Ano IV Edição nº 36 - abril de 2013
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR Conheça pessoas que trabalham para tornar a cidade um lugar melhor
turismo
DM Indica
negócios
Conheça o Hotel Estância Barra Bonita, e faça sua viagem sem preocupações na bagagem
Mágico de Oz é uma boa opção para levar as crianças ao teatro
São Bernardo ganha novo empreendimento: Golden Square Shopping
4
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
5
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
EDITORIAL
6
À comunidade andreense O conceito de comunidade é expresso de diversas formas. O termo pode ser utilizado para designar um pequeno povoado, também um grupo de profissionais, ou mesmo o conjunto de pessoas sob uma mesma condição (a comunidade de deficientes visuais). Usado também para exprimir sistemas mais complexos, como nos referimos à comunidade internacional, por exemplo. Comunidade, entretanto, sempre nos remete à ideia de um conjunto de seres humanos, com os mesmos interesses ou necessidades. Uma cidade, grande e complexa, entrevada numa das regiões mais urbanizadas do mundo, como Santo André, guarda em seu território milhares de comunidades com características distintas entre si. Mas todas estão convivendo num mesmo território que guarda problemas semelhantes e benefícios para todos, o que as transformam na comunidade andreense. Todo ser humano possui capital social, termo utilizado pelos os cientistas sociais para representar o potencial de cada um em interagir com as pessoas à sua volta, isto é, parentes, amigos, colegas de trabalho, de escola, etc. São indivíduos da comunidade andreense com um capital social acima da média que apresentamos na grande matéria Quem Faz Uma Santo André Melhor. São pessoas que dispõem de suas energias, tempo e dinheiro para uma convivência mais harmoniosa entre os elementos de uma comunidade. Estas ações foram propostas por meio de um chamamento publicado no ambiente das redes sociais da internet. A resposta foi surpreendente. Foram centenas de sugestões, o que transformou a escolha de uma dezena delas numa tarefa penosa e constrangedora para a nossa equipe de redação. A escolha recaiu menos pela importância e alcance das ações realizadas pelas pessoas indicadas, e mais na grande diversidade dos campos de atuação, formando um mosaico heterogêneo. Falar do povo de Santo André ressaltando aqueles que têm um protagonismo maior, sem demérito aos milhares de homens e mulheres cumpridoras de seus deveres cívicos, foi a forma que encontramos para homenagear a “quatrocentona” comunidade andreense. Carlos A. B. Balladas
Nesta Edição 06 Editorial 08 Educação Uma história gostosa de contar 10 Capa Quem faz uma Santo André melhor 20
Negócios em Movimento • De olho na economia do ABC • Golden Square Um novo conceito de shopping para o público do ABC • Freeze chega ao ABC • Overclin e Grupo TMG promovem evento empresarial
26 Turismo Paz e conforto em contato com a natureza 29 Artigo Gravidez na adolescência 30 Consumo Estilo e atitude no dia a dia 32
Dia Melhor Indica • Há um assassino à solta em Santo André • Capital SteakHouse chega a São Bernardo • O Rei Leão, o musical • Mágico de Oz estreia nova temporada
36 Por que sou Brasileira
Carlos A. B. Balladas Publisher Eduardo Kaze Nilton Carvalho João Messias Jr. Reportagens Elaine Bosso Luz Diagramação Diego Visachi Design e tratamentos Natália Balladas Arte Final
A revista Dia Melhor é uma publicação da CABB Editora Ltda. Distribuição gratuita nas lojas da Padaria Brasileira e Brasileira Express. Tiragem desta edição: 8.000 exemplares. Fale conosco: Avenida Utinga, 413 - Santo André - S.P. CEP 09220-610 Tel. (11) 4463-3222 (11) 4463-3144 diamelhor@diamelhor.com.br
Créditos desta edição Educação – Texto: Nilton Carvalho. Foto: Diego Visachi. Capa – Textos: Eduardo Kaze, Marianna Fanti e Nilton Carvalho. Fotos: Diego Visachi e Hugo Silva. Negócios em Movimento – Texto: Marianna Fanti e Nilton Carvalho. Fotos: Divulgação. Turismo – Texto: Da Redação. Fotos: Divulgação. Consumo – Texto: Marianna Fanti. Fotos: Divulgação. Dia Melhor Indica – Textos: Marianna Fanti Fotos: Divulgação. Por que sou Brasileira – Texto: Marianna Fanti. Fotos: Mariana Fanti.
www.diamelhor.com.br facebook.com/DiaMelhor twitter.com/DiaMelhor Outras publicações da editora
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
7
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
EDUCAÇÃO
8
Uma história gostosa de contar A advogada Arleide Braga, diretora e fundadora da Faculdade de Tecnologia Jardim (FATEJ), acumula graduações e pós-graduações e afirma: “sempre surgem coisas novas para fazer”
F
oi com muita surpresa que a advogada Arleide Braga recebeu a ligação da Dia Melhor para o agendamento da entrevista que daria origem a este texto. “Fico feliz em falar, mas não acho minha história tão interessante assim”, respondeu em tom modesto. Poucas horas depois da conversa ao telefone, a diretora e fundadora da Faculdade de Tecnologia Jardim (FATEJ) abriu as portas da instituição de ensino, localizada em Santo André, para contar sua história. Nascida em Biritinga, cidade localizada no estado da Bahia, Arleide chegou a São Paulo trazendo na bagagem a vontade de aprimorar os estudos e conquistar seu espaço no mercado de trabalho. A primeira licenciatura foi em Letras e o ofício de professora logo se tornou uma paixão. Mas, o baixo salário e a responsabilidade de ser mãe pela primeira vez fizeram Arleide procurar por outra formação, e optou pelo curso de Direito. “Com a advocacia consegui flexibilizar meus horários”, explica a advogada, que deu continuidade aos estudos e se especializou na área previdenciária do direito. “É interessante quando as pessoas conseguem se aposentar, parece ser uma felicidade maior que ganhar na loteria. Gosto de trabalhar com gente”, afirma. Hoje, Arleide está em fase de conclusão de seu doutorado pela Universidad Del Museo Social Argentino (UMSA), cuja tese é sobre o termo jurídico amicus curiae (que significa “amigo da corte”, no direito processual brasileiro).
Empreendedora e mãe
Segundo Arleide Braga, a inauguração da Faculdade de Tecnologia Jardim (FATEJ) é “uma história gostosa de contar”. A atuação na área previdenciária possibilitou que a advogada visualizasse as dificuldades dos profissionais do setor. Surgiu então a ideia de oferecer cursos práticos para advogados. No começo, Arleide lembra que fazia de tudo: desde a abertura da escola até as aulas ministradas. Nesse período, a advogada entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC) para levantar dados sobre a existência de cursos tecnológicos de curta duração. Os estudos deram origem a um projeto pedagógico inédito na área previdenciária e, posteriormente, à fundação da FATEJ. Agora, Arleide se prepara para viajar a Milão, na companhia das filhas, com quem irá passar suas férias. Durante o passeio, a diretora da FATEJ conta que pretende visitar universidades italianas, entre elas, a conceituada Sapienza Università di Roma, fundada em 1303, pelo Papa Bonifácio VIII. Questionada sobre como encontra tempo para estudar, Arleide Braga divide seu tempo entre as profissões de advogada e professora, a administração da instituição de ensino FATEJ e a rotina de mãe.
administrar a FATEJ, dar aulas e ser mãe de suas filhas, a advogada é direta: “Sou mulher. Além disso, quando você faz o que você gosta é prazeroso. Tudo bem que o meu casamento ficou na metade do caminho, mas faz parte”, relata rindo. A rotina agitada ainda terá que encontrar tempo para outro doutorado, cuja tese aborda direitos humanos na área previdenciária, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Sobre encerrar os estudos, Arleide Braga prefere deixar a questão em aberto, afinal de contas, ela costuma dizer que “sempre surgem coisas novas para fazer”.
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
9
CAPA
10
Quem faz uma Santo André Melhor Celebrando os 460 anos do município de Santo André, a Dia Melhor preparou uma série de entrevistas com os responsáveis por transformar a cidade em um lugar melhor
F
undada oficialmente em 8 de abril de 1553, Santo André completa neste ano 460 anos. Com população estimada em aproximadamente 680 mil habitantes, distribuídos nos 174,38 quilômetros quadrados de área, o município atingiu em 2011 a incrível marca de R$ 16,9 bilhões gerados pelo Produto Interno Bruto (PIB), obtendo o 29º lugar no País e o 10º entre as cidades do Estado de São Paulo no quesito geração de renda. Seguindo o ritmo de ascensão da cidade, a Dia Melhor traz aos seus leitores uma visão exclusiva deste processo, privilegiando os agentes da prosperidade local, ou seja, os cidadãos. Projetos comunitários, entidades assistenciais, indivíduos, grupos, e outros, são abordados na reportagem, buscando exaltar as determinações que fazem dos moradores de Santo Andre protagonistas no desenvolvimento municipal. No campo político, apresentamos uma matéria elaborada a partir da coletiva de imprensa realizada pelo prefeito recém-eleito, Carlos Grana (PT), na qual tratou dos eventos comemorativos do aniversário andreense. As próximas páginas trarão histórias comoventes, outras para se refletir e pensar. Por meio de nossas linhas, nós da Dia Melhor esperamos que você, leitor, se delicie, emocione, até mesmo se encante com um lado pouco conhecido da cidade, um lado que, acima de tudo, demonstra quem faz uma Santo André Melhor.
O governo em ação Os 460 anos de Santo André serão marcados por cerca de 130 ações do governo, entre programação cultural e esportiva, novos projetos e inaugurações. Diferentemente dos anos anteriores, o prefeito Carlos Grana esclareceu que o governo andreense não fará a contratação de grandes shows por conta do contingenciamento das contas. “Vamos cumprir nosso programa de governo de forma descentralizada, permitindo a participação de todos e todas. Teremos várias atrações ao longo do mês de abril para comemorar esta data tão importante. Cada morador desta cidade será contemplado”, enfatizou o prefeito. Ao fazer um balanço positivo da atuação da administração ressaltou várias ações, como: a abertura do Estádio Bruno José Daniel, a construção da unidade do Poupatempo de serviços, a apresentação do projeto de implementação do Bilhete Único, além da retomada de unidades habitacionais. “Quero reafirmar o meu compromisso com Santo André, para que aqui se torne uma cidade cada vez melhor”, disse Grana. Ainda no mês de abril, a Prefeitura entregou 132 apartamentos do Conjunto Habitacional Juquiá, no Jardim Cristiane, construídos a partir do Programa Minha Casa Minha Vida. As unidades beneficiarão moradores dos Núcleos Pedro Américo e Homero Thon. A programação cultural será intensa neste mês, com peças teatrais, shows, exposições e atividades para todas as idades. Neste ano, o Festival do Cambuci de Santo André chega à sua 10ª edição, e para celebrar a data do evento pioneiro no segmento, os organizadores preparam uma série de novidades, como a extensão das atividades para os
“Teremos várias atrações ao longo do mês de abril para comemorar esta data tão importante. Cada morador desta cidade será contemplado”, afirmou o prefeito andreense, Carlos Grana.
Carlos Grana, prefeito de Santo André
restaurantes de toda a cidade. A Saúde será uma das áreas mais contempladas na comemoração dos 460 anos da cidade. Vários serviços e equipamentos públicos serão oferecidos à população dependente do SUS (Sistema Único de Saúde). Entre as novidades, a administração passa a distribuir medicamentos na rede pública de urgência e entrega os uniformes aos profissionais das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Jardim Santo André, bairro da periferia do município.
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR
O foguete andreense Quem acompanha o circuito cultural de Santo André certamente já se deparou com um logotipo inusitado, composto por um foguete, acompanhado pela sigla N.A.S.A. Não estamos, é claro, nos referindo à agência espacial norteamericana, responsável por tantas peripécias no espaço sideral, mas, ao Núcleo de Ações Socioculturais Ativistas (N.A.S.A), coletivo comprometido, sim, nas empreitadas em terra, com os pés firmemente estabelecidos no chão. Composto por cerca de 15 pessoas responsáveis pelo planejamento geral e orbitado por incontáveis colaboradores, o N.A.S.A. desenvolve atualmente três ações fixas. Entre os projetos do Coletivo estão ainda o Quarta em Movie, no qual, toda terceira quartafeira do mês, é realizada exibições de filmes independentes com temas cotidianos, em parceria com o Gambalaia Espaço de Artes & Convivência (Rua das Monções, 1018). Oficinas e workshops em pontos estratégicos da cidade é a proposta do ART´nerante. “Levamos algumas linguagens, como grafite, fotografia, capoeira, dança, música e construção de instrumentos, atendendo um público com alto índice de vulnerabilidade”, conta Rodrigo Smul, um dos idealizadores do N.A.S.A.. Está ação ocorre esporadicamente, num total de até quatro encontros por mês.
Motirõ em Movimento
No tupi-guarani, Motirõ significa reunião de pessoas para construir algo ou realizar colheita. E essa coletividade é perceptível desde a chegada no Tupinikim Pizza Lounge (Rua das Monções, 585), cuja calçada está normalmente repleta de jovens. Trata-se do Motirõ em Movimento. Dentro, à esquerda, livros para empréstimo, discos de vinil, canecas personalizadas, óculos, roupas, bijuterias e uma variedade de pessoas interessadas na arte independente. Imediatamente ao fundo do salão, uma banda monta o palco no qual será realizada mais uma apresentação musical do já tradicional evento, realizado toda última terça-feira do mês. “É como um congresso de artistas. Eles vêm aqui expor o trabalho deles, e o público que frequenta a casa também são artistas,
músicos, artesãos. É uma interação total, tanto para o público, quanto para quem está se apresentando”, relata Ney Braga, também fundador do Coletivo.
Política e igualdade
O filósofo grego Aristóteles observou certa vez que o homem é um ser carente e imperfeito, em constante busca de meios para atingir sua concretude. Desta avaliação surgiu a ideia do indivíduo humano como um animal político, necessitado de coisas que ultrapassam sua fisiologia e o meio natural do qual procede. Disto, resulta, portanto, uma busca inata por organizações sociais que contemplem as necessidades da comunidade geral. Especulações à parte, no Coletivo N.A.S.A. é possível identificar as forças motrizes geradas pela carência de manifestações amplas e abertas. “Cultura é para todos e tentamos levar esse acesso para as pessoas que não têm essa noção”, exemplifica Braga. Para Smul, a grandeza da ação não é decisiva nos resultados. Partindo do município andreense, por exemplo, é possível gerar um conjunto de atividades que extrapolem os limites dos bairros e cidades. “Começamos modificando o ambiente em que vivemos. A ideia é, por meio de Santo André, conseguir chegar num âmbito maior, ser referência na área da cultura”, projeta. Em relação à política, o Coletivo N.A.S.A. se aproxima da máxima aristotélica, pela qual a comunidade se coloca acima dos interesses individuais. “Não conversamos com ninguém e ao mesmo tempo conversamos com todo mundo. Somos suprapartidários.”, afirma Smul, sendo prontamente complementando por Braga: “Não chega a ser neutro (o Coletivo), mas também não toma partido. Queremos continuar desenvolvendo ações dentro da cidade e de outras cidades, sempre mantendo um diálogo”, finaliza. As atividades, horários e ações esporádicas do Coletivo N.A.S.A. estão na rede social Facebook, na página www.facebook. com/coletivonasa. Contato também pelo e-mail coletivonasa@gmail.com.
“É como um congresso de artistas. Eles vêm aqui expor o trabalho deles, e o público que frequenta a casa também são artistas, músicos, artesãos. É uma interação total, tanto para o público, quanto para quem está se apresentando”
Ney Braga e Rodrigo Smul, do Coletivo N.A.S.A.
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR
“Nos morros as crianças conhecem a instituição, então eles vão atrás das nossas crianças pedir para entrar, aí nós averiguamos e acabamos cadastrando, se o caso for grave”, revela a fundadora.
Instituto A Casa do Jardim Um instituto formado por sete mulheres voluntárias, que quatro vezes por semana recebem, cuidam e educam 80 crianças, entre meninos e meninas de seis a 15 anos. Este é o Instituto A Casa do Jardim, localizado no bairro Campestre, em Santo André. Essa história teve início há mais de dez anos, quando a professora de inglês, Kátia Carvalho largou a carreira para seguir carroceiros que carregavam crianças pelas ruas, com a finalidade de cadastrá-las e, quinzenalmente alimentá-las e ministrar aulas de leitura. “Eu sentia que precisava fazer isso. Eu via as crianças na rua e não me conformava”, lembra Kátia. Até que em 2007, um empresário da região teve conhecimento do trabalho que vinha sendo realizado pela educadora, e cedeu o primeiro espaço, localizado no bairro Casa Branca, que daria origem A Casa do Jardim. E há três anos, as crianças ganharam uma nova sede, localizada no bairro Campestre. Mais de 380 crianças passaram pelo projeto ao longo desses anos. Hoje o instituto ajuda 80, e tem uma fila de espera com aproximadamente 388 crianças. Dando prioridade àquelas em situação de risco de vida e miséria, moradoras das zonas periféricas do município como: Morro dos Eucaliptos, Vila João Ramalho, Jardim da Represa, Jardim Santo André, Maurício de Medeiros, entre outras. Para entrar na fila de espera, a criança tem que apresentar algum agravante, como casos de abuso ou agressão. “Nos morros as crianças conhecem a instituição, então eles vão atrás das nossas crianças pedir para entrar, aí nós averiguamos e acabamos cadastrando, se o caso for grave”, revela a fundadora.
Rotina
Kátia Carvalho, fundadora da institução atende hoje 80 crianças das zonas periféricas andreenses
Quatro vezes por semana, às segundas, quartas, sextas e sábados, às 13h, um ônibus encosta na casa de muro verde, e desembarca as 80 crianças. Elas almoçam e passam a tarde desenvolvendo atividades voltadas ao raciocínio lógico como: jogos educativos e pedagógicos, roda de leitura, aula de informática, de inglês, entre outras. Além dos projetos desenvolvido pelo pessoal da Ecolife e Coletivo N.A.S.A. O primeiro é desenvolvido por um grupo de meninas que
ensina sobre reciclagem e meio ambiente, o segundo dá aulas de grafite e desenho, ministradas aos sábados. Tudo sobre a supervisão da pedagoga Rita Gimenes Cedran Inamine. Ao final da tarde, às 16hs, as crianças tomam o café e voltam para suas casas. As crianças também recebem doações de alimentos como: arroz, feijão, macarrão e óleo. A contra partida é que as crianças têm, obrigatoriamente, que freqüentar a escola. Caso contrário, não entram na instituição. “Quem vai pra escola de manhã vem pra cá à tarde. E quem vai pra escola à tarde vem de sábado”, explica a professora.
Apoio
As crianças da Casa do Jardim ainda recebem o respaldo de médicos, psicólogos e dentistas, todos adeptos ao projeto, que contribuem de forma voluntária. “Hoje recebemos apoio de todo mundo, de todas as escolas da cidade, profissionais da área da saúde e da OAB, que dão o respaldo jurídico. Então quem sustenta A Casa do Jardim é a sociedade”, afirma Kátia. A pedagoga Rita desenvolve seu trabalho na casa desde 2008, e relata que o principal problema físico detectado nas crianças quando chegam é a desnutrição, seguido de problema psicológicos como a baixa auto-estima. “Eles chegam cabisbaixos e arredios, depois eles começam a contar todos os prolemas”, conta Rita. Além dos cursos, as crianças recebem noções de ética, cidadania e respeito. “Quando as crianças entram, o sonho delas é ser cobrador de ônibus. Aí a cabeça delas vai mudando e agora elas querem conhecer uma faculdade”, conta a pedagoga.
Nova sede
Kátia fala sobre a perspectiva de expansão da Casa do Jardim, por meio de uma parceria estabelecida com uma entidade da região, que ofereceu um terreno ao projeto. A contrapartida seria que a própria instituição erguesse a casa. “Queremos expandir porque 80 crianças é muito pouco”, finaliza. Quem tiver interesse em contribuir com o projeto pode entrar em contato pelos telefones: 4432-0678/97243-7023 ou E-mail: atendimento@acasadojardim.com.br
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR
Jornalismo cidadão O exercício da profissão jornalista é uma atividade de natureza social, e de finalidade pública, diz o Artigo 6º do Código de Ética dos Jornalistas. Tal conduta dialoga com a responsabilidade de um profissional que lida com informações diárias, para muitos, paixão vocacional que vem desde a juventude. “Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la”, disse certa vez o escritor e jornalista Gabriel Garcia Marquez. O jornalismo já estava no DNA de Anderson Afonso quando ele chegou à Rádio ABC (AM 1570), localizada no município de Santo André, em meados de 2001, com a missão de coordenar a cobertura jornalística regional do veículo. “Quando cheguei aqui, há mais de dez anos, o jornal tinha apenas uma hora. Era o único momento de jornalismo na rádio”, lembra. Hoje, o diretor de jornalismo divide a apresentação do “Jornal ABC” com o repórter de Política Leandro Amaral. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h30. O apresentador participou das principais mudanças no conteúdo do jornal, entre elas, a implantação das quatro horas dedicadas à cobertura jornalística do ABC, todas as manhãs. Outra questão importante, ocorrida na reformulação do “Jornal ABC”, é a presença de entrevistados, implantada entre 2005 e 2006. “Os convidados são pessoas que geralmente estão na linha de frente da sociedade civil: empresários, que geram empregos; gestores públicos, como prefeitos, vereadores e também deputados das bancadas do ABC, na Assembleia e na Câmara, em Brasília”, diz Anderson Afonso.
A relação com o ouvinte em tempos de Facebook
O desafio diário do “Jornal ABC” é dar a notícia antes, termo popularmente conhecido como “furo”, no jargão da profissão jornalista. Essa rapidez na repercussão dos fatos que o rádio possui fez o público andreense, e também o de outros municípios da região do ABC, se apropriar do programa jornalístico. “No
momento em que há um problema, o ouvinte liga primeiro na rádio antes de falar com a própria prefeitura”, conta Anderson Afonso. Para o jornalista, essa confiança do público aumenta a responsabilidade da equipe. Preocupado, Anderson costuma ressaltar que o jornal apenas “aproxima o poder público do cidadão”. Por outro lado, o serviço prestado pelo “Jornal ABC” também faz com que os gestores das cidades acompanhem as notícias, agilizando a identificação de novas demandas da população. “A prefeitura de Santo André, assim como outras da região, ouve o programa todos os dias. Eles sabem o que é dito aqui”, diz o diretor de jornalismo. A rede social Facebook é uma das ferramentas exploradas pelo “Jornal ABC” para estreitar a relação com o público. O espaço virtual proporciona histórias curiosas, como a ocasião na qual uma ouvinte enviou uma imagem, de um trecho do Rodoanel com problemas. O fato foi abordado em uma reportagem veiculada no radiojornal. Poucos dias após a matéria, a mulher enviou uma nova foto, do mesmo local, que mostrava o problema solucionado. “Ela até montou a foto com o antes e o depois. Foi gratificante”, afirma Anderson Afonso. Questionado sobre o ouvinte de Santo André, Anderson conta que os assuntos que despertam maior interesse na população andreense são demandas gerais presentes também em outras cidades do ABC, como trânsito, saúde e segurança, mas há casos específicos. “No começo do governo do prefeito Carlos Grana (PT), por exemplo, temos a questão da iluminação pública, que tem sido tema de debates na Câmara”, diz o diretor de jornalismo. Ao divulgar fatos de interesse público e estimular a cidadania, papeis fundamentais da profissão jornalista, o “Jornal ABC” abriu caminho para uma relação muito próxima com o ouvinte que mora na região. Sob o slogan de “rádio cidadã”, o programa jornalístico faz companhia todas as manhãs a um ouvinte cada vez mais preocupado com a sua cidade e com o ABC de maneira geral.
“A prefeitura de Santo André, assim como outras da região, ouve o programa todos os dias. Eles sabem o que é dito aqui”
Anderson Afonso, no estúdio da Rádio ABC, local onde apresenta o “Jornal ABC”, programa que vai ao ar nas manhãs de segunda a sexta-feira.
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR “Procuramos sempre demonstrar a gratidão que temos em relação à cidade, a terra que nos acolhe. Todas as vezes que vamos participar de um evento em Santo André, tocamos primeiro o hino nacional e em seguida o do município. É uma demonstração de carinho”,
Tradição em reger vozes Ao subir as escadas do templo da Igreja Matriz de Santo André, que dá acesso ao local destinado ao coral, é possível visualizar um aviso, escrito na pequena lousa pendurada na parede: “Ensaio quinta-feira, não faltem”. O autor do recado é o maestro João Leite Almeida, 66, há trinta anos à frente do grupo de canto Coral e Orquestra Matriz de Santo André. “Participei do coral em duas oportunidades. A primeira foi em 1968, quando o padre que regia o grupo foi transferido de igreja”, diz o maestro. À época, João ocupou o posto até 1972, período no qual precisou deixar a regência. O novo emprego, justamente no horário dos ensaios, foi o motivo do afastamento. O retorno do maestro ocorreu em 1983 e, a partir de 2009, João passou a dividir com o filho, Douglas Leite, 31, a função de coordenar as vozes do coral. O repertório do grupo passeia por temas clássicos, sacros e atuais, de acordo com as exigências de cada evento. Parte integrante da centenária Igreja Matriz de Santo André – popularmente conhecida como “Igreja Cor-de-rosa” – o coral é um dos mais importantes do gênero na região do ABC. O grupo realiza desde atividades litúrgicas (práticas do culto religioso) da igreja, como também participa de casamentos, eventos cívicos, encontro de corais e formaturas. Tais eventos, geralmente marcantes na vida dos cidadãos andreenses, estreitam a relação entre o coral e a população do município. “Procuramos sempre demonstrar a gratidão que temos em relação à cidade, a terra que nos acolhe. Todas as vezes que vamos participar de um evento em Santo André, tocamos primeiro o hino nacional e em seguida o do município. É uma demonstração de carinho”, conta João Leite Almeida.
Laços de família
O maestro Douglas Leite coordena o Coral e Orquestra Matriz de Santo André desde 2009. Na foto acima, integrantes da formação atual do grupo.
Hoje, o Coral e Orquestra Matriz de Santo André é formado por 35 integrantes. Grande parte dos membros do grupo vive em Santo André, mas há também pessoas que vêm de cidades vizinhas como Mauá e São Paulo.
Rosália Di Cunto, 60, mora no município andreense há 40 anos e é uma das integrantes mais antigas do coral – são três décadas dedicadas ao grupo. Animada, ela conta que fica feliz por servir de referência aos novos membros do coral. “Decidi entrar no grupo porque gosto de cantar e cantando a gente louva a Deus”, diz Rosália. O tempo de convivência no coral também é capaz de provocar mudanças significativas na vida dos membros do grupo de canto. “Tivemos inúmeros casos de casais que se conheceram no grupo e formaram suas famílias”, lembra o maestro Douglas Leite. Há seis meses no grupo, Adriana Matias, 31, decidiu entrar no coral após ser convidada por uma amiga. “Não prometi que começaria a cantar, mas me comprometi em visitar um dos ensaios. Fui, amei o que vi, e hoje estou aqui”, conta. O coral também está enraizado na família dos maestros que hoje conduzem o grupo. João Leite Almeida casou na Igreja Matriz de Santo André, em 1972, ao som de uma apresentação do grupo. Quando o filho Douglas nasceu, era levado aos ensaios com poucos meses de vida. “Tem gente que acredita que a família é uma entidade falida. Eu não concordo com isso porque temos uma família na qual eu tive a influência dos meus irmãos mais velhos e o Douglas começou a vir aqui quando tinha apenas onze meses”, diz João. E a relação dos maestros com o coral deve ficar mais intensa. O pequeno Murilo, 4, filho de Douglas Leite, tem o costume de levar um trompetezinho de plástico para acompanhar os ensaios ministrados pelo pai. “Ele vê o Douglas tocar e quer fazer igual”, observa o maestro João. O Coral e Orquestra Matriz de Santo André completou cem anos de existência em 2011, sendo que aproximadamente 40 deles ocorreram sob a regência de João. Durante o centenário, diversas histórias foram protagonizadas pelos integrantes do grupo e uma relação sólida com a cidade foi construída. Mas, para o maestro João Leite Almeida, todo esse legado foi conduzido com um único objetivo: louvar a Deus.
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR
Casa da esperança de Santo André Fundada em 30 de julho de 1954, pelo Rotary Club de Santo André, a Casa da Esperança surgiu a partir da ideia de um grupo rotariano de combater as sequelas da poliomielite, a partir de uma palestra ministrada pela infectologista Maria Elisa Bierrenback Savoy. “Hoje a casa busca excelência em saúde e assistência social”, afirma o presidente, Cezar Moreira Filho. Em 1957 a Casa da Esperança tornava-se pioneira nas campanhas de vacinação na região. E nessa época o apoio econômico da casa era quase que totalmente suprido pelos sócios da instituição, e as verbas conseguidas com festejos e eventos promovidos pela comunidade. Na sequência a casa iniciou o atendimento às pessoas com sequelas neurológicas da paralisia infantil, e paralelamente foi criado um centro de diagnósticos. Em 1969, a casa começou um movimento no sentido de firmar convênios com empresas e instituições da região. Daí por diante foi seguindo o avanço das tecnologias da área médica, e em 1989 adquiriu o primeiro tomógrafo, seguido de dois aparelhos de ressonância magnética, entre outros. Com o objetivo de especializar-se em tratamentos neurológicos, no ano de 1991 inaugurou o centro neurológico. Um novo aparelho de tomografia computadorizada é a novidade da casa e o único do ABC. O equipamento de última geração tem capacidade de capturar até 4.500 imagens, em apenas 10 segundos. Este equipamento é dotado da ASIR (Adaptive Statistical Interative Reconstruction – Reconstrução Estatística Adaptiva Interativa), uma técnica que diminui em até 50% a dose de radiação no paciente, no caso de crianças podendo reduzir em até 83%. A entidade sem fins lucrativos visa atender à comunidade. A Casa da Esperança é um projeto criado e dirigido pelo Rota-
ry Club de Santo André, formada por um Conselho de Curadores e uma Diretoria. Tanto o conselho quanto os diretores são voluntários. A entidade é composta por 180 funcionários, entre parte administrativa e corpo clínico, todos administrados por Aparecida Lopes Manzo, gerente geral da instituição desde 2003. Atualmente quem preside a casa é o advogado e administrador de empresas, Cezar Moreira Filho, que ocupa o posto desde 2010. O presidente destaca três fases importantes da instituição. A primeira foi sua criação, seguida de um up grade patrimonial e a terceira é a parte tecnológica. “Eu acho que a mudança estrutural administrativa foi importante para dar sustentabilidade à casa”, afirmou Moreira. Há mais de 40 anos o local se mantém das consultas e exames que realiza, seja por meio de convênios ou atendimento particular. No ano passado foram realizados 271. 280 mil procedimentos, sendo 97.389 gratuitos, o que representa uma porcentagem de 35,9% do total dos serviços. Isso se deve ao fato de que 20% dos serviços oferecidos pela casa são revertidos em gratuidade, por ser uma entidade filantrópica. “Nossa meta é atingir 20% de gratuidade, mas buscamos sempre superar esta meta e temos feito isto, variando este percentual entre 20% a 25% da renda bruta da Casa”. A Casa da Esperança de Santo André é composta por dois centros: um Centro de Diagnósticos, localizado na Vila Assunção, que oferece exames variados, entre eles: Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, e outros. E um Centro Neurológico, que oferece tratamentos e consultas em diversas especialidades, além de exames como: Audiometria, Eletrocardiograma, Teste Ergométrico, entre outros. A entidade atende todos os convênios, entre eles: Bradesco, Sul América, Amil, etc. Mais informações pelos telefones: 4979-7333/ 4979-7247.
“Eu acho que a mudança estrutural administrativa foi importante para dar sustentabilidade à casa”, afirmou Cezar Moreira Filho, presidente da casa
Cezar Moreira Filho, presidente e Aparecida Lopes Manzo, gerente geral da instituição apresentam a mais nova aquisição da casa, o aparelho de tomografia computadorizada
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR “Ainda acho o interesse da população muito pequeno com relação à política. Pretendo mudar isso com o grupo”, afirmou Andréia.
Andréia Ferraz Giumetti é a fundadora do polêmico grupo “Santo André -Eleições 2012”
Andréia Ferraz Giumetti: Ela contribuiu para o debate político na cidade Andréia Ferraz Giumetti atualmente ocupa o cargo de assessora de imprensa da vereadora de Santo André, Bete Tonobohn Siraque (PT). Mas há alguns meses era apenas mais uma mulher interessada em política e em discutir o futuro da cidade. Andréia conta que acompanhava, quase que semanalmente, as sessões da Câmara Municipal. Devido ao seu grande interesse pela política do município, às vésperas das eleições 2012 - para prefeito e vereadores - Andréia decidiu criar o grupo “Santo André - Eleições 2012”, na rede social Facebook, sem vínculos políticos. “A internet é uma ferramenta de trabalho muito grande se soubermos como usá-la”, revelou. Andréia conta que criou o grupo com a finalidade de resgatar o interesse das pessoas pela política e promover debates virtuais, com os candidatos a prefeito e vereadores da cidade. “Consegui desenvolver alguns debates durante a campanha. Entrevistei os candidatos a prefeito: Raimundo Salles, Marcelo Reina e Alexandre Flaquer”, conta. O debate funcionava da seguinte maneira: O candidato entrava online no facebook e avisava Andréia. Depois disso, o próprio candidato escolhia três assuntos que gostaria de debater com as pessoas do grupo, que lhe enviavam perguntas. O grupo, ainda em funcionamento, possui algumas regras, como não aceitar ofensa pessoal e palavras de baixo calão. “Eu prezo muito o respeito”, afirma a assessora. “Na época das eleições eu não aceitava ofensas pessoais entre os integrantes do grupo. Cheguei até a excluir alguns membros que não respeitaram essa regra”, disse.
Outra norma instituída por Andréia no período das eleições foi de que cada membro teria direito a apenas três postagens de propagandas políticas do seu candidato, por dia. “Na página respeitávamos a democracia e as opiniões divergentes. Mesmo durante as eleições, quando muitas vezes as discussões ficavam mais acaloradas, eu precisei manter uma postura imparcial, por ser a administradora do grupo”, explicou. Hoje o grupo tem 1.224 seguidores, entre amigos, pessoas envolvidas com política e autoridades da cidade, além dos membros que continuam debatendo a política municipal e nacional. “Os membros do grupo passaram a se interessar mais por política”, revelou Andréia, que conseguiu atingir seu objetivo de fazer com que as pessoas reflitam sobre política. A página funciona também como uma prestação de serviço, uma vez que permite às pessoas conhecer mais sobre os candidatos eleitos. “Os munícipes tiram fotos dos problemas dos bairros e postam. Como muitas autoridades e seus assessores fazem parte do grupo, as pessoas sempre recebem uma devolutiva”, explica Andréia. De olho nas eleições 2014, Andréia pretende aumentar o número de adeptos à sua página. Para isso instituiu, desde o começo do ano, dois novos administradores para seu grupo: Christiane Dotto e Marcos Giumetti. “Como agora estou trabalhando com a Bete Siraque e apoiando o PT, eu precisava colocar pessoas imparciais para conduzir o grupo”. E revelou: “Ainda acho o interesse da população muito pequeno com relação à política. Pretendo mudar isso com o grupo”, finaliza Andréia.
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
17
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR “O objetivo principal é que as mulheres tenham conhecimento sobre mecanismos jurídicos e como enfrentar a violência doméstica no dia a dia, além de conscientizar, de uma forma geral, sobre os direitos das mulheres.”
Marcia Garcia é presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
Desintegrando preconceitos Disse certa vez um dos maiores gênios contemporâneos, Albert Einstein: “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. E ele estava correto. A humanidade ocupa o planeta há mais de dois mil anos, se contarmos somente o calendário moderno, e a prática da desigualdade transcorre todo o período. Entre os humanos, determinações culturais, amparadas muitas vezes em dogmas religiosos, nos colocam no limiar da mais alta disparidade entre os dois espécimes que, indiferente da raça ou colocação social, participam de todas as ramificações da natureza: o masculino e o feminino. Em média, no mercado de trabalho, uma mulher recebe salários cerca de 30% mais baixos que os homens, exercendo a mesma colocação. “A mulher tem ainda aquela questão: ela trabalha e acumula funções. A casa, ainda, é totalmente por conta da mulher; estamos numa sociedade absolutamente machista”, assinala a presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Santo André, Marcia Garcia, cujo objetivo é “fiscalizar e verificar se as políticas públicas realmente estão sendo aplicadas”. Marcia visualiza um quadro preocupante em relação à agressão. Segundo ela, “a violência contra a mulher é ainda altíssima”, diz, adiantando um progresso: “Em Santo André está se articulando, em fase de ser concluído, um centro de
referência para mulheres que são vítimas da violência, no qual será proporcionado atendimento psicológico e assistência social voltado às mulheres vítimas de violência”. Ainda não há data definida para inauguração, nem local específico para o futuro atendimento.
Promotoras Legais
Teve início em março o 3° Curso de Promotoras Legais Populares do Distrito de Capuava, no Salão Paroquial Santa Gema (Rua Paulino de Lima, 40, Jd. Ana Maria, Santo André). O encontro, que ocorre às 18h30 todas as quartas-feiras, tem a finalidade de ampliar o conhecimento das mulheres em relação aos próprios direitos. “O objetivo principal é que as mulheres tenham conhecimento sobre mecanismos jurídicos e como enfrentar a violência doméstica no dia a dia, além de conscientizar, de uma forma geral, sobre os direitos das mulheres. Falamos sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), sobre os direitos do idoso, da criança e do adolescente, entre outros. É um curso que dá instrumentos para a mulher buscar realmente crescer e sair da cultura machista que existe em nosso País”, explica Marcia. Na cidade, outras duas entidades desenvolvem o projeto: a Proleg, com encontros na Faculdades Integradas Coração de Jesus (FAINC), às sextas-feiras, das 18h30 às 21h; e na entidade Rosa de Saron, na Vila Luzita, ainda sem data definida para início das atividades.
QUEM FAZ UMA SANTO ANDRÉ MELHOR
Pesqueiro comunitário: a pesca contra o ócio Um sábado ensolarado. Céu com poucas nuvens e uma brisa confortável que trás o aroma refrescante da grama recém cortada. À frente, o sinuoso movimento das águas repletas de peixes. Ao fundo, patos e gansos grasnam despreocupados. Uma Tilapia de aproximadamente 30 centímetros é retirada da água, por meio de uma varinha de bambu. Uma criança sorri. É mais um fim de semana no Pesqueiro Girassol, na região do 2° Subdistrito andreense, em Santa Terezinha. A história do local é inusitada, marcada pela perseverança e iniciativa de moradores interessados na fuga do usual comodismo suburbano. Não há patrocínio do governo, a escassa ajuda do comércio local foi extinta e, hoje, conta somente com o trabalho semi-voluntário de frequentadores e do atual gestor do espaço, Edson Luiz Barbosa e seus familiares. O pesqueiro funciona no sistema pesque e solte. Montado no piscinão da Avenida Doutor Olavo Alaísio de Lima (paralelo ao córrego Jundiaí), com autorização do Semasa – que somente ajuda neste quesito, ou seja, deixa liberado o uso por não atrapalhar o funcionamento do sistema de escoamento de águas – o lugar conta com uma grande variedade de peixes. “Temos Tambaqui, Pacu, Tilapia, Bagre, Traíra, e soltaremos, em breve, mais algumas espécies”, conta Edson.
Aos fins de semana, o movimento é grande: normalmente acima de 40 pessoas que circulam com materiais de pesca como varas, caixa de anzóis e molinetes. É o caso de Julio Daniel Oliveira, 36 anos, e seu filho, Kaique Ferreira de Oliveira, 13 anos, que aproveitaram o último sábado de março para fisgar alguns peixes e ampliar o laço paternal. “Eu gosto do lugar, venho no fim de semana, mas o menino vem mais”, diz Julio. “O peixe maior que peguei aqui era deste tamanho (afasta as mãos, determinando um espaço de cerca de 20 centímetros) Ela veio (uma Tilapia) e só vi quando puxou a linha”, explica Kaique, sorridente, que já frequenta o pesqueiro desde o ano passado. Tarcísio Crepaldi, 61 anos, e Wesley Florencio, de 13 anos, também são figuras carimbadas do local. Respectivamente avô e neto, usam os momentos de folga para se divertirem pescando e batendo papo. “Venho direto, duas a três vezes por semana. Aqui a gente mata o tempo, é bom”, afirma Tarcísio. Wesley acompanha o avô sempre que pode. Segundo o garoto, a pescaria é um hobby. “Gosto de pescar!”, garante, com os olhos fixos na boia que se movimentava na água, incitada pelo movimento calmo do vento. O Pesqueiro Girassol funciona diariamente, das 7h às 18h, e possui estacionamento gratuito, banheiros e quiosque de lanches, bebidas e porções.
A história do local é inusitada, marcada pela perseverança e iniciativa de moradores interessados na fuga do usual comodismo suburbano.
Daniel e seu filho, Kaique, aproveitam o sábado para pescar
Tarcísio trouxe o neto, Wesley, para aproveitar o dia ensolarado
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
NEGÓCIOS EM MOVIMENTO
20
De olho na economia do ABC Observatório Econômico da Universidade Metodista elabora estudos sobre o mercado regional e o perfil dos consumidores
P
esquisas e indicadores econômicos estão para os empresários e gestores públicos como a bússola para os navegantes. Tais dados são essenciais para atrair investidores e nortear a implantação de novos empreendimentos. Formado por alunos e professores dos cursos de Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e Administração, da Universidade Metodista, o Observatório Econômico surgiu há um ano e meio com o objetivo de analisar e elaborar pesquisas sobre a realidade da economia do ABC, região que, apesar de gerar 7,3% da riqueza produzida no estado de São Paulo – segundo dados do PIB de 2008 –, ainda carece de um órgão forneça este tipo de informação. “A ideia é criar um espaço de pesquisa, voltado a alunos e professores, para que eles possam apurar os dados da região do ABC. Além disso, era uma necessidade que os cursos de Economia tinham”, diz a coordenadora do Observatório Econômico da Universidade Metodista, Silvia Okabayashi. A equipe que atualmente integra o núcleo de pesquisa é formada por três professores e uma estagiária. Para aumentar a participação dos alunos, será realizado um processo seletivo semestral e, ao final deste período, o estudante terá as horas dedicadas ao observatório revertidas em atividades complementares. “Para o economista é interessante e fundamental ter essa percepção de pesquisa”, conta a coordenadora. Nos primeiros meses de atividades, dados relevantes sobre a situação econômica regional foram percebidos pelos pesquisadores. Segundo Silvia Okabayashi, no final de 2012, houve um aumento no endividamento do consumidor do ABC, o que gerou a busca imediata pela redução de gastos, ou seja, a intenção de compra dos moradores da região diminuiu. Outro fator levantado pelo núcleo de pesquisa foi o mapeamento dos melhores salários da região que, de acordo com o estudo realizado, pertencem à indústria do setor automotivo. “Das cidades do ABC, São Bernardo e São Caetano são as que possuem os maiores níveis de renda per capta. Justamente nesses dois municípios há montadoras de veículos leves e pesados. Os maiores salários ainda estão nas indústrias”, explica Silvia.
Prefeituras buscam dados regionais
Para a coordenadora do Observatório Econômico, a elaboração desses estudos é fundamental para que se possa compreender a movimentação da economia regional. Nos últimos anos, a Agência de Desenvolvimento Econômico, vinculada ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, tem procurado divulgar pesquisas no campo da economia, como o estudo feito pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE),
A professora Silvia Okabayashi está à frente do Observatório Econômico da Universidade Metodista. O núcleo de pesquisa elabora indicadores econômicos da região do ABC.
por exemplo, que apresenta dados específicos sobre a região. Com o aperfeiçoamento das ferramentas elaboradas pelo Observatório Econômico, a tendência é que a divulgação de indicadores econômicos regionais aumente. “A intenção de compra, por exemplo, não era pesquisada no ABC, mesmo a região sendo a quinta em consumo no País. Agora, passaremos a ter conhecimento do que acontece aqui e os efeitos provocados pelas políticas macroeconômicas implantadas pelo governo federal”, conta Silvia Okabayashi. A proposta de estudo do observatório despertou o interesse de algumas prefeituras do ABC, que desejam saber mais sobre seus respectivos mercados internos e consumidores. Segundo a coordenadora do núcleo de pesquisa, a formalização de parcerias com os municípios poderá auxiliar os gestores públicos na elaboração de projetos que busquem novos investidores e na manutenção dos parceiros que já investem na cidade. Uma das metas do Observatório Econômico é desenvolver, nos próximos anos de trabalho, uma metodologia para a criação do PIB (Produto Interno Bruto) regional. “Esse é um dado que recebemos com muito atraso e temos condições de fazê-lo. O projeto está no início porque, uma vez elaborada a metodologia, é preciso criar instrumentos de pesquisa, testá-los e validá-los para que possamos efetivamente fazer a captação dos dados”, explica a coordenadora. No portal do Observatório Econômico da Universidade Metodista (www.metodista.br/observatorio-economico), é possível acessar os primeiros estudos e indicadores realizados pelo núcleo de pesquisa.
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
NEGÓCIOS EM MOVIMENTO
22
Golden Square um novo conceito de shopping para o público do ABC Novo endereço de compras em São Bernardo do Campo será inaugurado dia 20 de agosto, aniversário da cidade
O novo empreendimento abre as portas no dia do aniversário da cidade de São Bernardo, 20 de agosto
A
partir de 20 de agosto de 2013 o público do ABC paulista terá à disposição um dos centros de compras mais exclusivos da região. O Golden Square Shopping, em São Bernardo do Campo será focado em atender a demanda do público mais exigente no que se refere à conveniência, moda, gastronomia e lazer. O Golden Square Shopping está localizado na avenida Kennedy, uma das principais da região. O empreendimento que já está com 80% de sua ABL comercializada segue com as obras em ritmo acelerado. O empreendimento deverá gerar cerca de 2.500 empregos diretos e 4.000 indiretos. O shopping terá 31.000 m² de ABL, com 230 lojas, sendo cinco âncoras – entre elas a Livraria Cultura (a primeira do ABC); oito megalojas distribuídas por
três pisos de lojas; cinco salas de cinema Cinemark; academia de ginástica; praça de alimentação com 25 operações, oito restaurantes, área exclusiva de serviços e 1.700 vagas no estacionamento. Recentemente o empreendimento passou a ter a marca Ancar Ivanhoe Shopping Centers, um dos mais importantes players da indústria, presente nas cinco regiões do país. A aquisição de 73,2% do Golden Square, marca a estreia da Ancar no ABC Paulista. “São Bernardo é a 14ª cidade onde nos faremos presentes. O negócio vem sendo conduzido de forma a garantir a continuidade de um trabalho já iniciado, onde vamos dividir a nossa experiência em benefício do empreendimento, lojistas e clientes. Vamos desenvolver um shopping à altura da expectativa da população de alto poder aquisitivo”, afirma Marcos Carva-
lho, co-presidente da Ancar Ivanhoe. Segundo Fernando Rheingantz, superintendente do Golden Square, “o novo shopping se diferenciará dos demais centros de compras da região por oferecer serviços exclusivos, paisagismo, arquitetura moderna, design diferenciado e um amplo mix de lojas”. Algumas grifes nacionais e internacionais já confirmaram presença como as marcas do grupo Restoque (John John, Le Lis Blanc e BoBô), Freddo, Bare Minerals, Ellus, Lacoste, Calvin Klein, Richard’s, Siberian, Crawford, Riachuelo Mulher, Cleusa Presentes e Sunglass Hut. “O Golden Square Shopping oferecerá o que há de melhor em moda, serviço e lazer. O público do ABC não precisará mais ir à capital para encontrar o que precisa”, comenta Rheingantz.
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
Freeze chega ao ABC O tratamento que elimina gordura localizada e flacidez está disponível na Clínica Arlete Cestari
Arlete Cestari aplicando o tratamento
O
Freeze Multipolar MP2 é o tratamento que está conquistando homens e mulheres. Ele atua combatendo a gordura localizada, celulite e a flacidez em coxas, glúteos, abdômen, braços e até no rosto, colo e pescoço. Essa novidade pode ser encontrada exclusivamente na Clínica Arlete Cestari Estética, localizada em Santo André. O tratamento também é indicado para quem deseja rejuvenescer e modelar o corpo sem dor. O aparelho emite radiofrequências e pulsos eletromagnéticos em várias camadas da pele. As ondas contraem o colágeno e endurecem a pele. “Em apenas oito sessões, a pele fica cheia de vida novamente”, explica a esteticista e naturóloga Arlete Cestari. Uma vez estimulado o colágeno, ele se manterá por um longo período, sendo necessária somente uma sessão a cada três meses para manutenção. “Nenhum outro tratamento até o momento é capaz de oferecer o rejuvenescimento sem danificar a pele”, acrescenta Arlete. Mais informações pelo telefone: 44234190 ou pelo site: www.arletecestariestetica.com.br
23
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
NEGÓCIOS EM MOVIMENTO
24
OverClin e Grupo TMG promovem evento empresarial “Primeiro Encontro de Empresas Parceiras” teve como objetivo fortalecer os laços comerciais entre executivos do ABC
U
m encontro informal entre representantes das empresas OverClin, especializada em atendimento odontológico, e o Grupo TMG, do setor de seguros e assistência jurídica, viabilizou a organização do “1º Encontro de Empresas Parceiras”, nas dependências da OverClin, no mês de fevereiro, em Santo André. “Eu disse para a Mariane Moral (Grupo TMG) que poderíamos aproveitar as parcerias já existentes de cada empresa para promover um encontro, tendo a OverClin e o Grupo TMG como elos e facilitadores”, diz Gianfranco Pinna, gestor das áreas de Administração e Marketing da OverClin. O evento reuniu marcas como ABC Rádio Táxi, Alex Akio, Buffet Dolce Vita, Colégio Orly, Curves, Efatha Monitoramento, Fisk, Fruto do Saber, Otimiza Mais, Pacparela
revista Dia Melhor, Spazio Pac, TS Terceirização e Zas Corporativa, que trouxeram ao debate propostas de melhorias para seus serviços e produtos. Durante duas horas, o encontro ministrado pela sócia-gerente do Grupo TMG, Mariane Moral, proporcionou aos empresários a oportunidade de buscar novos parceiros, conhecer projetos inovadores e descobrir interesses em comum. “Visamos o fortalecimento do comércio local e de empresas que estão em desenvolvimento, buscando aprimoramentos. Isso acaba trazendo um benefício para o cliente final de cada uma dessas empresas parceiras”, conta Gianfranco Pinna.
Tendência para ampliar parcerias
De acordo com o gestor de Marketing da OverClin, o retorno gerado pelo
evento foi positivo, principalmente, porque os convidados aprovaram a liberdade que cada empresa participante teve na exposição de seus projetos. Após o encontro, foi disponibilizada uma planilha com os contatos de todos os empreendedores que estiveram no debate. “As empresas querem fazer negócios e aproveitar novas bases de clientes. É uma espécie de otimização de mailings (contatos), uma forma direta e econômica de atingir pessoas, indicadas pelas empresas onde elas já são clientes”, afirma Pinna. O fato de pertencerem a setores diferentes de atuação não impediu que a OverClin e o Grupo TMG unissem forças na organização de um evento em prol da integração do empresariado andreense. O objetivo é chegar
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
25
O gestor das áreas de Administração e Marketing da OverClin, Gianfranco Pinna, ao lado da sóciagerente do Grupo TMG, Mariane Moral.
ao consumidor final. “Se pensarmos pelo lado da soma de esforços, com a criação de condições favoráveis de material, de tempo e forma de divulgação, acredito que essa parceria (entre marcas de segmentos diferentes na organização de eventos empresariais) possa ser uma nova tendência a se consolidar”, diz Gianfranco Pinna. A experiência adquirida na elaboração do “1º Encontro de Empresas Parceiras” já faz os organizadores projetarem um futuro “clube de empresas” que, além de oferecer benefícios aos clientes, poderá também gerar facilidades de aquisições em todos os empreendimentos parceiros. Para os idealizadores do projeto, a fundação do clube permitirá ainda que os associados aproveitem melhor as datas comemorativas, o acesso à mídia e a realização de campanhas em conjunto.
TURISMO
26
Paz e conforto em contato com a natureza
V
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
iajar sem levar na bagagem preocupações. A praticidade dos resorts tem atraído, cada vez mais, as famílias paulistas pela diversidade de atividades voltadas tanto para adultos quanto crianças. Seguindo essa tendência, o Hotel Estância Barra Bonita tem opções ideais de lazer, o que faz do destino um dos mais procurados aos que buscam se livrar do estresse e da rotina. Situado em uma área de 450 mil metros quadrados, o hotel conta com cavalos, parque aquático com 11 piscinas, além de campos e quadras de vôlei, futebol, tênis, golf, basquete, futsal, ginásio poliesportivo e monitores capacitados para proporcionar diversão durante o ano todo. O resort é estruturado com 171 chalés, amplos e confortáveis, dispostos em alamedas que formam uma vila repleta de muito verde. As acomodações são equipadas com ar condicionado, frigobar, cofre, tv a cabo e telefone. Quando o assunto é gastronomia, o Hotel Estância
Barra Bonita apresenta surpresas agradáveis em todas as refeições. O resort prepara pratos de uma culinária brasileiríssima, com influências dos quatro cantos do mundo. É possível ainda provar pelo menos seis sobremesas diets ou lights preparadas com muito carinho pelo chef. Não deixe de experimentar o famoso Doce de Jiló. Festivais e jantares temáticos, como: Alegria de Boteco, Arraiá da Estância e Festival Enogastronômico, fazem também a alegria que quem está hospedado.
Estrutura
Com estrutura ímpar na região, o local está preparado para receber desde pequenas convenções a grandes eventos, ao ar livre inclusive, como feiras e exposições. O resort oferece 33 salas de eventos que acomodam de 50 a 1200 pessoas, todas equipadas com ar condicionado,
O resort recebe eventos de empresas e organizações de todo o País. A sua estrutura para atender o setor executivo fez do resort a única escolha de centenas de organizações brasileiras.
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
28
O parque aquático é um dos maiores do interior paulista com piscinas para entretenimento e esportes. Há piscinas especialmente construídas para um esporte que cresce em São Paulo: o Biribol. A variedade dos pratos servidos em todas as refeições é um dos pontos fortes do resort.
telefone, sistema de áudio e vídeo, wireless, projeção, terraço e coffe break. O Hotel Estância Barra Bonita (www. barrabonita.com.br) fica na cidade que lhe empresta o nome, Barra Bonita, cerca de 280 quilômetros da capital.
Eclusa
Um passeio imperdível em Barra Boni-
ta é navegar pelo rio Tietê e conhecer o funcionamento da Eclusa de Barra Bonita, a primeira da América do Sul, uma construção fantástica, que orgulha a engenharia brasileira. Além da eclusa servir para passeios turísticos, ela é importante para a navegação fluvial brasileira que cresce a cada dia.
As dimensões da obra da Eclusa de Barra Bonita são incomparáveis no território nacional.
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
ARTIGO
29
Gravidez na Adolescência por Silmara Conchão Vivemos numa sociedade onde atitudes e papéis são claramente designados a cada sexo e que as relações sexuais entre homens e mulheres são vividas com muita espontaneidade. Assim sendo, é pouco provável que uma primeira relação sexual seja dialogada ou combinada. Assim nos deparamos com o fenômeno da gravidez não planejada na adolescência, que de acordo com diversos estudos, acontece pelo desejo sexual intenso para os meninos, e para as meninas pela falta de diálogo mais aberto na família ou à imaturidade e/ou à ingenuidade em acreditar no método tradicional do coito interrompido. É vista, de modo geral, como um problema social, pois ocorrem mudanças importantes na vida das mães adolescentes e no cotidiano de sua família que assume o compromisso de cuidar do bebê. Apesar de muitos rapazes terem consciência deste fato, a maior parte não assume a paternidade. Demonstram se assustar com a idéia, alegando que este medo de assumir um filho está relacionado com a falta de recursos econômicos, falta de emprego, com o desejo de estudar e a desconfiança do bebê não ser dele. A perversa estigmatizacão das jovens mães solteiras individualiza o problema quando responsabiliza única e exclusivamente as moças. Os rapazes ainda parecem esquecidos neste processo. Os comentários sempre se dão na direção das mulheres, a partir do conhecimento dos casos de gravidez nesta fase: “ela não se cuidou”; “ela é um enrosco”; “é ingênua e acreditou nele”; “ela dá pra todo mundo”. No entanto, esconde realidades sociais distintas e suas possíveis conseqüências danosas, criando um estigma em torno do público feminino quando atribui à
A perversa estigmatizacão das jovens mães solteiras individualiza o problema quando responsabiliza única e exclusivamente as moças. Os rapazes ainda parecem esquecidos neste processo.
elas a ingenuidade, a promiscuidade, a ignorância e a responsabilidade. A pílula do dia seguinte, ou melhor, a contracepção de emergência vem sendo utilizada cada vez mais como método anticoncepcional pelas adolescentes, e é de fácil acesso nas farmácias. Nesse aspecto, vemos as meninas vulneráveis à infecção das DSTs/Aids com a não utilização do preservativo. Tais afirmações representam que a informação que chega a esse público, muitas vezes, não trata adequadamente a questão, e a garantia ao acesso desses adolescentes aos meios de anticoncepção e/ou de prevenção ainda é um desafio para as políticas públicas de saúde. O sexo sem proteção nesta fase levanta a reflexão sobre a maternidade e a paternidade precoce e a gravidez nesta fase se sobressai, em relação a outras faixas etárias e ganha visibilidade em razão da maior proporção de gravidez e nascimento neste período que, na maioria dos casos, ocorre fora do casamento. Existe uma expectativa para esse público relacionada ao aumento de escolaridade e à diminuição da evasão escolar e por isso é considerada um problema social. Reproduzimos desigualdade social e pobreza quando deixamos de acolher, ouvir e orientar adequadamente os e as adolescentes sobre sexo e sexualidade, quando permitimos que uma garota desista da escola por conta da gravidez, quando os garotos não assumem a paternidade e quando discriminamos e privamos esse público dos direitos sexuais e reprodutivos tratando-os como seres assexuados. Silmara Conchão – Professora Universitária e Autora do Livro: Masculino e Feminino - a primeira vez (Ed. Hucitec, 2011)
CONSUMO
A
Estilo e atitude no dia a dia revista Dia Melhor deste mês traz para você itens de luxo, bom gosto e praticidade, que atendem aos gostos e gêneros variados.
Relógio caveira R$ 398,00 www.chillibeans.com.br Acessórios de quartzo rosa Anel R$ 199,901 Brincos R$ 249,90 www.divinacanela.com.br
Scarpin preto R$ 259,90 www.lesso.com.br
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
Bandeja com led corujinha R$ 109,39 www.uatt.com.br Bota preta R$ 299,90 www.divinacanela.com.br
Acessórios de topázio fume e rubi anel R$ 129,90 brincos R$ 449,90 www.divinacanela.com.br Sapatilha azul R$ 109,90 www.divinacanela.com.br
31
Dia Melhor Indica
Há um assassino à solta em Santo André Um assassino está à solta em Santo André e há somente três pessoas gabaritadas para pegá-lo: Benjamin d´Fausto, Domênico Digonnez e delegado Adriano Dias. Com pitadas de humor, aliadas a uma profunda pesquisa e intensa imaginação, O Enigma do Cordeiro apresenta uma Santo André assombrada por um terrível serial killer. A cidade torna-se, assim, personagem numa trama de suspense que mantém o leitor fixo e atento a detalhes pouco percebidos em meio ao município andreense. Domênico Digonnez é um detetive aposentado, atormentado pelo ócio e lembranças de sua última aventura ao lado do professor Benjamin d´Fausto, com o qual, dez anos antes, perseguira pelas ruas de Santo André o assassino autointitulado Cordeiro. Um bilhete proveniente do delegado do 1° DP andreense, Adriano Dias, o convoca para um encontro no qual uma aterradora notícia lhe é dada: O Cordeiro está de volta. Dias quer Digonnez e Benjamin d´Fausto auxiliando no caso. d´Fausto, ex-professor daFundação Santo André, porém, está bêbado e decadente, afundado na melancolia por ter fracassado na captura do Cordeiro há uma década e, ainda, ter perdido seu grande amor na ocasião, a psicóloga Evelyn Weber. O retorno do Cordeiro traz à d´Fausto novo fôlego e o trio se junta, passando a investigar os atuais delitos do assassino que, agora, deixa passagens bíblicas nas cenas dos crimes para demarcar sua obra. Simultaneamente, um jornal local, o Vitrine Andreense, busca informações sobre a onda de assassinatos por intermédio da jornalista Celine Gatti e seu fotógrafo, José Braz, acrescentando diversas visões da trama e contemplando o leitor com um cenário amplo, psicológico e espacialmente.
Serviço: O Enigma do Cordeiro Autor: Eduardo Kaze Páginas: 212 Editora: Matuska Preço: R$ 35 (vendas pelo site: www.matuska.com.br)
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
33
Capital SteakHouse chega a São Bernardo
Capital SteakHouse recém inaugurada no São Bernardo Plaza Shopping
A mais nova unidade do Capital SteakHousechega ao São Bernardo Plaza Shopping. O restaurante americano é especializado em carnes nobres com cortes especiais, temperadas e preparadas com receitas exclusivas. No cardápio, os clientes vão encontrar opções variadas, entre elas, o “The Original Baby Back Ribs”, uma costela suína com molho barbecue; e o “Capital Robalo Premium”, um filé de robalo grelhado temperado com uma seleção de ervas e temperos especiais. A casa também oferece entradas, saladas, massas, sanduíches, pratos gourmet, acompanhamentos e menu para crianças. No quesito sobremesa, uma das mais pedidas é a “Capital Christmas”, uma rabanada feita com o tradicional pão do restaurante, coberto com uma calda quente de doce de leite cremoso e sorvete de creme salpicado com farofa de amendoim.
Serviço: O Capital SteakHouse está localizado no São Bernardo Plaza Shopping, à avenida Rotary, 624.O horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 11h às 23h. Mais informações pelo telefone: 4128-3582 ou pelo site:www.capitalsteakhouse.com.br
Os irmãosWellington e Wellinger Cruz, sócios proprietários da unidade de São Bernardo
34
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
O Rei Leão O Musical A adaptação da Broadway para O Rei Leão - O Musical chegou a São Paulo desde o dia 28 de março. O palco escolhido para a montagem é o Teatro Renault, que já recebeu musicais como A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera e A Família Addams. Encenada em 15 países e traduzida para oito línguas diferentes, a adaptação do filme O Rei Leão é um dos musicais mais aguardados de 2013 e já arrecadou US$ 4,8 bilhões pelo mundo. Gilberto Gil fez a versão em português das letras de Tim Rice, embaladas por músicas de Elton John. Rachel Ripani assina a tradução do texto. Na história, Simba (Tiago Barbosa), filho de Mufasa (César Mello), o Rei Leão, envolve-se em artimanhas de seu maldoso tio Scar (Osvaldo Mil) e foge de sua terra. Para o Brasil, foram feitas pequenas adaptações. O personagem Timão (Ronaldo Reis) é carioca. Já Pumba (Marcelo Klabin) é paulista, exemplifica John Stefaniuk, diretor associado.
Serviço: Datas: Em cartaz desde 28 março de 2013 Local: Teatro Renault (antigo Teatro Abril) Horário: Quarta a sexta, às 21h; sábado, às 16h30 e 21h; domingo, às 15h30 e 20h Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista Informações:2846-6060
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
Mágico de Oz estreia nova temporada Um clássico que continua a encantar geração após geração, está em cartaz no Teatro Alfa. A peça ‘O Mágico de Oz’ fala de sentimentos que são universais: A magia da história de Dorothy, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde. A temática toca não só as crianças de todo o mundo, mas as crianças que todos possuem dentro de si. É a primeira montagem oficial no Brasil e a mais fiel ao filme de 1939, um dos maiores sucessos da história do cinema.Com 35 atores e 16 músicos em cena, a superprodução realizada pela Aventura Entretenimento reunirá mais de 300 peças de figurino, 14 cenários e muitos efeitos especiais, como explosões, fogos e fumaça. Também haverá a participação de três cães da raça CairnTerrier que se alternarão no papel de Totó; vídeos, mágicas, acrobacias e voos.
Serviço: Data: Em cartaz desde 22 de fevereiro Local: Teatro Alfa Horários: Sextas, 21h30, Sábados, 16h e 20h, Domingos, 15h e 19h Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro - São Paulo Informações: 5693-4000
35
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
Por que sou Brasileira?
36
“É uma ótima padaria. Sempre que precisamos de algum produto somos atendidos muito bem”. Jessica Lupi, Marina Cavallari, Jonathan Emboz e Lais Rigoni
“É um lugar agradável para fazermos aquele lanchinho rápido do dia a dia”. Daniel Rodrigues e William Barili
“Os produtos e o atendimento são excelentes. Para mim a Brasileira é ótima”. Valeria Brandão
“É um lugar aconchegante e a comida é de qualidade”. Paulo Grigorini e Miguel Burgo
“A Brasileira tem variedade e qualidade”. Ana Paula Nunes Magalhães e Simone Gomes da Silva
“Sempre estou aqui porque moro próximo à padaria, além dos produtos serem uma delícia”. Francisco Lazari “Acho tudo perfeito e gostoso, ela é referência no ABC em pães e salgados”. Ana Claudia e Pedro Amorin Vargas
“A qualidade dos produtos é muito boa. Sempre que podemos passamos para tomar um café”. Jaime, Cristiane e Gabriel Aguero
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
9 1 2 6 4 7 3 5 8
8 4 7 2 5 3 9 1 6
Solução
Código de www.coquetel.com.br "Tonga" Comércio; no endere- tráfico ço da Web
1
Medida de volume (símbolo)
5 7
2
1 5
Um dos 7 pecados capitais (Rel.)
3
5
Exjogador e técnico de vôlei
3
Matériaprima do caviar
1 6
Número de células da ameba (Biol.)
8 9
Obra anexa à usina hidrelétrica
O L U
Gemido; lamentação (bras.)
Assim, em espanhol November, no alfabeto fonético
Poderoso explosivo de cor amarela
Landing (?): trem de pouso Nota do Tradutor (ingl.)
Partido político israelense
(?) Ching, milenar oráculo chinês Animal da nota de 50 reais
(abrev.)
Malvados; infames
2/up. 3/ear — egg — eon. 5/pugna — renan. 6/lontra.
34
Elástico Cabeça (p. ext.) de gado
6003443
Solução L I RA
A S M S E N M O B AT L E I I A R E N V A A N
L O N P T O R E A S I R A A C I O O N C R T E N T T A
2 3 7 8 4 5 9 1 6
6 9 8 7 1 2 3 5 4
5 4 1 6 9 3 7 2 8
4 7 3 5 2 6 1 8 9
8 2 9 4 3 1 6 7 5
1 5 6 9 7 8 4 3 2
9 1 4 2 5 7 8 6 3
3 8 2 1 6 9 5 4 7
7 6 5 3 8 4 2 9 1
Solução
Calhorda Expressão de aprovação
O estado mais central do País Projetou osVitamina jardins dosMAM frutos do cítricos (RJ)
Enorme período de tempo Terreno para debulhar cereais Estendal
Carlos Vereza, ator carioca Cidade natal de Marcel Proust
Ingrediente da caipiríssima
Ernesto Sábato, escritor argentino Submetida a publicidade negativa de caráter quase caricato (bras.)
BANCO
Escoadouro no piso do banheiro
Cartunista apaixonado por samba
Organização (abrev.)
Palco da última corrida de Senna Terceira incógnita matemática
Modelo de carro criado por Ford
Vitamina sintetizada pela ação do sol
4
Confira a solução destes passatempos em www.diamelhor.com.br DeSCuBrA que A
matemática não é
uM BiCho De
√9 + 22 cabeças de 11 a 15 anos
NAS BANCAS e livrAriAS
www.coquetel.com.br
Solução
R U
6003442
9 6
Exame nacional a cargo do Inep
Eric Idle, ator inglês Siemens (símbolo)
4 BANCO
3 5 6 8 9 1 2 7 4
2
5 8 1 9 3 2 6 4 7
Religioso de ordem que depende de caridade alheia Cidadão do mundo
6 9
7 9 4 5 1 6 8 2 3
4
8
7
Forma engenheiros militares (sigla)
8
2 6 3 7 8 4 5 9 1
3
Período em que surgiu o homem Estudei O amado de Julieta (Teat.)
Ampère (símbolo)
6 2 8 1 7 9 4 3 5
cuja seiva fornece o látex
4 7 5 3 2 8 1 6 9
Árvore COQUETEL © Revistas
7
G
1
Prenda o trailer Antiga designação da parte branca do globo ocular Pequeno barco que auxilia um navio
A arma de Zeus (Mit.)
B
5 1 8
"(?) Ching", livro oracular
Inexistem no celular “touch screen”
R
8 6 9
Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).
Geraldo Alves, humorista brasileiro
A T E R O S E N S A T E L E R C V U L A AS I X N K U D I O R G N T E Ç N A D A
Ovo, em inglês Entreato (Teat.)
Doutor (abrev.)
O T A
3
O T A PO R A R T R N T E E N G S C A I R A P U A M A R L I B O S M L I E A N I Z
Composição vocal renascentista
N
Thomas (?), chanceler inglês decapitado a mando de Henrique VIII Jalecos (bras.) Ouro (símbolo)
2
Degeneração da cartilagem do osso
E S C L E R O T I C A
4
2
PU
5
9
R G A N E A M
7
Metro (símbolo)
PA
4
Interjeição para indicar perigo
A música privilegiada por Schoenberg Cenário do filme “Xingu”
Dança, (?) de 10: é usada Escultura para representar e Litera- quantidades na notação científica tura
3/así. 4/gear. 5/likud — paris. 8/potência — réprobos. 10/satanizada.
Ouvido, em inglês
© Revistas COQUETEL 2013
Entidade militar europeia (sigla)
G P R E R E E G E M A I R O I A K O L O U R L G E A E P R R R E S E S S A T
9 1 4
de rios vive em bando e lagos Honraria50, norteem americanaromanos concedide da a FHC,Gênero em 2012 Augusto Álbum dede Campos A primei-Preta Gil ra da escala é oCargo de dó (Mús.)Antônio Feijó entre o I e o II Reinado (Hist. BR)
E G A G U
5
(?)-Geral, órgão daQue ONU
R N I E G O I C I P O
2
Caldo extraído da canade-açúcar
www.coquetel.com.br Carnívoro
Luta; embate Para cima, em inglês
Messi, em relação a Julio Cortázar
I N T E R L U D I O
4 3 7
© Revistas COQUETEL 2011
www.coquetel.com.br
O auge da relação sexual
A habitação do escravo preso e a do escravo fugido Também não Ato de procurar canais na TV
C O E M A P R A T D R R I O A T A I M E E N E S M
www.coquetel.com.br
© Revistas COQUETEL
Cruzadas
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
S E N Z G A L M A S E Q Q U I L R O M B C O
Sudoku
Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).
1 3 9 4 6 5 7 8 2
38
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013
39
40
Dia Melhor - Ano IV - Edição 36 - abril de 2013