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do Automotive Business automotivebusiness.com.br

JÁ TEM MAIS CAMINHÕES NAS ESTRADAS HOJE DO QUE EM 2020

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Números já são maiores do que antes da pandemia

AABCR (Associação brasileira de Concessionárias de Rodovias) divulgou seu Índice ABCR de junho, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas.

O valor apresenta crescimento de 1,4% em relação a maio e de 0,8% na comparação com os últimos doze meses. Sobre o pré-pandemia, fevereiro de 2020, porém, o valor ainda está 4,9% abaixo.

Há uma diferença perceptível quando as estatísticas são divididas entre veículos leves e pesados.

Os leves apresentaram crescimento muito maior no comparativo entre junho e julho (27,1%) em relação aos pesados (11,2%).

No entanto, se fizermos a comparação com o período pré-pandemia, veremos que os pesados já circulam 6,3% mais do que em fevereiro de 2020, enquanto os leves circulam 7,3% menos.

Andressa Guerrero, economista da Tendências Consultoria, empresa que produz o estudo junto com a ABCR, afirma que os dois segmentos foram igualmente afetados no começo da pandemia, mas têm se recuperado de forma diferente.

Os pesados se beneficiaram com a retomada da construção civil, enquanto os leves ficaram sujeitos ao movimento de outros setores.

“O fluxo de leves é muito afetado pelo setor de lazer e turismo. E esses foram os dois serviços que mais foram impactados pela pandemia”, explica ela.

No entanto, a perspectiva para os próximos meses é positiva entre os veículos leves.

“O avanço da vacinação permite que o sistema de saúde fique menos esgotado, então temos uma reabertura de atividades mais sólida e também uma melhora do clima de incerteza entre os agentes econômicos”, afirma Guerrero.

“A reabertura das atividades, a volta do turismo, o movimento do comércio, tudo isso vai levar a uma recuperação”, enumera ela.

Para os pesados, no entanto, o futuro próximo pode não ser tão bom assim, apesar dos resultados animadores até agora. O setor está sofrendo com a alta no preço de insumos e com a escassez de mão de obra, além da falta de chuvas. “O momento agro não é muito positivo”, avalia Guerrero. “Com a estiagem, a gente tem visto que algumas safras foram prejudicadas e previsões de colheitas foram afetadas. Então, já há indícios de certo enfraquecimento, algo que pode influenciar os próximos meses também”, analisa. interbuss 554

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CAOA CONSEGUE NA JUSTIÇA DIREITO DE CONTINUAR COM A HYUNDAI

Novos modelos deverão ser lançados em breve

ACaoa recebeu uma decisão favorável em um tribunal arbitral em Frankfurt (Alemanha) que vai permitir que a empresa possa manter os termos do contrato que ela tem com a matriz da Hyundai, na Coreia do Sul, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira, 22, pelo Jornal do Carro.

De acordo com a publicação, a Caoa terá o contrato atual prorrogado por mais 10 anos, o que lhe daria o direito de importar para o Brasil com exclusividade veículos da Hyundai e ainda produzir localmente outros modelos da marca coreana.

Com a medida, a empresa brasileira pode trazer novos carros ou voltar a vender modelos como Santa Fe e Elantra, além de manter a importação do Azera.

Na fábrica de Anápolis (GO), a Caoa produz atualmente os utilitários esportivos ix35 e New Tucson e os caminhões HR e HD80, todos com a marca Hyundai.

Enquanto isso, a Hyundai Motor Brasil, que é a filial oficial da montadora em território brasileiro, fabrica em Piracicaba (SP) a família HB20 (hatch e sedã) e o SUV Creta, cuja nova geração teve as primeiras imagens reveladas nesta quinta-feira também.

“Com o resultado favorável à Caoa, a empresa vai tirar do papel os planos de produzir novos carros da Hyundai no Brasil. Os mais prováveis são o Xcent e o Elantra”, afirma o texto da reportagem. O Xcent é um sedã de 4 portas compacto menor que o HB20S e o Elantra é um sedã maior, que seria concorrente do Honda Civic e Toyota Corolla.

A disputa entre Caoa e Hyundai começou em 2018, quando a empresa brasileira acusou a montadora coreana de romper o contrato que dava direito de importar veículos e produzir localmente por 20 anos.

O contrato estabelecia uma renovação automática ao fim dos dez primeiros anos.

“O prazo venceu no dia 30 de abril de 2018. Porém, em 12 de abril, a Hyundai enviou carta à Caoa cancelando o acordo de forma unilateral. O advogado Sérgio Bermudes, que representa a Caoa, disse à época que a Hyundai não havia apresentado nenhuma justificativa concreta para romper o contrato. Segundo ele, a Hyundai propôs um novo prazo de validade para o acordo, de dois anos”, explica a reportagem do Jornal do Carro.

Sem um acordo entre as duas partes, a Caoa teria entrado com uma liminar no dia 27 de abril de 2018 na 2ª Vara Empresarial de Conflitos e Arbitragem de São Paulo, que foi acatada e manteve as cláusulas do contrato em vigor. Enquanto isso, a empresa solicitou que a disputa fosse arbitrada em um tribunal de Frankfurt, que teria dado ganho de causa à Caoa.

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