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deu na imprensa
do Automotive Business automotivebusiness.com.br
FIAT APRESENTA NOVA STRADA EM CINCO VERSÕES DIFERENTES
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Modelos chegam ao mercado custando ente R$ 69,6 mil e R$ 80 mil
Com quase três meses de atraso provocado pela pan- demia de coronavírus, a Fiat finalmente divulgou preços e começa a entregar aos clientes a nova ge- ração de sua picape compacta campeã de vendas no País, a Strada, que já está disponível na maioria das concessionárias da marca no País em duas versões de cabine estendida e três de dupla com quatro portas, por preços que vão de R$ 69,6 mil a R$ 80 mil, quase os mesmos valores da antiga geração – que ainda manterá um representante de entrada por R$ 61,6 mil. Com a nova oferta, a Fiat amplia sua oferta em um mercado inventado no Brasil por ela mesma há mais de 40 anos, quando lançou o 147 Pick-Up, a primeira derivação do gênero. Com a picape completamente nova, maior e com substancial elevação de conteúdo tecnológico de segurança e conforto, a Fiat aumentou as opções da Strada para uso familiar e de lazer, assim espera não só manter mas ampliar ainda mais a liderança folgada do modelo, que além de ser a picape mais vendida do País, no seu próprio segmento de compactas até agora tinha participação recorde de 58% e vendia mais do que as duas concorrentes somadas (VW Saveiro e Chevrolet Montana). Segundo estima Herlander Zola, diretor da marca, a nova gera- ção deve elevar em mais de 20% o volume de vendas da Strada. O maior crescimento virá das versões cabine dupla Freedom e Volcano, que têm potencial para aumentar dos atuais 5% para 25% a participação das opções “de lazer” nas compras da Strada, sem prejuízo das configurações para trabalho com cab- ine estendida (passou a ser chamada de Plus), que incluindo a remanescente Working da geração anterior devem continuar respondendo por mais da metade da demanda. Se a estratégia funcionar como planejou a fabricante, fará subir ainda mais a importância da picape compacta no resul- tado da Fiat e FCA no mercado brasileiro, que em 2019, com 76 mil unidades emplacadas, foi o sétimo veículo leve mais vendido do País e respondeu por 21% de todas as vendas da Fiat. Este ano, Zola espera vender mais de 30 mil unidades da Nova Strada – já contabilizando os efeitos da crise trazida pela pandemia. “Agregamos conteúdo que vai dar acesso à Strada a segmentos que ela não estava e assim vamos novos clientes. Com essa grande vantagem competitiva, existe es- paço até para superar esse número [inicialmente projetado]” afirma o diretor. “Nunca tivemos competitividade de produto e preço tão grande quanto agora com a nova Strada. Aumentamos muito a oferta de design, tecnologia e inovação, tudo pelo mesmo preço de antes. Por isso temos certeza que a demanda vai aumentar e ajudar a passar melhor por essa crise que rever- bera em toda a economia. Estamos prontos para aumentar a produção”, afirmou Antonio Filosa, presidente da FCA Latam. Desde que foi lançada pela primeira vez, em 1998, a Strada seguia a sina de todas as picapes compactas inventadas no Brasil: era uma derivação direta de um carro já existente – no caso da Fiat, a base e o design frontal eram do Palio, que ao longo dos últimos 20 anos foi emprestando suas diferentes feições à picape da mesma família. Com a nova Strada essa ligação não é mais tão direta: ela é montada sobre a plata- forma MPP, que tem elementos do Uno, Mobi e Fiorino, mas desta vez ganhou design exclusivo, com clara inspiração na irmã maior, a Toro. É clara a inspiração no design da Toro, inclusive no nome igual das versões, mas segundo Zola não há perigo de canibaliza- ção. “Existe diferença de R$ 20 mil entre a versão mais cara da Strada e a mais barata da Toro. Dessa forma as duas terão interbuss 500
espaços distintos no mercado”, pondera. Produzida no Polo Automotivo Fiat em Betim (MG), a nova Strada é um dos primeiros resultados da lista de lançamentos orçados no programa de investimento de R$ 14 bilhões da FCA no Brasil (inicialmente previsto de 2018 a 2024 e que no pós-pandemia deve se estender a 2025). A picape foi projetada e desenvolvida com intenso uso de recursos digitais implementados no polo mineiro nos últimos anos, onde trabalham 1,2 mil engenheiros. Com isso, a picape subiu sua própria régua, ganhou mais robustez, espaço, segurança e tecnologia, ficou mais bonita, aumentou seu conteúdo tecnológico, é maior, mais robusta, tem maior capacidade de carga e acomoda um passageiro a mais (até cinco) na nova versão de cabine dupla com quatro portas (na geração anterior eram três). Mesmo assim, ficou mais leve, graças ao uso de aços de alta resistência na sua construção, que cobrem 90% de seu pavimento. Mais do que recursos de última geração para projetar e produzir a nova picape, a FCA lançou mão do velho (e ainda muito eficiente) contato cara-a-cara com o freguês do modelo. Os designers da empresa visitaram consumidores da Strada para entender o que eles mais gostavam e o que mais gostariam que o veículo tivesse. Esse cuidado, claro, deriva da liderança de 20 anos da Strada e sua grande importância nas vendas da Fiat – é sempre mais difícil mexer em time que está ganhando. O diretor da marca Fiat inclui entre esses “passos à frente” a inédita cabine dupla com quatro portas no segmento, que abriga até cinco passageiros, e o embarque de muitas tecnologias, já presentes em muitos automóveis no Brasil, que ainda não tinham chegado às picapes compactas, a começar pelos modernos sistemas de segurança ativa e passiva. De série em todas as versões, a nova Strada vem equipada com controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e tração (ASR) que são autocalibráveis conforme a variação de carga do veículo, E-Locker que trava a roda sem tração para atravessar terrenos escorregadios, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, quatro airbags (dois frontais
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e dois laterais), sistema Isofix de fixação de cadeiras infantis no assento traseiro da versão cabine dupla e o desenho dianteiro agrega o conceito de proteção a pedestres em caso de atropelamento. Os preços: • Endurance Cabine Plus (R$ 63.590) e Cabine Dupla (R$ 74.990) De série: ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, volante com regulagem de altura, iluminação no vão de carga, porta-escada, controle de estabilidade (ESC), airbags frontais, controle de tração eletrônico E-Locker, assistência de partida em rampa (Hill Holder), luz diurna (DRL), rodas de aço 15”, grade de proteção do vidro traseiro. De série para cabine dupla: Isofix no assento traseiro, airbags laterais. Opcionais – Pack Worker (R$ 2.500): acionamento elétrico de travas e vidros; Pack Áudio (R$ 1.500): rádio com entrada USB e controle de áudio no volante; Pack Tech (R$ 3.490): central multimídia Uconnect com tela de 7”, sensor de estacionamento, câmera de ré, comandos de áudio no volante e quadro de instrumentos digital de 3,5”. • Freedom Cabine Plus (R$ 69.490) e Cabine Dupla (R$ 77.990) De série: agrega todos os equipamentos da versão Endurance e acrescenta rádio com entrada USB, controle de áudio no volante, acionamento elétrico de travas e vidros dianteiros, alarme, retrovisores elétricos com função de rebaixamento tilt down à direita, capota marítima, farol de neblina, direção elétrica, rodas de liga leve 15”, quadro de instrumentos digital de 3,5”, chave canivete. Opcionais –Pack Tech (R$ 2.290): central multimídia Uconnect com tela de 7”, sensor de estacionamento, câmera de ré. • Volcano Cabine Dupla (R$ 79.990) De série: agrega todos os equipamentos de série das versões Endurance e Freedom e acrescenta câmera de ré, sensor de estacionamento, acionamento elétrico de vidros traseiros, barras longitudinais de teto, santantônio, tapetes de borracha, central multimídia Uconnect com tela de 7”, faróis de LED, bancos com acabamentos em couro, pneus de uso misto (ATR) Opcionais – Rodas Liga Leve 16” (R$ 2.500)
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Fábrica da Ford em São Bernardo do Automotive Businessautomotivebusiness.com.br do Campo é vendida para construtora PARCERIA MEXICANA
Brasil e México terão livre comércio de caminhões e ônibus em breve
Brasil e México anunciaram na quinta-feira, 25, que chegaram a um entendimento para incluir caminhões e ônibus no acordo de livre comércio entre os dois países, que desde 2006 já contempla automóveis, comerciais leves e seus componentes – mas limitado por regime de cotas entre 2012 e 2019. Em nota conjunta, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores informaram que redução de tarifas de importação aplicadas a veículos pesados em ambos os mercados será feita de forma gradual, iniciando em 1º de julho de 2020 com desconto de 20%, de 40% no ano seguinte, 70% em julho de 2022, até zerar a alíquota no segundo semestre de 2023. No caso de autopeças para pesados, o imposto será zerado já no próximo mês. A inclusão de caminhão e ônibus no planos de livre comércio entre Brasil e México consta no sétimo protocolo adicional do Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE 55). O acordo está no momento em processo de revisão legal. Após a assinatura do novo protocolo adicional, será enviado para depósito junto à Aladi (Associação Latino-Americana de Integração). Em seguida, para que entre em vigor, o instrumento necessita ser incorporado aos ordenamentos jurídicos dos dois países. Adicionalmente, o mesmo documento estende de dois para dois anos e meio (30 meses) o prazo para que os produtos exportados por ambos os países alcancem índices mínimos de conteúdo regional, apenas para o caso de novos veículos lançados entre abril de 2018 e dezembro de 2019. A flexibilização, segundo a nota dos ministérios, atende às dificuldades enfrentadas pelas empresas em decorrência da pandemia de coronavírus. “Brasil e México já se beneficiam de livre comércio no intercâmbio comercial de automóveis, veículos comerciais leves e suas autopeças. Estima-se que, ao promover o livre comércio também de caminhões, ônibus e suas autopeças, o novo acordo gerará aumento importante das exportações brasileiras para o México nos próximos anos, tendo em vista a reconhecida competitividade do Brasil no segmento de veículos pesados”, diz a nota conjunta dos ministérios. Segundo dados do Ministério da Economia, atualmente, o México é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil no segmento automotivo, superado apenas por Argentina e Estados Unidos nos últimos dois anos. Em 2019, a corrente de comércio de produtos automotivos entre os dois países somou US$ 3,8 bilhões, com exportações no valor de US$ 1,8 bilhão e importações no valor de US$ 1,9 bilhão.