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CRESCE VENDA DE BICICLETAS ELÉTRICAS EM TODO O BRASIL
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Para este ano de 2022 a espera é de um aumento de 22% nas vendas
Em todo o Brasil, foram comercializadas 40.981 unidades de bicicletas elétricas em 2021, entre produção nacional e importações. É o recorde de vendas do produto no país e um aumento de 27,3% em relação a 2020, que já havia sido o melhor ano desde o começo da série histórica em 2016.
Em termos financeiros, essa movimentação gerou uma receita de R$ 289,3 milhões, crescimento de 52,2% em relação ao ano de 2020. Os dados são da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), contemplando três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; monitoramento de associados da Aliança Bike; e dados de produção no Polo Industrial de Manaus, da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Em 2021, o pico de bicicletas elétricas produzidas e importadas aconteceu no mês de outubro, com 5.225 unidades. Mês a mês, assim se comportou o mercado de elétricas em 2021:
Janeiro: 3.517 unidades Fevereiro: 3.830 unidades Março: 2.355 unidades Abril: 2.795 unidades Maio: 3.546 unidades Junho: 2.393 unidades Julho: 3.372 unidades Agosto: 4.862 unidades Setembro: 3.826 unidades Outubro: 5.225 unidades Novembro: 1.693 unidades Dezembro: 3.476 unidades
“São resultados muito relevantes, já que a bicicleta elétrica é importantíssima em diversos aspectos”, afirma Felipe Praça, coordenador do Grupo de Trabalho de Bicicletas Elétricas da Aliança Bike. “Para a mobilidade urbana, porque é inclusiva e pode também desafogar o trânsito, e também na questão econômica, pois o mercado de e-bikes já é o que mais cresce no mundo. Acredito que as elétricas representarão a maior fatia do mercado de bicicletas nos próximos 10 anos”, pondera ele.
Além do expressivo aumento de movimentação financeira e também em unidades vendidas, 2021 apresentou um cenário diferente de anos anteriores. No ano passado, empresas que importam componentes e realizam a montagem de bicicletas elétricas no Brasil representaram 61% deste mercado – crescimento de 35% em relação ao período anterior.
Do total de bicicletas elétricas comercializadas em 2021, 15.963 foram importadas inteiras, enquanto que 24.955 foram montadas no Brasil. Das e-bikes montadas no Brasil, 10.294 foram produzidas no Polo Industrial de Manaus, enquanto que 14.661 foram produzidas fora do Polo. De acordo com o levantamento realizado pela Aliança Bike, o preço médio das bicicletas elétricas em 2021 foi calculado em R$ 7.075,71 – acréscimo de 20% em relação ao número de 2020. Além dos consumidores procurarem por e-bikes com maior valor agregado, outros pontos que podem explicar esse acréscimo são a alta do dólar e o aumento do frete marítimo.
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PESQUISA DO MOOVIT DIZ QUE PASSAGEIRO QUER MAIS ÔNIBUS E MENOS LOTAÇÃO
Diz ainda a pesquisa que o número de passageiros caiu por causa da Covid
Uma nova pesquisa divulgada pelo Moovit, aplicativo de rotas para pedestres, perguntou a passageiros de transporte público o que os faria se sentir mais seguros nos modais. 83% pediram o aumento da frota para evitar veículos lotados.
Para 59%, a informação sobre a localização dos ônibus em tempo real seria útil para evitar a aglomeração em pontos e paradas. E 53% dos passageiros gostariam de ver a fiscalização mais intensa do uso de máscaras.
O foco da pesquisa foi o modo como a pandemia da Covid-19 ainda está afetando o transporte público em 2022.
Pelo estudo, 84% dos entrevistados disseram não se sentir seguros em ônibus, trens, metrôs e outros modais por conta dos riscos de contaminação.
Essa desconfiança fez com que 45% dos respondentes reduzissem de alguma maneira o uso de transporte público no início de 2022.
A pesquisa anônima foi feita com mais de 6 mil usuários nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza, entre 17 e 21 de fevereiro.
Medo de contaminação reduziu viagens A preocupação quanto aos riscos de contaminação afetou a frequência com que os passageiros usam o transporte coletivo.
Entre os entrevistados, 23% disseram que reduziram a frequência com que fazem viagens em transporte público, enquanto 20% só fazem trajetos essenciais e 2% pararam de usar tais modais completamente.
Brasília e Belo Horizonte foram as cidades menos afetadas, em que o uso se manteve constante para 61% e 60% dos usuários, respectivamente.
O Moovit perguntou também quais medidas de prevenção foram tomadas por empresas e funcionários para reduzir o risco de contaminação.
Segundo 65% dos entrevistados, nenhuma ação preventiva foi implementada.
O rodízio de equipes foi adotado nos locais de trabalho de 8% dos respondentes, mesmo índice para adoção de horários alternativos. E somente 5% dos usuários retornaram para o trabalho remoto nos últimos meses.
“A pesquisa mostra que o transporte público é um dos termômetros da pandemia, sendo um setor imediatamente afetado com qualquer variação”, comentou Pedro Palhares, diretor de parcerias do Moovit para América Latina.