Jonathan Crociatti
Michael Jackson 50 anos do Ăcone do pop
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Sumário Apresentação, 17 capítulo 1 capítulo 2 capítulo 3 capítulo 4 capítulo 5 capítulo 6 capítulo 7 capítulo 8 capítulo 9 capítulo 10 capítulo 11 capítulo 12 capítulo 13 capítulo 14
Joseph e Katherine, 21 Michael começa a cantar, 29 Os shows de talento, 35 O primeiro disco – Jackson 5, 43 Sem tempo para ser criança, 53 Começa a especulação sexual e saída da Motown, 61 O voo solo & uma parceria escrita nas estrelas, 67 Off The Wall, 71 Thriller, o álbum do século, 77 Bad, 105 Dangerous, 113 HIStory, 121 Invincible & uma época de dificuldades, 127 Os últimos momentos, 135 Entrevistas históricas, 139 Discos, clipes, filmes e livros, 163
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“Quando estou no palco, sou ilimitado!� Michael Jackson
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Apresentação “Nunca estou satisfeito. Sou um perfeccionista” Michael Jackson
Dia 25 de junho de 2009 marca o fim da vida de Michael Jackson, aos 50 anos de idade. Assim como Elvis Presley e John Lennon, Michael partiu subitamente e cedo demais. Ele porém se destaca dentre esses e outros tantos ícones da música. Michael compunha, dançava, cantava e interpretava com absoluta perfeição, o que o tornou não apenas um dos maiores artistas da música pop, mas o maior de todos. Numa palavra: o rei! É comum as pessoas dizerem que apenas se dá o devido valor a um grande artista quando ele morre. Mesmo se tratando não apenas de um grande artista, mas de um mito, um gênio, um ícone, um marco da nossa era, alguém que foi reconhecido e reverenciado por toda a vida como Michael Jackson, a observação de que ele só adquiriu o status merecido a partir do momento em que não estava mais entre nós parece
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verdadeira — e é. No entanto, a razão para que isso aconteça não é o egoísmo, a frivolidade ou a indiferença da mídia e das pessoas. A morte de Michael Jackson fechou um ciclo de incontestável genialidade e apenas com o ciclo encerrado é que podemos apreciar a obra de um artista. Da mesma forma que um filme só pode ser analisado por quem o assistiu do começo ao fim, a vida de um mito só pode ser avaliada em sua totalidade após sua morte. Enquanto ele estiver vivo, essa avaliação pode mudar a qualquer instante: um novo show, um novo clipe, uma nova revelação, uma nova entrevista ou um novo álbum basta para que as peças se rearranjem no tabuleiro, alterando o panorama. É por isso que agora, num momento em que a dor ainda não se extinguiu no coração de milhões de fãs, apenas agora, ao encerrarmos este extraordinário capítulo da história da cultura pop, é que podemos avaliar o impacto superlativo do rei do pop. Mesmo sabendo que teremos mais uma década embalada por novas canções de Michael — já que ele deixou por volta de uma centena de músicas inéditas —, um ciclo se encerrou e outro teve início. Acabamos de entrar na era em que o alcance da obra de Michael Jackson se torna ilimitado! Este livro é um registro, uma homenagem e um espaço para que venham à tona, finalmente, detalhes que foram subestimados na vida desse artista incomparável que marcou, um por um, todos os corações do planeta. Todos nos lembramos onde estávamos no fatídico 25 de junho de 2009 e o que fazíamos quando soubemos da morte do astro. Imediatamente a frase “Não consigo imaginar um mundo sem Michael Jackson” se tornou corriqueira. Mas não precisaremos fazer isso: o mundo nunca estará sem Michael Jackson. Ele era e continua sendo simplesmente ilimitado!
O autor
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Capítulo 2
Michael começa a cantar Michael ficava totalmente paralisado quando os irmãos ensaiavam ou tocavam em eventos de caridade e shopping centers. No entanto, seu preferido era Jermaine, o vocalista principal na época e seu irmão mais chegado. O pequeno Michael estava sempre tentando imitar Jermaine. Foi assim que seus pais ouviram Michael cantar, a princípio sem articular muito bem as palavras, mas já incrivelmente afinado. Ele era tão pequeno que nem sabia o significado das palavras que saíam pela sua boca, mas, quanto mais cantava, melhor ficava. Foi Katherine quem chamou a atenção do marido: “Acho que temos um novo vocalista para o grupo”.
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Capítulo 9
Thriller, o álbum do século Desde criança, Michael aprendeu a pensar grande e a estipular metas: seu desejo seguinte era fazer um álbum que ultrapassasse suas vendas anteriores e marcasse a história da música. Quando o álbum Off the Wall recebeu só um Grammy, Michael chorou muito e disse a sua irmã Janet: “Vocês vão ver. No próximo disco que eu fizer... eu vou mostrar uma coisa a eles!”. Dessa forma, o astro trabalhou duro para que Thriller se tornasse muito mais que um mero álbum — e era ele quem mais acreditava no potencial do disco. A parceria entre Michael Jackson e Quincy Jones alcançou toda sua capacidade musical em Thriller. O álbum, lançado em 1982, trazia a mistura ousada de ritmos como
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Capítulo 14
Os últimos momentos
Shows em Londres This Is It seria uma série de 50 concertos de Michael que teria início em 13 de julho de 2009, na O2 Arena, em Londres. Os shows seriam as primeiras apresentações significativas do astro desde a HIStory World Tour de 1996/1997, já que em 2001, ano de lançamento de seu álbum anterior, não foi realizada turnê, mas apenas dois concertos na cidade de Nova York em comemoração a seus 30 anos de carreira.
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MicHAEL JAcKsON
Simplesmente humano Em 2001, no lançamento de uma campanha mundial em prol de sua fundação beneficente Heal the Kids (Cure as Crianças), Michael deu uma palestra na Universidade de Oxford. Nela, o astro disse: “E se meus filhos crescerem e tiverem ressentimentos contra mim e contra a forma como minhas escolhas afetaram sua infância? Eles podem se perguntar por que não tiveram uma infância igual à das outras crianças. Eu rezo para que, nesse momento, meus filhos me deem o benefício da dúvida e digam a si mesmos: `Nosso pai fez o melhor possível, dadas as circunstâncias singulares que enfrentava’. (...) Todos somos filhos de alguém e sabemos que, apesar dos melhores planos e esforços, erros sempre acontecem. Isso é simplesmente ser humano”. O direito de ser simplesmente humano foi algo que o mito, o gênio, o ícone, o marco da nossa era Michael Jackson nunca pôde experimentar.
Recordes: Mais de 109 milhões de cópias vendidas em todo o mundo de Thriller. O disco, até hoje, se mantém como o mais vendido da história. Off The Wall (1979): número 3 da parada americana (20 milhões de cópias vendidas). Thriller (1982): número 1 da parada americana (109 milhões de cópias vendidas). Bad (1987): número 1 da parada americana (30 milhões de cópias vendidas). Dangerous (1991): número 1 da parada americana (20 milhões de cópias vendidas). HIStory (1995): número 1 da parada americana (20 milhões de cópias vendidas). Invencible (2001): número 1 da parada americana (10 milhões de cópias vendidas). 20 é número de músicas de Michael que chegaram ao primeiro lugar nas rádios nos Estados Unidos e na Inglaterra. Foram 14 nos EUA: “Ben”, 1972; “Don’t Stop ’Til You Get Enough”, 1979; “Rock with You”, 1980; “The Girl Is Mine”, 1982; “Beat It”, 1983; “Billie Jean”, 1983; “Say Say Say”, 1983; “Bad”, 1987; “I Just Can’t Stop Loving You”, 1987; “The Way You Make Me Feel”, 1987; “Dirty Diana”, 1988; “Man in the Mirror”, 1988; “Black Or White”, 1991; “You Are Not Alone”, 1995. 5 dos seus álbuns solo figuram dentre os mais vendidos em todo o mundo: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995). 750 milhões é a soma geral de discos vendidos em todo o mundo. 37 foi o número de semanas que o álbum Thriller permaneceu no topo da Billboard americana. 500 milhões de pessoas em 27 países assistiram ao clipe de “Black Or White”, simultaneamente. Outro marco na história.
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