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Editorial Neste ano de 2009, o Colégio Kosmos descobriu que a região possui riquíssimos valores históricos, culturais e naturais. Dentre eles, poucos conseguimos resgatar, e neste 1º Festival do Bambu, destacamos o bambu, que sempre existiu no planeta e que em seu anonimato contribuiu para a preservação do meio ambiente, agregando seus 1300 tipos diferentes, adaptando-se em cada solo para onde é levado. Seu exemplo nos ensina que, se os homens, assim como ele, souberem respeitar os direitos do próximo, todos terão seus espaços. Lembremo-nos da perseverança do bambu que, diante das tempestades da natureza, enverga-se até o chão e, ao raiar do sol, reergue-se em busca do calor cósmico. Sejamos como ele.

Sumário Escotismo em ação.....................................................5 Turismo rural..............................................................7 Festival do bambu......................................................9 O resgate permanente do que somos.......................9 Radical sem radicalizar.............................................11 Resgatando valores...................................................13 Sr. Emygdio: de carpinteiro a artesão.....................15 O bambu na indústria farmacêutica........................15

Expediente Realização Colégio Kosmos / ONG Resgatando Valores Editora Kiyome Kato Coordenação de edição Pedro Caetano Projeto e Produção A9 Editora Anúncios e Diagramação Pedro Caetano

O Bambu Simboliza a perseverança e a fé: quando castigado pela tempestade enverga até o chão, ao primeiro raiar do sol, levanta-se e agradece pela oportunidade de viver. Assim...

Colaborador em Anúncios e Diagramação Diego Alves Fotografia Sxc.hu e Colaboradores Supervisão Paulo Cezar Alves Goulart Marisa de Paula Souza Impressão Gráfica Acquaprint

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Escotismo em ação

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que fazem os escoteiros? Nada de estranho. Na verdade, são apenas grupos de pessoas buscando o divertimento. Embora tenha muito a ver com espiritualidade, não é uma religião. Não é uma escola, mas mesmo assim busca educar os(as) jovens. Enfim, são apenas amigos(as). Pessoas que acreditam que o ambiente mais apropriado para brincarem é ao ar livre e a melhor forma de aprender é fazendo e se divertindo. Dentre toda essa diversão, o movimento escoteiro pretende que seus jovens cheguem na fase adulta como cidadãos(ãs) ativos(as), líderes capazes de promover o bem-estar individual e coletivo, conscientes de sua posição dentro do mundo. Por isso, o movimento está pautado por um sistema de valores que aos poucos, vai sendo incorporado no pensamento dos jovens, através de atividades lúdicas e, principalmente, através do exemplo. Valores univer-

sais, que são compartilhados por membros em todo o mundo há mais de 100 anos, defendendo uma idéia às vezes um pouco esquecida na sociedade: o respeito. Respeito pela natureza, pelo país, pelos outros, pela religiosidade, pela diferença... mas, também, respeito a si mesmo. Assim, temos uma infinidade de atividades escoteiras, como acampamentos, encontros mundiais de escoteiros, teatro, música, dança, corrida, esportes radicais, jogos... Praticamente qualquer atividade pode ser trabalhada de acordo com o método escoteiro, pois a ação mais importante é a educação dos jovens. O bambu possui um aspecto importante dentro da vivência escoteira, presente em muitas atividades, principalmente os acampamentos. A sua alta versatilidade e rapidez de cultivo permitem que os escoteiros construam seus Ao brotar, acampamentos com estruturas fortes, mas sem agredir a natureza. Cozinhas, barracas, pontes ou até uma simserve de ples vara de pescar (a foto no canto inferior direito é do início de um observatório). O bambu, sendo tão alimento versátil, contribui para o desenvolvimento da criatividade e aumenta a capacidade dos jovens de resolverem problemas. O que são escoteiros em ação? São pessoas normais, que vivem uma vida normal, fazendo o que uma pessoa normal faz. A diferença é que sua vida está pautada por um código de conduta que ele(a) aprendeu a respeitar. Essa é a grande ação do movimento escoteiro: manter valores nesse mundo tão caótico. Por isso, os escoteiros(as) dizem: “Uma vez escoteiro, sempre escoteiro!” Leandro Tadao Kanke

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Turismo Rural “O Programa de Turismo Rural, que se encerra em Novembro, é uma importante ferramenta de ensino e transferência de conhecimento oferecida a produtores rurais e seus familiares pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, entidade administrada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo). Durante os dez módulos do Programa de Turismo Rural, iniciado em Abril de 2009, em Cotia, foram transferidas ao grupo informações com conteúdo e qualidade que certamente contribuirão para a profissionalização de empresas em funcionamento e as que serão iniciadas. Durante o período do Programa de Turismo Rural de Cotia, houve superação de expectativas por parte do grupo. A dedicação, profissionalismo e habilidades dos colaboradores do Senar e sua competência para motivar os participantes fez a diferença.

Os alunos que participaram do Programa de Turismo Rural de Cotia agradecem: - À Dora Pedroso, pelo coJovem, nhecimento, didática, dedicação e capacidade de motivar o gruajuda o po; homem - Ao Rodolfo Guariglia, pela dedicação e excelente trabalho a pegar de apoio ao grupo. - E, especialmente, ao Sino peixe dicato Rural e seu presidente Toshimi Kudo, pelo empenho na viabilização deste programa. Queremos também agradecer e homenagear a diretora do Departamento de Turismo de Cotia, Cristina Oka, que, com seu trabalho e competência, aumentou a visibilidade do Município de Cotia.

Oka tem o mérito de formar esse grupo de produtores rurais, empresários e profissionais da área de turismo motivados por afinidades e interesses comuns.”

Bruno Carvalho, Bruno Helvecio, Dona Kiomi, Edinara Belusso, Fátima Barbosa, Fernanda, Francisco Julio P F dos Santos, Gabriela Carvalho, Gabriela Costa, Istael Souza Campos, Joaquim P. Nunes, Julio Belinky, Lúcia Poletti, Mauricio Lorenz Ribeiro, Mikio Ueki, Miriam Lida, Nair Kasumi, Nelson, Paulo Danilo Ribeiro, Renato, Rosemane, Simone Oliveira, Sonia Cristina, Teka Ventura, Vasconcellos

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Festival do Bambu l

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na intenção de despertar o espírito de solidariedade entre os cidadãos, resgatar valores e agregá-los sem agredir o próximo e o meio ambiente, bem como colaborar com a preservação do Planeta, valorizar a participação da região na construção do País, enaltecer o roteiro turístico, rico em valores do passado, e visando construir um belo presente para uma melhor preservação do futuro, que o Colégio Kosmos está, promovendo, com muito orgulho o 1º Festival do Bambu, nos dias 06, 07 e 08 de Novembro de 2009, das 8h00 às 17h00, no próprio Colégio, em Cotia. O festival é uma atividade que proporciona a oportunidade para pessoas discutirem, refletirem e estarem um pouco mais em contato com a história e importância de uma planta muito vista, mas pouco “conhecida”: o bambu. O evento propõe palestras e oficinas de arte, com pesquisador, palestrantes e músicos, buscando um melhor entendimento da arte do bambu. São os seguintes os expositores: Fábio Brendolan - músico e confeccinador de instrumentos

musicais, artesanais e terapêuticos; Miguel - um talentoso músico peruano, que se utiliza de instrumentos de bambu, como por exemplo: quena, flauta-pan, zampona, entre outros, em suas diferentes canções; Massanobu Shimada - ex-bolsista da Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão) no Japão; e Moisés Medeiros Pinto - pesquisador junto ao UPD de Tatuí, Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e UNICAMP (Faculdade de Engenharia Agrícola). A fim de estabelecer paradigmas de discussão, foram propostos alguns eixos temáticos para nortear as atividades apresentadas no evento. Fábio Brendolan apresentará o tema “O bambu e o meio ambiente”, e Massanobu Shimada discutirá o “Aproveitamento do bambu”. A participação de todos é muito Adulto, importante. E lembre-se que você pode e faz a diferença: “Uma andoritorna-se nha só não faz verão, mas uma revoenergizante ada faz acontecer”.

O resgate permanente do que somos

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lhando no dicionário, o verbo resgatar indica, como uma das primeiras definições, ´livrar de cativeiro´. Não é difícil de entender. Quantas histórias – de objetos, idéias, fatos, pessoas, comunidades ou até países – não são retiradas do cativeiro do esquecimento, revelando trajetórias singulares e que nos fazem olhar de um outro modo para aquilo que, até então, compreendíamos de um outro jeito. Assim, resgatar é, em muitas situações, superar a limitação da nossa compreensão imediata e frágil das coisas, trazendo à tona a possibilidade de uma revisão de nossas atitudes, de nossos conceitos e indagação: isto era mesmo para ser posto no cativeiro do esquecimento? O alvoroço da nossa inexorável modernidade muitas vezes substitui aquilo que ainda não encerrou seu ciclo; elimina objetos e idéias sem ter apreendido e desfrutado de seu real valor; tira o ar daquilo que ainda está respirando...

Resgatar – um modo de fazer, de perceber; de ser ... – é, de um modo mais amplo, uma oportunidade que estamos dando a nós mesmos de restituir experiências, de natureza as mais diversas, que mostraram soluções que podem contribuir, daqui para frente, para nossos propósitos pessoais ou coletivos. A manutenção de uma linha da memória das experiências que vivenciamos pode fazer com que uma família, uma empresa ou um país compreenda a sua trajetória e possa equacionar os próximos passos. E mais: nos dá a certeza de que este resgate permanente do ´quem somos´ (nós e aqueles que nos antecederam ou estão nos sucedendo), ´de onde viemos´ (e o que trazemos em nossa bagagem) e ´para onde vamos´ (e o que pretendemos ser e fazer) traz respostas fundamentais para aquilo que está adiante: seja nossa próxima atitude ou tudo que virá depois disso. Paulo Goulart

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Radical sem radicalizar

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s esportes radicais são uma excelente oportunidade para um convívio seguro, harmonioso e emocionante com a natureza. Seja como lazer ou recurso para dinâmicas empresariais, os esportes radicais constituem um desafio motivador para diferentes propósitos.

Idoso, serve como relaxante

Estação radical A Estação Radical, localizada em Caucaia do Alto, ocupa uma área adquirida há 40 anos pelos pais do Sr. Nelson Matos que hoje administra o local. Na época, era apenas um espaço rural. A Estação Radical é uma área destinada à prática de esportes radicais e de aventura, dispondo de todos os equipamentos necessário bem como monitoria treinada para a prática, correta e segura, destes esportes. Hoje, o Sr. Nelson tem como objetivo o desenvolvimento de técnicas para a preservação do meio ambiente e tornar-se um multiplicador destas técnicas. Embora todas as atividades sejam realizadas em parceria com a natureza, na Estação Radical a preocupação primordial é a preservação da mesma, procurando passar conceitos de reutilização da água, recolhimento das águas das chuvas e manutenção de outros valores históricos como o próprio preparo do adobe.

X Valley É um sítio localizado em um vale em Ibiúna, chamado Sítio Vale Verde. Inicialmente, o objetivo era a criação de avestruzes que, com a vinda da gripe aviária, foi descartada. Posteriormente, foi criado um espaço para treinamento de recursos humanos de empresas, com o treinamento em grupo visando o melhor convívio dentro do ambiente empresarial. X Valley é a logomarca de Extreme Valley. No local há indoor, treinamento vivencial, treinamento comportamental, tirolesas, spider work, arvorismo, rapel e escalada. Futuramente, X Valley também pretende abranger a área escolar com propostas pedagógicas que se adequem às diversas faixas etárias, assim como agregar mais valores que propiciem a conscientização da preservação e o respeito à natureza.

Ainda não tivemos a oportunidade de conhecer estes dois interessantes locais. Esperamos que isto ocorra em breve, pois estamos bastante ansiosos para descobrir cada vez mais os valores da nossa região.

Beatriz Sayuri Ando de M. Araújo, 9 Fábio Akira Kaneko, 9 Victor Kaoru Kato, 10 Thais Ap. dos Santos Vieira, 13

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ste ano, nós, alunos, resgatamos dois valores históricos da região, o Sítio das Ovelhas e o Sítio do Sr. Mikio (Cachoeira). O Sítio das Ovelhas fica no bairro da Capelinha, em Caucaia do Alto, Cotia. A família veio de Portugal para o Brasil no início de 1800. O sítio existe desde 1815 e recebeu este nome porque na época (início de 1900) se criavam ovelhas, que existem até hoje apenas como criação doméstica. O proprietário do Sítio das Ovelhas é o Sr. Osvaldo Manuel de Oliveira. Antigamente, havia plantação de milho, engenho e monjolo para a fabricação da farinha de milho. Hoje, o milho produzido é apenas para o consumo doméstico e uma parte do sítio é arrendado para um produtor de hortaliças. Atualmente, o Sr. Osvaldo e sua família mantêm o sítio apenas por amor ao local e pela história da família, pois nasceu no sítio. Suas netas, Simone Lemos Nunes de Oliveira e Letícia, gostariam de manter o sítio e até mesmo possibilitar a visitação pública. O sítio, que começou com a comercialização da farinha de milho, foi sendo passado de geração a geração até que a filha do sr. Osvaldo, Maria do Carmo, advogada que montou uma das primeiras imobiliárias do município e cidadã que adorava Cotia, tentou preservar a história da família, mas, infelizmente veio a falecer em 2001, com apenas 43 anos de idade. Agora, suas filhas Simone e Letícia tentam fazer o mesmo. Em 1985, foi realizada uma grande comemoração dos 100 anos da construção da capelinha, pois, quando foi realizada a reforma da mesma, foi encontrada uma cruz com a data de 1885. Hoje, dentro do sítio há uma capela em homenagem à Dona Maria do Carmo, com a imagem de Nossa Senhora do Carmo, e a casa principal preservada com a construção da época. Nós fomos visitar este sítio no primeiro semestre de 2009. Esse foi o primeiro valor que resgatamos este ano. No segundo semestre, fomos visitar o Sítio do Sr. Mikio Ueki, que hoje está com 74 anos de idade. A família do Sr. Mikio veio para o Brasil em 1934 e se instalou no km 42, conseguindo emprego no sítio do

Sr. Yamashita. Em 1938, após quatro anos de trabalho e com a ajuda do sr. Yamashita, eles conseguiram comprar o primeiro sítio. Seus pais, Ryuji e Miyoshi Ueki, começaram plantando batata e tomate. Posteriormente passaram à granja de postura e, depois, frango de corte. Paralelamente, enquanto seus pais se dedicavam à granja, Sr. Mikio, com formação em agronomia, se dedicava à parte agrícola, para dar prosseguimento ao ramo de seu pai. Hoje, Sr. Mikio Ueki é produtor de shitake (tipo de cogumelo) e de eucalipto, interligando os dois ramos, uma vez que o shitake é produzido nas toras de eucalipto. No outro sítio que o sr. Mikio possui, localizado nos municípios de lbiúna e Cotia, passa o rio Sorocamirim, que separa os dois municípios. Com a ajuda da própria natureza, ladeada por um bambuzal, formou-se uma linda cachoeira localizada a uma Velhinho, distância aproximada de 450 mequeimado, tros de uma construção datada de 1876. A casa ainda mantêm a messuas cinzas ma estrutura e é rodeada por mata nativa. são desodoEste foi o nosso segundo varizantes lor resgatado. Esperamos resgatar muitos mais no próximo ano.

Beatriz Sayun Ando de M. Araújo, 9 Fábio Akira Kaneko, 9 Victor Kaoru Kato, 10 Thais Ap. dos Santos Vieira, 13

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Sr. Emygdio: De carpinteiro a artesão

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ascido em Itu, interior de São Paulo, em 1923, o Sr. Emygdio chegou a Vargem Grande em 1949 para trabalhar como carpinteiro, no Haras Jaú. “Naquela época, havia apenas algumas casas e muito mato” conta Sr. Emygdio. Entre seus trabalhos estão a construção da capelinha Nossa Senhora das Graças, onde é hoje a igreja matriz; casas do centro Mariápolis; Auto Posto São Miguel Arcanjo; depósito de materiais de construção Raposo Tavares; Ifema; coreto da praça da Matriz; e inúmeros telhados, portões e outros serviços do ramo em casas da cidade e cidades vizinhas. Paralelamente ao seu ofício, Sr. Emygdio teve nos animais de grande porte como cavalos e bois, a forma de resgatar memórias de criança onde vivia em um sítio, em Itu. Participava das romarias a Pirapora do Bom Jesus com seus cavalos Chuvisco, Conhaque, Cigano, Sereno entre outros. Depois, passou a ir de carro-de-boi e levava um dia e meio para chegar ao destino, ele e sua esposa, Sra. Celina Silveira, com quem teve cinco filhos (Suely, Roseli, Paulo Sérgio, Silvia Regina e Patricia) e cinco netos (Kássia Ayumi, Caio César, Sara Akemi, Letícia Maki e

Matheus Alexandre). Sempre percorreu estes caminhos em sinal de fé e incentiva a nova geração para que as Romarias continuem tendo o mesmo propósito religioso, para não perder a essência ao longo do tempo. Com o avançar do tempo, as poucas casas que havia em Vargem Grande dividiram espaço com muitas outras, o que propiciou a emancipação da cidade, então distrito de Cotia. Vargem Grande deu lugar a Vargem Grande Paulista e, daí em diante, a criação de grandes animais no Centro da cidade ficou inviável para o Sr. Emygdio que sempre respeitou o espaço correto destinado à criação de animais. Começou então o trabalho de artesanato, talhando pequenos bois em madeira, cangas, canzis, etc.; construiu pequenos carros-de- bois; porteiras com cancela, tudo com muito capricho e procurando retratar exatamente o original. O Sr. Emygdio desfila com suas miniaturas nas Festas de Agosto em São Roque e é muito prestigiado por Inútil, seu trabalho. Pessoas como Sr. Emygdio, que jogado ao resgatam as lembranças do passado solo ainda e as materializam para dividir com o próximo, é que contribuem para a serve como construção da história. Patricia Rodrigues da Silveira adubo.

O bambu na indústria farmacêutica

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extrato de bambu tem sido usado na indústria cosmética por ser rico em sílica e sais minerais, conferindo propriedades hidratantes em produtos para a pele, cabelos e unhas. Veja, a seguir, alguns exemplos de aplicação do bambu: · Em shampoos, proporciona hidratação e mantém os cachos naturalmente definidos. Em cremes, devolve a flexibilidade

e hidratação da pele, regulariza peles mistas, por ser uma fonte de açúcares e minerais. · Cremes esfoliantes à base do extrato de bambu são feitos a partir do talo vegetal adulto, rico em zinco e selênio, eliminando células mortas, regenerando a pele de forma inovadora e segura, ajudando a pele a se proteger dos radicais livres. · Esmalte com o extrato de bambu

proporciona durabilidade e brilho prolongado às unhas. · Existem também desodorantes e sabonetes feitos com o extrato de bambu. Os benefícios do bambu vão além dos estéticos. Trata-se de uma planta ecologicamente correta pois não deixa resíduos e seu manejo não polui, minimizando o impacto ambiental. Dra. Janete Ando

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