nº. 02 | JUN. 2014
EVENTOS INDUSTRIAIS Vitrine de inovação: muda o cenário de negócios, aumentam as oportunidades em eventos
DIRETO DA PRODUÇÃO Tecnologia multitarefa garante economia na operação
Economia Industrial:
exportações asseguram desempenho do setor
FIMMEPE Mecânica Nordeste
PALAVRA DA DIRETORIA
Maior do que as incertezas O segmento de máquinas industriais no País acaba de dar uma clara demonstração de que qualquer dúvida sobre o futuro da economia brasileira não desvia as empresas do trilho da confiança no poder da inovação. A exposição de 2.100 marcas durante a Feira Internacional da Mecânica 2014, em maio último, comprova a disposição do setor em expandir e investir em tecnologias de ponta. O evento sinalizou uma receita prévia de R$ 500 milhões em novos negócios para os meses que se seguem e indicou, principalmente, que os fabricantes do setor estão empenhados em absorver processos que aumentem a produtividade de suas linhas de produção e otimizar recursos para reduzir custos. A urgência na qualificação da mão de obra tem na mira a tarefa de baixar custos de produção e, ainda, a maior competitividade que a indústria
Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco Próxima edição: 21 a 24 de outubro / 2014 Local: Centro de Convenções de Olinda - Pernambuco
FFATIA Feira de Fornecedores e Atualização Tecnológica da Indústria de Alimentação Próxima edição: 28 a 31 de outubro / 2014 Local: Centro de Convenções de Goiânia - Goiânia
FEIPLASTIC Feira Internacional do Plástico Próxima edição: 04 a 08 de maio / 2015 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo
FEIMAFE Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura Próxima edição: 18 a 23 de maio / 2015 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo
de bens de capital busca. A meta é estar apta para disputar fatias de mercado, em particular para sustentar a exportação de máquinas, que
FORIND NORDESTE
hoje responde por um terço das receitas dessa atividade econômica. A
Feira de Fornecedores Industriais Próxima edição: Maio de 2015 Local: Centro de Convenções de Pernambuco | Olinda – PE
propósito, as vendas para o mercado externo são outra prova de que as empresas nacionais de máquinas têm o poder de superar obstáculos em qualquer idioma, porque a instabilidade econômica nos países mais desenvolvidos não chega a ser um fantasma. Em especial para um setor que se vê às voltas com questões mais imediatas e nacionais, como a desoneração da folha de pagamentos. Bons ventos sopram e mobilizam os representantes da indústria de
MECÂNICA Feira Internacional da Mecânica Próxima edição: Maio 2016 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo
máquinas. O visitante da Mecânica se mostrou interessado, informado e com disposição para fechar negócio. O fato é que o maior apuro na seleção do público da Feira – 90 mil nesta edição - resultou em uma visita mais técnica e contatos mais promissores.
É verdade que máquinas Expediente
de diversos fabricantes num só lugar, apreciadas e encomendadas, se juntaram às condições favoráveis e fizeram a festa do público que percorreu o Pavilhão do Anhembi. Amplo mix de produtos, alta
nº. 02 | JUN. 2014 EVENTOS INDUSTRIAIS Vitrine de inovação: muda o cenário de negócios, aumentam as oportunidades em eventos
DIRETO DA PRODUÇÃO Tecnologia multitarefa garante economia na operação
performance das máquinas, preços promocionais e bancos com linhas de crédito a taxas e prazos atraentes, compuseram o cenário.
Liliane Bortoluci Diretora do Portfólio de Máquinas e Equipamentos da Reed Exhibitions Alcantara Machado
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- Redação: Cecília Fazzini fazzini@gmail.com
Economia Industrial:
exportações asseguram desempenho do setor
- Projeto Editorial e Revisão: Reed Exhibitions Alcantara Machado Gerência de Comunicação Antonio Alves - (11) 3060-5019 antonio.alves@reedalcantara.com.br Monise Hernandez - (11) 3060-4947 monise.hernandez@reedalcantara.com.br - Projeto Gráfico: Mahy Comunicação www.mahy.com.br mahy@mahy.com.br
Eventos Industriais em números
FRASES
O futuro do setor de máquinas industriais requer sintonia entre a engenharia do usuário e a engenharia do produtor. Luciano Coutinho, presidente do BNDES.
Estamos no final de um ciclo de 100 anos de procura mundial por commodities. Isso é ruim para o governo, mas boa notícia para a indústria, que vai ser resgatada. Economista
Paulo Rabello de Castro na cerimônia de abertura da Mecânica 2014
Muitos economistas afirmam que o Brasil não crescerá de maneira proporcional à sua população sem o ganho de produtividade. É isso que faz a cadeia toda se movimentar. Livaldo Aguiar dos Santos, diretor-presidente da Romi e vice-presidente da Abimaq.
A Mecânica nesta edição foi um divisor de águas. A expectativa não era das melhores, mas vimos clientes com novos projetos e falando de investimentos no curto prazo, inclusive em expansão fabril. Rodrigo Manzano, gerente de vendas da Grob do Brasil. I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L - 3
DIRETO DA PRODUÇÃO
Tecnologia multitarefa: eficiência e maior economia na operação Apesar de reconhecer que as evoluções mecânicas nos maquinários da indústria não se apresentam tão acentuadas, pois os equipamentos mantêm a mesma arquitetura, Hermes Alberto Lago Filho, diretor da Unidade de Negócios de Máquinas-ferramenta das Indústrias Romi, vê com otimismo a busca de novas tecnologias. As máquinas, segundo observa nessa entrevista, são cada vez mais multitarefa e garantem maior economia na operação.
As Indústrias Romi sempre apresentam novidades na Feira da Mecânica. Qual foi o destaque desta edição? Hermes Lago – A indústria precisa se atualizar e o caminho é a modernização. E foi exatamente o que a Romi destacou na Mecânica, com produtos que exibiam novo grau de desenvolvimento e soluções ainda mais completas. Apostamos em novos produtos, imperativo para a indústria manter a competitividade. E o que se constata é que o cliente entende esse compromisso da Romi e fideliza a confiança em nossa linha de produtos. Por falar em inovação, qual a leitura que se pode fazer em relação ao que os fabricantes, de um modo geral, apresentaram na Mecânica? Quais, a seu ver, são as tendências que já despontam no mercado? Hermes Lago – Estamos no aguardo da Feimafe, no próximo ano – uma feira de importância e referência ainda maiores para a Romi. Mas o que se pode inferir no elenco de novos produtos expostos na Mecânica é um salto na busca de maior produtividade com a consequente melhoria na competitividade. Outro fator é que as evoluções mecânicas não são tão acentuadas, já que as máquinas apresentam a mesma arquitetura. Mas é inegável que os equipamentos são cada vez mais multitarefa e contribuem 4 - I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L
para a maior economia na operação, incluindo a reorientação no uso da mão de obra com a utilização de robôs, maior otimização na carga/descarga de máquina, entre outras inovações. Informativo Industrial - Em qual estágio, em sua opinião, se encontra a demanda face ao desenvolvimento tecnológico na fabricação nacional de máquinas e equipamentos? Hermes Lago – A demanda dos clientes é por maior produtividade e eficiência. Todos querem ser mais lucrativos ou voltar a ser lucrativos. A Romi conta com uma estrutura comercial própria, com filiais espalhadas por todo o País, o que proporciona interface permanente com o cliente usuário de suas máquinas. Assim conseguimos ser mais precisos diante das necessidades de nossa base de clientes. É possível relacionar quais os principais desafios para o desenvolvimento de produto nesse segmento? Hermes Lago – No setor de máquinas é o ser humano, o operador, o que dá a maior importância à capacitação, gerando maior necessidade de treinamento a ser oferecido ao usuário.
A propósito, a Romi acaba de inaugurar junto à fábrica o novo Centro de Difusão de Tecnologia. Qual o objetivo de manter essa estrutura? Hermes Lago – A Romi sempre manteve, desde há muitos anos, um espaço destinado ao treinamento. O que acaba de ser inaugurado, em abril último, junto a uma de suas unidades industriais, é um centro que se destina a transmitir conhecimento sobre o produto e novas tecnologias. Mas essa estrutura fomentada pela empresa, sem qualquer custo para o cliente, também atua como um catalisador de conhecimento, compartilhado com os nossos parceiros, numa demonstração de que o fabricante pode e deve ser pró-ativo para contribuir com o nível de informação no setor. Dessa forma, em que estágio se encontra a capacitação da força de trabalho? Poderia classificar pontos positivos e também os obstáculos? Hermes Lago – O desafio mais presente é o desenvolvimento contínuo de capacidade na área de projetos. Não que não exista, mas está disponível em número insuficiente para a necessidade que se apresenta. O segmento de máquinas industriais no País se esvaiu nos últimos 40 anos, com dezenas de empresas fechando as portas. A própria estrutura educacional voltada à área é falha e não estimula o surgimento de talentos na proporção que o mercado requer. Outro problema é a falta de uma rede de fornecedores fortes e competitivos, o que obriga o fabricante de máquinas a verticalizar a linha de produção. Sentimos carência de uma cadeia mais forte no fornecimento de componentes.
Feira da Mecânica 2014:
a indústria de fazer indústria
Na Romi há parcerias estabelecidas para avanços na formação dessa mão de obra? Como ocorre, na prática? Hermes Lago – A capacitação não é tarefa fácil e isso explica o surgimento de processos de fabricação mais sólidos e com maior número de facilidades nas máquinas. Essa é uma forma de reduzir a dependência do operador – sobretudo pelos altos custos impostos por essa mão de obra no setor, o que reflete negativamente na competitividade. A Romi se mantém atenta à realidade dos custos, mas não se exime de seu compromisso social, o de auxiliar na melhoria e absorção dessa força de trabalho. Estamos em sintonia com os cursos do Senai e das Escolas Técnicas para conservar a via de duas mãos: empresa/escola na tarefa de formação. Trata-se de um diálogo permanente para desenvolver produtos, disponibilizar maquinário para os alunos, entre outras ações.
PING PONG com HERMES LAGO De imediato, quais as suas impressões sobre... Apoio às exportações do setor Hermes Lago – Adequado. O desempenho da indústria no ano de 2014 Hermes Lago – Igual ao exercício anterior e realista. Situação dos players nacionais Hermes Lago – Todos no mesmo barco, parceiros dos mesmos desafios. Impressão sobre os players internacionais do setor Hermes Lago – O Brasil é um mercado a mais, não tão vital. Novas tecnologias Hermes Lago - Busca permanente.
SKA: protótipo impresso em 3D reduz erro na peça projetada Sensação entre as novidades apresentadas na Mecânica 2014, a primeira impressora multimateriais colorida do mundo, que faz cópias de protótipo para validação de projeto, surge como novidade para minimizar falhas no processo de produção. Apresentada pela SKA, a Objet500 Conex 3 da Stratasys simula com maior precisão características e funcionalidades do produto final. A serviço do design para antecipar texturas, formas, acabamentos e outros itens, a nova impressora consegue traduzir com maior realismo o produto concebido. Do rascunho até atingir a etapa da manufatura, o item produzido pode sofrer incorreções. Vagner Cornelius, representante comercial da Stratasys na SKA, explica que a Connex3 emite elementos essenciais para a tomada de decisões antes da fabricação da peça e que o produto é uma aliada da engenharia de estrutura. A evolução nos recursos de impressão 3D é a variedade de cores que a impressora oferece ao gerar cópias em mais de 500 diferentes materiais, incluindo superfícies transparentes e foscas. I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L - 5
Produtos e suporte para setor automotivo A partir do modelo de seu centro tecnológico criado no Japão para atender o setor automobilístico, onde 70% da demanda advêm desse segmento, a NSK no Brasil adota padrão de suporte com a sua linha de rolamentos originais, investe em campanhas de marketing e abre novas distribuidoras no País. Expositora da Mecânica 2014, o fabricante vislumbra oportunidade atualmente no segmento de automóveis usados cuja manutenção acusa crescimento, já que o mercado de carro zero-quilômetro arrefeceu. A análise é do diretor comercial da NSK, Luiz Granjo, que apresentou na Feira a linha completa de rolamentos para uso industrial, com destaque para os rolamentos a frio, que elimina resíduos na hora da montagem. A consultoria associada ao produto também foi reforçada pela empresa no evento, que mantém o AIP – Programa de Gerenciamento de Ativos, dirigido à manutenção de equipamentos rotativos e o BTC, Centro de Tecnologia, voltado ao treinamento do cliente técnico. Líder mundial em sistema de visão mecânica, a Cognex atraiu as atenções do visitante da Feira para o DataMan 8050, que realiza de forma confiável a leitura de código de barras em peças nos ambientes de produção, e também de artigos eletrônicos para consumo, aeroespaciais e os de embalagem.
Domingos Mancinelli, da área de vendas no Brasil, destaca a apropriação do produto para as montadoras – porque a leitura ajuda no inventário das peças – e revela que num só dia fechou na Mecânica a venda de 40 unidades do DataMan 8050 para uma única indústria do segmento. “O setor automotivo busca custo, robustez, velocidade e precisão na leitura, além de facilidade na instalação e de conectividade”, assinala ao garantir que o produto lançado contempla tais necessidades. A alemã Grob, no Brasil há 58 anos, decidiu, há 4, investir pesado no segmento de máquinas standard, que apresenta aumento de demanda de 30% ao ano. Entre as novas tecnologias reservadas para a Feira, a empresa mostrou o sistema que faz a detecção de cavacos, que repercute em maior precisão e controle sobre o processo produtivo. A empresa fornece máquinas para as montadoras, estando presente em 90% desse mercado e se anima com a informação de que 9 novas montadoras estão perto de chegar ao País. “Temos pedidos feitos pelos fabricantes de automóveis até meados de 2015 e estamos operando à plena carga para atender esse volume e atentos em aumentar a capacidade para o ano que vem”, confirma Rodrigo Manzano, gerente de vendas da empresa no Brasil.
Produtos da Automotion unem precisão, força e velocidade
Já uma veterana da Feira da Mecânica, a Automotion participa do evento desde 1996 e, nesta edição, o alvo foram inovações como equipamentos para movimentação de precisão, que unem alta precisão à alta força. Elaine Rogeri, coordenadora de Marketing da empresa, afirma que totalmente elétrico, o produto não produz resíduos na linha de produção. Outra novidade exposta foram os redutores de velocidade, uma combinação de alta velocidade com alto torque - segundo ela, uma proposta inédita no mercado. Freios de segurança que atendem à norma NR12 também estiveram na vitrine de produtos da Automotion. No estande, um robô associado a uma esteira mostrou de forma eficiente como fazer a leitura de posicionamento de objetos. 6 - I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L
Inovação e eficiência definem novidades em produtos para gás e óleo
A busca de alternativas para a matriz energética se fez presente com maior ênfase no universo de máquinas para a indústria apresentadas na Mecânica 2014. A Weishaupt lançou a sua linha de queimadores, de alta tecnologia, para queima simultânea (gás + óleo) ou independente (gás ou óleo). Roland Dobler, gerente comercial da empresa, assegura que, além de performance superior, o equipamento permite maior flexibilidade operacional e controle ampliado das emissões. A escolha desse tipo de produto atende, segundo ele, a três necessidades: economia, eficiência e imagem institucional. A Conai refletiu na novidade apresentada na Feira a mesma preocupação com economia de energia: válvulas de segurança que fazem o bloqueio em instalações de combustão a gás, que oferecem menor consumo de eletricidade e indicam a posição aberta e fechada. Outro equipamento que atraiu as atenções no estande da empresa foi o Programador de Chamas – modelo BCU, que conta com transformador
de ignição e painel elétrico incorporado na parte frontal, com a função de sinalizar eventuais motivos de falha. Einar Cristofani, gerente de vendas regional da Conai, frisa que ainda há carência de conhecimento do cliente sobre a utilização do produto para o gás. Representante da marca italiana Riello no Brasil, a Auto-Ferr mostrou no estande da Feira – da qual participa há duas décadas - as novas opções em queimadores que associam maior eficiência, tecnologia de última geração, menor consumo de combustível e que é menos poluente. A estrela foi o queimador de grande porte RS 1000, de 10 mil kwtz, novidade no mercado nacional. Márcio Nishida, gerente técnico da empresa, afirma que o mercado busca alternativas para a substituição da matriz energética de óleo pelo gás, seja GLP ou gás natural. “Mas o Brasil ainda sofre com infraestrutura, pois a oferta do produto é inexistente em regiões de maior densidade industrial”, acentua.
Cenário A empresa de consultoria e auditoria internacional KPMG realizou um levantamento, no mês passado, que mostra que os segmentos e de gás e óleo têm energia suficiente para alimentar novos negócios. Segundo o estudo, o número de aquisições e fusões em óleo e gás foi superior ao mesmo período do ano passado. Foram nove operações da indústria brasileira - aumento de 125% e 13 entre companhias energéticas, expansão de 160%. I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L - 7
ECONOMIA
O estudo de conjuntura do setor, realizado pela Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, no primeiro quadrimestre de 2014, revela indicadores do mercado:
faturamento R$ 22,525 bilhões, 10,7% inferior ao mesmo período de 2013. Nas vendas para o mercado interno a queda do faturamento entre janeiro e abril chegou a 30,6% em relação ao mesmo período de 2013. No quadrimestre as exportações do setor mantiveram bom ritmo e somaram US$ 4,315 bilhões, crescimento relevante sobre 2013 (26,7%), e continua sendo o melhor resultado de toda a série histórica, respondendo por 45% do faturamento total, bem acima da média histórica de 32%. Os segmentos de melhor desempenho nas exportações, no acumulado de janeiro a abril – ante igual quadrimestre do 8 - I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L
ano anterior foram: máquinas para petróleo e energia renovável: + 193,3%; Infraestrutura e indústria de base: + 94% e máquinas para logística e construção civil: + 20,4%. Os destinos que mais demandaram as máquinas e equipamentos made in Brazil foram: Estados Unidos, com variação positiva de 76% e Europa, cujas remessas aumentaram 36,7%. As importações somaram US$ 10,012 bilhões, no primeiro quadrimestre do atual exercício, 5,3% inferior ao registrado de janeiro a abril de 2013. Só no mês de abril deste ano, as compras do exterior totalizaram US$ 2,469 bilhões, exibindo retração de 10,8%, no comparativo com idêntico mês de 2013.
E mais: • Em abril último a capacidade instalada do setor alcançou 75,7%; • Naquele mês, a carteira de pedidos apresentou melhora de 8,7%, frente a abril do ano passado; • No período de um ano (abril/2013 versus abril/2014) houve retração no quadro de pessoal de 1,7%. O setor emprega 251,9 mil trabalhadores – base março último.
10
Exportação mensal US$ bilhões FOB
exportação MM3
faturamento interno MM3
Faturamento mensal
9 8 7 6 5
Mês corrente / Mês anterior = 5,1%
4
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -14,5%
2 1 0 jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov
Ano corrente / Ano anterior = -10,7%
3
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Fonte: DCEE/ABIMAQ e SCECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. *Deflator utilizado coluna 32 - FGV
1,6
Faturamento Bruto mensal R$ bilhões constantes*
MM3 Mensal
1,4 1,2 1 0,8
0,2
2008
2013
jul
out
jan
abr
out
jul
jan
abr
jul
2012
out
jan
abr
jul
2011
out
jan
abr
jul
2010
out
abr
jan
jul
2009
out
jan
abr
jul
0 out
Ano corrente / Ano anterior = 26,7%
0,4
abr
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = 23,5%
0,6
jan
Mês corrente / Mês anterior = 10,9%
2014
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L - 9
EVENTOS INDUSTRIAIS
Feira. Foco. Facilitadores. Funcionalidade.
O portfólio industrial da Reed Exhibitions Alcântara Machado é referência para o fabricante de máquinas voltadas às linhas de produção, segmento base e vetor da economia do País. Pioneirismo, expertise internacional, versatilidade de nichos empresariais contemplados e capacidade – da preparação, montagem até a realização e o pós-feira – de oferecer, da forma mais espontânea e profissional. Isso é parte dos requisitos presentes no elenco diversificado de eventos da Reed, adequados ao público-alvo e à região do Brasil que demande o approach de uma feira setorial. Veja algumas das características que explicam o êxito dessa ferramenta de negócios organizada pela Reed:
Diversificação
Visibilidade
No segmento da indústria mecânica (metal-mecânica, plástico, alumínio e embalagens) a diversidade assegura a maior abrangência dos eventos, porque contempla um calendário farto de feiras, mas também por conta de assegurar a presença em setores estratégicos. Outra demonstração de que diversificar é preciso é a regionalização das feiras, que valoriza pólos emergentes da indústria e do desenvolvimento do País.
Definitivamente o setor industrial mantém uma clássica combinação com feira de negócios. Visibilidade crescente a cada edição para a marca e igualmente para os itens fabricados já seria argumento suficiente para participar. Mas um banco de dados completo, detalhado e manuseado com critérios filtra informações sobre o perfil do visitante e assegura exposição para um público de potenciais compradores, o que resulta em maior foco e networking.
Tecnologia parceira A comunicação de e para as feiras tem se fortalecido e intensificado com os recursos disponíveis da tecnologia da informação, com a veiculação de campanhas, informações, promoções e notícias entre outros através do meio virtual. Acompanhar a evolução e trabalhar com muita antecedência os eventos, por meio das redes sociais e outros recursos da tecnologia da informação, coloca as feiras da Reed à frente de seu tempo. A combinação da agilidade no que se deseja informar, com mailing altamente segmentado e foco na estratégia do setor representado na feira são os ingredientes que destacam o trabalho da promotora para aprimorar, sobretudo, o perfil do visitante. O expositor fecha o contrato e já passa a utilizar a interatividade proposta no site da feira. 1 0 - I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L
Importância da segmentação Segmentar significa proporcionar à indústria expositora a participação em mais de um evento, conforme seu raio de ação setorial, comercial e institucional. Ou seja, um fabricante, por exemplo, líder em mais de um segmento da indústria, tem a possibilidade de expor em feiras diferentes, direcionadas a nichos específicos, dentro do seu escopo empresarial e encontrar, em cada um deles, oportunidade de negócios. Várias soluções disponibilizadas por uma só promotora em mais de um mercado onde e como a empresa expositora necessita se fortalecer.
Evento X cenário econômico
Suporte internacional Mas quais as vantagens práticas de ter à frente da organização e promoção do portfólio de feiras para a indústria uma empresa de expressão internacional?
As feiras acontecem tanto em momentos positivos da economia como em cenários adversos. A necessidade é igual em qualquer circunstância: destacar lançamentos de produto, imagem institucional e relacionamento comercial. Mesmo em momentos de incerteza nos mercados, o setor industrial precisa manter investimentos, se atualizar e abrir novas frentes, e a feira é o fórum sob medida para quem vai prospectar, fechar negócios ou ampliar conhecimento. Acontecem simultaneamente a Congressos, que expandem os horizontes profissionais.
Regionalização
O que mais favorece são os processos internos que foram assimilados das melhores práticas que existem pelo mundo, tanto de organização como pesquisas, venda consultiva, database qualificado e expandido dentro do foco de cada evento. No Brasil, a Reed juntou as melhores feiras e as melhores marcas do setor de eventos – como a brasileira Alcantara Machado, com a tradição na expertise em processos trazida do exterior. A organizadora atua em 35 países e realiza mundialmente total de 440 Feiras, relacionadas a 44 diferentes setores econômicos, que reúnem 90 mil expositores e atraem 6 milhões de visitantes no seu conjunto
Qualificação do visitante Clonar as próprias feiras para expandir o êxito dessa ferramenta para regiões que apresentam sinais de maior desenvolvimento, devido a novos pólos de instalação de indústrias. Pontual na estratégia de visualizar negócios, a Reed criou feiras regionais para a indústria. Como a FFatia, do setor de embalagens para alimentos, em Goiânia (GO), a Fimmepe Mecânica Nordeste, no Recife (PE) e a Fenasucro, no município de Sertãozinho (SP). A confiança de que essa decisão é a mais acertada para o universo de negócios no Brasil levou a organizadora a abrir escritório em Recife, reconhecendo a importância do Nordeste do País, e outra estrutura própria em Ribeirão Preto, que ressalta a força representativa do interior paulista. A Reed é pioneira nacionalmente com esse modelo, há muitos anos implantado nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.
Alvo principal do expositor, o visitante é atraído para as feiras do setor industrial após um trabalho sério e intensivo de refino no banco de dados. Depois de selecionado o perfil do visitante se chega ao público de interesse: o comprador. I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L - 1 1
FALE COM A REED ALCANTARA A Reed Exhibitions Alcantara Machado conta com cinco eventos direcionados ao mercado industrial. Veja abaixo os contatos ideais para o seu perfil de negócio: Quer EXPOR NA FEIRA DA MECÂNICA, FEIMAFE ou FIMMEPE? - Fernando Dascola fernando.dascola@reedalcantara.com.br – (11) 3060-4901 Quer EXPOR NA FEIPLASTIC? - Marcia Gonçalves marcia.goncalves@reedalcantara.com.br – (11) 3060-4991 Quer EXPOR NA FORIND NORDESTE? - Paulo Montabone paulo.montabone@reedmultiplus.com.br – (11) 3060-8903 Já garantiu o espaço e tem dÚvidas sobre a exposição? - Atendimento ao Cliente atendimento@reedalcantara.com.br – (11) 3060-4717 Tem interesse em patrocínio e merchandising? - Camila Adinolfi – Patrocínio camila.adinolfi@reedalcantara.com.br – (11) 3060-4856 INVISTA EM MÍDIA DIGITAL E AUMENTE SEU RESULTADO: - András Szarukán – Gerente de E-business andras.szarukan@reedalcantara.com.br – (11) 3060- 4722 Conheça as oportunidades de marketing para alavancar sua participação: - Thaís Faccin – Gerente de Planejamento de Marketing thais.faccin@reedalcantara.com.br – (11) 3060-4965
Comunicação na imprensa. Um benefício sem custos extras para os expositores. Envie suas informações para: • Gerência de Comunicação – Reed Exhibitions Alcantara Machado - Antonio Alves – antonio.alves@reedalcantara.com.br - Monise Hernandez – monise.hernandez@reedalcantara.com.br - Andressa Bezerra – andressa.bezerra@reedalcantara.com.br Tel.: (11) 3060-5000
PERFIL REED EXHIBITIONS ALCANTARA MACHADO: sua marca numa plataforma internacional de negócios A Reed Exhibitions Alcantara Machado atua no Brasil através dos seus escritórios em São Paulo, Recife, Ribeirão Preto e Piracicaba. Com um portfólio de cerca de 60 marcas, em todo o território nacional, o grupo traz para o Brasil as melhores práticas em exposição de eventos, com a experiência de quem é líder mundial neste mercado. Participar de um evento organizado e promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado é estar numa vitrine de relacionamento que recebe, anualmente, somente no Brasil, cerca de 1 milhão de compradores. Além do Brasil, a Reed Exhibitions atua em 42 países. São mais de 500 eventos distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia. 1 2 - I N F O R M AT I V O I N D U S T R I A L
Acesse o portfólio completo em www.reedalcantara.com.br
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