Revista Correio Eletrônico 28ª Edição - Janeiro e Fevereiro de 2015

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Um torneio com alta premiação, cidade litorânea e em temporada de recesso escolar. Foi assim o cenário de um dos primeiros torneios do calendário da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). Com adesão de mais de 270 enxadristas o “Floripa Chess Open” trouxe competidores de grande parte do Brasil e da América do Sul. Confira a matéria de cobertura do jornalista Frederico Gazel na coluna ‘Xadrez’.

pós o anúncio do aumento da conta de luz e das passagens de ônibus, chegou à vez do financiamento da casa própria atingir o bolso do trabalhador. No dia 19 de janeiro, a Caixa Econômica Federal (CEF) elevou a taxa de juros de 8,75% para 9% para correntistas e de 9,15% para os não clientes do banco. Confira na matéria de economia do jornalista Felipe de Jesus.

hegada à época de Carnaval na Capital mineira as ruas sempre ficav am vazias e as pessoas buscavam aproveitar a data festiva em outras cidades. Mas, desde o ano de 2014 a Capital vem se destacando e oferecendo aos belobelo-horizontinos um leque de oportunidades para quem quer se divertir. Confira mais sobre o tema na matéria da jornalista Karine Alonso.

A palavra coleção tem como significado escolher objetos para formar um conjunto com características comuns. E essa noção de escolha se manteve firme através dos séculos e continua até hoje com pessoas mundo afora colecionando de tudo, inclusive camisas de times de futebol. Confira mais no artigo da colunista (jornalista) Jô Amaral sobre os aficionados por camisas na coluna ‘Em Campo’.

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Edição 28 - ANO 6 - Janeiro e Fevereiro de 2015 -

R$ 1,00

Publicação da Agência de Comunicação e Publicidade Correio Eletrônico (ACPCE) www.jornalcorreioeletronico.hol.es Todos os Direitos reservados

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Foto da cantora: Divulgação do CD

DUETO ESPECIAL

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om uma carreira sólida tanto na música quanto na TV, o artista volta ao cenário musical para apresentar seu novo CD: Come Together. Together. Disco é o 12° do cantor e o primeiro não autoral de sua carreira Confira!

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setor de beleza é um dos que mais cresce no Brasil e no Verão de 2015 não será diferente. Isso por que com a chegada das férias, muitas pessoas começam a se preparar para ir para as praias ou mesmo aos clubes para ficar em forma rapidamente e para isso vale qualquer esforço. O movimento nas clínicas de beleza e estética vem aumentando desde o dia 1° de dezembro de 2014 e de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor deve crescer 25% durante a estação. Confira mais no Editorial do jornalista Felipe de Jesus.

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MP que substitui farmacêuticos por técnicos cai e CRF comemora Reprodução: TV Globo

Divulgação: Assessoria Imprensa

Túlio Mourão grava novo CD com clássicos dos Beatles

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Revista

Editorial Felipe de Jesus

Presidente /Jornalista e Design Responsável

Setor de beleza: um mercado em plena expansão no Brasil

Felipe José de Jesus Jornalista (JP) - (FENAJ:15.263-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Design - (APPB:3.040- RP/SP) - (Associação dos Profissionais de Propaganda do Brasil - RP- SP) Editor Geral do JCE: Diretor de Redação / Editor de Economia e Finanças e Entretenimento Extensão Universitária: Comunicação Empresarial Pós graduado (Lato Sensu) em Administração e Marketing Mestre MMM em Comunicação Social: Especialização em Jornalismo e Ciências da Informação TI Bacharelando em Teologia - (Teologia) - Faculdade Esabi/BH/MG

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om a chegada das férias, muitas pessoas começam a se preparar para ir para as praias ou mesmo aos clubes por causa do Verão e para ficar em forma rapidamente vale qualquer esforço. Prova disso, é que o movimento nas clinicas de beleza e estética vem aumentando desde o dia 1° de dezembro. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor deve crescer 25% durante a estação e o faturamento de cada empresa poderá ultrapassar os 15%, já que nem todas as pessoas têm tempo para perder alguns quilos nas academias, mas disposição para gastar até R$ 4 mil para ficar em dia no Verão. Em um bate papo que tive com Romana Raslan, MBA em Gestão Estratégica de Empresa, póspós- graduada em estética e cosmetologia e diretora administrativa e comercial da Clin Escultural, ela disse que o cuidado com o cliente é o grande diferencial para este mercado. Além disso, ela comentou que houve uma mudança de postura das pessoas em relação a esse serviço das clinicas, por isso ele vem crescendo tanto no Brasil. “Com certeza este mercado está em expansão, e a chave do sucesso é sempre realizar todos os procedimentos e tratamentos de acordo com a real necessidade do paciente. Pelo o que percebo, o que está motivando as pessoas a buscarem estes serviços é a busca pela beleza e pelo bem estar. Na maioria dos casos, a primeira motivação que leva as pessoas a nos procurarem é a questão da estética mesmo. Neste caso a questão financeira, fica a parte, pois a partir do momento em que a pessoa começa a perceber e sentir os resultados e os benefícios de alcançar um corpo e a mente saudável, surge um novo conceito e estilo de vida”. Perguntei para a especialista como poderá ser o movimento nas clinicas durante janeiro e fevereiro de 2015, e Raslan disse que o movimento dobrará. “A expectativa é atingir 20% de crescimento e com certeza ultrapassar o faturamento de 13%. Prova disso, é que somente na Clin Escultural, onde atendemos em média 3 mil clientes por mês, temos a previsão de cerca de 7,500 pessoas entre dezembro desse ano e janeiro de 2015. Os serviços mais procurados, nesta época, são aqueles que promovem um resultado mais imediato, dentre eles existe a Criolipólise, que acaba com a gordura localizada e o Programa de Emagrecimento que permite que o paciente emagreça 10 quilos em apenas 10 semanas”. Ao fim da nossa conversa, perguntei para Raslan, se realmente o país vai conseguir chegar ao crescimento do setor aguardado para o Verão de 2015, e ela disse que sim, mas salientou que os gestores devem se atentar. “Respeitar todos os critérios de segurança que cada tratamento exige, bem como as limitações de cada paciente, é o que resultará em um tratamento de excelência e de qualidade. Fora isso, não se deve nunca vender gato por lebre, ou seja, ofertar algo que esteja fora das necessidades e condições dos seus clientes”, concluiu Romana.

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Conselho Editorial RCE - Jornalistas (JP) Karine Alonso Jornalista (JP) - (FENAJ:16.315.MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretora / Editora de Esportes e Fotografia (Imagem em Pauta) Pós graduando em Jornalismo Esportivo Frederico Gazel Jornalista (JP) (FENAJ:15.423-MG - SJPMG) - (Federação Nacional dos Jornalistas - Brasília) Diretor / Editor de Xadrez - (Xadrez) Mestre FIDE (Mestre da Federação Internacional de Xadrez)

Parceiros/ Colunistas Jô Amaral - Jornalista - (Coluna: Em Campo)

Comercial JCE (Marketing - Publicidade) Felipe de Jesus - Jornalista (JP) e Design (P) Karine Alonso - Jornalista (JP)

Distribuição da Revista e Diagramação Jornalista (JP) e Design: Felipe de Jesus

Fotografia: Equipe da RCE e Divulgação Colaboradores nesta Edição Igor Rocha - Jornalista - (JP) MTB:19.271/MG (colaboração sem fins lucrativos) Pedro Soares (colunista) - (colaboração sem fins lucrativos) e Claudia Assef (reprodução de conteúdo ‘release’ banda Pato Fu)

Fala leitor.. Este espaço é para os leitores da ‘Revista Correio Eletrônico’ deixarem seus comentários sobre as nossas matérias, artigos e capa preferida . Participe, o seu comentário pode sair na próxima edição!

Felipe de Jesus Editor Geral E-mail: jornalcorreioeletronico@gmail.com

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Assinatura da revista e anúncio (Anuncie na revista e ganhe sua publicidade no site do JCE) agenciadecomunicacaocorreio@gmail.com e jornalcorreioeletronico@gmail.com Impressão: Gráfica IMAGE - Artes Gráficas - Belo Horizonte - Minas Gerais Uma publicação da Agência de Comunicação e Publicidade (ACP Correio Eletrônico) Contatos: OI (031) 8561 - 5255 - OI:8570-7347 (BH-MG) e CLARO: (031) 8254 - 5811

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ão sou de assistir muito o programa do Raul Gil no SBT, por isso não posso dizer que conheci a Hannah Quaresma pela TV. Na verdade eu vi ela em um vídeo clipe bem bacana na Web e acredito que foi bem depois dela ter participado do programa do Raul. Seu estilo é ótimo e tem a pegada do arrocha e também do novo sertanejo, sons que eu curto demais, e aliás é o estilo que mais tem feito sucesso no Brasil, por isso, tomara que ela grave um disco rápido. Minhas irmãs mais novas adoram ela, principalmente por causa do cabelo que é lindo. Eu acho maravilhoso a cor ‘roxa’ e combinou demais com ela. Quanto a revista, escolhi essa capa, por que não conhecia muito a história de vida da Hannah e pela matéria, fiquei um pouco mais por dentro de seu trabalho e a admirando ainda mais. Parabéns!!!!

Ana Luiza Resende - TI - Administradora

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Saúde em Foco.... Jornalistas (JP) Felipe José de Jesus e Pedro Soares

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pós encerrar o prazo para votação no Senado, caiu a Medida Provisória (MP) 653/2014, que dispensava a obrigatoriedade de um bacharel em farmácia como Responsável Técnico (RT) nas drogarias e os substituía por técnicos. Conselhos regionais da categoria, órgãos e associações apresentaram aos parlamentares, documentos que comprovam a importância do farmacêutico para a sociedade e, o risco a saúde pública com sua ausência.

Foto: Reprodução TV Globo

MP que substitui farmacêuticos por técnicos cai e CRF diz que multará empresas que não seguirem regras

Claudiney Ferreira: “A profissão de técnico foi criada para que os mesmos colaborem com os farmacêuticos e não os substituam”

Em entrevista, o vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG), Claudiney Luiz Ferreira fala sobre o tema. Para ele, a queda foi justa e ele alerta que se algum estabelecimento contratar um técnico em farmácia como RT, será multado pelo CRF. “O estabelecimento será autuado em seguida multuado pelo conselho onde estiver inserido, já que não declara a presença e prestação do serviço do profissional farmacêutico. Devido à inexistência da MP 653/14, a Lei 13.021/14, que obriga o estabelecimento a ter um bacharel em farmácia o dia todo, passa a vigorar”, afirma. Qual foi o motivo da queda da MP 653/2014? Uma pressão do CRF para evitar a desvalorização dos bacharéis em farmácia? O fórum de valorização da profissão farmacêutica criado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) conseguiu apresentar aos parlamentares, principalmente aos integrantes da comissão mista, liderada pela Senadora Wanessa Graziottin (AM), a importância do farmacêutico para a sociedade e, o risco que pode ser causado à saúde pública com sua ausência. Dessa forma, os deputados e senadores não votaram o relatório apresentado pelo entendimento da importância do profissional farmacêutico em todos os estabelecimentos de saúde brasileiros para a sociedade. As farmácias são estabelecimentos de saúde. Para juristas a MP não ia prejudicar os bacharéis, pois serviria para que as empresas no Supersimples com faturamen-

to anual de até R$ 3,6 milhões contratassem apenas técnicos. Qual a visão do CRF? Difícil entender essa proposição, pois como exigir a presença do farmacêutico em estabelecimentos de grande porte e desobrigar a presença desses profissionais em estabelecimentos de pequeno porte? Seria o mesmo que dizer que hospitais de pequeno porte não precisariam de médicos e enfermeiros, mantendo a presença obrigatória desses profissionais em hospitais de grande porte. O medicamento vendido e a orientação prestada ao paciente são os mesmos em farmácias pequenas e farmácias grandes. Como fica a situação dos técnicos em farmácia já que eles poderiam ser Responsáveis Técnicos (RT) e agora não mais?

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Os técnicos já não podiam ser responsáveis técnicos pelos estabelecimentos, pois os mesmos não eram inscritos nos conselhos de classe. A profissão de técnico foi criada para que os mesmos colaborem com os farmacêuticos em suas atividades diárias e não para substituí-los. Os técnicos de enfermagem não substituem os enfermeiros e os técnicos em massoterapia não substituem os fisioterapeutas. Seria interessante nesse momento os parlamentares pensarem uma legislação em que fosse obrigatória a presença dos técnicos nos estabelecimentos farmacêuticos, em substituição aos balconistas e vendedores. Aumentaria muito a qualificação técnicas nas farmácias e drogarias em prol da saúde da comunidade. Se algum estabelecimento intitular um técnico como RT, já que somente os bacharéis podem ser, qual a penalidade sofrerá o dono e o técnico? O estabelecimento será autuado pelo Conselho Regional onde estiver inserido, já que não declara a presença e prestação do serviço do profissional farmacêutico. Devido à inexistência da MP 653/14, a Lei 13.021/14 passa vigorar conforme aprovação, tendo a obrigatoriedade da presença do farmacêutico durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. O que representa para a classe Farmacêutica e o CRF esta queda da MP? Essa situação pode voltar a ameaçar os Bacharéis em Farmácia futuramente?

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Apenas: R$ 50 por ano

Fica o entendimento que as farmácias e drogarias são estabelecimentos de saúde e não meramente estabelecimentos comerciais. Infelizmente, muitos proprietários de estabelecimentos esquecem que o mesmo medicamento que cura pode matar e se preocupam somente com a venda dos produtos.


Xadrez...

Fotos: Claudia Aquino

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Floripa Chess Open é considerado um dos maiores eventos do Brasil Com premiação atrativa, evento realizado em Santa Catarina teve alta adesão de enxadristas Jornalista (JP) - Cobertura RCE Frederico Gazel

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m torneio com alta premiação, cidade litorânea e em temporada de recesso escolar. Foi assim o cenário de um dos primeiros torneios do calendário da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). Com adesão de mais de 270 enxadristas o “Floripa Chess Open” trouxe competidores de grande parte do Brasil e da América do Sul. Em cinco dias, o evento aconteceu no Instituto Estadual de Educação na Avenida Hercílio Luz no Centro da Capital Catarinense e contou com uma premiação dividida em R$15 mil, atraindo crianças, jovens, profissionais e amadores de categorias e idades diversas. O torneio foi organizado pelo Clube de Xadrez de Florianópolis, em parceria com a Fundação Municipal de Esportes (FME) e contou também com o apoio da Federação Catarinense de Xadrez (FCX) e a Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). Com um número expressivo de jogadores, muitos representaram países como a Argentina, Paraguai, Uruguai, Servia e Itália. As “estrelas” do xadrez se dividiram no seleto grupo dos mestres que contou com 13 Mestres FIDE (Federação Internacional de Xadrez), 7 Mestres Internacionais da FIDE, e 5 Grandes Mestres Internacionais da FIDE. O campeão da prova foi o Grande Mestre uruguaio Andrés Rodrigues que das 10 partidas dispu-

tadas em toda a competição somou 7 vitórias e cedeu 3 empates terminando invicto. Um dos organizadores do evento, Marcelo Pomar, 33, em entrevista a Revista Correio Eletrônico (RCE), falou sobre a dificuldade de promover uma competição deste porte. “As principais dificuldades são financeiras por um lado e operacionais por outro e uma está implicada na outra. Na ausência de grandes apoios públicos e privados acabamos precisando improvisar em alguns aspectos”, conta. O evento premiou os 10 melhores colocados na categoria geral, categorias de rating (pontos), 3 melhores do feminino, categorias por idades, e melhor veterano. Ainda assim, pontuou para a

Federação Internacional e Confederação Brasileira além de apontar 2 jogadores para a Semifinal do Campeonato Brasileiro de Xadrez 2015 que foram o catarinense e Mestre FIDE Charles Gauche e o paulista também Mestre FIDE Renato Quintiliano. Ainda segundo Pomar, o Floripa Chess Open já tem planos para ser realizado em 2016. “Nossos planos são oferecer um torneio ainda maior e melhor. Um ambiente climatizado, melhor oferta de restaurantes parceiros do evento, e se possível com ainda mais estrelas internacionais do xadrez para abrilhantar a competição. Também pretendemos aumen-

Ginásio do Instituto Estadual de Educação: Local da competição

tar a premiação, se for possível. E contamos com a solidariedade e adesão da comunidade enxadrística sulamericana, que foi fundamental para o sucesso do evento”, ressalta. < Mineiro é destaque da competição > Um dos mestres que se deram bem na prova foi o Mestre Internacional Roberto Molina, 29, de Belo Horizonte. O mineiro se destacou na competição e fez uma das melhores performances do evento e de sua carreira. Com expressivos 8 pontos em 10 possíveis, Roberto terminou a prova invicto e arrebatou 2 vitórias e 3 empates contra Grandes Mestres. Em entrevista a RCE, Roberto disse que nem mesmo esperava pelos resultados. “Não esperava ter este resultado da forma que foi. Já havia vencido Grande Mestre, mas não me lembro de ter sido dois no mesmo campeonato”, contou. Resultados e a cobertura completa pelo: http://xadrezdobrasil.com/

Roberto Molina teve ótima performance no evento


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Economia...

Foto: Assessoria - Prefácio Comunicação

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Renda para financiamento de casa própria amplia para R$ 2 mil e pode travar vendas Com o aumento das taxas de juros, imóveis podem custar R$86 mil a mais

Jornalista (JP) Felipe José de Jesus

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pós o anúncio do aumento da conta de luz, das mensalidades escolares e das passagens de ônibus, chegou à vez do financiamento da casa própria atingir o bolso do trabalhador brasileiro. No dia 19, a Caixa Econômica Federal (CEF) elevou a taxa de juros de 8,75% para 9% para correntistas e de 9,15% para os não clientes do banco. As mudanças só valem para os contratos que forem assinados a partir dessa data, mas mesmo assim, a situação pegou muitos trabalhadores de surpresa, já que agora, a entidade vai cobrar R$ 2 mil de renda (mínima) comprovada por pessoa para a transação. Ainda de acordo com a CEF, o acréscimo foi instituído para acompanhar a elevação da Taxa Básica de Juros (Selic), que está atualmente em 11,75%. O economista, planejador financeiro pessoal e consultor de ativos, Lucas Radd, conta que mesmo não parecendo, o mercado imobiliário enfrenta uma bolha. “Embora não enxerguemos isso é inegável que o setor apresenta algumas características parecidas com a de outras bolhas imobiliárias que já ocorreram. Uma delas é a contínua elevação dos preços, que é um reflexo da demanda alta e fruto das facilidades de aquisição. Além disso, a disparidade entre as taxas praticadas e a Selic abriram espaço também para fraudes”, relata. Segundo Radd, o aumento das taxas de juros pode estar atrelado a um ajuste na economia para reequilibrar as contas públicas. “A meu ver a explicação é verdadeira. Além de termos passado por uma valorização enorme dos valores de imóveis nos últimos anos, a taxa Selic também está bastante superior ao nível dos últimos anos”. De acordo com o economista, o aumento da renda exigida para o parcelamento da casa própria, com certeza vai atrapalhar ainda mais o mercado e, claro, o trabalhador. Para ele, existe apenas um lado bom dessa exigência, já que o endividamento do brasileiro poderá diminuir com a medida. “Não será mais tão fácil quanto

Economista Lucas Radd: “A disparidade entre as taxas praticadas e a Selic abriram espaço também para fraudes” antes financiar um imóvel, apesar da maioria das mudanças afetarem as faixas da população com poder aquisitivo mais alto. Mesmo soando como uma má notícia é necessário observar o lado positivo que é a diminuição do endividamento da população. Nos últimos anos, muitos apartamentos foram adquiridos com parcela elevadíssimas. A CEF limita o teto a 30% da receita do casal, mas mesmo assim o valor é alto, principalmente por se somar a financiamentos de carros, comprar no cartão de crédito, parcelamentos de eletrodomésticos e outros. Ao final, ao menor sinal de desemprego, pode-se desencadear uma inadimplência em massa”, alerta. Perguntado sobre os demais bancos que também fazem financiamento de imóveis, ele diz que eles vão priorizar o cliente. “Os outros bancos provavelmente estão analisando a possibilidade de ganharem mais clientes ao não subir na mesma proporção os custos. No entanto, esse é inegavelmente um sinal verde para o aumento das taxas também deles”, esclarece. A secretaria Ana Luisa Torres, diz que com o aumento, o valor final chega a quase R$ 90 mil

a mais no financiamento. “Eu estava esperando a virada de ano para poder comprar um imóvel na faixa de uns R$ 500 mil, mas percebi que no financiamento, o valor da mensalidade pelo Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) vai ficar R$ 86 mil mais caro com a elevação da taxa ao longo dos 30 anos. Esse é um valor muito alto para minha realidade financeira. O jeito é juntar mais e esperar para ver se acontece alguma mudança”, conclui.


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Folia em BH .......

Logo: imagem retirada do site: www.carnavaldebh.com.br/

primeira opção sempre foram às cidades do interior de Minas Gerais com os trios elétricos, desfiles e micaretas. Ano passado ficamos em Belo Horizonte e para nossa surpresa, foi ótimo. Temos uma filha de 5 anos e a diversão foi extensa para ela”, comenta. Segurança em 1º lugar >> Segundo Rodrigues, a segurança da festa em BH é impecável. “Em todos os blocos que fomos à segurança da polícia mineira foi ótima, pois, durante todos os dias não presenciei nenhuma confusão. A organização foi fundamental para nossa decisão de ficarmos na Capital novamente em 2015. Nossa afinidade foi tanta que pretendemos participar do bloco ‘Baianas Ozadas’, conclui.

Jornalista (JP) Karine Alonso

hegada à época de Carnaval na Capital mineira as ruas ficavam vazias e as pessoas buscavam aproveitar a data festiva em outras cidades que ofereciam opções para o período mais esperado do ano. Mas, desde o ano de 2014 que BH vem se destacando e oferecendo aos belo-horizontinos um leque de oportunidades com muito lazer e acima de tudo muita segurança. Blocos de diversas regiões da cidade estão dispostos a revolucionar novamente a cara do Carnaval dos mineiros. Além dos blocos, escolas de samba também prometem muita alegria e opção é o que não vai faltar, até as crianças vão fizer a festa com os blocos e desfiles infantis. A expectativa para o Carnaval de 2015 será em média de 200 blocos de ruas e um público de 1.5 milhões de pessoas. André Rodrigues adora o Carnaval e garante que não se arrependeu por ter ficado em Belo Horizonte em 2014 e afirma uma dose dupla neste ano: “Eu e minha família sempre fomos muito frequentes aos eventos de Carnaval, pois adoramos a época. Nossa

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DESFILES NA AV. AFONSO PENA Dia 16 de fevereiro – segunda Desfile dos Blocos Caricatos a partir das 19h Infiltrados de Santa Tereza Aflitos do Anchieta Estivadores do Havaí Acadêmicos da Vila Estrela Bacharéis do Samba Inocentes de Santa Tereza Corsários do Samba Por Acaso Mulatos do Samba

Dia 17 de fevereiro – terça Desfile das Escolas de Samba a partir das 19h Abertura com o grupo Afoxé Bandererê Canto da Alvorada Força Real Estrela do Vale Acadêmicos de Venda Nova Imperavi de Ouros Cidade Jardim

Confira o restante da programação do Carnaval de BH em: http://www.carnavaldebh.com.br/


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Foto: Divulgação Pato Fu

Rock Mineiro....

Décimo disco de estúdio do Pato Fu, “Não Pare Pra Pensar” mistura guitarras e bateria “pé na porta” com tempero de dance music *Jornalista (JP) Claudia Assef

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rraste a mesinha de centro pro canto da sala, encoste o sofá na parede e abra espaço para a sua própria pistinha de dança antes de colocar “Não Pare Pra Pensar”, novo álbum do Pato Fu, pra tocar. É, os mineiros estão de novo em ritmo de festa e rockão pesado. “Não Pare Pra Pensar” é o décimo álbum de estúdio (e 12º no total) da banda formada por John Ulhoa (guitarras, programações, teclados, violões e voz), Fernanda Takai (voz), Ricardo Koctus (baixo e voz), Lulu Carmargo (teclados e arranjos orquestrais) e Glauco Mendes (bateria), ocupando o banquinho de peso - deixado por Xande Tamietti, que saiu da banda, com a benção dos amigos, para se dedicar a projetos pessoais. A começar pela música que dá nome ao disco, a ideia era fazer um som que fosse pra cima, festivo, mas ao mesmo tempo vigoroso. “Ao mesmo tempo em que é um disco dançante, ele é o mais rock desde ‘Ruído Rosa’ [de 2001]. Tem muitas guitarras e bateras tipo ‘pé na porta’, mas também é divertido”, resume John Ulhoa, e compara: “nosso último disco de estúdio (“Daqui pro Futuro”, de 2007) ficou muito bonito, mas era difícil de transpor pro show, as músicas eram muito contemplativas. Desta vez, a gente quis fazer um disco bom pra tocar ao vivo, um disco com

clima de festa”, diz John, dono da chave e principal “funcionário” do 128 Japs, estúdio montado na casa em que ele vive com a mulher, Fernanda, e a filha, Nina, em Belo Horizonte. “Não Pare Pra Pensar” foi totalmente gravado e mixado, literalmente, em casa. “Gravamos em horário de gente, digo, normal. Não emburacamos madrugada adentro. Gosto de gravar vocais pela manhã. E tem sempre um cafezinho e uns docinhos pra hora do break”, conta Fernanda, sobre a rotina de gravação da banda. nA música-título é totalmente inspirada na música eletrônica. “É a música mais house que a gente já fez na vida. A dança tem um pouco desse conceito por trás do nome do disco, algo que faz você deixar um pouco os pensamentos de lado”, diz John.O conceito do álbum passa por esse sentimento de não deixar um pensamento paralisar suas ações. “Quando você pensa demais nas coisas e tem medo, acaba não agindo. Ao mesmo tempo é um recado do tipo ‘pense, mas continue andando, vá mais pelo instinto’”, explica, já citando um exemplo prático, já que ele, agora aos 48 anos, resolveu voltar a andar de skate: “é tipo essa coisa minha, de voltar a andar de skate. Se você parar pra pensar muito, deixa de fazer as coisas de que gosta”. Elementos eletrônicos se juntam a riffs poderosos de guitarras e baterias possantes para criar o clima do disco. “Timbres da eletrônica, são muito legais e hoje estão cada vez mais fáceis de usar. Tinha tudo a ver com esse disco, que tem muito rock, guitarras cruas, mas ao mesmo tempo tem esses sons de moogs, arpeggiators. Tentei enfiar na maioria dos arranjos deste álbum,

pra dar um temperinho de dance music”, explica John. Um fator que deixou a banda tranquila para deixar as músicas mais lentinhas de fora foi o fato de a carreira solo de Fernanda Takai já estar bem estabelecida. “Agora não é mais tão necessário apresentar esse lado ‘baladas’ da Fernanda no Pato Fu. Com a banda a gente pode explorar um lado mais pesado, mais rock, mais agitado”, diz John. Agora acumulando as carreiras de mãe, cantora solo e integrante de uma das bandas mais longevas do Brasil, Fernanda admite que tem tido mais visibilidade, mas sempre do seu jeito reservado. “John tem sido um grande parceiro quando eu preciso viajar mais solo. Isso me dá uma certa tranquilidade. Mas não é fácil mesmo”, diz a cantora. Fernanda está bem feliz com o clima do novo disco. “Acho que ele tem uma mensagem bem positiva. Uma recarga de energia para a gente e para quem o escutar. Era importante vir agora um disco que fosse bem diferente do meu solo mais atual. E acho que conseguimos”, diz. Sobre as faixas mais focadas na pista de dança, seja de rock ou música eletrônica, Fernanda brinca: “a gente não tem o menor jeito pra dançar... É até engraçado pensar que o disco tá todo mais pra cima, como vamos coreografar isso?”, brinca a cantora.Nina, filha de John e Fernanda, que estreou como cantora mirim no último disco do Pato Fu, “Música de Brinquedo” (2010), deu o aval ao álbum, do jeitinho dela, como conta a mãe. “Só colocamos pra ela ouvir enquanto íamos levá-la pra escola. Dava pra sentir alguns refrões grudando na cabeça... Ela não pedia pra pular nenhuma música, então foi um bom sinal”, conta Fernanda. Parcerias de peso >> O disco tem participação especial do cantor Ritchie, inglês radicado no Brasil, autor do clássico “Menina Veneno”, hit dos anos 80. Ele canta com Fernanda a música “Pra Qualquer Bicho”. “Sempre gostei dele. Já cantei ‘Voo de Coração’, gravamos ‘Pelo Interfone’. Ele sempre tem ido aos nossos shows no Rio. É um cara talentoso e bacana demais. Veio aqui pra BH gravar e comer uma comidinha mineira caprichada. Tanto ele quanto eu gostamos de inventar vocais, então foi ótimo!”, conclui Fernanda. Outras informações e dowload (pago) do novo CD pelo: www.patofu.com.br

A banda se inspirou no grupo inglês ‘Muse’ para gravar o novo disco


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Foto: Divulgação Assessoria Paula Fernandes

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Capa RCE... Paula Fernandes lança duetos e inclui Leonardo, Victor e Leo e outros artistas para virar até mais de um trabalho. Percebi ainda que, embora eu tenha uma raiz sertaneja, pude me realizar em outros gêneros. Sou uma representante da música popular brasileira com a alma sertaneja". Paula se mostra confiante com a tiragem inicial de 100 mil cópias do trabalho e diz que espera que a fidelidade de seus fãs a ajude a bater um novo recorde de vendas. No ano passado, de acordo com a ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Disco), o disco "Um Ser Amor" ficou em terceiro lugar e "Pássaro de Fogo - Edição Especial" em quarto entre os mais vendidos do país. "As pessoas se identificam com a minha linguagem. Sou uma pessoa que veio de um lugar muito simples e carrego comigo uma coisa muito verdadeira. Eu nunca quis ser um produto musical, algo como: 'Vamos fazer um produto aqui porque não tem nenhuma cantora sertaneja atual'. Sempre me perguntaram como eu queria cantar e com quem queria ser parecida. Eu dizia: 'Com a Paula Fernandes mesmo'", disse a cantora.

Administrar outros artistas >>

Paula Fernandes: “Coldplay e U2 são algumas das minhas paixões”

*Da Redação RCE - (Dados do site Uol)

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novo CD de Paula Fernandes, "Encontros pelo Caminho", é uma mistura de duetos realizados durante a carreira da cantora. Mas uma de suas parcerias que ficou de fora foi bem sentida: músicas que dividiu com Roberto Carlos no especial de final de ano do cantor na Globo, em dezembro de 2011. "Não conseguimos autorização da gravadora de Roberto", disse Paula, na durante apresentação do CD e DVD para jornalistas em São Paulo. Já o dueto de "Índia", com o cantor Leonardo, foi incluída

no trabalho. Em 2012, Paula travou batalha judicial com a empresa do sertanejo, Talismã, para rescindir contrato e administrar a própria carreira através da Jeito de Mato. "Encontros pelo Caminho" traz ainda duas canções próprias inéditas, "Canção do Caminho" e "Depois", esta última composta em parceria com Victor, da dupla Victor & Leo. Entre os outros duetos há nomes como Shania Twain, Dominguinhos, Chitãozinho & Xororó, Frank Sinatra, Hebe Camargo, Eduardo Costa, Juanes e Almir Sater, entre outros. Paula Fernandes disse que o novo trabalho aconteceu por "ordem natural das coisas". "Nem eu sabia que tinha feito tantos duetos. Quando fiz a seleção, outros também foram aparecendo, e vi que dava

Fã declarada da banda country Lady Antebellum e da cantora Shania Twain, Paula Fernandes diz que "fuça" em projetos de outros artistas que gosta para ter novas ideias e se manter sempre informada. "Estou ouvindo muita coisa, mas o que eu mais amo e não paro de ouvir no carro é Lady Antebelum. Eu não enjoo. Depois do encontro com Shania, eu comecei a fuçar em coisas que eu não conhecia. Foi o que facilitou a minha vida lá [em Las Vegas, onde fez a parceria com a cantora canadense]. Ela me convidou e falou: 'Vamos cantar três músicas?'. Eu disse: 'Vamos'", lembra Paula, citando Coldplay e U2 como suas paixões. A cantora disse ainda que já tem uma base para a sua realização futura: ser empresária. Segundo ela, a sua empresa Jeito de Mato "começou pequena e com um artista muito grande" (ela mesma), mas Paula conhece a dificuldade de manter e gerenciar grandes carreiras. "Com certeza quero empresariar, mas encarando isso de forma sensata, prudente, sem dar o passo maior do que a perna. Acho que é uma questão de tempo eu ter um ou mais artistas lá, só que quero administrar da mesma maneira que eu administro a carreira de 'Paula Fernandes', com justiça", finalizou.


Foto: Arquivo Pessoal

Túlio Mourão lança novo CD com clássicos dos Beatles Disco é o 12° do cantor e o primeiro não autoral de sua carreira

Túlio Mourão: “Hoje considero os Beatles como uma das mais importantes reservas poéticas da humanidade”

Souza e Wagner Faria, e dos bateristas Lincoln Cheib e Edvaldo Ilzo. Além destes, traz a participação do pandeirista mineiro e meu ‘xará’ Túlio Araújo, na faixa Lady Madonna. O CD é um emocionado tributo a banda”, revela. Crowdfunding >> Em relação à forma de captação de recursos para a gravação do novo CD, Mourão explica que o ‘Crowdfundind’ é uma maneira mais ampla de colaboração para a produção de um disco e tem ajudado muitos artistas.

Jornalista (JP) Felipe José de Jesus

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om uma carreira sólida tanto na música quanto na TV, o músico e apresentador Túlio Mourão, volta ao cenário musical para lançar o seu mais novo álbum intitulado por ‘Come Together - Túlio Mourão Play Beatles’. O disco que é o 12° de sua carreira, traz hits conhecidos do grupo, como, Ticket To Ride, Lady Madonna, She’s Leaving Home, Black Bird e Hey Jude, só que na versão instrumental regrada ao som jazzístico. O CD foi gravado por meio do ‘Crowdfunding’, que é um financiamento coletivo, e teve sua primeira apresentação

para o público mineiro no dia 5 de janeiro desse ano, no Cine Theatro Brasil Vallourec em Belo Horizonte. Em entrevista Túlio fala sobre o novo álbum e explica que os Beatles têm uma forte influência sobre o seu trabalho musical. “Algumas das canções que fazem parte do CD tiveram força para me atrair para a melodia, como a escolha profissional da minha vida. Hoje considero os Beatles como das mais importantes reservas poéticas da humanidade. Tocar Beatles não se trata de escolha, mas fundamentalmente de identidade. Tenho 12 álbuns, e Come Together é o primeiro projeto que não é autoral. Nele trago o acompanhamento de piano, baixo e bateria em arranjos jazzísticos feitos por mim”, revela. Segundo Mourão, no disco ele destaca algumas canções que marcaram sua vida. Além disso, ele comenta que as participações foram essenciais para a concretização do trabalho. “No CD trago algumas canções que marcaram a minha vida e que ainda me acompanham como, She’s Leaving Home, Lady Madonna, Eleanor Rigby e outras tantas que ganharam arranjos e recriações elaboradas com a marca mais pessoal minha. As 11 faixas que compõem o álbum trazem a participação dos baixistas Eneias Xavier, Pablo

“Ele é uma ferramenta de financiamento coletivo, onde várias pessoas podem contribuir para a realização de um projeto. Pode se escolher a recompensa que achar mais interessante e contribuir com o quanto puder, a seu critério. O importante é conseguir o maior número de pessoas possível, para que seja atingido o valor total do projeto. Tem o apoio pelas redes sociais para viabilizar projetos de interesse de grupos sociais de qualquer dimensão ou natureza. No caso específico da área cultural e artística, o financiamento coletivo é uma aposta na busca de alternativas para as leis de incentivo”, explica. Para o público >> Sobre o nome do disco, o músico declara que não é somente uma homenagem aos Beatles, mas uma forma de chamar a atenção das pessoas. “Bom, o nome ‘Come Togheter’ que o disco recebeu, da canção de Lennon e McCartney, também revela essa vontade de vir junto, chamando o público, como faz, literalmente, a letra da música. Além disso, tem algo mágico, pois o acompanhamento do público durante esse processo é muito rico e bonito. É nele que vemos as amizades, cooperação e respeito com quem te ouve”, conclui.

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Em Campo...

A segunda pele Colecionadores de camisa de times de futebol revelam hobbie e paixão

Frederico Jota no Goodison Park – Liverpool, Inglaterra (Foto: arquivo pessoal)

Parte da coleção do torcedor Igor Ferrarezi (Foto: arquivo pessoal)

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palavra coleção tem como significado escolher objetos para formar um conjunto com características comuns. E essa noção de escolha se manteve firme através dos séculos e continua até hoje com pessoas mundo afora colecionando de tudo, inclusive camisas de times de futebol. Neste caso, particularmente, além de ser um hobbie ou passatempo, acrescenta a paixão pelo futebol e, muitas vezes, o fanatismo por um determinado clube. O certo é que muitos colecionadores não medem esforços para adquirir aquela camisa de time, principalmente rara de ser encontrada. Com a chegada da internet, achar aquela peça de desejo ficou um pouco mais fácil, porém continua valorizada, com preços nas alturas. Casos e casos de torcedores que colecionam camisas de clubes aumentaram mundialmente e com isso os próprios colecionadores criaram grupos de troca que percorrem cidades, estados e até outros países, com o único objetivo de conseguir aquela camisa tão sonhada. < Camisa de futebol, minha segunda pele > Igor Ferrrarezi, contador, 30 anos, é um desses malucos por camisas. Segundo ele, sempre foi um fanáti-

co pelo mundo da bola e quando menino, sempre teve o sonho de colecionar camisas de times e não tinha condições financeiras. Em um passado recente, o jovem começou a trabalhar e fez uma promessa a si mesmo de todo mês comprar um camisa para a sua coleção, o que ele garante que cumpre a risca. Para isso, confessa que já atrasou o pagamento de contas, fez empréstimos malucos e antes de tudo, sempre separa o valor destinado a compra de uma nova camisa. Igor afirma que este ato é sua prioridade número um dentre os seus compromissos. Se considera um torcedor fanático e feliz, e chega a declarar que as camisas são a sua segunda pele e o que tem de mais valioso. < Mais de mil > Outro colecionador profissional no ramo do futebol é o atleticano Frederico Jota. Com um acervo de mais de mil camisas oficiais de times do mundo inteiro, o colecionador conta que esta paixão começou naturalmente com o seu interesse pelo futebol. Primeiro vieram as leituras de jornais e revistas especializadas no esporte, depois a aproximação com a Inglaterra onde mora, veio o interesse por times de lá. Para ele colecionar o deixa ainda mais próximo do futebol. As viagens que costuma fazer sempre rende alguma camisa oficial de um time local e não importa o grau de dificuldade

para consegui-la. Os amigos que também se tornaram colecionadores por causa dele costumam encomendar determinado modelo e é com prazer que Frederico atende os pedidos enquanto viaja, seja a trabalho ou a lazer. Colecionar camisas de futebol é muito mais comum do que se acha e basta adentrar pelo mundo da bola, sentar na arquibancada de um estádio ou numa mesa de bar e puxar o assunto que logo aparece um ou outro que conhece um colecionador fanático. Se é maluquice ou não de quem gosta de futebol, isso não se discute. O que se pode afirmar é que os colecionadores fazem de tudo para conseguir essas relíquias e dependendo do time ou da época, seus valores são inestimáveis, chegando a não serem objetos de venda ou troca.

“Vai por mim, futebol, bola e camisas fazem a cabeça de muita gente”

Jô Amaral Colunista Esportiva e Editora da coluna ‘Em Campo’ no JCE


Foto: Divulgação ALMG

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Política em Minas... Assembleia empossa nova ‘Mesa Diretora’

DICA LITERÁRIA Jornalista (JP) Igor Rocha

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o domingo dia 1º de fevereiro, dia da posse dos 77 deputados eleitos para a 18ª Legislatura, o deputado estadual Adalclever Lopes (PMDB) foi escolhido, por unanimidade, o novo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para comandar a Casa no biênio 2015 - 2017. Após várias articulações entre os deputados, foi apresentada a chapa única, encabeçada por Lopes, que ressaltou a evolução da democracia e convocou a população para acompanhar os trabalhos da Casa. “Esse é um prérequisito de cidadania fundamental de aperfeiçoamento de nossa democracia”, enfatizou. O presidente da Assembleia destacou também o papel da população nas eleições de 2014. “Os deputados que acabaram de tomar posse hoje estão aqui por livre escolha de toda a população mineira, maior de 16 anos”, finalizou. Adalclever

tem 48 anos e está no seu quarto mandato consecutivo na Assembleia de Minas. Nas últimas eleições, foi eleito com mais de 58 mil votos e ocupou o cargo de presidente das comissões de Transporte e Obras Públicas, de Defesa do Consumidor e do Contribuinte e de Educação. Mesa >> Além do presidente, Adalclever Lopes, a Mesa Diretora para o biênio 2015 – 2017 está composta da seguinte forma: 1º-vice-presidente, Hely Tarqüínio (PV); 2º-vicepresidente, Lafayette de Andrada (PSDB); e o 3º-vice-presidente, Braulio Braz (PTB). O deputado Ulysses Gomes (PT) é o 1º-secretário; Alencar da Silveira Jr. (PDT) e Doutor Wilson Batista (PSD) foram eleitos, respectivamente, 2º e 3º-secretários. Voto aberto >> Pela primeira vez na história da Assembleia de Minas, foi eleito um presidente, e a Mesa Diretora, através do voto aberto, registrado no painel eletrônico do Plenário. *Matéria gentilmente cedida pelo jornalista a RCE*

Cidades mineiras retratam romance de ‘Um Amor Entre As Montanhas’

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ncontros e desencontros de um casal que se conhece em uma escola rural no distrito de Goiabeiras, em Mariana, Minas Gerais e são separados pelo destino. Este é o ponto de partida para o livro, Um Amor Entre As Montanhas, romance lançado recentemente pelo escritor mineiro e marianense, Nilson Silva – pela editora Chiado – Portugal. Além de discorrer sobre paixões, na obra de 355 páginas, o autor faz uma viagem ao passado e fala sobre a vida das famílias rurais de Mariana, Ouro Preto e de maneira sucinta, sobre os horrores vividos pelos estudantes na luta contra a repressão nos anos 1960 e 1970. O livro que já foi lançado em algumas cidades mineiras está a venda nas melhores lojas. Vale a pena conferir!!!

O livro pode ser adquirido pelo Email: nilsonsilvalivros@gmail.com ou pelo próprio site da editora: www.chiadoeditora .com.

*Felipe José de Jesus Jornalista e Editor RCE


Divulgação

O jornalismo se modificou, as máquinas de escrever foram trocadas pela tecnologia. Os computadores e a Internet, hoje reinam no século 21. Porém, algo ainda continua o mesmo: jornalismo sério com profissionalismo e credibilidade, poucos conseguem oferecer para os leitores. (Felipe José de Jesus)

Revista

Conheça também o site do jornal: www.jornalcorreioeletronico.com.br E-mail: jornalcorreioeletronico@gmail.com


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