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Ao andar pela Serraria Souza Pinto entre os dias 13 a 17 de novembro de 2013, o que se via era, o Capitão América, Mulher Gato, Hellboy e muito mais. Os fãs de quadrinhos estavam por toda parte no Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ(FIQ-2013) que reuniu mais de 2 mil pessoas em BH. Confira a cobertura especial da jornalista - Karine Alonso para a Revista Correio Eletrônico.
altando praticamente um mês para o fim de 2013, os comerciantes já se preparam para a data mais importante do segmento, o Natal. Prova disso pode ser visto na expectativa dos empresários e também da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), que já apostam e um crescimento exponencial das vendas em dezembro de 2013, entre 5% e 6%. Confira!
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Minas Gerais dominou pelo segundo ano consecutivo as disputas do xadrez dos Jogos Escolares da Juventude Belém 2013. Fernanda Rodrigues, do SESI, e Arthur Chiari, do SEBRAE, conquistaram no dia 10 de novembro o bicampeonato da categoria convencional da maior competição esportiva escolar do país. Confira mais no artigo indicado pelo editor/jornalista - Frederico Gazel.
Leia na página 3 Edição 18 - ANO 4 - Novembro e Dezembro de 2013 -
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Publicação da Agência de Comunicação e Publicidade Correio Eletrônico (ACPCE) www.jornalcorreioeletronico.com.br Todos os Direitos reservados
Revista
Foto: Divulgação CD - Victor e Leo
Sertanejo Pop
Leia mais:
Página 9 Divã de Papel retrata a
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Marisa Monte completa 25 anos de carreira com show em BH
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econhecida como uma das grandes cantoras da música brasileira moderna, Marisa Monte, retornou aos palcos de Belo Horizonte nos dias 1º e 2 de novembro para apresentar o disco - O Que Você Quer Saber de Verdade, premiado como o melhor álbum de MPB do ano. Confira a matéria do jornalista Felipe de Jesus.
Lucas Hallel Produção
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aria de Jesus da Silva, mais conhecida como Zuza, em entrevista a RCE, fala sobre o lançamento do seu primeiro livro - Divã de Papel, que aconteceu no dia 29 de outubro na Academia Mineira de Letras de Belo Horizonte. O livro teve o apoio do jornalista e Mestre em Comunicação Social Jornalismo - Rogério Zola Santiago. Confira!
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vida de ex-moradora de rua nos anos de 1960 em BH
Revista
Editorial Felipe de Jesus
É hilário, mas só
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acontece no Brasil
como diz o ditado, “A justiça tarda, mais não falha!” Não era para ser assim com o Mensalão, no entanto, após 8 anos os acusados do escândalo tiveram suas sentenças expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, pegou 10 anos e 10 meses de prisão, já o ex-presidente do PT, José Genoíno, 6 anos e 11 meses. Além deles, os demais acusados tiveram sentenças até mais pesadas, como, Marcos Valério (publicitário e empresário), que pegou 40 anos, 4 meses e 6 dias de prisão e Kátia Rabello, (presidente do extinto - Banco Rural), que passará 16 anos e 8 meses atrás das grades. No entanto, a notícia também já publicada pela revista ‘Veja’, como uma vitória para o Brasil, teve alguns momentos até engraçados. José Dirceu disse enquanto esperava para ser fichado na sede da Polícia Federal em São Paulo, que “não havia sentido”, no transporte dos presos envolvidos, já que para ele, o deslocamento dos acusados “vai gerar um gasto de dinheiro público sem sentido”, porém, ele se esqueceu que gastou o nosso dinheiro-público (impostos que pagamos) com a campanha do PT à presidência do país. Já Marcos Valério, que foi xingado e vaiado pelo povo nas ruas enquanto se dirigia para uma van (carro), disse irritado sobre a Polícia Federal (PF): “Incompetência total”. Todavia, nenhuma declaração foi tão ‘surreal’ para os críticos, quanto a do ex-presidente do Brasil - Luiz Inácio da Silva, o Lula. No exato momento em que as sentenças foram expedidas a José Dirceu e José Genoíno, Lula ligou para os ex-companheiros do PT e disse: “Estamos juntos!”. Na verdade, juntos onde? O que sabemos, é que os condenados do Mensalão estão juntos na prisão, mas Lula, o fundador do PT, o chamado (mas não acusado) como mandante do Mensalão (por críticos políticos), está fora das grades.
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Presidente /Jornalista e Publicitário Responsável Felipe José de Jesus Jornalista (JP) - (FENAJ:15.263-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Publicitário - (APPB:3.040- RP/SP) - (Associação dos Profissionais de Propaganda do Brasil - RP- SP) Turismólogo - (IBT:02.941/ BH-MG) (Cat.colaborador) - (Instituto Brasileiro dos Turismólogos - BH-MG) Editor Geral do JCE: Diretor de Redação / Editor de Economia e Finanças e Entretenimento Pós graduado (Lato Sensu) em Administração e Marketing Mestrando em Comunicação Social: Especialização em Jornalismo e Ciências da Informação
Conselho Editorial RCE - Jornalistas (JP) Karine Alonso Jornalista (JP) - (FENAJ:16.315.MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretora / Editora de Esportes e Fotografia (Imagem em Pauta) Pós graduando em Jornalismo Esportivo Frederico Gazel Jornalista (JP) (FENAJ:15.423-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretor / Editor de Xadrez - (Xadrez) Mestre FIDE (Mestre da Federação Internacional de Xadrez)
Parceiros/ Colunistas Jô Amaral - (Jornalista - JP) Reg. Prof.12.127-MG - (Coluna: Em Campo) Fernando Roger- (Marketing JCE) - (Coluna: Cinema em Pauta) Colaborou nesta edição: Jornalista: Manuela Marques (MG)
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Com o ‘Bolsa Família’ e outros programas ‘ditos como sociais’, ficará complicado para José Dirceu e José Genoíno se encontrarem novamente com Lula, pois sua imagem vai continuar ilesa para o povo brasileiro e jamais ele será acusado de qualquer coisa, principalmente no que se diz Mensalão. O ‘pai dos pobres’, como muitos o chamam, pode até não ter estudo, mas soube se sair muito bem deste escândalo. Se a mesma situação ocorresse nos países europeus, tudo seria diferente, pois a justiça nestes locais é exigida pelo povo e se o PT fosse de lá, todos seriam presos.
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É hilário, mas só acontece no Brasil
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sta foi uma das poucas revistas que li sobre o novo disco da Ana Carolina e que me encantei. Tive a oportunidade de ver algumas matérias a respeito do novo CD, mas nenhuma com tanta abordagem sobre as Este espaço é para os leitores da ‘Revista Correio novas músicas e também sobre as participações especiais, como foi a Eletrônico’ deixarem seus comentários sobre as do Chico Buarque. No entanto, eu senti falta de uma coisa, tanto na nossas matérias, artigos e capa preferida . Participe, o seu comentário pode sair na próxima edição! matéria de vocês, quanto em outras revistas e jornais que falaram sobre o disco, que foi a questão da foto da capa do CD. Não entendi a mensagem que a Ana Carolina quis passar com este mergulho em uma piscina. De qualquer forma parabéns pela Felipe de Jesus matéria, pois eu adoro a Ana Carolina. Abraços para a equipe e aguardo novidades! Editor Geral
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Xadrez...
Artigo indicado pelo jornalista: Frederico Gazel Retirado do site: Comitê Olímpico Brasileiro
Fotos: Ana Patrícia/ Inovafoto/COB
Minas Gerais dá xeque-mate de
ouro nos Jogos Escolares da Juventude Estado é bicampeão no feminino e no masculino Jornalista (JP) e editor da Coluna: Frederico Gazel
Reportagem reproduzida do COB Site Oficial
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inas Gerais dominou pelo segundo ano consecutivo as disputas do xadrez dos Jogos Escolares da Juventude Belém 2013. Fernanda Rodrigues, do SESI, e Arthur Chiari, do SEBRAE, conquistaram neste domingo, dia 10, o bicampeonato da categoria convencional da maior competição esportiva escolar do país. A competição foi realizada no Hangar Centro de Convenções e contou com a participação de 52 atletas de todo o país. O talento de Fernanda para o xadrez começou cedo. Com apenas seis anos, já vencia partidas contra seu pai, o que chamou sua atenção. "A primeira vez que vi um tabuleiro de xadrez, achei muito bonito e pedi para meu pai comprar. Depois de três meses jogando, ganhei dele e aí ele me colocou numa escola de xadrez. Hoje, sou muito grata a ele e aos meus professores e treinadores", destacou Fernanda. Em Belém, Fernanda ficou à frente de Ramyres Coelho, do Colégio Dom Bosco (PE), prata, e Darlane Assunção, do Pitágoras (PA), medalha de bronze. Única representante de seu colégio nos Jogos Escolares da Juventude, Fernanda é conhecida por todos seus colegas como a "menina do xadrez". "Estou muito feliz com o resultado, pois me esforcei muito. Só quando se ganha, percebe-se como não é fácil. Para mim, o sucesso no xadrez só vem se tiver um bom condicionamento físico, mental e técnico", avaliou a mineira de 16 anos, que nas horas vagas gosta de tocar violão e teclado. Assim como Fernanda, a paixão de Arthur pelo xadrez vem desde pequeno. O jovem conheceu a modalidade ao ver um tabuleiro na casa do tio. O destino dos dois se cruzou no Clube de Xadrez de Belo Horizonte, onde passaram a ser acompanhados pelo treinador Julio
Fernanda Rodrigues, do SESI, e Arthur Chiari, do SEBRAE Lapertosa. Arthur Chiari é o único no evento com o título de Mestre Fide, enquanto Fernanda é candidata a mestre. Mesmo assim, considerou a competição mais dura que a do ano anterior. "Os jogadores deste ano estavam mais fortes. Sei que quando eles me enfrentam ficam com mais vontade de me vencer. Por isso, respeito todos eles e procuro fazer o que sei de melhor em todas as disputas", comentou Arthur. Torcedor do Cruzeiro, Arthur tem o apoio do seu treinador, que também é personal trainner para aguentar partidas mais longas. "Considero o preparo físico fundamental para o bom desempenho no xadrez. Por isso, faço exer-
cícios na esteira e acho que isso tem me ajudado muito. Ficar sedentário não leva a nada", considera. A competição masculina teve a prata para Miguel Carvalho, do Colégio e Curso CEM (RJ), e o bronze para Alex Silva, do IFMT (MT). Realização >> Os Jogos Escolares da Juventude Belém são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro, co-realizados por Ministério do Esporte e Organizações Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio do Governo do Estado do Pará e da Prefeitura Municipal de Belém.
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Cinema em Pauta Cavalo de Guerra
Titulo Original: War Horse Gênero: Drama e Guerra
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Fotos: Karine Alonso
BH e aposta na inclusão social
Matéria: Felipe José de Jesus
e Karine Alonso
Cobertura JCE: Jornalistas (JP)
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dia 29 de outubro de 2013 foi marcado por muita alegria e acima de tudo descontração para vários alunos da Facul dade Estác io de Sá (FESBH). Isto por que na data foi inaugurada a agência, a A13e Eventos e Produções, criada por uma turma do 2º período do curso de eventos. Diversas empresas apoiaram a ideia, como a Fisio Clube Academia, Maria Gabriela Design, Radiance Lumiere, Luciano Nunes Fotografia, Paulão Beer, Jornal Correio Eletrônico e etc. Em um bate papo descontraído com a reportagem, Franciane Mendes, coordenadora da A13e e aluna de eventos da FESBH, fala da importância da solenidade e lembra que a agência tem como meta a inclusão social. “Este lançamento é de extrema importância para os alunos da Estácio e para nós da turma de eventos. Eu fui uma aluna da Cidade dos Meninos e ter eles aqui em uma apresentação de Judô, foi um prazer, pois tudo o que aprendi de bom lá, hoje eu desempenho na graduação. A agência tem como foco, a inclusão social, ou seja, vamos fazer trabalhos para ajudar pessoas que moram nas ruas, como crianças e idosos a se inserirem novamente na sociedade. Todavia, temos a consciência de que isto só poderá ser possível através da solidariedade”, diz. Equipe ligada Segundo Mendes, além do apoio das empresas, o empenho dos alunos e a participação de funcionários da Estácio de Sá fizeram toda a diferença. “Os alunos, funcionários e os professores O Correio Eletrônico foi um dos apoiadores do evento
A equipe da A13e Eventos e Produções durante a solenidade na Faculdade Estácio de Sá-BH
foram fundamentais, pois este trabalho aqui é à base do nosso futuro. Todos nos ajudaram na arrecadação de brinquedos a serem entregues na creche - Divina Providência, na Cidade dos Meninos. Conseguimos muitos brinquedos e com certeza os alunos e a instituição ficaram contentes com a doação feita por nós”, salienta. Para Antônio Oliveira Costa, professor e fundador do Judô Elefante Branco, a agência de eventos da Estácio de Sá está no caminho certo. “Tenho 56 anos de Judô e há 14 anos faço o trabalho na Cidade dos Meninos. É um esporte que tem uma filosofia onde as pessoas que praticam ficam preparadas para a vida. Os integrantes da agência viram a
O jornalista Felipe de Jesus entrevistando a coordenadora da A13e Eventos - Franciane Mendes
importância e o potencial deste esporte feito com as crianças da Cidade dos Meninos e nos saudaram com o convite para mostrarmos o que fazemos e os resultados. Em minha opinião, eles estão no caminho certo, pois a nossa apresentação aqui massifica o esporte e mostra a importância que tem o saber ser solidário”, salienta. Boa mistura A coordenadora da A13e diz que o curso de eventos está crescendo no Brasil, por isso, ela acredita que a profissão aliada à inclusão social, só trará bons resultados para o país. “Não temos dúvidas de que com a agência poderemos fazer outros bons eventos para a sociedade. Além deste primeiro, no próximo semestre faremos um novo evento juntamente com a Faculdade Estácio de Sá, que será o - Movimente-Se. Será um trabalho com danças típicas, com zouk, forró e samba, ou seja, tudo voltado para o bem estar das pessoas”, conclui. Outras informações pelo: (31) 9391-5339.
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Agência A13e é inaugurada em
o final de 2011 (Europa) e no inicio de 2012 (Brasil) entrou em cartaz o filme Cavalo de Guerra nos cinemas, o longa-metragem é baseado no livro “Cavalo de Guerra” livro infantil lançado no ano de 1982, aos olhos do renomado diretor Steven Spielberg que depois de ler o livro, ficou entusiasmado em fazer a historia do livro virar filme, e colocou isso em pratica. Para um filme com uma ótima cenografia e umas cenas de guerras incríveis, relata a historia da amizade de um menino camponês Albert Narracott (Jeremy Irvine) e um Cavalo de competição que foi comprado em um leilão por seu pai Ted Narracott (Peter Mullan), mesmo sabendo que o Cavalo não era para o trabalho de aragem, mas cansado de ser humilhado pelo dono da fazenda em que ele mora, ele compra o cavalo com o único dinheiro que ainda tinha. Com isso o cavalo não conseguia fazer suas obrigações nos campos, Ted se vê na necessidade de vender o cavalo para poder começar a pagar suas contas, mas ele não imaginava que seu filho iria se apegar ao cavalo, Albert começou a treiná-lo a forçá-lo para que ele pudesse se superar. Mas logo quando eles começam a se entender, a 1 primeira guerra mundial chega, e seu cavalo foi levado palas tropas britânicas para que pudesse servir seu país, mas Albert não pode ir devida a sua baixa idade e não pode se alistar e é ai que a história ganha força,
depois de anos já na guerra Albert consegue ir para ver se encontra seu cavalo, e seu cavalo em todo os momentos parece a espera de seu dono e se manter vivo na guerra. Nesse filme, a força da amizade, a perseverança, a persistência, a força de vontade e fé que o menino e o cavalo demonstram leva a varias cenas de comoção e união mesmo distantes. A união de inimigos em um campo de guerra devido a simplesmente salvar o cavalo é uma cena incrível de se ver, e vale ser lembrada sempre e é simplesmente uma das cenas das muitas que faz valer a pena ver esse filme e com um final surpreendente, não foi ‘a toa’ que ele foi indicado ao Oscar!
Colunista: Fernando Roger Editor da coluna: Jornalista (JP): Felipe de Jesus FENAJ:15.263‐ FENAJ:15.263‐MG (SJPMG)
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altando praticamente um mês para o fim de 2013, os comerciantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) já se preparam para a data mais importante do segmento, o Natal. Prova disso pode ser visto na expectativa dos empresários e também da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Hori5 do zonte (CDL/BH), que já apostam e um crescimento exponencial das vendas em dezembro de 2013, entre 5% e 6% em relação ao mesmo período ano passado. De acordo com a economista da CDL/BH, Iracy Pimenta, o Natal e a atual conjuntura econômica que o Brasil levarão muitos consumidoFotos: vive, Divulgação CDL/BH res às compras. “Apesar do aumento da inflação, do dólar e da taxa de juros, o bom momento do mercado de trabalho e a ampliação da oferta ao crédito vão impulsionar as vendas do Natal de 2013. Isto é fato”, comenta. Questionada se o faturamento dos comércios em Belo Horizonte poderá ser superior aos dos anos anteriores, já que segundo pesquisas da CDL, desde o ano de 2001, ele vem crescendo, Pimenta adiciona que sim. “A melhor data de vendas para o varejo deve movimentar entre R$ 3,1 e R$ 3,13 bilhões no setor de comércio e serviços de Belo Horizonte. No ano passado, tivemos o faturamento médio de R$2,95 bilhões. Com certeza o índice para este ano, será um desempenho bem satisfatório, embora 2013 esteja caracterizandose como um ano de menor crescimento do consumo, na comparação com o ano passado. No entanto, mesmo assim, nossa perspectiva é bem otimista para este ano”, completou.
Economia e Finanças...
Iracy Pimenta:
“Para quem deseja faturar alto, é necessário qualificar bem os funcionários e apostar nas vitrines decorativas”
Vendas no comércio devem crescer 6% no Natal e faturar R$3 bilhões Matéria: Felipe José de Jesus
Jornalista (JP)
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altando praticamente um mês para o fim de 2013, os comerciantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) já se preparam para a data mais importante do segmento, o Natal. Prova disso pode ser visto na expectativa dos empresários e também da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), que já apostam e um crescimento exponencial das vendas em dezembro de 2013, entre 5% e 6% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a economista da CDL/BH, Iracy Pimenta, o Natal e a atual conjuntura econômica que o Brasil vive, levarão muitos consumidores às compras. “Apesar do aumento da inflação, do dólar e da taxa de juros, o bom momento do mercado de trabalho e a ampliação da oferta ao crédito vão impulsionar as vendas do Natal de 2013. Isto é fato”, comenta. Questionada se o faturamento dos comércios em Belo Horizonte poderá ser superior aos dos anos anteriores, já que segundo pesquisas da CDL, desde o ano de 2001, ele vem crescendo, Pimenta adiciona que sim. “A melhor data de vendas para o varejo deve movimentar entre R$ 3,1 e R$ 3,13 bilhões no setor de
comércio e serviços de Belo Horizonte. No ano passado, tivemos o faturamento médio de R$2,95 bilhões. Com certeza o índice para este ano, será um desempenho bem satisfatório, embora 2013 esteja caracterizando-se como um ano de menor crescimento do consumo, na comparação com o ano passado. No entanto, mesmo assim, nossa perspectiva é bem otimista para este ano”, completou. De olho no 13° salário O comerciante Helbert Lopes, dono da Musical Street (loja de instrumentos musicais) no centro de BH, diz que está esperando o 13° salário dos consumidores. “Eu devo ter um crescimento de vendas em torno dos 50%. Isto por que hoje oferto mais produtos do que no ano passado e fora isso, estamos no período de recebimento do 13° salário dos trabalhadores. Estou me apoiando na divulgação, já que anuncio em revista e também na internet e dou a possibilidade de pagamento para o cliente no cartão de crédito parcelado”, completa. A economista da CDL/BH lembra que, não basta apenas investir nas formas de pagamento para atrair mais clientes. “Para quem deseja faturar alto, é necessária a qualificação correta dos funcionários, fora isso, investir em vitrines decorativas a fim de conquistar os consumidores que se mostram cada vez mais dispostos a elevar seu padrão de consumo”, lembra.
Dividas em 1° lugar De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), até o final de 2013 devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 143 bilhões, por causa do pagamento do 13º salário. No entanto, a também economista Ana Paula Bastos da CDL/BH, alerta que os consumidores devem pagar primeiramente as dividas para comprarem mais tranqüilos. “Com a liberação da primeira parcela do 13º salário neste mês, comerciantes esperam que os consumidores inadimplentes procurem o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) para saldar dívidas. Sem débitos, os consumidores podem voltar a comprar a prazo. Tradicionalmente os recursos oriundos deste pagamento são direcionados para o pagamento de dívidas, consumo de artigos de Natal. Todavia, é preciso reservar uma parte do 13º salário para futuras emergências como pagamentos de IPTU, matrículas escolares e etc”, conclui.
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Entrevista JCE...
Marisa Monte completa 25 anos de carreira e apresenta novo CD Segundo Monte, mais de 30 pessoas participam da nova turnê. “Para este espetáculo usamos o aparato técnico que estamos utilizando desde o ano passado na minha nova turnê ‘Verdade Uma Ilusão’, ou seja, tudo para garantir o apuro estético que marcou as minhas apresentações. Ao todo são mais de 30 pessoas envolvidas, no palco e também nos bastidores”, conta.
Matéria: Felipe José de Jesus e
Manuela Marques Jornalistas (JP)
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econhecida como uma das grandes cantoras da música brasileira moderna, Marisa Monte, ganhadora de três Grammy Latinos e nove milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, retornou aos palcos de Belo Horizonte nos dias 1º e 2 de novembro para apresentar as novas canções do disco - O Que Você Quer Saber de Verdade, premiado como o melhor álbum de MPB do ano. O disco é o oitavo da cantora e seu primeiro trabalho autoral desde - Universo ao Meu Redor e Infinito Particular, CD´s lançados em 2006. Durante o show foram apresentados os novos sucessos, Ainda Bem e Depois e também as canções Diariamente, do álbum Mais, de 1991, e, De Mais Ninguém, do CD, Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão, de 1994, além de outros hits. A cantora completou 25 anos de carreira em 2013 e de acordo com ela, as músicas antigas dialogam muito bem com o CD atual. “Eu estava longe dos palcos praticamente desde 2007. Por este motivo, acredito neste show não apenas como uma experiência sonora, mas multimídia, em que a parte visual está a serviço da música servindo para potencializar o sentido das canções. As músicas antigas fazem parte desta apresentação e agradam o público que conhece meu trabalho. O mais interessante é que elas caíram bem para esta nova turnê e parece que o público gostou da nossa seleção musical”, relata.
Cobertura especial - RCE
Fotos: Anderson Arcebispo (Colaboração)
Marisa Monte já ganhou três Grammy Latinos e vendeu nove milhões de álbuns em todo o mundo
Direção e banda A direção cênica do show ficou mais uma vez a cargo de Claudio Torres e Leonardo Netto, responsáveis pelas turnês anteriores. No entanto, além dos dois, a cantora diz que mais de nove músicos fizeram parte da apresentação. “A banda conta com Dadi (violão de aço, guitarra, backing vocal, ukulele, violão de nylon, guitarra pignose) e Carlos Trilha (piano, click, sampler voz, clavinete, teclados, backing vocal, Rhodes e programação). Fora eles, um quarteto de cordas com Pedro Mibielli, (1º violino e adaptação de arranjos), Glauco Fernandes, (violino) Bernardo Fantini, (viola) e Marcus Ribeiro, (cello) e outros músicos da Nação Zumbi”, diz. Fãs aprovam Monte continua surpreendendo o público, tanto com a qualidade de seu canto, como com seu talento nas composições. A fã Maria Paula, estudante de engenharia, disse bem eufórica, que nunca assistiu a um show tão empolgante. “Ela é maravilhosa e continua a ser uma das cantoras mais inventivas na MPB. Gosto das novas cantoras brasileiras, mas em minha opinião, nenhumas delas mesmo em seu estilo, conseguirão alcançar o número de vendas de discos, (mesmo com a internet) e um público tão fiel como o dela. O seu novo disco tem algo muito próximo ao álbum - Mais e as canções são maravilhosas”, conclui. Outras informações pelo: www.marisamonte.com.br
BH recebe 8º Festival Internacional de Quadrinhos e leva fãs ao delírio
Evento ocorreu na Serraria Souza Pinto entre os dias 13 a 17 de novembro de 2013
Matéria: Karine Alonso Jornalista (JP)
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o andar pela Serraria o que se via era, o Capitão América, Mulher Gato, Hellboy e muito mais. Os fãs estavam por toda parte prestando homenagens aos personagens queridos dos quadrinhos reconhecidos mundialmente.O evento durou cinco dias e teve entrada gratuita, o que garantiu uma forte presença dos belo-horizontinos. O festival teve como principal objetivo fortalecer ainda mais a produção contemporânea dos qua-
A jornalista Karine Alonso durante a cobertura do FIQ - 2013
drinhos em Minas Gerais e por todo mundo. Durante a programação tiveram várias atrações: artistas, lançamentos, sessões de autógrafos, oficinas e muito mais. Revistas foram expostas com publicações especiais e antigas principalmente do universo Marvel (edições exclusivas de Wolverine, X-Men, Homem Aranha, Hulk, Thor e muito mais). Os fãs da série Star Wars, Renato Horta e Henrique Guimarães se vestiram dos personagens da série para divertir todo o público. Segundo eles não são feitas parcerias com a
organização do evento. Eles vestem por conta própria não só no FIQ, mas em outras ocasiões “O principal é a feira, mas trabalhamos de forma autônoma também, vamos em parques por exemplo e não avisamos com antecedência”. Homenagem Laerte Coutinho é um dos principais quadrinistas da atualidade. Participou de publicações importantes na revista Placar, IstoÉ, o jornal Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo, onde publica até hoje. Possui uma ex-
tensa lista de personagens e foi o grande destaque do 8º Festival Internacional de Quadrinhos em BH. Seus trabalhos foram expostos de maneira bem original em colunas de formato tridimensional levando os visitantes literalmente dentro das tiras.
S Fotos : Divulgação
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Matéria: Karine Alonso Jornalista (JP)
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ais uma exposição fez sucesso na Capital: As origens do Fotojornalismo no Brasil – um olhar sobre o Cruzeiro (1940 a 1960) realizada no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, na região central de BH, garantiu aos amantes e profissionais de fotografia mais um grande peso na bagagem de conhecimento. Com duração de quase 2 meses os visitantes puderam comparar conteúdos e imagens da revista O Cruzeiro de grande sucesso no século XX e o trabalho das revis-
tas atuais. O objetivo da exposição foi levantar novamente a reflexão sobre o conceito de fotojornalismo. A mostra divulgou fotoreportagens das décadas de 1940 a 1950 momento de evolução do veículo. Além das capas e reportagens, foram expostos equipamentos antigos usados pelos fotógrafos da época, o que dá mais credibilidade ao trabalho dos profissionais da era analógica. O Cruzeiro foi lançada em 1928 com publicação semanal de variedades e com circulação por todo Brasil. No início de da década de 1940 , inseriu o modelo da fotoreportagem e tornou-se pioneira do fotojornalismo no pa-
Centro de Arte Contemporânea e Fotografia de BH
ís. O estudo do fotojornalismo não deve nunca ter fim. Existem aqueles que acham irrelevante ter uma “imagem” dentro de uma matéria, para que afinal? Não é bem assim, a revista O Cruzeiro mostrou com os diversos trabalhos a importância de um registro fotográfico para a
história do Brasil. Como mostrar aos meus filhos a morte de um presidente, a conquista da Copa do Mundo do Brasil e as inovações da antiga moda? Sem a fotografia, ele acreditaria somente em minhas palavras? Seria a mesma emoção? Acredito que não. Reflexão>> Para os comunicólogos, a fotografia chega a ser um documento que deve ser guardado com muita cautela. E você, o que a fotografia representa em sua vida? Pense nisso.
Revival...
Fotos: Divulgação - Mutantes
Da esquerda para a direita: Rui Mota (bateria), Antônio Pedro de Medeiros (baixo), Túlio Mourão (teclados), e Sérgio Dias (voz e guitarra) em 1974
Mutantes emocionam fãs com show do CD - ‘Tudo Foi Feito Pelo Sol’
Matéria: Felipe José de Jesus e Frederico Gazel
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Jornalistas (JP)
ara alguns cantores brasileiros como, por exemplo, Rita Lee, um show ‘revival’, se caracteriza em uma banda de velhinhos tentando descolar grana para pagar o geriatra. No entanto, os Mutantes sua banda de origem, apresentaram no dia 7 de outubro o show do disco ‘Tudo Foi Feito Pelo Sol’, de 1974 no Sesc Palladium em Belo Horizonte e comprovaram que um bom disco de Rock nunca sai de moda e que a velhice não é problema quando o assunto é música. Mais de 1300 pessoas entre (jovens e adultos) conferiram de perto a desempenho magistral de Sérgio Dias (voz e guitarra) Túlio Mourão (teclados), Antônio Pedro de Medeiros (baixo) e Rui Motta (bateria). Em en-
trevista, Túlio Mourão, que além de tecladista é apresentador do Noturno, programa da Rede Minas de Televisão, fala sobre o que motivou o grupo a voltar aos palcos para relembrar os grandes sucessos do disco - Tudo Foi Feito Pelo Sol. “A motivação nasceu da surpreendente teia de manifestação de apreço e admiração da garotada jovem ao grupo. O carinho deles realmente nos toca e também nos estimula. O show de praticamente 30 anos depois, tem também um caráter de agradecimento e resposta, a uma verdadeira legião de pessoas sintonizadas com este disco. Ficamos lisonjeados porque os jovens de hoje tem acesso imediato e global a toda produção musical contemporânea e encontra num disco gravado há 40 anos, algo de sinceridade”, comenta. De acordo com o tecladista, a concretização deste show só foi possível pelo sucesso que o álbum tem até hoje na mídia. “Já queríamos fazer um
Os cabelos longos de Túlio Mourão e Sérgio Dias encurtaram, mas a qualidade musical continua a mesma (foto em 2013)
Capa do disco: Tudo Foi Feito Pelo Sol, de 1974
show dele. Isto era um consenso entre os quatro músicos da formação original. As primeiras oportunidades que surgiram nos conduziram a priorizar naturalmente e com toda justiça a formação inicial que incluía o Arnaldo foi feita. A oportunidade de levantar toda a produção deste disco, para uma proposta consistente de show apareceu no ano passado com o festival Psicodália em 2012. Mas não posso deixar de dizer, o sucesso que ele faz entre as pessoas que gostam de música, nos impulsionaram muito”, completa. Somente o disco Perguntado se além das músicas do disco que tem 43 minutos, a banda toca sucessos de outros discos neste show, incluindo hits da época em que Rita Lee era do grupo, Mourão lembra que somente os extras do álbum são tocados para o público. “No show também relembramos músicas do compacto que incluía as músicas - Cavaleiros Negros, Balada Do Amigo, e outras que eram do repertório da banda e não foram gravadas. Apenas canções deste mesmo disco mesmo”, salienta. Sem regravação O tecladista lembra que por enquanto não existe um projeto de regravação deste disco. “Este show é nada mais que uma grande celebração e confraternização com as pessoas, os fãs que emprestam um enorme entusiasmo. Uma experiência riquíssima para todos nós”, conclui.
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Um jeito diferente de ser feliz
Lançamento CD...
9 Fotos: Divulgação do site oficial - Victor e Leo
Victor e Leo lançam novo CD com pegada Pop/Rock e participações especiais Disco é o 12º da carreira da dupla sertaneja
Matéria de capa:
Victor e Leo:
Felipe José de Jesus e Karine Alonso
“Somos intuitivos, sem olhar para o que acontece no mercado. Temos referências diversas, inclusive sertanejas”
Jornalistas (JP)
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uando eles apareceram no cenário musical sertanejo, muitos críticos musicais acharam que eles seriam passageiros, já que na mesma época, Bruno e Marrone e diversos outros cantores tocavam exaustivamente nas rádios nacionais. No entanto, Victor e Leo conseguiram mostrar que não eram cantores de apenas um sucesso, mas sim, de vários hits. De 2007, (época de lançamento do primeiro disco ao vivo) para cá, a dupla vem se reinventando e prova de que eles continuam antenados em todas as novidades pode ser visto no mais novo disco, ‘Viva Por Mim’, que é o 12º disco de carreira. O álbum traz participações especiais com, Bruno e Marrone, Almir Sater e uma pegada mais Pop/Rock segundo os irmãos. No dia 29 de novembro de 2013, eles passam por Belo Horizonte para o lançamento do novo CD. Em entrevistas a imprensa nacional, eles disseram que o álbum traz influências da época em que eram jovens e nem sonhavam em se tornarem uma dupla sertaneja. “Temos 21 anos de carreira, estava na hora de se reinventar. O disco é composto por 13 músicas inéditas, sendo 12 canções autorais, ‘Viva Por Mim’ marca uma nova fase, já que há influências que a gente não tinha usado tão descaradamente. O hard rock está muito presente, e também r&b e folk, além do sertanejo que foi a água da qual a gente sempre bebeu na carreira. Da linha do hard rock admiramos muito Aerosmith, Guns N' Roses e Bon Jovi", dizem. Pop Rock na veia De acordo Leo, Viva Por Mim tem realmente uma pegada Rock. “Há cerca de três anos, já planeja uma renovação harmônica e sonora. Eu já tinha uma ansiedade por isso, pois tenho uma admiração grande por Neil Young e outros nomes do folk. A gente sempre teve admiradores dentro da praia do rock. Reparamos nos nossos shows que sempre tinham uns roqueiros que diziam que não curtiam música sertaneja, mas gostavam da gente. Embora a gente sempre fosse mais folk, também temos uma levada rítmica voltada para o rock o blues", diz. Victor também comenta que existem canções no novo disco que foram feitas pelos dois. "O tempo Não Apaga e Faz Bem Se Apaixonar, foram feitas por nós dois. Mas digo, não é fácil criar em parceria. É raro isso acontecer. Mas com a canção ‘O Tempo Não Apaga’, por exemplo, estávamos nos bastidores de um show. Fiz uma melodia, ele escutou e encaixou com uma letra que tinha feito. Fizemos a música em 30
minutos. Mas varia. Tem músicas que demoram duas horas, assim como umas letras que ele me envia e eu não consigo encaixar em nada", relata sorridente. Em relação às participações, os irmãos afirmam que admiram todos os músicos que ajudaram na concepção do novo disco. “O disco conta com as participações especiais de três gerações do sertanejo: Almir Sater, na faixa Tudo Bem, Bruno e Marrone, em Eu Vim Pra Te Buscar, e Jorge e Mateus, em Guerreiro. São três artistas que admiramos. O Almir é nossa referência desde a infância. Foi um privilégio gravar com ele. O Bruno e o Marrone se consagraram antes da gente e já tocamos muita música deles em bares. Já Jorge e Mateus é uma dupla mais nova, mas têm nossa admiração. Guerreiro tem uma pegada mais dançante, então acredito que combinou com a gente", completam os
irmãos. Funk e sertanejo universitário Para os irmãos, os novos estilos não se encaixam no que eles produzem e eles afirmam que não se intimidam. “Não estamos preocupados com o espaço que o funk tem tomado do sertanejo entre as músicas mais tocadas no Brasil em 2013. A gente não está inserido nesse movimento do sertanejo nas paradas de sucesso. Quando se fala em sertanejo universitário, não nos sentimos inseridos. Quando se fala em arrocha e no novo sertanejo, também não. Somos intuitivos, sem olhar para o que acontece no mercado. Temos referências diversas, inclusive sertanejas. Nosso trabalho tem uma identidade forte, porque somos nós dois que produzimos e arranjamos. Temos várias referências, inclusive sertanejas, mas não diria que a gente faz só musica sertaneja", concluem a dupla.
Outras informações pelo:www.victoreleo.com
Literatura RCE...
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Um sonho em prol do resgate da minha identidade perdida. Assim posso classificar o nascimento do meu livro”. É assim que a escritora Maria de Jesus da Silva, mais conhecida como Zuza, descreve um pouco do que sentiu em relação ao lançamento do livro “Divã de Papel”, que aconteceu no dia 29 de outubro, na Academia Mineira de Letras de Belo Horizonte. A obra de memórias que conta a história da ex-moradora de rua foi reconhecida pela PUC-MG e pela Universidade de Ottawa, no Canadá, onde foi tema de pós-doutorado da professora Ivete Walty, com o nome de “Testemunha Estomacal, Fome e Escrita”. O livro teve ainda o apoio do jornalista Rogério Zola Santiago. Em entrevista, Zuza narra sua saída da cidade de Guanhães, Minas Gerais (onde viveu até os 11 meses) e a chegada a Belo Horizonte. “No fim dos anos 1950, depois de amargar a miséria na minha cidade, no Vale do Rio Doce, minha mãe que foi abandonada pelo marido, partiu de jardineira (caminhão antigo) para tentar a vida na capital. Eu era muito nova na época, por isso, não me lembro de quase nada, nunca mais voltei a Guanhães. Sofremos demais, passamos por vários bairros da cidade atrás do que comer”, diz.Questionada sobre como sua história conseguiu se tornar realidade, ela lembra que foi através de uma conversa, en
Em Campo...
Foto: Divulgação
Jornalista (JP)
Livro “Divã de Papel” retrata a vida de ex ex--moradora de rua em BH -quanto fazia as unhas de uma professora de Literatura. “Sou manicure e converso com muita gente. Um dia estava contando a minha história para Vera Lúcia Felício Pereira, que é da PUC-MG, desde minha passagem pelo orfanato até os meus 14 anos, que foi quando voltei a morar nas favelas de Belo Horizonte. Ela ficou impressionada com os relatos e um dia me trouxe alguns cadernos para que eu escrevesse. A partir disso, tudo começou a ser registrado”. Momentos marcantes Para a escritora, duas fases marcam a narrativa do livro: os momentos em que ela e sua família esmolavam nas ruas de BH, e o desaparecimento de sua irmã, Conceição de Jesus. “Nunca vou me esquecer de um fato quando éramos crianças. “Estava procurando algo para colocar na minha latinha, quando ouvi algo que me chamou a atenção. Era uma disputa por uma cabeça de porco entre minha mãe e outros pedintes. Minha mãe puxava de um lado e a outra mulher do outro”, relembra. Além disso, Zuza disse que o
livro serve como um apelo para que sua irmã Conceição (desaparecida desde criança) volte ao aconchego da família. “Esta obra é dedicada a minha irmã, pois a obra pede o impossível: que ela leia o livro onde quer que esteja e retorne para a casa”, conclui.
Fotos - Divulgação
Matéria: Felipe José de Jesus
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Queridinho dos boleiros Barbearia especializada no segmento masculino aposta no mercado dos boleiros e atrai clientela fiel
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uando se pensa em uma barbearia, a primeira ideia que vem a cabeça é um local frequentado por homens ávidos em cortar os cabelo e no máximo fazer a barba. Os salões de alguns anos atrás eram costumeiramente locais desprovidos de conforto, visando oferecer um serviço rápido. Os clientes antigos pareciam preocupar-se pouco com a aparência, apenas o básico. Hoje a coisa anda bem diferente e graças à David Beckham, o ex-craque inglês, que brilhou em times como Manchester United e eleito melhor jogador pela Fifa em 1999. Metrossexual assumido, o atleta famoso lançou moda com cortes e penteados, e seu visual arrojado influenciou outros profissionais da bola, como o português Cristiano Ronaldo e o brasileiro Neymar. O estilo vaidoso se espalhou rapidamente mundo afora entre os homens, e a mudança foi nítida. E é claro, no país da bola também não foi diferente. Na Capital mineira, os metrossexuais do futebol tem endereço certo quando o assunto é vaidade. Atualmente, o bairro Ouro Preto costuma receber as estrelas dos clubes de futebol numa barbearia moderna e ao mesmo tempo finamente retrô. O proprietário e funcionários que atendem a clientela ilustre ou não, se vestem de maneira impecável, sempre de colete e gravata, o que combina com o ambiente. Jovem e empreendedor, duas características que deram certo Elias Torres, o jovem empresário tem apenas 27 anos e vasta experiência no currículo. Sua visão empreendedora começou ainda aos 13 e de lá pra cá não parou mais. Seu novo point vai além de cortar o cabelo ou aparar a barba, pois a montagem do salão de beleza uniu serviço de qualidade com conforto e modernidade, sem
contar com o atendimento de primeira. Cada vez mais conhecido graças as presenças ilustres e o trabalho divulgado nas redes sociais, a barbearia do seu “Elias”, como é conhecida, caiu no gosto de crianças, adolescentes e jovens homens que assumiram o lado vaidoso de ser, antes conhecido apenas entre a mulherada. Mas a tendência masculina em manter semanalmente os cuidados pessoais nem sempre foi assim. Segundo o jovem barbeiro, nos tempos da vaca magra, além de enfrentar a concorrência do mercado, o homem costumeiramente aparava a barba em casa e a procura por profissionais não acontecia com a mesma frequência de agora. A preocupação de fazer algo diferente e se tornar referência na área eram constantes, Elias conseguiu arrendar o salão e posteriormente se tornar o único dono. Com o ofício aprendido junto do ex-sócio e amigo, Luciano Santos, no pequeno espaço do bairro Jardim América, o cabeleireiro ampliou os horizontes no Padre Eustáquio, onde ali, guiado pelas mãos de Deus, teve como cliente o filho do então jogador de futebol do Atlético, Márcio Araújo. O corte de cabelo do pequeno caiu no gosto do pai atleta e assim a barbearia ficou conhecida no mundo esportivo, sobretudo no CT do
Galo, onde hoje Elias atende os atletas assiduamente. Atendimento personalizado no CT sem hora para terminar É na Cidade do Galo que o barbeiro passa horas atendendo nada mais nada menos que craques do time alvinegro como Ronaldinho Gaúcho e o goleiro Victor. Também é presença certa nas concentrações do time quando os atletas tem maior disponibilidade de tempo para hidratar e cortar as madeixas, além de caprichar na barba. Já quando jogam fora de Belo Horizonte, alguns jogadores vão pessoalmente na barbearia para manter em dia o visual. Um exemplo é o craque Alecsandro que afirma encontrar no salão qualidade no serviço, atendimento personalizado, conforto onde como relaxar em cadeiras de massagem enquanto é atendido e ótimo preço. Para o jogador atleticano, construir uma amizade é fundamental com aquele cuida de sua vaidade. A fama da barbearia chegou a outros clubes e até mesmo atletas de passagem pela cidade vão a procura dos serviços de Elias. Assim aconteceu com o ídolo Neymar que quando jogava pelo Santos esteve em BH e foi apresentado pelo colega de clube André, atualmente
jogador do Vasco. Além dele, outros craques da Seleção Brasileira concentrados em um hotel da cidade para a Copa das Confederações, passaram pela tesoura e navalha de Torres. À moda antiga: do serviço ao uniforme Ainda à moda antiga, o mago da navalha sabe bem o gosto dos clientes e capricha nos cuidados até na hora de fazer a barba quando opta pelo uso das toalhas quentes. O endereço também ajuda no sucesso do empreendimento, sendo de fácil acesso e num ponto balado da cidade. Pelo visto, a agenda cheia do cabeleireiro cada vez mais famoso como seus clientes, parece continuar numa crescente. A onda da barbearia do seu Elias se espalha no meio de quem entende ou acompanha o futebol e promete inspirar outros empreendimentos no segmentos. Afinal de contas, vaidade deixou de ser somente coisa de mulher. E elas agradecem!
Jô Amaral Jornalista (JP) Colunista Esportiva e Editora da coluna
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Talento mineiro ...
Fotos: Divulgação site/ Mayara Fernandes
Mayara Fernandes se destaca na música nacional e chama a atenção de cantores sertanejos Matéria especial: Felipe José de Jesus
e Karine Alonso
Jornalistas (JP)
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enhum outro estilo musical tem feito tanto sucesso quanto o sertanejo universitário. Todavia, especialistas acreditam que por causa do surgimento de cantores, como, Gustavo Lima, Luan Santana, Gabriel Valim e outros, o mercado vem se tornando cada vez mais concorrido. No entanto, a cantora mineira Mayara Fernandes de apenas 11 anos de idade, vem apostando em outros caminhos, como, o velho sertanejo e a simplicidade. A cantora mirim já esteve ao lado de renomados nomes do sertanejo, como, Almir Sater, Daniel, Sérgio Reis e também em programas, como, Encontro com Fátima Bernardes e o Globo Horizonte. Seu 1° CD - Coração de Menina vem sendo bastante baixado no Itunes. Em um bate papo descontraído com a reportagem, Mayara Fernandes fala sobre sua vida musical e como se sente, já que ela é nova cantora prodígio do Brasil. “Eu estou gostando de tudo isso, pois poder conhecer de perto artistas e cantores que eu tanto admiro não tem preço. Poder cantar ao lado da Paula Fernandes, Bruno e Marrone, Daniel, Sérgio Reis, Almir Sather e Victor e Léo também foi outra situação emocionante em minha vida. A dupla Victor e Leo são super educados e tiveram um carinho enorme comigo”, comenta. Segundo Fernandes, isto tudo só foi possível também por que ela teve o apoio de um grande músico mineiro. “Sugeriram a minha
Mayara Fernandes: “O meu maior sonho é cantar com o Zezé Di Camargo e Luciano, eu adoro eles”
mãe que eu procurasse o cantor Milton Nascimento ou mesmo o Marcus Viana. Acabou que eu consegui ser apresentada ao Marcus. Tive a oportunidade de tocar e cantar para ele, o bom foi que ele disse que eu tenho muito talento. Isto me empolgou e me motivou muito, por que ele é um músico muito importante na música nacional”, completa. Questionada se o sobrenome - Fernandes, é uma homenagem, a cantora e compositora mineira Paula Fernandes, ela lembra que apesar de gostar muito da cantora, o seu nome é este. “Eu gosto muito dela, mas me chamo mesmo Mayara Fernandes. O meu avô chama -se Oswaldo e a coincidência, é que o pai da Paula Fernandes chama-se Oswaldo. Parece até brincadeira, tanto que minha mãe sempre fala com os jornalistas que perguntam que não é nada mais do que mero acaso”, comenta sorridente. Vida pessoal e vocação Por ter atualmente uma agenda muito cheia, Mariana Fernandes, mãe de Mayara, diz que ela não deixou de fazer suas atividades cotidianas. “De 14h às
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16h da tarde ela faz curso de inglês e no outro horário faz o colegial, pois para mim, estudo é essencial e o inglês tem ajudado muito ela. Além disso, ela faz outras atividades como, ler livros que é algo que ela adora e também praticar esportes, que é ótimo”, relata. Ainda de acordo com Mariana, mesmo tendo apenas 11 anos de idade, sua filha nunca foi muito chegada a bonecas, pois seu sonho sempre foi o de cantar. “Mayara nunca gostou muito de boneca. Lembro que ela sempre pegava algo para fingir ser um microfone e saia cantando pela casa. Com sete anos de idade ela quis ganhar um teclado e assim, nós a colocamos em uma aula. Com o tempo, a professora nos ligou dizendo que ela já nem precisava tanto de aula, pois já tocava muito bem. Isto para a gente da família foi um alegria e assim ela entrou na música”, completa. Sonhos e expectativas Mesmo tendo estado ao lado de grandes cantores, Mayara diz que tem ainda um grande sonho na música. “Quero cantar com Zezé Di Camargo e Luciano este é meu sonho. Já tive a oportunidade de vê-los de perto, mas acabei não falando que os admiro demais”, comenta. Para a mãe de Mayara, 2014 será melhor ainda para a cantora. “Estamos trabalhando em um projeto, que será um CD com quatro músicas, com regravações do sertanejo e alguns remix. A música de Mayara não é para um público especifico, mas para todos. Ela é uma criança que adora pão com salame e não digo que ela é só minha filha, ela está no coração de todos”, conclui. Outras informações sobre a cantora, agenda de shows, CD e fotos pelo: www.mayarafernandes.com.br.
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O jornalismo se modificou, as máquinas de escrever foram trocadas pela tecnologia. Os computadores e a Internet, hoje reinam no século 21. Porém, algo ainda continua o mesmo: jornalismo sério com profissionalismo e credibilidade, poucos conseguem oferecer para os leitores. (Felipe José de Jesus)
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