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Com o avanço nas vendas de celulares e aparelhos móveis, como, tablets e smartphones, smartphones, um dos setores que também vem passando por um bom momento, são os dos aplicativos. Confira na matéria do jornalista Felipe José de Jesus quanto o Brasil vai faturar em 2014.
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campeão mundial GarryKasparov, acredita que o Xadrez durará mais que os jogos eletrônicos. Na matéria da RCE ele opina sobre os games competitivos e diz porque o Xadrez sobreviverá no futuro. Confira na editoria de Xadrez com o jornalista - Frederico Gazel.
O botão do pânico está ficando conhecido no Brasil por ajudar várias mulheres a se protegerem de agressões. O aparelho pode ser acionado sempre que o agressor se aproximar da vítima, evitando conflitos. Confira mais sobre o tema na reportagem especial da jornalista Karine Alonso.
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Leia na página 11 Edição 20 - ANO 5 - Fevereiro e Março de 2014 -
R$ 1,00
Publicação da Agência de Comunicação e Publicidade Correio Eletrônico (ACPCE) www.jornalcorreioeletronico.com.br Todos os Direitos reservados
Revista
Reality ou Imagens: Divulgação Internet - Rede Globo de Televisão
Roteiro??
Leia mais:
Página Mandela: A Luta Pela Liberdade
Podemos trabalhar em paz??
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ultura africana, luta contra o apartheid e a luta pelos direitos iguais. Estes são alguns assuntos que você irá ver nesse filme lançado em 2007 e adaptado de um livro escrito pelo exexcarcereiro James Gregory - falecido em 2003. Confira mais no artigo do colunista da RCE - Fernando Roger.
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o dia 10 de fevereiro a imprensa brasileira ficou de luto pela morte do jornalista - cinegrafista da TV Bandeirantes - Santiago Andrade. A tristeza por parte de entidades, como, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação dos Repórteres Fotográficos (ARFOC) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), abrange também a falta de liberdade dos profissionais de comunicação para atuar no Brasil. Veja no Editorial do jornalista Felipe de Jesus, uma analise sobre a falta de atenção e respeito por parte da população brasileira, aos profissionais que trabalham em prol da democracia.
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Nutrição e futebol
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em sempre é um mar de rosas é a vida de jogador de futebol, principalmente quando se trata de atleta profissional. Existem fatores que vão além da habilidade com a bola, do talento para criar jogadas e dos dribles que superam adversários. Confira mais na matéria da jornalista - Jô Amaral.
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Revista
Editorial Felipe de Jesus
Só existe democracia de verdade, quando jornalistas trabalham em prol da sociedade
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arece fácil, mas não é! Para os telespectadores que estão do outro lado assistindo em suas televisões as notícias, a ideia que se tem do trabalho realizado pelo jornalista, fotógrafo e cinegrafista, é de que basta um microfone, uma câmera e uma filmadora na mão e pronto! No entanto, o trabalho em prol da democracia não é feito por amadores, mas sim, por profissionais que se arriscam e, as vezes até se prejudicam. Quando falo ‘até se prejudicam’, me remeto a um fato recente acontecido no Brasil, o do jornalista - cinegrafista - Santiago Andrade. Na (quinta(quintafeira) dia 6 de fevereiro de 2014, ele estava cobrindo uma manifestação no Rio de Janeiro, uma cobertura cotidiana pela TV Bandeirantes, quando foi atingido por um artefato. No dia 10 de fevereiro, a notícia que familiares e a imprensa brasileira não queriam ouvir chegou de supetão: Santiago faleceu. Os jovens envolvidos no caso foram presos e podem pegar até 30 anos de prisão. Tristeza eterna >> Mas, o que entristece os profissionais de comunicação de todo o Brasil e as entidades, como, a FENAJ, ABI, ARFOC e outras associações de comunicação é a falta de respeito da população por estes profissionais. Me coloco entre eles, pois, como jornalista, sei que a insistência, a averiguação e a busca pela verdade são primordiais para a realização do nosso trabalho, isto faz parte do nosso Código de Ética e todo Bacharel em Comunicação Social Jornalismo sabe do que falo. No entanto, mesmo trabalhando para que as pessoas tenham direito a democracia, a imprensa sempre é criticada. O que Santiago queria fazer ao tentar filmar aquela manifestação, pode ser resumir em uma frase que li assistindo um filme: Só existe democracia de verdade,
quando jornalistas trabalham em prol da sociedade.
Fala leitor.. Este espaço é para os leitores da ‘Revista Correio Eletrônico’ deixarem seus comentários sobre as nossas matérias, artigos e capa preferida . Participe, o seu comentário pode sair na próxima edição!
Felipe de Jesus Editor Geral E-mail: jornalcorreioeletronico@gmail.com
Presidente /Jornalista e Publicitário Responsável Felipe José de Jesus Jornalista (JP) - (FENAJ:15.263-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Publicitário - (APPB:3.040- RP/SP) - (Associação dos Profissionais de Propaganda do Brasil - RP- SP) Editor Geral do JCE: Diretor de Redação / Editor de Economia e Finanças e Entretenimento Extensão Universitária: Comunicação Empresarial Pós graduado (Lato Sensu) em Administração e Marketing Mestrando em Comunicação Social: Especialização em Jornalismo e Ciências da Informação TI
Conselho Editorial RCE - Jornalistas (JP) Karine Alonso Jornalista (JP) - (FENAJ:16.315.MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretora / Editora de Esportes e Fotografia (Imagem em Pauta) Pós graduando em Jornalismo Esportivo Frederico Gazel Jornalista (JP) (FENAJ:15.423-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretor / Editor de Xadrez - (Xadrez) Mestre FIDE (Mestre da Federação Internacional de Xadrez)
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ou fã da dupla Victor e Leo e me surpreendi com a capa produzida por vocês em novembro de 2013. Primeiro, por que eles não estão tão ligados ao sertanejo universitário, são uma dupla mais voltada ao antigo sertanejo. Segundo, por que mostra que a equipe da RCE está antenada as novidades musicais que visitam a Capital. Sugiro para as próximas edições, que vocês também toquem em assuntos que permeiam o nosso cotidiano, como, visitas de grandes esportistas, especialistas e etc. Parabéns para todos os jornalistas e colunistas da revista que cada vez mais se preocupam em trazer assuntos de qualidade nesta vasta internet. Marisa Lúcia dos Alves Geógrafa e professora universitária
FilieFilie-se e adquira a carteira de associado - Contato BH: (031) 82548254- 5811 / 85618561-5255
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Xadrez...
Fonte de apoio para matéria: http://www.tecmundo.com.br/jogos/48646-campeao-mundial-acredita-que-xadrez-durara-maisque-os-esports.htm#ixzz2rdnpgj5Y Foto imagem GarryKasparov: carinajorgensen.com
Campeão mundial acredita que o Xadrez durará mais que os jogos eletrônicos O mito do Xadrez mundial, GarryKasparov, opina sobre os games competitivos e diz porque o esporte sobreviverá no futuro
Jornalista (JP) Frederico Gazel - Editor da coluna Mestre Fide e professor de Xadrez
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á mais de mil anos o xadrez torna fascínio seus amantes e aficionados do jogo. Um esporte que não há mutações e não há limites quanto a restrições a se jogar. Praticado por mais de milhões mundo a fora, o xadrez é jogado por homens, mulheres, raças distintas, portador de necessidades físicas e até mesmo deficientes visuais. Alguns lugares do mundo, o xadrez é utilizado como ferramenta até mesmo nas cadeias e presídios como entretenimento e lazer. Nos tempos modernos a prática da modalidade tem crescido bastante com as escolas inserindo a atividade para jovens e crianças. Embora este seja um fator moderno, surge também o crescimento avassalador dos jogos eletrônicos. Com o avançar das tecnologias, a interatividade dos games e a competitividade torna os eletrônicos mais atrativos do que o nobre jogo milenar. Semelhanças Entre as semelhanças do xadrez com os atuais games profissionais, a competição é sem dúvidas uma das mais notáveis. E nenhuma figura desse jogo de tabuleiro seria tão representativa para opinar quanto GarryKasparov, 13 vezes campeão mundial e mais de 20 anos liderando o ranking da Federação Internacional de Xadrez, a FIDE. Em recente viagem para a Coréia do Sul, o enxadrista se deparou c om o suc e sso d o g am e “LeagueofLegends” e compartilhou uma mensagem pelo Twitter sua opinião sobre as diferenças do xadrez como os “eSports”.
GarryKasparov “ÉÉ difícil para o xadrez superar o “LeagueofLegends”, o jogo mais popular aqui, mas eu não acho que eles continuarão jogando isto em 100 anos. Mas o xadrez, sim!”
Para um dos maiores estrategistas do jogo, o xadrez pode até ser ultrapassado em relação aos games atuais, mas ele persistirá pelo tempo. “É difícil para o xadrez superar o “LeagueofLegends”, o jogo mais popular aqui, mas eu não acho que eles continuarão jogando isto em 100 anos. Mas o xadrez, sim!” Kasparov tomou conhecimento dos jogos eletrônicos por parte de seu filho, o qual considera um “expert” em Warcraft. “As pessoas ficam entediadas com um jogo de computador assim que um novo sai com gráficos melhores”, opina o grande mestre russo, reforçando a natureza histórica do jogo de estra-
tégia. “Eu não estou de nenhuma forma desdenhando os eSports ou os vídeo games”, adianta o excampeão mundial. Qualidades O notável enxadrista ainda aponta qualidades na nova geração de games. “Muitos deles oferecem ambientes ricos e grandes decisões estratégicas e não apenas imagens legais. O ponto é que a pureza estratégia do xadrez é atemporal por uma razão. Sem enredos para se entediar, sem pacotes de expansão para comprar!”
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Fotos: Divulgação do livro - Corta Pra Mim
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Literatura RCE...
Marcelo Rezende (esquerda) ao lado do técnico Oswaldo Brandão e do jornalista Eduardo Savóia na década de 1970
‘Corta Pra Mim’ aborda com eficiência histórias vividas pelo jornalista Marcelo Rezende Jornalista (JP) Felipe José de Jesus O jornalista leu o livro em janeiro de 2014
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esmo para as pessoas que não acompanham a programação da Rede Record, o famoso “Corta Pra Mim”, do jornalista Marcelo Rezende, apresentador do Cidade Alerta, já é uma frase famosa no Brasil. Para comprovar que ele nem sempre viveu do jornalismo policial, o apresentador lançou um presente para os amantes do bom e velho jornalismo, o livro - Corta Pra Mim que é um ótimo resumo de seus 40 anos na imprensa brasileira. A sua entrada no jornalismo foi simplesmente por meio de um golpe do destino. Um primo, que era chefe dos copidesques do jornal 'O Globo' e do 'Jornal dos Sports', em 1969, o levou para conhecer uma redação quando ele tinha 17 anos. "Ele estava louco para me tirar da vagabundagem e ver se algo me atraía no jornalismo", relembra já no primeiro capítulo do seu livro de memórias 'Corta Pra
Mim'. Na obra, Rezende relembra os bastidores das grandes reportagens feitas durante os quase 23 anos que trabalhou para a TV Globo. Entre elas estão a série de matérias sobre a ação da polícia na Favela Naval, em 1997, o envolvimento do deputado Abdiel Rabelo no tráfico internacional de entorpecentes, em 1991 e também o grande ‘boom’ da fabricação de CD´s piratas no China em 1999. Com estas boas atuações na na Rede Globo, o jornalista teve a oportunidade de passar por todas as esferas da profissão. Rezende foi de repórter de esportes, passando por editor e chegando a apresentador no extinto e muito aclamado - Linha Direta. Ensinamento No entanto, o grande ensinamento que Rezende deixa com o livro Corta Pra Mim, para estudantes de jornalismo, ou mesmo profissionais da comunicação, é que para crescer na profissão, não é necessário atuar em um bom jornal. Para Marcelo, é necessário trabalhar duro e mostrar com gana e muita raça, que o jornalismo não é uma questão de ‘status’, mas sim, um serviço voltado para a sociedade brasileira.
Histórico O apresentador e jornalista Marcelo Rezende (1951) entrou para a imprensa em 1969, época em que o curso superior de Bacharel em Comunicação Social’ Jornalismo não era exigido no Brasil. Passou pelos: Jornal dos Sports, O Globo e na TV Globo, dedicou-se a reportagens investigativas para o 'Jornal Nacional', 'Globo Repórter' e 'Fantástico'. Passou também pela Rede TV e atualmente, apresenta o 'Cidade Alerta', da TV 'Record'.
Cinema RCE... de rigentes de Belo zonte BH), que tam e um
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altando praticamente um mês para o fim de 2013, os comerciantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) já se preparam para a data mais importante do segmento, o Natal. Prova Foto: Divulgação filme Mandela disso pode ser visto na expectativa dos empresários e também da Câmara
Mandela – A Luta Pela Liberdade
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DiLojistas Hori(CDL/ já aposcrescimen-
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andela faleceu no dia 5 de dezembro de 2013 aos 95 anos de idade e com isso, o mundo perdeu um grande homem que lutou a favor dos direitos humanos e contra a discriminação racial.
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ultura africana, luta contra o apartheid e pelos direitos iguais. Estes são alguns dos assuntos que você vai ver nesse filme lançado em 2007, adaptado por meio do livro escrito pelo ex-carcereiro James Gregory falecido em 2003. No filme ele é vivido por Joseph Fiennes, que foi designado pelo governo africano para o departamento de censura da prisão onde Mandela (Dennis Haybert) estava preso. James por ter tido uma criação com negros, aprendeu o dialeto falado por Mandela e por isso, foi designado para essa função e para espionar ele durante esse tempo. Durante esse período, James como a maioria dos brancos da África do Sul era simpatizante do Regime do Apartheid (que significa "vida separada"), era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da popu-
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lação não gozava de vários direitos (políticos, econômicos e sociais),mas durante a sua permanência como carcereiro de Mandela, James começou a querer entender o que o Mandela realmente queria, pelo o que realmente lutava. Assim, Mandela conversava com James, para ver se ele sabia o que era a “ Carta da Liberdade”, um documento que pedia o fim do regime segregacionista e que o governo Africano não permitia aos outros verem. Tudo isso, por ser um documento proibido, mas James conseguiu ler a carta e começou a entender quem realmente estava certo, se era o Mandela ou o governo africano. É um simples filme baseado em fatos reais, por isso, não teria como não falar de toda trajetória desse grande homem que lutou pelos direitos sociais, pelo mundo. Está é uma parte da história que o tornou o primeiro presidente negro da África do Sul e colocou fim ao apartheid. Mandela faleceu no dia 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos de idade e com isso, o mundo perdeu um grande homem que lutou a favor dos direitos
humanos, contra a discriminação e o preconceito racial, que infelizmente ainda habita no conceito de muitas pessoas. O filme não mostra tudo o que muitos queriam saber sobre ele, mas mostra um pedaço importante da história do homem que foi um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz. Eu termino minha coluna com uma frase de Mandela: “Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos”. Até a próxima edição !!
Colunista RCE: Fernando Roger Foto do filme: Indicação do colunista
Revisão e Edição: Jornalista - Felipe de Jesus Mestrando em Comunicação Social Jornalismo e Ciências da Informação
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Cultura no Brasil... Consumo cultural cresce e Brasil pode faturar US$ 71 bi até 2017
Foto: PwC Brasil
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Somente a internet e a TV por assinatura respondem por 60% da receita deste setor
ona bem entre as regiões com o maior consumo de entretenimento. “O mercado global de entretenimento e mídia crescerá a uma taxa anual composta de 5,7% nos próximos cinco anos, gerando faturamento de US$ 2,2 trilhões em 2017. O Brasil se posiciona bem juntamente com a China, Índia, Rússia, Oriente Médio, Norte da África, México, Indonésia e Argentina. Todas estas regiões responderão por 22% da receita global projetada para o setor de entretenimento e mídia em 2017. Somente o Brasil pode faturar US$ 71 bilhões em 2017”, comenta. Segundo Vieira, este crescimento do consumo cultural no país está totalmente atrelado a ascensão das classes C e D. “A migração destas classes para áreas urbanas, movimentos que vêm se intensificando nestes mercados, vêm contribuindo para estabilizar ou até propiciar um pequeno crescimento em alguns segmentos nos quais a receita vinha declinando, como exemplo, jornais impressos, revistas, revistas, CD´s e livros. Estes segmentos se beneficiarão com estas tendências de consumo”, salienta.
Estela Vieira “O consumo de produtos e serviços de entretenimento e mídia, vem sendo democratizado globalmente por meio do crescente acesso à Internet.”
Jornalistas (JP) Felipe José de Jesus e Roberto Lima
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ascensão das classes sociais C e D somadas a valorização de renda salarial, vêm dando cada vez mais a oportunidade para os brasileiros realizarem alguns desejos, como por exemplo, consumir mais bens
culturais. Prova disso, é que de acordo com pesquisa da PwC Brasil, o país é uma dos oito regiões do mundo que mais gastam com, internet, TV por assinatura, cinema, teatro, jornais, revistas, CD´s, DVD´s e livros. De janeiro a de dezembro de 2013, o consumo destes proveitos cresceu 10,8%, segundo a Global Entertainment And Media Outlook. Somente a internet e a TV por assinatura respondem por 60% da receita deste setor. Em 2012, o faturamento no Brasil foi de US$ 42 milhões. De acordo com Estela Vieira, sócia da PwC Brasil , o país se posici-
Internet como ajuda Questionada sobre o que também pode estar ajudando neste ‘boom’ de consumo de entretenimento, a especialista acredita que a própria Internet vem criando mais facilidade. “O consumo de produtos e serviços de entretenimento e mídia, vem sendo democratizado globalmente por meio do crescente acesso à Internet. Ao que tudo indica, segundo a análise do Global E&M Outlook, mesmo que a receita de mídias não digitais continue sendo preponderante para o setor nos próximos cinco anos, a expansão virá dos gastos e investimentos feitos na mídia digital, isto é fato”, comenta. TV é líder Em relação aos itens de entretenimento, como DVD´s, CD´s, livros, cinema e teatro, internet e a TV por assinatura, Vieira aponta que os canais são os produtos mais adquiridos no país. “Entre os diversos meios de entretenimento, a TV ainda domina, especialmente devido à transmissão de jogos de futebol, das lutas de MMA e das telenovelas”, conclui.
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Economia...
Foto: Divulgação Assessoria Zoom
Mercado de aplicativos vai faturar cerca de R$ 5 bilhões
José Lúcio Balbi de Mello: “O custo de um aplicativo é definido pelo mercado e pelo benefício que a empresa terá com ele”
Jornalista (JP)
Felipe José de Jesus Editor Geral do JCE Mestrando em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação TI
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om a popularização e o avanço nas vendas de celulares e aparelhos móveis no Brasil, como, tablets e smartphones, um dos setores que também vem passando por um bom momento, são os dos aplicativos (programas para celular). De acordo com pesquisa das consultorias internacionais - Gartner e Forrest Reserch, em 2013, o setor deve faturar mundialmente, US$29,5 bilhões cresci-
mento de 62%. Para especialistas do setor, o cenário é positivo, pois tem gerado muitos empregos. A expectativa é que as empresas brasileiras faturem cerca de R$5 bilhões nesse ano. Para falar um pouco mais sobre o tema, em entrevista ao jornal, José Lúcio Balbi de Mello, diretor da Ledcorp – empresa especializada em tecnologia, diz que os aplicativos estão ficando cada vez mais indispensáveis nas empresas. Além disto, ele lembra que o número de desenvolvedores tem crescido rapidamente. “O que define basicamente a “saúde” de uma empresa é o fato dela saber comprar e vender corretamente. Então, se ela tiver um controle desses setores ela consegue desenvolver a parte financeira. Os aplicativos voltados para o controle de vendas e logística de entrega assumem um papel importante para alcançar esse resultado.
Como, por exemplo, os produtos Sales Force e LedLog. Somente no Brasil, mais de 4800 pessoas estão cadastradas no Apple Store (loja virtual) para desenvolver aplicativos. Fora isso, existem pessoas trabalhando em outras plataformas”, comenta. Questionado sobre quais tipos de aplicativos estão sendo mais requisitados por empresas e se geralmente eles tem custo elevado, Lúcio afirma que alguns se destacam e que o preço varia. “Os mais requisitados são os de Força de Vendas, Gestão de Ordem de Serviço, Gestão de Entregas, Controle de Tarefas e de Rastreamento de Equipe de Vendas. Em relação ao valor, é muito difícil definir um valor ou preço para um aplicativo. Existem dois tipos, os úteis e os inúteis e o custo é definido pelo benefício que a empresa terá com este aplicativo”, diz. Pesquisa recente da consultoria americana - Aplicativos e Análises Android (Appolicius), aponta que o custo médio de desenvolvimento de um aplicativo pode passar dos R$ 3.500 no Brasil. Profissão De acordo com Virgilio Borges de Oliveira, assessor de Tecnologia e professor da Faculdade Cotemig, os interessados em ingressar no ramo de aplicativos, devem ter um base sólida. “Existem disponíveis no mercado diversos cursos como, o Técnico em Informática, Bacharelado em Sistemas de Informação e etc. Estes cursos abordam lógica de programação, criatividade e o espírito empreendedor, que é vital para ter sucesso”, relata. O professor diz que o mercado é promissor no Brasil, mas há carência de profissionais. “O interesse aumentou e o mercado no Brasil é bastante próspero, uma vez que o número de linhas ativas ultrapassa 256 milhões, de acordo com a Anatel. Contudo, existe uma carência de profissionais especializados na área e as empresas enfrentam dificuldades na busca por talentos. Por isso os cursos são de extrema relevância”. Oportunidades Até 2015, a consultoria Reserch aponta crescimento mundial de US$35 bilhões no mercado de aplicativos. Para o diretor da Ledcorp, a Copa do Mundo será a “bola da vez” para os desenvolvedores brasileiros. “É um momento positivo para empresas e desenvolvedores, com certeza. Por isso, de olho no setor, nós já desenvolvemos um aplicativo de Guia Inteligente. Ele será comercializado no setor privado, por meio de publicações de conteúdo de eventos, produtos e serviços, quanto junto ao estado, como uma plataforma de serviços públicos, central de relacionamento com o turista/cidadão. Mais do que um aplicativo para eventos, a plataforma se propõe a ser uma ferramenta do dia a dia do cidadão que mora ou que visita a cidade nos dias de Copa do Mundo”, conclui.
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Capa RCE...
Fotos do Big Brother: Divulgação na internet pela Rede Globo
Os relatos de Bruna Pontara e Anderson Rodrigues foram cedidos gentilmente a RCE
Reality ou Roteiro?? Jornalista (JP) - Matéria especial Karine Alonso - Editora do Imagem em Pauta
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amos dar uma “espiadinha”? É a frase mais conhecida quando o assunto é BBB. O programa Big Brother Brasil foi lançado em 2002 em terras brasileiras, desde então possui uma boa aceitação e já está na 14ª edição. Brigas, beijos, conversas picantes debaixo do edredom, provas, intrigas, shows e muita polêmica fizeram o programa apresentado pelo jornalista Pedro Bial virar sucesso no Brasil. Sucesso para alguns e decadência para outros. Mas, o que o BBB tem de bom e o que ele tem de ruim? Afinal o que é um BBB? Uma vida real filmada sem edição ou manipulada? Os participantes Um grupo selecionado de pessoas entra em confinamento por aproximadamente três meses em uma casa escolhida pela Rede Globo com total mordomia: piscina, academia, cômodos grandes, lugar apropriado para uma boa convivência. Câme-
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ras são espalhadas por toda a casa para registrar cada segundo dos acontecimentos. Durante esses meses a disputa é acirrada onde o objetivo é levar o prêmio de R$ 1,5 milhão. Exposição x Realidade Existem muitas comparações do programa com o uso abusivo das redes sociais. No BBB os participantes expõe a vida real aos seus colegas de confinamento em conversas, desabafos e declarações nas festas. Já nas redes sociais a vida é exposta em excesso em sites como Facebook, Twitter e Instagram com frases e fotos registrando cada acontecimento do dia a dia e muitas vezes desabafos e indiretas. Bruna Pontara é fã do BBB e afirma que essa ligação não faz sentido: “Acho até pior quem se expõe demais em redes sociais. No BBB são apenas três meses, sem família, sem seus amigos verdadeiros e na rede social você realmente posta sua verdadeira vida”, afirma. Bruna acompanha o programa desde a sua primeira edição e acredita que o BBB é um programa de entretenimento de muita utilidade. Para ela, no BBB aprende-se muitas lições ao observar o comportamento das pessoas. Ela é assinante do canal fechado pay-perview e acredita que existem dois espectadores para o programa: quem possui assinatura e quem acompa-
nha somente através do canal aberto: “Vejo muita diferença. A edição corta muito assunto importante de todo um contexto, e isso é muito ruim, porque quem assiste no 24 horas sempre torce totalmente diferente pra quem só assiste na TV aberta. as opiniões são totalmente diferentes”, diz. O BBB foi sempre marcado por polêmicas de todo gênero: armações com participantes, regras, provas, combinações entre jogadores e produção foram fazendo boa parte do público desacreditar na veracidade das informações passadas. Anderson Rodrigues assume não gostar do programa, mas não critica quem assiste. Ele encara o Big Brother Brasil como qualquer seriado: “Eu acho que o BBB é uma novela, o diferencial que é feito com pessoas que não conhecemos. Assim como a novela, lá tem um final e um roteiro a ser seguido. A casa possui personagens que nunca mudam: o fortão, o homossexual cabeça, a modelo gente boa, aquele que é o pavio da casa e tudo regrado a muita bebida, onde o resultado é sempre o mesmo: brigas e mais brigas. E atualmente na TV Brasileira se você quer muita audiência, basta ter um barraco ao vivo. Eu vejo inco-
Um jeito diferente de ser feliz
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O jornalista e apresentador Pedro Bial: Fama no ‘Big Brother’ e carisma com o público brasileiro
erência em quem diz odiar o BBB e comenta isso a cada segundo no Facebook. Afinal, o programa expõe a vida das pessoas em três meses, enquanto na rede social a pessoa relata sua vida em detalhes a cada minuto.” afirma Andersom. O programa Big Brother Brasil será sempre um assunto polêmico, falado e comentado por todos, sendo para elogiar ou criticar. O programa mostra as fraquezas, qualidades e defeitos de pessoas que realmente vivem aquele momento ou criam personagens para a mídia???
Foto: Felipe José de Jesus
A escolha é sua. E aí, vai dar uma espiadinha ou não?
Jornalistas (JP) Humberto Gessinger autografando a obra que foi lançada no dia 21 de novembro de 2013 na Leitura do BH Shopping
Humberto Gessinger lança livro e novo CD solo em BH Seis Segundos de Atenção marca os quatro anos do cantor na literatura
Felipe José de Jesus e Roberto Lima
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Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter”. O refrão da música - Somos Quem Podemos Ser, dos Engenheiros do Hawaii é para muitos críticos musicais, a tradução de um antigo sonho agora realizado por Humberto Gessinger, o de ser um escritor. Prova de seu talento pode ser comprovado no seu quinto livro, Seis Segundos de Atenção que marca os seus quatro anos na literatura. A obra foi lançada no dia 21 de novembro de 2013 na Leitura do BH Shopping pela editora BelasLetras juntamente com seu novo disco solo, Insular. Mais de 150 pessoas estiveram presentes. Em entrevista, Gessinger fala sobre sua nova obra e diz que com o livro, ele quer conversar com o leitor. “É um livro de crônicas, onde passeei pelo Zoom In e Zoom Out em coisas cotidianas, corriqueiras. O sentimento é de conversa com o leitor. Trago também nesta obra um pouco de política, humor negro, tecnologia, futebol e, é claro, música. Quero que o leitor se sinta em casa, como amigos naquela prosa de sexta à noite. Com este livro, não tenho a pretensão de ensinar nada pra ninguém, quero apenas dialogar sobre os temas abordados”, comenta. Segundo Gessinger, o que o motiva a escrever novas histórias, é a paixão pelas letras, algo que já fez parte de sua vida. “É fato que a palavra escrita faz parte da minha vida desde sempre. Talvez seja uma necessidade minha de entender o mundo, ou de ficar em paz com a impossibilidade de entendê-lo completamente. É o que eu acredito”, conclui. Outras informações sobre a discografia solo, livros do cantor e escritor pelo: www.humbertogessinger.com.br . Confira!
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Em Campo...
Nutrição e futebol
Fotos: Divulgação
Alimentação dos jogadores de futebol
No geral, a alimentação dos jogadores costuma ser a mesma, porém em quantidade maior que uma pessoa normal
Jornalista (JP) Jô Amaral
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em sempre um mar de rosas é a vida de jogador de futebol, principalmente quando se trata de atleta profissional. Existem fatores que vão além da habilidade com a bola, do talento para criar jogadas e dos dribles que superam adversários. Fora de campo, é preciso manter a disciplina e evitar excessos, e com a alimentação não é diferente. Com campeonatos cada vez mais disputados e jogos que exigem muito fisicamente dos profissionais da bola, os times vão em busca de atletas com preparação à altura. Hoje em dia, a média corrida por um jogador em campo vai de oito a 12 quilômetros, enquanto nos anos noventa, a média era de quatro a seis quilômetros. Neste contexto, um atleta que atua os 90 minutos da partida pode ter perdas energéticas de mais de 750 Kcal. Estes números mostram quanto é importante a boa preparação física dos jogadores de futebol moderno ali-
ando exercícios e dieta equilibrada. Para o atleta profissional, a alimentação personalizada e acompanhada pela equipe multidisciplinar que atua dentro do clube é o segredo de melhorar seu desempenho dentro das quatro linhas. E é pensando nisso, que os times de todo mundo procuram adequar o trabalho de preparadores físicos, fisiologistas, médicos e nutricionistas em prol do craque. O alto investimento em profissionais de ponta no mercado esportivo, engloba uma atenção especial dentro da equipe que se propõe a ser vencedora, como também revelar talentos e afirmar craques mundo afora. No geral, a alimentação dos jogadores costuma ser a mesma, porém em quantidade maior que uma pessoa normal consome diariamente, visto que o gasto calórico com as atividades físicas no jogo é muito maior. Ainda há de se pensar no clima de cada cidade que interfere diretamente nos alimentos ingeridos e na prática de exercícios, principalmente em dias de jogos. Atentos a isso, os times mineiros, como o Atlético e o Cruzeiro, mantém em seu plantel profissionais de diversas áreas que atuam em conjunto na preparação dos atletas. A necessi-
dade de cada jogador também é estudada pelo grupo e assim se dá o plano de atividades físicas e dieta individualizados. Tal plano segue em andamento durante todo o ano, inclusive em casa, onde cada um continua a seguir as orientações nutricionais, levando adiante o estudo minucioso da alimentação. Quando há necessidade, apontada em exames específicos, é incluída na dieta, suplementação alimentar. Sendo assim, ao vermos um jogador atuando em campo, há de se pensar em todo trabalho sério que está por trás. Cada dia que passa, o mundo esportivo, e o futebol não fica de fora, vai em busca de aperfeiçoamento e qualidade. Alimentação especial e correta é uma preocupação constante e todo investimento vale a pena. E no final das contas, craques, gols e as vitórias agradecem.
Jô Amaral Jornalista (JP) Colunista Esportiva e Editora da coluna ‘Em Campo’ no JCE
Geral...
REPORTAGEM ESPECIAL
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Relatos cedidos gentilmente a jornalista (JP) Karine Alonso e ao fotógrafo Fernando Roger
O equipamento foi distribuído para 100 mulheres no começo do projeto e até o final de agosto, cerca de 150 mulheres serão beneficiadas em Vitória
W.F.A de 35 anos: “ A nossa Lei Maria da Penha é muito relativa na prática. Funciona quando a mídia entra no meio, mas vivenciei situações em que fui muito mal recebida e mal orientada dentro da própria delegacia”
Botão do pânico é usado no combate contra a violência doméstica no Espírito Santo Dispositivo já foi acionado três vezes em Vitória e agressores foram presos
Jornalista (JP) Karine Alonso Fotógrafo: Fernando Roger
O
botão do pânico ficou conhecido como ajudar várias mulheres para se protegerem de agressões geralmente feitas por seus parceiros. Chamado de Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP), o aparelho de possui microtransmissor com GPS que tem recursos tecnológicos, como som ambiente, por exemplo. O aparelho deve ser acionado sempre que o agressor aproximar da vítima, em seguida a Guarda Municipal é comunicada e viaturas são enviadas para atender a ocorrência no local indicado. O método foi adotado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) e gera curiosidade nas demais cidades brasileiras. Existem regras para o bom funcionamento do aparelho para que funcione corretamente em tempo hábil para a prisão do agressor. Usá-lo junto ao corpo e obedecer ao tempo de carga de 24 horas são regras importantíssimas. A pergunta é: em Minas Gerais essa opção daria certo? S.G.E, de 49 anos foi casada durante 25 anos e conta que foi agredida maior parte do relacionamento. “Se não apanhasse no almoço, no jantar, era certo. Nunca denunciei por medo, me casei aos 15 anos e cidade inteira o conhecia inclusive os policiais, achava que todo mundo iria acobertá-lo”, conta. Em relação ao dispositivo, a opinião da dona de casa é adversa: “Acredito que não vai dar certo, a bala é muito rápida. Quando o homem estiver fora de controle, o tempo não será hábil”, afirma S.E.A. Para dona de casa, cadeia não é a única solução: “A Lei Maria da Penha não é tão eficaz. O país tinha que ter uma reeducação para o homem e uma estrutura para
os casais”, diz. A luta contra a violência doméstica é uma guerra existente há tempos. Denúncias são crescentes nas delegacias de várias cidades e um dos fatores que apontam o medo feminino são os números de queixas retiradas e a promessa dos companheiros de melhorias. A enfermeira W.F.A de 35 anos conta com exclusividade ao Jornal Correio Eletrônico todo o sofrimento vivido nos 15 anos de relacionamento: “Um dos maiores motivos das agressões era o ciúme doentio e as vezes por motivos de transtorno bipolar. Cheguei a realizar queixas, mas depois eu mesma retirava. E quando eu não fazia, sempre achava que ele iria melhorar. Teve uma agressão que me marcou demais: ele me machucou muito, depois me prendeu em uma caixa de madeira e passou um cadeado. Segundo ele, era para eu ter a sensação de estar morta, dentro de um caixão, fiquei lá por uns 15 minutos, foram os piores minutos da minha vida”, conta. vida”, conta. Para a enfermeira o melhor método para encarar a violência é investir em campanhas de incentivo. “O município tem que traba-
lhar com formas preventivas, investir em propagandas e postos de alto ajuda, divulgar locais e colocar profissionais especializados para acompanhar os casos. A mulher primeiramente precisa atender inteligentemente a lidar com o agressor e para isso ela precisa de treinamento”. Segundo W.F.A, a novidade do botão de pânico pode ser uma solução para amenizar a violência em Minas Gerais: “A nossa Lei Maria da Penha é muito relativa na prática, funciona quando a mídia entra no meio, mas vivenciei situações em que fui muito mal recebida e mal orientada dentro da própria delegacia. Quando surge um programa novo como este dispositivo, temos que acreditar em todas as formas que surgirem para ajudar não só as mulheres, mas também as crianças. Nós precisamos lutar para que venha para nossa capital”, afirma. O dispositivo já foi acionado em 2013 até o momento, três vezes, uma vez em maio e as outras duas em junho. O equipamento foi distribuído para 100 mulheres no começo do projeto e até o final de agosto, cerca de 150 mulheres serão beneficiadas em Vitória. O projeto despertou interesse em outros estados, como Bahia e está em análise, sobre a expansão, ainda é um fator a ser estudado após algum tempo em vigor.
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