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A QUEM INTERESSA O ASSASSINATO DE REPUTAÇÃO DE MICHELLE BOLSONARO?

ENQUANTO UM DOSSIÊ, QUE PARECE ENCOMENDADO, TENTA MANCHAR A REPUTAÇÃO DE MICHELLE BOLSONARO, SEUS FEITOS DEIXAM UM IMPORTANTE LEGADO PARA O BRASIL

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO

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Instagram: @thaisvictorello

Michelle de Paula Firmo

Reinaldo Bolsonaro, nasceu em 22 de março de 1982, em Ceilândia, no Distrito Federal. É filha de um cearense aposentado, que trabalhou como motorista de ônibus, e de uma mãe natural de Minas Gerais. Discreta, bonita, inteligente e elegante, a ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, chamou a atenção dos brasileiros de bem, antes mesmo de Jair Messias Bolsonaro assumir o cargo de 38º Presidente do Brasil, quando fazia questão de que os discursos de campanha de Bolsonaro, já no período eleitoral, tivessem tradução em libras.

Durante a posse de Bolsonaro, Michelle mais uma vez chamou a atenção ao quebrar todos os protocolos e fazer um pronunciamento na cerimônia, falando antes de Bolsonaro, promovendo o discurso em libras, com a promessa de que as pessoas com deficiên- cia, com destaque para os surdos, seriam valorizadas.

Cristã e adepta às causas sociais, Michelle costuma contar que aprendeu o alfabeto em libras graças a um tio surdo. “Ele plantou essa semente na minha vida”, afirma.

O trabalho de inclusão, realizado por ela durante os quatro anos de governo Bolsonaro, influiu positivamente na busca pelos direitos dos deficientes auditivos, proporcionando visibilidade, e consequente acessibilidade.

Além do importante trabalho que ajudou milhares de pesso- as da comunidade surda-muda, Michelle sempre demonstrou um forte engajamento nas causas das pessoas portadoras de deficiência. Inclusive, já nas primeiras semanas de governo, Michelle decidiu colocar em diversos cargos importantes, surdos e ativistas dessa causa. Durante o governo Bolsonaro, Michelle presidiu o conselho do Programa Pátria Voluntária.

Veja alguns dos projetos sociais de Michelle:

Inclusão no mercado de trabalho

Michelle participou da recepção aos novos empregados da Caixa Econômica Federal de várias regiões do país, entre eles, 174 pessoas com deficiência (PcD). Aprovados no concurso de 2014, eles assinaram os contratos de trabalho em 12 de julho e passaram por treinamento. A primeira-dama afirmou que “o grande desafio para inclusão está na mudança dos olhares”. “A mudança está na aceitação do próximo como profissional e não como deficiente”, disse.

Atenção aos deficien- tes na Previdência

Durante o debate da reforma da Previdência, Michelle defendeu a retirada do ponto que previa que deficientes intelectuais deixas- sem de receber pensão em caso da morte dos pais. A Comissão Especial da Câmara que ava- liou a reforma acabou incluindo uma ressalva para o dependente inválido, com deficiência grave, intelectual ou mental. Nesses casos, o benefício continuará a ser 100% da aposentadoria recebida pelo segurado.

Visibilidade de doenças raras

Já no primeiro mês de 2019, a primeira-dama encabeçou uma campanha de conscientização das doenças raras. Junto com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, ela abriu um fórum de discussão sobre o assunto, com políticas sociais voltadas para o auxílio e cuidado dessas pessoas.

Defesa dos direitos dos deficientes

Na primeira viagem internacional oficial que realizou ao lado do presidente, em junho, ela participou da Cúpula Global da Incapacidade, realizada em Buenos Aires. Michelle abriu a reunião mundial junto com a primeira-dama argentina, Juliana Awada, e a vice-presidente desse país, Gabriela Michetti, que é paraplégica.

Palhaçaria em hospitais

Antes de se tornar primeira-dama, Michelle Bolsonaro já integrava um grupo de palhaços voluntários, que faziam visitas a hospitais e instituições de ação social. Após a eleição de seu marido à Presidência, Michelle diminuiu a frequência das ações, mas não as cessou, chegando a participar de uma visita ao Hospital da Criança em Brasília, no Distrito Federal.

Autismo no Censo

Michelle foi apontada como a principal responsável pela vitória dos autistas na questão do Censo, após assinatura de lei que obriga a inclusão de informações na pesquisa. Representando entidades ligadas a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na época, o apresentador Marcos Mion destacou que “nada seria possível” sem a primeira-dama. “Continuaremos trabalhando para dar mais visibilidade às causas das pessoas com deficiência”, escreveu Michelle. Ela fez questão de participar do aniversário de Arthur, que ficou conhecido após não ser convidado para uma festa por ser autista.

Premiação de Acessibilidade

Michelle também defendeu a instauração de políticas de acessibilidade nas empresas, chegando a participar de uma premiação dada pela Anatel para a Tim por esse trabalho.

Pensão vitalícia a criança com microcefalia

Uma medida provisória transformou em pensão vitalícia o Benefício de Prestação Continuada dado às crianças com microcefalia. A decisão, que foi um pedido da primeira-dama, possibilita que mães de filhos que tiveram sequelas por conta do zika vírus possam trabalhar. “Agora essas crianças terão direito a pensão especial e as mães e os pais poderão trabalhar sem medo de perder o benefício para os seus filhos”, afirmou Michelle.

Libras nas escolas

Michelle defendeu, em mais de uma ocasião, a inserção da Libras como disciplina escolar. Chegando a reiterar o pedido durante entrevista para a TV Ines. Nela, afirmou que “essa é sua luta, sua bandeira”. Na época ela declarou: “Eu acredito que nós vamos conseguir inserir a Libras na grade curricular. Eu estou em contato com os ministros, estou em contato com o MEC. Hoje nós já temos a Diretoria de políticas de educação bilíngue de surdos no MEC, que não existia antes”.

Donativos no planalto

Outra ação do projeto Pátria

Voluntária foi a instalação de um caixa para donativos dentro do Palácio do Planalto, em Brasília. A caixa ficou no prédio durante o mês de agosto e buscou incentivar políticos e autoridades nacionais e internacionais a realizarem doações a pessoas carentes.

Trabalho voluntário

Outra influência da ex-primeira-dama foi o decreto assinado pelo presidente Bolsonaro em 28 de agosto de 2019, que autorizava a concessão de licença para capacitação de servidores públicos federais para a realização de cursos conjugados com atividades voluntárias, com o objetivo de estimular a prática de trabalho voluntário no país. “O trabalho voluntário é um dos mais importantes pilares de um mundo mais justo e de uma nação mais voluntária”, destacou a primeira-dama.

Recuperação de dependentes químicos

Outra importante pauta defendida por Michelle, foi o trabalho de reabilitação de dependentes químicos. Ela chegou a visitar um mosteiro que realiza essa ação em Guaratinguetá, São Paulo, junto com Jair Bolsonaro.

Inclusão digital: Outra importante bandeira levantada pela primeira-dama já nos primeiros meses do governo Bolsonaro foi a da inclusão digital. Uma de suas ações foi apoiar um projeto de robótica para pessoas com deficiência.

A inauguração também contou com a participação do então ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes.

Crianças carentes visitavam o Planalto

Inúmeras vezes Michelle e Bolsonaro abriram as portas do Palácio do Planalto para receberem crianças carentes para um dia repleto de alegria e diversão, com direito a refeições, brincadeiras e mergulhos na piscina.

Com tantas ações que sempre mostraram em atitudes o seu forte engajamento social e comprometimento com as necessidades do povo brasileiro, a pergunta que não quer calar é: A quem interessaria a criação de um dossiê que pudesse tentar “assassinar a reputação” da ex-primeira-dama, menos de um mês após a posse do novo governo? Ao retornar de férias nos Estados Unidos, após participar de um jantar com a direção do PL, a ex-primeira-dama despertou a fúria da esquerda e da grande mídia, que durante o governo Bolsonaro fazia “vistas grossas” para as ações sociais de Michelle.

Como se não bastasse as acusações de descuidos com o Palácio do Planalto, feitos por Janja da Silva, um dossiê foi criado para tentar manchar a imagem da ex-primeira-dama, fazendo graves acusações que foram negadas por Michelle e que não tinham provas que pudessem sustentar as tais acusações, foi amplamente divulgado, fazendo com que Michelle rebatesse-as para os seus seguidores através de suas redes sociais, com elegância e a descrição de sempre. Na legenda de um dos stories publicados por Michelle dia 4 de janeiro, onde um vídeo mostrava pastas de arquivos, dizia: “Todos os meus comprovantes de compras pessoais feitas em 4 anos de governo, devidamente arquivado. Só não tem o da troca do meu silicone porque o meu médico não cobrou”. Na imagem seguinte a legenda dizia. “Breve convidarei um jornalista para um café em minha casa”.

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