Revista Em Cotia - 112 - Novembro

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ED.112

Novembro 2010

DISTRIBUIÇÃO GRATUiTA • Condomínios • Granja Viana • Vargem Grande Paulista • Caucaia do Alto · 4158.6184

www.emcotia.com.br

ANO XIII

o ã T próximo

Família 11 Vizinhos 15 Meu quintal 05

Shopping Granja Vianna 02

Soluções para dores do corpo 10

Internet e vendas 09


Exercendo cidadania..........04 Meu quintal.................... 05 Causos de Caucaia........... 06 Trânsito no Rodoanel...... 09 Negócios virtuais............ 09 Dói aqui, dói ali.............. 10 Comportamento............. 11 Vargem Grande 30 anos.. 13 O que eu não quero......... 13 Vizinhos......................... 15 Reencontros especiais.... 16 Visconde de Mauá........... 16

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São Paulo, o empreendimento está programado para ser inaugurado dia 24 de novembro, exatamente um mês antes do Natal. Portanto, segundo a Assessoria de Imprensa do shopping, a abertura contará com tudo o que a data merece: decoração exclusiva da Cecília Dale focada no Natal em toda a sua área interna, além de Papai Noel e muitas novidades. O Shopping Granja Vianna ocupa uma área de 33 mil m2 de terreno, conta com 155 lojas, uma academia, cinco salas de cinemas do Cinemark, oito restaurantes e boliche. Entre as lojas de marca estão a M.Officer, Le Lis Blanc, Richards, além das lojas âncoras C&A, Renner, Etna, Fast Shop, Centauro e Ponto Frio. Para alegria dos amantes de livros, CDs e DVs, o Shopping terá uma MegaStore Saraiva. A previsão é que o Shopping seja inaugurado com todas as suas áreas comuns e as lojas âncoras funcionando. Nos dias subsequentes à abertura, as demais lojas começarão a atender normalmente. Estudos indicam um target (público alvo) de 600 mil pessoas na região. O estacionamento terá capacidade para 1.300 vagas. Para atender ao público da região, que veio em busca de verde e natureza, o empreendimento conta em seu projeto

ANOXIII

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Diretor Paulo Cezar Alves Goulart Diretora Comercial Marisa de Paula Souza Jornalista Responsável / Redação Rachel Soares - Mtb 662/PR Revisão Amaury de Paula Projeto Gráfico Marcos Andolphatto e Pedro Caetano Anúncios e Diagramação Pedro Caetano Colaboradora Bárbara Rudnik Impressão InterGraf Distribuição A9 Editora Tiragem 12.000 Exemplares Endereço R. Dilma Cazoto C. Nascimento, 217-A · 06730-000 · Vargem Gde. Pta. - SP Fone/Fax (11) 4158.6184 / 4159.7944 Email emcotia@a9editora.com.br Site www.emcotia.com.br Em Cotia e Região é uma publicação A9 Editora Ltda CNPJ 00.119.031/0001-66 IE 720.010.718.117 Registro nº 022, de 29.05.2001, livro B2. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. As informações e as imagens dos anúncios foram aprovadas e autorizadas pelos respectivos anunciantes, sendo de total responsabilidade das empresas, instituições ou profissionais anunciantes os diteiros autorais, intelectuais, de propriedade e de imagem.

com jardins, áreas abertas e varandas com vista para o verde. Outro detalhe que pretende agradar a clientela da Granja Vianna é uma entrada exclusiva para pedestres no piso superior. A ideia é tornar o Shopping uma extensão do bairro. A expectativa diante da inauguração é grande. Afinal, a obra tem sido acompanhada por 2,4 milhões de veículos que circulam por mês em frente ao empreendimento. Visite o site: www.shoppinggranjavianna.com Ilustração extraída do site

Quem conhece a região de Cotia e Vargem Grande Paulista há 10, 20 ou 30 anos, pode acompanhar as inúmeras transformações ocorridas nos mais diferentes pontos dos dois municípios. A abertura de novos loteamentos residenciais, comerciais e industriais, a duplicação da Rodovia Raposo Tavares, o Rodoanel, a expansão da área educacional e de serviços, dentre outras. Tudo somado ao que a região já possuía, fez com que seu cenário mudasse e ganhasse novos ares. O mais difícil em todo esse processo é conciliar o desenvolvimento com a preservação da natureza e do verde na região. Para marcar de forma mais precisa essa nova fase de crescimento, a construção de um novo empreendimento vem sendo diariamente acompanhada por moradores e frequentadores do eixo da Raposo Tavares: é o Shopping Granja Vianna. Na altura do km 23 da rodovia, sentido Cotia-

11 4158.6184 emcotia@a9editora.com.br www.emcotia.com.br

Shopping Granja Vianna.....02

Como num mural, onde colocamos nossos lembretes, lembranças, nosso presente e observamos a vida acontecer. Passado um tempo, as coisas se reformulam: um novo recado, um novo evento, novas pessoas, idéias, soluções. O que era semente, torna-se fruto; o que era projeto, concretiza-se... Quando se dá conta, aconteceu. E os diferentes tempos e estágios convivem, acotovelando-se na vida , como num mural: o que era antes, como está agora, projetos do que pode vir a ser. Tudo muito rápido, muito junto. Tudo tão próximo, como o que acabou de ser e o que lhe dá sequência.

A região agora com cinema, boliche e mais...

novidade

Nesta edição

Perto e longe. Com a internet o longe ficou perto. E o perto está, de fato, ao nosso alcance? A família, os vizinhos, os amigos. Estão perto? A estrada, a cidade e, agora, o Shopping Granja Vianna. A cidade cresce e gera as consequências do crescimento.Tudo perto, bem pertinho. E a nossa casa, nosso quintal, nós mesmos? Estamos perto ou longe de nós mesmos? Existe um eu esquecido lá dentro, perdido em nosso quintal, pedindo para brotar? Ou, conhecemos muito bem esse eu que já brotou e floresceu? Temos muito ou pouco tempo, barreiras ou caminhos livres? Permitimos o acesso ou barramos qualquer iniciativa. Sabemos muito ou pouco? O certo é que não somos uma ilha, mas uma partícula com distintas conexões com o todo. A nossa forma de agir possibilita ou não uma aproximação. Podemos estar perto, porém distante. Podemos desobstruir nossos caminhos e dar passagem para o nosso eu interior vir à tona e se tornar visível. Podemos, também, abrir caminho para o outro, para o vizinho, para o transeunte que encontramos diariamente, quem sabe, um potencial amigo.

SOBRE A CAPA

editorial

Nós e o outro

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direitos

‘‘

É preciso exercer o papel de cidadão Para muitos empresários e moradores da região, Cotia pode ser considerada a bola da vez em termos de interesse imobiliário, tanto para moradias, como para comércio, instalação de galpões industriais e serviços. Isto acontece por vários motivos, entre eles, a saturação de outros locais da Região Metropolitana de São Paulo, a existência de amplas áreas ainda disponíveis e a proximidade com a capital. A duplicação da Raposo Tavares e o Rodoanel também são fatores que têm ajudado a alavancar o crescimento da região que inclui Cotia, Vargem Grande Paulista e Ibiúna, especialmente devido à possibilidade de duplicação da Rodovia Bunjiro Nakao. O empresário Sebastião de Oliveira Suzano, à frente da conhecida e tradicional loja Nascimento, na Estrada de Caucaia do Alto, acompanha de perto o desenvolvimento da região desde 1995, ano em que voltou para Cotia. Neto de Paulino de Oliveira Nascimento, fundador do conhecido estabelecimento, Sebastião trouxe um conceito novo para o empreendimento. De depósito de materiais de construção o local está se transformando em uma espaçosa e

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Todo cidadão tem que fazer sua parte no sentido de contribuir para a busca de soluções para os problemas das cidades. Governo nenhum, nem federal, estadual ou municipal, consegue fazer tudo o que as cidades precisam sozinho. Todos, cidadãos, profissionais, empresários e moradores, precisam assumir um compromisso social e voltar os olhos para uma parcela da população que tem uma enorme deficiência de renda, educação e trabalho. A missão de cada um é se preocupar com o outro.

moderna loja. Com a experiência de anos na administração pública em São Paulo, Sebastião comenta que a região tem sido muito procurada principalmente pelo setor de logística, para a instalação de galpões industriais. Ele reconhece que a região tem carências. “Não podemos esquecer que Cotia é maior do que alguns países europeus. As dimensões são grandes e os problemas também e a solução não depende apenas da vontade dos administradores. A prioridade é a infraestrutura, incluindo questões relacionadas a água, esgoto e sistema viário. A região é muito carente em infraestrutura rodoviária. A Raposo Tavares virou quase uma avenida e não há vias alternativas. Precisaria ser feito um planejamento a longo prazo para enfrentar a questão viária. O monotrilho, por exemplo, poderia representar parte da solução para os constantes congestionamentos na Raposo Tavares.” Sebastião comenta que também não cabe aos empresários e moradores simplesmente cobrarem ações do poder público: todo cidadão tem que fazer sua parte.

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casa O olhar para o interior da casa, para o nosso quintal é, uma forma de exercitar também o olhar para nosso interior. Geralmente, o jardim é o que mostramos, e o quintal é o que está ‘escondido’. Para uns é mais importante cuidar do exterior, do jardim; e, para outros, cuidar do interior, do quintal, é muito precioso.

Nesta edição, a dra. Emilce de Fátima Senna Delgado, médica pediatra e moradora de Vargem Grande Paulista, fala sobre seu quintal. Nossa casa é parte do que somos. Dizem que existe o lado que expomos e aquele mais reservado. Para mim, o que está muito presente é a ecologia, o efeito estufa, a economia, a alimentação saudável e a harmonia refletindo nas nossas vidas. A nossa casa faz parte da cidade e, num contexto mais amplo, do universo. Devo cuidar e pensar na convivência e partilha com o outro para atingir, inclusive, o conceito tão amplo de saúde. Nós iniciamos o quintal logo após a mudança, há uns dez anos. A jardinagem passou a ser do meu interesse devido à fitoterapia e ao curso de homeopatia que fiz.

Aqui em casa, de acordo com o tempo de cada um, todos contribuem com as ideias e nos cuidados. Não houve um projeto inicial, apenas a experiência de familiares que cultivaram o campo e do nosso amigo João Donizete (jardineiro e paisagista). Primeiro foi pensado no jardim, com folhagens e árvores ornamentais em tons de verde e branco. Já no quintal queríamos ter canteiro para cultivar algumas verduras, ervas medicinais, algumas árvores frutíferas e outras ornamentais. Usamos água de poço e da chuva, captada no telhado. Na época de estiagem regamos apenas o necessário. O mais difícil são as pragas e as saúvas. Infelizmente temos dificuldade em usar gergelim no combate das saúvas*. Temos

Acervo Pessoal

Notícias do meu quintal

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que usar algumas vezes isca de veneno e isso afeta o meio ambiente e têm o risco de contaminar o lençol freático. As vantagens deste quintal são: usufruirmos de verduras, ervas no nosso dia-a-dia e de acordo com a estação do ano, as frutas. Procuramos realizar a poda das árvores na época indicada, como também o replante das ervas e verduras. Ainda não conseguimos fazer nossa caixa de compostagem, então enterramos nos canteiros o nosso lixo seletivo, material orgânico. Ainda quero fazer um pergolado de videira próximo ao poço. Quem visita meu quintal acha interessante e prática a distribuição das ervas e o aproveitamento do espaço, sem perder a harmonia. *Saiba como combatê-las: emcotia.com.br/112/casa

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confira

Caucaia no tempo da olaria e dos pastéis de farinha de milho Caucaia faz aniversário dia 30 de novembro, data em que foi criado o distrito no ano de 1944. Ao nome Caucaia foi incorporado do Alto, por ser a estação mais alta do ramal ferroviário. O local, no entanto, é bem mais antigo. O primeiro registro histórico que dá referência a Caucaia data de 1637. A história do lugar se confunde com a própria história de muitos dos moradores que pertencem a famílias que residem há décadas em Caucaia. “Era outra época ...”, conta a senhora Maria Aparecida, mais conhecida como dona Tica, casada com o seu Nardo, proprietários do restaurante Panela de Barro. Dona Tica nasceu em Caucaia. Ela lembra que quando criança ajudava seu pai, o senhor Francisco, na olaria do Fernando Pires (foto 1). Por volta das 3 horas da madrugada, seu pai ia até ao seu quarto e com bastante cuidado, muitas vezes com pena de acordá-la, chamava-a para o trabalho. A menina fazia questão de ajudar o pai. Os dois desciam o morro da Vila São Roque e passavam entre poucas casas que existiam, cruzando assim o pequeno centro de Caucaia. Na olaria, ela ajudava amassando o barro até as 7 horas da manhã, quando chegavam outras pessoas para continuarem o processo de fabricação de tijolos. Sua mãe trazia ovo batido e virado de feijão com uma garrafa de café quentinho. Certa vez, pai e filha estavam na olaria na madrugada trabalhando, quando escutaram o som, que vinha de um pequeno rio próximo, de batidas de

Por Cesar Tiburcio

roupa na tábua (forma comum de se lavar roupa na época). O senhor Francisco disse: “Fia do céu, vamo embora que isso ai não é normal ... não tem ninguém aí ....”. Eles foram para casa e só voltaram quando o dia já estava amanhecendo. No final dos anos 40, havia pouco mais de 50 casas em Caucaia. Nos finais de semana aconteciam os bailinhos nas próprias casas. O senhor Francisco adorava tocar pandeiro. Também dizem que o homem era o único que nas festas juninas conseguia subir no pau de sebo. A festa mais famosa de Caucaia, nos anos 50 e 60, acontecia no campo de futebol (mas não conhecido atualmente). Era o dia todo de festa com jogos, bandas e até um concurso de miss Caucaia. No ano de 1966, dona Irene foi a vencedora (fotos 2 e 3). Segundo o senhor Nardo, a primeira vez que os moradores de Caucaia viram um helicóptero foi em 1960, em uma dessas festas. Também naquele tempo só existia uma jardineira, uma espécie de ônibus, que transportava os moradores para Pinheiros. O veículo ia pela manhã e voltava no final da tarde e, é claro, por muita estrada de terra. O que mais dona Tica e seu Nardo têm saudades da Caucaia de antigamente são as festas, o sossego e os pastéis de farinha de milho, que a Nhá Quina fazia bem ao lado da igreja... Ah...velhos tempos... Caucaia tem muitos causos como estes para contar... Acervo: Dona Tica e site Cotianet. Agradecimentos: Professora Eliana e Elaine Puntel

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Prove uma saborosa e requintada refeição. Especialidade: cozinha portuguesa, entre os melhores restaurantes portugueses da Grande São Paulo. De 3ª a 6ª, almoço executivo apenas R$ 35,00. Estr. de Caucaia do Alto, 1.597, acesso no Km 39 da Raposo Tavares. Telefone: 4616.5481 aconteceu

Alegria

Divulgação

Todos esperamos por momentos especiais. E como isso é importante em tempos de espera de uma reabilitação, de novas perspectivas. Tempos de coragem que combinam muito bem com a alegria. E é isto que os palhaços Patati e Patatá proporcionaram às crianças da Associação Quero-Quero, em Carapicuíba. Parabens pela iniciativa e pela adesão dos personagens.

[ PRESENTES / MODA ]

3.

Quinta do Bacalhau A9 Editora

HISTÓRIA DE COTIA

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[ CASA, CONSTRUÇÃO & DECORAÇÃO ] Anuncie aqui: 4158.6184 / 4159.7944 · anuncie@emcotia.com.br / www.emcotia.com.br 112

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[ CASA & CONSTRUÇÃO ]

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TRânsito

Tudo

parado

Muitos usuários da Rodovia Raposo Tavares, ao passarem por baixo do Rodoanel, já puderam observar em diferentes ocasiões uma fila de caminhões e carros parados em longos congestionamentos. O que parecia improvável, já está acontecendo: congestionamentos no Rodoanel.

Segundo Adriana Bonini, da Assessoria de Imprensa da CCR Rodoanel, concessionária do trecho, a empresa já está realizando estudos para buscar uma solução para o problema. “O gargalo acontece entre a Raposo Tavares e a Castelo Branco, nas regiões de Alphaville e Granja Vianna, principalmente nos horários de pico, no começo da manhã e final da tarde”, informa a assessoria. Adriana confirma que a solução estudada é a abertura de uma nova faixa de tráfego. Enquanto essa solução não acontece, a concessionária realiza estudos para minimizar os congestionamentos, como liberação do acostamento, mudanças nas sinalização e avaliações na geometria da estrada. O certo é que o congestionamento no Rodoanel chegou bem antes do previsto por autoridades e do esperado pela população. O esgotamento do trecho entre a Castelo Branco e a Raposo Tavares estava previsto para acontecer a partir de 2020, depois da construção do trecho norte do Rodoanel, previsto para 2014, que traria mais trânsito para o trecho oeste. Mas, diante da situação atual, com os congestionamentos já acontecendo diariamente, a previsão

é antecipar a criação de uma quinta faixa de rolamento. A pergunta que fica para todos aqueles que circulam pela Rodovia Raposo Tavares é: uma quinta faixa de rolamento vai resolver o problema? Por quanto tempo? Se, por um lado, a restrição para circulação de caminhões no centro de São Paulo resolveu o problema dos constantes congestionamentos nas ruas da capital, por outro, está jogando mais veículos para as rodovias e para o Rodoanel. Na Raposo Tavares foi visível o aumento na quantidade de carros e, consequentemente, de engarrafamentos. Como ficará esta região daqui a 10, 20 anos? Será que construir mais rodovias e duplicá-las, vai solucionar a questão do excesso de veículos? Quando chegará o dia em que se pensará em projetar mais linhas de metrô, trens ou monotrilhos? A solução brasileira por rodovias já provou não comportar a quantidade excessiva de veículos que circulam por nossas cidades e estradas. O Rodoanel, as marginais, as rodovias que cortam e circulam em volta à metrópole, todos os caminhos sempre estão congestionados, especialmente nos dias úteis e horários de pico. E, no futuro, como será?

naNET

De amigo para amigos e para os amigos dos amigos...

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Imagine muitos clientes potenciais de vários lugares do país vendo seus produtos a qualquer hora do dia e você nem precisando sair de casa, trabalhando sem cobranças, sem patrão, sem precisar convencer cliente algum ... Tudo online: pagamentos, exposição de produtos, vendas, recebimentos, etc. As vendas e compras por internet cada vez mais vem ganhando espaço, um mercado em expansão para os empreendedores no mundo virtual. Mas não são somente as grandes lojas virtuais que têm feito sucesso. As jovens empreendedoras Mariana1, 21, de Caucaia do Alto, com artesanato, e Alessandra2, 24, da Granja Viana, com sapatos, vêm trabalhando com autonomia e segurança e compartilham suas experiências com os leitores da revista Em Cotia. Quando você começou a fazer esse trabalho? Comecei a fazer crochê com 8 anos de idade. Aprendi com minha mãe e minha avó e comecei essa atividade porque gosto. Para mim funciona como um hobbie, gosto de criar. Então fazia algumas coisas para mim, e quando as meninas olhavam... queriam também! E foi assim que comecei. No inverno também faço cachecóis e toucas para uma loja de Caucaia. Porque decidiu fazer as vendas por internet? Precisava de um dinheiro extra para cobrir as despesas da facul e pessoais... Então resolvi criar um perfil no orkut com as coisas que eu gosto de fazer, artesanato e todo tipo de trabalho manual, pois estas atividades levam sempre um pouco do seu carinho. 112

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Como tem sido a resposta a essa forma de trabalho? Graças a Deus a resposta tem sido ótima. Tenho várias encomendas e acredito que isso se deve pelo fato do meu trabalho ser diferente dos crochês que existem nas de lojas, assim como os chinelos que faço também. E essas novidades estão dando um super resultado! Por que escolheu o orkut? A idéia era um site. Porém, devido ao custo resolvi expor no orkut através da minha rede de amigos, por que eles indicam pra amigos que indicam pra amigos e assim por diante e, por serem amigos, eles têm confiança na qualidade do meu trabalho.

Há quanto tempo e por quê utiliza o orkut para veicular seus produtos? Comecei em 2010. Pensei no custo benefício, afinal é uma venda direta e a divulgação é mais fácil. Sempre acreditei que a melhor propaganda é o boca-a-boca, e o orkut proporciona formas de divulgação muito eficazes e de fácil acesso para os clientes. Afinal os produtos ficam expostos em fotos e a venda é on line. Que resultado tem conseguido? A resposta é gratificante, principalmente se você tem muitos amigos, como foi o meu caso. Mas deixo uma dica: quem quer crescer e expandir seus negócios e não tem uma reserva financeira, sugiro começar pela a internet e depois expandir para o mercado afora. O orkut foi uma porta para todos conhecerem meu trabalho e uma forma de divulgação sem custo financeiro. Qual o benefício em trabalhar com orkut? Hoje em dia 90% das pessoas tem um site de relacionamento como o Orkut, Facebook, entre outros. Assim fica mais fácil de fazer a abordagem, mesmo para quem não for seu amigo.

1 - Mariana dos Santos Silva 9377.1268 · mari.croche@hotmail.com

2 - Alessandra Vasconcelos de P. Souza 7596.5270 · pimentinhha@hotmail.com Novembro 9


saúde

Ai, ui...

como por exemplo o AVE (Acidente Vascular Encefálico – derrame), em que o paciente apresenta dificuldade para executar os movimentos mais simples do cotidiano (caminhar, pentear os cabelos, comer, etc.) e com a fisioterapia retorna a uma vida praticamente normal. Há tratamentos dolorosos? Sim. Principalmente casos pós-operatórios de ombro e joelho, pois existe a necessidade de ganhar a amplitude de movimento o mais rápido possível, e como a região está sensível torna o tratamento doloroso. Que recados importantes você passa aos seus pacientes? Manter boa postura, evitar esforços repetitivos, manter exercícios físicos dentro do limite do paciente (como hidroterapia, alongamento e musculação). Quais os hábitos mais comuns que geram desconforto ou dor e cuja prevenção é relativamente simples, porém não aplicada devido ao desconhecimento das pessoas? Os hábitos mais comuns são: ficar em frente ao computador e à televisão ou no trabalho com uma postura inadequada. A prevenção, nesses casos, é orientar sobre a postura correta. Como você lida com as limitações físicas, causadas por acidentes ou posturas incorretas, dos pacientes que chegam ao seu consultório? Minha conduta é orientar o paciente a se conscientizar dos limites causados pela lesão e buscar alternativas para executar as tarefas que ele tem dificuldade. Lenice F. Crescente, crefito 320204 Dicas, sugestões ou dúvidas? Escreva para saude@emcotia.com.br

[ ODONTOLOGIA ]

Dores... boa parte das pessoas (com maior frequência a partir da idade adulta) sente uma dorzinha aqui, um desconforto ali, torcicolo, distensão, uma fisgadinha no nervo do dente... mas, nada grave! Nada que justifique um agendamento de consulta... Até que... Quando o desconforto ganha, cada vez mais, os espaços da sua rotina, não deixando você pensar em outra coisa, revelando um constante mau humor e tornando-se um assunto recorrente ... vem a lembrança: Então, qual é mesmo o nome daquele médico? Quando você é atendido por um bom profissional, que faz uma investigação profunda – exames e questionamentos quanto aos hábitos e rotinas do paciente – você pensa: Porque não cuidei disso antes? A fisioterapeuta Lenice Ferreira Crescente comenta o assunto.

Em Cotia - Quais os casos mais comuns que justificam a ida ao seu consultório em busca de solução? Dra. Lenice - Os mais comuns são tendinites (ombros, cotovelos e punhos), lombalgias (dores lombares) e cervicalgias (dores na cervical) e patologias no joelho. Desses casos os que poderiam ser evitados são, em primeiro lugar, dores na coluna, através da conscientização para uma postura adequada; e, em segundo, as tendinites, minimizando os esforços repetitivos e orientando sobre a postura adequada durante o trabalho (ergonomia). Qual é a conduta para os pacientes com problemas ‘aparentemente sem solução’? Fazer o possível para minimizar as dores, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente. Qual a importância da fisioterapia? Hoje, a fisioterapia atua na área preventiva, traumática, neurológica, dermatológica, no setor de queimaduras e psiquiatria. Em todos estes ramos da fisioterapia, ela atua na quadro da dor, que é o quadro antálgico, e quadro pós-cirúrgico. Tem como finalidade aumentar a força muscular e a amplitude da articulação e de evitar sequelas lesionadas através de traumas. Quais os casos mais marcantes em termos de recuperação que você já encontrou e tratou? Os casos mais marcantes são os pacientes que apresentam patologias neurológicas,

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comportamento

Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais? A responsabilidade da educação, muito além da família, foi transferida para a escola, para o grupo de amigos e para a área virtual com informações de todo tipo na internet. Informações que muitas vezes os pais não acompanham, não só pela quantidade, mas pela facilidade e agilidade que eles têm nesta busca. Assuntos que não eram abordados em casa, agora estão escancarados na mídia. Por outro lado, alguns assuntos e direcionamentos fundamentais a serem discutidos em família, estão abertos ao público geral. Os jovens tem acesso a tudo e os pais não sabem como lidar com isso, e, consequentemente, cada vez mais gerando espaço para comparações maldosas e atitudes não civilizadas, até mesmo o Bullyng, mesmo que virtual. Antigamente os pais ensinavam brincadeiras que educavam e que iam além do aperfeiçoamento da coordenação motora, do conhecimento e da consciência do próprio corpo. Elas estimulavam os comportamentos embasados na ética e na moral envolvendo o convívio, aceitação do outro, das regras e dos limites. Existia uma espécie de prevenção em saúde mental, em que a orientação das ações tinha como modelo atitudes socializadas que formariam um adulto maduro. Um amadurecimento que expõe suas opiniões e argumenta de forma a respeitar o outro, fazendo críticas sempre constru-

tivas, sabendo comandar com sensatez e com humor controlado. Treinamento para a maturidade pessoal, amadurecer, educar-se para, aprender mais porque ainda está verde... para um dia estar em condições de raciocinar com sabedoria, de conter os impulsos, de manter-se estável e confiável e poder opinar com ponderação e justiça. Como dizia meu falecido pai: O menino comporta-se mal? Está imaturo! Precisa de aprendizagem em educação: princípios éticos e morais para a cidadania. “Ética é o conjunto de normas de comportamento e formas de vida através do qual o homem tende a realizar o valor do bem. A ética vai além da moral: procura os princípios fundamentais do comportamento humano”. “Moral: é um dos aspectos do comportamento humano; é um conjunto de regras de comportamento próprias de uma determinada cultura.” J. R. Nalini

Maria Luisa Rehder Psicoterapeuta Contatos: 4702.2019 luisarehder@terra.com.br

[ ODONTOLOGIA E SAÚDE ]

Muitos vão para terapeutas e psicólogos em busca de solução, ou seja, os problemas continuam a existir, porém alguns surgem por motivos ‘mais modernos’ em relação aos de antigamente... Alguns pais dizem: No meu tempo não se respondia assim, não se fazia assim, nunca demos um desgosto desses para a família, hoje qualquer coisinha o pessoal se separa, hoje ninguém mais casa... e por aí vai. É... os problemas continuam a existir apesar de todas as modernidades, de toda a informação! As buscas por ajuda aumentam... Os medicamentos psicoativos são em maior número. As especialidades psicoterapêuticas estão aumentando. As definições nos códigos internacionais das doenças estão se multiplicando... Por quê? Antigamente os pais e as mães tinham maior ‘poder’ de educar seus filhos por conta da informação que era gerada em casa, na família e na escola. Eles tinham mais ‘controle’ sobre o comportamento dos filhos, pois a relação entre eles era mais direta, sistemática e efetiva. Utilizavam-se de alternativas punitivas sem vacilar, como castigo de ficar sem ver TV ou sem andar de skate, sem encontrar os amigos ou sem ir aos shoppings. Os pais também sabiam mais claramente o que esperar desse filho, quais comportamentos eram adequados, quais deveriam ser ensinados, treinados e cobrados.

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[ DIVERSOS / SERVIÇOS ] Vendo Loja de Roupa infantil, Acessórios e Brinquedos. Montada e Faturando, na Granja Viana, ótima para quem quer seu próprio negócio. Acabamento de primeiro. Venha conhecer. Detalhes tratar com Marcio: 4702.8945 das 10h às 17h.

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AgênciaM

Quase três décadas Neste ano de 2010, no dia 27 de novembro, Vargem Grande Paulista estará completando 29 anos de emancipação políticoadministrativa. Há dois anos à frente da prefeitura, Roberto Rocha considera que tem realizado todos os esforços no sentido de atender aos anseios da população e viabilizar o crescimento sustentável do município. “Enfrentamos enormes dificuldades como escassez de recursos, falta de pessoal, prédios e máquinas sucateados, além de queda na arrecadação”, diz. “Mas, com planejamento estamos colocando a casa em ordem para impulsionar seu desenvolvimento.” O prefeito informa que enxugou os gastos, não criou novos cargos e planejou ações a curto, médio e longo prazos. “Firmamos parcerias com os governos federal e estadual para a realização de obras de infraestrutura, como: pavimentação, drenagem e recapeamento de ruas em diversos bairros; além da construção de praças no Jardim Europa, na região central e no bairro Nagoya (em andamento).” Roberto Rocha cita, também, o investimento no ser humano através de parcerias com instituições como Senai, Sesi e Centro Paula Souza/ETEC, além de cursos técnicos. “Foram criados o Centro de Capacitação Profissional na região central, coordenado pela Secretaria de Assistência Social, onde são oferecidos cursos profissionalizantes de curta duração; e a Unidade de Atendimento do Parque do Agreste; assim como o Abrigo Municipal, que atende crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.” Condomínios empresariais e industriais que estão em fase de instalação no município, segundo ele, deverão gerar centenas de oportunidades de trabalho. Para 2011, o prefeito cita a construção do novo PA (Pronto Atendimento), com investimento previsto de 3,4 milhões de reais, ao lado da UBS Central; a instalação da Sala de Estabilização – equipamento de emergência para atender os bairros do Tijuco Preto, Parque do Agreste e Marco Pólo; reforma da UBS São Lucas; além da construção de escolas, revitalização da Lagoa do Agreste, recuperação de estradas e construção de um Centro Cultural na região central.

A9 Editora

gestão

Vargem Grande em 06 de novembro de 2005

NOVA Indústria: mais empregos O município de Vargem Grande Paulista está recebendo a instalação de fábrica de lanchas e barcos do Grupo Ferretti. A documentação legal ainda está em tramitação, mas o Departamento de Recursos Humanos da empresa já contatou a Prefeitura, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Emprego, e vem utilizando os serviços do PAT – Posto de Atendimento ao Trabalhador, na captação de mão de obra local. A Agência de Recursos Humanos que trabalha para o grupo disponibilizou vagas nas áreas de marcenaria, carpintaria, mecânica, elétrica, soldador e encanador. Os candidatos selecionados pela empresa através do PAT estão sendo contratados. Com a concretização da fábrica de lanchas e barcos no município, a previsão é de geração de 400 empregos diretos. O prefeito Roberto Rocha se diz satisfeito com a vinda do Grupo Ferretti: “Desde que assumi o governo municipal, estamos incentivando a criação de condomínios empresariais e a instalação de indústrias não poluentes com o objetivo de aumentar a arrecadação municipal e gerar empregos. Por isso, temos investido na capacitação profissional da população, trazendo para o município cursos gratuitos das melhores instituições de ensino como Senai, SESI, Centro Paula Souza, entre outros. E a vinda do grupo Ferreti para o município vem ao encontro deste trabalho que estamos realizando em Vargem Grande Paulista.”

Divulgação

enquete

O que eu não quero para mim neste momento? A revista Em Cotia tem feito uma série de enquetes junto a seus leitores e a cada mês coloca um assunto em pauta para reflexão. Em outubro, a pergunta foi: O que eu quero para mim, agora é .... E, em novembro, para dar continuidade: O que eu não quero para mim, agora é ... Um dado interessante é que se na primeira questão a receptividade foi grande, na segunda, houve certa resistência. A análise que fazemos é que não é agradável falarmos de coisas que tememos e que, por este motivo, é preferível não pensar. No livro O Segredo, de Rhonda Byrne, entre várias indicações está a que devemos ter uma postura positiva e, assim, tenderemos a atrair pessoas, eventos e circunstâncias positivas, pois tudo sofre uma atração ou refração. O vídeo emcotia.com.br/112/segredo, 112

mostra um breve treinamento de como fazer para bloquear pensamentos negativos. Algumas respostas passearam pela política, família, pessoal, vestibular, emprego, ética e conduta. Como a enquete foi realizada antes das eleições, não vamos publicar as respostas que se referiam aos candidatos. Agradecemos a todos que participaram. Ficar desempregada. Márcia de Paula Souza, 55, advogada. Eu não queria ter medo. Não quero ser infeliz, não quero um Brasil com fome... Rosemeire Kerpen Correia, 50, comerciante. Não quero perder meus pais. Fernando Luiz A. dos Santos, 18, estudante. Mentira, hipocrisia, falta de caráter, dor de cabeça... Maria Elisa Ferreira santos de Carvalho, 54, arquiteta. www.papelartelisa.com

Eu não quero ir mal nos vestibulares. Natasha Neris Ramos, 17, estudante. Pessoas inconvenientes ao meu redor. Leonardo Louza, 25, músico. Não quero ter pensamentos negativos, pois estou fazendo treinamento para isso. Dra. Alice de Paula Souza, 59, médica e artista plástica. www.aliceart.com.br Como empresário, eu não quero mais funcionários despreparados, sem qualificação; e, como pessoa, eu não quero mais falta de segurança. Dirceu Roca, 31, diretor do Instituto Raposo Net. Para a próxima edição, nossa pergunta é: Se você pudesse ter grande oportunidade em sua vida, que oportunidade seria essa? Envie sua resposta para enquete@emcotia.com.br Novembro 13


[ FESTAS, EVENTOS & GASTRONOMIA ]

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Ambiente amplo com agradåvel decoração e grande variedade de pizzas servidas com qualidade. Venha provar tambÊm as especialidades chinesas. O lugar certo para trazer a sua família e os seus amigos. 14 Novembro 3VB $BTVBSJOBT +E 'MPSFTUB 7(1 t XXX EPNGSBUFMMP DPN CS t Todos os dias, a partir das 18h. Disk Pizza: 4158.1318

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osvizinhosvizinhosvizinhosvizinhosvizinh Histórias de vizinhos há várias para se compartilhar. Há histórias de crescimento de laços afetivos e grande amizades. Alguns desentendimentos entre as crianças ou mesmo entre os maiores, mas nada a prejudicar a boa convivência. Ter vizinho também é ser vizinho. Fica interessante!!! Vizinho significa não estar sozinho, significa que existe um coletivo. A dinâmica é simples, mas só pode funcionar bem dependendo de cada um de nós. O homem sozinho não tem identidade, ele só vai olhar para dentro de si quando vê o outro. Tudo gira em torno do olhar: por qual prisma observo a situação? Qual é o meu ponto de vista? Isso é antropologia. Tudo depende do olhar. O interessante disso é a simplicidade do fato. Ter vizinho significa existência do coletivo, constituição de grupo, portanto, conforto para a maioria dos homens. Eu tive boas experiências com vizinhos. Quando era menina, morava numa rua sem saída, isso nos dava a possibilidade de brincar na rua, com as filhas dos vizinhos, na infância vivemos grandes aventuras ... Exatamente ao lado da casa dos meus avós onde morávamos (Rua Itambé, Jd. Bela Vista) havia uma senhora, dona Maria. Lembro que, às vezes, ela fazia bolinho de chuva para a meninada. Além de deliciosos, supriam muita carência. Dona Maria era excelente vizinha, não só pelos bolinhos, mas pela atenção e carinho. Minha família não tinha o hábito de frequentar as casas dos vizinhos. As conversas sempre aconteciam na calçada e raras vezes uma visita mais íntima. Assim me comporto até hoje, sempre respeitando a intimidade dos vizinhos. Acredito que conhecer os vizinhos seja um fato muito relevante, pois a condição de

conhecer nosso território é preservar nossa segurança. Morei numa casa por mais de dez anos. Já casada com duas filhas, sempre fico alerta com a vizinhança por questão de segurança. Às vezes conversava com minha vizinha sobre a qualidade de vida em VGP, o crescimento assustador e desorganizado, além da duplicação da Raposo Tavares. Essa obra não respeitou a principal característica da cidade que é crescer em torno da rodovia, privilegiou apenas a via expressa. Para os nossos vizinhos que transitam pela Raposo ficou muito bom, mas para nós, moradores, um grande transtorno. Percorremos distâncias enormes para fazer os retornos, sem contar o paredão de concreto e as áreas desmatadas sem compensação. Moro no Paysage Clair onde fiz novos vizinhos. Fui muito bem recebida pelo casal de aposentados que mora ao lado. Fico até emocionada com o carinho deles. Um dia me ofereceram mudas de flores. Aceitei e qual não foi minha surpresa, um dia ao chegar: eles haviam plantado as flores para mim. Pedi a escavadeira emprestada para Dona Marluce e ela gentilmente me ajudou a plantar as mudas de Dracena. Gostaria de conhecer outros vizinhos, mas não sei como estabelecer um relacionamento que não pareça intromissão. Na minha opinião sempre é bom ter um vizinho. O ser humano não foi feito para viver só. Além da questão de segurança, o relacionamento entre vizinhos é construtivo e todos saem lucrando. Izete Neris, 39 anos, pedagoga 2

O relacionamento entre vizinhos pode ser entendido como um microcosmo da nossa relação com tantos outros “nãovizinhos” que estâo à nossa volta. E, como tudo, requer cuidados. Esta questão é abordada no livro Conheça o Seu Vizinho, de Gilmar Altamirano, publicado pela A9 Editora. Acesse emcotia.com.br/csv e veja o livo na íntegra.

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[ DIVERSOS ]

Os vizinhos que tive ao longo de minha vida significaram amizade, cooperação e diversão. É mais fácil fazer amizade com vizinhos residenciais do que comerciais. Estes últimos são mais discretos. A maneira de me relacionar com os vizinhos tem a ver com minha infância. Meus pais nos ensinaram a dar boas vindas aos novos vizinhos que, na maioria das vezes, tornaram-se grandes amigos. É com os vizinhos que podemos contar sempre em qualquer situação, desde uma festa, reuniões nos finais de semana, uma pizza, ou mesmo para socorrer em caso de doença. Todos nós temos momentos difíceis. É preciso usar bom senso. Nesses momentos é melhor ter calma. Qualquer atitude que se tome com a cabeça quente, certamente iremos nos arrepender no dia seguinte. Geralmente o primeiro contato com o novo vizinho parte de nós, modestamente somos bem simpáticos e descontraídos, gostamos de novas amizades. Temos contato com vizinhos antigos. Na era dos computadores ficou mais fácil reencontrá-los. Mantenho contato, inclusive, com minhas amigas de infância. É bom ter vizinhos. Não gosto de viver sozinha ou isolada. Não é bom ter vizinhos chatos, intolerantes, ou até mal educados, mas como vizinhos não se escolhe, cabe a nós tornar essa relação o mais agradável possível. Evitamos irritar os vizinhos e assim também não nos irritamos. Somente respeitando o espaço e a maneira de ser de cada um é que também seremos respeitados. Aparecida Maria Morgante, 55 anos, bancária aposentada 1

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Novembro 15


pessoas

Reencontros com brilho nos olhos Ao todo, lá se iam 15 anos que não nos víamos pessoalmente. Mas, com essa história de internet, Facebook e Orkut, esse tempo, essa ausência visual parece não ter existido! Ao vivo, uma amiga eu não via há uns 6 anos e a outra, há 9! Parece impossível um tempo tão longo assim. E, em outubro, pelos encaixes do destino, nos encontramos. O primeiro e tão aguardado encontro foi com a Ângela, que nos deu o prazer de uma visita em nossa casa, um abraço longo, forte e recheado de saudades. Muito para contar, prazer imenso em ouvir, em compartilhar. Com brilho nos olhos e seu entusiasmo contagiante, a Ângela falou de seus projetos e de muitas realizações.

Voltamos nos tempos em que nos encontrávamos semanalmente e revivemos aqueles momentos preciosos que nos proporcionaram essa amizade duradoura. Esse nosso encontro foi breve, mas muito intenso. Então, retornamos às nossas rotinas de trabalho e eu fiquei com o seu sorriso iluminado e suas mensagens de uma mulher feliz, que busca realizar-se em cada coisa que faz, dando sempre o seu melhor: entusiasmo, atenção, criatividade... Obrigada, Ângela! O segundo encontro aconteceu dois dias depois. Nesse, nós fomos até o consultório da Maria Luisa. Sinceramente? Não nos pareceu, de modo algum, que havia se passado nove anos sem contato ao vivo! Ela estava inteiraça, eu a achei igualzinha, como nove anos atrás: brilho nos olhos, sorriso largo de criança peralta, gentil, aquele bom humor constante e suas tiradas surpreendentemente normais. Maria Luisa parece adivinhar

pensamentos e estar com ela é como se estivéssemos em uma palestra interativa: um rico e adequadíssimo conteúdo, a gentil pausa para nos ouvir atentamente... tudo permeado de risadas, reflexão, descobertas e desafios. Conversamos por volta de duas horas, o tempo passou extremamente rápido. Porém, foi como se essas duas horas tivessem se multiplicado, permitindo um retorno a logo ali, uma década antes, para resgatar fatos, histórias, momentos e linkar tudo isso com o presente. Saímos de lá modificados. Com uma generosa luz para nossos caminhos. Várias questões a serem entendidas e mais plenos por sabermos que a vida oferece momentos assim, de estar com pessoas como a Maria Luisa. Marisa de Paula marisa@emcotia.com.br

lugares

Visconde de Mauá ontem e hoje Quando saímos para conhecer outros lugares ou rever lugares já conhecidos, é como se estivéssemos estendendo o alcance de nossos passos, nosso olhar, nossa percepção. Saímos em busca de experiências que acrescentem algo às nossas baterias... numa folga para a rotina, numa retomada do que pode ser descoberto e por prazer. Viagens, para perto ou longe, sempre trazem esta perspectiva. Na maioria das vezes, sempre valendo a pena. Conheci Visconde de Mauá fronteira RJMG, próximo a Rezende, aos 21 anos e lá se vão 38 anos! Estava na faculdade de medicina, e minha irmã na faculdade de arquitetura, eu convivia mais com os amigos dela que com a minha turma e os alunos da FAU sabiam das coisas boas deste mundo... Pois Visconde de Mauá foi um dos presentes que recebi do convívio com os arquitetos bicho-grilo da FAU. Nos encantamos desde a primeira vez: o friozinho de montanha, a neblina pela manhã dava uma atmosfera mágica para a paisagem de gados, pastos, araucárias, chalés de madeira, parecendo estar na Europa... tudo isso adoçado pelo jeito das pessoas do lugar, tão francos, simples, acolhedores e inspiradores de confiança; a comida caipira, a fumaça dos fogões a lenha, a delícia da sauna seca com ducha natural de água desviada do rio ali 16 Novembro

pertinho, ao lado do chalé... O riozinho gelado, águas transparentes, coberto de seixos no fundo, as pedras imensas e cachoeiras... era andar o dia todo descobrindo as belezas da mata, pousadas, campings; cruzando com pessoas que nos cumprimentavam com sinceridade e interesse, sempre nos informando de algum lugar bonito para conhecer. Chegamos a comprar um pedaço de terra em sociedade. Voltei para Mauá recentemente e pude constatar que tudo aquilo que nos encantou há trinta anos continua existindo, e que o progresso lá em Mauá caminhou incorporando um punhado de bichos-grilos que tiveram a coragem de se estabelecer lá, lutando para preservar a beleza, a calma, a sensação de segurança e criar lá os seus filhos. Um lugar lindo que descobri neste retorno à Mauá foi a fazenda experimental de bambus: Ebiobambu, onde são cultivadas várias espécies de bambus e se ensina a fazer construções, móveis e artesanatos com bambu. Vale a pena visitar! A fazenda fica num vale lindo e hospeda as pessoas interessadas nos cursos, além de vender mudas de bambus raros. Você pode ver esse trabalho no site ebiobambu.com.br Alice de Paula, 59 Médica e artista plástica aliceart.com.br

Acesse o site www.emcotia.com.br e veja mais fotos de Visconde de Mauá

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Para quem busca novos horizontes, o Colégio Madre Iva está de portas abertas.

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Novembro 18 Outubro

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Novembro 19

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