1
Caminhoneiro
2
Caminhoneiro
3
Caminhoneiro
EDITORIAL
DIRETOR: Saulo P. Muniz Furtado saulo@revistacaminhoneiro.com.br
REDAÇÃO: Graziela Potenza (editora) editoria@revistacaminhoneiro.com.br Francisco Reis (redator) redator@revistacaminhoneiro.com.br EdiTOR de Arte Julio Kniss julio@tteditora.com.br PROMOÇÕES O. Quatrini (gerente), Rafael Gouveia, Cristiane Mattos, Maurício Fernandes e Maurício Marques promocoes@revistacaminhoneiro.com.br PUBLICIDADE Executivos de contas: Decival Pinheiro, Gabriela Ely Bedrossian e Rodrigo Cachioni comercial@revistacaminhoneiro.com.br DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO (E ASSINATURAS) Cláudio Alves de Oliveira (gerente), Rosana Simões Domingues e Janaina Samara da Conceição assinaturas@revistacaminhoneiro.com.br DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Jorge Moura, Marcos Antonio Battagiotto e Carlos Alberto Pereira Yeda Machado de Melo Wittmann (secretária da diretoria) DEPARTAMENTO DE RH Juliana Furtado IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica e Editora Parma JORNALISTA RESPONSÁVEL Graziela Potenza (Reg. MTb: nº 16.992) REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Rua Fiandeiras, 687/693 – Vila Olímpia São Paulo-SP, CEP 04545-004 Tel.: (11) 3049-1799 CAMINHONEIRO, revista mensal dirigida a caminhoneiros, foi matriculada em 20/02/85 no 5º Registro de Títulos e Documentos de São Paulo. Ela é distribuída gratuitamente em uma rede de postos credenciados pela Tudo em Transporte Editora Ltda., CNPJ 07.052.911/0001-01 e Inscr. Estadual 149.430.506.110. As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de seus autores e não necessariamente as mesmas de CAMINHONEIRO. A elaboração de matérias redacionais não tem nenhuma vinculação com a venda de espaços publicitários. Não aceitamos matérias redacionais pagas. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, não tendo escolha de fotos, ilustrações ou definição de estilo e de texto submetidos à Redação da revista. Os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes. Não temos corretores de assinaturas ou representantes em outros estados ou países. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações, mapas sem a autorização por escrito da Redação (Lei de Direitos Autorais, nº 9610/98).
Publicação Mensal - nº 253 Novembro/2008 - R$ 6,50 Tudo em Transporte Editora Ltda. internet: www.revistacaminhoneiro.com.br Tiragem desta edição (100 mil exemplares) auditada por PricewaterhouseCoopers, cuja carta-relatório está à disposição dos interessados.
A revista Caminhoneiro é uma publicação filiada à
O lado solidário
fala mais alto
O
editorial da revista Caminhoneiro que circula no mês de dezembro, nas festas de final de ano, sempre traz uma mensagem para os caminhoneiros, que muitas vezes, comemoram essas datas nas estradas, longe de seus familiares. Mas, não poderíamos deixar passar em branco a tragédia causada pelas fortes chuvas que atingiram alguns municípios de Santa Catarina. Nossa publicação tem muitos fãs e, inclusive, realizou recentemente um dos nossos principais eventos, em Itajaí, o Santa Rosa Truck Show. Estamos transmitindo uma mensagem de solidariedade a todos os cidadãos e caminhoneiros destas regiões afetadas. Como diz o velho ditado, são nos momentos difíceis que conhecemos os nossos verdadeiros amigos. E toda a nação brasileira mostra-se bastante amiga, engajada, mobilizada para ajudar e aliviar, pelo menos um pouco, aqueles que carregam em seu peito a dor de perdas familiares e materiais. Nesta hora, independentemente de classe social, idade, sexo, cor e raça, podemos constatar que o ser humano continua solidário, praticando o bem não importando a quem. Mesmo neste momento de calamidade pública, o famoso espírito de Natal continua batendo forte no coração de toda a nação transmitindo amizade, solidariedade e humanidade. Vamos continuar ajudando e praticando simples ações sociais que farão a diferença para quem perdeu tudo. É certo que a hospitaleira população do estado de Santa Catarina dará a volta por cima, mas com a nossa solidariedade, a recuperação será mais rápida. Para finalizar alguns trechos do depoimento do empresário de transporte e um morador apaixonado por Itajaí, que demonstra um pouco de como foi difícil a situação: “Essa tarde é que consegui dar os primeiros passos rumo a um dia normal. Desde o dia 22 não durmo mais que três a quatro horas por dia. Isto quando conseguia. Foram 20 carretas que disponibilizei para transportar pessoas de um lado para o outro. Cada carreta transportava 200 pessoas em pé, iguais animais. Mas, era isso ou a morte por afogamento. Nossos caminhões foram a salvação de milhares de famílias. Para combater meu sono, eu mesmo, durante três dias, nas raras curtas paradas, dormia encostado no volante do caminhão para salvar meus irmãos itajaienses. O nível da água dentro da transportadora Dalçoquio, que fica a um metro e meio acima da rodovia, foi de um metro dentro do nosso escritório. Muitos dos nossos funcionários ficaram somente com a roupa do corpo, mais nada. Suas casas, simplesmente, sumiram. As imagens que vi, nestes últimos dias, são imagens que jamais se apagarão de minha mente, mesmo que eu queira. Tudo parece um pesadelo. O som da chuva, até então, era um som agradável e relaxante. Hoje, é o som do pavor. Eu e todo o time da Dalçoquio, não estamos fazendo nada mais que a obrigação diante dessa catástrofe. Mesmo assim, o poder de reconstrução é tão fantástico que se vieres hoje aqui, vai perceber que na maioria dos lugares, a Santa e Bela Catarina está tão bonita como sempre foi. Lógico, o único estado com o nome de mulher tinha que ser um estado diferente. É um estado de graça, um estado de Santa Catarina. Abraço, Emilio Dalcoquio”
4
Caminhoneiro
Feliz Natal e excelente 2009. Graziela Potenza
l Índice 08 l Urgente Saiba o que acontece no setor.
10 l Pneus Conheça os novos modelos da Michelin.
12 l Entrevista Amauri Parizoto, da Cummins Filtration.
14 l Evento O 7º Santa Rosa Truck Show em Itajaí, SC, atraiu muita gente.
26 l Lançamento A Iveco apresenta o Tector em alto mar.
30 l Concurso Saiba quem ganhou o caminhão do “Siga Bem Caminhoneiro”.
32 l Natal O que os caminhoneiros mais querem ganhar no Natal.
36 l Futebol Muitas histórias do comentarista Milton Neves.
38 l Beira de estrada Um pedido de um menino.
40 l Gincana A última etapa da Gincana e seus classificados.
46 l Emoção Conheça o vencedor da Gincana que levou o VW.
58 l Mercado Saiba os preços dos caminhões.
66 l Passatempo Divirta-se com jogos e brincadeiras.
5
Caminhoneiro
6
Caminhoneiro
7
Caminhoneiro
Urgente Novos lubrificantes Shell Rimula
a começar pelo crescimento continuado da frota circulante, principalmente de veículos com freios Master. Além disso, contribui favoravelmente para a boa performance, a estrutura de pós-vendas com a constante presença da equipe técnica e comercial junto aos distribuidores e frotistas e, ainda, a ampliação dos pontos de vendas, da mesma forma que a atualização da linha de produção com lançamento de novos produtos adequados às características de nichos de mercado. “Master é sinônimo de segurança em freios”, reforça Onzi.
A Shell Lubrificantes anuncia revisões no portfólio de Shell Rimula, sua bem-estabelecida família de lubrificantes para motores a diesel de trabalho pesado. “A estrutura anterior da família Shell Rimula foi desenvolvida no início dos anos 90, mas as coisas mudaram desde então. Tanto com relação às especificações quanto aos desejos dos consumidores por produtos que tenham valores agregados, como economia de combustível”, explica a gerente de Marketing da Shell Lubrificantes no Brasil, Lorena Araújo. Com o slogan Proteção Energizada, o portfólio de Shell Rimula apresenta a tecnologia desenvolvida pela Shell para se adaptar às mudanças nas necessidades do motor. A nova linha leva em consideração alterações na tecnologia assim como nas solicitações dos consumidores, ao facilitar a identificação e a recomendação do lubrificante correto para a operação. Baseada em seis categorias, a nova família oferece aos consumidores definições claras sobre as características de cada produto no que se refere à performance e aos benefícios que proporcionam. Shell Rimula Ultra foi substituído pelo Shell Rimula R6 M, que ajuda a economizar na manutenção. Já no lugar do Shell Rimula Super, entra o Shell Rimula RT 4, com tecnologia ativa única para motores modernos de alta potência. O Shell Rimula X tornou-se o Shell Rimula R3 X, que proporciona melhor resistência ao desgaste, à fuligem e ao calor. O Shell Rimula D Extra passa a ser Shell Rimula R2 Extra, adequado para motores turbo ou aspirados. O Shell Rimula D agora é o Shell Rimula R2, com ação resistente de longa duração.
A parceria entre a Vipal e a Duroline
As empresas Borrachas Vipal e Duroline consolidam uma nova aliança estratégica no setor de autopeças, no segmento de freios e componentes. Acreditando no projeto de reestruturação comercial e industrial da Duroline, o grupo Vipal ingressa na companhia adquirindo 49% de participação societária. A nova parceria que se forma reúne a experiência e a trajetória bem sucedida de duas importantes empresas gaúchas, projetando a expansão da Duroline no mercado nacional e internacional.
foto: divulgação
CARGA RÁPIDA por Fausto Bergocce
Master cresce no mercado de reposição
Líder na fabricação de freios a ar no mercado nacional de montadoras com uma participação superior a 50%, a Master também vem conquistando espaço no mercado de reposição. A empresa registrou, de janeiro a setembro de 2008, um crescimento de 35% nos negócios comparativamente a igual período de 2007. O fato, segundo o diretor Sérgio Onzi, se deve à conjunção de vários fatores,
8
Caminhoneiro
9
Caminhoneiro
Por: Graziela Potenza Por: Graziela Potenza divulgação FotosFoto: divulgação
Pneus
Uma visão sábia
Novos produtos da Michelin confirmam suas principias propostas que são de estar de bem com a natureza e apoiar os transportadores na redução dos custos operacionais.
C
om o objetivo de proporcionar maior economia ao transportador e reduzir os impactos no meio ambiente, a Michelin amplia a sua linha de pneus Energia Verde para veículos pesados. Para tal, acaba de lançar no mercado nacional, os pneus XTE2 Série 70 e o XZA2+ Energy, na dimensão 295/80 R22.5. De acordo com Nour Bouhassoun, diretor de Marketing e Vendas de Pneus para Caminhões e Ônibus na América do Sul, o XTE2 Série 70 é destinado para o uso exclusivo em reboque e semi-reboque. “Esse pneu promete reduzir o custo com combustível em até 1,5%”, diz. Paulino Padilha, gerente de Marketing de Produtos da Michelin, complementa o raciocínio: “esse valor faz muita diferença na planilha de custo de uma frota. Ele possui um preço competitivo frente às principais marcas, proporcionando a melhor rentabilidade por quilômetro durante a 1ª vida e na vida total do pneu. Ou seja: custo atrativo a curto prazo e redução do custo operacional a longo prazo”. O novo pneu 275/70 R22.5 XTE2
Série 70 é mais baixo e mais leve que as dimensões atualmente utilizadas no semi-reboque, o padrão é 295/80 R22.5 e oferece a mesma capacidade de carga, comprovando a resistência e qualidade da carcaça MDT (Tecnologias de Durabilidade Michelin) disponível no produto. O novo pneu possibilita uma maior produtividade no transporte devido ao menor tamanho e peso do produto, em relação à Série 80. Com essas características, o usuário pode transportar mais carga por viagem, seja pela redução do peso total do veículo (10 Kg por pneu), ou pelo aumento da capacidade volumétrica (redução de até 10 cm na altura), permitindo ganho significativo de volume no semi-reboque (até 3,8 m3). Esses atributos garantem ao frotista, maior eficiência do transporte, reduzindo o número de viagens necessárias e aumentando sua rentabilidade. A altura do pneu influencia ainda na segurança do veículo, já que o centro de gravidade é diminuído em relação às dimensões atuais, característica que garante mais estabilidade no conjunto
10
Caminhoneiro
cavalo-mecânico e semi-reboque. Diversos segmentos de transporte poderão se beneficiar com o uso do XTE2 Série 70: carga seca e graneleiros são favorecidos pela redução de peso morto do veículo. Já os segmentos de baús, siders, frigoríficos e tanques não somente podem aumentar o peso da carga transportada, como também se beneficiam pelo aumento no volume transportado por viagem. Para os cegonheiros (transporte de veículos), a aplicação do XTE2 Série 70 pode oferecer uma redução significativa na altura do veículo, o que representa maior facilidade de acesso em rodovias. Para atender as necessidades dos segmentos de transporte de carga e passageiros, a Michelin desenvolveu o pneu Michelin XZA2+ Energy, na dimensão 295/80 R22.5, que incorpora tecnologias voltadas à redução dos custos totais de operação de uma frota, graças à obtenção de melhor performance, com ganho de rendimento quilométrico na 1ª vida e vida carcaça do pneu, além de um baixo índice de resistência ao rolamento, que propicia menor consumo de combustível e emissão de CO2. m
NÃO IMPORTA A CARGA. SHELL RIMULA SE ADAPTA.
DESENVOLVIDO PARA SUPERAR DESAFIOS
Caminhoneiro
11
O óleo usado e a embalagem são recicláveis. Entregue-os em um posto de serviço ou ponto de coleta autorizado, conforme resolução CONAMA nº 362/2005.
Entrevista
Por: Graziela Potenza Foto: Roberto Silva
Quem entende de filtros Amauri Parizoto, atual gerente de Vendas OEM para o Brasil
e América do Sul da Cummins Filtration, fala da expectativa para 2009 e das tendências de filtros para caminhões. Revista Caminhoneiro – Fale um pouco da sua formação profissional. Amauri Parizoto – Sou bacharel em Ciências Contábeis e técnico em mecânica. Trabalho há 20 anos com filtração. Atuei em diversas áreas como, por exemplo, em Marketing, Suporte ao Cliente, Desenvolvimento de Produtos e Aplicação com foco nos mercados, off-highway, on-highway e automotivo. Esta experiência me possibilitou ter uma visão macro do nosso negócio e me ajudou muito em meu crescimento profissional. Caminhoneiro – Quais são as metas nesse novo cargo? Parizoto – Queremos manter o nível de crescimento sustentável e ser o primeiro na escolha do cliente. Nosso foco principal é a razão de nossa existência. Nosso grande desafio, para os próximos anos, é dar suporte aos clientes com produtos, desenvolvidos com a mais alta tecnologia, que auxiliarão na nova lei de emissões. Atenderemos assim, dois requisitos: o primeiro é contribuir com a ecologia, tema de alta importância em nossa companhia e ainda, auxiliar nossos parceiros/clientes a atendê-la também. Caminhoneiro – Este ano, como se comportou o mercado nacional de filtros para caminhões? Parizoto – A Cummins Filtration tem crescido muito nos últimos anos, mas podemos considerar este ano como excepcional, certamente, um dos melho-
12
Caminhoneiro
res. Crescemos em todos os segmentos: caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, construção, óleo e gás, enfim, em todos os setores que são considerados pesados. Acredito que, em geral, todos os recordes foram batidos neste ano, devido ao mercado estar muito aquecido. Caminhoneiro – Quais as expectativas desse segmento para o próximo ano? Parizoto – Para o primeiro trimestre é prevista uma desaceleração, somando a crise e as férias do final de ano, mas acredito em uma recuperação a partir do segundo trimestre, onde deveremos ter uma readequação de mercado e com novos projetos que estamos trabalhando, deveremos seguir bem em 2009. Além disso, apostamos na continuidade do crescimento baseado na oferta de novas tecnologias e trabalhando com novos parceiros que até então não faziam parte do nosso quadro. Apesar da flutuação do mercado nos últimos meses por conta da crise mundial, acreditamos que temos um grande potencial no mercado interno. Caminhoneiro – Quais são os principais desafios no segmento de filtros para caminhões?
Parizoto – Os desafios já iniciaram com o desenvolvimento de motores eletrônicos em 2001, onde os conceitos de filtragem foram totalmente aprimorados para suportar as novas tecnologias “common rail”. Agora, com a mudança na legislação para atender os níveis de emissões, as exigências são ainda maiores, pois nossos clientes precisam de filtros menores com uma maior capacidade em filtragem. A Cummins Filtration está plenamente preparada para atender essas novas exigências. Caminhoneiro – Como a Cummins Filtration consegue ganhar mercado junto às montadoras? Parizoto – Somos uma empresa global e estamos presentes em todas as montadoras. Nossa tecnologia tem nos levado a aumentar nossa participação. Posso afirmar que não somos uma empresa que apenas fabrica filtros, mas sim uma empresa que fabrica e desenvolve soluções para nossos clientes. Caminhoneiro – Quais as tendências de filtros para caminhões? Parizoto – Em função do nível de exigência das montadoras, a tendência é desenvolver novos materiais,
13
Caminhoneiro
principalmente voltados a atender ao meio ambiente e que tenham alta eficiência e filtragem. Dessa forma, a Cummins Filtration, uma empresa que trabalha adiante do tempo, desenvolve filtros mais compactos e com a mesma eficiência em filtragem, por meio de uma tecnologia e performance diferenciadas. Caminhoneiro – Qual a participação da empresa no mercado das montadoras? Parizoto – Temos uma participação, em media, de 35%. Caminhoneiro – Quais os estragos, na mecânica do caminhão, com a utilização de filtros paralelos? Parizoto – Um filtro que não atenda os requisitos de filtragem irá comprometer a vida útil do motor, gerando elevadas despesas em manutenção corretiva (bicos injetores, turbo, camisas, corrosão, cavitação, etc...). Além disso, ainda podem causar outros estragos, desde o espelhamento do motor com passagem de poeira e do turbo (peça cara) a danos no sistema de injeção do combustível (incluindo bomba e bicos injetores). m
Por: Francisco Reis Fotos: Mayckon Gentil
Evento
Uma feira à antiga Famílias passeando, velhos amigos se encontrando, caminhões com mais de 30 anos ao lado do que há de mais moderno no segmento de transporte. Assim foi o 7º Santa Rosa Truck Show.
14
Caminhoneiro
U
ma feira de negócios não precisa ser triste, burocrática, com as pessoas falando estritamente de compra, venda, torque, potência, cotação do dólar e outras coisas chatas. O 7º Santa Rosa Truck Show, realizado entre os dias 14 e 16 de novembro, em Itajaí, SC, este ano deixou claro um novo jeito de se fazer negócios. Por se tratar de uma cidade pequena, todo mundo se conhece. Os concessionários, antes de serem concorrentes, são amigos e conversam descontraidamente sobre seus respectivos produtos, enquanto recepcionam os visitantes. “O 7º Santa Rosa Truck Show foi um sucesso”, afirmou Emílio Dalçoquio, organizador do evento. “Todos ficaram satisfeitos com a presença do público e muitos negócios foram realizados. Foi um sucesso”. Prova maior de que o evento está consolidado, foi a presença das seis marcas de caminhões e a inclusão de dois projetos culturais: o programa Rota Verde e o programa Rota do Conhecimento. Outra prova de que o evento se firmou de vez, é o grande interesse dos expositores para o próximo ano. Não apenas daqueles que já participaram, mas também, novos interessados. “Para o ano que vem, teremos um Santa Rosa Truck Show maior, com uma infra-estrutura ainda melhor, sem deixar de mostrarmos atrações que encantam a todos como os caminhões antigos, carregados de história”, fala Emílio Dalçoquio. O clima de festa começou com uma carreata pela cidade de Itajaí com vários caminhões, picapes e gente alegre convidando os moradores a visitarem o 7º Santa Rosa Truck Show. Esse mesmo clima continuou com o alto astral até depois de encerrada as atividades dos estandes. Isso porque a organização promoveu shows de música com o Grupo Camperaço, patrocinado pela Transportes Dalçoquio e com a dupla Vitor Hugo e Adriel, patrocinados pela De Peso e Nicolini, que também apresentaram o grupo de dança Garotas 8 segundos. Como todo ano, foi realizada a eleição da rainha e da princesa da festa. A coroa de rainha ficou com Francieli Vicenti, de
17 anos e estudante do 2º grau. “Queria representar os caminhoneiros porque eles fazem parte de uma categoria muito importante, que movimenta o Brasil”, diz a linda jovem de sorriso fácil. Elisângela da Silva, de 16 anos e também estudante do 2º grau, foi eleita a princesa do 7º Santa Rosa Truck Show. “Todo mundo dizia que eu tenho o perfil de modelo e me incentiva a participar do concurso”, explicou a bela morena que desfila desde os 13 anos.
MOMENTOS
A Ford atraiu muita gente ao seu estande com seus caminhões e brincadeiras educativas.
Expositores
A Cobram levou toda a estrutura da Caravana Siga Bem Caminhoneiro composta por uma carreta palco, carreta lan de computadores onde foi feito o cadastramento e a pesquisa para o programa “Caminhoneiro do Ano”, e a carreta de serviços. Nos três dias foram realizados 822 testes de conhecimento e 259 test drive, com os caminhões da Iveco utilizados pela Caranava. Foram feitos quase 2.000 atendimentos nas diversas atividades e na carreta palco foi encenada a peça “Um anjo na boléia”, que abordava questões de segurança no trânsito, de maneira bem humorada e com uma interatividade muito grande com os caminhoneiros. Também foram
15
Caminhoneiro
A Continental procurou reforçar sua produção nacional.
Moreto está organizando a Defesa Civil que desempenha papel importante.
Evento apresentadas palestras da Polícia Rodoviária Federal, sobre segurança nas estradas, exploração sexual de crianças e adolescentes e sobre o álcool e direção. Na carreta de serviços, mais de 50 caminhoneiros tiveram o visual modificado com o corte de cabelo e 60 fizeram massagem relaxante na carreta serviços e mais de 180 mediram a massa corpórea. No final dos três dias foram exibidos filmes. “É muito importante nossa presença em Itajaí por ser uma região com grande movimentação de caminhões”, explica Alexandre Côrte, diretor Geral da Cobram. A Continental apresentou a linha de pneus produzida em Camaçari, BA. O HDR1 para tração e a HSR1 que oferecem qualidade, desempenho e durabilidade. “A participação da Continental aqui é muito importante para estar próxima de seus clientes de Itajaí e região, onde é muito forte nossa participação”, explicou Alberto Cicutt, coordenador de Marketing da empresa. “Também queremos reforçar para o público, que a Continental, apesar de ser multinacional, tem fábrica no Brasil”. Para atrair os visitantes, a empresa montou uma mini pista de golfe. “A idéia de trazer o minigolfe foi muito bem aceita pelo público que faz fila para jogar”, comemora Cicutt. Um dos pontos altos do 7º Santa Rosa Truck Show foi a eleição da Rainha do evento e o desfile de roupas da grife Cowboys do Asfalto. “O desfile foi um evento maravilhoso, com grande público e apresentou belas moças de Itajaí”, afirmou Rúbia Pereira, promotora do evento e do desfile das roupas da Cowboys do Asfalto, que “veste o homem e a super-máquina”. Os destaques foram os acessórios de lona reciclada, bonés e a grande novidade, mochilas com este tipo de material. Todos os itens podiam ser comprados na carreta-estande que foi muito visitada. Além do belo visual da carreta, as pessoas eram atraídas por um touro mecânico instalado na frente, bem ao lado de uma picape show, toda equipada e com 70.000 watts de potência de som. “Nossas vendas foram muito boas, não apenas dos nossos
produtos, como também dos acessórios produzidos pela Nicolini”, contabilizou Mariângela Gonçalves, responsável pela carreta estande. Para mostrar a importância da Defesa Civil e o que ela pode fazer para os caminhoneiros, Carlos Alberto Moreto, representante da Defesa Civil do Núcleo do Gravatá e de Navegantes, esteve no 7º Santa Rosa Truck Show. “A Defesa Civil trabalha na prevenção, preparação, resposta e recuperação. A prevenção é o serviço que fazemos aqui”, explica Moreto. “A explanação para os caminhoneiros de que existe a Defesa Civil e o que ela pode fazer. A preparação é montar uma estrutura para poder conter qualquer desastre. A resposta é fazer um levantamento do que precisa ser feito para resolver o problema. A recuperação é a retirada de todo o material, veículos da área e deixar o local como estava”. A Defesa Civil pode ser acionada pelo número 199, em qualquer cidade. Moreto também fez o recadastramento de rádio amadores, PX e PY que deve estar credenciado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pois, quem opera ilegalmente, está incorrendo em um crime federal. A intenção da Defesa Civil é capacitar todo rádio amador a participar da Rede Estadual e Nacional de Rádio Amador (Rener), pois em uma emergência, quando caem telefones, energia, internet, os rádiosamadores continuam operando. A Ford expôs o modelo Cargo 4532e, e procurou se aproximar ainda mais dos caminhoneiros ressaltando a sua tradição, pioneirismo e qualidade no segmento. Segundo o analista de Marketing da Ford Caminhões, Glauco Ormond, a idéia é proporcionar momentos de descontração ao caminhoneiro e mostrar sua importância para a Ford. “Neste ano, o participante entra numa cabine de um caminhão Ford e responde perguntas sobre produtos da Ford, trânsito, saúde, conhecimentos gerais, entre outros temas, e ainda ganha presentes. Depois, ainda pôde fazer test drive com os caminhões Ford Cargo 2428e e Ford Cargo 4532e”. Junto ao estande da Ford,
16
Caminhoneiro
MOMENTOS
A Iveco marcou presença também com bicicletas.
O Scania R420 Higline é um dos mais modernos do mercado.
A carreata com diversos caminhões chamou a atenção de todos.
A Mercedes-Benz levou caminhões, André Azevedo e uma grande equipe.
A Volkswagen deu palestras no local do test drive.
Suporte técnico emergencial todos os dias, 24 horas por dia, em todo o território nacional.
0800 702 3443
Juntos na mesma paixão. Peças e serviços 24 horas por dia, sempre que você precisar. CONFIABILIDADE
PERFORMANCE
COMPROMETIMENTO
ESPÍRITO DE EQUIPE
Rede Iveco, duas novas concessionárias por mês para estar cada vez mais perto de você.
Você e a Iveco: um compromisso baseado na confiabilidade dos produtos e no espírito de equipe que nos leva a estar a seu lado, 24 horas por dia, onde você estiver, garantindo a performance que o seu negócio precisa.
17
Caminhoneiro
COM VOCÊ, TRANSPORTANDO O NOVO BRASIL.
Evento havia o Odontomóvel, uma clínica de odontologia móvel construída num Ford Cargo 815e, que prestou atendimento aos caminhoneiros e também orientações sobre saúde bucal. A Goodyear trouxe a Série 600 de pneus, que tem a tecnologia Duralife e a tecnologia Impact. A Duralife é a nova forma de configuração do aço da carcaça, juntamente com a banda de rodagem, compondo um único produto. A inspeção de raio X, bem como o balanceamento, são feitos em 100% das unidades produzidas. “Temos o G658, para o segmento regional eixo direcional e livre, o G657 para longa distância rodoviária, e o G665 para uso urbano”, diz Mauri Joel de Ávila, assessor da Goodyear para a região Sul. “Para Goodyear, é muito importante estarmos aqui. Estamos divulgando nossa marca, passando informações para o caminhoneiro, técnicas que estão no mercado. É importante o caminhoneiro saber que o pneu está evoluindo, assim como os veículos, e ele tem que aprender a utilizá-los de forma correta”. A Goodyear aproveitou para fazer negócios por meio da DPhascoal de Itajaí que ofereceu preços promocionais. Além de brincadeiras, os caminhoneiros eram atraídos para o estande por um enorme caminhão modificado, pintado com cores fortes, e no seu interior, muito conforto, som, telas de vídeo, etc. Tanto quanto os grandes e reluzentes caminhões, duas miniaturas chamaram muita atenção. Um mini caminhão baú, com logotipo da Cowboys do Asfalto e da revista Caminhoneiro, e um mini bitrem tanque, todo de alumínio, fizeram a alegria das crianças e de muitos marmanjos. “As pessoas ficam maravilhadas. Enquanto, os adultos se impressionam com a riqueza de detalhes, as crianças gostam do barulho, de ver os caminhões andando e querem pilotá-los”, diz Claudinei de Oliveira, proprietário da Habacuque Racing Eventos, que utiliza uma frota de miniaturas de caminhões para exibir a marca de diversas empresas. O Itaú disponibilizou a estrutura
acompanhando as montadoras com o intuito de, em havendo negócios, estar junto, não apenas para fazer o financiamento, mas também para criar uma fidelização maior com as nossas lojas de usados e concessionários que atuam na região. “Tivemos duas revendas com as quais estreitamos nosso relacionamento”, explica Roberto Paiva, superintendente de Pesados do Banco Itaú. “Itajaí vem crescendo a cada ano, e o porto atrai muitos caminhões. Temos uma clientela da região oeste que vem escoar a produção em Itajaí que vai crescer ainda mais, por isso é importante estarmos no Santa Rosa Truck Show”. A chance de mostrar o produto de uma forma bem informal. Foi assim que a Dalçoquio Caminhões, concessionária Iveco da região, encarou o 7º Santa Rosa Truck Show. “Aqui a gente convida o cliente para um passeio, uma conversa, um dia descontraído, e, informalmente, falamos de negócios”, conta João Luiz Silva, vendedor da empresa. “Se a gente não fecha, pelo menos damos início a uma negociação e durante a semana a gente vai atrás”. A Dalçoquio Caminhões apresentou o Iveco Stralis 6x4, 420 cv, com teto alto, completo, vermelho Modena e uma Daily 55C16 no chassi. No test drive estavam o Stralis 420 cv, 6x2 e um Cavallino 320 cv. Segundo João Silva, é importante estar no test drive porque é a chance de o motorista dar sua nota ao veículo. “Muitas vezes não temos condições de fazer o motorista andar no caminhão em dias normais”, compara João Silva. “Em um evento como este, no test drive, ele pode até sentir o desempenho, o conforto que o caminhão proporciona e acabar fazendo negócio, ou ficar interessado”. A MGN demonstrou o sistema bottom load, que nada mais é do que o carregamento de tanques de combustíveis por baixo. “Isso é possível graças à pressão de uma bomba que carrega em metade do tempo e com toda segurança”, explica Luciano Santana, projetista da empresa. “O caminhoneiro não precisa subir no tanque, evitando risco de queda, não tem contato com o produto e o índice
18
Caminhoneiro
MOMENTOS
A Mercedes-Benz usa a Rota do Conhecimento para passar informações aos caminhoneiros.
No Programa Rota Verde, os bancos são de pneus reciclados.
A Rainha do 7º Santa Rosa Truck Show tem um belo sorriso.
A perfeição das miniaturas atraía crianças e adultos.
A MGN, a Dpeso e a Makena ofereceram muitos produtos.
de vazamento é zero”. A MGN é uma empresa de Itajaí, produção 100% nacional, material 90% alumínio e recebeu no início do ano a certificação ISO 9001.
Com as travas de carreta e de roda da Taco-Ar o caminhoneiro fica mais tranquilo.
Novos pneus e muitas brincadeiras atraíram o público na Michelin.
O caminhão tunado da Goodyear fez sucesso, pela sua pintura e equipamentos eletrônicos.
A Mercedes-Benz trouxe a estrutura do estande e o Atego 1725, com o qual André Azevedo foi campeão. Também trouxe a Rota do Conhecimento que teve um público muito bom em todas as 18 sessões. “A Rota do Conhecimento passa informações úteis sobre saúde, leis de trânsito, equipamentos, a nova geração de veículos, componentes internos e informações úteis pra vida do caminhoneiro”, explicou Carlos Eduardo Braz de Souza, analista de Marketing da Mercedes-Benz, que, junto com a Itadisa, concessionária local, colocou dois caminhões Axor no test drive. “Para a Mercedes, é importante ter o contato com o caminhoneiro que é quem valoriza nosso produto, que trabalha com ele todos os dias”, afirmou Souza. A Michelin trouxe o XDY3 275/80, pneu novo para tração em uso misto (terra/asfalto) para atender o segmento pesado. Outro pneu exposto foi o 275/70 XTE, com justo perfil. É um pneu menor, mas com índice de carga de pneu maior. O cliente paga menos, por um pneu com maior capacidade de carga. Um pneu para semi-reboque. A diferença está na banda de rodagem com um desenho novo, ombro mais largo, e perfil 70, mais baixo. O terceiro pneu foi o modelo 215XZU3 voltado para a linha urbana, para caminhões pequenos ou microônibus, também com a tecnologia MTD. “É importante para a Michelin estar aqui por divulgar a marca e mostrar as novidades e as inovações que nos colo-
19
Caminhoneiro
cam sempre à frente do concorrente”, afirmou Alexandre Queiroz, responsável de Contas na região de Florianópolis e Itajaí, que aproveitou o evento para fazer a conscientização do caminhoneiro para o uso correto do pneu. A Makena, empresa gaúcha, distribuidora exclusiva de algumas marcas como aditivos STP, aproveitou o evento para mostrar ao público que a STP, tradicional marca nas pistas de corrida no mundo inteiro, também tem uma linha completa de produtos para caminhões. A STP é produto original de algumas marcas como a Volkswagen, John Deer e Ferrari, e desenvolveu uma linha específica para frotistas. “Começamos nas concessionárias de caminhões com um limpador concentrado de limpeza de bico injetor e agora trouxemos um outro produto para tratar o diesel, propiciando uma economia em torno de 3 a 5% de diesel”, explicou Wagner Adriano, supervisor de Vendas e Consumo na região de Paraná e Santa Catarina. “É importante estarmos aqui pela divulgação e ter a aproximação do caminhoneiro com a marca. Todo mundo já ouviu falar e viu a marca STP, mas pouca gente conhece nosso potencial e produtos e a Feira foi importante para mostrar ao público que a STP tem uma linha completa de produtos, e não apenas aditivos para competição”. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes para se aproximar do caminhoneiro e realizar o sonho de muitas crianças. “Nosso objetivo é orientar os caminhoneiros com relação às questões de trânsito”, explicou o 3º Sargento Potiguar. “Nossa
Evento relação com os caminhoneiros é muito boa. Vários deles têm passado por aqui, assim como pelo estande da Polícia Rodoviária Federal”. Para o soldado Rafael, do 7º Batalhão da 1ª Companhia de Itajaí, é importante o Corpo de Bombeiros estar num evento como esse. “E quem é que nunca quis entrar num caminhão de bombeiros, por status, por beleza, ou curiosidade?” pergunta o soldado. As séries P, G e R da Scania estiveram presentes no evento, por meio da Mevepi, concessionária da marca para a região. E quem visitou o estande não se arrependeu. Pôde ver o modelo R420 Highline, que oferece todo conforto com uma série de equipamentos, como ar-condicionado, de série. “É importante estarmos aqui para prestigiar essa categoria tão sofrida que é a dos caminhoneiros”, afirmou José Luís Demétrio, gerente de Vendas da Mevepi. Quem visitou o estande da Taco-Ar pôde ver duas grandes invenções contra os “amigos do alheio”. Principalmente aqueles que costumam furtar estepes e carretas. A empresa desenvolveu duas travas que impedem essa prática. “Quando a carreta é desengatada, coloca-se a trava no pino rei bloqueando outro engate de cavalo-mecânico”, explica Moraci Meirelles, gerente de Marketing da empresa. “No caso da trava anti-furto de estepe, um parafuso feito com aço sinterizado é colocado no lugar do original e a chave do tipo tetra impedem o furto”. Além dessas novidades, a Taco-Ar apresentou sua linha de produtos como o climatizador, calibrador de pneus, geladeira automotiva e balanceamento com micro esferas. Todos esses produtos podem ser adquiridos nas lojas do ramo, ou nas lojas De Peso, que além dos produtos Taco-Ar vendem a linha de produtos Nicolini e da Cowboys do Asfalto. A revista Caminhoneiro levou o projeto Rota Verde criado para colocar para o motorista a responsabilidade que ele tem com o meio ambiente. “Nós falamos o que ele pode fazer para deixar um mundo melhor para o filho dele e
até viver em um mundo melhor”, explica Márcio José Pinheiro, consultor de Trânsito. “Quando eu pergunto que mundo eles querem deixar para os filhos, muitos se emocionam e falam que nunca mais jogarão garrafas no chão”, diz Pinheiro. Os visitantes sentavam em bancos produzidos pelo grupo Arte em Pneus, que utilizando pneus velhos confeccionaram vários modelos práticos, bonitos e resistentes mostrando mais uma forma de reciclagem. Também foram distribuídas várias sementes, fornecidas pelo grupo musical Rossa Nova. Alguns caminhoneiros ao receberem as sementes, depois das palestras, afirmavam que iriam plantá-las junto com seus filhos. A Volkswagen esteve presente e contou com a participação da concessionária da região, a Breitkopf que levou para a exposição os modelos 9.150, 19.320 e o 25.370. A Volkswagen por sua vez, deu a oportunidade aos caminhoneiros de testarem os modelos 19.320, 24.250 e 25.370, todos com carreta Randon, lastreados e com os pneus da nova série 600 da Goodyear. “É muito importante a Volkswagen estar nesse evento, pois assim temos a oportunidade de estarmos mais perto dos clientes, mostrar nossos produtos e descobrir o que eles querem”, diz José Américo Ferreira, representante de Marketing da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Manter-se junto aos motoristas e prestigiar o evento que tem divulgação nacional por meio da revista Caminhoneiro foram os motivos que levaram a Dicave, concessionária Volvo para a região de Itajaí e Litoral, a participar do 7º Santa Rosa Truck Show. A grande atração foi o modelo FH520, com caixa eletrônica I-Shift acompanhado de um modelo VM 260 6x2. “Aqui não é um evento para vender o produto, é um momento para aproximar o cliente para congraçamento e, logicamente, no decorrer da conversa, surge oportunidade de negócio”, explicou Nelson Peixoto, consultor de Negócios da Dicave.“Alinhavamos quatro negócios de clientes que já tinham um certo interesse e aproveitaram a feira para finalizar as negociações, ou abrir portas para outros negócios”. m
20
Caminhoneiro
MOMENTOS
Um touro mecânico coloca à prova os visitantes da Cowboys do Asfalto.
O Itaú reforçou seu relacionamento com caminhoneiros e revendas.
O grupo Camperaço agitou a primeira noite fazendo todos dançarem.
Vitor Hugo e Adriel e a companhia das Garotas 8 segundos esquentaram a segunda noite.
Caminhões antigos fizeram muita gente voltar ao passado.
21
Caminhoneiro
Test drive
Aprender sempre
Os caminhoneiros não querem brincar de caminhão. Querem aprender novas tecnologias e conhecer o que há de melhor no mercado.
Q
uem não gostaria de dirigir um caminhão com caixa automatizada, muitos recursos tecnológicos e praticamente zero quilômetro? É isso que os test drive promovido no 7º Santa Rosa Truck Show oferece aos caminhoneiros. “O que atrai os motoristas a fazerem o test drive é a vontade deles de aprenderem mais”, afirma Nelson de Moraes, coordenador Geral do test drive. “Os caminhões evoluíram muito tecnicamente, tem muita tecnologia embarcada, informática em grande quantidade. São fáceis de dirigir, mas o motorista tem que ter preparado para interpretar todos os sinais que o caminhão passa”. Todas as marcas têm motores eletrônicos que exigem um preparo do motorista. Fazendo o test drive com todas as marcas, é possível adquirir um pouco mais de conhecimento para quando for procurar emprego ele saber qual o caminhão que está dirigindo. Já ter dirigido aquele modelo que tem tecnologia embarcada irá facilitar a vida dele e aumentar a chance de arrumar um emprego.
Os felizardos Germano Strelin, de 52 anos e oito de profissão é proprietário de um VW 16.220, com o qual transporta carga seca para todo o Brasil, partindo de Erechim
– RS. Andou com o Mercedes-Benz Axor 2035. “Achei muito bom o caminhão”, disse Strelin. “Tem um excelente desempenho. Consegui trocar as marchas com facilidade e senti que é bem confortável e oferece uma boa visibilidade”. O que mais chamou a atenção do caminhoneiro foi o conforto do caminhão. Alex Pedroso, de 21 anos é caminhoneiro há apenas seis meses. Transporta contêiner de Navegantes para Itajaí com um Scania 111 de uma empresa. Ele dirigiu o Iveco Stralis 420. “O caminhão é muito bom, é muito confortável e tem um motor muito forte”, disse Pedroso, que ficou maravilhado com a força do motor. Roberto de Melo, de 24 anos e três de profissão, é empregado e dirige um Constellation 19.370 transportando contêiner de Palotina (PR) a São Francisco do Sul (SC). Dirigiu um VW Constellation 25.370. “Resolvi testar esse caminhão porque futuramente pretendo trabalhar com um bitrem”, antecipou Melo. “Gostei muito do conforto, da potência e do desenho da cabine que é muito bonito, chama a atenção na estrada”. Para Melo, o que mais impressionou foi o conforto. Paulo Éder Fiamoncini, de 24 anos e caminhoneiro desde os 19 anos. Atualmente é empregado transportando combustível na região de Itajaí, com um Mercedes 1620. Dirigiu um Ford Cargo
22
Caminhoneiro
2428e. “Achei muito bom com um excelente torque, anda bem, confortável, tem um painel bem completo e de fácil visualização. Além disso, o acesso à cabine é bem fácil”, analisou Fiamoncini, a quem o torque, a “saída fácil” do modelo foi o que mais chamou sua atenção. m
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Alex Pedroso
Germano Strelin
Paulo Eder Fiamoncini
Roberto de Melo
SAIU O 2º IVECO DAILY 55C16.
E TEM MAIS!
Francisco Barros, Gerência os da Petrobras da Rede Postos ntrega a chave a Distribuidora, entrega Matusalem Galhardo Ferraz.
e, a Daily 55C16. No detalhe, O ganhador rodeado pela família, pelos parceiros Petrobras Distribuidora e Posto Cidade Nova(SP) e de Paulo Porto, do programa Siga Bem.
A maior promoção das estradas bras brasileiras sileiras fez a alegria dde mais um caminhoneiro: Matusalem Galhardo Ferraz , de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba SP, SP que acabou aca de ganhar um Daily 55C16. Mas se você perdeu mais essa oportunidade, fique tranquilo você tem uma 3ª chance: Envie seus cupons até 31/12/2008, o último sorteio será no dia 14/01/2009. Entre na torcida e comece o ano novo de caminhão zerinho.
23 Veja a relação completa dos postos e concessionárias participantes no site www.caravanasigabem.com.br Caminhoneiro
*Promoção válida de 16/07/2008 a 31/12/2008
C.A. Caixa nº6-0389/2008
Matusalem e famíliaa juntos do prêmio tão sonh ha sonhado.
Rota do Co
Sucesso e capaci
Segurança • Saúde • Finanças • Tecnologia • Meio Ambiente
www.rotadoconhecimento.com.br Realização:
24
Caminhoneiro
Informação em movimento
nhecimento
tação nas estradas.
Neste ano de 2008 os caminhoneiros brasileiros ganharam mais uma importante contribuição para melhorar o seu dia-a-dia e seu desenvolvimento profissional:
ROTA DO CONHECIMENTO De junho a novembro, com o patrocínio da Mercedes-Benz e apoio do Sest Senat, as carretas Rota do Conhecimento percorreram as principais rodovias do país levando informações sobre segurança, saúde, finanças, tecnologia e meio ambiente através de palestras, vídeos e cartilhas que já fazem parte da rotina dos caminhoneiros:
• Mais de 30.000 quilômetros percorridos • 150 dias de atividades em 50 cidades • 300 ações dirigidas aos caminhoneiros • Mais de 6.300 participantes cadastrados Por esse sucesso e receptividade a Mercedes-Benz e o Sest Senat agradecem a participação de todos os caminhoneiros desejando-lhes um feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações e paz nas estradas.
25
Caminhoneiro
Por: Francisco Reis Fotos: divulgação
Lançamento
Contra a maré negativa Se a maré está difícil, nada como um transatlântico para superá-la. Ainda mais se dentro dele estiver um caminhão de qualidade e muita disposição de trabalho.
26
Caminhoneiro
A
ssim foi o lançamento do Iveco Tector. Em alto mar, a bordo de um transatlântico, com 1.100 convidados, entre clientes, fornecedores, funcionários da Iveco e imprensa especializada de toda a América Latina. E o Tector “nasceu” abençoado. Na noite de sua apresentação, havia uma conjunção da lua com dois planetas, que só acontecerá novamente, apenas daqui a 53 anos. De um lado, no alto do convés, o Iveco Tector, apresentado pela atriz Camila Morgado, ao lado do presidente da Iveco, Marco Mazzu e do piloto de Fórmula 1, Felipe Massa. Do outro lado, a lua, Vênus e Júpiter. E foi neste clima que todos puderam ver o novo produto da Iveco, que vem para complementar a linha do Eurocargo, cumprindo a meta da empresa de introduzir no mercado latino-americano dois novos produtos por ano. “Para lançar um produto, é necessário levar em conta as características de clima, topografia, infra-estrutura, legislação, combustíveis, hábitos de uso e formas de operação regionais”, explica Renato Mastrobuono, diretor de Desenvolvimento de Produtos da Iveco Latin América. “E desenvolver um caminhão que atenda a todos esses requisitos, só foi possível pelo fato de a Iveco ter um centro de desenvolvimento de produto em Sete Lagoas, MG, no Brasil e um nú-
cleo de competência em engenharia, na planta de Córdoba, na Argentina”.
Tudo novo O nome Tector é também o nome da família de motores Iveco utilizada no modelo EuroCargo. O modelo traz o motor de 250 cv, com 17% a mais de torque, 5% mais potente que a versão anterior e já está homologado para utilizar o B5 (biodiesel com 5%). É oferecido como cavalo-mecânico e plataforma, nas versões 4x2, 6x2 e 6x4, uma novidade na gama Iveco equipada com câmbio de 10 marchas sincronizadas, exclusiva no segmento. Outra inovação é a inclusão na linha de um cavalo-mecânico, o primeiro modelo deste tipo oferecido pela Iveco no segmento de semipesados no Brasil. Incluindo-se as versões plataforma 4x2 e 6x2, a nova gama Iveco Tector pode ser configurada em 16 versões diferentes, adaptando-se com facilidade às diversas aplicações típicas do segmento entre 16 e 26 toneladas de PBT. A nova cabine, nas versões curta e leito, foi desenhada pelo Centro Stile Iveco, em Turim (Itália), e tem grande semelhança com o Iveco Stralis. O interior valoriza a praticidade e o conforto para maior segurança e produtividade do motorista. O painel de instrumentos tem desenho similar ao do Stralis e inclui
27
Caminhoneiro
um computador de bordo com múltiplas funções. O volante é exclusivo e a coluna de direção pode ser regulada na altura e inclinação. O banco do motorista possui suspensão pneumática de série. A versão cabine curta vem com um espaçoso banco duplo do lado do passageiro. Existem 10 porta-objetos e as escotilhas laterais (no modelo cabine leito) têm grandes dimensões (260 litros), com abertura por acionamento elétrico do interior da cabine. Na cabine leito, a cama possui 1,90 m por 0,62 m, com a mesma forração dos bancos, em tecido de grande resistência. A cama é rebatível e dá acesso a um amplo espaço para a guarda de objetos. Além disso, a cabine tem uma nova suspensão, com molas helicoidais e amortecedores, projetadas para ampliar o conforto em marcha. O pacote de opcionais inclui ar-condicionado, travas e vidros elétricos e rádio CD-player.
Motor O motor Tector de 6 cilindros e 5,9 litros, vem em nova versão, com 250 cv de potência, o que faz dele um dos mais potentes motores deste segmento. Além disso, tem 96,93 kgfm de torque máximo, 17% a mais que o modelo anterior. Nos testes realizados pela Iveco, o motor eletrônico Tector de 250 cv, com sistema de injeção common rail, provou que consome até 4% menos combustível que a versão anterior de 240 cv. Como os demais motores utilizados na gama Iveco brasileira, o motor Tector é produzido em Sete Lagoas e já é homologado para utilizar o B5. As versões cavalo-mecânico 4x2 e plataforma 4x2 e 6x2 trazem de série o câmbio Eaton FS-6306B, de seis marchas
Lançamento
sincronizadas, com opção de alteração (“split”) da relação do eixo traseiro (duplo), uma combinação ideal para aplicações baú fechado, sider e carga seca. No caso específico da versão 6x2, a Iveco oferece, com exclusividade, a alternativa da caixa ZF 9S1110, de nove marchas sincronizadas, com eixo traseiro simples, uma opção mais “estradeira” para quem roda principalmente sobre médias e longas distâncias. Já a nova versão plataforma 6x4, para os mercados de básculas e betoneiras, por exemplo, traz a transmissão Eaton FTS 16108LL, de 10 marchas, a única caixa sincronizada deste segmento. Ela faz do Iveco Tector um caminhão mais fácil de ser conduzido, o que é um fator de competitividade para o operador num mercado onde existe falta de condutores especializados. Este modelo ainda traz longarinas reforçadas devido às características de utilização mais exigentes do modelo. Todos os modelos incorporam ainda um novo sistema de engate, desenvolvido no Brasil, que diminuiu em até 50% o esforço exigido para a troca de marchas,
o que se traduz em maior conforto aos motoristas em suas viagens.
Robustez A versão plataforma 4x2, tem capacidade para 6,6 toneladas no eixo dianteiro e 10,4 toneladas no eixo traseiro, limites superiores aos da lei da balança. Isso significa que, dentro da lei, o caminhão trabalha com folga, o que aumenta ainda mais sua durabilidade. O eixo dianteiro tem lubrificação nos cubos, o que se traduz em maior longevidade dos componentes. A suspensão dianteira é com molas parabólicas que garantem maior conforto de marcha sem prejudicar a resistência do conjunto. O modelo ganhou melhor dirigibilidade e estabilidade, comprovadas nos testes de campo realizados no Brasil e na Argentina, que cobriram cerca de 700 mil quilômetros de estradas em rotinas de durabilidade acelerada. A versão cavalo-mecânico 4x2 tem entre eixos de 3.690 mm. Já as versões plataforma 4x2 e 6x2 possuem três
28
Caminhoneiro
opções de entre eixos: 3.690 mm, 5.175 mm e 5.670 mm (esta última garante ao Tector a maior plataforma de carga do mercado, ideal para baús de grande volume. A versão plataforma 6x4 oferece as opções de 3.690 mm e 4.815 mm. Desta forma, o operador pode combinar qualquer implemento com o Iveco Tector. A produção do novo modelo será feita em uma nova e moderna unidade de caminhões pesados que a Iveco está construindo dentro de seu Centro Industrial Integrado em Sete Lagoas. Programado para entrar em operação em janeiro de 2009, esta terá a capacidade para produzir até 12.000 unidades por ano, o dobro da unidade de pesados atual. O preço médio do Iveco Tector será de R$ 220 mil para as versões 4x2 e 6x2 que chegam ao mercado em janeiro. Para a versão 6x4 do caminhão que será comercializada em março, o preço médio será de R$ 258 mil. E para garantir que o Tector esteja 100% disponível, a Iveco definiu uma estratégia ampla de pós-venda, baseada no atendimento personalizado e também em toda a rede de concessionárias, oficinas e serviços assistenciais. “Nossas equipes estão treinadas para atender ao cliente a qualquer hora e em qualquer lugar, inclusive tendo peças disponíveis na operação do cliente e veículos-oficina, que levam o atendimento até ele”, diz Maurício da Costa Gouveia, diretor de Pós-Venda da Iveco. “Para aumentar nossa capacidade de distribuição e armazenamento de peças de reposição no Brasil, por exemplo, estamos investindo num centro de distribuição, localizado na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, que já entra em funcionamento em meados de 2009”. m O jornalista viajou a Buzios a convite da Iveco.
Os fin do An alistas do o Sigga Camin Bem inhoneiri 2008 o .
Carlos Alberto Ano Siga Bem com o troféu de Caminhonnei eiro ro do 2008 e ao fundo o seu Iveco Str alis.
Eduardo 2º colocaFrancisco Pita, de Lo do e seu Fiat Palio ndrina (PR) 0km.
ia (GO), ida de Goiân5cc. 12 s, de Aparec as ne on Nu az es alv o Am Jardel Gonçde 3º colocado: mot e o prêmio
Depois de passar seis meses percorrendo as estra estradas brasileiras, a 4ª edição da Caravana Siga Bem Caminhoneiro chegou ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Os 30 melhores caminhoneiros do país participaram de provas práticas e escritas e demonstraram seus conhecimentos sobre legislação, direção defensiva e cidadania. Após intensa disputa, o grande vencedor do concurso “Caminhoneiro do Ano Siga Bem 2008” foi: Carlos Alberto de Marco Migliorini, Arapongas, PR, que recebeu como prêmio um super caminhão Iveco Stralis 0km. Acesse o site www.caravanasigabem.com.br e participe da festa!
29
Caminhoneiro
*Promoção válida de 16/07/2008 a 31/12/2008
obbras Petrtrob da Pet torr da ireto dire Machado, di neiro Edimário Oliveira regando o trooféu de Caminho Distribuuidora, ent. 08 20 Siga Bem
C.A. Caixa nº6-0389/2008
E CAMINHONEIRO DO ANO O D A T TES . SIGA BEM 2008. O D A V APRO
Por: Graziela Potenza Foto: Roberto Silva
Caravana
Carlos Migliorini ganha
o Iveco Stralis
O autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, SP, foi palco de uma emocionante final da quarta Caravana Siga Bem Caminhoneiro.
O
caminhoneiro Carlos Alberto de Marco Migliorini foi o vencedor da quarta edição da Caravana Siga Bem Caminhoneiro, que aconteceu no dia 26 de novembro, em Interlagos, SP. Ele levou para a sua casa, um Iveco Stralis, zero quilômetro. Em segundo lugar ficou Eduardo Francisco Pita, que recebeu um Fiat Palio e, em terceiro, Jardel Gonçalves Nunes, que ganhou uma moto 125 cc. Carlos Migliorini, de Arapongas, PR, vibrou ao saber que era o vencedor. Afinal, estavam competindo 30 profissionais pelo título de Caminhoneiro do Ano Siga Bem 2008. Este ano, o resultado teve um sabor ainda mais emocionante. Pela primeira vez na história da Caravana houve empate. Sorte de quem tinha a carteira de habilitação mais antiga, primeiro critério de desempate segundo o regulamento. A adrenalina à flor da pele esteve presente durante toda a competição, num evento que se supera a cada ano. Segundo Marco Piquini, diretor de Comunicação da Iveco para América Latina, é muito importante a Iveco estar próxima dos caminhoneiros. “A Caravana propicia esse
contato direto com esse profissional que conhece todos os detalhes do transporte. Ele vive a estrada, vive o caminhão, vive a realidade desse mundo. Por isso, a opinião do caminhoneiro na hora da compra de um caminhão é determinante. Ele é a peça-chave em qualquer estratégia de uma montadora de caminhões”, diz Marco Piquini. Segundo Alexandre Côrte, diretor Geral da Cobram que é responsável pelo evento, a Caravana é um grande sucesso e tem um vasto conteúdo. “Ela reúne responsabilidade social e ação mercadológica”, diz Côrte. “Este ano, a Caravana Siga Bem Caminhoneiro se consolida com o maior número de testes realizados”. O número de retorno de cupons da participação dos caminhoneiros também foi grande”, diz. Nessas quatro edições, a Caravana percorreu mais de 100 mil quilômetros, visitou uma centena de cidades e atingiu mais de 1 milhão de profissionais do mercado de transporte rodoviário (estima-se que existam cerca de 2 milhões de caminhoneiros no País), além de profissionais envolvidos com as causas sociais e am-
30
Caminhoneiro
bientais, ONGS e diversos projetos nos quatro cantos do Brasil. Durante a etapa final da quarta Caravana, Nery lembrou que a Petrobras foi indicada pelo Unicef como empresa referência mundial nas ações contra a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes. O case Siga Bem Criança e as ações de itinerância da Caravana Siga Bem Caminhoneiro foram apresentadas pela Petrobras no III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio de Janeiro. Da mesma forma pensa Edimario Oliveira Machado, diretor da Rede de Postos e Serviços Petrobras. “A Caravana traz a valorização do profissional da estrada. Além disso, há o fortalecimento da nossa rede de postos na rodovia. Esse evento tem uma importância grande por ser o único dessa natureza no País”. Edimario Machado salienta ainda, o papel social da Caravana. “O aumento das denúncias recebidas, mostra que uma parcela importante da população está sendo tocada por essa campanha”, afirmou Machado. m
31
Caminhoneiro
Por: Francisco Reis Fotos: Mayckon Gentil
pres
O me lhor
Serviços Natal
U
ente
ma árvore de Natal, as lâmpadas, os presentes em volta, crianças e a esposa. Este é o melhor Natal para a maioria dos caminhoneiros. Porém, poucos conseguem realizá-lo. Sempre rodando pelas estradas, sem o direito de parar. Como estava escrito em um pára-choque, “se correr o bicho pega, se ficar o banco toma”, a necessidade de trabalhar acaba tirando o caminhoneiro de sua casa, não importando o dia. Em uma rápida e pequena pesquisa com alguns caminhoneiros presentes no 7º Santa Rosa Truck Show, realizado em Itajaí, SC, ficou muito claro uma diferença: os motoristas que não viajam, e, normalmente passam o Natal com a família, pediriam de presente de Natal, um caminhão. Para aqueles que não passam com a família, mesmo que não tenham caminhão, o melhor presente seria estar com a família. É o caso de Cléo Valmer Gil, com 53 anos e 30 de estrada, que ainda batalha num caminhão que não é seu. A bordo de um Scania 420, transporta cargas diversas, do Chile para São Paulo e de Buenos Aires para Salvador. “Se Deus quiser, quero ver se passo o Natal com a minha família”, diz esperançoso Cléo Gil. “Geralmente estou no Chile ou na Argentina. Em São Paulo mesmo passei um ou dois Natais. Normalmente passo fora e sozinho. Apenas com Deus e com os colegas de estrada”. O experiente caminhoneiro sabe que não adianta colocar um par de meia na janela do caminhão, nem ficar esperando por um presente embaixo de uma árvore. Mas mesmo assim, ele diz meio sem jeito, que se pudesse pedir algo para o Papai Noel, pediria para passar o Natal com sua família. Menos experiente que Cléo Gil, Josué Ferreira da Silva Filho, de 33 anos e apenas seis como caminhoneiro, tem o mesmo sonho do colega de estrada: passar o Natal com seus três filhos e a esposa. “Mas isso depende de onde eu estiver”, conforma-se Josué Filho. “Faz muito tempo que não passo o Natal em casa. Passo sempre nas estradas, sozinho”. Sozinho, a bordo de um Scania 124 de uma transportadora com o qual leva carga geral de Ponta Grossa para São Paulo, Fortaleza, praticamente pelo Brasil inteiro. Com o mesmo tempo de experiência de seu companheiro de estrada Josué Ferreira, mas ainda mais jovem, com 29 anos, Denílson Bueno de Andrade dirige um Iveco Stralis de uma empresa, transportando frios de Nova Mutum, MT, para Itajaí, SC. Com a “mordomia” de ter passado os últimos três Natais com a família, Andrade está apreensivo. “Nesta nova empresa, a gente só fica sabendo nosso destino no dia anterior”, diz o caminhoneiro. “Sou novo na empresa e não sei qual será o esquema de Natal, mas eu gostaria de estar com a família, mas ainda não tenho previsão”.
Nesta época do ano, todos fazem seus pedidos para que o “bom velhinho” traga um presente. Para os caminhoneiros, mais importante que um caminhão, é a família. 32
Caminhoneiro
Por Francisco Reis Fotos: Roberto Silva
Apesar de ter passado os últimos Natais com a família o jovem caminhoneiro quer manter a tradição. “Se pudesse pedir algo para o Papai Noel, pediria mais um Natal com a família”.
Caminhão na lareira Para os caminhoneiros que não viajam e irão passar o Natal com a família, o que todos eles querem encontrar embaixo da árvore de Natal, sem sombra de dúvida, é um caminhão. Francisco de Assis Loch, de 46 anos e há 28 trabalhando como caminhoneiro, proprietário de um Scania 112, transporta contêiner dentro da cidade de Itajaí, e com certeza estará com a família no Natal. “Viajar pra fora não compensa porque o frete está
muito ruim”, afirma Loch. Modesto, o caminhoneiro sonha baixo. “Se eu pudesse pedir um presente para o Papai Noel, pediria um Scania 113. Já estaria bom demais”. Mais ambicioso, Cláudio Henrique, de 37 anos e 10 de profissão, enquanto dirige um Fiat 94, transportando contêiner entre Barra Velha e Itajaí e com a certeza de que irá passar o Natal com a família, sonha mais alto. “Se eu pudesse fazer um pedido para o Papai Noel, eu pediria um Volvo FH520 que está exposto ali”, diz o caminhoneiro apontando o modelo exposto no estande da Volvo, no 7º Santa Rosa Truck Show. “Você viu que coisa mais linda? É o sonho de todos os motoristas. É muito bonito”. Para quem já conseguiu ter seu
33
Caminhoneiro
próprio caminhão e pode planejar a permanência com a família durante o Natal, o pedido para Papai Noel muda de figura. Oeden Paulo de Almeida, de 44 anos e 17 de profissão é um desses caminhoneiros. Proprietário de um Volvo FH 380, 2004, apesar de transportar carne de Cuiabá, para o Brasil todo, sabe que irá ficar em casa no Natal, como no ano passado. Ele tem um pedido muito especial a Papail Noel. “Se eu tivesse ligação direta com Papai Noel, pediria menos violência nas estradas”. A todos vocês, caminhoneiros autônomos ou empregados, que Deus abençoe seus caminhos, ilumine suas estradas e traga vocês de volta, sempre em paz, para o lar e para o abraço de seus familiares. E que Papai Noel traga aquilo que vocês mais querem. m
34
Caminhoneiro
PARA AMANHECER NA ESTRADA, SÓ SE FOR EM BOA COMPANHIA. 88,1 9
0,9 91,1 95,7
97,2 98 ,1
101,1 10 5,3 108,1
A Revista Caminhoneiro em parceria com a Rádio Bandeirantes preparou o Na Estrada, um programa recheado com dicas úteis pra você. Assuntos como finanças, manutenção do seu caminhão, cidadania, condições das estradas e muito mais. E tudo isso com muito bom humor. A partir de outubro, de segunda a sexta, às 5h30, na AM 840 e FM 90,9 do seu dial para Grande São Paulo e litoral ou via web www.radiobandeirantes.com.br vamos te dar bom dia e acompanhar o início da sua jornada diária. Afinal de contas, nada melhor que começar o dia em boa companhia.
Realização
Patrocínio
35
Caminhoneiro
1
Homero Oppi
Um grande árbitro e seu eficiente auxiliar O colunista Milton Neves relembra de pessoas que marcaram a história do futebol brasileiro.
O
árbitro Carlos Eugênio Simon é, atualmente, o grande nome da arbitragem no Brasil. O gaúcho é craque no apito,
como Romualdo Arppi Filho o foi por mais de 20 anos. Tanto que apitou até final de Copa do Mundo, em 1986. E se hoje Simon e o auxiliar de linha Roberto Braatz são os melhores, nos meados dos anos 60 o “Mosquito” Arppi Filho já era respeitado e adorava trabalhar com o “bíblico” bandeira Germinal Alba, morto, em 2005, em Campinas, SP. Aqui fotos deles ontem e mais recentemente. Romualdo é corretor de imóveis em Santos e o bom Germinal mora no céu. m
36
Caminhoneiro
2
Fotos: site Milton Neves/seção “Que fim levou?”
3
01. Romualdo Arppi Filho entre seus bandeiras, na rua Javari, em 1964. E quem é o cidadão, à direita, fazendo pose? 02. Romualdo hoje vive em Santos, SP.
5
03. Germinal com sua bisneta em foto, no final dos anos 90. 04. Romualdo está, ao centro, e Germinal à esquerda. 05. Romualdo Arppi Filho no acaso de sua carreira, no início dos anos 90, no Canindé, SP, já barrigudinho.
6 7 4
06. O injustiçado Barbosa está no centro da foto (de casaco) ladeado por uma mulher desconhecida e o travesso Romeu Cambalhota, e pelo ex-árbitro Romualdo Arppi Filho e o grande Badeco. 07. Essa foto também é rara. Friedenreich (usando óculos escuros) observa o capitão do Nacional do Uruguai receber flâmula no centro do gramado do Morumbi, SP, que estava em construção. Romualdo Arppi Filho (o penúltimo, da esquerda para a direita), bem jovem, foi o árbitro daquele jogo. Germinal (o último) foi um dos auxiliares. 08. Os capitães Dino Sani, do Corinthians, e Djalma Santos, do Palmeiras, observam “Mosquito” Arppi Filho, Germinal está encoberto.
8
37
Caminhoneiro
Beira de Estrada
Crônica: Henrique Lessa – henriquelessa.75@globo.com - http://www.reidoscaminhos.blogspot.com Ilustração: Pedro Celso
O pedido levando carga, enfrentando todos os perigos. Se não fosse o caminhoneiro o povo não tinha o que comer, nem muitas outras coisas. - O pai de Zezinho também salva as pessoas nos incêndios e sempre passa o Natal em casa. Ele leva Zezinho ao futebol e ao cinema. Papai nunca tem tempo pra nada, tá sempre viajando. - Eu sei meu filho. Mas, teu pai te ama e trabalha muito pra você poder estudar. - Meu pai trabalha muito, mas não tem carro. Outro dia o pai de Zezinho levou a gente no carro dele pra tomar sorvete. Depois fomos ao campo de futebol. Foi muito bom. - Teu pai já te levou pra tomar sorvete e também no campo de futebol. Eu lembro. - Levou sim. Nós fomos de ônibus que tava cheio de gente. - Um dia teu pai vai conseguir comprar um carro. Você vai ver. - Ser filho de caminhoneiro é muito triste. O pai tá sempre longe e quando chega em casa tá cansado e não quer sair com a gente. Às vezes nem no Natal ele vem. - Ele sempre volta pra nossa casa. Agradece a Deus e pede para ele passar o Natal com a gente. - Sempre rezo pedindo a Deus pra ele voltar rápido pra casa. Tenho saudades dele, mesmo me levando de ônibus pra tomar sorvete e ver o futebol.Queria que ele passasse esse Natal aqui. - Tá vendo, meu filho? O amor por teu pai o protege dos perigos da estrada. Você deve fazer um pedido que seja bom pra ele e pra você. Além de sempre passar o Natal com a gente. - Fazer um pedido que seja bom pra nós dois e passar sempre o Natal aqui em casa? - Isso, meu filho. Faz com fé. -Vou pedir a Deus pra ele ser motorista do caminhão dos bombeiros. m
- Mãe, o pai tá longe?
- Tá no nordeste que é muito longe daqui. - Eu sei. A tia no colégio ensinou a gente e mostrou no mapa. - Qualquer dia ele volta. - Por que o pai não viaja pra perto? - Ele é caminhoneiro e vai pra onde tem frete. - E aqui também não tem frete? - Tem, mas ele é empregado e vai pra onde o patrão manda. - E se a gente falar com o patrão pra ele deixar o pai viajar pra perto? - Acho que ele não vai deixar... - E se a gente falar com o filho dele? - Nem sei se ele tem filho. E por que falar com o filho? - Ele também deve gostar de ter o pai em casa todo dia. - Vai ver o filho dele nem está preocupado com isso. A gente só dá valor quando perde. - Então, eu perdi? - Perdeu o quê? - O meu pai. Ele não pára em casa. Vive viajando pra longe... - Você deve entender que ele é caminhoneiro e nunca vai perder o seu amor. - Então, o pai tinha que ser outra coisa. Queria que ele fosse bombeiro. - Por quê? - O pai de Zezinho é bombeiro e tá em casa todo dia. E todo mundo gosta de bombeiro. - Todo mundo também gosta de caminhoneiro. Teu pai tem muito orgulho disso. - O pai de Zezinho também tem orgulho de ser bombeiro. Ele mesmo disse isso outro dia. Ganhou até uma medalha quando salvou um neném no incêndio. - Seu pai também é um herói. Ele viaja por esse País todo
38
Caminhoneiro
39
Caminhoneiro
Por Núbia Boito Fotos: César de Cesário
Competição
Euforia marca disputa Para garantir a classificação na grande final, 753 caminhoneiros de todo o Brasil disputaram a oitava etapa do maior evento itinerante das estradas brasileiras.
F
oi em São Miguel dos Campos (AL), município que abriga a maior lagoa do estado e tem sua economia movimentada pelas usinas, petróleo e gás natural, que caminhoneiros das mais variadas
regiões se reuniram, entre os dias 27 e 29 de novembro, para a derradeira etapa da 20ª Gincana do Caminhoneiro, evento promovido pela revista Caminhoneiro, com o patrocínio da Volkswagen Caminhões e Ônibus e apoio da Cummins Motores Diesel, Pneus Goodyear e Texaco do Brasil. O cenário da disputa foi o Mega Posto Via Sul, no km 137 da BR-101, onde a briga pela melhor performance na prova do slalom (ziguezague entre cones) garantiu aos três melhores tempos da prova a oportunidade de chegar à tão desejada final do evento, cuja premiação era de saltar aos olhos: um caminhão Volkswagen Constellation 24.250, um automóvel Fox City e um Gol Special, todos zero quilômetro, concedidos, respectivamente, ao primeiro, segundo e terceiro colocados. A emoção de quem “chegou lá” é praticamente inexplicável. Que o diga Alexandre Pavin, de Colombo (PR). A convite de amigos, veio para São Miguel dos Campos e participou, pela primeira vez, da competição para profissionais do volante. “Foi uma surpresa me classificar. Uma benção de Deus”. Assim como ele, Francisco Danillo Sampaio Ferreira, de Fortaleza (CE) era só risos na noite do sábado, 29 de novembro, no momento da divulgação dos finalistas. Por milésimos de segundos, Francisco não conseguiu sua classificação na etapa anterior, realizada em Tailândia (PA), no mês de outubro. “Fiquei em quarto lugar, mas desta vez consegui”, falou o cearense, que ficou em segundo lugar na etapa. O paulista Rodrigo Carriel de Lima, de Barra do Turvo (SP) também não cabia em si: “vim disposto a me classificar”, confidenciou emocionado.
40
Caminhoneiro
41
Caminhoneiro
Competição
O exercício da cidadania
E CLASSIFICADOS DA ETAPA
lllllll
1º classificado: Alexandre Pavin, de Colombo (PR). Tempo: 19 segundos e 239 milésimos. Quando foi para São Miguel dos Campos, este paranaense de 24 anos – seis dos quais dedicados às estradas – nem sonhava em se classificar. “Foi uma surpresa, uma benção de Deus”, disse o jovem que dedicou a classificação ao pai, Jackson, já falecido. “Foi ele quem me ensinou a tomar gosto pela direção”, completou Alexandre, que é autônomo.
2º classificado: Francisco Danillo Sampaio Ferreira, de Fortaleza (CE) Tempo: 19 segundos e 353 milésimos. Após ter ficado à beira da classificação na sétima etapa, o cearense não mediu esforços para ir a Alagoas. Empregado do pai, Francisco tem 35 anos e está na profissão há 15. “Pense num sacrifício grande para chegar aqui”. Disse ele que chegou a poucas horas do término da prova, sentou no caminhão e conseguiu a classificação.
3º classificado: Rodrigo Carriel de Lima, de Barra do Turvo (SP). Tempo: 19 segundos e 730 milésimos. Foi em 2003, quando tinha 19 anos, que Rodrigo, através de amigos, conheceu a Gincana do Caminhoneiro. Desde então, sempre que tem uma oportunidade, vai a uma etapa disposto a classificar-se. Lembrou que o nervosismo bateu forte até o momento de sentar no caminhão e acelerar. “Fiz uma oração, pedi para Deus e tudo se acalmou”, desabafou.
42
Caminhoneiro
com o intuito de interagir cada vez mais com os caminhoneiros, a organização do evento, através da VW Caminhões, montou um verdadeiro salão de beleza para eles, que puderam fazer a barba, cortar o cabelo e dar um trato nas unhas, com os cuidados estendidos às suas esposas. Para as crianças, uma sala de recreação com direito a brincadeiras e até mesmo a ensinamentos, como um bate-papo com a equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Guarda Municipal de São Miguel dos Campos, que orientou os pequenos sobre os problemas acarretados pelas drogas. A saúde também foi ponto alto do evento. Durante os três dias da etapa, uma equipe do Sest/Senat de Maceió manteve plantão de atendimento aos heróis da estrada, que puderam verificar a pressão arterial, a taxa de glicose no sangue e ainda vacinar-se contra febre amarela e rubéola. E, numa parceria com Polícia Rodoviária, esteve por lá também o “Comando da Saúde”, onde o caminhoneiro pôde realizar exames de acuidade visual e audiometria. Destaque ainda para palestras ministradas pelo Sest/Senat sobre doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Houve ainda a interação da Gincana com o projeto Semeando Cidadania nas Estradas, da Texaco, que doou mil livros paradidáticos à escola municipal Maria Abigail Correia de Sá. Cerca de 350 crianças carentes, com idades variando entre 4 e 14 anos, foram beneficiadas com a ação. E foi com sabor de quero mais que a última etapa da 20ª Gincana do Caminhoneiro chegou ao fim. Acompanhem, nas próximas páginas, os momentos finais em busca do caminhão zerinho! m
Acontecimentos
lllllll De passagem por Alagoas, Gi ldevando F. do mento, de Curit Nasciiba (PR).
Equipe do Sest/Senat de Maceió em atividade com os caminhoneiros do evento.
Teste de acuidade visual feito pelo “Comando da Saúde”: um exame importante para o motorista.
Mineiro radica do em S.Migue l, Reginaldo da levou a famíli a ao Mega Po Silva sto.
Mães e esposas dos heróis da estrada também merecem cuidados.
Flagrante de um momento de bons tratos no visual, corte e barba por conta da Volkswagen Caminhões.
Cícero Silva Sa ntos prestigio u o acontecim sua cidade, co ento em m o filho Amos .
Ao fundo, equipe do GOE de São Miguel dos Campos com as crianças.
Ailton J.Ribeiro, de Campos dos Goitacazes (RJ) e a esposa Vera elogiaram o evento.
Estudantes recebem doação de livros do projeto “Semeando Cidadania nas Estradas”.
43
Caminhoneiro
De Barreiras (B A), Oscar Loio la Barros acho patinou em su u que a estréia no sla lom.
Carlos A. de Marco Migliorini Arapongas/PR
Franklin Alves Nolasco Ananindeua/PA
Roberto Polli Colombo/PR
João Paulo Polli Colombo/PR
Vilmar Sartori Ibicaré/SC
Jefferson Al Ananind
Francisco Danillo Sampaio Ferreira – Fortaleza/CE
Alexandre Pavin Colombo/PR
Sandro João Dani Ibicaré/SC
Joaquim Veríssimo Batista São Luís/MA
Valdiclei Prestes Colombo/PR
Rodrigo Car Barra do
44
Caminhoneiro
lves Nolasco deua/PA
Fernando José Fantin Curitiba/PR
Leonardo Maluf Batista São Luís/MA
Jadiel Adson Souza e Silva Ananindeua/PA
Leonardo Bonato Colombo/PR
Flávio Pelle Curitiba/PR
rriel de Lima Turvo/SP
Fernando Sakai Bauru/SP
Manoel Pedro Santana Gália/SP
João Edson Lazaroto Colombo/PR
Jaime Adriane Souza e Silva Ananindeua/PA
Márcio Piacentini Ibicaré/SC
45
Caminhoneiro
Por: Graziela Potenza Fotos: César de Cesário
Etapa final
O doce sabor da vitória
Quem experimentou a sensação do primeiro lugar na 20ª Gincana do Caminhoneiro, que teve uma final sensacional, foi o paranaense João Paulo Polli, de Colombo, PR. 46
Caminhoneiro
A
etapa final da 20ª Gincana do Caminhoneiro, que aconteceu no domingo, dia 30 de novembro, teve um sabor diferente para todos que estiveram presentes no Mega Posto Via Sul, localizado em São Miguel dos Campos, município de Alagoas. Afinal, este ano, o evento completou sua vigésima edição. Aquele domingo foi muito especial para os 24 finalistas (mas dois não puderam comparecer) classificados em oito etapas realizadas em diferentes cidades brasileiras, cobrindo boa parte do País. Todos foram recepcionados pelas equipes da revista Caminhoneiro, da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Cummins Motores Diesel, Pneus Goodyear e Texaco do Brasil, com um gostoso café da manhã em um espaço aconchegante decorado com toalhas nas cores branca e laranja. Certamente o pensamento dos finalistas era unânime: chegou o grande dia. Preciso manter a calma e procurar fazer o melhor. Aos poucos, João Paulo Polli, Jadiel Adson Souza e Silva, Franklin Alves Nolasco, Fernando Sakai, João Edson Lazaroto, Flávio Pelle, Valdiclei Prestes, Rodrigo Carriel de Lima, Leonardo Bonato, Roberto Polli, Jaime Adriane Souza e Silva, Jefferson Alves Nolasco, Francisco Danillo Sampaio Ferreira, Márcio Piacentini, Sandro João Dani, Fernando José Fantin, Vilmar Sartori, Alexandre Pavin, Joaquim Veríssimo Batista, Leonardo Maluf Batista, Carlos Alberto de Marco Migliorini e Manoel Pedro Santana foram se acomodando. Alguns mais quietos outros mais falantes, tudo valia para driblar a ansiedade e o nervosismo. Após o gostoso café da manhã, começou a leitura do regulamento e o
sorteio do número de inscrição. Atentos e devotos as suas crenças (rezando, crucifixo enrolado na mão, etc.), os finalistas solicitavam proteção divina. O apresentador Ézio Rufino fez a leitura do regulamento, com clareza. Entre os artigos, ficou definido que seriam feitas três tomadas de tempo. A ordem de entrada na pista seria determinada por sorteio, à vista de todos. Só depois de os finalistas cumprirem a primeira tomada de tempo, é que seria realizada a segunda e em um breve intervalo, a terceira tomada de tempo. Antes de cada tomada de tempo, um novo sorteio determinaria a ordem de entrada na pista, sempre acompanhado pelo fiscal no interior do caminhão. Dúvidas esclarecidas, o próximo passo seria enfrentar a prova teórica. Todos os finalistas se dirigiram a uma sala apropriada para a realização da prova de conhecimentos aplicada pelo Sest/Senat Maceió. Nesta avaliação, cada questão errada aumentaria 10 milésimos de segundo ao tempo final, como forma de penalização. De acordo com Edna Lucena Colatino, coordenadora de Desenvolvimento Profissional do Sest/Senat Maceió, a prova foi composta por 20 questões objetivas relacionadas com legislação, direção defensiva, meio ambiente, sinalização e cidadania. As perguntas eram voltadas para as dificuldades do dia-a-dia do caminhoneiro. “Não fogem ao foco porque fazem parte da rotina de trabalho deles”, disse Edna Colatino. Este ano, a média de erros ficou em torno de cinco. Isso mostra que o profissional do volante está, cada vez mais, se inteirando sobre esses temas. Como foi o caso de Márcio Piacentini, que ves-
A recepção foi um gostoso café da manhã.
47
Caminhoneiro
Muita concentração e fé.
tia a camisa 22. “Apesar de a avaliação trazer questões do dia-a-dia, cada uma precisou ser lida com muita calma. Eu estudei e me preparei para a prova”, disse Piacentini. Outro que também se preparou foi Valdicliei Prestes, camisa 16. “É ótimo esse tipo de iniciativa, faz a gente se reciclar”, disse o caminhoneiro.
Pegou “fogo” O espírito de patriota e o orgulho de ser brasileiro contagiaram os finalistas, o público e todos os envolvidos na 20ª Gincana do Caminhoneiro. “Foi um momento para refletirmos sobre o nosso País”, diz Roberto Polli, de Colombo, PR, que junto com os demais finalistas foram fazer o reconhecimento da pista. “Este ano o bicho pegou”, diz Jadiel Adson e Silva, de Ananindeua, PA, com um largo sorriso. “Mas pegou no bom sentido. Como o traçado da pista está muito legal, além do ziguezague e uma curva radical o caminhoneiro precisa prestar muita atenção até mesmo no final do percurso quando entra na garagem para finalizar a prova”, completou Jadiel Silva que mostrou bastante perícia ao volante ao realizar as três tomadas de tempo. “Sinto que hoje pode ser o meu dia”, previa ele. Nos bastidores, aguardando a sua vez, todos os finalistas elogiaram o
Etapa final Dedicação total da equipe da organização.
traçado da pista. “Tem um cone situado na entrada da curva, à esquerda, que se o caminhoneiro não prestar atenção e entrar muito rasgando certamente vai derrubá-lo”, fala Francisco Danillo Sampaio Ferreira, de Fortaleza (CE) que participou do evento pela primeira vez. Depois de todas tomadas realizadas chegou o grande momento: A expectativa é grande. Os 22 finalistas foram convocados para irem até o palco. O resultado foi anunciado. Em terceiro lugar, com o tempo final de 26 segundos e 141 milésimos, ficou Franklin Alves
1º lugar
João Paulo Polli, de Colombo, PR, se classificou na etapa realizada em Vilhena, RO. “Vim com o pensamento firme para realizar o meu grande sonho. Ganhar um caminhão Constellation.”
Nolasco, que recebeu um lindo automóvel Gol Special. Em segundo lugar, com o tempo final de 25 segundos e 96 milésimos, ficou Jadiel Adson Souza e Silva, que ganhou um lindo Fox City. Chegado o grande momento. O vencedor que saboreou o doce sabor do primeiro lugar e ganhou um maravilhoso VW Constellation 24.250 zero quilômetro foi João Paulo Polli. Ele conseguiu o tempo final de 24 segundos e 309 milésimos.
A sonhada glória
meu filho fosse o vencedor, porque estava muito nervoso”, disse a sua mãe que mudou de opinião logo quando viu sua atuação na segunda tomada de tempo. Ele foi muito rápido. Ao saber o resultado ela foi beijá-lo e cochichou: “parabéns meu filho estou muito orgulhosa de você”. O sentimento de ter ganhado um caminhão Volkswagen é indescritível. “Na hora do resultado minhas mãos estavam ensopadas de suor e as pernas tremiam. O mais difícil foi controlar os meus nervos”, fala o campeão. Ele é contratado e transporta calcário na região de Colombo. “Provavelmente irei trabalhar com o VW Constellation”. m Show com a banda Limão com Mel
João Paulo Polli, 23 anos, da cidade de Colombo (PR) é solteiro, mas trouxe a namorada e a mãe Bernadete para lhe dar sorte. Ele é filho e neto de caminhoneiros. “Sinceramente, eu não esperava que
2º lugar
Jadiel Adson Souza e Silva de Ananindeua, PA, se classificou na etapa realizada em Sorriso, MT. Ele é caminhoneiro há 13 anos. “Sinto que hoje é o meu dia de sorte. Estou com a proteção divina”, diz.
48
Caminhoneiro
3º lugar
Franklin Alves Nolasco, de Ananindeua, PA, se classificou na etapa realizada em Tailândia, PA. “O mais difícil foi manter o meu controle emocional para aliviar o nervosismo”, fala.
Bastidores
Por: Graziela Potenza Foto: César de Cesário
Agitando a cidade É verdade. A Gincana do Caminhoneiro é um grande evento. Além de eficiente ação mercadológica, cumpre também o lado social, melhorando a vida do profissional da estrada, gerando empregos e incrementando a economia por onde passa.
A
Gincana do Caminhoneiro, vista dos bastidores, mostra uma equipe unida, formada por profissionais e empresas, preocupada com a responsabilidade social. Além de beneficiar a vida de muitos caminhoneiros, também gera oportunidade de trabalho e um movimento na economia por onde acontecem as etapas. Os hotéis, restaurantes, meios de transporte, a vinda de participantes e familiares, o aproveitamento de mão-de-obra local sofrem um incremento com esse grande evento que está cada vez melhor. A torcida do Tato, assim como é conhecida a caravana organizada pelo caminhoneiro Dulcidio Speranseta Filho e sua esposa Simone, está sempre presen-
te. O Tato, como é chamado carinhosamente pelos colegas, foi um dos vencedores da Gincana do Caminhoneiro. De lá pra cá, Tato se apaixonou pelo evento. Todo ano, o grupo se reúne e vai assistir a grande final. “Eu adoro essa competição que deu um novo rumo à minha vida. No início, reunimos alguns amigos para ver a final. Depois as esposas e os nossos filhos começaram a nos acompanhar. Agora já somos uma grande caravana uniformizada”, explica Tato. “Todo começo de ano, minha esposa Simone liga para a editora Tudo em Transporte querendo saber onde será a final da Gincana. Para nós, essa informação é preciosa. Nós começamos organizar e a economizar dinheiro para
49
Caminhoneiro
irmos prestigiar o evento”, fala Tato. Em 2008, a 20ª Gincana do Caminhoneiro contou também, com a torcida organizada de Ananindeua, PA, que vibrou ao ver seus finalistas entrarem na pista, pilotando o caminhão Constellation. Outros grupos que fazem o evento acontecer são o de patrocínio, no caso a Volkswagen Caminhões e Ônibus e o de apoio (Cummins Motores Diesel, Pneus Goodyear e Texaco do Brasil). “A meu ver, a Gincana do Caminhoneiro ajudou a Volkswagen Caminhões a ser bem mais conhecida entre os caminhoneiros. Essa é uma ótima oportunidade onde os caminhoneiros testam o Volkswagen, conferindo a potência, o torque, o conforto e, sobretudo, a segurança dos nossos
Bastidores
Uma grande equipe que faz um grande evento.
caminhões” diz Ana Maria Cruz Oliveira, supervisora de Propaganda e Marketing da Volkswagen Caminhões e Ônibus. “Ao perceber que os caminhoneiros vêm para as etapas com as suas famílias, desenvolvemos algumas atividades para sua esposa e filhos”. “Aqui todos são tratados com carinho”, diz José Américo Ferreira, representante de Marketing e responsável pela Promoção de Eventos da Volkswagen Caminhões e Ônibus, dando seqüência ao raciocínio de Ana Oliveira. “Fechamos a Gincana com chave de ouro. Nesta oitava etapa passaram mais de 750 caminhoneiros. O evento também ganhou forte cunho social com as ações extras, como realizações de exames de glicemia, vacinas, audiometria, além da atualização profissional. Além disso, neste tipo de competição, pode ser constatado como o caminhão Volkswagen tem excelente comportamento, afinal, são diferentes estilos de caminhoneiros
que pilotam o Constellation que sempre se mostrou com excelente performance”, conclui Américo. Para a Cummins Motores, a Gincana também tem um papel importante. “Nós parabenizamos o evento que completou 20 anos de existência. Posso dizer que é uma feliz parceria entre a Cummins e a Gincana. Nesta última etapa, registramos recorde de participantes. A Gincana é uma ótima oportunidade para prestigiar os caminhoneiros, além de funcionar como vitrine para os nossos produtos (filtros) e motores”, diz Laércio Silva, do Marketing América do Sul da Cummins. Outra companhia que faz parte da história da Gincana é a Pneus Goodyear. Segundo Sérgio de Lara, assessor de Vendas, Comercial e Técnico da empresa, esse evento é um sucesso porque é direcionado para o profissional da estrada. “Aqui, de fato, o caminhoneiro é a estrela”, afirma Lara.
O público é formado por pessoas do ramo.
50
Caminhoneiro
A Texaco também apoiou o evento este ano. “Foi uma experiência gratificante em estar participando de uma competição tão conhecida entre os motoristas profissionais”, diz Jadilson Mafra Barbosa, Consultor Negócios Chevron Brasil. O caminhoneiro Guanadir Roella de Oliveira, este ano fez parte da comissão que acompanhou as provas na etapa final. Ele não poderia ficar de fora, afinal, o Índio, como é chamado pelos amigos, marca presença na Gincana desde a sua primeira edição. “É um evento sério. Eu tiro o chapéu”, fala Índio. Como disse o nosso amigo Índio, para finalizar com chave de ouro, não poderíamos deixar de mencionar o responsável pelo evento, Saulo Muniz Furtado, diretor da TT Editora. “A Gincana do Caminhoneiro é um grande evento e é pioneira em seu formato que reúne responsabilidade social e ação mercadológica”. m
51
Caminhoneiro
52
Caminhoneiro
53
Caminhoneiro
54
Caminhoneiro
Cardan ITO TECNOLOGIA EM CARDANS
S LEFONE 20 E T S O 7 NOV 2347.4 604 1 . 1) Tels.: (1 2347
• Cardans sob medida, indústrial, agrícola, basculantes • Recondicionamento de eixos Cardan • Balanceamento eletrônico • Peças e componentes Av. Professor Luis Ignácio de Anhaia Mello, 1160 - 03154-000 - São Paulo - SP e-mail: itocardan@uol.com.br
55
Caminhoneiro
56
Caminhoneiro
DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML DML
57
Caminhoneiro
58
Caminhoneiro
PREÇOS DE CAMINHÕES NOVOS (EM R$)
Obs: preços sugeridos ao público (só a Scania divulga preços médios de mercado) (**) Peso Bruto admissível no ponto de apoio da 5ª roda (técnico)
Motor Modelo Modelo Potência (cv/RPM)
Tara (kg)
Carga útil (kg)
Peso bruto (kg)
Mercado Peso bruto c/3º Eixo (kg)
Preços (em R$)
Agrale 6000 RD 8500 9200 13000
MWM 4.10 TCA MWM 4.10 TCA MWM 4.12 TCE MWM 6.10 TCA
115-2400 115-2400 150-2200 173-2400
-
-
6.100 6.100 9.200 13.000
-
82.696 90.820 106.050 122.518
Cummins B 3.9 120 Cummins B 3.9 120 Cummins B 3.9 120 Cummins Interact 4 150 Cummins Interact 4 170 Cummins Interact 4 170 Cummins Interact 4 170 Cummins Interact 6 220 Cummins Interact 6 220 Cummins Interact 6 275 Cummins Interact 6 220 Cummins Interact 6 275 Cummins ISC 320 Cummins ISC 320 Cummins ISC 315
120-2800 120-2800 120-2800 150-2500 170-2500 170-2500 170-2500 220-2500 220-2500 275-2500 220-2500 275-2500 319-2000 319-2000 320-2000
2.390 2.680 2.840 3.050 4.400 4.250 4.670 5.210 6.720 6.690 7.250 7.320 7.860 8.330 6.140
2.100 1.820 3.980 5.200 8.600 10.250 11.330 10.790 16.280 16.310 15.750 15.680 15.140 14.670 39.010
4.500 4.500 6.800 8.250 13.000 14.500 16.000 16.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 16.000
21.000 22.000 23.000 23.000 -
81.588 104.488 89.967 100.158 132.089 146.684 153.434 172.782 186.562 188.920 206.261 215.105 268.761 272.162 212.428
Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco Tector Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 8 Iveco Cursor 8
136/3.500 136/3.500 136/3.500 136/3.500 136/3.500 210/2.700 380/1.500 a 1.900 420/1.600 a 1.900 380/1.500 a 1.900 380/1.500 a 1.900 420/1.600 a 1.900 420/1.600 a 1.900 420/1.600 a 1.900 420/1.600 a 1.900 320/2.400 320/2.400
-
1.495 1.495 1.495 2.640 2.770 10.770 -
3.500 3.500 3.500 5.300 5.300 17.000 38.000 38.000 45.000 45.000 45.000 45.000 57.000 57.000 45.000 45.000
-
76.004 78.057 79.200 102.730 106.200 158.071 396.595 411.631 292.213 303.934 316.589 304.309 324.634 313.171 217.724 224.595
OM-364LA OM-612LA OM-904LA OM-904LA OM-904LA OM-904LA OM-366LA OM-904LA OM-906LA OM-926LA OM-926LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM 457LA OM-457LA
115-2600 156-3800 112-2300 150-2200 177-2200 177-2200 211-2600 177-2200 245-2200 326-2200 326-2200 354-1900 401-1900 428-1900 401-1900 428-1900 428-1900 401-1900 428-1900
2.820 3.700 3.560 3.560 3.560 6.360 3.560 3.560 -
3.880 4.380 5.880 8.540 9.510 10.370 15.790 12.460 12.110 22.853 21.298 21.438 16.762 23.412 23.412
6.700 7.000 9.000 12.990 13.990 14.990 22.000 17.100 17.100 18.600 30.100 20.100 20.100 20.100 30.100 30.100 26.100 33.500 33.500
20.000 21.300 22.000 22.000 23.100 24.100 24.100 24.100 24.100 -
106.088 112.978 114.010 159.235 160.776 177.446 200.934 185.623 195.342 259.269 273.146 328.648 355.377 360.576 397.733 402.932 436.155 433.131 438.335
MWM 4.08 TCE Euro III MWM 4.08 TCE Euro III MWM 4.10 TCA Euro III MWM6.10 TCA - Euro III MWM6.10 TCA - Euro III MWM4.12 TCE - Euro III MWM 6.10 TCA-Euro III Cummins Interact 6.0 Cummins Interact 6.0
137-3400 143-3400 115-2400 173-2400 173-2400 180-2200 173-2400 250-2500 250-2500
-
-
7.700 13.000 14.500 12.900 16.000 16.000 23.000
5.500 7.850 10.500 23.000 -
95.184 112.232 110.834 152.832 169.995 156.849 176.780 214.761 225.383
Ford F - 350 cabine simples F - 350 cabine dupla F - 4000 Cargo 815e Cargo 1317e Cargo 1517e Cargo 1717e Cargo 1722e Cargo 2422e Cargo 2428e Cargo 2622e Cargo 2628e Cargo 2932e Cargo 5032e Cargo 4532e
Iveco Daily 35S14 CS 3000 Daily 35S14 CS 3450 Daily 35S14 CS 3750 Daily 55C16 GF 3300 Daily 55C16 MF 3950 EuroCargo 170E22 - cabine leito Trakker 380T38 cabine simples - EE 4.500 Trakker 720T42 cabine simples - EE 3.500 Stralis 490 S 38 T TB Stralis 490 S 38 T TA Stralis 490 S 42 T TA Stralis 490 S 42 T TB Stralis 570 S 42 T TA Stralis 570 S 42 T TB Cavallino 450 E 32T - cabine curta Cavallino 450 E 32T - cabine longa
Mercedes-Benz 710 715 C 915 C / ACCELO Atego 1315/48 Atego 1418/48 Atego 1518/48 L 1620 6x2 Atego 1718/48 Atego 1725/48 Axor 1933 S/36 Axor 2533 S/48/6x2 Axor 2035 S/36 Axor 2040 S/36 Axor 2044 S/36 Axor 2540 S/33/6x2 Axor 2544 S/33/6x2 Axor 2644 S/33/6x4 Axor 3340/48/6x4 Axor 3344/48/6x4
Volkswagen 5.140 8.150 8.120 13.180 Euro 3 15.180 Euro 3 13.180E 17.180 Euro 3 17.250E 24.250E
59
Caminhoneiro
Mercado
Carga útil dos modelos Scania: variável conforme equipamento. A Scania informa os preços médios de mercado. As demais montadoras divulgam preços sugeridos ao público.
Motor Modelo Modelo Potência (cv/RPM) 26.260E 31.260E 17.250 19.320 24.250
Tara (kg)
Carga útil (kg)
Peso bruto (kg)
Peso bruto c/3º Eixo (kg)
Preços (em R$)
MWM6.12 TCAE Euro III MWM6.12 TCAE Euro III Cummins Interact 6.0 Cummins ISC Cummins Interact 6.0
260-2500 260-2500 250-2500 320-2000 250-2500
-
-
23.000 23.000 -
16.000 16.000 23.000
268.417 279.250 226.914 281.351 220.582
MWM5A206 MWM5A260 MWM5A206 MWM7A260 MWM7A260 MWM7A260 MWM7A310 MWM7A310 MWM7A310 D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A
206 a 2200 260 a 2200 206 a 2200 260 a 2200 260 a 2200 260 a 2200 310 A 2.200 310 A 2.200 310 A 2.200 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800 480 a 1.400/1.800 520 a 1.500/1.800 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800 480 a 1.400/1.800 520 a 1.500/1.800 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800 480 a 1.400/1.800 520 a 1.500/1.800 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800
4.950 a 5.080 4.950 a 5.080 6.620 a 6.780 6.620 a 6.780 6.620 a 6.780 7.240 a 7.440 5.950 5.950 5.950 7.250 7.250 7.250 7.250 8.550 8.550 8.550 8.550 9.300 9.300 9.300 9.300 9.300 9.300
11.000 11.000 até 30.000 até 30.000 até 30.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000
16.000 16.000 23.000 23.000 23.000 23.000 até 41.600 até 41.600 até 41.600 até 57.000 até 57.000 até 57.000 até 57.000 até 78.000 até 78.000 até 78.000 até 78.000 até 78.000
23.000 23.000 23.000 23.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 -
160.000 185.500 176.500 195.500 200.000 234.000 224.000 238.500 254.500 377.000 387.000 400.000 409.000 403.000 414.000 430.000 436.000 482.000 494.000 507.000 519.000 482.000 495.000
DC12 06 420 DC12 06 420 DT12 18 440 DT12 18 440 DT12 06 470 DT12 06 470 DC16 04 500 DC16 04 500 DC12 06 420 DC12 06 420 DC12 06 420 DC12 18 440 DC12 18 440 DT12 06 470 DT12 06 470 DC16 04 500 DC16 04 500 DC9 11 310 DC12 06 420 DC9 12 270 DC9 12 270 DC9 11 310 DC9 11 310 DC11 08 340 DC12 17 380 DC12 17 380 DC12 06 420 DC12 06 420 DC12 06 420 DT12 06 470 DT12 06 470 DT12 18 440
420 a 1900 420 a 1900 440 a 1900 440 a 1900 470 a 1900 470 a 1900 500 a 1900 500 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 440 a 1900 440 a 1900 470 a 1900 470 a 1900 500 a 1900 500 a 1900 310 a 1900 420 a 1900 270 a 1900 270 a 1900 310 a 1900 310 a 1900 340 a 1900 380 a 1900 380 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 470 a 1900 470 a 1900 440 a 1900
-
-
23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 16.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 19.100 19.100 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 23.000 16.000 16.000 23.000
-
467.100 504.900 487.350 512.595 499.500 537.300 533.250 571.050 467.100 504.900 529.335 487.370 512.595 499.500 537.300 571.050 596.700 449.780 547.008 282.150 295.650 309.722 323.249 363.150 393.151 425.250 407.063 438.750 473.054 442.530 472.500 492.260
Volvo VM 210 ST 4x2 VM 260 ST 4x2 VM 210 ST 6x2 VM 260 ST 6x2 VM 260 TL 6x2 VM 260 ST 6x4 VM 310 4x2 ST VM 310 4x2 LX VM 310 4x2 TL FH 400 4x2 SCV FH 440 4x2 SCV FH 480 4x2 SCV FH 520 4x2 SCV FH 400 6x2 SCV FH 440 6x2 SCV FH 480 6x2 SCV FH 520 6x2 SCV FH 400 6x4 SCV FH 440 6x4 SCV FH 480 6x4 SCV FH 520 6x4 SCV FM 400 6x4 SCV FM 440 6x4 SCV
Scania R 420 6x2 CR19H (1) R 420 6x4 CR19H R 440 6x2 CR19H R 440 6x4 CR19H R 470 6x2 CR19H R 470 6x4 CR19H R 500 6x2 CR19H R 500 6x4 CR19H R 420 4x2 CR19H (2) R 420 6x4 CR19H R 420 6x4 CR19H R 440 4x2 CR19H R 440 6x4 CR19H R 470 4x2 CR19H R 470 6x4 CR19H R 500 6x4 CR19H R 500 6x4 CR19H P 310 6x4 14 (3) P 420 6x4 CP 14 P 270 4x2 CP 14 (5) P 270 4x2 CP 19 P 310 4x2 CP 14 P 310 4x2 CP 14 P 340 4x2 CP 19 G 380 4x2 CG 19 G 380 4x2 CG 19 G 420 4x2 CG 19 G 420 4x2 CG 19 G 420 6x4 CG 19 G 470 4x2 CG 19 G 470 4x2 CG 19 G 440 6x4 CG 19 Informações úteis Agrale S.A.: BR-116, Km 145, nº - São Ciro; CEP 95059-520; Caxias do Sul - RS; tel.: (54) 3238-8000; fax (54) 3238-8052; www.agrale.com.br
www.mercedes-benz.com.br - A empresa tem hoje, oficialmente, o nome de Daimer Chrysler do Brasil. Como seus modelos são conhecidos por Mercedes-Benz, mantivemos esta denominação.
Ford Brasil Ltda.: Av. do Taboão, 899; CEP 09655-900; São Bernardo do Campo - SP; tel.: (11) 4174-8855; Atendimento ao consumidor: 0800-703-3673; www.ford.com.br
Volkswagen Caminhões e Ônibus: R. Volkswagen, 100; Pólo Industrial; CEP 27501-970; Resende - RJ; Atendimento ao consumidor: 0800-19-3333; www.vwtrucksbus.com.br
Iveco Latin America Ltda.: Edifício Piemonte, R. Senador Milton Campos, nº 175, Bairro Vila da Serra - 8º andar, Cep 34000-000, Nova Lima, MG; Atendimento ao consumidor: 0800-702-3443 (Atendimento 24 horas); www.iveco.com.br
Volvo do Brasil Veículos Ltda.: Av. Juscelino K. de Oliveira, 2600; CEP 81260-900; Curitiba - PR; tel.: (41) 317-81111; fax: (41) 317-8601; Atendimento ao consumidor: 0800-416161; www.volvo.com.br
Mercedes-Benz d o B r a s i l : A t e n d i m e n t o a o c l i e n t e : A v. M e r c e d e s - B e n z , 679; CEP 13054-750; Campinas - SP; tel.: 0800-9709090; fax: (19) 3725-3635;
Scania Latin America Ltda.: Av. José Odorizzi, 151; CEP 09810-902; São Bernardo do Campo - SP; tel.: (11) 4344-9333; fax: (11) 4351-2659; Atendimento ao consumidor: 0800-019-4224; www.scania.com.br
60
Caminhoneiro
PREÇOS DE CAMINHÕES USADOS (EM R$) Marca/Modelo
Obs.: há variação entre os preços publicados pela Caminhoneiro e os praticados de fato pelo mercado. Isso se dá em função do estado em que o veículo se encontra, da região do País em que ele é comercializado e das flutuações da economia.
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
77.800 88.300
64.000 65.280 71.680 78.080 71.000 82.200
58.500 59.670 65.520 71.370 -
53.500 54.570 59.920 65.270 -
48.000 48.960 53.760 58.560 -
44.000 44.880 46.200 49.280 53.680 -
39.000 39.780 40.950 43.680 47.580 -
36.000 36.720 37.800 40.320 43.920 -
33.000 33.660 34.650 36.960 40.260 -
-
-
-
-
-
38.800 39.188 40.740 55.400 59.832 62.200
36.064 36.800 37.168 38.640 51.000 55.080 64.260 60.000
34.790 35.500 35.855 37.275 45.000 48.600 56.700 57.000
33.516 34.200 34.542 35.910 43.000 46.440 54.180 55.000
64.000 73.800 70.000 -
60.000 69.000 81.420 91.080 68.000 95.000 102.200 111.000 113.000 117.000 119.000 126.800 129.336 141.000 148.000 154.000 131.500 135.000 132.300 161.000
57.200 65.500 77.290 86.460 64.000 92.500 96.400 105.000 103.000 109.000 111.000 115.540 117.800 120.156 133.000 140.000 146.000 119.000 124.000 121.520 152.000
54.800 60.800 71.744 80.256 83.904 62.000 89.000 93.000 95.800 97.000 102.000 108.000 108.120 110.000 112.200 124.000 128.000 142.000 110.000 115.640 118.000 -
52.200 56.600 66.788 74.712 78.108 58.000 81.830 83.500 94.922 86.500 93.200 94.500 97.000 100.000 102.820 106.700 108.834 116.000 123.000 137.000 99.000 111.720 114.000 -
50.102 53.300 62.894 70.356 73.554 55.300 78.000 80.995 90.480 92.040 83.905 90.404 96.720 98.280 115.970 127.567 91.665 94.090 97.000 114.950 111.000 121.000 132.192 134.000 90.000 108.000 -
47.000 50.000 59.000 66.000 69.000 53.400 74.300 86.188 87.674 92.132 93.618 110.469 121.516 109.000 125.350 -
44.368 47.200 55.696 62.304 65.136 48.694 50.200 68.160 71.000 80.428 82.360 83.780 84.518 85.881 101.340 98.832 113.656 -
42.300 45.000 53.100 59.400 62.100 44.600 61.000 71.980 75.640 91.500 88.450 101.717 -
-
-
-
-
-
49.800 58.800 132.000 -
46.400 54.500 57.225 113.680 118.227 116.000 -
43.500 52.000 54.600 96.040 99.881 98.000 45.800
43.000
Agrale 6000D-RS 4x2 6000D-RD 4x2 7000DX 4x2 7500TDX 4x2 8500TD 4x2 8500EURO III E-MEC 4x2 9200EURO III E-TRONIC 4x2
Chevrolet/GMC 5-90 4x2 6-100 4x2 6-150 TB 4x2 7-110 TB 4x2 12-170 TB 4x2 14-190 TB 4x2 15-190 TB 4x2 16-220 TB 4x2
Ford F-350 4x2 F-4000 TURBO (N.Serie) 4x2 F-12000 4x2 (N.Serie) F-14000 4x2 (N.Serie) F-16000 4x2 C-712-T 4x2 C-814-T 4x2 C-815-S 4x2 C-1215 4x2 C-1217 4x2 C-1317-T 4x2 C-1415 4x2 C-1417 4x2 C-1421-T 4x2 C-1517-T 4x2 C-1521 4x2 C-1617 4x2 C-1621-T 4x2 C-1622-T 4x2 C-1630-T 4x2 C-1717-T 4x2 C-1721-T 4x2 C-1722-T 4x2 C-1731-T 4x2 C-2421 6x2 3e C-2422 6x2 3e C-2425 6x4 3e C-2622 6x4 3e C-2626 6x4 3e C-2630 6x4 3e C-2631 6x4 3e C-3222-T 4x2 C-4031 4x2 C-4331-T 4x2(MaxTon) C-4331-S 4x2(MaxTon) C-5031-T 6x4 3e
International 4700 4x2 16T 4900 4x2 4900 6x2 3e 9200 4x2 9200 6x4 3e 9800 4x2 4700 4x2
Recapagem comum. São Paulo
61
Caminhoneiro
Rio de Janeiro
Mercado Marca/Modelo 4900 4x2 4900 6x4 3e 9200 4x2
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
-
-
-
-
-
-
-
52.670 55.830 90.000
49.450 52.417 82.900
129.400 170.000 278.500 286.000 210.000 219.400 255.110 261.900 225.900 240.000 250.000
54.000 113.500 162.000 204.000 245.500 260.000 267.500 195.400 203.000 208.750 218.900 233.000
49.100 52.380 108.000 188.000 230.000 249.900 251.400 185.000 -
45.500 100.000 170.000 212.800 224.000 237.500 174.000 -
43.800 94.000 160.000 198.800 -
41.000 87.000 149.000 185.000 134.100 -
38.000 78.000 132.500 99.375 -
36.000 71.000 128.000 96.000 -
33.800 53.710 58.950 65.500 122.000 91.500 -
73.000 82.200 93.800 116.750 130.000 -
66.800 78.000 85.300 105.500 115.500 140.000 167.320 196.500 212.220 263.000
62.500 72.500 79.500 97.000 105.500 119.500 126.000 159.800 147.000 190.000 205.200 205.200 210.000 244.000
59.000 68.000 75.500 87.500 91.500 88.000 95.000 98.000 103.795 108.800 112.670 118.600 152.280 98.000 138.000 178.800 193.104 193.104 195.000 231.000
57.800 61.268 64.500 68.204 70.516 78.000 82.500 87.000 99.693 104.500 106.000 144.760 93.200 98.000 120.000 124.000 127.720 169.000 182.520 182.520 182.000 193.600 220.000
56.000 59.360 60.800 66.080 68.320 73.500 80.025 84.390 94.000 96.702 100.000 139.026 90.000 94.800 116.000 118.000 121.540 158.800 171.504 177.044 141.120 168.000 167.160 199.000
54.600 57.876 64.428 71.500 89.130 90.289 96.052 103.840 129.250 86.534 88.300 90.356 92.200 99.514 104.000 107.120 119.416 145.500 157.140 133.280 156.000 157.920 188.000
53.300 56.498 62.894 69.500 84.769 85.871 91.353 98.760 120.226 82.300 84.769 94.645 111.105 113.574 124.500 134.460 118.400 148.000 178.000
52.000 55.120 61.360 66.825 67.500 81.164 82.219 87.468 94.560 100.864 104.878 78.800 81.164 90.620 106.380 106.380 108.744 112.000 133.000 140.000 168.800
Iveco 35.10(Curto) 40.13(Curto) 120-E15 4x2 150-E18 4x2 160-E21 4x2 TECTOR 170-E22 4x2 CAVALLINO 450-E32 T 4x2 MP 450-E37 4x2 TZ 740-E42 6x4 3e 380-E37 H 6x4 720-E42 HT 6x4 MP 450-E37 4x2 HD 380-4x2 HD 450-S42T 4x2 HD 490-S38T 4x2 HD 490-S42T 4x2 HD 570-S38T 6x2 3e HD 570-S42T 6x2 3e HD 740-S42T 6x4 3e
Mercedes-Benz 710 4x2 712 4x2 715-C(Accelo) 4x2 914-C 4x2 915-C(Accelo) 4x2 1214-C 4x2 1215-C 4x2 1315(Atego) 4x2 1318 4x2 1418 4x2 1420 4x2 1518(Atego) 4x2 1718 4x2 1718-M 4x2 1720 4x2 1723 4x2 1728 4x2 1728(FlexTruck) 4x2 2418 6x4 3e 2423 6x4 3e L1218 4x2 L1218 El 4x2 L1418 4x2 L1418 El 4x2 L1620 4x2 L1622 4x2 L1622 6x2 L2318 6x4 3e L2325 6x2 3e 1723-S 4x2 1938-S 4x2 1938-S 6x2 1944-S 4x2 LS1632 4x2 LS1935 4x2 LS1938 4x2 LS2428 6x2 3e LS2638 6x4 3e
São Paulo
Rio de Janeiro
62
Caminhoneiro
Espírito Santo
PREÇOS DE CAMINHÕES USADOS (EM R$) Marca/Modelo
Obs.: há variação entre os preços publicados pela Caminhoneiro e os praticados de fato pelo mercado. Isso se dá em função do estado em que o veículo se encontra, da região do País em que ele é comercializado e das flutuações da economia.
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
188.000 198.000 226.500 280.000 420.000 262.000 272.000 -
177.000 183.000 203.000 255.500 180.000 190.000 260.000 280.000 320.000 280.000 398.000 220.000 235.000 243.000 260.000 254.000 302.500 313.500 333.000 -
165.000 173.000 190.000 237.000 166.800 175.000 240.000 258.000 294.500 258.000 386.060 202.800 216.000 230.000 240.000 234.000 277.900 288.000 307.000 -
171.720 160.050 167.810 184.300 229.890 161.796 169.750 232.800 250.260 285.665 250.260 196.716 209.520 232.800 226.980 269.563 279.360 297.790 174.900 248.000 208.320 218.000 254.673 270.000 286.200 234.600 255.000
164.160 167.200 232.000 194.880 208.000 277.200 252.000 267.120 222.640 242.000
158.920 147.960 200.000 210.000 150.700 221.000 185.640 200.000 255.750 232.500 246.450 214.360 233.000
151.960 142.790 192.000 201.600 144.100 196.000 164.640 192.000 210.000 222.600 185.840 202.000
141.520 132.980 181.000 190.050 134.200 186.000 156.240 181.000 174.800 190.000
128.360 120.615 163.000 171.150 98.800 121.721 153.640 167.000 140.280 163.000 157.320 171.000
72.500 81.800 95.300 105.000 109.000 -
67.300 69.300 75.000 76.800 89.800 90.800 96.000 105.730 107.000
65.281 63.000 64.000 69.300 74.496 81.300 79.000 84.600 91.000 92.600 94.000 97.000 98.500
59.000 61.500 66.800 72.500 76.000 82.062 83.880 86.500 95.545
55.000 58.000 63.800 72.000 78.200 81.000 -
52.000 55.000 60.500 68.800 74.500 76.000 -
54.000 58.800 66.000 68.875 72.500 72.500 72.675 -
47.918 50.960 52.000 55.664 56.800 61.122 67.234 62.370 63.800 65.835 69.300 72.124 72.735 76.403 67.450 -
46.000 47.380 51.980 58.800 64.680 60.000 65.856 69.384 69.972 73.500 -
Scania P-94 6x4 CB 260 NZ 3e P-94 6x2 DB 260 NA 3e P-230 4x2 CP 14 DB P-270 4x2 CP 14 DB P-270 6x2 CP 14 DB 3e P-310 6x4 CP 14 CB 3e P-330 4x2 CP 14 P-330 4x2 CP 19 P-360 6x4 CP 14 3e P-360 6x4 CP 19 3e P-360 8X4 CP 14 4e P-400 6x4 CP 14 3e P-420 8X4 CP 14 4e R-330 4x2 CR 19 R-360 4x2 CR 19 R-380 4x2 CR 19(Evol.) R-400 4x2 CR 19 R-420 4x2 CR 19 GB R-124 4x2 GB 360 NZ R-124 4x2 GB 420 NZ T-360 4x2 CT 19 T-400 4x2 CT 19 T-420 4x2 CT 19 P-93 4x2 H 250 P-94 4x2 GA 260 NZ P-114 6x4 CA 360 NZ 3e P-124 6x4 CA 360 NZ 3e P-124 4x2 GA 360 NZ R-124 4x2 GA 360 NZ R-124 6x4 LA 420 NA 3e R-164 8X4 CA 480 NZ R-164 4x2 GA 480 NZ R-164 6x4 GA 480 NZ 3e T-114 4x2 GA 330 NZ T-124 4x2 GA 360 NZ
Volkswagen 5.140 TB-IC(E)4x2(Delivery) 7.100 4x2 7.110 TB-IC 4x2 8.100 4x2 8.120 TB-IC 4x2 8.140 4x2 8.150 TB-IC 4x2 8.150 TB-IC(E)4x2(Delivery) 9.150 TB-IC(E)4x2 12.140 T 4x2 12.170 TB 4x2 12.180 4x2 13.150 TB-IC 4x2 13.170 4x2 13.170 TB-IC(E)4x2 13.180 TB-IC 4x2 13.180 TB-IC(E)4x2(Worker) 13.180 TB-IC(E)4x2(Const.) 13.190 TB-IC 4x2 13.190 TB-IC(E)4x2 14.150 4x2 14.170-BT 4x2 14.180 4x2 14.220 4x2 15.170 4x2 15.170 TB-IC(E)4x2
Minas Gerais
Bahia
63
Caminhoneiro
Alagoas
Mercado Marca/Modelo 15.180 TB-IC 4x2 15.180 TB-IC(E)4x2(Const.) 15.180 TB-IC(E)4x2(Worker) 15.180 TB-IC(E)6x2(Worker) 3e 15.190 TB-IC 4x2 16.170-BT 4x2 16.200 4x2 16.220-T 4x2 16.300-T 4x2 17.180 TB-IC(E)4x2 17.210 TB-IC 4x2 17.220 TB-IC 4x2 17.220 TB-IC(E)4x2(Worker) 17.250 TB-IC(E) CL(Const.) 4x2 17.250 TB-IC(E) 4x2 17.300 TB-IC 4x2 17.310 TB-IC 4x2(Titan) 23.210 TB-IC 6x2 3e 24.220 6x2(N.Serie) 3e 24.250 TB-IC(E) CL(Const.) 6x2 3e 31.260 TB-IC 6x4 3e 18.310 TB-IC 4x2(TitanTractor) 19.320 TB-IC(E) CL(Const.) 4x2 40.300 4x2(N.Serie)
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
127.000 118.800 124.740 127.000 140.000 157.000 153.800 170.000 175.000 -
123.190 112.000 117.600 116.000 125.000 128.000 133.000 148.000 146.500 150.000 142.000 153.300 180.000 159.000 166.000 -
108.000 108.640 114.072 113.400 112.520 114.000 117.000 129.010 143.560 129.800 136.000 134.000 148.701 168.000 145.500 161.020 -
97.000 101.850 104.000 108.000 117.800 124.000 124.000 154.560 130.000 -
91.000 95.550 98.000 101.000 113.000 114.000 120.000 -
83.000 87.150 92.500 94.500 97.335 103.000 104.000 112.520 112.000 125.000
76.500 80.325 84.000 86.000 88.580 95.000 103.790 101.000 110.000
71.000 79.459 82.515 86.794 79.500 81.000 83.430 91.300 98.000
75.264 76.440 79.380 83.496 -
128.000 147.000 250.000 258.000 262.000 270.000 262.000 267.000 277.720 283.020 295.000 306.000 315.000 256.000 294.400 307.200 265.000 175.000 170.000 202.400 180.000
118.000 134.500 242.500 250.260 254.140 261.900 242.000 249.000 256.520 263.940 286.150 296.820 305.550 236.000 271.400 283.200 242.000 163.000 158.000 184.000 170.000
111.000 121.500 124.250 128.500 118.000 131.220 136.080 134.190 136.210 141.350 226.000 234.000 239.560 248.040 218.000 235.440 250.700 261.600 232.000 158.110 153.260 178.480 164.900
99.500 114.975 109.500 120.225 114.500 126.000 120.000 104.475 114.460 114.975 118.260 122.640 120.225 123.660 126.000 127.200 132.000 210.000 222.000 222.600 235.320 202.000 218.160 232.300 242.400 222.000 -
96.515 106.215 111.065 116.400 101.340 111.525 116.618 122.220 192.000 197.760 203.520 209.625 194.000 209.520 223.100 232.800 194.272 -
184.000 189.520 195.040 200.891 181.000 195.480 208.150 217.200 183.040 -
171.000 176.130 181.260 186.697 188.220 167.000 180.360 192.050 200.400 172.432 -
158.300 163.049 167.798 172.831 174.241 174.130 180.462 159.120 -
152.000 156.560 161.120 165.953 151.840 -
Volvo VM-17 210 ST 4x2 VM-17 240 SC 4x2 VM-17 240 ST 4x2 VM-23 210 SC 6x2 VM-23 210 ST 6x2 VM-23 240 SC 6x2 VM-23 240 ST 6x2 VM-17 210 LS 4x2 VM-17 210 LL 4x2 VM-17 240 LS 4x2 VM-17 240 LL 4x2 VM-17 240 TL 4x2 VM-23 210 LS 6x2 VM-23 210 LL 6x2 VM-23 240 LS 6x2 VM-23 240 LL 6x2 VM-23 240 TL 6x2 FH 400(Globetrotter) 4x2 FH 440(Globetrotter) 4x2 FH 480(Globetrotter) 4x2 FH 520(Globetrotter) 4x2 FH-12 380 4x2 FH-12 420 4x2 FH-12 380 4x2(Glob.) FH-12 420 4x2(Glob.) FM 400 6x4 3e FM 440 6x4 3e FM 480 6x4 3e FM-10 420 6x4 3e FM-12 340 4x2 FM-12 340 6x2 3e FM-12 380 6x4 3e FM-12 420 6x4 3e NH-12 420 4x2 VM-310 LX 4x2 VM-310 ST 4x2 VM-310 ST 6x4 3e VM-310 TL 4x2
Fontes: os preços acima, em real, representam uma média de pesquisa feita em SETEMBRO/2008 nestas empresas: Piracema Veículos Ltda., Piracicaba, SP, tel.: (19) 3434-5366; Grandiesel, São Paulo, SP, tel.: (11) 6914-5666; Irmãos Davoli, Mogi Mirim, SP, tel.: (19) 3805-9950; A tabela de preços dos carros é elaborada pela empresa Molicar Serviços Técnicos de Seguros, que pesquisa semanalmente cerca de 500 pontos de vendas nos maiores mercados do Brasil. Molicar, São Paulo, SP, tel.: (11) 3704-7245; Quinta Roda, Sumaré, SP, tel.: (19) 3854-8900; Sonnervig, São Paulo, SP, tel.: (11) 6166-1002; e Tietê Veículos, São Paulo, SP, tel.: (11) 3622-2000.
Com Bandag você roda mais. Pernambuco
64
Caminhoneiro
Ceará
FRETE
(por tonelada, valores em Reais)
Região Distância Frete pago pelo (saída: São Paulo) mercado em Fevereiro/2008 Truck Carreta
Região Distância Frete pago pelo (saída: São Paulo) mercado em Fevereiro/2008 Truck Carreta
Centro-Oeste
Nordeste
Brasília Cáceres Campo Grande Corumba Cuiabá Goiânia
1.015 km 1.829 km 1.014 km 1.400 km 1.614 km 926 km
128,00 176,00 128,00 160,00 150,00 120,00
104,00 128,00 84,00 120,00 120,00 96,00
2.933 4.800 2.800 3.971 3.200 3.500 2.700 2.000 3.070 3.604 2.500
km km km km km km km km km km km
320,00 600,00 270,00 560,00 310,00 520,00 256,00 224,00 280,00 336,00 256,00
270,00 440,00 220,00 380,00 260,00 360,00 200,00 180,00 240,00 260,00 168,00
670 km 700 km 900 km 982 km 408 km 1.047 km 528 km 636 km 1.072 km 1.109 km 780 km
76,00 78,00 96,00 112,00 48,00 120,00 68,00 76,00 120,00 112,00 78,00
64,00 66,00 84,00 84,00 44,00 88,00 56,00 60,00 88,00 88,00 66,00
Uruguaiana Aracaju Campina Grande Fortaleza Imperatriz João Pessoa Maceió Natal Recife Salvador São Luiz Teixeira de Freitas Teresina Vitória da Conquista
Norte Belém Boa Vista Ji-Paraná Manaus Marabá Macapá Ouro Preto Palmas Porto Velho Rio Branco Vilhena
km km km km km km km km km km km km km km
145,00 248,00 288,00 330,00 280,00 300,00 260,00 290,00 288,00 224,00 336,00 192,00 280,00 200,00
120,00 200,00 240,00 270,00 208,00 260,00 220,00 260,00 248,00 188,00 280,00 152,00 268,00 156,00
72,00 68,00 64,00 76,00 112,00 88,00 68,00 64,00 76,00 64,00 76,00 72,00 72,00 112,00 76,00
60,00 56,00 56,00 64,00 88,00 80,00 56,00 56,00 60,00 52,00 60,00 60,00 60,00 88,00 64,00
Sudeste Araçatuba Barretos Bauru Belo Horizonte Governador Valadares Ipatinga Marília Ourinhos Presidente Prudente Ribeirão Preto Rio de Janeiro São José do Rio Preto Tupã Vitória Uberlândia
Sul Blumenau Florianópolis Cascavel Caxias do Sul Curitiba Foz do Iguaçu Londrina Maringá Novo Hamburgo Porto Alegre Umuarama
1.531 2.177 3.000 3.137 2.334 2.770 2.453 3.000 2.660 1.962 2.970 1.257 2.700 1.439
532 450 380 586 914 808 443 400 558 319 429 451 540 882 590
km km km km km km km km km km km km km km km
Fontes: Agência JS, tel.: (11) 3976-5336 e-mail: jsagencia@terra.com.br e Roda Viva tel.: (11) 3448-3376. *Onde houver transporte por rio, os valores não incluem a taxa de transporte fluvial.
Obs.: o valor do frete pago pelas agências de carga não é regulado somente pela distância entre a praça (no caso, São Paulo) e o destino. Fatores como a importância econômica ou agrícola da região (de origem ou de destino) contribuem para determinar a oferta de cargas e, conseqüentemente, a procura por cargas. Quanto mais caminhoneiros em busca de determinado frete, mais seu preço tende a baixar. Quando houver muita carga e poucos caminhões, o preço se eleva. O mercado também é regulado pelas condições das rodovias e pela existência ou não de “retornos” para o caminhoneiro.
MOTORES - retífica
PNEUS - novos e reformados
(completa, com bomba e bico, valores em Reais)
(Novos e reformados, valores em Reais)
Medida
Novo
Racauchutado
Protetores
Marca
Câmaras
Mercedes-Benz Mercedes-Benz Mercedes-Benz Mercedes-Benz MWM Ford Cargo MWM Perkins Perkins Saab-Scania Volvo/Fiat Caterpillar
Radiais metálicos 900R20 1000R20 1100R22 275/80R22.5 295/80R22.5 Medida
784,00 936,00 1.260,00 1.035,00 1.293,00 Novo
575,00 693,00 935,00 695,00 935,00 Racauchutado
20,00 20,00 25,00 Protetores
66,00 75,00 88,00 73,00 86,00 Câmaras
Diagonais comuns 900-20 1000-20 1100-22
559,00 721,00 966,00
450,00 550,00 739,00
22,00 22,00 30,00
60,00 -
Preços médios pesquisados em empresas paulistas e Tortuga Câmaras de Ar, preços para compras à vista.
Modelo
Preços
OM 352/1113/2213 OM 314/608 OM 355/5 OM 355/6 D.226/4 - D.229/4 6.CCT - 16/18 D.229/6 4.236/D10-D20 6.357 110/111 N10/190E Todos
6.500 5.500 13.500 14.500 5.800 13.400 8.000 5.800 7.200 14.500 17.900 sob consulta
Preços à vista em R$, pesquisados na Retífica Super Diesel em SETEMBRO/2008.
“A Bandag tem nos ajudado a reduzir consistentemente nosso CPK. São mais de oito mil pneus numa frota de mais de 500 veículos. Por isso, o resultado da nossa parceria com a Bandag tem sido excelente através de ferramentas eficientes para administrar os custos do nosso negócio.” Ademir Freitas - Gerente Nacional de Frotas
Ramos Transportes.
65
Caminhoneiro
Passatempo
66
Caminhoneiro
67
Caminhoneiro
68
Caminhoneiro