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EDITORIAL
DIRETOR: Saulo P. Muniz Furtado saulo@revistacaminhoneiro.com.br
REDAÇÃO: Graziela Potenza (editora) editoria@revistacaminhoneiro.com.br Francisco Reis (redator) redator@revistacaminhoneiro.com.br EdiTOR de Arte Julio Kniss julio@tteditora.com.br PROMOÇÕES O. Quatrini (gerente), Rafael Gouveia, Cristiane Mattos, Maurício Fernandes e Maurício Marques promocoes@revistacaminhoneiro.com.br PUBLICIDADE Executivos de contas: Decival Pinheiro, Gabriela Ely Bedrossian e Rodrigo Cachioni comercial@revistacaminhoneiro.com.br DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO (E ASSINATURAS) Cláudio Alves de Oliveira (gerente), Rosana Simões Domingues e Janaina Samara da Conceição assinaturas@revistacaminhoneiro.com.br DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Jorge Moura, Marcos Antonio Battagiotto e Carlos Alberto Pereira Yeda Machado de Melo Wittmann (secretária da diretoria) DEPARTAMENTO DE RH Juliana Furtado IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica e Editora Parma JORNALISTA RESPONSÁVEL Graziela Potenza (Reg. MTb: nº 16.992) REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Rua Fiandeiras, 687/693 – Vila Olímpia São Paulo-SP, CEP 04545-004 Tel.: (11) 3049-1799 CAMINHONEIRO, revista mensal dirigida a caminhoneiros, foi matriculada em 20/02/85 no 5º Registro de Títulos e Documentos de São Paulo. Ela é distribuída gratuitamente em uma rede de postos credenciados pela Tudo em Transporte Editora Ltda., CNPJ 07.052.911/0001-01 e Inscr. Estadual 149.430.506.110. As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de seus autores e não necessariamente as mesmas de CAMINHONEIRO. A elaboração de matérias redacionais não tem nenhuma vinculação com a venda de espaços publicitários. Não aceitamos matérias redacionais pagas. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, não tendo escolha de fotos, ilustrações ou definição de estilo e de texto submetidos à Redação da revista. Os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes. Não temos corretores de assinaturas ou representantes em outros estados ou países. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações, mapas sem a autorização por escrito da Redação (Lei de Direitos Autorais, nº 9610/98).
Publicação Mensal - nº 252 Outubro/2008 - R$ 6,50 Tudo em Transporte Editora Ltda. internet: www.revistacaminhoneiro.com.br
Bom para a mente e para o físico
A
revista Caminhoneiro traz como matéria principal, o Salão de Hannover, maior feira de transporte do mundo, realizado recentemente na Alemanha. Este ano, apesar de ele não exibir grandes novidades, sinalizou como poderá ser o transporte no futuro e apontou ainda, o Brasil como o País que deverá receber os maiores investimentos por parte das montadoras. O caminhoneiro deve ter visto e lido muitas reportagens falando sobre a crise financeira americana. Para esclarecer melhor essa questão, fizemos uma matéria explicando como ela aconteceu e quais os reflexos na indústria automobilística brasileira. Falando de indústria automobilística nacional, duas montadoras acabam de lançar novos caminhões no mercado. A Volvo apresentou o Volvo FM 11 litros, que figura na classe dos pesados, para transporte de cargas na faixa de 50 toneladas de PBTC. A Iveco lançou o novo extrapesado Trakker que, inicialmente, será oferecido na configuração 6x4, nas versões plataforma e cavalo-mecânico. Para dominar essas máquinas, cada vez mais maravilhosas tecnologicamente, além do caminhoneiro ser capacitado precisa, também, estar com a sua saúde em ordem. Vida de caminhoneiro é corrida e, portanto, o tempo acaba sendo escasso. Para melhor aproveitá-lo aprenda, com as dicas de uma fisioterapeuta, alguns exercícios que podem ser feitos dentro da própria cabine do caminhão. Esta edição, como sempre, está repleta de informações. Confira ainda, as demais matérias, as tradicionais seções e as mais recentes, como Rota Verde e Futebol. Uma ótima viagem no seu caminhão e nas páginas da nossa publicação.
Tiragem desta edição (100 mil exemplares) auditada por PricewaterhouseCoopers, cuja carta-relatório está à disposição dos interessados.
A revista Caminhoneiro é uma publicação filiada à
Arte da capa: Julio Kniss sobre foto de Francisco Reis.
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Boa leitura, Graziela Potenza
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l Índice 08 l Urgente
Saiba o que acontece no setor.
10 l Correio
Espaço dos nossos leitores.
13 l Lubrificantes
Empresa apresenta sua linha completa de óleos.
16 l Entrevista
Sidney Basso, diretor Vendas de Serviços Scania.
18 l Internacional
O maior salão de transporte do mundo.
26 l Lançamento
A Iveco lançou sua nova linha Trakker.
30 l Novidade
Volvo apresenta seu caminhão FM 11 litros.
34 l Saúde
Aprenda exercícios que podem ser feitos dentro do caminhão.
38 l Pós-venda
O papel do pós-venda no mercado aquecido de caminhões.
42 l Economia
A reação da indústria automotiva diante da crise americana.
44 l Velocidade
Caminhões voltam a Tarumã para a final do Arrancadão.
46 l Rota Verde
Dicas para preservação do o ar que respiramos.
48 l Beira de estrada
Crônica de Henrique Lessa.
50 l Aventura
Ford Caminhões promove Rally X-perience.
52 l Futebol
Saiba o que é o cemitério dos elefantes.
54 l Competição
Gincana do Caminhoneiro, em Tailândia (PA).
66 l Mercado
Saiba os preços dos caminhões.
74 l Passatempo
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Urgente Greve dos caminhoneiros em Tocantins
o homem branco cobra pedágio, por que os índios, que já habitavam no Brasil antes dos colonizadores portugueses, não têm o mesmo direito?
Desde outubro está acontecendo uma paralisação de cerca de 1.200 caminhões-baús com quase 30 mil toneladas de produtos, no município de Pugmil, em Tocantins. Caminhoneiros autônomos decidiram reter na rodovia BR-153, os veículos das empresas que transportam alimentos, roupas, brinquedos, eletroeletrônicos, motocicletas, material elétrico e hidráulico e tintas para abastecer o varejo dos estados do Pará, Amapá e Amazonas. Os caminhoneiros autônomos exigem o adiantamento e o aumento do frete de R$ 1,40 para R$ 2,13 por quilômetro rodado, além do pagamento adiantado do combustível. O rendimento dos caminhões é de até três quilômetros com um litro de diesel, que custa em média, R$ 2,10, enquanto o frete está sendo pago a R$ 1,45. No Pará, segundo o sindicato das empresas, o frete custa R$ 1,50, em média. A cada dia, chegam a Belém, cerca de 350 carretas carregadas, cada uma com capacidade para 27 toneladas, e saem 300 caminhões-baús. Vários caminhões foram obrigados a parar no bloqueio feito pelos grevistas. “Estão parando tudo o que vem para o comércio, inclusive medicamentos”, diz um caminhoneiro sem querer divulgar a sua identidade. A rodovia não está bloqueada, mas os grevistas intimidam os nossos motoristas de carretas-baús e até já agrediram alguns com pedradas. Ainda no dia 23 de outubro, o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, que foi a Pugmil para apoiar os grevistas, tentou negociar as reivindicações da categoria com as empresas, mas não houve avanços. Até o fechamento desta edição não havia acordo entre as partes.
Mais economia de combustível
A Super Tech Brasil está trazendo com exclusividade ao mercado brasileiro o dispositivo para veículos de nome Super Tech, fabricado no Canadá e distribuído mundialmente pela empresa italiana Euro FuelSaver. Este produto, também chamado de catalisador natural, tem como característica, a melhoria do processo de combustão, tornando a queima do combustível mais eficiente. Segundo a empresa, dois grandes benéficos são proporcionados pelo equipamento aos proprietários de caminhões e outros veículos. O primeiro é econômico: Super Tech possibilita a redução no consumo de combustível (de 6% até 12% ). O segundo é para o meio ambiente: reduz a emissão de poluentes (média de 40% até 80%). Ou seja, além de redução dos custos com abastecimento, os usuários contribuem para um mundo mais verde e saudável. O produto é recomendado tanto para veículos usados como para novos, pois ao proporcionar melhor aproveitamento do combustível menos resíduos de carbono ficarão acumulados no motor, gerando um aumento da vida útil das peças e também um distanciamento maior das revisões. Para obter mais informações sobre o Super Tech entre no site www.supertechbrasil.com.br ou ligue para (51) 3209-8939.
CARGA RÁPIDA por Fausto Bergocce
Índio continua cobrando pedágio
Na edição da revista Caminhoneiro nº 173, em 2001, foi publicada uma matéria retratando a cobrança de pedágio feita pelos índios dos motoristas que passam nos dois sentidos pela MT-235, de Comodoro a Campo Novo do Parecis ou no sentido contrário. Na época, o valor era R$ 5,00. Atualmente, o valor é de R$ 10,00 para ter direito de passagem na Aldeia Bacaval (MT), Reserva Indígena Utiariti. Depois de sete anos, a queixa dos que passam por ali continua sendo a mesma: apesar de se pagar pedágio, o caminho é péssimo, de terra, e fica ainda pior na época de chuva. Dizem que o dinheiro arrecadado serve para proporcionar atendimento básico à população indígena. O assunto é para se pensar. Afinal, se
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Correio 8Temos vagas
A Lubiani Transportes está agregando cavalos-mecânicos, acima do ano 90 para trabalhar somente dentro do estado de São Paulo. Entrar em contato com Lilian pelos telefones: 0800-7703340 (19) 3417-4203 (19) 3417-4249 Nextel ID: 55*1*18630.
8Busco um emprego
Sou motorista de caminhão truck, mas pretendo começar a trabalhar com carretas. Tenho carteira de habilitação categoria “E” e curso Mopp. Tenho preferência por oportunidades na cidade de Curitiba, ou região de Paranaguá. Não me importo em começar trabalhando como ajudante de motorista ou motorista reserva, o que eu quero é a oportunidade de aprender, de ser um caminhoneiro de estrada. Quem puder me dar uma oportunidade, entre em contato pelo telefone (41) 9982-5224. Muito obrigado. Marcos Antonio dos Santos Paranaguá – PR
que prefiro por hora, ficar por aqui. Antonio Carlos Faria Guaçui – ES
8Buracos na SP-101
8Rodotrens australianos
Caros, quero parabenizar a revista Caminhoneiro pela reportagem sobre os rodotrens australianos. Sobre o assunto, tenho duas perguntas: nas fotos, vimos dois tipos de composições: o rodotrem transportando o cimento e o bitrenzão transportando o minério. Qual dos modelos é mais utilizado na Austrália: o rodotrem ou o bitrenzão? No caso do bitrenzão, também é feita a montagem/ desmontagem dos conjuntos nos pátios de montagem? Também é feito pelo próprio motorista, como no caso do Tony Watson? Antecipadamente agradeço pela atenção. Atenciosamente, Kimio Mori Noma do Brasil S/A
Foto: Graziela Potenza
Primeiramente, fiquei muito feliz com o seu interesse pela matéria. Os dois modelos são muitos utilizados na Austrália. Isto porque cada um percorre uma determinada rodovia. Sim, é o próprio motorista que participa nas montagens/desmontagens dos rodotrens e dos bitrenzões.
reformados 8Acidentes nas estradas 8Pneus A matéria na edição “Tecnologia nos Na edição especial da revista Caminhoneiro, mês de julho 2008, na página 56, há um trecho que fala sobre os acidentes de trânsito. Isso ocorre por falta de sincronismo entre veículos, estradas e motoristas. Esses três itens são os responsáveis diretos por esta tragédia, sem falar no sistema de instrução dos motoristas, que também está ligado ao sistema geral. Eu vejo tantas diferenças e tanto trabalho
Prezado leitor, agradecemos os elogios. Em relação aos buracos na SP-101, já encaminhamos ao órgão competente e estamos publicando a sua reclamação. Vamos aguardar um resultado.
8Fã de caminhões
8Procuro motoristas
Empresa que atua no segmento de pavimentação e construção está contratando motoristas que tenham habilitação nas categorias D ou E para dirigirem caminhões do tipo betoneira. Não é necessário experiência neste tipo de operação. A empresa oferece treinamento. A remuneração é de R$ 1.005,99 + R$ 1,43 por m3 por concreto entregue, vale transporte, seguro de vida, vale alimentação, assistência médica e convênio farmácia. Os interessados devem entrar em contato com o Grupo LC – São Paulo – pelo telefone: (11) 5581-5505.
Parabéns a você e a toda sua equipe pela marca do exemplar nº 250 e também pelas matérias úteis que são publicadas. Você é merecedora de todo nosso respeito e consideração. Sinto que a revista é muito séria e honesta em tudo que estampa. Solicito-lhe verificar junto ao DER, a possibilidade do mesmo tapar os buracos existentes na rodovia SP-101 no trecho que liga o município de Rafard, SP, à rodovia SP-127, no município de Tiete, SP. Gostaria de salientar que achei interessante a reportagem na Austrália. Agradeço e subscrevo-me, atenciosamente. Dimas de Jesus Rossini
Pneus”, na revista Caminhoneiro ficou ótima. Parabéns. Salete Paludo SP8 Comunicações A redação agradece.
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Oi redação da revista Caminhoneiro. É com prazer que lhe escrevo. Estou enviando dois de meus desenhos para que vocês publiquem. Tenho 15 anos de idade e gosto, amo e vivo em função dos caminhões. Adoro a revista Caminhoneiro e gosto muito de todas as matérias. Meu irmão é caminhoneiro, assim como eram meu avô e bisavô (já falecidos). Meu irmão trabalha como autônomo e eu já penso em seguir essa linda profissão. Assim, irei realizar meu sonho que é viajar pelo Brasil. Vou me despedindo e implorando para que publiquem os meus desenhos. Até a próxima e um grande abraço para todos. João Mariani Garibaldi - RS
Rota do Conhecimento
Aproveite nossas paradas ainda em 2008. No mês de novembro, teremos as últimas paradas da Rota do Conhecimento no ano de 2008. Mas ainda dá tempo de aprender e ouvir muitas informações com os instrutores do Sest Senat. Serão mais onze paradas nas estradas além das palestras na Sala do Caminhoneiro, no Posto Sakamoto, nos dias 4, 11 e 18 de novembro e 2, 9 e 16 de dezembro.
Acompanhe nossos eventos Novembro 3 a 5 Montes Claros-MG
3 a 5 Tubarão-SC
Trevo Der. de Petróleo - Rod. Anel Rodov. Leste - 5005
A. Nunes & Cia Ltda. - Rod. BR 101 - km 336 - s/n
9 a 11 Araporã-MG
9 a 11 Joinville-SC
Décio A. P. B. Rio - Rod. BR 153 - km 0,5 - s/n
AM Combustíveis - Rod. BR 101 - km 47 - s/n
15 a 17 Ituiutaba-MG
14 a 16 Itajaí-SC
21 a 23 Rondonópolis-MT
19 a 21 Paranaguá-PR
26 a 28 Piracicaba-SP
26 a 28 Araçariguama-SP
Macedo e Souza - Rod. BR 365 - km 760 - s/n - CP 93
P. Santa Rosa - Rod. BR 101 - km 116,8 - s/n
Posto Atlântico d'América - Rod. BR 277 - km 03 - s/n
A. P. Trevão- Rod. BR 364 - km 206 - s/n
Posto Parada I Castelo Branco - Rod. C. Branco - km 56
A. P. 304 - Rod. SP 304 - km 147 - s/n
30 Guarulhos - SP - A. P. Sakamoto - Rod. Pres. Dutra - km 210,5 - s/n
Participe! Segurança • Saúde • Finanças • Tecnologia • Meio Ambiente www.rotadoconhecimento.com.br
Realização:
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Informação em movimento
Já nas estradas!
Informação em movimento Uma ação itinerante da Mercedes-Benz e apoiada pelo Sest/Senat, com informações para o seu desenvolvimento profissional e melhoria da qualidade de vida. De setembro a novembro estaremos em mais de 30 cidades, levando informações sobre saúde, segurança, finanças, tecnologia e meio ambiente, apresentadas por instrutores do Sest/Senat para deixar a sua vida ainda melhor.
Segurança • Saúde • Finanças • Tecnologia • Meio Ambiente
Programe suas próximas paradas e sempre que cruzar com a carreta Rota do Conhecimento aproxime-se, faça sua inscrição e participe das palestras. Você vai sair carregado de dicas e informações para o seu dia-a-dia.
Campinas-SP - A. P. LM - Rod. D. Pedro I - SP 065 - Km 140,9 - s/n
Registro-SP - Posto Ouro Verde - Rod. Régis Bittencourt - Km 442 - s/n Cubatão-SP - Feira do Caminhoneiro - Ecopátio Curitiba-PR - Petrotruck Com. de Comb. - Estr. do Ganchinho - 2949 Ponta Grossa-PR - A. P. Florense - Rod. PR 151 - Km 114 - s/n Maringá-PR - G10 A. P. - Rod. PR 317 - Km 03 - Lt.15a - 15b - s/n
Jundiaí-SP - Rodoposto Bandeirantes - Rod. dos Bandeirantes - Km 56 - s/n
Cascavel-PR - Agro Rota Com. de Comb. - Rod. 277 - Km 584 - s/n
Cachoeiro do Itapemirim-ES - Santa Gema - Rod. BR 101 - Km 412 - s/n Gov. Valadares-MG - Posto do Jairo - Av. Rio Bahia, 849 - BR 116 - Km 421 Vitória da Conquista-BA - A. P. São Jorge - Rod. BR 116 - Km 840 - s/n
Santa Maria-RS - Posto Cotrel - Rod. BR 392 - Km 349 - s/n Caxias do Sul-RS - A. P. Fagundes - Rod. BR 116 - Km 172 - s/n Canoas-RS - Coml. Buffon de Comb. e Transp. - Rod. BR 386 - Km 443 - s/n
Montes Claros-MG - Trevo Der. de Petróleo - Rod. Anel Rodov. Leste - 5005 Araporã-MG - Décio A. P. B. Rio - Rod. BR 153 - Km 0,5 - s/n Ituiutaba-MG - Macedo e Souza - Rod. BR 365 - Km 760 - s/n - CP 93 Rondonópolis-MT - A. P. Trevão - Rod. BR 364 - Km 206 - s/n Piracicaba-SP - A. P. 304 - Rod. SP 304 - Km 147 - s/n Guarulhos-SP - A. P. Sakamoto - Rod. Pres. Dutra - Km 210,5 - s/n
Joinville-SC - AM Combustíveis - Rod. BR 101 - Km 47 - s/n Itajaí-SC - P. Santa Rosa - Rod. BR 101 - Km 116,8 - s/n Paranaguá-PR - Posto Atlântico d´América - Rod. BR 277 - Km 03 - s/n Araçariguama-SP - Posto Parada I Castelo Branco - Rod. C. Branco - Km 56 Guarulhos-SP - A. P. Sakamoto - Rod. Pres. Dutra - Km 210,5 - s/n
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Lubrificantes
Por: Graziela Potenza Fotos: divulgação
Castrol oferece linha completa de óleos
A empresa apresentou produtos diferenciados e de alta performance para motores a diesel, com fórmulas e pacotes de aditivos muito mais eficientes.
“A
nova geração de lubrificantes Castrol, destinada a motores a diesel, faz parte da estratégia mundial da companhia de unificar o portfólio de seus produtos em todos os segmentos automotivos”, diz Fábio Aubin, gerente de Marketing CT/HD da Castrol Brasil Ltda. Além dos investimentos realizados em inovação tecnológica que garantem a evolução contínua de seus lubrificantes, a Castrol reformulou as embalagens e rótulos dos óleos que compõem a nova linha, facilitando a identificação de cada produto e destacando seus benefícios e diferenciais. Aubin explica que os produtos oferecem maior proteção antidesgaste, redução nos custos de manutenção e reposição dos veículos, redução do consumo de combustível e de lubrificante, maior vida útil dos componentes mecânicos reduzindo horas paradas em manutenção, racionalização de custos e otimização de recursos. Conheça cada produto: O Elixion 0W30 é um óleo totalmente sintético que proporciona maior econo-
mia de combustível, extensão no intervalo da troca, baixo índice de emissão e máxima proteção ao motor, graças a sua exclusiva tecnologia “viscosidade zero”, um avanço revolucionário da engenharia molecular. O Enduron 10W40 é um óleo multiviscoso de base sintética para motores diesel turbinados ou convencionais, em serviço normal ou extrapesado. Sua aditivação especial proporciona intervalos de troca que podem chegar a 100 mil quilômetros (sempre monitorado atráves do sistema Labcheck Plus), diminuindo o descarte de lubrificante e o número de horas paradas. O Tection Global 15W40 é indicado para veículos de carga e passageiros e frotas mistas, para uso em estrada ou fora-de-estrada, em motores turbinados ou convencionais de grande desempenho, com tecnologia Euro lll ou anterior. O CRB Turbo 15W40 oferece máxima proteção para frotas mistas de veículos pesados. É um lubrificante multiviscoso
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recomendado para motores a diesel turbinados ou convencionais, com a exclusiva tecnologia Guardian 3 que confere tripla proteção ao motor, nos momentos mais severos de sua operação, como subidas e descidas, altas temperaturas e partidas a frio. O RX Viscus 25W60 foi especialmente desenvolvido para melhorar o desempenho e reduzir o consumo de lubrificante de veículos com alta quilometragem, ou mais de cinco anos de uso. RX Viscus 25W60 é um óleo multiviscoso, que auxilia na redução das folgas do motor e aumenta a sua pressão, mantendo o nível do óleo por muito mais tempo O Diesel Oil 40 é indicado para motores 4 tempos a diesel, turbinados ou de aspiração natural. Lubrificante monoviscoso, também é recomendado para alguns tipos de caixas de transmissão manual. Sua reserva alcalina protege o motor contra corrosão prematura, neutralizando os ácidos formados pela combustão. www.castrol.com.br - SAC Castrol: 0800 7040720. m
Chegar num Posto Petrobras ĂŠ como chegar em casa.
SAC 0800 78 9001 – www.br.com.br
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Postos Petrobras. Sua casa fora de casa. Quando você entra num Posto Petrobras, sabe que vai encontrar tudo para se sentir em casa: o Programa de Olho no Combustível, a linha Lubrax, a Rede Siga Bem, o Cartão Petrobras e toda a atenção que você e seu caminhão precisam.
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Entrevista
Por: Graziela Potenza Foto: Roberto Silva
Disponibilidade
máxima Há 37 anos na Scania, o executivo Sidney Basso já atuou em diferentes áreas como na industrial, na de produção, na de planejamento e na operacional. Há dois meses ocupa o cargo de diretor Vendas de Serviços Scania – Unidade de Negócios Brasil. Revista Caminhoneiro – Neste cargo, quais são as metas? Sidney Basso – Uma das metas principais é fazer com que toda a nossa atividade seja interpretada como um único negócio. Desde a engenharia de vendas, vendas, pós-venda, até o atendimento ao cliente sejam feitos de maneira integrada. O produto é prioridade de performance, de qualidade e que precisa oferecer rentabilidade produtiva. Uma vez que o nosso negócio é um bem de produção, tem que estar alavancado em um excelente resultado operacional. Por isso, estamos falando muito sobre disponibilidade, eficiência de operação, custo de operação, segurança, entre outros. O objetivo da Scania é dar ao cliente, seja empresário ou autônomo, a satisfação pelo caminhão no momento em que
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ele mais precisa, com disponibilidade máxima. Revista Caminhoneiro – Como está sendo feito esse processo? Sidney Basso – Por intermédio da disponibilidade de produtos e serviços. Tal como as ofertas das peças de reposição, em cada concessionária para que o caminhão obtenha algum reparo no ato, sem esperar e ainda de modo completo, envolvendo não só veículo mais também o implemento. Tudo para que o caminhão fique o menor tempo parado. Mesmo um produto de qualidade indiscutível, como um Scania, necessita de manutenção e reposição com peças originais para que se obtenha dele o melhor desempenho possível. No segmento do transporte, essa preocupação
se torna ainda mais evidente, tendo em vista que uma parada inesperada do veículo acarreta altos custos e transtornos que poderiam ser evitados. Queremos o caminhão rodando o máximo em perfeitas condições. Nosso objetivo é conseguir, em vários segmentos, eficiência do caminhão rodando 97%, 98% do tempo. Será fantástico para o cliente Scania porque a rentabilidade depende de quanto tempo o caminhão está disponível. Revista Caminhoneiro – Qual é o índice atual desta disponibilidade? Sidney Basso – Esse índice está um pouco mais de 90% em alguns segmentos e de 95% em outros. Queremos que todos os segmentos estejam perto de 97%, 98%. O objetivo é deixar todos nivelados com a máxima eficiência. Revista Caminhoneiro – Em que prazo de tempo conseguirá esse nivelamento? Sidney Basso – Na área de serviços, o mais importante é a direção em que se está indo e não somente a velocidade. A pior coisa que tem é estar em direção errada em alta velocidade. Para nós, é fundamental a direção certa e estar em melhoria contínua. Nós sempre buscamos o aprimoramento das atividades que fazemos e das pessoas que estão dentro de toda a organização. A rede é composta atualmente, por cerca de 3.800 pessoas trabalhando com veículos Scania. Por isso, se faz necessário investir em treinamento e reciclagem dos funcionários e não somente em desenvolvimento de tecnologias. Revista Caminhoneiro – Quais são os pontos fortes da Scania? Sidney Basso – Disponibilidade de produtos, custo operacional compatível com o produto e, sobretudo, produtos seguros e que não agridam o meio ambiente. A Scania respeita as leis sobre o meio ambiente. São regras básicas que cumprimos à risca. Estamos à frente tecnologicamente e dispomos de veículos modernos que atendem até as exigências futuras. A empresa visa ainda, a satisfação total do motorista que passa 10, 14 horas dentro da cabine do caminhão. Queremos que o caminhoneiro
tenha realmente prazer em dirigir um Scania e que o trabalho dele não seja um desgaste físico constante. Para tal, o caminhão precisa ser confortável e seguro e trazer ao motorista motivação para que ele continue dirigindo e não precise utilizar drogas para aliviar o cansaço e poder realizar o serviço. Dirigir mais e mais hora sem precisar tomar remédios e preservar a sua saúde e segurança. Revista Caminhoneiro – Qual é a rede de concessionárias Scania? Sidney Basso – Exatamente 100 concessionárias, entre matrizes, filiais e pontos de serviços. A revenda número 100 foi inaugurada no dia 9 de outubro. Nosso objetivo é que a rede cresça mais 5% em 2009. Hoje, as 100 revendas têm 85% de ocupação das suas oficinas. Contar com suporte especializado após a compra é essencial para prolongar a vida útil dos veículos, extraindo deles a produtividade máxima. Por isso, confiar a manutenção a uma empresa de credibilidade é fundamental. Revista Caminhoneiro – No próximo ano como ficarão as áreas de vendas e de serviços? Sidney Basso – Apostamos que continuarão crescendo. Nós temos absoluta confiança no produto que fabricamos. Por ser um bem de produção precisa estar em perfeitas condições de rodar. As vendas de contrato de serviços e manutenção preventiva sempre terão seu lugar valorizado na mente dos caminhoneiros e dos frotistas responsáveis, evitando assim as paradas não planejadas. Nós estamos falando de negócio de transporte que demanda planejamento e competência para se obter lucros. Para que isso aconteça é fundamental, também, que o motorista seja treinado e que a manutenção seja feita por profissionais gabaritados. Revista Caminhoneiro – O que é a campanha “Tudo Por Você”? Sidney Basso – A ação oferece um amplo e diversificado portfólio de serviços aos seus clientes nas Casas Scania. Hoje, temos cerca de 70 opções de serviços. Queremos sempre tirar da operação a melhor rentabilidade, como já falei. Estamos investindo pesado no
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treinamento técnico colaboradores, e profissionais das lojas, na aquisição de veículos para atendimento de emergência 24 horas “Scania Assistance” e ferramentas especiais para as oficinas, na reforma e adequação das instalações das unidades e até na instalação de máquinas especiais e ambientalmente responsáveis para lavagem de peças. Além de adotar um portfólio mundial, as lojas passaram a aplicar o conceito “One Stop Shopping”. Trata-se do conceito-chave que norteia as ações e o desenvolvimento, com o intuito de reduzir o tempo de veículos parados, concentração e alto nível de qualidade com a garantia da marca, definido pela montadora como “tudo que o cliente precisa em um único lugar”, ou seja, na concessionária. Revista Caminhoneiro – Como a Scania se relaciona com o caminhoneiro? Sidney Basso – A Scania sempre procura estar presente em eventos destinados aos caminhoneiros. Ela valoriza muito esse contato direto. A montadora respeita o caminhoneiro e ele prefere a melhor marca. Para nós é muito importante. O sonho do motorista é ter um Scania e o da Scania é ter dirigindo seus veículos excelentes motoristas. Os melhores motoristas sempre têm os melhores produtos. É um casamento perfeito. Revista Caminhoneiro – A capacitação é o caminho para o caminhoneiro obter melhor remuneração? Sidney Basso – Sem dúvida. Quanto mais ele visa a rentabilidade do seu negócio, mais tem consciência da necessidade da sua capacitação profissional. Há 30 anos o caminhão era mecânico. Hoje ele só tem tecnologias embarcadas (no motor, no trem de força, na cabine, entre outros) e o motorista tem que saber usá-las. Para o caminhoneiro operar corretamente e obter o melhor proveito do equipamento é necessário que tenha também evoluído e competência. Por isso, criamos programas, como Melhor Motorista do Brasil, Melhor Motorista de Caminhão de Minério, Programa Master Drive, entre outros m
Salão de Hannover
Por: Francisco Reis Fotos: Francisco Reis e divulgação
Somos a bola da vez
Em um salão sem novidades, o grande destaque foi a afirmação de todas as montadoras de que o Brasil continuará recebendo investimentos e é o principal pólo de expansão. 18
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intencional
O sucesso da linha Actros nas estradas lhe valeu o título de “Caminhão do Ano 2009”.
O
62º Salão Internacional de Veículos Comerciais (IAA), maior salão de transporte do mundo, realizado entre os dias 25/09 e 02/10, em Hannover, Alemanha, decepcionou pela falta de lançamentos. Até mesmo aqueles destinados à Europa e que nós, pobres mortais do terceiro mundo, só veríamos daqui a uns cinco anos. Decepcionou pela falta de novidades, mas empolgou pelo entusiasmo e otimismo apresentados pelas montadoras com relação ao futuro do Brasil. “O nível de desemprego nunca esteve tão baixo, o que significa que mais pessoas estão com seus salários e consumindo”, analisou Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO). “As operações de crédito vêm subindo vertiginosamente neste ano de 2008. Aliado a isso, duas agências classificaram o País como bom para investimentos”. A VWCO irá implantar o terceiro turno
na fábrica, em Resende. Quando o mundo todo está preocupado com a crise financeira, a empresa está admitindo 1.300 funcionários, o que permitirá aumentar a capacidade da fábrica em 50%, passando de 200 para 300 unidades no primeiro semestre de 2009.
Mais otimismo Gero Herrmann, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, também estava muito otimista durante a coletiva no IAA. “Este ano será ainda melhor, pois o Brasil está desfrutando do melhor momento da sua indústria automobilística”, afirmou Herrmann. “O Brasil está protegido contra as oscilações financeiras e tem toda a capacidade para crescer. Por isso, a Mercedes-Benz do Brasil está aumentando a produção”. Os executivos da Mercedes estavam eufóricos e com razão. O Actros foi escolhido por jornalistas especializados de O modelo da MAN, com motor V8 e 680 levou o título de “Caminhão do Ano 2008”.
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21 países da Europa, como o “Truck of the Year”, “Caminhão do Ano” 2009. Os jornalistas reconheceram os avanços em economia, compatibilidade ambiental, segurança e conforto proporcionados pela tecnologia inovadora do caminhão pesado da Mercedes-Benz. “Há três anos a Iveco definiu que iria lançar duas famílias de produtos por ano, investindo no Brasil e na América Latina que hoje continua sendo uma das melhores áreas do mundo para se investir”, afirmou Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America. “A economia brasileira tem mecanismos que garantem que irá continuar como está, mesmo com uma pequena queda nas vendas, mas nada que seja significativo”. Para o presidente mundial da Iveco, Paolo Monferino, a América Latina de hoje não é como há de 20 anos, que se contentava com a qualidade muito baixa. “Hoje, tem as mesmas necessidades e
Eco-D, um caminhão conceito, apresentado pela primeira vez no Salão de Tóquio, em 2007. De linhas futurísticas, o Canter Eco-D é híbrido, com motor diesel, um motor/gerador compacto especialmente desenvolvido para este sistema e que tem alta performance com uma bateria de litium-ion. A transmissão é automática. Os caminhões da Volkswagen mostraram que são bons para o trabalho e para competição.
exigências de qualidade e performance dos carros e caminhões da Europa ou da América do Norte”, compara Monferino. “A decisão que tomamos há três anos, de começar produzir na América Latina, Argentina, Brasil e Venezuela, os mesmos produtos que produzimos na Europa, foi uma decisão muito importante para mudar a imagem da Iveco na América Latina e está sendo um sucesso. Os clientes da América Latina querem e merecem os melhores produtos disponíveis no mercado”.
Para encher os olhos Se não havia novidades no Salão, os modelos expostos mostraram duas coisas: a defasagem entre nossos caminhões e os que estão sendo comercializados na Europa caiu muito. A diferença básica é a tecnologia embarcada e a potência dos motores cada vez maior na Europa. E a outra sinalização é com relação à preocupação com os combustíveis alternativos. Apesar de todas as
montadoras estarem correndo atrás de uma saída, todas são unânimes em afirmar que só serão implantadas em nível comercial, dentro de 10 ou 20 anos. A Daimler AG apresentou novidades para veículos comerciais das marcas Mercedes-Benz, Mitsubishi Fuso e Setra. Entre as atrações da Mercedes, destacaram-se os novos modelos Actros para aplicações rodoviárias e fora-deestrada, a nova família de caminhões Mercedes-Benz Zetros para operações fora-de-estrada, além dos veículos com motores híbridos, que utilizam, de forma simultânea, energia proveniente de derivados do petróleo e elétrica, fornecida por uma bateria recarregável. Gero Herrmann disse que a linha Mercedes-Benz no Brasil é bem ampla e atende todas as necessidades do consumidor, nas mais diversas aplicações, por isso é desnecessário importar o Actros. “Com relação ao Zetros, ele só chegará ao Brasil em condições muito especiais por se tratar de um veículo específico para pequenos nichos”, afirmou Herrmann. A Mitsubishi Fuso, divisão do grupoDaimler, roubou a cena com o Canter A Iveco radicalizou com o Stralis Engage Concept e com o Daily 4x4.
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Antecipando lançamento A Iveco apresentou vários modelos no Salão, inclusive o Trakker, lançado no Brasil logo após o evento (ver matéria nesta edição). Além disso, apresentou um Daily e um Eurocargo híbridos e um Daily elétrico. Um dos destaques do estande da Iveco foi o modelo Stralis Engage, caminhão conceito que se baseou na colaboração entre a Iveco e a Seleção Neozelandesa de rugby, caracterizado por pinturas maiores, representando o compromisso da empresa com o desenvolvimento de novas tecnologias a serviço do cliente. Para quem precisa de muita força, a Iveco mostrou o Eurocargo, na versão 4x4, com motor diesel FTP Tector de 215 cv.
Enorme vitrine Por ser a maior feira de veículos comerciais do mundo, o IAA atrai todos os importadores latino-americanos, africanos, do oriente médio e da Ásia. Assim, para aproveitar essa enorme vitrine, a Volkswagen Caminhões e Ônibus levou seus produtos e o Brasil não fez feio. O Constellation 31.370 6x4 chamou muito a atenção dos visitantes que não deixavam de fotografar também, o caminhão da Fórmula Truck, pilotado pelo
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Volvo FH16 tem 660 cv de potência: desnecessária para o Brasil.
campeão Felipe Giaffone. Ainda no estande da marca, a picape SAR (Search and Rescue – busca e resgate) chamou muito a atenção pelas linhas esportivas e decoração interna. O modelo será produzido na Argentina e vendido no Brasil no segundo semestre de 2009.
Muito para se ver Quem passou pelo estande da Scania pôde ver uma cabine especialmente desenvolvida para o Corpo de Bombeiros, com dois lugares na frente e quatro atrás. Ainda no estande, estava o modelo R 620, com muita potência para oferecer. E para quem acha que 620 cavalos é muito, se impressionaria ainda mais na Volvo, com o modelo FH16, e 660 cavalos. Se existe uma possibilidade, ainda que remota, desses modelos chegarem ao Brasil, outros que estavam no Salão jamais enfrentarão as estradas brasileiras. É o caso dos caminhões DAF que levou sua linha completa, além de novos motores e alguns modelos híbridos. A DAF levou um modelo especial, comemorativo aos 80 anos da marca. A MAN também mostrou seus caminhões, inclusive o modelo TGX 18.680 4x2, com 680 cavalos de potência, o mais potente do salão, e que foi eleito o “Caminhão do Ano – 2008”.
A linha Renault Magnum marcou presença no estande da marca francesa, ao lado dos modelos de caminhões híbridos.
Equipamentos Para conseguir percorrer o Salão inteiro, olhando todos os estandes, seriam necessários muito mais do que os dois dias reservados para a imprensa. A Bridgestone apresentou a sua segunda geração de pneus single, o Greatec Mega Drive M709, enquanto no Brasil, apenas engatinhamos nessa área. Além dos produtos, a Bridgesto-
ne mostrou ainda toda a sua preocupação com o meio ambiente e como trata essa importante questão. A Hyva esteve presente com alguns de seus principais equipamentos que dão força ao seu slogan: “Hyva move o seu mundo”. A empresa oferece diversos tipos de equipamentos como guindastes, gruas, etc. A RUD Correntes apresentou sua linha de produtos que se adaptam perfeitamente às necessidades brasileiras. Além disso, mostrou um sistema onde pequenas correntes são soldadas em uma roda giratória que, em caso de derrapagem dos pneus, o motorista aciona um botão e as correntes vão sendo colocadas entre o solo e o pneu, dando maior tração. E o título de veículo mais estranho do Salão poderia ir, sem sombra de dúvida, para o caminhão preparado pela Paul Nutzfahrzeuge. Partindo de um Mercedes-Benz Actros 7260, a empresa, especializada em desenvolver produtos especiais, adicionou sete eixos no chassi, sendo os quatro primeiros eixos e o último, direcionais. O caminhão pode transportar até 80 toneladas. m O jornalista viajou a Hannover a convite da Anfavea. A Scania levou seus principais produtos. Entre eles, o R480.
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Realização
Patrocínio
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Por: Graziela Potenza Fotos: divulgação
Lançamento
Valente
na terra e no asfalto
O novo Iveco Trakker, o caminhão extrapesado, foi projetado para enfrentar o trabalho fora-de-estrada e também executar, com competência, operações em estradas asfaltadas.
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Iveco lançou sua nova linha Trakker, composta inicialmente por três configurações, todas com tração 6x4. Uma delas é o cavalomecânico com motor de 420 cv e capacidade máxima de tração (CMT) de 172 toneladas e as outras duas são veículos plataforma, uma com motor de 380 cv e outra com a opção dos 420 cv. Dessa forma, a montadora italiana dá um passo importante para se transformar, até 2010, em fabricante full-liner no Brasil, ou seja, uma montadora que oferece produtos para todas as categorias e segmentos do transporte de cargas. O lançamento também deve contribuir para que a montadora atinja 10% de participação ainda em 2009, adiantando a previsão inicial que apontava essa marca para 2010. Desde seu lançamento, em outubro de 2004, o Iveco Trakker já soma 50.000
unidades vendidas em mais de 100 países. Somente em 2007, foram 16.800 unidades. De janeiro a setembro de 2008, o Iveco Trakker vendeu 13.800 unidades no mundo. Com ele, a Iveco ingressa definitivamente num importante segmento do mercado de caminhões do Brasil, o fora-de-estrada, que representa cerca de 8% das vendas dos caminhões extrapesados. Segundo Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America, neste seleto ambiente, onde resistência e produtividade são fundamentais, o novo Iveco Trakker será a melhor opção, especialmente para os serviços de transporte requeridos em setores como os de cana-de-açúcar, mineração, construção e indústria da madeira e celulose. Inicialmente oferecido na configuração 6x4, nas versões plataforma e
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cavalo-mecânico, o novo modelo chega ao mercado perfeitamente adaptado às condições de uso no Brasil e na América Latina. Este trabalho foi desenvolvido em 10 meses e 9.000 horas de engenharia no Centro de Desenvolvimento de Produtos da Iveco em Sete Lagoas (MG), a partir de extensivos testes de campo com clientes brasileiros e argentinos, que determinaram adequações do produto às condições de uso locais. A marcante novidade do novo Iveco Trakker é o design da cabine, que repete as linhas do Iveco Stralis, o caminhão extrapesado rodoviário da Iveco que multiplicou por três as vendas da marca naquele segmento. O novo Iveco começa a ser produzido a partir de janeiro de 2009 na nova fábrica de caminhões pesados que está sendo erguida no Centro Industrial Integrado da Iveco em Sete Lagoas (MG).
“Ele não é uma adaptação de veículo estradeiro: ele é um verdadeiro fora-deestrada, imbatível neste meio, e também
Iveco acumula imenso know-how. O modelo traz também pára-choque dianteiro em aço tripartido, ideal para as difíceis condições fora-de-estrada, mais resistente, resultando em menor custo operacional. A suspensão da cabine é de quatro pontos, com molas helicoidais que
calibrado para o perfeito compromisso na estrada e em terrenos difíceis. Outra vantagem mecânica do novo modelo é seu motor, o moderno e já consagrado Iveco Cursor 13, o mais econômico de sua categoria, com 12,8 litros, seis cilindros, quatro válvulas por cilindro e gerenciamento eletrônico. Ele é ofere-
atende as características de aplicação rodoviária”, explica Renato Mastrobuono, diretor de Desenvolvimento de Produto da Iveco Latin America. “Seu chassi é super-robusto, com longarinas de aço especial com 10 mm de espessura e perfil mais alto – e, portanto, muito mais rígido que os utilizados em versões estradeiras”, exemplifica Mastrobuono. Os eixos traseiros têm a marca Iveco e são de ferro fundido, com redução nos cubos. Cada um deles tem capacidade para 16 toneladas de PBT. O eixo dianteiro tem capacidade técnica para 9 toneladas, resultando em grande resistência, maior estabilidade do conjunto e segurança na operação. Trata-se, de fato, de um projeto especial para suportar as demandas do trabalho pesado, uma realidade sobre a qual a engenharia da
trazem maior conforto para o motorista e durabilidade máxima do conjunto, quando comparada a uma suspensão a ar. “O veículo é dimensionado para vencer as condições extremas do piso, com grande vão livre inferior e maior ângulo de ataque”, comenta Luciano Cafure, gerente da Plataforma Veículos Pesados da Iveco. “Literalmente, o Trakker passa por cima de qualquer obstáculo ou irregularidade na operação fora-de-estrada”. Ao mesmo tempo, o novo Iveco tem características de dirigibilidade, estabilidade e conforto que permitem ao modelo um comportamento exemplar nas estradas asfaltadas, colocando-o como uma opção superior para operações mistas on e off-road. Isso é garantido pela suspensão em tanden, com molas semielípticas na dianteira e traseira, com amortecedores telescópicos, conjunto
cido em duas versões de potência, 380 cv e 420 cv, com 1.800 Nm e 1.900 Nm de torque respectivamente, disponíveis em ampla faixa de utilização. Já sai de fábrica homologado para rodar com o B5. Um dos mais modernos propulsores diesel para veículos comerciais em produção hoje no mundo, o Iveco Cursor 13 é, no Brasil, certificado para a norma Euro 3 (em vigor), mas já é preparado para futuras e mais restritivas normativas. Na Europa, por exemplo, onde o diesel disponível permite a adoção de limites mais severos para a emissão de poluentes, o Cursor 13 já é vendido dentro da norma Euro 5. No modelo, o motor vem acoplado à caixa de câmbio ZF 16S-2280 TO, uma combinação plenamente aprovada pelo mercado, já que é a mesma utilizada no Iveco Stralis, que proporciona alta
Componentes como chassis, motor, caixa de câmbio e outros serão fabricados no Brasil.
Detalhes
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Lançamento performance na operação com fácil e confortável condução e excelentes resultados operacionais. Parte deste conjunto, e outro importante diferencial competitivo do Trakker, o eixo traseiro Iveco 453291, é disponível com três relações de redução, cada uma delas apropriada para situações específicas de utilização do caminhão. Os freios são a ar nas seis rodas, tipo S-Cam, com circuitos independentes (dianteiro e traseiro), solução característica para este tipo de veículo. O sistema conta ainda com o eficiente freio motor ITB Iveco Turbo Brake, com acionamento optativo por meio de chave seletora no painel. Os pneus de série são do tipo 11.00R22, mistos off-road com câmara. Opcionalmente, o novo Iveco pode vir com pneus 295/80R22.5, mistos off-road sem câmara.
As versões Inicialmente, o novo Iveco Trakker chega ao mercado em três configurações, todas com tração 6x4. Uma delas
é o cavalo-mecânico com motor de 420 cv e capacidade máxima de tração (CMT) de 172 toneladas. As outras duas são veículos plataforma, uma com motor de 380 cv e outra com a opção dos 420 cv. Para as aplicações do caminhão plataforma na cana-de-açúcar, madeira, mineração e construção, há duas opções de entre eixos de 3.500 mm ou 4.500 mm. Em ambos os casos, o PBT técnico do produto é de 41 toneladas. Os modelos seguem a denominação tradicional Iveco, assim definidas: cavalo: Trakker 720T42T e plataformas: Trakker 380T38 e Trakker 380T42. A configuração 6x4 representa hoje por volta de 65% do mercado total de caminhões extrapesados fora-deestrada. Além disso, esta versão é a mais apropriada para o trabalho em canaviais, um dos mais dinâmicos setores da economia brasileira e que hoje comanda substanciais 60% das encomendas de veículos deste segmento. “Nas atuais configurações, o Trakker é um veículo perfeito para receber implementos como basculante, bitrem e
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tritrem florestal, rodotrem canavieiro, entre outros”, enumera Luciano Cafure. Dentro de sua filosofia de oferecer a maior e mais completa gama de produtos ao transportador brasileiro, a Iveco confirma que estão previstas novas opções do Iveco Trakker, que serão lançadas ao longo de 2009. Uma destas será a versão 8x4, utilizada pelo segmento de mineração e construção pesada, um modelo de enorme sucesso hoje nos diversos mercados europeus. m
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O óleo usado e a embalagem são recicláveis. Entregue-os em um posto de serviço ou ponto de coleta autorizado, conforme resolução CONAMA nº 362/2005.
Por: Graziela Potenza Fotos: divulgação
Novidade
O novo caminhão FM 11 litros apresentado pela Volvo à imprensa especializada brasileira, em Buenos Aires, dará mais equilíbrio na linha de veículos da marca, além de atender inicialmente os mercados brasileiro e argentino.
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Volvo acaba de lançar mais um caminhão no Brasil, o Volvo FM 11 litros. O novo veículo, que figura na classe dos pesados, será oferecido ao mercado com motor de 11 litros e potência de 370 cv, para transporte de cargas na faixa de 50 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado). Produzido na fábrica da Volvo em Curitiba, no Paraná, o novo FM chega nas configurações de eixos 4x2 e 6x2, ideal para operações que necessitem de um caminhão rodoviário com grande produtividade. Segundo Tommy Svensson, presidente da Volvo do Brasil, “o novo Volvo FM 11 litros vem para dar mais equilíbrio à oferta de veículos da Volvo”. Bernardo Fedalto Jr., gerente da Linha F de caminhões da marca e também responsável pelas vendas do novo FM 11 litros, completa o raciocínio do presidente da Volvo: “é um caminhão para
Um Volvo tão esperado quem precisa de produtividade e uma relação custo-benefício adequada para operações rodoviárias com implementos como tanque, baú e sider”, Este caminhão é dirigido para diferentes segmentos, desde o transporte de componentes industriais e autopeças, passando por combustíveis, até componentes industrializados. “Nossa linha de veículos está bastante completa com o novo caminhão. Agora, poderemos atender a todas as demandas dos transportadores por tipo de aplicação e quaisquer necessidades de transporte, independentemente do tipo de carga e do segmento a que se destina”, declara Sérgio Gomes, gerente de Planejamento Estratégico da Volvo do Brasil. “O Volvo FM 11 litros veio completar a nossa linha de caminhões”, diz Gomes. Agora, a Volvo possui caminhões para todas as faixas de potências, aplicações e nichos de mercado. Desde os VM 210
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cv, 260 cv e 310 cv, passando pelo novo Volvo FM 11 litros 370 cv, até os FH e os FM 400 cv, 440 cv, 480 cv e o FH 520 cv. O lançamento do FM 11 litros mostra também uma evolução da carga transportada no Brasil, que a partir da aprovação da resolução 184, em 2005, permitiu a introdução de caminhões de até 53 toneladas com semi-reboque de três eixos. “É um segmento que já está crescendo e nós agora temos a melhor opção também nesta categoria”, complementa Fedalto Jr. “O Volvo FM 11 litros é um caminhão destinado para o transportador que tem um nível alto de exigência do caminhão, com foco em custo operacional e logística”, observa Sérgio Gomes. Além do Brasil, a Argentina também oferece grande potencial para o caminhão Volvo 11 litros. O veículo pode ser usado para transportar itens fabricados por companhias que produzem, por exemplo, bens
industriais, bens de consumo e petróleo, entre outros. Para o gerente de Engenharia de Vendas da Volvo do Brasil, Álvaro Menoncin, o Volvo FM 11 litros pode ser usado para muitas e diferentes aplicações: “depende de uma série de fatores, como a velocidade média que o caminhão roda, os trechos rodoviários por onde passa, a topografia das estradas, do tempo do trabalho diário, enfim, depende de uma série de elementos”, diz Menoncin. O veículo é ideal para rodovias asfaltadas, topografia mista e quilometragem mensal em torno de 12 mil quilômetros e para transportadores que necessitem de um caminhão rodoviário com excelente produtividade e capacidade de carga com a melhor relação custo-benefício. Os veículos que se situam nos segmentos imediatamente abaixo e imediatamente acima da categoria do Volvo FM 11 litros são, respectivamente as linhas VM 310 cv e FH 400 cv. “As linhas de caminhões da Volvo se complementam atualmente”, destaca Roberto Gribosi, engenheiro de Vendas da Volvo do Brasil. Do ponto de vista de segmentação, a linha de produtos da Volvo está assim dividida com o novo lançamento: Volvo VM com motor de 7 litros e 310 cv, para a faixa de 40 toneladas de PBTC; FM com motor de 11 litros e 370 cv, para a faixa de 50 toneladas de PBTC; e FH com motor de 13 litros e potências de 400 cv, 440 cv, 480 cv, e 52 0cv, para a faixa de 60 toneladas de PBTC e acima.
muito grande com os motores Volvo 13 litros usados na linha F. Segundo Ary Lima, gerente de Powertrain da Volvo do Brasil, mais de 50% das peças do motor de 11 litros do FM são comuns ao 13 litros. “Principalmente, os componentes utilizados nas manutenções periódicas”, reforça Lima. Com cabeçote único, como seu congênere de 13 litros, o motor do FM 11 litros é também de fácil manutenção e permite fácil acesso no caso da eventualidade de algum reparo. “O motor 11 litros reúne os mesmos benefícios dos motores 13 litros”, completa Bernardo Fedalto Jr., gerente de Caminhões da linha F.
Coração
O motor é como se fosse o coração de um caminhão e o do FM 11 litros bate forte. Ele tem uma comunalidade
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O motor também possui o já mundialmente reconhecido VEB (Volvo Engine Brake), o freio motor Volvo. No Volvo FM 11 litros, o VEB tem uma potência de 390cv. Cento e quarenta quilos mais leve que o D13A (o motor de 13 litros que equipa os caminhões da linha F), o motor 11 litros do Volvo FM tem 6 cilindros em linha e 4 válvulas por cilindro e uma unidade injetora que funciona a 2000 bar de pressão de injeção. A Volvo também oferecerá no novo caminhão FM 11 litros a caixa eletrônica de mudanças automáticas I-shift, também reconhecida mundialmente por sua avançada tecnologia e por proporcionar
Novidade baixo consumo de combustível e mais conforto para o motorista. “A I-shift é uma caixa semelhante a VT2214B, sem anéis sincronizadores e com troca de marchas assistidas eletronicamente, além de ser equipada com ABS”. Por sua concepção tecnológica, a I-shift preserva todo o trem-de-força, controla a tração do veículo, garante menor perda interna de potência e proporciona uma condução precisa do veículo em 100% do tempo. “É maior produtividade para o transportador e maior conforto para o motorista, além de possibilitar mais economia de combustível”, diz Sérgio Gomes. O FM 11 litros chega com a alternativa de uma suspensão traseira 6x2 Tandem - um sistema que proporciona mais conforto, um rodar mais macio e ainda torna o veículo 6x2 mais estável. A suspensão 6x2 tandem reduz bastante os ruídos e as vibrações. Esta suspensão possui uma série de itens opcionais, tornando-a flexível e adaptável para uma ampla gama de aplicações, como molas parabólicas ou semi-elípticas. A solução com molas parabólicas aumenta o conforto do veículo e é mais indicada para aplicações rodoviárias com carga controlada, enquanto a opção com molas semi-elípticas é dirigida para as demais aplicações. O veículo com suspensão 6x2 tandem tem uma função chamada boggie press: um botão no painel do caminhão comanda uma elevação pneumática do terceiro eixo. Este serviço auxilia consideravelmente a condução do caminhão em situações difíceis e me-
lhora a tração. O transportador ainda pode, opcionalmente, solicitar pára-lamas integrais, também uma exclusividade para caminhões com suspensão a mola, e que são recomendados para o transporte de combustíveis. Estes pára-lamas cobrem os pneus traseiros e protegem melhor em casos de pedras que eventualmente podem ser arremessadas em outros veículos ou atrás da cabine. O freio motor é um dispositivo formado por um mecanismo acoplado ao comando de válvulas do motor. O efeito de frenagem do VEB é gerado no motor, por meio de dispositivos de controle de gases de exaustão. A tecnologia VEB, patenteada pela Volvo, é baseada na interação entre o regulador de escape que controla o fluxo dos gases do motor, atuando nos tempos de compressão e exaustão do motor. O Volvo FM 11 litros também pode vir equipado com o sistema de freios EBS (Eletronic Brake System). Esse sistema de freios tem comando eletrônico, totalmente integrado à eletrônica do veículo, e atua na pressão de ar para minimizar o tempo de reação do sistema e maximizar o desempenho da frenagem. Além disso, o EBS proporciona uma série de outros benefícios: o controle de tração, auxílio de arranque em subidas, no qual o sistema de freios fica travado por alguns segundos para que o caminhão se mantenha parado enquanto o motorista tira o pé do pedal do freio e comece a acelerar o veículo; e regula a pressão de frenagem entre os eixos e as rodas, aumentando também a estabilidade do caminhão. m
Amplo espaço interno na cabine do FM 11 litros.
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Condição diferenciada
A Volvo Financial Services Brasil está oferecendo um pacote especial de vantagens para o lançamento do caminhão Volvo FM 11 litros. Os clientes terão uma condição diferenciada para aquisição do mais novo lançamento da marca no mercado brasileiro. “Todos os caminhões Volvo FM 11 litros que forem faturados até o final de 2008 terão crédito préaprovado”, anuncia Adriano Merigli, diretor-Presidente da Volvo Financial Services Brasil. Na prática, crédito pré-aprovado significa mais agilidade e rapidez em todo o processo. Os clientes poderão optar por uma das diversas alternativas de financiamento oferecidas pela Volvo Financial Services. Entre as opções, destacam-se o Finame, CDC e o Leasing. Em qualquer das modalidades, os clientes têm até 60 meses para pagamento. “Temos uma equipe de profissionais preparada para auxiliar os clientes na escolha da melhor opção de financiamento na hora da compra, um diferencial que só uma empresa que entende as necessidades de cada transportador pode oferecer” afirma Merigli. Especializada em soluções integradas de financiamento, consórcio e seguros exclusivamente para o segmento de transportes, a Volvo Financial Services oferecerá, além da pré-aprovação para os veículos faturados até dezembro, um seguro desenvolvido especialmente para o Volvo FM 11 litros. Só por optar pelo Volvo FM 11 litros, o cliente já deixa a concessionária com um desconto especial no seguro. “É um seguro customizado. Se o cliente tiver programas de manutenção e motorista profissional Volvo, por exemplo, o custo do seguro será menor”, afirma Valter Viapiana, gerente Comercial da VFS Brasil e responsável pelas áreas de consórcio e seguros da marca.
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Saúde
Por: Graziela Potenza Fotos: Roberto Silva
Vamos mexer
o corpo A ordem é: pratique exercícios que podem ser feitos dentro da boléia do caminhão. O resultado será melhor qualidade de vida.
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aminhoneiro não tem tempo de ir a uma academia, mas nem por isso sua saúde deve ser deixada de lado. Em muitos casos, as horas gastas em alguma parada ou em congestionamentos, são exatamente aquelas em que você pode estar cuidando da sua saúde, praticando simples exercícios físicos, mas que fazem a diferença. O caminhoneiro que fica muito tempo dirigindo pode passar por situações estressantes que geram certa tensão muscular. Mesmo que a gente não perceba, os músculos contraem sem que comandemos essa ação. Conforme o tempo vai passando e esse músculo fica
Agradecemos a colaboração do caminhoneiro Noel França Leite.
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contraído sem que a gente relaxe, o fluxo sanguíneo é interrompido. Isso inicia um processo inflamatório e começa a doer. Por isso, previna-se praticando alguns exercícios. A fisioterapeuta do Curso de Fisioterapia da USP e Conselheira Suplente do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo (Crefito-SP), Anice de Campos Pássaro, dá dicas de alguns exercícios. Sentado, o caminhoneiro pode realizar movimentos de ombro (girar) para frente e para trás para relaxar tanto os braços como a coluna cervical, locais que são acometidos por dor, principalmente, para quem dirige por muitas horas.
Ele pode também, alongar a região do pescoço, inclinando a cabeça lentamente para um lado (orelha na direção do ombro), permanecer por 10 segundos e retornar. Repita esse movimento cinco vezes de cada lado. O ponto de parar de inclinar a cabeça é quando a pessoa sente esticar o músculo. Vale lembrar que, ao inclinar a cabeça, o caminhoneiro deve permanecer com os ombros parados, como se quisesse levá-los na direção do chão, ou seja, ao inclinar a cabeça, não eleve nenhum dos ombros. Outra boa dica de exercício é inclinar o pescoço lentamente à frente (queixo no peito) com a ajuda das mãos. Mantenha por 10 segundos e retorne, repetindo por cinco vezes. Ao fazer esse
cinco vezes em cada perna. A fisioterapeuta Anice Pássaro explica que é importante o caminhoneiro executar os exercícios sempre com uma roupa confortável e não há necessidade de acessórios especiais. Caso o caminhoneiro possa fazer caminhadas, um tênis confortável e roupas leves são suficientes. O principal é respeitar o limite do próprio corpo. Se estiver dirigindo por mais de três horas sem pausa, até a melhor postura será extenuante para este caminhoneiro. O ideal é fazer pausas de 15 a 20 minutos para descer do caminhão, ou executar algumas repetições dos exercícios descritos. A postura confortável vai ser conseguida com banco adequado, que
antes do caminhoneiro dormir dentro da própria boléia, assim como ao acordar e durante suas pausas. São 20 minutos para executá-los, sem local especial e sem acessórios elaborados, ou seja, só não executa quem não quer. São orientações simples, mas que fazem diferença se realizadas todos os dias. Isso pode facilmente se tornar um hábito como comer ou escovar os dentes. Um alongamento pode relaxar a musculatura que está em sobrecarga no trabalho, diminuindo a dor, propiciando que este músculo trabalhe melhor no dia seguinte se ele estiver sem dor. Para quem passa horas dirigindo sem parar, são as doenças de desgaste articular, como a osteoartrose, que na coluna é conhecida como bico de papagaio, e
movimento, tome cuidado para não elevar os ombros. Para a coluna e pernas, o motorista pode deitar-se no banco, com as pernas dobradas, pés no banco. Elevando uma perna de cada vez, abrace as duas pernas por 10 segundos e relaxe, retornando uma perna de cada vez sempre para não machucar a coluna. Repita cinco vezes. Na mesma posição, estique o joelho de uma das pernas, mantendo a outra apoiada no banco, sem dobrar o joelho e sem se levantar. Tente trazer essa perna levantada o mais à frente possível até sentir esticar toda a parte de trás da perna. Manter por 10 segundos. Repita
não afunde e nem seja muito duro. O motorista tem que conseguir segurar na direção e estar com as costas todas bem apoiadas, conseguindo mexer no câmbio e pedais (acelerador, embreagem e freio) sem grandes movimentos do corpo. O fato, por exemplo, de ele precisar dar uma levantadinha cada vez que for pisar na embreagem, aumenta a lordose lombar, podendo gerar dor na coluna e em todo membro inferior esquerdo. Em geral, executará este movimento, pois a distância do banco e/ou altura está deixando a perna longe (mal posicionada) para esta troca de marcha. Esses exercícios podem ser feitos
também temos a hérnia que pode ser grave caso comprima nervos e pode causar dor intensa além da sensação de que a coluna “travou”. Segundo a fisioterapeuta, esses exercícios podem minimizar ou eliminar dores musculares decorrentes da sobrecarga do trabalho, fazendo com que eles durmam melhor e assim estejam com menos fadiga muscular e menos cansaço para enfrentar a estrada no dia seguinte. Um motorista menos cansado, dorme melhor, aumenta sua vigília, ou seja, fica menos sonolento, podendo evitar acidentes. Por isso, movimente-se. m
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Por: Graziela Potenza Fotos: divulgação
Serviços
Pós-venda na era do mercado aquecido
Com as vendas de caminhões em alta, o caminhoneiro quer o seu veículo rodando ainda mais para atender a demanda. Para isso, na hora de vender um veículo, ganha o cliente quem oferecer serviços mais eficientes.
Maurício Gouvêia Iveco
C
Silvio Fedele Ford Caminhões
om o mercado automotivo registrando recordes em unidades de caminhões comercializadas, os serviços de pós-venda, disponibilizados pelas montadoras, desempenham papel fundamental para manter a fidelidade do cliente à marca. De acordo com Antonio Barros, gerente Executivo de Desenvolvimento e Gestão com a rede de concessionárias da Scania no Brasil, os serviços de pósvenda, no padrão de excelência, darão a sustentabilidade ao negócio do transportador e serão o diferencial na hora do cliente optar por uma ou outra marca. Com o mercado aquecido, torna-se ainda mais importante a disponibilidade do caminhão. Ele deve estar a maior parte do tempo em operação. Para isso, qualidade do produto, rapidez no serviço, manutenções programadas e preven-
Ari de Carvalho Mercedes-Benz
Pupo Nogueira VW Caminhões
tivas, rede de serviços bem estruturada e treinada, entre outras coisas, são fatores cruciais para garantir ao transportador a disponibilidade, com a qualidade por ele desejada. A Scania tem trabalhado e desenvolvido junto à sua rede de concessionárias, uma gama de serviços que possam ser prestados ao cliente em uma só parada. Trata-se do conceito “one stop shopping”, dando a ele um ganho de qualidade e tempo para que tenha uma grande disponibilidade de seu caminhão para estar em operação. Antonio Barros vê todas as necessidades de serviços ao cliente como de igual importância, todas com a excelência que a marca Scania demanda. “Podemos destacar nossos contratos de serviços, onde o cliente, de forma programada, terá seu caminhão totalmente revisado
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Antônio Barros Scania
Luis Pimenta Volvo
mediante um preço já previamente acordado quando do estabelecimento do contrato. Ele poderá ter desde a manutenção preventiva até toda a manutenção e reparo de seu veículo, dependendo do tipo de contrato”, diz Antonio Barros. A Volvo também aposta em conquistar a fidelidade dos clientes oferecendo produtos de qualidade e uma variedade de serviços de pós-venda. Entre os quais, programas de manutenção, Volvo Atendimento Rápido (Voar), treinamento de motoristas, lubrificantes, peças remanufaturadas Volvo (Reman), peças genuínas, serviço planejado Volvo, Seminovos Viking e, a partir de 2009, a gestão de oficinas de clientes. Segundo Luís Carlos Pimenta, gerente de Pós-Vendas da Volvo na América Latina, os programas de manutenção
são oferecidos para garantir que o caminhoneiro não se preocupe com as manutenções do veículo. Estão disponíveis nas modalidades Branco (mão-de-obra), Verde (lubrificação básica), Azul (manutenção preventiva completa), Prata (manutenção preventiva mais reparos do trem-de-força) e Ouro (manutenção completa, preventiva e corretiva). Entre todas as soluções oferecidas pela Volvo, a mais abrangente é a Gestão de Oficinas de Clientes. Utilizando-se de todas as soluções que a Volvo oferece e captando uma tendência, cada vez mais forte, no segmento de transporte rodoviário, a empresa está lançando este produto depois de dois anos de estruturação. “Comum em outros segmentos, como o de equipamentos de construção, o transportador brasileiro está cada vez mais inclinado a concentrar-se no foco de seu negócio, transporte e logística, e menos na manutenção de veículos”, diz Pimenta explicando que com o mercado de caminhões aquecido, o transportador quer o seu veículo rodando ainda mais para atender a demanda. A Ford Caminhões também pratica uma política constante de investimento no seu Pós-Venda. Segundo Silvio Fedele, gerente de Peças e Serviços da Ford Caminhões, é no momento em que o mercado está aquecido, que o pós-venda ganha maior importância. “Isso ocorre devido ao aumento significativo do parque circulante e da especialização dos serviços em virtude das novas tecnologias. Os distribuidores estão recebendo um número maior de clientes. Portanto, temos que melhorar a nossa eficiência para atender o cliente rapidamente com serviços de qualidade, disponibilidade de peças e preços competitivos”, diz Fedele. A Ford Caminhões tem trabalhado muito forte a área de treinamento técnico para capacitar cada vez mais, os consultores e mecânicos. “Temos focado na disponibilidade de peças para que o reparo seja feito o mais rápido possível. Para isso, implantamos um processo para controlar as ordens de serviço em
A manutenção preventiva garante vida longa ao equipamento.
aberto nos distribuidores Ford”, comenta Fedele. A Ford disponibiliza para os seus clientes os mesmos serviços que as demais montadoras. O diferencial fica por conta do Programa de Excelência e Suporte Operacional (PE$O), lançado há cinco anos e direcionado aos distribuidores. Embora não destinado diretamente ao cliente, ele é o maior beneficiado. “Neste programa, exigimos dos nossos distribuidores uma série de itens que aumentam a satisfação dos nossos clientes tais como: sala de espera e dormitórios para os motoristas, ferramentas e equipamentos especiais, instalações adequadas e acima de tudo a pesquisa de satisfação dos nossos clientes”, explica Fedele.
Fator decisivo
A Mercedes-Benz também investe em seu Pós-Venda. Cada vez mais, ele é fator determinante na escolha do cliente por uma marca. “Nesse sentido, os serviços oferecidos pela Mercedes-Benz são concebidos para satisfazer a cada necessidade dos clientes, dos autônomos aos grandes frotistas, atendendo-os onde quer que estejam. São mais de 200 pontos de atendimento em todo o território nacional. Além disso, as equipes das concessionárias são treinadas pela fábrica para prestar suporte especializado aos clientes”, diz Ari de Carvalho, diretor de Pós-Venda da Mercedes-Benz do Brasil. A Mercedes-Benz lançou recen-
temente uma nova modalidade de contrato de manutenção de fábrica, o Basic Service, programa exclusivo para revisões preventivas de caminhões e ônibus da marca. Esse contrato inclui todas as peças utilizadas nas revisões completas do veículo, além de mão-deobra, lubrificantes, filtros de ar e de óleo e lubrificação do chassi. O Basic Service assegura aos clientes vantagens como atendimento personalizado na concessionária, programação de paradas para as revisões, uso de peças genuínas e execução de serviços com qualidade e garantia. “O grande diferencial da MercedesBenz é que ela oferece aos seus clientes o pacote pós-venda mais completo do mercado brasileiro”, fala Carvalho. A diversificada linha de produtos e serviços inclui, entre outros, o programa de atendimento de emergência Mercedes Assistance, cesta básica de peças genuínas com preços muito competitivos, central de atendimento (disponível 24 horas por dia em sete dias da semana), contrato de manutenção de fábrica (que garante a maior disponibilidade dos produtos em suas operações), motores e câmbios da linha de remanufaturados Renov, amplo programa de treinamentos técnicos e de condução econômica e possibilidade de extensão da garantia dos veículos. Com o pós-venda há pontos fundamentais no processo de conquista e encantamento dos clientes. O diferencial é superar suas expectativas, identificando e atendendo demandas que os
Se a marca tem uma rede abrangente, o que é o caso da Mercedes-Benz, ela tem mais chances de conquistar a venda. Ari de Carvalho
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Serviços
O cliente contrata diretamente a fábrica, paga um valor pré-calculado por quilômetro rodado e tem atendimento em todo o território nacional, através das 146 concessionárias da rede VW. Pupo Nogueira
surpreendam. O Treinamento de Operação oferecido pela Mercedes-Benz, por exemplo, disponível desde 1998, é responsável pelo ensino de técnicas de operação aos motoristas, principalmente aqueles que utilizam veículos com motor eletrônico e os que querem diminuir o consumo de combustível. O pós-venda da Mercedes-Benz tem também a responsabilidade de atender o cliente caso haja algum problema com seu veículo. Isso resulta na construção de uma relação de confiança do cliente com a marca, o que se dá por meio do atendimento, da assistência técnica, garantia ou pedido de peças para reparo. A cobertura da rede de concessionárias também é um diferencial de mercado. “Atualmente, uma das primeiras questões do cliente é saber onde fará a manutenção do seu veículo. Se a marca tem uma rede abrangente, o que é o caso da Mercedes-Benz, ela tem mais chances de conquistar a venda”, explica Ari de Carvalho. Outra montadora que vem se sobressaindo em seu Pós-Venda é a Iveco. Segundo o diretor dessa área da Iveco, Maurício Gouvêia , o domínio das atividades de pós-venda é determinante para o sucesso comercial. “Quem compra um caminhão, compra uma ferramenta de trabalho. Esse produto não pode parar”, afirma Gouvêia. “Por isso que o processo de expansão da rede de concessionárias Iveco não se limita apenas ao aumento da capilaridade. É um projeto muito mais amplo que envolve a injeção de capital das concessionários existentes, reformulação de instalações, padronização visual, estabelecimento de padrões operacionais e muito treinamento no desenvolvimento de competências técnicas e comerciais”. Segundo Gouvêia, há uma equipe de gestão de rede de concessionárias na Iveco muito competente, trabalhando com paixão e dedicação, transformando suor e adrenalina, em satisfação do cliente e aumento das vendas, através de
uma rede de concessionárias mais forte, maior e mais próxima do cliente. O mais recente serviço nessa área foi apresentado no lançamento do caminhão Iveco Trakker (ver nesta edição). Os caminhões utilizados em atividades fora-de-estrada exigem um serviço de pós-venda especial, muitas vezes realizado no local de utilização do veículo. Para este cliente, o ideal é o serviço rápido, que garanta um alto índice de utilização do produto. “Sendo assim, criamos o Tele-Serviço, que acelera as operações de manutenção. Acionada a concessionária, um técnico de serviço vai ao local de atendimento, conecta um lap-top à centralina do caminhão e transmite, via web, as informações disponíveis à Central de Atendimento Iveco,
fique parado na oficina. Para que todos esses serviços funcionem, a Iveco tem mais de 90 pessoas trabalhando na logística e nos bastidores. A Volkswagen Caminhões e Ônibus também sempre prezou pela excelência em serviços, pois entende que é através do reconhecimento do pós-venda como um diferencial que se faz a fidelização do cliente a uma marca. Segundo Diogo Pupo Nogueira, gerente Executivo de Pós-Vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, a empresa oferece aos clientes o contrato de manutenção de frota “Volkstotal”. Atualmente os caminhões modelos VW 19.370 e VW 25.370, contam com o Volkstotal Plus Especial por 12 meses ou 100.000 km, o que primeiro ocorrer, sem custo ao cliente final. Esta
em Sete Lagoas, MG. O diagnóstico é feito à distância, indicando os reparos que podem ser feitos imediatamente no local, especialmente aqueles ligados ao gerenciamento do motor, parte elétrica e mecatrônica”, explica Gouvêia. Todos os serviços oferecidos atualmente pela rede de concessionárias Iveco são importantes, depende muito do que o cliente está precisando no momento. O serviço de pós-venda da Iveco inclui o Assistance Non Stop (serviço 24 horas, 365 dias por ano), o Win Delivery (entrega da peças 24 horas), Entrega Técnica Personalizada, Top Driver (treinamento de condução econômica), o Costumer Center que será um centro de excelência para sustentar a formação profissional e de atendimento ao cliente, o Help Desk Unidade Parada da Iveco que foi criada para que nenhum caminhão
promoção é válida até 30/06/2009. De acordo com Pupo Nogueira é sem dúvida o Volkstotal Plus que cobre as manutenções preventivas e corretivas e conta, hoje, com mais de 5.500 caminhões sob contrato. “O cliente contrata diretamente a fábrica, paga um valor pré-calculado por quilômetro rodado e tem atendimento em todo o território nacional, através dos 146 concessionários da rede VW”. A estrutura e apoio de pós-venda sempre foram e serão fatores decisivos na opção do cliente de compra de caminhões e ônibus Volkswagen, mesmo com o mercado aquecido. Já imaginou pagar por um bem de produção e quando se tem uma falha não ter uma estrutura bem organizada e distribuída estrategicamente pelo Brasil afora para colocá-lo novamente em operação? m
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Nas estradas a realidade é bem diferente. Nada como poder contar com a Bandag. Líder mundial no setor, a Bandag oferece produtos e serviços que garantem qualidade e segurança com o menor custo por quilômetro rodado.
Com Bandag você roda mais.
“A Bandag tem nos ajudado a reduzir consistentemente nosso CPK. São mais de oito mil pneus numa frota de mais de 500 veículos. Por isso, o resultado da nossa parceria com a Bandag tem sido excelente através de ferramentas ecientes para administrar os custos do nosso negócio.”
Ademir Freitas - Gerente Nacional de Frotas
Ramos Transportes.
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www.bandag.com.br
Por: Graziela Potenza Ilustração: Júlio Kniss
Economia
Apesar da crise financeira, a indústria automobilística no Brasil não vem sofrendo, no momento, grandes conseqüências negativas e mantém investimentos.
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Vamos “pagar o pato” ou não?
grande pergunta que ainda fica no ar: a grave crise na economia norte-americana afeta ou não o mercado automobilístico brasileiro? Antes de mais nada, vamos entender como essa crise começou nos Estados Unidos e o que o Brasil tem a ver com o assunto. Os primeiros sinais da atual crise financeira mundial surgiram em 2004, quando devido à alta dos juros nos Estados Unidos, houve um aumento da inadimplência no mercado imobiliário americano. Esta crise no mercado imobiliário está diretamente relacionada com a inadimplência em empréstimos do tipo subprime (crédito de risco hipotecário), que se alastrou para várias instituições financeiras que quebraram. O resultado foi que, com a falência destas instituições, houve uma crise de confiança no mercado e os bancos congelaram os empréstimos para evitar calotes. A crise no setor imobiliário norteamericano prosseguiu pelos anos seguintes com perdas significativas em títulos ligados à hipotecas. Mas, o momento mais agudo ainda estava por vir. No início de setembro, as empresas hipotecárias americanas Fannie Mãe e Freddie Mac revelaram que poderiam quebrar e receberam uma ajuda financeira do Tesouro Americano, que procurava contornar a situação. Em seguida, o banco Lehman
Brothers, que não obteve a ajuda do governo norte-americano pediu concordata. A venda do Merrill Lynch ao Bank of América, a ajuda bilionária à seguradora AIG, e a venda do Wachovia ao Citigroup, completaram o quadro de agravamento da crise. Quedas expressivas no mercado financeiro mundial e no índice Dow Jones revelaram a gravidade da situação do sistema financeiro. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reconheceu que sem uma ajuda do Tesouro Americano, seria impossível debelar os efeitos nocivos da crise. Mas a rejeição pelo Congresso norte-americano do pacote de US$ 700 bilhões parecia mostrar que a solução não iria ser tão simples. Mesmo com a aprovação da ajuda, após apelos do presidente Bush e dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, as perdas nos mercados financeiros mundiais prosseguem.
No Brasil
Estão sendo tomadas algumas medidas para tentar minimizar, ao máximo, os impactos em setores vitais da economia nacional. Segundo a Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea), os investimentos de US$ 23 bilhões do setor automotivo para o período 2008/2012 estão mantidos, visando aumentar a capacidade de produção e a permanente
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inovação tecnológica. Para a Anfavea, os investimentos do setor automotivo são feitos a longo prazo, decididos a partir de visão de futuro das empresas, não sendo alterados a partir de uma situação conjuntural de poucas semanas. As previsões para o ano todo indicam mercado interno de 3 milhões de veículos (+24%) e produção de 3,4 milhões de unidades (+15%). Os indicadores da indústria automobilística brasileira não apresentam até o momento impacto na produção nem redução do mercado interno. A tendência geral, já prevista antes da crise, é de um crescimento em ritmo menor do mercado interno e da produção, tendo em conta as elevadas expansões observadas em 2007 (crescimento do mercado interno de 28% em relação a 2006) e no período janeirosetembro de 2008 (crescimento de 27% em relação a igual período de 2007). O setor, diante da presente conjuntura, defende a suficiência de linhas de crédito destinadas a manter a competitividade das exportações e também a manutenção dos níveis de crédito ao consumidor final no mercado interno. Tais medidas vêm sendo adotadas pelo Governo Federal. A Anfavea acompanha a evolução dos mercados e as medidas governamentais destinadas a minimizar eventuais efeitos da denominada crise. m
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Velocidade
Foto: José Longhi
Uma briga
de gigantes Caminhões voltam ao Autódromo Internacional de Tarumã para a final do Arrancadão. Os campeões do automobilismo gaúcho realizaram uma brilhante prova, fazendo o público vibrar. A pista molhada não amedrontou os 46 caminhoneiros inscritos para etapa final do Arrancadão Gaúcho de Caminhões, realizado no domingo, 26 de outubro, no autódromo de Tarumã, RS. A festa teve a disputa dos caminhões divididos em cinco categorias e um show de manobras na reta dos boxes. O título na categoria Força Livre ficou com Charles da Silva, de Lages. O piloto catarinense terminou invicto vencendo as etapas de Guaporé, Santa Cruz do Sul e em Tarumã. “Nosso momento de alegria é acelerar aqui. O intuito maior é trazer o caminhoneiro com a família. Tudo aqui é um grupo de pessoas que estão unidas e batalham o ano todo”, afirmou Charles da Silva. A categoria foi inspirada num evento semelhante ao que acontece em Balneário do Silva (SC). A diferença é que na competição do estado vizinho, os caminhões aceleram na areia da beira da praia. “A gente corre em areia lá em Santa
Catarina e é outra preparação”, compara Álvaro Pitchinini, de Chapecó. “Foi tudo show e acho que o Arrancadão Gaúcho veio para ficar”. A presença de um bom público, mesmo com o mau tempo em Viamão, deixou animada a organização do evento. “Aconteceu desfile de mais de 90 caminhões entre inscritos e participantes como um todo. Agora a gente quer reforçar cada vez mais o show que é o Arrancadão. É uma competição para quem está na cabine do caminhão, mas para quem está fora é esse o espírito”, falou o diretor Comercial da Hoff, Loivo Hoff. O automobilismo gaúcho ainda contará com a tradicional prova das 12 Horas de Tarumã, marcada para a zero hora do dia 14 de dezembro. O Arrancadão Gaúcho de Caminhões tem o patrocínio da Hoff/Kumho Tires Bandag e Konrad Sul/ Ford Caminhões. A organização é da Aspekto Comunicação com a coordenação técnica da APPA e Federação Gaúcha de Automobilismo. m
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Resultado Final Categoria Leve 1. César Tolfo (Canoas) 2. Giovani Benvenutti (Viamão) 3. Devid Jaeger (Cachoeirinha)
Categoria Toco-Truck 1. Rubens Batistel (Canoas) 2. Ismael da Silveira (Viamão) 3. Fabiano Stecanella (Sapucaia do Sul)
Categoria Cavalo-eletrônico 1. Julio César Freitas (Gravataí) 2. Daniel Zeni (Chapecó) 3. Edson Susin (Caxias do Sul)
Categoria Cavalo-mecânico 1. Rudimar Tavares (Lages) 2. Junior Gral (Chapecó) 3. Roger Zabot (Canoas)
Categoria Força Livre 1. Charles da Silva (Lages) 2. Álvaro Pitchinin (Chapecó) 3. Rudimar Tavares Jr (Lages)
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Rota Verde
Ar
O
Por Graziela Potenza Ilustração: Júlio Kniss
que respiramos A seção Rota Verde, braço editorial do programa de mesmo nome, dá prosseguimento à sua missão de transmitir informações em prol do meio ambiente e, conseqüentemente, da sua saúde e de gerações futuras. O destaque é a preservação do ar.
homem respira cerca de oito litros de ar por minuto quando em repouso. Isto bem demonstra como é importante esse material na vida do ser humano. Nos processos de respiração, tanto o homem como os animais, consomem o oxigênio do ar, queimando suas reservas de energia e eliminando gás carbônico para a atmosfera. Um ar de qualidade é fundamental para a preservação da raça humana. Existe um padrão de qualidade do ar que define legalmente um limite máximo para a concentração de um poluente atmosférico, de tal forma que seja garantida a proteção da saúde e do bem-estar das pessoas. Os padrões de qualidades do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos pelos poluentes e são fixados em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada. Muitas atitudes devem ser tomadas para preservar a qualidade do ar. Entre elas, a regulagem do motor do seu veículo. Luis Chain Faraj, gerente de Marketing da Cummins, cita como exemplo
para definir a regulagem do motor, a máquina humana. “A pessoa faz exames para monitorar glicemia, colesterol, triglicérides, pressão sanguínea, temperatura, entre outras. Dessa forma, ela terá uma visão de como está a sua saúde. O motor de um caminhão se comporta dessa mesma forma”, explica Luis Faraj. Para o seu bom funcionamento, precisa estar regulado. Tudo precisa estar funcionando perfeitamente: o sistema de injeção (bicos e bomba injetores), as válvulas, entre outros itens.
Cuidados com o motor É possível reduzir a emissão de poluentes simplesmente evitando que o motor do caminhão opere desregulado. Além do respeito ao meio ambiente, quem ganha mais é o próprio caminhoneiro, que evita desgaste precoce do motor, consumo desnecessário de combustível e de óleo lubrificante e danos às peças do veículo. É preciso checar se a regulagem das válvulas está sendo feita de forma correta,
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trocar os filtros, substituir o óleo lubrificante, revisar o sistema de injeção e tirar amostra do óleo para análise. Se a amostra apresentar alto índice de metais, é sinal de motor desregulado. “Aconselhamos a seguir sempre os procedimentos de manutenção indicados nos manuais dos fabricantes”, adverte Luis Chain Faraj. Caso entre as revisões forem observados alguns sintomas como, excesso de fumaça, perda de desempenho ou ruídos, é sinal que algo está errado. O melhor a fazer é procurar um mecânico confiável para verificar o que está acontecendo. Além de reduzir a vida útil do motor e de componentes vitais do caminhão, um motor desregulado afeta o bolso do caminhoneiro já que o consumo de diesel passa a ser bem maior. Vamos proteger o bolso e, ao mesmo tempo, o meio ambiente, evitando dirigir um veículo que esteja emitindo excessos de poluentes como dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO), material particulado, fumaça preta, entre outros. m
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Beira de Estrada
Crônica: Henrique Lessa – henriquelessa.75@globo.com - http://www.reidoscaminhos.blogspot.com Ilustração: Pedro Celso
Lei seca U
mente quando ela se preparava para assoprar as velas. - Faço idéia a zorra... Mas, o pessoal não levou a mal... - Não teria levado se a aniversariante, por sinal um mulherão, não tivesse escorregado e caído em cheio no colo de Jelson. - E ele não gostou? - Teria gostado se o marido meio bebum, um armário com cara de pitbull, não tivesse ficado louco da vida, jogado a bandeja no lustre e puxado a mulher do colo de Jelson. - E ele estava com razão? Quem é que gosta de ver a mulher boazuda sentada no colo de outro homem? Mas, ela levantou numa boa, não é? - Teria sido assim, se a mulher não estivesse agarrada no pescoço de Jelson. Por isso, os três acabaram caindo em cima da outra mesa onde um grupo se deliciava com um churrasco. - Então, todo mundo riu? - Teria sido assim, se a mesa não fosse do presidente do clube. Ele ficou brabo quando viu um pedaço de picanha com farofa cair em cima da linda e loura cabeça da sua mulher. - Então, o pau comeu? - Teria. Mas, a nossa turma achou melhor deixar pra lá e ir embora. - Bem. Finalmente, deu tudo certo. - Teria dado. Mas, quando a turma saiu e não viu a van, foi embora em diversos táxis. - Dos males o menor. - Teria sido mesmo, se Jelson não tivesse levado a aniversariante boazuda pra casa dela. - Cruz credo... E o marido bebum com cara de pitbull? O que aconteceu com ele? - Quando Jelson acordou na cama dela, o marido estava dormindo ao lado dele...
m dia desses, Alberto apareceu lá em casa, dizendo que tinha deixado de dirigir: - Como vou dirigir se não posso tomar nem uma caipirinha? - É a lei. Tolerância zero, respondi. - Tudo bem. Que seja. Por isso, estou andando de táxi, ou de ônibus, dependendo da grana no bolso. Outro dia fui com o pessoal a uma festa no clube. Você conhece a turma, eles tomam todas. E como ir a uma festa pra beber refrigerante? É um saco! - O negócio é fazer uma vaquinha e ir de táxi, respondi. - E foi o que fizemos. Só que tivemos a idéia de alugar uma van que ficaria a nossa disposição à noite toda. Podíamos beber sem limite. Se o bicho pegar é só entrar na van e mandar tocar pra casa. - E não foi legal assim? - Teria sido se tivesse lugar pra parar a van em frente ao clube. Como o motorista é careta, não bebe, não fuma e não gosta de festa, foi estacionar bem longe do barulho, numa rua atrás do clube. Enquanto isso, a nossa turma botou pra quebrar tomando todas, de pinga de garrafa, passando pelo vinho tinto e por umas e outras louras suadas da melhor qualidade. - Então foi bom... - Teria sido se a turma não tivesse perdido a tramontana. Lá pelas duas da matina já tinha gente beijando o garçom e querendo dançar com a cantora da banda. - Então, foi legal, não foi? - Teria sido se o Bertoldo, que foi pára-quedista, não cismasse em subir no palco e dizer que ia pular de pára-quedas. - Então, foi hilário... - Teria sido se ele não caísse em cima do bolo de aniversário, que uma mulher comemorava na mesa ao nosso lado, justa-
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Aventura
Ford caminhões
promove Rally X-perience
A montadora mostra a experiência de viver um rali em uma área preservada, localizada em Itu, SP. Foi uma ótima oportunidade para conferir os veículos da marca.
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Ford Caminhões promoveu o programa Rally X-perience, um evento com test drive de caminhões e picapes destinado a frotistas. Realizado em Itu, São Paulo, num local com 30 km de pistas off road, esse encontro mostrou a experiência em um rali. Entre as atividades previstas, os convidados participaram de uma prova de habilidade, a bordo do F-4000 4x4 tetracampeão do Rally dos Sertões, pilotado por Edu Piano, bicampeão desta categoria em 2007 e 2008. O objetivo foi trabalhar em equipe com o piloto, atuando como navegador, função que indica o caminho a ser seguido, como num rali real. Como parte da programação, o participante também dirigiu um F-4000 4x4 em um circuito com lama, curvas e rampas, numa prova de regularidade, com o apoio de um instrutor da Ford. Também foi realizado um test drive com a picape Ranger 4x4, que consistiu numa prova de regularidade, com rampas íngremes, trechos off road e inclinações laterais, com um instrutor mostrando as potencialidades das picapes Ford em operações fora-de-estrada. Outra experiência deste programa foi um teste com um caminhão Cargo 6332e, com 63 toneladas de capacidade
de tração, com implemento para transporte de cana. Também com o auxílio de um instrutor, foram mostradas todas as características do veículo, inclusive, o modo de engate das dez marchas (incluindo reduzida e extra-reduzida) do veículo, próprias para terrenos de difícil acesso.
Provas ao ar livre
Uma dos pontos principais do Ford X-perience foi propiciar aos participantes também o contato direto com a natureza, através de caminhadas por trilhas no meio da vegetação e diversas provas de esporte radical, sob supervisão de equipes especializadas. Ao final das diversas etapas foram escolhidas as equipes com melhores perfomances em todas as atividades. Todo o programa é estruturado dentro de um padrão de segurança, com a orientação de profissionais experientes nesse tipo de atividade e cercado de cuidados para prevenir acidentes e pre-
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servar a integridade dos participantes. Além das provas com veículos e esportivas, o Ford X-perience contou com um evento social e de integração dos participantes como parte da programação: uma visita à Fábrica de Caminhões Ford, em São Bernardo do Campo, SP, onde os participantes conheceram o moderno sistema de produção modular seqüenciada. No total, mais de 400 convidados participaram do evento deste ano. “Todos os participantes são ligados a empresas frotistas, muitos em atividades internas que nem sempre tiveram oportunidade de dirigir os veículos. O Ford X-perience dá esta oportunidade a um pessoal que vive o ambiente de caminhões, mas nem sempre conhecem a fundo os produtos. Por isso, em um ambiente agradável, oferecemos essa possibilidade de conhecer melhor o que é uma fábrica de caminhões, além do contato direto com os produtos”, explica Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões. m
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Homero Oppi
O cemitério dos elefantes Cabeção, Scotto, Baltazar, Oberdan Cattani e Vampeta. Grandes jogadores escolhem a rua Javari para encerrar a carreira e não é por acaso.
E
Vampeta, no final da sua carreira, trilhou no querido Clube Atlético Juventus, o mesmo caminho seguindo o mesmo destino de velhos craques de times grandes de São
Paulo que escolheram a Mooca para o ocaso de suas carreiras. Tiveram lá, o mesmo fim, Cabeção, Homero Oppi, Geraldo Scotto, Rafael Chianella, Clóvis Nóri, Oberdan Cattani, Pinga, Rodrigues Tatu, Gino Orlando, Lanzoninho, Baltazar, Tião, Ferreirinha, Juninho (ex-zagueiro da Ponte Preta e Corinthians), Rocha (ex-volante do Botafogo e Palmeiras), Buzzone, Xaxá, Nelsinho Baptista, Luciano Coalhada, Tatá, Wilsinho e, quase, Luizinho Polegar. Mas o magistral baixinho, de 1964 para 1965, ainda teve a oportunidade de voltar para o seu Parque São Jorge a tempo de ver Rivelino nascer e explodir.
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Gino Orlando
Fotos: site Milton Neves/seção “Que fim levou?”
É que a rua Javari sempre foi para os velhos
Baltazar
craques uma espécie de cachoeira dos cemitérios de elefantes. Mas enquanto o interior, baixos e fundos dessas cachoeiras, abrigam valiosos dentes de marfim que valem ouro, a querida rua Javari só serve de palco para que o velho ator exiba suas peças em atos de melancolia, frustração e saudade. Ali, em ambiente amigo e silencioso, o velho craque sente o peso da realidade e a certeza de que o prolongamento de carreira depois de três ou quatro décadas é pura utopia. Para eles, a rua Javari, depois de tantas e iluminadas travessias Pacaembu-Morumbi da CMTC, é o ponto final da linha 35-40, a linha "holofoteLamparina"da vida.
Rafael Chianella
Clóvis Nori
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Competição
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Por: Núbia Boito Fotos: Erivan Bandeira
Conquista 100%
paraense
Quem levou a melhor na sétima etapa do evento foram três caminhoneiros de Ananindeua (sendo dois irmãos e um amigo deles) que conseguiram classificar-se para a grande final.
A
cidade paraense de Tailândia, a 260 km de Belém (PA), viveu momentos intensos entre os dias 17 e 19 de outubro. Não, não foi nenhum conflito de madeireiros ou exploração de madeira. O motivo da emoção foi a penúltima etapa da 20ª Gincana do Caminhoneiro, maior evento itinerante das estradas brasileiras, que conta com promoção da revista Caminhoneiro, patrocínio da Volkswagen Caminhões e apoio da Cummins Motores Diesel, Pneus Goodyear e Texaco do Brasil. Às margens do km 130 da esburacada PA 150 – marcada também por belíssimas pontes - , o Posto Santa Clara foi o local escolhido para sediar a etapa classificatória, recebendo com muita gentileza e hospitalidade os 420 caminhoneiros que fizeram um pit stop para mostrar que são bons de braço. Durante os três dias, capixabas, gaúchos, paranaenses, cearenses, maranhenses, catarinenses e paraenses assumiram o comando do Constellation 19.320 da prova e foram para pista tentar a sorte na prova do slalom (ziguezague entre cones). O resultado da acirrada disputa foi a conquista 100% paraense das vagas para a grande final. Os três classificados – Jefferson Alves Nolasco, Jaime Adriano Souza e Silva e Franklin Alves Nolasco, respectivamente
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Competição primeiro, segundo e terceiro colocados - são da cidade de Ananindeua, próxima à Belém e vieram juntos, numa caravana. Aliás, eles possuem mais características em comum: Franklin e Jefferson são irmãos e amigos de Jaime que, por sua vez, é irmão do finalista Jadiel Adson Souza e Silva, classificado na primeira etapa, realizada no mês de março na cidade de Sorriso (MT). Questionados sobre como vão lidar com o fato de disputarem a final com irmãos, eles foram unânimes em dizer: “vai vencer quem merecer”. Para aqueles que ainda querem conquistar uma vaga para a grande final, que será realizada dia 30 de novembro, vale dizer que a última oportunidade para classificar-se será entre os dias 27 e 29 de novembro, no Mega Posto Via Sul, em São Miguel dos Campos (AL). Afinal, não é todo dia que se pode ter a chance de levar para casa tão valiosos prêmios, como um caminhão VW Constellation 24.250 (para o campeão), um Fox City (para o vice-campeão) e um Gol Special (para o terceiro colocado)!
Anfitrião de tirar o chapéu Há de se destacar a participação elogiável da equipe do Posto Santa Clara, dirigido pelo casal Luismar e Ivone Fernandes, que aproveitou a passagem da Gincana pelo posto para comemorar o 10º aniversário do estabelecimento. A mobilização para receber o evento incluiu a contratação de show de renome (banda Tempero do Calypso), jantar com as autoridades da cidade e clientes do posto, confecção de brindes especiais, sorteio de televisores, aparelhos de celular e DVDs para os caminhoneiros, entre outros. Palestras técnicas, vacinação contra rubéola e febre amarela, cabeleireiro também foram oferecidos aos participantes que puderam reciclar conhecimentos e cuidar um pouco da saúde e do visual. E outro ponto alto do evento foi o apoio que a Gincana deu ao projeto da Texaco “Semeando Cidadania”, que fez a doação de mais de mil livros paradidáticos para a escola municipal de ensino infantil e fundamental José Edvard Coelho Frota, beneficiando 1500 crianças com a oportunidade de leitura.
CLASSIFICADOS DA ETAPA
lllllll
1º classificado: Jefferson Alves Nolasco, de Ananindeua (PA). Tempo: 18 segundos e 377 milésimos. Este paranaense de 28 anos, sendo oito deles dedicados à vida de caminhoneiro, é empregado e segue a Gincana desde 2005. Aliás, ano em que foi finalista. Ele sabe que ganhar um caminhão poderá mudar a sua vida totalmente. Por isso, ao entrar na pista tem algumas dicas: só bebe água e procura se concentrar para manter a calma. “E deu certo”, afirmou.
2º classificado: Jaime Adriano Souza e Silva, de Ananindeua (PA). Tempo: 18 segundos e 933 milésimos. Foi em 2001, por incentivo do irmão Jadiel, também finalista desta edição do evento, que Jaime conheceu a Gincana. Desde então, tem percorrido algumas etapas em busca de uma classificação. Autônomo, Jaime tem 40 anos de idade e 22 de estrada. Sua classificação é uma homenagem póstuma ao pai, falecido há pouco mais de cinco meses. “Vou homenageá-lo com minha vitória”.
3º classificado: Franklin Alves Nolasco, de Ananindeua (PA). Tempo: 18 segundos e 954 milésimos. Há 13 anos Franklin foi para a estrada, trabalhar informalmente como ajudante de caminhoneiro. Agora, aos 26 já soma oito anos de estrada e trabalha como empregado no caminhão de Jaime (segundo colocado na etapa). Aliás, ele é irmão de Jefferson, o primeiro colocado, e não vê a hora que o caminhão zerinho em folha saia para um dos dois. “A disputa vai ser boa”, complementa.
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Bastidores
lllllll José Américo Ferreira, da VW Caminhões e eq concessionária uipe da Sul Pará, de M arabá (PA).
O caminhão Constellation 19.320 da prova, garante chance igual a todos participantes.
Show da banda Tempero do Calypso atraiu milhares de pessoas ao Posto Santa Clara.
Dicas sobre pn eus foram pa ssadas por Ca reto, assessor rlos Barregional de ve ndas da Good year.
De Colatina (ES), o casal Giuliano e Cintia Foresti aproveitou para mandar um abraço para a filha Taís.
O casal Ivone e Luismar, proprietários do posto, e seus filhos Amário e Clara.
Cinegrafista da TV Record regi stra a palestra de Airton Mat técnica tos, da Cumm ins Motores Di esel.
Maurício Lopes Fernandes, de Tailândia (PA), aproveitou para vacinar-se contra febre amarela.
César Augusto Lima de Souza, de Castanhal (PA), disse que valeu a pena ir à etapa.
Solenidade de doação dos liv ros à escola, pa Texaco e do Po rceria da sto Santa Clar a.
A CARAVANA DE ANANINDEUA
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Mercado
PREÇOS DE CAMINHÕES NOVOS (EM R$)
Motor Modelo Modelo Potência (cv/RPM)
Obs: preços sugeridos ao público (só a Scania divulga preços médios de mercado) (**) Peso Bruto admissível no ponto de apoio da 5ª roda (técnico)
Tara (kg)
Carga útil (kg)
Peso bruto (kg)
Peso bruto c/3º Eixo (kg)
Preços (em R$)
Agrale 6000 RD 8500 9200 13000
MWM 4.10 TCA MWM 4.10 TCA MWM 4.12 TCE MWM 6.10 TCA
115-2400 115-2400 150-2200 173-2400
-
-
6.100 6.100 9.200 13.000
-
82.696 90.820 106.050 122.518
Cummins B 3.9 120 Cummins B 3.9 120 Cummins B 3.9 120 Cummins Interact 4 150 Cummins Interact 4 170 Cummins Interact 4 170 Cummins Interact 4 170 Cummins Interact 6 220 Cummins Interact 6 220 Cummins Interact 6 275 Cummins Interact 6 220 Cummins Interact 6 275 Cummins ISC 320 Cummins ISC 320 Cummins ISC 315
120-2800 120-2800 120-2800 150-2500 170-2500 170-2500 170-2500 220-2500 220-2500 275-2500 220-2500 275-2500 319-2000 319-2000 320-2000
2.390 2.680 2.840 3.050 4.400 4.250 4.670 5.210 6.720 6.690 7.250 7.320 7.860 8.330 6.140
2.100 1.820 3.980 5.200 8.600 10.250 11.330 10.790 16.280 16.310 15.750 15.680 15.140 14.670 39.010
4.500 4.500 6.800 8.250 13.000 14.500 16.000 16.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 16.000
21.000 22.000 23.000 23.000 -
81.588 104.488 89.967 100.158 132.089 146.684 153.434 172.782 186.562 188.920 206.261 215.105 268.761 272.162 212.428
Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco F1C Euro III Iveco Tector Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 13 Iveco Cursor 8 Iveco Cursor 8
136/3.500 136/3.500 136/3.500 136/3.500 136/3.500 210/2.700 380/1.500 a 1.900 420/1.600 a 1.900 380/1.500 a 1.900 380/1.500 a 1.900 420/1.600 a 1.900 420/1.600 a 1.900 420/1.600 a 1.900 420/1.600 a 1.900 320/2.400 320/2.400
-
1.495 1.495 1.495 2.640 2.770 10.770 -
3.500 3.500 3.500 5.300 5.300 17.000 38.000 38.000 45.000 45.000 45.000 45.000 57.000 57.000 45.000 45.000
-
76.004 78.057 79.200 102.730 106.200 158.071 396.595 411.631 292.213 303.934 316.589 304.309 324.634 313.171 217.724 224.595
OM-364LA OM-612LA OM-904LA OM-904LA OM-904LA OM-904LA OM-366LA OM-904LA OM-906LA OM-926LA OM-926LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM-457LA OM 457LA OM-457LA
115-2600 156-3800 112-2300 150-2200 177-2200 177-2200 211-2600 177-2200 245-2200 326-2200 326-2200 354-1900 401-1900 428-1900 401-1900 428-1900 428-1900 401-1900 428-1900
2.820 3.700 3.560 3.560 3.560 6.360 3.560 3.560 -
3.880 4.380 5.880 8.540 9.510 10.370 15.790 12.460 12.110 22.853 21.298 21.438 16.762 23.412 23.412
6.700 7.000 9.000 12.990 13.990 14.990 22.000 17.100 17.100 18.600 30.100 20.100 20.100 20.100 30.100 30.100 26.100 33.500 33.500
20.000 21.300 22.000 22.000 23.100 24.100 24.100 24.100 24.100 -
106.088 112.978 114.010 159.235 160.776 177.446 200.934 185.623 195.342 259.269 273.146 328.648 355.377 360.576 397.733 402.932 436.155 433.131 438.335
MWM 4.08 TCE Euro III MWM 4.08 TCE Euro III MWM 4.10 TCA Euro III MWM6.10 TCA - Euro III MWM6.10 TCA - Euro III MWM4.12 TCE - Euro III MWM 6.10 TCA-Euro III Cummins Interact 6.0 Cummins Interact 6.0
137-3400 143-3400 115-2400 173-2400 173-2400 180-2200 173-2400 250-2500 250-2500
-
-
7.700 13.000 14.500 12.900 16.000 16.000 23.000
5.500 7.850 10.500 23.000 -
95.184 112.232 110.834 152.832 169.995 156.849 176.780 214.761 225.383
Ford F - 350 cabine simples F - 350 cabine dupla F - 4000 Cargo 815e Cargo 1317e Cargo 1517e Cargo 1717e Cargo 1722e Cargo 2422e Cargo 2428e Cargo 2622e Cargo 2628e Cargo 2932e Cargo 5032e Cargo 4532e
Iveco Daily 35S14 CS 3000 Daily 35S14 CS 3450 Daily 35S14 CS 3750 Daily 55C16 GF 3300 Daily 55C16 MF 3950 EuroCargo 170E22 - cabine leito Trakker 380T38 cabine simples - EE 4.500 Trakker 720T42 cabine simples - EE 3.500 Stralis 490 S 38 T TB Stralis 490 S 38 T TA Stralis 490 S 42 T TA Stralis 490 S 42 T TB Stralis 570 S 42 T TA Stralis 570 S 42 T TB Cavallino 450 E 32T - cabine curta Cavallino 450 E 32T - cabine longa
Mercedes-Benz 710 715 C 915 C / ACCELO Atego 1315/48 Atego 1418/48 Atego 1518/48 L 1620 6x2 Atego 1718/48 Atego 1725/48 Axor 1933 S/36 Axor 2533 S/48/6x2 Axor 2035 S/36 Axor 2040 S/36 Axor 2044 S/36 Axor 2540 S/33/6x2 Axor 2544 S/33/6x2 Axor 2644 S/33/6x4 Axor 3340/48/6x4 Axor 3344/48/6x4
Volkswagen 5.140 8.150 8.120 13.180 Euro 3 15.180 Euro 3 13.180E 17.180 Euro 3 17.250E 24.250E
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Carga útil dos modelos Scania: variável conforme equipamento. A Scania informa os preços médios de mercado. As demais montadoras divulgam preços sugeridos ao público.
Motor Modelo Modelo Potência (cv/RPM) 26.260E 31.260E 17.250 19.320 24.250
Tara (kg)
Carga útil (kg)
Peso bruto (kg)
Peso bruto c/3º Eixo (kg)
Preços (em R$)
MWM6.12 TCAE Euro III MWM6.12 TCAE Euro III Cummins Interact 6.0 Cummins ISC Cummins Interact 6.0
260-2500 260-2500 250-2500 320-2000 250-2500
-
-
23.000 23.000 -
16.000 16.000 23.000
268.417 279.250 226.914 281.351 220.582
MWM5A206 MWM5A260 MWM5A206 MWM7A260 MWM7A260 MWM7A260 MWM7A310 MWM7A310 MWM7A310 D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A D13A
206 a 2200 260 a 2200 206 a 2200 260 a 2200 260 a 2200 260 a 2200 310 A 2.200 310 A 2.200 310 A 2.200 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800 480 a 1.400/1.800 520 a 1.500/1.800 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800 480 a 1.400/1.800 520 a 1.500/1.800 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800 480 a 1.400/1.800 520 a 1.500/1.800 400 a 1.400/1.800 440 a 1.400/1.800
4.950 a 5.080 4.950 a 5.080 6.620 a 6.780 6.620 a 6.780 6.620 a 6.780 7.240 a 7.440 5.950 5.950 5.950 7.250 7.250 7.250 7.250 8.550 8.550 8.550 8.550 9.300 9.300 9.300 9.300 9.300 9.300
11.000 11.000 até 30.000 até 30.000 até 30.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 40.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000 até 50.000
16.000 16.000 23.000 23.000 23.000 23.000 até 41.600 até 41.600 até 41.600 até 57.000 até 57.000 até 57.000 até 57.000 até 78.000 até 78.000 até 78.000 até 78.000 até 78.000
23.000 23.000 23.000 23.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 até 60.000 -
160.000 185.500 176.500 195.500 200.000 234.000 224.000 238.500 254.500 377.000 387.000 400.000 409.000 403.000 414.000 430.000 436.000 482.000 494.000 507.000 519.000 482.000 495.000
DC12 06 420 DC12 06 420 DT12 18 440 DT12 18 440 DT12 06 470 DT12 06 470 DC16 04 500 DC16 04 500 DC12 06 420 DC12 06 420 DC12 06 420 DC12 18 440 DC12 18 440 DT12 06 470 DT12 06 470 DC16 04 500 DC16 04 500 DC9 11 310 DC12 06 420 DC9 12 270 DC9 12 270 DC9 11 310 DC9 11 310 DC11 08 340 DC12 17 380 DC12 17 380 DC12 06 420 DC12 06 420 DC12 06 420 DT12 06 470 DT12 06 470 DT12 18 440
420 a 1900 420 a 1900 440 a 1900 440 a 1900 470 a 1900 470 a 1900 500 a 1900 500 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 440 a 1900 440 a 1900 470 a 1900 470 a 1900 500 a 1900 500 a 1900 310 a 1900 420 a 1900 270 a 1900 270 a 1900 310 a 1900 310 a 1900 340 a 1900 380 a 1900 380 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 420 a 1900 470 a 1900 470 a 1900 440 a 1900
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23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 16.000 23.000 23.000 23.000 23.000 23.000 19.100 19.100 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 23.000 16.000 16.000 23.000
-
467.100 504.900 487.350 512.595 499.500 537.300 533.250 571.050 467.100 504.900 529.335 487.370 512.595 499.500 537.300 571.050 596.700 449.780 547.008 282.150 295.650 309.722 323.249 363.150 393.151 425.250 407.063 438.750 473.054 442.530 472.500 492.260
Volvo VM 210 ST 4x2 VM 260 ST 4x2 VM 210 ST 6x2 VM 260 ST 6x2 VM 260 TL 6x2 VM 260 ST 6x4 VM 310 4x2 ST VM 310 4x2 LX VM 310 4x2 TL FH 400 4x2 SCV FH 440 4x2 SCV FH 480 4x2 SCV FH 520 4x2 SCV FH 400 6x2 SCV FH 440 6x2 SCV FH 480 6x2 SCV FH 520 6x2 SCV FH 400 6x4 SCV FH 440 6x4 SCV FH 480 6x4 SCV FH 520 6x4 SCV FM 400 6x4 SCV FM 440 6x4 SCV
Scania R 420 6x2 CR19H (1) R 420 6x4 CR19H R 440 6x2 CR19H R 440 6x4 CR19H R 470 6x2 CR19H R 470 6x4 CR19H R 500 6x2 CR19H R 500 6x4 CR19H R 420 4x2 CR19H (2) R 420 6x4 CR19H R 420 6x4 CR19H R 440 4x2 CR19H R 440 6x4 CR19H R 470 4x2 CR19H R 470 6x4 CR19H R 500 6x4 CR19H R 500 6x4 CR19H P 310 6x4 14 (3) P 420 6x4 CP 14 P 270 4x2 CP 14 (5) P 270 4x2 CP 19 P 310 4x2 CP 14 P 310 4x2 CP 14 P 340 4x2 CP 19 G 380 4x2 CG 19 G 380 4x2 CG 19 G 420 4x2 CG 19 G 420 4x2 CG 19 G 420 6x4 CG 19 G 470 4x2 CG 19 G 470 4x2 CG 19 G 440 6x4 CG 19 Informações úteis Agrale S.A.: BR-116, Km 145, nº - São Ciro; CEP 95059-520; Caxias do Sul - RS; tel.: (54) 3238-8000; fax (54) 3238-8052; www.agrale.com.br
www.mercedes-benz.com.br - A empresa tem hoje, oficialmente, o nome de Daimer Chrysler do Brasil. Como seus modelos são conhecidos por Mercedes-Benz, mantivemos esta denominação.
Ford Brasil Ltda.: Av. do Taboão, 899; CEP 09655-900; São Bernardo do Campo - SP; tel.: (11) 4174-8855; Atendimento ao consumidor: 0800-703-3673; www.ford.com.br
Volkswagen Caminhões e Ônibus: R. Volkswagen, 100; Pólo Industrial; CEP 27501-970; Resende - RJ; Atendimento ao consumidor: 0800-19-3333; www.vwtrucksbus.com.br
Iveco Latin America Ltda.: Edifício Piemonte, R. Senador Milton Campos, nº 175, Bairro Vila da Serra - 8º andar, Cep 34000-000, Nova Lima, MG; Atendimento ao consumidor: 0800-702-3443 (Atendimento 24 horas); www.iveco.com.br
Volvo do Brasil Veículos Ltda.: Av. Juscelino K. de Oliveira, 2600; CEP 81260-900; Curitiba - PR; tel.: (41) 317-81111; fax: (41) 317-8601; Atendimento ao consumidor: 0800-416161; www.volvo.com.br Scania Latin America Ltda.: Av. José Odorizzi, 151; CEP 09810-902; São Bernardo do Campo - SP; tel.: (11) 4344-9333; fax: (11) 4351-2659; Atendimento ao consumidor: 0800-019-4224; www.scania.com.br
Mercedes-Benz d o B r a s i l : A t e n d i m e n t o a o c l i e n t e : A v. M e r c e d e s - B e n z , 679; CEP 13054-750; Campinas - SP; tel.: 0800-9709090; fax: (19) 3725-3635;
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Caminhoneiro
Mercado Marca/Modelo
PREÇOS DE CAMINHÕES USADOS (EM R$)
Obs.: há variação entre os preços publicados pela Caminhoneiro e os praticados de fato pelo mercado. Isso se dá em função do estado em que o veículo se encontra, da região do País em que ele é comercializado e das flutuações da economia.
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
77.800 88.300
64.000 65.280 71.680 78.080 71.000 82.200
58.500 59.670 65.520 71.370 -
53.500 54.570 59.920 65.270 -
48.000 48.960 53.760 58.560 -
44.000 44.880 46.200 49.280 53.680 -
39.000 39.780 40.950 43.680 47.580 -
36.000 36.720 37.800 40.320 43.920 -
33.000 33.660 34.650 36.960 40.260 -
-
-
-
-
-
38.800 39.188 40.740 55.400 59.832 62.200
36.064 36.800 37.168 38.640 51.000 55.080 64.260 60.000
34.790 35.500 35.855 37.275 45.000 48.600 56.700 57.000
33.516 34.200 34.542 35.910 43.000 46.440 54.180 55.000
64.000 73.800 70.000 -
60.000 69.000 81.420 91.080 68.000 95.000 102.200 111.000 113.000 117.000 119.000 126.800 129.336 141.000 148.000 154.000 131.500 135.000 132.300 161.000
57.200 65.500 77.290 86.460 64.000 92.500 96.400 105.000 103.000 109.000 111.000 115.540 117.800 120.156 133.000 140.000 146.000 119.000 124.000 121.520 152.000
54.800 60.800 71.744 80.256 83.904 62.000 89.000 93.000 95.800 97.000 102.000 108.000 108.120 110.000 112.200 124.000 128.000 142.000 110.000 115.640 118.000 -
52.200 56.600 66.788 74.712 78.108 58.000 81.830 83.500 94.922 86.500 93.200 94.500 97.000 100.000 102.820 106.700 108.834 116.000 123.000 137.000 99.000 111.720 114.000 -
50.102 53.300 62.894 70.356 73.554 55.300 78.000 80.995 90.480 92.040 83.905 90.404 96.720 98.280 115.970 127.567 91.665 94.090 97.000 114.950 111.000 121.000 132.192 134.000 90.000 108.000 -
47.000 50.000 59.000 66.000 69.000 53.400 74.300 86.188 87.674 92.132 93.618 110.469 121.516 109.000 125.350 -
44.368 47.200 55.696 62.304 65.136 48.694 50.200 68.160 71.000 80.428 82.360 83.780 84.518 85.881 101.340 98.832 113.656 -
42.300 45.000 53.100 59.400 62.100 44.600 61.000 71.980 75.640 91.500 88.450 101.717 -
-
-
-
-
-
49.800 58.800 132.000 -
46.400 54.500 57.225 113.680 118.227 116.000 -
43.500 52.000 54.600 96.040 99.881 98.000 45.800
43.000
Agrale 6000D-RS 4x2 6000D-RD 4x2 7000DX 4x2 7500TDX 4x2 8500TD 4x2 8500EURO III E-MEC 4x2 9200EURO III E-TRONIC 4x2
Chevrolet/GMC 5-90 4x2 6-100 4x2 6-150 TB 4x2 7-110 TB 4x2 12-170 TB 4x2 14-190 TB 4x2 15-190 TB 4x2 16-220 TB 4x2
Ford F-350 4x2 F-4000 TURBO (N.Serie) 4x2 F-12000 4x2 (N.Serie) F-14000 4x2 (N.Serie) F-16000 4x2 C-712-T 4x2 C-814-T 4x2 C-815-S 4x2 C-1215 4x2 C-1217 4x2 C-1317-T 4x2 C-1415 4x2 C-1417 4x2 C-1421-T 4x2 C-1517-T 4x2 C-1521 4x2 C-1617 4x2 C-1621-T 4x2 C-1622-T 4x2 C-1630-T 4x2 C-1717-T 4x2 C-1721-T 4x2 C-1722-T 4x2 C-1731-T 4x2 C-2421 6x2 3e C-2422 6x2 3e C-2425 6x4 3e C-2622 6x4 3e C-2626 6x4 3e C-2630 6x4 3e C-2631 6x4 3e C-3222-T 4x2 C-4031 4x2 C-4331-T 4x2(MaxTon) C-4331-S 4x2(MaxTon) C-5031-T 6x4 3e
International 4700 4x2 16T 4900 4x2 4900 6x2 3e 9200 4x2 9200 6x4 3e 9800 4x2 4700 4x2
Recapagem comum. São Paulo
Rio de Janeiro
68
Caminhoneiro
Marca/Modelo 4900 4x2 4900 6x4 3e 9200 4x2
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
-
-
-
-
-
-
-
52.670 55.830 90.000
49.450 52.417 82.900
129.400 170.000 278.500 286.000 210.000 219.400 255.110 261.900 225.900 240.000 250.000
54.000 113.500 162.000 204.000 245.500 260.000 267.500 195.400 203.000 208.750 218.900 233.000
49.100 52.380 108.000 188.000 230.000 249.900 251.400 185.000 -
45.500 100.000 170.000 212.800 224.000 237.500 174.000 -
43.800 94.000 160.000 198.800 -
41.000 87.000 149.000 185.000 134.100 -
38.000 78.000 132.500 99.375 -
36.000 71.000 128.000 96.000 -
33.800 53.710 58.950 65.500 122.000 91.500 -
73.000 82.200 93.800 116.750 130.000 -
66.800 78.000 85.300 105.500 115.500 140.000 167.320 196.500 212.220 263.000
62.500 72.500 79.500 97.000 105.500 119.500 126.000 159.800 147.000 190.000 205.200 205.200 210.000 244.000
59.000 68.000 75.500 87.500 91.500 88.000 95.000 98.000 103.795 108.800 112.670 118.600 152.280 98.000 138.000 178.800 193.104 193.104 195.000 231.000
57.800 61.268 64.500 68.204 70.516 78.000 82.500 87.000 99.693 104.500 106.000 144.760 93.200 98.000 120.000 124.000 127.720 169.000 182.520 182.520 182.000 193.600 220.000
56.000 59.360 60.800 66.080 68.320 73.500 80.025 84.390 94.000 96.702 100.000 139.026 90.000 94.800 116.000 118.000 121.540 158.800 171.504 177.044 141.120 168.000 167.160 199.000
54.600 57.876 64.428 71.500 89.130 90.289 96.052 103.840 129.250 86.534 88.300 90.356 92.200 99.514 104.000 107.120 119.416 145.500 157.140 133.280 156.000 157.920 188.000
53.300 56.498 62.894 69.500 84.769 85.871 91.353 98.760 120.226 82.300 84.769 94.645 111.105 113.574 124.500 134.460 118.400 148.000 178.000
52.000 55.120 61.360 66.825 67.500 81.164 82.219 87.468 94.560 100.864 104.878 78.800 81.164 90.620 106.380 106.380 108.744 112.000 133.000 140.000 168.800
Iveco 35.10(Curto) 40.13(Curto) 120-E15 4x2 150-E18 4x2 160-E21 4x2 TECTOR 170-E22 4x2 CAVALLINO 450-E32 T 4x2 MP 450-E37 4x2 TZ 740-E42 6x4 3e 380-E37 H 6x4 720-E42 HT 6x4 MP 450-E37 4x2 HD 380-4x2 HD 450-S42T 4x2 HD 490-S38T 4x2 HD 490-S42T 4x2 HD 570-S38T 6x2 3e HD 570-S42T 6x2 3e HD 740-S42T 6x4 3e
Mercedes-Benz 710 4x2 712 4x2 715-C(Accelo) 4x2 914-C 4x2 915-C(Accelo) 4x2 1214-C 4x2 1215-C 4x2 1315(Atego) 4x2 1318 4x2 1418 4x2 1420 4x2 1518(Atego) 4x2 1718 4x2 1718-M 4x2 1720 4x2 1723 4x2 1728 4x2 1728(FlexTruck) 4x2 2418 6x4 3e 2423 6x4 3e L1218 4x2 L1218 El 4x2 L1418 4x2 L1418 El 4x2 L1620 4x2 L1622 4x2 L1622 6x2 L2318 6x4 3e L2325 6x2 3e 1723-S 4x2 1938-S 4x2 1938-S 6x2 1944-S 4x2 LS1632 4x2 LS1935 4x2 LS1938 4x2 LS2428 6x2 3e LS2638 6x4 3e
São Paulo
Rio de Janeiro
69
Caminhoneiro
Espírito Santo
Mercado Marca/Modelo
PREÇOS DE CAMINHÕES USADOS (EM R$)
Obs.: há variação entre os preços publicados pela Caminhoneiro e os praticados de fato pelo mercado. Isso se dá em função do estado em que o veículo se encontra, da região do País em que ele é comercializado e das flutuações da economia.
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
188.000 198.000 226.500 280.000 420.000 262.000 272.000 -
177.000 183.000 203.000 255.500 180.000 190.000 260.000 280.000 320.000 280.000 398.000 220.000 235.000 243.000 260.000 254.000 302.500 313.500 333.000 -
165.000 173.000 190.000 237.000 166.800 175.000 240.000 258.000 294.500 258.000 386.060 202.800 216.000 230.000 240.000 234.000 277.900 288.000 307.000 -
171.720 160.050 167.810 184.300 229.890 161.796 169.750 232.800 250.260 285.665 250.260 196.716 209.520 232.800 226.980 269.563 279.360 297.790 174.900 248.000 208.320 218.000 254.673 270.000 286.200 234.600 255.000
164.160 167.200 232.000 194.880 208.000 277.200 252.000 267.120 222.640 242.000
158.920 147.960 200.000 210.000 150.700 221.000 185.640 200.000 255.750 232.500 246.450 214.360 233.000
151.960 142.790 192.000 201.600 144.100 196.000 164.640 192.000 210.000 222.600 185.840 202.000
141.520 132.980 181.000 190.050 134.200 186.000 156.240 181.000 174.800 190.000
128.360 120.615 163.000 171.150 98.800 121.721 153.640 167.000 140.280 163.000 157.320 171.000
72.500 81.800 95.300 105.000 109.000 -
67.300 69.300 75.000 76.800 89.800 90.800 96.000 105.730 107.000
65.281 63.000 64.000 69.300 74.496 81.300 79.000 84.600 91.000 92.600 94.000 97.000 98.500
59.000 61.500 66.800 72.500 76.000 82.062 83.880 86.500 95.545
55.000 58.000 63.800 72.000 78.200 81.000 -
52.000 55.000 60.500 68.800 74.500 76.000 -
54.000 58.800 66.000 68.875 72.500 72.500 72.675 -
47.918 50.960 52.000 55.664 56.800 61.122 67.234 62.370 63.800 65.835 69.300 72.124 72.735 76.403 67.450 -
46.000 47.380 51.980 58.800 64.680 60.000 65.856 69.384 69.972 73.500 -
Scania P-94 6x4 CB 260 NZ 3e P-94 6x2 DB 260 NA 3e P-230 4x2 CP 14 DB P-270 4x2 CP 14 DB P-270 6x2 CP 14 DB 3e P-310 6x4 CP 14 CB 3e P-330 4x2 CP 14 P-330 4x2 CP 19 P-360 6x4 CP 14 3e P-360 6x4 CP 19 3e P-360 8X4 CP 14 4e P-400 6x4 CP 14 3e P-420 8X4 CP 14 4e R-330 4x2 CR 19 R-360 4x2 CR 19 R-380 4x2 CR 19(Evol.) R-400 4x2 CR 19 R-420 4x2 CR 19 GB R-124 4x2 GB 360 NZ R-124 4x2 GB 420 NZ T-360 4x2 CT 19 T-400 4x2 CT 19 T-420 4x2 CT 19 P-93 4x2 H 250 P-94 4x2 GA 260 NZ P-114 6x4 CA 360 NZ 3e P-124 6x4 CA 360 NZ 3e P-124 4x2 GA 360 NZ R-124 4x2 GA 360 NZ R-124 6x4 LA 420 NA 3e R-164 8X4 CA 480 NZ R-164 4x2 GA 480 NZ R-164 6x4 GA 480 NZ 3e T-114 4x2 GA 330 NZ T-124 4x2 GA 360 NZ
Volkswagen 5.140 TB-IC(E)4x2(Delivery) 7.100 4x2 7.110 TB-IC 4x2 8.100 4x2 8.120 TB-IC 4x2 8.140 4x2 8.150 TB-IC 4x2 8.150 TB-IC(E)4x2(Delivery) 9.150 TB-IC(E)4x2 12.140 T 4x2 12.170 TB 4x2 12.180 4x2 13.150 TB-IC 4x2 13.170 4x2 13.170 TB-IC(E)4x2 13.180 TB-IC 4x2 13.180 TB-IC(E)4x2(Worker) 13.180 TB-IC(E)4x2(Const.) 13.190 TB-IC 4x2 13.190 TB-IC(E)4x2 14.150 4x2 14.170-BT 4x2 14.180 4x2 14.220 4x2 15.170 4x2 15.170 TB-IC(E)4x2
Minas Gerais
Bahia
70
Caminhoneiro
Alagoas
Marca/Modelo 15.180 TB-IC 4x2 15.180 TB-IC(E)4x2(Const.) 15.180 TB-IC(E)4x2(Worker) 15.180 TB-IC(E)6x2(Worker) 3e 15.190 TB-IC 4x2 16.170-BT 4x2 16.200 4x2 16.220-T 4x2 16.300-T 4x2 17.180 TB-IC(E)4x2 17.210 TB-IC 4x2 17.220 TB-IC 4x2 17.220 TB-IC(E)4x2(Worker) 17.250 TB-IC(E) CL(Const.) 4x2 17.250 TB-IC(E) 4x2 17.300 TB-IC 4x2 17.310 TB-IC 4x2(Titan) 23.210 TB-IC 6x2 3e 24.220 6x2(N.Serie) 3e 24.250 TB-IC(E) CL(Const.) 6x2 3e 31.260 TB-IC 6x4 3e 18.310 TB-IC 4x2(TitanTractor) 19.320 TB-IC(E) CL(Const.) 4x2 40.300 4x2(N.Serie)
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
127.000 118.800 124.740 127.000 140.000 157.000 153.800 170.000 175.000 -
123.190 112.000 117.600 116.000 125.000 128.000 133.000 148.000 146.500 150.000 142.000 153.300 180.000 159.000 166.000 -
108.000 108.640 114.072 113.400 112.520 114.000 117.000 129.010 143.560 129.800 136.000 134.000 148.701 168.000 145.500 161.020 -
97.000 101.850 104.000 108.000 117.800 124.000 124.000 154.560 130.000 -
91.000 95.550 98.000 101.000 113.000 114.000 120.000 -
83.000 87.150 92.500 94.500 97.335 103.000 104.000 112.520 112.000 125.000
76.500 80.325 84.000 86.000 88.580 95.000 103.790 101.000 110.000
71.000 79.459 82.515 86.794 79.500 81.000 83.430 91.300 98.000
75.264 76.440 79.380 83.496 -
128.000 147.000 250.000 258.000 262.000 270.000 262.000 267.000 277.720 283.020 295.000 306.000 315.000 256.000 294.400 307.200 265.000 175.000 170.000 202.400 180.000
118.000 134.500 242.500 250.260 254.140 261.900 242.000 249.000 256.520 263.940 286.150 296.820 305.550 236.000 271.400 283.200 242.000 163.000 158.000 184.000 170.000
111.000 121.500 124.250 128.500 118.000 131.220 136.080 134.190 136.210 141.350 226.000 234.000 239.560 248.040 218.000 235.440 250.700 261.600 232.000 158.110 153.260 178.480 164.900
99.500 114.975 109.500 120.225 114.500 126.000 120.000 104.475 114.460 114.975 118.260 122.640 120.225 123.660 126.000 127.200 132.000 210.000 222.000 222.600 235.320 202.000 218.160 232.300 242.400 222.000 -
96.515 106.215 111.065 116.400 101.340 111.525 116.618 122.220 192.000 197.760 203.520 209.625 194.000 209.520 223.100 232.800 194.272 -
184.000 189.520 195.040 200.891 181.000 195.480 208.150 217.200 183.040 -
171.000 176.130 181.260 186.697 188.220 167.000 180.360 192.050 200.400 172.432 -
158.300 163.049 167.798 172.831 174.241 174.130 180.462 159.120 -
152.000 156.560 161.120 165.953 151.840 -
Volvo VM-17 210 ST 4x2 VM-17 240 SC 4x2 VM-17 240 ST 4x2 VM-23 210 SC 6x2 VM-23 210 ST 6x2 VM-23 240 SC 6x2 VM-23 240 ST 6x2 VM-17 210 LS 4x2 VM-17 210 LL 4x2 VM-17 240 LS 4x2 VM-17 240 LL 4x2 VM-17 240 TL 4x2 VM-23 210 LS 6x2 VM-23 210 LL 6x2 VM-23 240 LS 6x2 VM-23 240 LL 6x2 VM-23 240 TL 6x2 FH 400(Globetrotter) 4x2 FH 440(Globetrotter) 4x2 FH 480(Globetrotter) 4x2 FH 520(Globetrotter) 4x2 FH-12 380 4x2 FH-12 420 4x2 FH-12 380 4x2(Glob.) FH-12 420 4x2(Glob.) FM 400 6x4 3e FM 440 6x4 3e FM 480 6x4 3e FM-10 420 6x4 3e FM-12 340 4x2 FM-12 340 6x2 3e FM-12 380 6x4 3e FM-12 420 6x4 3e NH-12 420 4x2 VM-310 LX 4x2 VM-310 ST 4x2 VM-310 ST 6x4 3e VM-310 TL 4x2
Fontes: os preços acima, em real, representam uma média de pesquisa feita em SETEMBRO/2008 nestas empresas: Piracema Veículos Ltda., Piracicaba, SP, tel.: (19) 3434-5366; Grandiesel, São Paulo, SP, tel.: (11) 6914-5666; Irmãos Davoli, Mogi Mirim, SP, tel.: (19) 3805-9950; A tabela de preços dos carros é elaborada pela empresa Molicar Serviços Técnicos de Seguros, que pesquisa semanalmente cerca de 500 pontos de vendas nos maiores mercados do Brasil. Molicar, São Paulo, SP, tel.: (11) 3704-7245; Quinta Roda, Sumaré, SP, tel.: (19) 3854-8900; Sonnervig, São Paulo, SP, tel.: (11) 6166-1002; e Tietê Veículos, São Paulo, SP, tel.: (11) 3622-2000.
Com Bandag você roda mais. Pernambuco
Ceará
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Caminhoneiro
FRETE
Mercado
(por tonelada, valores em Reais)
Região Distância Frete pago pelo (saída: São Paulo) mercado em Fevereiro/2008 Truck Carreta
Região Distância Frete pago pelo (saída: São Paulo) mercado em Fevereiro/2008 Truck Carreta
Centro-Oeste
Nordeste
Brasília Cáceres Campo Grande Corumba Cuiabá Goiânia
1.015 km 1.829 km 1.014 km 1.400 km 1.614 km 926 km
128,00 176,00 128,00 160,00 150,00 120,00
104,00 128,00 84,00 120,00 120,00 96,00
2.933 4.800 2.800 3.971 3.200 3.500 2.700 2.000 3.070 3.604 2.500
km km km km km km km km km km km
320,00 600,00 270,00 560,00 310,00 520,00 256,00 224,00 280,00 336,00 256,00
270,00 440,00 220,00 380,00 260,00 360,00 200,00 180,00 240,00 260,00 168,00
670 km 700 km 900 km 982 km 408 km 1.047 km 528 km 636 km 1.072 km 1.109 km 780 km
76,00 78,00 96,00 112,00 48,00 120,00 68,00 76,00 120,00 112,00 78,00
64,00 66,00 84,00 84,00 44,00 88,00 56,00 60,00 88,00 88,00 66,00
Uruguaiana Aracaju Campina Grande Fortaleza Imperatriz João Pessoa Maceió Natal Recife Salvador São Luiz Teixeira de Freitas Teresina Vitória da Conquista
Norte Belém Boa Vista Ji-Paraná Manaus Marabá Macapá Ouro Preto Palmas Porto Velho Rio Branco Vilhena
km km km km km km km km km km km km km km
145,00 248,00 288,00 330,00 280,00 300,00 260,00 290,00 288,00 224,00 336,00 192,00 280,00 200,00
120,00 200,00 240,00 270,00 208,00 260,00 220,00 260,00 248,00 188,00 280,00 152,00 268,00 156,00
72,00 68,00 64,00 76,00 112,00 88,00 68,00 64,00 76,00 64,00 76,00 72,00 72,00 112,00 76,00
60,00 56,00 56,00 64,00 88,00 80,00 56,00 56,00 60,00 52,00 60,00 60,00 60,00 88,00 64,00
Sudeste Araçatuba Barretos Bauru Belo Horizonte Governador Valadares Ipatinga Marília Ourinhos Presidente Prudente Ribeirão Preto Rio de Janeiro São José do Rio Preto Tupã Vitória Uberlândia
Sul Blumenau Florianópolis Cascavel Caxias do Sul Curitiba Foz do Iguaçu Londrina Maringá Novo Hamburgo Porto Alegre Umuarama
1.531 2.177 3.000 3.137 2.334 2.770 2.453 3.000 2.660 1.962 2.970 1.257 2.700 1.439
532 450 380 586 914 808 443 400 558 319 429 451 540 882 590
km km km km km km km km km km km km km km km
Fontes: Agência JS, tel.: (11) 3976-5336 e-mail: jsagencia@terra.com.br e Roda Viva tel.: (11) 3448-3376. *Onde houver transporte por rio, os valores não incluem a taxa de transporte fluvial.
Obs.: o valor do frete pago pelas agências de carga não é regulado somente pela distância entre a praça (no caso, São Paulo) e o destino. Fatores como a importância econômica ou agrícola da região (de origem ou de destino) contribuem para determinar a oferta de cargas e, conseqüentemente, a procura por cargas. Quanto mais caminhoneiros em busca de determinado frete, mais seu preço tende a baixar. Quando houver muita carga e poucos caminhões, o preço se eleva. O mercado também é regulado pelas condições das rodovias e pela existência ou não de “retornos” para o caminhoneiro.
MOTORES - retífica
PNEUS - novos e reformados
(completa, com bomba e bico, valores em Reais)
(Novos e reformados, valores em Reais)
Medida
Novo
Racauchutado
Protetores
Marca
Câmaras
Mercedes-Benz Mercedes-Benz Mercedes-Benz Mercedes-Benz MWM Ford Cargo MWM Perkins Perkins Saab-Scania Volvo/Fiat Caterpillar
Radiais metálicos 900R20 1000R20 1100R22 275/80R22.5 295/80R22.5 Medida
784,00 936,00 1.260,00 1.035,00 1.293,00 Novo
575,00 693,00 935,00 695,00 935,00 Racauchutado
20,00 20,00 25,00 Protetores
66,00 75,00 88,00 73,00 86,00 Câmaras
Diagonais comuns 900-20 1000-20 1100-22
559,00 721,00 966,00
450,00 550,00 739,00
22,00 22,00 30,00
60,00 -
Preços médios pesquisados em empresas paulistas e Tortuga Câmaras de Ar, preços para compras à vista.
Modelo
Preços
OM 352/1113/2213 OM 314/608 OM 355/5 OM 355/6 D.226/4 - D.229/4 6.CCT - 16/18 D.229/6 4.236/D10-D20 6.357 110/111 N10/190E Todos
6.500 5.500 13.500 14.500 5.800 13.400 8.000 5.800 7.200 14.500 17.900 sob consulta
Preços à vista em R$, pesquisados na Retífica Super Diesel em SETEMBRO/2008.
“A Bandag tem nos ajudado a reduzir consistentemente nosso CPK. São mais de oito mil pneus numa frota de mais de 500 veículos. Por isso, o resultado da nossa parceria com a Bandag tem sido excelente através de ferramentas eficientes para administrar os custos do nosso negócio.” Ademir Freitas - Gerente Nacional de Frotas
Ramos Transportes.
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