Revista correio eletrônico 22ª Edição - Abril e Maio de 2014 pdf

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volta do IPI somado aos diversos feriados em 2014. Estes são alguns dos motivos apontados pela Associação dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), a queda na produção e nas vendas de veículos. Confira na matéria do jornalista Felipe de Jesus a entrevista com o presidente da Anfavea, Luiz Moan, sobre o setor, o impacto da Copa do Mundo e as expectativas para este ano. Confira!

O sertanejo nacional vem crescendo cada vez mais no Brasil, mas ao contrário do que muitos pensam, não é só Goiás que despeja no mercado talentos. Atualmente, Minas Gerais também vem apresentando novas estrelas e uma delas é o cantor Thiago Di Melo. O auge veio com a canção “Uai Sô”, da TV Globo Minas com mais de 13 mil visualizações no Youtube. Youtube. Confira na matéria da jornalista Karine Alonso.

O paranaense Glaucio Dalla Cortt Cella de 25 anos venceu o melhor enxadrista do mundo, o norueguês Magnus Carlsen, 23, em uma partida simultânea, em que o campeão mundial jogou contra 37 desafiantes ao mesmo tempo. O fato ocorreu no 13º Torneio Aberto Internacional de Xadrez Festa da Uva, que aconteceu no dia 6 de março de 2014. Confira mais na matéria,

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Edição 2222- ANO 5 - Abril e Maio de 2014 -

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Publicação da Agência de Comunicação e Publicidade Correio Eletrônico (ACPCE) www.jornalcorreioeletronico.com.br Todos os Direitos reservados

Revista

Na Estrada

Leia mais:

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BH News TV completa 3 anos

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om programação focada no esporte, entretenimento e jornalismo, o canal é transmitido 24 horas via web, canal aberto 29 UHF, fechado canal 9 na NET atingindo mais de 400 mil telespectadores. Já nos demais meios, como, as redes sociais, ele é seguido por cerca de quatro mil pessoas. Leia mais na matéria dos jornalistas Felipe de Jesus e Karine Alonso, a entrevista com o presidente da BH News Tv, Marcilio Soares de Souza. Confira!

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Temos tudo e quase nada

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á cerca de 20 anos, comprar eletrônicos, veículos e outros bens era bem mais complicado, pois o crédito era algo limitado na economia brasileira. Todavia, hoje para se ter estes itens, basta apresentar um contracontracheque e pronto. No entanto, esta mudança no mercado está fazendo com que a sociedade torne as coisas cada vez mais desacatáveis. Leia no Editorial do jornalista Felipe de Jesus, uma análise sobre este assunto e os impactos dos desperdícios.

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Centro de Referência da Moda (CRM) apresenta curiosidades e tendências para os belobelo-horizontinos

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espaço é uma iniciativa da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e pretende mobilizar o mundo da moda. Localizado em uma edificação tombada pelo patrimônio histórico, na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima, o prédio neogótico em estilo manuelino foi construído em 1914. Leia mais na matéria dos jornalistas Felipe de Jesus e Andreza Cruz a opinião da gestora do CRM, Marta Guerra e da publicitária, colunista de Moda da Revista Veja BH e da Rádio Band News - Cris Guerra.

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Revista

Editorial Felipe de Jesus

Temos tudo, mas para muitas pessoas quase nada

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m 1997 eu morava no Barreiro de Baixo, no conjunto João Paulo II e todas as noites eu voltava a pé da escola Margarida Brochado, (sozinho) pela Av. Visconde de Ibituruna ao som do meu Walkman. A fita que eu escutava naquela época era a do disco - Division Bell - do Pink Floyd, de 1994. A fita eu peguei emprestada com meu irmão, por que o CD eu ainda não tinha, na verdade, comprar um CD naquela época era difícil, já que eles custavam cerca de R$40 e o salário mínimo naqueles tempos era R$126,00. Com contas para pagar, o que eu recebia como Office Boy acabava rapidinho. No entanto, o que venho trazer para vocês neste Editorial, não é uma recordação de um tempo de amadurecimento em minha vida, mas algo que tenho reparado nos dias atuais: o consumo exagerado dos brasileiros. Vivemos em um período de inflação e isso não sou eu quem está falando, mas sim, os economistas com quem converso em minhas entrevistas semanais para minhas matérias de economia. Enquanto nos países estrangeiros a inflação chega a 1,5% por ano, no Brasil enfrentamos 7% ao mês. Porém, o consumo é o que tem ajudado a manter os índices nos eixos, todavia as pessoas perderam a noção de valor das coisas. Hoje se troca de celular como se troca de roupa e olha que um bom aparelho custa até R$1,5 mil, quase o dobro do salário mínimo. Fora isso, posso citar a desvalorização dos computadores, dos televisores e principalmente dos carros com esta onda de IPI mais baixo. Quando olho para o que tenho em casa, vejo o tanto que as coisas ficaram mais fáceis e agradeço a Deus por tudo. Tenho computador, televisão, DVD, som, livros, CD´s a revelia e aquele do Pink Floyd que citei no inicio do texto, tenho original, em MP3 e até em vinil. Ou seja, tudo o que uma família precisa para se divertir em casa eu encontro. Não são itens novos, os eletrônicos da minha casa são um pouco mais antigos, com até 10 anos de uso, mas me atendem perfeitamente. O que me assusta, é que atualmente com as facilidades de crédito as pessoas tem tudo isso e muito mais e mesmo assim reclamam por que o seu televisor ainda é de 40 polegadas e o do vizinho é de 50. Ou que o seu celular comprado no ano passado é taxado como antigo, por que não possui o Whatsapp, que absurdo!!

Presidente /Jornalista e Publicitário Responsável Felipe José de Jesus Jornalista (JP) - (FENAJ:15.263-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Publicitário - (APPB:3.040- RP/SP) - (Associação dos Profissionais de Propaganda do Brasil - RP- SP) Editor Geral do JCE: Diretor de Redação / Editor de Economia e Finanças e Entretenimento Extensão Universitária: Comunicação Empresarial Pós graduado (Lato Sensu) em Administração e Marketing Mestrando em Comunicação Social: Especialização em Jornalismo e Ciências da Informação TI

Conselho Editorial RCE - Jornalistas (JP) Karine Alonso Jornalista (JP) - (FENAJ:16.315.MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretora / Editora de Esportes e Fotografia (Imagem em Pauta) Pós graduando em Jornalismo Esportivo Frederico Gazel Jornalista (JP) (FENAJ:15.423-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretor / Editor de Xadrez - (Xadrez) Mestre FIDE (Mestre da Federação Internacional de Xadrez)

Parceiros/ Colunistas Jô Amaral - (Jornalista - JP) Reg. Prof.12.127-MG - (Coluna: Em Campo) Fernando Roger- (Marketing JCE) - (Coluna: Cinema em Pauta) Colaborou nesta edição: Jornalista: Lucas Mendes (MG)

Comercial JCE (Marketing - Publicidade) Felipe de Jesus - Jornalista (JP) e Publicitário (P) Karine Alonso - Jornalista (JP)

Distribuição da Revista e Diagramação Jornalista (JP) e Publicitário: Felipe de Jesus

Fotografia: Equipe da RCE e Divulgação Assinatura da revista e anúncio (Anuncie na revista e ganhe sua publicidade no site do JCE) agenciadecomunicacaocorreio@gmail.com e jornalcorreioeletronico@gmail.com

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Estamos vivendo em uma época onde temos tudo, mas para muitas pessoas quase nada!

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Felipe de Jesus Editor Geral E-mail: jornalcorreioeletronico@gmail.com

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alar de uma revista parece algo tendencioso, mas não é. Eu acompanho algumas publicações em Belo Horizonte e poucas se centram na questão da cultura. Não é o caso da Revista Correio Eletrônico, que a cada edição me surpreende com suas novidades. A capa com o Jota Quest me chamou atenção não tanto pelo fato de eu ser um fã do grupo, mas pela forma ao qual os componentes do grupo se apresentam nesta foto. Achei muito legal, pois traz algo vivo, algo empolgante que em minha opinião, descreve o som deles. O novo disco tem alguns hits, como nos CD´s anteriores, mas ele tem algo que cada vez mais me atrai na música do Jota, as misturas de sonoridade. Parabéns pela matéria e pela forma ao qual vocês falaram do disco. Ficou dez!!

Marconi Lima - Bacharel em Música - Musico e Instrumentista

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Xadrez..

3 Foto: Divulgação

Ganhar de gênio do xadrez parece impossível. Não para um brasileiro Jornalista (JP) e Editor da Coluna JCE

Glaucio Dalla Cortt Cella:

Indicação de matéria: Frederico Gazel

“Eu não tinha pretensão alguma, eu sei que a gente está em outro mundo. O que aconteceu é fantástico”

Matéria: Verônica Mambrini - UOL

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Que outro esporte te permite jogar como amador contra um campeão mundial? Quem pode desafiar o Nadal, vencer os 50 metros contra o Cielo ou jogar contra o Messi?" É essa uma das motivações de Glaucio Dalla Cortt Cella para jogar xadrez. O paranaense de 25 anos venceu o melhor enxadrista do mundo, o norueguês Magnus Carlsen, 23, em uma partida simultânea, em que o campeão mundial jogou contra 37 desafiantes ao mesmo tempo. O 13º Torneio Aberto Internacional de Xadrez Festa da Uva aconteceu em 6 de março, em Caxias do Sul (RS), e reuniu centenas de jogadores do esporte. O norueguês é uma espécie de superstar no seu esporte. Foi apelidado de "Mozart" pelo estilo fluido com que joga. Um fotógrafo da grife holandesa G Star, para a qual ele já posou como modelo, o apelidou de "Brad Pitt do xadrez". Aos 13 anos, se tornou grandmaster, categoria de elite do esporte. Aos 19, se tornou o mais jovem a chegar ao primeiro lugar no ranking da Federação Mundial de Xadrez. Em 2013, alcançou a pontuação mais alta já atingida, e ao vencer Viswanathan Anand no Campeonato Mundial de xadrez, se tornou campeão mundial. E não é só nos rankings de xadrez que ele marca presença: ano passado, a

revista Time o incluiu entre as 100 personalidades mais influentes, e a Cosmopolitan, entre os 100 homens mais sexy. Só em patrocínio, a renda do jogador de é US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,4 milhões) por ano. O carrasco inesperado de Carlsen é um advogado que mora no interior do Paraná, em Francisco Beltrão, e estuda para prestar concursos públicos. Costuma jogar xadrez por volta de 5 horas por semana, que sobem para 40 quando está treinando para algum torneio. Começou a jogar aos 11 anos, e não parou mais. Não imaginava que teria chance de desafiar o campeão Carlsen – muito menos bater o oponente. "Eu não tinha pretensão alguma, eu sei que a gente está em outro mundo. O que aconteceu é fantástico." Nunca tivemos um evento assim

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no Brasil, com desafiante desse porte", conta Gláucio. Nos torneios simultâneos, um enxadrista joga contra dezenas e até centenas de desafiantes ao mesmo tempo. "Carlsen pode jogar contra até 200 jogadores de uma vez", conta Gláucio. A estratégia do brasileiro foi buscar movimentos inesperados, para tentar surpreender Carlsen. "Eu sabia que tinha de tentar um lance que fosse novidade para ele. No oitavo movimento, lancei uma jogada bastante incomum." A estratégia do paranaense deu certo. Vendo que não havia saída, o campeão estendeu a mão para cumprimentar a vitória de Gláucio. Até onde o enxadrista brasileiro conseguiu apurar, foi a primeira partida de mais de duas horas que o gênio do xadrez disputou depois de se tornar campeão mundial. "Talvez ele nunca tenha sequer perdido para um amador." Para dar uma ideia, Gláucio tem 2018 pontos, contra 2882 de Carlsen, maior pontuação que um jogador de xadrez já teve na história. "Eu teria que ganhar umas 250 partidas contra jogadores mais fortes que eu para alcançá-lo". Segundo o brasileiro, o que diferencia o nível dos jogadores é a capacidade de cálculo. "Eu consigo prever cerca de 5 jogadas à frente, e ele consegue antecipar cerca de 15 movimentos", exemplifica Gláucio. Apesar de ter pago R$ 400 para desafiar o campeão, a vitória não valeu nem pontos no ranking nem prêmio em dinheiro. "Ganhei uma camiseta, tabuleiro, e canetas só. O prêmio maior é o reconhecimento", conclui.


Fotos: Felipe de Jesus e BH News TV divulgação

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Três anos sintonizada nos mineiros

Jornalista (JP)

Marcílio Soares de Souza: “Não temos problemas de concorrência na web, já que cerca de duas mil pessoas assistem nossa programação ao vivo na internet”

Felipe José de Jesus e Karine Alonso

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ara muitos empresários da comunicação a internet é apenas uma ferramenta de marketing, já para outros profissionais do ramo, ela é sinônimo de inovação. Prova disso está na BH News TV, que completou recentemente três anos e a cada dia, conquista cada vez mais espaço nos lares mineiros. Com programação focada no esporte, entretenimento e jornalismo, o canal é transmitido 24 horas via web, canal aberto 29 UHF, fechado canal 9 na NET atingindo mais de 400 mil telespectadores. Já nos demais meios, como, as redes sociais, ele é seguido por cerca de quatro mil pessoas. Só com acessos, a TV contabiliza mais de 110 mil por mês. De acordo com a diretoria, o ano de 2014 promete ainda mais, já que entre as metas, está a de expandi-la para cidades que queiram se tornar afiliadas. Em entrevista, o presidente Marcílio Soares de Souza, fala sobre o início da BH News TV e afirma que o grande diferencial do canal, está também em seus profissionais. “Eu trabalhei na TV Band e logo em seguida fui para o mercado de produção publicitária onde fiquei 15 anos com a minha produtora de cinema e vídeo Virtual. Muitos amigos comentavam que faltava na televisão brasileira uma TV 100% local. A minha produtora tinha tudo para se tornar um canal, só faltava à antena, por isso decidi montar a BH News que começou pela internet. O grande diferencial passa pela equipe que como eu,

veio da área publicitária. O nosso cuidado com a imagem é total. Um ponto positivo que posso adicionar é que os anunciantes começaram a ver que a programação local dá mais ibope que a nacional”. De acordo com o diretor Luiz Francisco Regueira Jr., a entrada da BH News no canal aberto foi um grande passo para a empresa. “Nós embarcamos com o canal 29 UHF com característica TVA que fica 45% do tempo aberto e 55% fechado. Trabalhamos no aberto de 12h às 10 horas da noite com o esporte, entretenimento, jornalismo e fechamos com o esporte. Isso atinge toda a área da Net na RMBH, que hoje tem mais ou menos 400 mil assinantes. No entanto, para consolidar uma TV, gasta-

Luiz Francisco Regueira Jr. “Para consolidar uma TV, gasta-se cerca de 5 ou 6 anos, mas estamos no caminho, pois focamos na qualidade”

se cerca de 5 ou 6 anos, mas estamos caminhando para isso, sempre focados na qualidade”. Questionado se o canal vende espaço para programas, como os demais meios, ele lembra que não. “Muitos vendem, mas é uma opção deles, em nossa opinião não é algo criativo, cai na mesmice. No nosso caso, não foi assim, tanto que o Marcilio desde o início focou na qualidade”. Sobre a forma de atrair o telespectador, Júnior lembra que todos os assuntos noticiados na BH News contam com a presença de especialistas. “Trazemos o especialista para falar sobre o assunto de uma forma mais profunda. Por exemplo, o Paulo Leite apresenta o jornal de 18h30 às 19h. Não é um jornal que trata do sensacionalismo, mas sim dos problemas da cidade. Ou seja, queremos ouvir qual é a solução. Se falamos de mobilidade, nós trazemos engenheiros para informar o telespectador”. Público e carro chefe Para o presidente Marcílio Soares de Souza, o público que acompanha a BH News, patina na faixa etária entre 23 e 50 anos. “Nos programas de esporte temos um público muito bom, já que ele é um segmento de peso na TV. Contamos com grandes apresentadores como, o Pequitito e o Lélio Gustavo, mas temos o Revista, com a Angélica Hordge e etc. Já percebemos que os formadores de opinião também nos acompanham e prova do nosso bom desempenho pode ser visto na internet, pois não temos problemas de concorrência, já que cerca de 2 mil pessoas assistem a programação ao vivo pela web”, diz. Ainda de acordo com o presidente, 2014 promete. “Estamos em fase de produção do programa chamado República com a equipe de artistas da 98 FM. A previsão de estreia será no dia 11 de maio”. Além do novo programa, o canal quer expandir em 2014 para outras cidades. “O nosso plano é criar um satélite e ficarmos disponíveis. Assim vamos procurar as emissoras de outras cidades e claro, criar filiações, oferecendo o modelo nosso de produção e reprodução. O nosso desafio é criar uma rede de TV local tipo SP News, RJ News”, conclui. Outras informações pelo: www.bhnews.tv.br


Moda em BH...

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altando praticamente um mês para o fim de 2013, os comerciantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) já se preparam para a data mais importante do segmento, o Natal. Prova disso Fotos: Felipe de Jesus e divulgação visto na expectativa dos empretambém da Câmara de Dirigen-

Belo Horizonte possui espaço para celebrar a moda mineira Marta Guerra: “Moda passou a ser considerada expressão artística de um povo”

de Ho-

Belo

Jornalista (JP) Felipe José de Jesus e Andreza Cruz

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onaldo Fraga, Victor Dzenk, Delfrance Ribeiro, Renato Loureiro, João Pimenta e Patrícia Bonaldi, esses são só alguns nomes dos famosos estilistas mineiros que ditam moda pelo mundo. Em um estado tão fértil de ideias e criatividade, Minas Gerais não podia deixar de ter seu próprio espaço para homenagear essa importante parte da cultura brasileira. No dia 21 de novembro de 2012, Belo Horizonte ganhou seu primeiro Centro de Referência da Moda (CRModa). O espaço é uma iniciativa da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e pretende mobilizar o mundo da moda. Localizado em uma edificação tomada pelo patrimônio histórico, na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima, o prédio neogótico em estilo manuelino foi construído em 1914 e já foi sede de importantes instituições histórico-culturais da capital. A gestora do CRModa, Marta Guerra, informa que desde 2006 a moda faz parte do programa de cultura nacional. “Moda e gastronomia passaram a ser consideradas expressões artísticas de um povo. Ter a moda dentro da cultura é contar história. A gente pega um periódico ou revista e nem é preciso olhar a data, a roupa remete a uma época”, comenta. Guerra relata que

Belo Horizonte é conhecida nacionalmente pelo seu polo de moda. “Falando do ponto de vista comercial, isso impulsiona a economia da capital com a prestação de serviços, contratação de costureiras, venda de roupas, entre outros”. A gestora do centro afirma que a quantidade de profissionais da cidade está sempre aumentando devido às cinco faculdades que oferecem cursos na área. “Nosso objetivo é ser mesmo uma referência para quem está buscando uma fonte de inspiração, conhecimento, tanto para quem já é um profissional e quer trazer suas ideias para cá quanto para os alunos que precisam pesquisar algum assunto”. O centro oferece para o público: debates, estudos, desfiles, exposições, seminários, cursos, acesso a biblioteca, internet e teatro, etc. Valorizando a cultura brasileira “O Brasil está tomando consciência do seu potencial criativo. Por enquanto a gente ainda está muito preso e isso foi algo que eu notei ao longo das nossas atividades e programações. É uma polêmica que o Centro de Referência pretende por em discussão: por que eu preciso ir para Paris, fotografar uma vitrine para poder fazer minha coleção de moda, sendo que a gente tem toda a capacidade de fazer tudo aqui? Tudo precisa ser Victoria Secrets?”, indaga Guerra. De acordo com a gestora, é necessário valorizar o talento e a bagagem brasileira. “Não foi copiando que os grandes estilistas mineiros se destacaram. Ou seja, o made in Brazil é genuinamente brasileiro ou ele é só feito/produzido aqui?”.

5 pode ser sários e tes Lojistas

Mais investimentos A escritora e colunista de moda da revista Veja BH e da rádio Band News, Cris Guerra, conhecida também pelo seu Blog, Hoje Vou Assim, diz que o Centro de Referência da Moda tem um lado relevante para cenário mineiro. Mas ela afirma que faltam incentivos para o setor. “Eles fazem bons trabalhos para reforçar a moda e representam a alta costura mineira. Em minha opinião, é uma prova de que a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte está vendo a moda como parte da cultura local. No entanto, eu ainda acredito que falta incentivo fiscal do governo para baratear o custos para os fabricantes, pois acaba que ficamos muito reféns desta situação. Hoje estamos cercados pela China, prova disso, é que muitos produtos adquiridos fora do Brasil escondem a costura de lá”. Mesmo com estes entraves, Cris considera que Belo Horizonte é o melhor pólo de moda do Brasil. “Eu arrisco a dizer que BH tem o melhor pólo. A costura daqui é muito famosa pelo trabalho manual, apesar de que ficamos famosos pelo estilo de roupas ‘festa’, o que me deixou um pouco triste, pois temos muitas meninas que fazem moda casual com muita competência. Nós temos uma moda bastante rica, apesar de que ainda insistimos no erro de copiar a moda internacional”, comenta Para a colunista, Minas está aprendendo a investir no estilo brasileiro, mas ela pondera que as roupas precisam baratear. “O fazer a mão tem tido mais valor por meio do ‘Minas Trade Preview’ que atrai lojistas e conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que faz um trabalho maravilhoso. Contudo, o que me incomoda ainda, é que por causa dos subsídios, as nossas roupas ainda são muito caras em comparação com as de fora e isso não é bom, pois as pessoas acabam comprando mais do exterior do que daqui”, conclui.

Cris Guerra: “Belo Horizonte é o melhor pólo de moda do Brasil”


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Opinião RCE ....

Foto: Divulgação

Brasil não terá racionamento de energia, mas vai gastar mais de R$ 60 bi nos próximos anos Jornalistas (JP) Felipe José de Jesus e Lucas Mendes

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setor elétrico brasileiro esteve nas páginas dos jornais durante alguns meses e os motivos foram o possível racionamento por causa da falta de chuvas e o baixo nível nas usinas hidrelétricas brasileiras. Algumas medidas polêmicas foram anunciadas pelo Ministério da Fazenda, como o investimento de R$ 12 bilhões em 2014, quantia que será dividida entre o consumidor e o Tesouro Nacional. Em entrevista, o exdiretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e ex-presidente das Centrais Elétricas Brasileiras S.A (Eletrobrás), Aloísio Vasconcelos, faz uma análise do setor e aponta que será necessário investir mais de R$ 60 bilhões nos próximos anos. “O Brasil tem um potencial de quase 300 mil megas em hidroeletricidade e estamos com menos de 40% explorado”, relata.

As construções de hidrelétricas carecem de investimentos em longo prazo? O que ocorre é que o atual modelo do setor elétrico corrigiu os defeitos do anterior, que só focava no mercado. O modelo do Fernando Henrique Cardoso levou o Brasil ao racionamento em 2001. Já o atual preconiza garantias de suprimento da energia, qualidade e quantidade; além da modalidade tarifária, que não pode ser muito cara; e energia para todos. Foi esse modelo que deu certo nos últimos 10 anos. Não vamos ter crise de energia e racionamento, mas sim um aumento nos custos, devido à operação das usinas térmicas e de gás que são mais caras. O senhor é a favor da construção de mais usinas hidrelétricas? Sim. O Brasil tem um potencial de quase 300 mil megas em hidroeletricidade. No entanto, ele não aproveitou nem a metade. Estamos com menos de 40% explorado e por causa de duas situações é preciso ter competência e coragem algo que nós tivemos na época da Eletrobrás. Se a economia do Brasil tivesse crescido o previsto para 2013, poderíamos ter tido uma crise, já que a demanda por energia seria maior? Acredito que não. Pelo o que sabemos não houve nos últimos anos falta de energia. Ela cresce paralela ao Produto Interno Bruto (PIB), pois se ele cresce 1%, a energia tem que aumentar 1,3%, mas estamos dentro do planejamento. O que pode ocorrer é uma mudança, caso os empresários comecem a investir em energias alternativas como a energia eólica, solar e na Pe-

Aloísio Vasconcelos: “O governo precisa ter um pouco mais de flexibilidade, jogo de cintura e molejo político nas questões diplomáticas”

quena Central Hidrelétrica (PCH). Mas já houve interesse de empresa privada ou do governo em investimentos nestas energias alternativas? Não houve muito estímulo. Na época da Eletrobrás, nós fizemos o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que visava o uso da energia solar. Por isso, a criação do Proinfa 2 é interessante, pois a energia é barata e vem da natureza. O PCH, por exemplo, é uma geração de energia com até 30 megas, não tem muito impacto ambiental e é 100% brasileira. Dilma Rousseff foi ministra de Minas e Energia. O senhor acredita que ela realmente tem uma visão estratégica sobre a importância deste segmento? A economista Dilma Roussef foi secretaria de Energia do Rio Grande do Sul entre 1998 e 2002 e mostrou-se conhecedora da questão enérgica no Brasil. Depois, ela participou de um estudo para o modelo do novo projeto de energia que foi coordenado no Rio de Janeiro. Ela foi ministra de Minas e Energia em um bom período e com a crise foi para a Casa Civil. Dilma conhece do setor, pois é uma pessoa honesta e tem vocação. O senhor não crê que faltou mais pulso do governo federal para investimentos em infraestrutura? O governo precisa ter um pouco mais de flexibilidade, jogo de cintura e molejo político nas questões diplomáticas para abrir mais diálogo com investidores internacionais. É uma questão de visão estratégica.

No interior do Ceará tem um mini gerador que utiliza as ondas do mar. E os investidores como a Eletrobrás precisam acreditar mais nestes novos negócios. Para evitar problemas mais sérios de fornecimento de energia quanto o governo terá que investir no setor nos próximos anos? Quando saí da Eletrobrás, deixei um planejamento para 2015 e hoje se trabalha com um plano para 2030. Neste projeto entram seis usinas hidrelétricas, mercado e investidor é que vão montar os seus orçamentos e saber o quanto terão que investir. Mas, nos próximos anos cerca de R$ 60 bilhões serão necessários para evitar problemas no setor. O senhor é a favor da formação das Parcerias Público Privadas (PPPs) para impulsionar a infraestrutura nacional daqui para frente? Sou favorável, mas desde que o governo seja minoritário. Se a iniciativa privada não tem uma decisão, ela se associa ao governo e ele é quem faz as regras do jogo. O interessante é a criação do consórcio investidor, construtor e o de equipamentos por meio dos fornecedores. Sou favorável desde que o governo seja sempre minoritário com 49% estatal e 51% privado, pois é bom para os dois lados. E esse modelo poderia ser levado para fora, porque traz sempre bons resultados. Aloísio Vasconcelos é ex-diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e ex-presidente das Centrais Elétricas Brasileiras S.A (Eletrobrás)


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Foto: Assessoria Anfavea

Economia... Devido aos feriados vendas de veículos não devem passar de 1% Lei do ABS/Airbags também está travando as vendas, já que aumentou o valor dos veículos em R$ 1,5 mil

Jornalista (JP) Felipe José de Jesus

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nquanto muitos comemoram a realização da Copa do Mundo no Brasil, as entidades que representam o setor automobilístico no país estão desesperadas com as vendas e com a produção que poderão despencar em 2014. Isso, por que algumas facilidades, como, a redução do IPI e as concessões de crédito que fizeram o setor avançar 10% em 2013, de acordo com a Associação dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), voltaram a ser cobradas. Fora isso, existe uma pedra no caminho: os feriados, que segundo a Lei Geral da Copa 12.663/12 estabelece que em dias de jogos do Brasil, caberá a União decidir se decreta ou não feriado. De acordo com a Anfavea, por causa dos (dias parados) a produção terá um crescimento baixo e não passará dos 0,7%, já as vendas não passarão de 1,1%, (cerca de 3,76 milhões) de automóveis comerciais leves, caminhões e ônibus. Em entrevista, Luiz Moan, presidente da Anfavea, fala sobre as projeções para 2014 e diz que sem a sobretaxa do IPI, o cenário poderá será negativo. Já questionado sobre o impacto dos feriados, ele não afirma que a Copa atrapalhará, mas diz que haverá mudanças. “Teremos muitos feriados com pontes no segundo semestre. Todavia, o que acontecerá com a realização da Copa do Mundo no meio do ano, é que ela reduzira o número de dias úteis de vendas e de produção. Sem a sobretaxação do IPI, usadas por importadores e fabricantes, a substituição de veículos importados por nacionais deverá ser menor, o que infelizmente não favorece a nossa fabricação local. Porém, esperamos que o cenário seja positivo, ou seja, queremos ter um ano de crescimento se comparado a 2013”, acredita. Em relação às exportações, que no ano passado tiveram alta de 26,5%, mas que em fevereiro deste ano (em relação ao mesmo período de 2013) caíram 9,1%, Moan explica que é um reflexo econômico e cambial do dólar. “É um problema que veio pela situação econômica da Argentina, nosso principal mercado de exportação. Mas acreditamos que os governos dos dois países rapidamente resolverão os entraves para restabelecer o fluxo normal de comércio. Além disso, a desvalorização do real diante do dólar pouco ajudou na expansão das exportações. Tivemos muita volatilidade no câmbio, com altas e baixas seguidas, isso atrapalha o planejamento. Agora, com maior estabilidade das cotações, as empresas começam a planejar melhor as vendas externas, mas isso só terá reflexos maiores em

Luiz Moan, presidente da Anfavea “A Copa do Mundo reduzira o número de dias úteis de vendas e de produção”

2015”, completa. Lei divide opiniões De acordo com analise de Alarico Assumpção Júnior, presidente executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), a lei do ABS/ Airbag que agora é obrigatório, trará pouco impacto nas vendas do setor. “Segundo apurado pela entidade, o aumento será de 5% sobre o valor do veículo, entre (+ R$ 1 mil e + R$ 1,5 mil). Se consideramos um prazo médio de financiamento de 36 meses, o valor da parcela subiria em torno de R$42, o que pode ser considerado simbólico em relação aos benefícios de segurança que serão agregados ao consumidor”. Para o professor de história, Carlos Vieira, de 32 anos, que faria a troca do seu carro ainda neste ano, a volta do IPI e a taxa do ABS/ Airbag tem impacto na compra, ao contrário do que afirmou a Fenabrave. “Parece que estamos caminhando para trás no Brasil. No ano passado tivemos este ‘boom’ de vendas de carros impulsionado pelo PT e agora temos a retirada da redução do imposto IPI. O valor embutido, mesmo que no financiamento é muito alto. Para mim que estou juntando dinheiro há dois anos, a volta foi um susto, pois o Pálio 2012 que eu pagaria R$ 22 mil, agora não consigo encontrar por menos R$ 25 mil no financiamento. Ao invés de vender mais, o

Governo Federal retira este beneficio, é um retrocesso”, reclama. Saídas para o consumidor De acordo com o presidente da Anfavea, a entidade aposta em algumas saídas para melhorar as vendas para o consumidor. “Tivemos um encontro com o Ministro Guido Mantega, onde apresentamos uma proposta para o crescimento do financiamento de carros por meio do leasing. A vantagem do leasing se dá no sentido de oferecer mais uma opção atrativa para financiamento, que por consequência pode aquecer o mercado. Por isso, acreditamos que é uma opção para o consumidor e uma porta para o crescimento de vendas no mercado brasileiro”, comenta. Para Moan, mesmo com as projeções não tão positivas para mercado e consumidor em 2014, ele conclui dizendo que os investimentos das montadoras poderão ser o diferencial nesse ano. “As perspectivas são prosaicas. O total de investimentos no país já anunciado pelas montadoras é de R$ 75,8 bilhões para o período de 2013-2017, com o objetivo de erguer novas fábricas e desenvolver novos produtos. Com o Inovar-Auto, programa teremos um aumento da produção local e investimentos em pesquisa, desenvolvimento, engenharia e inovação, além de fortalecer a nossa cadeia de fornecedores”,conclui o presidente da Anfavea.

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Capa RCE...

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Fotos: Divulgação Assessoria e site do cantor

Tom Nascimento lança a turnê do CD ‘Funk-se, Rock-se’... Jornalistas (JP) Felipe José de Jesus e Karine Alonso

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MPB vem descobrindo cada vez mais novos talentos musicais e Minas Gerais têm colaborado diretamente para este cenário. Prova disso está no cantor, compositor e instrumentista Tom Nascimento, que em seus 16 anos de carreira, vem trilhando um caminho admirável de acordo com críticos musicais. De 2004 a 2006 ele foi vocalista da banda “Berimbrown” e em 2008 foi condecorado com o Prêmio Mineiro de Música Independente e selecionado no programa Vozes do Morro. Quatro anos mais tarde, gravou o seu primeiro álbum solo, “Funk-Se, RockSe”, que traz dois hits conhecidos: Mama África, de Chico César e Cadê Você, do cantor Odair José. Porém, para os que ainda não tiveram a oportunidade de escutá-lo, ele fará a abertura de sua nova turnê, no festival “Arena Pop”, que será realizado no dia 29 de março, no Uni-BH - Bairro Estoril. Para falar um pouco mais sobre sua carreira, em entrevista ao jornal Edição do Brasil, Tom Nascimento comenta sobre seu disco solo, a mistura de ritmos e diz que ter sido elogiado por Chico César em 2009, foi essencial para regravação da música Mama África. “Durante a produção do CD, percebi que a mistura de ritmos do Funk e o Rock eram fortes no meu som. Em 2009, estava em uma turnê por meio do programa Música Minas e na platéia estava o então secretário de Cultura e o cantor Chico César, que já havia nos recebido muito bem no camarim. Ele assistiu ao show e no final elogiou o arranjo que fiz para música Mama África. Quanto à música Cadê Você, ouvi a tocando no rádio como um blues e fiquei muito estimulado, como se estivesse compondo algo e resolvi regravá-la. Foi ótimo”, comenta.

Capa do disco de Tom Nascimento. Chico César e Odair José são homenageados no álbum.

Diferencial na carreira Segundo Nascimento, ter a aprovação musical de cantores mais renomados da MPB como: Milton Nascimento, Gilberto Gil, Luiz Melodia e ter participado de seus shows, foi algo fundamental para a sua carreira. “Foi um grande aprendizado como artista, cidadão, pensador e principalmente ser humano. Estas experiências reafirmaram o que eu tinha como norte e me fizeram acreditar em meu fazer artístico. Gil me disse que precisamos de boas referências e que eu sou uma boa referência musical do nosso país. Já Gravar com o ‘Melodia’, uma aula inesquecível e com Milton, maravilhoso, pois


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trabalhei com ele no DVD Pietá e logo em seguida tive a oportunidade de tocar com ele em show. Ele sempre muito carinhoso, me chamando de primo, já que temos o mesmo sobrenome”, completa sorridente. Questionado sobre a sua saída do grupo Berimbrown em 2006, banda que o levou para fora do Brasil, Tom afirma que foi um momento marcante para sua vida. “Com o Berimbrown aprendi a ser vocalista, gravei com grandes nomes da música popular brasileira, pesquisei e vivenciei a cultura afro-mineira, dei aulas em um projeto e gravei meu primeiro DVD. O convite para entrar na banda aconteceu quando eu tinha oito anos de carreira solo e com a impossibilidade de manter os dois projetos, optei em voltar a ser solo mesmo”, relembra. Dificuldades De acordo com Tom, se tornar um cantor solo não foi uma escolha fácil, já que para ele as dificuldades sempre existiram. “Afirmo-lhe que as dificuldades foram e são minhas parceiras neste processo de crescimento, aprendizagem e compartilhamento do saber. Belo Horizonte, ao que percebo, está a todo vapor na produção de musica autoral, o problema é que não temos cultura de consumir trabalhos autorais e sim o que vem da indústria fonográfica, o que é um problema”, comenta.

Assessoria de imprensa >> Para ele, a assessoria de imprensa é fundamental no processo de crescimento. “Já tive algumas assessorias de imprensa como a Bebop Comunicação e Cultura e etc. Mas agora mais maduro, com o disco ‘Funk-se, Rock-se’, conto com a parceria da assessoria do Grupo Balo, com o jornalista Heberton Lopes que tem sido confortante e estimulante. É um trabalho extremamente profissional e afirmo, de ponta para a minha turnê. Viva o Grupo Balo de Comunicação”, comemora.

Apoio e Arena Pop >> Sobre a abertura de sua turnê no festival Arena Pop, o cantor lembra que sua equipe ficou empolgadíssima e que os apoios (patrocínios) para o seu show são fundamentais. “É um evento com tamanha expressão, e minha participação só aconteceu graças a Lei de Incentivo a Cultura do Estado de Minas Gerais e as patrocinadoras, como, a ICAL, Elvira Matilde e etc. Além deste show, vamos seguir com a turnê pelas cidades de Lafaiete, Itabirito e também São Paulo e Rio de Janeiro e em breve gravaremos o DVD, Funk-se, Rock-se, podem aguardar”, conclui. Outras informações sobre a turnê do cantor pelo Grupo Balo de Comunicação: (31) 3077-0606

Tom Nascimento: “Belo Horizonte, ao que percebo, está a todo vapor na produção de musica autoral, o problema é que não temos cultura de consumir trabalhos autorais”

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Sobre a aprovação musical de cantores da MPB, como, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Luiz Melodia: “Foi um grande aprendizado como artista, cidadão, pensador e principalmente ser humano. Estas experiências reafirmaram o que eu tinha como norte e me fizeram acreditar em meu fazer artístico”

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Em Campo...

Preparador físico de futebol, os desafios de uma carreira promissora Jovem estudante segue focado em busca da realização como técnico do futebol

Prancheta (Arquivo internet)

Calebe Campos (Créditos: Jô Amaral)

Jornalista (JP) - Jô Amaral

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uitos treinadores de futebol em ação no Br as il são exjogadores, como o técnico Alex Sitval, mais conhecido como Cuca, atualmente no comando do ShandongLuneng, time chinês. Ainda que tenha se preparado em Educação Física e Ciência do Esporte, a formação de um treinador independe da qualificação educacional.De olho no mercado da bola, os times dentro e fora do país parecem buscar e apostam em profissionais com profundo conhecimento técnico e tático do futebol. Obviamente que, jogadores com a carreira consolidada em títulos e gols marcados, se tornam futuros técnicos em potencial. E o sucesso como profissional em treinamento de atletas e equipes, vai muito além das quatro linhas e do preparo dentro nos clubes. Os treinadores de hoje se mostram tão integrados aos jogadores, inclusive atuando diretamente na parte psicológica do atleta, comprovando bons resultados. Muitas vezes essa interferência emocional se vê premiada com equipes campeãs mundo afora. O técni-

Franco (Créditos: Rafael Ribeiro-CBF)

Ney

co não apenas aposta no atleta, mas o “adota” enquanto seu treinador. O sonho de se tornar um preparador de sucesso e campeão fez com que o jovem Calebe Campos, de 22 anos, abandonasse a cidade mineira de Vargem Alegre, na região do Vale do Aço. Primo em primeiro grau do então técnico Ney Franco, Calebe cresceu rodeado pelo futebol e viu de perto os percalços do primo até chegar ao sucesso e se tornar um preparador de grandes equipes como São Paulo, a Seleção Brasileira Sub-20 e hoje, como técnico do time do Vitória, na Bahia. O desejo em seguir a carreira do parente, fez com que o adolescente mineiro tivesse suas atenções voltadas para os conselhos de Ney e deixasse a casa dos pais para estudar Educação Física na mesma faculdade do primo, a Universidade Federal de Viçosa. Há quatro anos, Calebe Campos se prepara para o cume do sonho de infância. Hoje, vivendo em Belo Horizonte e continuando os estudos na Uni-BH, o futuro treinador tem a possibilidade de estagiar e conviver diariamente em um dos maiores clubes do mundo, o atual campeão da Copa Libertadores da América,Atlético Mineiro. A chance de aprender a prática da profissão bem de perto foi agarrada com unhas e dentes e diante do convívio com jogadores e equipe técnica, a preparação chega a um nível alto para a reali-

zação do seu objetivo, aponta o estudante. Ele também passou pela experiência de estagiar ao lado do próprio primo no São Paulo em 2013 e com o técnico Marquinhos Santos, no Coritiba,no mesmo ano e esteve também, no Fluminense em 2012, ao lado de Abel Braga. O reconhecimento e a importância de um excelente treinador, fez com que o país brasileiro exportasse inúmeros nomes para grandes clubes do mundo e deixasse os próprios times brasileiros com certa escassez do profissional. O reconhecimento nunca vem sozinho e traz consigo além da valorização financeira do técnico, uma forte pressão em formar equipes campeãs de torneios internacionais. É exatamente nisso que o jovem e futuro treinador de futebol se volta, pois Calebe segue focado em sua formação e absorve todo e qualquer aprendizado dentro e fora da universidade. Em sua rotina diária, ele respira futebol. Ressalta que a importância da família em apoiar sua escolha foi fundamental, assim como compreender sua ausência em casa por um longo período no ano. Cursando o quarto período,Calebe Campos sabe que ainda tem muito caminho a seguir até que se forme e tenha seu sonho concretizado, mas até lá, continuará persistindo na escolha profissional, sabendo que o mercado é escasso e poucos se sobressaem. Com a certeza de que quem busca algo prioritariamente, o jovem e futuro treinador aposta no futebol como sua realização.

Jô Amaral Jornalista (JP) Colunista Esportiva e Editora da coluna

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Fotos: Assessoria de Imprensa

Sertanejo mineiro...

Thiago Di Melo se destaca no sertanejo nacional com hits autorais e estilo romântico Novo CD do cantor terá participações de Roberta Miranda e Michael Sullivan

Thiago Di Melo “Gravar com Roberta Miranda me deixou muito honrado”

Jornalistas (JP) Karine Alonso e Felipe José de Jesus

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sertanejo nacional vem crescendo cada vez mais no Brasil, mas ao contrário do que muitos pensam, não é só a cidade de Goiânia em Goiás que despeja no mercado musical novos talentos. Atualmente, Minas Gerais também vem apresentando novas estrelas e uma delas é o cantor Thiago Di Melo. Com pouco mais de 10 anos de carreira, o cantor e compositor já tem três CD´s, um DVD Ao Vivo e mais de 100 canções compostas e interpretadas por outros cantores de peso em como a dupla, João Lucas e Diogo. No entanto, o auge veio com a canção “Uai Sô”, tocada na propaganda institucional da TV Globo Minas com mais de 13 mil visualizações no Youtube e com a nova música, Fica Comigo, que em apenas dois meses já alcançou a marca de 157 mil visualizações. Em entrevista, Thiago Di Melo, que tem um contrato com a Universal Music, trará em seu novo disco “Fica Comigo” a participação de Roberta Miranda e do compositor Michael Sullivan. Para ele, é um

privilégio ter Miranda em seu novo trabalho. “Um grande amigo chamado Vicente Gomes, mandou uma canção minha que se chama ‘Perdi o Jogo’ tentando uma participação com ela. Para minha surpresa, ela adorou e resolveu gravar, o que me deixou muito honrado, pois em seus 25 anos de sucesso, eu fui um dos únicos privilegiados com sua linda e abençoada voz em uma canção”, relata. Sobre a emoção de ter o apoio de Roberta Miranda em seu CD, Melo afirma que fica até sem palavras. “Acho que com palavras não conseguirei definir o que representa a cantora Roberta Miranda pra mim. Estou tendo o prazer de conviver com uma das pessoas mais simples e generosas que já conheci uma artista verdadeira, que respira arte o dia todo, então, ter o apoio da rainha da música sertaneja, inclusive o privilégio de compor com ela, me coloca onde sempre quis estar, onde as canções com alma são valorizadas”, filosofa. Influências e mercado Perguntado sobre quais são as suas principais influências musicais, tanto nacionais e internacionais, o cantor diz que Luiz Miguel é uma delas. “Eu gosto muito do Luiz Miguel, Alejandro Sanz, Roberta Miranda, Fábio Junior, José Augusto, Roberto Carlos. Foma grande oportunidade de mostrar em um evento tão grandioso e

bem organizado, quem sou eu, qual é a minha alma artística e principalmente a minha identidade musical”. Quando questionado sobre as barreiras enfrentadas para se destacar no mercado musical, ele lembra que o evento “Arena Pop” foi fundamental. “Eu gosto muito do Luiz Miguel, Alejandro Sanz, Roberta Miranda, Fábio Junior, José Augusto, Roberto Carlos. Foi uma grande oportunidade de mostrar em um evento tão grandioso e tão bem organizado, quem sou eu, qual é a minha alma artística e principalmente a minha identidade musical”, completa. Outros hits Além do novo disco, Fica Comigo, Melo lembra para os fãs que já lançou três outros CD’s e que todos foram gravados de forma independente. De acordo com ele, os discos levam o nome de uma canção no título. “O primeiro CD é intitulado por Eu e a Solidão, o segundo Quero te Amar e o terceiro Papo Sério. O DVD tem o mesmo nome do primeiro CD e foram lançados juntos. Todos os três últimos discos são todos gravados com canções autorais e de forma independente”, conta. Com mais de 100 músicas compostas, o cantor afirma que diversos artistas, incluindo a dupla sertaneja João Lucas e Diogo já o prestigiaram. “Tem muita gente que já cantou e cantam músicas minhas, mas são cantores poucos conhecidos. Os mais conhecidos são João Lucas e Diogo, que cantam a música título do terceiro CD, Papo Sério”, relata. TV e expectativas Em relação a sua participação no clipe institucional da Rede Globo, com a canção “Uai Sô”, Mello afirma que está muito feliz. Em relação a seu estilo romântico, ele diz que o importante é tocar as pessoas com a música. “No momento estou feliz pelas últimas conquistas artísticas, como a música tema da Globo Minas”. Outras informações sobre o novo disco de Thiago Di Mello, fotos e clipe pelo: www.thiagodimelo.com.br.

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Divulgação

O jornalismo se modificou, as máquinas de escrever foram trocadas pela tecnologia. Os computadores e a Internet, hoje reinam no século 21. Porém, algo ainda continua o mesmo: jornalismo sério com profissionalismo e credibilidade, poucos conseguem oferecer para os leitores. (Felipe José de Jesus)

Revista

Conheça também o site do jornal: www.jornalcorreioeletronico.com.br E-mail: jornalcorreioeletronico@gmail.com


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