RPG O game da vida real | Pรกg 28 Juventude e o mercado de trabalho | Pรกg 10 Moda Palazzo Pants em alta | Pรกg 40
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Editorial | Expediente
Olá pessoal, tudo bem? Meu nome é Romario e pela segunda vez estamos aqui para apresentar a Revista EMPTY para vocês. Nessa edição, que já não é mais piloto estaremos falando sobre assuntos bem importantes para a sociedade. Foi uma edição complicada de ajeitar, pois reformulamos bastante coisa e também não chegamos ao ideal. O bagulho está doido, e nós, meros amantes da colaboração pela internet esperamos um avanço substancial de qualidade para essa edição. Ah! Vale lembrar que nossa Edição Nº0 chegou ao final do mês com 1000 visualizações. Isso mostra que a colaboração é a próxima sacada desse século e que nós, jovens da Revista EMPTY queremos assumir esse papel dentro do Estado do Rio de Janeiro. Espero que gostem, pois viemos com bons temas para essa edição e com a capa em formato especial... RPG!
Expediente
[Romário Régis - @romarioregis]
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Editor-chefe Romario Regis
Produção Felipe Saldanha
Conselho Editorial Eduardo Lurnel Flávia Freitas Gabriela Viana Marcio Ornelas Pedro Gabriel Tatiane Nantes
Colaboradores Allyson Gonelli Alysson Almeida Ana Carolina de Oliveira Bruna Caldas Bruno Carvalho Bárbara Jesus Carlos Furtado Cristiane Almeida Fernanda Aloha Fernando Borges Herycka Louise Ketiley Pessanha
Diagramação Vitor Gonçalves Convidado Pablo Brandão
Juliana Castro Lorhan Ferreira Monique Fitaroni Petter MC Priscylla Barros Tallyssa Sirino Thomas Schulze Raull Santiago Yuri Gadelha
Publicidade Débora Nascimento Lais Gonçalves
www.twitter.com/revistaempty www.issuu.com/revistaempty revistaempty@gmail.com
Sumário
Sumário _______________________________________ [Política O ser humano por natureza é um ser político e expressar sua opinião é uma necessidade latente. Estaremos fazendo isso durante toda nossa proposta de colaboração.
[Comunidades Se existe o mundo, é porque existem comunidades. Pois bem, seja em qualquer lugar, as comunidades fazem parte de nossa convivência social e por aqui também falaremos sobre algumas do Rio de Janeiro.
[Comunicação & Tecnologia
Política 1 - 04 Política 2 - 07 Política 3 - 08 Política 4 - 10 Crônica Política - 11 Complexo do Alemão - 13 Duque de Caxias - 14 Nova Iguaçú - 16 São João de Meriti - 18
Tecnologia 1 - 20 Grupos de Comunicação - 21 Games - 22 Tecnologia 2 - 24
Nossa revista só existe pela comunicação e tecnologia e nada mais justo que estimular um bom debate sobre esses temas que são os principais dessa geração.
[Colunas
Fernanda Aloha - 28
Textos, dicas e opniões sobre assuntos diversos.
[Cultura A cultura é mais que um cinema, um teatro, um livro. Cultura é o estado social de alguém, está por todo lugar, seja num gesto, numa forma de pensar ou agir. Cultura é tudo e por isso, o tudo se faz necessário ser discutido.
Literatura e Quadrinhos Seriado Música Crônica 1 Crônica 2 Moda Poesias
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Política 1
Colhendo Sustentabilidade
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lantamos sementes em um passado bem recente, onde nossa terra não era a terra das oportunidades, e talvez continue não sendo, mas avanços significativos estão surpreendendo até os mais céticos. Mesmo sufocadas por espinhos, as sementes de antes, hoje brotam com uma força que não prevíamos! E como uma sirene que alerta um incêndio, hoje somos impelidos a tentar redimir nossas ações desrespeitosas e sem escrúpulos, onde o meio ambiente não era uma consideração de primeira ordem. Acredito que atualmente desmistificar a idéia de que as questões ambientais e sociais são coisas que devem ser tratadas distintamente é o nosso maior desafio. As propostas e acordos de romper com o desenvolvimento dominante, onde predomina o econômico, dando lugar à sustent-
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abilidade ampliada, que faz esse papel de cola entre as duas realidades já existe, o que ainda falta é informação, inserção educativa qualificada e atitude política para que as engrenagens da mudança possam girar. Dessa maneira não fica difícil absorver como verdade transformadora a indissociabilidade entre os fatores sociais e ambientais e a necessidade de que a degradação do meio ambiente seja enfrentada juntamente com o problema mundial da pobreza. Enfim sou a favor, dentre outras, questões estratégicas ligadas à geração de emprego e renda; à diminuição das disparidades regionais e interpessoais de renda; às mudanças nos padrões de produção e consumo; à construção de cidades sustentáveis e à adoção de novos modelos e instrumentos de gestão. O ser humano é magnífico, assim como a natureza que faz parte, e ao mesmo tempo é a humanidade em sua forma instintiva de colher dados e processá-los, construindo assim uma cadeia de eventos que chamamos de vida. Não podemos mais nos dar o luxo de viver sem ter consciência do que reproduzimos, e claramente estamos reproduzindo através dos séculos um meio ambiente nada favorável para vida, que deveria por lógica
ser nossa prioridade de conservação. Quando acertarmos o objetivo com a reprodução correta através de um trabalho prévio de educação ambiental, acredito que poderemos ter um processo e criar mais instrumentos de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável, e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico, fundamentais para a construção de uma democracia ativa e da cidadania participativa no País.
emos um mundo melhor". "SER É MELHOR DO QUE TER". Duda Gomes - 11 anos [Bruno Carvalho] “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.” CF 88 Art. 225
No mundo dos vegetais a evolução significa a redução de formas para se alcançar o equilíbrio e a perfeição para uma vida sustentável, como um exemplo claro da natureza que está a nossa volta e dentro de nós, ela nos ensina a ter limites, saber caminhar de acordo com o processo que não é tão veloz quanto o mundo tecnologicamente desenvolvido que te impõe um padrão de vida que você na realidade nem precisa ter de fato. Admito que defender essa desconstrução de valores que a tanto tempo nos vem sendo apresentados repetidamente de forma massificada pelos meios de comunicação modernos não é uma tarefa fácil, é uma grande pedreira que nos impede de ver o paraíso, mas muitos guerreiros estão adquirindo instrumentos que investem contra as pedras que insistem na barreira. “... Meninas deixem de associar o carro ao sucesso, pois estes burguesinhos que desfilam com seus carrões poluentes, geralmente não têm nada na cabeça, os meninos da periferia querem reproduzir este estilo de vida. Só quando mudarmos os valores da nossa cultura é que ter-
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Morro do Bumba: Uma tr E m 8 de abril de 2010, um grande deslizamento de terra acontecia no Estado do Rio de Janeiro. Depois de uma intensa chuva, diversas áreas de encosta não suportaram e vieram abaixo. Ao todo 220 mortos e mais de 5.000 famílias desabrigadas. Naquele ano o epicentro de destruição e midiático foi o morro do Bumba em Niterói. Mais de um ano após a tragédia, pouco ouvimos falar do caso. Os desabrigados da chuva em Niterói vivem até hoje no 3° Batalhão de Infantaria em São Gonçalo, que sem estrutura para receber mais de 50 famílias, só permite a vivência em completa situação de insalubridade. Problemas com a comida que é servida, com a manutenção e a falta de higiene do abrigo. Ali permanecem sem a menor ideia de quando por si só poderão deixar o 3° BI. Como se não bastasse uma assistência precária, ainda sofrem com constantes atrasos do aluguel social (um benefício de R$ 400 do qual tem direito) e com as recorrentes ameaças de despejo. A verdade é que os moradores caíram no esquecimento das autoridades e da grande mídia, e ainda pagam muito caro por um fato do qual não são responsáveis. Precisamos esclarecer alguns pontos antes de começarmos a falar sobre o morro do Bumba. É inerente a essa história o aspecto físico e natural. É extremamente importante estudar as dinâmicas de encosta e fazer um mapeamento delas, a fim de averiguar quais as áreas oferecem o maior risco. Assim como se faz necessário continuar desenvolvendo um estudo climático de longo prazo para compreender o comportamento da esta-
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ção no decorrer dos anos. Os deslizamentos de terra precisam sim serem explicados e compreendidos nos seus aspectos físicos e naturais enquanto dinâmica das áreas de encosta, mas é preciso considerar a ação antrópica como um fator relevante para potencializar a sua ocorrência. Faz-se mais necessário ainda por se tratar do Estado do Rio de Janeiro, que possuí uma geomorfologia acidentada, onde aumentam os números de ocupações irregulares nessas encostas. Essa é uma combinação sem dúvida muito perigosa. Mas acontece que quando falamos do Morro do Bumba, não estamos nos referindo meramente a um deslizamento. Estamos falando de uma tragédia de grandes proporções que vitimou um elevado número de pessoas. Estamos falando de dissolução de famílias inteiras. Por mais relevante que sejam os fatores naturais para explicar o deslizamento, esses mesmos fatores não conseguirão compreender a tragédia, o número de mortes ou mesmo o porquê daqueles moradores estarem ali. Por uma razão muito simples, a causa da tragédia não está relacionada aos aspectos naturais e sim aos sociais. Não foram as chuvas intensas ou a dinâmica de encosta as responsáveis por esse acontecimento lamentável. Insistir nas causas naturais para justificar algo tão terrível é inaceitável, só serve para a despolitização do debate sobre algo recorrente no Estado do Rio de Janero, e claro para mascarar a
Política 2
ragédia quase esquecida
omissão histórica das nossas autoridades e um projeto de modelo urbano em curso que massacra o pobre. Só para contextualizar, não podemos deixar de lembrar que estamos falando de Niterói. Ela é hoje uma das cidades mais valorizadas do Brasil, com bairros que possuem o metro quadrado uma verdadeira fortuna. O capital imobiliário atua pesadamente lançando projetos atrás de projetos, inchando a cidade. Esse modelo de crescimento acelerado e desordenado, sendo comandado principalmente pelo capital privado imobiliário, traz uma série de problemas. E dentre esses problemas está o encarecimento do custo de vida, tornando inviável a moradia para o pobre onde esse setor imobiliário atua. Eles são literalmente forçados a se deslocaram das áreas recém valorizadas para áreas periféricas, que incluem os morros, as áreas de risco, onde o capital imobiliário não pode - por razões óbvias - lançar os seus projetos. Não podemos cul-
par o empresário por dentro da lógica capitalista querer obter o seu lucro, mesmo que isso implique numa parte da população vivendo em condições precarizadas, mas podemos e devemos culpar os governantes que permitem tais mandos e desmandos, preferem abraçar o lucro à sua população. Ignoram e não desenvolvem qualquer projeto sério em habitação. Mesmo após as tragédias, preferem remediar a situação com um auxílio de irrisórios R$ 400, esse é o valor para se reconstruir uma vida inteira. Definitivamente essa não é uma tragédia sem culpados. Quanto aos desabrigados, é bom que se diga que eles não estão passíveis nesse processo, pelo contrário, atuam de forma bem organizada. Conseguem fazer reuniões sistemáticas, atuam tanto pela área jurídica (evitando serem despejados do abrigo, por exemplo) quanto pela área política, mobilizando a organização de manifestações e passando em escolas e universidades, para denunciarem o completo abandono ao qual estão submetidos. É importante que o descaso dos nossos representantes não sejam esquecidos. A revista Empty é solidária à luta dos desabrigados, assim como um espaço aberto para novas denúncias e reivindicações. Eles esqueceram, mas nós não! [Marcio Ornelas]
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Política 3
Orgulho LGBT N
o mundo inteiro, tradicionalmente celebrase o Dia do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no dia 28 de junho que marca o início do movimento moderno LGBT em prol da liberdade de expressão e igualdade de direitos deste segmento da população. Em 28 de junho de 1969, na Rua Cristopher, do bairro nova-iorquino de Greenwich Village, nos Estados Unidos, aconteceu o que veio a ser conhecido como a Rebelião de Stonewall. Stonewall Inn era um bar de freqüência LGBT que sofria repetidas batidas policiais sem justificativa. Na noite daquele dia, os LGBT resistiram à prisão, armando barricadas na rua, e lançando garrafas de vidro contra as viaturas. O protesto durou três dias e contou com o apoio de freqüentadores dos bares vizinhos, indignados com a atitude da polícia de Nova York. Como resultado da reação, nasceu o levante gay, conhecido também como
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Gay Power, ou o poder gay. O levante mudou para sempre as atitudes repressivas das autoridades perante as pessoas LGBT e dando início à luta pela igualdade de direitos. No ano seguinte os participantes do levante reuniram-se e decidiram realizar uma Marcha para lembrar o fato. Todo ano desde então a data é celebrada por meio de paradas e outros eventos culturais, numa expressão de orgulho - e não de vergonha - de assumir publicamente a orientação sexual e identidade de gênero LGBT. A luta contra a homofobia Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Em 17 de maio de 1990, a assembléia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença,
nem distúrbio e nem perversão”. Neste período, usava-se o termo “homossexualismo” para referir-se à orientação sexual de uma pessoa. O sufixo “ismo” significa “doença”, uma “patologia”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1993. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaicocristã encarou a homossexualidade primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença. Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as conseqüências da homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão, ou o ódio irracional aos homossexuais: pessoas que têm atração afetiva e sexual para pessoas do mesmo sexo. A homofobia se manifesta de diversas maneiras, e em sua forma mais grave resulta em ações de violência verbal e física, podendo levar até o assassinato de LGBT. Nestes casos, a fobia, essa sim, é uma doença, que pode até ser involuntária e impossível de controlar, em reação à atração, consciente ou inconsciente, por uma pessoa do mesmo sexo. A homofobia também é responsável pelo preconceito e pela discriminação contra pessoas LGBT, por exemplo no local de trabalho, na escola, na igreja, na rua, no posto de saúde e na falta de políticas públicas afirmativas que contemplem LGBT. Infelizmente, também, os valores homofóbicos presentes em nossa cultura podem resultar em um fenômeno chamado homofobia internalizada, através da qual as próprias pessoas LGBT podem não gostar de si pelo fato de
serem homossexuais, devido a toda a carga negativa que aprenderam e assimilaram a respeito. A homofobia no Brasil Nos últimos anos o Brasil tem ocupado o topo mundial da lista de assassinatos de homossexuais. No ano de 2010 foram 261 assassinatos de gays, travestis e lésbicas. Ano após ano o número de vítimas de homofobia no País tem aumentado drasticamente com mortes violentas com requintes de crueldade, motivadas pelo ódio e preconceito aos LGBT . Segundo a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, desde que o Estado passou a registrar a homofobia como causa de ocorrência nas delegacias, foram quase mil registros. Esse volume projetado para o âmbito nacional equivale a 14 mil ocorrências por ano. No Senado Federal aguarda votação o PLC 122/2006 que torna crime a homofobia assim como os crimes de raça, cor, etnia, etc. Apesar da quantidade de mortes de LGBT motivadas pela homofobia o Projeto de Lei não tem previsão de ir à votação. [Pablo Brandão]
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Política 4
Juventude e Trabalho É
bastante comum ouvirmos que os jovens são a futuro do país, mais comum ainda, são os noticiários sobre o grande número de jovens envolvidos em casos de assaltos, assassinatos, uso de álcool e drogas, envolvidos em acidentes de trânsito, etc. Em meio a toda essa contradição, ainda encontramos outra questão: são os jovens os que mais sofrem com o desemprego. E é desse ponto que os rumos que se pretende dar à juventude deve partir, afinal, é aí que se encontram os maiores contrapontos, principalmente quando tornamos passíveis de discussão as políticas públicas de emprego voltadas a este segmento. O que essas políticas podem fazer,
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em termos de ações, que promovam melhores condições de formação e acesso ao trabalho? De que maneira podem nos instrumentalizar para o mercado? Como poderá nos garantir os direitos trabalhistas e constitucionais já estabelecidos? Quais medidas podem e devem ser tomadas para que essas ações, de uma vez por todas, deixem de ser paliativas e vá de encontro às reais e diversas necessidades dessa parcela da sociedade? Conhecer as particularidades das demandas e promover maior articulação com outras políticas setoriais, talvez seja o maior desafio das políticas já existentes e com certeza será o maior desafio das que ainda serão propostas. No entanto, só se alcançará efetividade nas ações quando o jovem deixar de ser visto como promessa para o futuro e passar a ser reconhecido como sujeito de direitos no presente. [Juliana Castro] Assistente Social - Muriaé, MG
Crônica Política
A Real história da Morte de Osama Bin Laden Triiiiim. Triiiim!!! Maryan Day – Gabinete da Presidência dos Estados Unidos, bom dia. Shamayla Hussein - Bom dia, aqui quem fala é Shamayla Hussein. Lembra de mim? Maryan Day – Oi Shamayla, quanto tempo. Agente não se fala desde que meu outro chefe foi embora. Como estão as coisas? Shamayla Hussein – Estão em difíceis, tô cansada disso aqui, tá chegando o inverno e eu to querendo ir embora. Não guento mais esse frio. Mary, o Mr. Obama está aí? Maryan Day – Está sim, vou passar a ligação. Olha, tudo de bom pra vc, espero que vc consiga alcançar seus objetivos. Bjos Shamayla Hussein – Obrigado, Bjos Barack Obama – Hello. Shamayla Hussein – Bom dia Mr. Obama, vou passar a ligação. Osama Bin Laden – Bom dia. Barack Obama – Bom dia, Osama. A que devo a tão nobre ligação? Osama Bin Laden - É Barack, a vida está difícil por aqui. Tá cada vez mais complicado manter essa relação. Suas tropas estão avançando demais. Minha galera aqui tá ficando bolada. Até minha plantação de Cannabis seu meninos estão metendo a mão. Os seus soldados estão fumando até os brotos. Barack Obama – A Osama, sabe como são, né? Os tempos mudaram. A minha situação tá difícil aqui Também. Não consegui fazer a reforma
da saúde do jeito que eu queria, tomei um tombo no parlamento e ainda tem gente me enchendo a saco por causa de meia dúzia de cubanos. Você acompanha tudo, não preciso ficar repetindo isso pra você. Osama Bin Laden – A Barack, os cubanos vocês podem liberar, para com isso. Vai fazer diferença nenhuma, deixa os caras. Barack Obama – Posso nada, tenho q esperar a abertura de Cuba. Do jeito que tá indo só vou conseguir resolver esse problema quando o Fidel tiver 250 anos. Osama Bin Laden – Ué? Ele não tem isso não? Barack Obama - hahahahahaha. Tá chegando lá. Hahhahaha Osama Bin Laden – hahahahaha. Barack Obama – Osama, não tem jeito. Ano que vem tem eleições e eu preciso dar alguma coisa para os meus eleitores. Osama Bin Laden – Pow, Barack. Quer me fuder ? Me beija. O Seu Reagan, Bush pai e até o Bush filho me ligavam direto. Você não me dá o mínimo de atenção.
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Crônica Política
Barack Obama – Sabe com é né? A conjuntura mudou. Não mais pra gente tratar as coisas nos mesmos termos. Osama Bin Laden – Tudo bem. Mas vamos fazer o procedimento todo certinho. OK? Também não to afim mais de ficar aqui. Essas Paquistanesas são muito feias, num guento mais ficar dentro de caverna, e cara, tá chegando o inverno. Inverno aqui é sinistro. Tô cansado, preciso mudar de ares. Barack Obama – Beleza. Vamos fazer o seguinte. Eu chego aí com a minha turma. Te prendo e te trago pra cá. Tu passa 1 ano um ano e meio aqui nos Estados Unidos. Fica tranqüilo que você será bem tratado. Agente corta tua barba, faz uns documentários, uns filmes de guerra. Quando eu me reeleger, sem barulho nenhum, eu te libero no sapatinho. Aí tu pega um menino seu barbudo e coloca aqui pra quem quiser tiras umas fotos de vez enquando. Osama Bin Laden – Coé Obama. Só quer moleza? Pra rir, tem que fazer rir. Vou ficar um ano aí com você, só com soldado débil metal fudendo a minha vida? Vou te eleger e ainda vou ter que ficar aquela roupinha cor de abóbora de gari? Tá de sacanagem. Fala Sério! Barack Obama – Esse a minha proposta, o que agente faz então? Osama Bin Laden – Vamos fazer o seguinte. Você faz uma grande operação aqui e diz que me matou. É só pegar um barbudo desse aqui e dizer sou eu. Ninguém vai perceber nada. Quando tiver aquele burburinho nos jornais, revistas e internet, eu caio fora. E vou pra uma dessas ilhas que você tem aí no Atlântico. Escolhe uma legal. Sol, praia, cerveja gelada e com mulheres bonitas. Não me coloca em um lugar com umas americanas feias não.
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Barack Obama – Hahahaah, pode deixar! Bom, te matar? Hummm, gostei da idéia. Mas não dá pra colocar outro. Tem uns caras da CIA q são chatos pra cacete. Tudo maluco, os caras vão querer fazer DNA e tudo mais. Vai me dá mó dor de cabeça. Fora o funeral, muita gente e isso pode dar merda. Osama Bin Laden – Para de valorizar, você vai ser o cara q matou inimigo numero um do mundo. O resto você dá um jeitinho. Parece nunca fez isso antes. Barack Obama – Vamos fazer seguinte: Vou dar seqüência na operação e invadir a sua casa, com todo o respeito, é claro. Vou dizer que seu corpo sumiu e vou liberando algumas fotos, depois vídeos da operação e quando chegar perto da eleição eu mostro uma foto sua. Eu monto uma situação aí. Eu levo o Coppola que é meu parceiro e mestre em montar grandes cenas e você fica aí quietinho. Fechado? Osama Bin Laden – Tá beleza. Barack Obama - Quando é que agente pode fazer isso? Osama Bin Laden – Vamos fazer depois do Vasco e Flamengo. Vasco e flamengo é Vasco e flamengo né? Vou ver em casa tomando minha última cervejinha no Paquistão. Barack Obama – Beleza. Também to querendo ver o jogo. Tomara que dê Vasco. Uma moça me deu uma camisa do Flamengo quando eu fui pro Brasil. Pow que mal gosto, parece a camisa do Freaddie Kruger. Osama Bin Laden – Obama, arruma uma Ilha maneira, hein? Nada de vulcão, ciclone, furacão. Por que você sabe né? Apesar de tudo, somos parceiros! [Eduardo Lurnel]
Comunidades - Complexo do Alemão
Turismo Descolado
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ou o Raull Santiago, Coordenado Executivo do Grupo Descolando Idéias. O Descolando Idéias e um grupo que atua no Conjunto de Favelas do Alemão em diversas atividades, principalmente comunicação. Visite nosso blog: http:// descolandoideias.blogspot.com/ Hoje falarei da nossa mais nova idéia, o turismo aqui na comunidade! Sou morador do Alemão desde que nasci e infelizmente muitos amigos não podiam vir me visitar, não porque havia o crime, até porque nenhum traficante jamais barrou a entrada de alguém e sim pelo medo que tinham por aqui ser o que era. Conforme a pacificação chegou, nós do Descolando Idéias resolvemos convidar uns novos amigos que havíamos feito há pouco tempo para vir e conhecer nossa favela. E sim, eles aceitaram! Foram eles
os Parceiros do RJ Romário Régis e Felipe Saldanha, o também Parceiro do RJ Thiago Ventura que é morador com Complexo da Penha e ainda não conhecia as partes mais altas da favela, também esteve presente o Ativista e morador da Ilha do Governador Dinho, e o Ativista e produtor de eventos Helcimar Lopes que é morador do Alemão e a equipe Descolando Idéias... Tudo deu certo, eles adoraram, então começamos a divulgar essa idéia, já realizamos alguns passeios e no mais recente, fizemos um tour de forma diferente... Para manter a sustentabilidade local e aumentar a adrenalina do passeio, tivemos a idéia de um tour com o apoio de motos “Moto-Taxistas”. Convidamos nosso amigo Thiago Firmino que é Monitor de Turismo na Favela Santa Marta para nos acompanhar e dar uma opinião sobre o trajeto, ele adorou, falou que voltará mais vezes e ainda nos brindo com esse vídeo que divulga nosso trabalho: http://www.youtube.com/ watch?v=PYF5Eo3um6Q Amigo da revista EMPTY, finalizo com o vídeo! Todos que quiserem conhecer o Complexo de Favelas do Alemão, é só procurar o Descolando Idéias.
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Comunidades - Duque de Caxias
O Poder dos
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em bonitinhos, nem fofos, os “ratinhos” das linhas férreas da Supervia deixaram para trás Ratatouille e Stuart Little para se tornarem os grandes protagonistas de um drama: a falta de higiene nas estações de trem de Duque de Caxias. Outro bichinho nada fofo que vive freqüentando a linha férrea é o famoso pombo. A Empresa, por sua vez, diz estar tomando providências para solucionar o problema. Dona Andreia Moreira, de 40 anos, não gosta nem um pouco da companhia dos pobres roedores: “Esses bichos são nojentos e causam muitas doenças. Me arrepio só de olhar!” Além de causar nojo e doenças, como a leptospirose, esses “bichinhos” possuem um poder de destruição capaz de parar mecanismos essenciais para a vida moderna. Em 1975, uma pane parou o metrô de São Paulo por horas. Motivo: os milhões de ratos que infestavam os
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túneis haviam comido cabos elétricos importantes, travando, assim, o sistema. Em entrevista ao Jornal Agora de São Paulo, o higienista Angelo Boggio lembrou o acontecimento: “Não é exagero. Os roedores faziam fila debaixo do trilho eletrizado com 750 volts de corrente contínua, com o único propósito de se eriçarem, e dessa forma se livrarem dos carrapatos e piolhos que eles tinham”. Hoje o metrô paulistano é considerado um dos mais limpos do mundo por conta de uma política dura (para os ratos) de higienização. "Agora matamos três por mês, no máximo. Quando comecei, eram milhões. Dava para ver a fila de ratos, a perder de vista." Outro animal que causa transtornos e doenças é o famoso pombo. Quem nunca virou banheiro da ave e acabou ficando todo sujo e fedido? O que muita gente não sabe é que o bicho transmite várias doenças, como a Crip-
s ratos
tococose, uma micose tão poderosa que causa desde febre até confusão mental. Os trilhos de trem possuem tudo o que ratos e pombos querem: alimentação, abrigo e acesso. Entretanto, o principal fator que faz os ratos aparecerem e tomarem conta do “pedaço” é a alimentação. É só parar alguns minutos e perceber a quantidade de lixo que é jogada na linha férrea – desde migalhas de salgadinhos até móveis inteiros. Segundo Claudine Soares, coordenadora de relacionamento com os clientes da Supervia, a empresa já toma providências para resolver o problema encontrado nas estações de Caxias, por meio de projetos de manutenção de seu patrimônio e de responsabilidade social. Entre os programas desenvolvidos nas comunidades carentes, margeadas pela linha férrea, está o Vida, que é voltado para a conscientização a cerca dos riscos e prejuízos causados pelos lixões. Como boa parte deste material tem origem doméstica, a empresa forma multiplicadores ambientais, que vivem nestas regiões. Eles aprendem o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida na sua comunidade e repassam o conhecimento adquirido a familiares e vizinhos. “Além das questões ambientais, os arredores de um lixão mantém riscos permanentes de acidentes e doenças, além de atrair ratos e baratas. Em alguns locais é difícil trabalhar, mas precisamos ter paciência. O movimento é lento, mas é essencial que estejamos próximos para mudar hábitos enraizados”, finaliza Claudine. Apesar da Supervia combater esses roedores, os “danadinhos” continuam normalmente seu dia-a-dia. É esperar pra ver se os estrangeiros, principalmente na época da Copa do Mundo e das Olimpíadas, vão ou não se impressionarem com os nossos amigáveis “ratinhos”. [Fernando Borges]
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Comunidades - Nova Iguaçú
F.A.M.A. A
lguém aí seria capaz de me dizer a definição da palavra fama? No dicionário eu encontrei dois significados: ¹Apreciação favorável que o público tem ao talento habilidade ou saber de alguém. ²Reputação; glória. Mas acredito que existam variações, pois, é um “status” culturalmente apreciado por inúmeras pessoas em nossa sociedade. Uma coisa é certa: em algumas comunidades essa palavra tem um significado bem diferente e especial, deixando até de ser uma palavrinha apenas. Por aqui a definição correta seria assim: Fanáticos e Alucinados por Músicos Anônimos – FAMA Os relatos das loucuras que algumas fãs são capazes para se aproximar, demonstrar admiração e carinho por seus ídolos são impressionantes, algumas situações beiram ao fanatismo, uma verdadeira adoração para religioso nenhum por defeito, e se engana, quem pensa que tais loucuras são privilégio de crianças ou adolescentes. Tem muita gente bem grandinha por aí cometendo muita insanidade. Bom! Mas vamos ao que interessa de fato: fã
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clube de artistas conhecidos nacional e internacionalmente, caravanas que acompanham seus ídolos, histeria e lágrimas é bem comum aos artistas conhecidos da grande mídia, mas não é situação comum somente a Luan Santana, Restart, Lady Gaga, dentre outros. Os músicos ditos desconhecidos pela maioria, quando caminham pelas ruas de sua comunidade não são tão anônimos assim. Eu, por exemplo, conheço de longa data pelo menos um artista da noite de Nova Iguaçu que tem seguidores, que o acompanham em apresentações dentro e fora da cidade. Admiradoras que declaram todo o seu amor em público sem qualquer pudor e fã clube com camisetas e tudo! É minha obrigação esclarecer que Marcelo Tuan& Cia – um desses ídolos anônimos - ainda não se apresentou no Domingão do Faustão e não gravaram DVD no Maracanã, entretanto, enchem de fãs eventos, bares e danceterias de quarta à domingo em vários pontos dentro e fora da cidade há mais de uma década, e não há “baladeiro” que não o conheça por aqui. O que direciona mérito também as meninas, por
aqui chamadas de “Marceletes”. As Marceletes, apoiadas ou não por seus maridos, namorados e parceiros, propagam aos quatro ventos o talento e carisma dos seus ídolos. Então me diga, seria esse meu diagnóstico de fanatismo por “anônimos” comum somente a minha comunidade? Pense bem antes de responder, pois, se há por aí aquele “pagodinho” lotado mesmo sem a presença do ExaltaSamba e Sorriso Maroto, e/ou se há um Baile Funk que leva as “novinhas” ao delírio com a presença de vários MC's locais e/ou aquele barzinho que a galera se reune todo final de semana para bater papo e tomar aquele choppinho gelado, ao som de uma voz e um vilão, fique atento porque a qualquer momento você pode ser surpreendido por uma loucura de algum Fanático Alucinado – FA. E aí não diga que eu não te avisei: ele vai bater palmas fervorosas acompanhadas de um “u-hul” quando ninguém estiver prestando atenção à música. Vai também gritar: liindooo, gostoosoo! À um magricela que possui uma beleza incrível, visível somente a quem conhece o seu interior, e pasme, vai subir ao palco do barzinho - aquele mesmo que eu citei antes onde as pessoas vão em maioria pra bater papo tomando choppinho e curtir um som - e “quebrar tudo”, sensualmente até o chão, sem vergonha alguma. Até porque não deve ser vergonha alguma apoiar a cultura local, ao contrário, os artistas que hoje são conhecidos por muitos, um dia foram apoiados e incentivados por poucos mas não menos importantes, e talvez, seja esse o condutor à fama, pois se possuir talento fosse a única condição, quantos mais não seriam famosos por aí? É preciso mais, por isso jamais se en-
vergonhe, cante, grite, dance ao som de Marcelos, Rafas, Julianas Famosos ou não, eles vibram com o seu reconhecimento. E cada um ao seu modo acaba conhecendo a FAMA. Alguns mais tímidos e contidos, outros mais desinibidos e extravagantes carregam dentro de si algum desses sintomas, e, cedo ou tarde serão diagnosticados e uma vez feito isso, entenda que não há cura. Ah! Se você tem dúvidas se possui FAMA ou não e recusase a fazer os testes em sua comunidade, acreditando ser um “mico” impagável, tais manifestações de afeto por um ídolo conhecido apenas por alguns milhares e não por milhões de pessoas, lembre-se: hoje ele pode ser um “anônimo”, mas amanhã, quem sabe? [Cristiane Almeida]
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Comunidades - São João de Meriti
O Vilar dos Teles A
tualmente, para qualquer morador de Vilar do Teles ou suas proximidades o que este bairro representou em São João de Meriti não vale mais o que valia antes na década de 80. Este simples bairro era a referência nacional para a compra tecidos e peças de roupas que fossem confeccionadas com o nosso querido jeans, que faz tanto sucesso entre as cariocas e principalmente os que são “embalados a vácuo”. Nosso querido tecido que valoriza tudo, transformou esse bairro em ícone. Existiam milhares de lojas que atuavam vendendo grandes quantidades e isso fez com a economia do município ao qual moro fosse alavancada de uma forma surreal. Hoje, o Vilar, como é conhecido, não funciona mais como antes apesar de ter uma grande quantidade de lojas oriundas dessa época de ouro, porém oferece uma boa gama de possibilidades para compras e serviços tanto quando antes, mas mesmo assim ainda mal consegue concorrer com a Rua Teresa (Petrópolis) ou ainda os pólos de roupas em Duque de Caxias. No quesito sofisticação e modernização eles estão muito a frente daqui e ainda são mais novos no que se refere à venda de roupas em larga escala. Os preços ainda mantiveram-se populares devido ás condições financeiras da população daqui. Um fator que se mantêm forte também é o funcionamento das galerias, um conceito que atua com “micro-shoppings”, porém, com espaços mais apertados, menos agradáveis e escondidos que concentram uma grande
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quantidade de lojas e redutos que supram a necessidade básica de qualquer comerciante que busca um bom ponto: Barato, que funcione e que seja bem situado. Um local que se manteve presente desde essa época também é o Shopping Rio Ville, é claro que sem o mesmo prestígio que antes. Hoje além de abrigar umas poucas lojas também abriga uma unidade da faculdade Estácio de Sá que possui quase todo o segundo andar do shopping e concentra alguns de seus principais cursos oferecidos, tais como: Administração, Direito e etc. Mas o que não fez o Vilar decolar de vez como a já conhecida “Capital do Jeans” foi à falta de incentivo fiscal por parte da prefeitura, onde cada vez mais os impostos aumentavam seus valores e a venda dos produtos não conseguia acompanhar tudo que era promulgado pelos governantes da época. No final da década de 70 aconteceu o caso de um prédio que virou notícia nacional, onde o mesmo era inclinado e gerou uma grande repercussão porque o povo não sabia
de ontem e hoje
se ele cairia ou ficaria em pé. Uma coisa bem interessante no Vilar é que toda parte administrativa do município se mantêm aqui, o que torna mais fácil o acesso da população a tudo que se faz necessário em relação a serviços públicos, jurídicos e da área de saúde. Uma coisa que sinto falta no aqui e que seria interessante é uma Rodoviária. O deslocamento é um tanto quanto ruim. É sempre necessário ir para um primeiro local como a Pavuna ou Duque de Caxias para ir até a Tijuca ou o próprio Complexo do Alemão, por exemplo. Caso você ainda esteja interessado em comprar roupas com preços acessíveis, quantidade razoável facilidade, pode vir ao Vilar, apesar de a acessibilidade ser um pouco ruim, não é difícil chegar aqui. A Rodovia Presiden-
te Dutra é bem próxima e também permite o acesso rápido a Linha Vermelha. Aqui próximo também fica a Praça dos Três Poderes, conhecida como Praça da Prefeitura, onde existem vários bares onde a galera se reúne aos finais de semana para tomar uma cerveja gelada e comer alguma coisa legal. Para quem não tem muito dinheiro, a diversão acontece na rua mesmo (que é fechada) e acaba complicando um pouco o trânsito. Nela muitas vezes costumam se concentrar eventos realizados pela prefeitura ou muitas vezes por ONGs devido ao amplo espaço e o fácil escoamento do público pelas ruas próximas. [Vitor Gonçalves]
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Comunicação & Tecnologia - Tecnologia 1
Nasa confirma Teoria da Relatividade O físico Einstein estava certo há cerca de 100 anos
U
ma sonda enviada pela Nasa ao espaço conseguiu comprovar previsões feitas pelo gênio austríaco Albert Einstein na sua Teoria da Relatividade de 1915. As análises feitas pela sonda B (GP-B) confirmaram que a Terra, devido a sua massa, está provocando uma curvatura no tempo e no espaço ao seu redor, além de arrastá-los consigo. A sonda foi lançada ao espaço em 2004 pela Nasa, e a equipe responsável tem a missão de interpretar os dados a respeito do comportamento de esferas no vácuo para testar a existência do efeito geodésico, ou seja, a curvatura do espaço e do tempo em torno de um corpo gravitacional, e para tentar medir o valor das alterações sofridas pelo espaço-tempo. Einstein acreditava que a presença de grandes corpos cósmicos - como estrelas, buracos negros e planetas - distorce, simultaneamente, o tempo e o espaço. Para a Física, espaço e tempo compõem juntos, um sistema de coordenadas chamado espaço-tempo, que é a quarta e mais completa dimensão. Quatro giroscópios que foram levados ao espaço pela sonda B, se resfriaram a -273º C e foram colocados para flutuar, totalmente isolados uns dos outros, no interior de um gigantesco recipiente a vácuo. Se, ao entrarem em órbita, eles apontassem na mesma direção, a teria de Einstein teria sido refutada. Entretanto, os giroscópios demonstraram mudanças mínimas na direção dos seus giros conforme eram atraídos pela gravidade da Terra. As tecnologias criadas para desenvolver a sonda gravitacional foram utilizadas também para elaborar os sistemas de posicionamento global (GPS) e o cálculo da radiação de fundo do Universo, que é a base da teoria do Big Bang, a explicação mais aceita atualmente para a origem do mesmo. [Bárbara Jesus]
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Comunicação & Tecnologia - Grupos de Comunicação
Teia Livre
www.teialivre.com.br
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eia Livre é um portal Colaborativo que tem como principal função organizar o conteúdo colaborativo da internet através de sua plataforma, ou seja, fazer com que blogueiros, colaboradores e colunistas que sejam cadastrados no portal possam escoar conhecimento de forma coletiva e organizada. Com o crescimento da internet paralelo ao mundo globalizado, percebemos uma aceleração na vida das pessoas e na rede isso acaba sendo mais forte, pois todos os leitores e blogueiros costumam sempre fazer várias coisas ao mesmo tempo e com um portal que comporte variados temas, pessoas e conteúdos, a facilidade de escoamento intelectual é maior. Além do produto que é o portal, existe a concepção cultural que é ainda mais importante, pois o portal ainda que seja uma ferramenta diferenciada na rede, precisa de usuários para ler e para produzir conteúdo e isso só acontece com a construção de uma concepção cultural que entenda a colaboração
como uma cadeia produtiva e educacional para uma sociedade mais democrática e plural. Abaixo, um resumo de @denisesq sobre a Teia Livre: “A idéia do #TeiaLivre é, basicamente, a de um portal agregador desse rico conteúdo produzido por pessoas conhecidas ou não e que são ignoradas pelos grandes meios. Funciona de forma simples. Depois de fazer o cadastro, o blogueiro posta, linkando para seu blog. O colaborador – quem não têm blog – posta em espaço próprio no portal, assim como os colunistas que – sem periodicidade fixa – falam sobre assuntos específicos de sua área de atuação. O importante é que não há mediadores e sim um grupo de (por enquanto 11) editores que analisa e cadastra os usuários e tenta manter a “cara” e o visual do portal. Cada pessoa que posta ou linka, de qualquer categoria de usuário, é responsável pelo conteúdo que publica e este é imediatamente disseminado através do twitter e das outras redes sociais. Um caminho aberto para a colaboração e para a interação das várias culturas dispersas pelo país, para que possamos nos conhecer, re-conhecer e valorizar com linguagem própria, sem intermediação. E através desse conhecimento podermos avançar mais seguros nas importantes lutas que ainda temos que travar em busca de um país mais igualitário.”
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Comunicação & Tecnologia - Games
Playstation Network – A queda
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rês semanas. É esse o tempo que jogadores de Playstation 3 de todo o mundo tiveram que aguentar sem internet. Nada de partidas online, nada de sincronizar troféus, nada de compras na Store, nada de filmes na Netflix. Some a isso uma falha de segurança, que proporcionou um ataque hacker e comprometeu os dados pessoais de milhões de pessoas, e você tem a maior crise que a Sony enfrentou na sua história videogamística. Até o momento, poucas são as informações concretas sobre o caso. As declarações da Sony para o público foram esparsas e incrivelmente vagas, e ainda não se sabe se a base de dados dos 10 milhões de cartões de crédito cadastrados foi violada. Obviamente, jogadores estão em pânico, processos estão sendo abertos, e muita coisa ainda vai ser revelada com o passar dos dias. Mas o que exatamente motivou um ataque hacker ao serviço online gratuito da Sony? Para entender o caso, é preciso voltar no tempo até março de 2010, quando a Sony removeu dos consoles a possibilidade de instalar sistemas de third-parties, como Linux. Isso frustrou muitos programadores, em especial o hacker Geo Hotz que, em Janeiro de 2011, conseguiu que-
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brar a proteção do videogame e programá-lo para fazer inúmeras tarefas que não deveria. Hotz vendeu a execução desse jailbreak a jogadores do mundo todo, até ser processado pela Sony por pirataria. Dias depois, o grupo de hackers “anonymous” começou a “operation Sony”, atacando sites da empresa e pedindo que Hotz fosse deixado em paz. Então, num acordo cujos detalhes são obscuros, Sony e Hotz se acertaram, e Geo Hotz tirou seu site do ar. Não obstante, Anonymous alertou a Sony de que novos ataques ainda surgiriam. Em 16 de abril, hackers invadiram a Playstation Network (PSN). Somente três dias depois a Sony detectou a invasão e começou a investigar a falha de segurança, sem avisar nada aos jogadores. Quem tentasse fazer login receberia apenas a mensagem “o sistema está sob manutenção”. Em 26 de abril, a Sony tornou público que o sistema foi hackeado, e solicitou a ajuda do FBI nas investigações. O senado americano exigiu explicações da companhia, e o chairman Kaz Hirai depôs, revelando que foi encontrado no sistema um arquivo de nome “anonymous” com a mensagem “nós somos a legião”. No entanto, o grupo hacker nega qualquer envolvimento. Somente na noite de 14 de maio a PSN começou a retornar lentamente, com uma nova atualização de firmware (3.61) obrigatória, que garante aos jogadores acesso à nova rede, completamente reconstruída. No primeiro login, é obrigatória a escolha de um novo password a fim de reforçar a segurança. Como presente de boas-vindas, um mês de acesso gratuito ao conteúdo da Playstation Plus, e o download de
dois jogos gratuitamente. Muitas perguntas no ar. Um crime de autoria ainda incerta. A internet pode estar de volta aos lares dos jogadores depois de uma longa ausência, mas o fato é que o jogo ainda está apenas começando. Lançamento – Killzone 3 Gráficos soberbos, uma bela trilha sonora orquestrada, e jogabilidade afiada. Mas o que mais acaba chamando atenção em Killzone 3 é o fato de ser o primeiro jogo para o console Playstation 3 completamente em português. Não são apenas os menus e textos que foram traduzidos. Todos os diálogos foram devidamente dublados para o nosso bom e velho idioma. É verdade que o nível da dublagem esbarra nas novelas mexicanas e que a gravação às vezes parece ter sido feita por telefone, a ponto de alguns soldados inimigos serem completamente incomprensíveis, mas nada disso importa. É simplesmente legal demais ter um jogo top de linha completamente localizado para os brasileiros. E que jogo! A campanha single player é pura adrenalina. Nas dificuldades mais fáceis, é possível completá-la em aproximadamente cinco horas. Nas mais difíceis... Bom, você terá sorte se chegar até o final algum dia. Mas é no multiplayer que o game realmente brilha. São vários modos de jogo, e qualquer fã de FPS ficará ligado na reconstruída PSN guerreando por meses a fio. Um jogo essencial para todos os donos de Playstation 3! Retrô - TecToy É muito legal ter jogos dublados e legendados em português, especialmente porque isso mostra o quanto o mercado brasileiro de video-games está crescendo no cenário mundial. Mas você sabia que duas décadas atrás o Brasil produzia seus próprios jogos para consoles top de linha? Esqueça o ridículo Zeebo, na década de 80 a TecToy era um nome fortíssimo, que não apenas trazia para o nosso país os jo-
gos para o incrivelmente popular Master System, como também desenvolvia seus próprios games para o console. É verdade que a maioria dos jogos eram adaptações de jogos famosos como Wonder Boy, mas isso em nada desvaloriza a iniciativa. Foram desenvolvidos pela TecToy jogos como Castelo Rá-Tim-Bum, Chapolim x Drácula: Um duelo assustador, Férias Frustradas do PicaPau, Geraldinho, Mônica no Castelo do Dragão, Sapo Xulé: o Mestre do Kung Fu, Sítio do PicaPau Amarelo, Turma da Mônica em: O Resgate, e TV Colosso. Será que Killzone 3 é apenas o começo de uma nova linhagem de jogos em português? Fica a torcida. [Thomas Schulze]
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Comunicação & Tecnologia - Tecnologia 2
Enfim chegou a O
Blu-Ray, também conhecido com BD é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É um possível sucessor do DVD é capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer uma TV full HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo o seu potencial. Pelo Blu-Ray ser uma tecnologia “nova” pouco divulgada no Brasil, existe a dificuldade em encontrar títulos no mercado, já que a variedade de títulos distribuídos oficialmente ainda é pequena. Para ter uma variedade costuma-se importar os discos Blu-Ray assim como tradicionalmente fazem os DVD, permitem que se escolha legendas (e ocasionalmente a dublagem) para diversas línguas. Mas são poucos os títulos comercializados no exterior que possuem legendas ou dublagens em português brasileiro. Tem pouquíssimos títulos da mídia aqui no pais e quando raramente algum título é lançado vem em uma versão simples ,sem bônus , diferentemente do Blu-ray triplo lançado no Estados Unidos, os filmes lançados no pais são produzidos no Japão e finalizados na Zona Franca de Manaus. Vale a pena lembrar que os jogos do PlayStation 3 também são em Blu-Ray, o que permite um tempo menor no carregamento dos jogos e uma qualidade de gráfico de imagem excepcional, a desvantagem é que os jogos do PlayStation 3 são repassados para o Brasil com um preço que custa em
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média 120 reais, e jogos de grande nome com GTA IV e God of War III em seu lançamento na época foram encontrado entre 250 e 300 reais. No Japão, os jogos custam cerca de 5.000 ienes, equivalente a R$ 94, e nos EUA, os jogos custam em média U$S 60. A noticia boa é que existe um projeto que visa diminuir a carga tributaria nos jogos importados vendidos aqui no Brasil onde estima-se uma diminuição de R$250,00 para R$99,00. O Blu-Ray se firmou como o padrão de disco de ultima geração após vencer a disputa com o HD-DVD em fevereiro de 2008. além da Sony que usa os discos em jogos para Playstation 3, diversos estúdios importantes como Warner e lojas do varejo norte-americanas(Wal-mart e Best Buy) apóiam o formato. A evolução do preço de um aparelho que traz novas tecnologias revolucionárias costuma se dividir em três fases, na primeira o preço é tão alto que o produto acaba restrito aos mais fanáticos – desde que ,claro haja uma boa quantidade de dinheiro bancando esse fanatismo todo. Na segunda fase, ha maior concorrência entre os fabricantes, e o barateamento da tecnologia de produção começam em empurrar os preços para baixo, e a base de consumidores potenciais só aumenta. Chega-se a terceira fase, aquela com que a queda é tão vertiginosa que o consumidor resiste em comprar, esperando que o preço ainda caísse mais. Foi assim em exemplos recentes, com os televisores com tela plasma ou LCD. O Blu-ray, possível sucessor do DVD no Brasil é ideal para exibição de filmes em alta definição, entrou na terceira fase- Os preços estão desabando!
vez do Blu-Ray! Para se ter uma idéia da popularização da tecnologia de alta definição de imagens no Brasil, as empresas venderam 55 mil unidades de aparelhos Blu-Ray apenas no ano passado. Para este ano, a projeção indica que as vendas atinjam 200 mil unidades. Em 2008, primeiro ano do formato no Brasil, os fabricantes venderam cerca de 5 mil aparelhos, informa a Microservice, com base em dados da UBV (União Brasileira de Vídeo) A boa noticia é que o Blu-ray está se tornando mais acessível, a marca Tec-toy já colocou a venda o seu primeiro reprodutor custando apenas R$350,00, provando que o aparelho veio de para substituir o DVD, Porém encontramos dificuldade ainda na disponibilidade de títulos, felizmente alguns títulos com Tropa de Elite 2 e a Malvada já podem ser encontrados por R$29,90 em algumas lojas. Agora podemos ter a certeza que a partir deste ano realmente começará a era da alta definição no Brasil e afirmar que enfim chegou a vez do Blu-ray! [Alysson Almeida]
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Colunas - Dicas para a pele
Dicas para pele O
i galera, que bom que gostaram da minha coluna, pelo menos foram o que me falaram rs Então hoje vou dar algumas dicas sobre pele, remédios caseiros que poderão ajudar homens e mulheres. Aí vão algumas dicas: 1. Hidratar, clarear e afinar a pele do joelho, cotovelo, axila e verilha: Coloque uma colher de sobremesa de manteiga de karité em um potinho, adicione uma colher de sopa de semente de gergelim ou semente de linhaça e misture bem. Friccione com as mãos nas regiões e deixe agir por cinco minutos. Lave suavemente com sabonete líquido, seque e hidrate com creme de manteiga de karité. Frequência: uma vez por semana. 2. Hidratação para cabelos tingidos, com reflexo ou luzes:
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Aplique uma máscara capilar de manteiga de karité em toda a extensão dos fios, evitando contato com a raiz. Envolva os cabelos com papel-alumínio com a parte luminosa em contato com os fios. Deixe agir por 20 a 30 minutos. Lave e enxágüe com shampoo e condicionador indicados para o seu tipo de cabelo. Frequência: uma vez por semana ou sempre que sentir necessidade. 3. Acabando com as olheiras: Uma compressa gelada de chá de camomila e lavar o rosto com aguá gelada, pipino gelado também ajuda. Frequência: uma vez por dia antes de dormir. 4. Lifting facial caseiro: Lave o rosto com sabonete neutro e em seguida aplique uma compressa de gaze umedecida em chá de camomila gelado. Deixe agir por cinco
minutos. Depois aplique uma máscara feita com clara de ovo levemente batida. Retire com água gelada após 15 minutos. Esse tipo de lifting facial é bastante indicado para preparação da pele antes da maquiagem, pois tem um efeito extremamente rápido. Frequência: uma vez por semana ou sempre que sentir necessidade. 5. Xô espinhas! Amasse mamão com suas cascas, semente e tudo e passe no rosto. Frequência: duas vezes por semana. Um ótimo remédio caseiro para eliminar as espinhas é lavar o rosto com o chá de uma planta medicinal conhecida como bardana. Preparo: 2 colheres de chá da raiz da planta seca ou fresca cortada em pequenos pedaços em meio litro de água fria e deixe descansar por 6 horas. Depois de estar de molho, leve ao fogo e ferva durante um minuto (nunca fiz). Frequência: Use a solução após estar coada, lavando o rosto 2 a 3 vezes por dia, ou apenas aplique com algodão o chá sobre a espinha inflamada. 6. Saí marcas de espinhas! Ralar um dente de alho e um bocado de pepino até ficar uma pasta ou creme, misture uma pitada de açafrão, aplique na cicatriz de acne. Freqüência: Uma vez por dia durante 5 minutos. 7. Esfoliação: Mistura de uma colher (sopa) de açúcar cristal com uma colher (sopa) de mel. Depois de misturados, deve-se espalhar levemente pelo rosto com movimentos circulares e retirar com água abundante. Este esfoliante é ideal para peles com muitos cravos, mas não é recomendado para peles
sensíveis já que pode causar vermelhidão. Evite o sol, sempre passe um protetor solar. Freqüência: duas vezes da semana. 8. Hidratante para pele: Vaselina líquida com qualquer hidratante deixa sua pele muito macia, lembrando não passe no rosto se for oleoso. Freqüência: uma vez por dia. 9. Máscara caseira para dar brilho ao cabelo: Um copo de iogurte natural de qualquer marca; Uma gema de ovo sem pele. Tire a pele que cobre a gema, e misture a gema no iogurte. Aplique no cabelo, massageie, e coloque a touca de alumínio. Freqüência: quando achar necessário, fique 30 minutos com a touca, e após esse tempo, enxágüe bem os cabelos para retirar qualquer resíduo. Então galera, essa foi mais uma das minhas dicas, tomara que gostem e dê tudo certo!! Beijos [Fernanda Aloha]
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Cultura - Literatura e Quadrinhos
RPG - Vai lá, rola a Iniciativa! e alguma vez já ouviu isso, parabéns (ou não), você é um RPGista. Deve ser uma das poucas pessoas a usar o verbo "mestrar" corriqueiramente, se é que ele de fato existe, provavelmente iniciou sua vida sexual com atraso e passa muito tempo pensando em mundos que não existem além da imaginação de um grupo de pessoas. Me aproveitando da moda crescente do jogo e de uma pequena liberdade com a língua ignorando a regra de ênclise, vou tentar desmitificar o jogo para os leigos e informar/divertir aqueles que, como eu, têm mais carinho pelo seu set de dados que por muitas pessoas.
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- Testa Conhecimento (história). Você tem essa perícia, né? Inteligência mais o bônus de graduação. Aqui ó!... Cacete, me dá a sua ficha! Partindo do começo, o RPG ou role-playing game é um jogo que surgiu na metade da década de 1970, sendo atribuído a Gary Gygax e Dave Arneson sua criação. Os dois, fãs de wargames, passavam horas com seus tabuleiros imaginando batalhas. Arneson há tempos já começava a pensar nas implicações de atitudes pessoais das suas miniaturas. Era o conceito de interpretação, base do RPG, surgindo de forma totalmente despretensiosa. Para isso, ele precisava de regras que não abrangessem apenas as massas de guerra, mas um único personagem. Ele conheceu Gygax numa Gen Con (onde mais, né?) no final da década de 1960. Nessa época, Arneson já havia criado um jogo e um mundo fictício que depois viria a ser o Blackmoor, primeiro universo criado e
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sinto muito se não entendeu do que estou falando agora. Daqui a pouco esclareço e você poderá voltar nessa parte para dizer "Ah sim!". Continuando, ele apresentou para Gygax essa ideia e os dois começaram a desenvolver um sistema de regras chamado Dungeons & Dragons, publicado pela TSR (Tactical Studies Rules). O tema do jogo era muito influenciado por mitologias, revistas pulp e autores de fantasia das décadas de 60 e 70. Numa primeira vista, o jogo em muito se assemelha ao universo criado por J.R.R. Tolkien, no entanto Gygax afirmava que pouca influência havia vindo de O Senhor dos Anéis. De qualquer forma, é curioso que eles tenham sido forçados a mudar os nomes de hobbit para halfling, ent para treant e balrog para Demônio tipo VI (balor). Melhor falar "pouca influência" mesmo... Mas, não sendo injusto com o falecido Gygax, é possível pegar muitos outros autores e perceber pontos específicos de influência no jogo. Esse foi o começo de um passatempo que logo se popularizou nos EUA e depois no mundo. Não apenas o gênero de fantasia medieval, mas futurista cyberpunk, super-heróis, Tartarugas Ninja, terror etc. Porém, uma constante era que, para cada um dos mundos, havia um sistema específico. Adiantando a explicação disso porque realmente vai ficar complicado se você não conseguir
me acompanhar, cada jogo de RPG é dividido em duas bases: o sistema e o mundo. O sistema é o conjunto de regras que rege o jogo (e, se não entendeu isso, fica para depois mesmo) e o mundo é onde essas regras são inseridas. Voltando, esses dois estavam comumente vinculados e, salvo exceções pontuais, não havia qualquer variação. Então Steve Jackson, um designer de jogos americano, criou na década de 1980 o GURPS (Generic Universal RolePlaying System). Ele propunha ser um sistema de regras, como o próprio nome já diz, universal, possibilitando nele encaixar qualquer mundo que você quisesse. Desde a clássica fantasia medieval até super-heróis, do horror de H.P. Lovecraft a O Desafio dos Bandeirantes. Pois é, tudo. Outro ponto fundamental para a história do RPG surgiu logo no começo da década de 1990 através de Mark Rein•Hagen (não sei qual é a da bolinha, mas é assim). Ele criou Vampire:The Masquerade, pela White Wolf Publishing. Até então a maioria dos sistemas era muito preso a suas próprias regras, deixando pouco espaço para o jogador interpretar por passar horas vendo tabelas e fazendo cálculos. A proposta do jogo de Rein-Hagen (vai hífen agora) era deixar os números em segundo plano enquanto o espaço para o role-play ficava aberto. O Mundo das Trevas, universo em que se passava, era um motivador forte para isso. Os vampiros estavam colocados num mundo moderno gothicpunk, algo parecido com a literatura de Anne Rice ou filmes como The Lost Boys. O livro mesmo indicava sua bibliografia para os jogadores se ambientarem. Muitas tramas políticas, sedução, traições etc. Isso também levou a uma rixa entre os fãs do roleplay, com os admiradores de Vampire alegando seu jogo ser mais requintado e exigente com seus adeptos que D&D, seu grande rival na época e de quem por um tempo ganhou a batalha. Enquanto isso, a galera
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Cultura - Literatura e Quadrinhos
de D&D dizia que esses vampiros afetados prepotentes eram a escória do RPG e tal. Discussão adulta com argumentos bem fundamentados como podem perceber. Aliás, importante informar que, durante essa época, D&D estava em sua segunda edição, o AD&D ou Advanced Dungeons & Dragons. Muitos dizem que a adição desse Advanced afastou os neófitos, causando uma baixa na popularidade do passatempo. Fracos que não aguentam nada avançado. Então, para retomar a dianteira do mercado de RPG, o AD&D teve suas regras revistas e no ano 2000 saiu a terceira edição do jogo: D&D (viram que erraram com o A os espertinhos). Com regras mais simples e baseadas num sistema genérico chamado d20, a fantasia medieval estava de volta à preferência dos jogadores. Aqui também cabe dizer que essa questão foi importante para editoras de todo mundo. O Sistema d20 possuía a tão amada Open Game License (OGL). Ela permitia que qualquer editora lançasse seu próprio livro baseado nessas regras, sem necessidade da aprovação da Wizards of the Coast, a
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editora na época e até hoje. Muitas editoras produziram material o que fez o jogo ganhar uma popularidade sem igual (até a White Wolf. Irônico, não?). Após isso, saiu a edição 3.5 (caça-níqueis?) e a 4ª, acabando com a OGL, a festa de diversas editoras e minha vontade de viver. Explico depois. Se esquecer, me cobrem. - Soma aí Força mais Diplomacia. Cara, Storyteller às vezes não faz o menor sentido... O RPG se diferencia de muitos outros jogos. Nele não há um vencedor ou perdedor apesar da competitividade humana/espírito de porco tentar fazer com que existam. O objetivo principal é vivenciar a história descrita e alcançar os objetivos propostos nela. Para isso, é preciso que haja um jogador especial. Não especial por ser mais importante que os outros apesar de ser essencial para ela acontecer, mas por ser o condutor da narrativa que se desenrola. Esse é o Mestre ou Narrador, o responsável pelo pano de fundo da aventura. Ele funciona como árbitro, contador de histórias, coordenador dos personagens e possui muitas outras atribuições. Mas, se houvesse apenas o Mestre, ele na verdade estaria ou escrevendo um livro ou sendo louco e falando sozinho. Para o jogo se completar, é preciso que haja um grupo de amigos dispostos a compartilhar a fantasia. São os jogadores, um número que pode variar de dois indivíduos até sua paciência permitir, mas nunca é recomendado passar de seis. Pense numa conversa entre seis pessoas. Agora pense em seis pessoas falando de um mundo fictício,
números e outras coisas. Parece uma boa ideia? Agora pense em mais de seis pessoas nessa. Até porque, se você for um RPGista clássico, esses muito provavelmente serão seus únicos amigos aliados ao irmão de alguém que estava entediado e preferia saber porque as pessoas estavam gritando da cozinha algo sobre cortar a cabeça de um dragão no meio da madrugada a ver Altas Horas. Mas então, temos o Mestre e os Jogadores, os quais em muitos livros são referidos como PJ (personagem do jogador) ou PC (player character). O que falta? Toda a construção do mundo, muitas vezes dada em livros como os clássico Forgotten Realms e Greyhawk até o gótico Mundo das Trevas ou ainda outros universos criados pelos próprios jogadores. A imaginação é o limite! Além disso, o mundo precisa ser povoado e isso é mais um trabalho para o Mestre (se estou falando muito da importância dessa figura é porque por anos passei cumprindo apenas esse papel, o que é gratificante, mas cansativo). São os NPCs (non-player character), os personagens presentes no mundo e interpretados pelo próprio Mestre. Tendo várias pessoas reunidas, uma importante decisão é o sistema de regras com o qual jogarão. Podia ser da interpretação excessiva de Castle Falkenstein, que usava cartas de baralho para decidir impasses, a Role-
master, no qual uma calculadora científica era equipamento básico para o jogo fluir, existem diversas possibilidades. O Sistema d20 continua sendo o mais famoso do mundo, usando todos os dados possíveis, mas existe espaço para GURPS, que usa apenas d6; e Storyteller, sistema baseado em d10, vindo de Vampire: The Masquerade, atualmente numa edição chamada Vampire: The Requiem. Ops, burrice minha. Comecei a falar dos dados do jogo pressupondo que eram amplamente conhecidos. Então, existem dados multifacetados que são usados na maioria dos RPGs. Segundo Gary Gygax, ele e Arneson passaram a usar esses dados por terem encontrado apenas um set deles para comprar enquanto produziam o jogo. Ninguém sabe que tipo de loja só teria dados esquisitos assim, mas tudo bem. Pode ter sido apenas um gracejo ou um vendedor com uma escolha peculiar para os produtos que coloca a venda. De qualquer forma, o mundo dos jogos de interpretação são conhecidos por usarem vários dados e confundidos com satanismo com a ajuda disso. São os d4, d6 (aquele comum, que vem em qualquer jogo de tabuleiro normal), d8, d10, d12 e d20. Você também pode ver por aí o d100, mas não, não é um dado do tamanho de uma bola de futebol, mas um d10 jogado em dupla com um sendo designado como dezena e outro como unidade, variando de 01 a 100. Esses dados são usados para resolver situações em que variáveis estão envolvidas. Lembra quando você era criança e brincava de Polícia e Ladrão? O mais comum era ouvir no meio da brincadeira um "Eu te acertei!" replicado com um "Acertou nada!" até que as duas crianças começassem a acertar socos uma na outra. Para evitar isso, no RPG existem as regras e dados que diriam se acertou ou não. Além de uma ficha, que mostra o que seu personagem é capaz ou não de fazer, impedindo delírios megalomaníacos. Não estamos conjurando nenhum demônio. Enfim, tendo o domínio das regras e do mundo onde se passará o jogo (muitas vezes com os dois estando intimamente ligados), é possível agora para esse grupo de pessoas preparar e
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Cultura - Literatura e Quadrinhos
vivenciar aventuras! Sério, gente, é divertido demais. - Chamar MMORPG de RPG é o mesmo que falar que Restart é rock. Hoje em dia o RPG está popular mesmo entre não jogadores como nunca esteve antes. O mundo se rendeu aos nerds e, junto a isso, toda sua cultura, antes vista com certo preconceito, passou a ser difundida e aceita como um valor. Por quanto tempo vai durar? Não faço ideia, mas tem sido divertido, não é? Os MMORPGs (Massively Multiplayer Online Role-Playing Game) foram quase o carro-chefe para isso. A importância é inegável, mas ao mesmo tempo ele não carrega todas as características do jogo. Está mais para um jogo de ação com uma pitada de RPG que qualquer outra coisa. E sua popularização fez com que influenciasse os próprios jogos de mesa. A quarta edição de D&D se moldou completamente a esses jogos. Se você for um leitor esperto e lembrar do que falei ainda há pouco sobre o que a quarta edição fez comigo, já deve imaginar o que penso de MMORPGs. Enfim, mas não é só nesses jogos que vemos o reflexo da fama. A série americana da NBC, Community, teve na sua segunda temporada um episódio chamado Advanced Dungeons & Dragons no qual seus personagens jogaram uma sessão de RPG ao longo dos seus 20 minutos. Há pouco tempo atrás, caso tenha acompanhado vídeos do YouTube, deve ter visto relativo sucesso do clipe da música Roll a d6, paródia de Like a G6, do Far East Movement. O vídeo já passou de 600 mil visualizações e é bem divertido. E, como exemplos nacionais, aconteceu há
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pouco tempo em Curitiba o World RPG Fest 2011, com a presença do ilustre Steve Jackson, criador de GURPS, e o Nerdcast, podcast de grande expressividade nas terras tupiniquins, tratou do tema algumas vezes esse ano tendo inclusive gravado uma sessão de jogo entre seus participantes. Bem, eu poderia falar desse tema por muito mais tempo, mas o texto já está grande o suficiente. Para finalizar... - Vou usar Destruir o Mal que adiciona meu bônus de Carisma no ataque, ou seja, +3. Com Força Divina eu somo meu bônus de Carisma no dano, +3. Agora eu uso Ataque Poderoso que tira do meu ataque para somar no dano. Hum... -4. A soma final é... Porra, me perdi. [Pedro Gabriel]
Cultura - Seriado
Recomendo:
The Gates Já experimentou assistir uma série sem saber do que ela se trata? Quero dizer, sem saber MESMO do que se trata? Tu senta no sofá e começa a assistir, sem nunca ter lido uma sinopse, visto um comercial ou sequer ouvido um comentário. Tive essa experiência pela 1ª vez há um tempo enquanto assista ao primeiro episódio da série"The Gates" (série da ABC, que estreou nos EUA em junho de 2010), pela FOX, e confesso que me surpreendi em cada cena. No primeiro momento, ao ver o luxuoso condomínio homônimo e as pessoas que nele vivem, bem como um certo acidente de carro que quase ocorrera, imediatamente achei que tava vendo alguma série à la "Desperate Housewives", mas digamos que errei feio. Hehe A série começa mostrando os domínios do renomado e tradicional condomínio familiar "The Gates", um conjunto habitacional famoso por conceder aos seus moradores uma vida isolada do mundo exterior e um nível de segurança nunca antes visto. Uma quase Teri Hatcher (risos) sai de casa e repara que sua filha está prestes a ser atingida por um carro em alta velocidade. Ela fica desesperada e tenta alcançar a criança. Felizmente (ou não), o motorista desvia o carro e bate com ele num conjunto de lixeiras, de onde sai ferido no supercílio. Até então, eu não tinha entendido a razão da mulher olhar pro
corte com aquela cara tão, digamos... Preocupada. Ela então o convida pra entrar e faz um curativo. Depois, ambos começam a flertar, rola aquele clima e pimpa! A furada tá armada. Eis que então ela o atrai pra mesa da cozinha, cheira a nuca dele e... o morde. Sim, ela ejetou os caninos, agarrou no pescoço e começou a sugar. Sim, meus amigos, o que começou com uma versão mais refinada de "Desperate Housewives", agora me remetia a "Nosferatu", "Drácula de Bram Stoker", "True Blood", "Vampire Diaries", "Crepúsculo", "Buffy", "Angel" (...). Essa aí foi minha primeira surpresa. Então a série fala de vampiros, afinal? Sou obrigado a dizer que já tô meio de saco cheio de programas com temática vampiresca, mas resolvi dar uma chance. Mais surpresas estariam por vir.
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Cultura - Seriado
A série segue com a chegada do protagonista Nick Monohan (Frank Grillo) e sua família no condomínio, que veio de Chicago pra assumir o cargo de novo chefe de polícia. Monohan teve alguns problemas em seu cargo anterior ao matar a sangue frio um estuprador e assassino desarmado, o que deixou a galera dos Direitos Humanos furiosa, e isso quase custou seu emprego. Isso ainda o assombra um pouco, bem como ao resto da família. Conforme o seriado avança, o que fica claro é que não somente vampiros e lobisomens vivem no local (o que é bom, pois não aguento mais assistir a rixas entre licantropos e sanguessugas), mas também feiticeiras e súcubos, (que são demônios em formas femininas que invadem os sonhos dos homens a fim de ter relações sexuais e assim roubar sua energia vital) todos tentando viver e coexistir de forma pacífica e anônima, seguindo inclusive, uma série de regras que devem ser respeitadas por todos os seres não-humanos. Nem "Crepúsculo", nem "Van Helsing", "The Gates" leva a mitologia de horror a outro nível. Como disse no início desse post, as surpresas foram me pegando aos poucos desde que comecei a assistir a série. Fiquei aliviado ao notar que não seria SOMENTE mais uma história de vampiros e lobisomens, mas sim um banquete farto com uma colcha de retalhos de seres mitológicos convivendo num local fechado e isolado do resto do mundo. As vozes da versão dublada também deixam bastante a desejar, naquele estilo bem bagação mesmo, mas nada que te faça desistir de acompanhar. No geral, o balanço da série foi bem positivo e mostrou-se um programa
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deveras interessante. Infelizmente, nem todos concordaram e a série já foi cancelada nos Estados Unidos, deixando os novos fãs como eu, descontentes ao se conformarem com apenas uma temporada (o que eu acho um absurdo, visto que existem tantas outras séries muito inferiores a essa que continuam no ar por pelo menos 3 temporadas). Tenho certeza que "The Gates" cairia nas graças do público se continuasse no ar por mais um tempo. Entretanto a exibição aqui no Brasil acabou de ser iniciada e você pode conferir todas as quartas, às 21:00hr pela FOX. Se interessou? Curte aí um teaser (http://www.mundofox.com.br/br/videos/the-gates/ nova-serie/740414483001/) feito pela emissora pra promover a série. [Lorhan Ferreira]
Cultura - Música
Dudu de Morro Agudo, o polivalente. Rapper, escritor e ativista. Dudu de Morro Agudo, hoje conhecido pela sigla DMA, carrega no nome artístico o nome de seu bairro – ou sua quebrada, melhor dizendo – Morro Agudo localizado em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, RJ. DMA destacou-se na cena hip hop nacional por sua militância à frente da organização Movimento Enraizados, fundada por ele em 1999, através de três cartas enviadas à lideranças do hip hop em todo o Brasil. O Movimento Enraizados cresceu, e hoje, é possível encontrar militantes em 17 estados brasileiros e 1o países pelo mundo inteiro. O sucesso do Movimento Enraizados fez com que o rapper começasse a viajar por todo o Brasil fazendo shows de rap e palestras sobre juventude e hip hop. Em 2008 lançou o seu primeiro disco solo intitulado “Rolo Compressor”, o qual levou DMA, em 2009, à Europa onde fez turnê por várias cidades francesas como: Paris, Nancy, Blanc Mesnil, Medom, etc. Também viajou ao Chile onde fez festa de lançamento de seu disco no evento chamado “Muro por la Paz”, em Santiago. Sobretudo, DMA é um artistas de muitas faces. Ao chegar da Europa, recebeu um convite de Heloisa Buarque de Hollanda para contar em um livro a história de sucesso de sua carreira e do Movimento Enraizados. Teve aí, o início de sua carreira literária, ainda dentro do hip hop. No meio disso tudo ainda produziu dirigiu o filme mães do hip hop, que conta a história das mães de cinco rappers de Morro Agudo e suas visões acerca do envolvimento dosfilhos com o hip hop. O filme foi exibido em diversos festivais nacionais e internacionais. Esse é DMA ou Dudu de Morro Agudo. Rapper, comunicador, escritor e ativista. Exemplo de vitória e conquista no rap brasileiro, se dobrou em vários e conseguiu o seu lugar na cena. Conheça mais sobre DMA em: www.enraizados.com.br www.dududemorroagudo.com @dudumorroagudo
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Cultura - Crônica 1
C
onstantemente nos questionamos sobre o futuro do planeta. Sempre fazemos planos para o amanhã, campanhas e planejamentos de mudanças que, nem sempre acontecem. Mas o nosso poder de ação reside no que a gente faz hoje, não amanhã. Hoje é o dia de plantar as tais das árvores; hoje é o dia de doar sangue, de ajudar um sem-teto, de cuidar de alguém. Nos preocupamos com o futuro das crianças, dos idosos, da natureza, com o mundo em geral, mas, o que fazemos para mudá-lo? Particularmente, como professora de crianças e adolescentes, me assusta o fato de meninas de oito, nove anos, quase enfartarem ao segurarem uma Barbie nas mãos. Isso aconteceu numa aula, quando eu ensinava os nomes de alguns brinquedos, em inglês, e levei alguns objetos para mostrar. O susto delas ao ver a boneca não foi maior do que o meu próprio. Meninos que não soltam pipa, meninas que usam salto alto e maquiagem ao invés de brincar de casinha, adolescentes que só têm cabeça para sexo, drogas e afins. Jovens de quinze anos noivos, outros de catorze que já são pais de família. A sociedade adquiriu um formato de interrelações tão diferentes, que às vezes é difícil acompanhar. Pensando sobre isso, me bateu um vazio. Um silêncio. Uma ... nostalgia dos meus tempos de criança, que apesar de ter sido há pouco tempo, parecem anos-luz. E quando meus pais e avós falam do tempo deles, então! Ah, que inveja que me dá! Por isso, fiz um pequeno conto sobre esse sentimento de querer voltar no tempo, de querer mudar tudo. Espero que gostem.
Mataro as crianças Sinto que morro aos poucos. Não de velhice ou de morte morrida. Sofro de uma síndrome que, aos poucos, mata o mundo. Uma epidemia tão cruel que passa, cínica, pela massa. Sofro de infância perdida. Sofro de sonhos acordados, de fantasias extintas, de castelos inundados.
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Sofro de realidade aguda, de risos amarelos e de olhares amedrontados. Medo de descobrir que a Fada dos Sonhos não existe de fato. De acordar de repente e ver que a vida da gente não passa de um trem descarrilhado. - Uma passagem à Ilha da Fantasia, por favor. - Desculpe, moça. Acabô. - Como assim, acabou? - Essa Ilha num existe mais não. - Não existe mais? O que aconteceu? - Foi atacada pelos Guerrilhero. Mataro o Rei dos Sonhos e tacaro fogo na coitadinha. Num sobrô nada nem pros meus filho vê. - Mas que coisa horrível! E pra onde eu vou agora? - Ah, tem vários lugá em promoção. Afeganistão, Bogotá, Rio de Janeiro, Serra Leoa. Tenho certeza que a senhora vai gostá. - Mas esses lugares estão em guerra! Não posso ir pra lá! - Ih, minha senhora, o mundo todo tá em guerra. A gente não tá seguro, não. Seguro,
só aquela gente que dá notícia dentro da tevê. Pra eles tá tudo bem. Guerra é só foto e depoimento. A gente tá sozinho nessa, dona. Aquela Ilha era o único lugá que a gente tinha. Mas mataro a Fantasia. Agora é só guerra mesmo. Cachoeira, só se for de sangue. Bicho, só se fô os armado, que mata os irmão. - E o que eu faço agora? - Foge pra dentro, dona. Num tem outro jeito, não. - Mas, pra dentro de onde? - Da gente mesmo. A Lembrança é a Fantasia que sobrô. A Saudade é a Ilha que eles num conseguiro queimá. Por isso que eles queimaro aqueles livro todo, dona. Purquê aí as criança só tem tevê, num brinca mais na rua, num tem mais história pra durmí. Eles qué é brincá de arma, matá passarinho... Num qué sabê de princesa, não. Trocaro as fada pelos vampiro. Eles mata a sede cum sangue, o sangue das criança. Pur isso é que eu digo, dona, foge pra dentro da senhora. Tranca seus filho em casa, conta história de super-herói, purquê lá
fora tem vilão querendo pegá eles. A gente tá perdido, dona. Mataro a Esperança lá na Ilha. Agora o rei das Arma é que manda, num tem jeito, não. Sofro de realidade crônica, de desapego forçado. Sofro de inutilidade pública, de desamparo, de saudade. Saudade daquele tempo em que se procurava ovo de Páscoa seguindo as patinhas do coelho. Sofro de hematofobia. Chega de sangue, eu quero a Ilha de volta. Aquelas das viagens de minha infância, quando o Rei dos Sonhos abraçava quem chegava; quando a gente ria e voava de mãos dadas pelo Jardim das Flores. Pobre Affonso Sant'Anna e seu Jardim da Infância... Sofro de adulteza em primeiro grau, de pureza tirada. Vivo com aquele ar amedrontado. Medo de que o Rei dos Sonhos tenha mesmo morrido. Medo de perder a criança escondida no fundo da alma. [Ana Carolina de Oliveira]
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Cultura - Crônica 2
Porque a vida N
a última edição da revista, o artigo publicado nesta coluna recebeu o título “Tá, mas você vai ser professor?”, e até agora não sei por que ele foi o primeiro a ser lançado. Tudo bem que, como porta de entrada, deu o seu recado à respeito de uma profissão bastante desprestigiada, mas que se percebe imprescindível, além de dar aquele “oi, eu sou a Ketiley Pessanha” super especial aos leitores que estão se juntando a nós, aos poucos. Agora que fomos devidamente apresentados, acho que me esqueci de mencionar umas coisinhas... Este canto da revista não é só de desabafo, nem mesmo de contar somente as minhas experiências como aspirante à professora. Afinal de contas, a vida não tem um caminho só, tão pouco as vontades devem ser reduzidas. Devemos nos permitir, sempre. E foi pensando nisso, que resolvi fazer uma reciclagem de sentimentos, aliás isso é bastante recorrente. Não sei se é um mal de quem está na casa dos “20 e poucos anos”... Vou descobrir. Ainda que de idade ou de espírito, seremos eternamente jovens, isso é fato. Mas nem sempre foi desse jeito. Na adolescência sentimos uma vontade estúpida de crescer, de ter 18 anos para poder ser mais independente, e to-
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dos os outros clichês que ouvimos por aí. Eu já fui assim, quem não foi? Agora é a vez dos meus alunos sentir essa vontade, tem uns que abusam desse sentimento, às vezes (risos). Tenho uma turma, em especial, de uma instituição pública que me comove. Vemos a precariedade da escola, a falta de recursos, no entanto, aqueles jovens não desanimam nunca. Enquanto ninguém parece acreditar no potencial deles, surgem de forma inesperada, abertos à trocas e conselhos. Muitos vieram de comunidades carentes que sofrem com a falta. Do que? De tudo! A única saída para esses alunos é a escola, e tudo o que podem retirar dela. Obviamente que não são todos, contudo, quando se trata da maior parte, nós professores entendemos que é a turma toda, e vamos em frente. Também não sei de onde vem a força que nos impulsiona, que me impulsiona, já que, para falar a verdade, eu nunca quis lecionar. Meu sonho de consumo sempre foi o de ser advogada, e ainda carrego este sonho comigo. Sei que enquanto não o realizo, “defendo” ou “acuso” dentro do que eu faço no momento. À priori, defendo os interesses desses cidadãos que querem ser alguém nessa vida. Não querem apenas ter os tais “18 anos” e ter independência,
a vale à pena. mas querem ter conhecimento, querem ler, escrever, entender e sentir, para que isso seja passado a diante. Vejo naqueles meninos futuros professores, jornalistas, advogados; vejo, antes de tudo, amigos que fiz para toda vida. Quando conversamos sobre essa fase inquietante que estão vivendo, conto um pouco da adolescente que fui, dos meus medos e anseios, e sinto que a gente se conecta. Para as meninas, uma coisa legal que realizei com a maioridade, foi poder ser assinante da revista “Capricho” ₢ da qual fui e sou tiete (risos). Claro que todos riram com isso, fizeram piadinhas, mas eu sobrevivi, e as revistas continuam a chegar, quinzenalmente. Sabemos o quanto é difícil “ser de maior”, pagar contas em dia, se virar com seu próprio sustento. É gratificante demais, mesmo quando sobra mais mês do que salário lá pelo dia 28...Ainda assim, converso que para tudo isso aconteça no tempo certo; sei o quanto eles querem aliviar os pais com relação a gastos e tal, só que, quando atropelamos o tempo, ele não retorna para vivenciarmos tudo outra vez, com mais calma. A efemeridade respira conosco. Quem de nós não cresceu ouvindo dos responsáveis o quanto temos de dar o devido valor aos
estudos, às oportunidades, pois, na época deles não tiveram isso. E vai ser eternamente assim. Nascemos e crescemos para que a nossa descendência tenha tudo o que não tivemos, visite lugares que não visitamos, que deguste sabores nunca experimentamos. É uma espécie de nos realizarmos no outro. Buscaremos o melhor para a nossa prole, sim, mas nada impede que tiremos proveito da vida enquanto a gente pode, e não é pelas adversidades que iremos perder o fôlego. Nem podemos. Devemos perder o fôlego sim, ao conversar durante horas com o melhor amigo, ao dar uma risada de repente. Precisamos viver da melhor forma possível, pensar positivo e curtir cada fase da vida, sem pressa, mas com intensidade. E se alguém me perguntar por que toda essa importância dada à esses alunos, direi imediatamente: porque são seres humanos como todos nós, devem ter chances iguais como todos nós, e porque vale a pena, sempre, ser a favor da vida, seja a de quem for. [Lorhan Ferreira]
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Cultura - Moda
Palazzo Pants A
mais nova mania do momento, é uma mistura duas modelos muito usados nos últimos tempos no mundo fashion. A Palazzo Pants lembra a calça Flare, a famosa boca-de-sino, com vontade de se tornar uma saia longa. O resultado é uma peça prática e elegante, do jeito que a gente gosta. A Palazzo Pants tem modelagem inspirada nos anos 70, alongada, caracterizada pela cintura alta, pernas largas, muito tecido e certas vezes aparecem até com o efeito drapeado, por isso elas podem ser facilmente confundidas com a calça Pantalona, porém as Palazzo são mais amplas. Esta peça é um modelo versátil variando de estilo de acordo com o tecido utilizado, logo se você se apaixonou pela Palazzo Pants você poderá usála desde uma praia até uma balada, que maravilha! Podemos perceber observando as semanas de moda internacionais onde marcas que possuem perfis diferentes apresentaram suas versões da Palazzo. Grazi Massafera causou usando uma Palazzo Pants na inauguração da Marisa da Av. Paulista, quem olhava rápido era facilmente enganado. E como usar essa calça no dia a dia? É simples, utilizando a peça com camisetas conseguimos um ar super casual, e para terminar essa produção é interessante haver contraste de cores entre as peças. Agora nós, típicas brasileiras com belos quadris devemos optar pelos tecidos escuros, lisos e claro, com um belo salto alto. [Bruna Caldas]
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Cultura - Poesias
Padaria de Goiandira Sem a dor, eu nada Viciei no seu pão-de-queijo, padeiro de Goiandira seria. Cada mordida nele me faz pensar "ah, então isso é que é pão de queijo?" Cada vez que sinto seu pão de queijo, seu padeiro, entre minha língua e o céu da minha boca Eu agradeço a Deus pelo paladar Agradeço pelo meu passado e pelo meu futuro Pelo presente que foi esse seu pão de queijo Por você ter se apresentado à minha vida com uma Antárctica congelada na mão Me dizendo com os olhos que aceitar a cerveja era aceitar comer seu pão de queijo Esse tal pão de queijo, tem bem mais que queijo dentro Tem a chave e o mapa pra tudo em mim Tem um gosto de pão de queijo E é quentinho feito pão de queijo saído do forno Tudo isso envolto numa casquinha deliciosamente crocante com as curvas mais bem feitas que um pão de queijo pode ter E quando a gente morde ele é tão macio e consistente Tão envolvente por ser quente
De quando eu me lembro Das mais remotas recordações Lá estava eu e os meus sete A correr descalço E dos dois, um joelho ralado Da aparente disposição O inevitável cansaço De ser criança Quando jovem, cansar me doía Os versos doíam Pensar me cansava Só escrevia de cabeça cheia não pra esvaziá-la, Mais porque transbordava palavras Num turbilhão de lágrimas A Dor é tão necessária quanto o Amor Um nos conecta ao Divino Outro ao destino [Allyson Gonelli]
Que eu poderia só comer o pão de queijo da padaria de Goiandira daqui pra frente, seu padeiro Passar meus dias e noites a me deixar levar por ele A sentir com os dedos a textura forte Pra só depois provar o gosto que ele tem Eu acordaria todas as manhãs por esse pão de queijo Acompanhado por café e mais nada Aí me demoraria o dia todo nesse momento Pra esse pão de queijo nunca mais sair daqui de dentro E assim o pão de queijo meu de cada dia Seria esse da sua padaria... [Tallyssa Sirino]
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