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Colégio Sinodal da Paz

Conforme a professora de Arte e Teatro Aline Schneider Marques, a promoção da inteligência cultural ocorre de diversas maneiras. “Nas aulas de arte, por exemplo, trabalhamos manifestações culturais e artísticas de outros países, na busca por ampliar o conhecimento dos estudantes, bem como a sua capacidade de encontrar beleza e sentido naquilo que, num primeiro momento, pode ter sido rejeitado, por ser estranho e diferente”, diz. Ela avalia o ensino da inteligência cultural como fundamental para construir um mundo com mais diálogo e respeito. “O conhecimento e o diálogo intercultural é o que viabiliza a coexistência de diferentes grupos culturais. Do contrário, não é possível promover a paz entre as nações, nem entre as diferentes culturas existentes em uma mesma nação”, enfatiza.

Pedro Dick Schleich, estudante do segundo ano do Ensino Médio, diz que o colégio sempre proporciona o conhecimento de novas culturas. “Seja por meio de atividades dinâmicas na sala de aula, eventos da comunidade ou passeios educativos, nosso conhecimento de mundo se expande muito, algo que irá beneficiar no futuro, pois, ao viajarmos para outros países, por exemplo, saberemos bem mais do que simplesmente o básico”, ressalta. Entre suas experiências, ele ressalta a participação como tradutor de Espanhol na Mostratec, feira que reúne estudantes do mundo inteiro para apresentarem projetos científicos. “Pude conhecer e conversar com vários estrangeiros e, portanto, conhecer suas culturas”, reflete o aluno.

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Ela comenta que percebeu respostas diversas entre os alunos. “Alguns mostram-se mais abertos e flexíveis a outras culturas, enquanto outros são mais resistentes num primeiro momento”, expõe a professora. Ela diz que percebe uma preferência por aquilo que já é conhecido, assimilado. “No que se refere à música, por exemplo, noto grande receptividade à música pop, à cultura de massa, enquanto há resistência a outras influências musicais, que não estejam sendo ouvidas repetidamente em meios de comunicação e redes sociais”, conta.

Por isso, ela propôs uma atividade para ampliar os horizontes dos alunos. “No sétimo ano, trabalhamos a música contemporânea em diferentes países do continente africano.” Com isso, cada grupo de estudantes ficou responsável pela pesquisa sobre a cultura de um país, buscando informações sobre a música produzida atualmente no país. “Eles escutaram diferentes produções musicais e escolheram a que mais os agradou. Fizemos da aula uma oportunidade de dançar, de conhecer novos sons, novas culturas. Eles adoram e se surpreendem”, celebra.

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