ĚĞƐĮůĂ ƉĂƌĂ a TNG
através de estampas com nossa flora e fauna, além dos temas étnicos. Quando longas, as saias trazem fendas exageradas, vazados e transparência. Entre decotes e fendas, a barriguinha de fora aparece com mais força no verão na combinação de shorts de cintura alta e tops, que antes vinham em cores neutras, -‐ preto, bege e branco -‐ e agora chegam bem coloridos. A ideia é que apareça apenas um pedacinho da barriga, por isso quem quiser aderir à moda, é melhor começar correr, literalmente, porque a beleza da tendência é mostrar um corpo em forma. Para as que são apaixonadas por shorts, as tendências do verão 2013 trazem uma variedade enorme de cores e estilos. Os de cintura alta citados anteriormente, os esportivos, os soltinhos estampados; todos aparecem ao mesmo tempo nesse verão. E o jeans que nunca sai de moda, aparece com particularidades especiais: coloridos, com lavagem metalizada, desbotados e em degradê, que pode vir em mais de uma cor.
Este verão está recheado de novidades, então aguardem a próxima coluna do mês. Lara Guedes www.blogdalaraguedes.blogspot.com ƚǁŝƩĞƌ͗ ΛůĂƌĂͺůŐ
A moda aos seus pés. A loja Lú Pires, localizada na Av. Luis Tarquínio em Lauro de Freitas, traz as tendências da estação em calçados e acessórios. Com os brilhos em alta, a loja investiu em detalhes ofuscantes, como o gliter, que aparece em sapatilhas e nos famosos slipers. Acompanhando as novidades que aparecem nas passarelas, a Lú Pires também traz bolsas e sapatos com os tons pastéis e muito colorido, com destaque para o rose. Além disso, a dona da loja que leva seu nome, Lú Pires (foto), diz que, “o dourado apareceu na estação passada, e segue com tudo no verão.” e conta mais: “As anabelas são a cara do verão, e também da Bahia, já que aqui o sol nunca se põe, por isso não podiam ficar de fora da nossa nova coleção”. A loja também oferece cores neutras e modelos básicos para o trabalho e mulheres que ainda não se adaptaram a estação das cores.
GASTRONOMIA | DELIVERY
3L]]D TXHQWH HP FDVD O Mundo da Pizza é a melhor opção para quem gosta da comodidade do delivery. Sua massa chega quentinha em casa e ainda tem as promoções que são imperdíveis. Como a Pizza Família, mais refrigerante 1 litro e sobremesa por apenas R$ 22,00. Tudo isso está a sua disposição a partir das 17 h até às 23h. O telefone é 3374 3698. Também tem a opção de saborear as pizzas na própria Casa, que fica no Shopping Atlântico Sul, na rua Romano Galeffi, 471, logo ali em Stela Ma-‐ ris. É bom conferir!
Mais saúde no prato O Restaurante Natureba é a mais nova opção de comida saudável em Lauro de Freitas. Nos dias corridos de hoje, onde o estresse e a alimentação têm sido os vilões contra a saúde das pessoas, a inauguração do Natureba cria a possibilidade de escolha para quem come fora de casa diariamente e prefere uma comida menos condimentada. O Natureba se caracteriza como restaurante vegetariano mas oferece outras opções de proteína animal para quem não passa sem carne durante o almoço. Entretanto, essa é uma concessão para os clientes que querem comer com mais qualidade e têm o hábito de compor o cardápio com frango ou mesmo peixe durante as refeições. Saladas, sucos natu-‐ rais receitas à base de soja, cozido com todas as verduras, macarrão inte-‐ gral ao molho pesto, ar-‐ roz integral, feijões, grão de bico, enfim, uma rica variedade de alimentos à base de fibras, vitaminas e sais minerais é o que se encontra no Restaurante Natureba. Fica bem no centro de Lauro Frei-‐ tas, na rua Rua Miguel dos Santos Silva,74, logo após a sinaleira da Praça Martiniano Maia, em direção à Unime.
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COMPORTAMENTO | BALZAQUIANA
Conversa com o Tempo... Como aos 30 tudo é mais profundo, a sensação que se tem é de que chegamos à fase de ficar cara a cara com Cronos, o Senhor do Tempo. E, estando tão perto dele, pode-‐se senti-‐lo soprando no ou-‐ vido, perguntando: -‐ O que você fez até agora?... Antes de conseguir, sequer pensar numa resposta, o que vem à cabeça são as lembranças dos sonhos que outrora preencheriam o futuro, mas que agora, no presente, parecem doces lembranças que se dissolveram nos braços do nosso questionador. Quando criança, eu sempre acreditei que felizes são aqueles que vivem seus sonhos. Embora, exposta à concepção social de que “sonhos são apenas sonhos”, em algum momento, acabei me distraindo com as ofertas fáceis e, a meu modo, até cheguei a acreditar nisso.
Hoje, de frente com o Senhor do Tem-‐ po, não ouso dizer-‐lhe que ele passou mui-‐ to rápido, embora vontade não me falte, nem sensação de que de fato isso ocorreu. Mas sei que, em grande parte, fazendo uso do meu livre-‐arbítrio, fui eu quem fiz as escolhas e, das mais acertadas às mais equivocadas, todas elas foram professoras e me tornaram o que sou hoje. E foi isso que disse a ele: -‐ Eu aprendi. Essa reflexão me libertou... Então ou-‐ tro sopro de Cronos trouxe-‐me novas pa-‐ lavras: -‐ E agora, o que você vai fazer com o resto do tempo que ainda te ofereço? Eu pensei: -‐ Por que suas palavras são tão reflexivas... Precisei me recolher de novo sobre o seu colo paterno para responder. Voltar a sonhar aos 30, não é fácil, mas sem sonhar o que inspira a vida... O que fará seu coração voltar a bater por pura
alegria e acreditar que existe substância para preencher o vazio aberto no peito e dá sentido a tudo isso que vivemos... Exercitar é um bom início, pensei. O primeiro passo é relembrar. Sugestão para o segundo, é avaliar se ainda faz sentido para você. Constatado que sim, nutri-‐lo diariamente, sem envergonhar-‐se por sonhar. E realiza-‐lo. Vencer limites e barreiras. Vou resgatar meus sonhos mais since-‐ ros e vou realiza-‐los. – Serei, simplesmen-‐ te, o que sou. Os sonhos não são utopia.... Foi o que disse ao Senhor do Tempo, que sem soprar mais nada, saiu lentamente, me deixando a sensação de que eu não o deixe passar por passar... Manuela Bacelar manuela@revistabahianorte.com.br redacao@revistabahianorte.com.br
Vida com TXDOLGDGH A academia MAX FITNESS foi funda-‐ da dia 01 de setembro de 2007, com o objetivo de atender a nossos alunos com qualidade, por este motivo a mesma pos-‐ sui uma equipe de profissionais formados e pós graduados. Esta tem uma linha em que todo aluno (a) ao se matricular, passa por uma triagem avaliativa, para então assim, conhecendo melhor o corpo do nosso aluno, o profissional possa realizar a
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prescrição dos seus exercícios com grande excelência, atingindo o quanto mais rápi-‐ do a sua pretensão. Após este primeiro passo, o cliente obterá aces-‐ so à nossa academia onde disponibilizaremos todos os nossos serviços no qual três deles é o de treinamento personalizado, assessoria nutricional – plano alimentar e personal diet . O treinamento persona-‐ lizado tem como principal objetivo auxiliar na prática de exercícios de forma ade-‐ quada e individualizada, por isso os resultados são
adquiridos com ampla qualidade e em pouco tempo. O Plano Alimentar é definido após a realização da anamnese alimentar (perguntas detalhadas sobre os hábi-‐ tos alimentares de cada pessoa), que se torna uma base para a elaboração de uma dieta personalizada. O maior objetivo desse trabalho é o alcance, de forma saudável e eficaz, da meta estipu-‐ lada pelo individuo e pela nutricionista.
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Pertinho do aeroporto Hotel Glória é inaugurado em Lauro de Freitas para atender o crescente desenvolvimento da região De cidade residencial, Lauro de Freitas, passou a abrigar inúmeros negócios e ter uma vida econômica sustentável. Atual-‐ mente, oferece serviços e produtos de todos os tipos, assim seus moradores não precisam sair da região para ter qualidade e variedade. No entanto, o empresário e morador de Lauro de Freitas, Anibal Duar-‐ te, que já possui um empreendimento na região há 20 anos, percebeu a falta de um novo negócio e inaugurou o Hotel Glória. “Decidi investir no ramo hoteleiro, pois Lauro de Freitas precisa de um empreendi-‐ mento como este. Eventos mundiais virão para a Bahia, e a cidade precisa começar a se preparar.”, conta Duarte. Próximo ao centro da cidade, o hotel é ideal para empresários e executivos que precisam passar uma noite ou uma tem-‐ porada a trabalho. Além disso, atendem aos visitantes ou soteropolitanos que que-‐ rem evitar atrasos na ida para o Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, pois estes não enfrentam o congestionamento do fluxo Salvador -‐ Lauro de Freitas nos horários de pico. “Muitos dos nossos clientes ou estão indo viajar ou estão chegando. Eles preferem a comodidade daqui e evitam ter que sair muitas horas antes de casa, principalmente nos vôos da madrugada”, diz Anibal. O Hotel Glória foi inaugurado não apenas com foco nos executivos, mas para
grupos de amigos e famílias que querem passar um tempo num ambiente confor-‐ tável e familiar para descansar num local tranquilo. O empreendimento possui 13 apartamentos com ar condicionado e TV com canais fechados, além de ambientes decorados para socialização e profissio-‐ nais preparados para atender os hóspedes a qualquer hora. Dentre os serviços oferecidos na diária do hotel está o café da manhã, que serve frutas variadas, bolos, pães, ou seja, uma
mesa farta para quem irá começar um dia de trabalho na região ou aproveitar as praias mais próximas: Ipitanga e Vilas do Atlântico. O restaurante é aberto ao público e também oferece almoço e jantar com um cardápio feito com os cuidados de um chef de cozinha. Tudo isso, num espaço decorado e aconchegante com TV a cabo a disposição dos clientes.
Reservas por telefone: (71) 3026 1675/ 3026 1937 BAHIA NORTE | 15
FOTOS: HÉRCULES TITO
BUXIXO | EVENTO
Comme il faut Charme e elegância deram a tônica do aniversário de Vilma Sfoggia, 4 de agosto, no Cerimonial Methas, em Lauro de Freitas. A festa transcorreu num clima agradável, regada a proseco, scotch, vinhos, cerveja, água e refrigerantes. A aniversariante estava deslumbrante e brindou os convidados com uma recepção movimentada, hapinings com apresentação de drag queen, ballet, dança do ventre, dentre outras coreagrafias. O mais interessante é que Vilma foi a prin-‐ cipal protagonista do espetáculo, O buffet, impecável, agradou aos mais exigentes. Veja algumas fotos de Vilma em cena com a família e convidados. A festa do ano!
Você sabe manter suas pratarias brilhantes?
Záira Thati, empresária no ramo de serviços em pratarias diz que a grande maioria dos usuários de pratarias têm dificuldade de mantê-‐las brilhantes. Muitas vezes por medo de estragar a camada de prata ao limpar, ledo engano. Muita gente acha que prataria não pode ser lavada e que após banhar ou comprar uma peça revestida de prata ela ficará perfeita por muito tempo. É necessário lavar para minimizar o apa-‐ recimento de oxidação que é natural da prata, basta limpar logo no início da oxidação.
Dicas:
1. Lavar sempre com água e detergente NEUTRO(aquele de lavar louças, mas tem que ser NEUTRO. 2. Q uando aparecer mancha passar polidor de metais(para metais finos) misturado ao álcool com estopa para polimento, lavando em seguida para não ficar com resíduo. 3. Evite muita luminosidade nas peças, pois oxidará mais rápido e terá de aumentar a frequência de limpeza, diminuindo a durabilidade do banho de prata; 4. Não use flanelas, panos para passar o polidor. 5. Não use esponja áspera para lavar 6. Nunca utilize produtos para inox, bronze, alumínio em prata. 7. S ó quando aparecer o metal base(geralmente latão, alpaca, cobre) é que é necessário dar um novo banho. Fale conosco -‐ ZÁIRA NOBRES METAIS 71 3492-‐7991/9245-‐2813
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