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Cientistas japoneses acreditam ter descoberto a arma secreta dos jogadores profissionais de xadrez: a intuição. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após monitorar a atividade de uma parte do cérebro responsáv el pelo pensamento. Confira mais na matéria indicada pelo jornalista Frederico Gazel.
esastre nos campos, mas sucesso para a economia. É assim que os especialistas financeiros estão analisando a realização da Copa do Mundo no Brasil, que rendeu aos bares e restaurantes mais de R$ 12 bilhões. Confira mais na matéria do jornalista Felipe José de Jesus.
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o dia 3 de Julho - Belo Horizonte presenciou um dos maiores desastres em seus últimos anos, a queda do viaduto sobre a Avenida Pedro I, na região da Pampulha. A estrutura desabou sobre quatro veículos. Leia a análise da jornalista Karine Alonso sobre o tema que ainda não teve reais explicações para a população.
A capital mineira, como uma das cidades-sede da Copa do Mundo realizada no Brasil, recebeu uma multidão de gringos e foi tomada por culturas, idiomas e gastronomia diversas como nunca antes visto. Confira o bate papo da jornalista Jô Amaral que estev e com turistas Argentinos na Copa em BH.
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Leia na página 10 Edição 24 - ANO 5 - Agosto e Setembro de 2014 -
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Revista
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Leia mais:
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8
Sofia Del Prado lança
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mercad o da música sertaneja lança anualmente diversos cantores e muitos com um talento acima da média, como é o caso da cantora mineira Sofia Del Prado. Com apenas 13 anos de idade, a jovem vem encantando o público pelos lugares que passa, como, o Fifa Fan Fest que reuniu mais de 20 mil pessoas. Confira a matéria!
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Economia no vermelho
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om o fim da Copa do Mundo, a economia brasileira começa a voltar nos trilhos, no entanto, com alguns sinais preocupantes para os comerciantes e principalmente os consumidores. Isso por que a inflação está corroendo o salário e tirando cada vez mais o poder de compra dos trabalhadores brasileiros. De acordo com dados divulgados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), a situação é extremamente preocupante, principalmente por que a inadimplência nos cinco primeiros meses de 2014 disparou e chegou a casa dos 3,39%. A economista Iraci Cunha, da CDL, conversou com o jornalista Felipe José de Jesus a respeito dos índices e afirmou que as mulheres precisam se planejar mais. Confiram no Editorial!
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Vander Lee lança novo CD com influências de Jazz e Paul MacCartney
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ma carreira sólida e marcada por discos premiados na música brasileira. É desta forma que muitos críticos analisam os 15 anos de carreira de Vander Lee, cantor mineiro da MPB que volta aos palcos de Belo Horizonte para lançar seu oitavo CD intitulado por ‘Loa’. Confiram a entrevista do jornalista Felipe José de Jesus durante coletiva de imprensa no Cine Brasil sobre a carreira e a turnê do cantor em 2014!
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Andreza Cruz
Jana Vieiras
1°CD com influências do sertanejo e do Pop
Revista
Editorial
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Felipe de Jesus
Presidente /Jornalista e Publicitário Responsável
A economia brasileira à beira de um colapso
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om o fim da Copa do Mundo no Brasil, a economia do país está começando a entrar nos trilhos, mas com sinais bastante negativos e preocupantes para o comércio varejista. Isso por que de acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o número de inadimplência cresceu 3,39%, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2014. Já o comércio varejista da capital mineira registrou o pior desempenho dos últimos cinco anos, com avanço pífio de 2,46%. Nesta mesma base de comparação, o varejo apresentou alta de 4,53% em 2013, de 5,78% em 2012, de 5,82% em 2011 de 5,8% em 2010 e de 3,7% em 2009. Em um bate papo que tive na segunda semana de julho deste ano com a economista Iraci Cunha, da CDL, ela falou sobre o aumento da inadimplência na capital e afirmou que ele já era esperado pelos economistas. No entanto, perguntei se o índice de inadimplência de 3,39% mesmo sendo abaixo do que em 2013 é preocupante para a atual conjuntura econômica, ela não negou que sim. “Felipe, o índice é menor que em 2013, mas preocupante demais. No ano passado, tivemos no acumulado do mesmo período um aumento de 5,32%. Já em 2014, embora a inflação tenha uma marca negativa com o aumento dos preços, as pessoas estão conseguindo fazer de certa forma um planejamento financeiro para não ficarem fora da cadeia de consumo. Já era um índice esperado pelos economistas apesar de inquietante para o cenário econômico que estamos”. Para Cunha outro fator que colaborou para este baixo desempenho foi o aumento da taxa de juros que elevou o custo do crédito. “O aumento da taxa de juros elevou o custo do crédito e gerou o crescimento da inadimplência na capital mineira. O credito disponibilizado para os consumidores ajudou muito nisso. O que as pessoas precisam entender, é que na hora ou mesmo antes de comprar, é preciso olhar primeiro o valor da parcela, pois se não depois ela vira uma bola de neve e de certa forma, os dois lados perdem, tanto consumidor quanto lojista já que as vendas acabam caindo”. No fim do bate papo com a economista Iraci Cunha, questionei também sobre qual público tem gastado mais (homens ou mulheres), ela foi direta ao dizer que as mulheres precisam se conter. “No primeiro semestre do ano, o número de pagamento de dívidas em atraso cresceu 0,08%. Comparando com o mesmo mês do ano passado junho de 2014 e junho de 2013, mas é um índice muito baixo. Cerca de (59,05%) ficou por conta dos consumidores do sexo feminino, os 40,95% restantes correspondem ao público masculino. A maior parcela de inadimplentes (27,61%) concentrouconcentrou-se na faixa etária de 30 a 39 anos e a minoria (8,58%) acima de 65 anos. É fato, que elas precisam aprender a fazer planejamento financeiro, mudar os seus hábitos para mudarmos este cenário”, concluiu.
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Felipe José de Jesus Jornalista (JP) - (FENAJ:15.263-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Publicitário - (APPB:3.040- RP/SP) - (Associação dos Profissionais de Propaganda do Brasil - RP- SP) Editor Geral do JCE: Diretor de Redação / Editor de Economia e Finanças e Entretenimento Extensão Universitária: Comunicação Empresarial Pós graduado (Lato Sensu) em Administração e Marketing Mestrando em Comunicação Social: Especialização em Jornalismo e Ciências da Informação TI Bacharelando em Teologia - (Teologia) - Faculdade Esabi/BH/MG
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Q
uando recebi o ee-mail do Felipe me pedindo para escolher uma capa, uma ao qual mais gostei, falei com ele o seguinte: “Vou escolher a que mais me tocou, a que mais me chamou atenção pela notícia publicada”, ele não achou ruim, (por que somos amigos) e por isso escolhi a das manifestações em Belo Horizonte. Primeiro, é uma capa linda, com muito verde e um mar de gente que foi para as ruas exigir melhorias para o país. Além disso, tem a questão dos relatos que eu gostei muito a equipe selecionou pessoas de peso: jornalistas, professores, músicos e etc, ou seja, formadores de opinião. Parabéns pela matéria, pela capa com a foto do Daniel Stone, que teve a sensibilidade de expressar um momento tão marcante para nossa história. Forte abraço para a equipe e obrigado pelo convite. Lúcio Alvarenga - Advogado e professor - BH/MG
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Novidade musical... Jornalistas (JP) Felipe José de Jesus e Karine Alonso
Cantora de apenas 13 anos chama a atenção pelo profissionalismo e carisma com o público
Sofia Del Prado: “Quero que todo o Brasil conheça meu trabalho”
Fora estes, o sanfoneiro Clevinho que atualmente toca com João Lucas e Diogo e o tecladista Marcos Abjaud que já trabalhou com Vitor e Leo e Eduardo Costa”, completa.
Capa do 1º EP
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Sofia Del Prado lança 1° CD com influências do sertanejo e do Pop
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mercado da música sertaneja lança anualmente diversos cantores e muitos com um talento acima da média, como é o caso da cantora mineira Sofia Del Prado. Com apenas 13 anos de idade, a jovem vem encantando o público pelos lugares que passa, como, o Fifa Fan Fest que reuniu mais de 20 mil pessoas e no bar e restaurante, Na Mata Café, local onde a cantora apresentou pela primeira vez canções do seu primeiro EP, intitulado por, Pode Ir. O CD é uma produção independente com quatro faixas inéditas: Em Sua Direção, Oceano Frio, Cada Vez Que Eu Lembrar e a canção que nomeia o álbum, Pode Ir, clipe que já teve no Youtube, 5624 visualizações. A cantora que tem influências de cantores renomados como Jorge e Mateus, Luan Santana, Zezé di Camargo e Luciano e Cristiano Araújo, fez uma nova apresentação de seu CD no dia 19 de julho na Casa de Shows Arrasta Pé, em Betim. Em um bate papo com a reportagem, Sofia Del Prado, fala em detalhes sobre como foi feita a escolha das músicas de seu primeiro CD. “Ouvi muitas músicas de diversos compositores do Brasil e eu e a equipe decidimos por essas quatro canções que produzimos. Três composições são da Luana Gabriella, uma cantora paranaense, já a primeira música de trabalho, Pode Ir, é do cantor Caleb de Oliveira de Belo Horizonte. O processo de escolha do repertório e gravação durou três meses e foi um aprendizado enorme para mim”, relata. Perguntada sobre os músicos envolvidos em seu primeiro EP, já que ele vem sendo bem aceito pela critica, Sofia, diz que o trabalho teve a colaboração de um nome de peso. “Contamos com o trabalho do produtor musical Fabinho Gonçalves. Ele trabalhou por muito tempo com Eduardo Costa, Cesar Menotti e Fabiano, Vitor e Leo e Ed Mota. Já o nosso baixista e produtor musical Ricardo Gomes trabalhou com a cantora Paula Fernandes e o baterista Matheus Schuch, que atualmente trabalha com o cantor Fred Liel.
Fotos: Jana Vieiras
Apenas: R$ 50 por ano
Dança teatro e clipe Além de exercitar a voz nos palcos, Del Prado conta também à reportagem que faz dança e o teatro a ajudaram muito neste processo de se tornar uma cantora. Fora isso, ela revela que lançará mais uma música nas rádios em breve. “Estudo dança e teatro desde pequena. Sempre fui muito tímida e o contato cedo com o palco me preparou para o que mais gosto de fazer, cantar e alegrar as pessoas com a música. Hoje sinto que o palco é o meu lugar, nele sou completa. Por isso hoje entendo a importância da preparação que tive e agradeço minha mãe pelas longas conversas de incentivo. Quanto ao clipe, estamos trabalhando com a divulgação no Twitter, Instagram, Facebook e Youtube. Sempre atualizamos as redes sociais e o nosso site também”, diz.A cantora completa dizendo que a ideia é deixar o público sempre informado sobre novidades, shows, promoções e antecipa que a próxima música de trabalho será lançada no dia 2 de setembro. Shows por todo o Brasil Além da apresentação na Casa de Shows - Arrasta Pé, Del Prado comenta que quer levar o seu trabalho para fora de Minas Gerais, mas ela lembra que com certeza haverá mais shows BH. “Nosso objetivo é que todo o Brasil conheça meu trabalho. Aonde aparecerem oportunidades nós estaremos lá. E sim, claro que teremos shows em Belo Horizonte”, conclui.
Xadrez...
Fotos: Divulgação e susanpolgar.blogspot.com
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Cientistas descobrem arma secreta de jogadores profissionais de Xadrez Jornalista (JP) e Editor de Xadrez: Frederico Gazel Matéria: Revista VEJA
Para tomar decisões durante as partidas, os melhores jogadores acessam uma região do cérebro responsável pela intuição
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núcleo caudado é um dos núcleos de base do cérebro e seria responsável pela formação e execução dos hábitos e do comportamento guiado por objetivos Cientistas japoneses acreditam ter descoberto a arma secreta dos jogadores profissionais de xadrez: a intuição. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após monitorar a atividade de uma parte do cérebro responsável pelo pensamento rápido e pela formação do hábito o núcleo caudado. Os pesquisadores do Instituto Riken de Ciência do Cérebro no Japão queriam descobrir quais regiões do cérebro eram utilizadas pelos profissionais de shogi — um jogo japonês semelhante ao xadrez — durante as decisões tomadas nas partidas. Durante a pesquisa, jogadores iniciantes, intermediários e profissionais foram desafiados a resolver problemas de shogi, xadrez e xadrez chinês e a responder perguntas sobre imagens relacionadas aos jogos. Tudo foi cronometrado. A atividade cerebral dos participantes foi monitorada por ressonância magnética. Os cientistas descobriram que duas regiões nos cérebros dos profissionais eram excitadas constantemente quando tinham que resolver algum problema de shogi. Uma era o precuneus, que fica na região superior do cérebro, onde a percepção e o pensamento de alto nível ocorrem. A outra era o núcleo caudado, que fica na região subcortical, bem no meio do cérebro. As mesmas regiões foram ativadas nos jogadores intermediários, mas apenas quando tinham contato com padrões conhecidos ou quando tinham uma boa ideia sobre como resolver os problemas. No cérebro dos iniciantes, raramente o núcleo caudado era ativado. Força do hábito - O núcleo caudado é um dos núcleos de base do cérebro, que, segundo os autores do estudo, seria responsável pela formação e execução dos hábitos e do comportamento guiado por objetivos. Ou seja, ideias geradas nesse núcleo são rápi-
das ou intuitivas, em vez de conscientes e analíticas. O cientista Keiji Tanaka, um dos envolvidos na investigação, espera que o estudo inspire pesquisas para desenvolver o poder intuitivo do núcleo caudado. "Os jogos de tabuleiro podem não ser muito importantes para a sociedade, mas vários profissionais precisam da intuição para encontrar o ponto crítico, a causa da anormalidade — como auditores, médicos e policiais", disse. "Precisamos da intuição para encontrar a fonte de alguns problemas", concluiu.
Magnus Carlsen vs Viswanathan Anand
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Economia...
Foto: Abrasel
Copa do Mundo rende mais de R$ 12 bilhões aos restaurantes e bares Jornalista (JP) Felipe José de Jesus
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esastre nos campos e sucesso para a economia brasileira. É assim que os especialistas financeiros estão analisando a realização da Copa do Mundo no Brasil, que rendeu aos bares e restaurantes cerca de R$ 12 bilhões no fim da Copa do Mundo. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que considerou um crescimento forte neste ano em comparação ao mesmo período de 2013, quando foi realizada a Copa das Confederações. Durante junho e julho do ano passado, o incremento na receita de bares e restaurantes ficou entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões, enquanto que o valor este ano já é de 3 bilhões a mais. Até o fim da Copa os lucros ultrapassaram a marca dos R$12 bi. De acordo com o presidente da Abrasel Nacional, Paulo Solmucci Júnior, esta é a primeira vez que o segmento sente um impacto tão duradouro e positivo. Ele ainda afirma que a circulação nos bares ultrapassou os 50%. “No ano passado, a Copa das Confederações já havia incrementado bastante na receita de bares e restaurantes. Porém, é a primeira vez que estamos vivenciando um impacto no setor tão prolongado. Não tínhamos essa expectativa”. Júnior acrescenta que nas primeiras duas semanas do Mundial, o movimento nos bares cresceu em média 70% nos dias de jogos do Brasil. “No entanto, alguns locais receberam um número de clientes duas ou até três vezes maiores que o normal. O tempo de permanência dos clientes também é maior. Em outras Copas, o público aumentava cerca de 50% nos jogos da seleção”, revela. Perguntado se a diminuição de jogos na segunda fase da Copa pode afastar os torcedores dos bares, Júnior diz que não. “As pessoas assistiram ao máximo de partidas que puderam. Sele-
Paulo Solmucci Júnior: “Em outras Copas, o público nos bares e restaurantes aumentava cerca de 50%”
çoes campeãs como Uruguai e Itália e até menos favoritas como Irã atraíram torcedores para os bares”, comentou. Estrangeiros nos bares Parte da arrecadação dos bares vieram fundamentalmente dos estrangeiros. Uma prova disso, é que desde o começo da Copa eles aplicaram R$ 804 milhões, cerca de US$ 365 milhões, conforme dados divulgados pelo Ministério do Esporte. Em coletiva de imprensa no dia 27 de junho, o ministro Aldo Rabelo, afirmou que houve um efeito inverso neste período de jogos no Brasil. “O Mundial produziu um duplo efeito. Foi ampliada a despesa estrangeira no país e o gasto dos brasileiros foi reduzido no exterior porque houve mais gente que ficou para acompanhar o evento”, disse. Ele ainda comentou que as manifestações não atrapalharam. “Os protestos não eram contra a Copa,
mas sim pelo alto preço dos transportes, problemas na educação e saúde etc. Nunca achei que o Mundial fosse ser afetado, sabia que iria haver uma trégua nas manifestações, porque o futebol no Brasil é uma marca. A Copa transcorre com normalidade, com pequenos problemas e um grande êxito tanto nos campos como fora dos estádios”.O presidente da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR), Cristiano Melles, disse que os horários dos jogos infelizmente não ajudaram muito os restaurantes, mas ele finalizou dizendo que houve um crescimento. “Os feriados também reduziram o movimento corporativo do grande público de restaurantes. A exceção é a pequena parcela de estabelecimentos próximos a pontos turísticos. A escolha por comer em casa também tem ajudado nessa queda de faturamento, mas sentimos um avanço pós Copa de 5%, o que foi relativamente bom para o setor”, finalizou.
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Tragédia em BH...
De quem foi à culpa??
Jornalista (JP)
Fotos: Divulgação dos jornais - Imprensa Mineira
O acidente foi destaque na imprensa mundial
foi o conjunto de coisas que levou ao resultado negativo. A rapidez na execução do serviço pode ter influenciado bastante, mas não tira a responsabilidade das empresas envolvidas que realizaram todo o processo.
Karine Alonso
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o dia 3 de Julho de 2014 Belo Horizonte presenciou um dos maiores desastres em seus últimos anos, a queda do viaduto sobre a Avenida Pedro I, na região da Pampulha. A estrutura desabou sobre quatro veículos, dois caminhões, um ônibus e um carro. Em média 19 pessoas ficaram feridas e foram confirmadas duas mortes. O acidente foi destaque no mundo todo, principalmente por ocorrer no período de Copa do Mundo e próximo a uma partida da semifinal que ocorreria no estádio Mineirão entre Brasil x Alemanha. A motorista Hanna Cristina Santos, (25) morreu e ao frear e salvou a vida de diversos passageiros que utilizavam o ônibus da linha Suplementar 70. Em volta desse terrível acidente está uma pergunta: De quem foi à culpa? Um dos fatores mais apontados por grande parte da população foi o evento da Copa do Mundo no Brasil. Foram realizadas diversas obras para que tudo estivesse pronto em tempo hábil de ocorrer os jogos. Dessa forma criou-se uma desconfiança na qualidade das obras, pois foram feitas rapidamente para atender a demanda da presença dos turistas na cidade. Fazendo uma análise mais crítica, não acredito que a Copa do Mundo foi o único fator a contribuir com o acidente,
Falta de humanidade A fala do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda que “acidentes como esse acontecem”, foi marcada pelo descaso com a população. Nem no pior pesadelo acreditaria que um líder político, desse uma explicação tão baixa e sem sentido como essa. Independente de partido, o papel de das autoridades é sustentar itens básicos de uma sociedade: saúde, educação e segurança. O nosso prefeito poderia ter se explicado melhor e mais, fornecer apoio às pessoas que sobreviveram a esse terrível episódio. Foi uma grande falta de humanidade lidar com a situação, como se fosse algo comum. Mais uma situação que marca negativamente nossa querida Belo Horizonte, mas que sirva de exemplo para que possamos aprender a cobrar nossos direitos, dar mais valor a cada dia de vida e rever com cautela quem realmente merece estar à frente da nossa capital, principalmente para nos defender e confortar quando for preciso.
Show e lançamento do CD em BH....
Foto: Andreza Cruz e Heberton Lopes
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Vander Lee: “Tenho escutado bastante Paul McCartney, o disco Kisses On The Bottom gravado em 2012 é muito bom” energias. “De repente estava dentro do estúdio e tendo a oportunidade de cantar muitos ‘takes’ e isso foi bom, pois as palavras começaram a surgir. Eu afirmo, estou adorando tudo o que está acontecendo, acho que é a maturidade musical que está batendo na minha porta”, comenta.
Vander Lee lança novo CD com influências de Jazz e Paul McCartney Jornalista (JP) Felipe José de Jesus
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ma carreira sólida e marcada por discos premiados na música brasileira. É desta forma que muitos críticos estão analisando os recém completados 15 anos de carreira de Vander Lee, cantor mineiro da MPB que volta aos palcos de Belo Horizonte para lançar seu oitavo CD, intitulado por Loa. O disco traz 11 canções autorais e uma releitura da canção ‘Retrato da Vida’, de Djavan e Dominguinhos e conta com a produção de Robertinho Brant, fotos de Bianca Tatamiya e projeto gráfico de Andrea Pedro. Além disso, o disco registra uma mudança na carreira do cantor, já que leva a marca de sua gravadora, a Balaio Produções Artísticas. Em um bate papo com a reportagem que esteve na coletiva de imprensa do CD - Loa, Vander Lee, fala sobre o tempo de produção e sobre suas saídas frequentes de BH para São Paulo. “Este é o meu oitavo disco de carreira e ele foi mixado e masterizado em BH. Já a capa e
a arte final foram feitas em Sampa. Foi gravado entre julho e outubro de 2013 e foi um período em que eu morei no estúdio praticamente, tirando as idas a Sampa. Ele marca o lançamento do meu selo, o Balaio, totalmente independente e marca também uma nova fase na minha carreira com novos parceiros. É um disco mais clean, mais enxuto. Um retrato da maturidade, já que estou com 15 anos de estrada”, brinca. Segundo Lee, o disco traz uma suavidade também, pois dialoga com o cenário internacional e jazzista. Além disso, Lee comenta que mudou um pouco sua forma de cantar neste novo álbum. “Ele tem uma pitada de Jazz e se identifica bastante com canções estrangeiras, tanto que nele se encontra fortes influências do disco Kisses On The Bottom, de Paul McCartney. Fora isso, ele traz aquilo que o próprio público se identifica, a força da minha canção. Ele harmoniza a produção do Robertinho Brant e também suaviza a questão das parcerias que já tive musicalmente. Tem algumas sutilezas novas, e é um disco onde aprendi a cantar em casa e mudei um pouco minha forma de expressar musicalmente. Sempre fui um cantor mais excessivo, um cantor de ‘dar de peito’, aquele cara de pouca técnica, mas muito coração”, diz. Ainda de acordo com o cantor, estar dentro do estúdio para gravar um novo disco, foi forma de revigorar as
Independência Perguntado se a ideia de criar um selo próprio, foi por algum problema já enfrentado com as gravadoras, Lee, lembra que nunca se sentiu preso e que a criação do selo foi uma opção sua mesmo. “Essa coisa de ter o próprio selo já e uma tendência mundial por causa da internet e do público que podemos ter, e isso acaba eliminando os atravessadores. Hoje temos a possibilidade de conhecermos melhor o nosso público por meio das Redes Socais e antes tínhamos um controle da gravadora e tínhamos que dançar conforme a música deles. Hoje o público tem mais voz, falam o que pensam e o que não devem pensar e nós ouvimos. Eu sempre fui mais independente, nunca tive um patrão neste ramo e nem sei falar como é. A idéia agora é trazer todos os meus discos anteriores e os novos para a produtora Balaio”, adiciona. Sobre o show ele foi direto. “Ele estará repleto de hits antigos e novidades. Mas além de BH, vamos rodar com a turnê de ‘Loa’ a partir deste ano e em 2015”, conclui.
O jornalista Felipe de Jesus com o cantor Vander Lee, após a coletiva do novo CD
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Capa RCE... Restaurante ‘Sabor e Arte’
Fotos: Divulgação
se destaca pela culinária e excelente atendimento Jornalista (JP)
À noite, o local se transforma em uma cervejaria
Felipe José de Jesus
O
restaurante Sabor e Arte, localizado na Rua Esmeralda, no bairro Prado, nº10, é um ambiente familiar, com decoração bonita e um cardápio diferenciado e saboroso para os seus clientes.Com atendimento de segunda a sexta feira de 11h às 14h30, o restaurante conta com uma equipe de sete profissionais, entre eles os sócios Francisco Pereira Coelho Júnior e Germano Torres que comandam o empreendimento. À noite, o local se transforma no Cervejeiros Social Clube, oferecendo as melhores cervejas nacionais e importadas, além de muitos drinks que dão água na boca. Neste bate papo, Francisco Naves Coelho fala um pouco sobre como foi elaborado o cardápio e a sua preocupação com o conforto dos clientes que frequentam o restaurante. “Nosso cardápio é composto por 12 tipos de saladas e 12 pratos que incluem três carnes diferentes para a escolha do cliente. O restaurante proporciona um ambiente confortável para quem quer almoçar, temos ainda a opção de canais de TV aberta e fechada com noticiários, esportes, etc. Mas o nosso maior foco é o atendimento de qualida-
O sócio - Francisco Pereira Coelho Júnior
de. Estamos muito atentos também a questão da limpeza e higiene, que são imprescindíveis”, comenta.
Preços acessíveis O preço do almoço com direito a uma carne é de R$ 9,90. Porém, Coelho ressalta que caso o cliente queira pode pesar o prato, o quilo é R$ 22,90. “Além do self-service, temos marmitex que variam entre R$ 7 e R$ 9,90 para a comodidade dos clientes que não podem vir até nós. A entrega é feita no Prado e nas regiões próximas. Não cobramos taxa de entrega”, revela. A cliente Inês Guimarães destaca o preço, sabor e a qualidade da comida e completa dizendo que para ela o local é o melhor restaurante do Prado. “A refeição é extremante caseira e por isso você não enjoa. Eu almoço aqui de segunda a sexta. Além disso, a comida é bastante saborosa e tenho indicado para as pessoas de outros bairros. Podem vir sem medo, pois, aqui você encontra o verdadeiro gostinho mineiro e um preço ótimo”. Já para a cliente Cristina Caetano, que frequenta o restaurante há mais de um ano, a comida do Sabor e Arte traz o trivial. “Como aqui todos os dias e acho a comida maravilhosa. Ela é simples e bem feita, o arroz com feijão da casa da mamãe”.
Cervejeiros Social Clube Para as pessoas que gostam de um bom happy hour e de um lugar confortável para bater bons papos, durante a noite, o CervejeiO sócio - Germano Torres
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ros Social Clube é a melhor pedida.Torres afirma que o destaque é a junção de serviços que não encontramos em outros estabelecimentos como transmissão de jogos, cervejas especiais, Chopa, música ao vivo, bom atendimento, petiscos tradicionais e a opção de cartela individual para eventos. “Temos clubes para sócios e todos eles têm descontos, copo personalizado e cartão fidelidade. Além disso, oferecemos shows nas sextas-feiras de MPB, Pop, Rock e Jazz. Nos sábados, temos samba de raiz”. Segundo Torres, o local está aberto para todos os públicos e o cardápio é extremamente diversificado. “Oferecemos as tradicionais chapas de carnes, porções de fritas, bolinho de bacalhau, isca de peixe, carne de sol com mandioca, tropeiro em porção individual, carne picante preparada com 7 tipos de bebidas diferentes, bolinho de risoto de camarão ou funghi, frango mexicano à moda da casa, mini batatas recheadas e as asinhas recheadas acompanhadas de geléia de damasco”, enumera. Além de falar sobre o cardápio variado, Torres lembra que a casa oferece um drink para lá de especial que foi trazido de Miami para os mineiros. “Essa bebida leva o
mesmo nome da casa: Cervejeiros Social Clube. Nós a conhecemos em uma viagem a Miami e fizemos algumas alterações para adaptá-la ao nosso país. É uma bebida atrativa pelo seu tamanho, sabor e aparência que tem muita aceitação do público”.
Novidades Os gestores ainda lembram que ainda neste ano haverá novidades no restaurante e no bar. De acordo com eles, a ideia é inovadora. “Todas as terças feiras teremos um evento no restaurante, onde um cliente (seja profissional ou amador) assume a cozinha para fazer o jantar que deverá ser servido as 21:30. O Che compra os ingredientes e coloca o preço do prato do dia sendo que o valor apurado na venda é integralmente dele (caso de profissional) O chef compra os ingredientes que serão ressarcidos pela casa, que escolherá o preço de venda, sendo que neste caso o chef tem direito a 20% dos pratos servidos de forma gratuita (para os amigos)”, relatam. Ainda de acordo com os sócios, “o chef banca tudo para os amigos e os valores dos demais pratos vendidos serão repassados para o cheff (como forma de repor os gastos com as compras) retirados 20% para a casa para as despesas de gás etc. O chef paga uma taxa para a casa e assume a responsabilidade do evento (jantar) seja com prejuízo ou lucro entendo que no principio devemos utilizar as formas gratuitas para os chefs para que tenhamos uma sequência no evento. Já o resto da cozinha como tira gosto e bebida é integralmente da casa. A ideia é que este projeto pode ser estendido depois para domingo no almoço em caso de sucesso”, comentam. Além do jantar, os sócios lembram que haverá também um bolão. “Funcionará da seguinte forma, teremos um bolão onde a pessoa ganha pontos. Qual time está torcendo, ganha 3 pontos, qual time vai marcar o primeiro gol, ganha 3 pontos, quem vai fazer o primeiro gol 5 pontos, acertou o placar do jogo, ganha 10 pontos. Com a pontuação criamos uma disputa com ranking onde o ganhador leva um Club do Wisk Black, o segundo um volcher de 50 reais (com validade de um mês) e do 3º ao 5º lugar, ganha clube do copo. Teremos a entrega de troféu no bar e claro oferecemos promoções criaremos uma promoção para o dia”, completa. Fora isso, os sócios lembram que quem acertar a 2 e a 3 pergunta no dia do jogo, ganha um Chopp de 300 ml para beber na hora. quem acertar o placar ganha rodada dupla de Chopp para o próximo jogo. as apostas podem ser feitas do site ou na hora do jogo, sendo que caso a pessoa não compareça ao bar só valerá o resultado para a 1 pergunta como pontuação, sendo que é obrigatório que a pessoa esteja presente no próximo jogo para pontuar. O placar do ranking vai estar disponível no bar e no site. Lembrando que a inscrição é gratuita para participar do bolão e pode ser feita pelo site, e neste caso a pessoa ganha um 1 Chopp na compra de outro, (somente no primeiro) no próximo jogo do seu time. A pessoa pode torcer para quantos times quiser ( no ranking), mas no dia do jogo só para um”, concluem.
Contato O Bar fica aberto de terça a sexta de 18h a 1h, sábados de 17h a 1h e domingos de 15h às 21h. Reservas pelos telefones: 3568-4213, 9985-4436 ou por mensagem na fanpage:www.facebook.com/cervejeirossocialclube.
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Gringos invadem Belo Horizonte Fotos: Jô Amaral
Em Campo...
#TEVECOPASIM
Jornalista (JP) Jô Amaral
A
capital mineira, como uma das cidades-sede da Copa do Mundo realizada no Brasil, recebeu uma multidão de gringos e foi tomada por culturas, idiomas e gastronomia diversas como nunca antes visto. A invasão gringa na cidade, contou com milhares de torcedores vindos da Colômbia, Grécia, Costa Rica, Inglaterra, Irã, Argélia, Argentina e Bélgica, somente na primeira fase do mundial. Isto sem falar na segunda etapa, com a chegada de chilenos, suíços e alemães. Tendo como palco principal o Estádio do Mineirão, com capacidade para 58.170 pessoas, Belo Horizonte se preparou para oferecer infraestrutura completa, segurança, mobilidade, eventos culturais, turismo e acomodação adequada para todos os bolsos e gostos. Se as obras de melhoria para a Copa não terminaram em tempo hábil, em nada atrapalharam a presença de turistas pelas ruas da capital. Os mineiros, principalmente belo-horizontinos, compartilharam uma experiência única, convivendo por cerca de um mês com hóspedes fanáticos por futebol. Los hermanos por todo canto A invasão de algumas torcidas ultrapassaram o esperado e foi necessário providenciar locais alternativos para acomodar centenas de motorhomes , vans, carros e barracas, como por exemplo, dos
nossos irmãos argentinos, mais conhecidos como loshermanos. Com preocupação de oferecer estacionamento, parques da cidade foram tomados por milhares de argentinos e depois chilenos pra lá de empolgados, isso devido a presença da delegação argentina que esteve hospedada no Centro de Treinamento do Atlético Mineiro e a chilena, no CT do Cruzeiro. E os Hermanos, loucos por Messi e companhia,deram um show à parte. Pela proximidade do país com o Brasil, vieram em peso. Acomodados, por exemplo, no Parque Lagoa do Nado, no bairro Planalto, nossos vizinhos passaram alguns dias com animação regada a vinho, churrasco, músicas, além de muita disposição para acompanhar o time por todas as cidades que sediaram os jogos do seu país. No acampamento, torcedores de várias idades, entre familiares e amigos, entoavam o canto “Vamos, vamos Argentina” esperando a bola rolar. E no meio de milhares, o microempresário Leonardo Tomilho, dono de um motorhome, reuniu quatro amigos e saiu da cidade de Mendoza para seguir o time argentino na Copa do Mundo. Adaptado para seis passageiros, o ônibus equipado com camas, cozinha completa e banheiro, esteve estacionado no parque à espera do jogo entre Argentina e Irã, ocorrido no dia 21 de julho. Segundo Leonardo, os hermanos viajaram mais de 35 horas seguidas até a capital mineira, onde já no Mineirão foram orientados e levados pela Guarda Municipal até o acampamento do parque. Nem mesmo as intensas horas na estrada e a falta de ingressos, conseguiram diminuir a empolgação dos torcedores que dividiram todas as tarefas e despesas em solo brasileiro. O frio de inverno também contribuiu para a noite da véspera do jogo na
cidade, com milhares de argentinos promovendo uma confraternização com os recém amigos feitos em Belo Horizonte. A festa no parque e na Savassi, ponto de encontro marco do Mundial na cidade, encheu de animação, torcedores de times diversos. Adrian Vesquez, companheiro de viagem, destacou a hospitalidade do povo mineiro, as mulheres bonitas e vários pontos turísticos da cidade, como o estádio, a orla da Lagoa da Pampulha e a Savassi, tudo como uma grande surpresa. Para os argentinos, a capital mineira pouco conhecida por eles, surpreendeu em todos os aspectos, inclusive na gastronomia, com destaque para o pão de queijo, o tropeiro e a caipirinha. Passamos no teste A maioria dos ilustres visitantes, que chegaram à semifinal do Mundial, espera voltar ao Brasil e em Belo Horizonte para conhecer melhor o que podemos oferecer à eles. Com a certeza do dever cumprido, a capital de mineira colheu bons frutos, estatisticamente comprovados, em todos pontos que antes preocuparam autoridades envolvidas na realização do torneio internacional. Na opinião dos argentinos e de especialistas, passamos no teste do maior evento que Belo Horizonte já sediou em toda a sua história.
Jô Amaral Jornalista (JP) Colunista Esportiva e Editora da coluna
Fotos: Jorge Bispo
Poderosa...
Anitta comprova todo o seu poder com “Ritmo Perfeito” Cantora fez show eletrizante em Betim no dia 2 de agosto para 4 mil pessoas
Jornalistas (JP) Felipe José de Jesus e Frederico Gazel
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uando ela apareceu, pela primeira vez, no Fantástico da Rede Globo muitos críticos de música torceram o nariz e disseram que sua carreira não passaria do primeiro disco, porém, não foi o que aconteceu. Com seu primeiro CD gravado em 2013, Anitta foi Disco de Ouro com mais de 120 mil cópias vendidas, levou a estatueta da 20ª edição do Prêmio Multishow, com o melhor clipe do ano com a música “Show das Poderosas”, e conquistou o Prêmio Melhores do Ano, realizado pelo Domingão do Faustão. É pouco ou quer mais? Para mostrar que não é uma cantora de apenas uma música, ela lançou agora em junho dois novos trabalhos: o DVD Meu Lugar e o CD Ritmo Perfeito, que foram apresentados no dia 2 de agosto às 20h no estacionamento do Shopping Monte Carmo, no bairro Jardim da Cidade, em Betim. De acordo com Anitta, o show foi repleto de hits já conhecidos pelos fãs e algumas novas canções de seu novo CD. A música “Blá Blá Blá”, sétima faixa de seu novo disco, já teve mais de 6.100 visualizações no Youtube e está em primeiro lugar em diversas rádios do Brasil. Em entrevista a reportagem, a cantora fala sobre os novos trabalhos e
faz um balanço sobre sua estreia na música no ano passado. Ela afirma que estar no mercado é resultado do reconhecimento do público. “Fico feliz porque é difícil aparecer novidades que ficam não é mesmo? É natural que os fãs se perguntem se isso tudo não vai passar. É normal, mas sempre pensei que com um trabalho bem feito é possível manter o sucesso. Graças a Deus pude continuar bem, pois depois de ‘Show das Poderosas’ teve a ‘Não Para’, ‘Zen’ e agora ‘Blá Blá Blá’ que está em primeiro lugar. Isso tudo vai mostrando que o trabalho é duradouro”, explica. Anitta afirma ainda que seu estilo musical é misturado. “Sempre me perguntam isso, mas não gosto de me rotular com um nome. Eu sou muito eclética, cresci ouvindo todo tipo de música e meu sonho era cantar de tudo também. Nesse meu novo trabalho consegui fazer um pouquinho de cada coisa. Tem Funk, Pop, música lenta, romântica e mais agitada. Por isso, não consigo dizer qual ritmo eu canto. Gosto de tudo um pouco e isso mostra bem quem eu sou”. Ainda em relação ao Funk, a cantora conta que seu estilo influenciou as famílias no Brasil e que isso fez com o gênero passasse a ser mais respeitado no país. “E isso não é apenas para o público, mas para a galera que faz o Funk. A gente pode fazer um trabalho com qualidade e atingir todos os públicos. Depois que a minha música fez sucesso percebi que o Funk ficou maior e que as famílias brasileiras conseguem
Anitta: Meu novo trabalho tem bastante Funk, Pop, música lenta e romântica”
escutar”, gaba-se. Sobre a receptividade dos fãs fora do Brasil, já que ela foi tema de uma reportagem da revista Forbes, a cantora diz que foi uma surpresa ver que as pessoas conhecem suas músicas. “Eu fui para Madri, Barcelona e fiquei de folga em Paris. Os shows foram legais. É claro que não foi igual a tocar no meu país, mas tinham fãs espanhóis que até conheciam algumas músicas. Isso foi uma grande surpresa para mim. É o início de um trabalho que está começando com muita força”. Informações em Minas Gerais sobre os shows da cantora: (31) 2571 2588 ou (31) 9153 3805.
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Divulgação
O jornalismo se modificou, as máquinas de escrever foram trocadas pela tecnologia. Os computadores e a Internet, hoje reinam no século 21. Porém, algo ainda continua o mesmo: jornalismo sério com profissionalismo e credibilidade, poucos conseguem oferecer para os leitores. (Felipe José de Jesus)
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