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REVISTA ESTRADAS 23
CAPA
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Revista Estradas N°23 | Novembro 2018 1
editorial
Prezado leitor,
Os dicionários definem estrada como uma via mais larga que um caminho, transitada por pessoas, animais e/ou veículos. Por extensão, qualquer caminho para a circulação de seres ou meios de transporte. Assim, rodovias, ferrovias, hidrovias e aerovias são estradas.
Você tem em mãos uma edição cujo tema técnico central adota este conceito e procuradebater e mostrar algumas ideias de integração destes vários caminhos e dos veículos queneles circulam, para que seja possível unir estes diferentes modais em um sistema emque eles se integrem, interajam e atuem de forma harmônica e eficaz, contribuindo para odesenvolvimento do estado e do país. Por isso o título Integração Intermodal, redundante, masque reforça a ideia de que é preciso ir além da multimodalidade.
Temos uma matéria sobre o Plano Estadual de Logística e Transportes do RS, trazemosas experiências da integração hidro ferroviária no Arco Norte e sobre o dimensionamento docanal de navegação na Lagoa Mirim no RS.
Na sequencia do artigo sobre o Novo Método de Dimensionamento de Pavimentospublicado no n° 22, trazemos os primeiros trabalhos com foco no novo método: Comparaçãoentre Avaliação de Campo e o Método de Dimensionamento Nacional em Relação à DeformaçãoPermanente; Levantamento Visual Contínuo Informatizado (LVCI) pelo Método da Varredura –Comparação com outros métodos e Avaliação das Soluções de Reabilitação de uma Rodoviado RS a partir da Análise Mecanicista.
Outros ótimos artigos sobre pavimentos, segurança e fiscalização completam esta edição.Esperamos que mais uma vez, a REVISTA ESTRADAS, contribua para o seu crescimentoprofissional, compartilhando o conhecimento produzido na Academia e na experiência deprofissionais do setor rodoviário.
Boa leitura!
www.sudaer.com.br
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REVISTA ESTRADAS ISSN 1807-426X Ano 17- N° 23- Novembro 2018
Publicação da Sociedade dos Técnicos Universitários do DAER/ Sociedade dos Engenheiros Civis do DAER Av. Borges de Medeiros, 1555 - Prédio Anexo CEP 90110-150 - Porto Alegre - RS (51) 3210.5076
SUDAER
PRESIDENTE Eng. Paulo Ricardo Aquino de Campos Velho VICE-PRESIDENTE Eng. Janete Colombo SECRETÁRIO RP Sabrina dos Santos Monteiro TESOUREIRO Eng. Bibiana Cardoso Fogaça
IDEALIZADORA Eng. Sayene Paranhos Dias
COMISSÃO EDITORIAL Eng. Carlos Alexandre Pinto Toniolo Eng. José Octávio Guimarães Rodrigues Eng. Luana Rossini Augusti Eng. Márcio Tassinari Stumpf Eng. Marlova Grazziotin Johnston Eng. Sonia Maria Bortoluzzi
JORNALISTA RESPONSÁVEL Francisco Canabarro Mtb 8569
DIAGRAMAÇÃO E FINALIZAÇÃO Padda Comunicação
SUDAER
Palavra do Presidente 4
Associados da SUDAER participam do 32° Congresso da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Transportes 5
Ponto de Vista
Sistemas de Transportes e Distribuição Modal 6
Tema Central
Plano Estadual de Logística em Transportes 8Impacto do planejamento na gestão da infraestrutura de transportes 9
A premente integração dos modais hidroviário e ferroviário na matriz de transportes brasileira: O caso do arco norte 11
Aplicação da metodologia desenvolvida pelo corpo de engenheiros do exército americano ao dimensionamento do canal de navegação da rede hidroviária da Lagoa Mirim/RS 17
Artigos
A importância da fiscalização para a conservação de pavimentos flexíveis em rodovias e redução de custos com restauração 23
Comparação entre avaliação de campo e o método de dimensionamento nacional em relação à deformação permanente 29
Utilização de material fresado na dosagem de micro revestimento asfáltico a frio 37
Avaliação das soluções de reabilitação de uma rodovia no RS a partir da análise mecanicista 43
O uso de boas práticas em jazidas de argila: da operação à recuperação 50
Comparação dos resultados dos ensaios de flow number e módulo dinâmico na avaliação da deformação permanente em misturas asfálticas com distintas porcentagens de areia 57
Levantamento visual contínuo informatizado (LVCI) pelo método da varredura – Comparação com outros métodos 64
Estudo da evolução da deformabilidade elástica e da rigidez de um pavimento reciclado com cimento 71
Avaliação das condições de visibilidade em faixas de travessias de pedestres em contorno urbano 76
sumário
CAPA Montagem Padda Comunicação
º
P
Comunicação Técnica
Adaptações em usinas de asfalto para reciclagem a quente ou morna de material fresado (RAP) 84
Resgate Histórico
ERS 020 91
Agenda 93
As informações, os conceitos e as opiniões emitidos nos textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
Revista Estradas N°23 | Novembro 2018 3 Revista Estradas N°23 | Novembro 2018 3
Palavra do Presidente
Eng Paulo Ricardo Aquino de Campos Velho Presidente da Sociedade dos Técnicos Universitários do DAER
SUDAER
A Revista Estradas chega a sua vigésima terceira edição consolidando-se como uma das principais, senão a mais importante publicação do Rio Grande do Sul nas áreas de transporte, pavimentação e manutenção rodoviária.
Nascida do Boletim SUDAER no início da década de 80, a Revista Estradas está em constante evolução graças ao trabalho extremamente qualificado de seus editores e da Comissão Editorial que colaborem de forma abnegada desde a escolha da temática até a sua publicação. Da mesma forma, os pesquisadores, apesar das conhecidas dificuldades para se fazer ciência neste país, persistem incansáveis na busca do aperfeiçoamento tecnológico, contribuindo de forma indiscutível para o protagonismo desta publicação.
Sempre em consonância com questões da atualidade, a Revista Estradas aborda nesta edição a temática da integração intermodal no transporte.
Depois de décadas em que o transporte rodoviário foi priorizado no Brasil, começam a surgir grandes questionamentos acerca desta opção. Esta escolha redundou em uma matriz de transporte reconhecidamente desequilibrada, com preponderância injustificável, em muitos casos, do transporte rodoviário. É de notório conhecimento o
aumento de custos que esta prática representa.
Países com extensão territorial semelhante à nossa possuem uma matriz de transporte bastante diversa da brasileira. Enquanto no Brasil o transporte rodoviário representa 65%, no Canadá, Estados Unidos e Rússia ele responde por 43%, 32% e 8%, respectivamente. No Rio Grande do Sul o modal rodoviário contribui com 88%, segundo dados do Plano de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul (PELT – RS).
Esta realidade precisa ser revista com urgência. Neste sentido, a SUDAER, entidade que congrega as mais diversas categorias de profissionais de nível superior do DAER, e a Revista Estradas, ao dar o merecido destaque ao tema, esperam estar contribuindo para o aprofundamento do necessário debate a respeito da matéria.
Felizmente no horizonte que se descortina, a integração de modais de transporte estará cada vez mais presente no planejamento de ações e discussões relacionadas à melhoria da competitividade dos produtos brasileiros que, sabidamente, tem no preço do transporte um fator que contribui decisivamente para condições adversas enfrentadas pelas empresas nacionais no competitivo mercado internacional.
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Associados da SUDAER participam do 32° Congresso da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Transportes
Seguindo um dos propósitos da entidade e um dos princípios de suas diretorias, o apoio ao aperfeiçoamento profissional e a aquisição de conhecimento aos seus associados, a Sudaer proporcionou a dois de seus sócios a participação no 32° ANPET. No jantar anual da entidade, realizado em outubro, foram sorteadas duas inscrições para o ANPET. Os ganhadores foram os engenheiros Ricardo von Mühlen e Hugo Paulo D. Macedo. O Congresso realizado pela ANPET em parceria com a UFRGS, através do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Escola de Engenharia, aconteceu em Gramado, no Centro de Eventos da FAURGS, os dias 4 a 7 de novembro. O evento contou com a participação e apoio de diversos órgãos responsáveis pela infraestrutura
rodoviária no Brasil, entre eles o DAER, que participou com um estande e apresentou um Seminário, com palestras de Técnicos do Departamento. A Sudaer esteve presente no evento através dos sócios contemplados, de membros da atual gestão e associados que participaram como palestrantes no Seminário do DAER e como congressistas. Além disso, a Associação divulgou suas atividades e distribuiu exemplares da Revista Estradas no estande do DAER. Os associados agraciados com a inscrição no Congresso saudaram a iniciativa da Sudaer, reconhecendo o trabalho da entidade para valorizar seus sócios e proporcionar oportunidades de crescimento profissional.
“Agradeço a todos os sócios da SUDAER por me oportunizarem a participação no 32º ANPET, que ocorreu em Gramado nos dias 5 a 7 de novembro, através do sorteio da inscrição, realizado no jantar da Sociedade. Foi de muita valia para o meu aperfeiçoamento profissional e atualização de conhecimentos na área de transportes. Podemos perceber que a academia vem trabalhando muito em pesquisas na área, todavia ainda um pouco afastada das instituições públicas gestoras de transportes e fomentadoras dos investimentos no setor rodoviário, o que dificulta nossa percepção dos resultados, ficando evidente que os órgãos rodoviários devem promover essa aproximação e investir mais em pesquisas, buscando o aperfeiçoamento da técnica e consequente melhora da qualidade dos serviços prestados à sociedade.” Eng. Ricardo von Mühlen
Eng. Paulo Ricardo Campos Velho Presidente da SUDAER (esq) e Eng. Ricardo von Mühlen (dir)
RP Sabrina Monteiro, Secretária SUDAER, Eng. Ricardo von Mühle, Eng. Hugo Paulo D. Macedo e Eng. Janete Colombo, Vice Presidente SUDAER
“Grata foi a minha satisfação de ter sido contemplado, no sorteio da SUDAER entre seus associados, com a inscrição para participar do 32º ANPET – Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes – Gramado - RS. Considero relevante a participação do DAER em eventos que tratem de pesquisas, atualização e troca de experiências na área de transportes. Neste, em especial, com a participação de Universidades de diversas regiões do país, sendo apresentados trabalhos de graduação, pós-graduação dos seus formandos e de profissionais de Órgãos Públicos e Empresas do setor de transportes, em diversos temas tais como: segurança viária, políticas públicas de transportes, planos de mobilidade urbana, infraestrutura de transportes com a participação privada, entre outros, que foram significativos para atualização do público presente”. Eng. Hugo Paulo D. Macedo
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ponto de vista
O Rio Grande do Sul não podeSistemas prescindir de do Transportes DAER e Distribuição Modal
Cylon Rosa Neto Diretor da Bourscheid Engenharia, Presidente do Fórum de Infraestrutura e Vice-Presidente do SICEPOT.
Sonia Maria Bortoluzzi Engenheira DAER - SPQ
O transporte é uma atividade meio que visa atender às necessidades de deslocamentos de bens e pessoas. Os sistemas de transportes estão diretamente vinculados ao desenvolvimento das nações. Representam uma grande parte da vida econômica dos países industrializados ou em desenvolvimento. A produção e manutenção dos veículos, da infraestrutura, assim como seu uso, têm um peso significativo na economia dos países. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em seu relatório de 2014 sobre infraestrutura do Brasil, afirma que a oferta eficiente de serviços públicos de infraestrutura de transportes é um dos aspectos mais importantes das políticas de desenvolvimento econômico e social. Divulga ainda que, em 2015 o Brasil investiu R$ 26,6 bilhões em Infraestrutura de Transportes, o que representa 0,6 % do produto interno bruto nacional (PIB). Países em desenvolvimento que concorrem com o Brasil, como Rússia, Índia, Coreia do Sul, Chile e Vietnã, estão investindo uma média de 3,7% do PIB em transportes. A produção e o uso de infraestrutura e de equipamentos de transporte nos países integrantes da Organisation For Economic Co- Operation and Development (OECD), integrada por 36 países membros desenvolvidos, representa de 4 a 8% do PIB e é
responsável por 2 a 4% dos empregos.
Colavite e Konishi (2015) ressaltam que a matriz de transporte de um país está diretamente atrelada ao seu crescimento econômico e à competitividade, já que afeta a qualidade dos produtos e serviços disponibilizados. A seleção de um modal de transporte pode ser usada para criar uma vantagem competitiva do serviço, desde que sejam consideradas no processo as variáveis estratégicas e operacionais.
O Art. 2º, da Lei Federal nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, estabelece que “Transporte Multimodal de Cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal”.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), além do transporte em si, o transporte multimodal pode compreender outras atividades como coleta, unitização, desunitização, movimentação, armazenagem e entrega da carga ao destinatário.
O termo “Intermodalidade” também envolve mais de uma modalidade de transporte. Entretanto, os documentos de transporte são emitidos individualmente para cada
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operação, além da responsabilidade entre os transportadores ser claramente dividida.
Os diferentes modais de transportes, rodoviário, ferroviário, hidroviário, compreendendo, cabotagem, navegação marítima e de interior, aéreo e dutoviário possuem características específicas. Todos apresentam vantagens e desvantagens, exigindo que sejam utilizados, alocando-se as cargas que melhor aproveitem suas capacidades e atributos, caso o objetivo seja otimizar os recursos disponíveis, fazendo uso das vantagens de cada modal, de forma a minimizar e, se possível, eliminar os gargalos do fluxo contínuo de cargas desde sua origem até seu destino, Magalhães (2013).
Farias (2015) apresenta o uso ideal para os modais, apontando o rodoviário para mercadorias de alto valor agregado ou perecíveis, destinando-se principalmente ao transporte de curtas distâncias de produtos acabados e semiacabados. Ribeiro (2002) salienta que, via de regra, este modal apresenta preços de frete mais elevados do que os modais ferroviário e hidroviário. Refere que o modal ferroviário é indicado para mercadorias de baixo valor agregado, devendo ser utilizado principalmente no deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos, ao longo de distâncias relativamente longas, como minérios e produtos agrícolas.
O modal hidroviário apresenta como vantagem a capacidade de transportar mercadorias volumosas e pesadas, com custos de perdas e danos baixos comparados com outros modais. É o modal que apresenta o mais baixo custo. Em média é mais lento que a ferrovia e pode ser prejudicado por condições meteorológicas adversas e gargalos portuários.
O transporte aeroviário é utilizado principalmente nos transportes de cargas de alto valor unitário (artigos eletrônicos, relógios, alta moda, etc.) e perecíveis (flores, frutas nobres, medicamentos, etc.). É o de maior custo em relação aos demais.
A utilização do transporte dutoviário destina-se principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes volumes e materiais que podem ficar suspensos (petróleo bruto e derivados, minérios). É o segundo modal com mais baixo custo para fluidos, ficando atrás apenas do modo de transporte hidroviário, Ribeiro (2002).
Conforme apresentado no Forum Internacional de Supply Chain de 2018, verifica-se na matriz modal brasileira grande dependência do modal rodoviário, representando 62,8% de toda carga transporta no território nacional, o que causa impacto direto na composição dos
custos. O transporte ferroviário é o segundo modal mais utilizado, contribuindo com 21,0%, sendo o sistema hidroviário transportou 12,6% da carga, sendo que os demais 3,6% utilizaram o transporte dutoviário e aeroviário.
Segundo O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) de 2006, estima-se que em torno de US$ 2,5 bilhões anuais seria o valor da redução dos custos logísticos que resultaria com a implantação de uma matriz de transportes mais balanceada. Ao se considerar a redução dos custos de transporte para certas cargas, poderia reduzirse o valor de fretes em até 62% para o modal aquaviário e, para o ferroviário, 37%, se comparado ao modal rodoviário, conforme Colavite (2015).
O Plano de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul (PELT – RS), concluído neste ano de 2018, apresenta em seu Relatório Final que, em 2017 o transporte rodoviário foi responsável por 88% da movimentação das cargas no Estado, seguido pelo transporte ferroviário, com somente 6% de contribuição na matriz modal. Hidrovias, dutovias e sistema aéreo transportaram 3% cada um. Tais dados revelam uma matriz de transportes bem mais desbalanceada do que os índices da matriz nacional.
Em países como Austrália, EUA e Rússia, a contribuição do transporte rodoviário na matriz modal desses países é de 53%, 32% e 8% respectivamente. Com relação aos demais modais, a Austrália transporta 43% da carga por ferrovia, hidrovia e outros contribuem com os demais 4%. A Rússia utiliza preponderantemente o modal ferroviário para o transporte de carga, atingindo 81% do total. Hidrovias e outros transportam 11%.
É de se esperar que um país como o Brasil, de dimensões continentais, busque um modelo mais equilibrado para utilização de seus modais de transportes, de forma que resulte numa matriz modal mais balanceada, com consequente redução de custos logísticos.
REFERÊNCIAS
COLAVITE, Alessandro Serrano; KONISHI, Fábio. A Matriz de Transporte no Brasil: Uma análise comparativa para a competitividade. 2015. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/802267.pdf Acesso em: 18 de set. de 2018. MAGALHÃES, Eduardo (et al.). Gestão da Cadeia de Suprimentos. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2013. FARIAS, Cláudio. Matriz de Transporte no Brasil e a Multimodalidade. 2015. Disponível em: http://claudiovsfarias.blogspot.com.br/2015/01/matriz-detransportes-no-brasil-e.html Acesso em: 05 de out. de 2018. RIBEIRO, P. C. C., Ferreira, K. A.; Logística e Transportes: uma discussão sobre os modais de Transporte e o Panorama Brasileiro. XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba, 2002. Disponível em: http://www.tecspace. com.br/paginas/aula/mdt/artigo01-MDL.pdf Acesso em: 02 de out. de 2018.
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